34
IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER NATUREZA CAPÍTULO I Fontes SEÇÃO I Contribuintes 1. É contribuinte toda pessoa física que aufira qualquer espécie de remuneração por trabalho ou serviço prestado, no exercício de emprego, cargo ou função pública ou privada, considerando-se também trabalhador assalariado, para efeito do Imposto de Renda, o funcionário público civil ou militar, os Membros do Ministério Público, os serventuários da Justiça, os Membros e funcionários do Poder Legislativo. 2. Estão sujeitos ao desconto do imposto sobre rendimentos do trabalho assalariado, todas as pessoas físicas domiciliadas ou residentes no Brasil, sem distinção de sexo, idade, estado civil ou nacionalidade, que tenha renda Iíquida mensal superior a NCr 580,00 no exercício de 1969 (anexo nº 12) . Para os dois últimos exercícios esses limites foram: a) exercício de 1968 NCr$ 488 (anexo nº 13); b) exercício de 1967: b.1- período de janeiro a junho NCr$ 178,00 (anexo nº 14); b.2 - período de julho a dezembro - NCr$ 400,00 (anexo nº 15). 3. São equiparados ao empregado assalariado, para fins de Imposto de Renda, os trabalhadores avulsos, a que se refere a Lei Orgânica da Previdência Social (Lei nº 3.807 ) de 26 de agosto de 1960, artigo 40 , letra “c”) , os titulares de empresas individuais e os sócios, diretores e conselheiros de sociedades comercia is ou civis, de qualquer natureza. 4. Equiparar-se a diretor de sociedade anònima o representante no Brasil de firma ou sociedade autorizada a funcionar no território nacional. 5. Estão isentos do imposto os rendimentos do trabalho auferidos por: a) servidores diplomáticos de governo estrangeiros; b) servidores de organismos internacionais de que o Brasil faça parte e aos quais se tenha obrigado, por tratado ou convênio, a conceder isenção; c) servidor, não brasileiro, de Embaixada, Consulado ou repartições oficiais de outros países, no Brasil , desde que no país de sua nacionalidade se já assegurado igual tratamento a brasileiros que ali exerçam idênticas funções. SEÇÃO II Renda Iíquida 6. O desconto do imposto terá por base a renda Iíquida mensal, representada pela remuneração total (salário, vencimento, subsídio, adicionais, ordenado, retirada, comissão, percentagem, gratificações, inclusive 13º salário, proventos, honorários ou qualquer outra forma de remuneração, vantagens e pensões, exceto as de que trata o inciso 10), diminuída: a) do valor dos abatimentos dos encargos de família ou do valor fixado, para esse fim, por sentença judicial definitiva; b) das contribuições para institutos e caixas de aposentadorias e pensões, ou para outros fundos de benefícios; c) do imposto sindical e de outras contribuições para o sindicato de representação da respectiva classe; d) dos gastos pessoais de passagens, alimentação e alojamento, bem como os de transporte de volume e aluguel de locais destinados a mostruários, nos casos de viagem e estada fora do local de residência: d.1 - até o limite das importâncias recebidas para o custeio desses gastos, quando pagos pelo empregador, desde que suficientemente comprovados ou justificados; d.2 - efetivamente comprovados, quando correrem por conta do empregado, ressalvado o disposto na alínea d.3; d.3 - independemente de comprovação, até 30% (trinta por cento) do rendimento bruto, no caso de caixeiro-viajante, quando correrem por conta deste; e) das despesas com ação judicial necessària ao recehimento dos rendimentos, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização.

IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER NATUREZA

CAPÍTULO I Fontes

SEÇÃO I

Contribuintes 1. É contribuinte toda pessoa física que aufira qualquer espécie de remuneração por trabalho ou serviço prestado, no exercício de emprego, cargo ou função pública ou privada, considerando-se também trabalhador assalariado, para efeito do Imposto de Renda, o funcionário público civil ou militar, os Membros do Ministério Público, os serventuários da Justiça, os Membros e funcionários do Poder Legislativo. 2. Estão sujeitos ao desconto do imposto sobre rendimentos do trabalho assalariado, todas as pessoas físicas domiciliadas ou residentes no Brasil, sem distinção de sexo, idade, estado civil ou nacionalidade, que tenha renda Iíquida mensal superior a NCr 580,00 no exercício de 1969 (anexo nº 12) . Para os dois últimos exercícios esses limites foram: a) exercício de 1968 – NCr$ 488 (anexo nº 13); b) exercício de 1967: b.1- período de janeiro a junho — NCr$ 178,00 (anexo nº 14); b.2 - período de julho a dezembro - NCr$ 400,00 (anexo nº 15). 3. São equiparados ao empregado assalariado, para fins de Imposto de Renda, os trabalhadores avulsos, a que se refere a Lei Orgânica da Previdência Social (Lei nº 3.807 ) de 26 de agosto de 1960, artigo 40 , letra “c”) , os titulares de empresas individuais e os sócios, diretores e conselheiros de sociedades comercia is ou civis, de qualquer natureza. 4. Equiparar-se a diretor de sociedade anònima o representante no Brasil de firma ou sociedade autorizada a funcionar no território nacional. 5. Estão isentos do imposto os rendimentos do trabalho auferidos por: a) servidores diplomáticos de governo estrangeiros; b) servidores de organismos internacionais de que o Brasil faça parte e aos quais se tenha obrigado, por tratado ou convênio, a conceder isenção; c) servidor, não brasileiro, de Embaixada, Consulado ou repartições oficiais de outros países, no Brasil , desde que no país de sua nacionalidade se já assegurado igual tratamento a brasileiros que ali exerçam idênticas funções.

SEÇÃO II Renda Iíquida

6. O desconto do imposto terá por base a renda Iíquida mensal, representada pela remuneração total (salário, vencimento, subsídio, adicionais, ordenado, retirada, comissão, percentagem, gratificações, inclusive 13º salário, proventos, honorários ou qualquer outra forma de remuneração, vantagens e pensões, exceto as de que trata o inciso 10), diminuída: a) do valor dos abatimentos dos encargos de família ou do valor fixado, para esse fim, por sentença judicial definitiva; b) das contribuições para institutos e caixas de aposentadorias e pensões, ou para outros fundos de benefícios; c) do imposto sindical e de outras contribuições para o sindicato de representação da respectiva classe; d) dos gastos pessoais de passagens, alimentação e alojamento, bem como os de transporte de volume e aluguel de locais destinados a mostruários, nos casos de viagem e estada fora do local de residência: d.1 - até o limite das importâncias recebidas para o custeio desses gastos, quando pagos pelo empregador, desde que suficientemente comprovados ou justificados; d.2 - efetivamente comprovados, quando correrem por conta do empregado, ressalvado o disposto na alínea d.3; d.3 - independemente de comprovação, até 30% (trinta por cento) do rendimento bruto, no caso de caixeiro-viajante, quando correrem por conta deste; e) das despesas com ação judicial necessària ao recehimento dos rendimentos, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização.

Page 2: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

7. Quando o assalariado aufer ir num mês, quantia superior ao mínimo de isenção por forca do 13º salário, só ficará sujeito ao desconto do imposto de renda na fonte, que incidirá sobre a importância total auferida naquele mês, se a soma de sua remuneração básica com a cota mensal (duo-décimo) correspondente àquele 13º salário, exceder ao referido mínimo de isenção. 8. O mencionado desconto tributário, quando cabível, deverá ser efetuado de uma só vez no mês em que for complementado o pagamento da totalidade do 13º salário, e não no mês em que houver sido pago, a título de adiantamento, nos termos da Lei nº 4.749 (*), de 12 de agosto de 1965. 9. Ocorrendo a rescisáo do contrato de trabalho antes de paga, a título de adiantamento, a metade do 13º salário, o desconto do tributo, se devido, será feito no mês em que ocorrer o pagamento da gratificação salarial e incidirá sobre a importância efetivamente paga. 10. Não serão incluídos entre os rendimentos sujeitos ao desconto do imposto: a) os proventos de aposentadoria ou reforma, quando motivada pelas moléstias enumeradas no item III do artigo 178 da Lei nº 1.711 (*) , de 28 de outubro de 1952, com as modificações introduzidas pelas Leis de nº 5.233 (*) , de 20 de janeiro de 1967 e nº 5.483 (*) , de 19 de agosto de 1968; b) a indenização e o aviso prévio pagos em dinheiro por despedida ou rescislo de contrato de trabalho, não excedentes dos limites garantidos pela lei, e as importâncias devidas aos empregados e seus dependentes, nos termos do Regulamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, aprovado pelo Decreto nº 59.820 (*) , de 20 de dezembro de 1966; c) as indenizações por acidentes no trabalho; d) o salário-família; e) as gratificações por “quebra de caixa”, pagas aos tesoureiros e a outros empregados, enquanto manipularem efetivamente valores, desde que em limites razoáveis, para essa espécie de trabalho; f) as ajudas de custo e as diárias pagas pelos cofres públicos ou pelo empregador, quando efetivamente destinadas à indenização de gastos de transferência ou de instalação do contribuinte e da sua família, em localidade diferente daquela em que residia; g) a partir de 15 de março de 1967, as ajudas de custo e as diárias pagas pelo empregador, quando efetivamente destinadas à indenização de gastos de transferência ou de instalação do contribuinte e da sua famÍlia, em localidade diferente daquela em que residia; h) os prêmios de seguro de vida em grupo, pagos pelo empregador em benefício de seus empregados; i) o valor da alimentação fornecida gratuitamente pelo empregador aos seus empregados, ou a diferença entre o preço cobrado pela alimentação fornecida e o seu valor de mercado; j) o valor de uniformes, roupas ou vestimentas especiais, indispensáveis ao exercício do emprego, cargo ou função, fornecidos pelo empregador gratuitamente ou a preços inferiores ao custo; I) o valor do transporte gratuito, subvencionado, fornecido ou pago pelo empregador em benefício dos seus empregados, seus familiares ou dependentes; m) os proventos e as pensòes pagos em virtude de reforma ou morte de ex-combatente da FEB; n) o valor dos serviços médicos, hospitalares e dentários mantidos ou pagos pelo empregador em benefício de seus empregados. 11. Não se considera como parcela de rendimento de trabalho, para efeito de desconto do imposto de que trata o artigo 7º do Decreto-lei nº 401 (*), de 30 de dezembro de 1968, a cota-parte de multa, a qual permanece sujeita ao desconto do imposto proporcional de 10% (dez por cento) a que se refere o artigo 41 da Lei nº 2.354 (*) , de 29 de novembro de 1954, como antecipação do imposto que for devido na declaração de rendimentos. 12. No cálculo dos rendimentos sujeitos ao desconto do imposto, mensalmente, será considerada a totalidade da remuneração auferida pelo titular de empresa individual, sócio, diretor ou conselheiro de sociedade comercial ou civil, de qualquer espécie, independentemente dos limites estabelecidos na lei, excluídas as gratificaçães ou participações nos lucros, atribuídas aos dirigentes ou administradores de empresa. 13. O cônjuge, os filhos e outros dependentes, na constância da sociedade conjugal, serão considerados encargos do cabeça do casal, para efeito de apuração da renda líquida mensal. 14. O contribuinte que tiver sob a sua exclusiva dependência econômica pessoa com quem viva, no mínimo, há 5(cinco) anos, e não possa contrair matrimônio, incluída entre os seus benefíciários na forma do artigo 5º da Lei nº 4.069 (*) , de 11 de junho de 1962, poderá considerá-la encargo de família, como dependente, desde que não responda pelo sustento do ex-cônjuge.

Page 3: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

15. A mulher casada é equiparada à solteira ou à viúva, sem dependentes, sendo considerada cabeça de casal, além dos casos previstos na lei civil, quando o marido estiver sob sua dependência econômica, não auferindo ele rendimento bruto mensal em importância superior ao mínimo da isenção. 16. A mulher cujo casamento houver sido anulado, à desquitada ou à que houver sido abandonada, sem recursos, pelo marido, aplicam-se as normas relativas à solteira ou viúva, considerado o número de filhos e outros dependentes que sustentar. 17. Consideram-se filhos ou dependentes, para os efeitos do disposto no inciso 13, desde que não possuam rendimentos próprios: a) os filhos menores ou inválidos e os maiores até 24 anos de idade, ue ainda estejam cursando estabelecimento de ensino superior, sejam legítimos, legitimados, naturals reconhecidos ou adotivos; b) as filhas solteiras, viúvas sem arrimo e as abandonadas, sem recursos, pelo marido; c) os descendentes, menores ou inválidos, sem arrimo dos pais; d) os ascendentes, irmãos e irmãs, incapacitados para o trabalho; e) os menores de 21 anos, pobres, que o contribuinte comprovadamente crie e/ou eduque ou maiores até 24 anos de idade, nas mesmas condições, que ainda estejam cursando estabelecimento de ensino superior.

SEÇÃO III Cálculo do imposto

18. O imposto sobre os rendimentos do trabalho, a ser descontado mensalmente pelas fontes pagadoras, será calculado de acordo com os anexos nas 12 a 15. 19. Para efeito de cálculo do imposto, serà desprezada a fração de renda Iíquida inferior a NCr$ 1,00 (um cruzeiro novo). 20. O imposto, descontado e recolhido pela fonte pagadora, será deduzido do que houver de ser pago pela pessoa física beneficiária do rendimento, de acordo com a sua declaração anual, cabendo a devolução do excesso, caso a importância descontada seja superior ao imposto devido em conformidade com a declaração. 21. O imposto sobre os rendimentos do trabalho assalariado deverá ser recolhido pela fonte pagadora, global e mensalmente, dentro do mês seguinte àquele em que houver sido efetuado o pagamento ou o crédito aos beneficiários. 22. O recolhimento do imposto deverá ser feito mediante guias, segundo modelo aprovado pelo órgão competente da Secretaria da Receita Federal. 23. A fração de imposto inferior a NCr$ 1,00 (um cruzeiro novo), no total da guia de recolhimento, será desprezada e escriturada destacadamente nos registros das fontes pagadoras, devendo ser recolhidas aos órgãos arrecadadores federais as quantias das frações acumuladas, quando atingirem àquele limite. 24. Os rendimentos pagos acumuladamente serão considerados como dos meses a que se referirem, sem prejuízo do disposto no inciso 21.

SEÇÃO IV Obrigações complementares das fontes e dos contribuintes

25. A falta de recolhimento do imposto descontado pela fonte pagadora, após 90 (noventa) dias contados do término do prazo estabelecido para o recolhimento, constitui crime de apropriação indébita, definido no artigo 168 do Código Penal. 26. No caso de filiais ou agências, os recolhimentos serão efetuados aos órgãos arrecadadores do local de cada uma delas. 27. As Caixas, Assoclações e organizações sindicais de empregados e de empregadores, que interfiram no pagamento da remuneração dos serviços prestados pelos trabalhadores avulsos, a que se refere a Lei Orgânica da Previdência Social (artigo 4º, letra “c”), são consideradas responsáveis pelos descontos do imposto, ficando ainda obrigadas a prestar às autoridades fiscais todos os esclarecimentos ou informações, como representantes das fontes pagadoras. 28. Os encargos de família, correspondentes ao cônjuge, filhos ou outros dependentes, para fins de desconto do imposto na fonte, serão informados pelos empregados, em modelo próprio, aprovado pelo órgao competente da Secretaria da Receita Federal, em uma única via, que

Page 4: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

ficardem poder do empregador, à disposição da fiscalização do tributo. 29. A comprovação dos encargos de família, deduzidos da renda bruta auferida pelo assalariado, será feita junto à fonte pagadora, a qual deverá conservar em seu poder o documento próprio. 30. Juntamente com a sua declaração de rendimentos o empregador deverá apresentar, à repartição lançadora de seu domicílio, reIação das guias de recolhimento do imposto sobre rendimentos do trabalho assalariado, pagos ou creditados no ano civil anterior, com indicação do número, data e importância de cada guia, nome da repartição ou órgãos arrecadadores respectivos bem como do número de empregados dos sujeitos ao desconto. 31. As demonstraçbes de que trata o inciso 30 acompanharlo as informações dos rendimentos pagos (aos assalariados) em modelos próprios entregues com a declaração. 32. Os contribuintes sujeitos ao desconto do imposto nas fontes, desde que não estejam obrigados a apresentar declaração de rendimentos no exercício financeiro seguinte, deverão informar, por intermédio do empregador, os rendimentos pagos a terceiros durante o ano civil anterior, indicando nome e endereço das pessoas que os receberam. 33. As informações referidas no inciso 32 deverão ser prestadas em modelos próprios e entregues às repartições fiscalizadoras, juntamente com a relação de que trata o inciso 30. 34. Quando a fonte pagadora de rendimentos do trabalho assalariado estiver isenta ou imune do imposto de renda, deverá apresentar à repartição fiscalizadora competente, até o último dia útil do mês de abril de cada ano, as informações de que tratam os incisos 30, 31 e 32.

SEÇÃO V

Imposto suplementar de renda devido na fonte, sobre as remessas de lucros ou dividendos para o Exterior, nos termos do artigo 43, da Lei nº 4.131 (*) de 3 de setembro de 1962, modificado

pela Lei nº 4.390 (*) , de 29 de agosto de 1964 35. Os lucros ou dividendos Iíquidos efetivamente remetidos a pessoas físicas e jurídicas, residentes ou com domicílio no Exterior, ficam sujeitos a um imposto suplementar de renda, sempre que a média das remessas, em um triênio, a partir do ano de 1963, exceder de 12% (doze por cento) sobre o capital e lucros capitalizados, registrados no Banco Central do Brasil. 36. São também consideradas como lucros, no cálculo do imposto suplementar, quando remetidas para o Exterior, as importâncias correspondentes a despesas, sob qualquer título, não dedutíveis para os efeitos da apuração do lucro tributável da pessoa jurídica sediada no País. 37. O cálculo do imposto suplementar compreenderá as remessas de lucros ou dividendos no triênio, ainda que esses rendimentos correspondam a anos anteriores. 38. O capital e lucros capitalizados serão computados na razão do tempo em que tiverem permanecido na empresa, durante o triênio, e com observância dos registros efetuados no Banco Central do Brasil, apurando-se o efetivo capital médio do triênio, de acordo com a escrituração contábil das empresas e com os referidos registros. 39. O capital e lucros capitalizados, pendentes de registro no Banco Central do Brasil, serão computados para fins de cálculo da média trienal, desde que figurem em termos de responsabilidade e estejam apurados conforme o inciso anterior, cabendo posterior reajuste em seus elementos, se for o caso, após a ultimação do registro. 40. O primeiro triênio considerado no cálculo do imposto suplementar compreende os anos de 1963, 1964 e 1965, o segundo, os anos de 1964, 1965 e 1966, e assim sucessivamente. 41. As remessas dos dois últimos anos de um triênio serlo consideradas nos dois primeiros anos do triênio seguinte, pelos valores efetivamente remetidos, até o limite de 129% (doze por cento) sobre o capital e lucros capitalizados. 42. O imposto suplementar será descontado pela fonte em cada remessa que ocorrer após o decurso do triênio e será recolhido dentro do prazo fixado para o do imposto normal correspondente a essa remessa. 43. As guias de recolhimento do imposto suplementar serão acompanhadas de mapa demonstrativo do capital, incluindo lucros capitalizados, e das remessas no triênio (anexo nº 11). 44. O órgão arrecadador fornecerá contribuinte, por ocasião do pagamento do tributo, mais uma via dos documentos a que se refere o inciso anterior, para que seja encaminhada ao Banco Central do Brasil, quando do pedido de remessa de lucros ou dividendos para o Exterior. 45. Sem prejuízo da fiscalização específica atribuída em lei ao Banco Central do Brasil, quanto à remessa de lucros ou dividendos para o Exterior, caberá também às autoridades da

Page 5: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

Secretaria da Receita Federal a fiscalização que se fizer necessária.

SEÇÃO VI Reajustamento do rendimento bruto quando a fonte assumir o ônus do imposto devido

46. Nos casos do artigo 502 do Regulamento do Imposto de Renda aprovado pelo Decreto nº 58.400 (*), de 10 de maio de 1966, quando a fonte assumir o ônus do imposto devido pelo beneficiado, a importância paga, creditada, empregada, remetida ou entregue, será considerada Iíquida, cabendo o reajustamento do respectivo rendimento bruto sobre o qual recairá o tributo. Exemplificando: Valor do rendimento ...................NCr$1 00,00 Alíquota .................................... 25% Valor Iíquido para pagamento ou remessa NCr$75,00 47. Caso seja feita remessa sem desconto do imposto, o reajustamento será assim calculado: 75 : 100 : 1 00 : X 1 00 x 100 10000 x = 75 = 133,33 75 Aplicando-se a alfquota de 25%, teremos: Rendimento Iíquido reajustado . . . NCr$133,33 Imposto na fonte (25%) . . . . . NCr$ 33,33 Vr. Iíquido da remessa . . . . . NCr$100,00

SEÇÃO VII Retenção do imposto na fonte sobre salários de auxiliares de Cartórios

48. No caso de rendimento do trabalho assalariado, na conformidade do estabelecido nos artigos 47 e 107 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 58.400, de 10 de maio de 1966, devidos aos auxiliares de cartórios, seja qual for o título e forma de pagamento convencionados, quer se trate de importância fixa ou variável (cota-parte de rasa, custas, emolumentos, etc) deverd o serventuárlo titular, como fonte responsável, fazer a retenção e o recolhimento do tributo, mediante aplicação da tabela prevista para rendimentos do trabalho assalariado.

CAPÍTULO II

Pessoa Jurídica SEÇÃO I

Incentivos ao turismo 49. Os descontos para os investimentos em hotéis de turismo previstos nos artigos 25 e 26 do Decreto-lei nº 55 (*), de 18 de novembro de 1966, alterado pelo artigo 17 do Decreto-lei nº 157 (*), de 1º de fevereiro de 1967, face ao de terminado no artigo 1º do Decreto nº 62.006 (*), de 29 de dezembro de 1967, poderão alcançar até 8% (oito por cento) do imposto de renda e adicionais não restituíveis, para aplicação nas regiões não situadas nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste SUDENE, e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia — SUDAM. 50. Os incentivos fiscais previstos nos artigos 25 e 26 do Decreto-lei nº 55, de 18 de novembro de 1966, modificado pelo artigo 17 e seus parágrafos do Decreto-lei nº 157, de 10 de fevereiro de 1967, serão concedidos, a partir do exercício financeiro de 1968, às pessoas jurídicas, desde que sejam aplicados novos capitais provenientes de recursos próprios, em quantia pelo menos igual ao valor do imposto dispensado. 51. As pessoas jurídicas que explorem hotéis de turismo poderlo elevar, até 50% (cinqüenta por cento) do imposto e adicionais que devam pagar, o desconto referido no inciso 49 desde que

Page 6: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

a aplicaçlo se faça na mesma atividade. 52. As reduções do imposto de renda, para investimentos em turismo e as da legislação de incentivos fiscais da SUDENE, SUDAM e SUDEPE, poderão, no mesmo exercício, a critério do contribuinte, ser divididas para aplicações em atividades subordinados àquelas entidades, e em hotéis de turismo, desde que não ultrapassem, no total, 50% (cinqüenta por cento) do imposto devido, respeitadas as limitações legais para os investimentos na SUDEPE e o disposto nos incisos 49 e 51. 53. A importância das reduções de que trata o inciso 51 será anualmente incorporada ao capital da empresa beneficiada, independentemente do pagamento de quaisquer impostos e taxas federais, pela pessoa jurídica e pela pessoa física do titular, sócio ou acionista da empresa. 54. Aplicar-se-á aos investimentos a serem executados, no Nordeste e na Amazônia, a legislação específica da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) , respectivamente, sem prejuízo da competência conferida ao Conselho Nacional de Turismo pelo artigo 25 do Decreto-lei nº 55, de 18 de novembro de 1966. 55. A pessoa jurídica que optar pela aplicaçlo do incentivo fiscal, deverá adotar o seguinte procedimento: a) deduzir, no cálculo do imposto de renda devida, aos formulàrios de “declaração de rendimentos” e “notificação recibo de entrega de declaração”, dentro dos limites da lei, a percentagem desejada, para posterior aplicação em empreendimentos de finalidades turísticas aprovados pelo Conselho Nacional de Turismo; b) após a entrega da declaração de rendimentos, depositará no Banco do Brasil S.A., em conta vinculada, sem juros, sob o título “EMBRATUR” — artigo 25 do Decreto-lei nº 55, de 18 de janeiro de 1966”, a parcela destinada ao investimento desejado, de uma só vez, ou em quantas prestações tenha sido desmembrado o pagamento do seu imposto de renda; c) quando desejar, desde logo. aplicar seus depósitos em empreendimentos localizados nas áreas de atuação da SUDENE e ou da SUDAM, deverá fazê-lo, respectivamente, no Banco do Nordeste do Brasil S.A. ou no Banco da Amazônia S.A.; d) recolher, obrigatoriamente, como renda tributária da União, com o acréscimo de multa moratória e demais sanções legais, o valor das reduções referidas neste inciso nao utilizado de acordo com os artigos 25 e 26, do Decreto-lei nº 55, de 18 de novembro de 1966, dentro do prazo de 3 anos, contados a partir de 1º de janeiro seguinte ao exercício financeiro a que corresponder o imposto; e) o não recolhimento na forma prevista na alínea anterior, dentro de 30 (trinta) dias contados do término do triênio, determinará a cobrança do débito ex-officio. 56. A falta de efetivando do recolhimento do depósito devido, ou de qualquer das suas prestações, dentro do respectivo prazo, acarretará, automaticamente, a perda do benefício fiscal correspondente à parcela nao paga, ressalvado o disposto no inciso 54.

SEÇÃO II Depreciações

57. A partir do ano de 1964, base do exercício de 1965, a cota de depreciação dedutível como custo ou encargo é calculada em duodécimos da taxa anual, a partir do mês em que o bem for instalado e posto em serviço ou em condiçôes de produzir. 58. A depreciação acumulada deverá figurar ao passivo não exigível, em correspondência com as contas ou subcontas do ativo imobilizado. 59. A depreciação realizada no decurso do ano-base será demonstrada no Mapa Modelo nº 1, por conta e subconta, de modo a evidenciar a composição da dedução solicitada, (anexo nº 1) . 60. A depreciação acumulada deve ser discriminada por conta e subconta, em cada ano, no Mapa Modelo nº 2, sendo admitido o agrupamento de contas quando os elementos da contabilidade da firma ou sociedade não permitirem a análise (anexo nº 2). 61. O excesso de depreciação verificado em cada ano, que ficar demonstrado no Mapa Modelo nº 2, deverdá ser adicionado ao lucro tributável, como reserva livre.

Page 7: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

62. Em qualquer hipótese, o montante acumulado das cotas de depreciação não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem, atualizado monetariamente. 63. Continuam em vigor as taxas anuais de depreciação, resultantes da jurisprudência administrativa observado o disposto no artigo 69 da nº 3.470 (*), de 28 de novembro de 1958, e dos §§ 2º, 3º e 4º do artigo 57 da Lei nº 4.506 (*), de 30 de novembro de 1964. 64. A taxa anual de depreciação de edifícios e construções é de 2% (dois por cento) , não sendo admitida cota de depreciação referente a terrenos, salvo em relação aos meIhoramentos ou construções: a prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos, ou destinados à revenda; e a bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras arte ou antiguidades. 65. Ouando o registro do ativo imobilizado for efetuado por conjunto de instalação e equipamentos, sem especifição suficiente que permita a aplicação das diferentes taxas depreciação, de acordo com a natureza do bem, e a pessoa jurídica não tiver elementos para justificar as taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigacla a utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integram o conjunto. 66. A cota de depreciação dos bens aplicados exclusivamente na exploração de minas e florestas, registrável em cada exercício, poderá ser determinada de acordo com o artigo 59 da Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, se o período de exploração da mina ou da floresta for inferior ao tempo de vida útil dos mesmos bens. 66. A cota de depreciação dos bens aplicados exclusivamente na exploração de minas e florestas, registrável em cada exercício, poderá ser determinada de acordo com o 2º do artigo 59 da Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, se o período de exploração da mina ou da floresta for inferior ao tempo de vida útil dos mesmos bens. 67. As empresas agrícolas poderão calcular as cotas anuais de depreciação de máquinas e equipamentos agrícolas com base na metade do prazo de vida útil desses bens. 68. A depreciação dos bens integrantes do ativo imobilizado das empresas de energia elétrica será realizada na conformidade do disposto no Decreto nº 54.937 (*) , de 4 de novembro de 1964. 69. O retorno aos armadores, total ou parcial, da Taxa de Renovaçáo da Marinha Mercante, por eles recolhida ao Banco do Brasil S.A., importará de imediata escrituração do valor correspondente a crédito de fundo de depreciação da embarcação em que foram aplicados os recursos da referida taxa. A depreciação sobre o valor de compra, construção, reaparelhamento, recuperação ou melhoria de embarcação, não coberta pela mencionada taxa, será computada como encargo e terá em vista o prazo durante o qual se possa esperar a utilizaçáo econômica do bem. 70. Para a determinação do lucro real de empresas, sujeito a tributação pelo imposto de renda, nos casos de inversão em compra de bens novos fabricados no País, e necessários à execução de projetos de implantação ou de ampliação de indústrias, apurados pelos respectivos Grupos Executivos da Comissão de Desenvolvimento Industrial, as taxas de depreciação legal mente admitidas poderão ser multiplicadas por um coeficiente igual a 3 (três) em cada um dos 3 (três) anos subseqüentes ao início da nova instalação. 71. A aplicação do disposto no inciso anterior ficará condicionada à recumendação específica do Grupo Executivo competente, expressa na Resolução de aprovação do projeto. 72. O custo dos bens adquiridos ou das melhorias realizadas, cuja vida útil ultrapasse o período de um exercício, deverá ser capitalizado, para ser depreciado. 73. O valor do reparo, da conservação ou da substituição de partes, que importar em aumento de vida útil prevista no ato de aquisição do respectivo bem, quando esse aumento de vida útil for

Page 8: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

superior a um ano, deverá ser capitalizado, a fim de servir de base às depreciações futuras. 74. O valor não depreciado dos bens sujeitos à depreciação, que se tornarem imprestáveis ou cairem em desuso, importará na redução do ativo imobilizado, permitida a apropriação desse valor nos custos, como encargo ou despesa. 75. As perdas extraordinárias de bens objeto de inversão, quando decorrerem de condições excepcionais da obsolescência, de casos fortuitos ou de força maior, cujos riscos não estejam cobertos por seguro, e desde que não compensadas por indenização de terceiros, poderão ser deduzi como encargo ou despesa, fazendo-se a correspondente exclusão do ativo imobilizado, consideradas as respectivas amortizações e depreciações. 76. A depreciação será deduzida pelo contribuinte que suporta o encargo econômico do desgaste ou obsolescência de acordo com as condições de propriedade, posse ou uso do bem. 77. Não será admitida depreciação dos bens para os quais de seja registrada cota de exaustão ou de amortização. 78. A depreciação da diferença de valor resultante da correção monetária do ativo imobilizado, dedutível da receita bruta operacional como encargo, será também realizada em duodécimos da taxa anual de depreciaçáo que for aplicável ao valor de aquisição ou incorporação, a partir do mês em que tiver sido contabilizada, no último período de base, a da correção monetária prevista nas Leis nºs 3.470, de 28 de novembro de 1958 e 4.357 (*), de 16 de julho de 1964. 79. A depreciação realizada no decurso do ano base sera demonstrada no Mapa Modelo nº 3, por conta e subconta de modo a evidenciar a composição da dedução solicitada (anexo nº 3). 80. A depreciação acumulada, a partir do exercício financeiro de 1965 (ano-base de 1964) , deverá ser discriminada no Mapa nº 4, por conta e subconta, em cada ano, visando à comprovação da deprecação realizada, até a data do balanço do ano-base do exercício financeiro considerado (anexo nº 4). 81. São aplicáveis à depreciação da variação resultante da correção monetárria, no que couber, os incisos 57 a 77. SEÇÃO III Provisão para devedores duvidosos 82. Para determinação do saldo adequado da provisão, é mantida a percentagem máxima de 3% (três por cento) sobre o montante dos créditos, excluídos os provenientes de vendas com reserva de domínio, de operações com garantia real e os referentes a devedores falidos e concordatários. 83. A percentagem de 3% (três por cento) poderá ser excedida até o máximo da relação, observada nos últimos 3 (três) anos, entre os créitos não liquidados e o total dos créditos da pessoa jurídica, apurados de acordo com o item anterior (anexo 30). 84. O montante da provisão poderl ser acrescido: a) da diferença entre o montante do crédito e a proposta da liquidação pelo concordatário nos casos de concordata, desde o momento em que esta for requerida; b) de até 50% (cinqüenta por cento) nos casos da faIência do devedor, desde o momento de sua decretação. 85. Nos casos de concordata ou falência do devedor, não serão admitidos como perdas ou créditos que não forem habilitados, ou que tiverem a sua habilitação denegada. 86. Os prejuízos realizados na liquiclação de créditos serão obrigatoriamente debitados à provisão criada nos moldes da Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, ou a débito da provisão

Page 9: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

porventura existente, feita na forma da legislação anterior. 87. Os prejuízos excedentes ao montante das provisões existentes serão escriturados diretamente a débito de custo ou despesas operacionais.

SEÇÃO IV Detutibilidade das despesas de propaganda feitas mediante a distribuição gratuita de amostras de produtos fabricados por laboratórios químicos e farmacéuticos e por outras empresas industriais 88. O valor das amostras distribuídas gratuitamente será contabilizado como despesa de propaganda nos livros de escrituração da empresa, para os efeitos do inciso V e do parágrafo único do artigo 54 da Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, pelo seu custo real. 89. O custo real das amostras distribuídas gratuitamente compreende: a) no caso das amostras isentas do IPl, o custo das matérias primas e do material de acondicionamento aplicado na sua producão; b) no caso das amostras sujeitas ao IPI, o custo das matérias primas, do material de acondicionamento e mais o valor do imposto de produtos industrializados pago na saída da fábrica. 90. Servirão como comprovação do custo das matérias primas e do material de acondicionamento: a) os registros que tenham servido de base para o estorno (débito) do IPl, pela utilização desses materiais, nos livros fiscais respectivos, no caso da alínea “a“ do inciso 89; b) os registros da produção; c) os demais elementos que sirvam à comprovação dos materiais efetivamente aplicados na produção das amostras e ao cálculo do IPI quando for o caso, tudo em conformidade com as determinações do Regulamento do Imposto sobre Produtos lndustrializados. 91. O valor total das amostras distribuídas em cada ano é o correspondente às amostras efetivamente saídas das fábricas produtoras ou dos depósitos e demais dependências da empresa devidamente documentados pela emissão das notas fiscais próprias, exigidas pelo Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados. 92. O saldo eventual de amostras em poder das empresas que utilizem este sistema de promoçào de venda, ou seja, a diferença entre as amostras produzidas e as distribuídas efetivamente durante o ano, existentes no encerramento do exercício para o computo no ano seguinte. 93. O valor das amostras distribuídas gratuitamente em cada ano não poderá ultrapassar o limite máximo de 5% (cinco por cento) da receita bruta obtida na venda dos produtos, ressalvando o disposto no inciso 94. 94. Em se tratando de cosméticos, perfumarias e artigos de toucador, o limite máximo a que se refere o inciso anterior é de 1% (um por cento) da receita bruta. 95. Na hipótese de possuir a empresa mais de uma atividade industrial (produtos farmacéuticos, cosméticos, produtos dietético, etc), o limite será calculado separadamente sobre a venda global de cada uma dessas atividades. 96. No caso de planos especiais de divulgação (neles compreeendidos os de introdução no mercado de novos produtos), destinados a produzir efeitos além de um exercício, poderá ser admitido que as despesas com a distribuição gratuita de amostras excedentes dos limites estipulados nos incisos 93 e 94, sejam amortizados no prazo mínimo de 3 (três) anos, a partir do ano seguinte ao da realização das despesas.

Page 10: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

97. No ano seguinte ao da realização das despesas excedentes dos limites normais, a empresa submeterá à aprovação do Delegado da Receita Federal a que estiver jurisdicionada, um programa de amortização das impontâncias que tenham ultrapassado aqueles limites, acompanhado do respectivo plano especial de divulgação, suficientemente justificado.

SEÇÃO V Correção do ativo imobilizado e das amortizações ou depreciações

98. As pessoas jurídicas, inclusive filiais, sucursais, agências ou representações de sociedades estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil, procederão, obrigatoriamente, à correção monetária, em seus registros contábeis, do valor original dos bens do Seu ativo imobilizado, do limite das variações resultantes da aplicação dos coeficientes fixados pelo Ministério do Planejamento e Coordenação Geral, para efeito de aumento de capital (anexo nº 29). 99. Estão desobrigados de proceder à correção monetárria, embora possam realizá-la, desde que se sujeitem às normas a ela pertinentes, as seguintes empresas: a) as sociedades de economia mista, nas quais pelo menos 51% (cinqüenta e um por cento) das ações com direito a voto pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, ressalvando o disposto na Lei nº 5.073 (*), de 18 de agosto de 1966; b) as empresas concessionárias de serviços públicos, cujos lucros não excedam a 12% (doze por cento) do capital, observado o disposto no Decreto nº 60.439 (*), de 13 de março de 1967. c) as pessoas jurídicas civis, organizadas exclusivamente para prestação de serviços profissionais de médico, engenheiro, advogado, dentista, veterinário, contador, pintor, escultor e de outros que se lhes possam assemelhar, com capital até o limite legal; d) as pessoas jurídicas cujo capital social realizado não exceda do limite legal; e) as firmas individuais e os que praticarem habitual e profissionalmentente, em seu próprio nome, operações de natureza civil ou comercial com o fim especulativo de Iucro, equiparados para os fins da legislação do imposto de renda às pessoas juridicas nos termos do artigo 16 e seus §§, do Decreto nº 58.400, de 10 de maio de 1966. 100. Os bens sujeitos à correção monetária são os que integram o ativo imobilizado e se destinam à exploração do objeto social ou à manutenção das atividades da pessoa jurídica, observado o disposto nos incisos seguintes. 101. Para os efeitos da correção monet[ária, não integram o ativo imobilizado: a) os bens adquiridos para revenda, os destinados a constituir parte integrante dos bens produzidos para revenda, ou a serem consumidor na produção de bens ou serviços para venda; b) os demais bens que constituem o ativo realizável ou disponível, inclusive os imóveis adquiridos para revenda ou construidos para venda; c) os bens garantidores das reservas técnicas das companhias de seguro ou de capitalização, especificados no seu ativo, na forma da legislação em vigor; d) as ações, cotas ou quinhões do capital de sociedade obrigadas à correção monetária constante do ativo imobilizado da pessoa jurídica, sócia ou acionista daquelas. 102. Quando o valor de açóes, cotas ou quinhões do capital de empresas desobrigadas da correção monetária for parte integrante do ativo imobilizado da pessoa jurídica, será ele igualmente corrigido.

Page 11: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

103. Na hipótese prevista no inciso anterior, será feita, obrigatoriamente, a compensação da alteração do valor das ações, cotas ou quinhões do capital social, decorrente da correção monetária efetuada pela empresa desobrigada, nos termos do inciso 99. 104. Entende-se por valor original do bem a importancia em moeda, nacional, pela qual tenha sido adquirido, ou a importância, em moeda nacional, pela qual tenha sido incorporado à sociedade, nos casos de despesas ou valor de incorporação expresso em moeda estrangeira. 105. A conversão dos valores expressos em moeda estrangeira, para moeda nacional, será feita à taxa vigorante na época da aquisição ou incorporação do bem, ou, quando essa taxa não for conhecida, à taxa média do respectivo ano. 106. A correção monetária a que se refere o inciso 98 será efetuada, dentro de 4 (quatro) meses, contados da data do encerramento do balanço anual, a que corresponde a correção. 107. A nova tradução monetária vigorará, para todos os efeitos legais, até nova correção pela pessoa jurídica. 108. Antes de se proceder à correção, serão deduzidas do valor de aquisição ou incorporação dos bens do ativo imobilizado, em cada ano, as parcelas correspondentes: a) a auxílio e subvenção, ou outros recursos públicos nao exigíveis, recebidos pela firma ou sociedade para auxílio específico na realização do ativo; b) ao saldo devedor do empréstimo tomado ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, salvo se a firma ou sociedade acordar com esse Banco e correção simultanea do saldo devedor do empréstimo, aos mesmos coeficientes aplicados na correção do ativo; c) ao valor dos bens baixados, física e contabilmente, até a data em que a correção for realizada. 109. Apurado o valor Iíquido dos bens do ativo imobilizado, adquiridos ou incorporados, em cada ano, sujeito à correção, esse valor será multiplicado pelo coeficiente correspondente, ano a ano, obtendo-se, assim, a nova tradução monetária. A variação do valor dos bens do ativo imobilizado será a diferença entre aquele Iíquido e sua nova tradução monetária. 110. Está sujeito à correção monetária, igualmente, o valor dos fundos de amortização ou de depreciação, ou das amortizações ou depreciações diretas, deduzidas as parcelas correspondentes: a) as amortizações ou depreciações dos bens adquiridos com auxílios e subvenções, ou outros recursos públicos nao exigíveis, recebidos pela sociedade para auxílio específico na realização do ativo; b) às amortizações ou depreciações dos bens adquiridos com empréstimo tomado ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, na proporção do saldo devedor que constar do balanço que servir de base à correção, salvo se a firma ou sociedade acordar com esse Banco a correção simultânea do saldo devedor do empréstimo, aos mesmos coeficientes aplicados na correção do ativo; c) às amortizações ou depreciações dos bens baixados física e contabilmente, até a data em que a correção for realizada. 111. Apurado o valor Iíquido das cotas de amortização ou de depreciação, em cada ano, também sujeito à correção, esta será feita mediante a aplicação do coeficiente multiplicador correspondente, ano a ano, obtendo-se assim a nova tradução monetária. A variação do valor das amortizações ou depreciações será a diferença entre aquele Iíquido e a sua nova tradução monetária. 112. O aumento Iíquido do ativo imobilizado será determinado pela diferença entre as

Page 12: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

variações de que tratam os incisos 109 e 111, da qual serão deduzidas: a) obrigatoriamente, as reavaliações ou correções monetárias anteriores; b) a criterio da firma ou sociedade, os prejuízos contabilizados no balanço que servir de base à correção, desde que inexistam fundos de reserva ou lucros em suspenso, de acordo com o artigo 247, parágrafo único do Decreto nº 58.400, de 10 de maio de 1966. 113. O aumento Iíquido do ativo imobilizado será total ou parcialmente compensado pelo aumento do valor do passivo resultante das correções correspondentes: a) às variações cambiais nos saldos dos empréstimos tornados em moeda estrangeira; b) às variações decorrentes das operações a que se refere o artigo 16 da Lei nº 2.973 (*), de 26 de novembro de 1956; c) às variações no saldo devedor de empréstimo do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, nos casos previstos na parte final da alínea “b“ do inciso 108. 114. Para a correção dos saldos das dívidas a que se refere o inciso 113, serão registradas as quantias, em moeda nacional, apuradas na data em que for realizada a correção monetária: a) da variação cambial dos saldos das dívidas em moeda estrangeira na data do balanço, deduzidas as parcelas dessa dívida, liquidadas até a data da correção, convertidas à taxa de câmbio aplicável para a Iiquidação dos empréstimos, naquela mesma data; b) da variação do saldo da dívida, naquela mesma data, pela aplicação de índices de escala móvel previstos no contrato, nos casos de operações a que se refere o artigo 16 da Lei nº 2.973, de 26 de novembro de 1956; c) do novo montante do saldo da dívida, naquela mesma data, para o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, se o contribuinte acordar com esse Banco a correção do valor do saldo da dívida, aos mesmos coeficientes aplicados na correção do ativo adquirido com a utilização do empréstimo. 115. A diferença entre o aumento Iíquido do ativo, determinado nos termos do inciso 112 e o aumento do valor do passivo, de que trata o inciso 113, constituirá o valor apropriável para aumento do capital da pessoa jurídica. 116. A diferença a que se refere o inciso anterior será registrada no ”Passivo Não Exigível“, a crédito de conta com intitulação própria, nela permanecendo até a sua aplicação no aumento do capital social. 117. A firma ou sociedade registrará, obrigatoriamente, na sua escrituração contábil, o aumento Iíquido do ativo imobilizado, de que trata o inciso 112, em conta especial, sob o título “Correção Monetária“, ou semelhante. 118. Poderá a firma ou sociedade registrar a variação do valor dos bens do ativo imobilizado, de que trata o inciso 109, na conta especial a que se refere o inciso anterior, se registrar, no “Passivo Não Exigível“, a variação do valor das amortizaçães e depreciações, de que trata o inciso 111. 119. Os casos de baixa ou mutação de bens do ativo imobilizado serão registrados na conta representativa do valor original dos bens e na respectiva conta de correção monetária, proporcionalmente ao valor da aquisição ou incorporação e ao das reavaliações ou correções monetárias efetuadas até a data da baixa ou mutação. 120. A falta de integralização do capital da firma ou sociedade não impede as correções previstas nos incisos precedententes, mas o aumento Iíquido do ativo que dela resultar não poderá ser aplicado na integralização de ações ou quotas de capital anterior.

Page 13: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

121. A partir de 1º de janeiro de 1969, a inobservância do disposto nos incisos 98 a 120, sujeitará a pessoa jurídica à multa prevista no artigo 22 do Decreto-lei nº 401, de 30 de dezembro de 1968. 122. Não sofrerão tributação, proporcional ou complementar, ou na fonte, os aumentos de capital das pessoas jurídicas, mediante aumento do valor do ativo decorrente de aumentos de capital realizado por sociedades das quais aquelas sejam acionistas ou sócias, bem como as ações novas ou cotas distribuidas em virtude daqueles aumentos de capital. 123. Para os efeitos de apuração da nova tradução monetária do valor original dos bens do ativo imobilizado, adquiridos em moeda estrangeira, serão excluídas as parcelas, moeda nacional, correspondente a ajustes do custo, que reflitam diferenças de câmbio verificadas na liquidação, total ou parcial, das respectivas dívidas em moeda estrangeira. 124. Em se tratando de bens adquiridos com recursos provenientes de financiamento externo, a conversgo do respectivo valor original em moeda estrangeira, para moeda nacional, será feita, excepcionalmente, em correlação com as variações cambiais do saldo do empréstimo correspondente, calculadas de acordo com o inciso 114, alínea a. 125. A taxa de conversão determinada para efeito do disposto no inciso anterior, será aplicada quando a variação do valor original dos bens adquiridos em moeda estrangeira, nos termos do inciso 109, for inferior às variações cambiais do saldo da respectiva dívida. 126. Ressalvado o caso a que se referem os incisos 1 24 e 125, as variações cambiais previstas no inciso 114, alínea a, serlo registradas somente até o limite da importância equivalente ao aumento Iíquido do ativo imobilizado, de que trata o inciso 112, o qual deverá ser compensado pelo aumento do valor do passivo. 127. Na apuração do valor de custo do bem imóvel, a que se refere o inciso 109, serão observadas as seguintes regras: a) quando o custo de aquisição tiver sido pago em parcelas, computar-se-ão destacadamente as importâncias desembolsadas em cada ano civiI; b) em se tratando de prédio construído em época posterior à aquisição do terreno, bem como nos casos de benfeitorias acrescidas, computar-se-ão igualmente, as importâncias desembolsadas em cada ano civil. 128. Os quadros demonstrativos dos cálculos (anexos nºs 5 a 10) deverão ser mantidos em boa ordem nos arquivos das empresas.

SEÇÃO Vl lsenções

129. Os Delegados da Receita Federal, ao comunicaren ao interessado o reconhecimento de isenção do imposto de renda, esclarecerlo, tendo em vista o disposto nos artigos 30, 31 e 33, da Lei nº 4.506, de 30 de novernbro de 1964, que: a) o benefício cessará se: a.1) as entidades beneficiadas remunerarem os seus dirigentes; a.2) distribuírem lucros a qualquer título; a.3) não aplicarem integralmente os seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais; b) às repartições da Secretaria da Receita Federal da jurisdição deve ser: b.1) remetida, anualmente, relação dos rendimentos pagos; b.2) feita comunicação de qualquer alteração nos estatutos que serviram de base à concessão da isencão.

CAPÍTULO III

Disposições diversas

Page 14: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

SEÇÃO I

Conceito de administrador

130. O administrador, a que se referem os artigos 64, letra ‘i”, e 1 77 do Regulamento do Imposto de Renda aprovado pelo Decreto nº 58.400, de 10 de maio de 1966, é a pessoa que pratica, com habitualidade, atos privativos de gerência ou administração de negócios da empresa, e o faz por delegação ou designação de assembléia, de diretoria ou de diretor. 131. São excluidos da conceituação do inciso anterior, os empregados que trabalham com exclusividade permanente, para uma empresa, subordinados hierárquica ou juridicamente e, como meros prepostos ou procuradores, mediante outorga de instrumento de mandato, exerçam essa função cumulativamente com as de seus cargos efetivos e percebam remuneração ou salário constante do respectivo contrato de trabalho, provado com a Carteira Profissional.

SEÇÃO II Livro de registro de compras

1 32. As pessoas jurídicas poderao adotar, em substituição ao livro registro de compras previsto na legislação do Imposto de Renda, o livro registro de entrada de mercadorias estabelecido na legislação estadual do Imposto de Circulação de Mercadorias, desde que este satisfaça os requisitos essenciais, permitindo a identificação dos fornecedores e dos respectivos documentos.

SEÇÃO III Tributação das Pessoas Fisicas que explorem atividades rurais

133. O rendimento declarável na cédula G, decorrente de atividade rural exercida por pessoa física, poderá ser real, arbitrado ou presumido. 134. A todos os contribuintes é facultada a opção pela tributação baseada no resultado real, desde que atendidas as condições estabelecidas nos artigos 74 e 78 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto nº 58.400, de 10 de maio de 1966). 135. Os contribuintes com receita bruta superior a NCr$ 495.064,00 (quatrocentos e noventa e cinco mil e sessenta e quatro cruzeiros novos), que não reunirem as condições necessárias à opção pelo lucro real, terão seus rendimentos arbitrados na forma do artigo 75 e seu parágrafo, do Regulamento do Imposto de Renda. 136. Os contribuintes que optarem pela tributação com base no rendimento presumido, deverão comprovar o valor de suas propriedades, mediante juntada à declaração de rendimentos: (anexo 31) . a) do certificado definitivo do IBRA, ou mesmo do provisório, expedido para a cobrança do imposto territorial rural, desde que dele não conste observação sobre a necessidade de retificar as informações prestadas (artigo 71, do Regulamento do Imposto de Renda) ; b) do demonstrativo da correção monetária do valor da propriedade, segundo os índices fixados pelo Ministério do Planejamento e Coordenação Geral (artigo 72, do Regulamento do Imposto de Renda). 137. Os contribuintes não cadastrados e os que não produzirem a comprovação de que trata o inciso anterior, terão seus rendimentos apurados de conformidade com o disposto no artigo 73, do Regulamento do I mposto de Renda. 138. Na hipótese do item anterior, os Superintendentes da Receita Federal, no âmbito de suas jurisdições, poderão arbitrar o valor da propriedade com base em dados obtidos nos órgãos do lBRA ou, na falta desses dados, baseados em elementos fornecidos por repartições estaduais ou municipais, ou ainda, por estabelecimentos bancários oficiais.

Page 15: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

NOTA: Os modelos e formulários de que trata a presente Portaria foram publicados no D.O.U. de 08.10.69. OBSERVAÇÕES : 1) A correção do ativo imobilizado será efetuada em cada conta, ano a ano, pela aplicação do respectivo coeficiente de correção, ao aumento do ativo imobilizado. Do referido aumento anual demonstrado pela contabilidade da firma ou sociedade, serão deduzidos: a) os bens baixados, ou a diferença de valor no caso de permuta até a data desta correção (as reduções de ativo, para efeito de aplicação dos coeficiêntes de correção serão feitas no ano em que o bem tenha sido adquirido ou incorporado à firma ou sociedade, e não no ano do registro da baixa ou mutação; b) a importância igual ao montante dos auxílios ou subvenções específicos recebidos em cada ano (se o aumento de ativo ou ano do recebimento do auxílio ou subvenção for inferior àquele montante, a diferença será deduzida nos anos seguintes ou anteriores); c) a importância igual ao saldo devedor de empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, nos anos e montante da utilização do empréstimo (as amortizações efetuadas à data do balanço que servir de base à correção, serão abatidas em utilização do primeiro ano, até o seu montante e, sucessivamente nos anos seguintes de utilização). 2) A correção dos fundos de amortização ou de depreciação será efetuada pela aplicação do respectivo coeficiente de correção ao montante da quota de depreciação ou amortização, anualmente contabilizada. Da quota anualmente contabilizada serão deduzidos: a) os lançamentos a débito dos fundos de arnortização de depreciação, referentes aos bens que tenham sido baixa-dos ao ativo imobilizado, até a data desta correção (essas importâncias poderlo ser distribuídas em parcelas iguais nos anos decorridos entre a aquisição ou incorporação do bem e a sua baixa) ; b) uma parte da cota de amortização ou de depreciação anualmente contabilizada, corresponde à parcela do ativo imobilizado não sujeita a correção (essa parcela não poderá exceder, cada ano, da mesma proporção existente entre a parcela do ativo não passível de correção e o total imobilizado, pelos valores originaís).

ANEXO 12 Exercício de 1969

TABELA I

Cálculo prático do imposto na fonte sobre salários

Classe de renda I íquida Taxas Deduções

De NCrg Até NCrS % NCr$

0 580,00 Isento - 581,00 700,00 3 17,40 701,00 870,00 5 31,40 871,00 1.130,00 8 57,50

1.131,00 1.530,00 10 00,10 1.531,00 2.140,00 12 110,70

Acima de 2.140,00 15 174,90

TABELA II Encargos de família dedutíveis da renda bruta, mensalmente, para efeito de cálculo do imposto

sobre rendimentos de trabalho assalariado, em cruzeiros novos:

N. de dependentes Conjuge Filhos, ascendentes Cônjuge e mais

Page 16: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

ou dependentes dependentes

1 130,00 130,00 260,00

2 260,00 390,00 3 390,00 520,00 4 520,00 650,00 5 650,00 780,00 6 780,00 910,00

7 910,00 1.040,00 8 1.040,00 1.170,00

9 1.170,00 1.300,00

10 1.300,00 1.430,00

11 1.430,00 1.560,00

12 1.560,00 1.690,00

13 1.690,00 1.820,00

14 1.820,00 1.950,00

15 1.950,00 2.080,00

16 2.080,00 2.210,00

17 2.210,00 2.340,00

18 2.340,00 2.470,00

19 2.470,00 2.600,00

20 2.600,00 2.730,00

ANEXO 13 Exercício de 1968

TABELA I

Cálculo prático do imposto na fonte sobre salários Classe de renda Iíquida De NCr$ Até NCr$

Taxas %

Deduções NCr$

0 488,00 lsento

489,00 610,00 3 14,64

489,00 732,00 5 14,64

733,00 976,00 8 48,80

977,00 976,00 10 68,32

Acima de 1.220,00 12 92,72

TABELA II Encargos de família dedutíveis da renda bruta, mensalmente, para efeito de cálculo do imposto sobre rendimentos de trabalho assalariado, em cruzeiros novos:

N. de dependentes Conjuge Filhos, ascendentes ou dependentes

Cônjuge e mais dependentes

1 108,33 108,33 216,66

2 216,66 324,99

3 324,99 433,32

4 433,32 541,65

5 541,65 649,98

6 649,98 758,31

7 758,31 866,64

8 866,64 974,97

9 974,97 1.083,30

10 1.083,30 1.191,63

11 1.191,63 1.299,96

12 1.299,96 1.408,29

13 1.408,29 1.516,62

14 1.516,62 1.624,95

15 1.624,95 1.733,28

16 1.733,28 1.841,61

Page 17: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

17 1.841,61 1.949,94

18 1.949,94 2.058,27

19 2.058,27 2.166,60

20 2.166,60 2.274,93

ANEXO 14 Exercício de 1967

VáIida de 1º/1 a 30/6/967 TABELA I

Cálculo prático do imposto de fonte sobre salários

Classe de renda Iíquida De NCr$ Até NCr$

Taxas %

Deduções NCr$

0 177,00 lsento

178,00 355,00 3 5,31 356,00 639,00 5 12,41 640,00 923,00 6 31,58 924,00 1.420,00 10 50,04

Acima de 1.420,00 12 78,44

TABELA II Encargos de família dedutíveis da renda bruta, mensalmente, para efeito de cálculo do imposto sobre rendimentos de trabalho assalariado, em cruzeiros

novos:

N. de dependentes Conjuge Filhos, ascendentes ou dependentes

Cônjuge e mais dependentes

1 88,75 88,75 177,50

2 177,50 266,25

3 266,25 355,00

4 355,00 443,75

5 443,75 532,50

6 532,56 621,25

7 621,25 710,00

8 7 10,00 798,75

9 798,75 887,50

10 887,50 976,25

11 976,25 1.065,00

12 1.065,00 1.153,75

13 1.153,75 1.242,50

14 1.242,50 1.331,25

15 1.331,25 1.420,00

16 1.420,00 1.508,75

17 1.508,75 1.597,50

18 1.597,50 1.686,25

19 1.696,25 1.775,00

20 1.775,00 1.863,75

ANEXO 15 Exercício de 1967 Válida de 1º/7 a 31/12/67

TABELA I Cálculo prático do imposto de fonte sobre salários

Classe de renda Iíquida De NCr$ Até NCr$

Taxas %

Deduções NCr$

0 400,00 lsento

401,00 500,00 3 12,00

501,00 600,00 5 22,00

Page 18: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

601,00 800,00 8 40,00

801,00 1.000,00 10 56,00

Acima de 1.000,00 12 76,00

TABELA II Encargos de família dedutíveis da renda bruta,

mensalmente, para efeito de cálculo do imposto sobre rendimentos de trabalho assalariado, em cruzeiros novos:

N. de dependentes Conjuge Filhos, ascendentes ou dependentes

Cônjuge e mais dependentes

1 88,75 88,75 177,50

2 177,50 266,25

3 266,25 355,00

4 355,00 443,75

5 443,75 532,50

6 532,56 621,25

7 621,25 710,00

8 710,00 798,75

9 798,75 887,50

10 887,50 976,25

11 976,25 1.065,00

12 1.065,00 1.153,75

13 1.153,75 1.242,50

14 1.242,50 1.331,25

15 1.331,25 1.420,00

16 1.420,00 1.508,75

17 1.508,75 1.597,50

18 1.597,50 1.686,25

19 1.696,25 1.775,00

20 1.775,00 1.863,75

ANEXO 16 Exercício de 1969

Tabelas para o cálculo do imposto progressivo devido pelas pessoas físicas

TABELA I

Classe NCr$ Alíquota Intervalo Imposto

Até 3.500 Isento - - -

de 3.501 a 3.750 3% 250 7,50 7,50 de 3.751 a 5.000 5% 1.250 62,50 70,00 de 5.001 a 7.000 8% 2.000 160,00 230,00 de 7.001 a 10.000 12% 3.000 600,00 590,00 de 10.001 a 13.750 16% 3.750 600,00 1.190,00 de 13.751 a 18.750 20% 5.000 1.000,00 2.190,00 de 18.751 a 25.000 25% 6.250 1.562,50 3.752,50 de 25.001 a 37.500 30% 12.500 3.750,00 7.502,50 de 37.501 a 50.000 35% 12.500 4.375,00 11.877,50 de 50.001 a 75.000 40% 25.000 10.000,00 21.877,50 de 75.001 a 100.000 45% 25.000 11.250,00 33.127,50 acima de 100.000 50% - - -

TABELA II Cálculo prático

Classe NCr$ Alíquota Deduções NCr$

Até 3.500 Isento -

Page 19: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

de 3.501 a 3.750 3% 105,00 de 3.751 a 5.000 5% 180,00

de 5.001 a 7.000 8% 330,00

de 7.001 a 10.000 12% 610,00 de 10.001 a 13.750 16% 1.010,00 de 13.751 a 18.750 20% 1.560,00 de 18.751 a 25.000 25% 2.497,50

de 25.001 a 37.500 30% 3.747,50

de 37.501 a 50.000 35% 5.622,50 de 50.001 a 75.000 40% 8.122,50

de 75.001 a 100.000 45% 11.872,50 acima de 100.000 50% 16.872,50

ANEXO 17 Exercício de 1968

Tabelas para o cálculo do imposto progressiva devido pelas pessoas físicas

TABELA I

Classe de renda Líquida NCr$

Intervalo de classe Taxa % Imposto

0 a 2.599 - Isento Por classe Ncr$ Total Ncr$

2.600 a 3.118 519 3 15,57 15,57 3.119 a 4.1 58 1.040 5 52,00 67,57 4.159 a 5.717 1.559 8 124,72 192,29 5.718 a 8.316 2.599 12 311,88 504,17 8.317 a 11.434 3.118 16 498,88 1.003,05 11.435 a 15.592 4.158 20 831,60 1.834,65 15.593 a 20.789 5.197 25 1.299,25 3.133,90 20.790 a 31.183 10.394 30 3.118,20 6.252,10 31.184 a 41.578 10.395 35 3.638,25 9.890,35 41.579 a 62.366 20.788 40 8.315,20 18.205,55 62.367 a 83.155 20.789 45 9.355,05 27.560,60 Acima de 83.155 - 50 -

TABELA II CáIculo prático

Classe de renda Líquida NCr$

Taxa % Deduções NCr$

0 a 2.599

2.600 a 3.118 3 77,97

3.119 a 4.1 58 5 140,33

4.159 a 5.717 8 265,07

5.718 a 8.316 12 493,75

8.317 a 11.434 16 826,39

11.435 a 15.592 20 1.283,75

15.593 a 20.789 25 2.063,35

20.790 a 31.183 30 3.102,60

31.184 a 41.578 35 4.661,95

41.579 a 62.366 40 6.740,85

62.367 a 83.155 45 9.859,15

Acima de 83.155 50 14.016,95

ANEXO 18

Exercício de 1967 Tabelas para o cálculo do imposto progressivo devido

pelas pessoas físicas TABELA I

Page 20: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

Classe de renda Líquida NCr$

Intervalo de classe Taxa % Imposto

Por classe Ncr$ Tatal Ncr$

0 a 2.130 Isento

2.131 a 2.556 426 3 12,78 12,78 2.557 a 3.408 852 5 42,60 55,38 3.409 a 4.686 1.278 8 102,24 157,62 4.687 a 6.816 2.130 12 255,60 413,22 6.817 a 9.372 2.556 16 408,96 822,18 9.373 a 12.780 3.408 20 681,60 1.503,78 12.781 a 17.040 4.260 25 1.065,00 2.568,78 17.041 a 25.560 8.520 30 2.556,00 5.124,78 25.561 a 34.080 8.520 35 2.982,00 8.106,78 34.081 a 51.120 17.040 40 6.816,00 14.922,78 51.121 a 68.160 17.040 45 7.668,00 22.590,78 Acima de 68.160 50 -

TABELA II Cálculo prático

Classe de renda Líquida NCr$

Taxa multiplicadoras %

Ajuste (Deduções) NCr$

0 a 2.130 Isento -

2.131 a 2.556 3 63,90

2.557 a 3.408 5 115,02 3.409 a 4.686 8 217,26 4.687 a 6.816 12 404,70 6.817 a 9.372 16 677,34 9.373 a 15.592 20 1.052,22 12.781 a 17.780 25 1.691,22 17.041 a 25.560 30 2.543,22 25.561 a 54.080 35 3.821,22

34.081 a 51.120 40 5.525,22

51.121 a 68.160 45 8.081,22 Acima de 68.160 50 11.489,22

Anexo 19

Exercício de 1966 Tabelas para o cálculo do imposto progressivo

devido pelas pessoas físicas

Classe de renda Líquida NCr$

Intervalo de classe Taxa % Imposto

Por classe Ncr$ Total Ncr$

0 a 1.500 - Isento - -

1.501 a 1.800 300 3,3 9,90 9,90 1.801 a 2.400 600 5,5 33,00 42,90 2.401 a 3.300 900 8,8 79,20 22,10 3.801 a 4.800 1.500 13,2 198,00 320,10 4.801 a 6.600 1.800 17,6 316,80 636,90 6.601 a 9.000 2.400 22,0 528,00 1.164,90 9.001 a 12.000 3.000 27,5 825,00 1.989,90

12.001 a 18.000 6.000 33,0 1.980,00 3.969,90 18.001 a 24.000 6.000 38,5 2.310,00 6.279,90 24.001 a 36.000 12.000 44,0 5.280,00 11.559,90 36.001 a 48.000 12.000 49,5 5.940,00 17.499,90 48.001 em diante - 55,0 - -

Page 21: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

ENCARGOS DE FAMÍLIA: Esposa, filhos ou dependente — NCr$750,00 (*) Obs.: — Incluído o adicional de 10%, previsto na Lei nº 4.863, de 29/11/65.

TABELA II Cálculo prático

Classe de renda Líquida

NCr$ Taxa multiplicadoras

% Ajuste (Deduções)

NCr$

0 a 1.500 - -

1.501 a 1.800 3,3 49,50 1.801 a 2.400 5,5 89,10 2.401 a 3.300 8,8 168,30 3.801 a 4.800 13,2 313,50 4.801 a 6.600 17,6 524,70 6.601 a 9.000 22,0 815,10 9.001 a 12.000 27,5 1.310,10 12.001 a 18.000 33,0 1.970,10 18.001 a 24.000 38,5 2.960,10 24.001 a 36.000 44,0 4.280,10 36.001 a 48.000 49,5 6.260,10 48.001 em diante 55,0 8.900,10

ENCARGOS DE FAMÍLIA: Esposa, filhos ou dependente — NCr$ 750,00 (*) Obs.: — Incluído o adicional de 10%, previsto na Lei nº 4.863, de 29/11/65.

ANEXO 20 Exercfcio de 1965

Tabelas para o cálculo do imposto progressivo devido pelas pessoas físicas

TABELA I

Classe de renda Líquida NCr$

Intervalo de classe

Taxa % Imposto Por classe Ncr$ Total Ncr$

0 a 1.008 Isenção

1.009 a 1.260 252 3 7,56 -

1.261 a 1.890 630 5 31,50 39,06 1.891 a 2.520 630 8 50,40 89,46 2.521 a 3.150 630 12 75,60 165,05 3.151 a 3.780 630 16 100,80 265,86 3.781 a 5.040 1.260 20 252,00 517,86 5.041 a 6.300 1.260 25 315,00 832,86 6.301 a 7.560 1.260 30 378,00 1.210,86 7.561 a 10.500 2.940 35 1.029,00 2.239,86

10.501 a 14.700 4.200 40 1.680,00 3.919,86

14.701 a 18.900 4.200 45 1.690,00 5.809,86

18.901 a 25.200 6.300 51 3.213,00 9.022,86

25.201 a 33.600 8.400 57 4.768,00 13.810,86

33.601 em diante 65

ENCARGOS DE FAMÍLIA: Esposa: NCr$ 504,00 Cada filho ou dependente: NCr$ 378,00

TABELA II Càlculo prático

Classe de renda Líquida NCr$

Taxa multiplicadoras %

Ajuste (Deduções) NCr$

0 a 1.008 Isento

Page 22: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

1.009 a 1.260 3 30,24

1.261 a 1.890 5 55,44

1.891 a 2.520 8 112,14

2.521 a 3.150 12 212,94

3.151 a 3.780 16 338,94

3.781 a 5.040 20 490,14

5.041 a 6.300 23 742,14

6.301 a 7.560 30 1.057,14

7.561 a 10.500 35 1.435,14

10.501 a 14.700 40 1.960,14

14.701 a 18.900 45 2.695,14

18.901 a 25.200 51 3.829,14

25.201 a 33.600 57 5.341,14

33.601 em diante 65 8.029,14

ENCARGOS DE FAMÍLIA: Esposa: NCr$ 504,00 Cada filho ou dependente: NCr$378,00

ANEXO 21 Exercício de 1968

Limites máximos das deduções relativas às remunerações mensais de diretores, sócios ou titulares de empresas, à remuneração anual de conselheiros fiscais ou consultivos de sociedades comercials ou civis, bem como aos pagamentos feitos a empregados, a título de gratificação, para fins de tributação das pessoas jurídicas. 1ª PARTE Limites máximos, comuns às pessoas físicas e jurídicas, para dedução, no lucro operacional da empresa, das remunerações (equiparadas a rendimentos do trabalho assalariado) correspondentes à efetiva prestação de serviços pelos diretores de sociedades anônimas, civis ou de qualquer espécie, por representantes legais (inclusive diretores) de sociedades estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil, por sócios de sociedades comerciais e industriais, em geral, e por titulares de empresas individuais: A LlNEA "A" — Empresa com capital realizado superior a NCr 2.182.824,00 (dois milhões, cento e oitenta e dois mil, oitocentos e vinte e quatro cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 2.183,00 26.196,00

Colegial (limite normal 7 benefiiados)

15.281,00

183.372,00

ALINEA "B" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 1.091.412,00 (um milhão, noventa e um mil, quatrocentos e doze cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 2.182.824,00 (dois milhães, cento e oitenta e dois mil, oitocentos e vinte e quatro cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 1.310,00 15.720,00

Colegial (limite normal 7 benefiiados

9.170,00

10.040,00

ALINEA "C" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 218.282,00 (duzentos e dezoito mil, duzentos e oitenta e dois cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 1.091.412,00 (um miIhão, noventa e um mil, quatrocentos e doze cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 873,00 10.476,00

Colegial (limite normal 7

Page 23: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

benefiiados 6.111,00 73.332,00

A LlNEA "D" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 109.141,00 (cento e nove mil, cento e quarenta e um cruzeiros novos) e nao excedente a NCr$ 218.282,00 (duzentos e dezoito mil, duzentos e oitenta e dois cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 873,00 10.476,00

Colegial (limite normal 5 benefiiados

4.365,00

52.380,00

A LlNEA "E" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 54.571,00 (cinqüenta e quatro mil, quinhentos e setenta e um cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 109.141,00 (cento e nove mil, cento e quarenta e um cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 655,00 7.860,00

Colegial (limite normal 3 benefiiados

1.965,00

23.580,00

ALINEA "F " - Empresa com capital realizado até NCr$ 54.571,00 (cinqüenta e quatro mil, quinhentos e setenta e um cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 437,00 5.244,00

Colegial (limite normal 3 benefiiados

1.311,00

15.732,00

OBSERVAÇÕES: (comuns às alíneas "A", "B", "C", "D ", "E" e "F"): I — o número de beneficiados poderà ultrapassar o limite normal, desde que respeitado o limite máximo da remuneraçao colegial ; I I — as gratificaçoes ou participações no resultado, atribuídas aos dirigentes ou administradores de empresas, nao integram a remuneração de que trata a presente consolidação. 2ª PARTE Limite máximo, comum às pessoas físicas e jurídicas, para dedução, no lucro operacional da empresa, da remuneração (equiparada a rendimento de trabalho assalariado) dos conselheiros, fiscais ou consultivos, de sociedades comerciais ou civis de qualquer espécie:

Remuneração Limite anual NCr$

Individual 1.091,00

2ª PARTE Limite máximo, comum às pessoas físicas e jurídicas, para dedução, do Iucro operacional da empresa, das gratificações aos empregados durante o ano. Para fins de tributação do imposto de renda no exercício financeiro de 1968, sao admitidas como deduções do lucro bruto da pessoa jurídica as importancias pagas ou creditadas a empregados, durante o ano-base de 1967, a título de gratificações, até o limite anual de NCr$ 3.300,00 (três mil e trezentos cruzeiros novos), para cada beneficiado. ANEXO 22 Exercício de 1967 Limites máximos das deduções relativas às remunerações mensais de diretores, sócios ou titulares de empresas, à remuneração anual de conselheiros fiscais ou consultivos de sociedades comerciais ou civis, bem como dos pagamentos feitos a empregados, a título de gratificação, para fins de tributação das pessoas jurídicas.

Page 24: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

1ª PARTE Limites máximos comum às pessoas físicas e jurídicas, para dedução, no lucro operacional da empresa, das remunerações (equiparadas a rendimentos do trabalho assalariado) correspondentes à efetiva prestaçgo de serviços pelos diretores de sociedades anônimas, civis ou de qualquer espécie, por representantes legais (inclusive diretores) de sociedades estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil, por sócios de sociedades comerciais e industriais, em geral, e por titulares de empresas individuais: ALINEA "A" — Empresa com capital realizado a NCr$ 1.789,200,00 (um milhão, setecentos e oitenta e nove mil e duzentos cruzeiros novos) :

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 1.789,00 21.470,00

Colegial (limite normal 7 benefiiados

12.524,00

50.292,00

ALINEA "B" - Empresa com capital realizado superior a NCr$ 894.600,00 (oitocentos e noventa e quatro miI e seiscentos cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 1.789.200,00 (um milhão, setecentos e oitenta e nove mil e duzentos cruzeiros novos) .

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 1.073,52 12.882,24

Colegial (limite normal 7 benefiiados

7.514,64

90.175,68

ALINEA "C" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 178.920,00 (cento e setenta e oito mil, novecentos e vinte cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 894.600,00 (oitocentos e noventa e quatro mil e seiscentos cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 715,68 8.588,16

Colegial (limite normal 7 benefiiados

5.009,70

60.117,10

ALI“NEA "D" — Empresa com capital realizado superior a NCr 89. 460,00 (oitenta e nove mil, quatrocentos e sessenta cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 178.920,00 (cento e setenta e oito mil, novecentos e vinte cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 715,68 8.588,15

Colegial (limite normal 5 benefiiados

3.578,40

42.940,80

ALINEA " E " — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 44.730,00 (quarenta e quatro mil, setecentos e trinta cruzeiros novos) e nao excedente a NCr$ 89.460,00 (oitenta e nove mil, quatrocentos e sessenta cruzeiros novos) :

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 536,76 6.441,12

Colegial (limite normal 3 benefiiados

1.610,28

19.323.36

ALINEA "F " — Empresa com capital realizado até NCr$ 44.730,00 (quarenta e quatro mil, setecentos e trinta cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 357,84 4.294,08

Colegial (limite normal 3 benefiiados

1.073,52

12.882,24

OBSERVAÇÕES: (comuns às alíneas "A","B ", "C", "D", "E" e “F"):

Page 25: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

I - o número de beneficiados poderá ultrapassar o limite normal, desde que respeitado o limite máximo da remunerão colegial; II - as gratificações ou participações no resultado, atribuídas aos dirigentes ou administradores de empresas, não integram a remuneração de que trata a presente consolidação. Limite màximo, comum às pessoas físicas e juridicas, para dedução no lucro operacional da empresa, da remuneração (equiparada a rendimento do trabalho assalariado) dos conselheiros, fiscais ou consultivos, de sociedades comerciais ou civis de qualquer espécie:

Remuneração Limite anual NCr$

Individual 894,60

3º PARTE Limite máximo, comum às pessoas físicas e juridicas, para dedução, no lucro operacional da empresa, das gratificações aos empregados durante o ano. Para fins de tributação do imposto de renda no exercício financeiro de 1967, são admitidas como deduções do lucro bruto da pessoa juridica as importâncias pagas ou creditadas a empregados, durante o ano-base de 1966, a título de gratificações, até o limite anual de NCr$ 2.705,27 (dois mil, setecentos e cinco cruzeiros novos e vinte e sete centavos), para cada beneficiado.

ANEXO 23 Exercício de 1966

Limites máximos das deduções relativas às remunerações mensais, de diretores, sócios ou titulares de empresas, à remuneração anual de conselheiros fiscais ou consultivos de sociedades comerciais ou civis, bem como aos pagamentos feitos a empregados, a título de gratificação, para fins de tributação das pessoas juridicas. 1º PARTE Limites máximos, comuns às pessoas físicas e jurídicas, para dedução, no lucro operacional da empresa, das remunerações (equiparadas a rendimento do trabalho assalariado) correspondentes à efetiva prestação de serviços pelos diretores de sociedades anônimas, civis de qualquer espécie, e por representantes legais (inclusive diretores) de sociedades estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil, por sócios de sociedades comerciais e industriais, em geral, e por titulares de empresas individuais. A LINEA "A" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 1.260.000,00 (um milhão, duzentos e sessenta mil cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 1.260,00 15.120,00

Colegial (limite normal 7 benefiiados

8.820,00

105.840,00

ALINEA "B" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 630.000,00 (seiscentos e trinta mil cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 1.260.000,00 (um Milhão duzentos e sessenta mil cruzeiros novos).

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 756,00 9.072,00

Colegial (limite normal 7 benefiiados

5.292,00

63.504,00

A LINEA "C" — Empresa com capital realizado superior a NCrs 126.000,00 (cento e vinte e seis mil cruzeiros novos) e não excedentes a NCrS 630.000,00 (seiscentos e trinta mil cruzeiros novos) :

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 504,00 6.048,00

Page 26: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

Colegial (limite normal 7 benefiiados

3.528.00

42.336.00

A LINEA "D" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 63.000,00 (sessenta e três mil cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 126.000,00 (cento e vinte e Seis mil cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 504,00 6.048,00

Colegial (limite normal 5 benefiiados

2.520,00

30.240,00

ALINEA "E" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 31.500,00 (trinta e um mil e quinhentos cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 63.000,00 (sessenta e três mil cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 378,00 4.536,00

Colegial (limite normal 3 benefiiados

1.134,00

13.608,00

ALINEA "F" — Empresa com capital realizado até NCr$ 31.500,00 (trinta e um mil e quinhentos cruzeiros novos) :

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 252,00 3.024,00

Colegial (limite normal 3 benefiiados

756,00

9.072,00

OBSERVAÇÕES: (comuns às alÍneas "A", "B", "C", "D", "E" e "F”): I - o número de beneficiados poderà ultrapassar o limite normal, desde que respeitado o limite máximo da remuneraçao colegial; II - as gratificações ou participações no resultado, atribuídas aos dirigentes ou administradores de empresas, não integram a remuneração de que trata a presente consolidação. 2ª PARTE Limite máximo, comum às pessoas físicas e juridicas, para dedução, no lucro operacional da empresa, da remuneração (equiparado o rendimento do trabalho assalariado) e dos conselheiros, fiscais ou consultivos, de sociedades comerciais ou civis de qualquer espécie:

Remuneração Limite anual

Individual 630,00

3ª PARTE Limite máximo, comum às pessoas físicas e jurídicas, para dedução, no Iucro operacional da empresa, das gratificações aos empregados durante o ano. Para fins de tributação do imposto de renda no exercício financeiro de 1966, são admitidas como deduções do lucro bruto da pessoa jurídica as importâncias pagas ou creditadas a empregados, durante o ano-base de 1965, a título de gratificação, até o limite anual de NCr$ 1.905,12 (um mil, novecentos e cinco cruzeiros noves e doze centavos) , para cada beneficiado. ANEXO 24 Exercício de 1965 Limites máximos das deduções relativas às remunerações mensais de diretores, sócios ou titulares de empresas, à remuneração anual de conselheiros fiscais ou consultivos de sociedades comerciais ou civis, bem como aos pagamentos feitos a empregados, a título de gratificação, para fins de tributação das pessoas jurídicas.

Page 27: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

1º PARTE Limites máximos, comuns às pessoas físicas e juridicas, para a dedução, no lucro operacional da empresa, das remuneraçóes (equiparadas a rendimento do trabalho assalariado) correspondentes à efetiva prestação de serviços pelos diretores de sociedades anônimas, civis ou de qualquer espécie, por representantes legais (inclusive diretores) de sociedades estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil, por sócios de sociedades comerciais e industriais, em geral, e por negociantes em firma individual. ALÍNEA "A" - Empresa com capital realizado superior a NCr$ 1.000.000,00 (hum milhão de cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 1.000,00 12.000,00

Colegial (limite normal 7 benefiiados

7.000,00 84.000,00

ALÍNEA "B" - Empresa com capital realizado superior a NCr$ 500.000,00 (quinhentos mil cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 1.000.000,00 (um milhão de cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 600,00 7.200,00

Colegial (limite normal 7 benefiiados

4.200,00 50.400,00

ALÍNEA "C" - Empresa com capital realizado superior a NCr$ 100.000,00 (cem mil cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 500.000,00 (quinhentos mil cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 400,00 4.800,00

Colegial (limite normal 7 benefiiados

2.800,00 33.600,00

ALÍNEA "D" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 50.000,00 (cinqüenta mil cruzeiros novos) e não excedente a NCr$ 100.000,00 (cem mil cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$

Individual 400,00 4.800,00

Colegial (limite normal 5 benefiiados

2.000,00 24.000,00

ALÍNEA "E" — Empresa com capital realizado superior a NCr$ 25.000,00 (vinte e cinco mil cruzeiros) e não excedente a NCr$ 50.000,00 (cinqüenta mil cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$

Individual 300,00 3.600,00

Colegial (limite normal 3 benefiiados

900,00 10.800,00

A LINEA "F " — Empresa com capital realizado até NCr$ 25.000,00 (vinte e cinco mil cruzeiros novos):

Remuneração Limite mensal NCr$ Limite anual

Individual 200,00 2.400,00

Colegial (limite normal 3 benefiiados

600,00 7.200,00

OBSERVAÇÕES: (comum às alíneas "A", "B ”, "C", "D ", "E" e "F"): I - o número de beneficiados poderá ultrapassar o limite normal, desde que respeitado o limite máximo da remuneração colegial;

Page 28: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

II — as gratificações ou participações no resultado, atribuídas aos dirigentes ou administradores de empresas, não integram a remuneração de que trata a presente consolidação. 2º PARTE Limite máximo, comum às pessoas físicas, para a dedução, no lucro operacional da empresa, de remuneração (equiparada a rendimento do trabalho assalariado) dos conselheiros, fiscais ou consultivos, de sociedades comerciais ou civis de qualquer espécie:

Remuneração Limite anual

Individual 500,00

3º PARTE Limite màximo, comum às pessoas físicas e juridicas, para a dedução, do lucro operacional da empresa, das gratificações pagas aos empregados durante o ano. Para fins de tributação do imposto de renda no exercício financeiro de 1965, são admitidas como deduções do lucro bruto da pessoa jurídica as importâncias pagas ou creditadas a empregados, durante o ano-base de 1964, a título de gratificacão, até o limite anual de NCr$ 1.512,00 (um mil e quinhentos e doze cruzeiros novos) para cada beneficiado. ANEXO 25 Dólar fiscal, para os fins previstos na Legislação do Imposto de Renda TABELA I Ano-base -1968 O valor do dólar fiscal vigorante no ano de 1968, foi mensalmente, o indicado a seguir: Janeiro NCr$ 2,71 Fevereiro NCr$ 2,71 Março NCr$ 3,22 Abril NCr$ 3,22 Maio NCr$ 3,22 Junho NCr$ 3,22 Julho NCr$ 3,22 Agosto NCr$ 3,22 Setembro NCr$ 3,22 Outubro NCr$ 3,23 Novembro NCr$ 3.66 Dezembro NCr$ 3,70 NCr$ 37,65 Por conseqüência, a taxa média do dólar fiscal adotado no ano de 1968 foi de NCr$ 3,22 (três cruzeiros novos e vinte e dois centavos). TABELA II Ano-base — 1967 Janeiro NCr$ 2,21 Fevererio NCr$ 2,21 Março NCr$ 2,22 Abril NCr$ 2,70 Maio NCr$ 2,70 Junho NCr$ 2,71 Julho NCr$ 2,71 Agosto NCr$ 2,71 Setembro NCr$ 2,71 Outubro NCr$ 2,71

Page 29: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

Novembro NCr$2,7 1 Dezembro NCr$ 2,71 NCr$31,01 Por conseqüência, a taxa média do dólar fiscal adotado no ano de 1967 foi de NCr$ 2,58 (dois cruzeiros novos, cinqüenta e oito centavos). TABELA III Ano-base 1966 Janeiro NCr$ 2,00 Fevereiro NCr$ 2,21 Março NCr$ 2,19 Abril NCr$ 2,22 Maio NCr$ 2,22 Junho NCr$ 2,22 Julho NCr$ 2,22 Agosto NCr$ 2,22 Setembro NCr$ 2,22 Outubro NCr$ 2,22 Novembro NCr$ 2,22 Dezembro NCr$ 2,22 NCr$ 26,38 Por conseqüência, a taxa média do dólar fiscal adota do no ano de 1966 foi de NCr$ 2,20 (dois cruzeiros novos e vinte centavos). TABELA IV Ano-base — 1965 Janeiro NCr$ 1,49 Fevereiro NCr$ 1,66 Março NCr$ 1,66 Abril NCr$ 1,85 Maio NCr$ 1,84 Junho NCr$ 1,84 Julho NCr$ 1,84 Agosto NCr$ 1,84 Setembro NCr$ 1,84 Outubro NCr$ 1,84 Novembro NCr$ 1,83 Dezembro NCr$ 1,82 NCr$ 21,36 Por conseqüência, a taxa média do dólar fiscal adotado no ano de 1965 foi de NCr$ 1,78 (um cruzeiro novo e setenta e oito centavos) . TABELA V Ano-base — 1964 Janeiro NCr$ 0,61 Fevereiro NCr$ 0,62 Março NCr$ 0,62 Abril NCr$ 0,64 Maio NCr$ 1,08 Junho NCr$ 0,99 Julho NCr$ 1,19 Agosto NCr$ 1,08 Setembro NCr$ 1,04 Outubro NCr$ 1,23

Page 30: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

Novembro NCr$ 1,41 Dezembro NCr$ 1,53 .

NCr$12,04 Por conseqüência, a taxa média do dólar fiscal adotado no ano de 1964 foi de NCr$ 1,00 (um cruzeiro novo). ANEXO 26 Exercfcio de 1969 Pagamento do Imposto de Renda, em duodécimos, pelas pessoas jurídicas (artigo 80, do Decreto-lei nº 352 (*), de 17 de junho de 1968): I - as pessoas jurídicas cujo imposto devido da declaração do exercício de 1968, antes de efetuados os abatimentos a título de incentivos fiscais, na forma do artigo 248 do Regulamento do Imposto de Renda aprovado pelo Decreto nº 58.400, de 10 de maio de 1966, tenha sido superior a NCr$ 15.372,00 (quinze miI, trezentos e setenta e dois cruzeiros novos), deverão pagar o seu imposto de renda, no exercício financeiro de 1969, em duodécimos, na forma do disposto no artigo 19 do Decreto-lei nº 62 (*), de 21 de novembro de 1966, com a nova redação que Ihe foi dada pelo artigo 8º do Decreto-lei nº 352, de 17 de junho de 1968, aplicando-se estas normas, com a atualização de valores, também aos exercícios subseqüentes; I I — o cálculo do imposto a ser pago em duodécimos obedecerá à seguinte fórmula:

a) determinação do percentual % 1 100 x imposto devido no exercfci.o. anterior

12 receita bruta do ano-base do exercício anterior

b) parcela mensal do imposto antecipado: Duodécimo = % x Receita Bruta do ano-base III - a parcela mensal determinada na forma do item anterior, deverá ser recolhida até o dia 20 (vinte) de cada um dos meses que antecederem o da entrega da declaração pela pessoa jurídica. IV - no ato da entrega da declaração será paga a 1º (primeira) cota do saldo do imposto devido, vencendo as demais até o dia 20 (vinte) de cada um dos meses subseqüentes; V - O contribuínte obrigado à apresentação da declaração em janeiro poderá pagar o imposto em 12 (doze) cotas, se incluído na obrigação estabelecida no item I, vencendo-se a 1ª cota no ato de entrega da declaração e as demais até o dia 20 (vinte) de cada més; VI - das demais parcelas de recolhimento antecipado poderão ser feitas as reduções correspondentes aos incentivos fiscais em vigor, facultado, entretanto, ao contribuinte reservar para o ato da entrega da declaração, a opção pelos referidos incentivos, os quais, neste caso, nao poderzo exceder o saldo do imposto devido; VII - a obrigação de juntar à declaração, cópias das guias de pagamento do imposto antecipado, poderá ser atendida mediante a reprodução em local próprio, do ”Recibo de Entrega da Declaração e Notificação de Lançamento”, dos dados existentes das respectivas guias dos recolhimentos antecipados; VIII - os contribuintes que usarem da faculdade de pagamento integral do imposto devido no ato da entrega da declaração, terão direito ao desconto de 8% (oito por cento) no caso de pagarem em janeiro. O pagamento no ato durante os meses de fevereiro, março e abril, não dispensa a antecipação, cabendo os descontos apenas sobre o saldo do imposto devido. ANEXO 27 Exercício de 1968 Pagamento do imposto de renda, em duodécimos, pelas pessoas juridicas (artigo 19, do Decreto-lei nº 62, de 21 de novembro de 1966):

Page 31: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

I - as pessoas jurídicas que, no exercício de 1967, pagaram o imposto de renda previsto no artigo 248 do Regulamento baixado pelo Decreto nº 58.400, de 10 de maio de 1966, em importância igual ou superior a NCr$ 10.000,00 (dez mil cruzeiros novos) deverlo pagar o seu imposto de renda, no exercício financeiro de 1968, em duodécimos na fonte do disposto no artigo 19 do Decreto-lei nº 62, de 21 de novembro de 1966, aplicando-se as mesmas normas, com utilização dos valores, aos exercícios subseqüentes; Il - o cálculo do imposto a ser pago em duodécimos obedecerá à seguinte fórmula: Determinação do percentual: % 1 100 x imposto devido no exercício anterior

12 receita bruta do ano-base do exercício anterior

Parcela mensal do imposto a pagar: % x Receita bruta registrada no mês anterior ao do reIhimento; III - a parcela mensal determinada na forma do item anterior deverá ser recolhida até o dia 20 de cada um dos meses de janeiro a abril; IV - os contribuintes obrigados à apresentação de declaração de rendimentos nos meses de fevereiro a maio recoIherão a primeira cota de antecipação até o dia 20 de janeiro; nos meses seguintes, até aquele em que estiver obrigado a apresentar a declaração, deverá recolher até o dia 20 (vinte) de cada mês, parcelas de antecipação do imposto a ser lançado; V - o contribuinte obrigado à apresentação de declaração em janeiro pagará a primeira cota, 1/12 (um doze avos) do imposto devido, indicado na declaração, no ato do cumprimento daquela obrigaçao legal, vencendo-se as demais cotas (11/12) até o dia 20 de cada més seguinte; VI - a obrigação de anexação de cópias das guias de pagamento do imposto antecipado, durante os meses de exercício financeiro até o mês da apresentação da declaração de rendimentos, na forma do disposto nº 95, do referido artigo 19, oderá ser atendida mediante a reprodução em local próprio, do ”Recibo de Entrega de Declaração e Notificação de Lançamento“, dos dados existentes das respectivas guias dos recolhimentos antecipados; VII - os contribuintes que usarem da faculdade de pagamento integral do imposto devido no ato da entrega da declaração, dentro dos prazos legais com os descontos previstos no artigo 350, do Regulamento aprovado pelo Decreto n º 58.400, de 10 de maio de 1966, ficarão desobrigados da antecipação. ANEXO 28 Coeficientes de correçao dos valores expressos em cruzeiros na legislação do Imposto de Renda: Exercício de 1969..................................1,26 Exercício de 1968..................................1,22 Exercício de 1967..................................1,42 Exercício de 1966..................................1,26 ANEXO 29 Coeficientes para correção monetária de ativos imobilizados, referente ao ano fiscal de 1966:

ANOS COEFtClENTES

1938 513,98

1939 486,19

1940 458,35

1941 416,73

Page 32: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

1942 338,01

1943 291,72

1944 254,67

1945 217,62

1946 189,85

1947 175,94

1948 166,69

1949 152,78

1950 134,27

1951 111,12

1952 101,86

1953 87,99

1954 69,45

1955 60,19

1956 50,93

1957 46,31

1958 39,35

1959 28,70

1960 21,78

1960 21,78

1961 15,75

1962 10,19

1963 4,62

1964 2,66

1965 2,09

1966 1,53

1967 1,25

1968 1,00

SUMARIO 1 — Capítulo I — Fontes 1.1 — Seção I — Contribuintes 1.2 — Seção II — Renda Líquida 1.3 — Seção III — Cálculo do Imposto 1.4 — Seção IV — Obrigações Complementares das Fontes e dos Contribuintes 1.5 — Seção V — Imposto suplementar de renda, devido na fonte, sobre as remessas de lucros ou dividendos para o Exterior, nos termos do artigo 43, da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, modificado pela Lei nº 4.390, de 29 de agosto de 1964 1.6 — Seção VI — Reajustamento do rendimento bruto quando a fonte assumir o ônus do imposto devido 1.7 — Seção VII — Retenção do imposto na fonte sobre salários de auxiliares de cartórios 2 — Capítulo II — Pessoa Jurídica 2.1 — Seção I — Incentivos ao turismo 2.2 — Seção II — Depreciações 2.3 — Seção III — Provisão para devedores duvidosos 2.4 — Seção IV — Dedutibilidade de despesas de propaganda feitas mediante a distribuição gratuita de amostras de produtos fabricados por Iaboratórios químicos e farmacêuticos e por outras empresas industriais 2.5 — Seção V — Correção do ativo imobilizado e das amostizações ou depreciações 2.6 — Seção VI — Isenções 3 — Capítulo III — Disposições Diversas 3.1 — Seção I — Conceito de Administrador 3.2 — Seção II — Livro Registro de Compras 3.3 — Seção III — Tributação das Pessoas Físicas que explorem atividades rurais. 3.4 — Anexos:

Page 33: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …

1 — Cota anual de depreciação — Aquisição ou incorporação 2— Depreciação acumulada — Aquisição ou Incorporação 3 — Cota anual de depreciação — Correção monetária 4 — Depreciação acumulada — Correção monetária 5 a 7 — Nova tradução monetária do valor original do Ativo Imobilizado 8 — Recursos públicos e empréstimos do B.N.D.E. 9 — Retificação anual dos fundos de depreciação ou amortização 10 — Parcela de quota anual de amortização correspondente a bens não corrigidos 11 — Mapa demonstrativo do imposto suplementar de renda 12 e 13 — Exercício de 1966 a) Tabela I Cálculo prático do imposto de fonte sobre salàrios b) Tabela I I Encargos de família dedutíveis da renda bruta

13 15 — Exercício de 1967 c) Tabela I Cálculo prático do imposto de fonte sobre salários b) Tabela I I Encargos de família dedutíveis da renda bruta 16 — Exercício de 1969 Tabela para o cálculo do imposto progressivo devido pelas pessoas físicas. 17 — Exercício de 1968 Tabelas para o cálculo do imposto progressivo devido pelas pessoas físicas 18 — Exercício de 1967 Tabelas para o cálculo do imposto progressivo devido pelas pessoas físicas 19 — Exercício de 1966 Tabelas para o cálculo do imposto progressivo devido pelas pessoas físicas. 20 - Exercício de 1965 Tabelas para o cálculo do imposto progressivo devido pelas pessoas físicas. 21 — Exercício de 1968 Limites máximos das deduções relativas às remunerações mensais de diretores, sócios ou titulares de empresas. 22 — Exercício de 1967 Limites máximos das deduções relativas às remunerações mensais de diretores, sócios ou titulares de empresas. 23 — Exercício de 1966 Limites máximos das deduções relativas às remunerações mensais de diretores, sócios ou titulares de empresas. 24 — Exercfcio de 1965 Limites màximos das deduções relativas às remunerações mensais de diretores, sócios ou titulares de empresas 25 — Dólar fiscal 26 — Exercício de 1969 Pagamento do imposto de renda, em duodécimos, pelas pessoas juridicas 27 — Exercício de 1968 Pagamento do imposto de renda, em duodécimos, pelas pessoas jurídicas. 28 — Coeficientes de correção dos valores expressos em cruzeiros 29 — Coeficientes para correção monetária de Ativos Imobilizados referentes ao ano fiscal de 1968. 30 — Provisão para crédito de liquidação duvidosa 31 — Cédulo “G" — Folha Suplementar NOTA: Os modelos e formulários de que trata a presente lnstrução Normativa foram publicados no D.O.U. de 08.10.69.

Page 34: IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALOUER …