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INFLAMAÇÃO INFLAMAÇÃO

INFLAMAÇÃOdocs.fct.unesp.br/docentes/fisio/augustocesinando/PATO...Os mediadores químicos da inflamação derivados do plasma sanguíneo são, na sua maior parte, sintetizados no

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  • INFLAMAÇÃO

    INFLAMAÇÃO

  • A inflamação é uma reação complexa a vários agentes nocivos, como os microrganismos e células danificadas, geralmente necróticas, que consiste de respostas vasculares, migração e ativação de leucócitos e reações sistêmicas.

  • Reação tecidual é dependente de fatores ligados ao agente agressor, ao hospedeiro e ao local agredido.

  • Destruir, diluir, ou bloquear o agente agressor, levando a reconstituição do tecido lesado ou a cicatrização.

    Função

  • • A INFLAMAÇÃO PODE SER:

    • INFLAMAÇÃO AGUDA:

    • INFLAMAÇÃO CRÔNICA:

  • Reação tecidual é dependente de fatores ligados ao agente agressor, ao hospedeiro e ao local agredido. FATORES AOS RELACIONADOS AO AGENTE AGRESSOR 1. Tipo de agente agressor: a natureza dos agentes agressores pode ser física, química e biológica; cada desses tipos provoca uma reação inflamatória; para cada um deles existem subtipos que também interferem diretamente na reação inflamatória; assim, a agressão por calor ou pela eletricidade (ambos agentes físicos) determinam reações diferentes, bem como um bacilo pode provocar quadros inflamatórios diversos dos provocados por bactérias.

    Reação tecidual é dependente de fatores ligados ao agente agressor, ao hospedeiro e ao local agredido. FATORES AOS RELACIONADOS AO AGENTE AGRESSOR 1. Tipo de agente agressor: a natureza dos agentes agressores pode ser física, química e biológica; cada desses tipos provoca uma reação inflamatória; para cada um deles existem subtipos que também interferem diretamente na reação inflamatória; assim, a agressão por calor ou pela eletricidade (ambos agentes físicos) determinam reações diferentes, bem como um bacilo pode provocar quadros inflamatórios diversos dos provocados por bactérias.

    FATORES AOS RELACIONADOS AO AGENTE AGRESSOR (6)

    1. Tipo de agente agressor: a natureza dos agentes agressores pode ser física, química e biológica; cada desses tipos provoca uma reação inflamatória; para cada um deles existem subtipos que também interferem diretamente na reação inflamatória; assim, a agressão por calor ou pela eletricidade (ambos agentes físicos) determinam reações diferentes, bem como um bacilo pode provocar quadros inflamatórios diversos dos provocados por bactérias.

  • 2. Características do agente: além do tipo de agente, suas características também determinam reações inflamatórias típicas.

    Exemplo, inflamações purulentas ou supurativas são originadas das chamadas bactérias piogênicas (estafilococos); Alguns bacilos, devido à sua virulência e patogenicidade, podem originar inflamações granulomatosas. Agentes químicos podem causar necrose liquefativa.

  • • 3. Intensidade do agente: quanto maior for a intensidade do agente, mais exacerbada será a resposta inflamatória.

    • A palavra "intensidade" pode ser empregada para os agentes físicos; mas, para os agentes químicos, a intensidade deve ser entendida pela concentração do agente; já para os agentes biológicos, a intensidade é sinônimo de quantidade de microorganismos inoculados.

  • • 4. Tempo de exposição: quanto maior o tempo de exposição ao agente, mais exacerbada é a resposta inflamatória. A inflamação crônica, por exemplo, forma-se devido à maior permanência do agente agressor em contato com o hospedeiro.

    • 5. Capacidade de invasão: propriedades que o agente possui de ultrapassar as barreiras de defesa do organismo.

  • • 6. Resistência a fagocitose e à digestão: os agentes agressores resistem à fagocitose e à digestão de formas diferentes.

    • Por exemplo, algumas bactérias são facilmente fagocitadas e digeridas, o que faz com que o processo inflamatório tenha curta duração;

    • O M. tuberculosis, possui alta resistência a fagocitose, sendo a inflamação da tuberculose do tipo crônica.

    • Balas de projéteis também são de difícil fagocitose.

  • • FATORES LIGADOS AO HOSPEDEIRO

    • 1. Estado de saúde: indivíduos já portadores de outras doenças podem manifestar quadros inflamatórios mais graves.

    • 2. Estado fisiológico: idade, sexo, etnia são alguns fatores que interferem no quadro inflamatório; por exemplo, os idosos, por terem baixa imunidade, geralmente são mais susceptíveis a infecções e inflamações do que os mais jovens.

  • • 3. Estado nutricional: carência de vitaminas e de proteínas pode interferir no sistema de defesa do organismo, originando inflamações com características diversas.

    • 4. Estado hormonal: existem hormônios de favorecem a inflamação e os que evitam ou diminuem a inflamação.

  • FATORES LIGADOS AO LOCAL AGREDIDO

    • 1. Tipo de tecido: as características anatômicas e fisiológicas dos tecidos que compõem os parênquimas dos órgãos são diversas e determinam diferentes padrões de inflamação.

    • Por exemplo, nos tecidos ósseos não se observa edema, característico das inflamações agudas; nos tecidos mais frouxos, como pálpebra, por exemplo, facilmente se instalam fenômenos exsudativos plasmáticos.

  • 2. Suprimento sanguíneo: em geral, os tecidos vascularizados são mais resistentes a agressão, uma vez que o processo inflamatório se instala mais rapidamente.

    Os tecidos não-vascularizados, como a cartilagem, primeiro devem desenvolver neovascularização para depois iniciar seu mecanismo de defesa.

  • A inflamação deve ser entendida como uma série de interações moleculares, como ocorre em outros processos biológicos.

  • SINAIS CARDINAIS DA INFLAMAÇÃO

  • Sinais clássicos

  • Características

    - alterações no calibre vascular;

    - alterações estruturais na microcirculação;

    - emigração dos leucócitos da microcirculação, seu acúmulo no foco de lesão.

  • Fisiopatologia do Edema

  • Pressão hidrostática sanguínea: quando essa pressão aumenta,

    ocorre saída excessiva de líquido do vaso, situação comum em

    estados de hipertensão e drenagem venosa defeituosa (por

    exemplo, em casos de varizes, insuficiência cardíaca etc).

    Pressão hidrostática intersticial: se diminuída essa força, o líquido

    não retorna para o meio intravascular, acumulando-se

    intersticialmente.

    Pressão oncótica sanguínea: a redução da pressão oncótica provoca

    o não deslocamento do líquido do meio intersticial para o interior do

    vaso. Essa variação da pressão oncótica é determinada pela

    diminuição da quantidade de protéinas plasmáticas presentes no

    sangue.

    Pressão oncótica intersticial: um aumento da quantidade de

    proteínas no interstício provoca o aumento de sua pressão oncótica,

    o que favorece a retenção de líquido nesse local. Além disso, o

    aumento dessa força contribui para a dificuldade de drenagem

    linfática na região.

  • Vasos linfáticos: se a função destes de drenagem dos

    líquidos estiver comprometida, pode surgir o edema.

    Acúmulo de sódio no interstício: ocorre quando há

    ingestão de sódio maior do que sua excreção pelo rim; o

    sódio em altas concentrações aumenta a pressão

    osmótica do interstício, provocando maior saída de água

    do vaso.

  • Resultados da Inflamação

    - Resolução completa

    - Cura por substituição do tecido conjuntivo (fibrose)

    - Formação de abscesso

    - Progressão da resposta tecidual para inflamação crônica.

  • RESOLUÇÃO: As células danificadas sofrem regeneração deixando a estrutura danificada intacta e com recuperação da função normal.

  • CLASSIFICAÇÃO DA INFLAMAÇÃO segundo o exsudato

  • 1. Serosa: predomina a exsudação de líquido amarelo-

    citrino, com composição semelhante à do soro do sangue

    (rica em líquido e pobre em células.) A bolha é um exemplo claro de inflamação serosa. Exemplos: pleurite, rinite serosa, bolha devido a queimadura etc.

    2. Fibrinosa: predomínio de exsudato fibrinoso que origina,

    aliado à presença de tecido necrótico. rico em proteína

    (fibrinogênio). Caso o processo não ceda e não haja fibrinólise - aderências fibrinosas.

    3. Hemorrágica: assim classificada quando se observa o

    predomínio do componente hemorrágico no tecido

    inflamado.

  • 4. Necrotizante ou ulcerativa: A ulceração se dá

    quando a necrose é superficial, levando à perda do

    revestimento epitelial.

    5. Purulenta ou supurativa: composto pelo pus, líquido

    de densidade, cor e cheiro variáveis, constituído por soro,

    exsudato e células mortas - principalmente neutrófilos e

    macrófagos.

  • INFLAMAÇÃO SEROSA

  • Pericardite fibrinosa - película amarelada, com aspecto rugoso ou

    filamentoso sobre a superfície normalmente lisa e brilhante do pericárdio.

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    INFLAMAÇÃO FIBRINOSA

  • INFLAMAÇÃO HEMORRÁGICA

  • Fig.1 Abscesso - mandíbula Fig.2 Drenagem do abscesso

    INFLAMAÇÃO PURULENTA

  • é uma forma de inflamação caracterizada pela perda de uma superfície da pele ou mucosa.

    ÚLCERA

  • Fenômenos celulares na inflamação

  • QUIMIOTAXIA

    AGENTES

    QUIMIOTÁXICOS

    - produtos bacterianos

    - componentes do sistema complemento

    especialmente C5a;

    - produtos da via lipoxigenase,

    especialmente leucotrieno B4

    - citocinas (ex: IL8)

    Quimiotaxia é o nome dado ao processo de atração de células

    em direção a um gradiente químico. Permite a migração de

    leucócitos aos locais de infecção ou inflamação no organismo.

    Após a migração ocorre a fagocitose. O local inflamado produz

    mediadores inflamatórios que induzem a ativação do endotélio

    e a produção de mediadores quimiotáticos.

  • - Marginação

    - Rolagem

    - Adesão

    - Diapedese

    A diapedese é a passagem dos leucócitos do

    sangue para o tecido conjuntivo. Faz-se

    atravessando os vasos capilares quando uma parte

    do organismo fica lesionada.

    DIAPEDESE LEUCOCITÁRIA

    Fases:

  • FAGOCITOSE

    Fagocitose é o englobamento e digestão de partículas

    sólidas e micro-organismos por fagócitos

  • Mediadores químicos da inflamação

  • Mediadores originam-se do plasma ou das células em formas precursoras por uma série de clivagens preoteolíticas. Os mediadores oriundos de células normalmente são isolados em grânulos que precisam ser secretados ou são sintetizados em resposta a um estímulo.

  • Tempos de surgimentos dos Mediadores da inflamação

  • MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO

  • Os metabólitos do AA, chamados eicosanóides, são sintetizados por duas principais classes de enzimas: as cicloxigenases (prostaglandinas e tromboxanos) e as lipoxigenases (leucotrienos e lipoxinas). Eles podem ser encontrados em exsudatos inflamatórios e sua síntese é aumentada no local da inflamação.

  • A cicloxigenase inicia-se por duas enzimas diferentes a COX-1 e COX-2, necessárias para a produção de prostaglandinas. As prostaglandinas são divididas em cinco denominações estruturalmente distintas as: PGD, PGE, PGF, PGG e PGH e por numerosos subgrupos, na qual indica o número de duplas ligações no composto.

  • As plaquetas contêm a enzima tromboxano sintetase, e consequentemente TxA2 é o maior produto dessas células - agente agregador plaquetário e vasoconstritor

  • As prostaglandinas também estão envolvidas na patogênese da dor e febre na inflamação.

  • PGD2 é um metabólito da via cicloxigenase nos mastócitos, seguidas da

    PGE2 e PGF2α, que causam vasodilatação e aumento da

    permeabilidade das veias pós-capilares, potencializando a formação do

    edema.

  • No endotélio vascular - prostaciclina sintetase para a formação de prostaciclina (PGI2) um vasodilatador, um potente inibidor de agregação plaquetária e também potencializa o aumento da permeabilidade e efeitos quimiotáticos de outros mediadores.

  • MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO

  • HISTAMINA - distribuída nos tecidos sendo rica nos

    mastócitos do tecido conjuntivo adjacente ao vaso

    sanguíneo. Também encontrada – basófilos e plaquetas.

    Causam a dilatação das arteríolas e aumenta da

    permeabilidade vascular das vênulas, constringe nas

    grandes artérias.

  • SEROTONINA – segundo

    mediador vasotivo presentes nas

    plaquetas. É liberada das

    plaquetas quando elas se

    agregam.

  • MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO

  • CITOCINAS

    Produzidas durante as respostas imunes e

    inflamatórias, são proteínas produzidas principalmente

    por linfócitos (linfocinas), monócitos (monocinas)

    macrófagos ativados mas também por endotélio e tecido

    conjuntivo e podem ter ações negativas e positivas.

    Mediam seus efeitos por meio de receptores nas células

    alvos.

  • CITOCINAS:

    Regulam a função, ativação, crescimento e diferenciação

    dos linfócitos (IL-2, IL4), regulam negativamente a resposta

    imune (IL10 e TGF-Beta). Ativam células inflamatórias,

    quimiotaxia, estimulam a síntese de moléculas de aderência

    endotelial e mediadores químicos (fatores de crescimento,

    oxido nítrico)

  • grupo de moléculas - pequenas proteínas ou peptídeos -

    envolvidas na emissão de sinais entre as células durante o

    desencadeamento das respostas inflamatórias e imunes.

    produzidas por monócitos, macrófagos, linfócitos,

    endoteliais e outras. Tem uma vida média curta e estimulam

    as células com receptores específicos na membrana da

    célula alvo.

    CITOCINAS

    IL-1, IL-6, IL-12, IL-

    16, TNF-alfa, IL-2,

    IL-4, TGF-ß.

  • Ação das citocinas

    Recrutar células efetoras para as áreas onde se desenvolvem

    respostas e induzir a geração e maturação de novas células a

    partir de precursores.

    As citocinas são produzidas durante a fase de ativação e fase

    efetora da imunidade para mediar e regular a resposta inflamatória

    e imunitária. Têm uma vida média curta. Estas estimulam as

    células com receptores específicos na membrana da célula alvo

    As citocinas podem induzir efeitos diferentes sobre as mesmas

    células alvo de forma separada no tempo ou simultaneamente.

    Podem também influir na ação de outras citocinas de forma

    antagônica ou sinérgica.

  • CITOCINAS

    Mediadores e reguladores da imunidade inata:

    produzidos pelos macrófagos e estimulados

    pelos microorganismos;

    estimulam ou inibem as reações inflamatórias;

    IL-1, IL-6, IL-12, IL-16, TNF-alfa, IFN-alfa, INF-ß.

    Mediadores de regulação da imunidade específica:

    produzem-se em resposta à activação dos linfócitos T;

    potencializam as reações imunitárias;

    IL-2, IL-4, TGF-ß, INF-y.

  • Mediadores da Inflamação

  • Oxido nítrico: é um

    gás solúvel porduzido

    por endotélio,

    macrófagos-

    vasodilatador, ação

    antimicrobiana devido

    sua reação com

    espécies reativas de

    oxigênio

  • O NO media vários fenômenos, como

    vasorrelaxamento dependente do endotélio,

    citotoxicidade mediada por macrófagos, inibição da

    ativação, adesão e agregação plaquetária,

    regulação da pressão sangüínea basal, depressão

    sináptica a longo prazo, potencialização da

    transmissão sináptica a longo prazo.

    NO exerce maior efeito na

    imunidade inespecífica do que

    na específica, exibindo

    atividade citotóxica notável

    numa grande amplitude de

    microorganismos patogênicos

  • Mediadores da Inflamação

  • Os mediadores químicos da inflamação derivados do

    plasma sanguíneo são, na sua maior parte, sintetizados no

    fígado e encontram-se circulando no plasma, na sua forma

    inativa, sendo ativados no sítio da inflamação.

    As proteínas circulantes de três sistemas inter-relacionados

    estão ligados em diversos aspectos da reação inflamatória.

    Sistema complemento

    Sistema das cininas

    Sistema da coagulação

    Sistema fibrinolítico.

  • Sistema das cininas, na qual há a produção de cininas ativas,

    como a bradicinina, que provoca o aumento da permeabilidade

    vascular, dilatação arteriolar, contração do músculo liso dos

    brônquios e dor.

    Sistema de coagulação, resultando na ativação de trombina, que

    cliva e fibrinogênio solúvel circulante, produzindo um coágulo de

    fibrina insolúvel. A fibrina gera fibrinopeptídeos, que aumentam a

    permeabilidade vascular e são quimiotáticos para leucócitos.

    Sistema fibrinolítico, visa limitar o processo de coagulação, por

    meio da clivagem da fibrina, solubilizando assim o coágulo de

    fibrina.

    Sistema complemento, refere-se a proteínas plasmáticas que

    atuam na defesa do hospedeiro e no processo inflamatório.

  • Resolução completa

    Reparo por Cicatrização

    Inflamação aguda

    Remoção do exsudato – da arquitetura normal – normalidade histológica e funcional.

    Extensas destruições teciduais

    Agente nocivo não é removido/ tempo pós agudo

    Progressão para Inflamação crônica

  • Inflamação crônica

  • A inflamação crônica é aquela de prolongada duração, de

    semanas a meses, na qual a inflamação ativa, destruição

    tecidual e tentativas de reparação estão ocorrendo

    simultaneamente.

    A inflamação crônica: uma resposta de baixo grau, latente e

    muitas vezes assintomática.

    A inflamação crônica inclui algumas doenças humanas,

    como: artrite reumatóide, aterosclerose, tuberculose e

    doenças pulmonares crônicas.

  • é o tipo de inflamação que perdura por longo tempo, não

    sendo visíveis os sinais cardinais como na inflamação

    aguda de dor, tumor, calor, rubor e perda de função.

    o critério biológico, em que se classifica uma inflamação

    crônica segundo seus elementos teciduais, como

    fibroblastos, linfócitos, macrófagos e pouca quantidade ou

    ausência de fenômenos exsudativos plasmáticos.

  • Inflamação de duração prolongada (semanas, meses ou

    anos) onde destruição tecidual e reparação ocorrem

    simultaneamente.

    Inflamação crônica

  • Resposta aguda não pode ser resolvida

    Persistência do agente lesivo

    A progressão para Inflamação crônica ocorre quando a:

    Interferência no processo de cura

  • A origem da inflamação crônica ocorre da seguinte

    forma:

    • Infecções persistentes por determinados patógenos

    que possuem baixa toxicidade e suscitam uma reação

    imune conhecida como hipersensibilidade tardia;

    • Exposição prolongada a agentes potencialmente

    tóxicos exógenos ou endógenos;

    • Auto-imunidade: sob certas condições, reações

    imunes são criadas contra os próprios tecidos do indivíduo,

    levando á doenças auto-imunes. Nessas doenças, os auto-

    antígenos suscitam uma reação imune autoperpetuadora

    que resulta em diversas doenças inflamatórias crônicas.

  • Infecções persistentes por microrganismos que

    resistem à eliminação (Micobactérias, Vírus, Fungos)

    Distúrbios de hipersensibilidade – doenças

    auto-imunes

    Exposição prolongada a agentes tóxicos –

    incluindo materiais não-degradáveis

    A Inflamação crônica origina-se nos seguintes contextos:

  • A inflamação crônica caracteriza-se por:

    • Infiltração de células mononucleares (macrófagos,

    linfócitos e plasmócitos);

    • Destruição tecidual induzida, sobretudo pelas

    células inflamatórias;

    • Tentativas de cicatrização por substituição do tecido

    danificado por tecido conjuntivo, realizada por proliferação

    de pequenos vasos sanguíneos (angiogênese) e, em

    particular, fibrose;

    A inflamação aguda, que se manifesta por

    alterações vasculares, edema e infiltração

    especialmente de neutrófilos edema e

    infiltração especialmente de neutrófilos

  • CLASSIFICAÇÃO DAS

    INFLAMAÇÕES :

  • Serosas:

    – Características: Exsudato rico em líquido com células inflamatórias.

    – Exemplos: Herpes, bolhas de queimadura, laringite edematosas.

  • Fibrinosas:

    – características: ricas em exsudato fibrinoso na forma

    de placas branco acinzentadas ou filamentosas

    – exemplos – placas da amigdalite, peritonites

    fibrinosas, pericardite em pão e manteiga (uremia).

  • Purulentas – Supurativas

    Caracterizadas pela presença de pus.

    Abscesso: Coleção de pus em cavidade neoformada

    (pode ser aguda ou crônica).

    Empiema: Coleção de pus em cavidade natural

    (pleural, pericárdica, articular, abdominal).

  • Granuloma de Corpo Estranho:

    Reação gigantocitária ou macrofágica a corpos estranhos ao organismo.

    – Exógenos – fios, madeira, vidro e espinhos.

    – Endógenos – fragmentos de parasitas, de cálculos, de lipídeos e de muco.

  • o granuloma é composto por macrófagos, células

    epitelióides, células gigantes e cercado por linfócitos T

    e, em alguns casos por plasmócitos também. Aqueles

    mais antigos desenvolvem uma cápsula de fibroblastos

    e tecido conjuntivo.

    Há dois tipos de granulomas que se diferem quanto a

    patogenia: os epitelióides e os de corpo estranho.

  • Os granulomas de corpos estranhos são classicamente

    causados por algum corpo estranho relativamente

    inerte.

    Há menor quantidade de células epitelióides e as células

    gigante são do tipo Corpo Estranho.

  • Os granulomas epitelióides, ou granulomas imunes,

    são característicos de partículas insolúveis, tipicamente

    microorganismos que são capazes de induzir uma

    resposta imune.

    Os macrófagos fagocitam tais agentes e apresentam

    antígenos aos linfócitos T. Servem para impedir a

    disseminação destes agentes.

    Pessoas imunocomprometidas são incapazes de formar

    tais granulomas, alastrando assim a doença, tendo um

    pior prognóstico.

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  • A célula gigante de

    Langhans ou célula de

    Langhans é um tipo

    celular encontrado em

    condições

    granulomatosas

    (granulomas)

    É formada pela fusão

    de células epitelióides

    (macrófagos) e

    caracterizada pela

    presença de vários

    núcleos arranjados ao

    redor da periferia

    celular.

  • Úlcera: – Conceito: Escavação profunda em superfície epitelial

    (pele; mucosa digestiva, brônquica, oral etc.)

    – Exemplos – Úlcera gástrica, duodenal, varicosa, oral, laringica, brônquica, esofágica, intestinal.

  • ÚLCERA

  • INFLAMAÇÃO

    AGUDA

    - minutos, horas, dias;

    - fenômenos exsudativos;

    - infiltrado

    polimorfonucleares

    (neutrófilos e eosinófilos)

    INFLAMAÇÃO

    CRÔNICA

    - semanas, meses, anos;

    - fenômenos produtivos;

    - infiltrado mononuclear

    (linfócitos, plasmócitos e

    macrófagos)