INFLUÊNCIA DA PERFUSÃO TECIDUAL NA DECISÃO DE

TRANSFUSÃO SANGÜÍNEA EM PACIENTES CIRÚRGICOS

Hector L Nuevo *, Cynthia CZ Bastia, Thiago A Cezario, João M Silva JrCET Hospital Servidor Publico Estadual-SP

Introdução

Russell JA, Phang PT.. Am J Respir Crit Care Med 1994;149:533-537.Taylor RW,. Critical Care Medicine 2002;30:2249-2254.Taylor RW,. Critical Care Medicine 2002;30:2249-2254.

Avaliação da necessidade de transfusão sangüínea

Fink MP Crit Care Med 2003;31[Suppl]:S51-S56

Objetivos

• Avaliar a necessidade de transfusão sangüínea através de parâmetros de perfusão tecidual.

Metodologia

Resultados Características dos pacientes no momento da

transfusão sangüínea:

VariáveisCaracterística

s

Hemoglobina (g/dL) 8,4 ± 1,8

Hematócrito (%) 24,7 ± 5,0

Freqüência cardíaca (bpm) 79,6 ± 15,9

Pressão arterial média (mmHg) 74,0 ± 14,1

Necessidade de drogas simpatomiméticas

de ação direta (%)

19,7

Necessidade de drogas simpatomiméticas

de ação indireta (%)

55,0

Diferença de base (mmol/L) -5,7 ± 3,9

Diferença de CO2 venoso –arterial

(mmHg)

5,6 ± 3,7

Diurese (mL/Kg/h) 2,2 ± 1,6

Lactato arterial (mmol/L) 2,0 ± 1,8

Saturação venosa central de oxigênio (%) 79,4 ± 13,1

Características dos PacientesVariáveis Características

Idade (anos) 68,4 ± 13,1

Sexo Feminino (%) 54,1

Mortalidade (%) 24,6

POSSUM 36,2 ± 10,3

MODS 2,4 ± 1,9

Cirurgia eletiva (%) 82,0

Especialidade cirúrgica (%)

Abdominal 45,9

Vascular 13,1

Ortopédica 13,1

Urológica 13,1

Neurológica 6,6

Cabeça e pescoço 6,6

Torácica 1,6

ASA (%)

I 8,3

II 71,7

III 15,0

IV 5,0

Tempo de cirurgia (horas) 6,3 ± 3,2

Hemoglobina basal (g/dL) 12,3 ± 1,6

Hematócrito basal (%) 35,9 ± 4,6

Unidades de concentrado de hemácias

recebidas no intra-operatório

2,2 ± 0,9

Tempo de estocagem do concentrado de

hemácias (dias)

17,1 ± 11,8

Total de cristalóides recebidos no intra-

operatório (mL)

7000,0 (5000,0 -

9000,0)

Total de colóides recebidos no intra-operatório

(mL)

1000,0 (500,0 -

1000,0)

Resultados

ResultadosVariáveis SvcO2 ≤ 80%

n =29SvcO2 > 80%n=32

P

Idade (anos) 69,2 ± 11,7 68,4 ± 10,9 0,831Sexo feminino (%) 57,9 41,2 0,317POSSUM 39,4 ± 8,7 38,2 ± 7,6 0,689MODS 2,1 ± 1,7 2,6 ± 1,7 0,348Complicações pós-operatórias (%) 52,9 78,9 0,098 Infecção no pós-operatório 23,5 52,6 0,074 Choque no pós-operatório 5,9 36,8 0,026 SDRA no pós-operatório 11,8 0,5 0,906

Alteração de cognição no pós-operatório 29,4 15,8 0,326 IRA no pós-operatório 11,8 21,1 0,455

Hipoperfusão tecidual no pós-operatório 17,6 52,6 0,029 Fístulas no pós-operatório 0,0 5,3 0,337Necessidade de simpatomiméticos ação direta no momento da transfusão (%)

17,6 36,8 0,199

Hemoglobina no momento da transfusão (g/dl)

7,8 ± 1,9 8,1 ± 1,6 0,555

Unidades de concentrados de hemácias (UI)

2,4 ± 1,2 2,6 ± 1,1 0,658

Tempo de estocagem dos concentrados de hemácias (dias)

16,6 ± 9,4 18,8 ± 14,4 0,616

Total de cristalóide no intra-operatório (mL) 8635,3 ± 5118,6

8789,5 ± 3313,7

0,914

Mortalidade hospitalar (%) 12,5 47,1 0,031

Resultados

Discussão

Early Goal-Directed Therapy in the Treatment of Severe Sepsis and Septic Shock

Emanuel Rivers,Bryant Nguyen,Suzanne Havstad,Julie Ressler,Alexandria Muzzin,Bernhard Knoblich, Edward Peterson,Michael Tomlanovich, for the Early Goal-

Directed Therapy Collaborative Group

N Engl J Med 2001;345:1368-77

Rivers E et al. N Engl J Med 2001;345:1368-77Rivers E et al. N Engl J Med 2001;345:1368-77

Rivers E et al. N Engl J Med 2001;345:1368-77Rivers E et al. N Engl J Med 2001;345:1368-77

Rivers E et al. N Engl J Med 2001;345:1368-77

46,5

30,5

49,2

33,3

56,9

44,3

0

10

20

30

40

50

60

Mortalidade hospitalar 28 dias mortalidade 60 dias mortalidade

ST

EGDT

p=0.009p=0.01

p=0.03

Early Goal-Directed Therapy in the Treatment of Severe Sepsis and Septic Shock

Rivers E et al. N Engl J Med 2001;345:1368-77Rivers E et al. N Engl J Med 2001;345:1368-77

Conclusão