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30 Abril a 07 de Maio de 2017 MAURÍCIAS

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30 Abril a 07 de Maio de 2017

MAURÍCIAS

HOTEL LONG BEACH GOLF & SPA Costal Road – Belle Mare – Mauritius

Tel: +230 401 1919

Informações Úteis

A fim de tornar a sua viagem ainda mais agradável, deixamos um conjunto de informações que

esperamos lhe possam ser úteis.

DOCUMENTAÇÃO / FORMALIDADES ALFANDEGÁRIAS Para viajar para as Maurícias os passageiros com passaporte da União Europeia devem ser portadores de passaporte com validade superior a 06 meses, à data do regresso da viagem, ou seja, com validade superior a 07 de Dezembro de 2017. Passageiros com outras nacionalidades devem consultar a Top Atlântico para saberem se necessitam de visto até dia 28 de Fevereiro.

Nunca coloque o passaporte na mala de porão. BAGAGEM Para os voos em classe económica, é permitido transportar apenas uma mala de porão até 27kg. No que diz respeito à bagagem de mão, é permitido transportar apenas um volume com o peso máximo de 8kg e dimensões máximas de 55 x 40 x 20 cm, de forma a caber nos compartimentos a ela destinados. É permitido levar ainda na cabine, mais uma peça de pequena dimensão, tal como mala de mão, computador portátil, pasta de documentos e ainda casaco, máquina fotográfica ou câmara de filmar. Medicamentos, jóias, dinheiro, passaporte, chaves, telefones (desligados), objectos frágeis, etc., devem ser colocados nesta bagagem. Objectos metálicos ou pontiagudos tais como tesouras, navalhas, alicates, corta unhas, pinças, etc., não podem ser transportados na bagagem de mão, pelo que não se esqueça de os colocar na bagagem de porão. É proibido o transporte de materiais inflamáveis (combustíveis, tintas, sprays, fósforos), solventes, ácidos, etc. Caso leve câmara de filmar, máquina fotográfica, etc. (material profissional), deverá registá-los à saída na alfândega do aeroporto, para que no regresso não tenha dificuldades alfandegárias.

O excesso de bagagem é da inteira responsabilidade de cada participante. Regras a ter em conta: Por questões de segurança dos passageiros, foram estipuladas algumas regras para o transporte de líquidos na bagagem de mão: 1) Apenas poderá transportar recipientes/volumes com líquidos (gel/champô/perfume/água/etc.) com um volume máximo de 100 ml por recipiente; 2) Estes recipientes deverão ser colocados numa bolsa de plástico transparente de modo a que as autoridades possam visualizar sem dificuldade o seu conteúdo; 3) Cada passageiro só pode transportar uma bolsa de plástico;

4) O volume da bolsa de plástico não deve exceder 1 litro; 5) A bolsa de plástico, após verificada, deverá ser novamente selada. Excepções: Líquidos necessários para toda a viagem*, que visem satisfazer fins médicos, com prescrição médica e prova da autenticidade do líquido objecto de isenção; Líquidos necessários para toda a viagem*, que visem satisfazer uma necessidade dietética especial, mediante atestado médico. * Necessários para consumo durante os voos e estadia. Quando solicitado, o passageiro deverá fornecer a prova da autenticidade do líquido objecto de isenção, ou até mesmo efectuar prova gustatória ou epidérmica do mesmo. Medicamentos Injectáveis Deverá solicitar ao INAC, através de e-mail, carta, fax, ou em mão, uma autorização especial para transporte dos medicamentos líquidos a injectar e dos objectos que visem administrá-los, como bagagem de cabina, onde conste o n.º do voo, data, companhia aérea, destino e identificação do passageiro, e, anexar, para o efeito, um atestado médico. RECOMENDAÇÕES DURANTE OS VOOS INTERCONTINENTAIS Durante o voo, o ambiente é diferente daquele a que somos submetidos na superfície terrestre, dado que, com a altitude há uma descida de pressão atmosférica (embora compensada parcialmente pela pressurização da cabine), que se faz sentir pelo aumento do volume de gás no organismo, por exemplo, ao nível dos ouvidos que parecem "estalar" e da distensão dos intestinos. As manobras de aceleração e desaceleração dos aviões na descolagem e aterragem não afectam pessoas saudáveis. Mas os passageiros com problemas circulatórios graves ou instáveis, podem sofrer efeitos indesejáveis. No interior da cabine dos aviões comerciais, a pressão atmosférica é correspondente a cerca de 2000 metros de altitude, à qual o organismo saudável se adapta. Tendo em conta que, o ambiente no avião é bastante seco, é aconselhável beber muitos líquidos, particularmente água. Evite bebidas alcoólicas e gasosas. Para prevenir a formação de coágulos no sangue (ex: flebotrombose), evite permanecer de pernas cruzadas e levante-se de vez em quando para andar um pouco, a menos que a tripulação não o recomende. CLIMA O clima é tropical e quente, moderado pelos ventos alísios, que sopram de sudoeste. Existem duas estações, consoante o nível de chuva: a quente e húmida, de Novembro a Março, a estação fresca e seca, de Abril a Outubro. Em Maio têm-se registado temperaturas máximas na ordem dos 28ºC e mínimas de 21ºC. A precipitação média é de 2.5mm/dia. CORRENTE ELÉCTRICA Grande parte dos hotéis dispõem de corrente eléctrica de 220 voltes, embora a corrente eléctrica nacional seja de 110 voltes. Aconselhamos a levar adaptadores para tomadas planas.

COMUNICAÇÕES Para efectuar chamadas para Portugal, deve-se marcar: 00351 + indicativo da região + o número que pretende. De Portugal para Cuba, deve-se marcar: 0053 + indicativo da localidade + o número que pretende. Do hotel poderá fazer telefonemas internacionais ligando directamente do Seu quarto, mas é sempre mais dispendioso. Para isso basta discar o código internacional seguido do código de Portugal “351”, mais o número da cidade e respectivo telefone ou telemóvel (não necessita de código de cidade). As principais operadoras de telemóvel possuem acordo de roaming para este país. Para mais informações deverá contactar directamente com a sua operadora de telemóvel. Contactos Úteis Não existem representações diplomáticas de Portugal nas Maurícias, pelo que os assuntos de natureza consular são encaminhados à embaixada portuguesa no Moçambique: Embaixada de Portugal no Moçambique Embaixador : Mário Godinho de Matos Endereço : Av. Julius Nyerere, 730 4696, Maputo Moçambique Horário: das 9h00 às 17h30 Tel: 002 582 149 03 16/19/22/24 Fax:002 582 149 11 72 E-mail : [email protected] DIFERENÇA HORÁRIA À chegada às ilhas Maurícias deverá adiantar o seu relógio mais 4 horas em relação a Portugal Continental. MOEDA E CÂMBIOS A moeda local é a Rupia das Maurícias. 1,00EUR = 38 MUR Câmbio à data da elaboração deste documento. SAÚDE Caso siga algum tratamento ou para prever eventuais indisposições, não esqueça os seus medicamentos habituais e nunca os coloque na bagagem de porão. Farmácia: analgésicos e antipiréticos (dores e febre), antidiarreicos (ex: Ultra levur e Imodium), anti-histamínicos (alergias), colírio ocular, etc. Aconselhamos ainda o uso de repelente para insectos.

SEGURO DE VIAGEM Previna-se e realize um upgrade do seguro de viagem. Contacte-nos: [email protected]

Informações Turísticas

MAURÍCIAS

“Maurícias, aguarela no Índico”

Sobre a República das Maurícias Reza a lenda que Lord Shiva e sua mulher Parvati estavam a circundar a Terra num aparelho feito de flores, quando repararam na deslumbrante beleza de uma ilha e do mar esmeralda que a rodeava. Shiva, que estava a carregar o rio Ganges na sua cabeça para proteger o mundo das cheias, decide aterrar. Durante a acidentada descida, um par de gotas de água escorreram de sua cabeça e caíram na cratera de um vulcão, formando um lago natural. O Ganges expressou a sua indignação por água sua ser deixada numa terra desabitada, mas Shiva delicadamente respondeu que habitantes das margens do Ganges iriam um dia colonizar a ilha e levariam a cabo uma peregrinação anual ao lago, durante a qual parte da água seria retirada do lago e utilizada como sagrada oferenda. Reza a realidade que a profecia se cumpriu. Não só a ilha se encontra habitada por mais de um milhão de pessoas como, anualmente, durante três festivos dias de Fevereiro ou Março, uma boa parte dos mais de quinhentos mil hindus existentes na ilha se deslocam a Grand Bassin – o lago sagrado – para prestar homenagem a Lord Shiva, numa celebração considerada o maior e mais importante festival hindu a ter lugar fora de território indiano. É o Maha Shivaratri – o mais emblemático acontecimento destas ilhas a que hoje chamamos República das Maurícias. Reza por fim a imaginação que Shiva não terá obstado a que outros credos se tivessem instalado na Maurícias – a principal ilha da homónima República. Isto porque, apesar da origem vulcânica, há muito que a lava revoltosa não semeia a discórdia entre as diferentes crenças religiosas que pacificamente convivem, porta com porta, em perfeita e cordial harmonia. Uma experiência única percorrer uma rua onde, lado a lado, se encontra uma igreja, uma mesquita e um templo hindu… Plantada no coração do oceano Índico – oitocentos quilómetros a este de Madagáscar – e rodeada de recifes de coral, as ilhas Maurícias são um local onde a natureza foi delicadamente generosa. Generosa no verde da paisagem, generosa no povo que nela habita, magnânime nas águas que a circundam. As águas De tonalidades oscilando entre o verde-esmeralda e o azul-turquesa, as águas das ilhas Maurícias, protegidas da fúria das marés pelos recifes de coral, convidam a uma contemplação inerte e demorada. Peixes de variadas e curiosas formas, engalanados com naturais vestes coloridas, povoam as baías de coral longe do apetite voraz dos grandes predadores marinhos. Um inesquecível delírio cromático.

As gentes O povo, mistura de raças oriundas de várias partes do globo, é afável e hospitaleiro. Seja o comportamento natural ou moldado em face do peso crescente das rupias deixadas na ilha pelo turismo – uma das principais fontes de receita do país, juntamente com o açúcar e a indústria têxtil -, a verdade é que os habitantes locais tratam os estrangeiros – facilmente identificáveis – com uma inquietante deferência .Extraordinariamente simpáticos e prestáveis, os locais aparentam uma simplicidade sincera. Passeios nas ilhas Maurícias Apesar do tamanho relativamente reduzido das Maurícias, as solicitações naturais são inúmeras e variadas, a começar, obviamente, pelas praias de areia branca, de mar vagaroso e corais submersos. Lugar de eleição para os amantes da praia, Grand Baie – situada no norte da ilha – é certamente o maior centro turístico das Maurícias. Outrora uma pequena vila piscatória, apresenta actualmente uma atmosfera demasiado cosmopolita para o que seria porventura desejável. Apesar do elevado número de turistas que por estas paragens circula,Grand Baie merece, pelo menos, uma visita. Por oposição, a inabitada Ille aux Cerfs – um ilhéu ainda dentro do recife de coral que envolve a ilha Maurícias – é o lugar ideal para desfrutar calmamente de uns salgados salpicos de mar. Incrivelmente transparente, esse mar, de mágicos tons turquesa, roça suavemente a areia – fina e branca como em nenhuma outra parte da costa – num colorido bailado acompanhado pelo chilrear incessante de uma orquestra formada por incontáveis pássaros. Percorrendo a costa em direcção a sul, eis que se vislumbra a praia de Blue Bay, situada no sudeste da ilha Maurícias, e em cuja areia alguns barcos de pesca repousam inertes. Será seguramente – excluindo as semi-privativas praias dos principais hotéis – um dos mais apetecíveis areais de toda a ilha. Tal como Flic en Flac, na costa oeste, onde os pássaros – sempre os pássaros – vigiam agitadamente, da copa das árvores, o imenso areal. A escassos minutos de distância de Flic en Flac – curioso como nas Maurícias, antes de ter tempo de saborear uma povoação, já se vislumbra a seguinte – encontra-se o Casela Bird Park, originalmente criado para combater a extinção de pássaros como o pombo cor-de-rosa, transformado actualmente em refúgio de algumas espécies de aves e não só, menos livres é certo, mas igualmente incansáveis no orquestral chilrear. Visitar o parque é uma agradável e interessante experiência, colorida pelas frondosas flores multicolores e abrilhantada pela simpatia calorosa dos expressivos tucanos. Vagueando para o interior, em direcção à parte mais alta da ilha, eis que surgem, mágicas e misteriosas, asareias coloridas de Chamarel. É um espectáculo grandioso, assim o sol colabore, observar a invulgar e natural palete de cores que as rudes e onduladas areias oferecem, qual arco-íris esbatido, ao olhar do visitante. Tão invulgar como aquelas palmeiras Talibot – espécie presente no mundialmente famoso jardim botânico de Pamplemousses, que fica situado a norte da capital Port Louis e provavelmente será a maior atracção terrestre da ilha -, que floresce uma vez ao cabo de sessenta anos de vida e depois… morre.

Referência obrigatória pelas facilidades próprias dos meios urbanos, Port-ouis, Curepipe e Mahébourg são, por esta ordem, as maiores e mais importantes cidades da ilha.

Os ritmos do Séga

Originalmente interpretada por escravos – desprovidos da sua liberdade e independência mas não do seu optimismo -, a dança Séga permanece um símbolo de esperança e liberdade no íntimo de todo o Maurício. Diz-se, aliás, que o seu ritmo bate no coração de cada habitante. Orgulhosamente. Apesar de novos instrumentos, mais modernos, terem praticamente feito desaparecer instrumentos tradicionais como o ravane – um simples barril de madeira que estica uma pele de cabra e, simultaneamente, o instrumento mais importante no ritmo da Séga – há ainda aldeias piscatórias que “teimam” em não o deixar desaparecer definitivamente. Para o bem de tradições seculares e, obviamente, em nome dos nobres desígnios da dança Séga. Gastronomia das Maurícias Verdadeiro desafio sensorial, a gastronomia das Maurícias é uma combinação extraordinária de cozinhas tão diversas como a crioula, a francesa, a indiana e a chinesa, com natural predominância da primeira. Aparte dos variados restaurantes especializados numa dessas cozinhas, outros há que apresentam bufetes contendo deliciosas combinações de pratos com origens diversas. Não será de todo invulgar encontrar, lado a lado, um apurado caril de galinha tipicamente indiano, um prato chinês de porco com bambu e afins, um gratinado de batatas com vegetais – de origem francesa – e um bife ou peixe fresco com molho crioulo carregado de tomate e piripiri. Tudo, regra geral, acompanhado por um omnipresente arroz branco que eclipsa, pela sua assiduidade, todos os outros acompanhamentos usuais no ocidente. Apesar da diversidade, uma vez nas Maurícias, seria “criminoso” não provar a simplicidade excêntrica da culinária de origem crioula. Sendo inteiramente dominada por molhos de tomate espessos e apurados, a gastronomia crioula requer, no entanto, alguma adaptação por parte de estômagos ocidentais mais sensíveis – se bem que a maior parte dos restaurantes das zonas com maior afluência turística tenha já suavizado os cozinhados para agradar aos viajantes que por estas paragens se aventuram.”