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INFORMATIVA n.º 62 março 2016 Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior

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INFORMATIVAn.º 62 março 2016Rede de Informação do INE emBibliotecas do Ensino Superior

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FI 622

ficha técnica

Editor

Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida 1000-043 Lisboa, Portugal Telefone: 218 426 100 Fax: 218 454 084

Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho

Design e composição Instituto Nacional de Estatística, I.P.

ISSN 2182-4681

© INE, I.P., Lisboa · Portugal, 2016

A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o ano de edição e a referência Lisboa-Portugal.

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3FI 62

índice

Em Foco

Domínios sensíveis do quadro

de vida em destaque

Risco de pobreza

Estado do ambiente

Notícias do INE

Censos da População e da Habitação: Quod novis?

Portas (vão continuar) Abertas

Catálogo de produtos e serviços 2016

Novos vídeos no Youtube marcam dias especiais

Dia Internacional da Mulher

Dia do Pai

Porque as pessoas contam…

Utilizadores satisfeitos, INE satisfeito

Scorus Conference 2016

Redes que se estreitam…

Notícias da Rede

Ponto de Acesso da RIIBES na Universidade do Minho

Entrevista com a coordenadora, Matilde Almeida

Publicações mais recentes

REVSTAT em destaque

pág.

5

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7

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16

17

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25

Esta Folha

Informativa

foi elaborada

segundo as

regras do

novo acordo

ortográfico,

exceto nos

casos em que os

entrevistados ou

autores externos

se expressam de

outro modo.

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FI 624 Escola Superior de Enfermagem do Porto

Instituto Politécnico da Guarda

Instituto Politécnico de Beja

Instituto Politécnico de Bragança

Instituto Politécnico de Bragança-Mirandela

Instituto Politécnico de Castelo Branco

Instituto Politécnico de Leiria

Instituto Politécnico de Portalegre

Instituto Politécnico de Santarém

Instituto Politécnico de Setúbal

Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Instituto Politécnico de Viseu

Instituto Português de Administração de Marketing - Lisboa

Instituto Português de Administração de Marketing - Porto

Instituto Universitário da Maia

Instituto Superior de Agronomia

Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa

ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa

Instituto Superior de Economia e Gestão

Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação

Universidade Aberta

Universidade Católica Portuguesa – Porto

Universidade da Beira Interior

Universidade de Aveiro

Universidade de Coimbra

Universidade de Évora

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Universidade do Algarve

Universidade do Minho

Universidade do Porto - Faculdade de Economia

Universidade do Porto - Faculdade de Letras

Universidade dos Açores

Universidade Europeia

Universidade Lusíada - Norte (Porto)

Universidade Lusíada - Norte (V. N. Famalicão)

http://www.esenf.pt

http://www.ipg.pt

https://www.ipbeja.pt

http://www.ipb.pt

http://www.ipcb.pt

http://www.ipleiria.pt/

http://www.ipportalegre.pt

http://www.ipsantarem.pt

http://www.ips.pt

http://www.ipvc.pt

http://www.ipv.pt

http://www.ipam.pt

http://www.ismai.pt

http://www.isa.utl.pt/pt

http://www.iscal.ipl.pt

http://www.iscte-iul.pt

https://aquila.iseg.utl.pt

http://www.isegi.unl.pt

http://uab.pt

http://www.porto.ucp.pt

https://www.ubi.pt

http://www.ua.pt

http://www.uc.pt

http://www.uevora.pt

http://www.utad.pt

http://www.ualg.pt

http://www.uminho.pt

http://sigarra.up.pt/fep/pt

http://sigarra.up.pt/flup/pt

https://www.uac.pt

https://www.europeia.pt

http://www.por.ulusiada.pt/

http://www.fam.ulusiada.pt

>

>

pontos de acesso

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5FI 62

Domínios sensíveis do quadro de vida em Destaque

…Do conhecimento à (transform)ação

“A estratégia económica de crescimento da União Europeia para a década corrente, designada estratégia Europa 2020, define, entre outros objetivos, a redução do número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social na União Europeia em, pelo menos, 20 milhões de pessoas até 2020.”

Consciência e Cidadania

EM FOCO

O planeamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes.

Peter Drucker

Sabia que…?

Na população residente em Portugal - 2014

• O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado em 2015, sobre rendimentos do ano anterior, indica que 19,5% das pessoas estavam em risco de pobreza, representando um valor igual ao de 2013.

• O risco de pobreza dos idosos aumentou pelo segundo ano consecutivo, situando-se em 17,1%, superior em 2 p.p. ao valor registado em 2013 (15,1%).

• A população em situação de desemprego registou uma taxa de risco de pobreza de 42,0%, mantendo-se a tendência de aumento do risco de pobreza registada nos anos anteriores. Já na população empregada aumentou de 10,7% para 11,0%.

• A população reformada foi aquela que viu aumentar mais o risco de pobreza, com uma taxa de 14,5%, face a 12,9% no ano anterior.

• As famílias com crianças dependentes mantiveram um risco de pobreza (22,2%) superior ao das famílias sem crianças dependentes (16,7%).

• Os menores de 18 anos e os adultos em idade ativa apresentaram riscos de pobreza (respetivamente, 24,8% e 18,8%) ligeiramente inferiores aos do ano anterior (25,6% e 19,1%).

• O risco de pobreza continuou a atingir com maior impacto as mulheres: 20,1%, face a 18,8% para os homens.

• O rendimento monetário líquido equivalente de 20% da população com maior rendimento foi 6,2 vezes superior ao rendimento de 20% da população com menor rendimento.

• Comparando com a UE28, em Portugal o risco de pobreza tem sido mais elevado (19,5% contra 17,2%).

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FI 626

• O contributo das transferências sociais – relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social – para a diminuição do risco de pobreza foi de 6,9 p.p., valor inferior a 2013.

• A taxa de intensidade da pobreza – que mede, em termos percentuais, a insuficiência de recursos da população em risco de pobreza – foi de 29,0% em 2014, reduzindo-se em 1,3 p.p. face ao défice de recursos registado no ano anterior (30,3%).

• A assimetria na distribuição dos rendimentos diminuiu, registando-se um Coeficiente de Gini de 34,0% (menos ½ p.p.) e um rácio S80/S20 de 6,0 (6,2 em 2013).

Reduziu-se

A privação material

Os indicadores de privação material baseiam-se num conjunto de nove itens (elencados no quadro) relacionados com as necessidades económicas e de bens duráveis das famílias.

Taxa de privação material

Corresponde à proporção da população em que se verificam, pelo menos, três das seguintes nove dificuldades: sem capacidade para assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza (sem recorrer a empréstimo); sem capacidade para pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa, suportando a despesa de alojamento e viagem para todos os membros do agregado; atraso, motivado por dificuldades económicas, em algum dos pagamentos regulares relativos a rendas, prestações de crédito ou despesas correntes da residência principal, ou outras despesas não relacionadas com a residência principal; sem capacidade financeira para ter uma refeição de carne ou de peixe (ou equivalente vegetariano), pelo menos de 2 em 2 dias; sem capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida; sem disponibilidade de máquina de lavar roupa por dificuldades económicas; sem disponibilidade de televisão a cores por dificuldades económicas; sem disponibilidade de telefone fixo ou telemóvel, por dificuldades económicas; sem disponibilidade de automóvel (ligeiro de passageiros ou misto) por dificuldades económicas.

em 2005

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FI 62 7

A taxa de privação material dos residentes em Portugal é de 21,6%, observando-se uma redução de 4,1 p.p. face aos dois anos anteriores (25,7% em 2014 e 25,5% em 2013). Também a taxa de privação material severa é menor este ano: 9,6%, menos 1 p.p. do que em 2014.

Para a maioria dos nove itens considerados, reduziu-se a proporção de residentes que referiram dificuldades económicas.

Manteve-se a tendência para a difusão das TIC junto das famílias. Em 2014, 68,0% dos agregados familiares possuíam computador, representando um acréscimo de 1,3 p.p. face ao ano precedente.

Fonte: Resultados provisórios do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado em 2015

junto das famílias residentes em Portugal

– Conheça o Destaque –

Existe imensa pobreza no mundo, e isso é um escândalo quando temos tantos ricos e recursos para dar a toda a gente. Temos todos de pensar sobre como podemos tornar-nos um pouco menos pobres

Papa Francisco

Prevenir Agir Sensibilizar Proteger

Porque o estado do ambiente também depende de nós…

A estratégia Europe 2020 – A strategy for smart, sustainable and inclusive growth – a avaliação do progresso, bem-estar e desenvolvimento sustentável requer a disponibilização de estatísticas relevantes que permitam monitorizar, desenvolver e avaliar as políticas da UE, nos níveis europeu, nacional e regional, em diferentes áreas, incluindo ambiente, uso eficiente de recursos, sustentabilidade, energia, alterações climáticas…

…é importante conhecê-lo

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• O aumento do PIB (+0,9% em volume) fez aumentar o rendimento disponível, criando uma maior pressão sobre o ambiente, a qual foi aliviada, contudo, pelo acentuado envelhecimento demográfico, considerando que as camadas mais jovens da população são as responsáveis pela intensificação da urbanização e pelo crescimento demográfico.

• As principais pressões sobre o ambiente ficaram a dever-se, essencialmente, ao aumento dos resíduos gerados pelas famílias e pela indústria, a um mais elevado consumo final de energia e ao maior número de veículos (presumivelmente) em circulação.

• O consumo privado das famílias residentes aumentou 2,3% em termos reais, o que poderá ter contribuído, em parte, para o aumento de 2,4% nos resíduos urbanos gerados.

• Como impactos diretos da maior pressão sobre o ambiente, ocorreram alguns fenómenos meteorológicos eclimáticosextremos:ondasdecaloreprecipitaçãointensa(≥10mm)oumuitointensa(≥30mm).

Em 2014

• As observações meteorológicas confirmaram um aumento das temperaturas máximas e mínimas (tendência de +1,53 °C para a temperatura máxima e de +0,63 °C para a temperatura mínima), acompanhadas de um aumento das amplitudes térmicas.

• O compromisso do setor energético para com o ambiente – através do contributo das fontes renováveis no consumo de energia primária (25,1% em 2014) e da produção de eletricidade a partir de fontes renováveis (61,4% em 2014) – foi francamente positivo.

• A par da redução global da geração de resíduos, que influenciou as quantidades de recolha seletiva, verificou-se que a participação da população na separação de resíduos para recolha seletiva cresceu com alguma regularidade até 2009, mantendo-se relativamente estável no triénio 2010-2012. Em 2014, observou-se uma inflexão (13,6% de recolha seletiva) que deve, ainda assim, considerar o facto de em 2013 se ter registado o valor mínimo dos últimos cinco anos (12,8% do total).

• A concentração de partículas inaláveis e com potencial para causar efeitos nocivos na saúde (PM10 – partículas inaláveis com diâmetro inferior a 10 micrômetros de diâmetro) teve um decréscimo de 15% face a 2013.

• A qualidade da água da torneira continua a ser uma referência, com o indicador de água segura (percentagem de água controlada com boa qualidade) a atingir 98,42%.

• O número de organizações registadas ligadas ao ambiente decresceu (-2) face a 2013, traduzindo uma tendência prevalecente desde 2010. Também o número de atividades desenvolvidas pelas ONGA registou um decréscimo.

• O número de pessoas que exercia funções na área do ambiente aumentou 3,3% face ao ano anterior.

• Na Administração Pública, a despesa em atividades de proteção ambiental aumentou 1,3%, ascendendo a 1 005 milhões de euros (992 milhões em 2013).

Saiba mais naPublicação:

Estatísticas do Ambiente

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A mitigação e a adaptação às alterações climáticas foram considerados os riscos com maior impacto potencial este ano, de acordo com o Global Risk Report 2016, promovido pelo World Economic Forum, no âmbito do qual 750 especialistas avaliaram 29 riscos globais por impacto e probabilidade ao longo de 10 anos. Esta é a primeira vez, desde que o relatório foi publicado em 2006, que um risco ambiental está no topo da classificação. Este ano, considera-se que este risco tem maior potencial de danos do que armas de destruição em massa (2.º), crises de água (3.º), migração involuntária em grande escala (4.º) e choque grave do preço da energia (5.º).

E ainda...

As Contas das Emissões Atmosféricas permitem analisar as implicações ambientais do padrão de produção do país, pois os seus resultados, que são compatíveis com as Contas Nacionais, possibilitam a elaboração de uma análise económico-ambiental integrada.

Alguns dos principais indicadores económico-ambientais – Contas das Emissões Atmosféricas 1995-2013 (dados revistos para o período de 1995-2012)

Dados de 2013 revelam que o Potencial de Aquecimento Global (GWP):

• Aumentou significativamente de 1997 a 1999, apresentando depois uma evolução irregular no período 2000 a 2005;

• Após 2005, o indicador tem registado sucessivos decréscimos, explicados, em grande medida, pela introdução do gás natural (diminuindo as necessidades de consumo de carvão e fuelóleo), por melhorias de eficiência nos processos de produção industrial e, ainda, pelo aumento da capacidade instalada de produção de eletricidade a partir de fonte eólica. O novo mínimo histórico observado neste indicador, para a série iniciada em 1995, resultou do decréscimo de 2,8% observado em 2013, ano que apresentou valores normais de precipitação. Por seu lado, a percentagem de energia renovável apresentou um máximo histórico, o que terá constituído um fator determinante na evolução do indicador;

• Teve como principais contributos os ramos Energia, água e saneamento (28,4%) e Indústria (27,8%), bem como as Famílias (13,8%);

• Diminuiu mais intensamente do que o VAB (variação de -0,8%). Portugal apresentou, em 2012, o terceiro mais baixo GWP per capita da UE28;

• Observou-se, em 2013, uma queda das emissões de dióxido de carbono (CO2) e, em menor grau, de metano (CH4), que mantiveram tendência descendente, enquanto as emissões de óxido nitroso (N2O) aumentaram, invertendo a trajetória descendente anterior;

• O Potencial de Acidificação apresentou uma tendência decrescente acentuada (a taxa de variação média no período 1995 a 2013 foi de -4,5%), registando uma diminuição de 1,6% em 2013, associada, principalmente, às reduções das emissões de óxidos de enxofre.

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• A trajetória descendente do Potencial de Formação de Ozono Troposférico, que se mantinha desde 2005, foi interrompida em 2013, registando-se um ligeiro aumento (0,5%). O ramo Indústria apresentou o peso relativo mais significativo (35,3%), seguido das Famílias (25,0%) e do ramo Transportes e armazenagem (13,3%).

• Relativamente ao Potencial de Acidificação, o ramo Agricultura, silvicultura e pesca foi aquele que apresentou, em 2013, o peso relativo mais elevado (39,8%), devido às emissões de amoníaco.

• Decompondo o consumo dos principais produtos energéticos por ramo de atividade e Famílias, conclui-se que, em 2013, o carvão continuou a ser quase totalmente utilizado pelo ramo Energia, água e saneamento (99,5%). O gás natural foi mais utilizado pela Indústria (60,2%), nomeadamente nas unidades de cogeração, que o utilizam, maioritariamente, como combustível. O fuelóleo foi principalmente utilizado pela Indústria (37,7%) e pela Energia, água e saneamento (37,7%) e o gasóleo pelos Transportes e armazenagem (29,3%) e pelas famílias (25,4%). As famílias são, aliás, os principais utilizadores de biomassa (65,2% só na queima de lenha), de gasolina (86,6%) e de GPL (79,0%), que inclui o gás canalizado e engarrafado.

• Fazendo uma análise do consumo energético das Famílias, conclui-se que, em 2013, o gasóleo continuava a ser o produto energético mais consumido (23,8%), o que sucede desde 2008. Seguem-se a eletricidade (22,4%), a gasolina (20,5%) e a biomassa (18,0%).

Mais no Destaque “Potencial de Aquecimento Global diminuiu 2,8% em 2013,

mais intensamente do que a atividade económica”

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FI 62 11

notícias do ine

Censos da População e da Habitação

Quod novis?

Decorriam os trabalhos da operação censitária de 2011 – assente no modelo tradicional (inquérito exaustivo decenal) – e já o Decreto-Lei n.º 226/2009, de 14 de setembro, anunciava: “Pretende-se que os Censos 2011 sejam os últimos a realizar em Portugal com recurso ao modelo censitário tradicional. Para esse efeito, os dados recolhidos ao longo da sua execução constituirão a base que permitirá, futuramente, efetuar a transição para um novo modelo censitário, menos pesado, dispendioso e capaz de disponibilizar informação com periodicidade mais curta do que a decenal”.

Novo modelo censitário em estudo

Nesse sentido, o INE, através do Gabinete para os Censos 2021, tem vindo a desenvolver um Estudo de Viabilidade, no âmbito do Programa de Trabalho para os Censos 2021 (2013-2017), com vista à adoção de um novo modelo censitário.

Os modelos censitários segundo as Nações Unidas

• Modelo administrativo

Baseia-se em informação administrativa, embora possa integrar também informação de inquéritos correntes

Dispensa a realização de um inquérito específico

• Modelo combinado

Como o nome indica, combina informação administrativa com inquéritos, por amostragem ou exaustivos, para complementar a informação administrativa

Recorre à realização de um inquérito específico

• Modelo tradicional

Inquérito exaustivo - Questionário curto/longo (e Rolling Census, em França)

Nesse Estudo, pretende-se avaliar se a utilização, para fins censitários, de dados administrativos existentes noutras entidades da administração pública portuguesa é exequível e cumpre os requisitos necessários. Da avaliação efetuada, resultará a decisão de integrar (ou não) a informação administrativa no modelo censitário português já em 2021.

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FI 6212

As vantagens em integrar informação administrativa

Independentemente da decisão que venha a ser tomada sobre o próximo modelo censitário, o certo é que a avaliação que está a ser desenvolvida adquire todo sentido à luz de vantagens que a integração de informação administrativa pode oferecer:

• Diminuição da carga estatística sobre os cidadãos, através da reutilização de informação já disponível nos serviços públicos

• Redução dos custos das operações censitárias

• Maior frequência na disponibilização de informação censitária

• Reforço da integração da informação censitária no sistema de informação estatística sobre as famílias.

Portugal alinhado com a tendência internacional

A tendência internacional, tendo em conta também as condicionantes financeiras, revela a crescente preocupação de um número cada vez maior de países em encontrar formas alternativas que reduzam o custo das operações censitárias e introduzam uma maior eficácia em todo o processo de produção estatística.

Por isso, o modelo tradicional censitário tem vindo a ser substituído por modelos baseados, total ou parcialmente, em dados administrativos, em linha com as recomendações das Nações Unidas e do Eurostat.

Em Portugal, nos vários domínios da produção estatística, têm vindo a ser dados passos importantes na melhoria da eficiência dos processos, incluindo uma maior utilização de fontes administrativas. Inserida nesta lógica, a modernização que se preconiza para os Censos 2021, consonante com as melhores práticas internacionais, assentará, se forem reunidas as condições necessárias, em quatro importantes áreas chave:

1 - Utilização de um Ficheiro de Alojamento

• Redução dos custos de recolha

• Diminuição do número de intervenientes na recolha de campo

• Melhoria do planeamento e gestão da operação

2 - Aumento de resposta pela Internet

• Redução do tempo para a realização do trabalho de campo

• Redução dos custos de tratamento de informação

3 - Reforço do uso de tecnologias de informação no trabalho de campo

• Utilização de plataformas móveis na recolha de dados e no trabalho de campo

• Automatização dos processos

• Redução dos questionários em papel

• Monitorização da operação

4 - Utilização de informação administrativa

• Diminuição da carga estatística

• Verificação do controle de respostas

• Avaliação da qualidade da informação

Redução do trabalho de campo... Redução da carga estatística...Mais eficiência... menos custos

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Redução do trabalho de campo... Redução da carga estatística...Mais eficiência... menos custos

Inquérito teste à metodologia para os Censos 2021

A lançar no segundo semestre de 2016

No âmbito do estudo desenvolvido, e para verificar a viabilidade de adoção de um novo modelo censitário em 2021, será realizado um inquérito teste em cinco freguesias de três regiões do Continente (Norte, Centro e Algarve), nas quais serão recenseados exaustivamente os alojamentos familiares clássicos e a população residente. Para o efeito, os residentes abrangidos irão receber uma carta com códigos de acesso para resposta via Internet, prevendo-se que a recolha de dados ocorra entre setembro e novembro.

Porquê um inquérito teste?

Para avaliar

• O impacto da alteração do modelo de distribuição e recolha dos questionários porta-a-porta (efetuada em mão por recenseadores) pelo envio postal de uma carta às famílias com códigos de acesso para resposta via Internet

• A utilização da Internet como principal modo de resposta aos Censos, bem como a gestão de não respostas face ao modo misto de recolha de dados (Internet e papel)

• O uso de dispositivos móveis na recolha de dados e no trabalho de campo

• O contributo da informação administrativa para apoio à realização da operação.

Os resultados do teste vão permitir projetar um novo desenho metodológico e operacional para os Censos 2021 e concluir o Estudo de Viabilidade, cujos resultados serão conhecidos em 2017.

Page 14: INFORMATIVA - ine.pt

FI 6214

Portas (vão continuar) Abertas

Na anterior edição da Folha Informativa (N.º 61), foi divulgada uma iniciativa pioneira do Serviço de Difusão do INE que visa “promover a literacia estatística, proporcionando aos utilizadores o exercício de uma cidadania mais consciente”, através da sua participação no Ciclo de Seminários Portas Abertas que decorrem, até ao final do ano, em Lisboa (Sede - Avenida António José de Almeida) e no Porto (Delegação - Rua do Vilar, Edifício Scala, 235).

Portanto, se quer conhecer (mais sobre) O Portal de Estatísticas Oficiais

Informação Estatística Europeia

O Projeto ALEA - Ação Local de Estatística Aplicada

Não perca a oportunidade que o INE lhe oferece e inscreva-se gratuitamente nos Seminários Portas Abertas. Aceda ao calendário e

ficha de inscrição AQUI

“Muito útil!”

É normalmente o que consideram os participantes quando avaliam os seminários em que participaram. Este retorno positivo constitui um estímulo para o INE, que pondera a possibilidade de acrescentar outros temas relevantes nesta “oferta”. Esteja atento!

Seminário sobre Informação Estatística Europeia, ministrado por

Paulo Cocco (Lisboa)

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FI 62 15

Catálogo de produtos e serviços 2016Disponibilizado em formato eletrónico na página de entrada do Portal, este catálogo do INE é muito consultado por apresentar informação sumária e atualizada sobre os diferentes serviços de acesso à informação estatística e apresentar uma síntese das publicações a editar pelo INE.

Sobre as publicações a editar

• O que contém cada uma delas

• Qual a sua periodicidade

• Qual o período de referência da informação

• Quando vai ser disponibilizada

• Qual a desagregação geográfica máxima

• Quais os suportes e formatos

Se procurar, encontrará

Sobre o Portal de Estatísticas Oficiais

• A informação estatística disponível e onde

• As principais novidades

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FI 6216

Novos vídeos no Youtube marcam dias especiais

É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem. Somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta

Simone de Beauvoir

Sabia que as mulheres…

• São os principais agentes na prestação de cuidados a menores e a pessoas dependentes?

• Estão em maioria nos ensinos secundário e superior?

• Acompanham a tendência crescente do uso de novas tecnologias?

• Integram o mercado de trabalho, mas têm taxas de desemprego mais elevadas?…

dia internacional da mulher

ver video

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17FI62

dia do pai

Sabia que…

• 1,6 milhões de homens são pais que vivem com os filhos?

Viva de forma a que quando os seus filhos pensarem em justiça, carinho e integridade pensem em si

Jackson Brown

MAIS VIDEOS

ver video

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FI 6218

Porque as pessoas contam…

…esteve na origem da atribuição de duas distinções ao INE, em áreas que vão para além da reconhecida excelência em contas e se relacionam com as condições de trabalho, saúde e bem estar

propiciadas aos seus trabalhadores.

Assim, o INE recebeu uma Menção Honrosa no âmbito do prémio Healthy Workplaces Award 15 – atribuído pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, com o apoio da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho e a Autoridade para as Condições de Trabalho e o Alto Patrocínio do Ministério do Trabalho e Emprego – em resultado de atividades desenvolvidas ao nível dos riscos psicossociais.

Trabalhe para manter viva no seu peito aquela pequena faísca de fogo celestial, chamada consciência

George Washington

Também no âmbito de uma iniciativa promovida pelo INA – Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA: Showcasing de boas práticas de valorização das pessoas), o projeto do INE “Riscos Psicossociais: Como Intervir na Mudança” foi o mais votado na categoria Gerir a Mudança.

A Presidente do INE, Alda de Caetano Carvalho, considerou estas duas distinções como “acontecimentos de que nos devemos orgulhar, por representarem o reconhecimento da Excelência do INE, também em áreas que vão para além do seu core natural”.

Utilizadores satisfeitos, INE satisfeito

A auscultação dos utilizadores constitui, para o INE, uma forma de obter uma avaliação global dos seus produtos e serviços, bem como do desempenho e eficiência de quem os disponibiliza. Para quem avalia, representa, não apenas uma oportunidade para se pronunciar sobre o nível de satisfação – quanto ao serviço prestado e à informação recebida –, mas também um meio adequado para apresentar as suas observações (sugestões e comentários), destinadas a produzir os melhoramentos possíveis.

Os serviços prestados pelo INE que foram alvo de avaliação ao longo de 2015 tiveram em comum um elevado nível de satisfação por parte dos utilizadores/participantes que responderam prontamente aos seus diferentes inquéritos. Nalguns casos, foram mesmo superados os objetivos estabelecidos no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) 2015 do INE, no qual o “nível de satisfação dos clientes” constitui um indicador global.

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FI 62 19

Curiosidades - Inquéritos à Satisfação 2015

Utilizadores das Bibliotecas

• A maioria dos utilizadores procurou pela primeira vez as Bibliotecas, com destaque para os Estudantes do Ensino Superior

• O Portal do INE foi o meio mais utilizado na procura de informação

• População, Comércio internacional, Multitemas e Empresas foram, nesta ordem, as áreas temáticas mais procuradas

• A avaliação sobre o Serviço prestado pelas Bibliotecas foi muito favorável.

Docentes do Ensino Básico e Secundário que participaram na formação “A Literacia Estatística ao Serviço da Cidadania / Portal do INE e Projeto ALEA: uma primeira abordagem” (ações desenvolvidas em parceria com o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares – RBE)

• Observou-se um aumento significativo do número de ações realizadas e de formandos envolvidos

• As áreas de Línguas, Matemática ou Matemática/Ciências Naturais, Geografia ou História e Geografia de Portugal/História/Português e 1.º Ciclo foram as mais significativas em termos da importância relativa dos respondentes

• Registou-se uma elevada taxa de participação no inquérito

• O nível de satisfação, para o conjunto dos aspetos apreciados, foi elevado e em níveis claramente superiores aos observados no ano anterior

• Os aspetos relacionados com a Atuação do formador e a Logística registaram os níveis de satisfação mais elevados.

Clientes a quem foi prestado um Serviço

• O nível médio de satisfação pelo serviço prestado situou-se acima do objetivo estabelecido no QUAR 2015, em todos os fatores considerados

• A avaliação global efetuada pelos utilizadores foi muito positiva, particularmente nos aspetos Tempo de resposta, Competência dos técnicos e Qualidade do serviço prestado

• Os temas População, Empresas, Comércio internacional e Preços continuaram a ser os mais solicitados

• As solicitações foram efetuadas sobretudo através do Portal do INE e por Correio eletrónico, tratando-se, maioritariamente, de Pedidos gratuitos/esclarecimentos

• A taxa de participação neste inquérito foi muito elevada e foi recebido um apreciável número de observações (comentários e sugestões), superior ao observado em 2014.

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Participantes em Visitas de Estudo

• Registou-se uma elevada importância relativa do Ensino Secundário e do Ensino Profissional no número de visitas, de participantes e de respondentes, com reduzida expressão relativa do Ensino Básico e do Ensino Universitário

• A apresentação dos temas Portal do INE, ALEA e Processo estatístico/Informação institucional conseguiu uma elevada importância relativa no número de sessões, participantes e respondentes ao Inquérito

• A Avaliação global foi positiva, especialmente quanto ao Acolhimento/intervenção dos técnicos do INE

• Os resultados observados entre os docentes foram superiores, em todos os aspetos, aos apurados entre os estudantes, por vezes de modo significativo

• Merece destaque o conjunto assinalável de comentários recebidos, que, na sua grande maioria, foram positivos.

Tome nota!

Scorus Conference 2016

Indicators for territorial policies: closing data gaps by using traditional and new sources and methods

Conference language: English (no interpretation provided)

Statistics Portugal - Instituto Nacional de Estatística, the OECD and the Standing Committee on Regional and Urban Statistics (SCORUS) are organising a conference entitled Indicators for territorial policies: closing data gaps by using traditional and new sources and methods, which will take place from 29 June to 1 July 2016 in Lisbon.

The 2016 SCORUS Conference will be an opportunity to discuss the place of territorial statistics within the scope of the strategic challenges set up by the EU, OECD and UN agendas that include the use of administrative data, of geospatial information analysis and modelling, of multi-source statistics, open data and big data so as to produce relevant indicators for the monitoring of territorial policies.

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Programme Committee

Teodora Brandmüller – SCORUS | Eurostat Chair of the Standing Committee on Regional and Urban Statistics (SCORUS) Team Leader – Regional and Urban Indicators at Eurostat Francisco Vala – Statistics Portugal Director for the Coordination of Territorial Statistics Monica Brezzi – OECD Head of the Regional Analysis and Statistics Unit in the OECD Directorate for Public Governance and Territorial Development Lewis Dijkstra – DG-REGIO, European Commission Deputy Head of the Analysis Unit in the Directorate-General for Regional Policy

Call for Papers & Key Dates

Colleagues are invited to submit a paper.

• 30 April 2016 – Deadline for abstract submission

• 31 May 2016 – Deadline for full paper submission

Abstracts will be confirmed by 15 May 2016 by the Programme Committee.

Redes que se estreitam…

…também por via de ações de formação que o INE vai intensificando com os seus parceiros da RIIBES e da RBE - Rede de Bibliotecas Escolares.

sim, a aposta do INE na promoção da Literacia Estatística, que conhece uma nova fase com o projeto “Portas Abertas”, citado atrás, traduz-se há anos na realização de ações de formação organizadas pelo INE em conjunto com os Parceiros da RIIBES e com o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), que teve continuidade em 2015.

No âmbito da RIIBES, realizam-se ações específicas para Técnicos que prestam apoio nos Pontos de Acesso e outras destinadas à população académica (discentes, docentes e investigadores); incidem sobre o Portal do INE ou sobre o Portal do Eurostat.

As sessões promovidas em conjunto com a RBE destinam-se a docentes de qualquer disciplina dos ensinos básico e secundário e são focadas no Portal do INE e no Projeto ALEA – Ação Local de Estatística Aplicada.

O quadro ao lado reflete essa dinâmica formativa durante o ano 2015.

Sessões de formaçãono âmbito da RIIBES

e da RBE

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Técnicos dos Ponto de Acesso

Utilizadores

Sessões Participantes 4 48

Sessões Participantes 38 885

Sessões Participantes 74 1060

Docentes (básico e secundário)

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RBE

Sessão (RBE) para docentes na Escola Básica de Fazendas de Almeirim e Sessão para Técnicos dos Pontos de Acesso (INE-Porto)

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Notícias da Rede

Ponto de Acesso da RIIBES na UNIVERSIDADE DO MINHO

Bem integrado na comunidade académica e na região

Quando se entra na página da Internet dos Serviços de Documentação da Universidade do Minho, deparamo-nos com a referência ao Ponto de Acesso (PA) da RIIBES onde, clicando em “mais informações”, somos conduzidos a uma página que reúne os seus diferentes recursos e as hiperligações a diferentes áreas do Portal de Estatísticas Oficiais e ao sítio do Eurostat.

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FI 62 23

No texto de apresentação do PA, sobressai um aspeto fundamental desta Rede, que tão bem tem sido corporizado pelos Serviços de Documentação da Universidade do Minho: uma abertura “a toda a comunidade académica e regional (investigadores, professores, estudantes, empresas, autarquias, etc.), a quem é oferecido “o acesso facilitado ao conjunto da informação divulgada pelo Instituto”. É este espírito de missão, assente numa consciência plena da importância da informação estatística oficial para os diferentes setores da sociedade, que torna tão especial a ligação da Universidade à comunidade onde se insere.

Matilde Almeida, Coordenadora do PA da Universidade do Minho

A nível da comunidade académica, o PA tem consolidado o seu papel através de um conjunto de ações desenvolvidas, com destaque para a realização de “formações mais específicas”, cujo sucesso constitui um incentivo para o seu reforço no futuro, como nos revela, em entrevista à FI, a sua coordenadora, Matilde Almeida.

FI: O que mais mudou no PA nos últimos anos?

Não houve mudanças no PA que mereçam especial destaque. No entanto, perante o contínuo crescimento e o acesso rápido e cada vez mais facilitado à informação estatística, através do Portal das Estatísticas Oficiais, procurámos – com a nossa “persistência” na disponibilização de oferta formativa credível e especializada por formadores do INE – que um número crescente de utilizadores adquirisse maiores e eficazes competências em literacia estatística. As formações sobre os Portais de Informação Estatística começam a ser uma referência na Universidade do Minho!

FI: Como tem evoluído a procura de informação estatística portuguesa e europeia no PA?

A maioria dos utilizadores que procuram apoio no PA são alunos dos 2.º e 3.º ciclo de estudos. Recorrem sobretudo à informação em formato eletrónico e a informação mais solicitada recai nas estatísticas da população.

FI: Em 2012, quando se tratou de perspetivar ações futuras conducentes à dinamização do PA, referiu que gostariam “de continuar a oferecer formação aos utilizadores, especialmente sobre pesquisa de informação estatística” e, quando interrogada sobre formas de consolidar e valorizar o projeto RIIBES, destacou, entre outras, “a realização de

Aposta na literacia estatística

Têm sido disponibi-lizadas formações mais específicas

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ações de sensibilização sobre a utilização e pesquisa da informação estatística oficial, maioritariamente destinadas às instituições anteriormente visadas na divulgação do PA”. Essas intenções foram concretizadas? Em caso afirmativo, como se traduziram na prática?

Sim, as ações têm vindo a ser concretizadas. Anualmente, têm sido disponibilizadas formações mais específicas, destinadas essencialmente à comunidade académica, pois, considerando o perfil de estudo e investigação dos nossos utilizadores, entendemos que a promoção e a eficácia da literacia estatística se concretizam através de formação especializada e credível. Para o efeito, temos tido sempre o privilégio da generosa colaboração de formadores do INE.

Desde 2012, foram efetuadas 17 ações de formação, 2 das quais em fevereiro último, e temos já agendadas mais duas, que decorrerão nas próximas semanas.

No âmbito da oferta formativa que os Serviços de Documentação disponibilizam à comunidade académica, o PA e o Portal do INE são sempre uma das referências, quer nas várias sessões que efetuamos aos novos alunos, quer nas sessões de formação mais específica sobre Pesquisa de Informação Cientifica Online.

A divulgação à comunidade externa tem sido essencialmente concretizada na referência e visita ao PA no acompanhamento das Visitas que recebemos de escolas secundárias e de outras entidades.

FI: Pensando agora em termos de ações futuras, há algum plano de ação gizado no sentido do desenvolvimento do PA?

Pretendemos continuar a promover a Literacia Estatística através de oferta formativa em função de perfis específicos de utilizadores.

Para o efeito, gostaríamos de manter e ampliar os atuais formatos da oferta formativa especializada e de excelência, através da imprescindível colaboração de formadores do INE.

Para a promoção do PA, manter a divulgação das várias sessões de formação junto da comunidade académica e no acompanhamento de todas as Visitas que recebemos.

E, finalmente, gostaríamos de concretizar a realização de exposições temáticas, com a colaboração do INE, considerando que dispomos de um amplo espaço para esse efeito.

No futuroManter e ampliar a oferta formativa especializada e de excelência eRealizar exposições temáticas

Sameiro Martins, Edward Cardoso, Anabela Lopes, Gabriela Sampaio; José Carlos Cunha; Teresa Ferreira; Ilda Correia; Carolina Guimarães; Cristina Silva; Judite Dias; Cláudia Nascimento; Alda Silva e Sameiro Oliveira.

A equipa que presta atendimento no PA

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Publicações mais recentes

REVSTAT - Statistical Journal Vol.14, Number 1 - February 2016

Publicação dedicada a artigos de relevante conteúdo científico nos ramos de Probabilidade e Estatística. Com edição exclusiva em língua inglesa, oferece um contributo efetivo para o esclarecimento e a divulgação de métodos estatísticos aplicados a problemas reais.

Apresenta cinco artigos científicos:

• GENERAL MULTIVARIATE DEPENDENCE USING ASSOCIATED COPULAS - Yuri Salazar Flores

• GOODNESS OF FIT TESTS AND POWER COMPARISONS FOR WEIGHTED GAMMA DISTRIBUTION - Neetu Singla, Kanchan Jai and Suresh Kumar Sharma

• HIERARCHICAL DYNAMIC BETA MODEL - Cibele Queiroz da Silva and Hélio dos Santos Migon

• ON THE BOUNDS FOR DIAGONAL AND OFF-DIAGONAL ELEMENTS OF THE HAT MATRIX IN THE LINEAR REGRESSION MODEL - Mohammad Mohammadi

• SHAPIRO–WILK TEST WITH KNOWN MEAN - Zofia Hanusz, Joanna Tarasinska and Wojciech Zielinski

Passagem de testemunho

De periodicidade semestral até 2015, inicia-se a edição trimestral da REVSTAT em 2016, a qual se apresenta, também, com uma nova imagem de capa. Estas mudanças acompanham a nomeação de José Pinto Martins como Executive Editor, após a saída de Maria José Carrilho.

Durante dez anos, Maria José Carrilho foi a responsável pela execução da REVSTAT, cargo que exerceu de forma verdadeiramente exemplar, como refere a mensagem de Maria Ivette Gomes, Editor-in-Chief, que temos o gosto de reproduzir.

O INE e a comunidade científica, que colaborou e beneficiou com a REVSTAT, estão, assim, francamente reconhecidos pelo trabalho que Maria José Carrilho desenvolveu, com extraordinário brio profissional, em prol da dignificação da ciência estatística.

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Empresas em Portugal 2014

Divulga os principais indicadores estatísticos caracterizadores da estrutura e evolução do setor empresarial não financeiro em Portugal, obtidos a partir do Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE).

O apuramento dos dados é efetuado tendo por base o Regulamento (CE) n.º 295/2008, de 11 de março, relativo às estatísticas estruturais das empresas.

Consulta facilitada com novo formato Os quadros de resultados, antes integrados no documento PDF da publicação, são agora disponibilizados em ficheiros XLS para os principais indicadores económicos e patrimoniais, bem como demográficos, das empresas não financeiras, reportados a 2010-2014, autonomizando a consulta desta informação.

Gestão e proteção do ambiente nas empresas da indústria 2014

Oferece um conjunto de informação estrutural e conjuntural sobre a adesão do parque industrial a iniciativas de gestão e proteção do ambiente (equipamentos, instrumentos de gestão), a caracterização dos principais agregados económicos e domínios de ambiente e a contextualização dos setores de atividade com maior compromisso ambiental no universo das empresas não financeiras. A contextualização no tecido industrial português, o desempenho ambiental nacional, regional, setorial e o posicionamento na UE28 constituem as principais vertentes da análise.

Novidades

Estatísticas dos resíduos 2014

Apresenta uma análise estatística sobre o setor dos resíduos, contemplando, na vertente estrutural, a caracterização do tecido empresarial e das infraestruturas associadas à recolha de resíduos e, na conjuntural, uma análise temporal do desempenho do setor face às metas nacionais e por comparação com a União Europeia.

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Divulga informação estatística de síntese para cada região NUTS II de Portugal continental, organizada em mais de vinte subcapítulos agrupados em quatro domínios: O Território, As Pessoas, A Atividade Económica e O Estado. A apresentação da informação, maioritariamente através de mapas temáticos e gráficos, permite captar a realidade socioeconómica de cada uma das regiões no contexto nacional e dos respetivos municípios.

em números 2014

Região Norte Região Centro Área Metropolitana de LisboaRegião AlentejoRegião Algarve

Brochuras em Português e Inglês

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Portugal em Números 2014

Disponibiliza informação estatística de síntese sobre Portugal, organizada em quatro áreas: O Território, As Pessoas, A Atividade económica e O Estado.

CPLP em Números 2015

Brochura de periodicidade bienal, que disponibiliza um conjunto de 26 indicadores relevantes – distribuídos pelas áreas: Território; População; Atividade Económica; Educação; Saúde; Cidadania; Igualdade de Género – relativos aos países lusófonos, procurando, deste modo, traçar o seu retrato socioeconómico e demográfico no período 2011-2013.

Concebida e coordenada pelo INE de Portugal em estreita articulação com as autoridades estatísticas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, esta brochura decorre de iniciativas anteriores, de cariz semelhante, de que resultaram as Estatísticas da CPLP, editadas em 2012, 2004 e 1998.

As Pessoas 2014

Contém informação estatística de síntese relativa aos temas: População, Educação, Cultura, Saúde, Mercado de Trabalho, Proteção Social e Rendimento e Condições de Vida.

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Mais informação sobre a Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior

808 201 808

www.ine.pt/rede