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O que fazes no mundo? Não foste feito para ele! São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, congregado mariano, um santo aos 24 anos. A graciosa cidade italiana de Spoleto, na Perúgia, acordou radiante de alegria numa manhã da Oitava da Assunção de Maria, em 22 de agosto de 1856. Seus habitantes celebravam com júbilo a festa da Padroeira e entre a multidão dos fiéis, aguardando a passagem do venerado ícone, destacava-se, naquele dia, um jovem de porte distinto e jovial, Gabriel Possenti. Quando a Sagrada Imagem da Santíssima Virgem passou diante dele e seu olhar fitou os olhos arrebatadores da imagem, ouviu de modo claro em seu interior estas inesquecíveis palavras: "Francisco, o que fazes no mundo? Tu não foste feito para ele. Segue a tua vocação!". Nesse momento, dando livre curso a abundantes lágrimas de agradecimento e compunção, tomou a firme resolução que há tempo vinha postergando: ser religioso, decidindo entrar na Congregação dos Passionistas, tomando o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores. Quando, em conversa com seus companheiros de convento, o assunto recaía sobre os acontecimentos do mundo, ele a interrompia com um sereno sorriso: "Por que falarmos daquilo que temos de abandonar para sempre? Deixem que os mortos enterrem seus mortos". Durante sua vida de religioso, nele sobressaía, sem dúvida, um arraigado amor à Paixão do Senhor. Tal veneração sentia pelos sofrimentos de Jesus que nunca se separava do crucifixo: "Quando conversava, mantinha-o dissimuladamente na mão e o apertava com carinho; quando dormia, colocava-o sobre o peito; quando estudava, punha-o junto ao livro e, de vez em quando, o fitava e osculava com tanto afeto e fervor, que a imagem de metal foi-se gastando até ficarem apagados todos os traços da fisionomia". A essa devoção característica da congregação em que ingressara, no entanto, unia-se um amor "entusiasta, engenhoso e aceso à Santíssima Virgem". Sentia uma tão entranhada necessidade de levar às últimas consequências sua entrega a Deus e a Maria Santíssima que, certa vez, ao ouvir os passos de seu diretor espiritual, abriu a porta da cela e, arrojando-se a seus pés, lhe suplicou: "Padre, se achar em mim qualquer coisa, por pequena que seja, que não agrade a Deus, eu, com sua ajuda, quero arrancá-la a todo custo!". O sacerdote respondeu-lhe que, no momento, nada via, contudo não deixaria de alertá-lo ao perceber algum sinal. Com essa garantia, o dócil religioso acalmou-se completamente. Sua curta existência foi pontilhada de atos admiráveis, pois tudo praticava com espírito de inteira elevação e sublimidade: "Nossa perfeição não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas em executar bem as ordinárias", costumava dizer. Uma terrível tuberculose o acometeu. Ora, longe de impedir-lhe o avanço nas vias da virtude, a fatal enfermidade servia-lhe para escalar com mais rapidez a santidade. Deus dispôs que ele fosse sendo consumido aos poucos pela doença, para aumentar-lhe os méritos e dar aos outros ocasião de se edificarem com seu exemplo. Pelos desígnios da Providência, porém, não chegaria a tornar-se presbítero. Na manhã de 27 de fevereiro de 1862, apertando o crucifixo e a imagem da Virgem Dolorosa, Gabriel sorriu pela última vez, extasiado, ao contemplar com os olhos da alma Aquela a quem servira na Terra com tanta doçura. O "santo do sorriso" tinha, então, apenas 24 anos de idade. Fonte: http://www.arautos.org/especial/34293/Sao- Gabriel-de-Nossa-Senhora-das-Dores.html Nº 36 - FEV 2015

Informativo A Alvorada

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Edição de fevereiro/2015

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Page 1: Informativo A Alvorada

O que fazes no mundo?

Não foste feito para ele! São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, congregado mariano, um santo aos 24 anos.

A graciosa cidade italiana de

Spoleto, na Perúgia, acordou radiante de alegria numa manhã da Oitava da Assunção de Maria, em 22 de agosto de 1856. Seus habitantes celebravam com júbilo a festa da Padroeira e entre a multidão dos fiéis, aguardando a passagem do venerado ícone, destacava-se, naquele dia, um jovem de porte distinto e jovial, Gabriel Possenti. Quando a Sagrada Imagem da Santíssima Virgem passou diante dele e seu olhar fitou os olhos arrebatadores da imagem, ouviu de modo claro em seu interior estas inesquecíveis palavras: "Francisco, o que fazes no mundo? Tu não foste feito para ele. Segue a tua vocação!".

Nesse momento, dando livre curso a abundantes lágrimas de agradecimento e compunção, tomou a firme resolução que há tempo vinha postergando: ser religioso, decidindo entrar na Congregação dos Passionistas, tomando o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores. Quando, em conversa com seus companheiros de convento, o assunto recaía sobre os acontecimentos do mundo, ele a interrompia com um sereno sorriso: "Por que falarmos daquilo que temos de abandonar para sempre? Deixem que os mortos enterrem seus mortos".

Durante sua vida de religioso, nele sobressaía, sem dúvida, um arraigado amor à Paixão do Senhor. Tal veneração sentia pelos sofrimentos de Jesus que nunca se separava do crucifixo: "Quando conversava, mantinha-o dissimuladamente na mão e o apertava com carinho; quando dormia, colocava-o sobre o peito; quando estudava, punha-o junto ao livro e, de vez em quando, o fitava e osculava com tanto afeto e fervor, que a imagem de metal foi-se gastando até ficarem apagados todos os traços da fisionomia".

A essa devoção característica da congregação em que ingressara, no entanto, unia-se um amor "entusiasta, engenhoso e aceso à Santíssima Virgem". Sentia uma tão entranhada necessidade de levar às últimas consequências sua entrega a Deus e a Maria Santíssima que, certa vez, ao ouvir os passos de seu diretor espiritual, abriu a porta da cela e, arrojando-se a seus pés, lhe suplicou: "Padre, se achar em mim qualquer coisa, por pequena que seja, que não agrade a Deus, eu, com sua ajuda, quero arrancá-la a todo custo!". O

sacerdote respondeu-lhe que, no momento, nada via, contudo não deixaria de alertá-lo ao perceber algum sinal. Com essa garantia, o dócil religioso acalmou-se completamente. Sua curta existência foi pontilhada de atos admiráveis, pois tudo praticava com espírito de inteira elevação e sublimidade: "Nossa perfeição não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas em executar bem as ordinárias", costumava dizer.

Uma terrível tuberculose o acometeu. Ora, longe de impedir-lhe o avanço nas vias da virtude, a fatal enfermidade servia-lhe para escalar com mais rapidez a santidade. Deus dispôs que ele fosse sendo consumido aos poucos pela doença, para aumentar-lhe os méritos e dar aos outros ocasião de se edificarem com seu exemplo.

Pelos desígnios da Providência, porém, não chegaria a tornar-se presbítero. Na manhã de 27 de fevereiro de 1862, apertando o crucifixo e a imagem da Virgem Dolorosa, Gabriel sorriu pela última vez, extasiado, ao contemplar com os olhos da alma Aquela a quem servira na Terra com tanta doçura. O "santo do sorriso" tinha, então, apenas 24 anos de idade.

Fonte: http://www.arautos.org/especial/34293/Sao-Gabriel-de-Nossa-Senhora-das-Dores.html

Nº 36 - FEV 2015

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AGENDA DA CONGREGAÇÃO FEVEREIRO (para confirmar: cmanunciacao@ gmail.com.br / (13) 99751-5799) Reuniões ordinárias - 2ª feira, dia 2 e 9, às 20h Dia 16 não haverá reunião Reunião de Diretoria – 2ª feira – dia 23, às 20h Dia 2, 2ª feira – Apresentação do Senhor Dia 6, 1ª sexta-Feira – Devoção ao Sagrado Coração de Jesus – Missa às 7h30 e 19h. Dia 7, 1º sábado – Devoção ao Imaculado Coração de Maria. Missa compromissal da CM às 19 horas, seguida de confraternização na sede. Dia 8, domingo - Santa Josefina Bakhita Dia 11, 4ª feira – Nossa Senhora de Lourdes Dia 18, QUARTA-FEIRA DE CINZAS (Jejum e abstinência de carne)- Início da Quaresma Dia 20, 6ª feira - Beatos Francisco e Jacinta Marto, videntes de Fátima Dia 22, domingo – Cátedra de São Pedro Dia 25, 4ª feira – Via-Sacra Paroquial, 19h30

PARABÉNS! Aniversários natalícios dia 2, Maria Ursulina Dalto Baptista dia 4, Nelson Ungaretti Fernandes dia 16, Avelino Dias ------------3273-4094 dia 19, Idalina Neuber Martins tel.: 3289-9235 dia 19, Márcia Elizabeth B.M.F.Novoa tel.: (17) 32532515 dia 20, Iracema Neto Pinto ---3271-3589 Aniversários de casamento 06/02/85, Suzete-Victor Carlos M. Peres tel.: 3227-0429

MEDITAÇÕES QUARESMAIS Propósitos extraídos da obra de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

Vou guardar a minha regra, mesmo na mais pequena coisa.+++ Eu não vou negligenciar qualquer um dos meus exercícios espirituais. +++Evitarei a ociosidade.+++Vou ser pontual.+++Vou receber todas as coisas das mãos de Deus, como sendo enviados por Ele para o meu próprio benefício pessoal.+++Eu ganharei com cada ocasião de mortificação que possa ocorrer.+++Vou progredir diariamente no número de tais ações.+++Eu devo estar disposto a colocar-me em qualquer inconveniência de bom grado.+++Eu não vou comer com avidez, mas sim com reserva e com modéstia, sujeitando o meu apetite à razão.+++Eu vou me mortificar em coisas comuns e em tudo o que eu me sinto inclinado a fazer, dizendo em meu coração: "Óh meu Deus, eu não vou fazer isso por mero gosto, mas porque é a tua vontade".+++Eu não direi uma palavra que possa voltar-se para o meu louvor próprio.+++Eu nunca vou me inocentar quando for culpado ou corrigido, nem mesmo me ressentir interiormente, muito menos colocar a culpa nos outros.+++Vou mostrar a boa opinião que tenho de cada um, sem dar atenção a seus defeitos.+++Eu me alegrarei com o bem feito por outros.+++Eu não permitirei tornar-me interessado em coisas vãs e inúteis.+++Eu me alegrarei com o sucesso dos outros.+++Vou praticar a caridade e a bondade, a ajuda, o serviço e a amabilidade para todos.+++Todas as manhãs e à noite vou praticar algum ato de humildade, e aumentar gradualmente o número.+++Vou fechar meu coração contra a inquietação de qualquer tipo.+++Eu suprimirei imediatamente todas as emoções de impetuosidade e todas os apegos que possam obscurecer minha mente, mesmo levemente.+++Eu não vou empregar tempo em conversar sobre questões puramente mundanas.+++"A fidelidade nas pequenas coisas" é o lema que vou sempre seguir em meus esforços para alcançar a santidade.+++Vou tentar reproduzir em mim mesmo o que quer que eu veja de edificante e virtuoso na vida dos outros.

Vou dar a Deus o melhor que eu tenho - todo o afeto do meu coração.

Quais são as palavras mais importantes da fórmula que constituem a consagração do Congregado Mariano?

São estas: “… movido, contudo pela vossa admirável piedade e pelo desejo de vos servir, vos elejo hoje em presença de meu Anjo da Guarda e de toda a Corte Celeste, por minha especial Senhora, Advogada e Mãe e FIRMEMENTE PROPONHO SERVIR-VOS SEMPRE E FAZER QUANTO PUDER PARA QUE DOS MAIS SEJAIS TAMBÉM FIELMENTE SERVIDA E AMADA“. Explicando um pouco essas palavras. Há três partes muito importante nesta fórmula: Servir: o congregado está a serviço de Nossa Senhora, ou seja, o congregado mariano deve na sua vida, imitar as Virtudes de Maria Santíssima. (...) Sempre: Não se pode voltar atrás. Viver a consagração requer um compromisso sério, por isso, devemos preparar muito bem nossos candidatos e só devemos permitir a consagração, após o seu perfeito entendimento. Fazer quanto puder: o congregado se compromete ao apostolado; a fazer todo o possível para conseguir implantar a devoção à Maria Santíssima no meio em que vive. Portanto um congregado que nunca convidou um amigo a ser congregado, que nunca convidou alguém a rezar a oração do terço, ou pelo menos uma Ave-Maria, não está vivendo a sua consagração.

Fonte: cmcnb.org.br – Eduardo Caridade (editado)

“Não prometo fazer-lhe

feliz neste mundo, mas

no outro.” Virgem Maria a Santa Bernadete.

NOSSA SENHORA DE LOURDES,

ROGAI POR NÓS!

NOTA DE FALECIMENTO

Com pesar comunicamos o falecimento, aos 84 anos, do congregado Antonio Carlos Camargo Barbosa, ocorrido em 14/01/2015. Engenheiro aposentado, consagrou-se no dia 5 de maio de 1963. Pela misericórdia de Deus e pelo amor de nossa Santíssima Mãe, descanse em paz!

SALVE

MARIA!