Informativo CETJ (2012-11)

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    1/10

    Livraria - Sugestes / Campanha do Natal 2012 2

    O Voo da borboleta 3

    O Dia de Finados na viso Esprita 4

    O Fluido Universal (continuao) / Espitirinhas 5

    Auto de f em Barcelona (Revue Espirite -nov/1861) 6

    Atividades da Casa / Aniversariantes - Programao de Palestras e GEMA 7 / 8

    Culto do Evangelho no Lar / Promoes na Livraria e no Bazar Encarte Especial

    NESTA EDIO:

    Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal a Lei

    Editorial: Incio das obras e Campanha do Natal 2012

    Informativo CETJ

    Centro Esprita Trabalhadores de Jesus - CETJAvenida Teixeira e Souza, 448 - Centro - Cabo Frio - RJ - CEP: 28907-410 - Telefone: 2645.4468

    Novembro de 2012 - Ano IX- n 111 www.cetj.org.br

    Caros irmos!

    Iniciamos as obras de recuperaodo nosso telhado e da rea deatendimento s usurias do CETJ.Ilustramos, com as fotos abaixo, asequncia de preparativos paraessa indispensvel reforma que sfoi possvel graas aos nossosassociados e frequentadores que,sensibilizados, deram uma grande

    prova de amor nossa Casa.Esperamos, no final de novembroou incio de dezembro, reabrirmos

    o nosso Salo Principal para opblico.Em dezembro prximo, tambm

    divulgaremos o resultado completoda Campanha efetuada para essasobras, dentro do compromisso deabsoluta transparncia administra-

    tiva que mantemos no CETJ.A todos, renovamos os nossoscomovidos agradecimentos e nodeixem de participar da nossatradicional Campanha do Natal2012. (informaes na pg.2)

    rea do Sopdromo

    Andaimes para colocao decalhas no telhado da rea externa e

    preparao p/instalao do toldoque abrigar provisoriamente o

    pblico durante as obras

    Estado do telhado antes das obras(vista parcial)

    Visitante indesejado(efeito do ciclone)

    Associe-seaoCETJ!

    Entregueasuapropostaatodia08/11,vs

    peradaReuniodaDiretoria

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    2/10

    Campanha do Natal 2012!Seguindo uma longa tradio, sempre em novembro, oCETJ lana a Campanha do Natal visando captarrecursos financeiros que possibilitem a confeco decestas bsicas especiais mais sortidas e com produtosalusivos ao perodo natalino, de modo a alegrar cora-es das mais de 100 famlias hoje por ns assistidas.A Campanha de Natal-2012 funcionar nos seguintes

    moldes:1-Doao de recursos financeiros atravs da Lista doSalo de Reunies (Assine e coloque a sua doao noenvelope anexo Lista)2-Doao diretamente na Tesouraria (indicando a suafinalidade)3-Doao de roupas para crianas, brinquedos novosou em bom estado de conservao diretamente sresponsveis pela Pechincha4-Ou se preferir - Deposite na conta do CETJ noBanco do Brasil : Ag. 0150-3 Conta de Poupanan 6198-0.Para nossa imensa alegria e graas bondosa partici-pao de todos, temos obtido sucesso e a cada anoconstatamos o contnuo e entusistico crescimentodessa manifestao de solidariedade, a qual permiteque aprimoremos qualitativamente essas bolsas, queso sempre enriquecidas de brinquedos para as crian-as, que acompanham as nossas usurias.No ano passado, conseguimos doar nas duas quinze-nas de dezembro, praticamente cestas iguais em fartu-ra e diversidade, que provocaram cenas de grandeemoo nessas pessoas pela possibilidade de um

    Natal mais digno.Com certeza repetiremos o sucesso dos

    anos anteriores!

    Composio da Diretoria - Binio 2012/2014

    Se voc tem o hbito de presentear parentes e

    amigos ou a voc mesmo em qualquer poca

    do ano, o livro esprita sempre uma boa

    opo!

    Alm de ajudar a divulgao da Doutrina Espri-

    ta, dando um presente realmente til, vocestar tambm colaborando com as obras

    assistenciais do CETJ.

    Prestigie tambm o nosso Bazar que sempre

    oferece finas peas artesanais a preos bastan-

    te baixos.

    Aceitamos Cartes de Crdito.Vide promoo no encarte

    Marcio S. Alves Presidente

    Dejanira Martins Gomes Vice-Presidente

    Helena F. Monteiro 1 Secretrio

    rica Leite 2 Secretrio

    Walde F. Sobrinho Diretoria de InformticaAristarco Acioli Diretoria de Patrimnio

    Jaquelini Azeredo 1 Tesoureiro

    Elisa O. Costa 2 Tesoureiro

    Dejanira Martins Gomes Depto. de Doutrina

    Marcio S. Alves Depto. de Divulgao

    Helena F. Monteiro Depto. de Mediunidade

    Dejanira Martins Gomes Depto. da Mocidade Esprita

    Augusta Faria dos Santos Depto. de Evang. da Infncia

    Ana Lcia Cabral Farias Setor Ass. Social EspritaElizabeth V Sanches Setor Ass. s Gestantes

    Maria Aline Terra Setor de Bazar e Costura

    Gregrio Monteiro Assessor Jurdico

    Ateno!

    A Livraria e o Bazar informam que as compras

    acima de R$ 30,00 podero ser parceladas em

    4 vezes atravs do Carto de Crdito.

    2 Informativo CETJ Novembro de 2012

    Livraria - Cultura Esprita

    Ateno!A livraria fica aberta de segunda a sexta-feirano horrio de 14h30 s 17h; nas quartas-feiras de 19h30 s 21h30 e aos domingos de17h30 s 19h30.J a biblioteca funciona nas quartas-feiras de19h30 s 21h30; nas quintas de 14h30 s17h e aos domingos de 17h30 s 19h30.

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    3/10

    Dias: 1) Thales Wenderoschy de Faria, Leinar Barbosa

    Cravo e Maria Eduarda A. Lopes Pinto 3) Jayra Souza

    Costa, Adriane Leal da Costa e Vera Lcia Souza Leite

    5) Jorge Kamil Junior e Marcos Henrique 6) Renato Matos

    de Oliveira 7) Ana Beatriz F. de Almeida Carvalho

    8) Bruna Samarino de Souza, Henrique Ferreira Junior,

    Altina Barbosa Marinho e Lucas Araujo Jasmim 9) Elcio

    de Omena, Afonso Nuno V. B. O. Bonacho e Hugo

    Leonardo Tardeli Seabra 10) Thiago Lima Camlo de

    Souza, Bento Jos Andrade, Dejanira Martins Gomes,

    Jefferson de Jesus Mendes e Marcos Paulo de Oliveira

    11) Gabriel Innocncio Ramos, Igor da Silveira e Katia

    Dias Ferras 12) Juliana Terra Leite,

    Gabriela de Pinho Porto e Paulo Marcelo de Oliveira

    13) Andr Luiz de Azeredo Lopes 14) Neuza M. Drumond,

    Ivania dos Santos Mendona e Larissa Melo de Souza

    15) Fbio Sampaio da Silva e Adriana Guimares Pinheiro

    16) rico P. Klapztein 17) Jos Maria Pinto deResende, Bruno Renato de Oliveira Ferreira, Telmo

    Gomes de Araujo, Zulia Sapha Olivieri e Jnio dos

    Santos Dutra 18) Walner Alves dos Santos, Suzana

    Patricia da P. Wanderlei Pinto e Francisco de Assis M.

    de Carvalho 19) Dbora Cristina A.N. de Almeida

    21) Nilo Bastos Chaves, Cludio Brand L.Bragantim e

    Celina Antunes Fernandes 22) Luciana Xavier Branco,

    Brulio C. Parreiras, Gabriela Moreno C. de Lucena e

    Eduardo Babo Correia Pinto 23) Marcelo Chaves

    Gonalves, Marciano Venceslau Neto, Maria das

    Graas de Souza Jesus, Angela Costa Melo, Bruno

    Sanrom L. Ferreira e Cristiana Viana de Souza

    25) Gabriela Souza de Almeida, Maria Helena Xavier

    Branco e Fabola C. Guimares 26) Vivian Fernandes

    Gomes 27) Andr Maciel Venceslau, Rosalina de

    Ftima O. Tavares, Thales Oliveira Fernandes e Simone

    Faria Fernandes 28) Camilla Lobo Paulino Muniz, Jober

    Garcia Guimares e Camile Paiva Gonalves

    29) Eneida Maria Campos, Oswaldo SantAna,

    Luiz Carlos de Abreu, Sheyla Chrisstomo, Eden

    Peanha de Souza e Adnlia Maria Melo

    30) Helcio Cravo

    Enviamos a todos fraternais votos de

    Muitas Felicidades e Feliz Aniversrio!

    Obs: Por favor, informe Direo da Casa caso observe

    alguma incorreo de datas ou nomes

    Domingos18h s 19h30: Reunio pblica com palestra e passe.Nomesmo horrio: entretenimento das crianas acargo do Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor(GRITA).Segundas-feiras14h s 17h: Tarefas de corte e costura e bazar;14h30 s 17h: Pechincha;

    15h s 16h30: Reunio de Desenv. Medinico e Socor-ro Espiritual;20h s 21h30: Reunio de Desenv. Medinico e Socor-ro Espiritual;20h: Reunio de estudo da mediunidade.Teras-feiras14h s 16h: GEMA - Atendimento s gestantes;19h45 s 21h30: Reunio de tratamento Espiritual.Quartas-feiras9h s 10h30 (nova turma) e de 15h s 17h: EstudoSistematizado da Doutrina Esprita (ESDE);

    15h s 17h: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral;

    20h s 21h30: Bazar;20h s 21h30: Reunio pblica e passe. No mesmohorrio, entretenimento das crianas a cargo doGRITA.Quintas-feiras14h30 s 17h: Bazar e Tarefas de corte e costura14h30 s 17h: Pechincha;15h s 17h: Planto de passes;18h30 s 20h: Estudo das obras de Andr Luis(Missionrios da Luz);19h: Montagem das bolsas de alimentos;20h s 21h30: ESDE.

    Sextas feiras20h s 21h30: Reunio medinica de desobsesso;13h30: Primeiras e terceiras sextas-feiras de cada ms,preparao dos legumes para a sopa a ser servida aosirmos assistidos pela Casa.Sbados16h s 18h: Evangelizao infantil e reunio da Mocida-de Esprita;16h s 18h: Reunio do Grupo de Pais;10h s 11h30: Primeiros e terceiros sbados de cadams, atendimento aos irmos cadastrados da Casa, comdistribuio de sopa e bolsa com alimentos.

    Atividades da Casa

    7Informativo CETJNovembro de 2012

    Aniversariantes de Novembro de 2012

    O CETJ fica aberto de segunda a sexta-feira, de8 s 12h, e de 14h s 17h, para as atividades depagamento de mensalidades, recebimento dedoaes e informaes.

    Ateno!

    Horrio de Funcionamento da Livraria

    Segunda a Sexta-feira: 14h30 s 17h

    Quarta-feira noite: 19h30 s 21h

    Sbados: 15h30 s 18h

    Domingos: 17h30 s 20h

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    4/10

    Dia Palestrante Origem Tema04

    Joaquim Mentor Grupo Esprita Bezerra de Menezes

    Niteri-

    RJ

    Livre

    11Marcelo Turra Centro Esprita Trabalhadores de

    Jesus - Cabo Frio - RJLivre

    18Ana Carolina Associao Mdica Esprita

    AMELAGOS - Cabo Frio - RJAnencefalia na viso Esprita

    25Luiz Celso Grupo Esprita Joo Batista

    Rio Bonito - RJ150 anos da viagem Esprita de

    Allan Kardec em 1862

    Dia O Livro dos Espritos O Evangelho Segundo o Espiritismo

    07Paulo Jorge

    Convulsionrios(Itens 481 a 483)

    Olvia SPoder da F

    (Captulo XIX, itens 1 a 5)

    14Marcelo Turra

    Afeio que os espritos votam a certas pessoas.(Itens 484 a 488)

    Roracy CorraA f religiosa. Condio da f inabalvel

    (Captulo XIX, itens 6 e 7)

    21Flvio Scalli

    Anjos de guarda. Espritos protetores, familiares ousimpticos

    (Itens 489 a 494)

    Rosemary GagoParbola da figueira que secou

    (Captulo XIX, itens 8 a 10)

    28 Clia Tomboli Evangelho Musical

    PROGRAMAO DA CASA

    Informativo CETJ8

    Domingo 18h

    Quarta-feira - 20h

    Novembro de 2012

    Programao do GEMA - Gestante, Esperana, Maternidade e Amor

    "O amor sincero e profundo cria uma atmosfera de alegria e entusiasmo de viver, que o fio condutorde toda evoluo real."

    Dora Incontri

    06Sonia Regina A criana e suas necessidades

    bsicas

    13Equipe do GEMA Artesanato

    20Terly Faria Mtodos contraceptivos

    27Milene Santarem Educao Familiar

    "Teus parentes e amigos so as almas que voc mesmo atraiu, com tua prpria afinidade".

    Francisco Cndido Xavier

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    5/10

    O Voo da Borboleta

    Do ovo sai a lagarta.

    Ela vive. Devora voraz-

    mente as folhas das plan-tas.

    Sabe por instinto que algo

    vai ocorrer brevemente e

    que vai faz-la ser o pice

    de uma das mais belas

    transformaes que o

    mundo conhece.

    Certo dia ela para.

    Fixa-se em algo.

    Espera.

    No silncio do tempo, a

    Me natureza move suas

    foras desconhecidas.

    Ento sua majestade, a

    borboleta, eclode.

    Verde, azul, amarela, que

    importa!

    linda!

    Mas como?

    Como?

    O cientista analisa com

    sua sapincia e sentencia:

    gentico!

    bvio. Est provado.

    Sim, est provado.

    Ento surge um senhor

    desconhecido.

    Com sorriso leve, encanta-

    dor. Roupas simples, olhar

    penetrante, mas cheio de

    compaixo.

    Ele diz simbolicamente:

    Todos os dias centenas de

    lagartas se transformam na

    beleza que a borboleta.

    algo raro que nosso

    Deus criou, no para o de-

    leite de nossos olhos, mas

    para a reflexo do esprito.

    Homens, transformem-se

    como a borboleta.

    Sejam belos por dentro.

    Onde houver beleza h

    paz, h alegria e h moti-

    vao para um viver sem

    as amarras do desejo.

    O cientista ctico retrucou:

    Bobagem, tudo se explica

    na qumica da gentica.

    Esprito no tem forma e

    no pode ser comprovado.

    O senhor pensou, baixou a

    cabea, depois a volveu

    para o alto e, em tom de

    humildade exclamou:

    Pai, quanto tempo mais o

    homem ir permanecer na

    escurido de sua prpria

    limitao!

    Ento olhou para o cientis-

    ta e disse em voz doce e

    com ternura:

    Louvados sejam vocs que

    duvidam, pois sero con-

    duzidos verdade! Deus

    quer que assim seja para

    nosso maior engrandeci-

    mento espiritual.

    O ancio virou-se e se foi.

    O cientista tentou det-lo,

    mas em vo.

    Logo, em sua mente, per-

    cebeu um fato curioso:quando o homem primitivo

    viu a fasca pela primeira

    vez, pensou na possibilida-

    de de produzir a luz atra-

    vs do fogo.

    Ento a borboleta voou

    rumo aos cus....

    Alexandre Sirieiro - CETJ

    Informativo CETJNovembro de 2012 3

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    6/10

    Novembro de 20124 Informativo CETJ

    O Dia de Finados na

    viso Esprita

    O culto aos mortos, precisamen-

    te queles que se encontravam

    no purgatrio, espera do dia do

    julgamento final, foi estabelecido

    inicialmente por Odilon, Abade

    de Cluny, da Ordem dos Benedi-

    tinos, no final do sculo X e, em

    seguida decretado pela Igreja de

    Roma com o nome de Finados, a

    ser comemorado no dia 2 de no-

    vembro de cada ano, logo aps o

    dia de Todos os Santos.

    , portanto, um convencionalis-

    mo que, em princpio, no foi de-

    terminado que ocorresse nos ce-

    mitrios.

    S com o tempo que a prtica

    adquiriu sofisticao e se fez

    acompanhar com velas e lgri-

    mas, no local das catacumbas e

    dos mausolus.

    Tambm no possui o culto dos

    mortos nenhum amparo escritu-

    rstico, embora ele se tenha veri-

    ficado de maneiras diversificadas

    no seio de todos os povos das

    eras mais remotas.

    Um dos exemplos curiosos de

    manifestao do homem diante

    da morte mencionado por He-

    rdoto, o pai da Histria, confor-

    me referncia de Almerindo Mar-

    tins de Castro, em REFORMA-

    DOR de novembro de 1950, no

    artigo intitulado O Dois de No-vembro.

    Informa Herdoto que, na antiga

    Trcia, o falecimento de um ente

    querido era saudado jubilosa-

    mente, em face da significao

    da morte como uma libertao

    venturosa; enquanto isso, o nas-

    cimento de uma criana era re-

    cebido com lgrimas de tristeza,tendo em vista as possveis pro-

    vaes a que deveria estar desti-

    nado o recm-nascido.

    O Espiritismo, que o Consola-

    dor prometido por Jesus

    (Evangelho de Joo, Captulos

    XIV, XV e XVI), no sugere o

    chamado culto a Finados, maselucida que a morte no existe,

    porquanto o tmulo constitui ape-

    nas uma forma de dar-se sepul-

    tamento ao corpo de carne de-

    pois que o Esprito o abandona.

    Assim, verdadeiramente inspira-

    do esteve o apstolo Paulo

    quando, dirigindo-se aos compa-

    nheiros de Corinto, esclarecia-

    lhes que o ltimo inimigo a ser

    vencido seria a morte.

    Isto , quando os homens esti-

    vessem em condio de compre-

    ender o verdadeiro sentido da

    vida, deixariam de ver na morte

    uma inimiga, uma vez que no

    existe morte.

    O que se habituou o homem a

    chamar morte nada mais do

    que o afastamento do Esprito do

    corpo carnal.

    Temos a convico de que vir

    o dia (e no est longe!) em que

    o dois de novembro ser come-

    morado nos templos religiosos e

    com elucidaes evanglicas.

    Pois a funo dos cemitrios

    muito mais digna e muito mais

    consentnea com sociedades

    mais esclarecidas e religiosa-

    mente bem formadas.

    H duas razes para assim pen-sarmos.

    Em primeiro lugar, j o dissemos,

    no h morte, h vida. E esta

    no do corpo mas do Esprito.

    E, em segundo lugar, no nos

    cemitrios que os Espritos de-

    vem ser procurados para recebi-

    mento das preces que, em seufavor, devem ser proferidas.

    Os cemitrios so os laboratrios

    de transformao das vestes car-

    nais das almas que as abando-

    naram.

    Os cemitrios devem ser visita-

    dos, sim, como um ambiente de

    respeito se ali vamos em acom-

    panhamento ao corpo de algum

    que deve ser sepultado ou se os

    procuramos com o objetivo sin-

    cero de meditao sobre a gran-

    deza e sabedoria de nosso Cria-

    dor e Pai.

    Aproveitemos a oportunidade

    para elucidar aos que nos lerem,

    mormente se esta Revista vier a

    cair em mos no-espritas, que

    a chamada morte s atinge

    aquele que se deixou perder nos

    caminhos do materialismo com-

    portamental dos vcios e das pai-

    xes e que, assim, esqueceu de

    Deus, o Pai que nos criou a to-

    dos no para a morte mas para a

    vida eterna. (continua na pg 6)

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    7/10

    5 Informativo CETJ Novembro de 2012

    O Fluido universal(*) Texto compilado de Jacob

    Mello O Passe. Seu estudo,

    suas tcnicas, sua prtica. -

    FEB, gentilmente enviado pela

    colaboradora identificada no final

    do artigo.

    2 Parte

    O Fluido Csmico (ou a Grande

    Derivao do Fluido Universal)

    A primeira grande derivao do

    fluido universal o fluido csmi-

    co, o fluido que enche todos osvazios, "o meio sutil em que o

    Universo se equilibra" e faz com

    que a matria adquira "as quali-

    dades que a gravidade lhe d",

    um verdadeiro "campo energti-

    co" pleno de elementos transfor-

    mveis, adaptveis, expansveis,

    contrteis, manipulveis enfim.

    O Esprito Andr Luiz, em Evolu-

    o em Dois Mundos, diz que

    trata-se do "Plasma divino, haus-

    to do Criador ou fora nervosa

    do Todo-Sbio.

    Nesse elemento primordial,

    vibram e vivem constelaes e

    sis, mundos e seres, comopeixes no oceano" ...

    "Nessa substncia original, ao

    influxo do prprio Senhor Supre-

    mo, operam as Inteligncias

    Divinas a Ele agregadas, em

    processo de comunho indescri-

    tvel, (...) extraindo desse hlito

    espiritual os celeiros da energia

    com que constroem os sistemas

    da Imensidade.. "

    Na essncia, toda a matria

    energia tornada visvel e toda a

    energia, originariamente, fora

    divina de que nos apropriamos

    para interpor os nossos propsi-tos aos propsitos da Criao..."

    Disso tudo conclui-se pela orien-

    tao dos Espritos da Codifica-

    o que o fluido -mesmo o

    universal - no Esprito nem

    princpio espiritual pois, em sua

    natureza, o Esprito "O princ-

    pio inteligente do Univer-

    so" (LE 23); e inteligncia

    atributo que o fluido no possui,

    alm do que "A inteligncia e a

    matria so independentes,

    porquanto um corpo pode viver

    sem a inteligncia.

    Mas a inteligncia s por meio

    dos rgos materiais pode mani-festar-se.

    Necessrio que o Esprito se

    una matria animalizada para

    intelectualiz-la" (LE 71).

    Na eterizao o fluido no

    uniforme; suas modificaes pro-

    piciam o surgimento de fluidos

    distintos que, se para os homens

    so invisveis, para os Espritos

    como se materiais fossem,

    possibilitando, inclusive, a

    "manipulao" dos mesmos por

    Espritos esclarecidos.

    Kardec nos adverte com refern-cia ao que usualmente chama-

    mos de fluido espiritual de que

    esta no se trata de uma qualifi-

    cao exata, pois os fluidos so

    sempre materiais, entretanto, tal

    nomenclatura exprime e transmi-

    te a ideia de estarmos nos

    referindo aos "fluidos utilizados

    pelos Espritos, pelo que se

    torna pertinente o uso.

    No percamos tal observao

    para no cairmos em desenten-

    dimentos.

    Maryane Medeiros - CETJ(continua no prximo nmero)

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    8/10

    Novembro de 20126

    (continuao da pg. 4)

    O Dia de Finados

    H efetivamente os indiferentes

    ao verdadeiro sentido da vida,

    que nunca tm tempo para pen-

    sar no bem, realizar uma ao

    nobre de amor e caridade e edifi-car-se espiritualmente.

    Esses se colocam na posio de

    mortos-vivos, porque espiritual-

    mente nulos.

    Respeitar o sentimento e a f

    dos que se fazem reter nos

    cemitrios em pranto e orao

    pelos seus mortos um dever

    a que temos de submeter-nos

    por compreenso, mas em hip-

    tese alguma devemos deixarperder-se a oportunidade

    (quando realmente oportuna) de

    esclarecer, elucidar e consolar

    aqueles que sofrem convencidos

    de que seus entes mais queridos

    realmente morreram, afirmando-

    lhes carinhosa e fraternalmente

    que a morte do corpo no a

    morte do Esprito, e que, ao con-

    trrio, inanimado o corpo, o

    Esprito, agora, est mais vivodo que nunca.

    Fonte: Reformador n1976

    Nov/1993

    Auto de F em Barcelona

    Foram queimados, em praa

    pblica,

    em 8 deoutubro

    de 1861,

    na capital

    catal, 300 livros espritas.

    Allan Kardec enviara ao compa-

    triota e livreiro Maurice Lachtre,

    estabelecido na Espanha, os

    exemplares para venda, porm,

    mesmo mediante a todos os im-

    postos alfandegrios pagos, o

    Bispo Antonio Palau Termes,

    decidiu queimar os livros espri-

    tas, ao invs de devolv-los a

    seu remetente.

    poca, autoridades clericais

    tinham poder sobre as obras que

    entravam no pas, e sendo a reli-gio catlica universal, o Bispo

    se sentiu no direito de com mos

    de ferro, censurar as edies,

    dizendo que o contedo era im-

    prprio e contrrio a f catlica.

    Durante a incinerao, parte da

    populao se manteve longe da

    fogueira, vaiando, mas assim

    que o sacerdote e seus ajudan-tes se afastaram, alguns tran-

    seuntes tentaram salvar pginas

    das obras que estavam chamus-

    cadas, s que a maioria deles,

    s conseguiu levar o p.

    Kardec recebeu partes de O Li-vro dos Espritos, com algumas

    cinzas. Guardou-as, juntamente

    com a foto reduzida de uma pin-

    tura que haveria recebido, retra-

    tando o Auto de F, em uma ur-

    na de cristal. Mais uma vez, du-

    rante a 1 grande guerra, tenta-

    ram colocar fim liberdade de

    expresso. Os nazistas destru-ram a urna, e junto com ela, o

    que restava do episdio histri-

    co.

    Em verdade, a queima dos livros

    em Barcelona, serviu para agu-

    ar a curiosidades das criaturas,

    que desejavam entender, o que

    continha de to importante nos

    exemplares, que a Igreja Catli-

    ca no deixava a populao ter

    acesso.

    O Auto de F foi uma cerimnia

    realizada na Idade Mdia, em

    que eram lidas e executadas as

    sentenas do Santo Ofcio, por

    isso, Allan Kardec batizou o

    ocorrido em Barcelona com estemesmo ttulo. Condenados

    morte, os hereges, e todos aque-

    les que se opusessem s ordens

    da Igreja Catlica, eram queima-

    dos vivos, sendo aplaudidos por

    alguns populares e autoridadesreligiosas. Em algumas ocasi-

    es, o rei tambm participava

    deste sacrifcio humano.

    Como em 1861, o show de hor-

    rores j estava proibido, ao in-

    vs de incinerar pessoas, joga-

    ram na fogueira uma filosofia

    que iria trazer questionamentos

    sobre a religio catlica e seusdogmas.

    Kardec comentou:"Graas a es-

    se zelo imprudente, todo o mun-

    do, em Espanha, vai ouvir falar

    do Espiritismo e querer saber o

    que ; tudo o que desejamos.

    Podem-se queimar os livros,

    mas no se queimam as ideias;

    as chamas das fogueiras as su-

    per-excitam em lugar de abaf-

    las. As ideias, alis, esto no ar,

    e no hPireneus bastante altos

    para det-las; e quando uma

    ideia grande e generosa, ela

    encontra milhares de peitos

    prontos para aspir-la." ("O resto

    da Idade Mdia", in "Revue Spiri-te", novembro de 1861).

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    9/10

    Encarte Especial Novembro de 2012Compras

    na Livrariae no Bazar

    acima de R$30,00

    podero ser parceladas em

    at 4 X no Carto de Crdito

    Renovamos o estoque de

    Romances Espritas eaceitamos encomendas!

  • 7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)

    10/10

    Novembro de 2012Encarte especial

    "Onde quer que se encontrem duasou trs pessoas reunidas em meu

    nome, eu com elas estarei".Jesus (Mateus, 18:20)