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Brasília-DF, 24 de março de 2015 1 Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria CNTI - SEP/Norte Quadra 505 Conjunto A CEP 70730-540 Brasília-DF Fone: (61) 3448-9900 Fax: (61) 3274-7001 - Site: www.cnti.org.br e-mail: [email protected] Denúncias de fraudes no seguro- desemprego serão discutidas em audiência A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público discute nesta terça-feira (24) denúncias de fraudes envolvendo o seguro-desemprego. A audiência pública será realizada às 14h30, no plenário 2. O deputado Benjamin Maranhão (SD-PB) propôs o debate após denúncias serem divulgadas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, no dia 8 de fevereiro. De acordo com a reportagem, pelo menos 3 mil pessoas teriam fornecido dados pessoais para uma quadrilha, especializada em fraudar o seguro-desemprego, e começaram a receber o benefício mesmo sem ter direito a ele. “A população, estarrecida com tantos absurdos, exige mudanças e uma postura firme do Parlamento e da Justiça em relação a tantos escândalos”, diz o parlamentar. Foram convidados para o debate: - um representante do Ministério do Trabalho e Emprego; - o secretário de Controle Externo da Previdência, do Trabalho e da Assistência Social do Tribunal de contas da União (TCU), Fábio Granja Barros; - o presidente da Força Sindical (FS), Miguel Torres; - o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah; - o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas de Moraes; - o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos; - o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo; - o presidente da Central Sindical Brasileira (CSB), Antônio Neto; - o presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior; - o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Antonio Domingues de Oliveira Santos; - o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; - o presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Luiz Carlos Trabuco Cappi; e - o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade. Fonte: Agência Câmara Comissão de combate à violência contra a mulher se reúne pela segunda vez A Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher se reunirá na quarta-feira (25). A segunda reunião da comissão, criada nesta legislatura, será para a apreciação de requerimentos. O início está marcado para as 14 horas, na sala 7 da Ala Alexandre Costa. Formada por 10 senadores e 27 deputados, a comissão foi proposta pela CPI Mista da Violência contra a Mulher, que investigou até 2012 as agressões diretamente relacionadas ao gênero feminino. Na primeira reunião, realizada no dia 10 de março, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) e a deputada Keiko Ota (PSB-SP) foram aclamadas, respectivamente, como presidente e vice-presidente da comissão. Entre as atribuições da comissão mista está a de apresentar propostas para a consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. A comissão também deverá buscar possíveis falhas nas ações e serviços da seguridade social e na prestação de segurança pública e jurídica às mulheres vítimas de violência, além de apresentar projetos com o objetivo de corrigir essas lacunas. Fonte: Agência Senado Luta contra terceirização chega à Câmara O capital avança suas iniciativas pela precarização do mercado de trabalho, fragmentação das categorias e desmonte da representação sindical. Atualmente, age em três frentes explícitas. Mabel - A principal ofensiva se dá pelo PL 4.330 (de autoria do peemedebista Sandro Mabel, relatado pelo deputado solidário Arthur Maia). O Projeto pode ir a voto dia 7 de abril. O objetivo é liberar geral a terceirização e também acabar com a responsabilidade solidária da contratante. Azeredo - Outra iniciativa decorre do desarquivamento do projeto do ex-senador tucano Eduardo Azeredo, por meio do PLS 87/10, que visa regulamentar a contratação de serviços de terceiros. Na linha do relatório de Maia (no PL 4.330), a proposta de Azeredo também facilita a ‘pejotização’ – o contratado emite nota fiscal. Supremo - A terceira tentativa de liberar geral a terceirização se dá por Adin da multinacional japonesa Cenibra, de Minas Gerais. A empresa visa flexibilizar as formas de contratação e se livrar da responsabilidade solidária. Diap - A Agência Sindical entrevistou sexta (20) Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Ele dá o caminho: “A ação do sindicalismo deve ser na Câmara de Deputados. E as tratativas precisam ser com os líderes partidários, pois são eles que orientam o voto das bancadas”. O Supremo Tribunal Federal, que pode julgar em breve a Adin da múlti japonesa, já sinalizou que aguarda a

Informativo CNTI 2403 2015

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    Confederao Nacional dos Trabalhadores na Indstria CNTI - SEP/Norte Quadra 505 Conjunto A CEP 70730-540 Braslia-DF Fone: (61) 3448-9900 Fax: (61) 3274-7001 - Site: www.cnti.org.br e-mail: [email protected]

    Denncias de fraudes no seguro-

    desemprego sero discutidas em audincia

    A Comisso de Trabalho, de Administrao e Servio Pblico discute nesta tera-feira (24) denncias de fraudes envolvendo o seguro-desemprego. A audincia pblica ser realizada s 14h30, no plenrio 2. O deputado Benjamin Maranho (SD-PB) props o debate aps denncias serem divulgadas pelo programa Fantstico, da Rede Globo, no dia 8 de fevereiro. De acordo com a reportagem, pelo menos 3 mil pessoas teriam fornecido dados pessoais para uma quadrilha, especializada em fraudar o seguro-desemprego, e comearam a receber o benefcio mesmo sem ter direito a ele. A populao, estarrecida com tantos absurdos, exige mudanas e uma postura firme do Parlamento e da Justia em relao a tantos escndalos, diz o parlamentar. Foram convidados para o debate: - um representante do Ministrio do Trabalho e Emprego; - o secretrio de Controle Externo da Previdncia, do Trabalho e da Assistncia Social do Tribunal de contas da Unio (TCU), Fbio Granja Barros; - o presidente da Fora Sindical (FS), Miguel Torres; - o presidente da Unio Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah;

    - o presidente da Central nica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas de Moraes; - o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Jos Calixto Ramos; - o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Arajo; - o presidente da Central Sindical Brasileira (CSB), Antnio Neto; - o presidente da Confederao Nacional da Agricultura e Pecuria do Brasil (CNA), Joo Martins da Silva Jnior; - o presidente da Confederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo (CNC), Antonio Domingues de Oliveira Santos; - o presidente da Confederao Nacional da Indstria (CNI), Robson Braga de Andrade; - o presidente da Confederao Nacional das Instituies Financeiras (CNF), Luiz Carlos Trabuco Cappi; e - o presidente da Confederao Nacional do Transporte (CNT), Clsio Andrade.

    Fonte: Agncia Cmara

    Comisso de combate violncia

    contra a mulher se rene pela segunda vez

    A Comisso Permanente Mista de Combate Violncia contra a Mulher se reunir na quarta-feira (25). A segunda reunio da comisso, criada nesta legislatura, ser para a apreciao de requerimentos. O incio est marcado para as 14 horas, na sala 7 da Ala Alexandre Costa. Formada por 10 senadores e 27 deputados, a comisso foi proposta pela CPI Mista da Violncia contra a Mulher, que investigou at 2012 as agresses diretamente relacionadas ao gnero feminino. Na primeira reunio, realizada no dia 10

    de maro, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) e a deputada Keiko Ota (PSB-SP) foram aclamadas, respectivamente, como presidente e vice-presidente da comisso. Entre as atribuies da comisso mista est a de apresentar propostas para a consolidao da Poltica Nacional de Enfrentamento Violncia contra as Mulheres. A comisso

    tambm dever buscar possveis falhas nas aes e servios da seguridade social e na prestao de segurana pblica e jurdica s mulheres vtimas de violncia, alm de apresentar projetos com o objetivo de corrigir essas lacunas.

    Fonte: Agncia Senado

    Luta contra terceirizao chega Cmara

    O capital avana suas iniciativas pela precarizao do mercado de trabalho, fragmentao das categorias e desmonte da representao sindical. Atualmente, age em trs frentes explcitas. Mabel - A principal ofensiva se d pelo PL 4.330 (de autoria do peemedebista Sandro Mabel, relatado pelo deputado solidrio Arthur Maia). O Projeto pode ir a voto dia 7 de abril. O objetivo liberar geral a terceirizao e tambm acabar com a responsabilidade solidria da contratante. Azeredo - Outra iniciativa decorre do desarquivamento do projeto do ex-senador tucano Eduardo Azeredo, por meio do PLS 87/10, que visa regulamentar a contratao de servios de terceiros. Na linha do relatrio de Maia (no PL 4.330), a

    proposta de Azeredo tambm facilita a pejotizao o contratado emite nota fiscal. Supremo - A terceira tentativa de liberar geral a terceirizao se d por Adin da multinacional japonesa Cenibra, de Minas Gerais. A empresa visa flexibilizar as formas de contratao e se livrar da responsabilidade solidria. Diap - A Agncia Sindical entrevistou sexta (20) Antnio Augusto de Queiroz, o Toninho do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Ele d o caminho: A ao do sindicalismo deve ser na Cmara de Deputados. E as tratativas precisam ser com os lderes partidrios, pois so eles que orientam o voto das bancadas. O Supremo Tribunal Federal, que pode julgar em breve a Adin da mlti japonesa, j sinalizou que aguarda a

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    Confederao Nacional dos Trabalhadores na Indstria CNTI - SEP/Norte Quadra 505 Conjunto A CEP 70730-540 Braslia-DF Fone: (61) 3448-9900 Fax: (61) 3274-7001 - Site: www.cnti.org.br e-mail: [email protected]

    regularizao da matria na Cmara. Votada l, o Supremo tenderia a se aquietar, avalia Toninho. Para o diretor do Diap, ante a urgncia, o sindicalismo teria de fechar uma proposta objetiva e negociar, de forma unitria, com o relator Arthur Maia neste caso, o deputado Paulinho da Fora (SDD) pode exercer influncia efetiva.

    Partidos - No h um alinhamento partidrio frente questo, feita a ressalva de que o atual Congresso tem perfil mais conservador e patronal. H indicaes de que o PT pode querer enfrentar os conservadores. Para Antnio Augusto de Queiroz, ajudaria se o governo entrasse nesse debate e jogasse o peso real que tem, a fim de segurar o avano da terceirizao. O governo parece no ter posio firmada. A orientao de que o movimento sindical, at ante a necessidade do governo garantir apoio social, busque extrair um posicionamento do governo federal. Frum - Desde 2011, funciona o Frum Permanente em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaados pela Terceirizao. Fazem parte Centrais, Federaes e Sindicatos entre os quais CUT, Fora, CTB, UGT, Nova Central, Intersindical, FUP, Contraf. Tambm participam a Associao Latino Americana de Advogados Laborais, Associao Nacional dos Magistrados do Trabalho, Associao Brasileira de Advogados Trabalhistas, Associao Nacional dos Procuradores do Trabalho, Cesit da Unicamp e UNB e outras entidades. Presso - Durante os prximos dias, a Agncia Sindical repercutir a questo da terceirizao.

    Fonte: Diap

    Pesquisa mostra queda na avaliao

    positiva do governo Dilma Rousseff O governo da presidenta Dilma Rousseff foi avaliado positivamente por 10,8% das pessoas ouvidas na 127 Pesquisa da Confederao Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada nesta segunda-feira (23). Os dados mostram que 64,8% avaliaram o governo de forma negativa. Para 23,6%, a gesto atual regular e 0,8% no sabe ou no respondeu. De acordo com a CNT, a avaliao positiva do governo a menor desde outubro de 1999, quando o desempenho do governo do ento presidente Fernando Henrique Cardoso foi aprovado por 8% das pessoas ouvidas. A pesquisa foi feita no perodo de 16 a 19 de maro, com 2.002 entrevistados em 137 municpios de 25 unidades da Federao. Na pesquisa anterior, durante a campanha eleitoral, feita nos dias 27 e 28 de setembro do ano passado, o governo da presidenta Dilma foi considerado positivo por 41% dos entrevistados. A avaliao negativa ficou em 23,5%, a regular registrou 35% e 0,5% no soube ou no respondeu. O levantamento consultou 2.002 pessoas de 137 municpios de 25 unidades da Federao. O levantamento divulgado nesta segunda-feira pela CNT constatou que o desempenho pessoal da presidenta Dilma Rousseff foi considerado positivo por 18,9% dos entrevistados, 77,% avaliaram negativamente e 3,4% no souberam dizer ou no responderam. Na pesquisa anterior, 55,6% aprovavam o desempenho da presidenta da

    Repblica, 40,1% desaprovavam e 4,3% no souberam ou no responderam.

    Fonte: Agncia Brasil

    Cunha diz que pesquisa igual anterior e no v motivo para

    impeachment

    O presidente da Cmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a pesquisa da Confederao Nacional dos Transportes (CNT), divulgada nesta segunda-feira (23), em que mais de 60% dos entrevistados avaliaram negativamente o governo da presidenta Dilma Rousseff, muito semelhante pesquisa anterior. [A pesquisa] basicamente igual pesquisa anterior. No tem diferena nenhuma. a margem de erro, disse Cunha. Perguntado sobre dados da pesquisa que mostram que mais de 50% dos entrevistados disseram ser favorveis ao impeachment da presidenta, Eduardo Cunha afirmou que no se pode tratar impeachment como recurso eleitoral. Est se vulgarizando muito essa palavra. No podemos vulgarizar aquilo que seja o impedimento de um presidente da Repblica. Eu acho que no cabe pedido de impeachment, disse. Segundo ele, as pessoas respondem sem conhecer o que isso exatamente. Ao falar sobre a pesquisa, o lder do governo, deputado Jos Guimares (PT-CE), disse que ela praticamente a mesma coisa da anterior. No pode se assustar com a voz das ruas. O que temos que fazer propostas que viabilizem esse dilogo com as ruas. Isso o que estamos fazendo. um momento, conjuntural, disse. Sobre medidas para melhor a imagem do Poder Legislativo, Cunha disse que est pautando e votando temas de interesse da sociedade e que, com o tempo e com as aes tomadas, a avaliao da imagem da Cmara vai melhorar. Ele informou, ainda, que o Programa Cmara Itinerante est voltado para melhorar a imagem da Casa. Em relao reforma poltica, o presidente da Cmara disse ser contrrio ao seu fatiamento para votao como estava propondo o relator da matria na comisso especial, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Voc pode ter uma PEC [proposta de emenda Constituio] inteira e votar as partes dela atravs de DVS [destaques para votao em separado]. Se for tramitar trs PECs para no sair nada, disse. Eduardo Cunha informou que sua inteno que, aps cumprida as 40 sesses para a tramitao da PEC na comisso especial, se a comisso no tiver cumprido seu papel de terminar a votao, retornar o projeto para o plenrio. Eu pretendo fazer uma semana de votao de reforma poltica, comeando segunda-feira e terminando at hora que acabar, disse.

    Fonte: Agncia Brasil

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    Confederao Nacional dos Trabalhadores na Indstria CNTI - SEP/Norte Quadra 505 Conjunto A CEP 70730-540 Braslia-DF Fone: (61) 3448-9900 Fax: (61) 3274-7001 - Site: www.cnti.org.br e-mail: [email protected]

    Indstria da construo registra

    menor nvel de atividade em cinco anos

    A indstria da construo teve, em fevereiro, o menor nvel de atividade nos ltimos cinco anos, revelou nesta segunda-feira (23) a Confederao Nacional da Indstria (CNI). O indicador de atividade do setor atingiu 33,2 pontos no ms passado, queda de 11,7 pontos em relao a fevereiro de 2014. De acordo com a CNI, o indicador aponta retrao acentuada na indstria da construo. Os valores da pesquisa variam de 0 a 100 pontos. Quando ficam abaixo dos 50 pontos, revelam queda na atividade e no emprego. Quanto mais distante da linha divisria, maior a queda. O indicador do nmero de empregados encerrou o ms passado em 36,4 pontos, com recuo de 10,1 pontos em relao a fevereiro de 2014, no ndice mais baixo desde janeiro de 2011. Segundo a CNI, o desaquecimento est cada vez mais intenso e disseminado em todos os setores da indstria da construo e em empresas de todo porte. A utilizao da capacidade instalada ficou em 60%, 9 pontos percentuais a menos que em fevereiro de 2014. A expectativa para os prximos meses continua negativa. Todos os indicadores para os prximos seis meses ficaram abaixo de 50 pontos, linha que separa o otimismo do pessimismo. O indicador de nvel de atividade, que mede a inteno de ampliar a produo, chegou a 42,3 pontos. O ndice de novos servios e empreendimentos caiu para 42 pontos. O indicador de nmero de empregados caiu para 41,7 pontos. O ndice de inteno de investimento caiu pelo sexto ms seguido, alcanando 34,6 pontos, o menor dos ltimos dois anos. A pesquisa foi feita entre 2 e 11 de maro com 600 empresas. Desse total, 191 so de pequeno porte, 267 mdias e 142 grandes.

    Fonte: Portal EBC

    Ministrio agiliza emisso de seguro-desemprego para ex-

    trabalhadores do Comperj O Ministrio do Trabalho e Emprego vai iniciar um mutiro nesta quarta-feira (25), para agilizar a emisso do seguro-desemprego dos 2.273 trabalhadores demitidos do Complexo Petroqumico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Aps a resciso do contrato de trabalho feita por meio de liminar do Tribunal Regional do Trabalho, os ex-funcionrios

    da Alumini Engenharia, empresa terceirizada que presta servios Petrobras, sero recebidos com dia e hora marcados, de acordo com a Justia do Trabalho. Na agncia do Centro do Rio, a ao ter 108 atendimentos por dia. As agncias de Niteri, So Gonalo, Alcntara, Rio Bonito e Itabora, regio metropolitana, sero includas a partir do dia 1 de abril, com 20 atendimentos dirios. Com a

    capacidade mxima, o mutiro atender, em mdia, cerca de 220 trabalhadores diariamente. As listas com os nomes dos beneficiados e dos respectivos agendamentos, alm dos endereos dos locais selecionados, esto disponveis em todas as agncias do ministrio no Rio, ou pelo site www.mte.gov.br. A ao emergencial foi preparada para os prximos dez dias teis. Para dar entrada no seguro-desemprego, o trabalhador dever apresentar a carteira de trabalho, o carto do PIS e a cpia dos trs ltimos contracheques. O sindicato da categoria, a Vara do Trabalho de Itabora e a Alumini tambm vo divulgar a programao completa para consulta. Os ex-trabalhadores que no estiverem localizados no Rio tero prioridade no atendimento nas sedes do ministrio em todo o pas.

    Fonte: Agncia Brasil

    Adicional de 25% extensvel a

    aposentados por idade, define TNU Previsto no artigo 45 da Lei 8.213/91, o adicional de 25% para beneficirios que se aposentaram por invalidez extensvel a quem se aposenta por idade. O percentual destinado aos segurados que necessitam de assistncia permanente de outra pessoa. A tese foi fixada pela Turma Nacional de Uniformizao de Jurisprudncia dos Juizados Especiais Federais. De acordo com o recurso julgado pela TNU, a autora da ao

    se aposentou por idade e comeou a receber seu benefcio do INSS em julho de 2000. Quase dez anos depois, a segurada sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que a teria deixado com sequelas irreversveis e a tornaram incapaz. No processo, ela alegou que necessita tomar remdios de forma contnua e fazer sesses de fisioterapia. Argumentou ainda que, por morar sozinha e ser detentora de doena grave, demanda o auxlio dirio de outras pessoas. Ao solicitar Justia Federal o acrscimo de 25% sobre o valor do benefcio conforme previsto para aposentados por invalidez que necessitam de assistncia permanente de outra pessoa, a autora da ao teve seu pedido negado na primeira e na segunda instncias. A Turma Recursal da Seo Judiciria de Sergipe considerou que no havia amparo legal para concesso do adicional a benefcios previdencirios que no aquele expressamente mencionado na Lei 8.213/91. Em seu recurso TNU, a segurada apresentou como paradigma de divergncia desse entendimento um acrdo da 1 Turma Recursal de Santa Catarina, que concedeu o adicional em questo ainda que a parte autora do caso fosse titular de aposentadoria por tempo de contribuio. Para o relator do processo na Turma Nacional, juiz federal Srgio Murilo Wanderley Queiroga, a controvrsia est centrada no

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    Confederao Nacional dos Trabalhadores na Indstria CNTI - SEP/Norte Quadra 505 Conjunto A CEP 70730-540 Braslia-DF Fone: (61) 3448-9900 Fax: (61) 3274-7001 - Site: www.cnti.org.br e-mail: [email protected]

    cabimento da extenso do adicional previsto na lei sobre Planos de Benefcios da Previdncia Social para segurados que no se aposentaram por invalidez. Segundo o juiz, nessas situaes, deve ser aplicado o princpio da isonomia. Ao analisar a norma, o relator concluiu que o percentual, na verdade, um adicional previsto para assistir aqueles que necessitam de auxlio de outra pessoa,

    no importando se a invalidez decorrente de fato anterior ou posterior aposentadoria. O seu objetivo dar cobertura econmica ao auxlio de um terceiro contratado ou familiar para apoiar o segurado nos atos dirios que necessitem de guarida, quando sua condio de sade no suportar a realizao de forma autnoma, defendeu. Na fundamentao de seu voto, Queiroga citou que o Estado brasileiro signatrio e um dos principais artfices da Conveno Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia, promulgado pelo Decreto Presidencial 6.949/2009. Segundo ele, a conveno tem por propsito promover, proteger e assegurar o exerccio pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficincia e promover o respeito pela sua dignidade inerente. Acrescentou que a conveno reconhece expressamente a necessidade de garantir os direitos humanos de todas as pessoas com deficincia, inclusive daquelas que requerem maior apoio. E concluiu ser consectrio lgico encampar sob o mesmo amparo previdencirio o segurado aposentado por idade que se encontra em idntica condio de deficincia. Colegiado dividido Nesse sentido, o juiz federal Srgio Murilo Wanderley Queiroga votou pela concesso do adicional de 25% se comprovada a incapacidade total e definitiva do segurado e a necessidade de contar com a assistncia permanente de outra pessoa. Aps pedir vistas do processo, o juiz federal Jos Henrique Guaracy Rebelo, votou por acompanhar integralmente os fundamentos do relator: Ora, se ambos os segurados aposentados apresentam as mesmas condies (invalidez e necessidade de ajuda de terceiros) a isonomia se faz presente quando se defere o benefcio a ambos os grupos, sustentou. Contrria ao entendimento do relator, a juza federal Susana Sbrogio Galia apresentou voto divergente que acabou por provocar um empate na votao do Colegiado. Conforme a juza, qualquer tentativa de estender os efeitos da norma ultrapassa a mera interpretao para fazer uma reduo parcial do texto, o que depende de reconhecimento de constitucionalidade. No se pode equiparar a situao daquele segurado que prematuramente se aposenta por incapacidade total e permanente quele que teve sua

    jubilao na poca prpria aps completar a idade e/ou o tempo exigido, declarou. No entanto, a tese da concesso do adicional de 25% prevaleceu com o voto de desempate proferido pelo presidente da TNU, ministro Humberto Martins, que acompanhou o entendimento do relator do caso, juiz federal Srgio Murilo Wanderley Queiroga. Na opinio do ministro, a norma tem finalidade protetiva e o acrscimo reveste-se de natureza assistencial. Assim, preenchidos os requisitos invalidez e necessidade de assistncia permanente de outra pessoa, ainda que tais eventos ocorram em momento posterior aposentadoria e, por bvio, no justifiquem sua concesso na modalidade invalidez, vale dizer, na hiptese, ainda que tenha sido

    concedida a aposentadoria por idade, entendo ser devido o acrscimo, concluiu o presidente da TNU em seu voto. Com informaes da Assessoria de Imprensa do Conselho da Justia Federal. Processo 0501066-93.2014.4.05.8502

    Fonte: Consultor Jurdico

    Agenda do presidente Calixto

    25/03/15 - SOLENIDADE DE ABERTURA DO 9 SEMINRIO

    NACIONAL VIVER MULHER Local: Rio Poty Hotel Av. dos Holandeses, Lt. 2/5 Qd. 32

    Bairro Ponta Dareia So Luiz/MA Horrio: 19h00

    27/03/15

    REUNIO COM O SR. RAFAEL GALVO DIRETOR DE QUALIFICAO DO M.T.E.

    Local: Sede da CNTI, Braslia-DF Horrio: 09h00

    31/03/15

    AUDINCIA COM O SR. ILDO WILSON GRDTNER, SECRETRIO DE ENERGIA ELTRICA DO MINISTRIO DAS

    MINAS & ENERGIA, REPRESENTANTES DA CNTI & DEPRONEX

    Local: Ministrio das Minas e Energia - Esplanada dos Ministrios, Bloco U sala 603 - Braslia/DF

    Horrio: 10h00

    - LANAMENTO DA CAMPANHA DO SIND. SADE: QUEM TEM DOR NO ESPERA. DF PEDE SOCORRO!

    Local: Cmara Legislativa, Braslia/DF Horrio: 18h00

    Sujeito a alteraes