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1 ANO 01 NÚMERO 01 NOVEMBRO DE 2013 Consetrans é definido no momento crucial para o transporte nacional Presidido pelo Secretário Julio Lopes, Conselho atuará como porta-voz dos Estados junto ao Governo Federal CONSE TRANS Conselho Nacional de Secretários de Transportes INFORMATIVO Reunião do Consetrans - Foto: Aportenews Projeto prevê desoneração de parte da dívida dos estados PAG.02 Entrevista com o Ministro Cesar Borges PAG.03 Conheça o CONSETRANS PAG.05 a 07 Renegociação abre novas possibilidades PAG.08 Obras e projetos em destaque PAG.10 Notas PAG.11 N o dia 15 de outubro foi eleita, em reunião em Brasília, a nova diretoria do Conselho Nacional de Secretá- rios de Transportes (Consetrans) para o biênio 2013-2015. Tendo Julio Lopes, Secretário de Estado de Transportes do Rio de Janeiro, como presidente e Valdir Cobalchi- ni, Secretário de Estado de Infraes- trutura de Santa Catarina no cargo de vice-presidente, a nova gestão assume em um momento crucial para o país, quando o transporte e logística crescem de importância e novos modelos de investimentos começam a tomar forma, criando um cenário que poderá mudar o fu- turo do Brasil. Neste momento, a atuação dos secretários de forma unida, coorde- nada e planejada será fundamental. Conhecedores da realidade, das ne- cessidades e das características lo- cais, os responsáveis estaduais por transporte podem evitar que erros do passado em planejamento se- jam repetidos. Em cooperação com o Governo Federal, podem auxiliar em projetos melhores, fazendo com que os recursos gerem, de fato, as melhores soluções possíveis. O protagonismo do Consetrans será construído com um trabalho árduo. E esse desafio será parti- lhado pelos presidentes regionais: Waldivia Ferreira Alencar, do Ama- zonas, pela Região Norte; Fabio Ney Damasceno, do Espírito Santo, pelo Sudeste; Isaltino Nascimento, do Pernambuco, pelo Nordeste; José Richa Filho, do Paraná, pela Região Sul; e Danilo Santos de Freitas, de Goiás, pelo Centro-Oeste.

INFORMATIVO CONSE NÚMERO 01 ANO 01 NOVEMBRO DE …...Isaltino José do Nascimento Filho iniciou a vida política ainda na ado-lescência no movimento de jovens da Igreja Católica

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ANO 01 NÚMERO 01

NOVEMBRO DE 2013

Consetrans é definido no momento crucial para o transporte nacional

Presidido pelo Secretário Julio Lopes, Conselho atuará como porta-voz dos Estados junto ao Governo Federal

CONSETRANSConselho Nacional de Secretários de Transportes

INFORMATIVO

Reunião do Consetrans - Foto: Aportenews

Projeto prevê desoneração de parte da dívida dos estados

PAG.02

Entrevista com o Ministro Cesar Borges

PAG.03

Conheça o CONSETRANS

PAG.05 a 07

Renegociação abre novas possibilidades

PAG.08

Obras e projetos em destaque

PAG.10

Notas

PAG.11

No dia 15 de outubro foi eleita, em reunião em Brasília, a nova diretoria

do Conselho Nacional de Secretá-rios de Transportes (Consetrans) para o biênio 2013-2015. Tendo Julio Lopes, Secretário de Estado de Transportes do Rio de Janeiro, como presidente e Valdir Cobalchi-ni, Secretário de Estado de Infraes-trutura de Santa Catarina no cargo de vice-presidente, a nova gestão assume em um momento crucial para o país, quando o transporte e logística crescem de importância e novos modelos de investimentos começam a tomar forma, criando um cenário que poderá mudar o fu-turo do Brasil.

Neste momento, a atuação dos secretários de forma unida, coorde-nada e planejada será fundamental.

Conhecedores da realidade, das ne-cessidades e das características lo-cais, os responsáveis estaduais por transporte podem evitar que erros do passado em planejamento se-jam repetidos. Em cooperação com o Governo Federal, podem auxiliar em projetos melhores, fazendo com que os recursos gerem, de fato, as melhores soluções possíveis.

O protagonismo do Consetrans será construído com um trabalho árduo. E esse desafio será parti-lhado pelos presidentes regionais: Waldivia Ferreira Alencar, do Ama-zonas, pela Região Norte; Fabio Ney Damasceno, do Espírito Santo, pelo Sudeste; Isaltino Nascimento, do Pernambuco, pelo Nordeste; José Richa Filho, do Paraná, pela Região Sul; e Danilo Santos de Freitas, de Goiás, pelo Centro-Oeste.

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Protagonismo

O transporte e a logística nunca es-tiveram tão em evidência no país.

Seja pela Copa, seja pelas manifesta-ções, seja pelos custos ou ainda pe-las oportunidades, o tema ganhou as ruas e os corações brasileiros. Novas tecnologias e consciências, como a re-tomada vigorosa do transporte sobre trilhos e o avanço irrefreável das bi-cicletas tornam todo o ambiente mais complexo, democrático e desafiador. O domínio público do tema abre oportunidades incríveis, onde o setor de transporte pode retomar as réde-as do crescimento do país, voltando a ser – a figura de imagem não é uma mera coincidência – a locomotiva na-cional, repetindo experiências glorio-sas do passado, quando as ferrovias do império e as estradas de Juscelino

EDITORIAL

Kubitschek encurtaram as distâncias deste país, promovendo riquezas, de-senvolvimento e bem estar social.Neste momento alvissareiro, quando os olhos do mundo se voltam para nós e figuramos como as melhores oportu-nidades de investimentos do Planeta, a importância dos gestores estaduais de transporte, logística e infraestrutu-ra cresce. A economia, cada vez mais, não é pautada pelo setor financeiro, mas pela economia real, onde a rique-za e os negócios avançam na interiori-zação do Brasil, criando necessidades e oportunidades conhecidas por nós, pois algumas vezes são invisíveis a partir dos gabinetes de Brasília. Cabe a nós, neste momento, as- sumir um protagonismo neste debate, atuando em parceria com a União em

prol do avanço real e efetivo da mobi-lidade no Brasil. Contribuir no avanço das leis, como a Lei 8.666 e a RDC, em busca de formas mais rápidas e efeti-vas de licitar e contratar bem. Ajudar a construir, com o TCU e os TCEs, formas mais efetivas de controle. Só assim o sagrado e constitucional direito de ir e vir será plenamente atin-gido, com segurança, rapidez, aces- sibilidade e de forma sustentável, como se espera no mundo moderno. Os desafios são grandes, mas as opor-tunidades são ainda maiores.

Os recém empossados presidente e vice-presidente do Consetrans

Conselho Nacional de Secretários de Transportes), Julio Lopes (RJ), Valdir Cobalchini (SC) e ainda o secretário Pepe Richa (PR) se reuniram com o Se-nador Luiz Henrique da Silveira (SC), em Brasília, para manifestar apoio ao projeto do parlamentar que prevê de-soneração de parte da dívida dos es-tados em favor de investimentos em áreas como infraestrutura. A proposta autoriza a União a abater 20% do saldo devedor da dívida pública dos estados e municípios para programas de inves-timentos. Entusiasmados com a nova possibilidade de investimentos, os Se-cretários vão usar a representatividade do Consetrans, formado por todos os Secretários de infraestrutura do país, para buscar a aprovação da proposta.

Projeto prevê desoneração de parte da dívida dos estados

Proposta sugere a União abater 20% do saldo devedor dos estados e municípios para programas de investimentos

Julio Lopes Presidente

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Consetrans: Como o senhor vê a importância do Consetrans? Ministro: Desde a sua criação – com o apoio do Ministério dos Trans-portes – o Consetrans é visto como importante e estratégico fórum de debates e de conciliação para as questões de logística e transportes nacional, especialmente quanto às iniciativas e interesses dos estados e do Distrito Federal. O MT, em di-versas iniciativas, tem atuado em constante parceria com o Conse-trans. Como exemplo, vale destacar a colaboração realizada na concep-ção, formulação, desenvolvimento e atualização do planejamento estra-tégico nacional do setor de Transpor-tes, consolidado no Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT. O PNLT, em todas as suas fases, foi objeto de sucessivas reuniões com o Conselho e, por sua intermediação, com as respectivas Secretarias Esta-duais de Transportes – em encontros técnicos específicos com cada Esta-do e/ou em eventos regionalizados. Também reflexo da deferência do MT às funções do Consetrans, importa registrar que o Conselho dispõe, há mais de três anos, de uma sala de trabalho nas instalações do MT, lo-calizada no Edifício Anexo, Ala Leste, 3º Andar.

Consetrans: Como o senhor es-pera a gestão de Julio Lopes no Consetrans?Ministro: Com boa expectativa, na certeza de que Julio Lopes poderá consolidar as ações em andamento, respaldado por seu reconhecido tra-balho frente à Secretaria de Trans-portes do Estado do Rio de Janeiro, deverá empreender novas propostas

ENTREVISTA

César Borges - Ministro dos Transportes

Oministro dos transportes César Borges falou sobre a importância do trabalho do Consetrans para os estados e expectativas para atuação do Conselho junto

ao Governo Federal, com foco em projetos, investimentos e força-tarefa pelo desenvolvimento do setor de transportes no País.

para serem apreciadas, debatidas e referendadas pelo Conselho. Impor-ta destacar que o MT está disponível para receber as sugestões oriundas do Consetrans e, igualmente, para participar dos seus eventos, sempre que for convidado. Enfim, espera-se sobretudo a consolidação e o estrei-tamento das relações de parceria e colaboração entre o MT e o Con-setrans.

Consetrans: Como o ministério pode auxiliar os estados?Ministro: Além da atuação direta em construção, conservação e ma-nutenção da infraestrutura viária fe-deral (modais rodoviário, ferroviário e aquaviário), de estratégica impor-tância para os estados e o Distrito Federal, o MT também executa os projetos para adequar a inserção das rodovias federais junto às áreas

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urbanas, e promove parcerias e de-legações de diversas naturezas. En-tre outras atividades conjuntas – e, repita-se, o MT se manterá receptivo às pertinentes demandas do Conse-trans. Importa não esquecer a rea-lização conjunta de campanhas de segurança de trânsito nas principais rodovias e em seus acessos urbanos.

Consetrans: Quais são os prin-cipais desafios para a área de transporte atualmente? Proje-tos? Recursos?Ministro: Recursos e projetos de qualidade são, efetivamente, as-pectos que sempre irão merecer a atenção das autoridades do setor de Transportes. Mas os desafios atu-ais para a área de transportes, re-sumidamente, são a busca de uma melhor organização institucional, de uma contínua capacitação e espe-cialização profissional (em todos os níveis, com destaque para o nível técnico) e de uma gestão eficiente dos planos, programas e projetos

setoriais. Aliás, todos esses aspectos já estão sendo objeto de trabalhos e propostas internas no âmbito do MT.

Consetrans: O governo federal está avançando nas concessões. Essa pode ser a solução para os estados?Ministro: Sem dúvida, as conces-sões constituem propostas a serem mais utilizadas nos dias atuais, in-clusive em nível estadual. Com as demandas cada vez maiores de in-fraestrutura de transportes em to-dos os modais, com exigências de investimentos nem sempre disponí-veis no setor público, é fundamental atrair e assegurar a participação do setor privado na área de transpor-tes. À semelhança das propostas e iniciativas do Governo Federal, os Estados também devem considerar, mais efetivamente, a adoção das parcerias público-privadas. O Mi-nistério dos Transportes impulsiona o desenvolvimento com o Progra-ma de Investimentos em Logística

(PIL)- em andamento - que prevê investimentos de R$ 144 bilhões da iniciativa privada em concessões de rodovias e ferrovias.

Consetrans: A EPL já prevê o PIL 2 e o PIL 3. Isso pode trazer in-vestimentos aos estados?Ministro: O Programa de Investi-mento em Logística – PIL, tanto na etapa em andamento como naque-las em programação, terá expressi-vo reflexos nas economias estaduais pois os projetos nele elencados – to-dos estruturantes – promoverão a melhoria da mobilidade de pessoas e cargas, para todas as regiões do País. Sabidamente, os transportes são um importante vetor para a pro-moção do crescimento e, portanto, disponibilizado um sistema de trans-portes integrado (multimodal) e efi-ciente, todos os setores econômicos serão beneficiados (agronegócio, in-dústria, comércio e serviços) daí ge-rando a expansão dessas atividades e novos empreendimentos.

ENTREVISTA

Ministro César Borges participa de sessão pública de leilão de concessão

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Quem faz parte do Consetrans

PresidenteRio de Janeiro Secretaria de Estado de TransportesSecretário: Julio LopesContatos: (21) [email protected]

Vice-presidenteValdir Cobalchini - SC

Membros Honorários: Confederação Nacional dos Transportes/CNTComissão de Viação e Transportes da Câmara dos DeputadosComissão de Infraestrutura e Serviços do Senado FederalRepresentante do Ministério dos TransportesConselho Nacional de Infraestrutura dos

Transportes/CONIT

Região Nordeste

Representante/NordestePernambuco Secretaria de Estado de TransportesSecretário: Isaltino Nascimento Contatos: (81) [email protected]

AlagoasSecretaria de Estado de Coordena-ção de Infraestrutura e ServiçoSecretário: Marco Antônio de Araújo Fireman Contatos: (82) [email protected]

BahiaSecretaria de Estado de Infra--EstruturaSecretário: Otto Roberto Men-donça de Alencar (vice-gover-nador)Contatos: (71) [email protected]

CearáSecretaria de Estado de InfraestruturaSecretário: Francisco Adail de Carvalho Fontenele Contatos: (85) [email protected]

Isaltino José do Nascimento Filho iniciou a vida política ainda na ado-lescência no movimento de jovens da Igreja Católica. Junto ao seg-mento dos servidores públicos fe-derais em Pernambuco, foi um dos articuladores da mobilização da ca-tegoria durante os trabalhos da As-

Maranhão Secretaria de Estado de Infraestru-turaSecretário: Luiz Fernando Moura da Silva Contatos: (98) [email protected]

ParaíbaSecretaria de Estado da Infraestru-tura e EdificaçõesSecretário: Efraim Morais Contatos: (83) [email protected]

PiauíSecretaria de Estado TransportesSecretário: Antônio Avelino Rocha de Neiva Contatos: (86) [email protected]

sembleia Nacional Constituinte, em 1988. Integrou a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco. Foi um dos fundadores e coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social de Pernambuco (Sindsprev), dirigente da categoria na Federação Nacio-nal dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). Eleito vereador pelo PT e deputado esta-dual. Atualmente está em seu ter-ceiro mandato como deputado esta-dual e, desde 2011, é Secretário de Transportes.

Rio Grande do NorteSecretaria de Estado da InfraestruturaSecretária: Kátia Maria Cardoso PintoContato: (84) [email protected]

SergipeSecretaria de Estado do Desenvolvi-mento UrbanoSecretária: Maria Lúcia FalcónContatos: (79) [email protected]

CONSELHOS REGIONAIS

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CONSELHOS REGIONAIS

Região Sul

Representante/SulParaná Secretaria de Estado de Infraestru-tura e LogísticaSecretário: José Richa Filho Contatos: (41) 3304 [email protected]

Engenheiro civil pela Pontifícia Uni-versidade Católica do Paraná, pós-

-graduado pela Sociedade Parana-ense de Ensino e Informática. Foi diretor administrativo e financeiro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), do Paraná e di-retor administrativo-financeiro da Agência de Fomento do Paraná S.A. Foi secretário Municipal de Admi-nistração da Prefeitura de Curitiba. Natural de Londrina, tem 49 anos.

Região Norte

Representante/NorteAmazonas Secretaria de Estado de In-fraestruturaSecretário: Waldivia Fer-reira Alencar Contatos: (92) [email protected]

Acre Secretaria de Estado da Infraestrutura e IntegraçãoSecretário: Ocirodo Oliveira Júnior Contatos: Tels: (68) [email protected]

Amapá Secretaria de Estado de TransportesSecretário: Bruno Manoel Rezende Contatos: (96) [email protected]

ParáSecretaria Executiva de TransportesSecretário: Eduardo Carneiro Cardoso Contatos: (91) [email protected]

Waldívia Ferreira Alencar é graduada em Engenharia Civil e pós-graduada em Engenharia de Segurança do Tra-balho, Engenharia de Produção e En-

RondôniaDepartamento de Estradas de Rodagem e TransportesSecretário: Lúcio Antônio Mosquini Contatos: (69) 3216 [email protected]

Roraima Secretaria de Estado da InfraestruturaSecretário: Carlos Wagner Briglia Rocha Contatos: (95) 2121 [email protected]

TocantinsAgência de Máquinas e TransportesSecretário: Alvicto Ozóres (Kaká) NogueiraContatos: (63) 3218 [email protected]

genharia Ambiental. Iniciou sua car-reira na Companhia de Saneamento do Amazonas – COSAMA. Em seguida, foi convidada para gerenciar a Unidade de Gestão do Prosamim, a UGP/SEINF, responsável pela execução das obras dos igarapés do Quarenta, da Cacho-eirinha, 13 de Maio, Franco, Bombea-mento e Sapolândia. Assumiu a Dire-toria Técnica da SEINF e, em seguida, a Secretária de Estado de Infraestru-tura, tornando-se a primeira mulher a assumir este cargo no Amazonas.

Rio Grande do SulSecretaria de Estado de Infraestrutura e LogísticaSecretário: João Victor Contatos: (51) [email protected]

Santa Catarina Secretaria de Estado de Infra-EstruturaSecretário: Dep. Est. Valdir Cobalchini Contatos: (48) [email protected]

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CONSELHOS REGIONAIS

Região Centro-Oeste

Representante/Centro-OesteGoiás Secretaria de Estado de InfraestruturaSecretário: Danilo Santos de FreitasContatos: (62) [email protected]

Distrito FederalSecretaria de Estado de TransportesSecretário: José Walter Vasquez Filho Contatos: 61) [email protected]

Danilo de Freitas é natural de Goiâ-nia, cursou História e é formado em Direito É pós-graduado em Direito Público. Foi Professor de gradua-ção na PUC-Goiás e na FASAM. Ex--Presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB/GO, assumiu a Secretaria de Infraestrutura do Es-

Mato GrossoSecretaria de Estado de Infraestru-turaSecretário: Cinésio Nunes de OliveiraContatos: (62) [email protected]

tado de Goiás em 2012 e participa de diversos conselhos estaduais. É membro titular do Fórum de Secre-tários de Estado para Assuntos de Energia - FNSE; representante do FNSE para a Região Centro-Oeste no Conselho Consultivo da EPE para o biênio 2013-2015. Participa do Grupo G5+1 (hidrovia Tietê-Paraná--Paranaíba, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários-ANTAQ; Presidente do Conselho de Adminis-tração da CELG Telecom, da Goiás Parcerias, da Goiás Gás e é membro do Conselho de Administração da CELG Par, como representante do Governo do Estado.

Mato Grosso do SulSecretaria de Estado de Obras Públicas e de TransportesSecretário: Edson Giroto Contatos: (67) [email protected]

Região Sudeste

Representante/SudesteEspírito Santo Secretaria de Estado dos Transportes e Obras PúblicasSecretário: Fabio Ney Damasceno Contatos: 27) 3636 [email protected]

Minas GeraisSecretaria de ortes e Obras PúblicasSecretário: Carlos do Carmo Andrade Melles Contatos: (31) [email protected]

É formado em Engenharia Civil com Especialização em Transportes. Cur-sou mestrado em Transportes e faz

São PauloSecretaria de Estado de Logística de TransportesSecretário: Adv. Saulo de Castro Abreu Filho Contatos: 11) [email protected]

pós-graduação em Administração Pú-blica e Gestão de Cidades. Atua na área de transportes desde 1996, pas-sando pela Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo e por empre-sas de consultoria no setor. Também foi diretor de Transportes do antigo Dertes, hoje DER, e secretário muni-cipal de Transportes e Infraestrutura Urbana de Vitória. Atualmente ocupa a pasta da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas.

PresidenteRio de Janeiro Secretaria de Estado de Transpor-tesSecretário: Julio LopesContatos: (21) [email protected]

Mais informações sobre o Conselho e Secretários: [email protected]

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NOTÍCIAS

Renegociação das dívidas dos estados abre espaço para transportes

Ação poderá gerar uma redução de até R$15 bilhões aos cofres locais representando uma oportunidade para investimentos

O Senado pode ser palco de uma decisão histórica em novem-

bro, ao aprovar uma nova repac-tuação nas dívidas dos estados e capitais. A troca do indexador, de IGP-DI mais 6%, 7,5% ou 9% ao ano (dependendo dos três tipos de contratos diferentes) para uma cor-

reção baseada em IPCA mais 4% ao ano ou Taxa Selic, o que for menor, poderá gerar um alívio de até R$ 15 bilhões aos cofres locais. Isso vai abrir uma oportunidade única para investimentos em transportes.

Hoje em dia, diversos governos são engessados com os pagamentos do

serviço da dívida e gastos com pes-soal. Além da redução dos juros, a medida torna a correção das dívidas mais em linha com o comportamento da economia e da arrecadação, uma vez que o IPCA reflete melhor a re-alidade, dando mais tranquilidade e previsibilidade para os gestores.

A capacidade de investimentos de alguns estados e capitais, hoje em dia, está no limite. A demanda cres-cente por nova infraestrutura, seja para o avanço econômico, seja para a expansão de mobilidade da popu-lação, não encontra eco nas receitas dos estados, o que torna essa solu-ção mais justa e rápida.

O tema, contudo, tende a enfren-tar resistências do governo federal, que teme a queda de arrecadação, apesar de ser o ente da federação que mais ampliou sua fatia no bolo fiscal nos últimos anos.

Contornos e anéis viários ganham importância

Obras viárias garantem maior fluidez ao transporte de cargas entre rodovias e o desafogamento do trânsito nas cidades

As maiores obras viárias do país são lideradas por estados: São

Paulo e Rio de Janeiro. Nas duas maiores regiões metropolitanas do país estão sendo concluídos contor-nos viários que vão dar racionalidade ao transporte de cargas entre rodo-vias e desafogar o trânsito urbano. O Rodoanel Mario Covas, na capital paulistana, e o Arco Rodoviário do Rio deverão ter novas fases em ope-ração ainda em 2014, trazendo ga-nhos diretos à população.

Este modelo de obra tende a ser seguidos por outras capitais e gran-des cidades do país. Alguns projetos,

inclusive, já começam a sair do pa-pel, como em Teresina e Salvador, ou estão em projetos avançados, como Cuiabá. Cada vez mais, propostas como estas, talvez em menor escala, precisarão ser pensadas em cidades médias, do interior do país.

Em comum, estes projetos mos-tram a importância e os resultados das parcerias entre governos federal e estadual. Ambos os projetos con-tam com recurso das diversas esferas de poder, trazendo ganhos reais para a sociedade. Em geral, são projetos estaduais, conhecedores da realidade local, com recursos e financiamentos

federais. Em muitos casos, a entrada do BNDES no negócio amplia os ga-nhos, a eficiência e barateiam os cus-tos. Uma prova do que pode ocorrer no futuro com estas parcerias.

Senado encontra na renegociação das dívidas oportunidades para os transportes

Rodoanel Mário Covas - SP

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NOTÍCIAS

Medida permite maior qualidade e mais investimentos, inclusive, em trechos menos movimentados

Governo já prepara PIL 2 e 3, que devem ampliar concessões de transporte

Embora o governo esteja enfren-tando dificuldades para deslan-

char as primeiras concessões do Pro-grama de Investimento em Logística (PIL), que promete gerar investi-mentos bilionários no setor de trans-porte, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) já está planejando duas novas versões do programa, que deverá começar a gerar novas concessões a partir de 2015.

Estas duas novas versões do pro-grama, que poderão gerar conces-sões já em 2015, tendem a ser mais planejadas, com prazo, em um am-biente em que a participação dos estados tende a ser importante. A ideia do governo federal é evitar um apagão de projetos, emendando os planos, para que o ambiente de ne-gócios do setor tenha fluxo, atraindo investidores e capital.

Os PILs 2 e 3 também tendem a ser mais integrados com pesquisas que começam a ser feitas pela União, inclusive com pesquisas in loco. O PIL 3, baseado nas conclusões do futuro Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), ficaria para depois de 2016. Nestas próximas etapas do programa, poderão ser concedi-das mais 15 mil quilômetros de fer-rovias, além dos 10 mil quilômetros que começaram a ser concedidos em outubro. Na parte de rodovias, o PIL 2 e 3 poderá chegar a até 20 mil

quilômetros de rodovias concedidas, enquanto no PIL 1 a previsão é de conceder cerca de 8 mil quilômetros de rodovias.

Além da concessão direta de tre-chos de vias de transporte, os novos programas de concessão deverão

avançar em Parcerias Público Priva-das (PPS). Isso se deve, em parte, para permitir que a qualidade e os investimentos avancem em trechos menos movimentados, onde apenas a cobrança de pedágio, por exemplo, não remunera os investidores.

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Trens do VLT, Transporte Rápido por ônibus (TRO), entre outros projetos, representam ganhos para a população das cidades-sede do evento

Copa gera onda de inaugurações em 2014

Há cerca de 200 dias do maior evento futebolístico do mundo,

a Copa começa a trazer os ganhos para as populações das cidades-sede do evento. Algumas melhorias na lo-gística urbana das cidades já são re-alidade, como o Aeromóvel, em Por-to Alegre, que já liga o aeroporto da cidade ao sistema de transporte de trilhos da capital gaúcha.

Mas a maior parte das inaugura-ções está prevista para 2014. Em Cuiabá, por exemplo, já estão os trens do VLT que deve transformar o transporte público na capital do Mato Grosso. Recife está em vias de inau-gurar seu Transporte Rápido por Ôni-

bus (TRO). Fortaleza quase conclui seus BRT e seu VLT. Minas Gerais e o Rio deverão ser beneficiados, entre outros projetos, com a concessão de seus maiores aeroportos à iniciativa privada ainda em novembro. Todas as cidades sede avançam em gran-des projetos, que ficarão como lega-do à população.

No Rio, além das obras da Copa, os Jogos Olímpicos de 2016 também contribuem para repensar a logística urbana. Junto com as intervenções para a Copa, os cariocas terão uma nova maneira de se locomover pela cidade. Esse é o grande gol para o Brasil com a Copa e com os jogos.

Aeromovel, transporte em via elevada que liga o sistema de metrô de Porto Alegre ao terminal de pas-sageiros do aeroporto Salgado Filho.

NOTÍCIAS

Manutenção de 250 mil quilômetros de estradas é urgente

Soluções para os gargalos no transporte, como criar um fundo para ma-nutenção de rodovias vicinais, começam a ser analisadas

Embora avancem projetos de con-cessões de importantes estradas

federais, uma rede de mais de 250 mil quilômetros de estradas vicinais pa-dece no país. Para os secretários pre-sentes na reunião que elegeu a nova diretoria da Consetrans, garantir uma qualidade para esta rede essencial para o país é urgente. O secretário de Estado de Minas Ge-rais, Carlos Melles, enfatizou que “o Governo (Federal) prefere dar as má-quinas ao município, mas isso não re-solve o problema”, complementando que é necessário garantir recursos para manutenção dos equipamentos e custeio, já que “a manutenção tem um custo absurdamente alto”. O se-cretário de Estado Infraestrutura de Santa Catarina e vice-presidente do Consetrans, Valdir Cobalchini, sugeriu

a criação de um fundo para manuten-ção de rodovias vicinais. “Temos difi-culdades em executar o que é básico”, salientou. Além da questão das estradas vici-nais, o Consetrans definiu como prio-

ridade a reformulação da incidência das Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide); o PAC da Mobilidade; a construção e reforma dos aeroportos regionais; as obras executadas pelo Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de Transportes (DNIT); as concessões de rodovias e de ferrovias; obras em portos; a MP 82/2002, que transferiu rodovias para os estados; a criação de bilhete único para o transporte coletivo com sub-sídio do Governo Federal e o Regime Diferenciado de Contratações (RDC). O Consetrans definiu que a parceria com as comissões temáticas da Câ-mara dos Deputados e do Senado são fundamentais na estratégia de obter parcerias e recursos do Governo Fede-ral que se traduzam em soluções efeti-vas para a área de transportes.

Situação da estrada SP-413 - trecho Guaíra

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O programa de Bilhete Único avan-ça no país. No mês em que a

prefeitura de São Paulo anuncia seu primeiro Bilhete Único Mensal, que dará ao cidadão a possibilidade de fazer quantas viagens de ônibus qui-ser pagando R$ 140 mensalmente, o governo do Rio comemora o Bilhete Único Metropolitano. A Secretaria de fazenda do Estado cita estudo do eco-nomista Marcelo Neri, atual ministro da Secretaria de Assuntos Estratégi-cos (SAE) e presidente do IPEA, que indicou que o Bilhete Único melhorou em 12% o nível de emprego dos mo-radores da periferia da região metro-politana e que 35% mais moradores passaram a ter acesso a serviços de

Em outubro, o governo federal divulgou a lista dos primeiros

50 aeroportos regionais que rece-berão investimentos dentro do pro-grama de incentivo ao setor, lança-do pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado. O

NOTAS

Aeroportos regionais começam a receber investimentos

Bilhete Único

saúde, pois antes não podiam pagar para ir a uma UPA ou Posto de Saúde.

plano completo prevê investimen-tos de R$ 7,3 bilhões em 220 ae-roportos do país. A expectativa da Secretaria de Aviação Civil é que as primeiras obras comecem em feve-reiro. Além de aprimoramento de pistas, haverá principalmente obras

nos terminais, como salas de espe-ra, salas de inspeção de segurança, banheiros e lanchonetes. Nesta pri-meira fase serão contemplados 17 aeroportos da Região Norte, 12 do Sudeste, 10 do Nordeste, 6 do Sul e 5 do Centro-Oeste.

Page 12: INFORMATIVO CONSE NÚMERO 01 ANO 01 NOVEMBRO DE …...Isaltino José do Nascimento Filho iniciou a vida política ainda na ado-lescência no movimento de jovens da Igreja Católica

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NOTAS

Governo inicia pesquisa de Origem e Destino de cargas e passageiros

O Governo Federal iniciou em novembro a ousada pesqui-

sa de Origem e Destino de Cargas e Passageiros em todo o território nacional. O levantamento terá 200 pontos de coltas de informações e contará com cerca de 2 mil pesqui-sadores e apoios da Polícia Rodovi-ária Federal e Polícias Rodovias de alguns estados. Esta pesquisa será a base para o Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), que vai indicar com clareza os gargalos de infraestrutura no transporte brasi-leiro. A pesquisa está sendo promo-vida pelo Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e tende a ser con-cluída ainda em 2014.

Expediente

Projeto e coordenação: Amplifica ComunicaçãoDiagramação: Gustavo GarcezJornalista responsável: Bel DuarteRevisão: Alana de Souza Fotos: DivulgaçãoImpressão: Positiva Gráfica e EditoraTiragem: 1.000CONSETRANS – Conselho Nacional de Se-cretários de TransportesLOCAL/ SEDE: Ministério dos TransportesEndereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco R, Edifício Anexo, 3ª Andar, Sala 319A – Ala LesteCEP: 70044-900Brasília - DFTelefones: (61) 2029-7249 / 7079Fax: (61) 3225-3718E-mail: [email protected]

Ipea sugere reforma na Lei de Licitações. RDC é o modelo

O Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) lançou no fim de agosto

uma nota que defende a reformula-ção da lei 8.666/93, conhecida como Lei de Licitações, e propõe a criação de duas agências, uma que normati-ze compras públicas e contratos e um braço executivo, que os operacionali-ze. A lei 8.666 tem 20 anos e surgiu como uma resposta a sucessivos es-cândalos no Orçamento. Para o Ipea, a lei 8.666 precisa ce-der lugar a um modelo que mire o Regime Diferenciado de Contrata-ções (RDC). O RDC surgiu em 2011 para tentar dar rapidez às licitações e de obras dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo. Em 2012, obras do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC) também passaram a ser regidos por essa lei, principal-mente obras de logística.