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Informativo mensal do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores www.facebook.com/GEBMariaDolores www.facebook.com/MadoEspirita
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Ano 10, Edição 117 - Novembro de 2012 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP
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ara os deístas, Deus
criou o homem, mas o
abandonou. Não é
bem isso. A Física afirma:
"A cada ação corresponde
uma reação de igual potên-
cia e reversibilidade". Pela
Lei da Gravidade, a água
corre para baixo. E eu pos-
so fazer um declive para a
água correr ou colocar nele
a água que corre. Essas
ações circunstanciais mi-
nhas contribuem com a Lei
da Gravidade. Com a lei de
causa e efeito ou cármica,
que é divina, eu posso tam-
bém ser a causa direta ou
só circunstancial do meu
carma bom ou mau, isto é,
do meu céu ou do meu in-
ferno, pois, como Deus é
perfeição, Ele respeita in-
condicionalmente nosso
livre-arbítrio, não interfe-
rindo jamais em nossas
ações, que são justamente
as que manipulam essa lei
cármica. Destarte, nós é
que, usando bem ou mal o
nosso livre-arbítrio, faze-
mos o nosso próprio desti-
no. "Colhemos o que tiver-
mos plantado". "A semea-
dura é livre, mas a colheita
é obrigatória". "Na mesma
medida com que medirdes,
sereis medidos."
A tragédia da Ásia é uma
dor imensa para toda a hu-
manidade. São desconheci-
das por nós as causas mo-
rais ou cármicas dessa tra-
gédia. Mas ela não é um
mistério de Deus. Apenas
as suas causas devem estar
em vidas passadas das víti-
mas e de seus familiares,
quando nós só conhecemos
o presente. Não é a toa que
Jesus nos proíbe julgar! De
uma coisa, porém, temos
certeza absoluta: Deus não
castiga ninguém, pois Ele é
amor (1 João 4,16). E Deus
sabe tirar do mal o bem.
"Os pensamentos de Deus
não são os nossos pensa-
mentos" (Isaias 55,8).
Foram cerca de 300.000
pessoas que morreram.
Mas seus espíritos continu-
am vivos. "Deus não é
Deus de mortos, e, sim, de
vivos"(Mt 22,32). E, na
verdade, as vítimas da
"tsunami" apenas nos pre-
cederam na passagem para
a dimensão espiritual, a di-
mensão de Deus e de todos
nós, também, pois, igual-
mente, todos nós passare-
mos para lá. E, um dia, isso
será em definitivo, quando
não voltaremos mais à Ter-
ra (Apoc.3,12),"o vale de
lágrimas",da Salve-Rainha,
para todos nós, numa vida
ou noutra, pois Deus não
faz acepção de pessoas!
(Atos 10,34).
O vale de
lágrimas P
José Reis Chaves
Página 02
[...]
Aprendamos como se
afasta a desarmonia, co-
mo na Terra já se evita a
varíola e a meningite. No caso das energias con-
trárias, temos no silêncio
a vacina ideal.
Na atualidade terrestre,
fala-se em tomadas para
recursos diversos. Toma-
das de luz e de energia:
de apoio combustível.
Justo reconhecer que a
tomada de sombra espiri-
tual igualmente existe:
espécie de fio para liga-
ção com desequilíbrio.
Qualquer pequenina quo-
ta de força mental desori-
entada pode suscitar a
queda de toda uma ava-
lanche de provas evitá-
veis.
Essa tomada de sombra
espiritual se revela clara-
mente numa frase de
queixa, num apontamento
leviano, numa brincadeira
de mau gosto, no boato
infeliz, na referência ma-
liciosa ou em qualquer
conceito-chave que nos
induza para descaridade e
perturbação.
[...]
Vigiemo-nos de espírito
centralizado no bem de
todos. [...]
Algo Mais - Chico Xavier
A cegueira física e a espiritual
Por falar de inimigos,
não nos refiramos, nes-
te momento, a pessoas
e sim à forças contrá-
rias. Na Terra, basta vezes,
achamo-nos em come-
ço ou em meio de pre-
ciosas edificações,
quando determinadas
ocorrências nos desen-
corajam ou perturbam.
De modo geral, são
correntes de pensamen-
tos adversos que desa-
bam sobre nós, retar-
dando empreendimen-
tos e vantagens que be-
neficiariam não somen-
te a nós outros mas
igualmente à comuni-
dade a que nos vincula-
mos.
Conquanto a nossa con-
fiança no bem e todo o
nosso esforço em efe-
tuá-lo, isso no mundo
acontece. E acontece
porque somos espíritos
em evolução, carentes
de progresso e burila-
mento, a quem o erro,
por mais lastimável,
serve de ensino.
A cegueira espiritual está
espalhada na vida social,
familiar, profissional e
até mesmo na religiosa. É
como se houvesse uma
venda cobrindo os olhos
das pessoas que querem
enxergar somente o que
lhes convém. Quantas cegueiras espiri-
tuais no seio da família,
negligenciando aconteci-
mentos tão sutis como o
envolvimento de um filho
no mundo das drogas ou
em qualquer outra situa-
ção deplorável que neces-
site socorro. Citamos es-
pecialmente a família
porque nela estão aqueles
que convivem conosco
diariamente. O deficiente visual en-
xerga pelo sentimento,
pela essência da alma,
enquanto o cego espiri-
tual não tem essa per-
cepção; se limita às for-
mas, ou seja, ao exterior
das pessoas, não inter-
pretando a essência. Um
exemplo disso é quando
o deficiente visual con-
versa com outra pes-
soa... Ele consegue sen-
tir nas palavras de seu
interlocutor o sentimen-
to, enquanto que a ce-
gueira espiritual vê so-
mente as formas, não
compreendendo a reali-
dade dos fatos. 1”O desenvolvimento dos bons
sentimentos livra-nos da ceguei-
ra espiritual - caridade urgen-
te!”
Texto parcial: Revista Cristã de
Espiritismo.
- 1 comentário da redação
Forças
Contrárias
Página 03
North Liverpool Aca-
demy, do distrito de
Everton, em Liverpool,
Olivia vai agora partici-
par da rede de gênios do
mundo. Ela já curte a vi-
da de celebridade em sua
escola, segundo reporta-
gem publicada pelo Daily
Mail. “Agora
muitos mais co-
legas me pedem
para ajudar na
lição de casa”,
disse a menina
ao diário. “Eu só
gosto de desafios e fazer
a minha mente trabalhar.”
De acordo com a reporta-
gem, Olivia consegue
decorar os diálogos da
peça Macbeth, de Willi-
am Shakespeare, em ape-
nas um dia. http://g1.globo.com/educacao/
noticia/2012/10/estudante-
britanica-de-12-anos-obtem-qi-
maior-que-o-de-einstein-e-
hawking.html
O Nazareno se denomi-
nou o Filho do Homem,
isto é, o ser humano
mais importante de to-
dos os tempos. Ele se
intitulou também Filho
de Deus. E sempre afir-
mava que Deus era Pai
Dele e de todos nós.
Mas nunca disse que Ele
era Deus e o único Filho
de Deus.
A expressão “Filho Uni-
gênito de Deus” não se-
ria, pois, uma das inter-
polações bíblicas? Real-
mente, essa expressão é
contraditória, pois ela
contradiz o que Jesus
deixou muito claro para
nós nos seus Evange-
lhos: Ele e todos nós
somos filhos do Deus
Único. E Paulo confir-
mou-o: “O próprio Espí-
rito testifica com o nos-
so espírito que somos
filhos de Deus”(Rm
8,16). Como, pois, Cris-
to poderia ser o “Filho
Unigênito” ou “Único”
de Deus? O filólogo
Ètienne Dolet morreu
enforcado e queimado
em Paris, em 1546, por-
que disse que a frase
correta seria: “Jesus
Cristo é Filho do Deus
único”.
No Concílio de Nicéia
(325), Constantino e o
bispo Ósio usaram a ex-
pressão grega
“Homoousios” (de mes-
ma substância), para di-
zer que J. Cristo era da
mesma substância divi-
na, sendo, portanto,
Deus. Mas, todos nós,
em espírito, somos tam-
bém da mesma substân-
cia divina, como já o
afirmava Tertuliano no
3º século. Stº Atanásio
A Terra sempre recebeu
espíritos mais evoluídos ,
uns materialmente outros
espiritualmente, mais
ainda nestes tempos de
transição.
Uma estudante britânica
de 12 anos foi aceita esta
semana pela Mensa, soci-
edade internacional que
reúne pessoas considera-
das "gênias" por terem
alto quociente de inteli-
gência (QI). A menina
Olivia Manning obteve
uma pontuação extrema-
mente alta, de 162 pon-
tos, bem acima da média
de 100 e, ainda, dois pon-
tos a mais do que o obti-
do pelos físicos Albert
Einstein e Stephen Haw-
king.
A pontuação coloca Oli-
via como uma das pesso-
as mais inteligentes do
mundo. Aluna da escola
3º defendia a tese
“Homoiousios” (de
substância semelhante).
Já Ário, apoiado pelo
bispo Eusébio de Nico-
média, apresentou a pro-
posta “Anomoios” (de
substância diferente).
Constantino queria que
Jesus fosse Deus, como
o eram considerados os
deuses pagãos, com o
que o Cristianismo seria
mais forte e, conseqüen-
temente, o Império Ro-
mano seria também mais
forte e mais unido. E a
tese do poderoso Cons-
tantino tornou-se vitori-
osa no citado Concílio
de Nicéia (325). Mas
depois disso, o Cristia-
nismo nunca mais teve
paz. E hoje, a maioria
dos teólogos do mundo
é ariana, exceto os da
ortodoxia cristã (nosso
livro “A Face Oculta das
Religiões”, págs. 66 e
173). Os teólogos justi-
ficaram essa doutrina
estranha da divinização
de Jesus, colocando no
Credo a seguinte expres-
são sobre Jesus Cristo:
“gerado, não criado”.
Mas, se foi gerado, Cris-
to não existia antes de
ser gerado pelo Pai. Lo-
go, Ele não é Deus, pois
Deus é eterno!
Estudante britânica de 12 anos obtém QI maior que o de Einstein e Hawking
Filho unigênito de Deus José Reis Chaves
Página 04
AGENDE-SE Novembro de 2012 Palestras domingo 19h30min
4–DURVAL (Palmeira d´Oeste)
11–ERRIVAINE(Jales)
18–DAVID (Jales)
28– ANA GUIMARÃES (Rio de
Janeiro) CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h Sábado:
O Ser Consciente-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!
sabilidade é maior para
com o casal formador da
família que, renunciando
a qualquer capricho pes-
soal, deve se dedicar
com pleno amor aos fi-
lhos que gerou, dando-
lhes segurança afetiva,
formação básica para o
trabalho e um sentido
nobre para a sua existên-
cia.
Como observa o próprio
Codificador: “Mas, na
união dos sexos, ao lado
da lei divina material,
comum a todos os seres
vivos, há outra lei divi-
na, imutável como todas
as leis de Deus, exclusi-
vamente moral: a lei de
amor. Quis Deus que os
seres se unissem não só
pelos laços da carne,
mas também pelos da
alma, a fim de que a
afeição mútua dos espo-
sos se transmitisse aos
filhos, e que fossem dois,
e não somente um, a
amá-los, a cuidá-los e a
fazê-los progredir” (2).
O melhor, mesmo, é vi-
ver e conviver em famí-
lia. Construamos e forta-
leçamos, mais, os seus
laços. Nestor João Masotti
Palavra do presidente da
FEB.
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“É pela educação, mais
do que pela instrução,
que se transformará a
humanidade” (Allan Kardec)
Viver em família Analisando, em O Livro
dos Espíritos, a Lei de
Sociedade – uma das
leis morais emanadas do
Criador – Kardec per-
gunta aos Espíritos su-
periores se os laços de
família poderiam ser
considerados uma lei da
Natureza, a que eles res-
pondem:
[...] Há no homem algu-
ma coisa mais, além das
necessidades físicas: a
necessidade de progre-
dir. Os laços sociais são
necessários ao progres-
so e os de família tor-
nam mais apertados os
laços sociais: eis por
que os laços de família
são uma Lei da Nature-
za. Quis Deus, dessa
forma, que os homens
aprendessem a amar-se
como irmãos (1).
Aprofundando, ainda
mais, a análise desse
assunto, pergunta Kar-
dec: Qual seria, para a
sociedade, o resultado
do relaxamento dos la-
ços de família? – “Uma
recrudescência do egoís-
mo”, respondem os Espí-
ritos superiores.
Observa-se, dessa forma,
que o núcleo familiar é a
base da formação da soci-
edade. Uma família bem
constituída, presidida pela
prática do amor, da soli-
dariedade e da fraternida-
de autênticas, com respei-
to recíproco voltado ao
bem de todos, reflete po-
sitivamente em benefício
da sociedade em geral,
construindo um ambiente
de paz, de união e de pro-
gresso.
Cabe a cada um dos parti-
cipantes do núcleo famili-
ar, naturalmente, a res-
ponsabilidade de constru-
ir e preservar a harmonia
doméstica. E essa respon-
te, dia e noite, para su-perar o mundo e supe-rar-se a si mesmo. Co-nhecendo, porém, o processo da vida e as suas exigências, não se atira cegamente à luta, mas procurando realizá-la com inteligência, num constante equilí-brio entre as suas forças e o poder dos obstácu-los. J.Herculano Pires
O Espi-ritismo, longe de ser uma doutrina confor-mista, é uma
doutrina de luta. O espí-rita luta incessantemen-
“O orgulho leva
a vos crer mais do
que sois”. O evangelho Segundo o Espiritismo - Cap
IX - item 9.
Resignação espírita.