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Ano 10, Edição 117 - Novembro de 2012 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP INFORMATIVO GRUPO ESPÍRITA BENEFICENTE MARIA DOLORES 1.999 - 2012 ara os deístas, Deus criou o homem, mas o abandonou. Não é bem isso. A Física afirma: "A cada ação corresponde uma reação de igual potên- cia e reversibilidade". Pela Lei da Gravidade, a água corre para baixo. E eu pos- so fazer um declive para a água correr ou colocar nele a água que corre. Essas ações circunstanciais mi- nhas contribuem com a Lei da Gravidade. Com a lei de causa e efeito ou cármica, que é divina, eu posso tam- bém ser a causa direta ou só circunstancial do meu carma bom ou mau, isto é, do meu céu ou do meu in- ferno, pois, como Deus é perfeição, Ele respeita in- condicionalmente nosso livre-arbítrio, não interfe- rindo jamais em nossas ações, que são justamente as que manipulam essa lei cármica. Destarte, nós é que, usando bem ou mal o nosso livre-arbítrio, faze- mos o nosso próprio desti- no. "Colhemos o que tiver- mos plantado". "A semea- dura é livre, mas a colheita é obrigatória". "Na mesma medida com que medirdes, sereis medidos." A tragédia da Ásia é uma dor imensa para toda a hu- manidade. São desconheci- das por nós as causas mo- rais ou cármicas dessa tra- gédia. Mas ela não é um mistério de Deus. Apenas as suas causas devem estar em vidas passadas das víti- mas e de seus familiares, quando nós só conhecemos o presente. Não é a toa que Jesus nos proíbe julgar! De uma coisa, porém, temos certeza absoluta: Deus não castiga ninguém, pois Ele é amor (1 João 4,16). E Deus sabe tirar do mal o bem. "Os pensamentos de Deus não são os nossos pensa- mentos" (Isaias 55,8). Foram cerca de 300.000 pessoas que morreram. Mas seus espíritos continu- am vivos. "Deus não é Deus de mortos, e, sim, de vivos"(Mt 22,32). E, na verdade, as vítimas da "tsunami" apenas nos pre- cederam na passagem para a dimensão espiritual, a di- mensão de Deus e de todos nós, também, pois, igual- mente, todos nós passare- mos para lá. E, um dia, isso será em definitivo, quando não voltaremos mais à Ter- ra (Apoc.3,12),"o vale de lágrimas",da Salve-Rainha, para todos nós, numa vida ou noutra, pois Deus não faz acepção de pessoas! (Atos 10,34). O vale de lágrimas P José Reis Chaves

Informativo Maria Dolores nº 117

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Informativo mensal do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores www.facebook.com/GEBMariaDolores www.facebook.com/MadoEspirita

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Page 1: Informativo Maria Dolores nº 117

Ano 10, Edição 117 - Novembro de 2012 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP

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ara os deístas, Deus

criou o homem, mas o

abandonou. Não é

bem isso. A Física afirma:

"A cada ação corresponde

uma reação de igual potên-

cia e reversibilidade". Pela

Lei da Gravidade, a água

corre para baixo. E eu pos-

so fazer um declive para a

água correr ou colocar nele

a água que corre. Essas

ações circunstanciais mi-

nhas contribuem com a Lei

da Gravidade. Com a lei de

causa e efeito ou cármica,

que é divina, eu posso tam-

bém ser a causa direta ou

só circunstancial do meu

carma bom ou mau, isto é,

do meu céu ou do meu in-

ferno, pois, como Deus é

perfeição, Ele respeita in-

condicionalmente nosso

livre-arbítrio, não interfe-

rindo jamais em nossas

ações, que são justamente

as que manipulam essa lei

cármica. Destarte, nós é

que, usando bem ou mal o

nosso livre-arbítrio, faze-

mos o nosso próprio desti-

no. "Colhemos o que tiver-

mos plantado". "A semea-

dura é livre, mas a colheita

é obrigatória". "Na mesma

medida com que medirdes,

sereis medidos."

A tragédia da Ásia é uma

dor imensa para toda a hu-

manidade. São desconheci-

das por nós as causas mo-

rais ou cármicas dessa tra-

gédia. Mas ela não é um

mistério de Deus. Apenas

as suas causas devem estar

em vidas passadas das víti-

mas e de seus familiares,

quando nós só conhecemos

o presente. Não é a toa que

Jesus nos proíbe julgar! De

uma coisa, porém, temos

certeza absoluta: Deus não

castiga ninguém, pois Ele é

amor (1 João 4,16). E Deus

sabe tirar do mal o bem.

"Os pensamentos de Deus

não são os nossos pensa-

mentos" (Isaias 55,8).

Foram cerca de 300.000

pessoas que morreram.

Mas seus espíritos continu-

am vivos. "Deus não é

Deus de mortos, e, sim, de

vivos"(Mt 22,32). E, na

verdade, as vítimas da

"tsunami" apenas nos pre-

cederam na passagem para

a dimensão espiritual, a di-

mensão de Deus e de todos

nós, também, pois, igual-

mente, todos nós passare-

mos para lá. E, um dia, isso

será em definitivo, quando

não voltaremos mais à Ter-

ra (Apoc.3,12),"o vale de

lágrimas",da Salve-Rainha,

para todos nós, numa vida

ou noutra, pois Deus não

faz acepção de pessoas!

(Atos 10,34).

O vale de

lágrimas P

José Reis Chaves

Page 2: Informativo Maria Dolores nº 117

Página 02

[...]

Aprendamos como se

afasta a desarmonia, co-

mo na Terra já se evita a

varíola e a meningite. No caso das energias con-

trárias, temos no silêncio

a vacina ideal.

Na atualidade terrestre,

fala-se em tomadas para

recursos diversos. Toma-

das de luz e de energia:

de apoio combustível.

Justo reconhecer que a

tomada de sombra espiri-

tual igualmente existe:

espécie de fio para liga-

ção com desequilíbrio.

Qualquer pequenina quo-

ta de força mental desori-

entada pode suscitar a

queda de toda uma ava-

lanche de provas evitá-

veis.

Essa tomada de sombra

espiritual se revela clara-

mente numa frase de

queixa, num apontamento

leviano, numa brincadeira

de mau gosto, no boato

infeliz, na referência ma-

liciosa ou em qualquer

conceito-chave que nos

induza para descaridade e

perturbação.

[...]

Vigiemo-nos de espírito

centralizado no bem de

todos. [...]

Algo Mais - Chico Xavier

A cegueira física e a espiritual

Por falar de inimigos,

não nos refiramos, nes-

te momento, a pessoas

e sim à forças contrá-

rias. Na Terra, basta vezes,

achamo-nos em come-

ço ou em meio de pre-

ciosas edificações,

quando determinadas

ocorrências nos desen-

corajam ou perturbam.

De modo geral, são

correntes de pensamen-

tos adversos que desa-

bam sobre nós, retar-

dando empreendimen-

tos e vantagens que be-

neficiariam não somen-

te a nós outros mas

igualmente à comuni-

dade a que nos vincula-

mos.

Conquanto a nossa con-

fiança no bem e todo o

nosso esforço em efe-

tuá-lo, isso no mundo

acontece. E acontece

porque somos espíritos

em evolução, carentes

de progresso e burila-

mento, a quem o erro,

por mais lastimável,

serve de ensino.

A cegueira espiritual está

espalhada na vida social,

familiar, profissional e

até mesmo na religiosa. É

como se houvesse uma

venda cobrindo os olhos

das pessoas que querem

enxergar somente o que

lhes convém. Quantas cegueiras espiri-

tuais no seio da família,

negligenciando aconteci-

mentos tão sutis como o

envolvimento de um filho

no mundo das drogas ou

em qualquer outra situa-

ção deplorável que neces-

site socorro. Citamos es-

pecialmente a família

porque nela estão aqueles

que convivem conosco

diariamente. O deficiente visual en-

xerga pelo sentimento,

pela essência da alma,

enquanto o cego espiri-

tual não tem essa per-

cepção; se limita às for-

mas, ou seja, ao exterior

das pessoas, não inter-

pretando a essência. Um

exemplo disso é quando

o deficiente visual con-

versa com outra pes-

soa... Ele consegue sen-

tir nas palavras de seu

interlocutor o sentimen-

to, enquanto que a ce-

gueira espiritual vê so-

mente as formas, não

compreendendo a reali-

dade dos fatos. 1”O desenvolvimento dos bons

sentimentos livra-nos da ceguei-

ra espiritual - caridade urgen-

te!”

Texto parcial: Revista Cristã de

Espiritismo.

- 1 comentário da redação

Forças

Contrárias

Page 3: Informativo Maria Dolores nº 117

Página 03

North Liverpool Aca-

demy, do distrito de

Everton, em Liverpool,

Olivia vai agora partici-

par da rede de gênios do

mundo. Ela já curte a vi-

da de celebridade em sua

escola, segundo reporta-

gem publicada pelo Daily

Mail. “Agora

muitos mais co-

legas me pedem

para ajudar na

lição de casa”,

disse a menina

ao diário. “Eu só

gosto de desafios e fazer

a minha mente trabalhar.”

De acordo com a reporta-

gem, Olivia consegue

decorar os diálogos da

peça Macbeth, de Willi-

am Shakespeare, em ape-

nas um dia. http://g1.globo.com/educacao/

noticia/2012/10/estudante-

britanica-de-12-anos-obtem-qi-

maior-que-o-de-einstein-e-

hawking.html

O Nazareno se denomi-

nou o Filho do Homem,

isto é, o ser humano

mais importante de to-

dos os tempos. Ele se

intitulou também Filho

de Deus. E sempre afir-

mava que Deus era Pai

Dele e de todos nós.

Mas nunca disse que Ele

era Deus e o único Filho

de Deus.

A expressão “Filho Uni-

gênito de Deus” não se-

ria, pois, uma das inter-

polações bíblicas? Real-

mente, essa expressão é

contraditória, pois ela

contradiz o que Jesus

deixou muito claro para

nós nos seus Evange-

lhos: Ele e todos nós

somos filhos do Deus

Único. E Paulo confir-

mou-o: “O próprio Espí-

rito testifica com o nos-

so espírito que somos

filhos de Deus”(Rm

8,16). Como, pois, Cris-

to poderia ser o “Filho

Unigênito” ou “Único”

de Deus? O filólogo

Ètienne Dolet morreu

enforcado e queimado

em Paris, em 1546, por-

que disse que a frase

correta seria: “Jesus

Cristo é Filho do Deus

único”.

No Concílio de Nicéia

(325), Constantino e o

bispo Ósio usaram a ex-

pressão grega

“Homoousios” (de mes-

ma substância), para di-

zer que J. Cristo era da

mesma substância divi-

na, sendo, portanto,

Deus. Mas, todos nós,

em espírito, somos tam-

bém da mesma substân-

cia divina, como já o

afirmava Tertuliano no

3º século. Stº Atanásio

A Terra sempre recebeu

espíritos mais evoluídos ,

uns materialmente outros

espiritualmente, mais

ainda nestes tempos de

transição.

Uma estudante britânica

de 12 anos foi aceita esta

semana pela Mensa, soci-

edade internacional que

reúne pessoas considera-

das "gênias" por terem

alto quociente de inteli-

gência (QI). A menina

Olivia Manning obteve

uma pontuação extrema-

mente alta, de 162 pon-

tos, bem acima da média

de 100 e, ainda, dois pon-

tos a mais do que o obti-

do pelos físicos Albert

Einstein e Stephen Haw-

king.

A pontuação coloca Oli-

via como uma das pesso-

as mais inteligentes do

mundo. Aluna da escola

3º defendia a tese

“Homoiousios” (de

substância semelhante).

Já Ário, apoiado pelo

bispo Eusébio de Nico-

média, apresentou a pro-

posta “Anomoios” (de

substância diferente).

Constantino queria que

Jesus fosse Deus, como

o eram considerados os

deuses pagãos, com o

que o Cristianismo seria

mais forte e, conseqüen-

temente, o Império Ro-

mano seria também mais

forte e mais unido. E a

tese do poderoso Cons-

tantino tornou-se vitori-

osa no citado Concílio

de Nicéia (325). Mas

depois disso, o Cristia-

nismo nunca mais teve

paz. E hoje, a maioria

dos teólogos do mundo

é ariana, exceto os da

ortodoxia cristã (nosso

livro “A Face Oculta das

Religiões”, págs. 66 e

173). Os teólogos justi-

ficaram essa doutrina

estranha da divinização

de Jesus, colocando no

Credo a seguinte expres-

são sobre Jesus Cristo:

“gerado, não criado”.

Mas, se foi gerado, Cris-

to não existia antes de

ser gerado pelo Pai. Lo-

go, Ele não é Deus, pois

Deus é eterno!

Estudante britânica de 12 anos obtém QI maior que o de Einstein e Hawking

Filho unigênito de Deus José Reis Chaves

Page 4: Informativo Maria Dolores nº 117

Página 04

AGENDE-SE Novembro de 2012 Palestras domingo 19h30min

4–DURVAL (Palmeira d´Oeste)

11–ERRIVAINE(Jales)

18–DAVID (Jales)

28– ANA GUIMARÃES (Rio de

Janeiro) CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h Sábado:

O Ser Consciente-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!

sabilidade é maior para

com o casal formador da

família que, renunciando

a qualquer capricho pes-

soal, deve se dedicar

com pleno amor aos fi-

lhos que gerou, dando-

lhes segurança afetiva,

formação básica para o

trabalho e um sentido

nobre para a sua existên-

cia.

Como observa o próprio

Codificador: “Mas, na

união dos sexos, ao lado

da lei divina material,

comum a todos os seres

vivos, há outra lei divi-

na, imutável como todas

as leis de Deus, exclusi-

vamente moral: a lei de

amor. Quis Deus que os

seres se unissem não só

pelos laços da carne,

mas também pelos da

alma, a fim de que a

afeição mútua dos espo-

sos se transmitisse aos

filhos, e que fossem dois,

e não somente um, a

amá-los, a cuidá-los e a

fazê-los progredir” (2).

O melhor, mesmo, é vi-

ver e conviver em famí-

lia. Construamos e forta-

leçamos, mais, os seus

laços. Nestor João Masotti

Palavra do presidente da

FEB.

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“É pela educação, mais

do que pela instrução,

que se transformará a

humanidade” (Allan Kardec)

Viver em família Analisando, em O Livro

dos Espíritos, a Lei de

Sociedade – uma das

leis morais emanadas do

Criador – Kardec per-

gunta aos Espíritos su-

periores se os laços de

família poderiam ser

considerados uma lei da

Natureza, a que eles res-

pondem:

[...] Há no homem algu-

ma coisa mais, além das

necessidades físicas: a

necessidade de progre-

dir. Os laços sociais são

necessários ao progres-

so e os de família tor-

nam mais apertados os

laços sociais: eis por

que os laços de família

são uma Lei da Nature-

za. Quis Deus, dessa

forma, que os homens

aprendessem a amar-se

como irmãos (1).

Aprofundando, ainda

mais, a análise desse

assunto, pergunta Kar-

dec: Qual seria, para a

sociedade, o resultado

do relaxamento dos la-

ços de família? – “Uma

recrudescência do egoís-

mo”, respondem os Espí-

ritos superiores.

Observa-se, dessa forma,

que o núcleo familiar é a

base da formação da soci-

edade. Uma família bem

constituída, presidida pela

prática do amor, da soli-

dariedade e da fraternida-

de autênticas, com respei-

to recíproco voltado ao

bem de todos, reflete po-

sitivamente em benefício

da sociedade em geral,

construindo um ambiente

de paz, de união e de pro-

gresso.

Cabe a cada um dos parti-

cipantes do núcleo famili-

ar, naturalmente, a res-

ponsabilidade de constru-

ir e preservar a harmonia

doméstica. E essa respon-

te, dia e noite, para su-perar o mundo e supe-rar-se a si mesmo. Co-nhecendo, porém, o processo da vida e as suas exigências, não se atira cegamente à luta, mas procurando realizá-la com inteligência, num constante equilí-brio entre as suas forças e o poder dos obstácu-los. J.Herculano Pires

O Espi-ritismo, longe de ser uma doutrina confor-mista, é uma

doutrina de luta. O espí-rita luta incessantemen-

“O orgulho leva

a vos crer mais do

que sois”. O evangelho Segundo o Espiritismo - Cap

IX - item 9.

Resignação espírita.