Informativo Mensal da Cooperativa dos Suinocultores de ... · Rua Guerino Lucca, 320 Caixa Postal 14 CEP: 95960-000 Encantado-RS-Brasil TELEFONE: (51) 3751.9000 FAX: (51) 3751.3030

Informativo Mensal da Cooperativa dos Suinocultores de Encantado Ltda. - ano 39 - edição nº 06 - Junho de 2015 - distribuição gratuita

JARDIM COR-DE-ROSAEncontro de Mulheres reúne mais de 500

Veja como foi a programação do evento que marcou o mês da mulher da Dália Alimentos :: PÁG. 03

Fotos: Carina Marques

CRIANÇA DÁLIA

Projeto faz entrega a hospitais

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MÊS DO MEIO AMBIENTE

Confira nestaedição, que leva o

selo do meioambiente, uma

página especial so-bre as ações da Dália

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40 ANOS

Ledi T. Giongo completa quatrodécadas de trabalho na Dália

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PROJETOSUCESSÃOFAMILIAR

Jovens apresentam projetos a

conselheiros deAdministração

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INAUGURAÇÃO

Capela Sagrada Família é inaugurada

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COMPLEXO LÁCTEO DE PALMAS

Cooperativa investe em melhorias

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EDITORIAL

DÁLIA EM NOTÍCIAS - Junho de 20152

1ª edição em 1976

SETOR SOCIAL:[email protected]

Assessoria de Imprensa e Editoração:

Jornalista: Carina [email protected]

(51) 3751.9009 / Ramal 271

Revisão:Ledi T. Giongo

Impressão:Indústria Gráfica BT

Encantado-RSEdição mensal

Tiragem: 4.200 exemplaresDistribuição gratuita

COOPERATIVA DOS SUINOCULTORESDE ENCANTADO LTDA.(COSUEL)

Fundada em 15 de junho de 1947

Rua Guerino Lucca, 320Caixa Postal 14CEP: 95960-000Encantado-RS-BrasilTELEFONE: (51) 3751.9000FAX: (51) 3751.3030

[email protected]

CNPJ: 89.305.239/0001-83I.E.: 037/0001605

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE: Gilberto Antônio Piccinini

Vice-presidente: Pasqual Bertoldi

CONSELHEIROS DE ADMINISTRAÇÃO:• Região de Anta Gorda: Silvano Berté

• Região de Arroio do Meio: Rubino Rahmeier• Região de Candelária: Eusébio Morsch• Região de Encantado: Pasqual Bertoldi

• Região de Guaporé: Genésio Buffon• Região de Júlio de Castilhos: Belquer U. S. Lopes

• Região de Progresso: Idalmir Nicolini• região de serafina corrêa: Lidenor Giliotto

CONSELHO FISCALEFETIVOS: José Carlos Ziliotto, Marcos Raimundo

Marchi e Moisés Formentini

SUPLENTES: Carlos Augusto Freitas de Quadros, Eloir Lohmann e Luiz Carlos Valdameri

PRESIDENTE EXECUTIVO:Carlos Alberto de Figueiredo Freitas

GERENTES:• divisão produtos Lácteos (dpL)

Antonio Maria Salazar Leivas• divisão produção Agropecuária (dpA)

Igor Estevan Weingartner• divisão controle da Qualidade (dcQ)

Ivane Giacobbo• divisão com. e Marketing-prod. suínos

Paulo Roberto Weingartner• divisão Administrativo Financeira (dAF)

Rene Luiza C. Gianisella• divisão produtos suínos (dps)

Roberto Luiz Crippa• divisão com. e Marketing-prod. Lácteos

Rudimar Piccinini• divisão Varejo (dV)

Daniel Martin Weingartner

Es t a -m o s pas-

sando por uma fase um pouco mais difícil que os anos an-teriores na e c o n o m i a

brasileira, mas acreditamos que logo mais o país poderá voltar a apresentar bons momentos. Com base nisso, volvemos nosso olhar para o pequeno produtor rural, que precisa estar sempre atento e pre-parado para momentos positivos e negativos da economia e nunca perder a eficiência na produção.

E isso vem ao encontro do Pro-jeto Sucessão Familiar que a Dália Alimentos tem em andamento, um incrível trabalho que acompanha-mos no mês de maio, quando os jovens de uma das turmas partici-pantes apresentaram seus proje-tos, com uma excelente metodolo-gia, sobre gestão e gerenciamento.

Mas, ao mesmo tempo em que observamos alguns jovens inseri-dos neste importante projeto, acre-ditamos que este número de par-ticipantes poderia ser bem maior.

Estamos vivendo um momento em que o conhecimento e a inovação são importantíssimos para a sobre-vivência dos negócios, inclusive no meio rural, e que somente ficarão no mercado e produzindo com eficiên-cia os melhores, com maior grau de conhecimento, gestão e qualificação.

Enquanto a suinocultura e a avicultura estão mais evoluídas em termos de sistemas de produção, notamos que a bovinocultura lei-teira ainda tem muito a evoluir. A grande maioria dos projetos apre-

sentados pelos jovens foi na área da pecuária leiteira e constatamos que eles têm interesse em qualificar, modificar sistemas de produção, migrando do sistema convencional para outro, melhor, que ofereça maior competitiva e rentabilidade.

É importante que os jovens e os próprios associados da coope-rativa conheçam os programas de produção leiteira que a Dália dis-ponibiliza, que são dois: o Progra-ma Geral e o Programa Vale dos Lácteos. No geral, a maioria dos produtores está inserida, porém, a eficiência é baixa para os dias de hoje, totalizando uma média en-tre 16 e 19 litros/leite/vaca/dia.

Mas o foco está no Vale dos Lácte-os, um programa direcionado àque-les que pretendem profissionalizar a produção leiteira e que foi criado com regras e benefícios. Hoje, a mé-dia deste programa gira entre 26 e 29 litros de leite/vaca/dia. O número de produtores que fazem parte deste projeto, atualmente, ainda é peque-no, o que queremos ampliar, tendo em vista os índices e a viabilidade econômica que o programa oferece.

Temos certeza de que para ser viável o produtor de leite preci-sa participar do Programa Vale dos Lácteos. E isso inclui os jovens que assumirão as propriedades, que devem conhecer melhor este programa. Portanto, este é o mo-mento de seguir o exemplo, conhe-cer e participar do Programa Vale dos Lácteos, pois este é o futuro.

Carlos Alberto de Figueiredo Freitas

* Presidente Executivo

Folhe-ando a s

páginas do jor-nal Dália em Notícias deste mês, constata-mos que os as-suntos aborda-dos possuem

conteúdo que pautam o intenso traba-lho e a rotina diária de uma cooperati-va que está preocupada não apenas em produzir, industrializar e comercializar alimentos com alta qualidade, mas tam-bém em desenvolver e executar projetos que representam a grande diferença. Afinal, a Dália Alimentos é muito mais do que uma indústria, é uma empre-sa-cooperativa preocupada com todos os elos que a integram como família.

Prova disso são os eventos sociais, que no mês de maio obtiveram destaque, como o tradicional Encontro de Mulhe-res. Foi um evento marcado pela expres-siva participação feminina, totalizando mais de 540 mulheres reunidas em um dia de integração, reflexão, transmissão e compartilhamento de informações.

Destaque também para o Proje-to Criança Dália, que no passar dos anos ganhou uma força intensa e nes-te, um fundo aprovado em assembleia. Muitas pediatrias e maternidades de hospitais da região de abrangên-cia da Dália estão sendo beneficiadas com doações deste projeto que, neste ano, ainda desenvolverá outras ações.

Ênfase também para o Projeto Dá-lia – Memória, Cultura e Conhecimento - que se encontra em andamento para resgatar a história da cooperativa nos últimos 68 anos através da pesquisa. Uma equipe de profissionais atua no le-vantamento de dados e entrevistas que ajudarão a compor o livro comemorati-vo às sete décadas da Dália Alimentos, a

serem comemoradas em junho de 2017.Ainda no mês que passou tivemos

um importante momento de fé, quando foi inaugurada oficialmente a Capela Sagrada Família. É um espaço religio-so para a vivência da fé e também para agradecer a todas as conquistas obtidas.

A busca pelo conhecimento é as-sunto de pauta constante da coope-rativa. No último mês os membros do Conselho Fiscal participaram de um curso, aprofundando o conhe-cimento, ministrado pela Escoop.

Por outro lado, a Escola do Leite está atuando junto às comunidades, atual-mente na região de Progresso, levando conhecimento sobre a atividade leitei-ra. Com isso, percebemos que a atuali-zação é uma constante, seja no campo, através do repasse de informações aos responsáveis pelas granjas, como por exemplo o Projeto Mais Leitões; seja na indústria, através das melhorias reali-zadas no Complexo Lácteo de Palmas.

Ainda na área do conhecimento, o Projeto Sucessão Familiar solidifica-se e expõe que o diferencial é projetar. No mês que passou, os jovens participantes apresentaram seus projetos à direção e ao Conselho de Administração, proje-tos estes que não deverão permanecer somente no papel, mas sim executa-dos e realizados na prática, através de uma parceria mútua entre pais e filhos.

A Dália Alimentos é assim: uma empresa-cooperativa que trabalha na busca do bem-estar de toda a fa-mília. Afinal, este é o nosso grande objetivo. Uma boa leitura a todos!

Gilberto Antônio Piccinini

* Presidente do Conselhode Administração

3DÁLIA EM NOTÍCIAS - Junho de 2015

PARA ELAs

Ao tom de cor-de-rosa, mulheres colorem tradicional encontro

Um jardim compos-to por 520 mulhe-res vestindo ca-

misetas na tonalidade rosa deu um colorido especial ao tradicional Encontro de Mu-lheres da Dália Alimentos.

O evento foi realizado na última sexta-feira, dia 29 de maio, e lotou o Au-ditório Itália do Centro Ad-ministrativo de Encantado.

Em um clima de moti-vação e reflexão as mais de cinco centenas de partici-pantes cantaram, aplaudi-ram e se emocionaram com as duas palestras realizadas.

Pela manhã, com violão, voz e muita alegria, o filó-sofo e teólogo Adroaldo La-maison encantou a plateia feminina falando a respeito do tema “A Força da Mu-lher Agricultora: a Esposa, a Mãe e a Trabalhadora.”

Na parte da tarde a psi-cóloga e professora da Uni-versidade de Caxias do Sul (UCS), Amélia Dolores Berti, discorreu sobre o tema “Homem e Mulher: Uma Construção a Dois.”

Arrancou gargalhadas das participantes e também promoveu uma reflexão ao falar da figura feminina dentro do lar e da socieda-de, sua atuação, a diferen-ça entre homem e mulher e o inter-relacionamento.

EvENTO MArCANTENa visão do presidente do

Conselho de Administração, Gilberto Antônio Piccinini, com o passar dos anos, o evento está se tornando cada vez maior e mais marcante, caracterizando-se como um dos principais eventos so-ciais promovidos pela Dália Alimentos. “Fomos surpre-endidos pela expressiva pre-sença das mulheres associa-das, em um ambiente que contagiou a todos pela ale-gria e pelo clima motivacio-nal. Os conteúdos abordados foram pertinentes ao ponto

em que ocorressem diversas sugestões para que o even-to fosse repetido ainda nes-te ano com seus maridos.”

E complementa: “Eventos como este também tem o ob-jetivo de fortalecer os laços familiares, a relação de bem-estar e de autoestima, não somente das mulheres que participam, mas também do marido, dos filhos, enfim, de toda a família que se benefi-cia de um momento que, após realizado, é compartilhado em casa”, pontua Piccinini.


Cerca de 500 mulheres lotaram o Auditório Itália do Centro Administrativo de Encantado. Cada uma foi presenteada com uma camiseta do evento

Adroaldo Lamaison foi um dos palestrantes Amélia Dolores foi presenteada com flores e produtos Dália por Sandra Bertoldi e Dagmar Piccinini

Esposa de associado, a produtora ru-ral Clenir Marques Martini (31), de Rel-vado, esteve no evento pela sexta vez. “Foi um dia muito especial e proveito-so. Levarei para casa mais autoestima e motivação para desempenhar o meu trabalho na agricultura. Aprendemos que não podemos nos abater por coi-sas pequenas e que uma boa relação com a família é fundamental”, decla-ra, ela que voltará no evento de 2016.

Carla Civa (24), de União da Ser-ra, também é esposa de associado e esteve participando do encontro pela primeira vez. “As palestras fo-ram ótimas, incentivadoras e moti-vadoras para o nosso trabalho. Pre-cisamos ter orgulho do que fazemos, saber tocar o nosso negócio, a nossa propriedade, e viver em paz consi-ga mesma. Foi um dia maravilhoso.”

MOMENTO ESPECIAL

4 DÁLIA EM NOTÍCIAS - Junho de 2015

PROJETO sUCEssÃO FAMILIAR

Projetos identificam potencialidades eincremento em propriedades de jovensO potencial de empre-

ender para tornar a propriedade mais

lucrativa e rentável foi o ponto-chave do Encontro do Projeto Sucessão Familiar realizado na última quinta-feira, dia 21 de maio. Sete jovens da Turma 2 surpreenderam os conselheiros de Administração da Dália Ali-mentos ao apresentar seus res-pectivos projetos, que culmina-ram com a conclusão do curso, que teve duração de 16 meses para os alunos da Turma 2.

Coordenados pelo profes-sor Lucildo Ahlert, os alunos apresentaram seus respectivos projetos com ênfase para in-vestimentos e melhorias que projetam e/ou pretendem realizar nas propriedades. Em todos os trabalhos, o objeti-vo é melhorar os resultados financeiros e projetar aumen-tos e incremento de produção.

Ahlert iniciou o encontro ressaltando a sistemática das aulas do projeto, a encerrar-se oficialmente em junho. Falou acerca do sistema de informá-tica utilizado para compilação das informações e o forma-to adotado para inserção dos dados em planilhas e tabelas. “Todos os projetos serão ana-lisados para que apresentem viabilidade técnica e econô-mica e que possam ser aplica-dos na propriedade”, explica o docente, complementando que estes trabalhos têm como objetivo inserir os jovens como parceiros nas propriedades dos pais. “Em todos os projetos os participantes têm garan-tida a inserção na proprieda-de e, a partir disso, também terão a sua participação nos resultados”, complementa.

PROJETOs APREsEnTADOsDe forma individual e re-

sumida, cada jovem detalhou o seu projeto. Afonso Nicolini (20), de Progresso, destacou o incremento na atividade suinícola que pretende fazer junto do pai, saltando de 1,5 mil para 2,5 mil suínos aloja-dos. O investimento deverá ultrapassar os r$ 200 mil para edificação da nova instalação e aquisição de equipamentos.

De Anta Gorda, Tiago Dalla vecchia (24) destacou o projeto de incremento de 30% na pro-dução de leite. Hoje, a família atua com suínos e pretende ampliar e qualificar a atividade leiteira. O investimento está or-çado em r$ 85 mil. Do mesmo município, Marcelo Berté (21) deu ênfase ao projeto de au-mento da produção suinícola, saltando de dois mil para 4,1 mil suínos alojados, num total de r$ 400 mil que deverá ser aplicado na construção da nova granja.

Em Progresso, Izequiel Zu-

ffo (25) demostrou interesse em qualificar o rebanho e a qualidade do leite, aumen-tando em 80% a produção. O orçamento do projeto é de r$ 56 mil. Maicon Matiello (25) mora em Guaporé e também almeja incrementar a produ-ção na bovinocultura leiteira. Com um investimento esti-mado de r$ 6,7 mil, pretende trabalhar no melhoramen-to genético, nas instalações e no aumento da litragem e qualidade do leite produzido.

Jucimar Magoga (18) resi-de em vista Alegre do Prata e almeja ampliar a granja de suí-nos existente na propriedade, saltando de 700 para 1,2 mil suínos alojados. O novo pavi-lhão demandará a aplicação de r$ 218 mil. Por fim, a jovem Fa-biane Zampeze (20) deu enfo-que ao projeto de reutilização de um antigo galpão, transfor-mando-o em sala de pré-parto para as vacas. A readequação da infraestrutura demanda-rá investimento de r$ 21 mil.


Projetos elogiados

Impressionados com os trabalhos apresentados, o presidente do Conselho de Administração da Dália Alimentos, Gilberto Antô-nio Piccinini, e o presidente Executivo, Carlos Alberto de Figuei-redo Freitas, elogiaram a metodologia aplicada pelo professor no curso e o enfoque dado pelos alunos em cada projeto. “São fer-ramentas de gestão do negócio, belos e excelentes projetos. Com certeza este conhecimento é o maior patrimônio que vocês po-dem ter. Parabéns pela decisão de estarem aqui”, disse Piccinini.

Freitas parabenizou o professor e os alunos e ga-rantiu que hoje, no Brasil, poucas universidades têm profissionais que conhecem o sistema que os jovens utilizaram para montagem dos projetos. “Vocês são conhe-cedores, já detêm a informação. São vencedores e merecedo-res do sucesso que só vem com trabalho e muita persistência.”

Em junho, a Turma 2 voltará a reunir-se para um encontro de avaliação de todas as ações desenvolvidas durante os 16 meses de aula. Haverá apresentação dos aspectos positivos e negativos, sugestões e melhorias.

Já no mês de julho, como ponto culminante, ocor-

rerá uma confraternização com formatura e entre-ga de Certificado de Conclusão em Formação e Im-plantação de Gestão em Empreendimentos Rurais Familiares aos alunos que frequentarem as aulas.

Os jovens que atingiram a presença determina-

da e pré-estabelecida participarão, nos dias 29 e 30 de julho, em Porto Alegre, do Congresso Internacio-nal do Leite. O evento é uma realização da Embra-pa Gado de Leite de Juiz de Fora (MG) e do Instituto Gaúcho de Leite (IGL), do qual Piccinini é presidente.

Jovens (agachados) apresentaram projetos a conselheiros de Administração (em pé)

Aos 20 anos, Fabiane Zampeze auxilia os pais na propriedade em Guaporé

CONGRESSO INTERNACIONAL DO LEITE EM JULHO


AÇÕEs DO PROJETO CRIAnÇA DÁLIA

Hospitais são beneficiados

Foto: Carina Marques

BoQueirão do Leão

Em Marques de Souza, doação foi feita à ala do berçário

com recursos do

O s hospitais de Marques de Souza e Boqueirão do Leão foram benefi-

ciados com recursos do Projeto Criança Dália, através dos asso-ciados da região de Progresso. A entrega oficial dos equipamentos e da mobí-lia para am-bas as casas de saúde, adquir idos com recur-sos do pro-jeto, foram e n t r e g u e s na quarta-feira, dia 6 de maio, pelo pre-sidente do C o n s e l h o de Adminis-tração da Dália Ali-mentos, Gilberto Antônio Pic-cinini; pelo conselheiro de Ad-ministração da região, Idalmir Nicolini; por delegados e por famí-lias associadas à Dália Alimentos.

Para a Associação Hospitalar Marques de Souza foram doados dois equipamentos destinados à higienização dos recém-nascidos: uma cuba utilizada para o banho de bebês logo após o nascimen-to e uma banheira móvel para o

berçário. O investimento foi de r$ 6.531,23. Participaram da en-trega a administradora do hos-pital, Maria Célia de Siqueira; a secretária, reny rother; a enfer-meira, Elisângela Stoll; e a técni-ca de enfermagem, Iraci Stacke.

P a r a as repre-s e n t a n -tes do hospital, a doação r e f l e t e -se em m e l h o -rias para toda a casa de s a ú d e , em es-p e c i a l para o berçário, ala que

demandava investimentos. “Foi um presente, algo que não espe-rávamos e que veio em uma ótima hora. Seremos sempre gratos à Dá-lia Alimentos por essa importante contribuição para o nosso hospital, que atende a toda comunidade da região”, declara reny, informando que a associação hospitalar conta com mais de 60 anos de funda-ção, 44 leitos e registra uma mé-dia de seis nascimentos por mês.

Ao Hospital Dr. Anuar Elias Aesse, de Boqueirão do Leão, fo-ram doados dois aparelhos de split, duas campânulas de oxigê-nio, uma poltrona para a mater-nidade, quatro colchões para ber-ços e um armário com cuba para banho dos recém-nascidos, no valor total de R$ 4.535,00. Esti-veram presentes o administrador do hospital, Paulo Adriani Dor-nelles; a farmacêutica, Emelin Pappen; a enfermeira Ilene Ros-setti; a assistente administrativa, Delcira Marquetto; o vereador, Luiz Cláudio Carlesso; e o técni-co em agropecuária que aten-de a região, Gabriel Pozzebon.

Dornelles informou o momen-to difícil pelo qual o hospital vem passando e agradeceu à Dália Alimentos pela doação. “Estamos com muitas dificuldades para manter o hospital aberto e fica-mos muito agradecidos com este gesto da Dália Alimentos, uma cooperativa cuja índole conhece-mos e que desenvolve projetos em

prol das comunidades onde está presente”, salienta, informan-do que a casa de saúde possui 40 leitos e foi fundada em 1957.

Em ambas as entregas, Pic-cinini reiterou o propósito do Projeto Criança Dália, que visa ajudar e beneficiar crianças. Res-saltou, ainda, que a partir deste ano o projeto se tornará ainda mais grandioso por conta de um fundo próprio. “O projeto come-çou através da iniciativa de um grupo de funcionários da coope-rativa e, mais tarde, estendeu-se também para os associados, que entenderam a necessidade de efe-tuar doações em dinheiro a fim de promover ações em benefício das crianças. Neste ano foi aprovada a criação do Fundo Criança Dália, que disponibilizará um valor para ações nos municípios onde a Dá-lia está presente. Serão diversas atividades a serem realizadas”, adiantou, reforçando que outras ações serão desenvolvidas, forti-ficando e disseminando o projeto.

Associados, funcionários do hospital e direção da Dália Alimentos na entrega ao hospital de Boqueirão do Leão


Foto: Karine Conzatti

PROJETO CRIAnÇA DÁLIA 70 AnOs

Nova comissão realiza primeiro encontro

Após a criação do Fun-do Criança Dália, em março deste ano, uma

nova comissão para o Projeto Criança Dália foi formada. Cons-tituída por dez integrantes, a comissão reuniu-se pela pri-meira vez na última quarta-fei-ra, dia 13 de maio, na sede da Dália Alimentos, em Encantado.

Estiveram presentes o pre-sidente do Conselho de Admi-nistração da Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini; o vi-ce-presidente, Pasqual Bertoldi; o presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas; os conselheiros de Administração, Silvano Berté e Idalmir Nicolini; a supervisora do Setor Social, Tâ-nia Regina da Rosa; o supervisor de Marketing, Nei Quinto Bar-zotto; a supervisora de Áreas de Apoio da Divisão de Produtos Su-ínos (DPS), Diana Bagatini Soga; o supervisor Comercial, Tiago Zandonato; e a engenheira am-

biental, Andrieta Anater Werner.O papel da comissão consiste

em avaliar e realizar projetos ou ações voltadas às crianças com até 12 anos completos, dentro das premissas e propostas do Projeto Criança Dália. O grupo, que terá a diretoria renovada a cada dois anos, se reunirá uma vez por mês e a participação dos membros é voluntária e gratuita.

O Fundo Criança Dália pos-sui regulamento próprio, criado pela comissão e aprovado pelo Conselho de Administração da Dália Alimentos. Além dos re-cursos destinados ao Fundo de Reserva, também poderão ser aceitas doações de outras em-presas, entidades, instituições financeiras ou pessoas físicas que desejarem colaborar e se-rem parceiras do projeto. A ver-ba do Fundo será dividida em ações nacionais, regionais e lo-cais, em localidades onde a Dá-lia Alimentos estiver presente.

Integrantes da comissão estiveram reunidos para o primeiro encontro

saiba mais

O Fundo Criança Dália foi aprovado em março deste ano, duran-te realização da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Dália Ali-mentos. Os recursos deste fundo serão geridos pela comissão nominada acima, composta por representantes da direção, do quadro social e de

funcionários da cooperativa.Dentre as ações do Projeto Criança Dália constam doações a enti-

dades, instituições, escolas, dentre outros que atendem crianças. Um dos eventos mais tradicionais que o projeto realiza é o Dia da Criança

Dália, realizado sempre no mês de outubro, em Encantado.

Projeto entra na fase de pesquisasMeMória | Presidentes e ex-funcionários foram ouvidos por pesquisadores que estão escrevendo livro sobre a história da cooperativa

O Projeto Dália – Memória, Cul-tura e Conhecimento chega à fase de pesquisa, cujo objeto de estudo é a história empresarial

da cooperativa. trata-se da etapa mais longa do projeto por investigar, junto aos funcio-nários atuais e antigos, os fatos e memórias relevantes acerca dos motivos que levaram a Dália alimentos a tornar-se o que é hoje.

os primeiros entrevistados foram o pre-sidente do Conselho de administração, Gil-berto antônio Piccinini, e o presidente exe-cutivo, Carlos alberto de Figueiredo Freitas.

ambos falaram sobre suas histórias de vida, família, educação e formação profissio-nal, até o início de suas atividades na Dália. também foram ouvidos os ex-funcionários enio röhsig e Nemir lorenzi, que por anos trabalharam na empresa.

De acordo com tânia e Charles tonet, responsáveis pelo projeto, a primeira sessão de entrevistas, que continuará devido à grande quantidade e qualidade de infor-mações, visa identificar como o modelo de gestão cooperativista da Dália alimentos foi construído ao longo das décadas.

Pesquisadores entrevistaram o ex-funcionário Nemir Lorenzi, que trabalhou na Dália por mais de 50 anos

Carina Marques

Carina Marques

Entusiasmados Carlos, Tânia, Charles e Gilberto

PESQUISADORES | Saiba maisDesde o mês de novembro, Tânia e Charles trabalham na leitura de livros de atas e na compilação de informações que, junto a um projeto de pesquisa já iniciado, dará origem ao projeto Dália – Memória, Cultura e Conhecimento. Trata-se de um livro comemorativo às sete décadas de fundação da Cooperativa dos Suinocultores de Encantado Ltda. (Cosuel), a serem comemoradas no dia 15 de junho de 2017.

Tânia é filósofa, museóloga e pós-graduada em Folclore, História e

Gerenciamento de Projetos. Já Charles é jornalista, pós-graduado em Gestão Empresarial e mestrando em Letras, Cultura e Regionalidade.

Mãe e filho são pesquisadores e proprietários da empresa Três Tempos Memória Corporativa, de Caxias do Sul. Segundo eles, o trabalho consiste na publicação de um livro sobre a história da Dália Alimentos com a identificação da cultura, do conhecimento e das lições aprendidas pela corporação.


CAPELA sAGRADA FAMíLIAFotos: Carina Marques

Direção, gerentes, conselheiros e funcionários participaram do momento religioso

Celebração religiosa marca inauguração

Uma missa realizada no final da tarde da última quinta-feira, dia 7 de

maio, marcou a inauguração da Capela Sagrada Família. O templo, edificado em 2010, está localiza-do junto ao Parque Dália, em En-cantado, e desde a sua construção ainda não havia recebido nenhu-ma celebração religiosa oficial.

O momento de fé e religiosida-de contou com a participação da

direção, de gerentes, de conselhei-ros e de funcionários da Dália Ali-mentos. A missa foi presidida pelo pároco de Encantado João Gran-zotto e contou com a animação vocacional do casal virgínia e Pau-lo Schroeder. Houve ofertório vivo com pão e vinho e produtos Dália conduzido pelos presidentes Gil-berto Antônio Piccinini e Carlos Al-berto de Figueiredo Freitas, e pelo vice-presidente Pasqual Bertoldi.

A Capela Sagrada Família faz parte do conjunto arquitetônico que integra o Parque Dália. Foi edificada para suprir as necessi-dades espirituais de funcionários e associados da cooperativa. Em seu interior, conta com a imagem da Sagrada Família – José, Maria e o Menino Jesus – em uma carpin-taria, demonstrando a união da família no trabalho. A obra é do ar-tista encantadense Daniel Portella.

Na foto acima, padre João Granzotto ministrando a celebração que marcou a inauguração oficial da capela. Abaixo, ofertório vivo com

produtos Dália. Vice-presidente do Conselho de Administração, Pasqual Bertoldi; presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo

Freitas; e presidente, Gilberto Antônio Piccinini.

Supervisora aborda Projeto Criança Dália como tema de artigo

O Projeto Criança Dá-lia foi o objeto de estudo do Trabalho de Conclusão do curso de pós-graduação da supervisora das áreas de apoio da Divisão Produtos Suínos (DPS) da Dália Ali-mentos, Diana Bagatini Soga.

Bacharel em Química In-dustrial, ela está na Dália Alimentos desde agosto de 2011 e decidiu cursar a espe-cialização na área de “Gestão Estratégica de Pessoas” justa-mente por exercer um cargo

de supervisão, gerindo pes-soas. “Iniciei a especialização na área em 2013 e, na última disciplina de Responsabilida-de Social, decidi que deveria abordar este tema, com foco no Projeto Criança Dália, pelo qual tenho grande admiração e sou grata em fazer parte da comissão organizadora, des-de 2011, quando foi criada a primeira comissão”, explica.

No artigo acadêmico, Diana fez um resgate histó-rico do projeto, retratando as ações desde a sua criação, em 1998. “Neste mês de maio o projeto Criança Dália ga-nhou uma nova comissão, da qual continuo fazendo parte. Então, acredito que o artigo também serviu como um di-visor de águas, retratando num novo formato, tudo que já fora realizado até então e, futuramente, teremos uma nova etapa para descrever.”

ABAIXO, TRECHO DO ARTIGO ACADÊMICO:Quando se fala em Responsabilidade Social o que, primei-

ramente, vem à mente são ações ambientais e de sustentabi-lidade. A preocupação da maioria das pessoas é saber o que as empresas fazem, além de visar lucros, para minimizar os impactos que suas atividades geram. Nessa ótica, as empre-sas que estão à frente são as que buscam incessantemente a excelência de seus processos e produtos, bem como, con-tribuem para o desenvolvimento de uma sociedade digna, baseada em valores éticos e universais mais amplos, con-duzindo os negócios de tal maneira que a empresa se tor-ne parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social.

Sob este prisma, a Dália Alimentos mantém uma pre-ocupação constante com a Ética e Responsabilidade So-cial e desenvolve vários projetos desse cunho, sendo um deles o Projeto Criança Dália. O trabalho consistiu numa

pesquisa bibliográfica com intuito de realizar um resgate histórico da empresa, retratando a preocupação da orga-nização com estes pequenos cidadãos, que representam o futuro da humanidade e as ações realizadas pelo Proje-to, mostram a dimensão do trabalho desenvolvido em prol das crianças de 0 a 12 anos, proporcionando atendimen-to de natureza educacional, cultural, de saúde e de lazer.

O retorno social institucional ocorre quando a maioria dos consumidores privilegia a atitude da empresa de investir em ações sociais e o desempenho da empresa obtém o reconheci-mento público. Como consequência, a empresa vira notícia, po-tencializa sua marca, reforça sua imagem, assegura a lealdade de seus empregados, fideliza clientes, reforça laços com par-ceiros, conquista novos clientes, aumenta sua participação no mercado, conquista novos mercados e incrementa suas vendas.

CONCLUSÃO:

A Dália Alimentos é uma empresa que mantém viva a sua história, enrai-zada nas origens do cooperativismo, consegue, além de gerir seus mais diversos ramos de negócios e colocar no mercado produtos de qualidade, manter o espírito do bem comum.

o projeto criança dália é o re-flexo de uma empresa séria, ética e responsável, que através da co-operação de seus funcionários e associados mantém um compro-misso social, focando nos seres que amanhã manterão a continuida-de da própria empresa e do país.

É muito provável que as crianças

e adolescentes que foram benefi-ciados durante todos estes anos de trabalho desenvolvido serão adultos que sentirão algo diferente quan-do ouvirem falar no nome desta empresa e/ou deste projeto. Além disso, certamente a cooperativa bus-cará ampliar ainda mais as ações realizadas e muito deverá ser feito.


DIA DAs MÃEs pós-graduação

Decoração de tortas ao vivo é sucesso

Após a criação do Fundo Criança Dá-lia, em março des-

te ano, uma nova comissão para o Projeto Criança Dália foi formada. Constituída por dez integrantes, a comissão reuniu-se pela primeira vez na última quarta-feira, dia 13 de maio, na sede da Dá-lia Alimentos, em Encantado.

Estiveram presentes o presidente do Conselho de Administração da Dália Ali-mentos, Gilberto Antônio Piccinini; o vice-presidente, Pasqual Bertoldi; o presi-dente Executivo, Carlos Al-berto de Figueiredo Freitas; os conselheiros de Adminis-tração, Silvano Berté e Idal-mir Nicolini; a supervisora do Setor Social, Tânia regi-na da rosa; o supervisor de Marketing, Nei Quinto Bar-zotto; a supervisora de Áre-as de Apoio da Divisão de Produtos Suínos (DPS), Diana Bagatini Soga; o supervisor Comercial, Tiago Zandona-to; e a engenheira ambien-

tal, Andrieta Anater Werner.O papel da comissão

consiste em avaliar e reali-zar projetos ou ações vol-tadas às crianças com até 12 anos completos, dentro das premissas e propostas do Projeto Criança Dália. O grupo, que terá a diretoria renovada a cada dois anos, se reunirá uma vez por mês e a participação dos mem-bros é voluntária e gratuita.

O Fundo Criança Dália possui regulamento pró-prio, criado pela comissão e aprovado pelo Conselho de Administração da Dália Ali-mentos. Além dos recursos destinados ao Fundo de re-serva, também poderão ser aceitas doações de outras empresas, entidades, insti-tuições financeiras ou pes-soas físicas que desejarem colaborar e serem parceiras do projeto. A verba do Fun-do será dividida em ações nacionais, regionais e locais, em localidades onde a Dália Alimentos estiver presente.

Em Arroio do Meio, Lucas e Jocemar foram os decoradores das tortas ao vivo

Luis Carlos e Dargela foram os encarregados de mostrar as habilidades em Encantado

Alunos da Faculdade da Escoop fazem visita à Dália Alimentos

A Dália Alimentos recebeu, no dia 8 de maio, a visita de uma turma de alunos do curso de pós-graduação em Tecnologia

da Gestão de Cooperativas da Escoop – Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo, de Porto Alegre.

O grupo, composto por 34 alunos, esteve acom-panhado pelo professor Ernesto Enio Budke Krug. Recepcionou os estudantes o presidente do Conse-lho de Administração da Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini; o gerente da Divisão Comércio e Marketing – Produtos Suínos, Paulo Weingart-ner; o gerente da Divisão Comércio e Marketing – Produtos Lácteos, Rudimar Piccinini; e a super-visora de Exportação, Márcia Daltoé. O quarteto

abordou assuntos de ordem institucional e tam-bém com relação aos mercados interno e externo.

De acordo com Krug, o objetivo da visita foi conhecer a vivência prática da Dália Alimentos, o modelo de gestão de governança cooperativa, o mercado e a negociação cooperativa da empresa. Além disso, segundo o docente, pode-se, na vi-são do grupo, visualizar o êxito do modelo Dália de cooperativismo. “Foi possível abordar temas das disciplinas que eu administro aos alunos, como: Governança Cooperativa, Mercados e Ne-gociação Cooperativa e Estudo de Caso Prático de Cooperativa. Com certeza foi uma visita bas-tante proveitosa e de conteúdo para todos nós.”

Grupo de alunos visitou sede da Dália Alimentos, em Encantado

CONSELHEIROS FISCAIS PARTICIPAM DE CURSODE FORMAÇÃO DO SESCOOP/RS

Em busca de conheci-mento e aperfeiçoamento para a função atribuída, os conselheiros fiscais da Dália Alimentos José Carlos Ziliotto, Moisés Formentini e Marcos Raimundo Mar-chi participaram, em Por-to Alegre, do Programa de Formação de Conselheiros Fiscais promovido pelo Ses-coop/RS, no dia 15 de maio.

O programa é voltado à formação dos conselhei-ros fiscais e contou com a presença de 82 participantes de 23 cooperativas, represen-tando nove ramos do segmento. O programa abordou, de forma integrada, as obrigações e atribuições do conselheiro fiscal, destacan-do a legislação que regula a atividade e sua prática diária. O foco principal foi a vivência

nos principais temas que cabem à verifica-ção e ao monitoramento pelo Conselho Fiscal.

O evento teve carga horária de sete horas e tratou de aspectos jurídicos (atribuições e responsabilidades), con-tábeis (estrutura e verificação) e prá-ticos (planejamento das atividades).



Ziliotto, Formentini e Marchi representaram a cooperativa no evento de formação


40 AnOs nA MEsMA EMPREsA

Quatro décadas:Uma HISTÓRIA de AMOR e RESPEITO

vinte e dois de abril de mil e qui-nhentos: data do descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Ca-

bral. É o que se aprende na escola, mas espe-cificamente, nas aulas de História do Brasil.

vinte e dois de abril de mil novecentos e setenta e cinco: uma menina tímida, vin-da do interior de roca Sales, sobe pela pri-meira vez as escadas que davam acesso ao primeiro andar do escritório da Cosuel. De-terminada, bate o cartão-ponto (na época um retângulo amarelo) e adentra o espa-ço de um escritório, na função de auxiliar.

Aqui começa uma história de quarenta anos de trabalho, aprendizado, experiên-cias, emoções e um profundo respeito pela Dália Alimentos. Essa menina tímida e en-cabulada, 40 mais tarde, já tem uma neta. Afinal quatro décadas é um espaço de tem-po suficiente para construir um legado.

Posso dizer que sou da época do rá-dio amador, uma década antes do te-lex, também há muito ultrapassado. Mas também sou atual, porque utilizo tecnologia moderna, como computa-dores, Iphone, tablet, whatsApp, etc.

Mas voltando ao passado, a moderni-dade daquele tempo envolvia talões de no-tas fiscais com sete vias, que me renderam um calo no dedo médio da mão direita. E, diariamente, eram emitidas muitas delas de fornecimento de rações. E, nas horas de folga, o trabalho envolvia a cópia de docu-mentos em livros fiscais que, pasmem, era feita com panos molhados. Quarenta anos se passaram e o registro desses documen-tos é digital, através do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). Entre um e outro, tivemos longas impressões resul-tantes dos primeiros computadores, segui-das de livros, impressos, mais compactos.

Contudo, para alguém inquieta como eu, aquele trabalho era insuficiente e, nos poucos períodos de folga, sentava-me ao lado da responsável pelo fatura-mento. Assim, quando surgiu a oportu-nidade, lá estava eu desempenhando outra função. De lá, para auxiliar de Caixa Geral e, finalmente, como cursa-va a Faculdade de Letras, aceitei o con-vite e passei a trabalhar na Secretaria.

De lá para cá, atualizei-me, cresci como profissional e ser humano, sor-ri, chorei, vibrei com vitórias, amarguei derrotas, tive filhos, hoje adultos, per-di meus pais, mantive velhos amigos, fiz outros novos, deixei e registrei marcas, enfim, estabeleci mudanças em minha vida, mas certamente não o suficiente para descaracterizar aquela menina de-terminada e ávida por aprender que co-meçou sua história na Dália há 40 anos.

Porém (aprendi que tudo na vida tem um porém), o primeiro contato com o medo ocorreu menos de dois meses do meu ingresso na Dália, com o incêndio na Fábrica de rações e, com ele, o temor pela minha continuidade na Empresa. Na minha ingênua concepção da épo-ca, sem fábrica, sem ração, sem notas, sem trabalho. Afinal, estava apenas co-meçando a trabalhar e nada entendia do complexo funcionamento da Empresa.

Coincidentemente, o local em que de-sempenhava a função de copiar os docu-mentos fiscais para os livros contábeis era o mesmo de onde estava instalado o rádio amador, utilizado para contato com o an-tigo Posto Central de Porto Alegre. As lon-gas conversas dos responsáveis me permi-tiram um expressivo aprendizado sobre o então “desconhecido mundo empresarial.”

MEDOS

A passagem desse longo (ou talvez nem tanto) tempo intercalou perío-dos muito positivos; alguns difíceis e outros razoáveis. É o ciclo da existência humana, como também das empresas. Nesse período, foram diversos planos de governo, aos quais a Dália precisou se adequar; acompanhei, com profun-da tristeza, “a quase transferência” da Dália para outra empresa, quando, no início da década de 90, essa foi uma possibilidade latente. Mas também chorei de emoção ao ver a Bandeira da Dália subindo lentamente no alto do Edifício JBM, ao espocar dos fogos de artifício, na fria noite de junho de 1996, na cerimônia que marcou a abertura do 60º aniversário de sua fundação.

Sempre que se faz uma retrospectiva do tempo, o que vem à mente, em primeiro lugar, são as sensações de medo sentidas e vividas, feliz-mente menos intensas do que as emoções. No meu caso, a marca maior que está em minha lembrança é a longa experiência que tenho vivido e a diversidade de tarefas que executei na Dália Alimentos. Fico emocio-nada quando constato que aquela planilha de organização dos gru-pos de associados que criei, há alguns anos, ainda é utilizada pelo Setor Social; ou que uma antiga ideia, com o passar do tempo, foi fi-nalmente colocada em prática; ou, ainda, erguer os olhos para uma obra concluída e constatar que lá está o resultado do meu trabalho.

Mas preciso reconhecer que, entre tantas atividades e fun-ções que aqui exerci, meu maior prazer é a escrita e que um tem-po inesquecível foi quando assumi, prazerosamente, a tarefa de fa-zer o Jornal da Dália, o qual, por absoluta restrição de tempo, era expedido a cada dois meses. Mas foi um tempo gratificante.

A Dália, de quem meu pai foi associado e meu avô materno assinou a ata de fundação, foi, sem dúvidas, um diferencial em minha vida. Posso dizer que ela e eu somos como a casa e o telhado, a árvore e os galhos, a rosa e o caule, a uva e a videira. Foi aqui que desenvolvi habilidades desconhecidas; foi aqui que aprendi o verdadeiro significado de perten-cimento e responsabilidade; foi aqui que aprendi a dar o meu melhor.

Por outro lado, efetivamente, foi a empresa a quem ofe-reci todo o meu esforço, todo o meu potencial e todas as mi-nhas habilidades. A consequência disso é uma fantástica tro-ca de resultados positivos, respeito, valorização e reconhecimento, valores que espero tenha conseguido transmitir aos meus descendentes.

Por ledi t. giongo

Ledi em sua atual função de secretária ExecutivaLedi na década de 90, época que já desempenhava a função de secretária Executiva

Foto: Carina MarquesFoto: Arquivo Pessoal


AMPLIAÇÃO

Os produtores es-tão comparecen-do em massa às

aulas da Escola do Leite nos municípios que com-preendem a região de Pro-gresso. O cronograma teve início no mês de maio e se estenderá até fevereiro de 2016 com dez módulos que serão abordados pela equi-pe técnica do Setor de Gado Leiteiro da Dália Alimentos.

Com uma média de 50 alunos por aula, as infor-mações referentes à ativi-dade leiteira estão sendo repassadas a 567 produto-res divididos em 11 turmas. O primeiro, de um total de dez módulos, destacou o tema “Gestão e Planejamen-to da Atividade Leiteira” e foi ministrado durante todo o mês de maio pelo técnico e coordenador da Escola do Leite, Júlio De Sordi. O técnico da região de Pro-

gresso, Gabriel Pozzebon, também está auxiliando na organização das aulas.

De acordo com Sordi, os produtores foram in-terativos durante as au-las do primeiro módulo e demostraram interesse e curiosidade pelos conteú-dos abordados. “As turmas foram bastante participa-tivas e houve uma grande mobilização dos produto-res de leite da região. Fo-ram encontros proveitosos, com esclarecimento de dú-vidas e troca de informa-ções e experiências”, avalia.

O próximo módulo, so-bre o tema “Qualidade do Leite e Manejo de Ordenha”, será ministrado pela técnica Bruna Nardi. As aulas ocor-rerão durante todo o mês de junho, conforme crono-grama já entregue aos pro-dutores no início do projeto.

Participam da Escola do

Leite produtores associa-dos da Dália Alimentos nos municípios de Progresso, Boqueirão do Leão, Canu-dos do Vale, Sério, Marques de Souza, Barros Casal, Pou-so Novo e Fontoura Xavier.

Na avaliação do super-visor do Setor de Gado Leiteiro da Dália Alimen-tos, Fernando Oliveira de Araujo, os produtores en-tenderam que este será o novo modelo de assistência técnica da cooperativa e que a participação nos dez módulos será muito im-portante para o esclareci-mento de dúvidas acerca da produção de leite e de toda atividade ligada à bovino-cultura leiteira. “Com a Es-cola do Leite conseguimos atender aos produtores de uma forma mais abran-gente, tendo em vista que a região é bastante exten-sa para um único técnico.”

sOBRE RODAs

Escola do Leite reúne médiade 50 alunos por encontro

na região de Progresso

SAIBA MAIS

A Escola do Leite envolve uma camio-nete furgão Sprin-ter equipada com sistema de áudio e vídeo que percorre diversas proprieda-des com uma sala de

aula itinerante.O projeto consiste

em aulas com con-teúdos relacionados à cadeia leiteira e substitui o modelo tradicional de assis-tência técnica, que demanda a visita do técnico em cada pro-

priedade.

Fotos: Divulgação

Propriedade de Nestor Gottardi, na localidade de Rui Barbosa, interior do município de Canudos do Vale, recebeu aulas da Escola do Leite

Na localidade de Selim, município de Progresso, produtor Marcos Marchi recebeu módulo

Complexo Lácteo foi inaugurado há três anos e, constantemente, recebe melhorias. Unidade está localizada em Palmas, às margens da ERS-130, em Arroio do Meio

Tanque de termo acumulação estratificada foi adquirido recentemente


AMPLIAÇÃO

Embora tenha sido inaugurado há apenas três anos, o Comple-xo Lácteo de Palmas, localizado às margens da ErS-130, em Ar-roio do Meio, vem passando por uma série de melhorias e obras

de infraestrutura. O objetivo, segundo o gerente da Divisão Produtos Lác-teos (DPL), Antônio Maria Salazar Leivas, é atender à demanda do mer-cado e qualificar a produção e o trabalho da equipe de funcionários.

Dentre as melhorias mais significativas Salazar destaca as que foram reali-zadas na base, ou seja, as utilidades que são um conjunto de serviços que auxi-liam na produção. Cita a ampliação de geração de frio, com a instalação de um novo chiller (resfriador de água) e de um tanque de termo acumulação estra-tificada. Também ressalta o aumento na produção de ar comprimido, com a aquisição de um novo compressor, a instalação de filtros para melhoria da qua-lidade da energia elétrica na saída dos transformadores e a instalação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA). “Essas melhorias permitirão atender, com qualidade, as ampliações do leite UHT. Focamos na qualidade do produ-to, nos sistemas de processamento e envase, a fim de atingir o melhor produto acabado”, explica o gerente, adiantando que, em breve, novos investimentos em equipamentos de processo e envase deverão ser realizados pela Dália.

Quanto ao almoxarifado, Salazar informa que a gestão foi unificada entre a unidade de lácteos de Palmas e do Bairro Aimoré, na sede em Arroio do Meio, per-mitindo que o mesmo espaço centralize o estoque de materiais diversos como embalagens, produtos químicos e peças de manutenção. Além disso, o setor passou por uma ampliação, o que garantiu o estoque, de forma ordenada, de todos os materiais que antes se encontravam dispostos em diferentes lugares.

Dália investe em melhorias e infraestrutura no

complexo Lácteo de palmas


Complexo Lácteo foi inaugurado há três anos e, constantemente, recebe melhorias. Unidade está localizada em Palmas, às margens da ERS-130, em Arroio do Meio

Novo esPaço

Com 120 metros quadrados de área cons-truída, o novo espaço anexo ao complexo já foi edificado e encontra-se em fase de finalização de mobília para receber os setores de apoio à produção. Uma sala destinada aos supervisores de produção e qualidade do produto, uma sala de reuniões, um ambulatório e um anexo desti-nado ao estoque de materiais, fruto da sobra da montagem industrial, compõem o novo prédio.

Salazar e o responsável pelo almoxarifado das unidades de Palmas e do Bairro Aimoré, Diego Augusto Canabarro

O Complexo Lácteo de Palmas conta com 171 funcionários. Possui duas linhas de produção: de leite em pó e leite UHT. No leite em pó são pro-

duzidas embalagens nas versões 25 quilos, 1 qui-lo e 400 gramas. Já na linha UHT a produção é de leite integral, des-natado e semidesnato,

nas embalagens de 1 li-tro basic e edge (tampa rosca), além de creme de leite e achocolatado, e, a partir do mês de ju-nho, leite zero lactose.

SAIBA MAIS


EVEnTO VALE DOs LÁCTEOs

Produtores do programa investem em melhorias e

garantem qualidade

Em busca da qualificação da proprie-

dade rural, os pro-dutores associados à Dália Alimentos José Carlos Ziliotto e Leonardo Frare decidiram investir em suas proprieda-des. Participantes do Programa vale dos Lácteos buscam, c o n s t a n t e m e n t e , por melhores índi-ces, desempenho por animal e aumen-to de produtividade.

Ziliotto reside em Serafina Corrêa e substituiu a or-denha balde ao pé com transferidor de leite, pela orde-nha com espinha de peixe, canaliza-da de seis conjun-tos, com pulsação eletrônica e extra-ção automática.

A sala de orde-nha, antes inexis-tente, foi edificada dentro de um galpão de alimenta-ção com cama para 80 ani-mais e canzis para 75 vacas.

Com o investimento, o pro-dutor relata que obteve redu-ção de tempo na ordenha dos animais, melhores condições de trabalho e, consequen-temente, melhores resulta-

dos na Contagem de Células Somáticas (CCS) e na Conta-gem Bacteriana Total (CBT).

Em relação ao galpão de alimentação e às camas, a propriedade ganhou em or-ganização de lotes, confor-to e redução do tempo de trabalho no manejo de ali-mentação com os animais.

Assim, os animais terão

mais tempo de consumo de alimentos (aumento da inges-tão de matéria seca) o que an-tes ficava limitado ao tempo de ordenha de um lote para outro. Com todo este investi-mento, Ziliotto projeta obter vacas mais saudáveis, minimi-zando problemas de mastite e casco, além de aumentar a produtividade e a renda.

Ziliotto e o técnico da região Norberto Macedo no galpão de alimentação com 75 canzis e 80 camas

Frare passou de um transferidor de leite de quatro conjuntos para uma ordenha nova canalizada

Dália presente em Seminário de Gestão

Sustentável de ResíduosA química industrial da Dália Alimentos, Graziela

Botega (foto), participou, no dia 19 de maio, do 4º Se-minário de Gestão Sustentável de resíduos, em Porto Alegre. Segundo ela, o evento foi de grande impor-tância, quer pelo expressivo número de participan-tes, quer pelo teor do assunto das palestras realiza-das. “Ficou claro que, cada vez mais, os responsáveis pela geração de resíduos devem preocupar-se e dar o melhor destino possível para os materiais. A gran-de maioria dos resíduos possui reciclagem se for de-vidamente separada, mas o maior problema está nos que ainda não dispõem de processo de reciclagem.”

Também foi abordada a importância dos municípios universalizarem a coleta seletiva e melhorarem o ín-dice de reciclagem, pois cada gaúcho gera, em média, 305,15 quilos de lixo por ano. “A geração de resíduos cresce 2,9% ao ano em nosso Estado. Segundo a lei nº 12.305, desde o ano de 2014 o Brasil não poderia mais enviar resíduos recicláveis para lixões. Por isso, é necessário que indústrias e municípios se organizem e façam a sua parte, pois o prazo já expirou”, explica.

sAIBA MAIsNa Dália Alimentos todos os resíduos gerados são

separados e destinados a empresas que possuem li-cenciamento ambiental para transportar e destinar adequadamente cada classe de materiais. “Fazemos a nossa parte pensando na reciclagem da maioria dos resíduos que geramos, sabemos da importância des-se trabalho, minimizando impactos ambientais para garantir um futuro melhor às próximas gerações.”

VendeM-se:

Novilhas cobertas e não cobertas e vacas leiteiras, em Venâncio Aires. Contato com Irio Frey pelo telefone (51) 9950-0948.

Foto: Carina Marques

Fotos: Divulgação

sALA DE ORDEnhA

Já no município de Arvorezinha, Fra-re optou por agilizar a ordenha e me-lhorar ainda mais a qualidade do leite.

O produtor substituiu um transferidor de leite de quatro conjuntos para uma or-denhadeira nova e canalizada dentro do estábulo com seis conjuntos de ordenha, além de um novo resfriador com maior ca-pacidade. Segundo Frare, o objetivo é mi-nimizar o tempo de ordenha e possibilitar o aumento da produção de leite na pro-

priedade, que registrou um incremento de produção na ordem de 50% entre o pe-ríodo de março de 2014 e abril de 2015.

Para o médico veterinário Luciano Redü, que atende aos produtores do Programa Vale dos Lácteos, a Dália Alimentos é incentiva-dora daqueles que realizam investimentos e que acreditam na atividade leiteira. “A cada ano a bovinocultura leiteira cresce e, conse-quentemente, exige melhorias e profissiona-lização do produtor. Por isso, é de extrema importância que os produtores tenham uma visão de futuro empreendedora”, considera.


MEIO AMBIEnTE

Dália Alimentos: comprometimento com o Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, também é lembrado pela Dália Ali-mentos. A data foi reco-

mendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, em 1972, em Estocolmo, na Suécia.

Para marcar o Dia Mun-

dial do Meio Ambiente, a empresa criou uma edição especial para enfatizar a data. A capa do jornal Dália em Notícias está com layout

diferenciado, tendo o logo principal ilustrando as ações que a cooperativa desenvol-ve em prol do meio ambiente.

Uma série de ações sus-

tentáveis é realizada nas indústrias e granjas. Con-fira algumas e veja como o meio ambiente é fonte de preocupação da Dália:

CORREDOR ECOLÓGICO – No Complexo Lác-teo de Palmas, em Arroio do Meio, a implantação do corredor ecológico está sendo uma ação efetiva de recuperação ambiental próximo ao Rio Taquari.

COLETORES ECOLÓGICOS – Instalação de co-letores personalizados para coleta de pilhas, fras-cos de medicamentos vencidos e chapas de raio-x em todas as guaritas nas indústrias, nos supermer-cados e agropecuárias. Clientes e funcionários po-dem usufruir desse benefício e contribuir com o meio ambiente dando a destinação correta a es-ses resíduos que, caso forem distribuídos de for-ma incorreta na natureza, poderão trazer sérios problemas de contaminação ao solo e às águas.

SEPARAÇÃO E DESTINAÇÃO CORRE-TA DE TODOS OS RESÍDUOS SÓLIDOS GERA-DOS – No depósito de resíduos da fábrica de rações os materiais são separados em baias, iden-tificadas por tipo de resíduos e recolhidos duas vezes por semana por empresa especializada.

trAtAMento de eFLuentes LÍQuidos in-DUSTRIAIS – Para reduzir impactos ambientais, as indústrias possuem sistemas de tratamentos de efluentes altamente modernos para garantir a efi-ciência desejada e cumprir a legislação vigente.

EMBELEZAMENTO ÁREAS EXTERNAS IN-DUSTRIAIS – Além do cuidado com os resídu-os gerados, a Dália prioriza o embelezamen-to das áreas externas industriais. Árvores e flores estão em toda a parte. Essa prática mantém o bem-estar a todos os visitantes e funcionários.

REUTILIZAÇÃO DE ÁGUA – No frigorífico foi re-alizado um estudo de quantificação da água utilizada nos processos. Através disso, foi possível mensurar os setores onde é possível a reutilização. Um exemplo disso é a água dos degelos das câmaras e túneis de con-gelamento: toda água é recolhida e bombeada para a Estação de Tratamento de Água (ETA) para ser utiliza-da novamente, após receber o tratamento adequado.

REUSO DA ÁGUA DO EFLUENTE TRATADO – Aproximadamente 40 mil litros de água por dia são utilizados na lavagem dos caminhões trans-portadores de suínos e até 115 mil litros/dia na la-vagem dos suínos nas pocilgas, totalizando apro-ximadamente 155 mil litros/dia que podem ser utilizados nestes processos, devido à qualidade de efluente final tratado em Encantado. Em torno de 10% do efluente tratado diariamente é reutilizado.

AÇÕES NA INDÚSTRIA:Fotos: Divulgação

AÇÕES NAS GRANJAS:LICENÇAS AMBIEN-

TAIS – De acordo com a visão da Dália Alimentos, de produzir sem agre-dir o meio ambiente, os setores de Suinocultura e Gado Leiteiro traba-lham com o compromis-so de que essa produção permaneça e tenha uma melhora continua a cada dia. As propriedades possuem Licença Ambiental para a opera-ção de suas atividades. Estas licenças estabelecem as condições para que a atividade cause o menor impacto possível à natureza.

MANEJO DOS DEJETOS – O manejo dos dejetos é parte integran-te de qualquer sistema produtivo de criação de suínos ou de gado leiteiro e deve estar incluído no planejamento destas atividades. Os dejetos são utilizados como compostos orgânicos, aumentando a produtividade agrícola. Uma propriedade que utiliza adequadamen-te os dejetos estabilizados em solo agrícola tende a economizar em torno de 60% dos gastos com adubação, além de que a adubação or-gânica melhora todas as características físicas do solo (textura, den-sidade, aeração, permeabilidade e capacidade de reter umidade).

BEBEDOUROS ECO-LÓGICOS – Todas as gran-jas de suínos da Dália Alimentos (próprias e as-sociados) possuem be-bedouros ecológicos, fa-zendo com que haja uma redução do desperdício de água em 50% bem como re-dução do volume das lagoas de estocagem, redução do custo de transporte dos dejetos para a lavoura e redução do risco de contaminação do lençol freático.

CISTERNAS – Implantação e construção de cisternas são orien-tadas nas propriedades dos associados e nas granjas próprias da empresa. A Dália Alimentos possui na Granja de Anta Gorda uma cis-terna onde a água captada é utilizada para lavagem. Desde a implan-tação desse sistema a Granja diminui pela metade o gasto de água, pois toda a água de lavagem das instalações é proveniente da cisterna.

BOMBAS – Para reali-zar uma lavagem adequada das instalações de suínos, utiliza-se bombas de alta pressão e baixa vazão de água. Esse equipamento facilita a limpeza e dimi-nui o consumo de água.


REPORTAGEM COM O AssOCIADO > BOVInOCULTURA LEITEIRA

Quando a família Abich, de General Câmara, co-meçou a criar gado leiteiro, no ano de 1997, pos-suía um rebanho responsável pela produção de

poucos litros de leite, suficiente para o consumo próprio e para a produção de algumas peças de queijo que eram con-sumidas pela família e comercializadas com conhecidos.

A atividade leiteira do casal José Eramildo (44) e Car-la Abich (37), inicialmente, foi consorciada à lavou-ra de tabaco. Na época, o fumo consistia na principal fonte de renda da propriedade, onde também vivem os dois filhos do casal – José Guilherme (12) e Gabriel (5) – e Semildo (69) e Eraci (66), pais de José Eramildo.

Entretanto, devido à crise no setor fumageiro e à fal-ta de mão-de-obra, muitos produtores do município e também da região optaram por reduzir o plantio e in-vestir em outras culturas e atividades. Foi o que José Eramildo fez e, em 2007, transformou o pequeno re-banho de vacas cruzadas em um plantel de 52 animais.

Com a associação à Dália Alimentos, o produtor pas-sou a ter o acompanhamento da equipe técnica da coo-perativa, sendo que hoje quem lhe presta assistência é o técnico Cleiton rodrigo Gass. Segundo ele, inicialmente eram apenas cinco vacas cruzadas em lactação e uma pro-dução tímida de 35 litros de leite por dia. Já a produção de fumo era de 45 mil pés. Hoje, a propriedade conta com um plantel de 18 vacas em lactação, três vacas secas, 11 novi-lhas prenhas, 20 terneiras e registra uma produção diá-ria de 380 litros. O fumo foi reduzido a apenas 20 mil pés.

A propriedade possui 35 hectares, sendo que 30 são agricultáveis e em torno de 20 utilizados para a ativida-de leiteira. A base da alimentação dos animais é pasta-gem, silagem, feno e ração. José Eramildo conta que busca sempre aperfeiçoar-se e, por isso, fez um curso de insemi-nação artificial. Ele obteve a cedência de um botijão para armazenamento de sêmen pela prefeitura de General Câ-mara e será o responsável pelo serviço em sua propriedade.

da produção de queijo caseiroa associado da cooperativa

Novas instalações incrementaram produtividade na propriedade dos Abich, em General Câmara

Fotos: Divulgação Dália Alimentos

INVESTIMENTO

No fim do ano passado, a família deci-diu incrementar a produção com a constru-ção de um galpão de alimentação no mode-lo free stall para 60 animais e uma sala de ordenha acompanhada de medidores eletrô-nicos que auxiliam no controle do volume de leite produzido diariamente por animal.

Segundo Carla, o investimento realiza-do é justificado. “No leite possuímos uma renda mensal e conseguimos atender todo o serviço com mão-de-obra familiar, o que

no tabaco não era mais possível”, comenta.A propriedade dispõe de animais testados

e livres de brucelose e tuberculose e vacinados contra IBR, BVD e leptospirose. A próxima etapa é o registro dos animais junto à Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando,) com o objetivo de ingressar no Programa Vale dos Lácteos da Dália Alimentos. Com a participação, o produtor receberá visitas de um veterinário da cooperativa que realizará o controle da re-produção dos animais e também fará o controle leiteiro oficial dos animais. Dentre as vantagens em fazer parte do programa está o acompanha-mento individual de cada animal em relação à qualidade do produto entregue à indústria.

O município de General Câmara conta com 16 associados ativos da Dália Alimentos que en-tregam em torno de 100 mil litros de leite por mês. “Agradecemos aos produtores que abriram as portas de suas propriedades para que pudés-semos ver o modelo que melhor se adequaria à nossa propriedade e também aos técnicos da Dá-lia que se colocaram à disposição para nos acom-panhar nestas visitas”, finaliza José Eramildo.

Cleiton Rodrigo Gass (27) aten-de à região de Candelária. No to-tal são produtores dos municípios de Formigueiro, Butiá, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul, Candelá-ria, Cerro Branco, Encruzilhada do Sul, General Câmara, Herveiras, Mi-nas do Leão, Novos Cabrais, Pânta-no Grande, Paraíso do Sul, Restinga

Seca, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Vale do Sol, Vale Verde e Vera Cruz.

Para ele, “a assistência técnica é vista como fundamentalmente im-portante, porque leva ao produtor rural as novas tecnologias geradas pelas pesquisas e também os co-nhecimentos diversos adquiridos no dia a dia de trabalho no campo.”

PERFIL DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Família transformou atividade leiteira e negócio próspero

15DÁLIA EM NOTÍCIAS - Junho de 2015 15

REPORTAGEM COM O AssOCIADO > sUInOCULTURAFotos: Carina Marques

PERFIL DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA

O técnico que atende as produtoras rurais é Gilber-to F. Santos (27). Ele atende a 80 produtores dos municí-pios de Progresso, Boqueirão do Leão, Sério, Canudos do Vale, Marques de Souza, Pou-so Novo e São José do Herval.

Está na Dália Alimentos há oito meses e acredita que a importância da assistência técnica está na orientação dos produtores com uma constante troca de informação, visando ao aumento da qualidade da produção suinícola e melhor organização e estética das ins-talações; e, consequentemente, a satisfação do produtor. “O técnico tem o papel de colabo-rar com o crescimento e desen-volvimento do setor primário. Me sinto contente e realizado em estar desenvolvendo esta função e transmitindo conhe-cimento aos suinocultores.”

DE SERVENTE DE PEDREIRO PARAADMINISTRADORA DE GRANJA

Mulheres empreendedoras tomam frente no trabalho e gerenciam granjas

Marciane deixou o trabalho como servente para cuidar da creche com 1,2 mil leitõesMaria e o técnico Gilberto defronte da granja que recebe os cuidados da produtora rural

Trabalhar com suínos, há tem-po, deixou de ser uma ativi-dade masculinizada. Com o

passar dos anos as mulheres passaram a demonstram mais habilidade para trabalhar e gerenciar a proprieda-de rural. Lado a lado com os esposos, parceiros, filhos, pais e familiares, re-afirmam a força da mulher no campo.

Um exemplo de mulher batalhadora e que gerencia sozinha a atividade suiní-cola pode ser atribuído a Maria Clair Gar-cia (38). A produtora rural do interior do município de Marques de Souza se de-dica à atividade com presteza, desem-penhando todas as funções administra-tivas e de gestão na granja terminação.

Maria é casada com valtor da rosa Garcia (50) que trabalha com constru-

ção de cercas. Devido a isso, Maria pre-cisou dedicar-se sozinha ao trabalho com os suínos. São 670 cabeças aloja-das em um pavilhão construído há três anos, cujo investimento foi de r$ 216 mil. Zelosa e bastante caprichosa, a produtora rural preocupa-se com os de-talhes. Uma fachada com flores e folha-gens colore a entrada da granja, que na parte interna do pátio possui um amplo gramado nas duas laterais. Aliás, a gra-ma é aparada a cada 15 dias por Ma-ria, que não deixa uma sujeira sequer tirar o brilho e a organização do local.

Todos os dias, ela vai à granja de moto – aprendeu a andar depois que o empreendimento foi construído, há três anos. No total, são seis visitas diárias: a primeira às 6h30min e a úl-

tima às 20h. Segundo a produtora ru-ral, trabalhar com animais é uma ati-vidade prazerosa. “Eles me acalmam e toda vez que um lote é carregado fico triste. A gente se acostuma com os bichos fazendo barulho, com a sim-ples presença deles dentro da granja.”

Maria não é somente cuidadosa com a estética da granja, mas também com o bem-estar dos animais. Para isso, enquanto executa o trabalho rotineiro, e como forma de distração, canta hinos evangélicos. “Eles (animais) ficam mais calmos quando canto para eles. Pare-ce que me entendem. Para mim não é um trabalho, mas sim uma terapia.”

Antes de morar no interior, pelo período de 15 anos Maria trabalhou como confeiteira no município de Ar-

roio do Meio. Com apenas a 2ª série completa, orgulha-se pelo conheci-mento que adquiriu depois que come-çou a gerenciar a granja e faz planos de ampliar o negócio duplicando o nú-mero de animais alojados. “Até deixa-mos um espaço do lado da granja para ampliar. Acreditamos que no próximo ano iremos construir um novo pavi-lhão, caso tenha vaga na cooperativa.”

Ansiosa para a chegada das latas de tinta que encomendou, Maria adian-ta que aguarda para poder pintar a granja. E um detalhe: será ela mesma quem irá pintar todo o prédio. “Eu cuido de tudo, desde a limpeza até a pintura. O trabalho com a suinocultu-ra é muito bom. estamos muito con-tentes com os resultados”, pontua.

Marciane Kuhn (32) está prestes a associar-se à Dália Alimentos. Mãe da pequena Valentina Luísa, de apenas oito meses, divi-de-se entre duas materni-dades: da filha e da creche com 1,2 mil leitões. Mar-ciane reside no interior do município de Canudos do Vale, em Linha Berlim, gerencia e administra so-zinha a granja que rece-beu o primeiro lote em dezembro do ano passado.

O investimento de R$ 220 mil na construção do novo empreendimento foi uma decisão tomada

depois que Marciane en-gravidou. Ela, que traba-lhava como servente de pedreiro na construtora do esposo Valentin, conta que a família optou pela suinocultura como uma boa alternativa de renda. “Cuido e faço o trabalho da granja sozinha. Ape-sar de estarmos no início, gosto bastante. É um tra-balho que me deixa feliz.”

Organizada, tem no quadro mural do escritório todas as planilhas exigidas à mostra. A limpeza é outro detalhe que não passa des-percebido por Marciane.

Gramado está sempre aparado na granja de Maria

Lagoas cobertas na creche de Marciane


Informe uso de pÓs-dippinG e HiGiene dos eQuipAMentos

PROGRAMAS DE SUINOCULTURA E BOVINOCULTURA LEITEIRA

A adequada higiene dos te-tos das vacas leiteiras é uma das medidas mais

importante na prevenção de novas infecções. Há uma relação direta en-tre o número de bactérias presentes nos tetos e a existência de novas in-fecções intramamárias e consequen-temente incidindo diretamente na contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT).

O uso pós-dipping tem a função principal de minimizar a mastite con-tagiosa e ambiental (exemplo: Strep-tococus.uberis, Klebsiella, Echerichia.coli, Estafilococus.sp, Strep.agalactiae, etc.), muitas vezes disseminada pela unidade de ordenha (teteira) prove-niente da pele de tetos colonizada com microrganismos contagiosos pela falta de higiene dos tetos e do equipamento.

Outro ponto importante do uso do pós-dipping é que, após a ordenha, o esfíncter do teto permanece aberto por até 50 minutos, facilitando a entrada de agentes causadores de mastites. O uso do pós-dipping proporciona uma prote-ção para o teto até a próxima ordenha, agindo na desinfecção por um período maior e, ao mesmo, tempo lubrificada a pele, evitando rachaduras que também são portas de entrada para infecções.

Inúmeras pesquisas mostram que, em média, há uma redução de 30% de novos casos de mastite contagiosa, além de recuperar le-sões na pele dos tetos e/ou manter a integridade da pele dos mesmos.

Cuidados importantes para a correta limpeza e funcionamento do equi-pamento de ordenha:

Os equipamentos de ordenha possuem locais propí-cios para acúmulos de resíduos de leite, que, caso não re-movidos e limpos corretamente, desenvolverão microrganis-mos que, consequentemente, elevarão a contaminação do leite.

Devemos começar a higienização do equipamento antes da or-denha com um enxágue com saniti zante clorado específi co, com água 30ºC, por cinco minutos. Este procedimento vai eliminar gran-de parte dos resíduos que são solúveis à água. Não ée oportuno uti li-zar essa água para novo enxágue. Após a ordenha deve-se uti lizar de-tergentes ácidos ou alcalinos, uma vez ao dia, para limpeza mais efi caz.

O detergente alcalino fará a remoção da gordura e da proteína. Para sua maior efi cácia deve ser usado a uma temperatura média de 70°C, por 10 minutos, sendo que sua efi cácia vai ser melhor com a tempe-ratura da água mais elevada. Este produto deve ser uti lizado diaria-mente, pela manhã ou à tarde, com a dose indicada pelo fabricante.

O detergente ácido tem a função de remover os depósitos mine-rais da água e do leite. A temperatura da água deve ser de 40ºC e o de-tergente deve ser usado diariamente, pela manhã ou à tarde, por um tem-po de 10 minutos. As dosagens devem ser as indicadas pelo fabricante.

O resfriador também deve ser lavado e escova-do com detergente neutro e água morna, imediatamen-te após o recolhimento do leite, para evitar o acúmulo de resíduos.

A manutenção periódica do equipamento é muito importante para a saúde do úbere, pois um equipamento desregulado, com borrachas ven-cidas ou furadas, compromete a boa ordenha, podendo causar lesões em tetos, como prolapso de esfí ncter resultante da sobre ordenha. A sub-ordenha provoca uma incidência maior de masti te, devido ao lei-te residual que fi ca depositado no quarto mamário e que propicia o de-senvolvimento de micro organismos. O vácuo, e pulsadores desregula-dos provocam sub ou sobreordenha e as teteiras furadas podem sugar o leite para dentro do sistema de ordenha, causando acúmulo de resídos.

Estes problemas podem e devem ser evitados com um programa de manu-tenção periódica do equipamento, semestralmente executado ou conforme indicação do fabricante. Essa manutenção garante vida úti l ao equipamento.

veja os erros mais comuns que ocorrem durante a limpeza dos equipamentos de ordenha:

• Enxágue com agua fria, o que acaba solidificando a gordura, que, por sua vez, dificulta a limpeza do detergente alcalino;

• Água com temperatura abaixo do recomendado;• Velocidade ou turbulência insuficientes, impedindo o

contato por completo de toda tubulação;• Dosagem de detergente inadequada, reduzindo a

eficácia e a ação química dos detergentes;• Demora da limpeza após a ordenha e/ou coleta de

leite pelo caminhão, permitindo que o leite seque e, consequen-temente, dificultando a limpeza dos equipamentos;

• Falta de manutenção (semestral ou indicada pelo fabricante) de todo equipamento de ordenha, realizada por assistência técnica especializada.

As Agropecuárias Dália disponibilizam uma linha de produtos que pode ser utilizada no pós-dipping e na higie-

nização do seu equipamento de ordenha. Confira:

- Filmadine e Xenon (pós-dipping) – os componentes destes produtos impedem o ressecamento da pele dos

tetos e a formação de rachaduras;- Hyproclor e Alc (alcalino) – realiza a limpeza e desin-

fecção e possui propriedades desincrustantes; - Hypracid e Promax (ácido) – elimina os depósitos de

minerais e possui propriedades detergentes.

Informações: Médico Veterinário e ZootecnistaEduardo Caminha

E-mail: [email protected]: (51) 9551-9922

PROGRAMAS DE SUINOCULTURA

SETOR GADO LEITEIRO - RELATÓRIO ATIVIDADES

Leite Quadro Social

PRODUÇÃO DE LEITEENTREGUE

Nº de Fornecedores

ProduçãoMédia Diária

ProduçãoEntregue ABR/15 % %

ProduçãoEntregue Ano

TOTAL GERAL

Outros fornecedores

16.682.680

4.505.672

21.188.352

78,74

21,26

100,00

72.123.714

18.743.481

90.867.195

79,37

20,63

100,00

2.304

2.304

241,36

306,54

A - ASSOCIADOS

B - CONDOMÍNIOS

C - GRANJAS PRÓPRIAS

TOTAL GERAL

2- PRODUÇÃO DE LEITÕES 21 DIAS

Cab.

ABRIL/2015 ACUMULADO ANO

P. Médio Cab.

17.423

32.013

18.307

67.743

6,68

6,57

6,42

61.302

119.515

65.321

246.138

6,46

6,49

6,27

P. Médio

1- PRODUÇÃO RECEBIDA - SUÍNOS ABATE

A - PROGRAMAS

Ciclo completo

TOTAL

Terminador

Parceria

Granjas próprias

Mês (Cab) % Ano (Cab)

321

617

56.440

242

0

57.620

0,56

1,07

97,95

0,42

0,00

100,00

1.683

625

214.892

708

1

218.424

0,77

0,29

98,38

0,32

0,00

100,00

Leitões

%

3 - PROGRAMA DE SUINOCULTURA

3.1 - REBANHO MULTIPLICADOR

3.1.1 - CRECHE

3.1.2 - RECRIA

Nº Associados

Nº Associados

Capacidade

Capacidade

Leitões alojados no mês


Leitões alojados no ano


11

8.460

4.650

19.706

3.2.2 - CRECHE

3.2.3 - TERMINAÇÃO

3.2 - REBANHO COMERCIAL

Nº Associados

Nº Associados

Nº Associados

Capacidade

Capacidade

Fêmeas produtivas





2416.766

3.2.1 - UPLs 21 dias

90105.65062.667

223.991

380232.97056.938

208.817

21

12.560

2.955

12.006Reprodutores 0 0,00 515 0,24


FUnCIOnÁRIO DO MÊs > LAUDICE ROYER DE OLIVEIRAFoto: Carina Marques

FATO MARCANTE E MUDANÇAS

Laudice desempenha suas atividades no Setor de Contabilidade da empresa

Um dos fatos mais mar-cantes vivenciado por Lau-dice na cooperativa foi quando, em 2003, a Dália passou por uma forte crise financeira. “Graças a Deus, ao trabalho em equipe, à determinação e à transpa-rência tudo foi superado. Todos estavam engajados pelo lema: a união faz força.”

Quanto às principais mu-

danças observadas nestes 36 anos de empresa, Laudice cita a abertura das portas para o mercado de exporta-ção, a implantação do Pro-grama de Qualidade Total, a construção do Complexo de Leite em Pó em Palmas, a construção dos condomínios leiteiros com ordenha roboti-zada e o Projeto do Comple-xo Avícola, em andamento.

Há 36 anos no primeiro e único emprego

Laudice royer de Oliveira (57) é daquelas profissionais foca-das, que preza pela eficiência

no que faz. É assim há 36 anos, quan-do, aos 21 anos, ingressou na coo-perativa. Hoje funcionária do Setor Contábil, Laudice atua no controle do imobilizado da empresa, departamen-to onde é possível ter domínio de to-das as operações relativas a aquisições, correção, depreciação e baixa de bens.

Graduada em Ciências Contábeis, recorda quando ingressou na Dália Ali-mentos, no dia 22 de janeiro de 1979. “Em dezembro de 1978 me inscrevi para trabalhar no escritório e no mês seguin-te fui chamada para fazer um teste com prova escrita e de datilografia. Por coinci-dência, no mesmo dia em que fui chama-da para o trabalho também iniciaram as provas de vestibular, que na época eram divididas em quatro noites. Na semana seguinte recebi a notícia de que havia sido aprovada no vestibular. Feliz e re-alizada, estava iniciando minha carreira no trabalho e também começando a fa-culdade de Ciências Contábeis”, recorda.

Filha de associado, Laudice explica que, naquele tempo, todos sonhavam em um dia trabalhar na Cosuel. “Meu pai entregava suínos; muitas vezes ia com ele e ficava deslumbrada ven-do todo aquele pessoal trabalhando.”

Laudice iniciou sua carreira no bal-cão de atendimento, fazendo extra-ção de notas onde tinha como colega Odete Luft. Depois, passou a fazer par-te do Setor de Estatística da empre-sa, local onde era feito o controle e a classificação de todos os produtos por município, como suínos e grãos.

Logo depois, mudou-se para o Setor de Contabilidade onde trabalha até hoje.

Dentre as lembranças da épo-ca, conta que pela manhã trabalha-va no balcão, no auxílio da extração de notas fiscais de venda de ração.

Já na parte da tarde trabalhava em uma máquina fotocopiadora fazen-do a cópia de todos diários. “A máqui-na consistia num rolo de gelatina onde era colocada a folha do papel carbono e era passado um pano para selar e de-pois a folha do diário para impressão. O trabalho era bem lento e a gelatina só podia ser usada uma vez por dia.”

Há 36 anos no primeiro e único em-prego, Laudice é grata à cooperativa pela oportunidade de aprendizado e co-nhecimento. “Como foi o meu primeiro e único trabalho, tudo que conquistei até hoje foi resultado do meu trabalho na Dália Alimentos.” E complementa: “a Dália significa minha realização pessoal e profissional. Sou muito grata e feliz por fazer parte desta grande família.”

FAMÍLIA E HOBBY

Laudice reside em En-cantado, é casada há 22 anos com Gastão de Olivei-ra, que na época, também trabalhava na cooperativa.

Ela não teve filhos, mas garante ser muito feliz por ter seis afilhados, de quem se considera um pouco mãe.

Nas horas de folga e como momento de lazer, Laudice esquece dos nú-meros e da contabilidade para dedicar-se ao hobby favorito: o artesanato, especialmente ao Pat-chwork, que, segundo ela, é uma excelente terapia.



Coluna da Ledi*Ledi T. Giongo - Secretária Executi va da Dália Alimentos

PÁTRIA EDUCADORA

FORMATURA

No dia 7 de março, Cleiton Napoletano Dias, responsá-vel pelo Posto Avançado da Dália Alimentos em Nova Santa Rita, colou grau em Ciências Contábeis. Ele re-cebe o carinho e a homenagem da esposa Camila, que

também é funcionaria da Dália Alimentos no posto.

PARABÉNS

Esteve aniversarian-do no dia 15 de abril o garotão Vitor Ja-chetti. Ele é a alegria dos papais Francine, que é funcionária do Laboratório da Dália Alimentos, e Gustavo e recebe o carinho de toda a família pela passagem de seu aniversário.

DOSE DUPLA

Os gêmeos Ana Luiza e Vinícios André completarão 10 anos no dia 21 de junho. A duplinha recebe o carinho dos pais Gilberto

José Wildner e Janice Inês L. Wildner, de Santa Clara do Sul.

5º mês

A princesinha da foto é Malvina Ferrigolo Scherer. Ela nasceu no dia 14 de janeiro e está completando seu 5º mês de vida. Os papais Carini Ferrigo-lo e Peterson Scherer, juntamente com os avós paternos e ma-ternos, dindos e tios, estão muito felizes com a chegada da primogênita.

FELICIDADES

Valtor da Rosa Garcia esteve

de aniversário no dia 17 de

maio. A esposa Maria Garcia, os

filhos Marilei e Valdemir, o neto Leonardo Este-

vam e demais familiares parabenizam pela passagem

da data.

participe deste espaço você também!Envie sua foto para:

[email protected]

Correndo o risco de tor-nar-me chata e pedante, volto a um assunto que con-sidero fundamental para o desenvolvimento de qual-quer nação: Educação.

No discurso de posse da presidente Dilma Rou-sseff, chamou-me a aten-ção as inúmeras vezes em que ela citou o slogan “Pá-tria Educadora”, deixando claro que, em seu segundo governo, a educação seria uma prioridade, consequen-temente, merecedora de maiores recursos.

Lembro que, na oportunidade, pensei: ainda resta uma es-perança; nem tudo está perdido, pois nossa presidente reco-nhece a importância da educação e, neste segundo mandato, vai, finalmente, valorizar esse Ministério. Porém (repito a com-provação de que tudo vem precedido de um porém), a coisa já começou de pé esquerdo com a escolha do Ministro – Cid Gomes – que engarfilhou-se com as palavras e com o Congres-so Nacional e se “autobaniu” antes de esquentar a cadeira. De fato, disse em alto e bom som o que todos nós brasileiros pensamos: que o Congresso abriga “gente que só pensa em vantagem pessoal e partidária em vez de atuar na construção de uma sociedade equilibrada e de um país que tenha como meta e missão a erradicação de toda forma de injustiça” (pa-lavras dele). Sucedeu-o Janine Ribeiro, doutor em Filosofia, professor titular da Universidade de São Paulo, na discipli-na de Ética e Filosofia Política. Até aqui, um bom presságio.

Porém, (novamente um porém) eis que nossa presidente apaga do discurso o slogan “Pátria Educadora” e ceifa a baga-tela de sete bilhões de reais da verba destinada à educação na-cional. E voltamos à estaca zero. Foi-se a esperança, foi-se a ex-pectativa de que este país tomaria um novo rumo, foi-se a ilusão de que uma nova geração de brasileiros estaria apta a promo-ver as mudanças necessárias e urgentes neste país. Com menos sete bilhões, certamente, a educação deixou de ser prioridade. E, se a educação não é prioridade, o futuro do país também não é.

E, como se isso não bastasse, os governadores seguem à ris-ca a orientação da presidente e deixam a educação ao descaso quando não a consideram uma questão de segurança nacional, como o governador (ou seria desgovernador?) do Paraná que, de forma agressiva e descontrolada, impediu a manifestação pacífica dos professores com balas de borracha, gás, spray de pimenta, bombas lançadas de helicópteros e ataques de cães.

Por outro lado, a prioridade nacional é a sobrevivên-cia dos trinta e dois partidos políticos, já que a eles foi des-tinada uma verba de oitocentos e sessenta e seis milhões de reais. A pergunta que não pode calar: para que ser-vem todos esses partidos políticos? Para conseguir benes-ses? Para gastar a verba do governo? Verba do governo, não esqueçam, é dinheiro dos impostos pagos pelo povo.

Há um ditado que diz: o povo tem o governo que merece. Não concordo com esse ditado, pois sou parte de um povo que não merece o governo que tem. Como cidadã exemplar e ho-nesta que sou, trabalho, pago todos os impostos que me são imputados e cumpro com todas as minhas obrigações, mesmo que não concorde com algumas delas. Por tudo isso, tenho a mais absoluta certeza de que mereço um governo com as mes-mas características: exemplar, honesto, que trabalha para o povo, que aplica muito bem os impostos que arrecada e que cumpre com todas as obrigações de um governo transparente.

Algo assim, como uma Empresa preocupada em me-lhorar a qualidade de vida de seus associados e fun-cionários: Algo assim, como a Dália Alimentos!!!

PARABÉNS

Gian Henrique Rodrigues completou 9 anos no dia 6 de ju-nho. Ele recebe os vo-tos de felicidades dos pais Clarisse e José, dos irmãos Tainá e

Sérgio, dos padrinhos e madrinhas.

1 ANO DE VIDA

Esta é Rafaela, que no dia 19 de maio completou seu 1º aniversário! Um ano de alegrias e emoções para os pais

Gabriel e Vanessa e para a vovó Ledi T. Giongo. Uma mistura de criança e princesa que traz no olhar a magia da bailarina, no sorriso a alegria da música e no abraço

a certeza do amor.


Informativo Mensal da Cooperativa dos Suinocultores de Encantado Ltda. - ano 39 - edição nº 06 - Junho de 2015 - distribuição gratuita

Com a meta de au-mentar de 13,24 para 14,24 o total de

leitões nascidos por fêmea, a Dália Alimentos realizou, no dia 19 de maio, o 2º Encon-tro do Projeto Mais Leitões.

O evento ocorreu na sede da AABB, em Encantado, e foi promovido pela equipe do Setor de Suinocultura da Dália Alimentos em parceria com a Elanco Saúde Animal. Participaram cerca de 70 pes-soas entre encarregados e funcionários das granjas pró-prias da cooperativa, além da equipe técnica do setor.

Nesta segunda edição do evento, o tema abordado na

programação foi “Maternida-de.” A médica veterinária res-ponsável pela Central de Inse-minação Artificial de Suínos (CIAS), Laura Espíndola Argen-ti, abordou “Como o manejo durante a maternidade pode afetar o parto subsequente?” Destacou a importância da assistência ao parto e as con-sequências das intervenções feitas de forma incorreta.

Explicou, ainda, que a equipe da maternidade de cada granja deve ser cautelo-sa e observar, com atenção, os animais, para detectar os eventos que ocorrem no pré e no pós-parto e a importância deles para a saúde geral da fê-

mea e seus leitões. “Todas es-tas informações têm por ob-jetivo a saúde e o sucesso da cobertura e da produção no parto seguinte. Muitas vezes, quando falamos em produção, pensamos somente na saú-de dos leitões e esquecemos de olhar especialmente para a nossa matriz, a grande res-ponsável pelo show”, destaca.

Por fim, encerrou sua ex-planação salientando que “todas as pessoas envolvi-das no processo precisam deter o conhecimento da técnica, ter habilidade para realizá-la e, principalmen-te, atitude para que a fê-mea tenha um bom parto.”

Já o médico veterinário encarregado pelas granjas Unidade Produtores de Lei-tões (UPLs), Bruno Teixeira Marimon, falou de “Como os aspectos sanitários da mater-nidade podem afetar o parto subsequente” Destacou, com ênfase, a síndrome de M.M.A. – Metrite (infeção do útero), Mastite (infeção das glândulas mamarias) e Agalaxia (reten-ção ou supressão da secreção de leite). Segundo ele, tais síndromes dentre outras con-sequências, causam anorexia, infertilidade e redução da vida útil da fêmea em um parto.

Também estão aliadas a maio-res taxas de abortos, corri-mentos e problemas urinários.

Dentre os pontos que po-dem ajudar a prevenir essas síndromes, Marimon citou a limpeza e higiene das instala-ções, o manejo e a qualidade nutricional fornecida às por-cas. “É importante observar a fêmea após o parto”, ressalta. O veterinário também falou a respeito de doenças reproduti-vas como parvovirose, leptos-pirose e erisipela, que podem ser evitadas com vacina apli-cada nos leitões ainda quan-do estiverem na maternidade.


SÍNDROME DE M.M.A.

Encarregados e funcionários das granjas participaram do evento que focou o tema maternidade

Encontro do Projeto Mais Leitões foca no tema “Maternidade”

Por fim, o gerente téc-nico corporativo da Elanco Saúde Animal, Jandir Pilot-to, falou de “Como a correta alimentação na maternidade pode influenciar o desem-penho futuro da fêmea?” Pilotto alertou os partici-pantes sobre o manejo da alimentação, explicando que a qualidade do leitão que nasce é influenciada pelo alimento fornecido du-rante a gestação da fêmea.

Frisou o acompanhamen-to da porca no pós-parto e os cuidados em relação ao

consumo de ração, o que resultará no peso do leitão.

O supervisor do Setor de Suinocultura da Dália Ali-mentos, Rony Carlos Giongo, que fez a abertura e o encer-ramento do evento, observou que o conteúdo aprendido no dia trará benefícios às gran-jas, caso aplicado e compar-tilhado. “Foram temas perti-nentes à suinocultura. Que vocês retornem às granjas e possam compartilhar as in-formações, repassando o co-nhecimento e o ensinamento aprendido no dia de hoje.”

ALIMENTAÇÃO

Equipe técnica do Setor de Suinocultura da Dália junto à equipe da Elanco

Em maio de 2014 foi realizado o 1º Encon-tro do Projeto Mais Leitões, com enfoque para o tema “Gestação.” O projeto é desenvolvido em parceria com a Elanco Saúde Animal e tem como meta aumentar um leitão nascido total na média das granjas da empresa e associadas até dezembro de 2015, ou seja, aumentar de 13,24 para 14,24 o total de leitão nascido por fêmea.

No final do ano passado, a meta da Dália Alimentos era atingir 50% do estipulado no pro-jeto, o que foi alcançado parcialmente. A meta intermediária era de 0,5 leitão até dezembro de 2014, sendo que houve um salto de 13,24 para 13,73, totalizando a diferença de 0,49.

SAIBA MAIS SOBRE OPROJETO MAIS LEITÕES

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Informativo Mensal da Cooperativa dos Suinocultores de ... · Rua Guerino Lucca, 320 Caixa Postal 14 CEP: 95960-000 Encantado-RS-Brasil TELEFONE: (51) 3751.9000 FAX: (51) 3751.3030