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 Inform  ATIVO online Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC Florianópolis, 19 de março de 2013 - Nº 43 Veja neste número:  Debate sobre mudanças nas c arreiras docentes. 26 de março às 14h no CED  Lei consolida desmonte da carreira nas IFE. Entrevista com o 1º Vice-Presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch.  ANDES-SN solicita do MEC a reabertura de negociações em torno da carreira e de condições de trabalho  32º CONGRESSO do ANDES-SN aprova plano de lutas para 2013  Campanha exige anulação da Reforma da Previdência Social de 2003. Participe  Informe sobre os trabalhos da Comissão de Plano de saúde na UFSC  Marcha em Brasília no dia 24 de abril Debate sobre mudanças nas c arreiras docentes A Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC promove, no próximo dia 26 de março, terça-feira, às 14 horas, no auditório do Centro de Educação da UFSC CED, um debate para que os professores possam se esclarecer sobre as mudanças que a Lei 12.772/2012 introduziu nas carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e as questões que demandam a reabertura de negociações com o governo federal. Compareça! Lei consolida desmonte da carreira nas IFE - Entrevista com o 1º Vice-Presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch Fonte: InformANDES, Nº 18, Brasília, janeiro de 2013. “Na prática, a aprovação da Lei 12.772 muda pouco a vida dos docentes”, diz Schuch  Ao apagar das luzes de 2012, o governo sancionou a Lei 12.772/2012, que consolida a desestruturação da carreira dos docentes das Instituições Federais de Ensino. O governo fez ouvidos moucos às reivindicações da categoria que, por diversas vezes, apontou os prejuízos no desenvolvimento da atividade docente contidos na proposta apresentada pelo Executivo. Para Luiz Henrique Schuch, 1 º vice-presidente do ANDES-SN, apesar do movimento docente não ter conquistado as reivindicações apresentadas de reestruturação da carreira e melhoria nas condições de trabalho, o governo também não saiu vencedor em seu propósito de incluir os professores no projeto de reforma do Estado, pois teve que retroceder em vários aspectos de seu plano inicial, apresentado à categoria no segundo semestre de 2010. "Por isso, vamos ter que continuar na disputa e, para isso, o ANDES-SN conclama todos os docentes a ampliar a mobilização, pois é na organização da base e no apoio social que está a força política para fazermos esse enfrentamento", comenta. Em entrevista ao InformANDES, Schuch esclarece o que muda na vida dos professores com a vigência da Lei 12.772/2012 e porque a entidade entende que tal legislação reafirma a falta de estrutura já vivenciada pela categoria no dia a dia nas instituições. Leia a íntegra da entrevista. ANDES-SN solicita do MEC a reabertura de negociações em torno da carreira e de condições de trabalho Entrou em vigor, no dia 1º de março deste ano, a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, que normatiza as carreiras do magistério federal, resultante do acordo firmado somente pelo Proifes e pelo governo. Os docentes, em todo o Brasil, realizaram, em 2012, a maior greve da história do movimento

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Inform ATIVO onlineSeção Sindical do ANDES-SN na UFSC 

Florianópolis, 19 de março de 2013 - Nº 43

Veja neste número:  Debate sobre mudanças nas carreiras docentes. 26 de março às 14h no CED 

  Lei consolida desmonte da carreira nas IFE. Entrevista com o 1º Vice-Presidente do ANDES-SN, LuizHenrique Schuch.

  ANDES-SN solicita do MEC a reabertura de negociações em torno da carreira e de condições de

trabalho   32º CONGRESSO do ANDES-SN aprova plano de lutas para 2013

  Campanha exige anulação da Reforma da Previdência Social de 2003. Participe

  Informe sobre os trabalhos da Comissão de Plano de saúde na UFSC  Marcha em Brasília no dia 24 de abril

Debate sobre mudanças nas carreiras docentes

A Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC promove, no próximo dia 26 de março, terça-feira, às 14horas, no auditório do Centro de Educação da UFSC – CED, um debate para que os professores possam seesclarecer sobre as mudanças que a Lei 12.772/2012 introduziu nas carreiras do Magistério Superior e doEnsino Básico, Técnico e Tecnológico e as questões que demandam a reabertura de negociações com ogoverno federal. Compareça!

Lei consolida desmonte da carreira nas IFE - Entrevista com o 1º Vice-Presidente do ANDES-SN, Luiz

Henrique SchuchFonte: InformANDES, Nº 18, Brasília, janeiro de 2013.

“Na prática, a aprovação da Lei 12.772 muda pouco a vida dos docentes”, diz Schuch  Ao apagar das luzes de 2012, o governo sancionou a Lei 12.772/2012, que consolida a

desestruturação da carreira dos docentes das Instituições Federais de Ensino. O governo fez ouvidosmoucos às reivindicações da categoria que, por diversas vezes, apontou os prejuízos no desenvolvimentoda atividade docente contidos na proposta apresentada pelo Executivo.

Para Luiz Henrique Schuch, 1º vice-presidente do ANDES-SN, apesar do movimento docente não terconquistado as reivindicações apresentadas de reestruturação da carreira e melhoria nas condições detrabalho, o governo também não saiu vencedor em seu propósito de incluir os professores no projeto de

reforma do Estado, pois teve que retroceder em vários aspectos de seu plano inicial, apresentado àcategoria no segundo semestre de 2010.

"Por isso, vamos ter que continuar na disputa e, para isso, o ANDES-SN conclama todos os docentesa ampliar a mobilização, pois é na organização da base e no apoio social que está a força política parafazermos esse enfrentamento", comenta.

Em entrevista ao InformANDES, Schuch esclarece o que muda na vida dos professores com avigência da Lei 12.772/2012 e porque a entidade entende que tal legislação reafirma a falta de estrutura jávivenciada pela categoria no dia a dia nas instituições. Leia a íntegra da entrevista. 

ANDES-SN solicita do MEC a reabertura de negociações em torno da carreira e de condições de trabalho

Entrou em vigor, no dia 1º de março deste ano, a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, quenormatiza as carreiras do magistério federal, resultante do acordo firmado somente pelo Proifes e pelogoverno. Os docentes, em todo o Brasil, realizaram, em 2012, a maior greve da história do movimento

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docente, reivindicando o projeto de carreira, que fora construído nos últimos anos e aprovado pelo 30ºCongresso do ANDES-SN (Uberlândia, 14 a 20 de fevereiro de 2011) e melhores condições de trabalhodiante da precarização que tem marcado a expansão do ensino superior federal.

As assembleias de greve, nos meses de julho e agosto de 2012, consideraram que a proposta dogoverno desestruturaria a carreira e exigiram a continuidade das negociações, o que foi negado pelo

governo que, no final de agosto, enviou seu projeto para o Congresso Nacional.As consequências da lei imposta aos docentes começam a ser sentidas no interior das instituições,como por exemplo, no caso da UFSC, em que o Conselho Universitário aprovou convocar concurso, cujoedital já foi publicado, sem fazer qualquer outra exigência para contratação além do diploma de graduação,numa atitude de possível excesso de zelo para evitar contestações judiciais ao concurso.

Entendendo o caso

A lei que organizava as carreiras do magistério federal – até a entrada em vigor da Lei 12.772 em 1ºde março de 2013  – é de 1987 (PUCRCE), anterior à promulgação da atual Constituição (1988), queestabelece apenas três tipos de cargos no serviço público: nível de apoio, nível médio e nível superior,correspondendo respectivamente às certificações de ensino fundamental, médio e superior. Os ingressospassariam a ter que se dar exclusivamente no nível inicial de cada carreira, diferentemente do que

estabelecia o PUCRCE: Auxiliar correspondendo à graduação, Assistente ao mestrado e Adjunto aodoutorado. O ingresso no nível inicial implicaria em haver remunerações diferenciadas desde o primeironível em conformidade às formações individuais. Isto já vinha ocorrendo em todas as carreiras, inclusive daEducação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT), com outra nomenclatura, cuja carreira fora instituída em2008, em substituição ao PUCRCE.

A exigência constitucional de que todos deveriam ingressar no primeiro nível da carreira nãodeveria restringir o direito das instituições estabelecerem outras exigências para além do diploma degraduação no recrutamento de profissionais, com destaque à Universidade, instituição que se baseia notripé ensino, pesquisa e extensão e que tem sua autonomia assegurada pela própria Constituição (Art. 207).Veja abaixo a formulação do projeto do ANDES-SN sobre o assunto e o que a Lei 12.772/2012 estabelece: 

Projeto ANDES-SN

“Art. 12. O ingresso na Carreira de Professor Federal dar-se-á mediante habilitação em concursopúblico de provas e títulos, somente podendo ocorrer no nível remuneratório 1 (um).

§ 1º. Para inscrição no concurso a que se refere este artigo, será exigido o diploma de graduaçãoem curso superior.

§ 2º. O edital do concurso para provimento do cargo de Professor Federal será de responsabilidadedos órgãos colegiados competentes da IFE, que poderá fixar outras exigências para ajustar o perfil

necessário a cada caso.” Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012

“Art. 8º. O ingresso na Carreira de Magistério Superior ocorrerá sempre no primeiro nível da Classede Professor Auxiliar, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos.

§ 1º No concurso público de que trata o caput, será exigido o diploma de curso superior em nível degraduação.

§ 2º O concurso público referido no caput poderá ser organizado em etapas, conforme dispuser oedital de abertura do certame, que estabelecerá as características de cada etapa e os critérios eliminatóriose classificatórios.” 

Repare-se a diferença existente entre os segundos parágrafos da proposta e da Lei que acaba deentrar em vigor. A nova lei omitiu a possibilidade das instituições estabelecerem outras exigências paraalém de graduação, quando seria oportuno fazê-lo. Como a lei não abre a possibilidade de outrasexigências, procuradores (AGU) e reitores acharam prudente promover os concursos deste ano comexigência apenas de graduação, o que, no caso da UFSC, foi aprovado pelo CUn. Tal zelo, no entanto,contradiz a supremacia que deve ter o Art. 207 da Constituição Federal. “As universidades gozam de

autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão aoprincípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. Leis infraconstitucionais não podemsobrepor ao princípio constitucional e a omissão da Lei 12.772/2012 em permitir às universidades fazeremoutras exigências também não pode ser impedimento às universidades de definirem exigências, tais comomestrado ou doutorado, pois isso já estaria assegurado pelo Art. 207. Assumir a plenitude do que está

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assegurado pelo Art. 207 depende mais de disposição política do que de cumprimento de pareceres jurídicos.

Nós professores estamos numa situação difícil, pois, a despeito de nossa intensa luta, nos foi imposta uma lei que desestrutura nossa carreira, ao mesmo tempo em que as administrações universitáriasvacilam em assumir a plenitude da autonomia que lhes confere a Constituição Federal. Por esta razão, a

luta não cessa.Em audiência realizada no dia 21/02/212, com o Secretário de Ensino Superior do MEC, o ANDES-SN cobrou a reabertura de negociações em torno da carreira e das condições de trabalho, mas orepresentante do governo foi insistente na afirmação de que a negociação de carreira havia se encerrado eque tudo estaria resolvido com a Lei 12.772. Leia mais 

32º CONGRESSO do ANDES-SN aprova plano de lutas para 2013

Realizou-se no Rio de Janeiro, no campus do Fundão da UFRJ, o 32º CONGRESSO do ANDES-SN, de4 a 9 de março. O evento foi organizado pela ADUFRJ-Seção Sindical e foi o segundo maior Congresso dahistória do Sindicato Nacional. Estiveram representadas 71 Seções Sindicais, com a participação de 356delegados, 111 observadores, 35 diretores e três convidados. A Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC,

conforme deliberação de Assembleia Geral, foi representada por quatro delegados: Mauro Titton, seupresidente, Ricardo Lara, Adriana D’Agostini e Bartira Grandi. Entre os assuntos tratados no 32º Congressodo ANDES-SN esteve o plano de lutas específico para o Setor das Instituições Federais de Ensino (IFE). Odebate central girou em torno da necessidade de reestruturação da carreira docente, desmantelada pelaLei nº 12.772/12, resultante de um simulacro de acordo entre governo e Proifes após a greve de 2012, anecessidade da valorização salarial e por melhorias nas condições de trabalho.

Os delegados aprovaram a intensificação da luta tendo como referência a pauta do Setor e oprojeto de carreira única do ANDES-SN aprovado pelo movimento docente no 30º Congresso do SindicatoNacional, realizado em Uberlândia em 2011. Para tanto, decidiram aumentar a mobilização e atualizar aestratégia para forçar o governo a estabelecer efetiva negociação e as iniciativas políticas a partir dobalanço da greve de 2012 das Instituições Federais de Ensino (IFE). A pauta da campanha 2013 deverá ser

amplamente divulgada e protocolada nas instâncias governamentais a partir de março.Foram apontadas ainda como táticas de ação buscar a interlocução com a ANDIFES, CONIF,CONDICAP e CODETUF, bem como atuar no Congresso Nacional e junto aos parlamentares nos Estados,com o objetivo de buscar apoio à luta pela reestruturação da carreira única docente, proposta pelo ANDES-SN. Em relação à estrutura física das IFE e necessidade de pessoal, os delegados do Congresso foramunânimes em aprovar a resolução que prevê ampliar a produção de dossiês que retratam as condições detrabalho que vivem os docentes das universidades federais, com descrição de fatos, mobilizações, fotos,vídeos, entre outros.

O Sindicato Nacional e suas seções sindicais terão também como tarefa, entre outros desafios,mobilizar a categoria para reverter os ataques que têm sido perpetrados contra os Colégios de Aplicação eintensificar a luta contra a discriminação entre os professores do magistério superior e os da Educação

Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT), em direção a uma carreira única.Uma das mais importantes resoluções trata da atuação contrária a qualquer iniciativa de restriçãoao direito de greve, a exemplo das postas em prática pelo Governo Federal na paralisação de 2012, em quetentativas de conter o movimento dos Servidores Públicos Federais (SPF) renderam possíveis mudanças nalegislação que atingem diretamente os trabalhadores.

Entre os demais pontos aprovados estão: o repúdio a qualquer reforma que retire direitos dostrabalhadores; a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; definição do 1º de maio como data-base para início das negociações salariais dos SPF; e política salarial permanente com reposiçãoinflacionária.

Outra resolução aponta a necessidade de fortalecer a Coordenação Nacional de Entidades dosServidores Federais (CNESF) como espaço organizativo de luta dos servidores públicos, indicando que asseções sindicais se articulem em âmbito local com as demais entidades da coordenação.

O Sindicato Nacional proporá ainda que a CNESF implemente calendário e campanha queconsolidem a unidade política destas entidades, exigindo a negociação coletiva no setor púbico a partir dacoordenação, colocando em prática as determinações da convenção 151 da Organização Internacional doTrabalho (OIT).

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Leia a Carta do Rio de Janeiro. 

Campanha exige anulação da Reforma da Previdência Social de 2003. ParticipeA privatização e retirada dos direitos sociais são marcas dos últimos governos no Brasil. Os direitos

conquistados historicamente pelos trabalhadores sofrem ofensivas e as políticas sociais entram em

processos de contrarreformas que minimizam e precarizam ainda mais as condições de vida da classetrabalhadora.

A Reforma da Previdência Social realizada em 2003 pelo governo Lula é exemplo de ataques aosdireitos dos trabalhadores, mas um novo elemento soma-se à luta constante dos trabalhadores e dosmovimentos sociais: no final de 2012 o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou e concluiu que o “mensalão”

existiu, e isso ofereceu novas possibilidades de lutas pela retomada dos direitos sociais que foram retiradosdos trabalhadores com a Reforma da Previdência. A decisão do STF em condenar aqueles que se utilizaramdo poder para a compra de votos no Congresso Nacional prova a inconstitucionalidade e ilegalidade daReforma da Previdência de 2003.

Essa Reforma reduziu direitos previdenciários dos servidores ao instituir a taxação deaposentadorias e pensões, aumentar o tempo necessário para a requisição da aposentadoria e pôr fim à

aposentadoria integral para os servidores públicos.A CSP-Conlutas, juntamente com o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais,

as entidades representativas de Servidores Públicos Estaduais e Municipais, a CTB (Central deTrabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e a Auditoria Cidadã da Dívida estão promovendo a Campanhapela Anulação da Reforma da Previdência de 2003.

Participe da Campanha Nacional pela Anulação da Reforma da Previdência de 2003.

Leia mais 

Informe sobre os trabalhos da Comissão de Plano de saúde na UFSC

Um dos assuntos muito discutidos pelos servidores da UFSC, docentes e técnico-administrativos,nos últimos meses tem sido o contrato de prestação de serviços de saúde junto à Unimed Grande

Florianópolis, assinado pela UFSC em 1º de julho de 2008, e que se encerrará em 30 de junho de 2013.A administração da universidade, em novembro de 2012, a administração da UFSC instituiu

a Comissão de Assistência à Saúde Suplementar (composta por representantes da administração(servidores da Secretaria de Gestão de Pessoa – SEGESP), da Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC, Sintufsce Apufsc) com o objetivo de estudar as possibilidades de prestação desse serviço (plano de saúdesuplementar) para os servidores.

A legislação base para esses estudos foi a Portaria Normativa (PN) nº 5 da SRH/MPOG, de 2010, que“Estabelece orientações aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal -SIPEC sobre a assistência à saúde suplementar do servidor ativo, inativo, seus dependentes e pensionistas edá outras providências.”  

De acordo com essa Portaria Normativa, as possibilidades são as seguintes:

“(...)  Art. 2º A assistência à saúde dos beneficiários, a cargo dos órgãos e entidades do

SIPEC, será prestada pelo Sistema Único de Saúde - SUS e, de forma suplementar, mediante:I - convênio com operadoras de plano de assistência à saúde, organizadas na modalidade de

autogestão;II - contrato com operadoras de plano de assistência à saúde, observado o disposto na Lei nº 8.666,

de 21 de junho de 1993;III - serviço prestado diretamente pelo órgão ou entidade; ouIV - auxílio de caráter indenizatório, por meio de ressarcimento. (...)” A comissão reuniu-se durante os meses de novembro e dezembro de 2012 e janeiro de 2013, com o

objetivo de encaminhar para a reitora um relatório que contivesse o resultado das discussões do grupo

sobre o atual plano de saúde e as possibilidades que o grupo considerou que melhor atenderiam asnecessidades e anseios dos servidores. Para colher sugestões da comunidade, foi disponibilizado umendereço eletrônico da comissão, e no dia 21 de fevereiro foi realizado um seminário, promovido pelaadministração central da universidade, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

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Importante salientar que a Seção Sindical do Andes-SN na UFSC promoveu, no dia 19 de fevereiro,um encontro com os sindicalizados, e demais interessados, no Auditório do CSE (“Plano de Assistência à

Saúde Suplementar do Pessoal Civil da Administração Federal  – discussão sobre suaimplementação/continuidade na UFSC”), para discutir o assunto, o que permitiu que os presentes tivessemum conhecimento prévio sobre o tema para melhor participar do seminário promovido pela administração.

A seguir são apresentadas respostas a algumas perguntas recorrentes sobre o tema:Por que este contrato com a Unimed se encerrará no dia 30 de junho de 2013?

Resposta: o contrato da UFSC com a Unimed Grande Florianópolis, para prestar serviços deassistência à saúde suplementar aos servidores da UFSC, se enquadra na modalidade prevista no inciso II doart. 2º da PN nº5 da SRH/MPOG colocado acima. Sendo assim, precisa respeitar o disposto na Lei nº 8.666,de 21 de junho de 1993, que “ institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dáoutras providências” . Entre as normas está aquela que dispõe sobre a duração máxima deste tipo decontrato, que é de 60 meses (Lei 8.666/1993, art. 57, inciso II).

Como o atual contrato iniciou em 1º de julho de 2008, os 60 meses de vigência encerram em 30 de junho de 2013.

Pode-se continuar com a UNIMED desde que em outro plano? 

Resposta: Para dar continuidade a alguma modalidade de prestação de serviço de saúde para osservidores da UFSC, a administração central da universidade deverá escolher entre uma das quatropossibilidades já citadas (Art. 2º da PN nº 5 da SRH/MPOG). Caso a modalidade escolhida pelaadministração seja a de contrato, como atualmente, uma licitação deverá ser instaurada, e a UnimedGrande Florianópolis poderá se inscrever para concorrer, como ocorreu em 2008.

Quais os principais requisitos analisados pela comissão importantes para decidir sobre este ou

aquele plano? 

Resposta: É importante deixar claro que a decisão sobre a modalidade de serviço de saúdesuplementar a ser assinada pela administração da UFSC para seus servidores cabe à administração centralda universidade e não à comissão. A comissão estudou as alternativas existentes e auxiliou, com discussõesnas reuniões, na definição dos termos que deveriam constar do “Projeto referencial para contratação deplano de assistência à saúde para servidores”, caso a escolha da administração for pela modalidade“contrato”, como atualmente (o texto-referência para essas discussões foi o Projeto Referencial constantena licitação de 2008).

No momento, os integrantes da comissão trabalham na finalização do relatório para posterior envioà reitora. De posse desse relatório, a administração central deverá fazer então sua escolha sobre amodalidade de serviço de saúde suplementar a ser implementada na UFSC. De acordo com as colocaçõesdos representantes da administração na comissão, há todo o empenho em se encaminhar esse processo deforma a que não haja qualquer prejuízo/dano aos beneficiários do atual plano de saúde.

Marcha em Brasília no dia 24 de Abril

Em defesa dos direitos dos trabalhadores, Todos à Marcha em Brasília no dia 24 de abril!SSind. ANDES-SN na UFSC, com informações CSP-Conlutas

No dia 24 de abril, o ANDES-SN e diversas organizações  – CSP-Conlutas, a CUT Pode Mais, CNTA,COBAP, CONDSEF, CPERS, CEPE/RJ e entidades nacionais e sindicatos locais  – estão organizando umagrande marcha em Brasília, para defender os direitos dos trabalhadores e denunciar que a políticaeconômica do governo privilegia os ricos e retira dinheiro e direitos da classe trabalhadora.

Os principais pontos que compõem a plataforma da Marcha são:- Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da

aposentadoria e da previdência pública;

- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadoresdo campo contra o latifúndio e o agronegócio;

- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);

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- Aumento geral dos salários;- Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e

trabalho, sem redução salarial;- Em defesa da educação e da saúde públicas;- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;

- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;- Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;- Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;- Contra toda forma de discriminação e opressão.A Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC está organizando com outros sindicatos e movimentos

estudantil e popular a caravana catarinense para a Marcha. Entre em contato conosco e vamos todos à lutaem defesa de nossos direitos! Leia mais. 

Seção Sindical do ANDES-SN na UFSC

Rua Lauro Linhares 2055, Ed. Max Flora, Torre Max, 4º andar, sala 409. Trindade,

Florianópolis. CEP 88036-003Telefone: (48)3364 1990Email: [email protected] Site: www.andes-ufsc.org.br