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INFORMATIVO Pequena Casa da Criança Fundada pela Irmã Nely Capuzzo em 1956 www.pequenacasa.org.br PRESIDENTE: Irmã Pierina Lorenzoni • SITE: www.pequenacasa.org.br • E-MAIL: [email protected]TIRAGEM: 1.000 exemplares REPORTAGEM, TEXTOS E FOTOS: Moisés Machado • PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Carlos Tiburski • SUPERVISÃO: AJor - Agência Experimental de Jornalismo do IPA • CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA: Profª e Jornalista Lisete Ghiggi - MTB 4685 • REVISÃO: Lisete Ghiggi e Gabriel Guidotti EXPEDIENTE Outubro de 2014 Edição 114 Voluntariado: ações solidárias garantem vida à Pequena Casa! O que você sabe fazer bem pode reverter em bondade e sustento para muitas pessoas. Com esse es- pírito do voluntariado - que signi- fica colocar à disposição da sociedade um talento ou vontade de querer ajudar - a Pequena Casa consegue atender a 1600 pessoas, incluindo crianças, adolescen- tes e idosos. Com algumas das inúmeras ações vo- luntárias aqui ilustradas, fica o nosso agra- decimento a todos que fazem desta Peque- na Casa uma grande escola para a vida! Ser voluntário  “Ganhamos mais do que doamos”. É com essa frase que Ione dos Santos Flo- res, técnica de enfermagem aposentada, define o trabalho voluntário na Pequena Casa da Criança. Ela também ressalta a forma como as pessoas que lá estão para ajudar são acolhidas pelas crianças, pais, colaboradores da PCC e a comunidade. ”Nós voluntários nos sentimos valoriza- dos pelo trabalho que aqui realizamos”, destaca Ione, cujo ingresso na Pequena Casa ocorreu após a sua aposentado- ria.  “O maior benef ício que tenho aqui é me sentir útil, pois o mais dif ícil para quem se aposenta é ficar parada”. Atualmente a instituição possui 48 voluntários ativos, como a pediatra Diana Rios, que conheceu a Pequena Casa atra- vés de uma amiga. A colombiana radica- da no Brasil revela que ser voluntária na PCC “É uma terapia, pois as pessoas aqui são muito calorosas e especiais, e você se sente muito útil”. Ela também ressalta: “Todos crescem aqui. E, graças à forma de acolhida, nos sentimos valorizados e, com certeza, ganhamos muito mais do que esperamos. Recebemos aqui muito carinho”. Ione também relembrou um momen- to de emoção vivido neste mês, quando fa- miliares do falecido médico da instituição, ex-voluntário, receberam as homenagens póstumas da Pequena Casa da Criança, que atribuiu  ao setor de saúde o nome Dr Elias Nemetz. “Foi muito bom conhe- cermos o lugar e as pessoas que eram tão especiais para o pai e o  faziam  tão feliz”, destaca a filha do médico, Iara Nemetz. De acordo com a voluntária Luciana Barc, que ministra aulas de Yoga, a recep- ção sempre é muito calorosa e, apesar da baixa estima e da vulnerabilidade social dos atendidos, eles são muito carinhosos. “Afetivamente é maravilhoso estar aqui, quem não gosta de ganhar mil abraços por dia?” Questiona “Lu”, como gosta de ser chamada. E conclui: “Esse carinho de forma espontânea, sem pedir nada em troca, é muito gratificante e também re- confortante”.

INFORMATIVO Pequena Casa da Criança · REPORTAGEM, TEXTOS E FOTOS: Moisés Machado • PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Carlos Tiburski • SUPERVISÃO: AJor - Agência Experimental

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INFORMATIVO

Pequena Casada Criança

Fundada pela Irmã Nely Capuzzo em 1956 www.pequenacasa.org.br

PRESIDENTE: Irmã Pierina Lorenzoni • SITE: www.pequenacasa.org.br • E-MAIL: [email protected] • TIRAGEM: 1.000 exemplares

REPORTAGEM, TEXTOS E FOTOS: Moisés Machado • PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Carlos Tiburski • SUPERVISÃO: AJor - Agência Experimental

de Jornalismo do IPA • CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA: Profª e Jornalista Lisete Ghiggi - MTB 4685 • REVISÃO: Lisete Ghiggi e Gabriel Guidotti

EXPEDIENTE

Outubro de 2014Edição 114

Voluntariado: ações solidáriasgarantem vida à Pequena Casa!

O que você sabe fazer bem pode reverter em bondade e sustento para muitas pessoas. Com esse es-pírito do voluntariado - que signi-

fica colocar à disposição da sociedade um talento ou vontade de querer ajudar - a Pequena Casa consegue atender a 1600 pessoas, incluindo crianças, adolescen-tes e idosos.

Com algumas das inúmeras ações vo-luntárias aqui ilustradas, fica o nosso agra-decimento a todos que fazem desta Peque-na Casa uma grande escola para a vida!

Ser voluntário “Ganhamos mais do que doamos”. É

com essa frase que Ione dos Santos Flo-res, técnica de enfermagem aposentada, define o trabalho voluntário na Pequena Casa da Criança. Ela também ressalta a forma como as pessoas que lá estão para

ajudar são acolhidas pelas crianças, pais, colaboradores da PCC e a comunidade. ”Nós voluntários nos sentimos valoriza-dos pelo trabalho que aqui realizamos”, destaca Ione, cujo ingresso na Pequena Casa ocorreu após a sua aposentado-ria.  “O maior benef ício que tenho aqui é me sentir útil, pois o mais dif ícil para quem se aposenta é ficar parada”. 

Atualmente a instituição possui 48 voluntários ativos, como a pediatra Diana Rios, que conheceu a Pequena Casa atra-vés de uma amiga. A colombiana radica-da no Brasil revela que ser voluntária na PCC “É uma terapia, pois as pessoas aqui são muito calorosas e especiais, e você se sente muito útil”. Ela também ressalta: “Todos crescem aqui. E, graças à forma de acolhida, nos sentimos valorizados e, com certeza, ganhamos muito mais do que esperamos. Recebemos aqui muito carinho”.

Ione também relembrou um momen-to de emoção vivido neste mês, quando fa-miliares do falecido médico da instituição, ex-voluntário, receberam as homenagens póstumas da Pequena Casa da Criança, que atribuiu  ao setor de saúde o nome Dr Elias Nemetz. “Foi muito bom conhe-cermos o lugar e as pessoas que eram tão especiais para o pai e o  faziam  tão feliz”, destaca a filha do médico, Iara Nemetz.

De acordo com a voluntária Luciana Barc, que ministra aulas de Yoga, a recep-ção sempre é muito calorosa e, apesar da baixa estima e da vulnerabilidade social dos atendidos, eles são muito carinhosos. “Afetivamente é maravilhoso estar aqui, quem não gosta de ganhar mil abraços por dia?” Questiona “Lu”, como gosta de ser chamada. E conclui: “Esse carinho de forma espontânea, sem pedir nada em troca, é muito gratificante e também re-confortante”.

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IINFORMATIVO DA PEQUENA CASA DA CRIANÇA | OUTUBRO - EDIÇÃO 114 | 2014 | www.pequena casa.org.br | @pequenacasa

No dia 9 de setembro, no auditó-rio da Faculdade de Comunicação Social (Famecos), após a palestra ‘O bom humor no Rádio Gaúcho’,

ocorreu o lançamento do livro “Anedotá-rio do Rádio Gaúcho – 90 Anos de His-tória. Produzido pelo professor Luciano Klöckner, em parceria com Plínio Nunes, Maria Alice Bragança, Flávio Ledur e o

ilustrador Santiago, o livro terá todo o valor dos direitos autorais revertido à Pequena Casa da Criança.

O lançamento contou com a pre-sença de Adroaldo Guerra Filho (Guer-rinha), Santiago, Plínio Nunes, Porã e Irmã Pierina, que participaram de um bate-papo com a plateia, mediado pelo professor Filipe Gamba.

Histórias engraçadas são o foco do livro, uma compilação de aproximada-mente 90 momentos hilários, que contou com a ajuda de radialistas, que enviaram os seus relatos via Facebook. “As histórias são fruto de várias gravações e risadas que ocorriam nos bastidores”, afirma Klöckner.

O preço do livro é de R$ 15,00 e es-tá à venda em livrarias de Porto Alegre.

Palavra da Ir. Pierina

Caros leitores(as)!Estamos em plena estação do

ano que nos convida a alegrar nos-sa vida, fortalecer nossas esperanças com a primavera que renova toda a natureza . Que bom ver a natureza florescer, se renovar a cada estação do ano. Ela se deixa cultivar e renovar pe-los cuidados a ela dispensados e pela bênção do Criador, pois é Ele quem tudo renova. Nossa vida também passa pela diversidade das estações e etapas: ora boas, ora difíceis, mas o importante é não parar no tempo e sim buscar a renovação da qualidade de vida em todos os sentidos para nós e os nossos semelhantes. É nesta perspectiva de fé e de esperança que estamos desejosos de que as eleições deste ano nos tragam resultados para uma gestão de políticos que traba-lhem para o bem comum dos cida-dãos, renovando e consolidando os direitos humanos e a melhor qualida-de de vida que o ser humano merece ter como filho e filha de Deus. A saú-de, a educação e a segurança pública necessitam de renovação. Oxalá os políticos que forem eleitos tenham suas promessas pré-eleitorais concre-tizadas. Outubro é o mês dedicado às Missões na Igreja Católica. Todo batizado, cristão, tem o dever de ser testemunha, dar o exemplo de viver os ensinamentos evangélicos em prol do amor ao próximo. Somos, portan-to convidados (as) a exercer nosso compromisso com o bem e com a verdade, na justiça e na fraternidade. Nossa Senhora Aparecida, Rainha e padroeira do Brasil, estenda seu man-to protetor a todo o povo brasileiro, para que, por sua intercessão, possa abrir o coração e acolher os ensina-mentos de Cristo por sua Palavra e pelos acontecimentos que nos cer-cam e desafiam. Nossa dedicação às crianças seja sempre renovada, em prol de uma educação que as pre-pare para um futuro de mais justiça, igualdade e fraternidade.

BANCO DO BRASIL

Agência: 2814-2 – Conta: 91445-2

Se você quiser fazer doação de roupas ou alimentos, nosso endereço é:

Pequena Casa da Criança

Rua Mário de Artagão, 13 - Partenon

Fone: (51) 3076-0500

As crianças da Pequena Casa agradecem sua colaboração.

Colabore com a Pequena Casa da Criança

Rádio Farroupilha entrega doações

A Pequena Casa da Criança recebeu 105kg de alimentos doados pela Rádio Farroupilha. No dia 13/09, funcionários da Rádio, liderados

pelo comunicador João Albani, realiza-ram “o churrasco dos amigos”, na casa

da RBS, no Acampamento Farroupilha, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, onde foram arrecadados alimentos não perecíveis.

No dia 26/09, funcionários da Far-roupilha, acompanhados por Daiane Fatori, funcionária da Fundação Mau-rício Sirotsky Sobrinho e ex-voluntária da Pequena Casa, que indicou a insti-tuição para receber as doações, foram recebidos pela diretora Irmã Pierina e puderam conhecer as dependências da Pequena Casa.

Os visitantes se mostraram encanta-dos com o trabalho que presenciaram. ”Estou emocionada, pois não imaginava toda essa estrutura. As crianças têm aqui o que eu não tive em escola particular: um trabalho lúdico, amor e carinho. Es-tão todos de parabéns”, ressaltou Aman-da Sum, produtora de eventos da Rádio Farroupilha.

Renda de livro será doada a PCC

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DoadoresSetembro• Ana Lucia Oliveira • Fund. Carolina do Prado (Guilherme) • Clube de Mães Judith Meneguet (Leda) • Franciele da Silva • Michele • Pente Fino (Silvia) • Reike (Mara) • Terezinha Pinto • Terezinha • Andreia • Nacional Miguel Tostes • Vera • Valdete • Maria Blauzudaskis • Isadora Percival • Denise • Nilton • Escola Espirito Santo • Vanise Agnese

Pequena Casa da Criança é agraciada com Troféu SENAR 2014

A noite de 31 de agosto de 2014 foi de festa e alegria para a Pequena Casa da Criança, agraciada com o Troféu SENAR 2014 do Sul, na

categoria Ação Comunitária. A diretora-presidente da Instituição,

Irmã Pierina Lorenzoni, acompanhada

do diretor de Captação de Recursos, Le-onardo Passuello, recebeu a premiação. O evento, que integrou a programação da Expointer 2014, foi realizado pelo Jornal O Sul, nos salões da Associação Leopoldina Juvenil, com a presença de importantes lideranças gaúchas.

O Troféu SENAR está na sua 24ª edi-ção e contempla 36 categorias. A Pequena Casa da Criança foi a única instituição premiada do terceiro setor. Trata-se de uma homenagem e reconhecimento às pessoas que se dedicam a tornar o agro-negócio do Estado um segmento vitorio-so e sustentável em todos os aspectos.

Conforme o superintendente do SE-NAR-RS, Gilmar Tietböhl, a intenção é “estimular os agraciados a manterem

o padrão de excelência, para que con-tinuem sendo um exemplo e uma refe-rência no setor”.

Como premiada da noite, a PCC re-cebeu um troféu esculpido pela artista plástica Glória Corbeta. A obra, confec-cionada em resina, representa a evolução do homem do campo. Glória imprimiu na sua arte uma mensagem de cresci-mento, incremento na renda e qualidade de vida, que é a o a missão do Senar-RS.

A Pequena Casa, de acordo com o espírito da premiação, busca o cresci-mento e melhor qualidade de vida para os mais necessitados. E esta é a marca do trabalho desenvolvido pela institui-ção atuante na Vila Maria da Conceição há 58 anos!

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Pequena Casa da Criança encerra mês da Bíblia com arte

“Ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele.”, Provérbios 22:6. Em busca deste caminho é que toda equipe da Pequena Casa da Criança tra-

balha, por 58 anos.No dia 29/09, os pequeninos do Ensino Infantil e

Fundamental encerraram o ‘Mês da Bíblia’ de forma lúdica. Com encenações de peças teatrais e jograis, mú-sica e dança a Pequena Casa celebrou o mês do livro sagrado de todos os Cristãos.

Na oportunidade, a diretora-presidente Irmã Pierina destacou a importância da palavra de Deus na vida de cada um, e lembrou que dia 29 também é dia de São Gabriel, São Rafael e São Miguel, protetor da família.

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IINFORMATIVO DA PEQUENA CASA DA CRIANÇA | OUTUBRO - EDIÇÃO 114 | 2014 | www.pequena casa.org.br | @pequenacasa

Samuara Domingues e Susane Zapata

“Não há mestre que não possa ser aluno”. A frase do teólogo e filósofo espanhol, Baltasar Gracián y Morales, define bem

as entrevistadas desse mês. No mês em que se comemora o Dia do Professor, o Informativo da Pequena Casa da Crian-ça conversa com as professoras Samuara Domingues e Susane Zapata, funcioná-rias da instituição. Entre sorrisos e um brilho nos olhos, as duas carismáticas “profes” revelam a paixão pelo trabalho com crianças. Elas ensinam algumas li-ções e aprendem outras, como o amor es-pontâneo e o carinho de seus pequenos. Em um mundo, onde mestres e alunos são um só em uma atmosfera de aprendi-zado compartilhado, mostram que Rena-to Russo estava certo. “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.

Como vocês chegaram à Pequena Casa da Criança?

Samuara Domingues - Sou natural de Terra de Areia, no Litoral. Passei no vestibular da PUC e vim para cá fazer Pe-dagogia. Arrumei um trabalho na Livraria Independência, e lá eu trabalhava com uma prima que conhecia o Joel Lovatto, coordenador do Serviço de Apoio Sócio Educativo (SASE). Ele estava precisando de uma educadora. Então eu vim, pois vender livro não era minha praia (risos). Fui selecionada e comecei a trabalhar no SASE, onde fiquei cerca de três anos. Dentro da própria casa fui indicada para a Escola, onde fiz estágio e fui efetivada. E isso é o que eu gosto; é o que sei fazer. Gostei muito de trabalhar no SASE, pois foi uma experiência bem desafiadora, di-ferente de tudo que eu vivia no interior.

Susane Zapata - Eu morava bem perto daqui, mas não conhecia a Esco-la da Pequena Casa, conhecia apenas o posto de saúde. Eu estudava no IPA, fazia Pedagogia, e uma colega colocou no qua-dro que a PCC precisava de estagiária. Ela me indicou e eu vim. Entrei como estagiária do segundo ano, trabalhei um pouco na Educação Infantil e, depois de dois anos, fui efetivada. Então, o meu

primeiro emprego de carteira assinada foi na Pequena Casa, como professora.

O que Pequena Casa representa para vocês?

Samuara - Ela foi minha alavanca, pois considero meu primeiro trabalho. Estou aqui há oito anos; é minha carreira, pois me formei, fiz pós graduação e meu trabalho segue gerando frutos. A PCC é minha árvore de frutos!

Suzane - É tudo, até quando estou de folga, penso na PCC, nas crianças, na comunidade. Para mim isso é uma missão. Já tive oportunidades de sair e eu preferi ficar, porque gosto daqui. Para ser professor é preciso gostar. E aqui na PCC tu tens que amar, tens que te doar e vestir a camiseta. A situação que muitas das crianças vivem é extremamente deli-cada, então tu tens que ter muito carinho, muito amor, muito cuidado; um olhar diferente, pois, às vezes, quem olha de fora, acha que é uma simples brincadeira, mas na brincadeira eles expressam tudo que estão sentindo.

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Qual foi a maior emoção vivida na instituição?

Samuara - São várias, mas o que me marcou foi a despedida do SASE. Estáva-mos na Colônia de Férias, em Tramandaí, quando eles souberam que, embora con-tinuasse na casa, estava saindo do SASE. Então, todos me abraçaram e choraram. E viver aquilo foi muito gratificante. Foi um momento marcante! Percebi que eu tinha, sim, um grande significado pelo trabalho e ensinamentos que consegui passar a eles. E até hoje isso é gratificante. Aqui eu posso dizer que todo dia é um dia especial.

Suzane - Todo dia eu tenho momen-tos especiais, um “eu te amo profe”, as-sim do nada. Tu vais descendo a escada, eles te chamam, tu viras, e vem um ‘eu te amo’, bem espontâneo acompanhado de um beijo. Isso fortalece o coração e te dá certeza de que tu estás no lugar certo, fazendo a coisa certa.

O que vocês mais gostam na Pe-quena Casa da Criança?

Samuara - Trabalhar com crianças, poder acompanhar o desenvolvimento deles e fazer parte disso. Vê-los vencer é, além de emocionante, um motivo de muito orgulho pra mim.

Suzane - A acolhida. Aqui me sinto querida pelos alunos, pela Irmã Pierina e demais colaboradores. Enfim por toda a instituição!