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INFORMATIVO SINDUSCON-JP Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa Ano I| Nº 007 Junho 2014 FÁBIO SINVAL FERREIRA PRESIDENTE DO SINDUSCON-JP Mais Presença dos Sócios O exercício da atividade empresarial é cheia de percalços que vão de uma legislação tributária complexa, passando pela competitividade empresarial, relações trabalhistas complexas, necessidade de investimentos em tecnologias e inovação, controle e gerenciamento rigoroso dos recursos. Esse cotidiano muitas vezes estressante também pode ser mais complicado quando fatos inesperados interferem no andamento normal das atividades. Isso ocorreu em abril, com a greve dos trabalhadores, por exemplo, num momento de intransigência e de falta de diálogo. É com a negociação que se constrói consenso e estabilidade nas relações. Também é com a união que se obtém ganhos, seja para avançar nos negócios, seja para evoluir nas técnicas ou ainda para conquistar novos conhecimentos. Sensível às demandas dos associados, o Sinduscon-JP tem proporcionado cursos, seminários, treinamentos e parcerias para elevar a qualidade técnica dos profissionais e as tecnologias implementadas assim como a qualidade de vida dos que habitam os ambientes construídos. Assim, esta entidade está cada vez mais aberta às sugestões de sócios e interessada em maior assiduidade dos seus componentes, pois, desta forma pode se fortalecer mais para a defesa do segmento empresarial que representa. I Seminário da Construção Sustentável atrai mais de 350 participantes Convenção coletiva 2014: ganhos começam a ser pagos pelas empresa Pág. 3 86º ENIC: presidenciáveis conhecem a pauta da construção civil Pág. 7 e 8 Programa de apoio ao associativismo busca fortalecer entidades Pág. 11 e 12 Construindo uma cidade melhor Pág. 10 Licenciamento ambiental é tema de diálogo no Happy Hour. Sinduscon-JP quer participar do Conselho Municipal de Meio Ambiente Pág. 4 e 5

Informativo Sinduscon/JP - Ano II - Edição 007 - junho/2014

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INFORMATIVO SINDUSCON-JPSindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa Ano I| Nº 007 Junho 2014

FÁBIO SINVAL FERREIRA PRESIDENTE DO SINDUSCON-JP

Mais Presença dos Sócios

O exercício da atividade empresarial é cheia de percalços que vão de uma legislação tributária complexa, passando p e l a c o m p e t i t i v i d a d e e m p r e s a r i a l , r e l a ç õ e s t r a b a l h i s t a s c o m p l e x a s , necessidade de investimentos em tecnologias e inovação, controle e gerenciamento rigoroso dos recursos. Esse cotidiano muitas vezes estressante também pode ser mais complicado quando fatos inesperados interferem no a n d a m e n t o n o r m a l d a s atividades. Isso ocorreu em abril, com a greve dos trabalhadores, por exemplo, num momento de intransigência e de falta de diálogo. É com a negociação que se constrói consenso e estabilidade nas relações. Também é com a união que se obtém ganhos, seja para avançar nos negócios, seja para evoluir nas técnicas ou ainda para conquistar novos conhecimentos. Sensível às demandas dos associados, o Sinduscon-JP tem p r o p o r c i o n a d o c u r s o s , seminários, treinamentos e parcerias para elevar a qualidade técnica dos profissionais e as tecnologias implementadas assim como a qualidade de vida dos que habitam os ambientes construídos. Assim, esta entidade está cada vez mais aberta às sugestões de sócios e interessada em maior a s s i d u i d a d e d o s s e u s componentes, pois, desta forma pode se fortalecer mais para a defesa do segmento empresarial que representa.

I Seminário da Construção Sustentável

atrai mais de 350 participantes

Convenção coletiva 2014: ganhos começam a ser pagos pelas empresa

Pág. 3

86º ENIC: presidenciáveis conhecem a pauta daconstrução civil Pág. 7 e 8

Programa de apoio ao associativismo busca fortalecer entidades

Pág. 11 e 12

Construindo uma cidade melhor

Pág. 10

Licenciamento ambiental é tema de diálogo no Happy Hour. Sinduscon-JP quer participar do Conselho Municipal de Meio Ambiente

Pág. 4 e 5

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STJ firma posição em relação à incidência sobre a correção monetária e juros referentes à venda de imóveis

Direito tributário. Incidência do pis e da cofins sobre a correção monetária e os juros referentes à venda de imóvel.

O advogado Fabrício Montenegro de Morais, atento

às questões de relevante interesse da categoria empresarial

da construção civil, encaminhou recente decisão do Superior

Tribunal de Justiça, proferida pelo ministro Mauro Campbell

Marques, em fevereiro passado e que trata da incidência do

PIS e da Cofins sobre correção monetária e os juros

referentes à venda do imóvel, trazendo a definição clara do

que seja faturamento. Abaixo, o texto do parecer final.

Informativo Sinduscon/JP

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PIS e Cofins

Os juros e a correção monetária decorrentes de contratos de alienação de imóveis realizados no

exercício da atividade empresarial do contribuinte compõem a base de cálculo da contribuição ao PIS e da

COFINS. De início, esclareça-se que, no julgamento do RE 585.235-MG (DJe 27/11/2008), o STF

apreciou o recurso submetido a repercussão geral e definiu que a noção de faturamento deve ser

compreendida no sentido estrito de receita bruta das vendas de mercadorias e da prestação de serviços de

qualquer natureza, ou seja, a soma das receitas oriundas do exercício das atividades empresariais,

excluindo-se do conceito de faturamento os aportes financeiros estranhos à atividade desenvolvida pela

empresa. O STJ, por sua vez, firmou entendimento de que a receita proveniente das atividades de

construir, alienar, comprar, alugar, vender imóveis e intermediar negócios imobiliários integra o

conceito de faturamento para os fins de tributação a título de PIS e COFINS, incluindo-se aí as

provenientes da locação de imóveis próprios e integrantes do ativo imobilizado, ainda que não seja o

objeto social da empresa, pois o sentido de faturamento acolhido pela lei e pelo STF não foi o estritamente

comercial.

Ademais, aplica-se a esses casos, por analogia, o recurso representativo da controvérsia REsp

929.521-SP (Primeira Seção, DJe 13/10/2009) e a Súmula 423 do STJ: "A Contribuição para

Financiamento da Seguridade Social – COFINS incide sobre as receitas provenientes das operações de

locação de bens móveis". Sendo assim, se a correção monetária e os juros (receitas financeiras) decorrem

diretamente das operações de venda de imóveis realizadas pelas empresas – operações essas que

constituem os seus objetos sociais –, esses rendimentos devem ser considerados como um produto da

venda de bens ou serviços, ou seja, constituem faturamento, base de cálculo das contribuições ao PIS e da

COFINS, pois são receitas inerentes e acessórias aos referidos contratos e devem seguir a sorte do

principal. .REsp 1.432.952-PR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 25/2/2014

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Sinduscon-JP e Sintricom/PB firmam convenção coletiva válida para 2014

As construtoras de João Pessoa começaram a pagar as diferenças salariais aos seus colaboradores

com base na nova remuneração, estabelecida em abril passado. A Convenção coletiva de trabalho de

2014, assinada pelos dirigentes Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa, Fábio Sinval

Ferreira e Ozaes Barros Mangueira Filho, juntamente com os representantes do Sindicato dos

Trabalhadores da Indústria da Construção Civil, Pesada, de Montagem de Mobiliário de João Pessoa e

Região, Francisco Demontier e Paulo Marcelo atualizou os salários de acordo com a seguinte tabela:

Os salários acima deste valores receberam um reajuste de 8,25% sobre o valor de dezembro de

2013.Para os trabalhadores admitidos depois de 1º de janeiro de 2013, o reajuste é proporcional aos

meses trabalhadores no período revisado. Com isso, fica quitada a inflação do ano passado. O pagamento

mensal deve ocorrer até o dia 30 e quando esta data ocorrer num sábado, domingo ou feriado, o

pagamento ocorrerá no último dia útil do mês.

Foi acordado que, por ocasião do pagamento da primeira parcela do retroativo da diferença

salarial, as empresas descontam o valor equivalente a um dia do salário base daqueles trabalhadores, que

faltaram ao trabalho nos dois dias de paralisação da categoria. Já as diferenças salariais de janeiro a abril

deste ano, serão pagas em três parcelas sucessivas nos meses de maio, junho e julho. Os empregados

demitidos até 01 de janeiro de 2014, as empresas efetivarão o pagamento das diferenças de salários, que

tiverem verbas rescisórias a partir de 1º de maio de 2013 até 30 de maio 2014.

Por consequência da convenção, qualquer índice de reajuste aplicado sobre os salários

normativos, automaticamente reajustará os serviços realizados em regime de produção e a parcela

remuneratória deve constar no seu contracheque.

A cesta básica ficou com a seguinte composição: três quilos de arroz, três quilos de feijão, dois

pacotes de 250 gr de café, dois pacotes de fubá, duas latas de óleo de 900ml, dois pacotes de macarrão,

dois quilos de farinha, dois quilos de açúcar e dois pacotes de leite em pó integral. A diretoria do

Sinduscon-JP lamentou a radicalização do movimento e ações de depredação ocorridas nos dois dias de

greve, que trouxeram danos em canteiros de obras. A média nacional de reajuste para essa categoria é de

7,5%.

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Lamentáveis episódios marcaram o processo de correção de salários

Serventes, serviços gerais e ajudantes

Vigia e betoneiro

Auxiliar de escritório e apontador

Profissional qualificado e guincheiro

Encarregado

R$ 817,50

R$ 850,20

R$ 850,20

R$ 1.100,90

R$ 1.177,20

CATEGORIA SALÁRIO

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Durante dois dias – 23 e 24 de

abril deste ano -, o Sindicato da

Indústria da Construção Civil de João

Pessoa promoveu o I Seminário

Paraibano de Construção Sustentável,

no Hotel Tambaú.

Na abertura, o presidente do

Sinduscon-JP, Fábio Sinval disse que

a ação decorreu da preocupação dos construtores com o meio ambiente, sendo um marco que reflete os

novos tempos do setor interessado em evitar desperdício e fazer mais com menos recursos retirados da

natureza. Ele realçou que existem iniciativas pontuais para armazenamento de água da chuva, para a

eficiência energética, coletiva seletiva de lixo, assim como maior preocupação na escolha dos materiais.

O Prof. Dr. Wanderley Moacyr John, da Universidade de São Paulo realizou a primeira palestra

com o tema “Sustentabilidade na Construção”. Para ele, a indústria com as novas tecnologias trouxe

melhorias aos núcleos urbanos e houve um processo de aumento da expectativa de vida.

“A tecnologia é a solução e não o

p r o b l e m a ” , a r g u m e n t o u o p r o f e s s o r ,

observando que o desenvolvimento industrial

proporciona a elevação do Produto Interno

Bruto, mas também causou problemas como

poluição da água e do ar. Por outro lado, surgem

técnicas que têm viabilidade econômica, sendo

importante incluir a sustentabilidade na

viabilidade econômica dos investimentos.

O professor da USP chamou a atenção

para as mudanças climáticas, sendo necessário novos parâmetros considerando fatores como regime de

chuvas e dos ventos e modelos hidrológicos. Ele ressaltou que é preciso investir em pessoas e em

equipamentos para elevar a produtividade e se adotar a inovação com sustentabilidade, buscando muito

mais eficiência na construção e reduzindo a informalidade. Numa mensagem otimista, ele disse que o

mundo está em transformação e que é importante achar a melhor solução para o local escolhido e para o

orçamento disponível.

I Seminário Paraibano de Construção Sustentável

Informativo Sinduscon/JP

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Evento atraiu mais de 350 pessoas interessadas em experiências e tecnologias para melhorar o desempenho da construção civil

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O uso eficiente da água nos lotes urbanos foi tema da Profª Dra. Marina Sangoi de Oliveira Ilha (da

Unicamp). Para ela é preciso um trabalho intensivo de conscientização para se estimular o

reaproveitamento e a economia no uso da água, desde a adoção de descargas com duplo acionamento,

aproveitamento da água de chuva e outras atitudes que

evitam o desperdício deste recurso natural. O seminário

também teve a participação do Prof. Dr. Normando

Perazzo (da UFPB), para abordar a sustentabilidade e os

materiais.

A palestra sobre resíduos da construção foi

realizada pelo Prof. Dr. Tarcísio de Paula Pinto (da

USP), a coleta seletiva dos resíduos no canteiro de obras,

com a Profª Dra. Cláudia Coutinho (UFPB). Já o Prof.

Dr. Roberto Lamberts, da Universidade de Santa

Catarina falou sobre Energias Alternativas e Selo de Eficiência Energética e para ele a energia solar

fotovoltaica é uma alternativa viável.

No espaço de entrada, vários apoiadores montaram estandes para apresentar seus produtos,

como a Energia Zero, apresentando casos de residências e empresas que usam a energia solar. Também a

Cincera que distribuiu mudas de área de reflorestamento, a Atrevida, que mostrou o resultado da coleta

do resíduo de obra e também, a Usibem, unidade da Empresa de Limpeza Urbana (Emlur) que beneficia

entulhos de obras transformando em agregados que podem ser utilizados em obras públicas.

A Federação das Indústrias da Paraíba (FIEPB) patrocinou o seminário, que teve o apoio da

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, do CREA-PB, do IPOG, da ABES-PB, da CBIC, e das empresas

Energia Zero, Cincera, Revista EDIFICAR, São Braz, Classic Turismo e Gráfica JB.

Fotos: Gilvan Fotógrafo e Revista Edificar

I Seminário Paraibano de Construção Sustentável

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Sinduscon-JP cria slogan e marca comemorativa

Ao completar 35 anos de fundação, o

Sinduscon-JP iniciou uma série de atividades

comemorativas para marcar o transcurso desta data. A

primeira foi a realização do I Seminário Paraibano de

Construção Sustentável, ocorrido em abril último. Na

oportunidade houve o lançamento da logomarca e do

slogan que traduz a missão dos que atuam na construção civil, construir uma cidade melhor. Também

será produzida uma revista trazendo a história do sindicato, as ações e as perspectivas do setor.

Saudamos aos aniversariantes do mês de junho, desejando muitos anos de vida com saúde. Confira que

recebe as felicitações:

ANIVERSÁRIOANIVERSÁRIOFELIZFELIZ

Construindo uma cidade melhor

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Presidenciáveis comparecem ao 86º e ouvem as demandasdos construtores

Informativo Sinduscon/JP

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Dilma Roussef e Eduardo Campos dizem que vão manter o MCMV

Empresários da construção, da indústria e do

comércio de materiais, de serviços, de máquinas e

equipamentos se reuniram em Goiânia, durante o 86º

Encontro Nacional da Construção Civil para debater

temas como tecnologia da construção, produtividade,

indústria imobiliária, práticas sustentáveis, demanda e

perspectiva do mercado, tendências da economia

nacional, relações trabalhistas e obras públicas.

Na abertura do encontro, a presidente Dilma

Rousseff confirmou a terceira etapa do Minha Casa

Minha Vida e disse que o programa não pode ser interrompido nem amesquinhado. Desde o lançamento

do programa, em 2007, foram entregues 1,690 milhão de moradias. Até o fim deste ano, a previsão é de

construir 3, 750 milhões de unidades habitacionais. A nova fase deverá ter três milhões de unidades

habitacionais, com investimento em torno de R$ 135 bilhões do governo federal.

Estavam presentes o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, e o presidente da Caixa, Jorge Hereda.

O governador de Goiás, Marconi Perillo destacou "o espírito republicano" da presidente e agradeceu

pelas parcerias entre os governos federal e de Goiás, permitindo a realização de obras como a ampliação

do aeroporto, projetos de saneamento básico e construção de escolas.

Também o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos

manifestou-se pela manutenção do Programa Minha Casa,

Minha Vida; afirmou que o diálogo com o setor ambientalista

se torna mais fácil com a presença de Marina da Silva, na sua

chapa, e enfatizou a disposição para o diálogo com os diversos

segmentos para encontrar soluções de modo a reduzir a

burocracia e agilizar o desenvolvimento econômico, citando

algumas ações que colocou em prática no Governo de

Pernambuco, durante a sua gestão.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da

Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, defendeu a

transformação do Minha Casa Minha Vida em projeto de

Estado para "afastar qualquer possibilidade de interrupção do

programa". No discurso, criticou a gravíssima situação do

saneamento país e manifestou apreensão com o nível de

recursos para investir em infraestrutura, assim como

defendeu a flexibilização da legislação trabalhista.

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86º ENIC - Encontro Nacional da Indústria da Construção

Já o presidente do Sindicato da Indústria da

Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO), Carlos

Alberto de Paula Moura Júnior, reclamou dos entraves

burocráticos dos três níveis de poder que entrava os

investimentos do setor. Já o presidente da Associação das

Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO),

Ilézio Inácio Ferreira, cobrou um plano habitacional

definitivo para o Brasil.

No segundo dia, o economista Eduardo Gianetti fez

duras críticas à política econômica do atual governo federal e defendeu maior controle em relação aos

pilares da economia, como autonomia do Banco Central na política monetária, o câmbio flutuante, a

redução dos gastos públicos, menor intervenção nas empresas estatais, política tributária uniforme e,

também, firme combate à inflação.

No Centro de Convenções de Goiânia, estavam presentes cerca de 500 participantes de várias

partes do país. Na Comissão da Indústria Imobiliária se destacou o painel sobre a demanda imobiliária e

o comportamento do mercado.

A CBIC distribui várias publicações técnicas com os participantes, voltadas para o

aperfeiçoamento do setor, desde as boas práticas de sustentabilidade na construção civil, à pesquisa do

interesse do cliente em relação à inovação, e, ainda, um manual de referência para os construtores

elaborem o manual do proprietário para os clientes.

A comitiva da Paraíba esteve presente em várias palestras e conferências do evento:

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Informativo Sinduscon/JP

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A partir do mês de dezembro/2013, o

Sinduscon/JP está informando dois cálculos do

CUB. Um é o mesmo que vem sendo apresentado

ao longo do tempo e que continuará considerando

a incidência dos 20% referentes à previdência

social, assim como as suas reincidências. O outro,

c h a m a d o d e C U B d e s o n e r a d o , l e v a e m

consideração a desoneração da folha de

pagamento decorrente da Lei 12.844, de 19 de

julho de 2013, cuja entrada em vigor ocorreu no dia

1º de novembro passado.

A diferença entre os dois CUBs/m² diz

respeito apenas ao percentual de encargos sociais

incidentes sobre a mão de obra. Ambos os custos

unitários foram calculados conforme disposto na

ABNT NBR 12.721:2006, em cumprimento à Lei

nº4.591/64.

Custo Unitário Básico - CUB

.: Projetos - Padrão Residencial

R$/m²

CUB

R$/m² CUB

(desonerado)Padrão Normal R$/m² CUB

R$/m² CUB

(desonerado)Padrão Alto

R$/m²

CUB

R$/m² CUB

(desonerado)

R-1 927,09 880,24 R-1 1.104,22 1.038,96 R-1 1.336,00 1.265,19

PP-4 854,25 814,83 PP-4 1.032,89 975,19 R-8 1.095,75 1.040,96

R-8 815,76 778,71 R-8 905,96 854,09 R-16 1.173,08 1.111,53

PIS 621,17 589,26 R-16 876,75 826,84

RP1Q 970,6 908,06

.: Projetos - Padrão Comercial

R$/m²

CUB

R$/m² CUB

(desonerado)Padrão Alto R$/m² CUB

R$/m² CUB

(desonerado)

CAL-8 1043,25 985,34 CAL-8 1.115,99 1.057,52

CSL-8 910,16 857,98 CSL-8 990,48 936,88

CSL-16 1208,56 1139,09 CSL-16 1.315,90 1.244,50

GI 527,57 498,55

.: Custo Unitário Básico Representa�vo (Padrão R8-N)

R$/m²

CUB

Variação

Mensal (%)

R$/m² CUB

(desonerado)

Variação

Mensal (%)

(desonerado)

Par�cipação

(%) CUB

Par�cipação

(%) Desonerado

Materiais 406,23 -1,1 406,23 -1,10 44,84 47,56

Mão-de-Obra 473,45 8,99 421,57 8,99 52,26 49,36

Despesas Administra�vas 24,02 -1,25 24,02 -1,25 2,65 2,81

Equipamentos 2,26 -17,81 2,26 -17,81 0,25 0,26

Custo Total (R8-N) 905,96 3,87 854,09 3,57 100,00 100

Padrão Baixo

Padrão Normal

CUB Representa�vo

CUB de maio / 2014

Informações adicionais:

(R1) - Residência Unifamiliar, (R8 e R16) - Residências Multifamiliares, (PP-4) - Prédio Popular, (PIS) - Projeto de Interesse Social, (RP1Q) - Residência Popular, (CAL-8) - Comercial Andar Livre, (CSL-8 e CSL-16) - Comercial Salas e Lojas e (GI) - Galpão Industrial.

Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III); impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador.

No tratamento estatístico das amostras foi utilizado o cálculo da mediana.

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Sinduscon-JP discute processo de licenciamento ambiental

Disposição para o diálogo e para tornar mais eficiente o processo de licenciamento ambiental foi o

que demonstrou o secretário de Meio Ambiente de João Pessoa, Edilton Rodrigues Nóbrega, durante

encontro com os construtores na sede do Sinduscon-JP, no dia 30 de maio último. Ele defendeu que as

empresas procurem efetuar o licenciamento das obras preferencialmente junto ao órgão municipal, pois

o impacto do empreendimento ocorre em nível local e, além disso, a SEMAM dispõe de uma equipe de 30

analistas de projetos.

A reunião coordenada pelo presidente Fábio

Sinval tratou também do valor das taxas, consideradas

bastante elevadas pelos empresários sendo bem acima

dos valores cobrados pela Sudema, órgão ambiental

estadual, que igualmente concede licenças para

instalação de empreendimentos. Segundo o secretário,

em média, o licenciamento ambiental chega a gerar uma

receita em torno de R$ 5 milhões, no entanto, o

orçamento anual da Semam é de apenas R$ 1 milhão.

Assim, com a migração dos construtores para o órgão,

elevando a demanda de serviços, mais recursos podem

ser gerados para o órgão municipal.

Edilton Rodrigues Nóbrega disse que a análise do processo de licenciamento ambiental demora,

em média, 30 dias, caso a documentação do projeto esteja completa e com mais cinco dias é entregue a

licença. Ele enfatizou a importância de um plano de gerenciamento de resíduos, os quais observa que

podem ser reciclados e reaproveitados na construção civil. O secretário explicou que, com as licenças

ambientais o município consegue ter um controle e acompanhamento do que está acontecendo em nível

local, o que contribui para o estabelecimento de ações públicas.

Por parte do Sinduscon-JP, ele recebeu a reivindicação da entidade integrar o Conselho

Municipal de Meio Ambiente e sugeriu que isso fosse formalizado por meio de um documento a ser

apresentado ao prefeito Luciano Cartaxo e o mesmo também deve ser feito com relação aos valores das

taxas de licenciamento consideradas elevadas pelos empresários.

A ideia central é somar forças para multiplicar resultados

Próximos Eventos

02/07 - Palestra Argamassa Usinada , promovida pela Coopcon/PB e Coopmix Paraíba. Às 18 horas, auditório Sinduscon/JP;

07 a 09/08 - Curso de Inspeção Predial, promovido pelo IBAPE/PB - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia. Auditório Sinduscon/JP; Mais informações: www.sindusconjp.com.br ;

27 a 29/08 - Concrete Show South America. Centro de Convenções Imigrantes (São Paulo - SP). Mais informações: www.concreteshow.com.br

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Informativo Sinduscon/JP

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FIEPB apresenta Programa de Desenvolvimento do Associativismo

A ideia central é somar forças para multiplicar resultados

União empresarial para captar novos negócios e aumentar os ganhos

Seis construtores, que eram concorrentes entre si, se juntaram, em 2005, para criar uma empresa

robusta que permitisse a captação de novos negócios; aumentar os ganhos em escala, ser mais eficiente e

produzir com qualidade. De modo resumido assim o empresário Stelo Queiroga explicou o surgimento da

Alliance Empreendimentos, que se tornou uma grande organização no mercado da construção civil de

João Pessoa, Natal e Campina Grande.

Os empresários optaram, também, pela profissionalização da empresa delegando a operação

diária a um gestor e aos sócios cabe definir estratégias de atuação e a captação de novos negócios. Para que

se mantenham competitivos são feitos investimentos em equipamentos, em educação e qualificação da

equipe. Ele lembrou que quando foi presidente do Sinduscon-JP buscou trazer para os sócios o PBQP-H

(Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat) e a obtenção da ISO (Sistema de Controle

de Qualidade).

Atualmente, no sistema representativo da indústria

brasileira existem 78.500 empresas, sendo 70.000

micro e pequenas, 15.000 médias empresas e mais

3.500 de grande porte. A Confederação Nacional da

Indústria (CNI) está implementando do Programa de

Desenvolvimento do Associatismo (PDA), visando

fortalecer a indústria nacional. Para isso, estava

levando aos sindicatos empresariais palestras que

estimulem a conquista de mais sócios. A entidade tem

27 federações, que reúnem 1.300 sindicatos.

No Sinduscon-JP, o PDA foi apresentado pelo

consultor Amir Kaus, da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, com as participações do ex-

presidente do Sinduscon-CE, Roberto Sérgio Ferreira e do empresário Stelo Queiroga, da Alliance

Empreendimentos, que falaram sobre experiências associativas e as vantagens para os sócios de uma

entidade, desde a força maior nas conquistas de interesse coletivo como por compartilhar os benefícios

fiscais formalizados com o governo local.

O empresário tem questões a resolver no ambiente de produção, relativos à tecnologia, recursos

humanos, compras e vendas, logística e

finanças. No âmbito do mundo dos negócios, as

questões coletivas são de acesso à inovação

tecnológica, de relações do trabalho, de

comércio, de infraestrutura, de finanças e de

crédito. Cabe às representações tratar dos

problemas coletivos para fortalecer as

empresas e a entidade é mais representativa quanto maior for a participação dos sócios.

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Informativo Sinduscon/JP

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Sinduscon-CE tem mais de 600 sócios e é o 2º maior sindicato do Brasil

O empresário Roberto Sérgio Ferreira, que foi

presidente do Sinduscon-CE de 2008 a 2013, contou a sua

experiência na direção da entidade, ressaltando que é

importante que a entidade prestes serviços e traga benefícios

para o associado. Ele iniciou a gestão com menos de 200

associados e quando encerrou a sua administração o

sindicato estava com mais de 600 empresas filiadas, sendo o

segundo maior do País.

Neste período, o sindicato conquistou isenção de

taxa compensatória ambiental, liberação das contribuições

da Cagece (Companhia de Abastecimento e Água do Ceará),

elaborou projeto de referência para o Programa Minha Casa,

Minha Vida, participou na elaboração do Plano Diretor de

Fortaleza e fez a representação do setor nas negociações

coletivas. Um dos pontos relevantes foi a parceria firmada

com a Universidade de Israel para desenvolvimento de

inovações voltados para a construção civil.

O que fazer ?

Uma questão foi posta para os p r e s e n t e s : a s e m p r e s a s s ã o p r e j u d i c a d a s c o m o n ú m e r o excessivo de obrigações legais, com repetição de informações de um órgão para outro e documentos diferentes com a mesma informação são exemplos do emaranhado de regras que as empresas têm que superar todos os dias. O que fazer para mudar a situação? Para Irenaldo Quintans, o importante é ter mais racionalidade nas leis e transparência nos gastos, investindo na melhoria e simplificação dos processos. Já José William aponta as reformas fiscal, tributária, trabalhista e polít ica como urgentes para a melhoria do ambiente de negócios e da gestão pública.

Diretoria:Fábio Sinval Ferreira - Presidente

João Barbosa de Lucena - Vice-presidente de Administração, Financeiro e Patrimônio;Clóvis Cavalcanti de Albuquerque Filho - Vice-presidente de Assuntos Imobiliários

Marcelo Antônio Pontes de Araújo - Vice-presidente de Obras Públicas;Ozáes Barros Mangueira Filho - Vice-presidente de Relações do Trabalho e Política Sindical

Marcos Pereira de Lago - Vice-presidente de Materiais e Tecnologia;Wagner Antônio A. Breckenfeld - Vice-presidente de Relações Públicas;

Eduardo Figueiredo Porto - Diretor de Administração, Financeiro e de PatrimônioFernando Mello C. de Albuquerque - Diretor de Assuntos Imobiliários;

João Batista Sarmento - Diretor de Obras Públicas;Antônio Erivaldo Lira - Diretor de Materiais e Tecnologia;

Carlos Eduardo Maia Lins - Diretor de Materiais e Tecnologia;Sérgio Eduardo C. de Oliveira - Diretor de Relações Públicas

Cléber de Jesus Oliveira - Diretor ExecutivoGizélia Gomes - Diretora de Eventos

Conselho Fiscal - José Irenaldo Jordão Quintans; Stelo Olímpio Barta Queiroga;João Ribeiro de Morais Neto; Gustavo Castro do Amaral; Rodolfo Santa Cruz Lins;

Allison Dennis Delmas Nunes.Delegados representantes Junto à FIEP - Raimundo Gilson Vieira Frade; José William

Montenegro Leal; Trajano Ramalho Filho e Ovídio Catão Maribondo.INFORMATIVO SINDUSCON é uma publicação elaborada pela Assessoria de Comunicação.

Jornalista responsável: Naná Garcez de Castro Dória - DRT-PB 456.Diagramação e layout: Waleska Eugênia B. Silva - Assessoria de TI ( Sinduscon/JP)