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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ Semanas Epidemiológicas 07, 08 e 09/2017 (12/02/2017 a 04/03/2017)

INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ · Ambos os produtos são oferecidos ao consumidor, na rede social, como suplementos alimentares. As decisões são baseadas nas resoluções

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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ

Semanas Epidemiológicas 07, 08 e 09/2017 (12/02/2017 a 04/03/2017)

EVENTOS ESTADUAIS Semanas Epidemiológicas 07, 08 e 09/2017

(12/02/2017 a 04/03/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 02/03/2017

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação

em Saúde

COMENTÁRIOS:

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue com

dados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semana

epidemiológica 31/2016 (primeira semana de agosto) a 08/2017.

Foram notificados no referido período 17.944 casos suspeitos de dengue, dos quais

525 foram confirmados e 13.634 foram descartados. Os demais estão em

investigação.

A incidência no Estado é de 3,93 casos por 100.000 hab. (439/11.163.018 hab.),

considerada baixa pelo Ministério da Saúde (número de casos autóctones menor do

que 100/100.000 habitantes).

Houve 439 casos autóctones nesse período. Os municípios com maior número de

casos notificados são Londrina (3.288), Paranaguá (1.843) e Maringá (1.497), e os

com o maior número de casos confirmados são Maringá (104), Londrina (64) e

Paranaguá (35) .

DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 06/2017* PERÍODO 2016/2017

MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 326

REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22

MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 101

REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 21

MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 77

REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (01ª, 02ª, 05ª, 07ª, 08ª,

09ª, 10ª, 11 ª,12ª, 13ª, 14ª,15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 20ª , 21ª e 22ª ) 18

TOTAL DE CASOS 525

TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 439

TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 86

TOTAL DE NOTIFICADOS 17.944

CLASSIFICAÇÃO FINAL98

CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO

TOTAL

Laboratorial

(%)

Clínico-

epidemiológico

(%)

Dengue 518 (99,4%) 3 (0,6%) 521

Dengue com Sinais de Alarme

(DSA) 3 - 3

Dengue Grave (D G) 1 - 1

Descartados - - 13.634

Em andamento/investigação - - 3.785

Total 522 (2,9%) 3 (0,02%) 17.944

Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,

semana 31/15 a 06/2017.

.

Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000

habitantes,Paraná – semana 31 a 08/2017*.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 02/03/2017

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

.

Fonte: Laboclima/UFPR

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 02/03/2017

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

.

FONTE: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA

NOTA: Dados populacionais resultados do CENSO 2010 – IBGE estimativa para TCU 2015.

Tabela 2 – Número de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com sinais de alarme (DSA), óbitos e

incidência por 100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – Semana Epidemiológica 31/2016 a 06/2017*

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 02/03/2017

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

TABELA 4 – Número de casos confirmados autóctones, importados, total de confirmados e notificados de CHIKUNGUNYA e ZIKA VÍRUS e incidência (de

autóctones) por 100.000 habitantes por município – Paraná – Semana Epidemiológica 31/2016 a 06/2017*

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 02/03/2017

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

TABELA 4 – Número de casos confirmados autóctones, importados, total de confirmados e notificados de CHIKUNGUNYA e ZIKA VÍRUS e incidência (de

autóctones) por 100.000 habitantes por município – Paraná – Semana Epidemiológica 31/2016 a 06/2017*

EVENTOS NACIONAIS Semanas Epidemiológicas 07, 08 e 09/2017

(12/02/2017 a 04/03/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Local: Brasil

Data da informação: 20/02/2017

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COMENTÁRIOS:

Na embalagem do cosmético Marroquina Argan, consta que o Cadastro

Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e os dados técnicos da empresa são da

Elza Indústria e Comércio de Cosmético Ltda.

A empresa afirma na denúncia que não fabrica cosméticos com formaldeído e

que se trata de falsificação.

Diante disso, a Resolução RE n°455 de 17 de fevereiro de 2017 determina a

apreensão e inutilização, em todo o território nacional, do produto Marroquina

de Argan.

A Anvisa suspendeu a distribuição e comercialização, em todo território

nacional, do lote L. 11 07:35 do extrato de tomate da marca QUERO,

produzido pela empresa Heinz Brasil S.A., por apresentar pelo de roedor e

trazer resultados insatisfatórios nos testes.

De acordo com o laudo de análise fiscal, foi encontrada matéria estranha

macroscópica e microscópica no produto que pode provocar riscos à saúde.

A Resolução-RE n° 454, de 17 de fevereiro de 2017, determina que a

empresa retire o lote do mercado em todo território nacional.

O saneante Power Cloro – Hipoclorito de Sódio, da empresa Eco Power

Brasil Química Ltda – ME, era fabricado e comercializado sem registro,

notificação ou cadastro na Anvisa.

Por isso, foi determinada em todo o território nacional, a suspensão da

fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto.

Local: Brasil

Data da informação: 20/02/2017

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COMENTÁRIOS:

A Anvisa também suspendeu o cosmético Leclerc Purity Gel Higienizante para as

mãos antisséptico – Neutro, lote nº 2342-05/15, fabricado pela empresa Leclerc

Industrial Ltda, que apresentou resultados insatisfatórios na análise de rotulagem.

As resoluções Resolução - RE nº 387 e n°388 foram publicadas no Diário Oficial da

União e determinam ainda que as empresas recolham os estoques existentes do

mercado.

A Anvisa determina ainda que a empresa Mario Augusto de Souza, retire do seu site a

divulgação do medicamento Canela de Velho que não possui registro, notificação ou

cadastro na Agência.

A divulgação irregular, feita no site da empresa ou em qualquer outra mídia foi proibida.

O produto, que contém em sua formulação a planta Miconia albicans desidratada e

triturada, é divulgado com indicações terapêuticas, mas não pode ser fabricado,

distribuído, divulgado e comercializado em todo território nacional (Resolução RE nº 400,

de 16 de fevereiro de 2017, publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A Anvisa recebeu relatórios técnico-científicos e tirou de circulação o produto Sistema

Essure registrado pela empresa Comercial Commed Produtos Hospitalares Ltda.

O sistema contraceptivo é classificado com risco máximo. Pode provocar alterações no

sangramento menstrual, gravidez indesejada, dor crônica, perfuração e migração do

dispositivo, alergia e sensibilidade ou reações do tipo imune e por isso, foi classificado

como de risco máximo.

Foi determinada a suspensão da importação, da distribuição e comercialização, do uso e

da divulgação, do produto em todo o território nacional. A Resolução RE nº 457, de 17 de

fevereiro de 2017.

Local: Brasil

Data da informação: 24/02/2017

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COMENTÁRIOS:

A Vigilância Sanitária Municipal de Recife denunciou o produto Hipoclorito de Sódio, de 1 e 5 litros,

fabricado por uma empresa desconhecida sem registro ou cadastro na Anvisa.

Foi solicitada uma investigação para descobrir o fabricante do produto. Diante disso, a Anvisa determinou a

proibição da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e o uso do produto. Os estoques deverão ser

retirados do mercado (Resolução RE n° 478, publicada na sexta-feira (24/2) no Diário Oficial da União).

A Anvisa determinou, como medida cautelar, a suspensão de todas as propagandas e publicidades que

atribuam propriedades terapêuticas, de saúde ou funcionais ao produto “Phospho 2-AEP imune system”,

marca New Life, que estão abrigadas no endereço eletrônico

https://www.facebook.com/search/top/?q=new%20life%20brasil%20consultore.

Também estão suspensas, por decisão da Anvisa e como medida acauteladora, pelos mesmos motivos, as

propagandas e publicidades do produto “Fosfoetanolamina Phospho Ethanolamine”, marca Quality

Medical Line, do Laboratório Frederico Diaz, especificamente as que estão no endereço eletrônico

https://www.facebook.com/qualitymedicalline/?fref=ts#!/qualitymedicalline/.

Ambos os produtos são oferecidos ao consumidor, na rede social, como suplementos alimentares.

As decisões são baseadas nas resoluções de nº 16, de 30 de abril de 1999, que aprova o regulamento técnico

de procedimentos para registro de alimentos e ou novos ingredientes, e a de nº 18, de 30 de abril de 1999, que

estabelece as diretrizes básicas para análise e comprovação de propriedades funcionais e ou de saúde

alegadas em rotulagem de alimentos.

Tais resoluções estabelecem que: “qualquer informação ou propriedade funcional ou de saúde de um alimento

ou ingrediente veiculada, por qualquer meio de comunicação, não poderá ser diferente em seu significado

daquela aprovada para constar em sua rotulagem” e que “não são permitidas (nesse tipo de produto) alegações

de saúde que façam referência à cura ou prevenção de doenças”.

Isso significa que um suplemento alimentar não pode ter, entre suas alegações, funções terapêuticas. Ou seja,

seu fabricante não pode alegar que cura uma determinada doença no seu rótulo, na sua caixa ou na sua

propaganda. Isso é vedado pela legislação sanitária.

Propagandas nas redes sociais que induzam o consumidor a crer que a fosfoetanolamina, como suplemento

alimentar, combata o câncer - ou qualquer outra doença - e atribuam propriedades funcionais e/ou de saúde são

irregulares. As resoluções entraram em vigor na terça-feira (21/02), data da publicação no DOU.

Local: Brasil

Data da informação: 20/02/2017

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COMENTÁRIOS:

Reavaliação de agrotóxicos: aberta consulta pública

A Consulta Pública (CP) n°313, de 23 de fevereiro de 2017, que atualiza os procedimentos administrativos de reavaliação toxicológica

de agrotóxicos com indícios de alteração dos riscos à saúde humana, foi publicada na sexta-feira (24/2), no Diário Oficial da

União (DOU).

O prazo estabelecido para as contribuições do setor regulado, de representantes da sociedade civil e dos cidadãos será 60 (sessenta)

dias, a contar de 7 (sete) dias após a data de publicação da CP no DOU. Isto é, passará a contar a partir da quinta-feira (02/03).

Com a regulamentação proposta, a norma atualmente vigente, a RDC n°48/ 2008, será revogada. De acordo com a área técnica, ela

(a norma) já não atende à complexidade inerente ao processo de reavaliação e apresenta limitações, como a falta de definição de

critérios de priorização de reavaliação de ingredientes ativos de agrotóxicos e de procedimentos mais detalhados para a atividade.

Essas limitações prejudicam a efetividade da reavaliação toxicológica realizada pela Anvisa.

Pretende-se com a atualização, evitar que a população e que os trabalhadores rurais estejam expostos a riscos relacionados a

agrotóxicos que representam riscos inaceitáveis à saúde.

Um dos pontos mais importantes dessa norma é a definição de critérios para a seleção dos ingredientes ativos de agrotóxicos que

deverão ser submetidos à reavaliação. A norma prevê ainda a publicação de uma lista dos ingredientes ativos selecionados para

reavaliação, com a devida antecedência, de forma a dar maior previsibilidade à sociedade, ao setor produtivo de agrotóxicos e aos

usuários desses produtos. Dessa forma, os usuários e o setor produtivo terão mais tempo para iniciar a busca de alternativas aos

ingredientes ativos que poderão sofrer restrições ou proibição após reavaliação.

Reavaliação toxicológica

A reavaliação toxicológica é o instrumento disponível para a revisão do registro de ingredientes ativos de agrotóxicos com potenciais

riscos à saúde que não haviam sido identificados no momento da concessão de registro, mas que posteriormente foram revelados, em

decorrência de novos estudos ou de novas interpretações e percepções do risco decorrentes do avanço do conhecimento científico.

A atualização da norma visa garantir maior objetividade, clareza, transparência e efetividade aos procedimentos de reavaliação, de

forma que eles correspondam às reais necessidades e à finalidade da atividade.

As contribuições serão realizadas por meio do uso do formulário eletrônico do DATASUS (FormSUS), que estará disponível no

endereço eletrônico, durante o período previsto para o envio das contribuições (de 02/3 a 02/5).

Não será necessário encaminhar contribuições por e-mail ou por protocolo físico. Só em caso de limitação de acesso do cidadão à

internet, será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte

endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Gerência-Geral de Toxicologia – GGTOX, SIA trecho 5, Área Especial 57,

Brasília-DF, CEP 71.205-050.

Já as contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de

Vigilância Sanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais - AINTE, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. Ao

final do prazo (2/5), a Anvisa analisará as contribuições e consolidará a proposta que será enviada à Diretoria Colegiada.

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 06/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

COMENTÁRIOS:

Até 06 de março de 2017, foram notificados ao Ministério da Saúde 1.500 casos suspeitos de febre amarela silvestre, desses, 966 (64,4%) casos permanecem em

investigação, 371 (24,73%) casos foram confirmados e 163 (10,87%) foram descartados.

Fonte: MS

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 06/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

COMENTÁRIOS:

Do total de casos, 241 evoluíram para óbito, sendo que 106 (43,98%) óbitos permanecem em investigação, 127 (52,70%) óbitos foram confirmados e 08 foram

descartados (3,32%). A taxa de letalidade entre os casos confirmados foi de 34,2%.

Fonte: MS

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 06/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

Fonte: MS

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 06/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

O perfil demográfico dos casos confirmados coincide com aquele geralmente observado nos surtos de febre amarela silvestre, com a maior parte dos casos em

pacientes do sexo masculino e idade economicamente ativa, uma vez que esses indivíduos se expõem com maior frequência a áreas e situações de risco,

sobretudo em decorrência de atividades laborais.

Fonte: MS

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 06/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

Até 06 de março de 2017 foram notificadas ao Ministério da Saúde 968 epizootias em Primatas Não Humanos (PNH), das quais 240 permanecem em investigação,

08 foram descartadas e 386 foram confirmadas para febre amarela por critério laboratorial ou vínculo epidemiológico com epizootias em PNH ou casos humanos

confirmados em áreas afetadas (municípios com evidência de circulação viral) e ampliadas (municípios limítrofes àqueles afetados). Foram retiradas do mapa as

epizootias consideradas indeterminadas.

Fonte: MS

Figura 4 - Distribuição geográfica das epizootias em primatas não humanos suspeitas de febre amarela notificadas à SVS/MS até 06 de

março de 2017, às 13h, com data de ocorrência a partir de 01 dezembro de 2016, por município do Local Provável de Infecção (LPI) e

classificação.

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 06/03/2017

Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

Fonte: MS

Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil

Data da informação: 03/03/2017

Origem da informação: SES - MG

COMENTÁRIOS:

Cenário Ecoepidemiológico:

•Total de municípios com casos suspeitos: 88

•Total de municípios com casos confirmados: 46

Dos 1063 casos notificados até o momento, 181 casos

evoluíram para óbito, dos quais 99 foram confirmados

para febre amarela, conforme apresentado na Tabela 2.

Entre os óbitos confirmados 87,8% (n=87) foram do

sexo masculino, com média de idade de 45 anos.

Figura 1 – Distribuição dos casos confirmados, notificados e óbitos por febre amarela,

segundo local provável de infecção, Minas Gerais, 2017. Fonte: Sala de Situação/SES-MG

Fonte: Sala de Situação/SES-MG Fonte: SINAN/SES-MG – Data da atualização: 02/03/2017 - Dados Parciais, sujeitos a alteração

Figura 4 – Distribuição dos casos notificados, segundo semana

epidemiológica de início dos sintomas,Minas Gerais, 2017

Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil

Data da informação: 03/03/2017

Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

Tabela 1 – Distribuição de casos de febre amarela, segundo local provável

de infecção, Minas Gerais, 2017.

Fonte: SESA/MG

Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil

Data da informação: 03/03/2017

Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

Tabela 1 – Distribuição de casos de febre amarela, segundo local provável

de infecção, Minas Gerais, 2017.

Fonte: SESA/MG

Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil

Data da informação: 03/03/2017

Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

Dos 1063 casos notificados até o momento, 181 casos evoluíram para óbito, dos

quais 99 foram confirmados para febre amarela, conforme apresentado na Tabela

2. Entre os óbitos confirmados 87,2% (n=87) foram do sexo masculino, com média

de idade de 45 anos.

Fonte: SESA/MG

Figura 2 – Distribuição dos casos confirmados (n=260 casos) de febre amarela,

segundo sexo, Minas Gerais, 2017.

Figura 3 – Distribuição dos casos confirmados (n=260 casos) de febre amarela,

segundo status vacinal, Minas Gerais, 2017.

Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil

Data da informação: 03/03/2017

Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

Fonte: SESA/MG

Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil

Data da informação: 03/03/2017

Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

Fonte: SESA/MG

Local de ocorrência: Minas Gerais - Brasil

Data da informação: 03/03/2017

Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

Fonte: SESA/MG

Figura 5 – Rumores de epizootias, epizootias de primatas não humanos em investigação e

epizootias confirmadas para febre amarela, Minas Gerais, Dezembro/2016 - Março/2017.

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 03/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela

de Síndrome gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave

(SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva

(UTI) e pela vigilância universal de SRAG.

A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em

todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal

identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o

monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A

vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos

com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país

para orientar a tomada de decisão em saúde pública. Os dados são

coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos

sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.

Da SE 01 até a SE 08/2017, a positividade para influenza, outros vírus

respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras

processadas em unidades sentinela foi de 27,8% (372/1.340) para SG

e de 15,8% (16/101) para SRAG em UTI.

Foram confirmados para Influenza 11,1% (71/639) do total de amostras

com classificação final de casos de SRAG notificados na vigilância

universal, com predomínio do vírus influenza A(H3N2). Entre as

notificações dos óbitos por SRAG, 9,5% (10/105) foram confirmados

para influenza, com predomínio do vírus influenza B.

Fonte: www.google.com.br

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 03/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

SÍNDROME GRIPAL

Até a SE 08/2017 as unidades sentinelas de SG coletaram 2.956 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas,

1.340 (45,3%) foram processadas e 27,8% (372/1.340) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 196 (52,7%) amostras positivas para influenza

e 176 (47,3%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 5 (2,6%) foram influenza

A(H1N1)pdm09, 61 (31,1%) influenza B, 20 (10,2%) influenza A não subtipado e 110 (56,1%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve

predomínio da circulação 78 (44,3 %) de VSR (Figura1).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana

epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 08. A região Sudeste apresenta a maior

quantidade de amostras positivas, com

destaque para a maior circulação de

influenza A(H3N2). Nas regiões Norte e Sul

destaca-se a circulação do VSR e

Parainfluenza, respectivamente. Nas regiões

Nordeste e Centro-oeste predomina a

circulação de influenza A(H3N2) e VSR,

(Anexo 1 – B).

Quanto à distribuição dos vírus por faixa

etária, entre os indivíduos a partir de 10 anos

predomina a circulação dos vírus influenza

A(H3N2) e influenza B. Entre os indivíduos

menores de 10 anos houve maior circulação

de VSR e Parainfluenza.

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 03/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI

Até a SE 08/2017, em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 163 coletas, das quais 101 (62,0%) foram

processadas. Destas, 15,8% (16/101) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios (Influenza, VSR, Parainfluenza e Adenovírus). 4 (25,0%) para influenza e

12 (75,0%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Das amostras positivas para influenza foram detectados 0 (0%) para influenza A(H1N1)pdm09, 0 (0%) para influenza A não subtipado, 1 (25,0%) para influenza B e 3 (75,0%) influenza A(H3N2) (Figura 2). Entre os outros vírus houve o predomínio de 10 (83,3%) VSR (Figura 2).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda Grave em

Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 08

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 03/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

Até a SE 08/2017 foram notificados 1.129 casos de SRAG, dos quais 639 (56,5%) com amostra processada. Destas, 11,1% (71/639) foram classificadas como

SRAG por influenza e 88,9% (568/639) por outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza, 8 (11,3%) eram influenza A(H1N1) pdm09, 9 (12,7%) influenza

não subtipado, 17 (23,9%) influenza B e 37 (52,1%) influenza A (H3N2). (Figura 3)

Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 43 anos, variando de 0 a 90 anos. Em relação à distribuição geográfica, a região Sudeste

registrou o maior número de casos de SRAG por influenza – 64,8% (46/71).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do

início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 08.

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 03/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Até a SE 08/2017 foram notificados 105 óbitos por SRAG, o que corresponde a 9,3% (105/1.129) do total de casos. Do total de óbitos notificados, 10 (9,5%)

foram confirmados para vírus influenza: 3 (30,0%) decorrentes de influenza A (H1N1) pdm09, 1 (10,0%) influenza A não subtipado, 4 (40,0%) por influenza

B e 2 (20,0%) por influenza A (H3N2) (Figura 4). O estado com maior número de óbitos por influenza é São Paulo, com 30,0% (3/10), em relação ao total do

país (Anexo 4).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana

epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 08.

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 03/03/2017

Fonte da informação: Ministério da Saúde

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 72 anos, variando de 3 a 89 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,01/100.000

habitantes. Dos 10 indivíduos que foram a óbito por influenza, 9 (90,0%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para

adultos ≥ 60 anos, dentre outros (Tabela 1). Além disso, 8 (80,0%) fizeram uso de antiviral, com mediana de 03 dias entre os primeiros sintomas e o início do

tratamento, variando de 0 a 5 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.

Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e

utilização de antiviral. Brasil, 2017 até a SE 08.

Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B)

regiões, 2017 até a SE 08.

Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo região, unidade federativa de residência e agente

etiológico. Brasil, 2017 até a SE 08.

OBS: Os estados que não possuem notificações não aparecem na tabela.

Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e

(B) regiões, 2017 até a SE 08.

Fonte: Ministério da Saúde

EVENTOS INTERNACIONAIS Semanas Epidemiológicas 07, 08 e 09/2017

(12/02/2017 a 04/03/2017)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Local: China

Data da informação: 20/02/2017

Fonte: Organização Mundial da Saúde

COMENTÁRIOS

Entre 19 de janeiro e 14 de fevereiro de 2017, um total de 304 casos confirmados

laboratorialmente de infecção humana com vírus da gripe aviária A (H7N9) foram

relatados à OMS pela China continental, por meio do seu ponto focal para o RSI.

Em 19 de janeiro de 2017, a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar da

China (NHFPC) notificou à OMS 111 casos confirmados laboratorialmente de infecção

humana pelo vírus da gripe aviária A (H7N9). No dia 24, mais 31 casos adicionais

foram confirmados. Em 30 de janeiro outros 41 casos e, em 7 de fevereiro, mais 52

casos foram confirmados. No dia 14 de fevereiro foram ainda notificadios 69 casos

adicionais.

As datas de início dos sintomas variaram entre 13 de Dezembro/2016 e 9 de

Fevereiro/2017. Dos 304 casos, 86 são do sexo feminino (28%) e as idades variaram

de 3 a 85 anos, com uma mediana de 58 anos. Os casos foram relatados de Jiangsu

(67), Zhejiang (53), Guangdong (32), Anhui (31), Jiangxi (27), Hunan (26), Fujian (20),

Hubei (20), Sichuan (6) Guizhou (4), Henan (4), Shandong (4), Xangai (3), Liaoning (2),

Yunnan (2), Pequim (1), Hebei (1) e Guangxi (1).

No momento da notificação, houve 36 óbitos, dois casos com sintomas leves e 82

casos diagnosticados como pneumonia (34) ou pneumonia grave (48). As

apresentações clínicas dos outros 184 casos não estão disponíveis neste momento.

144 casos relataram exposição ao mercado de aves de capoeira ou aves de capoeira,

11 casos não têm exposição clara a aves de capoeira ou ambientes relacionados com

aves. 149 casos estão sob investigação.

Até à data, um total de 1.222 infecções humanas confirmadas por laboratório com vírus

da gripe aviária A (H7N9) foram notificadas desde o início de 2013.

Considerando o aumento do número de infecções humanas com a gripe aviária A

(H7N9) desde dezembro de 2016, o governo chinês tem reforçado medidas como o

fortalecimento do diagnóstico e tratamento precoces, tratamento de casos graves para

reduzir a ocorrência de casos graves e óbitos; implementação de medidas de

prevenção e controle; realização de comunicação de risco à população; reforço da

vigilância em saúde.

Prefeituras relevantes na província de Jiangsu fecharam mercados de aves vivas no

final de dezembro de 2016 e as províncias de Zhejiang, Guangdong e Anhui

fortaleceram os regulamentos do mercado de aves de capoeira vivas.

Embora aumentos súbitos semelhantes no número de casos de influenza aviária humana A (H7N9)

tenham sido relatados em anos anteriores, o número de casos durante esta estação é superior às

anteriores. O número de casos humanos com início dos sintomas em 1 de Outubro/2016 chega a

um terço de todos os casos humanos relatados desde 2013.

No entanto, as infecções humanas com o vírus A (H7N9) virus PERMANECEM incomum. Uma

observação atenta da situação epidemiológica e melhor caracterização dos mais recentes casos

humanos é central para avaliar o risco associado à situação e ajustar a gestão de medidas

oportunas de enfrentamento dos riscos.

A maioria dos casos humanos são ao vírus por meio do contato com aves infectadas ou com

ambientes contaminados, guloseimas incluindo mercados de aves vivas. Uma vez que o vírus

continua a ser detectado em animais e ambientes, e a venda de aves vivas continua, novos casos

humanos podem ser esperados. Casos esporádicos adicionais podem ocorrer em províncias

anteriormente não afetadas, uma vez que é provável que o vírus esteja circulando em aves de

outras áreas da China sem ser detectado.

Embora pequenos aglomerados de casos tenham sido informados, as evidências epidemiológicas e

virológicas atuais sugerem que o vírus não adquiriu a capacidade de transmissão sustentada entre

humanos. Portanto, a probabilidade de disseminação na comunidade sé considerada baixa.

A OMS aconselha que os viajantes para países com focos conhecidos de gripe aviária evitem, se

possível, explorações avícolas, contato com animais em mercados de aves vivas, entrar em zonas

onde as aves de capoeira são abatidas ou contato com superfícies que pareçam estar

contaminadas com fezes de aves de capoeira ou outros animais. Os viajantes também devem lavar

as mãos com água e sabão com frequência e adotar boas práticas de higiene alimentar.

A OMS incentiva os países a fortalecer a vigilância da gripe, incluindo a vigilância de infecções

respiratórias agudas graves (SRAG) e síndrome gripal e rever cuidadosamente quaisquer padrões

incomuns.

Local: China - Taiwan

Data da informação: 22/02/2017

Fonte: Organização Mundial da Saúde

COMENTÁRIOS

Em 04 de fevereiro de 2017, os Centros de Taipei para Controle e

Prevenção de Doenças (CDC) relatou um caso confirmado por laboratório

de infecção pelo vírus influenza A (H7N9) vírus. Este é o quinto caso

humano relatados em Taipei.

Trata-se de um homem com 69 anos de idade, que viajou para a cidade de

Yangjiang, província de Guangdong, na China, de 18 de setembro de 2016

a 25 de janeiro de 2017. Ele desenvolveu febre e calafrios em 23 de janeiro

de 2017, ainda em Guangdong. No dia 25 de Janeiro de 2017 retornou a

Taiwan e visitou a sala de emergência. Durante a consulta médica, nem

febre nem pneumonia foram detectadas e um teste rápido para influenza

sobre uma amostra de orofaringe foi negativo. Testes de PCR de amostras

adicionais foram obtidas no dia seguinte e também foram negativos para o

vírus influenza A. Em 01 de fevereiro de 2017, retornou à emergência

apresentando febre, tosse produtiva e dispneia. Pneumonia bilateral foi

diagnosticada e o paciente foi entubado devido à insuficiência respiratória.

No dia 02 de fevereiro, amostras de escarro resultaram positivas para a

influenza A (H7N9) vírus.

O rastreio dos contatos após a detecção do caso identificou dois dos seis de

seus colegas na China continental que tiveram sintomas respiratórios

resolvidos após o tratamento. Dois membros da família do caso estavam

assintomáticos no momento da notificação.

Nenhuma fonte de exposição à gripe aviária A (H7N9) virus foi definida para

o paciente até agora. Negou qualquer exposição às aves vivas ou mercados

de aves vivas durante a sua estada em Guangdong, bem como a exposição

a outras pessoas doentes ou suspeitas.

Até esta data, o total de 1.223 infecções humanas confirmados em

laboratório da gripe aviária A (H7N9) foram relatados desde 2013.

Este número de casos inclui cinco (5) casos notificados de Taipei, 20 de

Hong Kong, dois (2) de Macau, dois (2) do Canadá e um (1) da Malásia.

Fonte: Google.com.br

Fonte: Google.com.br

Local: EUA

Data da informação: 20/02/2017

Fonte: Organização Mundial da Saúde

COMENTÁRIOS

Em 24 de janeiro de 2017, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados

Unidos (CDC) relataram 8 casos de infecção pelo vírus Seoul nos estados de Wisconsin (2) e

Illinois (6). Os dois primeiros casos ocorreram no início de dezembro de 2016, quando dois

criadores de ratos domésticos no Estado de Wisconsin desenvolveram uma doença febril

aguda, mais tarde confirmada como infecção pelo vírus Seul.

Ratos (Rattus norvegicus) em algumas instalações também testaram positivo para o vírus de

Seoul. A infecção humana com esse vírus não é comumente encontrada nos Estados Unidos.

Esta família de vírus também inclui o vírus Sin Nombre, que é o hantavirus mais comum

causando doença nos Estados Unidos. Este é o primeiro surto conhecido associado com ratos

de estimação nos Estados Unidos.

Até o momento, um total de 11 pessoas foram infectadas nos estados de Wisconsin, Illinois e

Colorado. Dois dos indivíduos foram hospitalizados. A infecção por vírus de Seul também foi

confirmada em ratos de estimação de criadores em Wisconsin, Illinois e Minnesota. Pesquisas

de acompanhamento indicam que ratos potencialmente infectados podem ter sido distribuídos

ou recebidos em Alabama, Arkansas, Colorado, Illinois, Indiana, Iowa, Louisiana, Michigan,

Minnesota, Missouri, Dakota do Norte, Carolina do Sul, Tennessee, Utah e Wisconsin. Todas

as investigações até esta data indicaram que as instalações de criação afetadas estão

limitadas ao comércio de ratos de estimação. Nenhum desses ratos foi fornecido a instituições

de pesquisa.

Além disso, as investigações de acompanhamento dos CDC dos Estados Unidos e dos

funcionários de saúde pública no Canadá indicam que os ratos foram trocados entre os estes

dois países. De acordo com o relatório do Canadá de 10 de fevereiro de 2017, as instalações

de criação de ratos canadenses investigadas exportaram ratos para os Estados Unidos e

também importaram ratos de instalações americanas afetadas. Três casos humanos positivos

para o grupo de hantavírus da Síndrome Renal da Febre Hemorrágica (HFRS), que inclui os

vírus Seoul, Hantaan, Puumala e Dobrava, foram identificados por sorologia no Canadá.

Nenhuma doença grave foi relatada nesses indivíduos. Dois dos casos criavam ratos e o

terceiro teve contato com esses animais. Outros testes laboratoriais e caracterização do vírus

estão em andamento e mais investigações epidemiológicas e testes nos ratos estão

planejados.

O vírus de Seoul é um tipo de hantavírus, transmitido dos ratos aos seres

humanos após a exposição à urina aerossolizada, aos excrementos, ou à saliva de

roedores infectados, ou após a exposição à poeira de seus ninhos. A transmissão

também pode ocorrer a partir de picadas de ratos ou quando materiais

contaminados são introduzidos diretamente na pele machucada ou em membranas

mucosas. Para o vírus Seoul, o hospedeiro natural é o rato de Noruega (Rattus

norvegicus) e o rato preto (Rattus rattus). Este vírus foi encontrado tanto em ratos

de estimação quanto em populações de ratos selvagens ao redor do mundo. O

período de incubação da doença varia de 1 a 8 semanas. No entanto, a maioria

dos indivíduos desenvolve sintomas dentro de 1 a 2 semanas após a exposição.

Os sintomas podem variar de leve a grave. Na forma grave da doença, os

pacientes podem apresentar sangramento e síndromes renais. Infecções não

aparentes também podem ocorrer. A infecção por vírus Seoul não é transmissível

de humano para humano. Não há tratamento eficaz disponível .

A febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS) é a forma grave da infecção pelo

vírus Seoul. A taxa de letalidade (CFR) entre os seres humanos varia de 1-2%.

Dos 11 casos relatados nos Estados Unidos até agora, dois foram hospitalizados e

nenhum morreu.

Embora os três casos de HFRS no Canadá ainda estão sob investigação, há

alguma evidência de uma ligação epidemiológica com o surto dos Estados Unidos.

Os ratos não apresentam sintomas de doença quando estão infectados com o

vírus. Uma vez infectados, podem continuar a lançar o vírus durante toda a sua

vida, potencialmente infectando outros ratos e seres humanos.

Fonte: Google.com.br

Local: Togo

Data da informação: 23/02/2017

Fonte: Organização Mundial da Saúde

COMENTÁRIOS

Desde 1 de Janeiro de 2017, 201 casos suspeitos de meningite, com 17 mortes foram

relatados por 19 distritos de saúde no Togo.

Na semana 2, o distrito de Akebou, que faz parte da Região do Planalto emitiu um

alerta depois que quatro casos de meningite foram notificados. Na semana 4, o limiar

de epidemia foi alcançado com nove casos e uma taxa de ataque de 12,4 por 100.000

habitantes. De 2 janeiro a 12 fevereiro/2017, 48 casos suspeitos de meningite e três

óbitos foram relatados (taxa de letalidade de 6,3%). 14 amostras foram confirmadas por

PCR como Neisseria meningitidis do sorogrupo W.

A Região do Planalto, juntamente com as outras três regiões do país, realizou

campanha de vacinação em massa em dezembro de 2014, com MenAfriVac.

Togo faz parte do cinturão africano da meningite e documenta casos e óbitos por

meningite todos os anos. Em 2016, o país registrou uma epidemia causada por

Neisseria meningitidis sorogrupo W na parte norte. Um total de 1.975 casos e 127

mortes foram relatadas nesse ano.

Em resposta ao surto, as seguintes medidas estão sendo implementadas: 56.000 doses

de vacinas de meningite foram solicitados para a campanha de vacinação planejada;

atividades de foram implantadas para fortalecer a gestão do surto; reforço da vigilância

da meningite no nível distrital; treinamento de médicos no nível distrital para manejo

dos casos; realização de reuniões com os países vizinhos Gana e Benin.

A maior carga de doença meningocócica ocorre no cinturão africano da meningite.

Embora a implantação bem sucedida da vacina conjugada MenA tenha resultado na

tendência decrescente da meningite A, outros sorogrupos de meningococos parecem

ter causad epidemias. Este relatório do surto por Neisseria meningitidis W no Togo

exige um acompanhamento atento da mudança da epidemiologia da doença

meningocócica. Há necessidade de garantir que os estoques globais de vacinas

estejam disponíveis, bem como sistemas de laboratório e de vigilância epidemiológica e

resposta a surtos sejam reforçados.

Fonte: Google.com.br

Fonte: Google.com.br

TOGO

Local: Brasil

Data da informação: 06/03/2017

Fonte: Organização Mundial da Saúde

COMENTÁRIOS

Até 03 de março de 2017, a transmissão do vírus da febre amarela continua a

se expandir em direção à costa atlântica do Brasil em áreas não consideradas

de risco para a transmissão da doença antes da avaliação de risco ser revista,

apoiada pelo grupo de aconselhamento técnico e científico sobre mapeamento

geográfico de risco da febre amarela (GRYF).

Tendo em conta a rapidez da disseminação observada no Estado do Espírito

Santo, a proximidade da área urbana de Vitória com epizootias e casos

humanos sob investigação para a infecção por febre amarela, bem como a

implementação da campanha de vacinação contra a febre amarela no Estado

do Espírito Santo como um todo, o Secretariado da OMS determinou que o

Estado do Espírito Santo em sua totalidade deve ser considerada em risco de

transmissão da doença. Portanto, a vacinação contra a febre amarela é

recomendada para viajantes internacionais que visitam qualquer área desse

Estado brasileiro.

Não há mudanças em relação a outras áreas do Brasil consideradas de risco

para a transmissão da febre amarela em 2013. A determinação das novas

áreas de risco para a transmissão é preliminar e atualizações serão fornecidas

regularmente.

O conselho da OMS para viajantes internacionais que vão para as áreas

consideradas de risco para a transmissão da FA no Brasil é o seguinte:

vacinação contra a doença pelo menos 10 dias antes da viagem. Note-se que,

de acordo com o anexo 7 do Regulamento Sanitário Internacional (2005), uma

única dose de uma vacina contra a febre amarela aprovada pela OMS é

suficiente para conferir imunidade sustentada e proteção ao longo da vida

contra a febre amarela. Os viajantes com contraindicações para a vacina

(crianças com menos de 9 meses, mulheres grávidas ou lactantes, pessoas

com hipersensibilidade severa a antígenos do ovo, e imunodeficiência grave)

ou com mais de 60 anos de idade devem consultar um profissional de saúde

para aconselhamento. Adoção de medidas para evitar picadas de mosquito;

Conhecimento dos sintomas e sinais da febre amarela; Procura de cuidados em

caso de sinais e sintomas durante a viagem e no retorno para casa.

Fonte: Google.com.br

Local de ocorrência: Américas

Data da informação: 02/03/2017

Origem da informação: Organização PanAmericana

de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS:

Em 2017, até a SE 7, Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia

notificaram casos suspeitos e confirmados de FA.

No Brasil, desde o começo do surto em 1/12/2016 até

a SE07/2017, 1.368 casos humanos de febre amarela

foram notificados (326 confirmados, 125 descartados e

916 suspeitos que permanecem sob investigação),

incluindo 220 mortes (109 confirmadas, 6 descartadas

e 105 em investigação). A taxa média de letalidade é

de 33% entre os casos confirmados e 11% entre os

casos suspeitos.

De acordo com o local provável da infecção, 83% dos

casos suspeitos e confirmados foram notificados em

Minas Gerais (1.209), seguido do Espírito Santo (185),

São Paulo (10) , Bahia (9), Tocantins (2), Goiás (1) e

Rio Grande do Norte (1). Os casos confirmados estão

distribuídos em três estados: Minas Gerais (269),

Espírito Santo (53) e São Paulo (4). A Figura 1 mostra

os municípios com casos confirmados e sob

investigação, bem como as epizootias confirmadas e

em investigação.

Fonte: Opas

Local de ocorrência: Américas

Data da informação: 02/03/2017

Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde

(OPAS)

COMENTÁRIOS:

Em Minas Gerais, uma tendência decrescente de casos nas quatro

regiões administrativas do estado continua a ser observada. No

entanto, a tendência de queda vai continuar a ser monitorada para

ver permanece em todas as regiões nas próximas semanas (Figura

2).

No Espírito Santo, 120 novos casos foram relatados (confirmados e

sob investigação, notificados desde 2 até 24 de fevereiro, elevando

o total de casos de 65 para 185, no período de quatro semanas).

Em Minas Gerais, no mesmo período, 256 novos casos foram

reportados, elevando o total de casos de 773 para 1.029.

Há possibilidade de uma mudança no ciclo de transmissão da febre

amarela neste surto atual, no entanto, até o momento, o Aedes

aegypti não tem foi associado a nenhuma transmissão.

Casos suspeitos de febre amarela em municípios próximos a

grandes de áreas urbanas (como Serra, Aracruz e Vitória, no estado

do Espírito Santo2) estão sob investigação.

No que diz respeito às mortes confirmadas, 92 ocorreram no estado

de Minas Gerais, 3 no estado de São Paulo e 14 no estado do

Espirito Santo. Em ordem decrescente, a letalidade entre casos

suspeitos e confirmados por estado é de 75%, em São Paulo, 34%

em Minas Gerais, e 26% no Espírito Santo.

Desde a última atualização sobre febre amarela (até 24 de fevereiro

de 2017), o total de 76 novas epizootias foram relatadas em

primatas não humanos (PNH) e estão sob investigação. Desde o

início do surto, 959 epizootias NHP foram notificadas, das quais 386

foram confirmadas febre amarela e 8 foram descartadas.

Epizootias em NHP foram relatados no Distrito Federal e nos

estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do

Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio

Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo , Sergipe e Tocantins.

Fonte: Opas

Até o momento, não há relatos de casos de febre amarela ligados ao surto atual no Brasil em

outros países e/ou territórios nas Américas. No entanto, a Organização de Saúde Pan-Americana

reitera que há relatos de epizootias, atualmente sob investigação, em estados do Brasil que fazem

fronteira com outros países: Mato Grosso do Sul (na fronteira com Bolívia e Paraguai), Santa

Catarina (fronteira com Argentina), Rio Grande do Sul (fronteira com o Uruguai e Argentina) e

Paraná (fronteira com Argentina e Paraguai) -representando risco de propagação do vírus para os

países vizinhos, especialmente em áreas com uma ecossistemas similares.

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 02/02/2017

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Principais atualizações da semana:

Nenhum país ou território relatou pela primeira vez infecções por vírus Zika

transmitidas por mosquitos.

Nenhum novo país ou território relatou microcefalia ou malformação do

sistema nervoso central (SNC) potencialmente associadas à infecção pelo

vírus Zika, pela primeira vez.

Nenhum novo país ou teritório relatou casos de síndrome de Guillain-Barré

(SGB) associados à infecção pelo vírus Zika, pela primeira vez.

A próxima atualização será publicada dia 17 de Fevereiro e irá incluir um

novo esquema de classificação dos países.

Fonte: google.com.br

ANÁLISE

No geral, a apreciação global do risco não mudou desde a semana passada.

O vírus Zika continua a se espalhar geograficamente para áreas onde vetores competentes estão presentes. Embora tenha sido relatado um declínio nos casos de infecção por Zika em alguns países, ou em algumas partes dos países, a vigilância deve permanecer elevada.

Fonte: WHO

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 02/02/2017

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até o momento, 76 países e territórios (Tabela 1) relataram evidências de

transmissão do vírus Zika por mosquitos desde 2007 (70 desde 2015):

59 com um primeiro relato de surto a partir de 2015 (Fig. 2, Tabela 1).

Sete com a possibilidade de transmissão endêmica ou evidência de

infecções Zika transmitida por mosquitos locais em 2016 ou 2017.

10 com evidência de infecções por Zika transmitidas por mosquitos locais

em ou antes de 2015, mas sem documentação de casos em 2016 ou

2017, ou com surto encerrado.

Desde fevereiro de 2016, 13 países relataram evidência de transmissão de

pessoa a pessoa do vírus Zika (Tabela 2).

29 países ou territórios relataram casos de microcefalia e outras

malformações do SNC potencialmente associadas com a infecção pelo vírus

Zika ou sugestivas de infecção congênita (Tabela 3).

21 países e territórios relataram um aumento da incidência de GBS e/ou a

confirmação laboratorial de uma infecção por vírus Zika entre os casos de

GBS (Tabela 4).

Fonte: WHO

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 02/02/2017

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

Fonte: WHO

As categorias são definidas como segue (Fig. 2):

Categoria 1: Países com um primeiro surto relatado a partir de 2015

• Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika

em uma área onde não há nenhuma evidência de circulação do vírus no passado (antes de 2015),

detectado e reportado pelo próprio país ou por outro Estado a partir do diagnóstico em viajantes que

retornam ao país. ou

• Um caso autóctone confirmado em laboratório transmitido por mosquito de infecção pelo vírus Zika

em uma área onde a transmissão foi interrompida anteriormente. A suposição é de que o tamanho da

população suscetível atingiu a um nível suficiente para permitir nova transmissão; o tamanho do surto

será uma função do tamanho da população suscetível. Ou

• Um aumento da incidência de casos autóctones confirmados em laboratório transmitidos por

mosquito de infecção pelo vírus Zika em áreas onde há transmissão em curso, acima de dois desvios-

padrão da taxa de referência, ou a duplicação do número de casos ao longo de um período de 4

semanas. Clusters de doenças febris, em particular quando epidemiologicamente ligadas a um caso

confirmado, devem ser microbiologicamente investigados.

Categoria 2: Países com possível transmissão ou evidência de infecções Zika transmitidas por

mosquitos locais endêmicos de 2016 com o período de referência a partir de 2007

• Os países ou territórios que relataram um surto com presença consistente de casos autóctones

confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos, de infecção pelo vírus Zika 12 meses após a

eclosão. Ou

• Os países ou territórios onde o vírus Zika tem circulado por vários anos com presença consistente de

casos autóctones confirmados em laboratório, transmitidos por mosquitos de infecção pelo vírus Zika

ou evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em 2016. Os relatórios podem ser

do país ou território onde a infecção ocorreu, ou de um terceiro onde o caso é registrado pela primeira

vez de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005). Os países com evidência de

infecção antes de 2007 estão listados na http://www.who.int/bulletin/online_first/16-171082.pdf

Categoria 3: Países com evidência de infecções Zika transmitidas por mosquitos locais em ou antes

de 2015, mas sem a documentação de casos em 2016, ou surto terminou com o período de

referência a partir de 2007

• Ausência de casos confirmados ao longo de um período de 3 meses em uma área geográfica

específica com condições climáticas adequadas para a transmissão do arbovírus durante todo o ano,

ou ao longo de um período de 12 meses em uma área com atividade sazonal do vetor.

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 02/02/2017

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

Fonte: WHO

Fonte: WHO

Fonte: WHO

Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 09/021/20017

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Desde a semana epidemiológica 44/2016 até 09/02/2017, nenhum novo país ou território das

Américas confirmou transmissão vetorial autóctone de Zika. Manteve-se em 48 o número de

países e territórios das Américas que confirmaram casos autóctones por transmissão vetorial

do vírus e, em cinco países, houve registro de transmissão sexual (Figura 1).

América do Norte:

Nos Estados Unidos, o Departamento de saúde da Flórida cotinuou a reportar casos

autóctones isolados. No México, há uma tendência decrescente desde a SE 39/2016, com

uma média semanal de 9 casos confirmados nas últimas quatro semanas.

América Central:

O número de casos notificados na América Central permanece consistente, com uma média

de 369 casos, 317 suspeitos e 52 confirmados, nas úiltimas quatro semanas.

No Panamá, a tendência de aumento de casos suspeitos e confirmados entre as SE 30/2016

e 01/2017 vem se mantendo.

Caribe:

Em Montesserat, há uma tendência de aumento no número de casos suspeitos e

confirmados entre as SE 49 e 51/2016.

Embora outros os países e territórios do Caribe continuem a relatar casos, a tendência

permanece estável, com uma média semanal de 651 casos (164 suspeitos e 487

confirmados) nas últimas quatro semanas.

América do Sul:

Na América do Sul, o número de casos notificados permanece estável com uma média

semanal de 6.601 casos suspeitos e confirmados nas últimas quatro semanas, dos quais

6.164 ocorreram no Brasil.

No Paraguai, a tendência no número de casos suspeitos aumentou entre as SE 42/2016 e

3/2017. No Peru, houve um aumento no número de casos notificados entre as SE 1/ e

3/2017, relacionado a um surto registrado no Departamento de Loreto.

Na Venezuela, houve um aumento no número de casos notificados entre as SE 1 e 4/2017.

Fonte: OPAS / OMS

Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika

Até o momento, 23 países e territórios nas Américas relataram casos

de Síndrome congênita associada à infecção confirmada pelo vírus

Zika. Na SE 05/2017, o México confirmou um caso de síndrome

congênita zika-associada pela primeira vez. Nas duas últimas

semanas, Argentina, Colômbia, República Dominicana, Guadalupe,

Giatemala, Martinica e Estados Unidos da América, atualizaram

atualizaram o número de casos de síndrome congênita associada ao

Zika vírus.

Síndrome de Guillain-Barré: Desde dezembro/2016, nenhum novo

país/território notificou o primeiro caso de SGB ou confirmou infecção

associada ao Zika.

Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 09/02/2017

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

Fonte: OPAS / OMS

Figura 1. Países e territórios com casos autóctones confirmados de infecção pelo vírus Zika (transmissão vetorial) 2015-2017.

Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 09/02/2017

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

Fonte: OPAS / OMS

Figura 2. Distribuição da taxa de incidência por SE e sub-região. Americas 2016 - 2017 (até SE 3/2017)

Fonte: Dados fornecidos pelos países e reproduzidas pela OPAS / OMS

Fonte: OPAS / OMS

Fonte: OPAS / OMS

Countries

Year-to-date

2017

Year-to-date

2016 Total in 2016

Onset of paralysis

of most recent case

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Afeganistão 2 0 0 0 13 0 20/jan/17 NA

Paquistão 1 0 5 0 20 1 27/jan/16 16/dez/16

Laos PDR 0 0 0 2 0 3 NA 10/jan/16

Nigéria 0 0 0 0 4 1 20 /ago/16 27/nov/16

Total cases Year-to-date 2017 Year-to-date 2016 Total in 2016

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Globally 3 0 5 2 37 5

- in endemic countries 3 0 5 0 37 2

- in non-endemic countries 0 0 0 2 0 3

Local de ocorrência: Mundial

Data da informação: 01/03/2017

Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio

da imunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o

mundo torne-se livre da doença.

A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)

em 05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus

selvagem durante 2014. Em 11 de novembro de 2016, as recomendações temporárias

em relação à doença foram estendidas por mais três meses, na décima primeira reunião

do Comité de Emergência da OMS. A 12ª reunião do Comité de Emergência sob o

Regulamento Sanitário Internacional (RSI) reuniu-se em 7 de fevereiro e concluiu que a

poliomielite continua a constituir uma emergência de saúde pública de importância

internacional (PHEIC). As recomendações temporárias permanecerão em vigor. Planos

de ação continuam a ser implementados em todos os países afetados pela circulação do

poliovírus selvagem de um ou de poliovírus derivado da vacina.

O poliovírus selvagem tipo 2 foi declarado pela OMS como erradicado em todo o mundo

em 2016 e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário.

Nesta semana não houve novas notificações, nem de poliovírus selvagem tipo 1, nem de

poilovírus derivada da vacina. Três amostras ambientais positiva de poliovírus selvagem

tipo 1 foram relatadas pelo Paquistão.

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/

CASOS de POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA

DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/

Fonte: OMS

Fonte: OMS

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 20/02/2017

Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A atividade de influenza na zona temperada do hemisfério Norte continuou a ser

elevada. Muitos países do leste da Ásia e especialmente da parecem ter atingido

o pico e estão reportando tendências decrescentes. Em todo o mundo, a influenza

A (H3N2) foi predominante. A maioria dos vírus da gripe caracterizados até agora

é antigenicamente similar aos vírus de referência componentes da vacinada

tempoprada de 2016-2017. A maioria dos vírus que circulam recentemente

testados para a sensibilidade antiviral é susceptível aos medicamentos antivirais

inibidores da neuraminidase.

Na América do Norte, a atividade de influenza continuou a aumentar nos

Estados Unidos e no México, com predominância dio vírus A(H3N2), enquanto

no Canadá a atividade deinfluenza continuou adiminuir.

Na Europa, a atividade da gripe permaneceu alta, com o vírus influenza A(H3N2)

predominando. A maioria dos países reportaram tendência estável ou

decrescente comparadas às semanas anteriores. Pessoas acima de 65 anos

de idade foram mais frequentemente associadas a doença grave.

No leste da Ásia, a atividade de gripe parece estar diminuindo com

predominância do vírus influenza A (H3N2).

Na Ásia ocidental, a atividade de influenza estava diminuindo com o vírus

influenza A(H3N2) predominando nas região. Baixos níveis de vírus influenza B

foram também detectados.

No sul da Ásia, a atividade da influenza diminuiu levemente ma Índia e no Sri

Lanka, com predominância dos vírus influenza A (H1N1)pdm09 seguida de

influenza B e A(H3N2).

No Sudeste Asiático, a actividade gripal manteve-se baixa.

No norte da África, a atividade de influenza parece ter atingido o pico. Detecções

de influenza A(H3N2) e influenza B foram reportadas.

Na África Ocidental, influenza B continuou a ser detectada em Gana.

Nos países do Caribe e da América Central, a atividade de influenza e de outros vírus

respiratórios permaneceram baixas no geral, com exceção de Porto Rico, onde a atividade de

influenza permaneceu acima do limiar sazonal com predomínio do vírus A(H3N2).

Na América do Sul tropical, a atividade de influenza e dos vírus respiratórios permaneceram

baixas, embora a atividade de VSR tenha sido elevada na Colômbia.

Na zona temprada do Hemisfério Sul, a atividade de gripe está em níveis intersazonais.

Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 83

países, áreas e territórios relataram dados para FluNet do período de 23 de janeiro a 05 de

fevereiro de 2017. Foram testadas mais de 154.949 amostras durante esse período. 40.292

foram positivas para o vírus da gripe, das quais 36.922 (91,6%) foram tipados como influenza

A e 3.370 (8,4%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 418 (2,9%) eram

influenza A (H1N1) pdm09 e 14.024 (97,1%) eram influenza A (H3N2). Dos vírus B, 332

(62,8%) pertencia à linhagem B-Yamagata e 197 (37,2%) à linhagem B-Victoria.

Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014

• http://portal.saude.gov.br/

• http://www.cdc.gov/

• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/

• http://www.defesacivil.pr.gov.br/

• http://www.promedmail.org/

• http://www.healthmap.org/

• http://new.paho.org/bra/

• http://www.gamapserver.who.int/

• http://www.who.int/en/

• http://www.oie.int/

• http://www.phac-aspc.gc.ca/>

• http://www.clicrbs.com.br/>

• http://www.ecdc.europa.eu/>

• http://www.usda.gov/

• http://www.pt.euronews.com />

• http://polioeradication.org/