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Escola Superior de Educação de Fafe Iniciação à Prática Profissional II - 2013 Consumo de suplementos alimentares/nutricionais Estudo efetuado no Ginásio Biba Mais ~ Guimarães Mendes.D.1, Silva.A.1 RESUMO A prática de atividade física tem vindo a aumentar nos últimos anos, hoje em dia a imagem é muito valorizada e toda a gente se preocupa com o corpo. Este estudo tem como objetivo principal identificar quais os suplementos mais utilizados pelos praticantes do ginásio Biba Mais ~ Guimarães. A recolha de dados foi feita com o preenchimento de um questionário, por parte de 40 inquiridos do ginásio Biba Mais. Dos utentes inquiridos, 85% são do sexo masculino e 15% do sexo feminino. As idades estão compreendidas entre os 16 e 38 anos. Os resultados obtidos foram os seguintes: i) os suplementos mais consumidos foram Suplementos proteicos (36%), Creatina (17%), L-carnitina (16%), Bebidas energéticas (11%); ii) quanto ao início de consumo: Iniciativa própria (54%), aconselhamento de amigos (25%), recomendação do treinador 21%; iii) o principal local de aquisição foi a internet (39%); iv) o valor monetário médio gasto mensalmente é de 23 euros; v) a recuperação mais rápida entre treinos foi o motivo mais escolhido (26,26%).

Suplementos alimentares

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Suplementos alimentares/nutricionais no desporto

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Page 1: Suplementos alimentares

Escola Superior de Educação de Fafe

Iniciação à Prática Profissional II - 2013

Consumo de suplementos alimentares/nutricionais

Estudo efetuado no Ginásio Biba Mais ~ GuimarãesMendes.D.1, Silva.A.1

RESUMOA prática de atividade física tem vindo a aumentar nos últimos anos, hoje em

dia a imagem é muito valorizada e toda a gente se preocupa com o corpo.

Este estudo tem como objetivo principal identificar quais os suplementos mais

utilizados pelos praticantes do ginásio Biba Mais ~ Guimarães.

A recolha de dados foi feita com o preenchimento de um questionário, por

parte de 40 inquiridos do ginásio Biba Mais. Dos utentes inquiridos, 85% são do sexo

masculino e 15% do sexo feminino. As idades estão compreendidas entre os 16 e 38

anos. Os resultados obtidos foram os seguintes: i) os suplementos mais consumidos

foram Suplementos proteicos (36%), Creatina (17%), L-carnitina (16%), Bebidas

energéticas (11%); ii) quanto ao início de consumo: Iniciativa própria (54%),

aconselhamento de amigos (25%), recomendação do treinador 21%; iii) o principal local

de aquisição foi a internet (39%); iv) o valor monetário médio gasto mensalmente é de

23 euros; v) a recuperação mais rápida entre treinos foi o motivo mais escolhido

(26,26%).

São necessários mais estudos científicos sobre as indicações e os efeitos dos

suplementos na saúde dos atletas, visto que o consumo deste tipo de produtos tem

aumentado significativamente.

Palavras-chave: suplementação alimentar, ginásio, atividade física

Page 2: Suplementos alimentares

1 - INTRODUÇÃOO interesse para a realização deste estudo deveu-se ao aumento do consumo de

suplementos alimentares pelos frequentadores de ginásios e health clubs (Alvarenga,

2008). Os suplementos alimentares/nutricionais são cada vez mais procurados pelos

atletas para obtenção de melhorias para o rendimento desportivo (Carvalho, 2006). Com

a realização deste trabalho pretende-se saber quais os tipos de suplementos consumidos

pelos utentes do ginásio Biba Mais em Guimarães, assim como os principais motivos

que os levam a consumir esses produtos. Para isso será aplicado um questionário para

recolher todos os dados e informações relativos a este estudo.

Este trabalho encontra-se dividido em seis capítulos. Sendo estes: Introdução,

Revisão da Literatura, Objetivos e hipóteses, Material e Métodos, Apresentação e

Discussão dos resultados e Conclusões.

2 – REVISÃO DA LITERATURA2.1 – Exercício físico, nutrição e saúde

A procura de suplementos alimentares/nutricionais tem aumentado por parte

dos praticantes de exercício físico. Vários investigadores têm realizado estudos na área

da nutrição, em grupos de desportistas apontando provas para a eficiência destes

suplementos, em doses adequadas e de acordo com o tipo de atividade praticada (Peralta

e Amancio, 2002)

Segundo Pereira (2003) há uma relação positiva entre a prática de exercício

físico e o consumo de suplementos.

Um estudo realizado em alunos de Harvard, por Paffenbarger & Cols. (1993),

é considerado um dos mais importantes dos últimos anos, tendo sido efetuada a

relação entre as alterações da atividade física e outros estilos de vida caraterísticos com

a mortalidade. Estas alterações foram avaliadas durante um período de 11 a 15 anos.

Os homens que inicialmente eram sedentários mas que começaram a praticar desportos

moderadamente vigorosos, tiveram um risco de morte de cerca de 23% mais baixo

que os homens que permaneceram inativos.

Uma alimentação equilibrada e a prática de atividade física constante são

fundamentais para a saúde e o bem-estar físico e psicológico do ser humano.

Entidades ligadas à Educação Física e às Ciências do Desporto como a

Organização Mundial de Saúde, o Conselho Internacional de Ciências do Desporto e

Educação Física, o Centro de Controle e Prevenção de Doença - USA, o Colégio

Page 3: Suplementos alimentares

Americano de Medicina Desportiva, a Federação Internacional de Medicina Desportiva,

a Associação Americana de Cardiologia e o Centro de Estudos do Laboratório de

Aptidão Física de São Caetano do Sul referem que sessões de trinta minutos de

atividades físicas por dia, na maioria dos dias da semana, desenvolvidas continuamente

ou mesmo em períodos intervalados de 10 a 15 minutos, em intensidade moderada, já

são suficientes para a promoção da saúde (Matsudo, 1999).

2.2 – Alimentação equilibrada

Segundo Thomas (1998) uma alimentação equilibrada e variada oferece todos

os nutrientes que um indivíduo necessita para os processos fisiológicos e para o

crescimento. Esta deve incluir obrigatoriamente todos os nutrientes em quantidades e

proporções adequadas para uma melhora da qualidade de vida (Dwyer et al., 2003).

Os nutrientes são classificados em diferentes grupos: os macronutrientes

compostos pelos carboidratos, gorduras, proteínas e os micronutrientes representados

pelas vitaminas e minerais (Alves, 2005)

A alimentação saudável exige equilíbrio e variedade de alimentos de diferentes

grupos (Williams, 2002b). Geralmente não há necessidade de usar suplementos de

qualquer nutriente quando se tem como hábito uma dieta equilibrada, acompanhada por

uma adequada ingestão de líquidos. A água é fundamental, já que compõe a maior parte

do peso corporal e participa nos processos metabólicos (Alves, 2005; Machado-Moreira

et al., 2006).

2.3 – Suplementos alimentares/nutricionais

Goston e Correia (2009) referem que desde a Antiguidade tinha-se como ideais

os atletas gregos. Isto tornou-se mais notável com as esculturas do Renascimento,

mostrando o corpo grego como idealizado, assim, os hábitos de exercício físico e dieta

começaram a ser adotados, o que consequentemente pode ter influenciado o crescimento

do consumo de suplementos nutricionais.

Podem-se classificar os suplementos em alguns grupos principais, que são os

suplementos vitamínicos e minerais, energizantes, reidratantes, proteicos,

hipercalóricos, metabolizadores de gordura, produtos à base de fibras e aminoácidos de

cadeia ramificada (Gasparotto e Morais jr., 2008).

Segundo Alves (2002) os nutrientes podem ser agrupados em seis diferentes

classes: carboidratos, gorduras, proteínas, vitamina, minerais e água. Geralmente, o

Page 4: Suplementos alimentares

carboidrato é utilizado como fonte de energia. A gordura fornece energia e faz também

parte da estrutura da maioria das células. A proteína desempenha vários papéis, sendo

necessária para: (i) formação, crescimento e desenvolvimentos de tecidos corporais; (ii)

formação de enzimas que regulam a produção de energia; e (iii) geração de energia,

principalmente quando os níveis de carboidratos estão baixos. As vitaminas regulam os

processos metabólicos trabalhando como enzimas. Muitos minerais estão envolvidos

com a regulação do metabolismo, mas alguns contribuem também com a formação da

estrutura do nosso corpo como um todo. Finalmente, a água compõe a maior parte do

nosso peso corporal e ajuda a regular os processos metabólicos.Quadro 1. Classificação dos Suplementos Alimentares

Fonte: Brasil, Ministério da Saúde (1998)

Tipos de suplementos nutricionais Formulação e Objetivo

Repositores hidroeletróliticos para praticantes de atividade física

O objetivo da sua utilização deve ser como seu próprio nome sugere a reposição de água e eletrólitos.

Repositores energéticos para atletas

Devem conter, no mínimo, 90% dos nutrientes provenientes de carboidratos. Podem conter vitaminas e minerais. São suplementos desenvolvidos para alcançar ou manter o nível adequado de energia para atletas.

Alimentos protéicos para atletas

Devem conter, no mínimo, 65% de proteínas. Podem conter vitaminas, minerais, carboidratos e gorduras, desde que a soma dos percentuais do valor energético total de carboidratos e gorduras não ultrapasse o percentual de proteínas. São formulados com o intuito de aumentar a ingestão de proteínas ou complementar as necessidades não supridas pelas fontes alimentares.

Alimentos compensadores para praticantes de atividade física

Devem conter menos de 90% de carboidratos. As gorduras devem oferecer um terço de gorduras saturadas, um terço de gorduras monoinsaturadas e um terço de gorduras polinsaturadas. São produtos formulados com o objetivo de adequar os nutrientes da dieta de praticantes de atividade física.

Aminoácidos de cadeia ramificada para atletas

Os aminoácidos valina, leucina e isoleucina devem corresponder a no mínimo 70% dos nutrientes energéticos do produto. Tem como objetivo fornecer energia aos atletas.

E outros alimentos com fins específicos para praticantes de atividade física

São produtos formulados de forma variada com finalidades metabólicas específicas, decorrentes da prática de atividade física.

Page 5: Suplementos alimentares

 O BCAA é um conjunto de aminoácidos que têm efeito ergogénico, contribui

para no anabolismo muscular, na manutenção da glutamina e auxiliar a gliconeogénese.

São formados por três aminoácidos: leucina, valina e isoleucina. (Wilmore e Costil,

2001). McArdle e Katch (2003) sugerem que os BCAA’s podem combater os sinais da

fadiga no cérebro, a fadiga central.

Segundo Powers e Howley (2006) as proteínas são compostas por subunidades

denominadas aminoácidos. Wilmore e Costill (2001) afirmam que os aminoácidos são

compostos formados por moléculas de carbono, hidrogénio e nitrogénio. Estes podem

ser classificados como essenciais e não essenciais.

As proteínas apresentam cerca de 4 kcal de energia por grama. Champe e

Harvey (1997) sugerem que a ingestão recomendada é de 0,8 g/kg por peso corporal,

para adultos. Bertolucci citando Lemon e colaboradores (2002) sugere a ingestão de 1,6

a 1,7 g/kg do peso corporal para atletas de resistência.

 Champe e Harvey (1997), afirmam que a gordura na dieta é necessária para a

absorção de vitaminas lipossolúveis.

A gordura contém os mesmos elementos químicos que o carboidrato, e quando

armazenada é a principal fonte de substrato para o exercício a longo prazo, as moléculas

de gordura contêm grande quantidade de energia por unidade de peso (Powers e

Howley, 2006).

 Vitamina é uma substância química orgânica essencial para a regulação das

funções metabólicas nas células e nos processos bioquímicos que liberam energia.

(Reader’s Digest, 2001).

Darden (1993) afirma que os minerais são incorporados nas estruturas e nas

funções químicas do corpo. Estão envolvidos na formação de enzimas e estruturas

teciduais.

Bacurau (2007) afirma que o uso destas substâncias também pode prevenir

doenças e atuar no ganho ou perda de peso.

De acordo com Maughan e Burke (2004) antes de utilizar um suplemento, é

importante uma consulta com um nutricionista especializado, para saber qual

suplemento deverá ser ingerido e em que quantidade.

2.4 – Diferença entre suplementação alimentar/nutricional e esteroides

anabolizantes

Page 6: Suplementos alimentares

Os suplementos alimentares e os anabolizantes são amplamente utilizados por

desportistas de diversas modalidades para melhorar o rendimento desportivo

(Applegate, 1996), e apesar dos anabolizantes serem utilizados ilegalmente e, em

excesso por grande número de atletas, há uma nova tendência em utilizar os

suplementos nutricionais como uma alternativa legal para “ativar” os mecanismos

anabólicos do organismo (McArdle, 1996).

Segundo Porter (1995), o suplemento alimentar é um produto constituído de

pelo menos um desses ingredientes: vitaminas (A, C, complexo B, etc.) minerais (Fe,

Ca, K, Zn, etc.) ervas e botânicos (ginseng, guaraná em pó), aminoácidos (BCAA,

arginina, ornitina, glutamina), metabólitos (creatina, L-carnitina), extratos (levedura de

cerveja) ou combinações dos ingredientes acima e, não deve ser considerado como

alimento convencional da dieta.

Já o anabolizante é um medicamento à base de hormônios que age estimulando

o anabolismo proteico, com decorrente aumento de peso corporal, devido

principalmente ao desenvolvimento da musculatura esquelética (Maughan, 1999).

Embora estudos demonstrem melhora no rendimento desportivo em consumidores de

suplemento alimentar e anabolizante (Kreider, 1998), alguns questionam o seu uso

(Burke, 1991) e outros recomendam a realização de trabalhos que determinem a função

e os efeitos desses produtos no organismo (Porter, 1995).

2.4.1 - Classificação dos Produtos

2.4.1.1 - Suplementos alimentares/nutricionais

Os suplementos alimentares foram classificados em grupos de acordo com a

definição de suplemento dietético (Porter, 1995) e sua divisão em grupos (Rocha, 1998),

descritos na literatura:

S1: Produtos compostos por proteínas e aminoácidos (Whey protein, Whey

pro, Simple protein, Natubolic, Aminofluid, BCAA, Aminopower, etc.).

S2: Produtos compostos por metabólitos de proteínas (L-carnitina, Carnitine,

Creatina, etc.).

S3: Produtos compostos por vitaminas e minerais (Cebion, Provit, Vit B, etc).

S4: Produtos compostos por extratos, botânicos e ervas (Ginseng, Guaraná em

pó, etc.).

S5: Produtos mistos (Megamass, Massa, Levedo de cerveja, etc.).

Page 7: Suplementos alimentares

2.4.1.2 – Esteroides anabolizantes

Os anabolizantes foram classificados como:

A1: Esteroides Anabólicos Androgênios – medicamentos que funcionam de

maneira semelhante ao hormônio (Testosterona, Hemogenin, Decaburabolin,

Durateston, etc.) (McArdle, 1996)

A2: Hormônio do crescimento (GH) – medicamentos à base de hormônio de

crescimento, ou seja, anabolizante proteico, não-androgénico e lipolítico (Pujol-Amat,

1998).

A3: Produtos derivados de hormônios que não se enquadraram nos grupos

acima, como os hormônios de uso veterinário e aqueles que não puderam ser

identificados no comércio local (Equipoise, Equipost, Equifort, Anabol, etc.).

As informações sobre a composição dos suplementos alimentares e dos

anabolizantes foram obtidas dos rótulos desses produtos.

3 – OBJETIVOS E HIPÓTESES3.1 – Objetivos

Saber os suplementos mais utilizados pela população inquirida: Ginásio Biba

Mais – Guimarães.

Conhecer os principais motivos para a iniciação do consumo de suplementos

alimentares/nutricionais.

3.2 – Hipóteses

Existem poucas mulheres a consumir suplementação no ginásio em causa.

A maioria da população inquirida é jovem.

4 – MATERIAL E MÉTODOS4.1 – Caraterização da amostra

A amostra aleatória é constituída por indivíduos praticantes de exercício físico

e consumidores de suplementação, Sexo Masculino e Feminino, que foram convidados

a participar, anonimamente, a responder a um questionário. Este estudo, mais

concretamente os questionários, foram aplicados no Ginásio Biba Mais, em Guimarães.

Sendo que o total de inquiridos foi 40 e obtivemos que 85% são do sexo masculino e

15% do sexo feminino. De notar também que a população do ginásio em causa é

bastante jovem e o ambiente do ginásio é numa vertente mais de Saúde.

Page 8: Suplementos alimentares

4.2 – Recursos utilizados

Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário. Os

questionários foram distribuídos pelos consumidores de suplementação, em diferentes

horários do dia e em diversos dias da semana, com o objetivo da amostra ser o mais

possível representativa da população em estudo. Os dados foram recolhidos no início de

Maio de 2013.

O questionário é constituído por perguntas abertas e fechadas. Tendo em vista

a caraterização da população do estudo serão analisadas as seguintes variáveis: dados

sociodemográficos (sexo, idade, estado civil, profissão, habilitações literárias); índice

de massa corporal (peso e altura); modalidades praticadas; suplementos ingeridos; tipo

de suplementos; como iniciou o seu consumo; local de aquisição; valor médio gasto

mensalmente; o objetivo do consumo de suplementos; problemas de saúde /doenças.

4.3 – Procedimentos estatísticos

Todos os procedimentos estatísticos foram efetuados no Excel 2007.

A análise descritiva incidiu sobre as seguintes funções estatísticas de tendência

central: média, valor mínimo (Mín) e máximo (Máx).

5 – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS5.1 – Caraterização sociodemográfica e profissional

5.1.1 – Sexo

O Gráfico 1 apresenta resultados relativos ao género, procurando saber quantas

mulheres e quantos homens contém a amostra (N=40).

85%

15%

Sexo

MasculinoFeminino

Page 9: Suplementos alimentares

Gráfico 1 - Distribuição por sexo dos indivíduos inquiridos

Como podemos verificar no gráfico 1, dos 40 participantes no Inquérito, 85% (n=34)

eram do sexo masculino e 15% (n=6) eram do sexo feminino, verificando-se portanto

maior predominância do consumo de suplementos no sexo masculino.

Estes resultados são semelhantes aos resultados de Gomes (2010) e Freixo (2011), tendo

em conta a maioria. Gomes em 2010 realizou um estudo em 374 indivíduos, sobre

consumo de suplementos alimentares em frequentadores de ginásios na cidade de

Coimbra. E tirou a conclusão que 54.8% dos inquiridos são do sexo masculino. E ainda

Freixo em 2011 realizou um estudo com 212 indivíduos, sobre uso de suplementos

nutricionais por praticantes de exercícios físico em ginásios. E concluiu que 56.6% são

do sexo masculino.

5.1.2 - Idade

O gráfico 2 é referente à distribuição por sexo e grupo etário dos consumidores de

suplementação inquiridos, no ginásio Biba Mais – Guimarães.

15-19 20-24 25-29 30-34 35-390

5

10

15

20

25

30

35

40

MasculinoFeminino

Grupo etário (anos)

Cons

umid

ores

Gráfico 2 – Distribuição por sexo e grupo etário dos indivíduos inquiridos

A amostra é constituída por indivíduos que consomem suplementação, do ginásio

Biba Mais, em Guimarães, com idades compreendidas entre os 16 e os 38 anos,

sendo a média de 23,925. Ao observarmos o gráfico seguinte, verifica-se um

predomínio do grupo etário dos 20-24 anos (n=13), sendo o predomínio das

mulheres entre 30-34 anos (n=3).

Dados que vão de encontro aos resultados obtidos por Gomes (2010) em que o

grupo etário predominante é também 20-24 anos. E são semelhantes aos resultados

Page 10: Suplementos alimentares

obtidos por Freixo (2011) em que o grupo etário predominante é o grupo etário

abaixo dos 30 anos.

5.1.3 – Estado civil

Quadro 1 contém informações sobre o estado civil dos inquiridos.Quadro 1 - Estado civil dos indivíduos inquiridos

Estado Civil Nº Inquiridos

Casado/União de facto 7

Solteiro 33

Divorciado 0

Viúvo 0

Total 40Relativamente ao estado civil a grande maioria (82,5%) dos indivíduos são solteiros

(n=33), seguindo-se os casados/união facto com 17,5% (n=7), não existindo nenhum

inquirido divorciado ou viúvo.

Os nossos resultados vão de encontro ao estudo de Gomes (2010) em que 77% dos

indivíduos são solteiros e 17.1% são casados/união de facto.

5.1.4 – Profissão

No quadro 2, podemos observar as profissões dos inquiridos.

Quadro 2 – Profissão dos inquiridos

Profissão Nº de inquiridos %Estudante 15 37,5Operário têxtil 4 10Professor(a) 2 5Empresário(a) 2 5Outro 11 27,5Desempregado(a) 6 15Total 40 100

Uma grande parte dos inquiridos (37,5%) são estudantes (n=15), há ainda 10% que são

operários têxteis (n=4), observa-se também que existe 15% desempregados (n=6). O que

demonstra grande afluência ao consumo de suplementos pela população jovem assim

como ao ginásio Biba Mais.

Resultados que são semelhantes aos obtidos por ambos os estudos: Gomes (2010) onde

observou que 50% dos inquiridos eram estudantes e Freixo (2011) obteve que 28% dos

Page 11: Suplementos alimentares

inquiridos eram estudantes. Os resultados são semelhantes tendo em conta que ambos os

autores obtiveram que a maioria dos inquiridos eram estudantes.

5.1.5 – Habilitações literárias

No quadro seguinte pode-se observar as habilitações literárias dos inquiridos.

Quadro 3 – Escolaridade dos inquiridos

Escolaridade Nº de inquiridos %

4 Anos de escolaridade 0 0

6 Anos de escolaridade 0 0

9 Anos de escolaridade 11 27,5

Ensino secundário 19 47,5

Curso tecnológico 3 7,5

Bacharelato 0 0

Licenciatura 5 12,5

Mestrado 2 5

Doutoramento 0 0

Total 40 100Ao observar-se o quadro, verifica-se que a maioria dos inquiridos do ginásio possui

como habilitações literárias o Ensino secundário (12º ano) (47,5%) (n=19), seguindo-se

o 9º ano com 27,5% (n=11), este facto pode ser explicado pela grande maioria dos

clientes serem jovens estudantes como se pode observar no quadro 2.

Estes resultados divergem dos resultados obtidos por Gomes (2010) onde a maioria

(59.9%) tem curso superior (Bacharelato, Licenciatura, Mestrado, Doutoramento), estes

dados podem ser explicados tendo em conta a média de idade dos inquiridos e também

sendo o estudo de Gomes (2010) realizado em Coimbra, cidade dos estudantes.

5.2 – Índice de Massa Corporal

O seguinte quadro apresenta os resultados relativos ao IMC dos clientes inquiridos,

onde se estabelece uma relação entre peso e altura.

Quadro 4 – Índice de Massa Corporal dos inquiridos

IMC Classificação Nº Inquiridos %

<18,5 Abaixo do peso 1 2,5

18,6-24,9 Saudável 28 70

25-29,9 Sobrepeso 8 20

Page 12: Suplementos alimentares

>30 Obesidade 3 7,5

Total 40 100No quadro seguinte podemos observar a relação entre o peso e a altura (IMC – Índice

de Massa Corporal) dos indivíduos inquiridos do ginásio. A maioria (70%) dos

inquiridos tem um IMC normal/saudável (18,5-24,9) (n=28), 20% têm excesso de

peso (IMC: 25-29,9) (n=8), 2,5% está abaixo do peso (n=1) e apenas 7,5% têm obesidade

(IMC maior ou igual a 30) (n=3). Há alguns problemas em usar o IMC para determinar

se uma pessoa está acima do peso. Por exemplo, pessoas musculadas podem ter um

Índice de Massa Corporal alto e não são gordas.

Como podemos verificar estes dados vão de encontro ao estudo de Gomes (2010) em

que os dados obtidos pelo autor foram: 73.3% saudáveis, 20.9% sobrepeso, 2.7%

obesos e 3.2% estão abaixo do peso.

5.3 – Modalidades praticadas e tempo de prática de ginásio

5.3.1 - Relativamente às modalidades praticadas o seguinte quadro mostra quais as

modalidades praticadas pelos inquiridos.Quadro 5 – Modalidades praticadas pelos inquiridos

Modalidades Nº de inquiridos %

Musculação e Cardiofitness 40 100

Futebol 8 20

Atletismo 1 2,5

BTT 1 2,5

Natação 4 10

Kickboxe 2 5

Conforme podemos verificar no quadro 5, 100% dos clientes praticam musculação e

cardiofitness (n=40), estes praticam ainda: Futebol (20%) (n=8), Atletismo (2,5%)

(n=1), BTT (2,5%) (n=1), Natação (10%) (n=4), Kickboxe (5%) (n=2).

Dados que divergem do estudo de Gomes (2010) onde a grande maioria 82,9% (n=310)

pratica atividades de ginásio e 17,1% (n=64) musculação e cardiofitness.

5.3.2 - Tempo de prática de atividades de ginásio

Quanto ao tempo de prática de ginásio obtivemos os seguintes resultados

Page 13: Suplementos alimentares

<1 [1 a 2[ [2 a 3[ [3 a 4[ [4 a 5[ ≥502468

1012141618

Número de anos

de in

quiri

dos

Gráfico 3 – Tempo de prática dos inquiridos

Segundo o gráfico 3 podemos observar que os inquiridos encontram-se neste “meio” há

relativamente pouco tempo, isto deve-se provavelmente à idade destes mesmos, como

podemos verificar no gráfico 2, pois é uma população bastante jovem. 30% praticam

musculação e cardiofitness há menos de 1 ano (n=12), 40% de 1 a 2 anos (n=16), 7,5%

entre 2 e 3 anos (n=3), 5% entre 3 e 4 anos (n=2), 7,5% entre 4 e 5 anos (n=3) e 10% 5

ou mais anos (n=4).

Observando-se que 70% dos inquiridos estão há menos de 2 anos no ginásio, dados

esses que são semelhantes aos de Gomes (2010) onde a maioria, cerca de 45.5% dos

inquiridos também praticam há menos de 2 anos, porém, há mais inquiridos a praticar a

longo prazo, cerca de 33.9% estão na modalidade há 5 ou mais anos.

5.3.3 – Frequência semanal dos inquiridos

No gráfico 4 podemos observar a frequência semanal com que os inquiridos treinam.

Page 14: Suplementos alimentares

1 2 3 4 5 6 70

5

10

15

20

25

Frequência semanal

de in

quiri

dos

Gráfico 4 – Frequência semanal dos inquiridos

Como se pode observar no gráfico acima, 50% dos inquiridos frequentam o ginásio 5

vezes por semana (n=20), seguindo-se de 32,5% que frequentaram o ginásio 4 vezes

semanais (n=13), temos ainda que 12,5% frequentam o ginásio 6 vezes (n=5) e por fim

5% frequentam o ginásio 3 vezes por semana (n=2). De notar que o ginásio esta aberto

apenas 6 vezes por semana e que não há nenhum cliente que frequente 1 ou 2 vezes por

semana.

Assim, os nossos resultados divergem do estudo de Gomes (2010) em que, 31.6%

frequentam o ginásio apenas 3 vezes, 23% quatro e por fim 20.9% 2 vezes.

5.3.4 – Tempo de prática por sessão de treino

No gráfico 5 está presente o tempo de prática por cada sessão de treino dos inquiridos.

60 75 90 1200

5

10

15

20

25

30

Tempo por sessão de treino

de in

quiri

dos

Gráfico 5 – Tempo por cada sessão de treino dos inquiridos

Como podemos verificar no gráfico 5, dos 40 inquiridos, 5% dos clientes demoram

cerca de 60minutos (1hora) na sua sessão de treino (n=2), 7,5% precisa de 75minutos

Page 15: Suplementos alimentares

(1hora 15minutos) (n=3), existem ainda 20% que precisam de aproximadamente

120minutos (2horas) para completar o seu treino (n=8), e por fim, 67,5% fazem o seu

treino em cerca de 90minutos (1hora e 30minutos) (n=27).

Estes resultados divergem dos resultados obtidos por Gomes (2010) onde 35.2%

permanecem no ginásio por 120minutos, 32.4% permanecem 60minutos e 25.7%

permanecem 90minutos.

5.4 – Consumo de suplementos alimentares/nutricionais

5.4.1 – Tipos de suplementos alimentares/nutricionais

No seguinte gráfico podemos verificar quais os suplementos mais utilizados pelos

inquiridos, no ginásio Biba Mais, em Guimarães.

Aminoácidos

Suplem

entos p

rotei

cos

Vitaminas

e minera

is

L-carn

itina

Creatina

Bebidas

energ

éticas

Outros

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

15%

85%

15%

38% 40%25%

18%

Gráfico 6 – Tipos de suplementos consumidos pelos inquiridos

Tendo em conta que alguns dos inquiridos consomem mais que um suplemento

alimentar/nutricional ao mesmo tempo, podemos verificar quais os suplementos mais

utilizados pelos inquiridos. 15% Consomem aminoácidos (n=6), 85% suplementos

proteicos (n=34), 15% vitaminas e minerais (n=6), 37,5% L-carnitina (n=15), 40%

creatina (n=16), 25% bebidas energéticas (n=10) e por fim, 17,5% consomem ainda

outro tipo de suplementos, entre eles, termogénico, hidratos de carbono, pré-treino e

óxido nitroso (n=7).

Os nossos resultados são semelhantes aos de Freixo (2011) onde o suplemento mais

utilizado é o suplemento proteico com cerca de 55.2%, 27% creatina e 8% L-carnitina.

E ainda ao de Gomes (2010) onde o suplemento principal é também o suplemento

proteico com 68.1%, 39.4% creatina e ainda 13.9% L-carnitina.

Page 16: Suplementos alimentares

5.4.2 – Tempo de consumo de suplementos alimentares/nutricionais

No gráfico 7 está presente há quanto tempo os inquiridos consomem suplementação.

< 1 [1-2[ [2-3[ [3-4[ ≥40

5

10

15

20

25

30

Tempo (anos)

de in

quiri

dos

Gráfico 7 – Tempo de consumo de suplementos pelos inquiridos

O tempo de consumo de suplementação varia entre 1 mês a 6 anos, a maioria 62,5%

(n=25) consome suplementação há menos de 1 ano, este valor é muito influenciado pelo

Gráfico 3, tendo em conta que é uma população jovem e pratica atividades de academia

há relativamente pouco tempo. Temos ainda que, 17,5% dos inquiridos consomem

suplementos entre 1 ano e 2 anos (n=7), 5% entre 2 anos e 3 anos (n=2), 2,5% entre 3 e

4 anos (n=1) e por fim, 12,5% consomem suplementos há mais de 4 anos (n=5).

Assim, os nossos resultados divergem de Gomes (2010) tendo em conta que os nossos

inquiridos são mais novos e com menos prática da modalidade, temos que, 35%

consomem suplementação há menos de 1 ano e 48% consomem há mais de 1 ano e há

menos de 5 anos. E temos ainda que os nossos resultados são semelhantes com os

resultados obtidos por Freixo (2011). Em que 66.7% consomem suplementação há

menos de 1 ano, 12.6% entre 1 e 2 anos e por fim 19.5% acima de 2 anos.

5.4.3 – Início de consumo de suplementos alimentares/nutricionais

No gráfico 8 podemos verificar qual/quais o/s motivo/s para iniciação do consumo de

suplementação.

Page 17: Suplementos alimentares

Iniciativa

própria

Prescri

ção m

édica

Aconselham

ento de a

migos

Recomen

dação do tr

einad

orOutro

0%20%40%60%80%

100% 78%

0%

35% 30%

0%

Gráfico 8 – Motivos para iniciar o consumo de suplementação

Tendo em conta que alguns dos inquiridos não tem apenas um motivo, mas sim vários

dos presentes, podemos verificar quais os principais motivos que levam os inquiridos a

iniciar o consumo de suplementação. 77,5% dos inquiridos iniciaram o consumo através

de iniciativa própria (n=31), 35% através do aconselhamento de amigos (n=14), 30%

dos inquiridos iniciaram através da recomendação do treinador (n=12). Por fim, nenhum

inquirido iniciou por prescrição médica ou qualquer outro motivo.

Resultados que não se verificam no estudo de Freixo (2011). Em que apenas 29.9%

começaram por iniciativa própria, 29.9% por recomendação do treinador e a grande

maioria 54% começou através de aconselhamento médico, dado que no nosso estudo é

de 0%. E os nossos dados são semelhantes aos obtidos por Gomes (2010) que obteve:

54% dos inquiridos iniciaram por iniciativa própria, 21% aconselhamento de amigos,

14% Recomendação do treinador e 11% Prescrição médica.

5.4.4 – Local de aquisição suplementos e valor monetário médio mensal

No seguinte gráfico podemos verificar onde os inquiridos adquirem os seus

suplementos.

Ginásio

Internet

Loja de s

uplemen

tação

Farmáci

aOutro

0%20%40%60%80%

100%

42.50%57.50%

42.50%

7.50% 0.00%

Gráfico 9 – Local de aquisição suplementos alimentares/nutricionais

Page 18: Suplementos alimentares

Devemos ter em conta nestes resultados que os inquiridos, por vezes, respondiam

diversas opções, sendo assim o número total maior a 40, sendo este o número total de

inquiridos. 42,5% adquiriram os suplementos no ginásio (n=17), 57,5% na internet

(n=23), 42,5% em lojas de suplementação (n=17) e por fim, 7,5% em farmácia (n=3).

Resultados que divergem dos resultados obtidos por Freixo (2011), onde a maioria 46%

obtiveram os produtos em loja de suplementação, 14.9% no ginásio 32.2% na farmácia

e apenas 8% adquiriram na internet. E divergem também do estudo de Gomes (2010)

em que 45% obteve em loja de suplementação, 20% na internet, 18% no ginásio e 17%

farmácia.

Quadro 6 – Valor monetário médio mensal gasto pelos inquiridos

Valor monetário Nº inquiridos %

≤15 7 17,5

16-25 21 52,5

26-35 9 22,5

≥36 3 7,5

O valor monetário variou entre 10 e 40 euros, sendo que a maioria (52,5%) gasta entre

16 e 25 euros em média por mês (n=21). Há ainda quem gaste 26-35 euros (22,5%)

(n=9), 17,5% gastam 15 euros ou menos (n=7) e há ainda 7,5% que gastam mais de 36

euros (n=3). A média é de 23,275 euros (n=40).

O nosso estudo diverge do estudo de Gomes (2010) onde o valor monetário médio

gasto mensalmente na aquisição dos suplementos pelos frequentadores de ginásio varia

entre 3 e 200 euros, sendo que 57% gasta menos de 50 euros e 43% gasta 50 ou mais

euros. E diverge também dos resultados obtidos por Freixo (2011), 14.9% menos de 10

euros, 17.2% 10-20euros, 13.8% 20-30 euros, 9.2% 30-40 euros, 14.9% 40-50 euros e

por fim 17.2% mais de 50 euros.

5.4.5 – Objetivos do consumo de suplementos alimentares/nutricionais

No próximo quadro podemos verificar quais os objetivos principais dos inquiridos com

o consumo de suplementos.Quadro 7 – Objetivos dos inquiridos com o consumo de suplementos

Objetivos do consumo de suplementos Nº de inquiridos %

Aumento de massa/força muscular 22 55

Perda massa gorda 19 47,5

Page 19: Suplementos alimentares

Recuperação mais rápida entre treinos 26 65

Controlar peso 9 22,5

Hidratar 3 7,5

Bem-estar 20 50

Outros 0 0

Tendo em conta que os inquiridos deram várias respostas (n=99), temos como principais

objetivos do consumo de suplementos os seguintes: Recuperação mais rápida entre

treinos 65% (n=26), Aumento de massa/força muscular 55% (n=22), Bem-estar 50%

(n=20), Perda massa gorda 47,5% (n=19).

Assim temos que os nossos resultados são semelhantes aos resultados obtidos por

Gomes (2010). Em que os objetivos principais com o consumo de suplementação são:

62.8% Aumento de massa/força muscular, 43.6% Recuperação mais rápida entre treinos

e 40.4% Bem-estar.

5.4.6 – Problemas de saúde

A esta questão 100% dos inquiridos (n=40) responderam não ter qualquer doença ou

problema de saúde. Provando assim ser uma população bastante jovem e saudável.

Dados que são semelhantes aos resultados obtidos por Gomes (2010). Em que 95% não

possui qualquer doença e apenas 5% são portadores de algum problema de saúde ou

doença.

6 – CONCLUSÕESTerminado este estudo, é possível retirar algumas conclusões relativamente ao presente

estudo levado a cabo no ginásio Biba Mais – Guimarães, com presença de 40 inquiridos.

Após a análise e discussão dos resultados obtidos, foram extraídas as seguintes

conclusões:

Os suplementos mais utilizados pelos inquiridos são: 85% suplementos

proteicos, 40% creatina, 37.5% L-carnitina, 25% bebidas energéticas, 15%

vitaminas e minerais. Como podemos observar os inquiridos privilegiam o

consumo de suplementos proteicos aos outros suplementos.

Os principais objetivos do consumo de suplementos são: Recuperação mais

rápida entre treinos 65%, Aumento de massa/força muscular 55%, Bem-estar

50%, Perda massa gorda 47,5%. Dado que vai de encontro com o anterior, tendo

Page 20: Suplementos alimentares

em conta os suplementos proteicos são agentes de recuperação, e os praticantes

privilegiam esse tipo de suplemento para assim maximizar o treino e

posteriormente os ganhos.

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