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InfoSIPCES - Julho/Agosto 2013

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Informativo do Sindicato Patronal de Condomínios (SIPCES) - Número 121

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Page 1: InfoSIPCES - Julho/Agosto 2013

Info SIPCES

Informativo Bimestral n Ano 15 n nº 121 n Julho/Agosto 2013

O 1º informativo do SIPCESESPECIAL 20 ANOS

Pág.02

Empregado aposentado, mas na ativa. MATÉRIA JURÍDICA

Pág.07Cuidados na manutenção do telhadoDIA A DIA

Pág.06 Para acabar com suas dúvidasDEPARTAMENTO PESSOAL

Pág.08

Com a participação dos condôminos PONTO DE VISTA

Pág.03 Acessibilidade. Seu Condomínio está preparado?

DIA A DIA

Pág.04

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SIPCES 20 ANOS.Preparado para mais 20.

As comemorações dos 20 anos do SIPCES não param. E o Sindicato Patro-nal de Condomínios programa diversas ações que o farão estar ainda mais próxi-mo de seus parceiros e clientes por mui-tos anos. Entre essas ações está a mo-dernização e a criação de canais de co-municação capazes de facilitar e aumen-tar o contato entre todos do mercado con-dominial capixaba.

As mudanças começam com o novo InfoSIPCES, informativo oficial do sindicato que a cada dois meses chega com infor-mações sobre as ações e principais novi-dades do segmento, e que você acaba de receber. Além das tradicionais e agora re-novadas seções Ponto de Vista e Matéria Jurídica, foi criada a seção Departamen-to Pessoal, que trará informações rotinei-ras de como administrar o Condomínio e uma parte especial de tira-dúvidas, com a participação de nossos especialistas.

Você também pode conferir o selo co-memorativo de 20 anos que acompanha-rá todas as divulgações do SIPCES neste ano comemorativo e especial. Na internet o site passa por um estudo de reformula-ção e atualização em seu layout e funcio-nalidades, que muito em breve estará no ar. Enquanto isso, as atualizações de no-tícias e uma nova ferramenta de contato com o sindicato também pode ser acom-panhada através da recém-criada fanpa-ge, no facebook.

Enfim, uma série de novidades com o único objetivo de confirmar a responsabili-dade do SIPCES com o mercado condomi-nial capixaba, através do respeito aos seus clientes e parceiros. É o SIPCES prepara-do para o sucesso dos próximos 20 anos.

Cyro Bach Monteiro Presidente

O primeiro informativo

Durante as comemorações de 20 anos do SIPCES não podemos deixar de contar um pouco mais

dessa trajetória marcada por sucesso e inovações. Ao longo desses anos você se acostumou a receber em sua casa ou empresa uma edição caprichada do InfoSIPCES. Nesta edição, ele che-ga para você após uma reformulação, ficando mais atual e didático na iden-tificação das seções e reportagens de interesse de todo o Condomínio.

Na imagem, o começo de nossa vi-toriosa história, onde você conhece

como foi o primeiro boletim informati-vo do SIPCES. Datado de 30 de julho de 1993, o boletim fazia uma breve apre-sentação do sindicato, que ainda fun-cionava na Praia do Suá, em Vitória, e teve como primeiro presidente Geraldi-no Alves Júnior. Também fizeram parte do início dessa história Rosangela de Assis Fernandes (secretária), Maria das Graças Mayer (tesoureira), Cyro Bach Monteiro, Altamiro Simões Júnior e An-tônio Luiz Nascimento Coutinho (inte-grantes do conselho fiscal). Assim foi o começo da nossa trajetória.

Sindicato Patronal de Condomínios Residenciais, Comerciais e Mistos e empresas de Administração de Condomínios no Estado do Espírito Santo, exceto Região Sul.

SEDE PRÓPRIAAv. Princesa Isabel, 574 – Bloco A, salas 606/611 Ed. Palas Center – Centro – Vitória/ES – CEP: 29010-360 Tel.: (27) 3421-6302 – www.sipces.org.br / [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVA

Editorial Especial 20 Anos

Expediente

Presidente Cyro Bach MonteiroVice Presidente Gedaias Freire da CostaSecretaria Executiva Elizabeth EstevesTesoureiro Antônio Assis de S. CaramuruSuplentes José Eduardo Martins / Joel da Escossia

Filho / Celso Monteiro BerlinckConselho Fiscal Efetivos – Milton Hilário Martins Ferreira / Rosa

Maria Rigotti / Aderbal de Oliveira ValérioConselho Fiscal Suplentes – Sady Gomes de Azeredo / Aristóteles

Teixeira de Souza / Claudionor BrandãoDelegados Representantes Gedaias Freire da Costa / Cyro Bach Monteiro

Assessor Jurídico Roberto Garcia Merçon (OAB/ES 6445)Equipe de trabalho Flávia Costa Silva / Juliana Bolzan de Oliveira

/ Luana Barcellos Gotardo / Vanda Rangel da Vitória / Maria de Lourdes M. Pereira

Edição Ofício Comunicação e Cultura 27 3019-6240 [email protected] responsável Mário L. FosseProjeto gráfico e diagramação Nina NogueiraFotos Acervo SIPCES / Mário L. FosseImpressão Gráfica e Editora JEPTiragem 1.100 exemplares

O primeiro boletim

informativo do

SIPCES. Datado de

30 de julho de 1993

2 | SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios

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Contando com a participação dos condôminos

Síndico há 10 anos, Milton de Oli-veira Souza não se arrepende de aceitar as atribuições que a fun-

ção exige e que realiza com muita de-dicação à frente do edifício Maria Lou-res, no Centro de Vitória, onde é morador há 17 anos. Para esta edição, tivemos a oportunidade de conversar e aprender que com persistência e muita paciência é sim possível retomar a boa convivên-cia necessária para todo o Condomínio.

InfoSIPCES | QUAL A REALIDADE ENFRENTA-DA HOJE PELO CONDOMÍNIO, SR. MILTON? Hoje está bem tranquilo. Os dois pri-

meiros anos foram difíceis. Não tanto pela minha inexperiência à frente da função, mas pelas dificuldades que as mudanças exigiam. Nossos pro-blemas sempre foram grandes.

QUAIS FORAM ESSAS DIFICULDADES? Posso citar dois grandes exemplos

que enfrentamos. Nosso Condomí-nio não possui garagem, onde geral-mente ficam os contentores de lixo em outros Condomínios. Então era comum que os moradores colocas-sem o lixo atrás da porta corta-fogo. Durante uma avaliação do Corpo de Bombeiros fomos orientados a mudar o local de descarte de lixo. Então fize-mos um comunicado e adotamos um horário padrão para o descarte, que

passaram a ficar acondicionados num contêiner próprio para a coleta. Outro problema que nos limitava financeira-mente era o número de funcionários, muito grande para nossa realidade.

E COMO ISSO FOI RESOLVIDO? Além da falta de garagem, nosso pré-

dio só tem uma entrada. E eu não en-tendia porque tínhamos cinco funcio-nários. Era totalmente desnecessário, não havia uma demanda de serviços para tanta gente. Os encargos eram absurdos, e, sem exagero algum e quem é Síndico e já passou por essa situação sabe do que estou falando, que por muitas vezes o Condomínio não tinha dinheiro sequer para trocar uma lâmpada. Junte a isso a alta ina-dimplência. Fica impossível adminis-trar. Levei essas discussões para a assembleia e conseguimos evoluir e investir mais no Condomínio.

E QUAIS FORAM ESSES INVESTIMENTOS? Reduzimos para apenas um funcioná-

rio, que consegue dar conta do servi-ço e sem ser sobrecarregado, colo-camos sensores de presença em to-dos os andares, reformamos a por-taria e fizemos a calçada cidadã em frente ao prédio.

A PARTICIPAÇÃO DOS CONDÔMINOS ENTÃO,

FOI ESSENCIAL PARA ESSA NOVA REALIDADE? Com certeza. Os moradores por vezes

agem de forma equivocada, e cabe ao Síndico agir, ele atua pelo coleti-vo e as pessoas precisam entender isso. O papel do Síndico é cumprir a convenção. Sempre há pessoas que elogiam, mas nem sempre podemos agradar a todos. O trabalho é coleti-vo, o Síndico é apenas o que conduz e realiza as decisões tomadas por to-dos. Fico satisfeito ao lembrar um re-cord aqui, quando em uma assembleia tivemos a participação de 38 pesso-as. E é ruim quando aparecem ape-nas 4 ou 5, como também já ocorreu.

E COMO O SIPCES AUXILIA ESSE TRABALHO? Posso te garantir que dificilmente eu

estaria à frente do Condomínio se não fosse a assessoria do SIPCES. A difi-culdade não seria só minha, mas de todos os associados. Basta o SIPCES dar continuidade ao que ele já faz. Não é por acaso que completou re-centemente 20 anos pelo grande tra-balho realizado.

SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios |

Ponto de vista

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Acessibilidade. Seu Condomínio está preparado?Antes de mais nada é preciso es-

clarecer que acessibilidade não é uma referência apenas àquele que

está numa cadeira de rodas, e sim deve-mos ter também em mente as pessoas que por algum motivo sofrem com uma mobilidade reduzida.

Essa baixa mobilidade pode ser dada por diversos fatores, sejam eles tempo-rários ou não. Pode ser uma pessoa ido-sa, que precisa do auxílio de bengala ou andador, mães com crianças pequenas e que utilizam carrinhos e até por pesso-as que por algum motivo estarão tempo-rariamente incapacitadas.

Mas mesmo assim, com todo esse ce-nário comum ao nosso dia a dia, dificil-mente os Condomínios de nossas cida-des estão devidamente adaptados a fim de contribuir com as pessoas que sofrem essas dificuldades apresentadas.

Isso porque a maioria dos Síndicos des-conhece a legislação brasileira que trata do assunto e estabelece as normas ge-rais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade nos Condomínios.

O artigo 18 do Decreto Federal 5.296, publicado em 2004, por exemplo, deter-mina que “a construção de edificações de uso privado multifamiliar e a construção, ampliação ou reforma de edificações de uso coletivo devem atender aos preceitos da acessibilidade na interligação de to-das as partes de uso comum ou abertas ao público, conforme os padrões das nor-mas técnicas de acessibilidade da ABNT”.

E essa acessibilidade também vale para outros pontos do Condomínio, como os acessos à piscina, andares de recreação, sauna, salão de festas, quadras, portarias, enfim, o morador que venha a sofrer pro-visória ou permanentemente de mobilida-de reduzida, deve continuar a ter acesso irrestrito a todo o Condomínio.

O Síndico do edifício Maria Loures, no Centro de Vitória, Milton de Oliveira Souza, por exemplo, afirma que um dos problemas que impedem maiores melhorias e adapta-ções nos Condomínios está na idade dos prédios em algumas regiões da cidade.

“Muitos imóveis foram construídos num período quando, infelizmente, não era mui-to falado sobre acessibilidade. Os imóveis não eram pensados dessa forma. Em nos-so prédio, por exemplo, pudemos contri-buir para essa melhoria, mas novas inter-venções são muito difíceis e complexas. Mas sempre serão avaliadas quando ne-cessário. Nossa próxima adaptação será na portaria, com acesso facilitado para os cadeirantes. Iremos incluir uma ram-pa de acesso no local.Isso é muito im-portante”, ressaltou Souza.

É bom que os demais Síndicos pensem como o Sr. Milton, afinal, de acordo com o Censo do ano 2000 realizado pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE), cerca de 14,5% da população brasileira, ou 24,5 milhões de pessoas, so-frem alguma deficiência que comprome-te a sua locomoção. É um caso que pre-cisa ser repensado. Fica a dica.

Dia a Dia Algumas indicações de melhoriasEntradas e saídas:�Devem ter superfície regular, firme,

contínua, estável e antiderrapante sob quaisquer condições climáti-cas; passagem livre de obstácu-los e largura mínima de 1,20m; su-perfície com inclinação transver-sal de no máximo 2%.

�Uso de piso tátil para indicação de obstáculos ou mudança de plano da superfície.

�Junta de dilatação e grelha devem ser embutidas no piso transversal-mente à direção do movimento, com vãos máximos de 1,5 cm en-tre as grelhas e preferencialmen-te instaladas fora do fluxo princi-pal de circulação.

�Capachos devem ser embutidos no piso, não ultrapassando 1,5 cm de altura.

Rampas de pedestre:�Qualquer desnível de plano supe-

rior a 1,50 cm é considerado de-grau.Portanto, tem que ser venci-do com rampa (a largura mínima deve ser de 1,20 m).

�Patamar no início e final de cada segmento de rampa, com compri-mento igual a largura da rampa, ou seja, no mínimo 1,20 m.

�Guia de balizamento (elemento instalado junto aos limites laterais das superfícies do piso, perceptí-vel por pessoas com deficiência visual) com altura mínima de 5 cm.

�Piso tátil para sinalização: largura mínima de 28 cm, localizado an-tes do início e após o término de cada segmento de rampa.

Corrimãos:�O ideal é que escadas e rampas

possuam corrimão nos dois la-dos e em duas alturas (0,92 cm e opcional para 0,70 cm), para que crianças e cadeirantes também possam alcançar.

4 | SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios

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5SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios |

Ainda há muito a ser feitoNinguém melhor para falar sobre

uma dificuldade do que quem so-fre com ela todos os dias. Por isso

o InfoSIPCES convidou Edson Wander Re-sende, presidente do Centro Integrado de Atividades de Pessoas com Defici-ências (Ciapede) e do Conselho Muni-cipal dos Direitos da Pessoa com Defi-ciência (COMPED) da Prefeitura de Vi-tória, e com o portador de mobilidade reduzida Américo Cavalcanti para uma rápida conversa, onde foi apontada par-te da realidade enfrentada diariamente, principalmente quando falamos da aces-sibilidade nos Condomínios capixabas.

InfoSIPCES | Edson, nossos Condomínios estão preparados para receber os portadores de deficiência? Edson - De forma geral, não. Os imóveis

antigos parecem não sofrer nenhuma fis-calização para que possam passar por uma adaptação mínima, pelos menos naquilo que for possível ser alterado, como a adaptação de uma rampa no hall de entrada, por exemplo. Mas nem isso a gente vê acontecer, é muito raro.

E nos novos Condomínios? Américo - Nos novos Condomínios es-

sas melhorias são muito restritas. Se formos olhar bem, os novos Condo-mínios oferecem, ainda assim em al-guns casos, rampa de acesso a por-taria, boa área livre nas áreas comuns, mas parece que tudo é feito para co-brir uma exigência mínima para apro-vação do projeto. Quando você vai pra dentro do imóvel, as nossas necessi-dades parecem não existir mais, pare-ce que vamos morar na área de lazer. Nos banheiros muitas vezes não cabe a cadeira de rodas, o box é feito com um sobressalto, onde a cadeira não entra, as vagas de garagem não são do tamanho necessário para os porta-dores. Enfim, estamos muito longe de tratar com mais respeito os portadores de deficiência.

Edson – Pode acontecer de um ou outro Condomínio estar mais bem adaptado e dar melhores condições, mas de forma geral parece que não somos vistos. Há prédios que o ca-

deirante tem que entrar pela gara-gem, e aí sim tomar o elevador. Acho isso humilhante para quem é mora-dor, imagina para um visitante. Mas fazer o que? Temos que continuar lutando. Nem mesmo nos prédios públicos nos dão acesso, não há o mínimo de acessibilidade nos pré-dios públicos.

- Como mudar esse quadro? Edson – Campanhas, incentivo a quem

faz essas melhorias, cobrar o cumpri-mento das Leis e normas que já exis-tem, principalmente por parte do pró-prio Poder Público, que deveria ser o primeiro a dar o exemplo e nos dar condições de sermos atendidos e ou-vidos. E que os Síndicos e administra-doras de Condomínios possam deba-ter mais o assunto e programar ações que vão ao real encontro de atender as nossas necessidades. Só precisa de um pouco mais de boa vontade por parte de todos para que as ações co-mecem a acontecer e tenham reflexo-de fato em nossas vidas.

Dia a Dia

“Nem os órgãos

públicos nos veem.”

Edson Resende,

presidente do

Ciapede e COMPED

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LOCAÇÃO DE ANDAIMES E ACESSÓRIOS

Palestra: Manutenção e prevenção predialPalestrante Cyro Bach MonteiroData 16 de setembro de 14 às 17hFaça sua inscrição! Vagas limitadas: 3421-6302

6 | SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios

Este período de muitas chuvas pode ser também o começo da dor de ca-beça para muitos Síndicos, adminis-

tradoras e condôminos. É a hora em que começam a ocorrer os registros de gotei-ras e infiltrações que durante muito tem-po passaram despercebidas pelos mo-radores, principalmente os que moram no último andar.

E essa situação pode indicar muitas coisas. Possivelmente o telhado pode ter sido atingido por uma chuva forte ou ventania ou ainda, o que é muito co-mum, as calhas podem estar tão sujas que entupiram, e uma boa limpeza re-solve. Mas na maioria das vezes esses problemas são causados por uma única

razão: a falta de manutenção.Uma das principais recomendações do

SIPCES é que se faça uma inspeção pre-ventiva, pelo menos a cada três meses, de forma a conferir se não há nenhuma rachadura no piso ou, em alguns casos, se as telhas estão em boas condições. E essa vistoria deve acontecer antes dos pe-ríodos de chuva e, principalmente, após chuvas e ventanias fortes, para confirmar que tudo continua em ordem.

Além dessa precaução é imprescindí-vel contar com uma boa impermeabiliza-ção, a fim de dar mais segurança de que nada pode dar errado e dar fim aos va-zamentos e infiltrações de água dentro do Condomínio.

Dia a Dia

Confira algumas dicas de manutenção do SIPCES 1.

Confira o estado de conservação das calhas, ralos e telhados antes do período de chuvas;

2. Não jogue lixo nas áreas comuns dos Condomínios ou materiais que entupam vasos sanitários e a rede de esgoto em geral;

3. Limpe as caixas de inspeção do sistema de esgoto a cada 6 me-ses ou de acordo com a necessi-dade do Condomínio;

4. Limpe as calhas semanalmente ou, ao menos, a cada 6 meses e, especialmente, antes dos perío-dos de chuvas;

5. Faça vistorias periódicas das ins-talações dos edifícios;

6. Após as chuvas, verifique se não houve rompimento nas telhas ou novos entupimentos.

Manutenção do telhado. O melhor mesmo é prevenir.

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Responsabilidade do empregador por empregado aposentado e na ativa.

Já tivemos a oportunidade de tratar da questão relacionada ao término do contrato de trabalho após obtenção de

aposentadoria pelo empregador, por idade ou tempo de contribuição. Todavia, novas questões demandam uma melhor aborda-gem deste assunto, especificamente sobre a responsabilidade do empregador em re-lação ao empregador aposentado e que, na ativa, venha a ficar impossibilitado de prestar serviços, seja por doença, aciden-te do trabalho, ou qualquer outra causa.

A concessão de aposentadoria não implica, mais, em rescisão automática do contrato de trabalho. Portanto, a rescisão obedecerá as formas vigentes (sem justa causa, pedido de demissão e justa cau-sa), além de falecimento.

A concessão de aposentadoria por ida-de ou tempo de serviço impede o rece-bimento de outro benefício previdenciá-

rio, quer auxílio doença, invalidez, entre outras, conforme artigo 124, I, da Lei nº 8.213/91 e instrução normativa do INSS, nº 20/2007, artigo 420 e seguintes.

Essa situação tem provocado discus-sões jurídicas, face ao limbo jurídico (au-sência de norma protetiva do empregado) e de quem seria a responsabilidade pelo pagamento de salários do empregado aposentado, que continuando trabalhan-do, se vê impossibilitado de prestar ser-viços, por doença ou acidente.

No tocante a acidente de trabalho, o TST já vem entendendo pela possibilidade de es-tabilidade provisória, mesmo que o empre-gado não atenda aos requisitos da Súmula 378, II, deste Tribunal, qual seja, afastamen-to superior a 15 dias e obtenção de auxílio doença. Nestes casos, sendo aposentado, não obterá novo beneficio previdenciário, mas terá estabilidade, portanto, obrigação

do empregador manter o contrato de traba-lho por 12 meses após a alta médica, com pagamento de salários. (Veja box abaixo)

Em relação ao empregado aposenta-do, que ficar doente, cabe ao emprega-dor pagar os primeiros quinze dias e de-pois, o contrato ficar suspenso, ou seja, o empregado fica sem receber salários, todavia, a Justiça do Trabalho, diante de casos concretos, está condenando o em-pregador a pagar os salários.

Portanto, manter empregado aposen-tado na ativa, diante da lacuna legal que impede recebimento de novo beneficio previdenciário, pode implicar em obriga-ções do empregador, caso este venha a ficar impossibilitado de trabalhar ou so-frer acidente de trabalho.

Gedaias Freire da CostaVice-presidente do SIPCES

Matéria Jurídica

7SIPCES – Sindicato Patronal de Condomínios |

“Estabilidade provisória acidente de trabalho empregado aposentado. In casu , o percebimento do auxílio-doença acidentário não se verificou ante o óbice legal contido no artigo 124, inciso I, da Lei nº 8.213/91, que, salvo no caso de direito adquirido, veda o recebimento cumulado de aposentadoria com auxílio-doença, o que não afasta o direito à estabilidade decorrente do acidente de trabalho, tendo em vista o atual entendimento desta Corte, que, levando em consideração os princípios do Direito do Trabalho e a interpretação finalística ou teleológica da norma, vem mitigando a exigência de percepção do auxílio-doença acidentário para a concessão da estabilidade, o que se percebe da leitura do item II da Súmula/TST nº 378, e o fato de que o empregado, no presente caso, atendia aos pressupostos para o recebimento do referido auxílio, ou seja, sofreu

acidente de trabalho, ficando afastado do trabalho por prazo superior a 15 dias. Recurso de revista conhecido e provido. Ac (unânime) TST 2ª T” (RR - 85444/2003-900-04-00) Rel. Min. Renato de Lacerda Paiva, julgado em 16/09/2009 e publicado no DEJT 09/10/2009.”

“Estabilidade. Acidente de trabalho. Artigo 118 da lei nº 8.213/91. Empregado aposentado. Auxílio-doença acidentário. 1. Em princípio, para o empregado beneficiar-se da estabilidade provisória do art. 118 da Lei nº 8.213/91 é necessário o atendimento a dois requisitos: o afastamento do empregado do trabalho por prazo superior a 15 dias e o recebimento de auxílio-doença acidentário (Orientação Jurisprudencial nº 230 da SBDI1 do TST). 2. Se, todavia, o empregado acidentado acha-se aposentado,

resulta inviabilizada pela própria lei a percepção também de auxílio-doença, em virtude de óbice imposto pelo regulamento geral da Previdência Social à percepção cumulada de auxílio-doença e aposentadoria. Em casos que tais, cada vez mais comuns na atual conjuntura sócio-econômica, em que desafortunadamente se torna imperativo o reingresso do aposentado no mercado de trabalho a fim de suplementar os parcos ganhos advindos da aposentadoria, a circunstância de o empregado não poder auferir concomitantemente auxílio-doença acidentário não lhe retira o direito à estabilidade se o afastamento do serviço dá-se por período superior a 15 dias e há nexo causal com o labor prestado ao empregador. 3. Inexistência de afronta ao art. 118 da Lei nº 8.213/91. Recurso de revista não conhecido. Ac (unânime)TST 1ª T (RR-590.638/99.0) , Rel. Min. João OresteDalazen, publicado no DJ - 28/10/2004)”

Page 8: InfoSIPCES - Julho/Agosto 2013

Saiba mais sobre administração condominial aqui.Mais uma novidade chega até você aqui no InfoSIPCES. A nova seção do nosso

informativo traz um espaço exclusivo para que você possa tirar suas dúvidas com nossos especialistas sobre administração condominial. Aqui você tam-

bém fica sabendo dos principais avisos e lembretes que todo Síndico e administra-dor precisam saber. Participe conosco.

1ª PARCELA DO 13º SALÁRIO�Sindiconvive – A 1ª parcela deve ser paga

até o 4º dia útil do mês de setembro, conforme a cláusula 6ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2013/2015;

�Sindicondomínios – Pagar a 1ª parce-la até o 4º dia útil do mês de outubro, conforme a cláusula 15ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2012/2014.

CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL 2013�O Sindicondomínios, no fechamen-

to do aditivo da CCT 2012/2014, na cláusula 6ª, fixou o desconto de 3,5% sobre o salário-base a título de con-tribuição negocial, a ser recolhida ao Sindicondomínios, dos emprega-dos associados.

SEGURO DE VIDA DOS EMPREGADOS:: PRAZO ATÉ 30 DE AGOSTO ::�Sindiconvive – Cláusula 15ª da Convenção

Coletiva de Trabalho (CCT) 2013/2015. Vale informar aos associados que esse é um produto da Porto Seguro;

�Sindicondomínios – Aditivo da Con-venção Coletiva de Trabalho (CCT) 2012/2014, Cláusula 15ª

CESTA BÁSICA�O valor da cesta básica foi reajustado

de R$85,00 para R$100,00. Os Condo-mínios que pagavam cestas com valor superior a R$85,00, deverão acrescen-tar R$15,00. Ex: Cesta básica paga a R$90,00 em maio de 2013, a partir de ju-nho de 2013 passarão a custar R$105,00.

Departamento Pessoal

TIRA-DÚVIDAS1) O Inquilino pode participar

das assembleias?O § 4º do art. 24, da Lei 4.591/64 estabelece que “nas decisões da assembleia que não envolvam des-pesas extraordinárias do Condomí-nio, o locatário poderá votar, caso o condômino-locador a ela não com-pareça”, inclusive, independente de procuração.

2) Qual o procedimento em caso de erro na Ata?

Na Ata não deve haver rasuras. Caso seja necessário corrigir algum erro, deve ser usada a expressão “em tempo” para corrigi-la.

3) Qual a manutenção a ser dada aos extintores?

É preciso recarregar uma vez por ano e revisar a embalagem a cada cinco anos.

4) De acordo com a CCT, qual o prazo para pagamento dos salários?

Quarto dia útil bancário do mês sub-sequente.

5) Qual o prazo legal para retenção e registro da CTPS?

O prazo legal é de 48 horas, de acor-do com o artigo 29 da CLT.

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