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Design Kompakt vence prêmio nacional América Latina Equador e Venezuela investem em infraestrutura Número 20 Dezembro 2009/Janeiro 2010 E S P E C I A L Infraestrutura: o Brasil em obras

Infraestrutura: o Brasil em obras - Wirtgen Group · 2020-05-20 · Design Kompakt vence prêmio nacional América Latina Equador e Venezuela investem em infraestrutura Número 20

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Design Kompakt vence prêmio nacional

América Latina Equador e Venezuela investem em infraestrutura

Número 20

Dezembro 2009/Janeiro 2010

E S P E C I A L

Infraestrutura: o Brasil em obras

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Produção e execução:

Fone: (51) 3346-1194

[email protected]

Edição:

Fernanda Reche (MTb 9474) e

Svendla Chaves (MTb 9698)

Reportagem:

Patricia Campello

Revisão:

www.pos-texto.com.br

Edição de arte:

Eduardo Mello

Tiragem:

4.500 exemplares (português)

1.800 exemplares (espanhol)

500 exemplares (inglês)

Distribuição gratuita.

É permitida a reproduçãode matérias, desde quecitada a fonte.

A REVISTA USINA DE NOTÍCIAS

É UMA PUBLICAÇÃO

DA CIBER EQUIPAMENTOS

RODOVIÁRIOS LTDA.

EMPRESA DO GRUPO WIRTGEN

Rua Senhor do Bom Fim, 177

CEP 91140-380

Porto Alegre – RS – Brasil

Fone: (51) 3364-9200

Fax: (51) 3364-9222

[email protected]

www.ciber.com.br

Coordenação-Geral:

Luiz Marcelo Tegon

(Vice-presidente)

Stella Richetti

(Analista de Marketing)

Expediente

S U M Á R I O

3Usina de Notícias – Número 20 – DEZEMBRO 2009 / JANEIRO 2010

Acontece

Venezuela

Design

Internacional

Amazônia

Tecnologia

Infraestrutura

Palavra de especialista

Queiroz Galvão na recuperação da BR-101

A empreiteira com sede no

Brasil trabalha na duplicação da

rodovia. O diferencial da

pavimentação é a utilização da

metodologia norte-americana

denominada “Super-Pave”

Página 20

Construtoras

brasileiras aproveitam

a boa fase de

investimento em

infraestrutura no

território nacional

Página 10

Mercado brasileiro aquecido

........................................................................................................................................4

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Acontece

O P

I N

I Ã

O4

Surpreendente. Assim foi o anode 2009 para a Ciber, que jácomemora os resultados positivosmesmo em meio a um períodomarcado pela turbulênciaeconômica mundial. Apesar da tãotemida recessão internacional, omercado brasileiro e de toda aAmérica Latina se manteve estávele até com um certo crescimentoem algumas linhas de máquinas.Dentro do Grupo Wirtgen, porexemplo, o Brasil figura em umasituação de extremo êxito, quandocomparado a mercados da Europae Estados Unidos.

Um dos fatores quecontribuíram para o aquecimentodo setor foram os investimentospúblicos do governo federal naárea de infraestrutura, comprogramas como o PAC e oFiname. Estas iniciativas, somadasà estabilidade econômicabrasileira, fomentaram o sucessode vendas que tivemos neste ano.Temos certeza de que estatendência se manterá no futuro.Até porque eventos esportivos queserão sediados no Brasil, como asOlimpíadas de 2016 e a Copa doMundo de Futebol de 2014, vãodesbravar novas oportunidadesem termos estruturais.

Outros países da AméricaLatina, a exemplo do Peru, Chile,Panamá e Colômbia, também estãoapostando em melhorias deinfraestrutura. Equipamentos doGrupo Wirtgen rodam porimportantes projetos latino-americanos. Enfim, no Brasil oufora do seu território o futuroacena positivamente!

Clauci Mortari

Diretor Comercial da Ciber

País do futuro

Ferfranco opera em obra viáriano Centro-Oeste do BrasilSob os cuidados da construtora brasileira Ferfranco está a

pavimentação de 58 quilômetros da MG-188, no município

mineiro de Unai, na divisa com o estado de Goiás (Brasil). A

empreitada deve ser concluída em junho de 2010 e conta com

tecnologia de vanguarda para aferir qualidade a sua execução.

Aliás, a automatização tem sido um aliado das empreiteiras no

desenvolvimento de projetos de qualidade. Para a Ferfranco,

aporte tecnológico também representa um quesito importante na

hora de pensar suas aquisições. Com o objetivo de agregar valor

ao seu parque de máquinas, comprou recentemente uma

recicladora a frio WR 2000 (em operação no empreendimento de

Unai). A ideia é utilizar o equipamento em obras de estabilização

de bases e para a reciclagem. “Ela vai facilitar as operações,

economizando a Motoniveladora, por exemplo, além de otimizar

o serviço”, avalia Rodrigo Pinto Sousa, diretor da empresa.

Usimix aposta no nicho deprodução de mistura asfálticaA empresa brasileira Usimix atua no mercado de produção de

mistura asfáltica, comercializando CBUQ desde 1998. O foco de

negócios do empreendimento compreende todo o estado do Mato

Grosso do Sul (região Centro-Oeste do país). Na sua carteira de

clientes, destaca-se a Prefeitura Municipal de Campo Grande, cidade

sede da empresa. “Fornecemos massa fina para a manutenção de

pavimentação das ruas e dos trajetos de ônibus”, exemplif ica.

Para produzir matéria-prima com excelência, a empresa colocou a

funcionar na região sul-mato-grossense uma unidade da UACF 15P-1

Advanced com sistema Dual. “Só assim conseguimos garantir a

homogeneidade e a qualidade do nosso produto.” A máquina

integra a linha de usinas contrafluxo, pertencendo à categoria

voltada para trabalhos de médio porte. A mesma possui uma

capacidade de produção de até 80 toneladas por hora.

A dosagem dinâmica dos agregados, a versatilidade e a tecnologia

capaz de diminuir o impacto no meio ambiente chamaram a

atenção do diretor-técnico da Usimix, Michel Issa Filho. Segundo o

engenheiro, a opção pelo modelo se justif ica pela possibilidade de

instalar o queimador especial para GLP e gás natural. Outra

vantagem, na opinião de Issa Filho, é a redução a quase zero da

poluição, com menor teor de enxofre. “Os f iltros de mangas

trouxeram um enorme ganho em termos de preservação da

natureza”, afirma. As mangas plissadas proporcionam a filtragem de

partículas cinco vezes mais ef iciente quando comparadas às lisas

tradicionais. Além disso, contribuem para a qualif icação da filtragem,

com a purif icação dos gases de exaustão, obedecendo às mais

rigorosas legislações ambientais.

A

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5Usina de Notícias – Número 20 – DEZEMBRO 2009 / JANEIRO 2010

Sultepa trabalha na revitalização de rodovia brasileiraA construtora Sultepa, sediada na capital do Rio

Grande do Sul, trabalha em uma importante

projeto de revitalização da BR-116. A obra

contempla aproximadamente 100 quilômetros

de extensão, desde o entroncamento com a

Free-Way em Porto Alegre, passando pelos

municípios de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul,

São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância

Velha, Dois Irmãos, Morro Reuter, Picada Café

e Nova Petrópolis. No total 11 localidades são

“cortadas” pela rodovia.

A recuperação da via engloba fresagem e

compactação de asfalto CBUQ, reformas em

viadutos e pontes, construção de novos acessos

e renovação de toda a sinalização viária. Trata-

se de uma obra do Programa de Aceleração

do Crescimento (PAC) do governo federal. A

BR-116 concentra mais de 70% de todo o

volume de tráfego nas rodovias do Estado

O empreendimento começou em maio de

2009, com previsão de término para 2010. Na

parte de recuperação de asfalto, o trecho de

pista simples foi iniciado em Nova Petrópolis.

Atualmente os trabalhos se concentram na

altura do Km 188, em Picada Café, numa área

conhecida como Rota Romântica. A região

serrana é um pólo turístico, sendo visitada por

turistas de todo o país, principalmente no

inverno. A parte de pista dupla, por sua vez,

compreende o segmento entre Porto Alegre e

Estância Velha, em que vários intervalos já

foram desenvolvidos.

A empreitada conta com a tecnologia Hamm

dos rolos HD90 e GRW18 para a compactação

asfáltica. A Sultepa já havia comprado os

mesmos modelos, que hoje estão

compactando em obras no estado brasileiro do

Maranhão. Contudo, a empreiteira resolveu

adquirir mais dois modelos novos para operar

exclusivamente na revitalização da BR-116.

Segundo Juliano Gewehr, da Engenharia de

Aplicação da Ciber, os equipamentos oferecem

qualidade nos resultados. “O HD90 possui

perfeita visibilidade dos cilindros compactadores

e do sistema de aspersão de água, permitindo

executar um trabalho preciso e de excelência. Já

o GRW18 apresenta dirigibilidade bastante suave.

A direção pelos dois lados do rolo possibilita um

acompanhamento eficaz do acabamento no

asfalto”, analisa.

A Ferfranco opera, principalmente, nos estados de

Minas Gerais, onde fica a sua sede (na cidade de

Belo Horizonte), Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Entre os trabalhos que empreende, destacam-se

construção de estradas e barragens, asfalto e

restauração de rodovias.

Ampliação de pista em aeroporto de Porto AlegreO Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul entrou

num processo de reforma, com a realização de uma ampliação de oito metros na largura da

pista principal, passando dos atuais 42 metros para 50 metros. O empreendimento prevê a

recuperação do pavimento, bem como fresagem e recapagem completa. A sua extensão total é

de 2.280 metros. Após a execução da obra, ela chegará a 3.200 metros de comprimento.

O projeto tem em operação três equipamentos da Ciber. Uma vibroacabadora equipada com

sistema eletrônico de nivelamento do pavimento, que dá mais precisão à operação, e duas

fresadoras, com tecnologia para ajustar a profundidade da fresagem a cada milímetro.

Para não cancelar voos durante o dia, a obra está sendo desenvolvida à noite, entre a meia-noite

e trinta e as 5 horas da manhã. O curto espaço de tempo tornou o trabalho mais complexo.

Além disso, dois fatores a serem vencidos são a oscilação do clima (frequentes nesta época do

ano) e a ausência de sol e calor para acelerar o processo de cura dos elementos ligantes para a

aplicação do asfalto.

As melhorias na pista objetivam

regularizar a superfície, proporcionan-

do maior segurança nos pousos. Além

disso, a obra permitirá decolagens e

condições favoráveis para receber

aeronaves de maior porte, com

capacidade de carga e combustível

próximas ao limite. Assim, os voos

poderão sair direto de Porto Alegre

para aeroportos de outros países.

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6 Acontece

Ane Pavimentação investe na execução de reciclagem de entulho

Forte investimento em projetos viários no Panamá

A utilização de entulho reciclado na pavimenta-

ção vem crescendo e se consolidando no Brasil.

De acordo com Valmir Bonfim, diretor da Ane

Pavimentação e Construção Ltda., empresa

localizada na cidade de Barueri (no estado de

São Paulo), a reciclagem não é mais tratada

como experiência no país. Isso porque o

mercado há algum tempo disponibiliza

equipamentos com tecnologia de ponta como

a usina móvel a frio KMA 200, capaz de operar

com primazia neste tipo de processo.

Uma das vantagens de se utilizar o insumo

reciclado é a sua destinação digna, em que um

passivo ambiental se transforma em

matéria-prima para a confecção de base de

pavimento, gerando ainda vantagem

econômica para a empresa. “Às vezes o

material pode ser tão bom quanto os novos,

como o caso da matéria resultante da

demolição de concreto armado.”

Bonfim ressalta que, quando se fala em

reciclagem, deve-se ter em mente que nem

todo insumo é de um padrão adequado.

“Muitas vezes se reciclam elementos de

demolição de diversas procedências,

entregues em caçambas coletoras do

município, e nessa situação, precisamos

fazer uma ‘catação’ dos que é indesejável,

como plásticos, madeira e ferragem.” O

ideal, sugere, é usar materiais pétreos e de

boa qualidade. Tomando este cuidado e

verificando alguns fatores o produto final

tem tudo para alcançar níveis de

excelência. “A qualidade está atrelada ao

projeto do pavimento, ao material

empregado e a sua dosagem, além do

controle e aplicação na pista.”

A primeira KMA 200 vendida pela Ciber

na América Latina foi comercializada à

Ane Pavimentação e Construção Ltda.

O equipamento tem sido aplicado na

execução de reciclagem de material

fresado com espuma de asfalto e com

cimento Portland e em bases com materiais

pétreos novos. “A usina deverá ser empregada

na reciclagem de toda a matéria oriunda da

demolição dos estádios que serão substituídos

para a Copa do Mundo a ser realizada no Brasil,

como os de Salvador e Natal”, informa Bonfim.

O Panamá passa por um período de

transformação na sua infraestrutura. Um dos

grandes feitos viários panamenhos está nas

mãos da Construtora Vial S.A., que trabalha

na construção de um viaduto no Norte da

Cidade de Panamá, capital do país, com

cerca de 1 milhão de habitantes. A ponte se

inicia no terminal de Allbrok e finda no

aeroporto de Tocumen. Para a sua execução,

a Resansil, representante do Grupo Wirtgen

naquele país, forneceu à empreiteira uma

pavimentadora Vogele Super 1203 e dois rolos

Hamm (HD090V e 3411).

São previstos 16 quilômetros de rodovia, com

quatro pistas. Ainda falta concluir 14,5

quilômetros. O término do empreendimento

estava agendado para 2009.

Contudo, com a mudança de

governo, as obras pararam

em função de revisões

técnicas e econômicas. De

acordo com Jairo Ângulo,

gerente de Centro América

da Resansil, o corredor

resolverá alguns problemas de

trânsito, como o congestiona-

mento do tráfego no distrito

de San Miguelito e em outras

estradas do entorno.

O viaduto também beneficia-

rá o transporte de carga, já

que esta região se configura como o principal

trajeto para o escoamento da produção.

Eleito em maio passado como novo presiden-

te panamenho, Ricardo Martinelli enfrenta

enormes desafios econômicos para o

desenvolvimento nacional. Um deles será

tocar o projeto (orçado em US$ 5 milhões)

de expansão da via marítima do Canal do

Panamá, tornando-o apto a permitir a

passagem de navios de grande porte. Apesar

do pouco tempo como chefe de Estado,

Martinelli também já realiza estudos de

viabilidade de um metrô no país, suscitando

expectativas positivas quanto ao que investirá

em termos de infraestrutura. “Empresário do

segmento supermercadista, ele acredita que

os custos da cesta básica, por exemplo,

podem ser reduzidos à medida que houver

investimentos na área energética e de logística.

Por esta razão, começou a executar melhorias

na estrutura viária do Panamá para facilitar o

acesso aos centros de produção agrícola e de

pecuária”, conta Ângulo.

Grupo Wirtgen recebe a diretoria do

Grupo Ane na M&T 2009

KMA 200 atua na reciclagem de entulho

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7Venezuela Usina de Notícias – Número 20 – DEZEMBRO 2009 / JANEIRO 2010

AVenezuela, uma das maiores reservasde petróleo do mundo, tem desenvol-vido significantes obras para

melhoria da sua estrutura viária. Aautopista General José Antonio Paezaparece como um dos empreendimentos demaior importância no momento. Paratrabalhar no projeto, atravessaram afronteira brasileira unidades de usina deasfalto contrafluxo UACF 17P-1, roloHamm HD90 e GRW 15 e vibroacabadoraAF 5000 Plus.

A obra visa a facilitar a logística para ocomércio terrestre de alimentos e materiaisprovenientes da Colômbia. Trata-se deuma via que conecta todo o centro ociden-tal do país, interligando os estadosvenezuelanos de Cojedes, Portuguesa eBarinas, que fazem parte do Troncal 5,caminho que leva à cidade de San Antoniode Táchira, no limite com o territóriocolombiano. Está sendo concebida toda umainfraestrutura nova, com viadutos.

A execução do trabalho deve ser concluí-da em um prazo médio de 20 anos, sob aresponsabilidade de duas construtoras:Vialidad y Construcciones Sucre e Hormi-gones e TevialCA. Ao todo, a rodovia conta-biliza cerca de 400 quilômetros. Atualmente,a obra se encontra a poucos quilômetros de

Campo Carabobo, uma região montanhosacom muitas irregularidades. “Além demelhorar a ligação entre os estados do Oestee do Centro venezuelano, ainda vai promovero desenvolvimento destas regiões, incentivara construção de habitações e diminuir oscustos de transporte”, explica GerardoSiblesz, da Resansil, empresa representanteda Ciber na Venezuela.

Marca aprovadaNão é apenas na autopista General José

Antonio Paez que os produtos da Cibercirculam. A marca vem conquistando espaçona Venezuela. A aceitação dos equipamentosse dá principalmente pelo avançotecnológico constante, que confererobustez, maior produtividade e qualidadeno resultado final. As usinas de asfalto, porexemplo, têm grande aceitação devido a suacapacidade de produção e facilidade deoperação naquela região. Segundo RodrigoLópez, do departamento de AssistênciaTécnica da Resansil, já foramcomercializadas para o país 24 usinas deasfalto, desde a UACF 12P ME até omodelo 19 P-2 Advanced, em todas as suasconfigurações. “Os clientes locais valorizamquesitos como a excelência do produtofinal”, acrescenta.

Empresas venezuelanas unidasem construção de autopista

Empreiteiras

trabalham em grande

projeto vial da

Venezuela, que

facilitará logística do

comércio terrestre

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Design8

Mais que um equipamento,uma obra de arte

Até chegar ao mercado um produtopassa por um longo processo.Lançar algo inédito requer estudo e

pesquisa, bem como muitos meses dededicação, cumprindo tarefas de conceito,produção, teste e homologação. É umtrabalho intensivo, formado por um timede profissionais que envolve o setor deEngenharia de Desenvolvimento e temcomo complemento o design.A interação entre as atividades resultou noconceito inovador da usina de asfaltocontrafluxo Kompakt. O projeto contou como respaldo da empresa gaúcha BertussiDesign Industrial, que junto à área dePesquisa & Desenvolvimento e Engenhariada Ciber agregou valor à máquina, maiorfuncionalidade e uma configuração quefacilita a sua montagem e logística.O equipamento recebeu ouro no 2º PrêmioIdea/Brasil, versão nacional da premiaçãode design dos Estados Unidos, InternationalDesign Excellence Award (Idea), e bronzena premiação internacional, bem comomedalha de prata no Prêmio CNI 2009, namodalidade Média e Grande Indústria.“Qualidades técnicas e estéticas resultam em

vantagens competitivase reforçam o perfilinovador da empresa”,diz o diretor-presidenteda Ciber Walter Rauen.

Ao conceber amáquina, a equipe levouem conta a necessidadede operação em obras dedifícil acesso. Elementosformais (superfícies,acabamentos e cores)

contribuíram para evidenciar os diferenciaisda usina. “Antes de iniciar o projeto procu-ramos entender o universo do fabricante equais são os seus desafios. Passada esta fase,entramos especificamente no produto, o queele representa dentro do mix do cliente e opúblico-alvo a ser alcançado”, explica oarquiteto e sócio do estúdio Tobias Bertussi.

Componente de valorizaçãoA indústria começou a despertar para a

relevância do design no sentido de valorizaro equipamento. O consumidor está muitoseletivo, buscando cada vez mais singulari-dade e soluções estéticas diferenciadas.

No caso da Kompakt um dos elementosmais fortes foi mostrar que se tratava deuma usina confiável e com tecnologiasuficiente para atender ao que se propõe. “Omais importante é que o desenho industrialseja entendido como uma ferramentapermanente no lançamento de novosprodutos, sendo parte da estratégia deinovação”, conclui Bertussi.

O design está se

tornando um aliado da

indústria. Quesito que

levou a Kompakt a

vencer prêmio nacional

pelo projeto inovador

Rauen recebendo o 2º Prêmio Idea/Brasil

Projeto premiado pela inovação

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Internacional 9Usina de Notícias – Número 20 – DEZEMBRO 2009 / JANEIRO 2010

Orelacionamento bilateral entre Brasile Equador vem se intensificando,resultando na cooperação técnica em

setores de diferentes áreas da economia.Equipamentos brasileiros da Ciber tambémrodam pelo território equatoriano, contri-buindo no incremento da sua infraestruturaviária. Para atuar em importantes empreen-dimentos do país, a construtora AlvaradoOrtiz Constructores Cia Ltda. utiliza emseu parque de máquinas quatro equipamen-tos da Ciber: as usinas de asfalto UACF17P ME e UACF 17P Advanced, adquiri-das nesta década, e a usina UADM-1465 ea vibroacabadora SA-115C estão emfuncionamento. “Escolhemos a marca porsua tecnologia e preço em relação a outrosconcorrentes”, explica Daniel Vásconez,chefe administrativo da empresa. Esteaparato tecnológico tem a finalidade deoperar na preparação e colocação de asfaltoem projetos oriundos de contratos com osetor público e com clientes privados.

A empresa foca suas atividades noplanejamento, supervisão e construção deestradas e obras civis, sanitárias, hidráuli-cas e elétricas. Também empreende nomercado de produção e fornecimento demateriais de construção, como areia,cimento, asfalto frio e quente. Além daconstrutora, o grupo empresarial contacom outras oito empresas, nos ramos deconstrução, importação e veículos.

Atualmente, a Alvarado Ortiz realizatrabalhos nas províncias de Tungurahua,Cotopaxi, Pastaza e Imbabura. A maioriadas obras acontece em vias que conectamos municípios da província de Tungurahuae objetiva beneficiar o tráfego e transportede produtos fabricados regionalmente. Asestradas locais apresentavam dimensõesque as tornavam perigosas para a passa-gem de veículos e caminhões. Em funçãoda sua periculosidade, foi definida aampliação da faixa de rodagem para umalargura de seis metros.

Um ponto a favor do setor no país é oinvestimento do atual governo, presidido porRafael Correa, na elaboração de projetos deinfraestrutura viária. “O novo plano prevêtrabalhos em várias zonas do país, integrandocidades localizadas em áreas úmidas oudesérticas. Assim, as obras dependem dascondições meteorológicas, que muitas vezesimpedem a execução do trabalho”, explicaVásconez. Ele salienta que, com a capacidadede produção dos equipamentos, foi possívelsuperar as dificuldades climáticas.

Em outubro, o Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID) aprovou uma linha decrédito de US$ 1 bilhão para a infraestruturaviária do Equador. O objetivo é incrementar acompetitividade, a inclusão econômica e sociale a integração territorial do país sul-america-no, reduzindo os custos e tempos de transpor-te e aumentando a segurança das vias.

Alvarado Ortiz

Constructores

presente na execução

de obras de

relevantes rotas

viárias do Equador

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Especial10

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11Usina de Notícias – Número 20 – DEZEMBRO 2009 / JANEIRO 2010

Obras à vista:mercado brasileiro

aquecido

A administração pública do Brasil vemdespertando para as vantagenseconômicas e sociais de se aplicar

recursos para o seu desenvolvimentoestrutural. De Norte a Sul do país, váriosprojetos estão saindo do papel para naprática atender às necessidades de umanação que quer decolar. Tanto que, naagenda brasileira, uma pauta que sobressai éa temática do progresso. A premissa calcadana filosofia de “arrumar a casa” abriu nichosde negócios para as empreiteiras. OPrograma de Aceleração do Crescimento(PAC), por exemplo, engendrado pelogoverno federal, aplica recursos na ordem deR$ 503,9 bilhões nas áreas de transporte,energia, saneamento, habitação e recursoshídricos, visando a impulsionar ocrescimento nacional.

De olho nos eventos

esportivos que serão

sediados no Brasil e em

programas como o PAC

e o Crema, a cadeia

produtiva da construção

civil se prepara para

colocar a mão na massa e

aumentar o faturamento

E o futuro já dá indícios de um cenáriobastante promissor para o setor de engenha-ria civil e de toda a sua cadeia produtiva,inclusive o segmento de equipamentos paraconstrução. A conquista para o Rio deJaneiro dos Jogos Olímpicos de 2016 e agarantia da organização da Copa do Mundode Futebol em 2014 resultarão em pesadosinvestimentos em infraestrutura. Fato quefundamenta a criação do PAC da Copa.Segundo o Ministério das Cidades, progra-ma-se injetar R$ 5 bilhões para o financia-mento de iniciativas como mobilidadeurbana. “Está em estudo estender modaisexistentes nas cidades sedes ou implantarveículos leves sobre trilhos ou sobre rodas(VLTs e VLPs), Bus Rapid Transit (BRT) ouaerotrilhos, que funcionem de forma integra-da. O BRT não se reduz a simples corredo-

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Especial12

2008”, analisa Ronald Velame,diretor da Paviservice Serviços dePavimentação, construtora situadana capital baiana.

Independentemente dosmundiais, o governo federal tem27 obras da primeira etapa doPrograma de Conservação eRecuperação de Rodovias (Crema)em ritmo acelerado, totalizando3.400 quilômetros de estradas noterritório baiano. “Os contratospossuem duração de dois anos eocuparam as empresas ao longode 2009, vão dar o que fazer nopróximo ano”, explica Velame. O

res de ônibus, mas linhas isoladasonde transitem veículos articuladoscom grande capacidade de passagei-ros”, informa a assessoria de impren-sa do órgão.

Investimento no NordesteCom um horizonte próspero

acenando, não se espera marcar golsomente em campo. Por conta doseventos esportivos, estados como aBahia (região Nordeste do Brasil) jáestão se movimentando para jogarbem. Assim como outros municípios,Salvador se configura como subsededo campeonato e intervenções nosistema viário já devem acontecerem 2010 para atender às exigênciasda Fifa. “Estou confiante que, apesarda crise financeira mundial, quetambém nos afetou, poderemosretomar a trajetória de crescimentoque vinha ocorrendo em 2007 e

Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT)ainda planeja licitar alguns trechosde implantação de vias, a exemplo daBR-235 e da BR-135.

No que tangencia os projetosoperacionalizados pelo governo daBahia, há também expectativaspositivas. Já se iniciou a contrataçãode 1.200 km de obras do ProgramaPremar (similar ao Crema federal)com financiamento parcial do BancoMundial. Uma verdadeira porta deentrada de novos empreendimentospara as empreiteiras do país. “Estainiciativa gera uma boa expectativade negócios para as construtoras eoutros integrantes da cadeiaprodutiva.” Outra oportunidadesignificativa para o setor foi aassinatura, no segundo semestre de2009, do contrato de concessão daBR-324 e BR-116, do qual aconcessionária Via Bahia saiuvencedora na licitação. O projetoprevê prestação de serviço públicode recuperação e conservação,somada à ampliação da capacidadedo sistema rodoviário dosrespectivos trechos.

Novatec: projeto de recapeamento asfáltico

Equipamento da CGR em projeto viário no Mato Grosso do Sul

CGR visita o estande do Grupo

Wirtgen na M&T 2009

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13Usina de Notícias – Número 20 – DEZEMBRO 2009 / JANEIRO 2010

Ampliação de frotaOutra unidade federativa

nordestina com amplo escopo deserviços é Pernambuco. Um projetorelevante é o recapeamento asfálticoda BR-101, na altura do territóriopernambucano. O trabalho, comprevisão de término para abril de2010, compreende o trecho de divisado estado da Paraíba com os estadosde Rio Grande do Norte ePernambuco, no subtrecho entre arodovia estadual PB-025, próximoao município de Lucena. O lote 5, aque se refere à obra, tem umaextensão de 54,9 quilômetros.A empreitada é de granderepresentatividade regional, já que aBR-101 figura como um importantecorredor turístico do Nordeste.Empreendida pelo Grupo Novatec(de Recife), a pavimentação contacom os recursos tecnológicos doparque de máquinas da construtora,que não abre mão de seguir asexigências do mercado e apostar naautomatização para agregar valor àexecução de seus trabalhos. “É umaforma de dar tranquilidade aosnossos clientes e apresentar serviçosqualificados realizados dentro dosprazos contratuais”, afirmaAlexandre Albuquerque Teixeira,sócio-diretor da Novatec. Esse,segundo o executivo, seria o motivode buscar no Grupo Wirtgenrespaldo para as suas aquisições:“Não só pela ótima assistência equalidade do atendimento das nossasnecessidades, mas, também, por setratar de uma empresa que hámuitos anos nos trata comoparceiros”. Nos últimos dois anos,foram adquiridas duas UACF 17 P1,duas UACF15 P1, uma UACF 12PME, três vibroacabadoras AF 4500 euma AF 5000 Plus, uma recicladoraWR 2000 e rolos Hamm (três GRW

18, dois HD75, dois HD 090V e umHD 90). Soma-se ainda a sua frotade máquinas uma fresadora W 1900e uma vibroacabadora SA 114 CR.

Revitalização no Centro-OesteBons ventos também sopram em

direção ao estado sul-mato-grossense. O PAC fomentouinvestimentos de cerca de R$ 2,3bilhões para serem aplicados emobras de construção, revitalização,restauração e adequação decapacidade de tráfego de rodovias naregião Centro-Oeste do país. O MatoGrosso do Sul, onde a CGR prestaserviços de forma mais contundente,passa por um período de plenodesenvolvimento. De acordo comDalvim Junior, do Núcleo deEngenharia, da companhia, osrecursos garantidos ao Estado giramem torno de R$ 1,8 bilhão, em queR$ 1,2 serão aplicados naimplantação e modernização dainfraestrutura já existente. “Osdemais R$ 600 milhões têm comodestino a manutenção da malhaviária, como dos reparos na BR-262

(MS), que integra o corredorbioceânico Brasil-Bolívia-Chile.”

O desdobramento dessecrescimento em âmbito estrutural noMato Grosso do Sul alavancou oritmo das obras, levando a CGR areforçar seu quadro de equipamentosde modo a atender a demanda. Epara operar dentro de padrões dequalidade, a eficiência produtiva domaquinário é quesito fundamental.Antes de decidir por um produto ououtro, a empresa faz umplanejamento a longo prazo, demodo que a compra atenda aos seuscustos de aquisição, manutenção,operação e, ainda, proporcioneprodução efetiva para gerar lucros.Razão pela qual adquiriu em 2009três rolos Hamm (HDO75K, GRW18 e 3520), uma vibroacabadora daSérie Plus, uma usina UACF 15P-1 euma recicladora WR 2000.

Sempre atenta às tendências, aCGR se aprimora constantementena utilização da reciclagem parapavimentos. “O recurso já écomumente empregado nos países daEuropa e Estados Unidos. Ele

Usina da CGR em operação no Mato Grosso do Sul

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Especial14

SP 850 da Camargo Corrêa em plena atividade no Trecho Sul do Rodoanel

permite aumentar a capacidade desuporte, com a utilização mínima denovos materiais.” Este processo,ressalta Dalvim Júnior, nada mais édo que a trituração, incorporação ehomogeneização dos materiaisprovenientes da camada de capaasfáltica à nova estrutura depavimento. A técnica está sendoaplicada pela empreiteira narestauração da rodovia BR-060, notrecho entre Campo Grande (MS) eSidrolândia (MS), com 80quilômetros de extensão. “É umaobra contratada pelo DNIT queinterliga as cidades da região sudesteà capital do Estado, tendo início emabril de 2009 e com previsão detérmino para abril de 2011”, explica.

A construtora ainda empreende,desde março de 2009, apavimentação da BR-359, queconecta as localidades de Coxim(MS) e Alcinópolis (MS). A CGRexecuta o Lote 1, do km 94,3 até okm 149,6, totalizando 55,3quilômetros. “Contratado pelogoverno estadual, o projeto emprega

a utilização de base em ‘solomelhorado com cimento’ naestrutura do pavimento, uma vezque naquela região as jazidas dematerial pétreo estão localizadas adistâncias não inferiores a 90quilômetros da obra.” Com oadvento desta obra, o escoamento detransporte rodoviário terá mais umcanal de fácil acesso à região nortedo Mato Grosso do Sul, MatoGrosso, Goiás e São Paulo.

Megaprojeto em São PauloSaindo rumo ao Sudeste, outra

empreitada chama a atenção para oporte da programação derevitalização viária. O Rodoanel,empreendimento do governo de SãoPaulo e do PAC, ascende comopromessa de melhoria para alogística da região metropolitanapaulista, além de favorecero país ao facilitar o escoamento daprodução, incorporando ao sistemalogístico de transporte oPorto de Santos e as principaisrodovias do Mercosul.

O novo traçado irá circundar aGrande São Paulo, conectando asestradas que chegam à capitalpaulista: Bandeirantes, Anhanguera,Castello Branco, Raposo Tavares,Régis Bittencourt, Anchieta,Imigrantes, Ayrton Senna, FernãoDias e Dutra. Segundo o Dersa(Desenvolvimento Rodoviário S.A.),empresa de economia mistasubordinada à Secretaria dosTransportes do Estado de SãoPaulo, o Rodoanel diminuirá asdespesas do transporte, facilitandoas exportações e movimentandodiversos setores.

Iniciadas em 28 de maio de 2007,as obras do Trecho Sul têm previsãode término para abril de 2010 com57 quilômetros de extensão e mais4,4 quilômetros de interligação coma Avenida Papa João XXIII.A previsão é de investimentos naordem de R$ 3,6 bilhões, referentes àconstrução da rodovia,desapropriações, reassentamentos ecompensações ambientais. Segundoo Dersa, haverá uma redução decerca de 43% no movimento de

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15Usina de Notícias – Número 20 – DEZEMBRO 2009 / JANEIRO 2010

Ismael Alvin (diretor da Pavisan) e

Walter Rauen (Presidente da Ciber)

caminhões na Marginal do RioPinheiros e de 37% na avenida dosBandeirantes.

Rodoanel em obrasEquipamentos Ciber trabalham

na empreitada, dando suporte a trêsconstrutoras brasileiras que inte-gram os consórcios responsáveispelos Lotes 1, 2, 3 e 4: CamargoCorrêa, Andrade Gutierrez e Pavi-san Engenharia de Pavimentos Ltda.De acordo com Ismael MendesAlvim, engenheiro e diretor daPavisan, o serviço foca, neste mo-mento, a camada final de terraplena-gem e a pavimentação. “Trabalha-mos nos lotes 2 e 3, com 16 colabo-radores.” A empresa conta com orolo Hamm 3520 para a compacta-ção. Alvim explica que o modelo épróprio para atingir a densidade doprojeto com um menor número depassadas: “Como os volumes dehomogeneização de solo-cimento sãoexpressivos, aproximadamente 500mil metros cúbicos, somando-se os

dois lotes, optou-se pela utilização derolos mais pesados, com o objetivode ganho de produtividade”.

A Andrade Gutierrez, por suavez, atua no Lote 1, com extensão de12,46 quilômetros, localizados nosmunicípios paulistas de Mauá,Riberão Pires, Santo André e SãoBernardo do Campo. A construtora(junto com a empreiteira GalvãoEngenharia) opera na implantaçãototal do empreendimento, desde osdesmatamentos até a abertura finalao tráfego, sob a supervisão degerenciadoras técnicas e ambientais.“No mês de setembro o escopo deserviços se compôs de seis pontes,em fase semifinal de conclusão, epavimentação, contemplado poratividades de reforço de subleito,sub-base, base e pavimentação,flexível e rígida (asfalto e concreto),em proporções próximas de 50%cada”, ressalta o gerente deProdução do consórcio, João AlbertoFriestino. O efetivo funcional doLote 1 contabiliza 834 funcionáriosdiretos, e mais 410 terceirizados,perfazendo o total (atual) de 1.244colaboradores. Para executar o

pavimento rígido, em concreto com14,80 metros de largura e 24centímetros de espessura, aconstrutora optou por umapavimentadora Wirtgen SP 850Vario. “A máquina faz apavimentação em duas passadas, com8,20 e 6,60 metros de largura cadauma, em um comprimento totalaproximado de 6,5 quilômetros.A tecnologia e os recursosdisponíveis são fatores que agregamfacilidades e qualidade ao produtofinal, que inclusive já está sendoaferido pelo cliente.”

O mesmo modelo depavimentadora foi adquirido pelaCamargo Corrêa, líder do consórcioque integra com a Serveng Civilsan,para atender o Lote 4. “Estamos noestágio final da terraplenagem erealizando obras de artes especiais einício da pavimentação.

A SP 850 acolhe plenamente asnecessidades da obra”, afirmaWagner Fernando da Silva, gerentedo projeto do consórcio.

Pedro Kirilos/Riotur

Olimpíadas no Rio de Janeiro sinalizam

mais investimentos

Hamm 3520 da Pavisan operando no Rodoanel

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Amazônia16

Além da importância para a estabilida-de ambiental do planeta, a regiãoamazônica afere ao Brasil recursos e

riquezas de extrema relevância para aeconomia nacional. O investimento eminfraestrutura (portos, estradas e pistas depouso) representa uma vertente fundamen-tal para fomentar o desenvolvimento e ligaros 24,7 milhões de habitantes (estimativasde 2009) da Amazônia Legal ao resto domundo e do país. Equipamentos da Ciberestão presentes neste processo, operandoem intervenções estruturais essenciais parao crescimento econômico e social.

Muitos projetos são atendidos pelaComissão de Aeroportos da Região Amazô-nica (Comara), no segmento aeroportuário.Para operar em seus empreendimentos, a

Comara utiliza a vibroacabadora AF 5000Plus. em obras de aeroportos municipais de11 localidades amazônicas, objetivandosuprir as não conformidades apontadas emrelatórios da Anac. Serão realizados, porexemplo, ampliação e reforço nas pistas depouso das cidades brasileiras de Eirunepé,Yauarete, Estirão do Equador e Palmeirasdo Jarí, no Estado do Amazonas, e nosmunicípios de Tiriós (Pará) e Santa Rosado Purus (Acre), entre outras iniciativas.

A Comara é uma organização militar doComando da Aeronáutica, subordinada aoComando Geral de Operações Aéreas(Comgar). Ao longo de 53 anos, a comissãojá construiu aproximadamente 150 aero-portos, assim como mais de 70 empreendi-mentos de reformas de instalaçõesaeroportuárias e vias públicas. “Essesserviços fazem parte de um elenco demedidas que visam à segurança das opera-ções aéreas, à defesa do território brasileiroe, indiretamente, à integração e desenvolvi-mento regional, facilitando acesso e propici-ando a instalação de atividades econômicas”,afirma o coronel Julio Américo Bianchi Reis,assessor técnico da Comara.

Intempéries do tempoAs peculiaridades climáticas e geográfi-

cas deste “pedaço de Brasil” exigemplanejamento antecipado na execução de

Vencendo asadversidades da

região amazônica

Tanto a Comara como a Plastiflex driblam as

dificuldades climáticas e geográficas amazonenses

para desenvolverem suas obras se utilizando da

linha de produtos com tecnologia de ponta

Kompakt viaja até Manaus para atender às necessidades da Plastiflex

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trabalhos de pavimentação e algu-mas adversidades para driblar: novemeses de chuvas no ano, solo semestabilização, inexistência de pedra enecessidade de produzir brita, alémdas grandes distâncias a seremvencidas para o transporte demáquinas e insumos. “De Manaus aEirunepé leva-se 27 dias de viagem,de balsa, sendo possível somentefazer o trajeto de dezembro a junho”,exemplifica Reis. Para superar odesafio, a Comara possui frota própria(14 balsas e oito empurradores) eainda mantém duas pedreiras comcentrais de britagem. “Recebemosapoio aéreo sempre que necessário.Também é fundamental não forçar anatureza, em função do risco de perderserviço e desperdiçar recursos.”

Busca por tecnologiaDevido aos motivos levantados

por Reis, há tendência de construiras pistas na Amazônia Ocidental emconcreto – cimento, de maior custo,mas com menor necessidade demanutenção. “A busca por qualidadese configura como prioridade para aorganização, principalmente pormeio de máquinas de melhor desem-penho, robustez, manutenção eoperação”, analisa Reis.

Para obras em locais de difícillogística e acesso, se fazem necessá-rios equipamentos com recursos que

auxiliem o cliente em suas interven-ções, como o painel do operador quefornece diagnósticos em tempo real.O display conectado à rede mantémseus dados sempre atualizados,disponibilizando informações paraque o operador, no caso de umamanutenção, analise de forma rápidae objetiva as suas causas. Taltecnologia contribui na redução dotempo de paradas.

As vibroacabadoras também sãoaptas a trabalhar em empreendimen-tos de porte como aeroportos porassociar alta tecnologia com umsistema de nivelamento eletrônico,que possibilita a utilização de váriosmodos de sensoriamento e excelên-cia na performance, resultando emqualidade e precisão na execução detodos os tipos de pavimento. Por fim,ainda oferece estabilidade e robustez,proporcionando rentabilidade,através de um moderno sistema detransmissão hidrostática, o quepermite um excelente desempenhonas mais diversas condições deoperação.

Fácil adaptaçãoSeguindo a mesma linha de

pensamento da Comara, a PlastiflexEmpreendimentos da AmazôniaLtda., localizada na cidade brasileirade Manaus (na região Norte doBrasil), também buscou reforço

tecnológico para atender de formasalutar a suas necessidadesoperacionais. Em outubro, comprouuma unidade da usina de asfaltoKompakt. Segundo Gileno Vieira daRocha, coordenador de obras viáriasda empresa, a escolha do modelo foiendossada pela sua facilidade delocomoção: “Como atuamos emvários municípios do interior, amáquina é fácil de deslocar de umlugar a outro”. A usina será utilizadainicialmente para a pavimentação de34 quilômetros do sistema viário deNova Aripuanã, cidade amazonensesituada no limite dos estados do Paráe Mato Grosso. “Já se está terminan-do a terraplenagem. O trabalhodeverá ser concluído em 2010.”

A Plastiflex atua no mercadodaquela região há 28 anos no ramo deconstrução civil e há dois anos nosegmento de pavimentação. Entre osprojetos de porte desenvolvidos pelaconstrutora, Rocha destaca a reformae ampliação das sedes do Palácio doGoverno do Amazonas. “Foi uma obrade R$ 36 milhões, realizada em umtempo recorde de 120 dias”, conta.

Obra em Vilhena, no Estado de Rondônia

Vibro acabadora em Tiriós, no Pará

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Tecnologia

Tecnologia18

Alinha de vibroacabadoras Ciberatende uma ampla gama de aplica-ções. O investimento constante em

inovações e em patentes da empresa visa aoferecer ao mercado aporte tecnológico e,assim, condições de operar com qualidadeem obras projetadas no Brasil e em toda aAmérica Latina. O novo painel de operação,por exemplo, foi concebido com um sistema

de automação eficiente para um controlepreciso da operação.

Tecnologia é a palavra-chave para definiro novo conceito de controle dasvibroacabadoras, o qual se sustenta em doispontos principais: a central elétrica quereúne todas as instalações do equipamento apartir de uma placa de circuito impresso quedá precisão aos acionamentos e diminui

Tecnologia paradefinir conceito

de controle

Novos sistemas de controle das

vibroacabadoras Ciber foram concebidos

para favorecer o trabalho do operador e

contribuir para o desenvolvimento de um

trabalho qualificado, seguro e preciso

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19Usina de Notícias – Número 20 – DEZEMBRO 2009 / JANEIRO 2010

consideravelmente o volume dechicotes e conexões e,consequentemente, a possibilidadede falhas. O segundo ponto é opainel de operação, concebido emfibra de vidro com design muitomais ergonômico e robusto.

Facilidade operacionalA linha comple-

ta de vibro-acabadoras Ciber

agrega duas tecnologias importan-tes. Trata-se do Easy Paving® eDriving Control®.

O Easy Paving® é sinônimo depraticidade e facilidade operacional,refletindo-se na excelência dosresultados. O sistema de comando foipensado para favorecer a interaçãohomem/máquina, tornando-o maisindependente e apto a identificar asnecessidades de monitoramento.O mesmo disponibiliza um displaygráfico, em que podem servisualizadas todas as funções,alarmes e diagnósticos com imagense mensagens em tempo real. Ao teracesso a dados sempre atualizados, ocolaborador é munido de subsídiospara, em casos como de uma inter-venção, ser possível analisar deforma rápida e objetiva as causas damesma, diminuindo consideravel-mente o tempo de parada. “Assim,elimina-se a utilização de diversosinstrumentos, que além de ocuparemmuito espaço necessitam da inter-pretação por parte do operador. Odisplay, por sua vez, fornece as

informações prontas e de umaforma clara e objetiva”, explicaRodrigo Pereira, da Engenharia deAplicação da Ciber.

Precisão na pavimentaçãoJá o comando Driving Control ®

confere precisão nos trabalhos depavimentação. A tecnologia éresponsável pelo controle emonitoramento do sistema dedireção e transmissão davibroacabadora, reunindo display edois módulos de controle interligadosentre si por meio de uma rede de altavelocidade CANopen (ControlledArea Network). “As principaisfunções de operação da máquina sãocontroladas de forma automática. Osparâmetros como os de transmissão eforça são ajustáveis automaticamen-te, adaptando o equipamentos adiferentes tipos de exigências”,afirma Pereira. Além disso, o sistematem como premissa atender a váriostipos de exigências a fim de trazerexatidão ao processo, evitandoretrabalhos e atrasos na produção.

Outro ponto importante refere-seao quesito segurança. No painel decomando das vibroacabadorasconstam itens básicos como botão deemergência, buzina, alarme de ré efreio de estacionamento. “Essesrecursos possibilitam a segurança daequipe em aferições ou necessidadede intervenção. A operação do painelé facilitada, uma vez que se utilizauma simbologia de padrão internaci-onal”, acrescenta.

Características geraisA Ciber disponibiliza ao mercado

duas linhas de vibroacabadoras.Uma série compacta (AF4000AF4500) e a série PLUS. A sériecompacta define-se pelas dimensõesreduzidas que facilitam odeslocamento para serviços depavimentação urbana.

A AF5000 PLUS oferece ótimarentabilidade em variadasaplicações, para obras de médio egrande portes, ideal paratrabalhos de grandes esforços detração. A AF5500 PLUS, como seu rodado desenvolvidopara pavimentação através depneus High Flotation14.00R24, proporciona altamobilidade e velocidade.O principal objetivo é amovimentação constante entrefrentes de trabalho.

Tecnologia Easy Paving ®

• Maior precisão e facilidade no

controle do equipamento;

• Sistema de automação inteligente

através de monitoramento e

controle de todas as funções

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Infraestrutura20

A Ciber deixa a sua marca no projetode duplicação da BR-101. Entre apopulação de máquinas que operam

no empreendimento, está uma UACF 17P-2Advanced. O equipamento foi adquiridopela Queiroz Galvão – construtora presen-te em diferentes estados do Brasil, naAmérica Latina e no continente africano eencarregada de atender três dos quatrolotes licitados no Rio Grande do Sul peloDepartamento Nacional de Infraestruturade Transporte (DNIT). Até o momento, ausina produziu 70 mil toneladas.

A empresa efetua intervenções na rodoviafederal, nos trechos que atravessam osmunicípios de Dom Pedro de Alcântara,

Maquiné, Osório, Terra de Areia, Torres,Três Cachoeiras e Três Forquilhas. Dentrodo projeto de alargamento da via, uma dasobras que se destacam é a construção de doistúneis em Morro Alto, no litoral norte doRio Grande do Sul, que reduzirá em 11quilômetros o traçado entre a cidade gaúchade Osório a Palhoça (no estado de SantaCatarina). De acordo com a empreiteira, ostúneis terão duas pistas de rolamento, com1.837 metros de extensão e 125 metrosquadrados de seção cada um.

A obra é um feito de grande relevânciaeconômica para o Brasil. Conforme oDNIT, na BR-101 circulam, em média, 10mil veículos no intervalo entreFlorianópolis (capital catarinense) eOsório. Número que saltará para 40 mildepois de concluídos os trabalhos. Além dereduzir acidentes e dar uma maior segu-rança para os motoristas, a duplicaçãootimizará a logística e o escoamento demercadorias da região Sul para o Centro-Norte do país. A área também é estratégicapara a integração com países do Mercosul.

Técnica diferenciadaEm função do tráfego intenso na BR-

101, a espessura do pavimento foidimensionada para cargas de veículoscomerciais pesados, sendo aplicadas trêscamadas de asfalto. De responsabilidade daPetrobras, a elaboração do projeto sebaseou na metodologia norte-americana

ConstrutoraQueiroz Galvão em

obra estratégicapara o Brasil

A empresa brasileira empreende em três

lotes do projeto de responsabilidade da

Petrobras, com base na metodologia de

pavimentação norte-americana “Super Pave”

Obras do túnel no Morro Alto

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21Usina de Notícias – Número 20 – DEZEMBRO 2009 / JANEIRO 2010

“Super Pave”, com percentuaisdiferentes de CAP a fim de se evitara deformação plástica permanente,bem como trincas. Segundo oengenheiro Raljo Borges Naylor, daQueiroz Galvão, nos lotes 1 e 2 asespessuras da camada inferior,intermediária e de rolamento são de 5centímetros, e o CAP 5,1%, 4,5% e4,2%, respectivamente. As medidasdas camadas do lote 3, por sua vez,apresentam outras características:inferior (6 centímetros e 6,4% deCAP), intermediária (5 centímetros e4,5% de CAP) e rolamento (5centímetros e 4,6% de CAP). Paraotimizar a adesividade, aplicou-seBetudope a 0,12%.

A diferença do percentual deCAP entre as camadas resultará emum fluxo ascendente do mesmo apartir das solicitações do tráfego, oque promoverá um pavimento commaior durabilidade.

Tecnologia de pontaAlcançar a excelência do processo

também passa por uso de tecnologiaadequada. Neste ponto contribuiu aUACF 17P-2 Advanced. Naylorenfatiza que a tradição da Ciber nomercado influenciou a opção peloequipamento: “Uma vantagem é ofato de a usina ter o misturadorexterno tipo Pug-Mill”.

A linha de usinas UACFAdvanced Contrafluxo mensura valora obras da magnitude do empreendi-mento desenvolvido pela QueirozGalvão. Isso porque alia portabilidadetotal (obtida com a tecnologia deprodução contínua) à qualidade damistura. A vida útil da massa asfálticaé garantida pelo fato de o CAP nãoser exposto às altas temperaturas.São usinas versáteis e confiáveis,adaptáveis a diferentes tipos demateriais e condições climáticas.

UACF 17P-2 Advanced em operação na BR-101

Características da camada asfáltica

Lotes 1 e 2:

Espessura: 5 cm

Traço: B1: 45%; B0: 22%; Pó: 32%; Cal Hidratada: 1%

CAP: 4,2% (com Betudop a 0,12% para otimizar adesividade)

Espessura: 5 cm

Traço: B1: 49%; B0: 15%; Pó: 36%

CAP: 4,5% (com Betudop a 0,12% para otimizar adesividade)

Espessura: 5 cm

Traço: B1: 49%; B0: 15%; Pó: 36%

CAP: 5,1% (com Betudop a 0,12% para otimizar adesividade)

Lote 3:

Espessura: 5 cm

Traço: B1: 38%; B0: 24%; Pó: 31%; Areia Fina: 5,5%; Cal Hidratada: 1,5%

CAP: 4,6% (com Betudop a 0,12% para otimizar adesividade)

Espessura: 5 cm

Traço = B1: 38%; B0: 25%; Pó: 31%; Areia Fina: 6%

CAP: 4,5% (com Betudop a 0,12% para otimizar adesividade)

Espessura: 6 cm

Traço: B1: 33%; B0: 17%; Pó: 50%

CAP: 6,4% (com Betudop a 0,12% para otimizar adesividade)

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Fresadoras e recicladoras

O

Lídio Coutinho Coordenador do Service da Ciber

s clientes se preocupam cada vez maisem otimizar seus serviços, cumprirprazos e, também, com a manutenção

dos seus equipamentos. Para atender seupúblico com eficiência, a disponibilidade dasmáquinas torna-se item crucial. A vida útil deum equipamento é garantida por um nível demanutenção preventiva elevado, efetuada deacordo com as especificações do fabricante,aliada à qualidade e robustez do equipamento.

Nas fresadoras e recicladoras, um item demanutenção preventiva importante para adisponibilidade do equipamento é a verificaçãodo desgaste das correias em “V” e das polias doconjunto de acionamento do rolo fresador.Muitas vezes o desgaste de correias estárelacionado ao desgaste natural dos canais dapolia. Este desgaste reduz drasticamente a áreade contato da correia com o canal da polia.

Pensando nisso, a Wirtgen incluiu na caixade ferramentas de seus equipamentos umgabarito que permite verificar de forma rápidae eficaz o nível de desgaste dos canais daspolias. Desta forma é muito fácil para osencarregados de manutenção acompanharem odesgaste das polias e tomar a decisão nomomento certo de substituição desta peça, semo risco de fazer compras desnecessárias decorreias e evitar tempo de máquina paradapara trocas das mesmas fora da programaçãode manutenção.

A utilização do gabarito é muito simples, éaplicável a toda gama de diâmetros e ângulosdas polias utilizadas nas máquinas Wirtgenque usam o acionamento do rolo fresador porcorreias em “V”.

O quadro abaixo mostra como é simples efácil de usar este gabarito de medição.

O Service Ciber está sempre pronto a atender seus clientes. Entre em contato pelo e-mail

[email protected] ou pelo telefone 55 (51) 3364-9261. +55 (51)

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