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Inimigos das culturas - Fitosanidade

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Diapositivo 1

Mod. 8 - FitossanidadeDisciplina: MJR

As culturas e os gneros agrcolas so permanentemente ameaados por mltiplos inimigos infestantes, pragas e doenas que, ao desenvolverem-se, influenciam negativamente as colheitas, quer diretamente em termos de quantidade e de qualidade, quer indiretamente tornando mais difceis e onerosas diversas operaes culturais..INIMIGOS DAS CULTURASFitossanidadeInimigos das culturas

INIMIGOS DAS CULTURASOs infestantes so criaturas (plantas ervas daninhas, invasoras, ou animais) que danificam as plantas cultivadas.

Os infestantes animais podem ser moluscos, como lesmas, mamferos, aves, aracndeos, como caros, e mais vulgarmente insetos.Por vezes, os infestantes animais provocam pragas.

Competem com as flores por luz, nutrientes e gua e algumas, por exemplo o morrio, so portadores de doenas que podem espalhar-se s plantas circundantes.

Alm disso, so pouco atrativas, e algumas das mais perniciosas, como o sabugueiro-ano e a corriola, podem invadir todo um canteiro no espao de um ano se no forem controladas.INIMIGOS DAS CULTURASErvas daninhas5INIMIGOS DAS CULTURASErvas daninhas - exemplos Plantago lanceolata - acata

Cardamine pratensis Agrio-dos-prados

Achillea millefolium erva-dos-carpinteiro

Trifolium - trevo

Muitos infestantes escolhem sempre a mesma planta hospedeira.

Por exemplo o piolho-negro (afdeos) restringem-se a uma srie de plantas. O problema existirem tantas espcies de afdeos que pode haver muitas a atacar a mesma planta ao mesmo tempo.

Estes insetos sugam a seiva das plantas, outros injetam substncias que regulam o seu crescimento e induzem distores, e transmitem vrus.INIMIGOS DAS CULTURASPragasMuitas vezes s possvel identificar os infestantes pelos danos causados.

Alguns tm uma aspeto pouco caraterstico e outros como os caros e as angululas, so microscpicos.

Muitos constroem esconderijos com as folhas e os formadores de galhas segregam qumicos que induzem a planta a criar-lhe uma casa.

Certos infestantes tampam-se com um revestimento especial, como fios ou a espuma de que se rodeiam as cigarrinhas-da-espuma e que reduz a eficcia dos pesticidasINIMIGOS DAS CULTURASPragasINIMIGOS DAS CULTURASPragasAs lesmas e os caracis alimentam-se da maioria das plantas, exceto rvores e arbustos.Preferem plntulas, herbceas e trepadeiras, bolbos e tubrculos.Deixam as folhas cheias de buracos (meio e margens). Alimentam-se no tempo ameno e hmido, em especial noite.INIMIGOS DAS CULTURASPragasAs angululas desenvolvem-se na gua depositada nas folhas. E distorcem a folhagem.Deve-se eliminar as folhas mortas.INIMIGOS DAS CULTURASPragasAs larvas de mosca-serra enrolam as folhas da roseira.

As galhas so desagradveis vista, mas no causas danos srios

INIMIGOS DAS CULTURASPragasOs percevejos-do-plen surgem nos meados do vero. No danificam, s do mau aspetos as plantas.Os capsdeos s se notam quando j tarde de mais.

INIMIGOS DAS CULTURASPragasOs pulges (Myzus persicae e Aphis gossypii)so pequenos insetos, de aparncia delicada, que trazemsrios danos. Eles vivem em colnias e transmitem, ao sugar as partes tenras das plantas doenas

INIMIGOS DAS CULTURASPragasAs lagartas podem rasgar completamente uma folha. Algumas vem-se bem e vivem em colnias, em geral debaixo de uma rede de fios.Outras alimentam-se de razes, ou atuam de noite, escondendo-se na folhagem durante o dia.

INIMIGOS DAS CULTURASPragasO gorgulho alimenta-se das folhas de variadssimas plantas.Pode entrar no jardim atravs das razes ou da parte area de plantas adquiridas. As suas larvas podem matar as plantas envasadas

INIMIGOS DAS CULTURASPragascaros - As folhas comeam a apresentar manchas brancas como se fossem uma descolorao. Essas manchas so diferentes das causadas por fungos porque parecem estar dentro da folha e no ser algo superficial. medida que ocorre a piora, as manchas vo tomando toda a folha at ela amarelar e cair.

INIMIGOS DAS CULTURASPragasAs cochonilhas pertencem famlia Coccoidea e se alimentam da seiva das plantas e normalmente onde h cochonilhas h formigas, porque elas segregam uma substncia derivada da seiva que adocicada que alm de atrair formigas, essa substncia pode facilitar o desenvolvimento de fungos na planta.

A maioria das doenas das plantas tem origem fngica, mas algumas devem-se a bactrias ou outros microrganismos.

Penetram na planta atravs de uma ferida; chegados ao interior, multiplicam-se e a planta mais tarde ou mais cedo apresentar os sintomas e por vezes morre.INIMIGOS DAS CULTURASDoenasOs fungos crescem em conjunto formando estruturas visveis a olho nu.

Os 1s sinais so manchas, apodrecimentos ou a morte das extremidades; a eles seguem-se o mldio, podrido ou outras manifestaes.

Os fungos so parasitas depende do hospedeiro.

Reproduzem-se por esporos que so espalhados por ar, gua (por ex: chuva e salpicos), insetos ou sementes

INIMIGOS DAS CULTURASDoenas - FungosOs esporos necessitam de humidade para germinar, pelo que as doenas fngicas mldio e podrido, por exe, so mais graves na poca das chuvas.

Alguns ficam no solo sobrevivendo ao tempo seco e quente, e germinam aquando de condies climatricas favorveis ou em presena de planta suscetvel.

INIMIGOS DAS CULTURASDoenas - Fungos20

Mldio

PodridoO apodrecimento dos tecidos moles (necrose), como bolbos e rizomas, acompanhado pela emisso de odor desagradvel, em geral causado por bactrias.

Os cancros, como o da cerejeira, tambm so comuns.

Outra doena bacteriana comum a morte rpida.Os sintomas incluem a morte das extremidades dos ramos e folhas que parecem chamuscadas pelo fogo.INIMIGOS DAS CULTURASDoenas - Bactrias22

Podrido partes moles

CancroAs formas de transmisso deste tipo de doena so: - pelos insetos de flor para flor - correntes de ar, chuva ou salpicos de gua; Muitas bactrias necessitam de ajuda para entrar nas plantas, como: - danos causados pelos infestantes; - golpes das podas; - cicatrizes.INIMIGOS DAS CULTURASDoenas - Bactrias24Os vrus tm mais dificuldade em atacar as plantas sem ajuda

Portadores:- mosca-verde- afdeos- pulgo-branco- tripes- INIMIGOS DAS CULTURASDoenas - Vrus

25FitossanidadeMeios de Luta

MEIOS DE LUTAH vrias maneiras de interferir com a actividade dos organismos nocivos.Os meios de luta conhecidos e utilizados podem ordenar-se do seguinte modo: Luta legislativa Luta gentica Luta cultural Luta fsica Luta biolgica Luta biotcnica Luta qumicaTrata-se de uma medida de luta indireta que tem por fim impedir a propagao de organismos prejudiciais a partir das suas reas de origem.Pode verificar-se relativamente a material vegetativo importado, ou produzido internamente. Quanto a material vindo de outros pases e continentes, tal implica que ele seja inspecionado e venha acompanhado por certificados fitossanitrios.LUTA LEGISLATIVAMas no suficiente limitar o controlo ao material vegetal plantas, partes de plantas, estacas, bolbos, sementes uma vez que os meios de transporte e as embalagens podem tambm ser meios de infeo ou infestao.LUTA LEGISLATIVA tambm um meio de luta indirecta.H em Portugal instituies com larga experincia e provas dadas, na rea do melhoramento das plantas.Os objectivos foram sempre a criao de linhas de bom potencial produtivo e nalguns casos a resistncia a determinadas pragas ou patognios. No plano nacional, so xitos conhecidos a criao de linhas de cereais resistentes s ferrugens e variedades de meloeiro resistentes ao odio. LUTA GENTICATrata-se da adoo de medidas naturais com vista a controlar os inimigos. A luta cultural to velha quanto a prpria agricultura, existindo desde que o homem comeou a cultivar plantas para a sua subsistncia. Assenta na tomada de medidas indiretas tendentes ao bom desenvolvimento da cultura ou fuga do inimigo.LUTA CULTURALSo exemplos: seleo das espcies a cultivar;rotaes; adaptao do solo cultura; preparao do solo; fertilizaes; sementeira e plantao; amanhos e granjeios; regas e colheita.

A poda e a poda em verde podem tambm ser aqui integradas.LUTA CULTURALA luta fsica contempla as aces que envolvem meios mecnicos, trmicos, electromagnticos e sonoros, que tm por fim erradicar ou afastar os inimigos.

Os meios mecnicos contemplam mobilizaes do solo, mondas manuais de infestantes e de frutos, destruio de restos de culturas infectadas ou infestadas, eliminao de rgos ou frutos infectados, apanha de insectos mo, alagamentos de solo e lavagem de rvores, a colocao de armadilhas contra roedores, etc.LUTA FSICA Os meios trmicos envolvem a termoterapia (ar quente, gua quente e vapor de gua) para destruio de vrus e tratamento de rgos de propagao vegetal, a solarizao do solo contra fungos, nemtodos, a exposio direta de certos organismos chama, at nveis trmicos de sensibilidade e o controlo de algumas doenas por refrigerao.

LUTA FSICA Os meios eletromagnticos envolvem radiao eletromagntica raios x, raios e luz UV para o controlo de doenas.

Rudos sonoros incluem os ultrassons usados para afugentar aves.LUTA FSICAA luta biolgica, consiste no emprego de organismos vivos para controlar organismos nocivos. Baseia-se na ao de organismos antagonistas naturais, indgenas ou introduzidos que, atuando como predadores, parasitas, reduzem as populaes de inimigos das culturas.

LUTA BIOLGICAPara uma boa compreenso convm definir alguns dos termos usados:

Auxiliar: organismo antagonista, com atividade parasitide, predadora ou patognica, sobre inimigos das culturas.LUTA BIOLGICA Parasitide: organismo, normalmente da classe Insecta, que se desenvolve total ou parcialmente custa de um indivduo de outra espcie, acabando por provocar a sua morte e tendo vida livre na forma adulta.LUTA BIOLGICA Predador: organismo que necessita do consumo de mais de um indivduo, normalmente capturado como presa, para completar o seu desenvolvimento, tendo vida livre em todas as formas mveis.Coccinella spp. vs afdeosLUTA BIOLGICA Patognico: Fungos, bactrias e vrus responsveis por provocar doenas especficas em certas pragas Fungos: penetram na cutcula do inseto, produzem uma toxina que o paralisa e acaba por matar. Bactrias e vrus: so ingeridos, provocam uma infeo, segue-se a paragem de alimentao e a morte por septicmia

LUTA BIOLGICAPara alm dos casos assinalados lembra-se a possibilidade de existncia na natureza de outras espcies que podem tambm ter uma atividade til neste processo. As aves insectvoras so um exemplo.LUTA BIOLGICAA eficcia de um Produto fitofarmacutico sobre qualquer organismo biolgico resulta da toxicidade do Produto fitofarmacutico sobre esse organismo, quando a ele exposto.

Nas culturas podem existir e existem de facto, em simultneo, organismos nocivos que necessrio combater e organismos teis que necessrio proteger.

LUTA BIOLGICASe a deciso do controlo do inimigo passa pela aplicao de um dado Produto fitofarmacutico, ento esse produto deve ser txico para o organismo nocivo e tolerado pelo auxiliar. Tolerado significa, neste caso, ser no txico ou ser pouco txico.Tarefa aliciante cujo sucesso passa sempre pela escolha da soluo (Produto fitofarmacutico) e nalguns casos pelo momento correto da aplicao.LUTA BIOLGICA uma medida de luta direta que compreende todos os modos suscetveis de alterar negativamente e de forma profunda certas funes vitais, quer ligadas ao organismo nocivo, quer ao seu habitat e assim provocar a sua morte.

Abrange os Reguladores de Crescimento dos Insetos (RCI), os semi-qumicos e a luta autocida.

LUTA BIOTCNICAReguladores de Crescimento dos Insetos (RCI) Os insetos crescem e desenvolvem-se ao longo da sua vida, passando por mudas e metamorfoses, em momentos de rigorosa preciso, por influncia de hormonas.

So as hormonas quem age sobre o sistema de regulao endcrina de mudas e metamorfoses. Ora, diferentes tipos de inseticidas RCI interferem com o sistema hormonal, perturbando-o.LUTA BIOTCNICAb) Semioqumicos Os semioqumicos so substncias ou mistura de substncias que, emitidas por uma espcie, interferem no comportamento de organismos recetores da mesma espcie ou de outra. Compreendem as feromonas e os aleloqumicos.

Aleloqumicos promovem a comunicao entre indivduos de espcies diferentes.LUTA BIOTCNICAb) Semioqumicos

Feromonas so produzidas em glndulas existentes em vrios pontos do corpo dos insetos, so especficas para vrias espcies e podem exercer efeitos de vria ordem sobre indivduos da mesma espcie efeito de agregao, de disperso, de pista, de alarme, de marcao e sexuais.LUTA BIOTCNICAc) Luta autocidaEste mtodo utiliza artrpodes contra artrpodes.O uso prtico mais conhecido na mosca da fruta (Ceratitis capitata), e consiste na largada de machos esterilizados, mas sexualmente competitivos, em determinados momentos e em determinados locais. Estes machos acasalam com as fmeas, donde resultam ovos no frteis.J foi usado no Algarve onde esta praga chega a ter seis geraes anuais.LUTA BIOTCNICAEste mtodo de luta consiste no uso de substncias naturais ou de sntese na proteco das plantas, no sentido de as proteger da influncia de factores biticos. A base de suporte fornecida pelos Produtos fitofarmacuticos.Quando se fala de substncias naturais, esto, normalmente, areferir-se produtos de origem vegetal como o Pyretrum (Piretrina) proveniente de uma planta Crysanthemum spp. (pampilho) ou a nicotina proveniente do Nicotiana tabacum (tabaco). Todavia, o grande grupo que aqui se inclui o dos Produtos fitofarmacuticos de sntese, obtidos portanto por via qumica. LUTA QUMICACRITRIOS DE ESCOLHAOs mtodos de luta atrs definidos permitem, em teoria, equacionar dois tipos distintos de interveno: A preveno corresponde a medidas indirectas, que se baseiam: no uso optimizado dos recursos naturais; nas prticas agrcolas sem impacte negativo nos ecossistemas; na proteco e aumento de organismos auxiliares.

O controlo corresponde a medidas directas, que assentam: no uso de medidas que agem exclusivamente sobre os organismos nocivos a combater; na aplicao de medidas menos selectivas.PRODUTO FITOFARMACUTICOProdutos fitofarmacuticos, pesticidas ou agro-qumicos, so trs modos vulgarmente usados para dizer o mesmo.O que so realmente estes produtos?

proteger as plantas ou os seus produtos de todos os organismos prejudiciais ou impedir a sua ao, desde que essas substncias ou preparaes no estejam a seguir definidas de outro modo;

b) exercer uma ao sobre os processos vitais das plantas, com exceo das substncias nutritivas (exemplo: os reguladores de crescimento);PRODUTO FITOFARMACUTICOSo as substncias ativas e as preparaes contendo uma ou mais substncias ativas que sejam apresentadas sob a forma em que so fornecidas ao utilizador e se destinem a:c) assegurar a conservao das plantas, desde que tais substncias ou preparaes no sejam objecto de disposies comunitrias especiais relativas a conservantes;

d) destruir a vegetao indesejvel;

PRODUTO FITOFARMACUTICOCOMPOSIOCada Produto fitofarmacutico tem na sua composio uma ou mais substncias ativas (sa) e um conjunto varivel de outras substncias genericamente designadas formulantes.A substncia activa a componente do Produto fitofarmacutico responsvel pelo seu comportamento biolgico, ou seja a sua eficcia.

Alm da(s) substncia(s) activa(s) o Produto fitofarmacutico tem ainda na sua composio um conjunto varivel de outras substncias denominadas:

Formulantes, as quais no interferem com a substncia activa,nem qumica nem biologicamente, mas imprimem determinadascaractersticas e propriedades que so fundamentais ao conjunto, ou seja, ao produto formulado (pf), tais como estabilidade e efeito aplicabilidade (solubilidade, capacidade de suspenso, molhabilidade, poder absorvente, viscosidade, etc.)

O produto formulado afinal o Produto fitofarmacutico.COMPOSIOAssim:Pf = produto formulado = substncia activa + formulantes

Designa o processo de fabrico de um Produto fitofarmacutico e tambm, mais vulgarmente, refere o modo como o Produto fitofarmacutico fisicamente se apresenta.O QUE A FORMULAO?Na formulao, h que ter em conta aspetos como a ao biolgica, as propriedades fsico-qumicas (solubilidade, estabilidade, etc.) e toxicolgicas, os efeitos ambientais, as caractersticas da aplicao (distribuio), o grau de aceitao por parte dos utilizadores finais, a disponibilidade dos formulantes (matria prima), o processo de fabrico, o embalamento e a vertente econmica do projeto.O QUE A FORMULAO?

TIPOS DE FORMULAOA maioria dos Produtos fitofarmacuticos so aplicados em pulverizao sob a forma de calda e, tal como foram descritos atrs, tm capacidade para, por si s, resolverem, com eficcia e eficincia, os problemas para que foram desenvolvidos e homologados.Contudo, no momento da preparao duma calda e com o fim de melhorar as suas caractersticas, pode, por vezes, recorrer-se a determinadas substncias, misturando-as nessa calda.O QUE SO ADJUVANTES?Estes agentes extemporneos so designados ADJUVANTES, no tm ao biolgica, mas melhoram as caractersticas da calda, acentuando ou imprimindo determinadas caractersticas.ADJUVANTESADJUVANTESagentes anti-drift (espessantes); agentes anti arrastamento; agentes compatibilizantes; agentes penetrantes;

agentes aderentes; agentes molhantes; agentes dispersantes; agentes anti espuma, etc.

Tm designaes vrias, consoante o fim a que se destinam:

CLASSIFICAO DOS PRODUTOSRtuloO rtulo de cada Produto fitofarmacutico , sem dvida, o documento mais importante para a sua caracterizao.Trata-se de um documento oficialmente aprovado pela Autoridade de Registo a DGPC e sobre o qual inmeros tcnicos especializados em diversos reas se debruaram. o carto de identidade do Produto fitofarmacuticoNo Rtulo de um produto h a considerar quatro campos com quatro tipos de informao distinta:

Rtulo - Identificao do produto e da empresa nome comercial; designao da substncia ativa; tipo de formulao; composio quantitativa e qualitativa; contedo lquido; n. de Autorizao de Venda (AV); n. de lote;Rtulo - Identificao do produto e da empresa nome, endereo e contacto do titular da AV; Frase: Manter fora do alcance das crianas; Frases derivadas da Diretiva das Preparaes Perigosas: Este produto destina-se a ser utilizado por agricultores e outros aplicadores de Produtos fitofarmacuticos; Para evitar riscos para os seres humanos e para o ambiente, respeitar as instrues de utilizao.Rtulo - Finalidades e usos que tipo de produto: fungicida, inseticida, herbicida, etc.; que patognicos, pragas e infestantes controla, sua identidade.Rtulo - Condies de utilizao modo de preparar a calda; doses ou concentraes preconizadas; nmero de aplicaes; intervalo entre aplicaes; estados fenolgicos aconselhados; volume de calda.Rtulo - Precaues toxicolgicas, ecotoxicolgicas e ambientais smbolos toxicolgicos (homem e ambiente); frases de risco; frases de segurana; Intervalo de Segurana (IS); tratamento de emergncia em caso de acidente.Preparao da calda em funo das formulaesCALDA Soluo de produto fitossanitrio, para o combate s pragas e doenas das plantas.No esquecer que nesta fase se manuseia produto concentrado Manter pessoas e animais afastados do local onde se prepara a calda;Ler com ateno o rtulo e seguir as suas indicaes.

Preparao da calda em funo das formulaesUtilizar os EPIs -equipamentos de proteo individual adequados:Para alm das referncias especficas feitas (na etiqueta) no rtulo do produto, deve utilizar-se no mnimo:Botas de borracha;Luvas de nitrilo;Fato de proteo homologado;Viseira facial.Mscara para ps (sempre que manusear ps).Preparao da calda em funo das formulaesSempre que seja possvel preparar a calda diretamente no pulverizador e no fazer diluies prvias em recipiente parte.Depois de medir a quantidade de produto necessria, fechar as embalagens para prevenir derrames;Ao verter uma embalagem de grandes dimenses, tomar cuidado para evitar o gorgolejo;Colocar as embalagens e utenslios de medio sobre superfcies planas para evitar derrames;Preparar a quantidade de calda exata evitando sobras.

Preparao da calda em funo das formulaesTipo de formulaoProdutosPreparaoAglomerados (grnulos) desprezveis em guaNo fazer diluio prvia.A calda deve ser preparada diretamente no deposito do pulverizador:Colocar no deposito metade da gua necessria e agitar;Verter o produto diretamente no deposito mantendo o agitador em movimento.Completar o enchimento com a restante gua, mantendo a agitaoPreparao da calda em funo das formulaesTipo de formulaoProdutosPreparaoP molhvelA calda deve ser preparada num recipiente parte, fazendo uma diluio prvia:Colocar um pouco de gua e deitar a quantidade de produto necessria, agitando at se obter uma pasta homognea;Deitar esta mistura no depsito do pulverizador o qual deve conter metade da gua necessria e agitar;Completar o volume de gua, agitando semprePreparao da calda em funo das formulaesTipo de formulaoProdutosPreparaoConcentrao para emulsoEmulso leo em guaSoluo aquosaSuspenso aquosaSuspenso concentradaSuspenso oleosaEstas formulaes no necessitam de uma diluio prvia. A calda pode ser preparada diretamente no depsito do pulverizador:Colocar no depsito metade da gua necessria e agitar;Verter o produto diretamente no depsito mantendo o agitador em funcionamento; no caso das formulaes suspenso a embalagem deve ser agitada antes de realizar a medio;Completar o enchimento com gua mantendo a agitaoMtodos de aplicaoPolvilhao feita por polvilhadores ou espalhamentoPulverizao feita por pulverizadores:de jacto projetado;de jacto transportado;pneumticos;centrfugos.Nebulizao feita por nebulizadores:trmicos;a frio.Distribuio feita por distribuidores de grnulos. de grnulosPulverizadorConstituio:1. Depsito;2. Bomba;3. Brao da bomba;4. Tampa;5. Bico de pulverizao;6. Manpulo de presso.

532641Pulverizador - Manuteno: No final de cada utilizao, fazer trabalhar o pulverizador durante alguns minutos com gua limpa; No caso de se ter usado herbicida, fazer a lavagem diluindo na gua 1% de carbonato de sdio, finalizando com uma lavagem de gua limpa; De 6 em 6 meses, desmontar a bomba e limpar todas as peas da mesma.Pulverizador - Cuidados na utilizao: Utilizar culos e mscara de proteo; Utilizar um fato e luvas adequados;Utilizao de botas homologadas;Chapu; Manter uma postura correta.Aplicao da CaldaProceder tripla lavagem das embalagens em que se recomenda esta prtica;

A gua da lavagem dever ser adicionada calda.

Aplicao da CaldaManter afastadas pessoas e animais;Para alm das indicaes expressas no rtulo do produto referente utilizao de EPI, deve utilizar-se no mnimo:

Aplicao da CaldaVerificar as condies de funcionamento do equipamento de aplicao;Ter ateno s condies meteorolgicas, no tratar com:Vento forte;Calor excessivo.Aps aplicaoLimpar e fazer a manuteno do material de aplicao, deixando-o pronto para futura utilizao;

Limpar o equipamento de proteo individual:Fato reutilizvel seguir as instrues do fabricante;Lavar sempre o fato de proteo separado da roupa de uso dirio;A roupa muito contaminada deve ser lavada duas vezes.Aps aplicaoLimpar o equipamento de proteo individual:

Lavar as luvas com gua corrente antes de as retirar;A lavagem das luvas prolonga a sua durao e evita a penetrao dos produtos no seu interior.

Aps aplicaoLimpar o equipamento de proteo individual:

Lavar as botas aps cada dia de trabalho;A lavagem das botas deve fazer-se com gua corrente.Lavar a viseira e os culos em gua corrente;As mscaras de filtros devem limpar-se com pano hmido; nunca debaixo de gua.

Higiene e Segurana

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Vdeo de HST na aplicao de fitofrmacos