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Confrontando os Filipenses Inimigos da A humildade de Cristo como Cruz de Cristo exemplo para a Igreja de Cristo Lição 9 – 01/09/2013 Congregação Rio Doce Setor XXXV Dc. Antonio Fernandes Natal -RN (84) 8862-2579 email: [email protected]

Lição 9 Confrontando os Inimigos da Cruz

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Confrontando os Filipenses Inimigos da A humildade de Cristo como Cruz de Cristo exemplo para a Igreja de Cristo

Lição 9 – 01/09/2013

Congregação Rio Doce

Setor XXXVDc. Antonio Fernandes Natal -RN

(84) 8862-2579email: [email protected]

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INTRODUÇÃO

Das Advertências de Paulo aos filipenses, o apóstolo os exorta a que permanecessem firmes na fé e mantivessem a alegria que a nova vida em Cristo proporciona.(Ne 8.10c). O apóstolo assim os estimula, por estar cientes dos falsos cristãos que haviam se infiltrados no seio da igreja, esseseram de fato inimigos da cruz de Cristo

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Na lição passada aprendemos que a vida do apóstolo Paulo era centrada na pessoa de Jesus Cristo. Ele fazia de tudo para agradá-lo. Sua grande aspiração era conhecer mais ao Senhor Jesus, era primazia para ele, por isso ele podia declarar: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20)

Será que o meu eu está crucificado?

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I- EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (3.17)1. Imitando o exemplo de Paulo (v.17ª).Quando Paulo pediu aos filipenses para que o imitassem, não estava sendo presunçoso.

É preciso compreender a atitude do apóstolo não como falta de modéstia, ou falsa humildade, mas cheia de uma coragem espiritual e moral de colocar-se em Cristo, como modelo de vida e fé cristã para aquela igreja.

Que possamos ser verdadeiramente humildes pra vivermos uma vida digna de ser imitada. Paulo era esse referencial, nos dias atuais estamos carentes de referências ministeriais.

Será que realmente estamosdispostos à isto?

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2. O exemplo de outros obreiros fiéis(v.17b)O texto da ARA nos dá um melhor entendimento dessa passagem: “observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”

Paulo reconhecia o valor da influência ministerial de outros cristãos, Paulo não estava atraindo apenas para si o mérito de referencial, de exemplo, mas estava reconhecendo o valor da influência do testemunho de outros cristãos, entre os quais, Timóteo e Epafrodito.

Ele chama a atenção dos filipenses no sentido de observarem e considerarem os fiéis, por causa dos maus exemplos de maus obreiros(3.2) que procuravam desviar a fédos fiéis.

Pr. Santana

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Quando temos uma vida exemplar diante da igreja e da sociedade, seremos verdadeiramente sal da terra e luz no mundo (Mt 5.13.16), sal que não salga e luz que não ilumina não serve, da mesma forma é o servo de Deus, ele precisa ser sal e luz nesse mundo fazer a diferença.

As pessoas ouvem falar de Jesus todos os dias, temos cultos quase todos os dias, fazemos cruzadas evangelísticas, entregamos literaturas, o que precisamos é ganhar as almas com o nosso testemunho de vida diante de Deus e dos homens.

(Ml 3.18) “Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve.”

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3.Tendo outro estilo de vida.

Muitas vezes somos forçados a acreditar que somente os obreiros devem ter um estilo de vida separado exclusivamente a Deus.

Essa dualidade entre “clero” e “leigos” remonta à velha prática eclesiástica estabelecida pela Igreja romana, na Idade Média, onde uma elite (o clero) governa a igreja e esta (os leigos) se torna refém daquela.

Somente à Igreja cabia a interpretação das escrituras, e quem ousasse pensar de forma diferente, seria considerado herege e estava sujeito a várias punições, que incluíam torturas psicológicas, físicas e muitas vezes a morte, que era um alívio para essas pessoas castigadas.

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È urgente resgatar o ideal da Reforma Protestante, ou seja , a “doutrina do sacerdócio de todos os crentes”, ou “Sacerdócio Universal”.

Vejamos alguns nomes importantes da Reforma protestante:

John Wycliffe (1320-1384) era inglês e se formou em teologia pela Universidade de Oxford. Desde os tempos de estudante, dirigia críticas ao clero, sobretudo com relação à falta de instrução dos sacerdotes e à sua preocupação em acumular riquezas.

A fim de que mais pessoas pudessem conhecer a Bíblia, Wycliffe traduziu-a do latim (língua oficial da Igreja) para o inglês. Ele escreveu também vários livros. Em um deles, defendia a idéia de que as terras da Igreja deveriam passar às mãos do Governo.

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Wycliff defendeu as seguintes idéias para obter a reforma da sua igreja:

Sobre o Papa e seus sacerdotes: Wycliff ensinava que os papas eram homens sujeitos ao erro e ao engano. Assim como dentro da Igreja de Cristo havia joio e o trigo, ser líder da igreja não era garantia de salvação, muito menos de perfeição.

Ensinava que o ofício do papado era invenção do homem e não de Deus e que o papa seria o anticristo se não seguisse fielmente os ensinamentos de Cristo. Censurou monges quanto à preguiça e ignorância deles no que dizia respeito ao estudo das Escrituras.

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Sobre a Ceia: Segundo a Igreja Católica Romana, no momento da ceia o pão e o vinho se transformam no corpo e no sangue de Cristo. Este dogma é chamado de transubstanciação.

Wycliff declarou que esta doutrina era antibíblica, pois Cristo está presente nos elementos de forma espiritual e não física.

As autoridades religiosas reagiram ordenando a prisão do teólogo e acusando-o de herege, isto é, de contrariar as verdades defendidas pela Igreja. Ele só escapou da morte na fogueira por ser amigo da família real inglesa.

Condenado Depois de Morto: próximo aos 55 anos de idade, Wycliff sofreu um derrame e morreu. Passados 30 anos, o Concílio de Constança, convocado pelo papa João XXIII, reuniu-se em 1415 e, sob a condenação de heresia, decidiu exumar o corpo de Wycliff e queimá-lo em praça pública.

Como pode-se observar, o poder arbitrário tomou conta da Igreja. Absurdos como a punição de um homem depois de morto e outros mais preencheram a sua história.

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Mas tudo isso não foi suficiente para calar a voz do Evangelho. O clero não percebeu que estava lutando contra o próprio Deus.

John Huss (1369-1415), discípulo e seguidor de Wycliffe, foi professor e reitor da Universidade de Praga (na atual República Tcheca). Huss tornou-se conhecido por ser brilhante orador e por fazer sermões na língua de seu povo, o theco, língua para a qual traduziu a Bíblia.

Aos poucos, por seus ataques à corrupção e à ostentação do clero, Huss, conquistou o apoio dos camponeses e dos artesãos e assalariados das cidades tchecas.

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Vendo que o movimento liderado por Huss crescia, as autoridades o convidaram para um concílio (reunião de bispos) na Suíça. Era uma armadilha: lá chegando, Huss foi acusado de heresia, preso e queimado vivo em 6 de julho de 1415.

Martinho Lutero, No início do século XVI, na Alemanha, surgiu um monge de nome Martinho Lutero, que ousou discordar da doutrina católica. E, ao contrário de Wycliffe e Huss, conseguiu atingir seu objetivo, provocando com isso a maior ruptura já ocorrida no interior da Igreja: a reforma protestante.

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Idéias e doutrina

Sua doutrina, salvação pela fé, foi considerada desafiadora pelo clero católico, pois abordava assuntos considerados até então pertencentes somente ao papado.

Contudo, esta foi plenamente espalhada, e suas inúmeras formas de divulgação não caíram no esquecimento, ao contrário, suas idéias foram levadas adiante e a partir do século XVI, foram criadas as primeiras igrejas luteranas.

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Apesar do resultado, inicialmente o reformador não teve a pretensão de dividir o povo cristão, mas devido à proporção que suas 95 teses adquiriram, este fato foi inevitável.

Para que todos tivessem acesso as escrituras que, até então, encontravam-se somente em latim, ele traduziu a Bíblia para o idioma alemão, permitindo a todos um conhecimento que durante muito tempo foi guardado somente pela igreja.

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II- OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (3.18,19)1. Os inimigos da cruz (v.18)

Depois de identificar os inimigos da de Cristo, Paulo mostra que o ministério Pastoral é regado com lágrimas.

A maior luta de paulo era contra as heresias dos falsos cristãos judeus.

O apóstolo os chama de “inimigos da cruz de Cristo”

Paulo já havia enfrentado inimigos semelhantes em corinto (1 Co 6.12). Agora em Filipos, havia um grupo que adotava a doutrina gnóstica.

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2. “O deus deles é o ventre” (3.19)

A expressão “o deus deles é o ventre”, exegeticamente, pode ser analisada em duas perspectivas.

Uma perspectiva é aquela voltada para o sentido físico em que comer e beber obedecem à ética e às purificações rituais das tradições judaicas.

Os seguidores desses rituais entendiam que o deixar de comer carne de porco e de outros animais proibidos na lei mosaica lhes garantia uma religiosidade exemplar de relação com Deus.

A segunda perspectiva refere-se à busca do prazer físico no comer e beber.

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3. “A glória deles” (3.19).

O termo “ventre” tem um sentido figurado que representa os apetites, os desejos carnais e sensuais

Paulo sabia que aqueles falsos crentes não tinham qualquer escrúpulo nem vergonha, e acusa esses falsos judeus de viverem para satisfazer os prazeres da carne, da glutonaria, da bebedice, da imoralidade sexual , satisfazendo todos os desejos lacivos.

Ora se o cumprimento da lei não pode conduzir ninguém a Deus, pelo contrário, condenou a todos, então, somente a graça do Senhor Jesus Cristo é capaz de salvar o homem dos seus pecados.

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III- O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (3.20,21)

1. “Mas a nossa cidade está nos céus” (Fl 3.20) Os inimigos da cruz de Cristo eram os crentes

que vivam para as coisas terrenas. Paulo, então, lembra aos irmãos de Filipos que “a nossa cidade está nos céus”.

Qualquer cidadão pertencente a um país para adquirir direito de cidadania em outro país passa por um processo legal de mudança de cidadania para conseguir esse direito.

Paulo faz menção da cidade celestial (v 20.) e declara que para obter esse direito a pessoa precisa corresponder à transformação de vida exigida.

Somente pela obra de regeneração do Espírito Santo será possível ter direito e acesso à “cidade celestial” onde habita o Senhor.

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2. “Que transformará o nosso corpo abatido” (Fl 3.21)

O estado atual do nosso corpo é de fraqueza, pois ainda estamos sujeitos às enfermidades e à morte.

Mas um dia receberemos um corpo glorificado e incorruptível.

Os gnósticos ensinavam que que o mal era inerente ao corpo. Por isso, diziam que só se deve servir a Deus com o espírito.

A palavra de Deus, refuta tal doutrina. Ainda que venhamos a sucumbir à morte, seremos um dia transformados e teremos um corpo glorioso, semelhante ao de Jesus glorificado (Fl 3.21; 1 Ts 5.23; 1 Co 15.42-54).

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3. Vivendo em esperança. Vivemos tempos trabalhosos e difíceis (2 Tm

3.1-9). Quantas falsas doutrinas querem e já entraram em nossa igrejas, e infelizmente não são poucos os que naufragam na fé.

Que possamos, à semelhança de Paulo, haja o que houver, aconteça o que acontecer, termos uma vida regrada diante do Senhor e da sociedade.

Conclusão: Precisamos estar atentos, pois são muitos os

inimigos da cruz de Cristo. Muitos são os ardis do adversário para enganar os crentes e macular a Igreja do Senhor.

Por isso, vigiemos, oremos e perseveremos no “ensino dos apóstolos” até a vinda de Jesus. Deus continue vos abençoando