31
PREPARADOS PREPARADOS PARENTERAIS PARENTERAIS INJETÁVEIS INJETÁVEIS Luiz Fernando Chiavegatto

Injetaveis Marny

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Injetaveis

Citation preview

  • PREPARADOS PARENTERAIS INJETVEIS Luiz Fernando Chiavegatto

  • DEFINIO

    So solues, suspenses, raramente emulses e ps que, em condies estreis, so aplicadas nas diversas vias parenterais.

    CLASSIFICAO: Segundo a via Modificaes tecnolgicas dependendo da via a que se destina. Segundo a forma Solues , suspenses , emulses e ps. A tecnologia semelhante ao uso oral. Segundo a natureza Qumico ou biolgico

  • VANTAGENS : Permite a aplicao em um ponto desejvel do organismo Permite a alimentao do paciente Dose exata, uniforme Estril

    DESVANTAGENS :Dor e mal estar acidentalRisco de acidentes ( overdose )Custo elevadoNecessidade de terceiros

  • FLUXOGRAMA PESADA DAS MATRIAS PRIMAS verificar exatido das pesadas e medidas

    DISSOLUO,SUSPENSO em gua destilada isenta de pirognioOU EMULSIONAMENTO acertar pH e isotonia em outros solventes

    FILTRAO esterilizao

    DISTRIBUIO Por mquina FECHAMENTO a fogo e por tampa de borracha

    ESTERILIZAO

    REVISO EMBALAGEM

  • VECULOS

    GUA DESTILADA

    uso de gua recentemente destilada

    VECULO DE ESCOLHA: por ser solvente universal, ser de baixo custo e ser reconhecida pelo organismo.

    Caractersticas da gua para injees :

    BAIXO TEOR DE CO2 pH prximo da neutralidadeAUSNCIA DE METAISAUSNCIA DE MATRIA ORGNICARELATIVA ESTERILIDADE

  • Conservao por tempo superior a 24 horasManter em temperatura de 80C em recipientes de vidro ou ao.

    Sem lmpadas UV Tampas que permitem a sada de gases ( O2 e CO2 ) Uso de N2 para eliminar gs residual Uso de tanques em paralelo Conexes em cloreto de polivinila/ polietileno/ polipropileno/ ao inox/ vidro pirex.

  • OUTROS VECULOS Condies ideais :Atxico No irritante Sem ao farmacolgica Sem sinergismo e antagonismo Ser estvel Viscosidade ideal Alto ponto de ebulio Solubilidade na gua e fluidos orgnicos Elevado poder dissolvente

  • Veculos miscveis com a gualcool benzlico conservador e bacteriosttico 1% a 4%Propilenoglicol dissoluo de barbitricos e vitamina DGlicerina usada c/ gua e lcool por ser muito irritante

  • SISTEMAS SOLVENTES Melhorar a tolerncia local absoro Dissoluo de um medicamento Conservao e estabilidade

    Por exemplo : Soluo Hidroglcero alcolica Modificao da constante dieltrica para a dissoluo de alguns frmacos pouco solveis na gua.

  • VECULOS OLEOSOS Glicrides de cidos graxoscidos com dupla ligao Fluidez c. comum c. olicoleos : oliva , girassol, milho, algodo etc... ndice de saponificao que 200 c. de cadeias curtas irritantes ( 185 200 ) que 185 c. de cadeias longas durosndice de iodo 128 muitas duplas leos secantes ( 79 128 ) 79 - poucas duplas baixa fluidez

  • PIROGNIOS

    So substncias que quando injetadas por via endovenosa provocam febre

    Frao txica um lipdio que pode estar ligado a um polissacardio e/ou a uma protena e a um lipdio inerte. DefinioComposio Qumica

  • So hidrossolveis e arrastveis pelo vapor dgua Destrudos pelo calor Passveis de serem fixados por adsoro Destrudos por agentes oxidantes Destrudos por solues alcalinas fortes (fosfato trissdico)

    Propriedades

  • Destruio pelo calor Separao e reteno por suporte inerte

    Matria prima

    Veculo

    Material empregado

    Formao durante a execuo

    Tcnicas DespirogenantesOrigem dos Pirognios

  • A) Verificao da hipertermia em coelhos verificao de febre

    B) In Vitro Lisado de cels. sanguneas de um caranguejo Ensaio

  • Recipientes de dose mltipla No ter garantia da esterilidade Facilmente alterveis pelo calor reduo da temperatura ou do tempo

    NO USAMOS CONSERVADORESIncompatibilidade qumicaVia de administraoVolume injetado

    Conservadores

  • EXIGNCIAS Ser eficaz nas concentraes utilizadas Ser compatvel com a frmula No ser txico

    CONSERVADORES USADOSFenol a 0,5% / cresol a 0,3% / p-cloro-m- cresol a 0,1 % / clorobutanol a 0,5%Nipagin a 0,18% / nipazol a 0,02 % / timerosal a 0,01 % / lcool benzlico a 1 %

    ABSORO DOS CONSERVADORES PELA BORRACHA

  • SOLUBILIZADORES

    sistemas solventes

    substncias hidrotpicas

    AJUSTADORES DE pH

    Fosfato monossdico e dissdico - pH 5.4 a 8

    c. Ctrico e citrato de sdio - pH 3 a 6

    c. Actico e acetato de sdio pH 3,6 a 5,6

    Carbonato monossdico e carbonato dissdico pH 9,2 a 10,7

  • ISOTONIZANTES

    MAIS USADO- cloreto de sdioProcessos utilizados para a determinao da isotonia

    Abaixamento crioscpico Frmula de Lumire e Chevrotier Mtodo do equivalente em NaCl Controle de isotonia com a ajuda de hemcias

  • Clculos para a isotonia

    Diminuio do ponto de congelamento ou abaixamento crioscpico.Temperatura de congelamento do plasma e msculo = - 0,52 oC

    Solues hipotnicas tem um ponto de congelamento mais alto que o do plasma.Para ajustar temos que determinar a diferena para igualar.Toda substncia com este T tambm isotnica com o plasma

  • Por exemplo: Procana HCl a 1 % = - 0,122 oC0,52 - 0,122 = 0,398 oC ( quant. de subst. necessria

    para ter este T)

    Clculo da quantidade de isotonizante = ex. NaclSoluo a 1 % de Nacl = - 0,58 oC 1 x 0,398 oC X = ---------------- = 0,69 %0,58oC

    Frmula de Lumire e Chevrotier 0,52 - A X = -------------- B

  • MTODO PELO EQUIVALENTE EM CLORETO DE SDIO

    Equivalente em cloreto de sdio o peso de cloreto de sdio que

    produzir a mesma presso osmtica ou o mesmo abaixamento

    crioscpico que uma unidade de peso da droga.Ex: Eq Nacl p/ c. Brico = 0,50Significa que 0,50 g de NaCl produzir o mesmo efeito osmtico que1g de c. Brico.

  • Ex:Cloridrato de adrenalina .......................... 2 gClorobutanol........................................ 0,5 gCloreto de sdio.................................... qsgua destilada ................qsp................ 100 mlAdrenalina HCL - 2 x 0,3 = 0,6 g de NaClClorobutanol - 0,5 x 0,24 = 0,12 g de NaClTotal = 0,72 g de NaCl0,9 g - 0,72 g = 0,18 g de NaClSe usarmos a glicose como isotonizante teremos que verificar o equivalente em cloreto de sdio para a glicose e dividir o valor encontrado para NaCl por este equivalente.

    X dextrose = 0,18 0,16 = 1,121 g de dextrose

  • ENCHIMENTO DE PS EXTEMPORNEOS

    Razes do uso : Impossibilidade de o produto ser estabilizado em soluo ou suspenso em virtude de alteraes vrias. Melhor garantia de longa conservao no estado de p. Incompatibilidade entre vrios componentes que se desejam administrar simultaneamente quando em soluo ou suspenso.

  • TECNOLOGIA ESTERILIZAO

    1. Ps solveis e insolveis com esterilizao posteriorCalor seco - 120 oC a 150 oC2. Ps solveis e esterilizao prviaxido de etilenoRecristalizao por solvente lcool (secagem em ambiente estril)Dissoluo em solventes volteis lcool, ter, clorofrmio etc.. Diviso do produto aps filtrao a vcuo = Seitz evaporao em ambiente estril.Liofilizao3. Ps insolveis com esterilizao prviaProcurar solvente onde o p seja solvel

  • SUSPENSES INJETVEIS Objetivos: 1. Obter uma medicao de efeito prolongado por depsito no local da injeo.2. Administrar um P. insolvel no reduzido nmero de veculos injetveis.

    Os excipientes devem ser estveis mesmo em armazenamento prolongado ou em altas temperaturas de esterilizao

    A Droga deve ser micronizadaManipulao assptica P e Veculo esterilizados separadamenteSalvo exceo as suspenses no se esterilizam pelo calor

  • Tamanho das partculas 0,1 a 5 Uso de agentes molhantes Tween 80 no inicoUso de colide protetor - CMC conc. baixas no alterando a viscosidade - TIXOTROPIA

    Reduzir a velocidade de sedimentao facilitando a ressuspenso por ligeira agitao

  • PLANEJAMENTO DE UMA FORMA INJETVEL

    SOLUBILIDADE

    Solubilidade em gua a temperatura ambiente Solubilidade em gua a pH entre 4 e 9 Se insolvel solubilidade em outros solventes e leos ou disperso com tensioativos ( HLB elevado pseudossoluo) Suspenso tcnicas asspticas e excipientes adequados Ps Dessecados e liofilizados.

  • ESTABILIDADE

    Verificar sua estabilidade no envase definitivo aps esterilizao. Produto a 4C . T.A ( 25 C ) . 60 C Isto a diferentes valores de pH.

    Determinar parmetros fsicos Cristalizao a baixa temperatura, polimorfismo. Efeitos da luz natural e artificial.

  • CONDIES EXTREMAS DURANTE 5 DIAS

    1. Determinar os parmetros qumicos Hidrlise, Oxidao2. Se a droga instvel Verificar estabilidade aps liofilizao

    COMPATIBILIDADE

    Determinar se existe incompatibilidade com os adjuvantes, conservadores, dextrose, cloreto de sdio, etc...... Determinar se existem incompatibilidades com os envases de vidro, plstico, tampas de borracha etc...

  • EXCIPIENTES ESPECIAIS Necessidade de agente oxidante ou redutor

    Uso de ampolas especiais

    Troca de ar por gs inerte

    CONSERVADORES Observar via de introduo Processo de esterilizao pouco eficiente Injetvel multidose Verificar incompatibilidades

  • AJUSTADOR DE pH

    Observar via de introduo pH timo de estabilidade Compatibilidade com o sistema tampo

    ISOTONIZANTE

    Compatibilidade do isotonizante