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INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:

ACESSIBILIDADE E CONVIVÊNCIA

Melissa BahiaMelissa [email protected]

71 3115 - 1501 / 8179 - 0212

SETRE – SUDET – COINSD

Maio / 2011

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Ruptura de Mitos

Nambu (2003):

• Mais sensíveis.• Mais produtivas.• São especiais.• Chegam atrasadas com freqüência.• Ausentam-se para tratamento de saúde.• Têm nível intelectual inferior.• Mais lentas.• Precisam de cuidados especiais.

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Etapas de um Programa de Inclusão

1. Sensibilização.

2. Análise das funções e dos postos de trabalho.

3. Avaliação das condições de acessibilidade.

4. Processo seletivo:Fontes de recrutamento;Seleção;Entrevista;Dinâmica de grupo;Treinamento;Admissão;Demissão.

5. Avaliação.

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Acessibilidade

AcessibilidadeTotal

Arquitetônica

Comunicacional

Metodológica

Instrumental

Programática

Atitudinal

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DIMENSÃO ARQUITETÔNICA

Sem barreiras ambientais e físicas; Guias rebaixadas nas calçadas; Caminhos em superfície acessível

em todo espaço físico; Portas largas em todas as salas

e demais espaços físicos; Sanitários largos; Torneiras acessíveis; Boa iluminação; Boa ventilação; Correta localização de mobílias

e equipamentos etc.

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NBR 9050

Adequações para pessoas com deficiência física

Adequações para pessoas com deficiência visual

Adequações para pessoas com deficiência auditiva

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DIMENSÃO COMUNICACIONAL

Sem barreiras na comunicação interpessoal, escrita, virtual, oral e visual;

Ensino de noções básicas da língua de sinais brasileira (LIBRAS) para se comunicar com alunos surdos;

Ensino do braile e do sorobã para facilitar o aprendizado de alunos cegos.

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DIMENSÃO METODOLÓGICA

Sem barreiras nos métodos e técnicas

de trabalho, métodos e técnicas de treinamento

e desenvolvimento de recursos humanos, ergonomia, novo conceito de fluxograma e empoderamento.

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DIMENSÃO INSTRUMENTAL

Sem barreiras os instrumentos e utensílios de trabalho,

acessibilidade total nos instrumentos e utensílios de

trabalho: ferramentas, máquinas, equipamentos, lápis,

caneta, teclado de computados, etc.

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DIMENSÃO PROGRAMÁTICA

Sem barreiras embutidas em políticas: Leis,

decretos, portarias, ordens de serviço,

regulamentos, etc.

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DIMENSÃO ATITUDINAL

Sem preconceitos, estigmas, esteriótipos e

discriminações, como resultado de programas e práticas

de sensibilização e de conscientização das pessoas em

geral e da convivência na diversidade humana.

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CONVIVENDO COM PcD NO AMBIENTE DE TRABALHO

Sugestões gerais

1. Não faça de conta que a deficiência não existe;

2. Aceite a deficiência, pois, é preciso dar a ela sua devida consideração;

3. Não subestime as possibilidades nem, superestime as dificuldades;

4. Ofereça ajuda sempre que notar que a pessoa parece necessitá-la. Pergunte antes de ajudar e jamais insista em ajudar. Se ela aceitar a ajuda, deixe que ela lhe diga como quer ser ajudada;

5. Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar;

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6. Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes;

7. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falha.

Pessoas com deficiência visual

1. Para guiar uma pessoa cega, deixe que ela segure seu braço. Não a empurre; pelo movimento de seu corpo, ela saberá o que fazer;

2. Num corredor estreito, por onde só possa passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar a seguir você;

CONVIVENDO COM PcD NO AMBIENTE DE TRABALHO

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CONVIVENDO COM PcD NO AMBIENTE DE TRABALHO

3. Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha;

04. Se for orientar uma pessoa cega dê direções do modo mais claro possível. Diga “direita”, “esquerda”, “acima”, “abaixo”, “para frente” ou “para trás”, de acordo com o caminho que ela necessite percorrer. Nunca use termos como “ali”, “lá”;

05. Indique as distâncias em metros. Por exemplo: “Uns 10 metros para frente”;

06. Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia;

07. Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade.

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CONVIVENDO COM PcD NO AMBIENTE DE TRABALHO

Pessoas com deficiência física

1. Se a pessoa usar uma cadeira de rodas, é importante saber que para uma pessoa sentada é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo. Portanto, se a conversa for demorar mais tempo do que alguns minutos, se for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos num mesmo nível;

2. Não se apóie na cadeira de rodas, nem com as mãos nem com os pés. A cadeira de rodas é uma extensão do corpo da pessoa que a utiliza;

3. Não receie em falar as palavras “ande”, “corra” e “caminhe”. As próprias pessoas com deficiência física também as utilizam;

4. Se você estiver acompanhando uma pessoa deficiente que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos ou bengalas, procure acompanhar o passo dela;

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CONVIVENDO COM PcD NO AMBIENTE DE TRABALHO

5. Ao ajudar uma pessoa em cadeira de rodas a descer uma rampa ou degraus, use a marcha à ré, para evitar que, pela excessiva inclinação, a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente;

6. Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, às vezes, até acima da média;

7. Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender imediatamente o que ela está dizendo, peça para que repita. Pessoas com dificuldades desse tipo não se incomodam de repetir quantas vezes seja necessário para que se façam entender.

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CONVIVENDO COM PcD NO AMBIENTE DE TRABALHO

Pessoas com deficiência auditiva

1. Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não;

2. Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque em seu braço levemente;

3. Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar;

4. Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Gritar nunca adianta;

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CONVIVENDO COM PcD NO AMBIENTE DE TRABALHO

5. Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela;

6. Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir quantas for preciso para que sejam entendidas;

7. Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou;

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CONVIVENDO COM PcD NO AMBIENTE DE TRABALHO

Pessoas com deficiência mental

1. Ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual, aja com naturalidade, como você faria com qualquer outra pessoa;

2. Não confunda “deficiência intelectual” (deficiência mental) com “transtorno mental” (doença mental);

3. Procure dar-lhe atenção e tratá-la de acordo com a faixa etária: criança, adolescente, adulta;

4. Não a ignore durante conversação. Cumprimente-a e despeça-se dela, como você o faria com outras pessoas;

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CONVIVENDO COM PcD NO AMBIENTE DE TRABALHO

5. Não super proteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário;

6. Deixe que ela tente fazer sozinha tudo o que ela puder. Ajude apenas quando for realmente necessário;

7. Entenda que a pessoa com deficiência intelectual aprende mais lentamente. Se você respeitar o ritmo dela e lhe oferecer oportunidade, ela pode desenvolver habilidades, tornar-se produtiva e participar do mundo com dignidade e competência.

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