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Curso de Formação Profissional Técnico em Eletroeletrônica Módulo II Senai Arcos-MG CFP Eliezer Vitorino Costa Raphael Roberto Ribeiro Silva Técnico em eletroeletrônica pelo INPA Arcos Estudante de Engenharia Elétrica do IFMG - Formiga Instalação e Manutenção de Sistemas Eletrônicos Analógicos 1

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Curso de Formação Profissional Técnico em

Eletroeletrônica – Módulo II

Senai Arcos-MG

CFP Eliezer Vitorino Costa

Raphael Roberto Ribeiro Silva

Técnico em eletroeletrônica pelo INPA – Arcos

Estudante de Engenharia Elétrica do IFMG - Formiga

Instalação e Manutenção

de Sistemas Eletrônicos

Analógicos

1

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Transistor

O transistor é um componente eletrônico de três terminais,

constituído de material semicondutor.

Um dos terminais recebe a tensão elétrica e o outro envia o sinal

amplificado. O terminal do meio é o responsável pelo controle desse

processo, pois a corrente elétrica entra e sai pelos outros dois terminais

somente quando é aplicada tensão elétrica ao terminal do meio.

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Transistor de Junção Bipolar - TJB

O transistor é formado por 3 regiões de material semicondutor

dopado, chamados de emissor, coletor e base.

Emissor: região composta por material semicondutor fortemente dopado

do tipo N, ou seja, uma região com muitos elétrons livres.

Coletor: é a maior região constituída por material semicondutor do tipo

N. ela é bem mais fortemente dopada do que a base e menos fortemente

dopada que o emissor e tem elétrons livres.

Base: região estreita e composta de material semicondutor fracamente

dopado do tipo P. apresenta algumas poucas lacunas na sua camada de

valência.

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Transistor de Junção Bipolar - TJB

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Transistor Polarizado

Um transistor não polarizado pode ser visto como dois diodos um de

costa para o outro. Cada diodo tem uma barreira de potencial de

aproximadamente 0,7 V. quando você conecta uma fonte de tensão

externa no transistor, obtém circulação de corrente em diferentes partes

do transistor.

Ao ser polarizado o emissor fortemente dopado tem a seguinte

função: emitir ou injetar elétrons livres na base. A base fracamente

dopada tem também uma função bem definida: passar os elétrons

injetados pelo emissor para o coletor. O coletor tem esse nome porque

coleta ou captura a maior parte dos elétrons da base.

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Corrente no Transistor

No transistor existem três tipos de correntes:

• Corrente no emissor 𝐼𝐸 ;

• Corrente no coletor 𝐼𝐶 ;

• Corrente na base 𝐼𝐵;

Relação das correntes

𝐼𝐸 = 𝐼𝐶 + 𝐼𝐵

𝛼𝐶𝐶 =𝐼𝐶𝐼𝐸

𝛽𝐶𝐶 =𝐼𝐶𝐼𝐵

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Exercícios

1 – Um transistor tem uma corrente do coletor de 10 mA e uma corrente

de base de 40 µA. Qual é o ganho de corrente no transistor?

Resposta: 250

2 – Qual é o ganho de corrente no transistor do exercício 1 se sua

corrente de base for igual a 50 µA?

Reposta: 200

3 – Um transistor tem uma corrente do coletor de 2 mA. Se o ganho de

corrente for de 135, qual será a corrente de base?

Reposta: 14,8 µA

4 – Um transistor tem um ganho de corrente de 175. se a corrente da

base for de 0,1 mA, qual será a corrente do coletor?

Reposta: 17,5 mA

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Exercícios

5 – Qual é a região do transistor NPN que tem dopagem mais forte e

muitos elétrons livres?

6 – Qual é a região do transistor que pode dissipar mais potencia por ter

maior área?

7 – Por que 𝐼𝐸 = 𝐼𝐶 + 𝐼𝐵?

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Configurações do Transistor

Configuração Emissor Comum Base Comum Coletor Comum

Impedância entrada

média BaixaAlta

Impedância saída Média Alta Baixa

Ganho de tensão Médio Alto Baixo

Ganho de corrente

MédioBaixo Alto

Ganho de potência

Alto Baixo Médio

Desvio de fase 180º 0º 0º

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Configurações do Transistor

• Base Comum (Ganho em tensão, sem ganho em corrente).

• Emissor Comum (Ganho em tensão e corrente).

• Coletor Comum (Ganho em corrente, sem ganho em tensão).

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Transistor – Emissor Comum

A montagem de um transistor em emissor comum é um estágio

baseado num transistor bipolar em série com um elemento de carga. O

termo "emissor comum" refere-se ao fato de que o terminal do emissor do

transistor ter uma ligação "comum", tipicamente a referência de 0V ou

Terra. O terminal do coletor é ligado à carga da saída, e o terminal da

base atua como a entrada de sinal.

O circuito do emissor comum é constituído por uma resistência de

carga RC e um transistor NPN; os outros elementos do circuito são

usados para a polarização do transistor e para o acoplamento do sinal.

Os circuitos emissor comum são utilizados para amplificar sinais de

baixa voltagem, como os sinais de rádios fracos captados por uma

antena, para amplificação de um sinal de áudio ou vídeo

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Transistor – Emissor ComumCaracterísticas de um amplificador com

transístor em emissor comum:

IMPEDÂNCIA DE ENTRADA (Ze):É igual ao

quociente entre a tensão de entrada e a corrente

de entrada. A impedância de entrada está

compreendida entre 10KΩ e 100KΩ

IMPEDÂNCIA DE SAÍDA (Zs): É igual ao

quociente entre a tensão CA do sinal de saída

(Es), quando a saída esta em vazio e a corrente

CA do sinal de saída (Is), quando a saída está

em curto-circuito. A impedância de saída esta

situada entre 10KΩe 100KΩ.

AMPLIFICAÇÃO DE CORRENTE (Ai): é o

quociente entre a corrente CA do sinal de saída

e a corrente CA do sinal de entrada. A

amplificação de corrente está compreendida

entre 10 e 100 vezes.

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Transistor – Coletor Comum

O circuito com um transístor com coletor comum possui um ganho de

tensão muito próximo da unidade, significando que os sinais em CA que

são inseridos na entrada serão replicados quase igualmente na saída,

assumindo que a carga de saída não apresente dificuldades para ser

controlada pelo transistor. O circuito possui um ganho de corrente típico

que depende em grande parte do hFE do transistor. Uma pequena

mudança na corrente de entrada resulta em uma mudança muito maior

na corrente de saída enviada à carga. Deste modo, um terminal de

entrada com uma fraca alimentação pode ser utilizado para alimentar

uma resistência menor no terminal de saída. Esta configuração é

comumente utilizada nos estágios de saída dos amplificadores Classe B

e Classe AB, o circuito base é modificado para operar o transístor no

modo classe B ou AB. No modo classe A, muitas vezes uma fonte de

corrente ativa é utilizada em vez do RE para melhorar a linearidade ou

eficiência.

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Transistor – Coletor ComumCaracterísticas de um amplificador

com transístor em coletor comum:

IMPEDÂNCIA DE ENTRADA: de

100KΩ a 1MΩ .

IMPEDÂNCIA DE SAÍDA: de 50Ω a

5000Ω.

AMPLIFICAÇÃO DE

CORRENTE: de 10 a 100 vezes.

AMPLIFICAÇÃO DE TENSÃO: é

menor do que 1. Neste tipo de

amplificador não há amplificação de

tensão.

AMPLIFICAÇÃO DE POTÊNCIA: de

10 a 100 vezes.

RELAÇÃO DE FASE: não há

desfasamento entre a tensão do sinal

de saída e a tensão do sinal de

entrada.

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Transistor – Base Comum

A ligação de um transístor em base comum é uma configuração de

um transístor na qual sua base é ligada ao ponto comum do circuito.

Esta montagem é utilizada de forma menos frequente do que as outras

configurações em circuitos de baixa de baixa frequência, é utilizada para

amplificadores que necessitam de uma impedância de entrada baixa.

Como exemplo temos o pré-amplificador de microfones.

É utilizado para amplificadores VHF e UHF onde a baixa capacitância da

saída à entrada é de importância crítica.

Os parâmetros α (Alfa) e β (Beta) de um transístor bipolar Quando

um transístor bipolar é ligado em base comum, o quociente entre a

corrente de coletor (Ic) e a corrente de emissor (Ie) recebe o nome de

GANHO DE CORRENTE ESTÁTICO DA MONTAGEM BASE COMUM, e

é indicado pela letra grega α (ALFA).

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Transistor – Base Comum

Características de um amplificador

com transístor em base comum:

IMPEDÂNCIA DE ENTRADA: entre 10Ω

e 100Ω .

IMPEDÂNCIA DE SAÍDA: entre 100KΩ e

1MΩ .

AMPLIFICAÇÃO DE CORRENTE: é um

pouco inferior à unidade (entre O,95 e

O,99).Portanto, neste tipo de circuito não

há amplificação de corrente.

AMPLIFICAÇÃO DE TENSÃO: entre 500

e 5.000 vezes.

AMPLIFICAÇÃO DE POTÊNCIA: entre

100 e 1.000 vezes.

RELAÇÃO DE FASE: não há

desfasamento entre a tensão do sinal de

saída e a tensão do sinal de entrada.

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Transistor Darlington

O Darlington não é mais do que a ligação de vários transistores com

a finalidade de aumentar o ganho.

O ganho (HFE) total do Darlington é a multiplicação dos ganhos

individuais de cada um dos transistores.

Vantagens:

Maior ganho de corrente.

Tanto o disparo como bloqueio são sequenciais.

A queda de tensão em saturação é constante.

Desvantagens:

Utilização apenas com médias frequências e médias potências.

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Transistor Darlington

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Foto transistor

O foto transistor não é mais do que um transístor bipolar em que a luz

incide sobre a base.

O seu funcionamento não difere do funcionamento do transístor

bipolar, no entanto, a base é polarizada pela luz.

Tem um tempo de resposta maior e é mais sensível que o fotodiodo.

Tem uma enorme utilização nos acopladores ópticos que têm a

função de isolar eletricamente circuitos diferentes. O acoplador óptico é

composto por um díodo emissor de luz (LED) e um foto transístor.

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Foto transistor

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Curva Característica

As curvas características de transistores mostram como estes

componentes se comportam quando temos uma polarização fixa de sua

base e a tensão de coletor varia. A corrente de coletor vai variar em

função do seu ganho gerando uma família de curvas

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Defeitos Comuns

Quando ocorre um defeito em um transistor, em geral são grandes

problemas como curto ou circuito aberto. Os curtos podem ocorrer

quando um componente queima. Defeitos como esses produzem

grandes variações nas correntes e tensões. Em qualquer um dos casos a

tensão no coletor será aproximadamente zero porque não há tensão de

alimentação no coletor.

Um outro defeito possível é um resisto de base aberto, o que faz com

que a corrente de base caia a zero. Isso força a corrente do coletor a

também cair a zero e a tensão coletor-emissor aumentar para 15 V, o

valor da tensão de alimentação do coletor.

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Transistor

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Transistor

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Transistor

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Grandezas Elétricas

GRANDEZA ELÉTRICA UNIDADE SÍMBOLO

Potência Watt W

Potencial Elétrico Volt V

Corrente Elétrica Ampére A

Resistência Elétrica Ohm Ω

Capacitância Elétrica Farad F

Indutância Elétrica Henry H

Frequência Hertz Hz

Período Segundos s

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Diodo

O diodo é um semicondutor formado pela união de material dopado

do tipo P com um material do tipo N, formando uma junção PN.

Um dos principais usos dos diodos é a transformação da corrente

alternada em corrente continua.

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Funcionamento do Diodo Semicondutor

A corrente fornecida pelas empresas energéticas são alternadas, ou

seja, mudam sua polaridade entre positivo e negativo com uma

frequência de 60 Hz. Porém, a maioria dos aparelhos eletrônicos que

utilizamos funciona somente com corrente contínua, ou seja, uma só

polaridade. Dizemos que o diodo funciona como uma chave fechada

(resistência zero) para uma polaridade da tensão de entrada e como uma

chave aberta (resistência infinita) para a polaridade oposta.

Sendo assim, a função do diodo em um circuito é deixar passar a

corrente elétrica em apenas uma polaridade.

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Funcionamento do Diodo SemicondutorO gráfico

mostra a tensão de

entrada do diodo

oscilando entre o

positivo e o

negativo.

O gráfico

mostra a tensão de

saída do diodo.

Agora ela tem

apenas polaridade

positiva.

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Funcionamento do Diodo Semicondutor

O diodo é construído a partir de materiais semicondutores, como o

silício ou o germânio, que são fundidos para criar uma junção PN, sendo

que P representa a polaridade positiva e N, a negativa. A polaridade

positiva P de um diodo é onde há falta de elétrons, sendo essa região

também chamada de lacuna ou buraco. A parte negativa N possui

excesso de elétrons.

A condução de corrente elétrica dependerá da forma como o diodo

está polarizado, podendo ser de duas formas:

• Polarização direta;

• Polarização inversa.

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Funcionamento do Diodo Semicondutor

Polarização direta: Nesse tipo de polarização o polo positivo da fonte de

tensão está conectado ao lado P do diodo. Isso faz com que o lado

positivo torne-se ainda mais positivo, e o lado N, ainda mais negativo. As

cargas elétricas conseguem atravessar a barreira de potencial existente

entre o lado P e o lado N do diodo, portanto, há condução de corrente;

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Funcionamento do Diodo Semicondutor

Polarização inversa: O terminal positivo da fonte de tensão é conectado

ao lado N da junção PN do diodo. Isso faz com que a barreira de

potencial aumente. Nesse caso, a resistência do circuito é muito alta, e a

corrente elétrica não consegue atravessá-la.

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Funcionamento do Diodo Semicondutor

Temos que ter cuidado quando vamos polarizar um diodo

reversamente, pois existe um valor de tensão máxima que cada diodo

suporta estando polarizado desta forma, que é a tensão de ruptura. Se a

tensão reversa nos terminais do diodo ultrapassa o valor de ruptura, o

mesmo conduz intensamente, danificando-se por excesso de dissipação

de calor.

O motivo desta condução destrutiva na ruptura é um efeito conhecido

como avalanche. Quando o diodo está polarizado reversamente, circula

pelo mesmo uma pequena corrente reversa causada pelos portadores

minoritários. Um aumento na tensão reversa pode acelerar estes

portadores minoritários, causando choque destes com os átomos do

cristal. Estes choques podem desalojar elétrons de valência, enviando-os

para a banda de condução, somando-se aos portadores minoritários,

aumentando ainda mais o número de elétrons livres e consequentemente

de choques. O processo continua até ocorrer uma avalanche de elétrons

(alta corrente elétrica), que causará a destruição do diodo.

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Funcionamento do Diodo Semicondutor

A curva característica de um diodo é um gráfico que relaciona cada

valor da tensão aplicada com a respectiva corrente elétrica que atravessa

o diodo. O gráfico completo é representado abaixo:

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Exercícios

1 – Dado os circuitos abaixo, calcule a tensão em cada diodo e em cada

resistor e a corrente em cada ramo. Considerar diodo de silício.

a) c)

b) d)

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Tiristor

O nome Tiristor vem do termo grego "thyr" (que significa porta) e

engloba uma família de dispositivos semicondutores multicamadas, que

operam em regime de chaveamento, tendo em comum uma estrutura de

no mínimo quatro camadas semicondutoras numa sequência P-N-P-N

(três junções semicondutoras), apresentando um comportamento

funcional biestável.

Os tiristores permitem por meio da adequada ativação do terminal de

controle, o chaveamento do estado de bloqueio para estado de

condução, sendo que alguns tiristores permitem também o chaveamento

do estado de condução para estado de bloqueio, também pelo terminal

de controle.

Como exemplo de tiristores, podemos citar o SCR, o TRIAC e o

DIAC.

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SCR

O SCR (Silicon Controlled Rectifier) se assemelha a um diodo pelo

fato da corrente poder fluir pelo dispositivo em um único sentido,

entrando pelo terminal de anodo e saindo pelo terminal de catodo. No

entanto, difere de um diodo, porque, mesmo quando o dispositivo está

diretamente polarizado, ele não consegue entrar em condução, enquanto

não ocorrer a ativação do seu terminal de controle (terminal denominado

porta, ou gate em inglês).

Ao invés de usar um sinal de permanência continua na porta (como

nos transistores) como sinal de controle, os tiristores são comutados ao

ligamento pela aplicação de um pulso ao terminal de porta, que

normalmente pode ser de curta duração. Uma vez comutado para o

estado de ligado, o tiristor SCR permanecerá por tempo indefinido neste

estado, enquanto o dispositivo estiver diretamente polarizado e a

corrente de anodo se mantiver acima de um patamar mínimo.

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SCR

Os SCR's são empregados em corrente alternada como retificadores

controlados e, quando utilizados em corrente contínua, comportam-se

como chaves. O SCR é apenas um tipo de tiristor, mas devido ao seu

disseminado uso na indústria, muitas vezes os termos tiristor e SCR são

confundidos.

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TRIAC

Um TRIAC (TRIode for Alternating Current) é um componente

eletrônico equivalente a dois retificadores controlados de silício

(SCR/tiristores) ligados em antiparalelo e com os terminais de disparo

(gate) ligados juntos. Este tipo de ligação resulta em uma chave

eletrônica bidirecional, que pode conduzir a corrente elétrica nos dois

sentidos.

Um TRIAC pode ser disparado tanto por uma corrente positiva

quanto negativa aplicada no terminal de disparo. Uma vez disparado, o

dispositivo continua a conduzir até que a corrente elétrica caia abaixo do

valor de corte. Isto torna o TRIAC um conveniente dispositivo de controle

para circuitos de corrente alternada, que permite acionar grandes

potências com circuitos acionados por correntes da ordem de

miliamperes.

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TRIAC

Também podemos controlar o início da condução do dispositivo,

aplicando um pulso em um ponto pré-determinado do ciclo de corrente

alternada, o que permite controlar a percentagem do ciclo que estará

alimentando a carga (também chamado de controle de fase).

O TRIAC de baixa potência é utilizado em várias aplicações como

controles de potência para lâmpadas dimmers, controles de velocidade

para ventiladores, entre outros. Contudo, quando usado com cargas

indutivas, como motores elétricos, é necessário que se assegure que o

TRIAC seja desligado corretamente, no final de cada semi-ciclo de

alimentação elétrica. Para circuitos de maior potência, podemos utilizar

dois SCRs ligados em antiparalelo, o que garante que cada SCR estará

controlando um semiciclo independente, não importando a natureza da

carga.

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TRIAC

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DIAC

O DIAC (DIode for Alternating Current) é um gatilho bidirecional ou

diodo que conduz corrente apenas após a tensão de disparo ser atingida

e para de conduzir quando a corrente elétrica cai abaixo de um valor

característico, chamado de corrente de corte. Este comportamento é o

mesmo nas duas direções de condução de corrente. A tensão de disparo

é por volta dos 30 volts para a maioria destes dispositivos.

O DIAC é normalmente usado para disparar TRIACs e SCRs.

Como um DIAC é um gatilho bidirecional, seus terminais não são

marcados como anodo ou catodo mas a maioria é marcada como A1 ou

MT1 e A2 ou MT2.

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DIAC

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IGBT

O nome IGBT significa Insulated Gate Bipolar

Transistor ou, Transistor Bipolar de Porta Isolada. O IGBT é

um semicondutor de potência que alia as características de chaveamento

dos transistores bipolares com a alta impedância dos MOSFETs

apresentando baixa tensão de saturação e alta capacidade de corrente.

O IGBT destaca-se por possuir alta eficiência e rápido chaveamento.

Atualmente é muito utilizado em equipamentos modernos como carros

elétricos ou híbridos, trens, aparelhos de ar condicionado e fontes

chaveadas de alta potência. Devido a seu projeto que permite rápido

chaveamento (liga/desliga), encontra aplicação também

em amplificadores e geradores que necessitam sintetizar formas de onda

complexa através de PWM e filtros passa-baixa. O IGBT não pode

conduzir na direção inversa.

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IGBT

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Circuito Integrado

Circuito integrado (ou simplesmente C.I.) é um circuito eletrônico que

incorpora miniaturas de diversos componentes (principalmente

transistores, diodos, resistores e capacitores), "gravados" em uma

pequena lâmina (chip) de silício. O chip é montado e selado em um bloco

(de plástico ou cerâmica) com terminais que são conectados aos seus

componentes por pequenos fios condutores.

Com as mais diversas funções e aplicações na indústria, presente

tanto nos produtos eletrônicos de consumo quanto nos seus processos

de produção, os circuitos integrados, assim como outros componentes,

estão disponíveis em diversos formatos e tamanhos (encapsulamentos),

que também determinam a forma como serão fixados nas placas de

circuito impresso. Podem ser montados na superfície da placa, sem

atravessá-la (Surface Mount Technology "SMT", ou Surface Mount

Device "SMD"), ou podem ser montados com seus terminais

atravessando a placa (Thru Hole, ou PTH).

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Circuito Integrado

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Circuito Integrado

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Circuito Integrado

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CI – Família Lógica A partir do surgimento do transistor, procurou-se padronizar os sinais

elétricos correspondentes aos níveis lógicos. Esta padronização

ocasionou o surgimento das famílias de componentes digitais com

características bastante distintas.

As famílias lógicas diferem basicamente pelo componente principal

utilizado por cada uma em seus circuitos. As famílias TTL (Transistor-

Transistor Logic) e ECL (Emitter Coupled Logic) usam transistores

bipolares como seu principal componente, enquanto as famílias PMOS,

NMOS e CMOS usam os transistores unipolares MOSFET (transistor de

efeito de campo construído segundo a técnica MOS - Metal Oxide

Semicondutor) como seu elemento principal de circuito.

Atualmente a Família TTL e a CMOS são as mais usadas, sendo

empregadas em uma grande quantidade de equipamentos digitais e

também nos computadores e periféricos. Dessa forma, essas serão as

famílias abordadas.

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Família Lógica TTL

TTL significa Transistor-Transistor – Logic (Lógica Transistor-

Transistor). A tensão de alimentação se restringe a 5V contínuos, tendo,

porém, uma faixa de tensão correspondente aos níveis lógicos 0 e 1.

Esta família é principalmente reconhecida pelo fato de ter duas séries

que começam pelos números 54 para os componentes de uso militar e

74 para os componentes de uso comercial.

Os CIs da série TTL 74-padrão oferecem uma combinação de

velocidade e potências consumidas adequadas a um grande número de

aplicações. Entre os CIs desta série, podemos encontrar uma ampla

variedade de portas lógicas, flip-flops, construídos segundo a tecnologia

SSI, além de registradores de deslocamento, contadores,

decodificadores, memórias e circuitos aritméticos, construídos com a

tecnologia MSI.

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Família Lógica TTL

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Família Lógica CMOS

CMOS significa Complementary Metal Oxide Semiconductor

(Semicondutor de Óxido-Metal Complementar), usa tanto FETs canal-N

quanto canal-P no mesmo circuito, de forma a aproveitar as vantagens

de ambas as famílias lógicas.

As características principais desta família são o reduzido consumo de

corrente (baixa potência), alta imunidade a ruídos e uma faixa de

alimentação que se estende de 3V a 15V ou 18V dependendo do

modelo.

O processo de fabricação do CMOS é mais simples que o do TTL,

possuindo também uma densidade de integração maior, porém são mais

lentos do que os TTL, apesar da nova série CMOS de alta velocidade

competir em pé de igualdade com as séries TTL 74 e 74LS.

A família CMOS possui, também, uma determinada faixa de tensão

para representar os níveis lógicos de entrada e de saída, porém estes

valores dependem da tensão de alimentação e da temperatura ambiente.

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Família Lógica CMOS

4000/14000: foram as primeiras séries da família CMOS, são bastante

utilizadas, apesar do aparecimento de novas séries, pelo fato de

implementarem diversas funções ainda não disponíveis nas novas séries.

74C: compatível, pino a pino e função por função, com os dispositivos

TTL de mesmo número. A performance desta série é quase idêntica à da

série 4000.

74HC (CMOS de Alta Velocidade): versão melhorada da 74C, o principal

melhoramento é o tempo de comutação (em torno de 10 vezes maior),

bem como a capacidade de suportar altas correntes na saída. A

velocidade dos dispositivos desta série é compatível com a velocidade

dos dispositivos da série TTL 74LS.

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Família Lógica CMOS

74HCT: CMOS de alta velocidade. A principal diferença entre esta série e

a 7HC é o fato de ela ser desenvolvida para ser compatível em termos de

tensões com dispositivos da família TTL. Ou seja, os dispositivos 74HCT

podem ser alimentados diretamente por saídas de dispositivos TTL.

Compatibilidade: Ao contrário da família TTL, que é produzida com as

mesmas características elétricas por todos os fabricantes, a CMOS,

embora padronizada em sua numeração, apresenta grandes variações

na capacidade de saída e velocidade de operação, de um fabricante para

outro. Algumas vezes, até as funções sào diferentes e incompatíveis,

com o que deve-se ter muito cuidado.

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Regulador de Tensão

Um regulador de tensão é um dispositivo semicondutor, tais

como diodos zener e circuitos integrados reguladores de tensão, que tem

por finalidade a manutenção da tensão de saída de um circuito elétrico.

Sua função principal é manter a tensão produzida pelo gerador/alternador

dentro dos limites exigidos pela bateria ou sistema elétrico que está

alimentando. A tensão de entrada deve ser sempre superior à sua tensão

de regulagem nominal.

A série de circuitos integrados 78XX onde o XX é substituído por um

número que indica a tensão de saída, consiste em reguladores de tensão

positivo com corrente de até 1 ampère de saída e que são apresentados

em invólucro TO-220.

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Regulador de Tensão

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Regulador de Tensão

Os valores básicos para as tensões são dados pelos dois últimos

algarismos do tipo do componente são:

7805 = 5 volts

7806 = 6 volts

7808 = 8 volts

7885 = 8,5 volts

7812 = 12 volts

7815 = 15 volts

7818 = 18 volts

7824 = 24 volts

A tensão máxima de entrada para os tipos de 5 a 18 volts é de 35

volts. Para o tipo de 24 volts a tensão de entrada máxima é de 40 volts.

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Dissipador de Calor

Um dissipador térmico, dissipador de energia térmica ou promotor de

calor, mais conhecido por dissipador de calor, é um objeto

de metal geralmente feito de cobre ou alumínio, que, pelo fenômeno

da condução térmica, busca maximizar, via presença de uma

maior área por onde um fluxo térmico possa ocorrer, a taxa de dissipação

térmica - ou seja, de calor - entre qualquer superfície com a qual esteja

em contato térmico e o ambiente externo. Dissipadores térmicos têm por

objetivo garantir a integridade de equipamentos que podem se danificar

caso a expressiva quantidade de energia térmica gerada durante seu

funcionamento não seja dele removida e dissipada em tempo hábil.

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Dissipador de Calor

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Relé de Estado Sólido

Os relés de estado sólido (SSR - Solid State relays) são

componentes eletrônicos totalmente em estado sólido, ou seja, não

possuem elementos mecânicos ou qualquer tipo de peça móvel. Os

SSRs visam principalmente a substituição de relés comuns e contatores.

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Relé de Estado Sólido

Os SSRs, desde que aplicados corretamente, apresentam uma série de

vantagens como:

• Não possuem desgaste de contatos mecânicos, pois estes não

existem, tornando a vida útil praticamente ilimitada;

• Respondem a frequência de acionamento elevadas, permitindo assim

controle de circuitos luminosos e temperatura de forma direta, precisa

e econômica;

• Possuem detector de cruzamento de zero “zero crossing” ligando

cargas AC no cruzamento de zero da tensão (senóide) e desligando

no cruzamento de zero da corrente, evitando assim, interferências

eletromagnéticas em outros equipamentos;

• Correntes de acionamento muito baixas;

• Possuem um alto grau de confiabilidade;

• Resistente a vibrações mecânicas;

• Compatíveis com microprocessadores e lógica TTL;

• Oferecem grande flexibilidade nas aplicações;

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Placa de Circuito Impresso - PCI

O circuito impresso consiste de uma placa isolante de fenolite, fibra

de vidro, fibra de poliéster, filme de poliéster, filmes específicos à base de

diversos polímeros, etc, que possuem a superfície com uma ou, duas

faces, por fina película de cobre, constituindo as trilhas condutoras,

revestidas por ligas à base de ouro, níquel entre outras, que representam

o circuito onde serão soldados e interligados os componentes

eletrônicos.

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Placa de Circuito Impresso - PCI

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Placa de Circuito Impresso - PCINa produção industrial podem ser utilizados diversos métodos, entre

estes os mais conhecidos são:

• Serigrafia, onde são impressas as pistas por método serigráfico.

• Processos fotográficos de gravação, nestes a placa é banhada numa

solução fotossensível, que após queimada é revelada em meio

corrosivo à semelhança das fotografias.

• Processos de jatos abrasivos, nestes se usam jatos de micro esferas

lançadas contra uma máscara resistente interposta entre o fluxo e a

placa.

• Processos de transferência de imagem, nestes se usam filmes com as

imagens do circuito, a partir deste filme é feito a exposição na

expositora onde é feita a transferência do filme para o circuito, método

esse parecido com serigrafia mas são utilizados raios ultravioleta para

fazer essa transferência, e são revelados com banhos químicos.

• Processos de transferência térmica da imagem. Neste caso a imagem

impressa a laser em papel próprio para transferência térmica.

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Referências Bibliográficas

SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini – São Paulo – Eletrônica

Analógica – Atividades de Laboratório, 2002.

RIBEIRO, Francisco Rubes M.; CUNHA, José Paulo Vilela Soares.

Apostila de Laboratório de Eletrônica Industrial I. 1ª ed. Rio de

Janeiro. 23 de Dezembro de 1997.

BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de

Circuitos. Editora Hall do Brasil.