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1 ANEXO 11 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS INSTALAÇÕES CABEAMENTO ESTRUTURADO Obra: SESI CN CONSELHO NACIONAL REFORMA - 6º, 7º e 8º PAVIMENTOS Endereço: Ed. Armando Monteiro 6º, 7º e 8º pavimentos - Brasília DF

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ANEXO 11

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

INSTALAÇÕES CABEAMENTO ESTRUTURADO

Obra:

SESI CN CONSELHO NACIONAL

REFORMA - 6º, 7º e 8º PAVIMENTOS

Endereço:

Ed. Armando Monteiro 6º, 7º e 8º pavimentos - Brasília DF

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1. CABEAMENTO ESTRUTURADO

1.1. Introdução

Este documento tem por objetivo apresentar as especificações técnicas para

fornecimentos dos equipamentos e materiais que deverão atender a execução das Instalações

de Cabeamento Estruturado.

1.2. Descrição

Com o crescimento do uso das redes locais de computadores e a agregação de novos

serviços e mídias como voz, dados, teleconferências, telefonia, Internet, multimídia, etc.,

surgiu a necessidade de se estabelecer critérios para ordenar e estruturar a instalação de redes

de lógica e telefonia dentro das empresas.

Uma rede de cabeamento consiste em compartilhar recursos físicos e lógicos, estes

podem ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-mails), entre outros.

O sistema tem como finalidade o estabelecimento da infraestrutura, que integrará os

sinais de telecomunicação – voz, dados, e CTV que satisfaça às necessidades atuais e futuras

em telecomunicações com vida útil prolongada e que garanta a flexibilidade, expansibilidade

e interoperabilidade através de um cabeamento estruturado que permitirá a instalação de

várias. Facilidades como: comunicação interna e externa, processamento de informações,

Internet e outros.

Conforme detalhado em projeto, foi prevista uma estrutura de cabeamento que

atenda a instalação de 113 pontos no 5º pavimento, 107 no 6º pavimento, 122 no 7º

pavimento, sendo adotadas estruturas de ligação independentes.

Este memorial descritivo, junto com as plantas do projeto de cabeamento estruturado

e especificações técnicas, definem os procedimentos para os cabos de comunicações,

tubulações, distribuição de tomadas para um sistema com categoria 6. Os serviços de

instalação do Cabeamento deverão ser executados por firma especializada e com experiência

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comprovada, com anuência da fiscalização do cliente, ou por empresa por este contratada,

para este fim.

Vale ressaltar que toda a instalação é existente, sendo necessário

relocar/acrescentar pontos conforme novo layout, devendo ser reaproveitado tudo de

material que for possível, para tanto deve ser verificado in loco.

1.2.1. Sistema de telefonia

O sistema de telefonia existente é baseado no sistema de telefonia convencional

analógica.

Os cabos serão lançados em eletrodutos saindo do DG/PABX existente. Cada um dos

racks receberá BLOCO IDC 610XC, Cat.6 (100 PARES). Onde serão interligados os

SWITCHS.

1.2.2. Rede de dados

A arquitetura de ligação física do sistema constitui-se por uma topologia em anel

onde cada dispositivo do sistema (seja um amplificador ou uma estação de chamada) possui

duas interconexões para rede, o que viabiliza a interligação em anel, objetivando a

manutenção da disponibilidade do sistema, no caso de falha de algum “link” ou equipamento.

Os serviços externos, como internet e extranet, serão realizados a partir do switch

core, através de equipamentos – firewalls e roteadores – existentes.

A Rede Local também deve contar com sistema de comunicação sem fio, atendendo

as áreas internas das edificações, baseado no padrão de comunicação IEE 102.11g que oferece

uma taxa de transmissão de até 108Mbps.

A alimentação da rede estruturada será por cabo de fibra óptica que vem do servidor

existente, essa fibra será interligada ao RACK de cada pavimento.

1.2.3. Infraestrutura

Para alimentação dos pontos, foi previsto conforme projeto a interligação destes aos

racks através de eletrocalhas, nos caminhamentos principais e as derivações secundárias a

partir da eletrocalha foram feitas através de eletrodutos até os respectivos pontos.

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As eletrocalhas e os eletrodutos considerados, bem como as tomadas, serão

instalados sobrepostos à alvenaria.

1.2.4. Procedimentos a serem executados

Cabeamento Horizontal

Para todo o cabeamento horizontal deverá ser utilizado cabos de pares trançados

(U/UTP-LSHZ) de 4 pares, capazes de transmitir dados a uma taxa até 1Gbps (banda de

250Mhz) categoria 6.

Nos vários setores do prédio serão distribuídas tomadas RJ 45 interligadas até o

painel distribuidor (Patch panel) localizados no interior do rack.

Tomadas

Os pontos de saída junto aos postos de trabalho terão tomadas modulares (U/UTP) de

8 (oito) vias, contatos banhados a bronze fosforoso 50 micro-polegadas de ouro e 100 micro-

polegadas de níquel, padrão RJ45.

As tomadas deverão ter os pinos conectados conforme padrão 568-A, prevendo-se

assim quaisquer protocolos de transmissão, atuais e futuros. Deverão obedecer as

características técnicas estabelecidas pela norma EIA/TIA 568 e SP-2840A para categoria 6.

A conexão de cada terminal (estação) à tomada RJ 45 deverá ser executada com a

utilização de cabos com uso de plugues macho RJ 45 nas extremidades. Estes cabos (Patch

cord) devem ser executados pelo fabricante dos produtos de Cabeamento.

Todas as tomadas deverão ser identificadas por etiquetas adequadas, em acrílico ou

com proteção plástica para não permitir seu descoramento, em coerência com sua ligação.

Certificação

O instalador, antes do recebimento provisório, deverá realizar os testes de

performance de todo o Cabeamento (certificação, com vistas à comprovação de conformidade

com a norma ANSI/TIA/EIA 568-B, no que tange a Continuidade, Polaridade, Identificação,

Curto-circuito, Atenuação, NEXT (Near End Cross Talk-diafonia). Para isso deverá ser

utilizado testador de cabos UTP Categoria 6, conforme norma ANSI/TIA/EIA 568-B.2.

O instalador deve apresentar os relatórios gerados pelo aparelho, datados

(coincidente com a data do teste) e rubricados pelo Responsável Técnico da Obra. Não serão

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aceitos testes por amostragem. Todos os ramais deverão ser testados, na extremidade da

tomada e na extremidade do distribuidor (bidirecional).

Procedimentos

a. Todo o processo de certificação deverá ser acompanhado pela fiscalização.

b. Os equipamentos utilizados pela CONTRATADA deverão ser acompanhados dos

respectivos Certificados de Calibração;

c. O certificado de cada equipamento deverá estar vigente no momento da realização

dos testes conforme prazo estabelecido pelo fabricante de cada equipamento para

expiração da validade do serviço de calibração;

d. O certificado de calibração deverá ser apresentado, para fins de verificação, antes

do início do procedimento de certificação.

e. Certificação dos Enlaces de Dados – Cabeamento UTP:

f. Os enlaces permanentes devem ser certificados tomando-se por base os

parâmetros especificados para a categoria de cabeamento instalada;

g. Os cabos horizontais UTP Categoria 6 deverão ser certificados de acordo com as

normas ANSI/TIA/EIA 568B.2-1, ISO/IEC 11801 Classe E e/ou ABNT NBR

14.565 Classe E/Categoria 6;

h. O resultado dos testes de certificação de todos os pontos da rede realizado pela

CONTRATADA deverá ser exportado através do equipamento certificador para

um ou mais arquivos digitais e entregue junto com software capaz de visualizar

todos os parâmetros que foram mensurados durante a certificação;

i. Antes dos testes, a CONTRATADA deverá informar a velocidade de propagação

nos cabos a serem avaliados;

j. Todos os enlaces permanentes instalados deverão apresentar o resultado

“aprovado”.

Certificação do Cabo UTP

A certificação do cabeamento UTP da rede local deverá estar em conformidade com

os requisitos da TIA/EIA TSB-67 (Transmisson Performance Specification for Field Testing

of Unshielded Twisted-Pair Cabling). Para isso, o equipamento de teste e a metodologia

utilizada deverão estar em conformidade com os requisitos desta norma e operar com precisão

de medida nível II.

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O equipamento de teste deverá obrigatoriamente operar com a última versão do

sistema operacional do fabricante para aquele modelo/versão.

Os parâmetros a serem medidos para classificação do cabeamento são os seguintes:

a. Comprimento do cabeamento, por meio de técnica de TDR (reflexão de onda);

b. Resistência e capacitância;

c. Skew;

d. Atraso de propagação (Propagation Delay);

e. Atenuação Power Sum;

f. Power Sum Next;

g. Relação Atenuação/Diafonia Power Sum (PSACR);

h. PS ELFEXT

i. Perda de retorno (Return Loss);

j. Mapeamento dos fios (Wire Map);

k. lmpedância;

l. Desempenho da ligação básica nível II (Basic Link Performance – Level II);

m. Desempenho do canal – nível II (Channel Performance - Level II).

A medição deverá obrigatoriamente ser executada com equipamento de certificação

que possua injetor bidirecional (two-way injector) onde os testes são executados do ponto de

teste para o injetor e do injetor para o ponto de teste, sem intervenção do operador. A

configuração do testador deverá conter os seguintes parâmetros:

a. Ligação básica (basic link);

b. Padrões ANSI/TIA/EIA 568-B.2 categoria 6;

c. NVP (Nominal Velocity of Propagation) do cabo instalado;

d. ACR derived.

Caso não se conheça o valor do NVP, deve-se inicialmente executar um teste para

determinar o seu valor, pois vários parâmetros são dependentes do valor correto do NVP.

Toda a rede será considerada certificada quando obrigatoriamente TODOS os pontos

daquela rede forem certificados de acordo com a metodologia acima descrita.

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1.2.5. Observações complementares

Distâncias

O comprimento máximo de um segmento horizontal, isto é, a distância entre o

equipamento eletrônico instalado no Armário de Telecomunicações e a estação de trabalho é

de 100 metros. As normas ANSI/TIA/EIA 568-B.2 e ISO 11801 definem as distâncias

máximas do cabeamento horizontal independente do meio físico considerando duas parcelas

desse subsistema:

O comprimento máximo de um cabo horizontal será de 80 metros. Essa distância

deve ser medida do ponto de conexão mecânica no Armário de Telecomunicações, centro de

distribuição dos cabos, até o ponto de telecomunicações na Área de Trabalho. Os 20 metros

de comprimento restantes são permitidos para os cabos de estação, cabos de manobra e cabos

do equipamento.

Garantia e Manutenção

Todo o material fornecido que estiver relacionado ao cabeamento estruturado, deverá

ser de único fabricante, ou fazer parte de uma solução atendida por fabricantes reunidos

formalmente, capaz de oferecer as garantias solicitadas através de um único “programa de

garantia estendida” de, no mínimo, 20 (vinte) anos para os produtos e serviços fornecidos e de

performance para aplicações de rede.

Encaminhamento dos Cabos

Devem ser deixadas sobras de cabos após a montagem das tomadas, para futuras

intervenções de manutenção ou reposicionamento. Essas sobras devem estar dentro do cálculo

de distância máxima do meio físico instalado.

- Nos pontos de telecomunicações 30 cm para cabos U/UTP.

- Os cabos não devem ser apertados. No caso de utilização de cintas plásticas ou

barbantes parafinados para o enfaixamento dos cabos, não deve haver compressão excessiva

que deforme a capa externa ou tranças internas.

Pregos ou grampos não devem ser utilizados para fixação. Para a montagem e

acabamento do conjunto deverá ser utilizados faixas ou fitas com velcro.

Terminação dos painéis e pontos de telecomunicações

Para os cabos de par-trançado, o padrão de codificação de cores dos pares e os pinos

dos conectores RJ-45 8 vias adotado será o T568A conforme indica a tabela abaixo.

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Para o conector RJ-45 fêmea ("tomada") a distribuição dos pinos é idêntica para

qualquer fabricante, conforme ilustra a figura 1. Já o local da terminação isto é, o ponto onde

os fios do cabo UTP são interligados ao produto, geralmente é implementado através de um

conector IDC 110, cuja disposição é dependente do fabricante. Nesses casos, deve-se observar

atentamente o manual de instalação ou as legendas existentes no produto.

Figura 1 - Identificação dos pares de uma tomada RJ45 e de conector IDC 110

Nos casos onde essa terminação é provida pelo sistema IDC 110 ou Krone, faz-se

necessária a utilização de uma ferramenta de inserção e corte específica (punch down impact

tool). Outros sistemas existentes podem requerer ferramentas ou dispositivos proprietários que

devem ser adquiridos em conjunto com os produtos.

Pino do conector RJ-45 Cor da capa do fio Par da T568A

1 Branco/Verde 3

2 Verde 3

3 Branco/Laranja 2

4 Azul 1

5 Branco/Azul 1

6 Laranja 2

7 Branco/Marrom 4

8 Marrom 4

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Para a retirada da capa externa dos cabos UTP e alguns cabos ópticos existem

ferramentas especiais (stripping tools) que possuem a abertura específica para o diâmetro dos

cabos que mantém a capa dos pares internos preservados.

Na terminação dos cabos, para assegurar o desempenho de transmissão categoria 6,

deve-se manter o cabo com os pares trançados. Assegure-se de que não mais de 13 mm dos

pares sejam destrançados nos pontos de terminação (painel de conexão e tomada de parede)

conforme figura 7. Deve-se preservar o passo da trança idêntico ao do fabricante para manter

as características originais e, dessa forma, manter sua compatibilidade elétrica que assegure o

desempenho requerido.

Padrões de Identificação

A identificação dos componentes da rede local é obrigatória para os componentes

passivos e ativos. A identificação será conforme prescreve a norma NBR 14565.

a. A identificação sempre conterá no máximo sete caracteres alfa-numéricos. Esses

sete caracteres são divididos em dois sub-grupos.

b. As etiquetas de identificação a serem instaladas junto aos componentes deverão

ser legíveis (executadas em impressora), duradouras (não descolar ou desprender

facilmente) e práticas (facilitar a manutenção).

c. Todos os cabos metálicos e patch cords instalados deverão ser identificados em

ambas extremidades com etiquetas auto-lamináveis com texto impresso a laser;

d. Os patch panels serão identificados em seqüência alfabética, ou seja, de “A” até

“Z” iniciando a contagem pelo patch panel instalado na maior altura;

e. As portas dos patch panels serão identificadas em seqüência numérica iniciada em

001 por Sala de Telecomunicações.

f. Para identificação das portas de conexão dos patch panels foi utilizada a seguinte

codificação: PT-XX-XXX, onde PT refere-se ao indicativo de ponto, XX

identifica o pavimento em que o ponto se encontra e XXX indica o número

sequencial do ponto.

A identificação dos cabos XX x CS U XP, onde XX Indica a Quantidade de Cabos,

CS/CP Indica se o Cabo é Primário ou Secundário, U/Fo Indica se o Cabo Utilizado é Cabo

UTP Categoria 6 ou Cabo de Fibra Óptica e XP Indica a Quantidade de Pares do Cabo. XX-

YYY a ZZZ, onde XX é a Indicação do Pavimento em que o ponto se encontra, YYY Indica

o Número do Primeiro Par de Cabos, ZZZ Indica o Número do Último Par de Cabos.

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1.2.6. Montagem das instalações

a. Todos os conduítes, inclusive os eletrodutos, deverão ser instalados com

cuidado, de modo a se evitar morsas que reduzam os seus diâmetros ou secções,

quando cortados a serra, terão suas bordas limitadas para remover as rebarbas.

As emendas serão feitas com conexões adequadas.

b. Não se fará emprego de curvas maiores que 90º, em cada trecho de canalização,

entre as derivações só poderão, no máximo, ser empregadas 2 curvas de 90º.

c. As ligações dos eletrodutos com a caixa de passagem serão feitas com arruelas

pelo lado externo e bucha pelo lado interno.

d. Após a instalação dos eletrodutos, eles devem ser tampados, nas caixas, com

papelão ou estopa.

e. Antes da enfiação, deve-se passar uma bucha de estopa através dos eletrodutos e

dutos de alumínio, para se retirar à umidade e outra qualquer sujeira.

f. Os cabos UTP somente deverão ser enfiados após estar totalmente concluída a

estrutura física do cabeamento estruturado.

g. A empresa responsável pela obra/instaladora deverá manter no canteiro de

serviços, em bom estado, uma cópia dos desenhos e especificações para devido

acompanhamento por parte da Fiscalização.

h. Todos os equipamentos e materiais deverão ser novos, de primeira utilização e

todos os equipamentos metálicos deverão receber proteção contra corrosão.

i. A aquisição dos equipamentos e materiais deverá ser efetuada junto a

fornecedores tradicionais, dando-se preferência aos que tenham fabricação em

série, de modo a facilitar a reposição de peças e componentes.

j. Quaisquer equipamentos somente deverão ser adquiridos após a aprovação da

Fiscalização.

k. No caso dos condutores serem puxados por método mecânicos, não deverão ser

submetidos à tração maior que a permitida pelo fabricante do cabo,

responsabilizando-se a instaladora/montadora pelos eventuais danos às

características físicas e/ou elétricas do condutor.

l. A aceitação de material similar aos especificados ficará condicionada à

aprovação da fiscalização.

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Instalação do cabeamento UTP

a. Deverá ser realizada pela CONTRATADA a passagem do cabeamento

horizontal no sistema de calhas que será construído no escopo da contratação. A

passagem do cabeamento horizontal no sistema de calhas pode ser visualizada

em detalhes nas plantas que compõem o projeto;

b. O número de cabos lançados deverá respeitar a ocupação máxima permitida pela

norma EIA/TIA 569 e não deverá exceder as especificações de fabricação;

c. Todos os cabos horizontais, independentemente da rota, não deverão exceder 80

(oitenta) metros, desde as tomadas de telecomunicações da área de trabalho até a

manobra (cross-connect) horizontal na sala de telecomunicações;

d. As rotas horizontais deverão ser instaladas de modo a permitir que os raios de

curvatura mínimos dos cabos horizontais sejam mantidos dentro das

especificações do fabricante e das normas ANSI/TIA/EIA-568B,

ANSI/TIA/EIA-569 e/ou ABNT NBR 14.565;

e. Cada cabo UTP entre a porção horizontal da manobra (cross-connect) na sala de

telecomunicações e a tomada de telecomunicações na área de trabalho não

deverá conter emendas;

f. O número de cabos horizontais instalados em um suporte ou duto deverá ser

limitado a uma quantidade que não provoque deformações na estrutura dos

cabos, respeitando-se os requisitos das normas ANSI/TIA/EIA-568B,

ANSI/TIA/EIA-569 e/ou ABNT NBR 14.565;

g. Os cabos de distribuição horizontal não deverão ficar expostos na área de

trabalho ou outros locais de acesso público, devendo ser fixados no interior do

mobiliário até as tomadas de telecomunicações;

h. Todos os cabos UTP devem ter os 4 (quatro) pares terminados nas tomadas

modulares de 8 (oito) posições montados nas estações de trabalho. Todos os

pares componentes do cabo deverão estar conectados (“crimpados”) na tomada e

de acordo com o padrão de fiação adotado na instalação (T568A ou T568B);

i. A força de tração máxima aplicada aos cabos não deverá exceder às

especificações do fabricante;

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j. Nas extremidades “conectados” de cada cabo UTP relativo ao enlace (ou link)

permanente, deverá ser deixada sobra de 3 (três) metros na Sala de

Telecomunicações (área de manobra) e de 6 (seis) metros na área de trabalho;

k. Todas as sobras de cabos metálicos e ópticos devem ser guardadas em forma de

8 (oito);

l. Os cabos metálicos deverão ser arrumados na traseira do patch panel e no

interior do rack, obedecendo ao critério de que as portas de 01 a 12 sejam

“conectados” por cabos chegando à direita, e as portas de 13 a 24 por cabos

chegando à esquerda do painel (processo equivalente deverá ser usado caso o

patch panel seja de 48 portas). Os cabos deverão ser firmemente fixados ao

suporte traseiro de cabos do patch panel, porém este procedimento não poderá

acarretar no estrangulamento dos cabos;

m. Nos bastidores, cada conjunto de cabos “conectados” ao patch panel deverá ser

guiado horizontalmente, na mesma altura da saída do patch panel, até o suporte

traseiro do rack, onde deverão ser arrumados verticalmente;

n. Todo cabo lançado verticalmente deverá ser sustentado a cada 30 (trinta)

centímetros aproximadamente, com a finalidade de evitar que seu próprio peso

modifique suas características de fabricação. Esta fixação deverá ser realizada

com o uso de abraçadeiras reposicionáveis tipo Velcro® ou similar e

procedimentos que não deformem a estrutura do cabo;

o. Nunca dobrar ou pisar os cabos. No lançamento dos cabos, utilizar, no mínimo,

duas pessoas para guiar os cabos e, além disso, manter um instalador no local em

que houver curvas.

1.2.7. Generalidades

a. A empresa especializada deve fazer a conferência dos equipamentos existentes

(Racks e acessórios) a fim de verificar se suporta a instalação de equipamentos e

materiais categoria 6;

b. Deverão ser utilizadas buchas e arruelas de acabamento em todas as

extremidades dos eletrodutos;

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c. O dimensionado dos eletrodutos prevê a instalação de cabos utp's a serem

categoria 6;

d. A conexão dos cabos utp's aos plugues e tomadas deverá ser realizada

utilizando-se ferramentas apropriadas, conforme normas eia/tia-568-a;

e. Todos os cabos deverão ser identificados de maneira indelével com anilhas no

início e final dos mesmos, nas caixas de passagem e pontos de saída, onde

deverão ser colocadas etiquetas de identificação, seguindo a tabela de

distribuição de pontos. Esta tabela deverá ser afixada na porta (internamente) do

rack, com papel contact;

f. As tomadas rj-45 fêmeas p/ saída de dados ou voz deverão ser identificadas com

fita adesiva contendo a numeração dos pontos de telecomunicação de acordo

com o projeto;

g. Este projeto de rede interna estruturada, após a sua execução, deve ser

submetido aos testes de certificação e garantia de modo a atender aos parâmetros

de transmissão recomendados para o mesmo;

h. Para fixação dos eletrodutos aparentes, considerar a cada 1,5 metros uma

abraçadeira;

i. Todas as conexões entre eletrocalha e eletrodutos devem ser feitas por saída

lateral ou horizontal para eletroduto, contendo uma bucha e uma arruela de

alumínio para o encaixe;

j. Deve ser contratado RT de execução;

k. As conexões e ligações deverão ser nos melhores critérios para assegurar

durabilidade e perfeita isolação.

Todos os serviços da rede de cabeamento deverão ser executados por profissionais

altamente capacitados.

Materiais e equipamentos para execução do serviço deverão possuir as

especificações necessárias e atender as normas específicas, conforme indicados neste

memorial e/ou projeto.

A rede de cabeamento deverá ser interligada ao sistema de aterramento geral da

edificação, conforme projeto específico de SPDA.

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Etiquetas de terminação identificando as duas pontas do mesmo cabo precisam ser da

mesma cor. Conexões cruzadas são feitas genericamente entre campos de terminação de duas

cores diferentes.

A tubulação seguirá enterrada do poste de entrada até a caixa Rack 19”, conforme

projeto.

O teste da rede compreenderá a aferição de todo cabeamento, incluindo os seguintes

parâmetros elétricos e medidas de transmissão, conforme TIA/EIA/TSB40:

Atenuação;

Return loss

Test-set-up-and-apparatus;

Teste de capacitância, continuidade, resistência e impedância;

Teste de ruído - impulso;

Teste SCAN (comprimento);

Teste dos conectores (Wire-Map);

Teste NEXT (Near-en-crosstalk-loss).

Deverá ser entregue certificado/relatório com os resultados dos testes.

Este projeto estabelece os critérios e especificações para a execução da obra de

Cabeamento Estruturado, visando trazer à Edificação, sinais de telecomunicações.

Este projeto contém todas as informações, dimensionamentos, procedimentos

necessários à instalação do sistema.

Os itens seguintes indicam as premissas que foram utilizadas no desenvolvimento do

projeto e que serão seguidas no fornecimento e instalação dos sistemas, exceto quando

especificado em projeto de forma contrária.

1.2.8. Recomendações

Dobrar cabos e fios, apertar em demasia as cintas que agrupam um conjunto de

cabos, exceder as limitações de distância, utilizar categoria de cabos inadequada para

determinadas aplicações, desencapar o revestimento do cabo UTP mais que ½ polegada, são

erros grosseiros cometidos numa instalação de cabeamento, afetando variáveis de atenuação e

ruído.

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1.3. Especificações técnicas dos materiais

Nota: Os materiais de infraestrutura (eletrodutos, caixas, eletrocalhas e outros)

estão descritos no subitem 1.3 deste caderno.

1.3.1. Rack aberto, padrão 19"

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado, possui 4 (quatro) guias verticais com

capacidade para 300 (trezentos) cabos cada; aplicando-se uma taxa de ocupação de

40%; cada guia possui 2 (duas) portas para acesso aos cabos; o fechamento das

portas se dá através de fechos magnéticos; possui um guia horizontal na parte

superior com capacidade para 500 (quinhentos) cabos, para permitir a passagem dos

“pach cords” (cabos de passagem) no próprio rack ou entre rack's. Possui furos

laterais que permitam a instalação de vários rack's, um ao lado do outro, formando

uma, coluna contínua; contém uma altura aproximada de 1,70m (um metro e setenta)

- (32u) e largura de 892mm (oitocentos e noventa dois milímetros), possui a base

reforçada em chapa de no 2,65mm de espessura (chapa #12) o restante das chapas

utilizadas na construção do rack tem bitolas de 2,0mm e 1,5mm (chapas #14 e #16),

cor preta, pintura epoxi texturizada.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

O rack deverá ser instalado no piso com chumbadores tipo “parabolt” ou parafusado.

Protótipo comercial

FURUKAWA ou similar

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Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.2. Pacth Panel angular 24 Portas

Aplicação

- Sistemas de cabeamento estruturado, para cabeamento horizontal ou secundário, em

salas de telecomunicações, pacth panel angular 24 portas, cat. 6, padrão 19". altura: 1u. cor:

preto. ref.: 1499600-2, amp ou tecnicamente equivalente

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

O Pacth Panel deverá ser instalado no rack aberto.

Protótipo comercial

AMP ou tecnicamente equivalente

Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.3. Placa cega

Aplicação

- Sistemas de cabeamento estruturado, para cabeamento horizontal ou secundário, em

salas de telecomunicações, placa cega altura: 1u. cor: preto, ref.: 556965-1.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

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- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

A placa cega deverá ser instalada no rack aberto.

Protótipo comercial

AMP ou tecnicamente equivalente

Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.4. Conecting block de 5 pares

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo

requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2, conecting block de 5 pares cat.6 para montagem

em bloco idc. ref.: 1479246-1.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

O conecting block deverá ser instalado no rack aberto.

Protótipo comercial

AMP ou tecnicamente equivalente

Normas

ANSI/TIA/EIA

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1.3.5. Bloco idc 610xc 100pares

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo

requisitos da norma ANSI/TIA/EIA, bloco idc 610xc, cat.6 (100 pares), ref.: 1479622-1.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

O bloco idc para 100 pares deverá ser instalado no rack aberto.

Protótipo comercial

AMP ou tecnicamente equivalente

Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.6. Módulo de conexão de fibras multimodo 50/125 µm

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo

requisitos da norma ANSI/TIA/EIA, módulo de conexão de fibras multimodo 50/125µm.

densidade: 12 ou 24 fibras. cor: preto. ref.: 1374463-4 (lc), 1435440-2 (mt-rj)

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

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Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

O módulo de conexão de fibras multimodo 50/125µm deverá ser instalado no rack

aberto.

Protótipo comercial

AMP ou tecnicamente equivalente

Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.7. Patch panel horizontal para fibra óptica

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo

requisitos da norma ANSI/TIA/EIA, patch panel horizontal para fibra óptica, padrão 19".

altura: 1u. cor: preto. densidade máxima: 72 fibras. ref.: 1777125-1.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

O Patch panel horizontal deverá ser instalado no rack aberto.

Protótipo comercial

AMP ou tecnicamente equivalente

Normas

ANSI/TIA/EIA

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1.3.8. Patch cord RJ-45 / cabo 2,5m

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo

requisitos da norma ANSI/TIA/EIA, patch cord rj-45/rj-45 cat.6, multifilar. comp.: 2,5m. ref.:

0-219886-8.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

Os Patch cord/cabos deverão ser instalado no rack aberto e em interligações.

Protótipo comercial

AMP, Furukawa ou tecnicamente equivalente

Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.9. Conector RJ-45 não blindado

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo

requisitos da norma ANSI/TIA/EIA, jack rj-45, não blindado, pinagem universal. ref.:

1375055-x.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

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Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

Os plugs/ conectores rj-45 deverão ser instalados nas terminações dos cabos/ patch

cords.

Protótipo comercial

AMP, Furukawa ou tecnicamente equivalente

Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.10. Patch cord RJ-45/ cabo 1,5m

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo

requisitos da norma ANSI/TIA/EIA, patch cord rj-45/rj-45, cat.6, multifilar. comp.: 1.50m.

ref.: 0-219886-5.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por unidade.

Execução

Os Patch cord/cabos deverão ser instalado no rack aberto e em interligações.

Protótipo comercial

AMP, Furukawa ou tecnicamente equivalente

Normas

ANSI/TIA/EIA

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1.3.11. Cabo UTP- categoria 6a (24awg)

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo

requisitos da norma ANSI/TIA/EIA - Fita separadora de pares.- AWG 23.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por metro.

Execução

Os cabos UTP deverão ser utilizados para interligações.

Protótipo comercial

AMP, Furukawa ou tecnicamente equivalente/superior

Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.12. Cabo telefônico met. CTP-APL 50 - 25 pares

Aplicação

- As rigorosas características técnicas deste cabo permitem a transmissão de sinais analógicos

e digitais em elevadas taxas, como: ADSL, HDSL, RDSI, etc. Possibilita uma qualidade

superior nos serviços de: multimídia, teleconferência, internet, entre outros.

Local de aplicação

Uso interno e externo.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

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Un – Por metro.

Execução

Os cabos Telefônicos deverão ser utilizados para interligações no sistema de

telefonia.

Protótipo comercial

AMP, Furukawa ou tecnicamente equivalente/superior.

Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.13. Cabo de fibra óptica indor/outdoor mm(multimodo) de 50

microns (capacidade gigabit) com 12 fios cada

Aplicação

- Recomendado para sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e

imagens, com distribuição em campus, em áreas internas de prédios, em backbones de

interligações verticais entre armários de distribuição principal e de andares ou para

atendimento às áreas de trabalho em sistemas FTTD (Fiber To The Desk).

Local de aplicação

Uso interno e externo.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Por metro.

Execução

Os cabos de fibra optica deverão ser utilizados para interligações no sistema.

Protótipo comercial

AMP, Furukawa ou tecnicamente equivalente/superior.

Normas

ANSI/TIA/EIA

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1.3.14. Conjunto 1 tomada RJ-45 cat.6 c/espelho

Aplicação

- Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, conjunto com 01

T RJ-45 CAT.6, com espelho.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Unidade.

Execução

Instalado em caixa de PVC rígido 4x2 a 2,2M / 1,1M / 0,3M do piso acabado

conforme o projeto.

Protótipo comercial

AMP, Furukawa ou tecnicamente equivalente/superior.

Normas

ANSI/TIA/EIA

1.3.15. Caixa em alumínio fundido 4x2" com uma tomada RJ45

cat.6

Descrição

Caixa em alumínio fundido, utilizada como passagem para instalações de eletrodutos

aparentes ou em forro de PVC, madeira, gesso.

Execução

Instalar de modo a facilitar os serviços de manutenção do sistema.

Aplicação

Em forro de PVC, gesso ou madeira;

Recebimento

-Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados.

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-Realizar inspeções para aceitação da instalação.

Critérios de medição

Un – Unidade

Protótipo comercial

-Daisa, Wetzel, ou similar.

Normas

ANSI/TIA/EIA/ABNT

1.3.16. Caixa de passagem em chapa de aço 4x4, instalada no

“entre-forro” ou embutida em alvenaria

Descrição

Caixa de passagem para embutir ou sobrepor em ferro fundido, utilizada como

passagem para instalações de eletrodutos aparentes.

Local de aplicação

Uso interno.

Recebimento

- Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados;

- Verificar se as características dos componentes e a montagem estão de acordo com

as dimensões do projeto.

Critérios de medição

Un – Unidade.

Execução

Instalação em forros ou alvenaria de forma a facilitar a manutenção no sistema.

Protótipo comercial

Daisa, Wetzel, ou similar.

Normas

ANSI/TIA/EIA/ABNT

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1.3.17. Eletrocalhas eletrodutos e acessários de montagem em aço

galvanizado

Os eletrodutos, eletrocalhas e acessórios para montagem da infraestrutura

eletromecânica do cabeamento estruturado são similares aos materiais usados nas instalações

elétricas, nos itens 1.3.14; 1.3.15; 1.3.16; 1.3.9; os demais detalhes devem estar no projeto

de cabeamento estruturado.

1.4. Normas

NBR 14565 – Norma Brasileira Procedimentos Básicos para Elaboração de

Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada

ISO/IEC 11801 – Especificações de Sistemas de Cabeamento Estruturado

TIA/EIA-568-B.2 – Especificações dos componentes de cabeamento,

transmissão, modelos de sistemas e os procedimentos de medição necessários para a

verificação do cabeamento de par trançado.

Nota: Utilizar as versões atualizadas das respectivas normas.

As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda

norma está sujeita à revisão, recomenda-se verificar a existência de edições mais recentes

das normas citadas.

1.5. Certificação

Deverá ser realizada com equipamento apropriado, de acordo com o boletim técnica

EIA/TIA TSB-67.

Deverão ser entregues relatórios de todos os pontos lógicos, na forma impressa e

também em meio magnético (CDROM).

Os testes de certificação deverão utilizar obrigatoriamente a metodologia "BASIC

LINK", não sendo aceitos, em hipótese alguma, relatórios baseados no método "CHANNEL",

sendo obrigatória a utilização de adapter cords de exatamente 2m de comprimento no injetor e

no pentscanner, com comprimento total de basic link de 94m, de acordo com o boletim

EIA/TIA TSB-67.

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1.6. Testes e ensaios

Deverão seguir os seguintes testes:

Comprimento

Atenuação de sinal (até 100 Mhz );

Mapeamento de fiação (wire map);

Impedância;

NEXT ( Near End Crosstalk ), local e remoto ;

ACR Derivado (Attenuation-to-Crosstalk Ratio ), local e remoto;

Caso sejam realizados testes adicionais, tais como resistência DC, etc, estes

deverão possuir os seus parâmetros definidos exatamente de acordo com o boletim

EIA/TIA TSB-67.

Deverão seguir os seguintes ensaios:

A rede local será aceita através do funcionamento de estações de trabalho com

sistema operacional (mínimo de 3 estações), de modo que os seguintes serviços básicos de

rede funcionem:

Diagnóstico (comando PING) e;

Compartilhamento de Arquivos e Impressoras.

2. Considerações Finais

A ordem de prevalência para a execução da obra, e que deverá ser respeitada é a

seguinte:

Projetos;

Memorial Descritivo;

Planilha de Quantitativos; (conforme lei 8.666/93 a planilha e o Cronograma

físico financeiro são apenas orientativos, cada licitante deverá levantar os

seus quantitativos, e serviços que julgar necessário para a conclusão da

obra na sua totalidade, conforme os projetos fornecidos pelo

CONTRATANTE, diferença entre serviços não descritos e ou quantitativos

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não serão motivo de pedido de aditivo de preço e nem tão pouco de prazo,

ficando sobre a contratado todo a responsabilidade dos levantamentos).

Especificações.

Para elaboração do orçamento, a construtora deverá tirar todas as dúvidas, com

relação aos projetos não devendo, portanto gerar aditivos futuros, pois os projetos são

complementares entre si, e a planilha orçamentária foi levantada pelos Projetos, Memorial

Descritivo, Especificações e condições do local, sendo responsabilidade do licitante o

levantamento de todos os serviços e quantidades necessárias para a completa e total execução

da obra. As instalações a serem executadas devem ser garantidas quanto à qualidade dos

materiais empregados e mão de obra.

A firma construtora deverá substituir, por sua conta qualquer material ou aparelho de

seu fornecimento que apresentar defeitos decorrentes de fabricação ou má instalação.

Ficam ressalvados, entretanto, os casos em que os defeitos verificados forem

provenientes de mau uso nas instalações ou desgaste natural de material. Todo serviço

considerado mal-acabado, tais como: caixas tortas, fundas ou salientes, quadros mal feitos,

alturas diferentes dos pontos de fixação, deverão ser refeitos ás custas do proponente a critério

do Engenheiro Fiscal.

A fiscalização dos serviços pelo Engenheiro Fiscal, em nada eximirá o proponente

das responsabilidades assumidas. Este memorial, especificações e os projetos se

complementam.

3. Garantia

A Instaladora deverá garantir a obra como um todo, conforme prevê o Código Civil

Brasileiro, no tocante a desempenho e performance, pelo período mínimo de 05 (cinco) anos,

a partir da aceitação da mesma. A Instaladora deverá assegurar garantia, por igual período,

para todos os sistemas, para os equipamentos, para os materiais, para os seus serviços e para

os serviços executados por seus fornecedores.

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4. Operação e Manutenção

A instaladora deverá prestar assessoria para os serviços de operação e de manutenção

dos sistemas por 90 (noventa) dias após a aceitação dos sistemas. Durante este período, a

instaladora deverá instruir os futuros operadores a serem indicados pela contratante.

5. Data Book

Na conclusão da obra, a instaladora deverá entregar um Manual de Operação (Data

Book) contendo toda a documentação dos equipamentos e materiais aplicados na obra. O

manual deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos:

Projeto “as built”.

Esquemas elétricos e de controle.

Manuais e catálogos dos equipamentos.

Certificados de garantia.

Folhas de dados dos equipamentos.

Todos os relatórios de TAB (Testes, Ajustes e Balanceamentos).

6. Projeto “AS BUILT”

Concluídas as instalações, a instaladora deverá fornecer um CD (compatível com

software CAD) de todas as plantas completas com os desenhos atualizados de como foram

realizadas realmente as instalações (desenhos “as built”).

7. Acesso para Manutenção

A instaladora deverá executar as montagens assegurando a plena acessibilidade para

manutenção dos equipamentos e de seus componentes.

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8. Teste, Ajustes e Balanceamento

Concluídas as instalações, a instaladora deverá realizar os testes, ajustes e

balanceamento dos sistemas para que os requisitos, apresentados neste projeto, venham a ser

atingidos. Todas as medições realizadas devem ser registradas e incluídas no “Data Book” da

instalação.

9. Características dos materiais

Os materiais devem ser reaproveitados do existente, sendo substituídos apenas os que

não atenderem aos critérios de qualidade e os que não atenderem as normas vigentes.

As referências quanto aos fabricantes e modelos devem ser verificadas in loco.

Todos os materiais e equipamentos deverão obedecer às seguintes condições:

Regulamentos e Normas Brasileiras e Internacionais aplicáveis;

Serem adequados ao local, à sua utilização e modo de instalação;

Serem homologados por entidades certificadoras dos países de origem.

Os materiais e equipamentos a empregar serão absolutamente novos em todos os

seus aspetos e partes, sendo da melhor qualidade. Deverão obedecer às Normas Brasileiras ou,

em falta destas, às Normas Internacionais aplicáveis e serem adequados ao local, à sua

utilização e modo de instalação.

Todos os materiais e equipamentos serão previamente sujeitos a aprovação da

fiscalização da obra.

Serão da responsabilidade do empreiteiro o armazenamento e acondicionamento de

equipamentos e materiais, nas devidas condições de segurança e conservação.

Todos os equipamentos e materiais serão de boa qualidade e deverão obedecer às

condições especificadas e exigidas para os fins a que se destinam, e ao estabelecido nas

especificações oficiais (normas, regulamentos e toda a legislação aplicável em vigor).

A Fiscalização poderá exigir amostras, que após aprovação ficarão na obra a servir

de padrão, acompanhadas dos respetivos certificados do fabricante e/ou ensaios nos

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laboratórios reconhecidos, bem como mandar ensaiar aqueles a expensas do empreiteiro para

comprovação da sua qualidade.

10. Execução

Toda e qualquer manobra somente poderá ser feita por pessoa capacitada e

devidamente autorizada.

Antes de se usar os equipamentos de segurança (escada, bastão, óculos, calçado,

capacete, cinto, luvas de borracha, estrado isolado, extintor de incêndio, etc), deve-se verificar

o estado em que esses equipamentos se encontram e se são apropriados para o serviço a

executar.

Deve-se colocar em lugar visível um quadro com o diagrama unifilar da instalação,

utilizando a simbologia padronizada pela ABNT, a fim de facilitar futuras manobras.

É obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de

proteção coletiva (EPC) apropriados, em todos os serviços de operação das instalações

elétricas, exceto nos casos de operação remota onde as medidas de proteção contra contato

direto e indireto atendam à NBR 5410 e a NR10.

Em razão das constantes atualizações de componentes todos os materiais deverão

apresentar certificação exigida pelo INMETRO.

Todas as partes metálicas deverão ser ligadas aos condutores de proteção (terra) para

que o potencial de todos os componentes do prédio sejam os mesmos, minimizando a

possibilidade de choque elétrico.

Durante a execução todas as junções entre eletrodutos e caixas deverão ser bem-

acabadas, não sendo permitidas rebarbas nas junções.

Todos os cabos deverão ser identificados através de anilhas ou fitas específicas para

este fim, nas caixas de saída (tomadas) e dentro do QD (Quadro de Distribuição).

Todas as tomadas deverão ser identificadas com o número do seu respectivo circuito

e também deverá ser afixada sinalização do nível de tensão.

Todos os serviços deverão ser executados com esmero e capricho, a fim de manter

um bom nível de acabamento e garantir confiabilidade e segurança das instalações elétricas

conforme as normas técnicas da ABNT e do MTE.

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Materiais e equipamentos para execução do serviço deverão, conforme indicações

contidas neste memorial e/ou projeto.

Brasília, novembro de 2016.

Responsável Técnico

CAMILA SILVA MACHADO

Engenheira Eletricista

CREA 161.887 D/MG