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EDITAL DE LEILÃO N O 013/2015-ANEEL ANEXO 6C LOTE C VOL. IV - Fl. 1 de 515 ANEXO 6C LOTE C INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS POR: LT 500 kV Ibicoara - Poções III; LT 230 kV Poções III - Poções II CD, C1 e C2; SE 500/230 kV Poções III - (3+1R) x 200 MVA; LT 500 kV Sapeaçu - Poções III C1; LT 500 kV Poções III - Padre Paraíso 2 CS C1 e C2; LT 500 kV Padre Paraíso 2 - Governador Valadares 6 CS, C1 e C2; LT 500 kV Governador Valadares 6 - Mutum CS, C1 e C2; LT 500 kV Mutum - Rio Novo do Sul C1; SE 500 kV Mutum; SE 500 kV Padre Paraíso 2; SE 500/230 kV Governador Valadares 6 – (6 +1R) x 200 MVA; SE 500/345/138 kV Rio Novo do Sul – 500/345 kV - (3+1 R) x 350 MVA e 345/138 kV (6+1 R) x 133,33 MVA CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS POR · 5.2. arranjo de barramentos e equipamentos das subestaÇÕes..... 17 5.3. capacidade de corrente ... 6.1. unidades de transformaÇÃo

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EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

VOL. IV - Fl. 1 de 515

ANEXO 6C

LOTE C

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS POR:

LT 500 kV Ibicoara - Poções III; LT 230 kV Poções III - Poções II CD, C1 e C2; SE 500/230 kV Poções III - (3+1R) x 200 MVA;

LT 500 kV Sapeaçu - Poções III C1; LT 500 kV Poções III - Padre Paraíso 2 CS C1 e C2;

LT 500 kV Padre Paraíso 2 - Governador Valadares 6 CS, C1 e C2; LT 500 kV Governador Valadares 6 - Mutum CS, C1 e C2;

LT 500 kV Mutum - Rio Novo do Sul C1; SE 500 kV Mutum;

SE 500 kV Padre Paraíso 2; SE 500/230 kV Governador Valadares 6 – (6 +1R) x 200 MVA;

SE 500/345/138 kV Rio Novo do Sul – 500/345 kV - (3+1 R) x 350 MVA e 345/138 kV (6+1 R) x 133,33 MVA

CARACTERÍSTICAS E

REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS

EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

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ÍNDICE

1. DESCRIÇÃO .......................................................................................................................... 4

1.1. DESCRIÇÃO GERAL ............................................................................................................................ 4

1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ................................................................................................................... 4

1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ..... 9

2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ....................................................................... 11

2.1. REQUISITOS GERAIS ......................................................................................................................... 11

2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE .......................................................................................................... 11

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS.................................................................................................................. 12 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ........................................................................... 12 2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ............................................................................................. 14

2.4 REQUISITOS MECÂNICOS ................................................................................................................ 15

2.5 REQUISITOS ELETROMECÂNICOS ................................................................................................. 15 2.5.1 SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO ......................................................................... 15

3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS ........................................................................................................... 16

4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ........................................................ 16

5. SUBESTAÇÕES .................................................................................................................. 16

5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ................................................................................................................. 16

5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............................... 17

5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE .......................................................................................................... 18

6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ............................................................................... 20

6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................... 20 6.1.1. POTÊNCIA NOMINAL ............................................................................................................................ 20 6.1.2. COMUTAÇÃO ....................................................................................................................................... 21

6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR.................................................................................................... 21

6.3. REATORES .......................................................................................................................................... 21

6.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE ................................................................................................ 22

6.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ................................................................................. 22

6.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER ............................................................... 23

6.7. COMPENSADOR SÍNCRONO ............................................................................................................ 23

7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE .................................................................. 23

EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

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7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS ........................................................................ 23

7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE TRANSMISSÃO. ................................................................................................................................................ 26

7.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. ...................................................................................................................................................... 27

8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .............................. 27

8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO.......................................... 27 8.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) ......................................................................................................... 27 8.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) ............................................................................ 28 8.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) .................... 28

9. CRONOGRAMA .................................................................................................................. 30

9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO .......................................................................... 31

EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

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1. DESCRIÇÃO

1.1. DESCRIÇÃO GERAL Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações de transmissão compostas por:

LT 500 kV Ibicoara - Poções III, com 165 km; LT 230 kV Poções III - Poções II CD, C1 e C2, 2,5 km; SE 500/230 kV Poções III - (3+1R) x 200 MVA; LT 500 kV Sapeaçu - Poções III C1, com 260 km; LT 500 kV Poções III - Padre Paraíso 2 CS, C1 e C2, com 2x334 km; LT 500 kV Padre Paraíso 2 - Governador Valadares 6 CS, C1 e C2, com 203 e 204 km; LT 500 kV Governador Valadares 6 - Mutum CS, C1 e C2, com 156 e 161 km; LT 500 kV Mutum - Rio Novo do Sul C1, com 132 km; SE 500 kV Mutum; SE 500 kV Padre Paraíso 2; SE 500/230 kV Governador Valadares 6 – (6 +1R) x 200 MVA; SE 500/345/138 kV Rio Novo do Sul – 500/345 kV - (3+1 R) x 350 MVA e 345/138 kV – (6+1 R) x

133,33 MVA; Trecho de LT entre a subestação Mutum e o seccionamento da LT 500 kV Mesquita - Viana 2; Trecho de LT entre a subestação Rio Novo do Sul e o seccionamento da LT 345 kV Campos - Vitória; Trecho de LT entre a subestação Rio Novo do Sul e o seccionamento da LT 345 kV Campos - Viana; Trecho de LT entre a subestação Governador Valadares 6 e o seccionamento da LT 230 kV Mesquita

- Governador Valadares 2; Trecho de LT entre a subestação Governador Valadares 6 e o seccionamento da LT 230 kV

Governador Valadares 2 - Conselheiro Pena. 1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA

A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir. TABELA 1-2-1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Origem Destino Circuito Extensão (km) Tensão (kV) Ibicoara Poções III CS, C1 165 500 Sapeaçu Poções III CS, C1 260 500 Poções III Padre Paraíso 2 CS, C1 334 500 Poções III Padre Paraíso 2 CS, C2 334 500

Padre Paraíso 2 Governador Valadares 6 CS, C1 203 500 Padre Paraíso 2 Governador Valadares 6 CS, C2 204 500

Governador Valadares 6 Mutum CS, C1 156 500 Governador Valadares 6 Mutum CS, C2 161 500

Mutum Rio Novo do Sul CS, C1 132 500 Poções III Poções II CD, C1 e C2 2,5 230

TABELA 1-2-2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES

Nome Tensão (kV) Arranjo de

Equipamentos principais Qtde Descrição

EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

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barras Ibicoara 500 kV DJM 1 Módulo de Entrada de Linha – EL (p/ LT Poções III)

1 Módulo de Interligação de Barras – IB (3+1R) Reatores Monofásicos de Linha de 33,3 Mvar cada

1 Módulo de Conexão de Reator de Linha sem Disjuntor Poções III 500 kV DJM 1 Módulo de Infraestrutura Geral – MIG

4 Módulos de Entrada de Linha – EL 4 Módulos de Interligação de Barras 4 Módulos de Conexão de Reator de Linha sem Disjuntor

(3+1R) Reatores Monofásicos de Linha de 33,3 Mvar cada (3+1R) Reatores Monofásicos de Linha de 61,6 Mvar cada (6+1R) Reatores Monofásicos de Linha de 90 Mvar cada

2 Módulos de Conexão de Reator de Barra com Disjuntor (6+1R) Reatores Monofásicos de Barra de 50 Mvar cada

1 Módulo de Manobra para Conexão da Unidade de Transformação

500/230-13,8 kV

- (3+1R) Unidades Monofásicas de Transformação de 200 MVA cada

230 kV BD4 1 Módulo de Manobra para Conexão da Unidade de Transformação

1 Módulo de Infraestrutura Geral – MIG 2 Módulos de Entrada de Linha – EL C1 e C2 1 Módulo de Interligação de Barras

Poções II 230 kV BD4 1 Módulo de Infraestrutura Geral de Acessante– MIG-A 2 Módulos de Entrada de Linha - BD4 p/ LT Poções III C1 e

C2

Mutum 500 kV DJM

1 Módulo de Infraestrutura Geral - MIG 3 Módulos de Entrada de Linha - DJM 4 Módulos de Interligação de Barras - DJM 2 Módulos de conexão de Reator de Barra 2 Módulos de conexão de Reator de Linha

7 Módulos de unidade de Reator monofásico de Barra de 33,3 Mvar

7 Módulos de unidade de Reator monofásico de Linha de 35 Mvar

Padre Paraíso 2 500 kV DJM

1 Módulo de Infraestrutura Geral - MIG 4 Módulos de Entrada de Linha - DJM 4 Módulos de Interligação de Barras - DJM 2 Módulos de conexão de Reator de Barra com disjuntor 4 Módulos de conexão de Reator de Linha sem disjuntor

6 Módulos de unidades de Reator monofásico de Barra de 50 Mvar

7 Módulos de unidade de Reator monofásico de Linha de 50 Mvar

7 Módulos de unidade de Reator monofásico de Linha de 90 Mvar

1 Módulo de conexão de Compensador estático

EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

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1 Módulo de unidade de compensador estático de reativos (-150 / +300) Mvar

Governador Valadares 6

500 kV DJM

1 Módulo de Infraestrutura Geral - DJM 4 Módulos de Entrada de Linha - DJM 4 Módulos de Interligação de Barramentos - DJM 2 Módulos de conexão de Transformador - DJM 4 Módulos de conexão de Reator de Linha 7 Unidades de Reator monofásico de Linha de 35 Mvar 6 Unidades de Reator monofásico de Linha de 50 Mvar 2 Módulos de conexão de Reator de Barra - DJM 7 Unidades Monofásicas de Reator de Barra de 50 Mvar

500/230 kV - 7 Unidades Monofásicas de Transformação de 200 MVA

230 kV BD4

1 Módulo de Infraestrutura Geral - BD4 2 Conexão de Transformador - BD4 1 Interligação de Barramentos - BD4

Rio Novo do Sul

500 kV DJM

1 Módulo de Infraestrutura Geral - DJM (12)

2 Módulos de conexão de Interligação de Barramentos - DJM

1 Módulo de conexão de Transformador - DJM 1 Módulo de Entrada de Linha - DJM 1 Módulo de conexão de Reator de Barra - DJM 4 Unidades Monofásicas de Reator de Barra –de 33,3 Mvar 1 Módulo de conexão de Reator de Linha - DJM 3 Unidades Monofásicas de Reator de Linha de 33,3 Mvar

500/345 kV - 4 Unidades Monofásicas de Transformação de 350 MVA

cada

345 kV DJM 1 Módulo de Infraestrutura Geral - DJM 5 Módulos de Interligação de Barramentos - DJM 3 Módulos de conexão de Transformador - DJM

345/138 kV - 7 Unidades Monofásicas de Transformação de 133,33 MVA cada

138 kV BD4

1 Módulo de Infraestrutura Geral 6 Módulos de Infraestrutura de Manobra 1 Módulo de Interligação de Barras – BD4 2 Módulos de Conexão de Unidade de Transformação –

BD4 4 Módulos de Entrada de Linha – BD4

Sapeaçu 500 kV DJM 1 Módulo de Entrada de Linha - DJM 4 Reatores Monofásicos de Linha de 61,6 Mvar 1 Conexão de Reator de Linha 500 kV - Sem Disjuntor

TABELA 1-2-1 – ATIVIDADES DE RESPONSABILIDADE DA TRANSMISSORA VENCEDORA DA LICITAÇÃO

Origem Destino Circuito Extensão (km)

Ponto de Seccionamento da LT 500 kV Mesquita -Viana 2 Mutum 1 x CD 0,4

EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

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Ponto de Seccionamento da LT 345 kV Campos - Viana SE Rio Novo do Sul 2 x CS 2 x 2 Ponto de Seccionamento da LT 345 kV Campos - Vitória SE Rio Novo do Sul 2 x CS 2 x 2 Ponto de Seccionamento da LT 230 kV Mesquita - Governador Valadares 2

Governador Valadares 6 2 x CS 2 x 19,5

Ponto de Seccionamento da LT 230 kV LT 230 kV Conselheiro Pena - Governador Valadares 2

Governador Valadares 6 2 x CS 2 x 14

TABELA 1-2-4 – Atividades e equipamentos associados ao seccionamento da LT de Rede Básica – MGE

Subestação Atividades

Mutum

Implementação de 1 circuito duplo em 500 kV entre o ponto de seccionamento da linha de transmissão 500 kV Mesquita -Viana 2 e a subestação Mutum, com aproximadamente 0,4 km. Implementação de 2 entradas de linha – EL 500 kV em arranjo tipo disjuntor e meio na subestação Mutum associadas ao seccionamento da LT kV Mesquita -Viana 2.

Mesquita e Viana 2 Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações nas Entradas de Linha em 500 kV nas subestações Mesquita e Viana 2 500 kV.

TABELA 1-2-5 – Atividades e equipamentos associados ao seccionamento da LT de Rede Básica – Furnas

Subestação Atividades

Rio Novo do Sul

Implementação de 2 circuitos simples em 345 kV entre o ponto de seccionamento da linha de transmissão 345 kV Campos – Vitória e a subestação Rio Novo do Sul, com aproximadamente 2 km cada.

Implementação de 2 circuitos simples em 345 kV entre o ponto de seccionamento da linha de transmissão 345 kV Campos – Viana e a subestação Rio Novo do Sul, com aproximadamente 2 km cada.

Implementação de 4 Entradas de Linha – EL 345 kV em arranjo disjuntor e meio na subestação Rio Novo do Sul associadas aos seccionamentos das LTs Campos – Viana e Campos – Vitória

Campos, Viana e Vitória Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações nas Entradas de Linha 345 kV associadas aos seccionamentos das LT 345 kV Campos – Viana e Campos - Vitória para conexão na Subestação Rio Novo do Sul

TABELA 1-2-6 – Atividades e equipamentos associados aos seccionamentos da LTs de Rede Básica – CEMIG Subestação Atividades

Governador Valadares 6 Implementação de 2 circuitos simples em 230 kV entre o ponto de seccionamento da linha de transmissão 230 kV Mesquita - Governador Valadares 2 e a subestação Governador Valadares 6, com aproximadamente 19,5 km cada.

EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

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Implementação de 2 entradas de linha – EL 230 kV em arranjo tipo barra dupla a 4 chaves na subestação Governador Valadares 6 associadas ao seccionamento da LT Mesquita - Governador Valadares 2.

Mesquita e Governador Valadares 2 Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações nas Entradas de Linha em 230 kV nas subestações Mesquita e Governador Valadares 2 230 kV.

TABELA 1-2-7 – Atividades e equipamentos associados ao seccionamento da LT de Rede Básica – IEMG Subestação Atividades

Governador Valadares 6

Implementação de 2 circuitos simples em 230 kV entre o ponto de seccionamento da linha de transmissão 230 kV Conselheiro Pena - Governador Valadares 2 e a subestação Governador Valadares 6, com aproximadamente 14 km cada. Implementação de 2 entradas de linha – EL 230 kV em arranjo tipo barra dupla a 4 chaves na subestação Governador Valadares 6 associadas ao seccionamento da LT Conselheiro Pena - Governador Valadares 2.

Conselheiro Pena e Governador Valadares 2

Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações nas Entradas de Linha em 230 kV nas subestações Conselheiro Pena e Governador Valadares 2 230 kV.

As instalações descritas nas tabelas 1-2-4, 1-2-5, 1-2-6 e 1-2-7 serão transferidas sem ônus para as empresas para MGE Transmissão S.A., Eletrobrás Furnas Centrais Elétricas S.A., Cemig Geração e Transmissão S.A. e Interligação Elétrica de Minas Gerais S.A., respectivamente, concessionárias de transmissão da(s) linha(s) a serem seccionada(s), doravante denominada “concessionárias das linhas”, conforme disposto na Resolução nº 67, de 8 de junho de 2004, e no Contrato de Concessão a ser assinado pela vencedora do leilão e a ANEEL, sendo a concessionária da linha, responsável pela Operação e Manutenção das Linhas de Transmissão resultantes do seccionamento e respectivos módulos de Entrada de Linha. A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória. A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele proporcionado pela alternativa de referência. No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para modificar: (a) Níveis de tensão (somente CA); (b) Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;

O local destinado à instalação da subestação Poções III encontra-se nas coordenadas Sistema Projeção UTM E: 349.258,92 e N: 8.394.411,49. A TRANSMISSORA poderá propor alteração dessa localização em um raio de até 2,5 (dois vírgula 5) km do ponto indicado, devendo comunicar à ANEEL, e desde que o local proposto permita a viabilização de expansões futuras da subestação e da chegada de novas linhas de transmissão. Caso a localização proposta situe-se fora do raio indicado, a TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da ANEEL.

EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

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O local destinado à instalação da subestação Mutum está referenciado nos relatórios de planejamento. A TRANSMISSORA poderá propor alteração dessa localização em um raio de até 5 (cinco) km do ponto indicado, devendo comunicar à ANEEL, e desde que o local proposto permita a viabilização de expansões futuras da subestação e da chegada de novas linhas de transmissão. Caso a localização proposta situe-se fora do raio indicado, a TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da ANEEL. O local destinado à instalação da subestação Governador Valadares 6 encontra-se nas coordenadas UTM (Universal Transverse Mercator), SIRGAS 2000 e a zona UTM 24K:

Alternativa Zona Coord. UTM DATUM SIRGAS 2000 Este Sul

Alt. 2 24K 188355 7924635

A TRANSMISSORA poderá propor alteração dessa localização em um raio de até 10 (dez) km do ponto indicado, devendo comunicar à ANEEL, e desde que o local proposto permita a viabilização de expansões futuras da subestação e da chegada de novas linhas de transmissão. Caso a localização proposta situe-se fora do raio indicado, a TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da ANEEL. O local destinado à instalação da subestação Rio Novo do Sul encontra-se nas coordenadas 20°53’9.59”S, 40°54’27.92” O. A TRANSMISSORA poderá propor alteração dessa localização em um raio de até 10 (dez) km do ponto indicado, devendo comunicar à ANEEL, e desde que o local proposto permita a viabilização de expansões futuras da subestação e da chegada de novas linhas de transmissão. Caso a localização proposta situe-se fora do raio indicado, a TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da ANEEL. O local destinado à instalação da subestação Padre Paraíso 2 encontra-se nas coordenadas Latitude 17° 2’ 22.68’’ S e Longitude 41° 27’ 43.09’’ O. A TRANSMISSORA poderá propor alteração dessa localização em um raio de até 10 (dez) km do ponto indicado, devendo comunicar à ANEEL, e desde que o local proposto permita a viabilização de expansões futuras da subestação e da chegada de novas linhas de transmissão. Caso a localização proposta situe-se fora do raio indicado, a TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da ANEEL. O objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas neste item. O objeto do Leilão também compreende as possíveis realocações de instalações e benfeitorias que venham a ser necessárias para a implementação das instalações detalhadas neste item. Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste anexo.

1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO

EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL ANEXO 6C – LOTE C

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Para a implementação dos trechos de linha(s) de transmissão entre o ponto de seccionamento das linhas de transmissão da tabela 1-2-3 e das entradas de linha em 500, 345 e 230 kV correspondentes, nas novas subestações Mutum, Rio Novo do Sul e Governador Valadares 6, a TRANSMISSORA deverá observar os requisitos descritos neste anexo, no Anexo 6 e, adicionalmente, as normas e padrões técnicos da concessionária da linha. A TRANSMISSORA deverá fornecer à concessionária da linha, antes do início do primeiro ensaio, uma lista, com o cronograma de todos os ensaios a serem realizados, sendo necessária a realização dos ensaios requeridos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Para os casos em que a ABNT não for aplicável, deve-se realizar os ensaios requeridos pelas Normas Técnicas Internacionais mencionadas no Anexo 6. Deve ser emitido um certificado para cada ensaio. Os ensaios de rotina deverão ser executados em todos os painéis incluídos no fornecimento. O comissionamento das instalações será realizado em conjunto pela TRANSMISSORA e pela concessionária da linha. A TRANSMISSORA deverá adquirir os equipamentos necessários para as modificações nas entradas de linha da(s) linha(s) de transmissão seccionada(s), localizada na(s) subestação(ões) kV Mesquita, Viana 2, Campos, Vitória, Viana, Governador Valadares 2 e Conselheiro Pena e transferi-los para a concessionária da linha, que será a responsável pela sua implementação, devendo estes equipamentos serem entregues nos locais onde serão instalados. Para os equipamentos associados aos trechos de linhas de transmissão, a TRANSMISSORA deverá fornecer à concessionária da linha peças sobressalentes em quantidade suficiente, que viabilizem a disponibilidade requerida para o sistema e que compreendam os equipamentos necessários para substituição de uma fase completa do módulo de Entrada de Linha (polo de disjuntor, chave seccionadora, transformador de potencial, transformador de corrente e para-raios). A TRANSMISSORA será responsável pelo fornecimento para concessionária da linha de todas as ferramentas e acessórios necessários para o comissionamento, operação e manutenção dos equipamentos transferidos. A TRANSMISSORA deverá prover treinamento adequado abrangendo os equipamentos fornecidos para as entradas de linha, caso esses equipamentos sejam diferentes dos utilizados pela concessionária da linha na referida linha de transmissão.

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2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

2.1. REQUISITOS GERAIS A subestação Poções III será suprida pelas Linhas de Transmissão 500 kV Ibicoara – Poções III, 500 kV Sapeaçu – Poções III – C1, 500 kV Poções III - Padre Paraíso 2 C1 e C2, 230 kV Poções III - Poções II 230 kV C1 e C2 - CD A subestação Mutum será suprida pelas Linhas de Transmissão 500 kV Governador Valadares 6 – Mutum – C1 e C2 e 500 kV Mutum – Rio Novo do Sul C1. A subestação Governador Valadares 6 será originária dos seccionamentos das LT’s: 230 kV Mesquita – Governador Valadares 2 e 230 kV Conselheiro Pena– Governador Valadares 2. Para conectar essa subestação ao SIN, deverão ser construídos 4(quatro) novos trechos de linha de 230 kV em circuito simples entre os pontos de seccionamento da LTA e a nova subestação. A subestação Governador Valadares 6 será suprida pelas Linhas de Transmissão 500 kV Governador Valadares 6 – Mutum – C1 e C2 e 500 KV Padre Paraíso 2 – Governador Valadares 6 C1 e C2 . A subestação Padre Paraíso 2 será suprida pelas Linhas de Transmissão 500 kV Padre Paraíso 2 – Governador Valadares 6 C1 e C2 e 500 kV Poções III - Padre Paraíso 2 C1 e C2. A subestação Rio Novo do Sul será suprida pela Linha de Transmissão 500 kV Mutum – Rio Novo do Sul C1 e pelos novos trechos de linha de 345 kV em circuito simples cada entre os pontos de seccionamentos das LTAs e a nova subestação.

2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE As linhas ou trechos de linha de transmissão devem ter capacidades operativas de longa e de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.

TABELA 2-1– CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A) LT 500 kV Ibicoara - Poções III 2890 4000 LT 230 kV Poções III - Poções II CD, C1 e C2 LT 500 kV Sapeaçu - Poções III C1 2890 4000 LT 500 kV Poções III - Padre Paraíso 2 CS, C1 e C2 2890 4000 LT 500 kV Padre Paraíso 2 - Governador Valadares 6 CS, C1 e C2

2890 4000

LT 500 kV Governador Valadares 6 - Mutum CS, C1 e C2 2890 4000 LT 500 kV Mutum - Rio Novo do Sul C1 2905 3660 Trecho de LT entre a subestação Mutum e o seccionamento da LT 500 kV Mesquita - Viana 2

2400 3050

Trecho de LT entre a subestação Rio Novo do Sul e o seccionamento da LT 345 kV Campos – Viana

1428 1799

Trecho de LT entre a subestação Rio Novo do Sul e o seccionamento da LT 345 kV Campos – Vitória

1428 1799

Trecho de LT entre a subestação Governador Valadares 6 e o seccionamento da LT 230 kV Mesquita - Governador Valadares 2

622 784

Trecho de LT entre a subestação Governador Valadares 6 e o seccionamento da LT 230 kV Governador Valadares 2 - Conselheiro Pena

838 980

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A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS

1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada nas tabelas abaixo, conforme o caso: (a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos

novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto. O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de novos trechos de linha originados a partir de seccionamento de LTA existente – deve adotar, como premissa, no mínimo, os valores de corrente de curto-circuito fase-terra indicados na Tabela 2-2 – Corrente(s) de curto-circuito na(s) SE(s) terminal(is) para o dimensionamento dos cabos para-raios de nova LTA ou novo(s) trecho(s) de LTA em projeto, a seguir. Esses valores de corrente estão referidos ao nível de tensão dos barramentos das subestações terminais.

TABELA 2-2 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS DE NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão

Subestação(ões) terminal(is)

Nível de tensão do barramento de referência

Valor de corrente de curto-circuito fase-terra (kA)

LT 500 kV Ibicoara – Poções III Ibicoara 500 kV

50

Poções III 50

LT 230 kV Poções III - Poções II CD, C1 e C2 Poções II e Poções III 230 kV 40

LT 500 kV Sapeaçu - Poções III C1 Sapeaçu 500 kV

50

Poções III 50

LT 500 kV Poções III - Padre Paraíso 2 CS, C1 e C2 Poções III

500 kV 50

Padre Paraíso 2 50

LT 500 kV Padre Paraíso 2 - Governador Valadares 6 CS, C1 e C2 Padre Paraíso 2 -

500 kV

50

Governador Valadares 6 50

LT 500 kV Governador Valadares 6 - Mutum CS, C1 e C2 Governador

Valadares 6 500 kV 50

Mutum 50

LT 500 kV Mutum - Rio Novo do Sul C1 Mutum 500 kV 50

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Rio Novo do Sul 50

Trecho de LT entre a subestação Mutum e o seccionamento da LT 500 kV Mesquita - Viana 2

Mesquita e Viana 2 500 kV 50

Trecho de LT entre a subestação Rio Novo do Sul e o seccionamento da LT 345 kV Campos - Vitória

Campos e Vitória 345 kV 50

Trecho de LT entre a subestação Rio Novo do Sul e o seccionamento da LT 345 kV Campos - Viana

Campos e Viana 345 kV 50

Trecho de LT entre a subestação Governador Valadares 6 e o seccionamento da LT 230 kV Mesquita - Governador Valadares 2

Mesquita e Governador Valadares 2

230 kV 40

Trecho de LT entre a subestação Governador Valadares 6 e o seccionamento da LT 230 kV Governador Valadares 2 - Conselheiro Pena

Governador Valadares 2 e

Conselheiro Pena 230 kV 40

(b) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para a verificação dos cabos

para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável. A TRANSMISSORA deverá verificar se os cabos para-raios existentes da linha a ser seccionada, nas proximidades do ponto de seccionamento, suportam, sem dano, a circulação de corrente quando da ocorrência de curto-circuito. Nessa verificação deverá ser adotado o valor da corrente de curto-circuito fase-terra, na nova subestação terminal, conforme indicado na Erro! Auto-referência de indicador não válida. (coluna verificação).

(c) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o redimensionamento dos cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável. Caso a verificação de capacidade de corrente, referida no item (b), constate a superação dos cabos para-raios existentes, o projeto básico deverá estudar e propor um novo arranjo de cabos para-raios que suporte, sem dano, a circulação de corrente quando da ocorrência de curto-circuito, de forma a garantir, ao menos, o desempenho original da LTA a ser seccionada. Nesse redimensionamento deverá ser adotado o valor da corrente de curto-circuito fase-terra, na nova subestação terminal, conforme indicado na Erro! Auto-referência de indicador não válida. (coluna dimensionamento).

TABELA 2-3 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NA NOVA SE TERMINAL PARA A VERIFICAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS EXISTENTES DA LTA A SER SECCIONADA

Linha de transmissão a ser seccionada

Nova subestação

terminal

Nível de tensão do

barramento de referência

Valor da corrente de curto-circuito fase-terra

(kA)

Verificação Dimensio-namento

LT 500 kV Mesquita - Viana 2 Mutum 500 kV 25 50

LT 345 kV Campos - Vitória Rio Novo do Sul

345 kV 25 50

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LT 345 kV Campos - Viana Rio Novo do Sul

345 kV 25 50

LT 230 kV Mesquita - Governador Valadares 2

Governador Valadares 6

230 kV 25 40

LT 230 kV Governador Valadares 2 - Conselheiro Pena

Governador Valadares 6

230 kV 25 40

2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de transmissão deve ser igual ou inferior à da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-4 – Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km).

TABELA 2-4 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão

Temperatura de referência (°C)

Resistência de sequência positiva da linha por unidade

de comprimento (Ω/km) LT Ibicoara – Poções II 500 kV 50 0,0139

LT 230 kV Poções III - Poções II CD, C1 e C2 50

LT 500 kV Sapeaçu - Poções III C1 50 0,0139 LT 500 kV Poções III - Padre Paraíso 2

CS, C1 e C2 50 0,0139 LT 500 kV Padre Paraíso 2 -

Governador Valadares 6 CS, C1 e C2 50 0,0139 LT 500 kV Governador Valadares 6 -

Mutum CS, C1 e C2 50 0,0139 LT 500 kV Mutum - Rio Novo do Sul C1

50 0,0174 Trecho de LT entre a subestação

Mutum e o seccionamento da LT 500 kV Mesquita - Viana 2

50 0,0232

Trecho de LT entre a subestação Rio Novo do Sul e o seccionamento da LT

345 kV Campos - Vitória 50 0,0348

Trecho de LT entre a subestação Rio Novo do Sul e o seccionamento da LT

345 kV Campos - Viana 50 0,0348

Trecho de LT entre a subestação Governador Valadares 6 e o

seccionamento da LT 230 kV Mesquita - Governador Valadares 2

50 0,103

Trecho de LT entre a subestação Governador Valadares 6 e o seccionamento da LT 230 kV

Governador Valadares 2 - Conselheiro Pena

50 0,103

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2.4 REQUISITOS MECÂNICOS No caso específico das grandes travessias de rio o nível de confiabilidade do projeto eletromecânico, expresso pelo período de retorno do vento extremo, deve ser compatível com o nível 3 preconizado na IEC 60826. Deve ser adotado período de retorno do vento igual ou superior a 500 anos. Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL a metodologia utilizada pela TRANSMISSORA para a determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no dimensionamento dos cabos condutor e pára-raios aplicados nos trechos da LTA que contém grandes travessias de rio. Deverão ser previstos mecanismos de controle de vibrações e, se necessário a instalação de espaçadores ao longo do vão nas grandes travessias de rio para evitar a aproximação dos condutores devido ao balanço assíncrono. Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL, a metodologia utilizada pela TRANSMISSORA para determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no dimensionamento das estruturas especiais utilizadas nas grandes travessias de rio.

2.5 REQUISITOS ELETROMECÂNICOS

2.5.1 SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO Caso se adote a configuração aérea nas grandes travessias de rio, a TRANSMISSORA deve verificar a necessidade de instalação de sinalização, diurna e noturna, compatível com a altura dos cabos e, sendo necessária, projetar a instalação e aprovar a mesma nos órgãos reguladores competentes.

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3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE

SUBTERRÂNEA – LTAS

Não se aplica.

4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS

Não se aplica.

5. SUBESTAÇÕES

5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS Na subestação Poções III, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compra de terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a subestação Poções III é de 230.000 m² (duzentos e trinta metros quadrados), deverá conter largura e comprimento, respectivamente, mínimos de 400m e 575m, devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas de imediato e para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo. A disposição da área a ser construída da subestação, dentro da área mínima a ser considerada, deve ser de tal forma a maximizar as possibilidades de expansões futuras. Na subestação Mutum, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compra de terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a subestação Mutum é de 363.000,00 m² (trezentos e sessenta e três mil metros quadrados), deverá conter largura e comprimento, respectivamente, mínimos de 360m e 900m, devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas de imediato e para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo. A disposição da área a ser construída da subestação, dentro da área mínima a ser considerada, deve ser de tal forma a maximizar as possibilidades de expansões futuras. Na subestação Padre Paraíso 2, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compra de terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a subestação Padre Paraíso 2 é de 440.000,00 m² (quatrocentos e quarenta mil metros quadrados), deverá conter largura e comprimento, respectivamente, mínimos de 390m e 900m, devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas de imediato e para as

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futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo. A disposição da área a ser construída da subestação, dentro da área mínima a ser considerada, deve ser de tal forma a maximizar as possibilidades de expansões futuras. Na subestação Governador Valadares 6, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compra de terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a subestação Governador Valadares 6 é de 264.600 m² (duzentos e cinquenta mil metros quadrados), deverá conter largura e comprimento, respectivamente, mínimos de 360m e 650m, devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas de imediato e para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo. A disposição da área a ser construída da subestação, dentro da área mínima a ser considerada, deve ser de tal forma a maximizar as possibilidades de expansões futuras. Na subestação Rio Novo do Sul, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compra de terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a subestação Rio Novo do Sul é de 250.000 m² (duzentos e cinquenta mil metros quadrados), deverá conter largura e comprimento, respectivamente, mínimos de 700 m e 357 m, devendo contemplar espaço suficiente para as instalações a serem implantadas de imediato e para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnicos referenciados neste anexo. A disposição da área a ser construída da subestação, dentro da área mínima a ser considerada, deve ser de tal forma a maximizar as possibilidades de expansões futuras. A Transmissora será responsável por adquirir o terreno necessário para a implantação das instalações das SE Poções III, Padre Paraíso 2, Mutum, Governador Valadares 6 e Rio Novo do Sul conforme as acima citado. A TRANSMISSORA acessante às subestações Poções II, Sapeaçu e Ibicoara deverá observar os critérios e requisitos básicos da subestação, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas no Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a instalação, manutenção e operação dos módulos de entrada de linha. Entre as possíveis obras necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias e recomposição da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas. Deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA, com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço ficará reservado para expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou alternativamente para eventuais novas casas de comando de outras transmissoras, quando da implantação de novas instalações de transmissão. Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações conforme especificados nos relatórios referenciados neste anexo, inclusive quanto à alocação das novas instalações em cada subestação.

5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES

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A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas nas Tabelas 1-2-2, 1-2-4, 1-2-5, 1-2-6 e 1-2-7, conforme apresentado na Tabela a seguir:

Subestação Nível de tensão Configuração

Ibicoara 500 kV Disjuntor e meio (DJM) Poções III 500 kV Disjuntor e meio (DJM) Sapeaçu 500 kV Disjuntor e meio (DJM)

Padre Paraíso 2 500 kV Disjuntor e meio (DJM) Governador Valadares 6 500 kV Disjuntor e meio (DJM)

Mutum 500 kV Disjuntor e meio (DJM) Rio Novo do Sul 500 kV Disjuntor e meio (DJM) Rio Novo do Sul 345 kV Disjuntor e meio (DJM)

Poções III 230 kV Barra dupla com 4 chaves (BD4) Poções II 230 kV Barra dupla com 4 chaves (BD4)

A configuração prevista para os barramentos e equipamentos na SE Sapeaçu deverá atender ao diagrama simplificado a seguir, sendo a área delimitada em verde destinada a abrigar os equipamentos que integram este Lote C do Leilão 013/2015 para a SE Sapeaçu.

5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE

(a) Corrente em regime permanente

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As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir: A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 500 kV das Subestações Ibicoara e Poções III deve ser de no mínimo 4.000 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de 500 kV da subestação Mutum deve ser 4000 A, ou superior, caso a Transmissora determine a sua necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de 500 kV da subestação Padre Paraíso 2 deve ser 4000 A, ou superior, caso a Transmissora determine a sua necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de 500 kV da subestação Governador Valadares 6 deve ser 4000 A, ou superior, caso a Transmissora determine a sua necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de 500 kV da subestação Sapeaçu deve ser 4000 A, ou superior, caso a Transmissora determine a sua necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de 500 kV da subestação Rio Novo do Sul deve ser 4000 A, ou superior, caso a Transmissora determine a sua necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de entrada de linha associados ao seccionamento da LT 500 kV Mesquita – Viana 2 na subestação Mutum deve ser 3.150 A, ou superior, caso a Transmissora determine a sua necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 345 kV da subestação Rio Novo do Sul deve ser 2000 A, ou superior, caso a Transmissora determine a sua necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 230 kV das subestações Poções III e Poções II deve ser de no mínimo X.XXX A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de 230 kV da subestação Governador Valadares 6 deve ser 1.250 A, ou superior, caso a Transmissora determine a sua necessidade. Para o pátio de 345 kV da subestação Rio Novo do Sul a corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos das unidades de transformação deve ser de no mínimo 2500 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. Para o pátio de 230 kV da subestação Poções III a corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos das unidades de transformação deve ser de no mínimo 2500 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. Para o pátio de 230 kV da subestação Governador Valadares 6 a corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos das unidades de transformação deve ser de no mínimo 2500 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. Para o pátio de 138 kV da subestação Rio Novo do Sul a corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos das unidades de transformação deve ser de no mínimo 2500 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.

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(b) Capacidade de curto-circuito Os equipamentos e demais instalações em 500 kV das subestações de Ibicoara, Poções III, Sapeaçu, Padre Paraíso 2, Governador Valadares 6, Mutum e Rio Novo do Sul devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: corrente de curto-circuito nominal: 50 kA valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6)

Os equipamentos e demais instalações em 345 kV da subestação de Rio Novo do Sul devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 50 kA Valor de crista da corrente suportável nominal: 130 kA (fator de assimetria de 2,6)

Os equipamentos e demais instalações em 230 kV das subestações de Poções II, Poções III e Governador Valadares 6 devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 40 kA Valor de crista da corrente suportável nominal: 104 kA (fator de assimetria de 2,6)

Os equipamentos e demais instalações em 138 kV da subestação de Rio Novo do Sul devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 31,5 kA Valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6)

Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).

6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

3. POTÊNCIA NOMINAL As unidades de transformação monofásicas (500/√3-230/√3-13,8) kV da SE Poções III deverão ser especificadas com potência nominal de 200 MVA cada, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado, inclusive para as unidades de transformação de potência reserva.

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As unidades de transformação monofásicas (500/√3-230/√3-13,8) kV da SE Governador Valadares 6 deverão ser especificadas com potência nominal de 200 MVA cada, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado, inclusive para as unidades de transformação de potência reserva. As unidades de transformação monofásicas (500/√3-345/√3-13,8kV) da SE Rio Novo do Sul deverão ser especificadas com potência nominal de 350 MVA cada, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado, inclusive para as unidades de transformação de potência reserva. As unidades de transformação monofásicas (345/√3-138/√3-13,8kV) da SE Rio Novo do Sul deverão ser especificadas com potência nominal de 133,33 MVA cada, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado, inclusive para as unidades de transformação de potência reserva. A impedância deverá ser inferior a 14% em referência à base de potência do transformador.

4. COMUTAÇÃO O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com a publicação IEC-214 On Load Tap Changers. As unidades de transformação devem ser providas de comutadores de derivação em carga. A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores. Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 500/√3-230/√3-13,8 kV da subestação Poções III a faixa de derivações de tape em carga de no mínimo ±10% da tensão nominal, com no mínimo 19 posições de ajuste. Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 500/√3-230/√3-13,8 kV da subestação Governador Valadares 6 a faixa de derivações de tape em carga de no mínimo ±10% da tensão nominal, com no mínimo 19 posições de ajuste. Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 500/√3-345/√3-13,8 kV da subestação Rio Novo do Sul a faixa de derivações de tape em carga de no mínimo ±10% da tensão nominal, com no mínimo 19 posições de ajuste. Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 345/√3-138/√3-13,8 kV da subestação Rio Novo do Sul a faixa de derivações de tape em carga de no mínimo ±10% da tensão nominal, com no mínimo 32 posições de ajuste. Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto básico, identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora deverá atendê-la.

6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR Não se aplica.

6.3. REATORES Estão previstos 8 reatores de linha monofásicos 500/√3 kV de 33,3 Mvar cada, a serem instalados conforme demonstrado:

(1) SE Ibicoara: (3+1 Res) reatores monofásicos 33,3 Mvar cada, fixos na LT 500 kV Ibicoara – Poções III;

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(2) SE Poções III: (3+1 Res) reatores monofásicos 33,3 Mvar cada, fixos na LT 500 kV Ibicoara – Poções III.

Na SE 500/230 kV Poções III estão previstos para instalação 7 reatores de barra monofásicos 500/√3 kV de 50 Mvar cada, formando 2 bancos de 150 Mvar com fase reserva compartilhada. Estão previstos os seguintes reatores de linha monofásicos 500/√3 kV, a serem instalados conforme demonstrado:

(1) SE Mutum: (6+1 Res) reatores monofásicos 35 Mvar cada, fixos na LT 500 kV Mutum – Governador Valadares 6 C1 e C2;

(2) SE Governador Valadares 6 (6+1 Res) reatores monofásicos 35 Mvar cada, fixos na LT 500 kV Mutum – Governador Valadares 6 C1 e C2;

(3) SE Padre Paraíso 2 (6+1 Res) reatores monofásicos 50 Mvar cada, fixos na LT 500 kV SE Padre Paraíso 2 – Governador Valadares 6 C1 e C2; fase reserva única compartilhada com reator de barra 500 kV, 50 Mvar da SE Padre Paraíso 2.

(4) SE Governador Valadares 6 (6) reatores monofásicos 50 Mvar cada, fixos na LT 500 kV SE Padre Paraíso 2 – Governador Valadares 6 C1 e C2

(5) SE Padre Paraíso 2 (6+1 Res) reatores monofásicos 90 Mvar cada, fixos na LT 500 kV SE Padre Paraíso 2 – Poções III C1 e C2;

(6) SE Poções III (6+1 Res) reatores monofásicos 90 Mvar cada, fixos na LT 500 kV SE Padre Paraíso 2 – Poções III C1 e C2

(7) SE Sapeaçu: (3+1 Res) reatores monofásicos de 61,6 Mvar cada, fixos na LT 500 kV Poções III – Sapeaçu;

(8) SE Poções III: (3+1 Res) reatores monofásicos de 61,6 Mvar cada, fixos na LT 500 kV Poções III – Sapeaçu;

Estão previstos os seguintes reatores de barra monofásicos 500/√3 kV, a serem instalados conforme abaixo:

(1) 7 reatores de barra monofásicos 500/√3 kV de 33,3 Mvar cada, a serem instalados na SE Mutum, formando 2 bancos de 100 Mvar com fase reserva compartilhada;

(2) 6 reatores de barra monofásicos 500/√3 kV de 50 Mvar cada, a serem instalados na SE Padre Paraíso 2, formando 2 bancos de 150 Mvar;

(3) 7 reatores de barra monofásicos 500/√3 kV de 50 Mvar cada, a serem instalados na SE Governador Valadares 6, formando 2 bancos de 150 Mvar com fase única reserva compartilhada também com os 2 bancos de reatores de linha fixos nesta subestação referentes à LT 500 kV SE Padre Paraíso 2 – Governador Valadares 6 C1 e C2;

(4) 4 reatores de barra monofásicos 500/√3 kV de 33,3 Mvar cada, a serem instalados na SE Rio Novo do Sul, formando 1 banco de 100 Mvar com fase reserva compartilhada.

Os reatores devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).

6.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE Não se aplica

6.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO Não se aplica

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6.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER 6.5.1 Tensões Nominais e Limites de Potência Reativa

O montante de potência reativa controlável a ser instalado possui a faixa de -150 a +300 Mvar na tensão de 500 kV para a barra de conexão de 500 kV da subestação Padre Paraíso 2. Entende-se por barra de conexão aquela barra da rede na qual se conecta o lado de alta tensão do (s) transformador (es) do CER (Padre Paraíso 2 500 kV). A tabela a seguir resume o montante de compensação reativa.

TENSÕES NOMINAIS E LIMITES DE POTÊNCIA REATIVA

Subestação Tensão Nominal na Barra de Conexão do CER (kV)

Faixa de Tensão Operativa em regime permanente na Barra de Conexão do CER (kV)

Capacidade Nominal Contínua na Barra de Conexão do CER para toda a faixa de tensão operativa (Mvar)

Padre Paraíso 2

500 475 a 550 -150/+300

6.5.2 Configuração Mínima do CER

O CER deverá ser composto no mínimo por dois módulos de TSCs (Capacitor Chaveado a Tiristores) e dois módulos de TCR (Reator Controlado a Tiristores), onde cada módulo deverá ser provido de equipamento de seccionamento motorizado para isolamento. Toda a faixa de variação, -150 / + 300 Mvar, deve ser proporcionada por dispositivos de chaveamentos controlados eletronicamente por semicondutores, não sendo permitida a utilização de equipamentos chaveados por disjuntores. Caberá a transmissora definir a configuração a ser adotada para os filtros, respeitando os limites de perdas, o desempenho do CER e o desempenho harmônico. 6.5.3 Perdas Máximas nos Componentes do CER As perdas máximas totais do CER, incluindo as perdas do transformador e os serviços auxiliares para refrigeração das válvulas, devem ser iguais ou menores a 0,20% com potência reativa nula. As perdas máximas totais do CER devem ser inferiores a 1,50% em qualquer ponto de sua faixa de fornecimento/absorção de reativos (-150/+300 Mvar). O valor percentual é referido na potência de 300 Mvar.

6.7. COMPENSADOR SÍNCRONO Não se aplica

7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando hoje na região de Ibicoara, Poções III, Poções II, Sapeaçu, Padre Paraíso 2, Governador

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Valadares 6, Mutum e Rio Novo do Sul estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de supervisão e controle instalados em 3 Centros de Operação do ONS, quais sejam: Centro Regional de Operação Sudeste – COSR-SE; Centro Regional de Operação Nordeste – COSR-NE; Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.

Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.

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CNOS (1)

Recursos providos pelos Agentes

Recursos do ONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-NE (2)

COSR-NE (1)

Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-NE (3)

SAL SAR

Legenda:(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS: CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema COSR-SE- Centro Regional de Operação Sudeste COSR-NE- Centro Regional de Operação Nordeste(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-SE e do COSR-NE(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)(4) Recursos de supervisão e controle nas subestações: IBIC - Subestação Ibicoara MUTM – Subestação Mutum POÇ2 - Subestação Poções II RNS – Subestação Rio Novo do Sul SPU - Subestação Sapeaçu PDP2 – Subestação Padre Paraíso 2 POÇ3 - Subestação Poções IIi GVA6 – Subestação Governador Valadares 6

SA do SSC-SE (3)

SAL SAR

SSC-SE (2)

COSR-SE (1)

GVA6(4)POÇ2(4) POÇ3(4) SPU(4) PDP2(4) MUTM(4) RNS(4)IBIC(4)

CAGCAG

FIGURA 7-1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes interligações de dados: Interconexão com o Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE) e Nordeste (COSR-NE), para o atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR). Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a

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inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-SE e COSR-NE do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação. A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

CNOS (1)

Recursos providos pelos Agentes

Recursos do ONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-NE (2)

COSR-NE (1)

Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-NE (3)

SAL SAR

Legenda:Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se:(5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as instalações e os centros do ONS.

SA do SSC-SE (3)

SAL SAR

SSC-SE (2)

COSR-SE (1)

GVA6(4)POÇ2(4) POÇ3(4) SPU(4) RNS(4) MUTM(4) PDP2(4)

CD(5)

IBIC(4)

CAGCAG

FIGURA 7-2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.

7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE

TRANSMISSÃO. Na implantação das subestações Mutum, Rio Novo do Sul e Governador Valadares 6 decorrente de seccionamento de linhas de transmissão com a inclusão de novas entradas de linha, deve-se adequar os sistemas de supervisão das entradas de linha existentes nas subestações:

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- Mesquita, Viana 2, Campos, Viana, Vitória, Governador Valadares 2 e Conselheiro Pena, conforme requisitos apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de Equipamentos Pertencentes à Rede de Operação”.

Todos os equipamentos a serem instalados devem ser supervisionados segundo a filosofia adotada pela CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, devendo esta supervisão ser devidamente integrada aos sistemas de supervisão e controle já instalados nestas subestações. Adicionalmente, o agente de transmissão concessionário da nova instalação deve prover ao centro de operação da CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, responsável pela operação e manutenção da LT seccionada, a supervisão remota referente à entrada da LT na nova subestação, conforme requisitos apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de Equipamentos Pertencentes à Rede de Operação”.

7.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.

N.A.

8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO

Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as subestações interligadas estão relacionados a seguir. Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este Anexo Técnico.

8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

5. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)

Nº EMPRESA DOCUMENTO

Relatório R1 nº EPE-DEE-RE-094/2013-rev0, de 30 de setembro de 2013

Relatório Análise Técnica-Econômica de Alternativas: R1 – Estudo de Atendimento à Região Sul do Estado do Espírito Santo

Relatório R1 nº EPE-DEE-RE-008/2014-rev3, de 13 de outubro de 2015

Relatório Análise Técnica-Econômica de Alternativas: R1 – Estudo de Atendimento à região Sul da Bahia

Relatório R1 nº EPE-DEE-RE-148/2014-rev3, de 13 de outubro de 2015

Relatório Análise Técnica-Econômica de Alternativas: R1 – Aumento da Capacidade de Transmissão da Interligação Nordeste-Sudeste

Relatório R2 – sem número e sem data, Furnas

Relatório R2 – Estudo de Detalhamento da Alternativa de Referência - LT 500 kV Poções II - Padre Paraíso 2 – 6x795 MCM – CS (C1 E C2)

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Relatório R2 – sem número, de março de 2014, Furnas

Relatório “R2 – Estudos de Transitórios Eletromagnéticos de Energização dos Dois Bancos de Autotransformadores 345/138/13.8 kV – 400 MVA”

6. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE, observando a legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.

Nº EMPRESA DOCUMENTO

Relatório R3 – sem número e sem data, Furnas

Relatório R3 - Estudo de Corredor – LT 500 kV

Relatório R3 – sem número e sem data, Furnas

Relatório R3 “Estudo – SE Rio Novo do Sul e Seccionamentos da LT 345 kV Campos - Vitória e da LT 345 kV Campos – Viana

7. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4)

Nº EMPRESA DOCUMENTO

Relatório R4 – sem número e sem data, Furnas

Relatório R4 – Pátio de Manobra – Equipamento Elétrico – Setores 500/345 e 138 kV –

Relatório R4 – 02.111-PO/PL-741, CEMIG

Relatório R4 - Empreendimento LT 500 kV – SE Mesquita 500 kV Caracterização da rede existente da CEMIG-GT e descritivo do empreendimento

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Relatório R4 – sem número e sem data, Furnas

R4 – SE Campos – Características e Requisitos Básicos das Instalações Existentes – Seccionamento da LT 345kV Campos – Rio Novo do Sul

Relatório R4 – sem número e sem data, Furnas

R4 – SE Rio Novo do Sul - Características e Requisitos Básicos das Instalações Existentes – Seccionamento da LT 345kV Campos – Rio Novo do Sul – Viana

Relatório R4 – sem número e sem data, Furnas

R4 – SE Viana – Características e Requisitos Básicos das Instalações Existentes – Seccionamento da LT 345kV Campos – Viana na SE Rio Novo do Sul

Relatório R4 – sem número e sem data, Furnas

R4 – SE Vitória – Características e Requisitos Básicos das Instalações Existentes – Seccionamento da LT 345kV Campos – Vitória na SE Rio Novo do Sul

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9. CRONOGRAMA

A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado neste ANEXO 6C, de maneira que permita aferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na data estabelecida no contrato de concessão. O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do prazo total para entrada em operação comercial das instalações. A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma. A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização da ANEEL, o cronograma do empreendimento.

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9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO Nome da Empresa:

Empreendimento: Data: Meses Meses No Descrição das Etapas da Implantação Início(¹) Fim Duração 1 2 3 4 5 6 7 XX 1 Projeto Básico 2 Assinatura de Contratos 2.1 Estudos, Projetos, Construção 2.2 Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT 2.3 Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI 2.4 Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão 3 Declaração de Utilidade Pública 3.1 Solicitação 3.2 Obtenção 4 Licenciamento Ambiental 4.1 Termo de Referência TR 4.2 EIA/RIMA ou RAS 4.3 Licença Prévia LP 4.4 Licença de Instalação LI 4.5 Autorização de Supressão de Vegetação ASV 4.6 Licença de Operação LO 5 Projeto Executivo 6 Aquisições de Equipamentos e Materiais 6.1 Pedido de Compra 6.2 Estruturas 6.3 Cabos e Condutores 6.4 Equipamentos Principais (TR e CR) 6.5 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR) 6.6 Painel de Proteção, Controle e Automação 7 Obras Civis 7.1 Canteiro de Obras 7.2 Fundações 8 Montagem 8.1 Estruturas 8.2 Cabos e Condutores 8.3 Equipamentos Principais (TR e CR) 8.4 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR) 8.5 Painel de Proteção, Controle e Automação 9 Comissionamento 10 Desenvolvimento Físico 11 Desenvolvimento Geral 12 Operação Comercial (²) Observações: Data de Início Duração (¹) – Para o preenchimento do início deve ser considerando o mês “0” como o de assinatura do contrato de concessão. (²) – A data de entrada em operação comercial é a que consta no contrato de concessão.

Data de Conclusão Assinatura CREA No Engenheiro Região