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INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A. RELATÓRIO E CONTAS 2014 Sofinloc – Instituição Financeira de Crédito, S.A. Rua General Firmino Miguel, nº 5 – 14º 1600-100 Lisboa Matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa e Pessoa Colectiva nº 501.370.048 Capital Social: €40.000.000 Mediador de Seguros nº 411357098 • Inscrito no Instituto de Seguros de Portugal em 17/10/2011 • Agente de Seguros Vida/Não Vida

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A. … um breve resumo da experiência de cada um dos membros do Conselho de Administração: António Guerreiro: Fundador do Grupo Banco Finantia

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INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A.

RELATÓRIO E CONTAS 2014

Sofinloc – Instituição Financeira de Crédito, S.A. Rua General Firmino Miguel, nº 5 – 14º • 1600-100 Lisboa

Matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa e Pessoa Colectiva nº 501.370.048 • Capital Social: €40.000.000 Mediador de Seguros nº 411357098 • Inscrito no Instituto de Seguros de Portugal em 17/10/2011 • Agente de Seguros Vida/Não Vida

A N E X O A O R E L A T Ó R I O D O C O N S E L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O

1. Lista de accionistas em 31/12/2014 a que se refere o nº 4 do artº. 448º do Código das Sociedades Comerciais:

Accionista % capital social

Banco Finantia, S.A.

100

2. Lista de accionistas que deixaram, durante o ano de 2014, de ser titulares de participações de pelo menos um décimo do capital social, a que se refere o nº 4 do art 448º do Código das Sociedades Comerciais: n.a.

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A N E X O A O R E L A T Ó R I O D O C O N S E L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O

Adoção das Recomendações do Financial Stability Forum (FSF) e do Committee of European

Banking Supervisors (CEBS) relativas à Transparência da Informação e à Valorização dos Ativos

O Banco de Portugal, através das Cartas Circular nº 46/08/DSBDR e nº 97/08/DSBDR, de 15 de Julho e 3 de Dezembro, respetivamente, adotou as recomendações do Financial Stability Forum (FSF) e do Committee of European Banking Supervisors (CEBS) sobre a publicação de um conjunto de informações tendo em vista um melhor conhecimento da situação financeira das instituições financeiras em geral, e dos bancos em particular. Esta informação tem como objetivo cumprir com os requisitos exigidos de divulgação. I. MODELO DE NEGÓCIO 1. Descrição do modelo de negócio A descrição da estratégia e do modelo de negócio da Sociedade é apresentada no Relatório de Gestão o qual é parte integrante das Demonstrações Financeiras 2014. 2., 3., 4. e 5. Atividades desenvolvidas e contribuição para o negócio No corpo do Relatório de Gestão apresenta-se informação acerca da estratégia e objetivos das áreas de negócio da Sociedade e sua evolução. II. RISCOS E GESTÃO DOS RISCOS 6. e 7. Descrição e natureza dos riscos incorridos O Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras (veja-se Nota 33. Gestão dos riscos da atividade) apresentam uma descrição de como a Função de Gestão dos Riscos se encontra organizada no seio da Sociedade, assim como informação sobre os riscos incorridos pela Sociedade e mecanismos de gestão para a sua monitorização e controlo. III. IMPACTO DO PERÍODO DE TURBULÊNCIA FINANCEIRA NOS RESULTADOS 8. Descrição qualitativa e quantitativa dos resultados Os principais impactos provocados pelo atual período de turbulência financeira são descritos no Relatório de Gestão. Foi adotada uma descrição qualitativa atendendo a que se nos afigura desproporcionado e não quantificável a mensuração dos efeitos relacionados apenas com a turbulência financeira atendendo a que foi acompanhada por fortes perturbações no mercado das matérias-primas e do preço do petróleo com reflexos em vários domínios da economia nacional e internacional.

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9. e 10. Desagregação dos “write-downs” A Sociedade não está exposta a produtos e instrumentos afetados pelo período de turbulência, nomeadamente commercial mortgage-backed securities, residential mortgage-backed securities, colateralised debt obligations e asset-backed securities. 11. e 12. Comparação dos impactos entre períodos Não aplicável. 13. Influência da turbulência financeira na cotação das acções da Sociedade Não aplicável. 14. Risco de perda máxima Na Nota 33 das demonstrações financeiras “Gestão dos Riscos da Atividade” é divulgada informação sobre as perdas suscetíveis de serem incorridas em situações de stress do mercado. 15. Responsabilidades da Sociedade emitidas e resultados Não aplicável. IV. NÍVEIS E TIPOS DAS EXPOSIÇÕES AFETADAS PELO PERÍODO DE TURBULÊNCIA 16. Valor nominal e justo valor das exposições Na Nota 35 das demonstrações financeiras apresentam-se os ativos e passivos financeiros evidenciando o valor de balanço e o respetivo justo valor. 17. Mitigantes do risco de crédito Na Nota 33 das demonstrações financeiras “Gestão dos Riscos da Atividade” é divulgada informação referente à gestão do risco de crédito 18. Informação sobre as exposições da Sociedade Não aplicável. 19. Movimentos nas exposições entre períodos Não aplicável. 20. Exposições que não tenham sido consolidadas Não aplicável. 21. Exposição a seguradoras e qualidade dos ativos segurados Não aplicável.

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V. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E MÉTODOS DE VALORIZAÇÃO 22. Produtos estruturados Não aplicável. 23. Special Purpose Entities (SPE) e consolidação Não aplicável. 24. e 25. Justo valor dos instrumentos financeiros Veja-se ponto 16 do presente Anexo. Nas políticas contabilísticas referem-se as condições de utilização da opção do justo valor, bem como as técnicas utilizadas para a valorização dos instrumentos financeiros VI. OUTROS ASPETOS RELEVANTES NA DIVULGAÇÃO 26. Descrição das políticas e princípios de divulgação A política de divulgação de informação de natureza contabilística e financeira da Sociedade visa dar satisfação a todos os requisitos de natureza regulamentar, sejam eles ditados pelas normas contabilísticas ou pelas entidades de supervisão e de regulação do mercado. Adicionalmente, procura alinhar as suas divulgações pelas melhores práticas do mercado atendendo, por um lado, à relação de custo/benefício na captação da informação relevante e, por outro, dos benefícios que a mesma poderia proporcionar aos diversos utilizadores.

  

ANEXO    

  

Relatório sobre a Estrutura  e as Práticas de Governo Societário 

(“RGS”)  

 

 

 

 

 

 

27 de Fevereiro de 2015

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Introdução   A Sofinloc –  Instituição Financeiro de Crédito, S.A.  (doravante designada abreviadamente por “Sofinloc” ou “Sociedade”) optou por incluir em separado ao Relatório de Gestão, referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014, um anexo inteiramente dedicado ao Governo das Sociedades.   Salvo indicação expressa em contrário todos os elementos de informação são prestados com referência ao exercício de 2014 ou à data de referência de 31 de dezembro último.        

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ÍND ICE     

I.  Estrutura e Práticas do Governo Societário 

II.  Assembleia Geral 

III.  Órgãos de Administração e Fiscalização 

IV.  Política  de  Remuneração  dos  Membros  dos  Órgãos  de Administração e de Fiscalização 

V.  Política  de  Remuneração  dos  Colaboradores  com  Funções  de Controlo 

VI.  Política de Remuneração dos Colaboradores que  Participam nas Decisões sobre a Gestão e Estratégia Negocial da Sociedade 

VII.  Política de Remuneração dos Colaboradores 

  

  

  

 

  

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I. Estrutura e Práticas de Governo Societário   

 Modelo Adoptado  A  Sociedade  adota  o  modelo  de  governo  societário  conhecido  como  o  Modelo  Latino  ou Monista:   

    ‐  A  gestão  da  Sociedade  compete  ao  Conselho  de  Administração  composta  por  3  (três) administradores.     ‐  As  competências  de  fiscalização  estão  atribuídas  ao  Fiscal  Único,  cujas  responsabilidades incluem a fiscalização da administração, a vigilância do cumprimento da Lei e dos Estatutos pela Sociedade e a verificação das contas.  ‐  A  Assembleia  Geral  é  constituída  pelos  Accionistas  com  direito  a  pelo menos  um  voto  e delibera sobre as matérias que  lhes são especialmente atribuídas pela Lei ou pelos Estatutos, incluindo  a  eleição  dos  órgãos  sociais,  a  aprovação  do  relatório  de  gestão  e  das  contas  do exercício e a distribuição de resultados, entre outros.  

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II. Assembleia Geral   A  Assembleia  Geral  é  o  órgão  máximo  da  sociedade  e  representa  a  universalidade  dos accionistas,  competindo‐lhe  eleger  os membros  dos  órgãos  de  administração  e  fiscalização, aprovar a alteração do contrato de sociedade, deliberar sobre o relatório e contas e proceder à apreciação geral da administração da Sociedade e, em geral, sobre todas as matérias que  lhe sejam especialmente atribuídas pela Lei ou pelos Estatutos.   A Mesa da Assembleia Geral é composta por:  

Presidente:   António Artur Ferreira  

Secretário:   André Rocha  Encontra‐se em  curso o mandato dos membros eleitos da Mesa da Assembleia Geral para o triénio 2013‐2015.  A cada 100 acções ordinárias corresponde um voto, podendo os Accionistas titulares de acções em número  inferior  ao  limite  exigido pelos  Estatutos  agruparem‐se de  forma  a  completar o número mínimo exigido.  Cada acção tem o valor nominal de 1 (um) Euro cada.   

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III. Órgãos de Administração e Fiscalização   Conselho de Administração  O Conselho de Administração é o órgão  responsável pela gestão da  atividade da  Sociedade, sujeito às decisões da Assembleia Geral e à intervenção do Fiscal Único nos termos da Lei e dos Estatutos, competindo‐lhe deliberar sobre todas as matérias relacionadas com a administração da Sociedade.  Os Administradores são eleitos pela Assembleia Geral por períodos de 3 (três) anos, podendo ser  reeleitos por uma ou mais vezes. A Assembleia Geral  tem poderes para a  todo o  tempo destituir qualquer um dos administradores nomeados.   O Conselho de Administração designa de entre os  seus membros um presidente, o qual  terá voto de qualidade.  O  Conselho  de  Administração  deve  reunir  pelo  menos  trimestralmente  e  o  Presidente  ou quaisquer  dois  administradores  têm  poderes  para  convocar  uma  reunião  do  Conselho  de Administração.   O Conselho de Administração, nos termos dos Estatutos deverá ser composto por um mínimo de três e um máximo de quinze membros.  No presente mandato, o Conselho de Administração é composto por 3 (três) membros.  A composição atual do Conselho de Administração é:  Presidente:  António Guerreiro  Vogais:  Duarte Correia de Sá     Pedro Reis  Segue  um  breve  resumo  da  experiência  de  cada  um  dos  membros  do  Conselho  de Administração:  António Guerreiro:   Fundador do Grupo Banco Finantia e seu Presidente até Fevereiro 

de  2015.  Antes  de  1987,  António  foi  Vice‐Presidente  do  Chase Manhattan  Bank  em  Lisboa.  Antes  de  1985,  tinha  sido  Senior Investment  Officer  do  World  Bank  e  da  International  Finance Corporation  (EUA). Na década de 70, António trabalhou ainda no Banco  Lar Chase no Rio de  Janeiro e anteriormente na DCI e na Cimianto,  em  Lisboa.  É  membro  do  Conselho  de  Disciplina  da Associação Portuguesa de Bancos e dos Conselhos Consultivos do Harvard Clube de Portugal, do ISEG, da Ordem dos Economistas e da  Inter‐American  Culture  and  Development  Foundation 

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(Washington, EUA). Licenciou‐se em Finanças pelo ISEG (Portugal) e obteve um MBA pela Harvard Business School (EUA).  

Duarte Correia de Sá:   Integrou o Banco Finantia em 1988. É responsável pelas áreas de Operações  e  Recursos  Humanos.  Anteriormente,  desempenhou diversas funções no Grupo Banco Finantia, incluindo a de Director Executivo  de  Tesouraria  e  Trading. Antes  de  1988,  trabalhou  na Vista Alegre – Empreendimentos Cerâmicos, S.A. como Adjunto do Director  Financeiro.  Licenciou‐se  em  Gestão  de  Empresas  na Universidade Católica Portuguesa (Lisboa). 

Pedro Reis:  Integrou  o  Banco  Finantia  em  1993.  É  desde  Fevereiro  de  2015 Presidente  Executivo  do  Conselho  de  Administração  do  BancoFinantia,  responsável  pelas  áreas  de  Consumer  Finance,Compliance, Risco e Meios. Desde 2009 é membro da Direcção daASFAC  (Associação  de  Instituições  de  Crédito  Especializado), enquanto representante da Sociedade. Anteriormente, foi auditor na KPMG – Peat Marwick Auditores e Consultores. É licenciado em Gestão de Empresas pelo Instituto de Gestão (Lisboa). 

  Órgão de Fiscalização  A fiscalização da Sociedade compete ao Fiscal Único que terá um suplente, podendo qualquer deles ser uma sociedade de Revisores Oficiais de Contas.  As competências do órgão de fiscalização são as que decorrem da Lei.   Fiscal Único  O  Fiscal  Único  é  a  PricewaterhouseCoopers  &  Associados  ‐  S.R.O.C,  Lda., membro  da  rede internacional da PwC, uma das maiores na prestação de  serviço de  auditoria  internacionais, tendo como suplente o Dr. Jorge Manuel Santos Costa, R.O.C. .  As competências do Fiscal Único são as que decorrem da Lei, competindo‐lhe em especial:  ‐ supervisionar a condição económica e financeira da Sociedade; ‐ verificar a observância das leis e regulamentos aplicáveis; ‐ elaborar anualmente relatório sobre a sua acção fiscalizadora e dar parecer sobre o relatório, contas e propostas apresentadas pela administração.  Encontra‐se em curso o mandato do Fiscal Único para o triénio 2013‐2015.  

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Divulgação dos honorários do ROC  

Durante o exercício de 2014, a Sofinloc contratou serviços à Rede1 PwC (Portugal e Estrangeiro) cujos honorários ascenderam a €171.813, com a seguinte distribuição pelos diferentes tipos de serviços prestados: 

 SOFINLOC Euros 2013 2014 Serviços de revisão legal de contas 112.110 112.110Outros serv iços de garantia de fiabilidade 55.500 59.703Consultoria fiscal - - Outros serv iços que não de revisão ou auditoria - - Total 167.610 171.813   

Serviços de revisão legal de contas 

Inclui os honorários cobrados pela PwC no âmbito da auditoria e da revisão legal das contas da Sociedade e outros serviços associados à revisão legal das contas. 

 

Outros serviços de garantia de fiabilidade 

Inclui os honorários cobrados pela PwC no âmbito da prestação de serviços que dadas as suas características  estão  associados  ao  trabalho  de  auditoria  e  devem  em  muitos  casos  ser prestados  pelos  auditores  estatutários,  nomeadamente:  emissão  de  cartas  conforto  e pareceres sobre temas específicos (sistema de controlo interno, provisões económicas e outros serviços permitidos de natureza contabilística). 

 

Serviços de consultoria fiscal 

Inclui  os  honorários  cobrados  pela  PwC  no  âmbito  do  apoio  fiscal  prestado  à  Sociedade  na revisão das obrigações fiscais. 

 

Outros serviços que não de revisão ou auditoria 

Inclui os honorários cobrados pela PwC no âmbito dos serviços que não de revisão ou auditoria que são permitidos de acordo com as regras de independência definidas. 

 

                                                            1 Para efeitos desta informação o conceito de Rede é o decorrente da Recomendação da Comissão Europeia n.º C (2002) 1873, de 16 de Maio de 2002.

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IV. Política  de  Remuneração  dos  Órgãos  de  Administração  e Fiscalização 

 Enquadramento   No modelo estatutário adoptado pela Sociedade, os membros dos órgãos sociais terão direito a remuneração, salvo se deliberado diversamente. A fixação da remuneração dos órgãos sociais, excepto  a  do  Revisor  Oficial  de  Contas  externo  (que  é  definido  pelo  Conselho  de Administração), é da competência da Assembleia Geral que poderá delegar essa competência a uma Comissão de Remunerações especialmente eleita para o efeito. Na presente data não se encontra constituída uma Comissão de Remunerações.  A  política  de  remunerações  da  Sociedade  assenta  nas  Recomendações  aprovadas  pelas entidades  de  supervisão  nacionais  e  no  plano  da União  Europeia,  adaptadas  à  natureza  da atividade  desenvolvida  pela  Sociedade  e  à  sua  dimensão  e  ainda  em  observância, nomeadamente, das  regras e recomendações em matéria de  remunerações aplicáveis órgãos sociais de instituições de créditos dos órgãos.  A Sociedade procura alinhar a política de  remunerações com as  regras e  recomendações em vigor  procurando  alinhar  o  interesse  dos  órgãos  de  administração  e  fiscalização  com  os interesses a longo prazo da Sociedade.   Estando  a  Sociedade  inserida  num  Grupo  de  empresas  os  membros  do  Conselho  de Administração exercem cargos em outras sociedades do Grupo Finantia com remuneração, não auferindo  qualquer  remuneração  enquanto  membros  do  Conselho  de  Administração  da Sociedade.   Processo de aprovação da política de remuneração  

Aprovação  A actual política de remuneração dos órgãos sociais da Sociedade em vigor  foi aprovada pela Assembleia Geral de 31 de Março de 2014 sob proposta do Conselho de Administração.   

Política de Remuneração  Transcreve‐se  de  seguida,  com  as  necessárias  adaptações,  a  proposta  da  política  de remuneração  dos membros  dos  órgãos  de  administração  e  de  fiscalização  a  ser  incluída  na ordem de trabalhos para aprovação pela Assembleia Geral da Sociedade. 

 

“Nos  termos  da  Lei  nº  28/2009,  de  19  de  Junho,  do Decreto‐Lei  88/2011  de  20  de  Julho  e  do Aviso 10/2011  do  Banco  de  Portugal,  de  9  de  Janeiro  vem  o  Conselho  de  Administração  submeter  à aprovação da Assembleia Geral: 

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Remuneração dos membros do Conselho de Administração  

A política de remuneração dos membros do Conselho de Administração da Sofinloc deve ter em consideração  a  situação  económica  e  os  níveis  de  desempenho  obtidos  pela  instituição,  as perspectivas de crescimento e  rendibilidade sustentável da mesma e as  responsabilidades e o mérito individual de cada membro. 

Os membros do Conselho de Administração poderão ser remunerados tendo em consideração o relevo da função que desempenham, não devendo a remuneração incluir nenhuma componente variável cujo valor dependa do desempenho ou do valor da instituição.  

Os membros do Conselho de Administração que desempenhem  funções executivas em órgãos de  administração  de  sociedades  do  grupo  podem  também  ser  remunerados  pelas  referidas sociedades, caso em que deverão ser aplicados os princípios acima referidos. 

As componentes  fixa e variável da  remuneração devem estar adequadamente equilibradas, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre o componente variável da remuneração. 

A componente variável da remuneração deve ter em conta o desempenho obtido pela Sofinloc no ano a que se refere bem como a  longo prazo e o desempenho  individual de cada membro dão Conselho de Administração.  

Propõe‐se que os membros dos órgãos sociais não auferiram qualquer remuneração 

Remuneração dos membros do Fiscal Único 

A  remuneração do  Fiscal Único não deve  incluir nenhum  componente  cujo  valor dependa do desempenho  ou  do  valor  da  instituição.  Competirá  ao  Conselho  de  Administração  fixar,  se aplicável, a remuneração do Fiscal Único “ 

 

Montante anual da remuneração auferida durante o ano de 2014 pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização, de forma agregada e individual 

Não  foi  auferida  qualquer  remuneração,  fixa  ou  variável,  ou  qualquer  outro  benefício  pelos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Sociedade.    Informação sobre o modo como a remuneração dos membros do Órgão de Administração é estruturado de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses da Sociedade  Conforme  acima  referido,  os  membros  do  Conselho  de  Administração  não  auferem  pela Sociedade  qualquer  remuneração,  quer  fixa  ou  variável,  sendo  remunerados  por  outras sociedade do Grupo Banco  Finantia  em que desempenham  funções de  administração ou de gerência. As políticas de  remuneração vigentes nas sociedades pertencentes ao Grupo Banco Finantia obedecem a critérios de alinhamento da responsabilidade e desempenho individual de cada administrador ou gerente, conforme aplicável, com os resultados obtidos pela sociedade a 

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curto  prazo,  bem  como  tendo  em  consideração  a  extensão  de  riscos  assumidos  por  cada sociedade e a perspectivas de riqueza e sustentabilidade a longo prazo.  Órgão competente para realizar a avaliação de desempenho dos Administradores Executivos  A avaliação de desempenho dos administradores é assegurada pela Assembleia Geral,  tendo em consideração a política de remunerações aprovada.  Critérios predeterminados para a avaliação de desempenho dos Administradores Executivos  Não aplicável.  A  importância  relativa  das  componentes  variáveis  e  fixas  da  remuneração  dos Administradores Executivos, assim como os limites máximos para cada componente.  Não aplicável.  Manutenção  de  acções  da  Sociedade  pelos  membros  do  Conselho  de  Administração atribuídos em virtude de esquemas de remuneração variável  Na presente data não se encontra em vigor nenhum programa de atribuição de acções como forma de remuneração variável.  Principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários  Não  existem  sistemas  de  prémios  anuais  além  para  além  da  remuneração  variável  (quando aplicável)  já  descrita  na  política  de  remunerações  acima  nem  benefícios  não  pecuniários relevantes considerados como remuneração.   Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos  Não  foi  paga  remuneração  sob  a  forma  de  participação  nos  lucros  ou  de  pagamento  de prémios.   Indemnizações  pagas  ou  devidas  a  ex‐membros  executivos  do  órgão  de  administração relativamente à cessação das suas funções durante o exercício  Não foram pagas nem são devidas quaisquer indemnizações a antigos membros do Conselho de Administração relativamente à cessação das suas funções.  Instrumentos Jurídicos existentes para efeito de atribuição de indemnizações e compensações em caso de destituição, com justa causa  Não  faz parte da política da  Sociedade  celebrar  com os Administradores nomeados  acordos específicos  para  efeitos  de  atribuir,  em  caso  de  destituição  antes  do  termo  do  respectivo 

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mandato,  compensações  ou  indemnizações  ou  quantias  para  efeitos  de  garantir  a  não concorrência durante um determinado período. 

Assim,  serão aplicáveis nestas  situações as disposições  constantes do Código das Sociedades Comerciais  que  dispõem  que  apenas  no  caso  de  destituição  sem  justa  causa  de  um administrador este terá direito a ser indemnizado pelos lucros cessantes, isto é, por aquilo que auferiria até ao fim do mandato.   Montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo  

  Sociedade  Cargo  Remuneração Total 

António Guerreiro  Banco Finantia, S.A.  Presidente da Comissão Executiva  € 112.990,64 

Duarte Correia de Sá  Finantia – SGFTC, S.A.  Membro do Conselho de Administração  € 70.990,64 

Pedro Reis  Banco Finantia, S.A.  Diretor Central  € 70.990,64 

Principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, com indicação se foram sujeitas a apreciação pela Assembleia Geral 

Os benefícios de pensões ou de reforma antecipada que beneficiam os membros do Conselho de Administração encontram‐se sujeitos à aplicação das regras do regime geral da Segurança Social.  Estimativa  do  valor  dos  benefícios  não  pecuniários  relevantes  considerados  como remuneração não abrangidos nas situações anteriores  Os  Administradores  não  auferem  benefícios  não  pecuniários  relevantes  considerados  como remuneração.   Existência de mecanismos que  impeçam a celebração de contratos que ponham em causa a razão de ser da remuneração variável  O  grau  de  supervisão  da  atividade  do  Conselho  de  Administração  pelo  Fiscal  Único  e  pela Assembleia  Geral  são  mecanismos  adequados  a  assegurar  o  objectivo  acima  descrito.  

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V.  Política  de  Remuneração  dos  Colaboradores  com  Funções  de   Controlo    A Sociedade, enquanto empresa do Grupo Banco Finantia apoia‐se nas funções desenvolvidas pelos  colaboradores  com  funções  de  controlo do Banco  Finantia,  S.A.  ‐  gestão  de  riscos, de “compliance” e de auditoria  interna  ‐ estando esses departamentos dimensionados de  forma apropriada  para  garantir  um  desempenho  eficaz  das  respectivas  responsabilidades,  sendo salvaguardado a independência e o acesso à informação para cada instituição em particular.  Assim, os colaboradores que exercem as  funções de controlo na Sociedade são  remunerados pelo  Banco  Finantia,  S.A.,  de  acordo  com  as  políticas  de  remuneração  existente  para  os colaboradores do Grupo Banco Finantia, com algumas especificidades, salientando‐se de entre todas  que  a  componente  fixa  da  respectiva  remuneração  deverá  representar  em  qualquer situação a proporção mais elevada da remuneração total destes colaboradores.  Existem,  porém,  algumas  especificidades  a  essa  “política  geral”  que  permitem  adequar  a avaliação  do  desempenho  desses  colaboradores  aos  objetivos  específicos  das  funções exercidas,  garantir  o  desempenho  das  suas  competências  de  forma  objectiva  e  para salvaguarda  efectiva  da  independência  face  às  áreas  funcionais  sujeitas  a  sua  avaliação  e controlo:  a) a  avaliação  de  desempenho  dos  colaboradores  que  exercem  funções  de  controlo  é 

efectuada directamente por membros do Conselho de Administração; 

b) os critérios de atribuição de  remuneração variável deverão basear‐se primordialmente em critérios  “qualitativos” de desempenho e de  resultados de  cumprimento das obrigações e deveres decorrentes da própria função, não estando sujeito aos resultados quantitativos de qualquer área de negócio da Sociedade  

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VI.  Política de Remuneração dos Colaboradores que Participam nas Decisões sobre a Gestão e Estratégia Negocial da Sociedade 

  No âmbito do disposto no número do 3 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 de  9  de  Janeiro  importa  incluir  informação  referente  aos  colaboradores  que  participam  nas decisões sobre a gestão e estratégia negocial da Sociedade.  A estes Colaboradores aplica‐se na sua generalidade a Política de Remuneração existente para os restantes colaboradores do Grupo Banco Finantia.   Porém,  considerando  que  as  funções  que  desempenhem  envolvem  responsabilidades  na assunção de riscos com  impacto material no perfil de risco, existem algumas especificidades à política de remunerações aplicáveis a estes colaboradores:  (a) a  supervisão  da  atividade  e  a  avaliação  de  desempenho  destes  colaboradores  são 

efectuadas directamente pelo Conselho de Administração; 

(b) a componente  fixa da respectiva remuneração deverá  representar em qualquer situação a proporção mais elevada da remuneração total; 

(c) a  atribuição  de  remuneração  variável  baseia‐se  nos  seguintes  critérios:  (i)  critérios “qualitativos”  de  desempenho  e  de  obtenção  dos  resultados  e  objetivos  delineados, incluindo  o  cumprimento  da  política  de  gestão  de  riscos  em  vigor  e  a  observância  das obrigações  e  deveres  internos  e  externos  referentes  às  áreas  sob  sua  responsabilidade directa (ii) critérios “quantitativos” avaliados num quadro plurianual (de três em três anos) que deverão  ter em consideração, os  resultados obtidos pelo Banco Finantia no  referido período, bem como a eficiência da aplicação das medidas de gestão de risco e de eficiência económica do Grupo. 

  

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VII.   Política de Remuneração dos Colaboradores  Modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos  interesses dos colaboradores com os  interesses de  longo prazo da Sociedade, bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiva a assunção excessiva de riscos 

A política de remuneração dos colaboradores da Sociedade tem em consideração os seguintes objetivos:   (i) Atrair e reter profissionais de talento  

(ii) Responder com flexibilidade às condições do mercado de trabalho  

(iii) Encorajar  e  motivar  os  colaboradores  a  desenvolver  desempenhos  superiores  que permitam à organização obter resultados acima da média; 

(iv) Necessidade de observar e cumprir as regras e procedimentos internos da Sociedade.  

 A  remuneração  dos  colaboradores  inclui  sempre  uma  componente  fixa,  que  tem  que  ser adequada às funções desempenhadas pelo colaborador e estar alinhada com as condições de mercado.  

A  política  de  remuneração  da  Sociedade  inclui  a  possibilidade  de  atribuição  de  uma remuneração  variável  vinculada  não  apenas  às  metas  de  desempenho  individual  de  cada colaborador  mas  ao  resultado  e  perspectivas  da  própria  Sociedade,  balizada  com  uma conjuntural e de estratégia de negócio, a curto e longo prazo. 

 

O processo utilizado na definição da política de remuneração 

Historicamente  a  Sociedade  tem efectuado  a  avaliação da  “performance”  individual de  cada colaborador  com  uma  periodicidade  anual,  efectuada  durante  o  trimestre  seguinte  ao encerramento do exercício anterior.  De forma a alinhar a política de remuneração da Sociedade com os princípios, recomendações e regulamentação  em  vigor  está  em  curso  uma  análise  interna,  com  o  envolvimento  da administração  e  dos  departamentos  de  recursos  humanos  e  de  compliance  para  avaliar  a possibilidade  de  implementar  mecanismos  de  avaliação  de  desempenho  para  efeitos  de atribuição  de  remuneração  variável  mais  alargados  no  tempo.  Desta  forma,  pretende  a Sociedade não cingir‐se a avaliação do desempenho do colaborador tendo por base resultado anual da Sociedade, além dos critérios qualitativos e não‐financeiros referidos.  Importa  ressalvar  que  perante  a  situação  económico‐financeira  actual,  aos  riscos  actuais  e futuros do negócio, à estratégia e perspectivas, tem sido política da Sociedade a contenção de atribuição de remunerações variáveis.  O processo de avaliação de desempenho individual tem como objetivos:  

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(a) determinar o grau em que o Colaborador atende aos padrões de comportamento exigidos pelo cargo que desempenha e funções atribuídas 

(b) aferir se o Colaborador respeita as regras e procedimentos  implementadas na Sociedade, designadamente as relativas ao controlo interno; 

(c)  a qualidade do trabalho e reconhecer o bom desempenho e o cumprimento dos objetivos delineados; 

(d)  analisar os pontos fortes e fracos do colaborador 

(e)  indicar as necessidades de formação profissional.  

 De acordo com cada função e grau de responsabilidade são avaliadas as respectivas dimensões comportamentais, como por exemplo, entre outras:  (i) Gestão de Execução  

(ii) Sentido Crítico 

(iii) Sentido de Responsabilidade 

(iv) Liderança 

(v) Delegação 

(vi) Planeamento e Organização 

(vii) Resolução de Problemas 

(viii) Trabalho em Equipa 

(ix) Orientação para os Resultados 

(x) Competência Técnica 

(xi) Conhecimento do Negócio 

(xii) Domínio de Línguas 

(xiii) Aspirações do colaborador 

(xiv) Necessidade de Formação 

 Dependendo do cargo e funções desempenhadas o processo de avaliação poderá integrar uma componente de auto‐avaliação do próprio colaborador.  Comunicação de Processo de Avaliação de Desempenho  Está  implementado  na  Sociedade  um  processo  formal  de  Avaliação  dos  Colaboradores  que, possibilite a análise dos critérios pré‐definidos para avaliação do desempenho e para atribuição de  remuneração variável, se aplicável, que constam do Manual do Colaborador disponível na Intranet da Sociedade, bem como a definição de medidas que promovam a melhoria contínua do desempenho.  Todo o processo é desenvolvido via uma plataforma informática desenvolvida para o efeito.   

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O início do processo de avaliação é comunicada a cada colaborador através de uma mensagem de e‐mail, referindo a sua organização, data de início e de termo do processo de avaliação.   

Órgãos competentes da  instituição para  realizar a avaliação do desempenho  individual dos colaboradores 

Os resultados da avaliação deverão ser objecto de reunião/análise entre o Responsável de cada Departamento e o colaborador antes da avaliação ser submetida ao Departamento de Recursos Humanos.   Com  base  no  processo  de  avaliação  acima  descrito  a  Administração,  sob  proposta  do Responsável de cada Departamento e do Departamento de Recursos Humanos, faz uma análise das  remunerações em vigor no Grupo em  função dos objetivos delineados, podendo aprovar promoções e/ou revisões salariais para certos colaboradores.   As promoções e as revisões salariais baseiam‐se sempre na “performance”, mérito e atitude do colaborador  (conforme apresentados na Avaliação de Desempenho relativa ao ano  findo), no nível salarial comparado de funções idênticas na organização e no mercado e no desempenho e resultados da própria Sociedade.   

A relação entre a remuneração fixa e variável e limites à remuneração variável 

A política de remuneração do Grupo Banco Finantia prevê que poderá ocorrer a atribuição de remuneração variável destinada a premiar a performance dos seus colaboradores em  função dos objetivos fixados pela Sociedade e para cada uma das suas áreas de atividade, tendo ainda em  consideração  as  próprias  condições  de mercado  e  o  desenvolvimento  da  atividade  da Sociedade, atendendo à conjuntura actual e perspectivas de futuro   A componente fixa da remuneração representa em qualquer situação a proporção mais elevada da remuneração total. Existe uma política flexível quanto à remuneração variável, considerando os  critérios  da  sua  atribuição,  incluindo  a  possibilidade  de  não  pagamento  de  qualquer remuneração variável.    

Os critérios de definição da remuneração variável, bem como os critérios para diferimento do respectivo pagamento e o período de diferimento mínimo      A forma como é atribuída a remuneração variável, bem como a sua periodicidade e forma de pagamento, variam em função de múltiplos critérios e objetivos, que poderão ser qualificados como critérios qualitativos e critérios quantitativos.  Quanto  à  apreciação  dos  critérios  qualitativos  é  inevitável  algum  grau  de  subjectividade  no julgamento da “performance” de cada colaborador. É ponto assente, no entanto, que deverão ser explicitados  tais  critérios e objetivos, pelo menos numa base anual, de  forma a  fornecer linhas de orientação aos diferentes departamentos  sobre o que  se entende por performance média, boa e excelente.   

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Os critérios qualitativos a considerar na atribuição da remuneração variável são os resultantes do processo de avaliação anual do desempenho acima indicados.   Em cada área de negócio  (ou outra atividade em que seja possível estabelecer algum tipo de quantificação  significativa)  poderão  ser  fixados  um  ou mais  objetivos, mínimos  de  receitas, comissões ou lucros (ou outra medida aplicável), apropriados para a área em questão (critérios quantitativos). Em função do grau de cumprimento dos objetivos fixados, serão determinados bónus ou “pools” de bónus a distribuir pelos colaboradores elegíveis da respectiva área.   A  Administração  reserva‐se  o  direito  de  proceder  à  atribuição  de  prémios  sempre  que  o desempenho e os resultados da Sociedade e as condições do mercado o justifiquem.   Importa  referir que apesar dos princípios da política de  remuneração dos Colaboradores em vigor  na  Sociedade  prever  a  possibilidade  de  ser  atribuída  uma  componente  variável  da remuneração a mesma: 

(i)  não é de forma alguma garantida; 

(ii)  é  plenamente  flexível  sendo  fixada  pelo  Conselho  de  Administração,  sob  proposta  dos responsáveis das áreas de negócio e do departamento de recursos humanos,  levando em consideração a situação actual da Sociedade e as suas perspectivas a longo prazo; 

(iii)  é  na  sua  grande maioria  apenas  atribuída  a  áreas  de  negócio  de  suporte  da  atividade principal  da  Sociedade,  tais  como  a  colaboradores  dos  Departamentos  de  Cobrança, Departamento de Seguros, em que historicamente a remuneração fixa é de valor reduzido e a remuneração variável visa premiar a performance individual e a obtenção dos objetivos fixados. 

Não  se  encontra  à  data  prevista  na  política  de  remunerações  da  Sociedade  qualquer  regra referente  à  necessidade  de  diferimento  da  componente  variável  da  remuneração, considerando  (a)  que  apenas  nas  situações  acima  referidas  tem  havido  atribuição  de remuneração  variável  a  Colaboradores,  (b)  de  entre  os  15  Colaboradores  da  Sociedade,  10 Colaboradores auferiram remuneração variável que ascendeu na sua totalidade a € 51.550,00, sendo este valor é diminuto face ao valor global das remunerações fixas pagas pela Sociedade. 

Assim,  pelo  acima  exposto,  pelo  valor  reduzido  da  remuneração  variável  em  proporção  à remuneração fixa, pela dimensão da própria Sociedade e em virtude da estrutura de gestão da Sociedade e da estrutura accionista participante na gestão da Sociedade está assegurado um adequado controlo de riscos que não permite políticas de curto prazo que assumam elevados graus de risco para a Sociedade, entende‐se que não se configura adequado incluir mecanismos de diferimento da remuneração variável, quando e se aplicável, atribuídas aos Colaboradores.  

 Principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários  Para além do que ficou atrás mencionado, não existem outros sistemas de prémios anuais ou quaisquer outros benefícios não pecuniários relevantes.  

SOFINLOC – RELATÓRIO E CONTAS 2014

Demonstrações Financeiras 2014

Balanço Demonstração do rendimento integral Demonstração de alterações no capital próprio Demonstração dos fluxos de caixa Notas às demonstrações financeiras Certificação Legal de Contas

Relatório e Parecer do Fiscal Único