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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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Ilustrações para sermões
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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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Ilustrações para sermões
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Ilustrações para sermões
Por Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
Copyright © Instituto Cristão de Pesquisas 2020
Primeira Edição em Português: 2020
Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Editora Missio Dei
EDITOR I I. A. B. Quissindo “Josué”
COMPILAÇÃO I Helena Quissindo
REVISÃO I Antonio Fonseca
REVISÃO DE PROVA I Pedro Justo I Graça Catuti
DIAGRAMAÇÃO I Equipa Editora Missio Dei
CAPA I Sérgio Fernando
Todas as citações bíblicas são das versões Almeida Revista e Atualizada (Bíblia
Online) & Almeida Corrigida e Fiel (palavras de Jesus em vermelho), salvo
indicações feitas no próprio texto.
ILUSTRAÇÕES PARA SERMÕES / ICP / Huambo, Angola: Missio Dei, 2020 I pdf
ISBN: 978-989-54906-3-9
1. Sermão. Homilética. Cristianismo. Religião.
EDITORA MISSIO DEI Sede | Rua Serpa dos Santos, Cidade Baixa, Huambo, Angola
E-mail | [email protected] | contacto@ editoramissiodei.com Tel. | (+244) 943 87 64 54 | 927 62 77 44
Site | www.editoramissiodei.com
INSTITUTO CRISTÃO DE PESQUISAS Site | https://www.icp.com.br/ E-mail | [email protected]
Nossos e-books são disponibilizados gratuitamente, com a única finalidade de fomentar a cultura de leitura cristã em Angola e não só e oferecer oportunidade de leitura edificante a
todos aqueles que não têm condições financeiras para comprar.
Entretanto, se o caro leitor é uma pessoa com condição financeira estável, continue utilizando nosso acervo e, se o Senhor lhe tocar, abençoe nossos autores ou nossa editora adquirindo
os livros.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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Sumário
Dedicatória 10
A águia e as galinhas 11
A aliança 14
A aposta 17
A aposta do sol e do vento 19
A aposta dos sentimentos ruins 20
"Apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos" (Romanos 6:13) 21
A aranha 23
A árvore dos problemas 24
A bem-aventurança das três árvores 26
A boca e o coração 29
A bomba d’água 31
A buzina incansável 32
A cadeira vazia 33
A camisa da alegria 35
A carteira… e a vida! 37
A casa queimada 38
A cruz cortada 40
A derrota do Monte Evereste 42
A experiência da prisão de Stanford 43
A igrejinha 45
A janela do vovô 46
A mão esquerda é boba 47
A onça e a raposa 48
A princesa esquecida 49
A rã e o escorpião 50
A raposa e o leão 51
A ratoeira 52
A velha e o saco 54
Aba Pai 55
Assento vazio 56
As cinco bolinhas da vida 60
As 5 piores trapaças nos desportos 61
Árvore confusa 63
Arrogância à bordo 65
Aonde dói 67
Amor de mãe! 68
Amargo regresso 69
Água em cesto de junco 71
Algumas lições da Arca de Noé 73
Além do dever 75
Bagdá 76
Bambu chinês 77
Ilustrações para sermões
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Barba de molho 78
Boa, doutor... 80
Boca de criança 82
Bolas de plástico 83
Briga de cachorro grande 85
"Calando-me, ouvi uma voz" (Jó 4:16) 86
Cartaz - O fim está próximo 88
Chama da alma 89
Cheia de majestade 90
Clube 99 91
Caprichoso 94
Clone de Jesus 95
Coisa de Louco 96
Como dar um jeito em alguém que você não gosta 97
Como ser ético e trapaceiro ao mesmo tempo 99
Considerações e Historietas Sobre a Terceira Idade (“Examina… e retém o que é bom”) 100
Dá não, Senhor 102
Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai" (Efésios 5:20) 103
"De noite chamei à lembrança o meu cântico; meditei em meu coração, e o meu espírito investigou" (Salmos 77:6) 105
Deixa dormir 107
Deixe a raiva secar 108
Desapega ou sofra 109
Deus nunca erra! 110
Dois cavalos 112
É coisa de pele! 113
É pau, é pedra! 114
Ele foi ferido 115
Enchei-vos do Espírito Santo 116
Encontro com Deus 117
Enxurrada de Criança 123
Estratégia é Tudo 124
Eu não pedi pra nascer! 125
Eu sei quem você é 127
Falta-lhes uma coisa 128
Fé + Fé 130
Formiga escravagista 131
Gratidão - "Onde Deus torna-se doador, o homem torna-se devedor" 132
Guerra de Carvão 134
História cabeluda 136
Jesuscidência 137
Jogo quente 139
Jóias devolvidas 140
Lá 142
Leite derramado 143
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
7
Lições do pó de café 144
Liga pra mim 147
Luz... calma... ação! 148
Mala cheia 149
Malditos radares 151
Mãe tartaruga adota hipopótamo 152
Mediocridade 153
“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.” 154
Não - também é resposta 156
Não é bom estar sozinho 158
Não necessariamente 160
Não quero um deus que funcione! 162
Não se zomba de Deus! 165
Não seja malcriada! 167
Nome bom 168
Nós podemos fazer mais que isso! 169
Nossas crianças no mundo 172
Nota de falecimento 173
Nuvens passageiras 174
O abraço da jibóia 175
O agir de Deus no silêncio 176
O alpinista 178
O anel do professor 180
O barbeiro 183
O barqueiro e o “doutor” 184
O bate-boca das ferramentas 186
O bobo da corte 188
O cachorro do papai 190
O calor do silêncio 191
O carpinteiro 192
O filho 194
O giz e o ateu 198
O homem e o carro 200
O mosaico 202
O nó de afeto 203
O passarinho e o motoqueiro 205
O passarinho e o velho carvalho 206
O peso de um pedaço de papel 207
O pinheiro ferido 209
O piquenique das tartarugas 210
O pote rachado 211
O prédio dos cupins 213
O quebrador de pedras 214
O segredo do relógio 217
O tamanho do mundo 219
O tempo passa voando 220
Ilustrações para sermões
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O valor da aliança 221
O valor da aliança 222
O valor de uma Bíblia 223
Operação “mãos limpas” 225
Pai eu tô com fome 226
Papai Noel ou Jesus Cristo? 230
Parabéns pra você 232
Passar bem 234
Pega ladrão! 235
Pela fé ou pela fala? 236
Pisarias Jesus? 237
Por favor, não acorde o papai 238
Porcaria de ladrão 239
Precisa-se de Loucos 242
Preocupador profissional 243
Quadro rasgado 246
Quatro olhos 247
Quem ama o feio 248
Quem está falando? 249
Quem precisa de um nariz? 250
Quinze minutos de poder 253
Relógio de brinquedo 256
Respostas prontas 258
Rito de passagem cherokee 261
Roqueiro, filho de pastor 263
Rosas ou espinhos? 264
Salvos por um Copo de Leite! 265
São os seus olhos! 267
Sobre o leilão 269
Sujeitinho tranquilo 272
Surdez na terceira idade 273
Tá na cara 275
Tamanho GG 276
Tem gente que morre de medo de morrer 278
Toda discussão teológica é do diabo? 279
Três cegos e um elefante 281
Tristeza não tem fim 282
Um curioso cartão de Natal 283
Um presente especial 285
Um ratinho muito medroso 286
Um terrível privilégio 288
Uma flor horrorosa 289
Uma oração boba 290
Uma questão de ponto de vista 292
Use toda sua força 294
Vaca de leite com água 295
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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Vasos quebrados 297
Veio do saco 299
Velhinha sabia! 301
Vida após a morte 302
Vida e morte e vida 303
Vingança não vinga 305
Vire a página! 306
Vinho novo em odres novos 309
Ilustrações para sermões
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À todos os pregadores do Evangelho de Cristo.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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Por: Leonardo Boff
Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um
pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de
águia. Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e
ração própria para galinhas, embora a águia fosse o rei de todos os
pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um
naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
– Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
– De fato, disse o camponês, é uma águia, mas eu a criei como galinha.
Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras,
apesar das grandes asas.
– Não, retrucou o naturalista, ela é e será sempre uma águia, pois tem
um coração de águia e este coração a fará um dia voar às alturas.
– Não, não, insistiu o camponês, ela virou galinha e jamais voará como
águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-
a bem alto e desafiando-a disse:
– Já que você de fato é uma águia, abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava
distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá em baixo, ciscando grãos.
E pulou para junto delas.
O camponês comentou: A águia e as galinhas
Ilustrações para sermões
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– Eu lhe disse, ela virou uma galinha!
– Não, tornou a insistir o naturalista, ela é uma águia e uma águia será
sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa e
sussurrou-lhe:
– Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá em baixo as galinhas, ciscando o chão, pulou
e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga:
– Eu lhe disse…!
– Não, respondeu firmemente o naturalista, ela é águia e possuirá
sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última
vez. Amanhã eu a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo,
pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos
homens, no alto de uma montanha.
O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu
a águia para o alto e ordenou-lhe:
– Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à
terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida.
Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na
direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade
solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas
potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se,
soberana, sobre si mesma, e começou a voar, a voar para o alto, a voar
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
13
cada vez mais para o alto. Voou… voou… até confundir-se com o azul
do firmamento.
– Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e
semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar
como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente
galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e
companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias.
Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para
ciscar.
Ilustrações para sermões
14
Por: Luiz Fernando Veríssimo
Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira,
todos os dias à mesma hora.
Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e
preparou-se para a batalha contra o macaco. Conseguiu fazer o
macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando
o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo
e caiu no chão.
Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a
chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para
um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele
custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro
e seguiu para casa.
Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele
entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela
fazê-las.
– Você não sabe o que me aconteceu!
– O quê?
– Uma coisa incrível.
– O quê?
– Contando ninguém acredita.
– Conta!
– Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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– Não.
– Olhe…
E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.
– O que aconteceu?
E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo.
A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o
bueiro e desaparecendo.
– Que coisa – diria a mulher, calmamente.
– Não é difícil de acreditar?
– Não. É perfeitamente possível.
– Pois é. Eu…
– Seu cretino!
– Meu bem…
– Está achando-me com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que
aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou
não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda
tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil
acreditaria.
– Mas, meu bem…
– Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum
motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem vergonha!
E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações.
Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito.
Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:
Ilustrações para sermões
16
– Que fim levou a sua aliança? E ele disse:
– Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto.
Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora,
eu compreenderei.
Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta.
Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise
no casamento deles, mas que eles, com bom senso, a venceriam.
– O mais importante é que você não mentiu pra mim.
E foi tratar do jantar.
“Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que
nasceram, falando mentiras” - Salmo 58:3.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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Por: Ronaldo A. Franco
Um sujeito apostou com seus amigos que, apesar do gelo e da neve,
seria capaz de sobreviver por toda uma noite em uma montanha
próxima. Levou um livro e uma vela, e passou a noite sentado, exposto
ao um frio que jamais havia experimentado.
Pela manhã, mais morto do que vivo, cobrou o pagamento da aposta,
mas eles o interpelaram:
– Não teve nada, nada mesmo, para se aquecer?
– Nada – respondeu.
– Nem mesmo uma vela? – Continuaram.
– Sim, levei uma vela.
– Então, perdeu a aposta – gritou um deles, ao som das risadas dos
demais.
Alguns meses depois o sujeito convidou os mesmos amigos para jantar
em sua casa.
Na sala de estar, eles aguardavam que a refeição fosse servida, mas
as horas foram se passando, e nada. Quando começaram a resmungar
pela demora, ele os convidou a ir à cozinha, onde lhes mostrou uma
enorme panela cheia de água e, bem em baixo dela, uma vela acesa.
A água nem estava morna. Então, comentou com frieza e indiferença:
– Ainda não está pronto. Não sei por qual motivo, afinal, a vela está aí
acesa desde ontem.
Ilustrações para sermões
18
“Ele acendeu a vela da vingança, mas apagou para sempre a chama
de uma grande amizade”.
“Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas
quem faz o mal não tem visto a Deus” - 3 João 1:11.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
19
Numa tarde fria, o sol e o vento fizeram uma aposta para ver qual dos
dois seria capaz de, no menor tempo possível, arrancar de um homem
um longo casaco que ele estava usando.
O primeiro a tentar foi o vento, pois acreditava que com sua poderosa
força facilmente iria ganhar a aposta, porém, quanto mais ele soprava
sobre o homem, mais o homem se encolhia e se agarrava ao seu
casaco.
O sol, na sua vez, tão-somente aqueceu aquele homem, e ele, rápido
e espontaneamente, retirou seu casaco.
“E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel,
dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito,
diz o SENHOR dos Exércitos” – Zacarias 4:6.
Ilustrações para sermões
20
Certa vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual
deles seria capaz de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa
de família.
O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos
ela saiu de lá, muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não
contou para os outros sentimentos o quê a levou a fracassar.
O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou
pela janela e desistiu. Ela também não contou nada para os outros.
O Desespero, a Ansiedade, o Ódio e a Culpa também fracassaram e,
igualmente, nada contaram.
Um dia, quando a família saiu para passear com a Felicidade, a
Curiosidade e o Atrevimento invadiram a casa, para tentar descobrir
porquê nenhum sentimento ruim conseguia entrar ou permanecer ali.
Eles pensavam que iam poder xeretar à vontade, mas levaram um
susto muito grande, pois, a casa não estava vazia, o Amor estava lá,
cuidando de tudo.
Os dois saíram correndo e gritando:
– É o Amor! O Amor vive nesta casa.
– Desistam, pois onde mora o Amor a Felicidade mora junto e não sobra
lugar para nenhum sentimento ruim.
“O amor nunca falha; […]” – 1 Coríntios 13:8.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
21
Por: Lettie Cowman
Certa noite, fui ouvir uma palestra sobre consagração. O estudo, porém,
não me trouxe nenhuma mensagem especial. Mas, quando o pregador
ajoelhou-se para orar, disse o seguinte: "Ó Senhor, tu sabes que
podemos confiar no homem que morreu por nós".
Essa foi a minha mensagem. Levantei-me e saí. Enquanto descia a rua
para tomar o trem, considerei profundamente tudo o que a consagração
poderia significar para a minha vida. E tive medo! Então, acima do ruído
do tráfego, pareceu-me ouvir a mensagem: "Pode confiar no homem
que morreu por você".
Tomei o trem para casa e, enquanto viajava, pensei nas mudanças, nos
sacrifícios, nas tristezas que a consagração poderia significar para mim.
E tive medo! Cheguei em casa e fui para o quarto. Lá, de joelhos, vi
minha vida pregressa. Eu era crente, tinha sido oficial da igreja e
superintendente de Escola Dominical, mas nunca havia, de maneira
definida, submetido minha vida a Deus.
Contudo, enquanto pensava nos meus planos mais caros, os quais
poderiam ser desfeitos, e na profissão escolhida que poderia ter de
abandonar, tive medo!
Em verdade, não conseguia enxergar as coisas melhores que Deus
tinha para mim e, por isso mesmo, a minha alma estava-se retraindo.
Então, pela última vez, com um rápido impulso de poder e convicção,
veio ao mais íntimo do meu coração aquela mensagem penetrante:
Ilustrações para sermões
22
"Meu filho, você pode confiar no homem que morreu por você. Se não
puder confiar nele, em quem confiará?".
E foi justamente essa concepção que decidiu a questão para mim, pois,
num momento, vi que o homem que me amou de tal forma, a ponto de
morrer por mim, poderia receber e cuidar da minha vida e de tudo o que
estivesse envolvido nela.
Assim, meu amigo, você também pode confiar no homem que morreu
por você. Pode estar certo de que Ele não desfará nenhum plano que
não deva ser desfeito e, também, de que levará adiante todos aqueles
planos que hão-de redundar em glória de Deus e em seu maior bem.
"A vida não é uma propriedade para ser salva do mundo, mas um
investimento para ser usado em benefício do mundo" (J. H. McC.).
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
23
Um homem que estava sendo perseguido numa mata por vários
malfeitores que queriam assassiná-lo entrou correndo numa pequena
fenda de montanha, sem saber que era um beco sem saída.
Sem ter para onde ir, nem podendo voltar, escondeu-se atrás de um
pequeno arbusto, agachou-se e clamou:
– Oh, Deus, tenha misericórdia de mim. Coloca, Senhor, um anjo na
entrada desta fenda. Um não, Senhor, dois… melhor pensando, uma
dúzia. Somente um grande milagre me poderá salvar.
Enquanto ouvia o aproximar-se do som dos pesados passos de seus
perseguidores, reparou que uma aranha começou a tecer uma teia na
entrada do lugar onde havia se escondido. Quando os malfeitores
aproximaram-se do local, uns deles disse para os demais:
– Aí ele não entrou, tem teia de aranha… Venha, vamos por ali – E se
foram embora.
“Não despreze as pequenas soluções”.
Agora sei que o Senhor salva o seu ungido;
Ele lhe responderá lá do seu santo céu,
com a força salvadora da sua destra.
Salmo 20:6
Ilustrações para sermões
24
Um homem que contratou um carpinteiro para ajudá-lo a arrumar
algumas coisas na sua fazenda, mas, o primeiro dia dele foi bem difícil.
O pneu do seu carro furou. A serra elétrica quebrou. Cortou o dedo. E
ao final do dia, o seu carro não funcionou.
O fazendeiro ofereceu-lhe uma carona para casa. Durante o caminho,
ele não falou nada. Quando chegaram à sua casa, o carpinteiro
convidou-o para entrar e conhecer a sua família.
Ao adentrarem o quintal, o carpinteiro parou diante de uma pequena
árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.
Depois, entraram na sua casa, e ele se transformou. A expressão tensa
do seu rosto foi substituída por um grande sorriso, e ele abraçou e
beijou seus filhos e a esposa.
Depois de apresentar a família, ele acompanhou o fazendeiro até o
carro. Ao passarem pela árvore, o homem perguntou:
– Porque você tocou nesta árvore antes de entrar em casa?
– Ah! Esta é a minha Árvore dos Problemas. Eu sei que o meu trabalho
tem seus aborrecimentos, como outro qualquer, mas eles não precisam
chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu os
deixo pendurados nesta árvore. Assim, eu e minha família nos livramos
de sofrer por causa deles. E quer saber de uma coisa? De manhã,
quando venho pegá-los, parece que eles diminuíram. Já não são tão
grandes como eram quando eu os deixei aqui.
E, com uma boa dose de humor, concluiu:
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
25
– Acho que o orvalho da noite os faz encolher.
O choro pode durar uma noite;
Pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo.
Salmo 30:5
Ilustrações para sermões
26
"Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais
abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o
poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em
todas as gerações, para todo o sempre. Amém" (Efésios 3:20-21)
Havia, no alto de uma montanha, três árvores que sonhavam sobre o
que seriam depois de grandes e frondosas.
A primeira, olhando para as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais
precioso do mundo, cheio de tesouros!".
A segunda, olhando para o riacho, suspirou: "Eu quero ser um navio
grande e transportar reis e rainhas!".
A terceira, olhou para o vale, disse: "Eu quero ficar no alto da montanha
e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os
olhos e pensem em Deus".
Muitos anos se passaram e, certo dia, três lenhadores cortaram as
árvores, todas as três ansiosas por serem transformadas naquilo que
sonhavam. Mas, os lenhadores não costumam ouvir ou entender
sonhos... Que pena!
Aquela que queria ser o baú mais precioso do mundo acabou sendo
transformada em um cocho de animais, coberto de feno.
Aquela que queria ser um navio grande e transportar reis e rainhas virou
um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os
dias.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
27
E aquela que queria crescer sobre todas as demais árvores e fazer as
pessoas se lembrarem de Deus foi cortada em vigas grossas e
colocada ao lado de um depósito.
Então, todas perguntaram, desiludidas e tristes: "Por que isso nos
sucedeu?". Mas, a história dessas árvores não acaba assim.
Numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou o
seu bebé recém-nascido naquele cocho de animais e, de repente, a
primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo,
como tanto sonhara: "E [Maria] deu à luz a seu filho primogénito, e
envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia
lugar para eles na estalagem" (Lucas 2:7).
A segunda árvore acabou transportando um homem que terminou
dormindo no barco, mas, quando a tempestade quase afundou o barco,
o homem se levantou e disse: "Paz". E, num relance, a segunda árvore
entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra! "E [os
discípulos] sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas
quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?" (Marcos 4:41).
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se
quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi
pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo
seguinte, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore percebeu que
nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade, e
que as pessoas sempre lembrariam de Deus e de seu Filho ao olharem
para ela: "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem;
mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (1 Coríntios 1:18).
Ilustrações para sermões
28
As árvores haviam tido sonhos e desejos... Mas, a sua realização foi
infinitamente maior do que haviam imaginado. Não importa o tamanho
do seu sonho, acreditando nele, a vida ficará mais bonita e muito melhor
de ser vivida.
Então, nunca pense que é tarde demais. Nunca!
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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Conta-se que há muitos séculos, numa época em que os homens eram
guiados por magos, adivinho e astrólogos, um poderoso rei sonhou que
havia perdido todos os seus dentes, um após o outro. Despertou
desesperado e mandou chamar todos os sábios e adivinhos para que
interpretassem o seu pesadelo.
Um a um eram chamados à presença do rei, que lhes contava o sonho.
- Que desgraça, meu rei! Cada dente caído representa a perda de um
parente de vossa majestade! - Exclamavam todos os adivinhos, pois
chegavam sempre à mesma conclusão sobre o que significava aquele
sonho.
O rei, enfurecido, mandou matar todos aqueles "sábios" que agouravam
o seu reino. Até que não sobrou nem um sequer. Então, chamou os
seus servos e ordenou que encontrassem outro adivinho em qualquer
lugar da terra que pudesse interpretar-lhe o sonho.
Passados alguns dias, encontraram um simples peregrino, que em
terras distantes era visto como um homem de grande sabedoria, e
levaram-no à presença do rei.
Este, após ouvir o rei contar-lhe o sonho, disse-lhe calmamente:
- Ó poderoso senhor! Viva para sempre, pois teus dias serão tão longos
que nenhum dos teus parentes te verá morrer. É este, ó rei, o
significado do seu sonho.
A fisionomia do rei iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar metade
do seu tesouro ao sábio peregrino. Quando o sábio saía do palácio,
Ilustrações para sermões
30
carregando sua recompensa, um dos copeiros, admirado, lhe disse ao
ouvido:
- Não é possível! A interpretação que você deu ao rei foi a mesma que
os seus antecessores deram. Não entendo porque aos primeiros ele
mandou matar, e a você pagou com todas estas moedas de ouro.
- Lembre-se, meu amigo - respondeu o sábio peregrino - tudo depende
da maneira que você fala! Você não precisa ofender ninguém.
A verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas é
a forma com que é comunicada que tem provocado os grandes conflitos
de relacionamentos.
A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa que você retira
do seu tesouro: "O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu
coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más" (Mateus
12:35). Você pode lançá-la contra uma pessoa, ferindo-a. Ou pode
lapidá-la delicadamente e oferecê-la num anel. Certamente assim será
aceita com mais facilidade e a pessoa, inclusive, agradecer-lhe a ajuda.
"Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás
condenado" (Mateus 12:37).
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31
Certo homem, perdido numa região desértica, prestes a morrer de
sede, encontra uma cabana desabitada.
No quintal, uma bomba d’água, velha e enferrujada. Imediatamente ele
começou a bombeá-la, mas a água não jorrou. Desapontado, sentou-
se. Só então viu ao lado da bomba uma garrafa d’água, com um bilhete
colado sobre rótulo: “Você precisa primeiro preparar a bomba com
TODA a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor de encher a
garrafa outra vez antes de partir.”
A garrafa estava quase cheia e ele, de repente, se viu num dilema: Se
bebesse a água “velha” e quente da garrafa talvez sobrevivesse, mas
se a colocasse naquela bomba enferrujada, talvez obtivesse água
fresca, mas, talvez não.
Com relutância, despejou a água na bomba. Em seguida, agarrou a
manivela e começou a bombear, e a bomba começou a chiar, e nada
aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho
de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com
abundância!
Bebeu até se fartar. Encheu a garrafa novamente e acrescentou uma
pequena nota ao bilhete: “Creia-me, funciona! Você precisa dar TODA
a água antes de poder obtê-la de volta!”
“Quem quiser salvar a sua vida por amor de mim perdê-la-á; mas quem
perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á” - Mateus 16:14.
Ilustrações para sermões
32
O carro de uma senhora estragou no meio de um congestionamento.
Isso é um pesadelo para qualquer um, mas ela manteve a cabeça no
lugar e estava fazendo o melhor que podia para ligar seu carro
novamente. Depois de um ou dois minutos, o motorista logo atrás dela
começou a buzinar impiedosamente.
Depois de alguns momentos da incessante buzina, a mulher saiu do
carro, caminhou até o homem no carro atrás dela e educadamente
disse:
– Senhor, estou tendo dificuldades para ligar o meu carro. Se você
puder fazer o favor de me ajudar e tentar ligar o meu carro, eu ficarei
muito feliz em me sentar aqui no seu lugar e buzinar para você.
“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais também
assim julgados. Eis que o Juiz está às portas!” - Tiago 5:9.
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33
O pastor foi chamado para orar por um homem muito enfermo. Quando
entrou no quarto, encontrou o pobre homem na cama com a cabeça
apoiada num par de almofadas. Havia uma cadeira vazia ao lado da
cama, fato que levou o pastor a pensar que o homem estava
aguardando a sua chegada.
– Suponho que o senhor estava me esperando? Disse o pastor.
– Não, quem é você? Respondeu o homem enfermo.
– Sou o pastor que a sua filha chamou para orar por você; quando entrei
e vi a cadeira vazia, por isso eu imaginei que você soubesse que eu
viria visitá-lo.
– Ah, sim, a cadeira vazia! Ela tem uma história…
– Conte-me, meu amigo, pediu o pastor.
– Eu não sabia orar. Nunca aprendi, pois sempre achei que Deus
estava muito distante de mim, ocupado com coisas mais importantes.
Até que um amigo me disse: “Orar é muito simples. Orar é conversar
com Jesus. Quando quiser falar com Ele, sente-se numa cadeira e
coloque uma outra à sua frente, vazia e, pela fé, converse com Jesus”.
Gostei da ideia e, desde então, tenho conversado com Ele durante
umas duas horas diárias. Sempre cuidando pra ninguém ver,
especialmente a minha filha, senão me internam num manicómio, disse
ele com um largo sorriso.
O pastor gostou do jeito dele, e conversaram um bom tempo. Por fim
oraram juntos e o pastor foi embora.
Ilustrações para sermões
34
Dois dias mais tarde, a filha de José comunicou que seu pai havia
falecido.
– Ele morreu em paz? Perguntou o pastor.
Sim, pastor, eu creio que sim, creio que ele partiu em paz. Pouco antes
de falecer, ele me disse que amava muito e me deu um beijo. Tive que
deixá-lo por alguns minutos e, assim que voltei ao quarto, ele já havia
partido. Só uma coisa me intrigou, pastor…
– O que foi, minha irmã? Perguntou o pastor.
– Sabe aquela cadeira que tinha lado da cama dele? Ele a arrastou
para bem perto da cama e morreu com a cabeça encostada nela.
– Louve a Deus por isso, minha irmã.
– Por que, pastor?
– Por que ele morreu no colo de Jesus.
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35
Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não
conseguia aumentar o seu tesouro.
Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a
todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com
exigências descabidas.
Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe
disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca,
então, ofereceu um excelente prémio a quem pudesse lhe trazer a
alegria de volta.
Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da
cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da
corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os
mímicos, nem os encantadores.
Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali.
Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz
daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.
Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era
o homem mais feliz de todos.
Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino
morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples.
Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da
enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o
dia rindo e cantando.
Ilustrações para sermões
36
Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e
pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a
alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam
porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nu, ele não tinha
nenhuma camisa.
Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam
ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas
era infeliz:
– Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações,
respondeu-lhe o homem.
“O reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na
paz, e na alegria no Espírito Santo” – Romanos 14:17.
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Um jovem norueguês chamado Peter Torjesen, na idade de 17 anos,
se sentiu tocado em seu coração, por contribuir tanto para a obra
missionária, que pôs na sua oferta tudo o que tinha em sua carteira, e
depois de pensar rapidamente, escreveu também num pedaço de
papel, o seguinte:
– E minha vida.
Há registros de que o jovem Peter Torjesen teve, depois, uma vida
frutífera como missionário na China.
“O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para
dar a sua vida em resgate de muitos” - Mateus 20.28.
Ilustrações para sermões
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Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era temente a Deus e
sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam
o mar, um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado
no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-
se a alguma coisa que o conservou em cima da água. Ficou boiando à
deriva durante muito tempo, até que chegou a uma ilha não habitada.
Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus pelo
livramento da morte. Conseguiu se alimentar de peixes e ervas.
Derrubou algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha
para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e
folhas, mas significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma
vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos
animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Certo dia, saiu para pescar e o resultado foi abundante, estava satisfeito
com a pescaria. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, foi grande
sua decepção ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma
pedra chorando e dizendo em prantos: "Deus! Como é que o Senhor
podia deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que preciso muito
desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou que ela se
queimasse todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?".
Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu
uma voz dizendo: "Vamos, rapaz?" Ele se virou para ver quem estava
falando com ele, e se surpreendeu quando viu em sua frente um
marinheiro todo fardado e dizendo: "Vamos, rapaz. Nós viemos a sua
busca".
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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"Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"
"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O
capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar
naquele barco ali adiante". Os dois entraram no barco e assim o homem
foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus
queridos.
Quantas vezes "nossa casa se queima" e nós gritamos como aquele
homem gritou? Na Bíblia, em Romanos 8:28 lemos que “todas as coisas
contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”. Às vezes, é muito
difícil aceitar isto, mas é assim mesmo. É preciso acreditar e confiar!
Ilustrações para sermões
40
Por: Juanribe Pagliarin
Certo moço foi convidado a fazer uma jornada ao paraíso. Para chegar
até lá, deveria carregar uma cruz nas costas. Puseram-lhe a cruz nas
costas, mas ele a achou um pouco pesada.
Disseram-lhe: "Vá por este caminho reto e siga sempre subindo, até o
topo. Nunca deixe a tua cruz no meio do caminho. Vá até o fim,
carregando a tua cruz". Ele começou. Em princípio, a cruz não
incomodava. Mas, conforme foi andando, o ombro começou a doer e
ele foi trocando a cruz, ora para o lado direito, ora para o lado esquerdo.
O ombro estava machucando e ele foi carregando, carregando. Parava
um pouquinho e pensava: "Puxa, até quando vou ter de carregar esta
cruz? Será que falta muito para chegar?". E ele olhava no topo, que
parecia muito distante.
Então, teve a ideia de cortar um pedaço da cruz. Porque dizia: "Esta
cruz é grande demais e não precisa ser deste tamanho". Então, foi à
ponta da cruz e cortou, mais ou menos, meio metro. Colocou-a
novamente sobre os ombros e ela lhe pareceu mais leve.
Continuou subindo por aquele caminho. Depois de andar alguns
quilómetros, a cruz lhe pareceu excessivamente pesada. Disse, então:
"Estou com as pernas doendo, os pés inchados e esta cruz é muito
pesada. Se eu cortar mais um pedaço dela, ficará mais fácil para eu
carregar". Então, cortou mais um pedaço da cruz, colocou nos ombros
e, novamente, foi carregando.
E assim prosseguiu passando à frente de todo mundo que, com
dificuldade, carregava a cruz intacta. Ele foi o primeiro a chegar ao topo,
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
41
mas percebeu que o topo não era ainda o fim do caminho. Havia um
precipício com um rio lá em baixo e, do outro lado, o caminho
continuava. Ele ficou observando aquele precipício até que chegou um
dos que carregavam a sua cruz. Essa pessoa pegou a sua cruz e,
usando como ponte, colocou-a sobre o rio, de uma a outra extremidade
do abismo, e foi andando por cima da cruz, usando-a como ponte.
Então, ele percebeu que o cumprimento da cruz havia sido calculado
para que as pessoas que chegassem ao final da caminhada pudessem
fazer a travessia. Percebeu, tardiamente, que a sua cruz, agora, não
servia para fazer a ponte, porque a havia cortado várias vezes.
Contudo, resolveu tentar assim mesmo, com a sua cruz reduzida.
Acreditou que seria possível fazer a travessia num lugar mais estreito,
mas, ao pisar sobre a cruz, usando-a como ponte num lugar assim, por
estar muito justa ao barranco do outro lado, rompeu com a rocha. A
cruz despencou no rio, ele caiu junto e veio a se perder na correnteza.
Esta ilustração corresponde perfeitamente ao que o Senhor Jesus
disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a
cada dia a sua cruz e siga-me".
Existe uma cruz para ser carregada. É uma cruz que o próprio Senhor
Jesus carregou. Jesus não recusou a cruz e suportou a cruz. Ele não
reduziu um só pedaço da cruz. Ele não recusou o pecado de uma só
pessoa. E assumiu o pecado de toda a humanidade. Da mesma forma,
a nossa cruz não é para ser carregada de vez em quando, pois o próprio
Senhor Jesus especificou: "tome a cada dia". É todo o dia. Não é uma
vez ou outra que devemos estar dispostos a carregar a nossa cruz. Se
assim agirmos, ao final, conseguiremos fazer a grande travessia que
nos conduzirá à vida eterna.
Ilustrações para sermões
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Edmund Hillary foi o primeiro homem a subir o Evereste, a montanha
mais alta do mundo. Ele e o guia sherpa Tenzing Norgay atingiram os
8850 metros do cume em 29 de maio de 1953.
Seu feito coincidiu com a coroação da Rainha Elizabeth, a quem
dedicou a conquista, e de quem recebeu o título de “Sir”. Um ano antes,
Hillary já havia tentado a escalada, e fracassara por completo.
Mesmo assim, os ingleses reconheceram seu esforço, e o convidaram
a falar para uma numerosa plateia. Hillary começou a descrever suas
dificuldades, e, apesar dos aplausos, dizia sentir-se frustrado e incapaz.
Em dado momento, porém, largou o microfone, aproximou-se da
enorme gravura que ilustrava seu percurso, e gritou: – Monte Evereste,
você me venceu esta primeira vez. Mas eu irei vencê-lo no próximo ano,
por uma razão muito simples: você já chegou ao máximo de sua altura,
enquanto eu ainda estou crescendo!
“Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo. A Ele seja a glória, agora e no Dia eterno! Amém”. - 2
Pedro 3:18.
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43
Em 1971 um grupo de psicólogos sociais, liderados por Philip Zimbardo
levou a cabo uma experiência que ficou conhecida como a Experiência
da Prisão de Stanford.
Consistiu na simulação de uma prisão em que os papéis de guardas
prisionais e de prisioneiros foram atribuídos a estudantes voluntários,
com características psicológicas semelhantes e que visava estudar os
efeitos psicológicos da vida numa prisão.
Previa-se uma duração de quinze dias e, segundo as regras, quem
quisesse poderia abandonar a experiência a todo o momento.
Apesar das regras bem definidas e de todos os participantes saberem
que se tratava de uma simulação da realidade e de um estudo científico,
a verdade é que a experiência foi interrompida ao fim do sexto dia,
porque os participantes começaram a viver com total entrega e
intensidade os seus papéis, confundindo a representação com a
realidade vivida e identificando-se com os personagens que
encarnavam.
Alguns “guardas” tornaram-se especialmente violentos, abusaram da
autoridade que lhes havia sido concedida e humilharam os seus
“prisioneiros”, deixando mesmo de cumprir as regras da “prisão”.
Por seu lado, os “prisioneiros” foram-se tornando submissos,
obedecendo gradualmente às ordens mais absurdas.
Diz Philip Zambardo que depois de observar a sua prisão durante
apenas seis dias compreenderam o modo como as prisões
Ilustrações para sermões
44
desumanizam as pessoas, reduzindo-as em objetos e inculcando-lhes
sentimentos de desespero.
E, quanto aos guardas, deram-se conta de como pessoas vulgares
podem transformar-se facilmente de “bons” em “malvados”.
Já os antigos o sabiam. Nós é que nos esquecemos depressa.
“Dentro de cada um de nós há um conformista e um totalitário, e não é
preciso muito mais do que o uniforme certo para que ele venha à tona”.
“Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os
vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que
é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas
transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”
- Romanos 12:1-2.
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Numa região de montanhas cobertas de neve, havia uma pequenina
igreja no alto de um morro. Era uma linda construção, que chamava a
atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade observou um
fato curioso, aquele templo não tinha luz elétrica.
O gerente do hotel explicou-lhe:
- Um homem muito rico construiu aquele templo, doando-o à nossa
comunidade. Em seu testamento, ele colocou a exigência de que nunca
deveria haver energia elétrica naquele santuário. Contudo, hoje é dia
de culto e o senhor poderá observar o que acontece.
Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha
surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em
dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo,
a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, espantando as
trevas.
“Vós sois a luz do mundo. Resplandeça a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que
está nos céus” - Mateus 5:14-16.
Ilustrações para sermões
46
Uma menina debruçada na janela de sua casa chorava pela morte de
seu animal de estimação. Com muita tristeza, observava o jardineiro
enterrar o amigo de tantas brincadeiras.
O avô que a observava aproximou-se, deu-lhe um abraço e chamou-
lhe a atenção para outra realidade. Pegou-lhe pela mão e a conduziu
para outra janela. Abriu as cortinas, mostrou-lhe um jardim florido e
disse: - " Está vendo aquele pé de rosas amarelas bem ali à frente?
Lembra que você ajudou a plantá-lo? Era apenas um pequeno galho
cheio de espinhos e hoje veja como está lindo.
A menina enxugou as lágrimas que ainda corriam e abriu um largo
sorriso mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores e as
borboletas que faziam festa entre as rosas que enfeitavam o jardim.
O avô, satisfeito pôr tê-la ajudado a superar aquele momento difícil
disse: "A vida nos oferece sempre várias janelas. Quando a paisagem
de uma delas nos causa tristeza sem que possamos alterar o quadro,
voltamo-nos para outra e certamente nos deparamos com uma
paisagem diferente".
“Então Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e
logo viram; e eles o seguiram” - Mateus 20:34.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
47
Depois do grande incêndio em Chicago em 1871, Moody foi a Nova
York para solicitar fundos para as suas vítimas.
Quando ele chegou, foi apresentado a um homem abastado, que era
conhecido por ser muito generoso.
Impressionado pela grande necessidade em Chicago, ele deu a Moody
um cheque com uma grande soma de dinheiro. Encaminhou então o
evangelista para alguns homens de negócios que também doaram
grandes contribuições.
Quando o Sr. Moody estava prestes a partir, ele apertou a mão do
benfeitor e fez este comentário de despedida:
– Se alguma vez for a Chicago, visite-me. Retribuirei o seu favor.
O homem respondeu:
– Sr. Moody, não espere que eu apareça. Faça isso ao primeiro homem
que encontrar.
Comentando esta experiência, Moody disse: “Nunca esqueci esta
observação. Tinha o som do verdadeiro Bom Samaritano. O homem
era o tipo de doador que agrada a Deus. Movido pelas necessidades
dos outros, de boa vontade deu o que estava ao seu alcance para aliviar
os seus sofrimentos. Ele não o fez para ganhar atenção ou para
satisfazer o seu ego. Nem sequer deu esta oferta “de má vontade ou
por necessidade, mas sim alegremente”, como ensinado em 2 Coríntios
9:7?
“Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita” - Mateus 6:3.
Ilustrações para sermões
48
Por: Couto Magalhães
Era uma vez uma onça que há muito tempo perseguia uma raposa, mas
ela sempre lhe escapava.
A onça já estava cansada de ser enganada pela raposa. Assim, decidiu
atraí-la para sua caverna.
Fez espalhar pela floresta a notícia de que havia morrido e deitou-se
bem no meio da toca, fingindo-se de morta.
Todos os bichos vieram olhar o seu corpo, contentíssimos.
A raposa também veio, mas meio desconfiada ficou olhando de longe.
E por trás dos outros animais perguntou:
– A onça já deu seus últimos suspiros?
Ninguém soube responder. E a raposa falou:
– Uma pessoa só morre de verdade depois que der seus três últimos
suspiros de vida. Foi assim com a minha avó!
A onça, então, para mostrar que estava morta de verdade, suspirou três
vezes.
A raposa fugiu, dando gargalhadas.
“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de
Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo” - 1 João
4:1.
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49
Por: Ronaldo Alves Franco
Era uma vez uma princesa muito bela e sensível, que apesar de ter
vários pretendentes, nenhum a pedia em casamento, porque ela tinha
um problema: era esquecida.
No entanto, não era de tudo que ela se esquecia. Na verdade, ela se
esquecia de apenas uma coisa: que havia se apaixonado no dia
anterior.
Isso obrigava os rapazes a ter que reconquistá-la todos os dias.
Apesar desta tarefa não ser muito difícil (pois ela se apaixonava com
facilidade), eles tinham medo.
Finalmente, apareceu um pretendente muito determinado, e se casou
com ela.
Quando eles fizeram cinco anos de casamento, o rei fez uma grande
festa e, ao ver sua filha feliz e radiante, mais linda do que nunca,
perguntou ao rapaz:
– Aquele problema da minha filha… bem, vocês estão conseguindo
superar? Não tem atrapalhado o casamento de vocês?
– Não, meu rei, ao contrário. Ter que reconquistá-la todos os dias não
é um problema, é uma bênção. É a força do nosso casamento.
“Maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher,
como vaso mais frágil” – 1 Pedro 3:7.
Ilustrações para sermões
50
Um escorpião pediu para uma rã ajudá-lo a atravessar o rio, pois não
sabia nadar.
A rã negou-se. Tinha muito medo do famoso veneno do ferrão do
escorpião.
No entanto, ele argumentou com ela: Não tenha medo, Dona Rã… se
eu atacar você, ambos morreremos afogados. E eu não quero morrer.
E assim a convenceu.
O escorpião subiu nas costas da rã e enquanto ela nadava ficou
observando o movimento de seus músculos. Mais ou menos na metade
da travessia o escorpião feriu-a com seu ferrão.
Já sentindo as dores do veneno e quase sucumbindo, a rã diz ao
escorpião: “Por quê fez isso, seu louco? Agora nós dois vamos morrer”.
O escorpião lhe respondeu: “Desculpe-me, não pude evitar… é a minha
natureza”.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
51
Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava
andando pela floresta e deu de cara com um deles. Ela não precisou
olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro
esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a
raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar para ele antes de
fugir. Mas na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar
tapinhas nas costas dele, dizendo:
– Oi, gatão! Tudo bem aí?
Moral da história: Da familiaridade nasce o abuso.
“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
pois os homens serão amantes de si mesmos… atrevidos” – 2 Timóteo
3:1-5.
Ilustrações para sermões
52
Um rato olhou pelo buraco na parede e quando viu o que o fazendeiro
e sua esposa tiraram de um pacote, ficou aterrorizado: era uma ratoeira.
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:
– Tem uma ratoeira na casa! Tem uma ratoeira na casa!
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e
disse:
– Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para
o senhor, mas não me prejudica em nada, não volte a me incomodar
por isso, por favor.
E o porco disse a ele:
– Desculpe-me, Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não
ser rezar pelo senhor. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas
minhas preces.
E a vaca o questionou:
– O que senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho
que não! Não me amole.
Naquela noite ouviu-se o barulho do disparo da ratoeira. A mulher do
fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não
percebeu que a ratoeira tinha pegado na cauda de uma cobra
venenosa, tocou na serpente e esta a picou.
Ela foi medicada num hospital, mas voltou para casa com febre. O
fazendeiro mandou matar a galinha e fazer uma canja para reanimar
sua esposa.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
53
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram
visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher acabou morrendo e o fazendeiro não podendo arcar de
imediato com as despesas do funeral, vendeu a vaca para um frigorífico
da região.
Nunca diga que um problema não é seu ou que não o afeta, pois
quando há uma “ratoeira na casa” todos correm perigo.
Ilustrações para sermões
54
Um homem viajando de carroça oferece carona a uma senhora bem
idosa que viajava a pé, carregando nas costas um pesado saco.
A mulher agradece imensamente o favor, sobe na carroça, mas,
mantém o saco nas costas.
Então, o homem lhe diz: – Senhora, coloque o saco ali, naquele canto
da carroça.
A mulher, não querendo incomodar, responde: – Moço, o senhor já está
me ajudando tanto me dando carona, imagina seu eu vou abusar da
sua bondade? Deixe que eu mesma levo o saco.
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55
Debbie Moon, professora do primeiro ano, estava com seus alunos
vendo a fotografia de uma família. Na foto, um menininho tinha o cabelo
de cor diferente da dos outros.
Uma das crianças, Jocelyn, achou que ele era diferente porque devia
ter sido adoptado, e disse: "Eu sei tudo sobre adopção porque eu sou
adoptada."
"O que quer dizer ser adoptado?" Perguntou uma outra criança.
"Significa," disse Jocelyn, "que você cresceu no coração de sua mãe
em vez de crescer na barriga dela".
“Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para
novamente temerem, mas receberam o Espírito que os torna filhos por
adopção, por meio do qual clamamos: Aba, Pai" – Romanos 8:15.
Ilustrações para sermões
56
Era um jogo de final de campeonato. Estádio lotado. Cadeiras
numeradas. Ingressos esgotados (quem tinha um podia vender a preço
de ouro). E o jogo “pegando fogo”.
No meio daquela festa toda, um homem chama a atenção por estar com
um assento vazio ao seu lado. Um sujeito da fileira logo atrás se
incomoda com aquela situação e pergunta:
– Esse assento vazio é seu também?
– Sim, responde o homem.
– A pessoa não pode vir?
– Não, infelizmente, não. Esse assento era para minha esposa.
Planejamos por quase um ano assistir juntos esta final, mas,
infelizmente, ela morreu.
– Que triste, cara, meus pêsames!
– Obrigado, disse o viúvo.
Ainda incomodado com o assento vazio, o sujeito da fileira de trás faz
mais uma pergunta.
– E você não quis convidar ninguém para vir com você? Algum parente
ou amigo…?
– Convidei, sim, vários parentes e amigos, mas ninguém quis vir
comigo.
– Eles não gostam deste desporto?
– Eles gostam, sim, mas preferiram ficar no velório.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
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As duas pulgas
Muitas igrejas evangélicas caíram na armadilha de mudar
drasticamente elementos que não precisavam de tamanha alteração,
mas apenas aprimoramento. Com isso, acabaram perdendo a
identidade e confundindo seus fiéis. O que lembra-nos a história de
duas pulgas.
Elas estavam conversando e então uma comentou com a outra:
"- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar.
Daí nossa chance de sobrevivência, quando somos percebidas pelo
cachorro, é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que
pulgas."
Então elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num
programa de reengenharia de voo e saíram voando. Passado algum
tempo, a primeira pulga falou para a outra:
"- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao
corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a
velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as
abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente."
E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes
ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A
primeira pulga explicou por quê:
"- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de
ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não
estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os
pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez."
Ilustrações para sermões
58
E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o
tamanho do abdómen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como
tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida
pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousarem. Foi
aí que encontraram uma saltitante pulguinha:
"- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?"
"- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do
século 21. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento."
"- E por que é que estão com cara de famintas?"
"- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego,
que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?"
"- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia."
Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as
pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:
"- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma
reengenharia?"
"- Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó,
que tinha a resposta na ponta da língua."
"- E o quê ela disse?"
"- Não mude tanto. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único
lugar em que a pata dele não alcança."
Moral da história: algumas igrejas estão excessivamente preocupadas
com a promoção de adaptações ao século 21 e isso pode ser
prejudicial. Não estamos pregando a estagnação, mas o equilíbrio, a
sensatez e a inteligência. Muitas igrejas não precisam de uma
reengenharia radical para ser mais eficiente em sua missão. Muitas
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59
vezes, a grande mudança é uma simples questão de reposicionamento.
“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário,
sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos,
segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à
verdade, voltando-se para os mitos” - 2 Timóteo 4:3-4.
Ilustrações para sermões
60
Em uma conferência numa universidade americana, Brian Dyson, ex-
presidente da Coca-Cola, falou sobre a relação entre o trabalho e outros
compromissos da vida. Disse ele:
– Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo
com cinco bolas que planam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a
família, a saúde, os amigos e o espírito.
– O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para
cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão quebrarão
e ficarão permanentemente danificadas.
“A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e
mais até ser dia perfeito” - Provérbios 4:18.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
61
Ganhar a qualquer custo às vezes tem um preço alto. O jornal inglês
The Sun resolveu fazer sua lista das 10 piores trapaças da história do
desporto.
5º – Flavio Briatore: o chefão da equipe Renault, de Fórmula 1, teria
mandado Nelsinho Piquet bater de propósito no GP de Singapura, em
2008, para beneficiar Fernando Alonso.
4º – Boris Onishchenko: o atleta russo de pentatlo fez uma trapaça
inacreditável na prova de esgrima, nos Jogos Olímpicos de Montreal-
76. Ele foi desclassificado por esconder um dispositivo elétrico em sua
espada que havia lhe dado pontos sempre que ele apertava um botão.
3º – Seleção espanhol paraolímpica: A seleção de basquete da
Espanha venceu a disputa nas Paraolimpíadas de Sidney-2000. No
entanto, foi descoberto logo após que dez integrantes do time não
contavam com deficiência mental alguma. Como punição, a medalha
de ouro foi retirada dos espanhóis.
2º – Ben Johnson: o canadense se destacou quando conseguir cravar
o recorde mundial dos 100 metros rasos nos Jogos Olímpicos de Seul-
88. Entretanto, o atleta perdeu a medalha de ouro depois do exame
antidoping, que deu positivo para a substância proibida estanozolol.
1º – Sergio e Fika Motsoeneng: os irmãos gémeos sul-africanos se
“revezaram” na Ultramaratona Comrades de 1999, de 89 quilómetros.
Enquanto um largou, o outro o esperava em um banheiro no meio da
maratona para receber o chip e terminar a prova individual. “Eles”
Ilustrações para sermões
62
terminaram em nono lugar e ganharam uma premiação em dinheiro,
mas a farsa foi revelada por um jornal.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
63
Era uma vez um belo jardim com maçãs, laranjas, pêras e lindas flores.
Tudo era alegria no jardim, com exceção de uma árvore que estava
profundamente triste, pois não sabia quem era, nem o que tinha de
fazer.
A macieira lhe disse que era muito fácil fazer saborosas maçãs, por que
não tentar?
– Não a escute, disse-lhe a roseira, é melhor produzir rosas, não vê
como elas são belas?
A árvore confusa, cada vez mais desesperada, tentava tudo o que lhe
sugeriam, porém, como não lograva ser como as demais, se sentia
cada vez mais frustrada.
Um dia chegou ao jardim uma coruja e ao ver o desespero da árvore
confusa, exclamou:
– Não se preocupe, seu problema não é grave, muitos seres sobre a
terra o têm, mas é fácil resolver, tão-somente não dedique sua vida para
ser como os outros acham que você tem que ser. Seja você mesma,
conheça a si mesma e ouça a sua vocação, a sua missão nesta vida.
– Como assim? Ser eu mesma, conhecer-me, vocação, missão?
Perguntava a si mesma a árvore confusa, quando de repente uma doce
voz ecoou em seu interior:
“- Você jamais dará maças porque você não é uma macieira, nem irá
florescer a cada primavera, porque você não é uma roseira. Você é um
carvalho, e seu destino é crescer forte e majestoso, o que lhe propiciará
Ilustrações para sermões
64
dar abrigo aos pássaros, sombra aos viajantes, beleza à paisagem.
Essa é a sua vocação!”
A partir desse momento a árvore confusa não se sentiu mais em
confusão, ao contrário, se sentiu forte e segura de si mesma e se
preparou para ser tudo aquilo para o qual foi criada. E continuou a
crescer.
O jardim ficou completamente feliz.
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O diálogo abaixo é contado como verídico e teria sido travado no ano
de 1951 entre um navio militar estrangeiro e as autoridades costeiras
do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland, numa noite de muita
nebline.
O comandante do navio avistou uma luz em rota de colisão com ele e
solicitou:
– Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com
nossa embarcação.
Os canadenses responderam de pronto:
– Recomendamos mudar o seu curso 15 graus para sul.
O comandante ficou mordido:
– Nós somos um navio militar… repito, mude o seu curso.
Mas o canadense insistiu:
– Recomendamos mudar o seu curso 15 graus para sul para evitar
colisão.
O capitão ficou alterado e berrou ao microfone:
– Fique sabendo que o meu navio é um porta-aviões e que estou
acompanhados destroyers e fragatas. Exigimos que vocês mudem o
seu curso 15 graus ao norte, IMEDIATAMENTE.
E o canadense calmamente respondeu:
Ilustrações para sermões
66
– Isso é impossível, senhor, nós somos um FAROL, estamos num
rochedo!
Depois de um breve e constrangedor silêncio, o canadense repetiu
calmamente:
– Recomendamos mudar o seu curso 15 graus para sul.
“Abominável é ao Senhor todo arrogante de coração; é evidente que
não ficará impune” – Provérbios 16:5.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
67
E disse a sábia anciã que ajudava almas aflitas:
Não doem as costas, doem as cargas.
Não doem os olhos, dói a injustiça.
Não dói a cabeça, doem os pensamentos.
Não dói a garganta, dói segurar o grito de indignação ou falar e não ser
ouvido.
Não dói o estômago, dói o que a alma não digere.
Não dói o fígado, dói a raiva contida.
Não dói o coração, dói o amor.
E é precisamente ele mesmo, o amor, quem contém o mais poderoso
remédio.
Ilustrações para sermões
68
Por: Anderson Alessandro Pereira.
Certa vez perguntaram a uma mulher que tinha tido muitos filhos qual
era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe", respondeu ela, "o filho
a quem eu mais amo, a quem eu me dedico de corpo e alma, é o meu
filho doente até que sare; o que partiu, até que volte; o que está
cansado, até que descanse; o que está com fome, até que se alimente;
o que está com sede, até que sacie sua sede; o que está estudando,
até que aprenda; o que está nu, até que se vista; o que não trabalha,
até que se empregue; o que namora, até que se de case; o que
prometeu, até que cumpra; o que deve, até que pague; o que chora, até
que se acalme".
E, já com um olhar distante, completou:
"O que me deixou, até que eu o reencontre".
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69
Amargo regresso é uma história contada como verídica; fala de um
jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter
lutado numa guerra muito sangrenta.
Ele ligou para seus pais e disse-lhes:
– Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um
favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
– Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!
– Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido
na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele
não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar
connosco.
– Puxa, filho, não é fácil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades
assim… Mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um
lugar para ele.
– Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar connosco.
– Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim.
Ele não seria feliz morando aqui connosco. E nós perderíamos um
pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem
dele.
– Está certo, papai, o senhor tem razão!
Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema,
da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de
beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.
Ilustrações para sermões
70
Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o
“amigo” do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido
gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com
medo de não ser aceito por eles.
“Mas Deus prova o seu amor para connosco, em que, quando éramos
ainda pecadores, Cristo morreu por nós” - Romanos 5:8.
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71
Um aluno perguntou ao seu professor: Mestre, por que devemos ler e
decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e
com o tempo acabamos esquecendo? Daí, somos obrigados a decorar
de novo o que já esquecemos.
O mestre não respondeu de imediato. Olhou alguns instantes para o
horizonte e depois pediu ao discípulo: - Pegue aquele cesto de junco,
desça até o riacho, encha o cesto e traga-me um pouco de água nele.
O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do
mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu até o
riacho, encheu o cesto de água e começou a subir. Evidentemente, toda
a água escorreu e quando ele chegou perto do mestre, não restava
mais nada.
O mestre perguntou-lhe: - Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo olhou para o cesto vazio, coçou a cabeça e disse,
jocosamente: - Que água em cesto de junco não para!?
O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo. Quando o discípulo
voltou novamente com o cesto vazio, o mestre repetiu a pergunta.
- Que água em cesto de junco vaza muito rápido, respondeu ele, quase
rindo.
O mestre, então, ordenou que ele repetisse a tarefa. Depois da décima
vez, o discípulo estava desesperadamente exausto. O mestre lhe
perguntou de novo: - Então, meu filho, o que você aprendeu?
Ilustrações para sermões
72
O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado: O cesto
está limpo! Já sei: Apesar de não segurar a água, a repetição constante
de encher o cesto deixou ele limpo.
O mestre, por fim, concluiu: - Não importa que você não consiga
decorar todas as passagens bíblicas ou que decore e depois esqueça.
O que importa, na verdade, é que no processo a sua mente e a sua
vida acabam ficando limpas.
“Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado” - João 15:3.
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73
1. Não perca o barco
Cada oportunidade pode ser única em nossas vidas.
2. Planeie para o futuro
Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca. Não podemos
adivinhar o futuro. Precisamos aprender a ouvir e a confiar em Deus.
3. Mantenha-se em forma
Noé tinha perto de 80 anos quando Deus o escalou.
4. Se Deus te escalou, não dê ouvido às críticas
Todos zombavam de Noé por estar construindo um barco no meio do
deserto. Não dê ouvido aos críticos; apenas continue a fazer o trabalho
que precisa ser feito.
5. Mantenha-se fiel ao projeto de Deus
Deus mesmo desenhou a Arca e deu o projeto a Noé; e a Arca resistiu
a um dos maiores fenómenos meteorológicos da Terra.
Lembre-se: A Arca foi construída por amadores; o Titanic por
profissionais.
Manter-se fiel aos planos de Deus é a única garantia de vitória.
6. Não se desespere: a tempestade um dia vai passar
Quando menos você esperar, um belo arco-íris irá aparecer na sua
frente, rompendo os dias de escuridão. É o sinal de Deus de que tudo
vai melhorar.
Ilustrações para sermões
74
“No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”
- João 16:33.
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75
Um homem foi contratado para pintar um barco.
Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava passando por uma fresta
no fundo do barco, e decidiu consertá-lo. Terminado o serviço, recebeu
seu dinheiro e se foi.
Uma semana depois, o proprietário do barco procurou o pintor e
presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso e falou: - O
senhor já me pagou pela pintura do barco.
Ele então respondeu: - Isto não é pela pintura, é por ter consertado o
vazamento do barco.
- Foi um serviço tão pequeno, disse o pintor, que eu nem quis cobrar.
Por que você está me dando tudo isso?
- Meu caro amigo, quando eu pedi a você que pintasse o barco, esqueci
de mencionar o vazamento. Três dias depois, meus filhos, sem me
avisar, saíram para uma pescaria em alto mar. Eu não estava em casa
naquele momento e fiquei desesperado, pois eu sabia que o barco
podia afundar. Você não imagina o meu alívio e minha alegria quando
os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que
você o havia consertado! Você evitou que os meus filhos corressem
risco de morte! Muito obrigado.
“Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não
permanecerá entre os de posição inferior” - Provérbios 22:29.
Ilustrações para sermões
76
Há muitos e muitos anos atrás, num dos vilarejos que sempre existiram
nos arredores de Bagdá, um homem mandou seu escravo ir à feira livre.
Quase uma hora depois, o serviçal entra correndo pela porta da frente,
em pânico, gritando:
- Meu senhor, meu senhor. Por favor, empreste-me um camelo. Eu
preciso fugir.
- O quê está havendo, homem, perguntou-lhe o senhor.
- Eu estava na feira, como o senhor me mandou, e tive a infelicidade de
dar de cara com a "dona" Morte, e ela olhou para mim com um olhar
ameaçador. Por favor, meu senhor, empreste-me um camelo. Tenho
parentes em Bagdá e lá ela não vai me encontrar. Sei onde me
esconder. A cidade é grande.
O homem emprestou o camelo ao seu escravo, vestiu sua vestimenta
e foi à feira. Encontrou-se com a "dona" Morte e foi logo lhe
perguntando:
- "Dona" Morte, por quê a senhora olhou para o meu escravo com um
olhar ameaçador?
- Em absoluto, respondeu a Morte, não olhei para o seu escravo com
um olhar ameaçador. Olhei para ele com um olhar de espanto, pois
tenho um encontro com ele daqui há pouco em Bagdá e não entendi
como ele ainda está aqui.
“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o
juízo” - Hebreus 9:27.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
77
Deus nos abençoou e vencemos mais uma semana!
Cansado?
Viu os resultados de seu trabalho?
Provavelmente não!
Lembre-se do Bambu chinês: Depois de plantada a semente deste
incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos exceto
lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo. Todo o
crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e
fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela
terra está sendo construída. Então, no final do 5º Ano o bambu chinês
cresce até atingir a altura de 25 metros.
"Muitas coisas na vida e ministério, são iguais ao bambu chinês. Você
trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu
crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e
nutrindo, o seu 5º Ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e
mudanças que você jamais esperava..."
Persevere! O Senhor é contigo!
Ilustrações para sermões
78
Cansado de ver seus sermões caírem no vazio, um pastor resolveu dar
uma lição inesquecível aos seus ouvintes.
Num dos cultos semanais mais concorridos, ele subiu ao púlpito com
seu aparelho de barbear, bacia, água, espuma, caneca, espelho e
toalha. Nem sequer cumprimentou a igreja e, tranquilamente, colocou
água na bacia, testou a temperatura, ajeitou o espelho, pegou uma
caneca, fez espuma, passou na cara, e começou a se barbear.
Gastou vários minutos nisso, que pareceram uma eternidade para os
presentes.
Ao final, quando todos esperavam que o pastor fosse fazer um
desfecho maravilhoso, fosse lhes apontar o “moral da história”, ele
simplesmente enxugou o rosto com a toalha, encerrou o culto e
despediu o povo de volta para as suas casas.
Aquela semana foi atípica. O povo comentou o fato todos os dias,
tentado advinhar o significado de tudo aquilo: “-Que mensagem ele quer
nos passar?”, “-Qual é o simbolismo espiritual da água, do sabão, do
barbear-se?”
Dias depois, quando ele subiu novamente àquele púlpito, a igreja
estava cheia. O pastor olhou para a congregação e disse-lhes:
– Sei que vocês querem saber o significado do que fiz aqui neste púlpito
na semana passada. Bem, eu vou lhes dizer: não há significado algum!
Nenhum simbolismo. Nenhum desfecho maravilhoso. Nenhuma
mensagem. Nenhum “moral da história”.
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79
– No entanto, se podemos tirar alguma lição disto tudo, é a seguinte:
Há anos eu venho apresentando para vocês a mensagem bíblica, mas
não tenho visto nenhuma mudança em suas vidas. Minhas mensagens
têm caído no esquecimento, tão logo vocês saem do templo. Eu
gostaria que vocês comentassem meus sermões durante a semana, do
mesmo modo que se dispuseram a comentar o meu barbear nestes
últimos dias, ou será que a minha barba é mais importante para vocês
que a Palavra de Deus?
“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as
ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e
andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as
atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos.
E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” –
Deuteronômio 6:6-9.
Ilustrações para sermões
80
Boa, doutor.
Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este
meu bebé ainda não completou um ano e já estou grávida novamente.
Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço
grande entre um e outro.
O médico então perguntou:
- Muito bem, o que a senhora quer que eu faça?
A mulher respondeu:
- Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.
O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio
disse para a mulher:
- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é
menos perigoso para a senhora.
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido. Ele
então completou:
- Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebés de
uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está
em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro,
terá um período de descanso até o outro nascer. E vamos matar, não
há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora
tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco.
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81
A mulher apavorou-se e disse: - Não doutor! Que horror! Matar uma
criança? Isso é um crime.
- Eu também acho, minha senhora.
"Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua
mãe, eu o escolhi!" - Jeremias 1:5.
Ilustrações para sermões
82
Certa vez um caminhão enorme ficou preso debaixo de uma ponte de
pouca altura. Todo o tráfego ficou paralisado enquanto ele tentava
desvencilhar-se dali, dando marcha ré ou forçando para frente.
Guardas de trânsito e homens experientes também vieram para ajudar
a resolver o problema, porém, quanto mais tentavam mover o veículo,
mais preso ele ficava. Finalmente, todos decidiram que a única solução
seria cortar parte do teto da carroceria e arrancá-lo de lá com um
guincho, e foram buscar as ferramentas necessárias.
Enquanto tudo isso acontecia, um garoto estava ali observando e
tentando dizer algo para os homens. Eles apenas o empurravam para
fora do caminho e até lhe disseram que fosse para casa e não
atrapalhasse.
Mas ele tinha uma boa ideia e gritou: "ei, porque vocês não murcham
os pneus?"
Os homens pararam e olharam para o alto da carroceria e depois para
baixo, para os enormes pneus. Era a melhor solução. A mais simples.
“Pela boca das crianças e dos recém nascidos instruíste os sábios e
poderosos, silenciando os inimigos e maldosos, porque são adversários
teus” - Salmos 8:2.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
83
Por: Jeff Bohne
Estava preocupado com a minha filha. Betsy estava entrando na
adolescência e passava por uma daquelas fases em que qualquer
pequeno problema parece uma tragédia. Nos últimos tempos, andava
cabisbaixa porque uma de suas melhores amigas resolvera implicar
com suas roupas e debochar de tudo que ela dizia.
Queria encontrar uma forma de ensinar a Betsy que a vida é cheia de
altos e baixos e que precisamos enfrentar as adversidades de cabeça
erguida, sem deixar que afetem nossa auto-estima. Mas fazer com que
ela compreendesse isso não seria uma tarefa fácil. Como a maioria das
meninas da sua idade, Betsy achava que os pais viviam em outro
mundo e não entendiam seus problemas.
– Minha vida é uma droga. Ninguém se importa comigo e às vezes
penso que ninguém ligaria se eu não estivesse mais aqui – ela
respondeu uma noite, quando tentei conversar com ela sobre a melhor
maneira de lidar com as críticas da amiga.
– Eu e sua mãe nos importamos. Você é uma garota fabulosa – disse,
dando-lhe um beijo de boa-noite.
Antes de dormir, conversei com minha mulher, Nancy, sobre o que
podíamos fazer para ajudar Betsy. Pensamos numa boa estratégia.
No dia seguinte, durante o jantar com Betsy e o caçula, Andy, minha
mulher comentou acerca de um discurso que o pastor de nossa igreja
tinha feito há alguns dias. Ele tinha comparado os problemas com uma
Ilustrações para sermões
84
bola de plástico, daquelas bem leves que as crianças gostam de jogar
na pria.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
85
Um novo convertido desabafa:
– Missionário, desde que entreguei minha vida a Jesus, uma luta está
sendo travada dentro de mim. Uma luta entre o bem o mal. O bem,
sempre me convidando a fazer coisas boas, e o mal, sempre me
levando a fazer coisas ruins. É como se fossem dois cachorros brigando
o tempo todo, um cachorro bom e um ruim.
– E qual dos dois cachorros está vencendo a luta, perguntou o
missionário.
– O cachorro que eu alimento!
“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem
algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não
está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse
pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado
que habita em mim” - Romanos 7:18-20.
Ilustrações para sermões
86
Por: A. B. Simpon
Faz tempo, um amigo me deu um livro para ler, intitulado Paz
verdadeira. Era uma mensagem antiga, dos tempos medievais, e
continha apenas um pensamento, que dizia: "Deus estava aguardando,
no íntimo do meu ser, para poder falar comigo. Bastava apenas eu ficar
quieto para ouvir a sua voz".
Achei que isso seria muito fácil e, então, comecei a ficar quieto.
Todavia, mal eu havia começado e uma multidão de vozes atingiram
meus ouvidos, mil e um sons de fora e de dentro, exigindo a minha
atenção até que eu nada podia ouvir, senão a sua bulha e ruído. Alguns
eram a minha própria voz, minhas perguntas, minhas próprias orações.
Outros, sugestões do tentador e vozes vindas do tumulto do mundo.
De todos e para todos os lados, eu era empurrado e puxado e saudado
com ruidosas aclamações e um indescritível desassossego. Parecia-
me que era necessário atender a algumas delas e responder a outras;
mas Deus me disse: "Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus". Então,
surgiu o conflito de pensamentos pelo dia de amanhã com seus deveres
e cuidados. Mas, o Senhor Deus, mais uma vez disse: "Aquietai-vos".
E, enquanto eu ouvia, e ia aprendendo devagar a obedecer e a fechar
os ouvidos a todos os sons estranhos, percebi, depois de algum tempo,
que quando as outras vozes cessaram - ou eu deixei de ouvi-las - uma
voz mansa e suave começou a falar bem dentro do meu ser, com
ternura e poder, trazendo-me grande conforto.
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87
Ao ouvi-la, ela se tornou para mim uma voz de oração, de sabedoria e
dever. Não precisei mais esforçar-me tanto para pensar, ou para orar,
ou para confiar; aquela voz mansa em meu coração era a intercessão
do Espírito Santo, a resposta de Deus para todas as minhas perguntas;
era a vida e a força de Deus para minha alma e corpo. Ela tornou-se a
verdadeira essência do conhecimento, a minha oração e a minha
bênção: o próprio Deus vivo como minha vida e meu tudo.
É assim que o nosso espírito bebe a vida de nosso Senhor ressurrecto,
e seguimos para os conflitos e deveres da vida como uma flor que
bebeu, na sombra da noite, as gotas frescas e transparentes de
orvalho. Mas, assim como o orvalho não cai em noites de tempestade,
os orvalhos da graça divina não caem sobre a alma que não para
quieta.
Ilustrações para sermões
88
Dois sujeitos no acostamento de uma rodovia ostentavam um grande
cartaz dizendo: “O fim está próximo”.
À medida que os motoristas iam passando, a maioria não dava
importância à mensagem, outros nem sequer prestavam atenção ao
aviso e, alguns poucos, gritavam:
“- Seus malucos”.
Depois de meia hora um deles ponderou:
– Será que não é melhor mudar o cartaz dizendo que a ponte a caiu?
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89
Era uma vez um rei, que apesar de ser muito rico, era um homem
simples; completamente desapegado de sua riqueza e extremamente
querido de seu povo.
Um dia, quando um de seus súditos perguntou-lhe como ele conseguia
conciliar tanta riqueza com tamanha simplicidade, ele ordenou aos seus
soldados:
– Levem este homem aos meus depósitos reais. Dê-lhe uma lamparina
acesa e deixe-o olhar e até tocar todo o meu tesouro, para que ele
possa avaliá-lo para mim, porém, se ele deixar a lamparina se apagar,
dê-lhe 10 fortes chibatadas.
Duas horas depois o homem voltou à presença do rei com a lamparina
ainda acesa, e o rei lhe perguntou:
– Então, o quê acha, quanto vale o meu tesouro?
– Senhor, eu estava tão preocupado em não deixar a lamparina se
apagar que nem consegui avaliar direito o seu tesouro, desculpe-me,
senhor – respondeu o homem.
– Este é o meu segredo, confidenciou-lhe o rei, fico tão ocupado em
manter acesa a chama da minha alma que nem reparo direito nestas
coisas.
“O fogo se conservará continuamente aceso sobre o altar; não se
apagará” - Levítico 6:13.
Ilustrações para sermões
90
Um cristão foi visitar um amigo em Londres, Inglaterra.
Bateu na porta da casa e uma meninazinha veio atender. O homem se
apresentou, mas a menina não entendeu seu nome.
Ela voltou lá para dentro e avisou o pai:
– Papai, está aí na porta um senhor que deseja vê-lo.
– Como é o nome dele, filha?
– Eu não entendi o nome dele, papai, mas ele é muito parecido com
Jesus.
“Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a
glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma
imagem, como pelo Espírito do Senhor” – 2 Coríntios 3:18.
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91
Era uma vez um rei muito rico. Tinha tudo, dinheiro, poder, conforto,
centenas de súditos, mas, ainda assim não era feliz. Um dia ele cruzou
com um de seus criados que assobiava alegremente enquanto
esfregava o chão com uma vassoura. E ficou intrigado. Como ele, um
soberano supremo do reino, poderia andar tão cabisbaixo enquanto um
humilde servente parecia desfrutar de tanto prazer?
– Por que você está tão feliz? - Perguntou-lhe o rei.
– Majestade, sou apenas um serviçal Não necessito muito. Tenho um
teto para abrigar minha família e uma comida quente para aquecer
nossas barrigas.
Insatisfeito com uma resposta tão simplista, o rei mandou chamar um
de seus conselheiros, em que mais confiava.
– Majestade, creio que o servente não faça parte do Clube 99.
– Clube 99, que é isso?
– Majestade, para compreender o que é o Clube 99, ordene que seja
deixado um saco com 99 moedas de ouro na porta da casa do servente.
– Por que 99, perguntou o rei.
– O senhor logo saberá, Majestade.
E assim foi feito. Quando o pobre criado encontrou o saco de moedas
na sua porta, ficou radiante. Não podia acreditar em tamanha sorte.
Nem em sonhos tinha visto tanto dinheiro. Esparramou as moedas na
mesa e começou a contá-las: …96, 97, 98… 99.
Ilustrações para sermões
92
Achou estranho ter 99. Provavelmente eram 100. Contou de novo e, de
fato, eram 99. Achou que talvez tivessem derrubado uma e começou a
procurar, mas, por mais que procurasse, não encontrou nada. Eram 99
mesmo. De repente, por algum motivo, aquela moeda que faltava
ganhou uma súbita importância. Com apenas mais uma moeda de ouro,
só mais uma, ele completaria 100. Um número redondo, bonito, de 3
dígitos! Ele precisa de mais uma moeda para se sentir satisfeito e ficou
então obcecado por isso que decidiu que faria o que fosse preciso para
conseguir mais uma moeda, trabalharia dia e noite se fosse preciso. Ele
seria feliz de verdade a hora em que pudesse ver à sua frente exatas
100 moedas de ouro.
E, daquele dia em diante, a vida do servente mudou. Passava o tempo
todo pensando em como ganhar uma moeda de ouro. Estava sempre
cansado e resmungando pelos cantos. Tinha pouca paciência com a
família que não entendia o que era preciso para conseguir a centésima
moeda de ouro. Parou de assobiar enquanto varria o chão.
O rei, percebendo essa mudança súbita de comportamento, chamou
novamente o seu conselheiro.
– Majestade, agora o servente faz, oficialmente, parte do Clube 99, e
continuou, o Clube 99 é formado por pessoas que têm o suficiente para
serem felizes, mas mesmo assim não estão satisfeitas. Estão
constantemente correndo atrás dessa moeda que lhes falta. Vivem
repetindo que se tiverem apenas essa última e pequena coisa que lhes
falta, aí sim poderão ser felizes de verdade. Na realidade, é preciso
muito pouco para ser feliz, porém, no momento em colocamos a nossa
atenção naquilo que falta ao invés de colocá-la naquilo que temos,
imediatamente surge uma insatisfação na vida. Passamos a acreditar
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
93
que com um pouco mais haveria, de fato, uma grande mudança em
nosso coração. E ficamos em busca de um pouco mais, só um pouco
mais. Perdemos o sono, nossa alegria, nossa paz e machucamos as
pessoas que estão a nossa volta.
– Um pouco mais, sempre vira, um pouco mais, perpetuando a nossa
insatisfação. Esse “um pouco mais” é o alto preço do nosso desejo e
satisfação.
E concluiu, isso, Majestade, é o Clube 99.
Ilustrações para sermões
94
Sir Christopher Wren, um dos maiores arquitetos de sua época, se
dedicou à tarefa de ajudar a reconstruir a cidade de Londres, depois
que um incêndio quase a destruiu por completo, em 1666.
Um dia, visitando uma região onde uma grande igreja estava sendo
reconstruída, reparou que um dos pedreiros era muito caprichoso, e lhe
perguntou:
- O que você está fazendo aí?
O homem, que ainda não o conhecia, respondeu com orgulho:
- Estou ajudando a Sir Christopher Wren na reconstrução desta
catedral.
Sir Christopher Wren registrou este fato em suas memórias e
reconheceu que sem o trabalho destas pessoas tão simples e
apaixonadas jamais teria sido um grande arquiteto.
“Um homem que é diligente na sua obra será posto perante os reis; não
permanecerá entre os de posição inferior” - Provérbios 22:29.
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Um cristão foi visitar um amigo em Londres, Inglaterra.
Bateu na porta da casa e uma meninazinha veio atender. O homem se
apresentou, mas a menina não entendeu seu nome.
Ela voltou lá para dentro e avisou o pai:
– Papai, está aí na porta um senhor que deseja vê-lo.
– Como é o nome dele, filha?
– Eu não entendi o nome dele, papai, mas ele é muito parecido com
Jesus.
“Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a
glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma
imagem, como pelo Espírito do Senhor” – 2 Coríntios 3:18.
Ilustrações para sermões
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Um homem visitava um hospício. O enfermeiro mostrava-lhe
pacientemente os vários setores daquela casa.
Intrigado com a flagrante desproporção entre o número de funcionários
e o de enfermos ali internados, o visitante perguntou:
– Vocês não têm medo de que os internos se unam e agridam vocês?
Afinal, eles são em número muito maior!
O enfermeiro respondeu:
– Oh! Não, ninguém precisa ficar com medo. Os loucos nunca se unem.
“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” -
Salmos 133:1.
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Há muito tempo, uma menina chamada Saori se casou e foi viver com
o marido e a sogra. Depois de alguns dias, passou a não se entender
com a sogra, pois as duas tinham personalidades muito diferentes.
Saori foi se irritando com os hábitos da sogra e a sogra, por sua vez,
freqüentemente a criticava. Meses se passaram e elas, cada vez mais,
discutiam e brigavam.
De acordo com antiga tradição chinesa, a nora tinha de se curvar à
sogra e obedecê-la em tudo. Saori, já não suportando mais conviver
com a sogra, decidiu tomar uma atitude. Então, foi visitar um amigo de
seu pai, a fim de tomar alguns conselhos. Depois de ouvi-la, esse sábio
pegou um pacote de ervas e lhe disse:
- Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenar sua sogra.
Você não poderá usá-las de uma só vez, porque isso a levaria à morte
repentinamente e causaria suspeitas. Assim, a cada dois dias coloque
um pouco dessas ervas na comida dela e, para ter a certeza de que
ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deverá ter muito
cuidado e agir de forma muito amigável com ela durante esses dias.
Saori respondeu:
- Sim, senhor Huang, farei tudo o que o que o senhor me orientou.
Saori ficou muito contente, agradeceu e voltou apressada para casa, a
fim de começar logo o projeto de assassinar sua sogra. Semanas se
passaram e a cada dois dias Saori servia a comida "especialmente
tratada" à sua sogra. Ela sempre se lembrava do que senhor Huang
tinha recomendado sobre evitar suspeitas e, assim, controlou o seu
Ilustrações para sermões
98
temperamento, obedeceu à sogra e a tratou como se fosse sua própria
mãe.
Depois de seis meses, a casa inteira estava com outro astral. Saori
tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.
Nesses seis meses, não tinha tido nenhuma discussão com a sogra,
que, agora, parecia mais amável e mais fácil de se lidar. As atitudes da
sogra também mudaram e elas passaram a se tratar como mãe e filha.
Certo dia, Saori foi novamente procurar o senhor Huang para lhe pedir
ajuda novamente. Então, disse:
- Querido senhor Huang, por favor, ajude-me a evitar que o veneno
mate minha sogra. Ela se transformou numa mulher agradável e eu a
amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do
veneno que lhe dei.
O sábio sorriu e acenou com a cabeça, dizendo:
- Saori, não precisa se preocupar. As ervas que eu lhe dei eram
vitaminas para melhorar a saúde dela. O veneno, na verdade, estava
na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo
amor que você passou a dar a ela.
Aprenda uma coisa, querido leitor:
"Aquilo que o homem semear, isso também colherá!" - Gálatas 6:7.
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99
Numa pequena cidade dos Estados Unidos, havia uma igreja bem
tradicional e uma fábrica de cerveja.
O pastor não poupava ataques à cervejaria em suas pregações.
Por razões pouco esclarecidas, a fábrica resolveu fazer uma doação de
150 mil dólares para a igreja, gerando um grande tumulto na cidade.
Os membros mais ortodoxos foram unânimes em denunciar que aquela
quantia era um suborno satânico, que não poderia ser aceito.
Passada a exaltação dos primeiros dias, acalmados os ânimos, os mais
ponderados começaram a analisar os benefícios que aquele dinheiro
poderia trazer às instalações da igreja e, consequentemente, para toda
a comunidade, como a reforma do salão de festas, por exemplo.
Reuniu-se, então, a igreja em assembléia para uma tomada de decisão.
Depois de muita discussão a proposta foi aceita e registrou-se o
seguinte no livro de atas:
“Por maioria de votos, resolveu-se aceitar a doação de 150 mil dólares
feita pela cervejaria na firme convicção de que o diabo ficará furioso
quando souber que o seu dinheiro vai ser usado para a glória de Deus”.
Ilustrações para sermões
100
Uma senhora de meia-idade chega ao hospital toda em frangalhos,
vítima de atropelamento. O médico examina-a, enquanto a enfermeira
vai anotando numa ficha: – “Escoriações na cabeça… fratura no braço
direito… luxação na clavícula… desarticulação do tornozelo
esquerdo… secção longitudinal na coxa esquerda…” – e virando-se
para a mulher: – “Qual a sua idade, minha senhora?” – “Trinta e cinco!”
O médico vira-se para a enfermeira: – Anota também: “Perda de
Memória.”
Dizem que o homem tem 4 idades: a idade em que acredita em Papai
Noel, a idade em que não acredita mais em Papai Noel, a idade em que
ele é o Papai Noel e a idade em que fica a cara do Papai Noel.
Um rapazinho descreveu as avós deste modo: “Uma avó é uma
senhora que não tem meninos dela, por isso ama todos os das outras
pessoas. Avós não têm que fazer coisas a não ser estar lá. Se te levam
a passear, elas param perto de folhas e de lagartas… Elas sabem
responder a perguntas como, porque os cães não gostam de gatos e
porque Deus não é casado. Quando nos lêem histórias, não saltam
partes e não se importam de ler a história outra vez. Todos deviam ter
avós porque são os únicos adultos que têm tempo para nós.”
Henry D. Thoreau declarou: “Ninguém é tão velho como aquele que
perdeu o entusiasmo”.
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101
O cronista e romancista Fernando Sabino, morreu um dia antes de
completar 81 anos de idade. Mas ele havia composto o seu próprio
epitáfio: “Aqui jaz Fernando Sabino. Nasceu homem, morreu menino”.
Um eminente clínico especialista em geriatria, sobre a melhor terapia
para uma anciã, aconselhou: “O melhor antidepressivo de idoso é
papo!” – Jeiel CF Souza, em O Jornal Batista.
Ilustrações para sermões
102
Um sujeito colocou seu sítio à venda.
Logo no primeiro dia apareceu um interessado.
- Bom dia, estou em busca de uma área para plantio, como é terra
daqui, dá milho, feijão? Perguntou-lhe o visitante.
- Dá não, senhor, respondeu o proprietário.
- E mandioca?
- Dá não, senhor.
- Nem mandioca? Espantou-se o homem.
- Dá não, senhor.
O interessado não era um expert em solo, mas conhecia um pouco do
assunto, olhou a terra ao seu redor e pareceu-lhe terra boa. Coçou a
cabeça, como que para lhe ajudar a entender o caso, e fez a pergunta
derradeira:
- E se plantar?
- Ah. Moço, daí é uma maravilha. Daí dá de tudo. Dá batata, milho,
feijão, mandioca.
“Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que
semeia em abundância, em abundância também ceifará” - 2 Coríntios
9:6.
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103
Qualquer que seja o tipo de mal que nos sobrevenha, se estivermos em
Deus e cercados por Ele como por uma atmosfera, o mal tem de passar
por Ele antes de chegar a nós. Portanto, devemos agradecer a Deus
por tudo o que nos acontece. Não pelo pecado que haja no fato, mas
pelo que Deus trará por meio dele. Que o Senhor Deus possa fazer de
nossas vidas uma ação de graças contínua e um perpétuo louvor.
Somente então o Senhor tornará todas as coisas em bênção.
Certa vez, vimos um homem desenhando uma porção de pontos pretos.
Ficamos olhando para eles e não conseguíamos ver nada, senão um
agrupamento irregular de simples pontos pretos. Mas, depois, ele
traçou umas linhas verticais sobre os pontos, desenhou pausas e, por
fim, fez uma clave no início. Então, percebemos que aqueles pontos
pretos eram notas musicais. Tocando-as, descobrimos que era o hino
"A Deus, supremo benfeitor, anjos e homens dêem louvor".
Há pontos pretos em nossa vida e não somos capazes de entender
porque Deus permitiu tais coisas. Mas, se deixarmos que Deus tome a
nossa vida e ajuste os pontos da maneira certa, trace as linhas que Ele
quer, separe isto daquilo e coloque as pausas nos lugares próprios, o
Senhor fará dos pontos pretos de nossa vida uma gloriosa harmonia.
Não impeçamos o Senhor nessa gloriosa obra! Muitas pessoas devem
a grandeza de suas vidas às suas tremendas dificuldades (C. H.
Spurgeon).
Ilustrações para sermões
104
Quando o músico toca as teclas pretas do grande órgão, a música é tão
doce como quando toca as brancas. Mas, para usar toda a capacidade
do instrumento, ele precisa tocá-las todas.
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105
Li, em algum lugar, de um passarinho que não canta o que o dono
deseja se a sua gaiola estiver em plena claridade. Aprende um
trechinho disto, outro daquilo, mas nunca uma melodia inteira, até que
a gaiola seja coberta e os raios da manhã impedidos ali.
Muitas pessoas nunca aprendem a cantar até que as sombras caiam
sobre a sua vida. O lendário rouxinol canta comprimindo o peito contra
um espinho. O cântico dos anjos foi ouvido à noite. Foi à meia-noite que
veio o grito: "Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro".
É realmente difícil acreditar que alguém possa conhecer como o amor
de Deus é rico e completo para satisfazer e consolar se o céu da sua
vida nunca se escureceu. A luz surge nas trevas. A manhã surge do
seio da noite.
Numa de suas cartas, James Creelman descreve sua viagem através
dos estados dos Bálcans à procura de Natalie, a rainha exilada da
Sérbia. "Nessa memorável viagem", diz ele, "fiquei sabendo que o
suprimento de essência de rosas para o mundo vem das montanhas
dos Bálcans". E prossegue ele: "E o que mais me interessou é que as
rosas precisam ser colhidas nas horas mais escuras. Os colhedores
começam a apanhá-las à uma hora da madrugada e param às duas. A
princípio, pareceu-me uma refinada superstição; mas, investiguei o
pitoresco mistério e aprendi que testes científicos haviam provado que,
Ilustrações para sermões
106
na realidade, 40% da fragrância das rosas desapareciam com a luz do
dia".
E, na vida e cultura do homem, isto não é um conceito imaginoso ou
fantasioso. É um fato!
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107
Um ateu, depois de ouvir o testemunho de um homem que por muito
tempo havia sido um beberrão, comentou de forma escarnecedora:
“Isso é uma grande bobagem! O que está me dizendo não passa de
tolice e pura imaginação de sua mente. O que está acontecendo com
você, nada mais é do que uma fuga da realidade. É um sonho!”
De repente o ateu sentiu um puxão em sua camisa e viu uma criança
pequena olhando firme para ele, com os olhos confusos:
“Por favor, senhor”, disse a criança, soluçando, “se ele estiver
sonhando, não o desperte. Ele tem sido um pai muito bom para nós
desde que virou crente”.
O ateu ficou tão impactado com o testemunho daquela criança que
afastou-se sem dizer nenhuma palavra mais.
Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é;
As coisas velhas já passaram;
Eis que tudo se fez novo”.
2 Coríntios 5:17.
Ilustrações para sermões
108
Certa vez uma menina ganhou um lindo brinquedo no dia do seu
aniversário, mas uma amiguinha o levou para sua casa sem permissão
e o destruiu antes mesmo dela brincar uma única vez com ele.
Ela ficou muito brava e queria porque queria ir até a casa da amiga para
brigar com ela. Mas a mãe ponderou:
– Você se lembra daquela vez que você chegou em casa com lama no
seu sapato? Você queria limpar imediatamente aquela sujeira, mas sua
avó não deixou. Ela lhe disse para deixar o barro secar, pois assim
ficaria mais fácil limpar.
– Sim, mamãe, eu me lembro.
– Pois é, meu amor, com a raiva é a mesma coisa. Deixe-a secar
primeiro, depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mais tarde, a campainha tocou: era a amiga trazendo um brinquedo
novo, em reposição ao que havia quebrado, pelo que se desculpou.
E a menina respondeu:
– Não faz mal, não, minha raiva já secou!
“Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males. O Senhor lhe pague
segundo suas obras” – 2 Timóteo 4:14.
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Nasrudin estava na margem de um rio e queria passar para o outro
lado. A correnteza era muito forte e seria impossível atravessá-lo a
nado. Nesse momento ele viu uma pequena canoa presa na vegetação
ribeirinha.
Rapidamente colocou o bote n'água e pôs-se a remar para o outro lado
e logo atingiu a outra margem. Assim que botou os pés em terra firme,
pegou a canoa, colocou-a nas costas e partiu em direção à floresta.
Algumas pessoas que haviam observado toda a cena, ficaram
espantados com aquela atitude inesperada de Nasrudin. Eles foram e
lhe perguntaram: "Por que você colocou a canoa nas costas? De que
ela lhe servirá, agora que você já atravessou o rio?"
Nasrudin então, já suado e cansado do esforço necessário para
carregar aquela embarcação nas costas, lhes respondeu: "Essa canoa
me ajudou muito a atravessar o rio. Eu não posso abandoná-la. Espero
que agora ela me ajude também a atravessar a floresta."
"Apegado ao passado, nosso fardo se torna pesado".
Ilustrações para sermões
110
Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que
em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo
que Deus faz é perfeito, Ele não erra!
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo
conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade
perdesse um dedo da mão.
Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus
é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu
dedo.
O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só
posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o por que de todas as
coisas
O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o
rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para uma outra
caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.
Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam
que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito
para ser oferecido aos deuses.
Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito
afetuosamente. Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de
ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas
tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que
tanto o defende, fosse preso?
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111
Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido
sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso,
lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito
Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas
aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é
por acaso e que tudo tem um propósito. Todas as manhãs, ofereça seu
dia ao Senhor Jesus!!!
Ilustrações para sermões
112
Na estrada de minha casa há um pasto e dois cavalos estão sempre
por lá. De longe, parecem dois cavalos normais.
Um dia, porém, eu estava passado à pé e eles estavam próximos à
cerca; foi então que eu pude ver que um deles é cego.
Também reparei que o outro cavalo trazia preso ao pescoço um sininho,
igual àqueles que se costuma colocar nas ovelhas.
O curioso, no entanto, é que o cavalo que enxerga é novo e poderia
correr sozinho pelo pasto na velocidade que quisesse, mas ele sempre
- parece - está cuidando do cavalo cego, mantendo um ritmo que o
outro consegue acompanhar e se guiar pelo som do sininho. De manhã
à noite, quando voltam para o estábulo.
O cavalo cego faz companhia ao cavalo jovem; este, lhe empresta os
olhos.
"Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal" - Romanos 12:10.
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113
Uma menina estava com medo de dormir sozinha. Sua mãe lhe trouxe
uma boneca, conversou com ela e deu-lhe boa noite, mas não
adiantou.
Então, sua mãe orou com ela e disse-lhe que os anjos iriam ficar no
quarto, mas nada disso deu-lhe confiança e ela começou a chorar:
– Fique aqui comigo, mamãe. Eu não quero a boneca nem os anjos,
eu quero alguém com pele.
Se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua
família, negou a fé, e é pior do que o infiel – 1 Timóteo 5:8.
Ilustrações para sermões
114
Logo após Hiroxima ser arrasada por uma bomba atómica, em 1945,
perguntaram a Albert Einstein como ele imaginava que seria a Terceira
Guerra Mundial (quais armas seriam usadas), ao que ele respondeu:
– A Terceira eu não sei, mas a Quarta, com certeza, será com paus e
pedras.
Nota: Ao contrário da crença popular, Albert Einstein não participou da
fabricação da bomba atómica
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115
Um homem andava tão profundamente perturbado com os seus
pecados que, certa noite, teve um sonho em que via Jesus sendo
brutalmente chicoteado por um soldado.
A cada golpe cruel que atingia as costas de Cristo, ele podia ver com
muita nitidez as novas e terríveis marcas que se somavam às
anteriores.
Não podendo mais suportar a cena, agarrou o soldado por trás,
tentando impedir que ele baixasse o braço para aplicar o próximo
acoite.
Neste momento o soldado virou-se para e, para seu espanto, o rosto
que ele viu era o seu próprio rosto.
“Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas
pisaduras fomos sarados” - Isaías 53:5.
Ilustrações para sermões
116
Três jovens, a fim de entenderem melhor uma passagem bíblica,
chegaram para o seu pastor e perguntaram: - Pastor, a palavra diz
"enchei-vos do Espírito Santo", mas estamos muito em dúvida: como
se faz isso?
O pastor lhes entregou uma peneira e disse: - Vão até o rio e encham
essa peneira com água, quando conseguirem vocês terão a resposta.
Os três jovens foram ao rio um tanto quanto duvidosos e incrédulos.
Chegando à água, eles discutiram, mas não conseguiam pensar em
alguma forma de encher aquela peneira de água.
Então, dois disseram: - O nosso pastor está louco. Isso é inútil. Vamos
embora, senão ficaremos o dia todo aqui feito bobos.
Horas mais tarde o pastor foi até aquele rio e encontrou apenas o jovem
que não desistiu. Ao ver o pastor, ele disse meio triste: Ah pastor, não
consigo encher essa peneira de água! Já quebrei a cabeça, mas é
impossível!
Disse-lhe o pastor: - Você só conseguirá ter água nesta peneira, meu
jovem, se a mantiver mergulhada no rio. Assim também é para ser cheio
do Espírito Santo. Só conseguirá ser cheio se permanecer mergulhado
n'Ele!
Enchei-vos do Espírito!
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117
Esta é uma história, Encontro com Deus, é tida como verídica e teria
sido narrada por John Powell, professor de Teologia.
Há muitos anos atrás, eu estava de pé na porta da sala, esperando
meus alunos entrarem para nosso primeiro dia de aula do semestre. Foi
aí que vi Tom pela primeira vez. Não consegui evitar que meus olhos
piscassem de espanto. Ele estava penteando seus cabelos longos e
muito loiros que batiam uns vinte centímetros abaixo dos ombros. Eu
nunca vira um rapaz com cabelos tão longos. Acho que a moda estava
apenas começando nessa época. Imediatamente classifiquei Tom com
um “E” de estranho… Muito estranho!
Tommy acabou se revelando o “ateísta de plantão” do meu curso de
Teologia da Fé. Constantemente, fazia objeções ou questionava sobre
a possibilidade de existir um Deus-Pai que nos amasse
incondicionalmente.
Convivemos em relativa paz durante o semestre, embora eu tenha que
admitir que às vezes ele era bastante incómodo! No fim do curso, ele
se aproximou e me perguntou, num tom ligeiramente irónico: – O
senhor acredita mesmo que eu possa ter um encontro com Deus algum
dia?
Resolvi usar uma terapia de choque: – Não, eu não acredito que você
possa ter um encontro com Deus algum dia! – Respondi.
– Ah! – Ele respondeu – Pensei que era este o produto que o senhor
esteve tentando nos vender nos últimos meses.
Ilustrações para sermões
118
Eu deixei que ele se afastasse um pouco e falei bem alto: – Tom, eu
disse que não acredito que você consiga ter um encontro com Deus,
mas tenho absoluta certeza de que um dia Ele o encontrará. Tom deu
de ombros e foi embora da minha sala e da minha vida.
Algum tempo depois soube que Tommy tinha se formado e, em
seguida, recebi uma notícia triste: ele estava com um câncer terminal.
E antes que eu resolvesse se ia à sua procura, ele veio me ver. Quando
entrou na minha sala, percebi que seu físico tinha sido devastado pela
doença e que os cabelos longos não existiam mais, devido à
quimioterapia. Entretanto, seus olhos estavam brilhantes e sua voz era
firme, bem diferente daquele garoto que conheci.
– Tommy, tenho pensado em você. Ouvi dizer que está doente! – Falei.
– Ah, é verdade, estou seriamente doente. Tenho câncer nos dois
pulmões. É uma questão de semanas, agora.
– Você consegue conversar bem a esse respeito?
– Claro, o que o senhor gostaria de saber?
– Como é ter apenas vinte e quatro anos e saber que está morrendo?
– Acho que poderia ser pior.
– Como assim?
– Bem, eu poderia ter cinquenta anos e não ter noção de ideais, ou ter
sessenta anos e pensar que bebida, mulheres e dinheiro são as coisas
mais “importantes” da vida.
Lembrei-me da classificação que atribuí a ele: “E” de “estranho” (parece
que as pessoas que recebem classificações desse tipo, são enviadas
de volta por Deus para que eu possa repensar o assunto).
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
119
– Mas a razão pela qual eu realmente vim vê-lo – disse Tom – foi a
frase que o senhor me disse no último dia de aula. (Ele se lembrava…).
Tom continuou: – Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu podia
ter um encontro com Deus algum dia, e o senhor respondeu ‘Não’, o
que me surpreendeu. Em seguida, o senhor disse, “mas Ele o
encontrará”. Eu pensei um bocado a respeito daquela frase, embora na
época não estivesse muito interessado no assunto.
Mas quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e me
disseram que se tratava de um tumor maligno, comecei a pensar com
mais seriedade sobre a ideia de ter um encontro com Deus. E quando
a doença se espalhou por outros órgãos, eu comecei realmente a dar
murros desesperados nas portas de bronze do paraíso. Mas Deus não
apareceu. De fato, nada aconteceu. O senhor já tentou fazer alguma
coisa por um longo período, sem sucesso? A gente fica cansado,
desanimado. Um dia, ao invés de continuar atirando apelos por cima do
muro alto atrás de onde Deus poderia estar… Ou não… Eu desisti,
simplesmente.
Decidi que não queria mais me importar em ter este tal de encontro com
Deus, com uma possível vida eterna ou qualquer coisa parecida. E
decidi utilizar o tempo que me restava fazendo alguma coisa mais
proveitosa.
Pensei no senhor e nas suas aulas e me lembrei de uma coisa que o
senhor havia dito noutra ocasião: “- A tristeza mais profunda, sem
remédio, é passar pela vida sem amar. Mas é quase tão triste passar
pela vida e deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas queridas
o quanto você as amou.” Então resolvi começar pela pessoa mais difícil:
meu pai.
Ilustrações para sermões
120
Ele estava lendo o jornal quando me aproximei dele: – Papai… Eu
disse.
– Sim, o que é? – Ele perguntou, sem baixar o jornal.
– Papai, eu gostaria de conversar com você.
– Então fale.
– É um assunto muito importante!
O jornal desceu alguns centímetros, vagarosamente.
– O que é?
– Papai, eu o amo muito. Só queria que você soubesse disso.
O jornal escorregou para o chão e meu pai fez duas coisas que eu
jamais havia visto: Ele chorou e me abraçou com força. E conversamos
durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manha
seguinte. Foi tão bom poder me sentar junto do meu pai, conversar, ver
suas lágrimas, sentir seu abraço, ouvi-lo dizer que também me
amava!… Foi uma emoção indescritível! Foi mais fácil com minha mãe
e com meu irmão mais novo. Eles choraram também e nós nos
abraçamos e falamos coisas realmente boas uns para os outros.
Falamos sobre as coisas que tínhamos mantido em segredo por tantos
anos, e que era tão bom partilhar. Só lamentei uma coisa: que eu
tivesse desperdiçado tanto tempo, me privando de momentos tão
especiais.
Naquela hora eu estava apenas começando a me abrir com as pessoas
que amava. Então, um dia, eu olhei, e lá estava “ELE”. Ele não veio ao
meu encontro quando lhe implorei. Acredito que estava agindo como
um domador de animais que, segurando um chicote, diz: – Vamos, pule!
Eu lhe dou três dias… Três semanas…
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
121
Parece que Deus não se deixa impressionar. Ele age a Seu modo e a
Seu tempo. Mas o que importa é que Ele estava lá. Ele me encontrou…
O senhor estava certo. Ele me encontrou mesmo depois de eu ter
desistido de procurar por Ele. Um encontro com Deus só é possível
quando Ele se dispõe.
– Tommy – eu disse, bastante comovido – o que você está dizendo é
muito mais importante e muito mais universal do que você pode
imaginar. Para mim, pelo menos, você está dizendo que a maneira
certa de se ter um encontro com Deus, não é fazendo Dele um bem
pessoal, uma solução para os nosso problemas ou um consolo em
tempos difíceis, mas sim se tornando disponível para o verdadeiro
Amor. O apóstolo João disse isto: “Deus é Amor e aquele que vive no
Amor, vive com Deus e Deus vive com ele”.
-Tom, posso pedir-lhe um favor? Você sabe que me deu bastante
trabalho quando foi meu aluno. Mas (aos risos) agora você pode me
compensar por aquilo. Você viria a minha aula de Teologia da Fé e
contaria aos meus alunos o que você acabou de me contar, sobre…
– Oooh!… Eu me preparei para vir vê-lo, mas não sei se estou
preparado para enfrentar seus alunos.
– Então, pense nisto. Se você se sentir preparado, telefone para mim.
Alguns dias mais tarde, Tom telefonou e disse que falaria com a minha
turma. Ele queria fazer aquilo por Deus e por mim. Então marcamos
uma data. Mas, o dia chegou… E ele não pode ir. Ele tinha outro
encontro, muito mais importante do que aquele. Ele se foi… Tom havia
dado o grande passo para a verdadeira realidade. Ele foi ao encontro
de uma nova vida e de novos desafios.
Antes de ele morrer, ainda conversamos uma vez.
Ilustrações para sermões
122
– Não vou ter condições de falar com sua turma. – Ele disse.
– Eu sei, Tom.
– O senhor falaria com eles por mim? O senhor falaria com todo mundo
por mim? Contaria que tive um encontro com Deus?
– Vou falar, Tom. Vou falar com todo mundo. Vou fazer o melhor que
puder.
Portanto, a todos vocês que foram pacientes, lendo esta declaração de
amor tão sincero, obrigado por fazê-lo.
Que você também possa ter o seu encontro com Deus.
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123
Sentados à beira do rio, dois pescadores esperam pelos peixes quando,
de repente, gritos de crianças trincam o silêncio.
Assustam-se, procuram a origem dos berros, e eles vêm de onde
menos esperam: da correnteza do rio, que trazia duas crianças pedindo
socorro.
Os pescadores pulam na água e com muito esforço conseguem salvá-
las, mas, ouvem mais berros e notam mais quatro crianças debatendo-
se na água.
Desta vez, apenas duas são resgatadas. Aturdidos, os dois ouvem uma
gritaria ainda maior. Mais quatro crianças vindo correnteza abaixo.
Um dos pescadores vira as costas ao rio e começa a ir embora.
O amigo exclama:
– Onde você vai? Está louco, não vai me ajudar?
Sem deter o passo, ele responde:
– Faça o que puder. Vou tentar descobrir quem está jogando as
crianças no rio.
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” - Romanos
12:21.
Ilustrações para sermões
124
Um senhor idoso, que vivia sozinho em Minnesota, escreveu para seu
único filho, que estava preso.
– Querido filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este
ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores
e esta é a época certa para o plantio. Mas eu estou velho demais para
cavar a terra. Se você estivesse aqui poderia me ajudar, pena que não
está.
Pouco depois, o pai recebeu uma carta do seu filho com a seguinte
frase:
– Pelo amor de Deus, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi
os corpos.
Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da
manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais
apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo.
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que
acontecera. Esta foi a resposta:
– Isso foi o máximo que eu pude fazer para ajudá-lo no momento, pai.
Pode plantar seu jardim agora, meu velho. Beijos.
Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional.
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125
Por: Ronaldo Alves Franco
Certa vez, no ano de 1996, fui tentar aconselhar um adolescente que
estava usando drogas. Ele já havia abandonado a escola, raramente
tomava banho, estava roubando coisas de sua própria casa e havia se
envolvido com uma gangue do bairro, tentei fazê-lo ver como seus pais
sofriam com este seu mau comportamento, mas ele me disse:
– “Eu não pedi pra nascer!”.
Lembrei-me, então, que na minha adolescência eu também falava isso
para a minha mãe, e fui embora pensando no que os adolescentes
querem dizer com estas palavras. Talvez estejam dizendo algo mais ou
menos assim:
– “Vocês me trouxeram a este mundo horrível sem me perguntar se eu
queria vir ou não; agora vocês vão ter que me aguentar!”.
Ao chegar em casa, entrei em oração, pedindo sabedoria a Deus. De
repente, não sei como, uma imagem maravilhosa formou-se diante dos
meus olhos. Vi um óvulo humano cercado de espermatozóides que
tentavam fecundá-lo, e vi o momento exato em que um deles conseguiu
entrar, deixando todos os demais do lado de fora.
Tudo isso bem a minha frente, em tamanho gigante – a imagem
formada tinha cerca de um metro quadrado.
No dia seguinte voltei à casa do rapazinho, e disse-lhe:
– Ontem você mentiu para mim!
Ilustrações para sermões
126
Ele ficou me olhando espantado, tentado adivinhar do que eu estava
falando:
– Ontem você me disse que não pediu pra nascer, mas é mentira,
quando sua mãe engravidou, você lutou desesperadamente contra
mais de trezentos milhões de outros espermatozóides para poder
fecundar o óvulo. Correu, lutou, venceu, fecundou, se desenvolveu e
nasceu, ao invés de ser você, poderia ter sido qualquer outro. Seus pais
tiveram mais de trezentos milhões de chances de ter um outro filho ou
filha. Alguém melhor ou pior que você, eu não sei, mas isso agora não
importa mais.
Você lutou para estar aqui agora e venceu, Valorize a sua vida e deixe
de arranjar desculpas. Dê alguma alegria aos seus pais.
“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que
a todos dá liberalmente” – Tiago 1:5.
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Todas as manhãs um senhor idoso pegava aquele ônibus lotado e
descia em frente à uma clínica. Certo dia, uma moça que sempre o
observava, perguntou-lhe: – O senhor trabalha nesta clínica?
– Não, respondeu ele, minha esposa está internada aí. Ela tem o mal
de Alzheimer.
– Puxa, lamento muito. E como ela está?
– Não está muito bem. Está com a memória bastante prejudicada. Já
nem me reconhece mais.
– Mesmo assim o senhor enfrenta este ônibus lotado todos os dias,
somente para vim visitá-la.
– Sim!
– Mas, se ela já não o reconhece mais, nem se lembra das coisas,
porque o senhor vem todos os dias?
– Ela já não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é. Ela não se
lembra mais das coisas, mas eu jamais me esquecerei dela.
“O amor nunca desanima, porém suporta tudo com fé, esperança e
paciência” – 1 Coríntios 13:7.
Ilustrações para sermões
128
Whitefield, sempre que se hospedava na casa de alguém, costumava
conversar sobre o futuro da alma de cada membro da família anfitriã -
pessoalmente com cada um deles.
Entretanto, certa vez pernoitou na casa de um coronel que era tudo o
que alguém poderia desejar, menos cristão. Whitefield ficou tão
satisfeito com a hospitalidade e tão encantado com as qualidades do
bom coronel, de sua esposa e de suas filhas, que achou muito difícil
lhes dizer que tinham que tomar uma decisão a respeito de Jesus, algo
que não teria sentido se eles tivessem sido menos amistosos.
Ali ele ficou por uma semana, e durante sua última noite o Espírito de
Deus o visitou, de modo que não conseguiu dormir. "Essas pessoas",
disse Whitefield consigo mesmo, "têm sido muito amáveis comigo, e eu
não tenho sido fiel com elas; tenho de dizer que, apesar de todas as
suas boas qualidades, se não crerem em Cristo estarão perdidas".
Então, se levantou e orou. Após orar, ainda havia luta em seu espírito.
Sua velha natureza dizia: "Não posso fazer isso". Mas o Espírito Santo
parecia dizer: "Não saia daqui sem antes avisá-los do perigo".
Finalmente, pensou em um artifício e orou a fim de que Deus aceitasse
sua ideia. Ele pegou seu anel e escreveu com ele as seguintes
palavras, em um dos losangos de vidro da janela de caixilhos de
chumbo: "Falta-lhes uma coisa".
Ele não conseguiu falar com a família, mas seguiu seu caminho, orando
muito pela conversão daquelas pessoas. Pouco depois de ele ter saído,
a boa senhora anfitriã da casa - grande admiradora de Whitefield -
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
129
disse: "Vou até o quarto de hóspedes, pois quero ver o lugar em que o
homem de Deus ficou". Ao chegar no quarto, viu o que ele tinha escrito
na vidraça: "Falta-lhes uma coisa". Aquelas palavras a tocaram
imediatamente com a convicção do arrependimento. "Ah!" Exclamou.
"Pensei que ele não havia se preocupado muito connosco, porque
sabia que, por onde quer que ele passe, argumenta com seus anfitriões,
e não havia feito assim connosco. Cheguei a pensar que havíamos
irritado o Sr. Whitefield, mas agora percebo como ele foi amável
connosco, falando-nos dessa maneira."
Em seguida chamou suas filhas: "Subam, meninas. Vejam o que o
homem de Deus escreveu na vidraça: 'Falta-lhes uma coisa!'. Chamem
seu pai". O coronel subiu ao aposento de hóspedes e também leu a
frase: "Falta-lhes uma coisa!". Assim, ao redor da cama onde o homem
de Deus havia dormido, ajoelharam-se e pediram a Deus que lhes
desse a coisa que faltava. E, ali mesmo, antes que deixassem o quarto,
encontraram o que lhes faltava; e toda aquela família pôde regozijar-se
em Jesus.
Ilustrações para sermões
130
O seminarista perguntou a um colega de turma, à entrada da biblioteca
da escola:
– Sabe de algum bom livro sobre fé?
– O melhor livro publicado sobre fé, de que tenho notícia, é a Bíblia.
Leia a Bíblia.
“A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” - Romanos 10:17.
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131
Conta-se que há na Amazónia uma espécie de formigas que
literalmente escraviza outras formigas mais fracas.
Elas atacam o formigueiro da espécie mais fraca, matam seus
defensores e levam os casulos das formigas trabalhadoras.
Quando estas “crianças capturadas” saem do casulo, elas pensam que
fazem parte da família das formigas invasoras e lançam-se nas tarefas
para as quais nasceram.
Nunca chegam a compreender que são vitimas cegas de um astuto
inimigo, condenadas a trabalho forçado.
“Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” - João 8:34.
Ilustrações para sermões
132
O homem por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma
garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da
vitrine. Os olhos da cor do céu brilhavam quando viu um determinado
objeto. Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul.
- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito? Disse ela. O
dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto de dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi
desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse:
- Isso dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde
que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela.
É aniversário dela e tenho certeza que ficará feliz com o colar que é da
cor de seus olhos. O homem foi para o interior da loja.
- Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.
Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia
quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis
adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho
desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim, senhora.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
133
- E Quanto custou?
- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja
é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou: -
- Mas minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro,
não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho,
colocou a fita e o devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa Pode pagar. Ela
DEU TUDO o que TINHA.
O silêncio encheu a pequena loja e duas lágrimas rolaram pela face
emocionada da jovem enquanto suas mãos tomavam o pequeno
embrulho.
A verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. A gratidão de
quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. Por isso,
sejamos sempre gratos, mas não esperemos pelo reconhecimento de
ninguém. A gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como
reconforta quem oferece.
Ilustrações para sermões
134
O menino chega em casa bufando de raiva de um colega da escola que
o humilhou na frente de seus amigos.
Em vão seu pai tenta acalmá-lo. Percebendo, então, que ele precisa
“botar pra fora” sua raiva, o pai propõe-lhe uma forma alternativa de
vingança:
– Vê aquela camiseta branca no varal, filho? Pois, bem, imagine que
aquela camiseta é menino que te aborreceu. Pegue aqui neste saco
alguns pedaços de carvão e atire bem no peito dele. Vamos ver quantas
vezes você é capaz de acertá-lo, até que sua raiva passe.
A coisa toda pareceu-lhe boba, mas ele aceitou, afinal de contas seu
pai estava do seu lado.
Errou algumas, acertou outras, mas atirou até a última pedra de carvão
que havia no saco. No fim o pai perguntou-lhe:
– E aí, filhão, como se sente?
– Cansado, disse ele sorrindo, mas, em compensação, olha só como
ficou a camiseta!
O pai, então, convida-o a entrar e o coloca diante de um espelho. O
menino leva um susto ao ver o quanto ficou sujo ao manusear o carvão,
e o pai lhe diz:
– Assim é a vingança filho, você sempre acabará ficando sujo enquanto
estiver atacando a pessoa que odeia. Perdoar é melhor!
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso
Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
135
homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas” - Mateus 6:14-
15.
Ilustrações para sermões
136
O. Henry, famoso contista norte-americano, conta-nos uma deliciosa
história de amor conjugal.
Um casal muito pobre queria se presentear no Natal, mas nenhum dos
dois tinha dinheiro.
Como ela tinha um cabelo maravilhoso, resolveu vendê-lo para comprar
uma pulseira nova para ele colocar no relógio que havia herdado do pai
(uma jóia que acompanhava a família há três gerações), e que há muito
tempo estava com a pulseira quebrada.
Quando ele chegou em casa, na noite de Natal, levou um tremendo
susto ao vê-la de cabelo curto, mas sua surpresa foi ainda maior
quando ela lhe deu a pulseira, pois, para poder comprar para ela dois
pentes raros, de casco de tartaruga, orlados de pedraria, na cor exata
para combinar com seu cabelo, ele havia vendido o relógio.
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137
Há uma igreja nos EUA chamada “Almighty God Tabernacle”
(Tabernáculo do Deus Todo-Poderoso).
Num sábado à noite o pastor dessa igreja ficou trabalhando até mais
tarde e decidiu telefonar para sua esposa, antes de voltar para casa.
A esposa não atendeu o telefone, apesar de tocar várias vezes. O
pastor continuou a fazer mais algumas coisas e, mais tarde, tentou de
novo e sua esposa atendeu de imediato. Ele perguntou por que ela não
havia atendido antes e ela disse que o telefone sequer havia tocado.
Na segunda-feira seguinte, o pastor recebeu um telefonema. Era de um
homem e ele queria saber por quê haviam ligado para sua casa no
sábado à noite.
O pastor, então, entendeu que havia cometido um engano e pediu
desculpas ao homem por perturbá-lo, explicando que havia tentado
falar com sua esposa.
O homem disse-lhe:
– Tudo bem, não precisa se desculpar, pois, não liguei para reclamar.
Liguei para agradecer. Eu estava planeando me suicidar naquele
momento. Antes, porém, eu orei dizendo: “Deus, se tu existes e estás
me ouvindo e não queres que eu faça isso, dá-me um sinal, agora”.
Naquele momento, o telefone começou a tocar. Eu olhei para o
identificador de chamadas e lá estava escrito: “Almyghty God” (Deus
Todo-Poderoso).
O pastor ficou maravilhado com a coincidência e perguntou:
Ilustrações para sermões
138
– E por que você não atendeu, meu amigo?
Ele respondeu:
– Eu fiquei com medo.
“Deus é amor” – 1 João 4:8.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
139
Na primavera de 1894, a equipe de beisebol Orioles, de Baltimore, foi
a Boston para jogar contra o time Los Medias Rojas.
Esperava-se que fosse um jogo rotineiro, mas o que aconteceu foi tudo,
menos rotina.
John McGraw, do Orioles, se envolveu em uma briga, quando disputava
a terceira base da equipe de Boston.
Em poucos minutos, todos os jogadores de ambas as equipes estava
se pegando nos socos e pontapés.
O conflito reproduziu-se entre as torcidas. Botaram fogo nas galerias.
O estádio se queimou completamente. E o fogo se estendeu para 107
edifícios de Boston, ao redor do campo.
“Sem lenha, o fogo se apaga; e não havendo intrigante, cessará a
contenda” - Provérbios 26:20.
Ilustrações para sermões
140
Narra-se antiga lenda de um rabino muito dedicado, que vivia feliz com
sua esposa e dois filhos queridos.
Certa vez, por imperativos da religião, ele empreendeu longa viagem,
ausentando-se do lar por várias semanas. No período em que estava
ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois meninos.
Apesar da imensurável dor da perda dos filhos e da ausência de seu
companheiro, sua mulher encontrou forças em Deus para suportar com
bravura aquele choque e preparar-se para dar a notícia ao marido, que
era cardíaco.
Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar. Abraçou
longamente a esposa e perguntou pelos filhos. Ela pediu que ele não
se preocupasse com as crianças, que tomasse logo o seu banho, pois
queria conversar com ele.
Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe
perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos
filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao
marido:
– Deixe os meninos. Primeiro quero que me ajude a resolver um
problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado perguntou:
– O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos,
com a ajuda de Deus”.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
141
– Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou
comigo jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias
muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! E o problema é esse: Ele vem
buscá-las hoje e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me
afeiçoei a elas. O que você me diz?
– Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você
nunca cultivou vaidades! Por que isso agora?
– É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!
– Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
– Mas eu não consigo aceitar a ideia de perdê-las!
E o rabino respondeu com firmeza:
– Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!
Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
– Pois bem, meu querido, vamos devolvê-las hoje mesmo. Na verdade
isso já foi feito. As jóias preciosas são os nossos filhos. Deus os confiou
à nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram.
O rabino compreendeu a e aceitou a mensagem. Abraçou sua sábia
esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem
desespero.
“Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos” - Salmo 116:15.
Ilustrações para sermões
142
Há alguns anos atrás uma estação de rádio recebeu, por carta, um
pedido estranho.
Certo homem que vivia sozinho nas montanhas, pedia à estação que
em determinado dia e hora tocasse no piano a nota “lá” por cerca de
uns dois minutos.
O homem explicava, que vivendo solitário, sua única distração era seu
violino, mas este, estava completamente desafinado e ele precisava do
“lá” para afiná-lo convenientemente.
Lá, música em qualquer lugar.
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só” - Génesis
2:18.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
143
Uma criança pequena, acidentalmente, entornou o leite na mesa,
molhando a toalha limpinha.
Ansiosamente ela olhou para sua mãe, porém, a mãe disse com toda a
calma: – Você colocou o copo muito perto do seu cotovelo, não é?
Era visível a expressão de alívio no rostinho da criança por estas
palavras de compreensão ditas pela mãe, que entendeu que aquilo fora
de fato um acidente.
“A resposta branda desvia o furor!” – Provérbios 15:1.
Ilustrações para sermões
144
Uma filha se queixou ao seu pai sobre a vida dela e sobre como as
coisas estava difíceis. Ela não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater, sem nenhum resultado. Parecia
que assim que um problema estava resolvido um outro aparecia.
Seu pai, um chefe de cozinha, levou-a ao seu local de trabalho. Ali,
encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.
Em uma, ele colocou cenouras; em outra, ovos; e, na última, pó de café.
Deixou que tudo fervesse sem dizer uma palavra, só olhava e sorria
para sua filha enquanto esperava.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que
ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou a boca
do fogão. Retirou os ovos e os colocou em um recipiente, pegou as
cenouras e as colocou em um prato e, finalmente, pegou o café com
uma concha e o colocou em uma tigelinha.
Virando-se para a filha, perguntou:
- Querida, o que vê?
Ao que ela respondeu:
- Ovos, cenouras e café.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as
cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e,
depois de retirar a casca, verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao
provar seu aroma delicioso.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
145
Surpreendida e intrigada, a filha perguntou:
- O que isto significa, pai?
Então, ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma
adversidade: água fervendo. Só que haviam reagido de maneiras
diferentes.
A cenoura entrara na água, forte, firme e inflexível, mas, depois de ter
sido submetida à água fervendo, amolecera e se tornara frágil.
Os ovos entraram na água frágeis. Sua casca fina havia protegido seu
líquido interior, mas, depois de terem sido fervidos na água, seu interior
se tornou mais endurecido.
O pó de café, contudo, era incomparável. Depois de ter sido colocado
na água fervendo, ele havia mudado a água.
Em seguida, perguntou à sua filha:
- Qual dos três elementos é você?
E prosseguiu ele:
- Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você
é do tipo cenoura, ovo ou pó de café? Você é como a cenoura, que
parece forte, mas com a dor e a adversidade, você murcha e se torna
frágil, e perde sua força? Ou será que você é como um ovo, que começa
com um coração maleável, com um espírito fluido, mas depois de
alguma morte, uma separação, uma doença ou uma demissão, você se
torna mais difícil, duro e inflexível? Ou será que você é como o pó de
café? O café muda a água fervente, o elemento que lhe causa a dor.
Quando a água chega a ponto máximo de sua fervura, ele consegue o
máximo de seu sabor e aroma.
Ilustrações para sermões
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Que Deus nos faça como o pó de café. Quando as coisas ficarem ruins,
que Deus nos ajude a reagir de forma positiva, nos tornando melhores
sem nos deixarmos vencer pelas circunstâncias:
"Mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação
produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a
esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de
Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos
foi dado" – Romanos 5:3-5.
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Jovem advogado, recém-formado, monta um escritório e enche-se de
esperança para começar a carreira.
Quando quase tudo já está no lugar, logo nas primeiras horas do
primeiro dia, entra um homem na sua sala de espera.
Como a porta entre os dois ambientes estava meio aberta, ele resolveu
impressionar seu primeiro cliente.
Retirou o telefone do gancho, fingiu discar para alguém e começou a
falar em voz alta:
– Sim, senhor, pode ficar tranquilo… não, não… nunca perdi uma ação.
– Não, senhor, não é demorado. Vamos agilizar o processo. Conheço
as pessoas certas.
E, assim, ele continuou por alguns minutos. Enquanto isso, com a mão
direita espalmada para frente, fazia sinais ao seu cliente, pedindo-lhe
que aguardasse um pouco.
Recolocou o telefone de volta no aparelho, dirigiu-se à recepção e
perguntou:
– Em que posso ajudá-lo, meu amigo?
– Sou da companhia telefónica, respondeu o homem, vim ligar o
telefone.
E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais?
Pois o fim delas é a morte.
Romanos 6:21.
Ilustrações para sermões
148
Quando Thomas Edson conseguiu, finalmente, fabricar sua primeira
lâmpada elétrica duradoura, pediu que um dos seus auxiliares a
instalasse, mas ele deixou a lâmpada cair, e a quebrou.
Vinte e quatro horas depois, Edson repetiu o experimento. Chamou
aquele mesmo auxiliar, deu-lhe a lâmpada e pediu-lhe, novamente, que
a instalasse.
Ele merecia uma nova chance.
“Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-
vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” -
Efésios 4:32.
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149
Certo jovem crente se preparava para uma viagem. Quando seu amigo
veio buscá-lo, perguntou-lhe:
– Já arrumou suas coisas, vamos? Tudo pronto?
– Quase, respondeu ele, só falta pôr mais umas coisinhas na mala, e
começou a ler uma lista:
* Um mapa
* Uma lâmpada
* Uma bússola
* Um espelho
* Alguns livros de poesia
* Algumas biografias
* Uma coletânea de cartas antigas
* Um livro de cânticos
* Um livro de histórias
* Um prumo
* Um martelo
* Uma espada
* Um capacete
* …
A essas alturas, o amigo já estava apavorado: – Mas, cara, o carro já
está cheio, não vai dar para você levar tudo isso!
Ilustrações para sermões
150
– Acalme-se, está tudo aqui, e mostrou-lhe sua Bíblia.
“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para
repreender, para corrigir, para instruir em justiça” – 2 Timóteo 3:16.
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151
Quando a minha cidade foi infestada por radares de trânsito, eu levei
três multas em três dias. Fiquei muito furioso e um tanto neurótico.
Dirigia o tempo todo de olho nos postes, especialmente naqueles onde
havia uma árvore por perto (locais preferidos por “eles” para colocar os
“pombos”).
Certo dia dei carona para um amigo e, lá pelas tantas, eu esbravejei: –
“Eles” escondem estes malditos radares atrás de qualquer coisa, só pra
ferrar o cidadão. Agora a gente tem que ficar dirigindo de olho nos
postes, correndo risco até de provocar um acidente, senão, já viu, né?
Vai “doer” na carteira!
Meu amigo, um sujeito bem tranquilo, tranquilamente deu-me um “tapa”
na consciência: – Se você andasse de olho no seu velocímetro, não
precisava ficar de olho nos radares.
“Por que ficais aí a olhar para o céu?” - Atos 1:11.
Ilustrações para sermões
152
Nairobi (AFP) – Um hipopótamo bebé que sobreviveu às ondas do
Tsunami na costa do Quénia criou um vínculo afetivo com uma
tartaruga macho gigante centenária, em um lugar para animais do porto
da cidade de Mombassa, disseram os oficiais.
O hipopótamo, chamado Owen que pesa cerca de 300 Kg, foi arrastado
do Rio Sabaki até o Oceano Índico, sendo jogado na praia onde as
ondas do Tsunami golpearam a costa do Quénia em 26 de Dezembro,
antes que a equipe de salvamento de animais silvestres conseguissem
lhe resgatar.
Um Hipopótamo com menos de um ano de idade adotou uma tartaruga
macho com aproximadamente 100 anos de idade.
A tartaruga parece estar muito feliz no papel de “mãe”, disse à AFP a
ecologista Paula Kahumbu, responsável pelo Parque Lafarge.
Nadam, comem e dormem juntos” acrescentou a ecologista. “O
Hipopótamo segue a tartaruga exatamente da forma que faria com sua
mãe. Se alguém se aproxima da tartaruga, o Hipo se mostra agressivo,
como se estivesse protegendo sua mãe biológica” acrescentou
Kahumbu.
“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus” - 1 Pedro 4:10.
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153
Certa senhora, membro da igreja, quando ia para casa, no domingo
após o culto da manhã, perguntou ao marido:
"Você viu o colar que irmã Zuleika tinha no pescoço?".
"Não", respondeu o fino homem.
"E não reparou o vestido novo de irmã Iolanda?".
"Não", respondeu de novo o marido.
"E não viu aquela blusa berrante e tão decotada da solista do coro?".
"Não", disse o marido com a mesma calma.
Irritada, a mulher exclamou: "Você não viu nada, heim! Que é que foi
fazer na igreja, afinal?"
"Olhar somente a Ti, Senhor".
Trecho da letra de um corinho muito antigo.
Ilustrações para sermões
154
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem
quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São
pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não
percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa
situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder
um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar
pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão
ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do
remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a
possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada
vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de
sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um
destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta
sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é
capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação
acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente
diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa
a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo
esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa
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155
mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo
são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas
é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na
flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.
Ilustrações para sermões
156
Emy era uma linda menina de 5 aninhos de idade. Sua família era cristã
e eles iam todos os domingos à igreja e realizavam o culto doméstico.
Ela era muito feliz, exceto por um desejo secreto: Emy queria ter olhos
azuis-claros, como sua mãe, seu pai e todos os seus irmãos.
Um dia, na Escola Bíblica, ela aprendeu: “DEUS RESPONDE A TODAS
AS ORAÇÕES!” Emy não via a hora de ir dormir, para antes se ajoelhar
em sua cama e pedir a Deus olhos azuis.
Ela teve fé. A fé pura e sincera de uma criança e, ao acordar, no dia
seguinte, correu para o espelho e olhou em seus próprios olhos, que
continuavam castanhos. Ficou muito decepcionada com Deus. Mas,
superou isso. E cresceu.
Anos depois, Emy enviada como missionária para “comprar crianças
para Deus” (naquele fim de mundo, as crianças eram vendidas por suas
famílias – que passavam fome – para serem sacrificadas num templo,
e Emy as “comprava” para libertá-las desse fim trágico).
Para poder entrar naqueles “templos” sem ser reconhecida (pois
estrangeiros não eram bem vindos), ela precisou se disfarçar: passou
pó de café na pele, cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres do
local e entrava livremente nos locais de venda de crianças, sem
despertar suspeitas.
Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse:
– Puxa, Emy! Como você ficou bem caracterizada. Quase não te
reconheci. Você já pensou como você faria para se disfarçar se tivesse
olhos azuis como os de todos da sua família? Que Deus maravilhoso!
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157
Ele lhe deu olhos castanhos, pois sabia que isso seria essencial para a
missão que um dia Ele iria lhe confiar.
Emy olhou para as duas crianças que havia “comprado” naquele dia e,
em seu íntimo, agradeceu a Deus por não haver atendido sua oração
infantil.
“Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face
a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também
sou conhecido” - 1 Coríntios 13:12.
Ilustrações para sermões
158
Uma semana após a criação da mulher, o homem voltou-se à Deus e
disse-lhe:
– Senhor, a criatura que fizestes para ser minha companheira
transformou a minha vida num tormento. Ela fala sem cessar e insiste
em que lhe dê atenção o dia inteiro. Chora por qualquer motivo. Fica
emburrada com facilidade e é quase impossível fazer com que deixe de
ficar emburrada. Vim devolvê-la. Por favor, não se ofenda, mas, não
posso viver com ela.
Uma semana depois:
– Senhor, minha vida ficou tão vazia desde que eu lhe devolvi a mulher
que me deste. Penso nela o tempo todo, em sua alegria, seus olhos,
sua voz, seus beijos e abraços. Como dormia em meus braços, como
se fosse um anjo. Se for possível, Senhor, peço que a devolva para
mim.
Uma semana depois:
– Senhor, não sei como lhe explicar, mas nestas últimas semanas
cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que alegrias.
Tome-a de volta, por favor! Não consigo viver com ela!
– Mas, também não pode viver sem ela!
– É verdade, Senhor, não consigo viver com ela e não consigo viver
sem ela. O quê está acontecendo comigo, meu Deus?
– Você acaba de descobrir o AMOR. O único modo de vocês
conseguirem viver juntos é com amor.
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159
Não é bom estar sozinho!
“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só” –
Génesis 2:18.
Ilustrações para sermões
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Era uma vez na antiga China um velho criador de cavalos. Certo dia,
ao retornar para casa após um longo dia de trabalho, descobriu que sua
égua mais estimada havia fugido.
Sua família e seus vizinhos ajudaram-no a procurá-la, mas, por fim,
desistiram.
– Nós sentimos muito que tenha acontecido isso ao senhor, disseram
eles.
Mas, para surpresa de todos, o velho respondeu:
– A perda de minha égua de estimação não é necessariamente algo
ruim. Somente o tempo dirá.
No dia seguinte, logo pela manhã, o ancião viu no horizonte dois
cavalos que vinham em direção à sua casa. Ele reconheceu sua égua
de estimação que vinha acompanhada de um garanhão selvagem, de
porte majestoso.
Quando vieram felicitá-lo por recuperado a égua e, de sobra, ainda ter
ganho o garanhão selvagem, ele disse:
– A aquisição desse garanhão não é necessariamente algo bom.
Somente o tempo dirá.
Uma semana depois, seu filho resolveu montar o garanhão, mas, como
o animal ainda não estava domado, derrubou o rapaz, quebrando-lhe a
perna. Todos comentavam:
– Isto é terrível! Esse garanhão trouxe azar à família!
O velho retrucou:
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161
– Este acidente não é necessariamente algo ruim. Somente o tempo
dirá.
Como aquele reino estava envolvido em uma guerra com o reino
vizinho, dois dias depois, todos os jovens daquele vilarejo foram
convocados para a guerra, exceto aquele rapaz, pois estava com a
perna quebrada. Para alívio daquele pai!
Conto popular da China.
Não Necessariamente.
“Tu, porém, sê sóbrio em tudo” - 2 Timóteo 4:5.
Ilustrações para sermões
162
Por: Luiz Henrique Solano Rossi
Já decidi: não quero um deus que funcione segundo minhas
expectativas.
Não quero um deus que funcione de acordo com minhas orações.
Não quero um deus que funcione de acordo com a minha noção de
justiça.
Não quero um deus que funcione a partir das minhas chantagens
religiosas e minha birra espiritual.
Não quero um deus que funcione na solução dos meus problemas, para
me arranjar um emprego, para curar meu filho, para me ajudar a realizar
meus sonhos.
Não quero um deus que funcione toda vez que me coloco para cultuá-
lo e ouvir sua Palavra.
Não quero um deus que funcione à base da manivela da minha prática
religiosa e de minha limitada piedade.
Não quero um deus que funcione para aliviar minha mente estressada
e meu coração carregado dos cuidados deste mundo.
Não quero um deus que seja à minha imagem e semelhança.
Rejeito este relacionamento utilitário com Deus. De olhar para Ele como
uma máquina de abençoar pessoas. Como essas máquinas de
refrigerante que a gente encontra nas lojas de conveniência. Uma
máquina que, para funcionar, precisa das moedas do dízimo e das
ofertas, da oração, da leitura da Bíblia, do jejum, da participação regular
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
163
nas atividades da igreja, do exercício constante e rígido para manter a
santidade e não pecar, e assim por diante. Não quero um deus
conveniente.
Rejeito esse evangelho que diz que Deus me abençoará apenas
quando eu fizer determinadas coisas corretamente, que irá amar-me
mais se eu tiver determinadas atitudes, que irá escolher-me para coisas
importantes se meu coração estiver perfeito em sua presença.
Não quero um deus que funcione a partir de mim mesmo. Esse não é
o deus verdadeiro, mas, sim, o resultado frágil do meu próprio egoísmo,
que, lá no fundo, busca um deus que lhe sirva para todos os fins.
Não, não quero um deus para funcionar.
Hoje, eu quero um Deus para me relacionar, para conhecer na
intimidade, para reconhecer sua soberania e submeter-me aos seus
propósitos.
Quero um Deus para adorar, para amar, para me entregar, ainda que
em minha vida as coisas não funcionem como eu gostaria.
Quero um Deus para crer e manter-me fiel, ainda que isso implique em
permanecer enfermo, desempregado, ou viver outras circunstâncias
contrárias.
Não estou procurando funcionalidade, mas relacionamento. Talvez, o
mesmo relacionamento do filho pródigo com seu pai (Lucas 15). Um
relacionamento baseado na graça e no amor do Pai, o qual, em todo
tempo, manteve aberta a porta do abraço e do beijo.
Quero ter com Deus o relacionamento de Arão, cujo privilégio foi ouvir
do próprio Deus: "Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles
Ilustrações para sermões
164
nenhuma porção terás: eu sou a tua porção e a tua herança no meio
dos filhos de Israel" - Número 18:20.
Já decidi: esse será o grande alvo da minha vida!
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165
Na Bíblia está escrito: “Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois
tudo o que o homem semear, isto também ceifará” - Gálatas 6:7.
JOHN LENNON
“O Cristianismo vai desaparecer. Vai diminuir e encolher. […] Nós [os
Beatles] somos mais populares do que Jesus no momento. Ainda não
sei quem vai desaparecer primeiro, o rock ou o Cristianismo. Cristo não
era malvado, mas os seus discípulos eram bastante obtusos e também
vulgares. Para mim, a distorção deles que estragará o Cristianismo.”
Lennon foi baleado por um dos seus fãs, cinco meses após esta
entrevista.
O CONSTRUTOR DO NAVIO TITANIC
O construtor do maior navio de passageiros de sua época, no dia de
lançá-lo ao mar, respondeu o seguinte, para uma repórter que lhe
perguntou a respeito da segurança do navio: “Minha filha, nem Deus
afunda este navio”.
O Titanic afundou após bater num iceberg, matando centenas de
passageiros. Foi o maior naufrágio de um navio de passageiros no
mundo.
MARILYN MONROE
Foi visitada por Billy Graham durante a apresentação de um show. Ele,
um pregador do Evangelho, na época havia sido mandado pelo Espírito
Santo àquele lugar, para pregar a Marilyn. Porém ela, depois de ouvir
a mensagem do Evangelho, disse: “Não preciso do seu Jesus.”
Ilustrações para sermões
166
Uma semana depois foi encontrada morta em seu apartamento.
BON SCOTE
Ex-vocalista do conjunto AC/DC. Cantava no ano de 1979 uma música
com a seguinte frase: “Don´t stop me, I´m going down all the way, wow
the highway to hell” (Não me impeça… Vou seguir o caminho até o fim,
na auto-estrada para o inferno).
No dia 19 de Fevereiro de 1980, Bon Scote foi encontrado morto,
asfixiado pelo próprio vómito.
OUTROS
Certa jovem estava saindo com seus amigos para um final de semana
na praia. Sua mãe, preocupada com a excessiva empolgação dos
jovens, disse-lhe: “Vai com Deus, minha filha”. A moça, com ironia,
respondeu: “Só se Ele for no porta-malas, mãe, pois no carro não cabe
mais nada”. E saíram rindo.
Na viagem de ida, envolveram-se num grave acidente. Todos
morreram, porém, nada do que estava no porta-malas sofreu qualquer
dano. Nem mesmo um só ovo se quebrou na caixa de ovos que eles
estavam levando.
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167
Trabalhando como enfermeira pediátrica, era minha a difícil tarefa de
vacinar as crianças.
Um dia, entrei no consultório para vacinar a pequena Lizzie, de 4 anos.
– Não, não, não! – Gritou ela.
– Lizzie – ralhou a mãe. – Não seja malcriada.
Ao ouvir isso, a menina gritou ainda mais alto:
– Não, obrigada! Não, obrigada! Não, obrigada!
“Sempre lembro-me de ti nas minhas orações…
Para que a comunicação da tua fé se torne eficaz” - Filemon 1:4, 6a.
Ilustrações para sermões
168
Com a morte do pai milionário, dois irmãos herdaram uma fortuna
imensa e decidiram que fariam alguma coisa que pudessem perpetuar
o nome da família.
O irmão mais velho comprou um terreno, transformou-o num luxuoso
cemitério particular e trasladou para lá os restos mortais de todos os
seus parentes. Mandou entalhar uma homenagem ao seu pai num
enorme bloco de granito, plantou grama e muitas flores, e deu sua
tarefa por concluída.
No começo, algumas pessoas vieram visitar sua obra, mas, logo, logo,
ela caiu no esquecimento.
O irmão mais jovem também comprou um terreno, não muito longe dali,
mas, ao invés de fazer uma homenagem aos mortos, construiu um
recanto familiar. Fez uma pequena represa, plantou árvores frutíferas e
muitas flores, instalou churrasqueiras cobertas, reservou áreas para a
prática de desportos, colocou uns brinquedos para as crianças e abriu
o local para o público, gratuitamente.
Não escreveu o nome da sua família em lugar algum, mas, até hoje, o
seu nome e o nome do seu pai são lembrados com carinho e respeito
por aquela comunidade.
“Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado
é melhor do que a riqueza e o ouro” - Provérbios 22:1.
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Um Bom dia começa dizendo… eu posso fazer mais que isso!
A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava em
estado terminal de leucemia. Embora o coração dela estive pesado de
tristeza e angústia, ela era muito determinada.
Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse
seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da doença.
Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou:
– Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando
crescesse?
– Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro!
A mãe sorriu e disse: – Vamos ver o que podemos fazer.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e
contou ao Chefe dos bombeiros a situação de seu filho e perguntou se
seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno
do quarteirão.
O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:
– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!
Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui
a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia.
Ele poderá ir para o quartel, comer connosco e sair para atender às
chamadas de incêndio.
Ilustrações para sermões
170
E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme
completo: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo
igual ao que vestimos e botas também.
Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-o no
uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão
de bombeiros.
O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel
central. Parecia-lhe estar no céu… Ocorreram três chamados naquele
dia na cidade e o garoto acompanhou todos os três. Em cada chamada,
ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até
no carro especial do chefe dos bombeiros.
Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram
comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que
o previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair
dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família.
Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um
bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação,
e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital,
naquele momento trágico, para ficar com o menino. O chefe dos
bombeiros respondeu:
– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em
cinco minutos. Mas faça-me um favor: Quando você ouvir as sirenes e
ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se
trata de um incêndio. Que é apenas o corpo de bombeiros vindo visitar
mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também
poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!
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Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram
no hospital. Estenderam a escada até o andar onde garoto estava, e 16
bombeiros subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram,
seguraram, e disseram que o amavam. Com voz fraquinha, o menino
olhou para o chefe e perguntou:
– Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?
– Sim, você é um dos melhores – disse ele.
Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos, parentes e
amigos, o que faria?
Diga: EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!
“E não nos cansemos de fazer o bem” – Gálatas 6:9.
Ilustrações para sermões
172
Na Ásia vivem dois terços das crianças desnutridas do mundo.
O país com a maior incidência de contaminação de crianças com o vírus
da AIDS é o Haiti, país do Caribe. São aproximadamente 80 mil
crianças doentes.
Quase três milhões de crianças no mundo ficam aleijadas anualmente
por doenças que seria evitáveis por vacinação.
Mais de 15 milhões de crianças abaixo de quinze anos morrem a cada
ano vítimas da violência e doenças; 25 milhões de crianças vivem nas
ruas dos grandes centros urbanos em todo mundo.
Mais de 100 milhões são exploradas em trabalhos forçados sem direito
a infância.
Uma em cada quatro crianças do Afeganistão morre antes de completar
cinco anos de idade de causas que poderiam ter sido prevenidas com
simples recursos de alimentação e higiene.
A cada trinta minutos uma mulher afegã gestante morre no parto.
No mundo mais de 700 milhões de crianças na idade escolar não estão
estudando. Desse total, mais da metade ainda não tem acesso à
escola.
No Brasil, são quase três milhões fora das salas de aulas. A região
Nordeste é a recordista com mais de um milhão e meio.
Estimasse que há mais de um milhão de fotos pornográficas de
crianças na Internet. A pedofilia é a maior violência sofrida pelas
crianças no mundo.
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173
Faleceu nesta última quinta-feira, na Igreja dos Negligentes, a D.
Reunião de Oração, que se encontrava enferma há vários meses.
Ela foi proprietária de grandes avivamentos bíblicos e de muito poder e
influência no passado, porém morreu pobre e desprovida da sua glória.
A causa da morte foi Frieza de Coração, Desobediência Crónica,
Joelhos Endurecidos, Fraqueza de Ânimo e Descaso.
Ela poderia ter sobrevivido se, ao invés de lhe darem o xarope de
Reuniões Sociais, tivessem cuidado melhor dela e lhe dado o Óleo do
Espírito.
“Orai sem cessar” - 1 Tessalonicenses 5:17.
Ilustrações para sermões
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“Agora não se pode ver o sol, que resplandece nos céus” - Jó 37:21.
O mundo deve muito de sua beleza às nuvens. Sem elas a terra seria
um deserto. Na nossa vida também há nuvens, sombreando-a,
refrescando-a e às vezes envolvendo-a em escuridão. Mas não há uma
só nuvem que não apresente também um lado favorável. "Eis que
ponho o meu arco na nuvem."
Se pudéssemos ver as nuvens do outro lado, onde elas resplandecem
banhadas pela luz que interceptam, esplêndidas como uma cordilheira
imensa, ficaríamos maravilhados ante a sua magnificência.
Nós olhamos a sua face inferior, mas quem descreverá a luz brilhante
que banha os seus pontos elevados, esquadrinha as suas reentrâncias
e se reflete em cada um dos seus pináculos? E não está cada uma de
suas gotas absorvendo as propriedades salutares que derramará sobre
a terra?
Se pudéssemos olhar de outro ponto de vista todos os nossos
sofrimentos e tribulações! Se em vez de contemplá-los da terra,
olhando para cima, nós os encarássemos de cima, dos lugares
celestiais onde estamos assentados com Cristo; se soubéssemos como
eles refletem com grande beleza, ante os céus, a brilhante luz da face
de Cristo, então nos alegraríamos de que estivessem lançando a sua
sombra sobre a nossa existência.
Lembremo-nos apenas de que as nuvens estão sempre se movendo e
passando sob o vento purificador de Deus. - Selecionado
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Conta-se o caso de um saltimbanco que treinara uma jibóia a enlaçar-
lhe o corpo, desenlaçando-se depois.
Uma noite ele percebeu, horrorizado, que o enorme réptil lhe apertava
mais e mais o corpo. Gritou por socorro, mas a plateia julgou que isso
fizesse parte do ato. Só deram pelo fato quando viram o homem
desfalencendo e morrer no abraço da serpente.
Ouviu-se depois alguém dizer, ao abandonar o circo:
“Não importa o quanto se conheça esse animal, cobra é sempre cobra”.
Acrescentarei: Não importa o quanto se conheça o pecado ou se pensa
que é capaz de “domá-lo”, pecado é sempre pecado e, por fim, ele vai
te matar.
“O salário do pecado é a morte” - Romanos 6:23.
Ilustrações para sermões
176
Por: A. B. Simpson
"Não vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se encherá de
tanta água, que bebereis vós e o vosso gado e os vossos animais. E
ainda isto é pouco aos olhos do Senhor; também entregará ele os
moabitas nas vossas mãos" – 2 Reis 3:17-18.
Para a mente humana, isto era simplesmente impossível. Mas, nada é
difícil demais para Deus. Sem nenhum som ou sinal, de fontes invisíveis
e aparentemente impossíveis, as águas foram brotando durante toda a
noite; e, quando a manhã raiou, aquelas covas estavam cheias de
águas cristalinas, que refletiam o vermelho do sol surgindo atrás dos
montes de Edom.
A nossa incredulidade está sempre querendo algum sinal externo. A
religião de muitos se baseia grandemente nos sentidos, e eles não se
satisfazem se não virem manifestações tangíveis. Todavia, o maior
triunfo da fé é aquietar-se e saber que o Senhor é Deus.
A grande vitória da fé é ficar diante de um mar Vermelho e ouvir o
Mestre dizer: "Estai quietos, e vede o livramento do Senhor". E, ainda:
"Marchai!". É quando avançamos - sem nenhum sinal ou som, sem
nenhum movimento de ondas - e, embora molhemos os pés no primeiro
passo, prosseguimos em frente, quando então, vemos o mar se dividir
e abrir-se um caminho através das próprias águas.
Se já vimos as maravilhosas operações de Deus em algum caso
extraordinário de cura ou livramento, estamos certo de que o que nos
impressionou mais foi a quietude em que tudo foi realizado, a ausência
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177
do espetacular e do sensacional e o sentimento da nossa inteira
nulidade na presença deste Deus poderoso. E vemos, também, como
foi simples para o Senhor a realização daquilo - sem o menor esforço
da sua parte e sem o menor auxílio da nossa ajuda.
Não compete à fé questionar, mas obedecer. As covas foram feitas, e
a água foi sendo derramada de uma fonte sobrenatural. Que lição para
a nossa fé!
Você, caro leitor, está ansioso por alguma bênção espiritual?
Abra as valas e Deus as encherá.
Nos lugares mais inesperados e das maneiras mais inesperadas!
Ilustrações para sermões
178
Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima
montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como
queira a glória só pra si, resolveu subir sem companheiros.
Durante a subida, foi ficando mais tarde e mais tarde e ele, para ganhar
tempo, decidiu não acampar, sendo que continuou subindo… e, por fim,
ficou escuro.
A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia
ver absolutamente nada. Tudo era trevas, visibilidade zero, a lua e as
estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho estreito, a poucos metros do topo, escorregou
e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
Naqueles breves segundos da sua queda, sua vida passava-lhe inteira
à sua frente. Quando a morte já lhe era certa, de repente, um fortíssimo
solavanco… causado pelo esticar da corda à qual estava amarrado e
que, por sorte, prendera-se às rochas.
Nesse momento de solidão, suspenso no ar, não havia nada que
pudesse fazer, senão pedir socorro aos céus:
– Meu Deus, ajude-me!
De repente, uma voz vinda dos céus lhe pergunta:
– Que queres que eu te faça?
– Salva-me, meu Deus! Respondeu o alpinista.
– Crês realmente que Eu posso salva-lo?
– Sim, Senhor, eu creio.
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179
– Então, corta a corda!
Depois de um profundo momento de silêncio, o alpinista agarrou-se
ainda mais à corda.
– Porque duvidas… não crês que eu posso salvá-lo? Insistiu a voz. –
Se creres, verás a glória de Deus.
A equipe de resgate, no outro dia, encontrou o alpinista morto,
congelado, com as mãos firmemente agarradas à corda… a apenas
dois metros do chão.
Em seu gravador de voz ele deixou essa sua experiência registrada, e
concluiu com as seguintes palavras: – E aquela voz me dizia pra cortar
a corda, mas eu não consegui!
“O Senhor nosso Deus nos segura pelas mãos e nos diz: Não temas,
Eu te ajudo” – Isaías 41:13.
Ilustrações para sermões
180
Por: Miguel Angel Montoya e Carmen Elena Sol
– Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me
que não sirvo para nada… que sou lerdo… um completo idiota. Ajude-
me, por favor.
O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:
– Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando
resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor.
Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs:
– Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais
rápido, daí a gente poderia conversar…
– C… Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao
garoto:
– Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar
uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de
ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder.
Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que
encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem
dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas,
ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi
simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito
dinheiro por aquele anel.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
181
Um outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e
uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu
professor, recusou a oferta.
Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste,
voltou para a casa do professor. Chegou mesmo a desejar ter uma
moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto,
somente para ajudar seu mestre.
Ao entrar na casa, relatou: – Professor, sinto muito, não consegui
vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por
ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais
que isso. Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel.
– Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel,
deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar
ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais
uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem
melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero
vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo,
não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro.
Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta.
Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe
deu o anel para examinar. O joalheiro, então, lhe disse: – Diga ao
professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar
mais do que 8 moedas de ouro…
– 8? – Perguntou o jovem.
– Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas,
mas, só se ele não tiver pressa.
Ilustrações para sermões
182
O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo.
– 8 Moedas de ouro, uau! – Exclamou o professor, e rindo, zombou: –
Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não
é mesmo? – Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado.
– Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por
8 ou por 10 moedas? – Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso
apenas para que você entenda uma coisa:
– Você, meu jovem, é como esse anel: uma jóia valiosa e única. Mas,
somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você
pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não
importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor.
E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo.
– Todos nós somos como esta jóia, únicos e valiosos; infelizmente,
passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando
nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos
valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem
o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus que
nos fez.
“Não se julguem melhores do que realmente são. Ao contrário, sejam
modestos nos seus pensamentos, e cada um julgue a si mesmo
conforme a fé que Deus lhe deu” - Romanos 12:3.
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183
Por: Carlos E. Faiz
Um homem foi ao barbeiro. Enquanto seus cabelos eram cortados
conversava com o barbeiro, falando da vida e de Deus.
Daí a pouco, o barbeiro, incrédulo, não aguentou e falou:
– Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
– É claro que Deus existe.
– Ora, se Deus existisse não haveria tantos, miseráveis, passando
fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. E só andar pelas ruas e
enxergar!
O freguês pagou o corte e quando ia sair da barbearia avistou um
maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada,
suja, abaixo do pescoço. Deu meia volta e disse para o barbeiro:
– Sabe de uma coisa, não acredito em barbeiros!
– Como assim…? Riu-se o barbeiro.
– Se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas
compridas como aquele ali, por exemplo!
– Ora, este sujeito ali está assim porque, evidentemente, faz tempo que
não vai a um barbeiro!
– Que bom que agora você entendeu tudo, respondeu o freguês.
“Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos
que o receberam, aqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder
de serem feitos filhos de Deus” – João 1-12.
Ilustrações para sermões
184
Conta-se a história de um barqueiro que ganhava a vida fazendo a
travessia de viajantes num rio muito agitado.
Ele gostava do seu trabalho, o qual procurava fazer sempre com
segurança e rapidez.
Certo dia apareceu um sujeito todo emproado, cheio de pose. Enquanto
atravessavam o rio, o “doutor” resolveu humilhar o barqueiro com sua
verborreia:
– O senhor sabe ler?
– Não, senhor, não tive a oportunidade de aprender.
– Ah, meu amigo, as maravilhas da escrita… o senhor nem sabe o que
está perdendo. Posso lhe garantir que o senhor perdeu uma grande
parte da sua vida por não saber ler.
O barqueiro ficou quieto, mas o “doutor” insistiu:
– Mas, fazer contas o senhor sabe, não sabe?
– Não, senhor, nunca aprendi a fazer contas.
– Ah, meu amigo, as maravilhas da matemática… o senhor perdeu mais
uma grande parte da sua vida por não saber matemática.
Neste exato momento a canoa bateu em alguma coisa e vazou água.
O barqueiro fez o que pode, mas não conseguiu estancar o vazamento.
Então, disse para o seu passageiro:
– “Doutor”, tire os sapatos e o paletó, vamos ter que ir à nado e vamos
ter que nadar bastante, pois a correnteza é forte neste lugar.
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185
– Mas, meu amigo, eu não sei nadar.
– Não sabe nadar, “doutor”?
– Não sei, não tive a oportunidade de aprender.
– Ih, “doutor”, então o senhor perdeu a sua vida toda.
“Porque o reino de Deus não consiste
em palavras, mas em poder” - 1 Coríntios 4:20.
Ilustrações para sermões
186
Conta-se que na carpintaria certa vez houve uma estranha assembleia.
Foi um verdadeiro bate-boca pra acertar diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram
que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do
mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o
parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a
expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os
demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que
sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único
perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e as ferramentas
e iniciou o seu trabalho.
Utilizou justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a
carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi
então que o serrote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro
não trabalha com os nossos defeitos, mas, sim, com as nossas
qualidades, com nossos pontos fortes. Assim, proponho abandonarmos
esta discussão e nos concentrarmos em tarefas construtivas”.
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187
A proposta foi aceita por unanimidade e todos se sentiram, então, uma
verdadeira equipa, capaz de produzir objetos de qualidade, se unidas
num mesmo propósito e nas mãos e na mente do hábil carpinteiro.
“O corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros do corpo,
embora muitos, formam um só corpo… e Deus colocou os membros no
corpo, cada um deles como quis” - 1 Coríntios 12:12, 18.
Ilustrações para sermões
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Era uma vez um bobo da corte, tão bobo, mas tão bobo que o rei
resolveu fazer uma brincadeira com ele.
Deu-lhe um bastão de madeira, no qual estava esculpida a seguinte
frase: “EU SOU O BOBO MAIS BOBO DO MUNDO”; e ordenou-lhe:
– Bobo, você vai carregar este bastão todos os dias da sua vida, até
que encontre alguém mais bobo que você. Quando isso acontecer,
passe o bastão para aquele que for mais bobo que você e diga-lhe que
eu ordenei que ele faça o mesmo.
E o tempo se passou.
As pessoas viam o bobo carregando aquele bastão e zombavam dele.
O bobo tentava passar o bastão a todos que encontrava, mas ninguém
era tão bobo assim.
Um dia o rei ficou doente e o bobo foi visitá-lo, pois gostava muito dele.
– Pois é, meu amigo. Estou velho e doente; logo vou morrer, disse-lhe
o rei.
– Não, meu senhor, o rei nunca morre.
– Como você é bobo, meu amigo. É claro que até o rei morre. É por
isso que até hoje você carrega o bastão que lhe dei.
– E para onde o rei vai, depois que morre?
– Não faço a menor ideia, bobo.
– O senhor sabe que vai morrer, mas não sabe para onde vai?
– É isso mesmo, bobo.
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189
– Então, meu senhor, com o devido respeito, esse bastão agora é seu.
“Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” - Amós 4:12.
Ilustrações para sermões
190
Um homem leva a família para almoçar fora e, ao ver que sobrou uma
boa porção de carne, chama o garçom e pede-lhe:
– Por favor, “seu” garçom, embrulhe este restinho de carne… vamos
levá-lo para o nosso cachorrinho.
As crianças, inocentes e alegres, gritam em coro:
– Oba! O papai vai comprar um cachorrinho!
O justo odeia a palavra mentirosa,
mas o ímpio se faz odioso
e se cobre de vergonha.
Provérbios 5:13.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
191
Certa vez um membro da igreja desapareceu sem deixar aviso. Após
algumas semanas, o pastor da igreja decidiu ir visitá-lo. Era uma noite
muito fria e o pastor o encontrou em casa sozinho, sentado ao lado de
um fogo bonito.
Já sabendo a razão para a visita, o homem deu boas-vindas ao pastor
e o convidou para se assentar ao lado da lareira e ficou quieto,
“esperando o sermão”.
Mas o pastor nada disse. Tão somente ficou contemplando a dança das
chamas em volta da lenha ardente, como que ensaiando algumas
palavras que nunca vinham. Após alguns minutos, o pastor tirou uma
brasa ardente com uma tenaz e deixou-a de lado.
Voltou ao seu lugar e continou em silêncio.
Quando a brasa já ia se apagando, o pastor jogou-a de volta na lareira
e ela se reacendeu.
O dono da casa, que também tinha ficado calado até então, a tudo
observava.
Antes de ir embora, o pastor fez uma oração e despediu-se. E o homem
disse-lhe à porta:
– Até domingo, pastor!
– Até domingo, meu irmão.
“Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu
nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” - João
15:5.
Ilustrações para sermões
192
Um carpinteiro estava para se aposentar. Ele contou a seu chefe os
seus planos de deixar o serviço de carpintaria e de construção de casas
e viver uma vida mais calma com sua família. O dono da empresa sentiu
em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele
que construisse uma última casa como um favor especial.
O carpinteiro concordou. Mas, com o tempo, o construtor percebeu que
o coração do funcionário não estava mais no trabalho. Ele não se
empenhava no serviço e se utilizava de mão-de-obra e matérias-primas
de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de ele encerrar sua
carreira.
No término do trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou
a chave da porta ao carpinteiro.
- Esta é a sua casa - disse o patrão. - Meu presente para você!
Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo
sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão
relaxado. Agora ele teria de morar em uma casa feita de qualquer
maneira.
Assim acontece connosco. Construímos nossa "casa" de maneira
distraída, reagindo mais do que agindo. Não nos empenhamos, não
damos o melhor de nós.
Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que
estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso,
teríamos feito diferente. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
193
um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa
sabiamente.
Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece
ser vivido graciosamente e com dignidade. Sua vida de hoje é o
resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de
amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer hoje.
Leia 1 Coríntios 3:10-17.
Ilustrações para sermões
194
Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes.
Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de
arte que tinham em sua coleção.
Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Ele era muito
valente e corajoso, mas, morreu em batalha, quando resgatava outro
soldado. O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de
seu único filho.
Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta… Era um jovem com
uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo ao homem:
” – O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho
deu a vida, ele salvou muitas vidas nesse dia e estava me levando a
um lugar seguro, quando uma bala tirou sua vida”.
Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes. O rapaz estendeu
os braços para entregar a tela:
” – Eu sei que não é muito, e eu não sou um grande artista, mas sei
também que seu filho gostaria que o senhor recebesse isto”.
O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem
soldado. Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o
soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura.
O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que
seus próprios olhos encheram-se de lágrimas.
Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu-se para pagar-lhe pela
pintura.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
195
” – Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim!
Essa pintura é um presente”.
O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, e a cada
vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes
de mostrar sua famosa galeria.
Algum tempo depois o homem morreu, e se anunciou um leilão de todas
as suas obras de arte.
Muita gente importante e influente chegou ao local, no dia e horário
marcados, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de
arte.
Em exposição estava o retrato do filho. O leiloeiro bateu seu martelo
para dar início ao leilão:
” – Começaremos o leilão com o retrato “O FILHO”. Quem oferece o
primeiro lance? Quanto oferecem por este quadro?”
Um grande silêncio…. Então, do fundo da sala, alguém diz:
“Queremos ver a coleção… deixe este pra outra hora”.
O leiloeiro insistiu… “Alguém oferece algo por essa pintura? 200…?
100…?”
Mais uma vez, a voz: “Não viemos por esta pintura, mas, sim, pelas
obras de arte… Vamos logo ao leilão de verdade”.
Mesmo assim o leiloeiro continuou… “Quem leva ´O FILHO?´”
Finalmente, uma voz: ” – Eu dou 10 pelo quadro”.
Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era
o único dinheiro que podia oferecer.
” – Temos 10! Quem dá 20?” Gritou o leiloeiro.
Ilustrações para sermões
196
As pessoas já estavam irritadas; não queriam a pintura do filho, queriam
as que realmente eram valiosas para suas coleções.
Então o leiloeiro bateu o martelo,
“… Dou-lhe uma, dou-lhe duas… vendido por 10!!!”
” – Ufa… Até que enfim, desabafou um.
“ – Agora vamos à coleção!” Gritou um.
O leiloeiro soltou seu martelo e disse:
” – O leilão acabou!”.
” – Que brincadeira é esta?” Perguntaram os interessados, indignados.
” – Eu sinto muito”, disse o leiloeiro, “quando me chamaram para fazer
este leilão, havia um segredo estipulado no testamento do antigo dono.
Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento.
Somente a pintura O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse,
herdaria absolutamente todas as demais pinturas e, também, herdaria
todas as suas posses. O homem que comprou O FILHO fica com tudo!”
Reflexão: Deus entregou seu único e amado filho, para morrer por nós
numa cruz há 2000 anos atrás.
Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é:
“Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o
mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o
receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu
nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.”
“O Espírito mesmo testifica com o nossos espírito que somos filhos de
Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
197
de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com
ele sejamos glorificados”.
Ilustrações para sermões
198
"Diz o néscio no seu coração: Não há Deus" - Salmos 14:1.
Esta é uma história verdadeira que aconteceu há alguns anos, na
Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Havia um
professor de filosofia que era ateu convicto. Sua meta principal, sempre,
era tomar um semestre inteiro para provar que Deus não existe. Os
estudantes sempre tinham medo de argui-lo por causa da sua lógica
impecável. Por vinte anos, ensinou e mostrou que jamais haveria
alguém que ousasse contrariá-lo. Embora, às vezes, surgisse alguém
que tentasse, a pessoa nunca o vencia.
No final de todo o semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à
sua classe de trezentos alunos:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, fique em pé!
Em vinte anos, ninguém ousou levantar-se. Sabiam o que o professor
faria em seguida. Ou seja, ele diria:
- Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus
existisse de fato, impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse.
Esta simples questão provaria que Deus existe, mas Deus não pode
fazer isso!
E, todos os anos, soltava o giz, que caia ao chão, partindo-se em
pedaços. Diante disso, todos os estudantes ficavam quietos, vendo a
demonstração. A maioria dos alunos pensava que Deus poderia não
existir. Certamente, havia alguns cristãos, mas todos tinham sempre
muito medo de ficar em pé.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
199
Bem, há alguns anos, chegou a vez de um jovem cristão que tinha
ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo,
mas, por três meses daquele semestre, orou todas as manhãs, pedindo
ao Senhor para que tivesse coragem de se levantar quando a
oportunidade surgisse, não importando o que o professor dissesse ou
o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé, ao
menos era seu desejo. Finalmente, o dia chegou. O professor disse:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique em pé!
O professor e os trezentos alunos viram, atónitos, o rapaz se levantar
no fundo da sala. O professor gritou:
- Você é um tolo! Se Deus existe, impedirá que este giz caia ao chão e
se quebre!
Ao erguer o braço, o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela
camisa, passou por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e,
ao tocar no chão, simplesmente rolou, sem se quebrar. O queixo do
professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz. Quando o
giz parou de rolar, o professor levantou a cabeça, encarou o jovem e
saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmemente para
frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus.
Os trezentos estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de
Deus por todos e sobre seu poder por intermédio de Jesus.
Ilustrações para sermões
200
"Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e
entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo
ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais
em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia"
- Salmos 139:15-16.
Certo homem, muito tempo atrás, possuía um automóvel modelo Ford,
com o qual passeava pelas ruas de sua cidade.
Contentíssimo, o proprietário admirava-se sempre dos muitos recursos,
da velocidade e maciez que seu novo veículo proporcionava. Passeava
assim um dia, nosso amigo, quando, subitamente, o carro parou. Em
plena avenida, morreu o motor e nada o fazia pegar. De tudo tentou o
proprietário: deu partida várias vezes, empurrou, abriu o capô, fechou,
tornou a abrir, pediu ajuda, mas nada... Nem sinal de querer funcionar.
Como podia! Um carro tão bom, parar desse jeito! O homem já perdia
a paciência quando um desconhecido solicitou licença para ajudar.
Desconsolado, o proprietário consentiu, sem confiar que qualquer coisa
pudesse ser feita àquela altura. O estranho, porém, abriu o capô,
conectou um fiozinho a uma pequena peça do motor e, com um
delicado toque, completou o reparo. Suas mãos nem receberam
manchas de graxa, e, dada a partida, estava perfeito o automóvel.
Parece ironia... O mecânico desconhecido aproximou-se do proprietário
e mostrando-lhe sua carteira de identidade, diante dos olhos curiosos
de uma pequena multidão, disse: "Meu nome é Henry Ford. Eu é que
fiz estes veículos e compreendo muito bem como funcionam!".
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
201
Ninguém conhece melhor uma obra do que seu fabricante. Melhor do
que ninguém, Deus sabe tudo o que há no homem. Ele sabe como cada
parte funciona em nós. Por que não irmos, então, em busca da sua
orientação, para receber o toque que este "veículo" necessita? Por
séculos, os filósofos e sábios têm tentado melhorar o homem, sem
resultados, enquanto a Palavra de Deus diz que o Criador, com um
único toque, regenera o coração humano e, de uma vez por todas, "faz
andar o engenho". Confiemos nele, portanto, de todo nosso coração!
"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará" - Salmos
37:5.
Ilustrações para sermões
202
Um turista visitou uma catedral onde um artista trabalhava em um
enorme mosaico. A maior parte da parede continuava vazia à frente do
artista e o turista perguntou:
– Não o incomoda olhar essa imensa parede a ser preenchida? Não o
preocupa quanto tempo ainda vai demorar para terminar?
O artista respondeu simplesmente:
– Eu sei o que posso fazer num dia de trabalho, então, a cada manhã
marco a área que farei naquele dia e preocupo-me somente com ela.
– E não me permito preocupar-me com o resto. Eu assumo um dia de
cada vez. E me alegro com o meu trabalho a cada dia. Um dia, o
mosaico estará terminado.
“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã;
Porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
Basta a cada dia o seu mal” - Mateus 6:34.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
203
Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava
o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes, também, que se
fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela
comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se
dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e
explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com
o filho, nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para
trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e, quando
voltava, já era muito tarde, e o garoto não mais estava acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da
família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter
tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites
quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua
presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso
acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o
filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali
e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa
quando constatou que o filho desse homem era um dos melhores
alunos da sua turma.
Ilustrações para sermões
204
“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na
disciplina e admoestação do Senhor” – Efésios 6:4.
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205
Um motociclista passeava com sua moto numa estrada deserta
quando, inesperadamente, deu de cara com um passarinho que vinha
voando em sentido contrário. Tentou esquivar-se, mas não conseguiu,
e o bichinho acabou batendo de raspão no seu capacete.
Ele parou a moto e vendo que o bichinho ainda estava vivo, apesar de
inconsciente, levou-o para sua casa, colocou-o numa gaiola e cuidou
bem dele, pois era um veterinário muito experiente com aves.
Dois dias depois o passarinho recupera a consciência e, ao despertar,
vendo-se cercado pelas grades da gaiola, pergunta para o passarinho
de uma das várias gaiolas ao lado da sua:
- Onde estou?
- Você está num presídio, responde o outro, e já emenda uma pergunta:
- Qual foi a sua "bronca"?
- Cara, não me lembro direito, mas acho que eu atropelei um
motoqueiro!
"A ti, ó Senhor, pertence a justiça, porém a nós a confusão de rosto" -
Daniel 9:7.
Ilustrações para sermões
206
Certa vez um passarinho pousou num velho carvalho e, lá do alto,
perguntou para a árvore:
– Porque você é assim, tão retorcido?
– Você me acha feio? Perguntou o carvalho.
– Bem, não posso negar que já pousei em árvores mais bonitas… O
que foi que houve com você?
– Sou assim todo retorcido por causa das inúmeras tempestades e
catástrofes que já enfrentei na vida. Cada uma delas deixou uma marca
em mim.
– Pobrezinho, lastimou o passarinho.
– Não, passarinho, não fique com pena de mim. Foi bom eu ter passado
as provações que passei, pois minhas raízes se aprofundaram e meu
caule se fortaleceu. Hoje não é qualquer tempestade que me perturba.
De repente, uma tempestade violenta se formou e bateu com ímpeto
naquela região. Árvores foram arrancadas, galhos se despedaçaram,
mas o velho carvalho aguentou tudo com a solidez do ferro.
Depois da tempestade, o passarinho, que havia se protegido no
carvalho, agradeceu:
– Obrigado meu amigo, pela acolhida e pela proteção. Realmente, suas
raízes são profundas e o seu caule é firme. Sorte minha e de muitos
outros pequeninos como eu, que não teriam condições de vencer
sozinhos uma tempestade como essa!
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
207
Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto,
entrou em um armazém, aproximou-se do proprietário, conhecido pelo
seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos,
argumentando sobre a enfermidade de seu marido e sua consequente
impossibilidade de prover o sustento da família.
O dono do armazém zombou dela e pediu para que se retirasse do seu
estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família, a pobre
mulher implorou:
- Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que tiver. Mas ele lhe
respondeu que ela não tinha crédito nem conta em sua loja.
Em pé, no balcão ao lado, um freguês que ouvira a conversa entre os
dois, aproximou-se do dono do armazém e lhe disse que ele deveria
dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.
Então, o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
- Você tem uma lista de mantimentos?
- Sim! - Respondeu ela.
- Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar eu lhe
darei em mantimentos!
Não compreendendo a proposta, a pobre mulher hesitou por uns
instantes e, com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de
papel e nele escreveu alguma coisa, depositando-o, em seguida, na
balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança, com o
papel, desceu e permaneceu em baixo.
Ilustrações para sermões
208
Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante se
virou lentamente para o seu freguês e comentou, contrariado:
- Eu não posso acreditar!
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no
outro prato da balança e, como a escala da balança não equilibrava,
pendendo sempre para o lado do pedaço de papel, ele continuou
colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a
balança, tentando entender o que havia acontecido, até que,
finalmente, pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado.
Não era uma lista de compras, mas, sim, uma oração, que dizia: "Meu
Deus, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando
isso em suas mãos.".
O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo
silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
- Valeu cada centavo. Só Deus sabe o quanto pesa uma oração.
"A oração de um justo pode muito em seus efeitos" - Tiago 5:16b.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
209
Um lenhador serrava um velho e enorme pinheiro. A cada golpe do
machado, a árvore gigante tremia e praguejava contra o aço duro e frio
que lhe despedaçava o flanco.
Como era uma árvore muito resistente, o lenhador inseriu uma grande
cunha de madeira no corte, para acabar de quebrar o tronco.
Desfechou várias marretadas na cunha e, entre grandes rasgões e
lascas, o nobre pinheiro tombou, chocando-se ruidosamente contra o
chão.
Enquanto caía, gemeu:
– Não posso culpar o lenhador nem o machado, que não são da minha
espécie, mas jamais me esquecerei da traição dessa cunha de madeira,
minha própria irmã.
Dói menos o ataque de um desconhecido que o de um amigo ou irmão.
Ilustrações para sermões
210
Uma família de tartarugas decidiu fazer um piquenique. Levaram um
dia para preparar o lanche, um dia para chegar ao local escolhido e um
dia para ajeitar o local.
Quando iam começar a comer, descobriram que não haviam trazido o
sal.
Após longa discussão, a tartaruga mais nova foi escolhida para voltar
em casa e pegar o sal, pois era a mais rápida de todas.
Ela lamentou, chorou, e esperneou, mas não teve jeito; finalmente
concordou em ir, mas com uma condição: que ninguém comeria até que
ela retornasse.
Todos concordaram com sua condição e a pequena tartaruga saiu.
Cinco dias se passaram e a pequena tartaruga não tinha retornado.
Ninguém mais aguentava de fome e resolveram comer. Nesta hora a
pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
- Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou
mesmo buscar o sal.
“Regozijo-me porque em tudo tenho confiança em vós” – 2 Coríntios
7:16.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
211
Por: Sylvio Macri
Conta-se a história de um trabalhador pobre que ganhava a vida
transportando água para os seus vizinhos. Para isso, ele usava dois
potes, que pendurava nas pontas de uma vara. Um dos potes, contudo,
tinha uma pequena rachadura, de maneira que, quando o carregador
chegava ao lugar onde devia entregar a água, grande parte dela havia-
se perdido pelo caminho.
Isso durou muito tempo, até que, um dia, o pote rachado ficou tão
envergonhado por perder tanta água que falou ao seu dono: "Sinto-me
tão incompetente e tão incapaz por perder tanta água. Estou frustrado
e humilhado por não ser como o outro pote e prestar a você um serviço
completo. Sempre que você chega ao destino só consigo fornecer
metade da água que tinha ao começar a viagem. Sinto-me tão inútil!".
Ao ouvir essas palavras, o carregador de água disse ao pote rachado:
"Infelizmente, você tem estado tão preocupado em reter a água, lutando
contra o problema da rachadura, que não tem reparado numa coisa
maravilhosa que aconteceu durante todo esse tempo. Mas, venha, que
eu lhe mostrarei".
O carregador de água foi com o pote até a fonte onde apanhava água
diariamente e começou a percorrer lentamente o caminho que fazia
todos os dias, mostrando-lhe as belíssimas flores que ficavam à
margem do caminho. Finalmente, disse-lhe: "Está vendo estas flores?
Elas são regadas várias vezes ao dia pela água que vasa da sua
rachadura. Por isso, estão tão bonitas! Se não fosse essa rachadura,
Ilustrações para sermões
212
não haveria flores à beira da estrada, para alegrar a vida dos que
passam por aqui".
Às vezes, gastamos toda a nossa energia em verificar as nossas
deficiências e tentar superá-las. Por fim, sentimo-nos frustrados e
inúteis ao nos compararmos com outras pessoas que parecem ser
muito mais bem-sucedidas. E ficamos tão ocupados com tais esforços
e pensamentos que nos esquecemos de reparar aquilo que está
acontecendo em torno de nós: o fruto, às vezes inesperado, do nosso
trabalho "limitado"; a alegria de Deus e dos nossos semelhantes pelo
nosso esforço. Se você acha que é um pote rachado, repare nas
margens do caminho!
"Não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê fruto bom.
Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos
dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. O homem bom
do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau
tesouro do seu coração tira o mal. Pois da abundância do coração fala
a boca" - Lucas 6:43-45.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
213
Antigamente, quando chovia muito, os cupinzeiros ficavam alagados.
Um dia, um cupim teve uma ideia brilhante: “Vamos construir um
prédio”.
Todo mundo caiu na risada, afinal, os cupins estavam tão acostumados
a viver em baixo da terra que a ideia pareceu-lhes um absurdo.
Mas, o sujeitinho era persistente e acabou convencendo alguns amigos
a ajudá-lo. No entanto, apesar da boa vontade de todos, muitos
problemas de arquitetura surgiram. O principal deles era que as
paredes desmoronavam com facilidade e a água da chuva levava todo
a terra embora, antes que eles pudessem concluir uma etapa qualquer.
Então, um deles desenvolveu uma nova tecnologia: “A Saliva Super
Aderente Plus, de Secagem Rápida”. O sucesso foi tão grande que,
não somente eles, mas todos os cupins passaram a construir prédios.
E nunca mais sofreram nas épocas de chuva.
Se você duvida, vá ao campo e vejam os magníficos edifícios que eles
constroem.
É, valeu a persistência e o trabalho de equipa. Até hoje aqueles
“malucos” são reverenciados pela comunidade cupiniana mundial.
“Há pequenos seres na terra extremamente sábios, como as formigas,
um povo sem força, todavia no Verão preparam a sua comida” -
Provérbios 30:24.
Ilustrações para sermões
214
Era uma vez um sujeito muito simples, que ganhava a vida quebrando
pedras.
Ele tinha saúde, emprego, família, mas, vivia permanentemente
insatisfeito.
Um dia ele passou em frente a casa de um homem muito rico e
importante e sentiu um terrível inveja ao vê-lo cercado de bens valiosos
e pessoas importantes.
Ah… como ele queria ser como aquele homem!
Então, inexplicavelmente, como num passe de mágica… plim! Ele foi
colocado no lugar do rico.
Mas, quando ia começar a usufruir o luxo e o poder, passou em frente
daquela casa um importante general, montado num magnífico cavalo,
e todos se curvavam diante dele. O quebrador de pedras novamente
sentiu inveja e desejou ser aquele general e, mais uma vez, plim! Lá
estava ele, em cima do cavalo.
Mas, quando ia começar a desfrutar o prestígio do general, caiu do
cavalo, devido ao forte calor do sol do meio-dia. Então, ele invejou o sol
e… plim!
Mas, quando ia começar a experimentar todo o poder de seus raios,
uma nuvem escura veio e tapou-lhe a visão e interrompeu seus raios.
Invejou a nuvem escura e… plim!
Mas, quando ia começar a tapar os raios do sol, passou um forte vento
e jogou a nuvem pra longe. Invejou o vento e… plim!
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
215
Mas, quando ia começar a jogar nuvens escuras para bem longe, uma
montanha quebrou o vento. Invejou a montanha e… plim! Tornou-se a
montanha.
Ah… agora, finalmente, parece que ficou satisfeito, pois, parecia-lhe
que, em todo o mundo, nada era mais poderoso que uma grande e
inabalável montanha.
Mas, foi neste pequeno e único momento de satisfação que ele ouviu
um som que lhe era bastante familiar, o som de uma pesada marreta
de ferro manejada com habilidade por um musculoso quebrador de
pedras, quebrando a montanha devagarinho.
“Porque também nós éramos outrora insensatos, desobedientes,
extraviados, servindo a várias paixões e deleites, vivendo em malícia e
inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros” – Tito 3:3.
Ilustrações para sermões
216
O sábio e o passarinho
Ao encontrar caído no chão um pequeno e frágil filhote de passarinho,
um dos discípulos de um grande sábio concebeu um jeito de, afinal,
provar ser mais esperto que seu mestre.
“Vou levar o passarinho até o sábio e lhe perguntar se ele está vivo ou
morto, pensou ele consigo mesmo, se ele responder que o passarinho
está morto, eu abro as mãos e o deixo se mexer. Se ele responder que
está vivo, eu aperto um pouco as mãos e o mato. De um jeito ou de
outro, ele não acertará a resposta”.
Após ensaiar mentalmente suas palavras, aproximou-se do mestre e
lhe perguntou: Bom mestre, o que tenho em minhas mãos?
O mestre olhou para suas mãos e, vendo algumas penas por entre seus
dedos, respondeu-lhe: Um filhote de passarinho.
Muito bem mestre… mas este filhote está vivo ou está morto?
E o mestre, de pronto, lhe respondeu: Isso só depende de você!
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217
O colégio onde eu estudava, em menina, costumava encerrar o ano
letivo com um espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora
convidada para participar, o que me trazia uma secreta mágoa.
Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente, ia ter um papel
para representar. Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou
pouco: escolheram uma colega minha para o desempenho principal. A
mim coube uma ponta, de pouca importância.
Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em pranto. Mamãe quis
saber o que se passava e ouviu toda a minha história, entre lágrimas e
soluços. Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de
papai e colocou-o em minhas mãos e perguntou:
– O quê eu coloquei em suas mãos, filha?
– O relógio de ouro do papai, respondi.
Em seguida, mamãe abriu a parte traseira do relógio, desvendando seu
mecanismo para mim, e perguntou:
– O quê você está vendo aí atrás do relógio do papai?
– Ora, mamãe, aí dentro tem um monte de rodinhas e parafusos.
– E o quê é mais importante, a parte da frente ou a parte de trás do
relógio?
– As duas – respondi prontamente.
Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do
meu aborrecimento. Entretanto, calmamente ela prosseguiu:
Ilustrações para sermões
218
– Este relógio tão bonito, seria absolutamente inútil se nele faltasse
qualquer parte, se tivesse a parte da frente sem a detrás ou a de trás
sem a da frente. Mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor
dos parafusos, por mais escondido que esteja, é essencial ao seu bom
funcionamento.
Nós nos entrefitamos e, no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi
tudo o que ele queria me dizer, sem que precisasse dizer mais nada.
“Embora muitos, somos um só corpo em Cristo” - Romanos 12:5.
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219
Um pintinho pergunta para seu pai:
– Pai, o mundo termina ali, na cerca?
O pai dá uma gostosa gargalhada e diz:
– Não, meu filho… o mundo é muito maior do que isso. Venha, vou lhe
mostrar uma coisa.
Então o galo sobe no telhado mais alto da fazenda e leva seu filhote
consigo. O menino fica admirado com aquela nova e magnífica visão
do mundo e compreende porque seu pai riu tanto, pois o cercado do
galinheiro (que para ele era um mundo), agora era apenas um pequeno
detalhe naquela bela paisagem.
O galo, então, todo orgulhoso, lhe pergunta:
– Está vendo aquelas montanhas lá adiante?
– Sim, papai!
– Pois é, meu filho, é lá que o mundo termina.
– Uauuuu… exclamou o pequenino.
Ilustrações para sermões
220
Anedota que ilustra como as pessoas mudam seus interesses ao longo
da vida.
Depois de muita discussão, um grupo de amigos, com mais ou menos
40 anos de idade, escolheu o Restaurante “O Caipira” para um grande
jantar porque as garçonetes usavam blusas decotadas.
10 Anos mais tarde, aí na casa dos 50 anos, o grupo reuniu-se
novamente e mais uma vez discutiram e discutiram para escolher o
restaurante. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante “O Caipira”
porque a comida era muito boa a havia uma ótima seleção de vinhos.
10 Anos mais tarde, aos 60 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais
uma vez discutiram e discutiram para escolher o restaurante.
Finalmente decidiram-se pelo Restaurante “O Caipira” porque ali
podiam comer em paz e sossego.
10 Anos mais tarde, aos 70 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais
uma vez discutiram e discutiram para escolher o restaurante.
Finalmente decidiram-se pelo Restaurante “O Caipira” porque lá havia
uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno elevador.
10 Anos mais tarde, aos 80 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais
uma vez discutiram e discutiram para escolher o restaurante.
Finalmente decidiram-se pelo Restaurante “O Caipira”.
Todos acharam que era uma boa ideia porque nunca tinham estado lá
antes.
É verdade mesmo, o tempo passa voando!
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221
Duas mocinhas estavam conversando:
– Acabei tudo com o Roberto.
– É mesmo, Por quê?
– Ah! Ele tinha uma porção de defeitos.
– E você devolveu a aliança de noivado?
– Não, a aliança não tinha defeito.
“Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus
lábios” - Salmos 89:34.
Ilustrações para sermões
222
O marido, chateado: – “Querida, por que você está usando a aliança no
dedo errado?”
A mulher, chateada responde: – Porque me casei com o homem errado.
“Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus
lábios” – Salmo 89:34.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
223
Conta-se de um homem muito rico que, no dia do seu aniversário,
convocou a criadagem à sua sala para os presentear.
Colocou sobre a mesa diversas Bíblias e uma pequena quantidade em
dinheiro, e pergunto um cada um: "O que prefere, esta Bíblia ou este
valor em dinheiro?"
- Eu gostaria de receber a Bíblia, respondeu pela ordem o cocheiro,
mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
- Minha mulher está adoentada, disse o jardineiro, e por esta razão
tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem
dúvida, a Bíblia.
- Eu sei ler, disse a cozinheira, porém, nunca encontro tempo para
sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante
necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar um
sapato novo, não é isso, meu rapaz?
- Estou precisando muito de um sapato, mas vou preferir a Bíblia.
Sempre quis ter uma. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é
melhor que o ouro.
Ao receber a sua Bíblia, o rapaz imediatamente a folheou e encontrou
dentro dela uma "gordo" cheque; seus olhos se encheram de brilho e
ele agradeceu efusivamente pela grata surpresa.
Ilustrações para sermões
224
Os outros criados ficaram curiosos para saber de quanto era o cheque,
mas, envergonhados, não se atreveram a perguntar.
A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma;
O testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.
Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração;
O mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos.
O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre;
Os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos.
São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado;
E são mais doces do que o mel e o destilar dos favos.
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225
Uma das personagens mais intrigantes de William Shakespeare é Lady
MacBeth.
Ao ouvir uma profecia que dizia que o seu marido se tornaria rei, ela o
convenceu a assassinar o monarca então vigente.
Quando o ato sangrento foi levado a cabo, Macbeth ficou de
consciência pesada. A esposa censurou a sua irritabilidade e ajudou-o
a encobrir o crime.
O marido foi coroado rei. Mas isso não foi o fim da história. A resolução
inicial de Lady MacBeth transformou-se em remorso. Ela tornou-se
mentalmente instável e não conseguia parar de lavar as mãos. – Será
que estas mãos nunca estarão limpas, perguntava ela. E a sua culpa
acabou por levá-la ao suicídio.
A culpa é uma emoção que nos verga sempre que atravessamos uma
fronteira moral.
Todos nós somos capazes de nos sentirmos culpados, quando
violamos a lei de Deus escrita nos nossos corações (Romanos 2:14-
15).
Ilustrações para sermões
226
Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou: – Pai eu tô com
fome!
O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito
cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o
filho e pede mais um pouco de paciência: – Mas pai eu tô com fome!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede
para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente.
Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: – Meu senhor, estou com
meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho
nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada
encontrei. Estamos indo à casa de um parente pedir ajuda, mas meu
filho não consegue mais andar; Eu lhe peço, por favor, que me dê um
pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso
varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro
serviço que o senhor precisar!
Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo
e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame
o filho. Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que
imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde
manda servir dois pratos de comida do famoso PF (prato feito): Arroz,
feijão, bife e ovo.
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua. Para
Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa
fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
227
apenas com um punhado de fubá. Grossas lágrimas desciam dos seus
olhos já na primeira garfada.
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se
fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em
casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de
desemprego, humilhações e necessidades.
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para
relaxar: – Ô Maria! Sua comida deve estar muito ruim, olha o meu amigo
está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão
apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer. Amaro pede
então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois
conversariam sobre trabalho. Mais confiante, Agenor enxuga as
lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos
da padaria, onde havia um pequeno escritório. Agenor conta então que
há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma
especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de
pequenos ‘biscates aqui e acolá’, mas que há 2 meses não recebia
nada. Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na
padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com
alimentos para pelo menos 15 dias. Agenor com lágrimas nos olhos
agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu
início no trabalho.
Ao chegar em casa com toda aquela ‘fartura’, Agenor é um novo
homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso.
Ilustrações para sermões
228
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma
esperança de dias melhores.
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria
ansioso para iniciar seu novo trabalho. Amaro chega logo em seguida
e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando.
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro
dele chamava-o para ajudar aquela pessoa.
E, ele não se enganou, durante um ano Agenor foi o mais dedicado
trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente
zeloso com seus deveres.
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que
abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da
padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar. Agenor
nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trémula nas primeiras
letras e a emoção da primeira carta.
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula. Vamos
encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu
escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que
fica impressionado em ver o ‘antigo funcionário’ tão elegante em seu
primeiro terno.
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma
clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os
mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição
que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas
desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida
diariamente na hora do almoço.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
229
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é
administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens,
Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da
história de cada um. Contam que aos 82 anos os dois faleceram em
dias muito próximos.
Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da ‘Casa do Caminho’, que
seu pai fundou com tanto carinho: – Um dia eu tive fome, e você me
alimentou.
Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia
acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus
habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da
misericórdia para estender a quem precisar!’
Ilustrações para sermões
230
Por Max Lucado
Quando criamos um redentor, como o Papai Noel, fazemos questão de
deixá-lo protegido em um lugar bem distante. Permitimos apenas que
ele passe muito rápido perto de nós. Permitimos que ele apareça e
desapareça rapidamente em seu trenó sem termos a oportunidade de
um encontro mais prolongado. Não lhe pediríamos que viesse morar no
meio de um povo corrompido. Em nossos mais tresloucados sonhos,
jamais imaginaríamos criar um rei igual a qualquer um de nós.
Mas Deus criou. Deus fez o que nem sequer ousaríamos sonhar. Fez
o que nem sequer poderíamos imaginar. Fez-se homem para que
pudéssemos confiar nele. Sacrificou-se para que pudéssemos
conhecê-lo. E venceu a morte para que pudéssemos segui-lo.
Isso desafia a lógica. Uma incredibilidade sacrossanta. Só um Deus
infinitamente superior a regras e sistemas poderia idealizar um plano
tão absurdo quanto esse. Contudo, é a própria impossibilidade de tudo
isso que o torna possível. A insensatez da história é sua maior
testemunha. Somente um Deus poderia idealizar essa insensatez. Só
um Criador infinitamente superior aos limites da lógica poderia oferecer
tamanho dom de amor.
O que o homem não pode fazer, Deus faz.
Portanto, quando se tratar de presentes e guloseimas, bochechas
coradas e narizes vermelhos, vá ao Pólo Norte. Mas, quando se tratar
de eternidade, perdão, propósito de vida e verdade, vá à manjedoura.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
231
Ajoelhe-se ao lado dos pastores. Adore o Deus que ousou fazer o que
homem nenhum ousou sonhar.
"Ora, havia, naquela mesma região pastores que estavam no campo, e
guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho. E um anjo do
Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os cercou de resplendor;
pelo que se encheram de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não
temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para
todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que
é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis um menino
envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura. Então, de repente,
apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial, louvando a
Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre
os homens de boa vontade" - Lucas 2:8-14.
Ilustrações para sermões
232
Por: Ronaldo Alves Franco
Estava almoçando com minha família num bom restaurante quando,
bem à nossa frente, os garçons ajeitaram várias mesas para receber
umas 50 pessoas que haviam chegado num ônibus de turismo.
Fiquei numa posição privilegiada, pois, podia observar o grupo inteiro
sem precisar virar a cabeça.
Era o maior grupo almoçando ali.
Lá pelas tantas, eles começaram a cantar e a bater palmas:
– PARABÉNS PRA VOCÊ
NESTA DATA QUERIDA,
MUITAS FELICIDADES,
MUITOS ANOS DE VIDA.
Cantaram com muito entusiamo, soltando a voz, dominando o
ambiente. Mas, a música não seguiu seu jeito habitual, pois, ao invés
de repetir a letra, como a maioria faz, eles começaram a cantar uma
segunda estrofe, do jeito que os evangélicos costumam fazer:
– COM DEUS AO SEU LADO…
A princípio eu fiquei muito contente, ao ver um grupo evangélico tão
grande, bonito, unido e feliz, mas, minha alegria durou pouco, pois, não
sei por que, eles se intimidaram sozinhos (já que ninguém os estava
criticando, zombando ou coisa parecida).
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
233
Abaixaram o volume da voz. Alguns deixaram de cantar e de bater
palmas. Por fim, os poucos “valentes” que levaram a canção até o fim,
quase se esconderam debaixo das mesas, cantando bem baixinho e
bem fininho:
– Num novo porvir…
Que a vida lhe seja
um eterno sorrir.
“Por que sois assim tímidos?
Ainda não tendes fé?”
Marcos 4:40.
Ilustrações para sermões
234
Foi muito interessante o que uma senhora disse ao seu médico. Ela
estava enferma e após ter-se consultado e sido medicada, seu médico,
com a receita de remédios na mão, lhe disse:
– Agora, por seis meses, repouso absoluto. Não saia de casa.
Ela não concordou e respondeu:
– Pois é, eu sou crente. Como é que vai ser? E a minha igreja, doutor?
– Ora, protestou o médico, a sua igreja pode passar muito bem sem a
senhora.
– Sim, eu sei, retrucou a mulher, eu é que não posso passar muito bem
sem a minha igreja!
“Não deixemos de congregar, como é costume de alguns” - Hebreus
10:25.
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235
Há alguns anos presenciei uma cena hilária no Passeio Público, no
centro de Curitiba.
Num grande cercado de tela de arame viviam cerca de 15 pequenos
macacos. Dentro do cercado, além das armações de madeira e bambu,
havia também um pé de coquinho, e era época da fruta.
Um macaquinho novato subia pela tela de arame, catava um coquinho
lá no alto, descia, pegava uma pedra, erguia-a acima da sua cabeça,
com as duas mãos, e batia no coquinho. Às duras penas conseguia
quebrar a casca, revelando o miolo da fruta.
Mas, ao largar a pedra para saborear o merecido lanchinho, ele era
roubado por um macaco velho, que o espiava o tempo todo. Apesar de
velho, ele era muito veloz e o macaquinho não tinha chance.
A única coisa que o novato fazia era gesticular bastante com as mãos
e os braços, em visíveis sinais de protestos, e emitir um monte de sons
estridentes que, se pudessem ser traduzidos, com certeza seriam
palavras desagradáveis.
O engraçado em tudo isso é que a cena se repetia, vezes após vezes,
e o macaquinho não mudava sua rotina (nem o macaco velho sua
estratégia, é claro).
Um não aprendia nada com as perdas anteriores.
E, o outro, bem… saciou sua vontade sem se esforçar muito.
“Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua
coroa” - Apocalipse 3:11.
Ilustrações para sermões
236
Por: João Soares da Fonseca
George Müller (1805-1896) foi, por 60 anos, diretor de um orfanato na
cidade inglesa de Bristol.
Ele tinha a convicção de que não deveria sair pedindo dinheiro às
pessoas, mas diretamente a Deus.
Resultado: nunca lhe faltaram os recursos para sustentar os 10.000
órfãos que por ali passaram ao longo dos 60 anos da direção de Müller.
Nunca precisou se preocupar nem se desesperar. E ainda nos deixou
a lição num trocadilho:
– O início da ansiedade é o fim da fé; e o início da verdadeira fé é o fim
da ansiedade.
“O justo viverá pela fé” - Romanos 1:17.
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237
Vinte e seis pessoas morreram porque não pisaram uma imagem de
Jesus.
No século XVII alguns Cristãos serviam fielmente o Senhor numa ilha
do Japão.
Segundo o missionário Tim Johnson, um líder provincial, chamado
shogun, decidiu que esses crentes eram uma ameaça para a cultura
tradicional, por isso concebeu uma armadilha diabólica.
Colocou uma imagem de Jesus na rua e exigiu que os cristãos na sua
província pisassem a imagem em renúncia à sua fé.
Quando o teste acabou, 26 pessoas tinham-se recusado a fazê-lo.
Foram crucificados à beira da água, para todos verem.
“Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” - Apocalipse 2:10.
Ilustrações para sermões
238
Um ateu, depois de ouvir o testemunho de um homem que por muito
tempo havia sido um beberrão, comentou de forma escarnecedora:
“Isso é uma grande bobagem! O que está me dizendo não passa de
tolice e pura imaginação de sua mente.
O que está acontecendo com você, nada mais é do que uma fuga da
realidade. É um sonho!”
De repente o ateu sentiu um puxão em sua camisa e viu uma criança
pequena olhando firme para ele, com os olhos confusos.
“Por favor, senhor”, disse a criança, soluçando, “se ele estiver
sonhando, não o acorde. Ele tem sido um pai maravilhoso desde que
teve um encontro com Jesus e deixou de beber”.
O ateu ficou tão embaraçado que afastou-se sem dizer uma palavra
mais.
Não existe nada mais poderoso do que o testemunho de uma vida
mudada.
Deus nos abençoe.
Em Cristo Jesus
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
239
Foi em Goiás, numa cidade do interior, próximo a Ceres. Um fazendeiro
que não gostava de crente e que nunca permitira que ninguém lhe
falasse de Jesus, sem saber, contratou os serviços de um evangélico,
que antes de se converter a Cristo era ladrão.
No entanto, num episódio de fraqueza, o ex-ladrão voltou às
escondidas à fazenda e roubou uma porca do fazendeiro, mas, não
conseguiu dormir aquela noite, pois, o Espírito Santo inquietou sua
consciência e, logo de manhã, ele foi se aconselhar com seu pastor,
que exigiu, como prova de sua sinceridade, que ele voltasse à fazenda,
confessasse seu delito e reparasse o dano, pagando o fazendeiro com
dinheiro ou serviço.
Apesar de querer muito reparar aquela situação, o rapaz tinha medo da
reação do fazendeiro, pois ele era arrogante, estúpido e violento.
Demorou quase uma semana, mas, finalmente, no domingo seguinte,
ele criou coragem e voltou à fazenda.
- O que o traz aqui assim tão cedo, meu amigo?
- Vim lhe confessar um crime.
- Que crime rapaz?
- Depois que o senhor me pagou aquele último serviço, eu voltei aqui
na fazenda e roubei uma porca. O senhor não sabe, mas, desde bem
cedo na vida fui um ladrão, mas, agora sou crente e não posso mais
fazer isso. Não tenho dinheiro para lhe pagar, mas posso pagá-lo com
serviço, e garanto-lhe não vou nunca mais mexer nas suas coisas ou
de qualquer outra pessoa.
Ilustrações para sermões
240
O fazendeiro demorou alguns segundos para entender o que o rapaz
havia acabado de lhe falar, mas, logo depois gritou:
- Mulher, chame nossos filhos e venham aqui, todos vocês.
O rapaz achou que iria levar a maior surra de sua vida, pois os filhos do
fazendeiro eram uns rapazes muito fortes e, como o pai, também
violentos.
Quando eles chegaram, o fazendeiro ordenou:
- Moço, eu devo admitir que você tem coragem. Faça o favor, repita
para meus filhos e para minha mulher tudo o que você acabou de me
falar.
E o rapaz repetiu. Se tremeu na primeira vez, agora, então, nem se fala.
Sua voz mal saía da garganta.
- É isso que é ser crente, moço?
- Rss.
Mas, para sua surpresa, o fazendeiro falou:
- Ser crente é ter coragem de confessar o próprio erro e se propor a
reparar o prejuízo? Se é isso que é ser crente, eu, minha esposa e
meus filhos também queremos ser crentes. Como é que a gente faz pra
ser crente?
Todos eles se converteram e o temido fazendeiro tornou-se um dos
mais influentes pregadores do evangelho daquele rincão.
Quanto à porca? Bem, o fazendeiro ficou tão feliz com Jesus que disse
para o rapaz:
- Quanto à porca, fica de presente, irmão!
“Aquele que furtava, não furte mais” - Efésios 4:28a.
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241
Pré Ocupado
Conta-se que um doente de um hospital psiquiátrico permanecia com o
ouvido encostado na parede. A enfermeira, um dia, perguntou-lhe:
– O que você está fazendo aí?
– Silêncio! – Cochichou o doente, acenando para que a enfermeira
também encostasse o ouvido na parede.
A enfermeira concordou e permaneceu ali durante uns minutos,
prestando atenção: – Não estou ouvindo nada – disse ela.
– Eu também não” – replicou o doente com a testa franzida – É assim
o dia inteiro!
“A preocupação é como a cadeira de balanço: mantém você ocupado,
porém, não o leva a lugar algum.”
“Lançando sobre Ele toda a sua ansiedade porque Ele tem cuidado de
vós” – 1 Pedro 5:7.
Ilustrações para sermões
242
Este anúncio apareceu num jornal inglês no início do século XIX:
– Precisa-se de homens para uma viagem arriscada. Salário pequeno.
Frio intenso. Longos meses de completa escuridão. Perigo constante.
Retorno duvidoso.
O anúncio foi colocado por Sir Ernest Shackleton, famoso explorador
irlandês, quando se preparava para mais uma expedição em demanda
do Polo Sul.
A resposta foi impressionante, surpreendendo o explorador pelo
número tão grande de candidatos. O apelo ao sacrifício sempre
encontra resposta.
Precisa-se de loucos.
“Pela fé foram torturados, experimentaram escárnios e açoites, e até
cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao
fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras,
desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era
digno)” - Hebreus 11:35-38.
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243
Dois empresários estavam almoçando e conversando sobre o difícil
momento económico que o país estava vivendo quando um deles, o
Eduardo, confessou:
– Amigo, eu estou tão falido que tive que hipotecar até a minha casa.
O outro, comovido, comentou:
– Que coisa, cara, eu já passei por isso e imagino o seu sofrimento!
Você deve estar super preocupado.
Eduardo, no entanto, o surpreendeu.
– Não, meu amigo, na verdade não estou nem aí.
O outro, claro, ficou intrigado:
– Como é que você consegue, cara, ficar tranquilo numa situação
dessa?
– Eu contratei um “Preocupador Profissional”, responde Eduardo, agora
é ele quem se preocupa em meu lugar.
– Mas que ideia fantástica, cara, exclamou o amigo, e quanto custa
contratar um “Preocupador Profissional”?
Eduardo, sem hesitar, informou o valor dos serviços deste profissional:
– 150.000 ao ano.
– 150.000? Uau… E onde é que você vai arrumar tanto dinheiro?
Esse Eduardo respondeu rapidinho: – Eu não sei e nem quero saber;
quem tem que se preocupar com isso é ele!
“Não andeis ansiosos por motivo algum” – Filipenses 4:6
Ilustrações para sermões
244
Prova de fogo
Um ferreiro, depois de viver toda a sua vida entregue à libertinagem,
decidiu servir a Deus. Ele passou a viver em função da sua fé,
trabalhando com afinco na obra do Senhor, mas sua situação pessoal
ia de mal a pior, a ponto de um amigo lhe falar:
– É realmente estranho que, justamente depois de você ter-se tornado
crente, as dificuldades em sua vida aumentaram. Eu não pretendo
enfraquecer sua fé, mas, honestamente falando, nada melhorou para
você.
O ferreiro não respondeu imediatamente, mas pediu a Deus
entendimento do assunto, pois queria uma resposta, para si e para seu
amigo. A resposta veio, exatamente quando seu amigo voltou a visitá-
lo e o observava enquanto malhava o ferro e então disse:
– O aço chega às minhas mãos ainda não trabalhado e eu preciso
transformá-lo na ferramenta desejada; primeiro, eu o aqueço a uma
temperatura muito alta, em seguida, sem qualquer piedade, pego o
martelo mais pesado e aplico vários golpes nele, até que comece a
adquirir a forma planejada, depois o mergulho rapidamente em um
tanque de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor,
enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de
temperatura. Tenho que repetir este processo até conseguir o formato
final, pois apenas uma vez não é suficiente.
– Às vezes, o aço não aguenta esse tratamento e fica todo rachado, é
reprovado e eu o coloco no monte de ferro velho que você viu na
entrada da loja. Sei que Deus está me provando com fogo. Não é fácil,
mas tenho aceitado as Suas marteladas, pois sei que Deus está me
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
245
moldando. Só Lhe peço que jamais desista de mim, até que eu consiga
tomar a forma que Ele espera, pois não quero ser colocado no monte
de ferro velho da alma.
“Exultai, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário,
estejais contristados por várias provações, para que a prova da vossa
fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo,
redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” – 1
Pedro1:6-7.
Ilustrações para sermões
246
Houve um pintor de quadros que se esmerou num quadro em que
representava a Última Ceia.
Colocou o quadro em exposição e ficou por perto, a fim de observar as
reações dos que por ali passassem.
Ouviu opiniões assim: “Como está lindo aquele cálice!” “A toalha da
mesa está perfeita!”
Como todos diziam coisas desse tipo, ele rasgou o quadro e explicou:
“Eu pintei esse quadro para que fosse admirada a pessoa de Cristo,
mas estou vendo que os acessórios é que chamam a atenção”.
É a pessoa de Jesus que deve ocupar sempre o primeiro plano, que
deve merecer toda a atenção e louvor, quer no culto, no trabalho, nas
reuniões…
Quadro rasgado.
“Eu conheço homens e digo que Jesus não foi mero homem. Tudo
acerca dele me faz maravilhar” – Napoleão Bonaparte.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
247
Um pequeno peixe de água doce sul americano é chamado “Quatro-
Olhos” porque sabe tirar partido dos dois mundos.
O Criador desenhou os seus grandes olhos com umas lentes de ar na
parte de cima e umas lentes de água na parte inferior. Ao mover-se
sobre a superfície da água é capaz de olhar para o mundo à superfície
e o mundo por baixo da água.
Num certo sentido os crentes em Cristo devem ser como este pequeno
peixe. Ao atravessarmos a vida, precisamos olhar para cima, para o
céu, e também para baixo, para o mundo que nos rodeia, cuidando para
não enroscar nalgum tropeço.
“Corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando
os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé” - Hebreus 12:1-2.
Ilustrações para sermões
248
- Basta de guerra - disse a coruja.
- O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer
os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia.
- Também eu não quero outra coisa.
- Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca
os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem
feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não
existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
- Está feito! - Concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com dois
monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - Disse ela. - Vê-se logo que não são os filhos da
coruja. E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou
amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
- Quê? - Disse esta admirada. - Eram teus filhos aqueles
monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que
deles me fizeste.
Moral da história: Quem ama o feio, bonito lhe parece
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
249
Um menino estava louco para gazear a aula, mas, sabendo que a
escola iria ligar para os seus pais, caso ele não aparecesse, resolveu
ligar antes, mas a ligação caiu justamente nas mãos do Diretor.
Não podendo mais retroceder, ele engrossou a voz e disse: Quem está
falando?
– Estou ligando para avisar que o Pedrinho não vai para a escola hoje.
Desconfiado, o Diretor perguntou:
– Quem é que está falando?
E o Pedrinho, sem ter se preparado para perguntas (e sem tempo para
pensar), engrossou ainda mais a voz e respondeu:
– Aqui quem está falando é o meu pai!
“O justo odeia a palavra de mentira, mas o ímpio faz vergonha e se
confunde” - Provérbios 13:5.
Ilustrações para sermões
250
Nariz e Mão estavam assentados e conversavam na igreja. Oculto da
manhã, conduzido por Ouvido e Boca, havia terminado, e Mão estava
dizendo a Nariz que ele e sua família tinham decidido procurar uma
igreja diferente.
“Verdade?” Reagiu Nariz à notícia dada por Mão. “Por quê?” “Oh! Eu
não sei!” Respondeu Mão, olhando para baixo. Ele costumava ser mais
demorado a falar do que os outros membros da igreja. “Acho que isso
se deve ao fato de que a igreja não tem o que minha esposa e eu
desejamos”.
“Então, o que vocês procuram em uma igreja?” Perguntou Nariz. Ele
falou essas palavras com um tom de simpatia. Mas, ainda que falasse
daquela maneira, sabia que rejeitaria a resposta que Mão lhe daria. Se
ele e sua esposa não podiam ver que Nariz e os demais líderes
estavam conduzindo a igreja na direção certa, a igreja poderia
prosseguir sem eles.
Mão tinha de pensar antes de responder. Ele e sua esposa gostavam
do pastor Boca e de sua família. E o ministro de música, o Sr. Ouvido,
trabalhava muito bem. “Ora, creio que estamos procurando uma igreja
em que as pessoas são mais parecidas connosco”, ele declarou
finalmente. “Tentamos gastar tempo com os Pernas, mas não nos
saímos bem. Em seguida, nos unimos ao pequeno grupo para todos os
Pés. Mas eles teimavam em conversar sobre meias, sapatos e odores.
E isso não nos interessava.”
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
251
Agora, Nariz olhou para ele com verdadeira surpresa: “Vocês não se
alegram em que eles se interessem por odores?”
“Claro, com certeza. Mas isso não é para nós. Depois, frequentamos a
Escola Dominical que atende a todos vocês, características faciais.
Você se lembra? Viemos durante vários domingos, alguns meses
atrás?”
“Foi ótimo ter vocês connosco.”
“Obrigado. Mas todos querem apenas conversar, ouvir, cheirar e
saborear. Senti como se vocês nunca quisessem trabalhar e sujar as
mãos. De qualquer modo, minha esposa e eu pensamos em examinar
aquela igreja nova no lado oeste da cidade. Ouvimos que eles batem
muitas palmas e levantam as mãos, e isso se aproxima do que
necessitamos agora.”
“Hum!” Respondeu Nariz. “Entendo o que você quer dizer. Não
desejamos vê-los deixar a igreja. Mas acho que devem fazer o que será
bom para vocês.”
Naquele momento, a Sra. Mão, que estivera envolvida em outra
conversa, se voltou para unir-se ao esposo e ao Sr. Nariz. O Sr. Mão
explicou brevemente o que ele e Nariz conversavam; depois disso,
Nariz reiterou seu tristeza ante a perspectiva da saída deles. Contudo,
ele disse outra vez que entendia o desejo deles, visto parecer que suas
necessidades não estavam sendo satisfeitas.
A Sra. Mão balançou a cabeça em confirmação. Ela queria ser
educada, mas, verdade seja dita, não estava triste por deixar a igreja.
Durante os anos, seu esposo fizera tantas observações críticas a
respeito da igreja, que seu coração começara a refletir tais criticas. De
fato, ele costumava desculpar-se por “ser tão negativo”, conforme dizia.
Ilustrações para sermões
252
Contudo, as pequenas queixas que ele deixava escapar aqui e ali
tiveram efeito. Os pequenos grupos eram de certo modo facciosos. A
música era um pouco desatualizada. Os programas pareciam ingénuos.
O ensino não se harmonizava com o gosto deles. Afinal de contas, era-
lhes difícil identificar com exatidão todos os problemas, mas já haviam
decidido que a igreja não lhes servia.
Além de tudo isso, a Sra. Mão sabia que Dedo Mínimo, seu filho, não
se sentia à vontade no grupo de jovens. Todos eram muitos diferentes
dele; por isso, se sentia inconveniente ao grupo.
A Sra. Mão disse algo a respeito de como apreciava o Sr. Nariz e os
líderes da igreja. No entanto, a conversa já tinha ido longe demais para
ele. E, ainda, o perfume da Sra. Mão fazia com que ele desejasse
espirrar. Agradeceu à Sra. Mão o encorajamento, reafirmou sua tristeza
por ouvir que deixariam a igreja, virou-se e se afastou.
Quem tinha necessidade dos Mãos?
Aparentemente, eles não precisavam do Sr. Nariz.
“Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como
lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o
corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não
podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a
cabeça, aos pés: Não preciso de vós” – 1 Coríntios 12:18-21.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
253
Certa vez um anjo aprendiz perguntou para o seu mentor:
– O que aconteceria se as pessoas tivessem o mesmo poder que nós?
– Depende, anjinho.
– Depende do quê, mestre?
– Venha, vou-lhe mostrar.
O anjo mais experiente levou o novato à uma área rural, procurou dois
lavradores pobres que fossem vizinhos e disse:
– Está vendo aqueles dois pobres lavradores? Pois, bem, vou dar 15
minutos do nosso poder para cada um deles. Vamos ver o que
acontece.
E assim se fez.
Casualmente, um bando de pássaros famintos começou a voar para lá.
Um dos lavradores disse:
– Por favor, passarinhos, ainda não! Deixa primeiro eu colher a minha
plantação, daí, sim, vocês podem vir e comer à vontade. Vai sobrar
muita comida pra vocês.
Então, como num passe de mágica, seu milho amadureceu em
segundos, debulhou-se e ensacou-se sozinho e os passarinhos
desceram e começaram a comer as sobras da colheita. Assustado, ele
correu pra casa. Contou tudo para a mulher.
– Foi um milagre, disse ela, agora podemos reformar a nossa casinha,
que está quase caindo de tão velha.
Ilustrações para sermões
254
– Sim, meu amor, vamos reformar a nossa casa.
Então, novamente, como num passe de mágica, sua casa velha
reformou-se numa belíssima casa de campo.
Minutos depois ele ouviu alguém pedir socorro:
– Cumpadre, me ajude, pelamor de Deus.
– O que foi, cumpadre? O que está acontecendo?
– Eu não sei, cumpadre, tudo que eu falo acontece.
– Eu também, cumpadre, isso não é maravilhoso?
– Maravilhoso coisa nenhuma, cumpadre. Um bando de pássaros
famintos tava vindo em minha direção e eu disse: “Bicharada
desgraçada. Vocês de novo, atacando a minha lavoura? Tomara que
seque tudo e vocês morram de fome!” Naquele exato momento minha
lavoura secou-se diante dos meus olhos e os pássaros morreram.
Corri pra casa, assustado, contei pra mulher, que disse que isso é coisa
de olho-gordo. Eu perguntei: “Olho-gordo porquê, muié, a gente é tão
pobre. Olhe a nossa casa. Tá caindo aos pedaços. Tenho vontade de
meter fogo em tudo isso e procurar emprego na cidade grande”. De
repente, cumpadre, a casa incendiou sozinha. Queimou tudo,
cumpadre. Quase queimou a gente dentro. Ô, cumpadre, será que a
gente podia vir morar aqui com vocês, até conseguir reconstruir nosso
barraco?
– Claro, cumpadre, pode ficar aqui o tempo que precisar. A casa agora
tá grande!
– É mesmo, cumpadre, não sabia que ocê tinha reformado a sua casa.
Ficou bonita! Quando foi?
Ninguém fala, e acontece.
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“De que se queixa, pois, o homem vivente?
Queixe-se cada um dos seus pecados” - Lamentações 3:37-39.
Ilustrações para sermões
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Um menino estava aprendendo a ver as horas no relógio de ponteiros.
O pai, querendo incentivá-lo, o presenteou com um relógio de
brinquedo, mas na hora ele não reparou que era de brinquedo.
Quando foi para a cama, naquela noite de sábado, deu-lhe corda e
acertou-o com o relógio grande de parede, e então o colocou debaixo
do seu travesseiro. De manhã, bem cedo, colocou a mão debaixo do
travesseiro e pegou seu precioso relógio. Olhando o mostrador, na
meia-escuridão, viu que o relógio marcava 8 horas. Saltou da cama e
correu para o quarto dos pais gritando:
- Gente, já são oito horas! Nós vamos chegar atrasados na escola
bíblica.
Mas o pai e a mãe não ficaram lá muito satisfeitos de serem acordados
àquela hora, pois ainda eram cinco da manhã. Mandaram-no de volta
para a cama e ele, entristecido, só então percebeu que o seu relógio,
afinal, não era o que parecia ser. Por alguns momentos ficou acordado
na cama, pensando no acontecido, e então se levantou, foi buscar uma
chave de parafuso, e desmontou o presente.
Viu que embora o mostrador fosse bonito, ele percebeu que não tinha
nenhuma daquelas "pecinhas" que um relógio de verdade tem, por isso
não trabalhava. Naquela manhã, no culto matutino, o pastor falou sobre
a passagem que diz que "a fé sem as obras é morta".
- Você compreendeu o que o pastor disse, meu filho? - Disse o pai, na
hora do almoço.
- Sim, papai - respondeu o menino, ele falou sobre o meu relógio.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
257
- Sobre o seu relógio, como assim? - Indagou o pai, curioso.
- Sim, papai - disse o menino, o pastor falou que "a fé sem as obras é
morta!", igual ao meu relógio de brinquedo. Ele não trabalha, é um
relógio morto!
“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” -
Tiago 2:17.
Ilustrações para sermões
258
Ouça também o sábio e cresça em ciência, e o entendido adquira
habilidade" – Provérbios 1:5.
Certa vez, recebi o convite de um colega para servir de árbitro na
revisão de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de física,
realizada por um aluno que havia recebido nota zero. O estudante
contestava, alegando que merecia nota máxima pela resposta, a não
ser que houvesse uma "conspiração do sistema" contra ele.
Li a questão da prova, que dizia: "Mostre como se pode determinar a
altura de um edifício com o auxílio de um barómetro". A resposta do
estudante foi: "Leve o barómetro até o alto do edifício e amarre uma
corda nele. Depois, desça o barómetro até a calçada e, em seguida
levante, medindo o comprimento da corda. Esse comprimento será
igual à altura do edifício".
Era uma resposta interessante e correta, pois satisfazia o enunciado.
Disse ao estudante que ele tinha razão para ter nota máxima, já que
respondera a questão completa e corretamente. Entretanto, se assim
fosse, estaria caracterizada sua aprovação em um curso de física, mas
a resposta não confirmaria isso. Sugeri, então, que fizesse outra
tentativa para responder a questão. Ele teria seis minutos para
responder, após ter sido prevenido de que sua resposta deveria
mostrar, necessariamente, algum conhecimento de física.
Cinco minutos depois, ele não havia escrito nada, apenas olhava
pensativamente para o forro da sala. Perguntei-lhe se desejava desistir.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
259
Fiquei surpreso quando o estudante anunciou que não queria desistir.
Na realidade, tinha muitas respostas e estava escolhendo a melhor.
Desculpei-me pela interrupção e solicitei que continuasse. No momento
seguinte, ele escreveu a resposta: "Vá ao alto do edifico, incline-se
numa ponta do telhado e solte o barómetro, medindo o tempo "t" de
queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando a
fórmula "h.3.d. (1/2) gt2", calcule a altura do edifício".
Perguntei então ao meu professor se ele estava satisfeito com a nova
resposta, e se concordava com a minha disposição em conferir nota
máxima à prova. Concordou, embora sentisse nele uma expressão de
descontentamento, talvez inconformismo.
Ao sair da sala, lembrei-me de que o estudante havia dito ter outras
respostas para o problema. Não resisti à curiosidade e perguntei-lhe
quais eram elas. Perante a minha curiosidade e a perplexidade de meu
colega, o estudante desfilou as seguintes explicações:
"Num belo dia de sol, pode-se medir a altura do barómetro e o
comprimento de sua sombra projetada no solo, bem como a do edifício.
Depois, usando-se uma simples regra de três, determina-se a altura do
edifício".
"Outro método de medida bastante simples é subir as escadas do
edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura do barómetro.
Contando o número de marcas ter-se-á a altura do edifício em unidades
barométricas".
"Se não for cobrada uma solução física para o problema, existem ainda
outras respostas. Pode-se ir até o edifício e bater à porta do síndico.
Quando ele aparecer, diz-se: "Caro senhor síndico, trago aqui um ótimo
Ilustrações para sermões
260
barómetro e, se o senhor me disser a altura deste edifício, eu lhe darei
o barómetro de presente".
A esta altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a
resposta "esperada" para o problema. Ele admitiu que sabia, mas
estava tão farto com as tentativas dos professores de controlar o seu
raciocínio e cobrar respostas prontas com base em informações
mecanicamente arroladas, que resolveu contestar aquilo que
considerava, principalmente, uma farsa.
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261
O pai conduz o filho pela floresta sombria no final da tarde, sobe a
montanha com ele, venda-lhe os olhos e o deixa sozinho. Rito de
passagem Cherokee
O menino se assenta e passa a noite sozinho, na mais absoluta
escuridão.
Se quiser ser aprovado, ele não pode remover a venda até o dia
amanhecer. Também não pode chorar nem gritar por socorro.
Se ele aguentar a noite toda, será considerado um homem. E, como os
outros que vieram antes dele, não poderá contar a sua experiência aos
próximos candidatos, porque cada um deve tornar-se homem do seu
próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. Ele, naturalmente,
está amedrontado.
O seu medo o faz ouvir toda espécie de barulho. Animais selvagens
podem estar por perto. Talvez índios de uma tribo adversária o
encontrem e o matem. Os insetos vão atormentá-lo. As cobras lhe
causam terror. Ele terá frio, fome e sede. O vento sopra e até o solo
parece se mexer. Tudo lhe parece ameaçador, mas ele não remove a
venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
É o rito de passagem cherokee da infância à fase adulta.
Finalmente, após esta noite horrível, o sol aparece e o menino pode
remover a venda. E vê, então, seu pai sentado ali por perto, cuidando
dele a noite toda.
Ilustrações para sermões
262
“De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” –
Hebreus 13:5.
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263
O filho roqueiro de um pastor está prestes a completar 18 anos. Louco
pra dirigir, o rapaz resolve pedir o carro emprestado ao pai.
Depois de pensar um pouco, o pastor responde:
– Filho, vamos fazer o seguinte: você melhora suas notas na escola,
estuda a Bíblia todos os dias e corta esse cabelo. E aí voltamos a
conversar.
Um mês depois, o rapaz volta a perguntar ao pai se pode usar o carro.
– Filho, eu estou realmente orgulhoso: você dobrou suas notas na
escola e estudou bem a Bíblia. Mas não cortou o cabelo! E como fica o
nosso trato?
– Papai, lendo a Bíblia, eu fiquei intrigado – responde o filho – Sansão
usava cabelos longos, Noé também. Provavelmente, até Jesus tinha
cabelos compridos! E todos eram boas pessoas!
E o pai lhe diz:
– É verdade… e todos eles andavam a pé…
Ilustrações para sermões
264
Certo homem, que nunca tinha visto uma única rosa em sua vida,
entrou numa floricultura e comprou um lindo arranjo para dar para a sua
esposa, mas, tanto gostou daquelas maravilhosas flores que,
posteriormente, comprou umas mudas de roseira e passou a cultivá-las
no quintal da sua casa.
A princípio, cuidou muito bem delas, porém, antes que um único botão
surgisse em sua plantação, ele ficou abismado com a quantidade de
espinhos:
- Como pode uma flor tão linda vir de uma planta tão espinhosa?
Entristecido, abandonou o cultivo e deixou que as plantas morressem
por falta d'água.
“O amor não se porta inconvenientemente, não se irrita, tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta” – 1 Coríntios 13:4-7.
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265
Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para
pagar seus estudos, estava com muita fome e só lhe restava uma
pequena moeda no bolso.
Decidiu, então, que ao invés de tentar vender, iria pedir comida na
próxima casa; porém seus nervos o traíram quando uma encantadora
jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida, pediu um copo de água. A mulher percebeu que ele
estava com fome e lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar
e depois lhe perguntou:
– Quanto lhe devo?
– Não me deve nada – respondeu ela. E continuou: – Minha mãe
sempre nos ensinou a ajudar as pessoas.
– Pois te agradeço todo coração, a você e à sua mãe.
O rapaz saiu daquela casa não só refeito fisicamente, mas também com
sua fé renovada em Deus e nos homens. Ele já havia resolvido
abandonar os estudos devido às dificuldades financeiras que estava
passando, mas aquele gesto de bondade o fortaleceu.
Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos
locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, para
se tratar.
O médico de plantão naquele dia era o Dr. Howard Kelly, um dos
maiores especialistas do país naquela área. Quando escutou o nome
Ilustrações para sermões
266
do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos e
de pronto foi ver a paciente.
Reconheceu-a imediatamente e determinou-se a fazer o melhor para
salvar sua vida, passando a dedicar-lhe atenção especial. Contudo,
nada lhe disse sobre o primeiro encontro que tiveram no passado.
Depois de uma terrível batalha, eles finalmente venceram aquela
enfermidade.
Ao receber alta, ela teve medo de ver a conta do hospital, porque
imaginava que levaria o resto da sua vida para pagar por aquele
tratamento tão caro.
Quando, finalmente, abriu a fatura, seu coração se encheu de alegria
com estas palavras:
–Totalmente pago, há muitos anos com um copo de leite – assinado:
Dr.Howard Kelly.”
Só então ela se lembrou de onde conhecia aquele médico.
“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos,
se não houvermos desfalecido” – Gálatas 6:9.
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267
Dois homens, doentes terminais, ocupavam o mesmo quarto em um
hospital público dos EUA. Com o tempo, tornaram-se a única
companhia um do outro e falavam sobre tudo: suas infâncias, suas
mulheres, suas famílias, seus empregos, onde costumavam ir nas
férias. Um deles, que podia sentar-se, todo dia à tarde aproximava-se
com dificuldade perto da janela e ficava descrevendo ao seu
companheiro todas as coisas que afirmava ver.
Ele dizia que da janela dava para ver um parque com um lindo lago de
águas tranquilas, que patos e cisnes brincavam na água, enquanto
crianças navegavam seus pequenos barcos de papel, enquanto outras
soltavam pipas coloridas. Que jovens namorados andavam de braços
dados no meio das flores que possuíam todas as cores do arco-íris. E
grandes e velhas árvores cheias de elegância ofereciam sua sombra
nos dias mais ensolarados do Verão.
O homem imobilizado na outra cama já acostumara esperar por esse
período do dia, quando seu mundo era ampliado e animado pelas
descrições do seu companheiro de quarto. Quando o homem perto da
janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo tão primoroso, que o
ajudava a manter as esperanças por sua cura.
Uma noite quente, o homem perto da janela sentou-se em sua cama e
descreveu que havia um desfile na rua, e que lindas alegorias de anjos
enfeitavam as bandas que tocavam. Seu colega achou estranho porque
ele nada ouvia. Anoiteceu. Pela manhã, a enfermeira chegou trazendo
água para o banho dos dois homens, mas achou o homem que ficava
perto da janela morto. Ele morrera pacificamente enquanto dormia.
Ilustrações para sermões
268
Após a retirada do corpo, o outro homem pediu ao enfermeiro que
mudasse sua cama para perto da janela e que o ajudasse, ainda que
por uma única vez, a olhar por aquela janela. Ajudado pelo enfermeiro,
ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor. Quando conseguiu
fazê-lo, deparou-se com um muro muito alto e velho, que era a divisa
do hospital com um feio terreno baldio.
Assustado, ele contou ao enfermeiro as narrativas de seu companheiro,
coisas tão lindas, todos os dias, quando se sentava junto àquela janela.
O enfermeiro, surpreendido com o caso, respondeu que talvez ele só
estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo nos seus momentos em
que as dores apertavam. (Baseada em fatos reais).
Mais uma vez, podemos nos lembrar de Jesus, quando disse: "A
candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem
bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o
teu corpo será tenebroso" - Mateus 6:22-23.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
269
Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes.
Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito
unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.
Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Foi muito
valente mas morreu na batalha, quando resgatava outro soldado. O pai
recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.
Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta.
Era um jovem com uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo
ao pai:
"O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho
deu vida, ele salvou muitas vidas nesse dia e estava me levando a um
lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo
instantaneamente.
Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes.
O rapaz estendeu os braços para entregar a tela:
- "Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas
sei também que seu filho gostaria que o senhor recebesse isto".
O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem
soldado.
Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o soldado havia
capturadoa personalidade de seu filho na pintura.
O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que
seus próprios olhos encheram-se de lágrimas.
Ilustrações para sermões
270
Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu-se para pagar-lhe pela
pintura.
- "Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim!
Essa pintura é um presente".
O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, e a cada
vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes
de mostrar sua famosa galeria.
O homem morreu alguns meses mais tarde e se anunciou um leilão de
todas as suas obras de arte.
Muita gente importante e influente chegou ao local, no dia e horário
marcados, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de
arte. Em exposição estava o retrato do filho.
O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão:
"Começaremos o leilão com o retrato "O FILHO". Quem oferece o
primeiro lance?
Quanto oferecem por este quadro?"
Um grande silêncio. Então um grito do fundo da sala:
"Queremos ver as pinturas famosas! Esqueça-se desta!"
O leiloeiro insistiu. "Alguém oferece algo por essa pintura? R$100?
R$200?".
Mais uma vez outra voz: "Não viemos por esta pintura, viemos por Van
Gogh, Picasso. Vamos às ofertas de verdade".
Mesmo assim o leiloeiro continuou. "Quem leva O FILHO?"
Finalmente, uma voz: "Eu dou R$10 pela pintura".
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
271
Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era
o único dinheiro que podia oferecer.
"Temos R$10! Quem dá R$20?" Gritou o leiloeiro.
As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam
as que realmente eram valiosas para sua coleção.
Então o leiloeiro bateu o martelo, "dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendido
por R$10!"
"Agora, vamos começar com a coleção!" Gritou um.
O leiloeiro soltou seu martelo e disse: "Sinto muito damas e cavalheiros,
mas o leilão chegou ao seu final".
"Mas, e as pinturas?" Perguntaram os interessados.
"Eu sinto muito", disse o leiloeiro, "quando me chamaram para fazer o
leilão, havia um segredo estipulado no testamento do antigo dono.
Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento.
Somente a pintura O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse,
herdaria absolutamente todas as suas posses, inclusive as famosas
pinturas.
O homem que comprou O FILHO fica com tudo!."
Reflexão:
Deus entregou seu único e amado filho, para morrer por nós numa cruz
há 2000 anos atrás.
Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é: "Quem ama o Filho tem
tudo com o Pai, e herdará suas riquezas.
Deus não mente. Ele é perfeito. Sua palavra nos deixa os ensinamentos
e as promessas para quem O ama".
Ilustrações para sermões
272
Um Sujeito Tranquilo estava caindo em um barranco e se agarrou às
raízes de uma árvore.
Em cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso
rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que
tinha à sua frente.
Embaixo, prontas para engoli-lo quando caísse, estavam nada mais,
nada menos do que duas onças tremendamente famintas.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um
morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o
sol e, num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela
mão direita e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pôde olhá-
lo melhor ficou inebriado com sua beleza. Então levou o morango à
boca e se deliciou com o sabor doce e suculento.
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado
de vós” – 1 Pedro 5:7.
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273
Um idoso conversa online com o seu filho, que é médico e mora em
outra cidade, avisa que a esposa está ficando surda e pede para ele
dar uma olhada na mãe. O filho, muito amoroso, ficou preocupado e
ansioso para vir logo visitá-los, pois sabe que quanto antes a surdez na
terceira idade for diagnosticada, melhor é. Ele, então, pergunta se é
sério, e o pai diz que sim.
“Ok, papai, escreve o jovem, quando eu chegar aí vou examiná-la, mas,
para termos certeza, faça o seguinte: Sem que ela esteja olhando, o
senhor fale com ela em tom normal de voz a uma distância de uns 15
metros. Se ela não responder, fale novamente, no mesmo tom de voz,
a uma distância de 10 metros. Se ela não responder de novo, fale a
uma distância de 5 metros”.
“Ok, filhão, vou fazer isso”, responde o idoso.
À noite, quando a mulher estava preparando o jantar, o velhote decidiu
fazer o teste. Calculou mais ou menos a distância em que estavam um
em relação ao outro e perguntou: – Maria, o que teremos para o jantar?
Ela não respondeu nada.
Aproximou-se 5 metros e, mantendo o mesmo tom de voz, repetiu a
pergunta: – Maria, o que teremos para o jantar?
Novamente, ela não respondeu nada.
Aproximou-se mais 5 metros e perguntou de novo: – Maria, o que
teremos para o jantar?
Mais uma vez, ela não respondeu nada.
Ilustrações para sermões
274
Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar: – Maria! O
que teremos para o jantar?
– Credo velho, respondeu a mulher, da próxima vez que o nosso filho
vir nos visitar, vou pedir para ele examinar você, pois eu acho que você
está ficando surdo. Essa é a quarta vez que eu respondo que nós
vamos ter frango para o jantar.
“E como podes dizer a teu irmão: Permite-me remover o cisco do teu
olho, quando há uma viga no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu
olho, e então poderás ver com clareza para tirar o cisco do olho de teu
irmão” – Mateus 7:4-5.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
275
Há muitos anos, alguns garimpeiros estavam há meses à procura de
ouro, quando um deles encontrou um veio muito rico. Trabalhando
avidamente, os homens depressa conseguiram uma boa quantidade do
precioso metal.
No entanto, suas provisões estavam se acabando e precisavam ir à
cidade buscar mantimentos. Concordaram, então, em não dizer nada a
ninguém.
E, assim, o fizeram, mas, quando estavam para voltar para o campo,
um grupo de homens juntou-se a eles e estavam prontos a segui-los.
– O que vocês querem, perguntaram eles.
– Queremos ir com vocês; vocês encontraram ouro.
– Quem lhes contou isso?
– Ninguém! As vossas caras mostraram!
“Os justos resplandecerão como o sol” – Mateus 13.43a.
Ilustrações para sermões
276
Uma moça fazia serviços voluntários em um brechó de um hospital.
Certo dia entrou na loja uma senhora obesa. A moça conhecia bem o
estoque daquele dia e sabia que não tinha nada para o tamanho dela.
Ficou muito apreensiva e constrangida com aquela situação, vendo a
senhora percorrer as araras em busca de algo que a jovem sabia que
ela não encontraria.
Cheia de empatia, ficou pensando num jeito de fazer com que ela não
se sentisse mal, excluída, humilhada. Então, elevou seus pensamentos
a Deus e lhe pediu sabedoria para conduzir a situação.
Logo a seguir a mulher se dirigiu à jovem atendente e disse, com
tristeza:
– “É, não tem nada grande, não é?”.
E a jovem, que até aquele momento não sabia o que dizer,
simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu:
– “Quem disse que não? Claro que tem! Olha só o tamanho desse
abraço!”.
E a abraçou com muito carinho. A mulher então se entregou àquele
abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas:
– “Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço tão gostoso como
esse. Não encontrei o que vim buscar, mas encontrei muito mais do
que procurava”.
“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos
dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a,
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
277
porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante
à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra
parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa” –
Tiago 1.5-7.
Quando nos preocupamos com o próximo, Deus sempre nos dá uma
dose extra de sabedoria.
Ilustrações para sermões
278
Um casal decide passar férias numa praia no Caribe, no mesmo hotel
onde passou a lua-de-mel 20 anos antes.
Por causa do trabalho, a mulher não pode viajar com o marido. Deixa
pra ir alguns dias depois.
Quando o homem chega a seu quarto do hotel, vê que há um
computador com acesso à internet. Decide então enviar um e-mail à
mulher, mas erra uma letra sem perceber e o envia a outro endereço.
O e-mail é recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro
do marido. Ao conferir seus e-mails, ela desmaia instantaneamente. O
filho ao entrar encontra a mãe caída perto do computador. Na tela
escrito:
– Querida esposa. Cheguei bem. Provavelmente você se surpreenda
em receber notícias minhas por e-mail.
Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às
pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei que está tudo
preparado pra você vir na sexta-feira. Tenho muita vontade de te ver, e
espero que sua viagem seja tão tranquila como está sendo a minha.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
279
Por: Augustus Nicodemus Lopes
De vez em quando, lemos comentários de cristãos nas mídias sociais,
dizendo: "Eu sou mais a Bíblia. Eu só quero Jesus. Esse negócio de
discussão doutrinária só divide a igreja. É coisa de homem e do diabo".
É claro que tais pessoas estão certas se a discussão doutrinária for
movida por interesses mercenários e pela luta pelo poder. Todavia,
esse tipo de juízo generalizado revela uma falsa piedade enorme e uma
ignorância ainda maior.
Se, hoje, esses queridos têm a Bíblia no Brasil para ler em português,
e conhecem o Jesus que ela ensina, é por vários motivos que eles
mesmos ignoram. Vejamos:
É porque a Igreja reconheceu os 66 livros somente depois de muita
polémica contra Marcião e Montano entre os séculos 2o e 3o; sem isto,
nem Bíblia teríamos; ou, então, teríamos uma versão mutilada.
É porque os reformadores batalharam pela fé na Idade Média para
dizer que a Bíblia é a revelação final de Deus e, com isso, conseguiram
que ela voltasse às mãos do povo; sem isto, estaríamos escutando
missa em latim até hoje e sem uma Bíblia em nossa língua para
conferir.
É porque comités de tradução discutem e disputam teologia para saber
qual é a melhor tradução do grego e hebraico para o português;
imaginamos que esses irmãos "piedosos", que criticam discussões
teológicas, não lêem nem em grego nem em hebraico e dependem do
português para ler a Bíblia;
Ilustrações para sermões
280
É porque teólogos e mestres crentes lutaram e brigaram contra os
liberais, para que as igrejas ficassem com o evangelho puro acerca de
Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Sem essas disputas
teológicas, estaríamos reverenciando um Jesus diferente daquele que
Bíblia apregoa.
Portanto, quando crentes, irrefletidamente, afirmam que toda discussão
teológica é do diabo, estão, simplesmente, cuspindo no prato em que
comem todo dia ao condenar as disputas teológicas ao mesmo tempo
em que leem sua Bíblia em português. E a eles é recomendável
continuar lendo a Bíblia diariamente, mas acrescentar um pouco da
história seria de imensa ajuda!
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281
Colocaram um elefante em frente de três cegos e disseram-lhes: “Há
um animal na vossa frente. Toquem nele e depois digam o que é”.
Nenhum daqueles três homens jamais tinham tido qualquer contato
com um elefante, portanto, não faziam a menor ideia de como ele era.
O primeiro aproximou-se, tocou numa parte do animal e disse: “Que
animal esquisito… mais se parece com um muro”. O segundo homem
tocou em outra parte e disse: “Muro???… Para mim, mais se parece
com uma lança”. “Pois, para mim, mais se parece com uma cobra!”
Exclamou outro, com um pouco de medo. “Bem…”, disse um deles, “…
também se parece com uma árvore”. Todos riram. “Ou, com uma
corda!”. Finalmente, um deles tentou mais uma vez: “Que nada… se
parece com um grande abanador”. Riram ainda mais.
“Tantas opiniões diferentes” dirá o prezado leitor. “Que grande
confusão”. Mas não é, pois, o elefante tem, na verdade, flancos como
muros, dois grandes dentes como lanças, tem uma tromba que parece
uma cobra, e pernas como pequenas árvores, o rabo parece uma corda
e, as orelhas se parecem com grandes abanadores. Juntando tudo isto,
temos uma descrição, quase perfeita, de um elefante! Cada um dos
cegos “VIU” o elefante numa ótica, mas, nenhum deles pode “ver” o
elefante inteiro, pois ele era muito grande.
Assim é também a nossa percepção de Deus: cada um de nós pensa
que tem uma perfeita compreensão do seu ser, mas, Deus é grande
demais para a mente de qualquer um de nós.
Ilustrações para sermões
282
Conta-se como verídica a história de um homem que vai ao médico e
lhe diz que está deprimido. Queixa-se do seu sofrimento intermitente,
diz que a vida lhe parece dura e cruel, que se sente completamente só
num mundo ameaçador e que não tem esperança, pois tudo lhe é vago
e incerto.
O médico prontamente lhe prescreve a solução: – O tratamento é
simples, homem, muito simples. Você só precisa se alegrar,
proporcionar a si mesmo momentos simples de felicidade. Passear, sair
com os amigos, ler um bom livro ou assistir uma peça teatral, uma
comédia, de preferência. Coisas assim, entende? Preste atenção, eu vi
num cartaz, hoje de manhã, vindo aqui para o consultório, que o grande
palhaço Pagliacci está na cidade. Vá assistir ao espetáculo dele. Você
irá rir muito e isso deve animá-lo.
O homem se desfaz em lágrimas e diz: – Mas, doutor… Eu sou o
Pagliacci.
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
283
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu..." - Isaías 9:6.
Há alguns anos, foi publicado um curioso cartão de Natal, com os
dizeres: "Se Cristo não tivesse vindo". Falava de um pastor que
adormeceu em seu escritório numa manhã de Natal e sonhou com um
mundo para o qual Jesus nunca tinha vindo.
Em seu sonho, viu-se andando pela casa, mas lá não havia presentes
no canto da lareira, nem árvore de Natal, nem coroas enfeitadas; e não
havia Cristo para confortar, alegrar e salvar. Andou pelas ruas, mas não
havia igrejas com suas torres agudas apontando para o céu. Voltou
para casa e sentou-se na biblioteca, mas todos os livros sobre o
Salvador tinham desaparecido.
Alguém bateu-lhe à porta. Era um mensageiro, que lhe pediu que fosse
visitar sua pobre mãe, à beira da morte. Então, apressou-se a
acompanhar o filho choroso. Chegou àquela casa e disse: "Eu tenho
aqui alguma coisa que a confortará". Abriu a Bíblia, procurando alguma
promessa bem conhecida, mas viu que ela terminava em Malaquias. E
não havia evangelho, nem promessa de esperança e salvação. E ele
só pôde abaixar a cabeça e chorar com a enferma, em angústia e
desespero.
Não muito depois, estava ao lado de seu esquife, dirigindo o ofício
fúnebre, mas não havia mensagem de consolação, nem palavra de
ressurreição gloriosa, nem céu aberto, somente "cinza à cinza e pó ao
pó" e um longo e eterno adeus. O pastor percebeu, afinal, que "Jesus
Ilustrações para sermões
284
não tinha vindo". E rompeu em lágrimas e amargo pranto, em seu triste
sonho.
De repente, acordou ao som de um acorde. E um grande brado de júbilo
saiu-lhe dos lábios, ao ouvir, em sua igreja ao lado, o coro a cantar: "Ó
vinde, fiéis, triunfantes, alegres. Sim, vinde a Belém, já movidos de
amor. Nasceu vosso Rei, o Cristo prometido! Oh, vinde, adoremos o
nosso Senhor! Regozijemo-nos e alegremo-nos hoje, porque Jesus
veio!".
Devemos nos lembrar da palavra do anjo, que disse: "Eu vos trago
novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de
Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:10-
11).
Se é grande a maldição que vem pelo pecado
Maior é a profundeza
Do amor e da riqueza
Que Deus tem para ti no Filho muito amado!
Alegra-te, Ele veio!
E para ti foi dado!
Exulta no Senhor!
É vindo o Salvador!
Que o nosso coração, amado leitor, possa se derramar em compaixão
pelos povos pagãos, que não têm o dia bendito do Natal de Cristo.
Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que
não têm nada preparado para si (Neemias 8:10).
Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)
285
Uma menina de apenas sete anos de idade tentou fazer uma surpresa
para sua mãe no dia de natal.
Em meio a muitos papéis de embrulho que a mãe havia comprado, a
menina retirou uma folha de papel dourado e tentou embrulhar uma
caixinha de presente.
Quando a mãe descobriu que ela havia usado o seu papel preferido,
gritou com a menina, que começou a chorar. Em lágrimas, a menina
entregou o presente. Ao ver a caixinha toda embrulhada, a mãe
desculpou-se, mas quando abriu o presente, ficou novamente furiosa.
A caixa estava vazia. Esbravejando disse: "Se você quer dar um
presente a alguém, você precisa colocar alguma coisa dentro da caixa".
A menina respondeu: "Mas eu coloquei, mamãe, coloquei uma porção
de beijinhos pra você".
“Sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos
uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” - Efésios
4:32.
Ilustrações para sermões
286
Era uma vez um ratinho muito medroso, que quase morria de susto
cada vez que via um gato.
Um mágico, comovido com seu sofrimento, disse-lhe:
– Pobre ratinho… vou transformá-lo num gato, para que você nunca
mais tenha mais medo.
Tão logo foi transformado em gato, o ratinho-gato viu um cachorro, e
novamente quase morreu de medo.
O mágico, mais uma vez veio em seu socorro:
– Pobre ratinho… vou transformá-lo num cachorro, para que você
nunca mais tenha mais medo.
Mas, tão logo foi transformado em cachorro, o ratinho-cachorro viu uma
onça, e novamente quase morreu de medo.
O mágico, mais outra vez quis ajudá-lo:
– Pobre ratinho… vou transformá-lo numa onça, para que você nunca
mais tenha mais medo.
Mas, tão logo foi transformado em onça, o ratinho-onça viu um caçador,
e novamente quase morreu de medo.
Porém, desta vez o mágico entendeu o problema:
– Não importa no que eu o transforme, meu amiguinho, você sempre
terá medo, pois você tem um coração de rato – e o fez voltar a ser um
ratinho.
“Quem tem medo não está aperfeiçoado no amor” - 1 João 4:18.
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287
Um Saco de Pregos
Era uma vez um menininho que tinha um mau temperamento. Um dia
o seu pai lhe deu um saco de pregos e mandou que ele pregasse um
prego na porta do seu quarto cada vez que agisse movido pela raiva.
No primeiro dia, o menino pregou cinco. E o seu pai o aconselhou a ser
mais calmo.
Nas semanas seguintes ele foi aprendendo a se controlar e o número
de pregos diminuiu.
Depois de muitos dias e muitos pregos, finalmente o menino não ficou
com raiva nem uma única vez e foi correndo contar para seu pai.
– Então, meu filho, agora que você aprendeu a se controlar, arranque
todos os pregos da sua porta.
Depois de arrancá-los, o menino olhou para o pai e disse:
– Puxa, pai, como a porta ficou feia, toda esburacada.
– É meu filho, é assim mesmo. Quando agimos movidos pela raiva,
vamos deixando ferimentos profundos no coração das pessoas. Marcas
difíceis de se apagar.
“Sejam moderados, mostrando toda a mansidão para com todos os
homens” - Tito 3:2.
Ilustrações para sermões
288
Um pastor amigo que jantava connosco certa noite, contou-nos acerca
de seu filho que estava estudando numa universidade estadual, e se
tornando “muito sábio”.
– Papai, disse ele certo dia, não estou muito certo de que, quando sair
da escola, eu possa acompanhá-lo em sua simples fé cristã.
Nosso amigo fitou o filho bem nos olhos e respondeu: – Este é um
privilégio seu, meu filho; um terrível privilégio.
“Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem
sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém
do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a
minha casa serviremos ao Senhor” - Josué 24:15.
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289
O parque estava quase deserto quando me sentei num banco embaixo
dos ramos de um velho carvalho, desiludido da vida, com boas razões
para chorar, pois parecia que o mundo estava conspirando contra mim.
Eu queria ficar só, mas, um garoto ofegante se chegou, cansado de
brincar, parou na minha frente, cabeça pendente, e, cheio de orgulho,
disse-me:
– Veja o que encontrei, e estendeu em minha direção uma flor
horrosamente decaída, macetada, nas últimas.
Querendo me ver livre do garoto o quanto antes, fingi um pálido sorriso
e tentei iniciar a leitura de um livro de auto-ajuda, mas, ao invés de ir
embora, ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e disse:
– O seu cheiro é ótimo. Fique com ela!
Então, estendi minha mão para pegá-la e respondi com ironia:
– Obrigado, menino, essa flor era tudo o que eu precisava para
completar o meu dia.
Mas, ao invés de estender o braço, ele manteve a flor no ar, para que
eu a pegasse de suas mãos. Nessa hora notei, pela primeira vez, que
o garoto era cego.
– De nada, disse ele sorrindo – feliz por ter feito uma boa ação.
Uma ação tão boa que me fez ver a mediocridade dos meus
pensamentos e das minhas atitudes diante dos reveses da vida.
“Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes” – Lucas 10:23.
Ilustrações para sermões
290
Fazia sete anos que eu orava pela conversão da minha mãe e parecia-
me que quanto mais orava mais ela se afastava de Deus, até por fim
ser participante ativa em um terreiro de umbanda.
Numa manhã, enquanto eu conversava com Deus, eu disse a Ele que
não iria orar mais por ela, pois todo meu estoque de conhecimento e de
estratégias de intercessão já havia se esgotado.
Mas logo em seguida, eu lhe perguntei: – Pai, ainda há alguma oração
que eu possa fazer pela conversão de mamãe? No mesmo instante
veio-me um pensamento: – Ore pra ela se lembrar que domingo é dia
de ir à igreja!
– Que oração boba, pensei eu.
Mas, como ninguém precisava saber da minha oração, eu a fiz, ainda
que parecesse infantil. Passei a orar assim, principalmente aos
domingos: Senhor, lembre minha mãe que hoje é dia de ir à igreja.
Depois de algum tempo recebi uma carta de mamãe comunicando-me
que havia aberto o coração para Jesus e convidava-me para o seu
batismo.
Que surpresa! Não pude ir ao seu batismo, mas no final do ano, quando
fui de férias para casa, minha primeira pergunta para ela foi: – Como
você se converteu, quem te evangelizou, mamãe?
Sua resposta: – Ninguém. Comecei ter uma vontade irresistível de ir à
igreja aos domingos e a vontade era tanta que não podia mais ficar em
casa.
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291
Aleluia!
“Não cessamos de orar por vós” - Colossenses 1:9.
Ilustrações para sermões
292
Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para
se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram
assustados com o teste que viria.
O professor entregou, então, a folha com a prova virada para baixo,
como era de costume.
Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só
pergunta ou texto, apenas um ponto preto no meio da folha.
O professor, analisando a expressão de surpresa de todos, disse:
"Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo".
Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminado o
tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e
começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram
o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da
folha.
Após ler todas, a sala em silêncio, ele disse: "Esse teste não será para
nota, apenas serve de aprendizado para todos nós. Ninguém falou
sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto
preto. Assim, acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco
inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos
pontos pretos".
A vida é um presente de Deus dado a cada um de nós, com extremo
carinho e cuidado. Temos motivos para celebrar sempre. A natureza
que se renova, os amigos que se fazem presentes, os milagres que
diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas
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para o ponto preto. O problema de saúde que nos preocupa, a falta de
dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um
amigo.
Os pontos pretos são mínimos, em comparação com tudo aquilo que
temos diariamente, mas são eles que povoam a nossa mente.
Tire os olhos dos pontos pretos da sua vida.
Aproveite cada bênção, cada momento que Deus lhe dá.
“Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem
no amanhecer” - Salmos 30:5b.
Ilustrações para sermões
294
Um menino tentava em vão levantar uma sacola pesada demais para
ele. Seu pai, ali ao seu lado, esticava o braço e abrindo a mão, dizia-
lhe:
– Use toda a sua força que você consegue, meu filho.
Ele tentou mais uma ou duas vezes, sem sucesso.
E o pai falava as mesmas palavras e repetia o mesmo gesto.
– Eu não consigo, pai – desabafou o menino.
– Olhe para mim, filho – disse o homem e, mexendo os dedos e olhando
para a sua mão, repetiu vagarosamente: – Use… toda… a… sua…
força!
Só então o menino entendeu que o pai estava esticando a mão para
pegar numa das alças da sacola. Ele não estava só. Seu pai estava ali
ao seu lado para lhe dar uma força.
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor
é a força da minha vida; de quem me recearei?” – Salmo 27:1.
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Conta-se de uma comunidade de fazendeiros cristãos muito próspera
que certa vez se propôs doar toda a produção de leite de um dia para
o sustento dos missionários de sua igreja.
No entanto, o fazendeiro responsável por coletar e vender o leite ficou
surpreso quando o comprador veio dizer-lhe que o leite que lhe foi
entregue não valia nada, pois todos os barris foram “batizados” (um
pouco de leite misturado com muita água).
Bastante decepcionado e envergonhado, reuniu os demais fazendeiros
para saber o que tinha acontecido.
Muito sem graça, todos deram a mesma explicação:
– Pensei que os outros iriam colocar leite puro, e sendo assim, se no
meu barril eu colocasse um “pouco” de água, imaginei que não iria fazer
grande diferença!
“Não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem
nada” – 2 Samuel 24:24.
Ilustrações para sermões
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Vai chover!
Certa vez minha mãe saiu para ir ao mercado e, de repente, voltou às
pressas pra dentro de casa, dizendo:
- Filho, rápido, ajude-me a tirar a roupa do varal, pois vai chover!
Com a rapidez que o fato exige, fui com ela até o varal e começamos a
recolher a roupa, ainda meio molhada, mas, ao dar uma espiada no
céu, questionei-a:
- Mãe, o céu tá limpo e o sol tá forte. Acho que não vai chover, não.
Foi só nesse momento que ela percebeu que estava de óculos escuros.
Caímos na gargalhada e penduramos de volta as peças de roupa que
já havíamos tirado do varal.
“Não julgueis segunda a aparência, e sim pela reta justiça” - João 7:24.
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Era uma vez um depósito de vasos quebrados.
Ninguém se importava com eles; nem eles mesmos não se importavam.
Ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados
pelos outros, por isso não estavam nem aí com a sua triste situação.
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos
quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi
rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável
de ser aceito.
Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham
apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se
aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga,
mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que
estavam trincados na base, mas, não adiantou.
Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um
ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte,
até um quebrado bacana.
Mas, naquele lugar uma coisa incrível acontecia: ninguém tinha força
bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse arranjar em
quebrado, tinha que se quebrar sozinho.
Então ele fez umas loucuras, umas estripulias, e conseguiu se rachar
sozinho.
Ficou feliz, realizado, por que logo foi aceito no clube dos vasos
quebrados, mas sua alegria durou pouco tempo, pois, logo ele começou
Ilustrações para sermões
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a se incomodar com uma outra necessidade: a de ser o líder dos vasos
quebrados e ser respeitado por todos.
Para isso, teve que ir-se quebrando mais e mais. E se quebrou em
tantos pedaços que voltou ao pó. E deixou de ser vaso!
“Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes”
- 1 Coríntios 15:33.
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Foi num domingo à noite, no horário do culto, que um velho mendigo
postou-se à porta da igreja, maltrapilho, fedido.
As pessoas iam se desviavam dele. Não lhe davam nada nem o
convidavam para entrar.
Por fim, um dos porteiros o assentou na última fileira. E lá ele ficou
sozinho, pois ninguém mais quis sentar-se naquele banco da igreja.
Os porteiros torciam que o pastor chegasse logo, pois não sabiam
exatamente o que deviam fazer com o “Véio do Saco” (apelido que os
adolescentes logo lhe deram e, do qual, os adultos riram contidamente),
mas, justamente naquela noite o pastor se atrasou.
Após o período dos cânticos, um dos oficiais da igreja tomou a palavra:
– Irmãos, é chegada a hora da pregação e o nosso pastor ainda não
chegou. Vamos orar, cantar mais um hino e, depois, pedir a qualquer
um dos irmãos que nos traga a Palavra.
E assim se fez, porém, para surpresa e indignação geral, convidaram o
“Veio do Saco”.
Mas, as surpresas não pararam por aí. Ao tomar lugar no púlpito, o
mendigo, pegou uma toalha molhada no saco plástico que trazia às
costas, saudou a igreja corretamente, começou a tirar a roupa suja (que
até então estava escondendo um belo terno) e a limpar a “sujeira” do
rosto com a toalha molhada.
E ali mesmo, diante daqueles olhos atónitos, o mendigo foi, aos poucos,
se transformando, pois, na verdade, o “Veio do Saco” era o próprio
Ilustrações para sermões
300
pastor da igreja (que na sua mocidade tinha sido um excelente ator de
teatro amador e resolvera usar sua arte para repreender a igreja).
– A Bíblia nos ensina a amar o próximo. A estender a mão para o aflito
e o necessitado. Há meses eu venho ensinando isso para vocês, mas,
até hoje, não percebi nenhuma mudança em suas atitudes. Que mérito
há em cumprimentar somente os amigos? Que valor há em abraçar
somente os irmãos? Todos vocês passaram por mim e nem sequer
deram-me um mísero “Boa-noite”. Por que? Por causa das minhas
roupas? Do cheiro?
– Não é este “evangelho” que eu tenho lhes ensinado. O Evangelho
que eu anuncio é poderoso para transformar qualquer pessoa. Eu creio
que qualquer mendigo de rua, pelo poder de Deus, em Cristo Jesus,
pode ser transformado no futuro pastor desta igreja.
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a
glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma
imagem, como pelo Espírito do Senhor” – 2 Coríntios 3:18.
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Uma senhora muito pobre telefonou para um programa de rádio
pedindo ajuda.
Um bruxo, que ouvia o programa, resolveu pregar-lhe uma peça.
Telefonou para a rádio e obteve seu endereço.
Chamou seus "secretários" e ordenou-lhes que fizesse uma grande
compra e levassem para a mulher, com a seguinte orientação: Quando
ela perguntar quem a estava presenteando, eles deveriam responder o
diabo.
Eles foram e a mulher os recebeu com alegria e foi logo guardando os
alimentos na sua prateleira, + ñ perguntou quem lhe havia enviando.
Os "secretários" do bruxo, sem saber o que deveriam fazer, provocaram
a pergunta: - A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?
A mulher, na maior simplicidade da sua fé, respondeu:
- Não, meu filho.
Não é preciso. Quando Deus manda, até o diabo obedece!
Ilustrações para sermões
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O patrão pergunta para um de seus novos funcionários:
– Você acredita em vida após a morte?
– Sim, respondeu o rapaz.
– Que bom, disse-lhe o patrão.
– Por que, chefe?
– Porque ontem, após você ter pedido dispensa para ir ao “funeral” da
sua avó, ela esteve aqui fazendo uma visitinha surpresa para você.
Senhora simpática! Conversou com todo mundo, tomou um cafezinho,
usou o banheiro…
“Suave é ao homem o pão da mentira; mas depois a sua boca se enche
de pedrinhas” - Provérbios 20:17.
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303
É noite de Natal e a família Hermanstorfer mal pode esperar para se
sentar à mesa com todos os seus parentes. Vida e morte e vida Para o
casal Mike e Tracy este é um ano especial, pois eles aguardam a
chegada de seu terceiro filho.
Quando a criançada já está reunida em torno da árvore de Natal, o bebé
na barriga de repente resolve vir ao mundo. Felizes, todos correm para
o hospital. Mas eles nem imaginam a tragédia que está prestes a
acontecer.
No início, tudo parece normal: as contrações estão regulares e Tracy
sabe o que fazer, pois já passou por 2 partos antes. Entretanto,
complicações surgem repentinamente e os médicos correm de um lado
para outro. Mike não sabe bem o que está acontecendo, mas logo
percebe que a situação é grave. Pouco depois, ele ouve o apito
penetrante e ininterrupto de uma máquina: o coração de Tracy parou
de bater.
Os médicos tentam de tudo para trazê-la de volta, mas nada parece
funcionar. Os segundos se transformam em minutos e Mike não pode
fazer nada a não ser esperar. Ele chora ao ver sua esposa pálida e sem
vida. Após quatro tentativas, os médicos a declaram morta.
Rapidamente, a equipe se volta agora para o bebé ainda dentro do
útero. Sem o suporte da mãe, o menino morrerá sem oxigênio. O parto
tem que se feito imediatamente.
O centro cirúrgico está cheio de máquinas que apitam por todo lado,
mas Mike não consegue reagir. Fora de si de tristeza, ele observa os
Ilustrações para sermões
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médicos abrindo a barriga de sua esposa morta. Quando o bebé é
retirado, ele permanece mudo e imóvel. Todos na sala prendem a
respiração por alguns segundos, esperando que ele chore. Entretanto,
nada acontece. Os médicos demoraram muito para chegar até o
menino e ele parece estar morto.
Sem saber o que fazer, as enfermeiras colocam o pequeno cadáver nos
braços do pai. Mike parece anestesiado e tem um olhar perdido e
distante. Ele não pode acreditar que isso esteja acontecendo. Mas, de
repente, algo o acorda dos seus devaneios. Mike sente algo começar a
se mover no seu colo: seu filho está se mexendo. Apesar de muito
fraco, o bebé abre a boca e explode em um longo choro. Ele está vivo!!!!
De repente, um outro milagre acontece. Os médicos estavam se
preparando para cobrir o corpo de Tracy e retirá-la do quarto, quando
um barulho surge na máquina ainda plugada a seu corpo. O coração
desta mãe voltou a bater! No início, os batimentos eram irregulares e
fracos, mas foram se normalizando aos poucos. Ela então abre os olhos
e observa todas as caras assustadas ao seu redor.
Os médicos não fazem ideia de como a mãe e a criança ressuscitaram,
mas Mike não precisa de nenhuma explicação, tudo que importa é que
ele pode outra vez abraçar sua esposa e seu filho recém-nascido.
Hoje em dia, o pequeno menino é um garotinho sapeca de 3 anos de
idade. Mesmo após todo este tempo, os médicos ainda não conseguem
explicar o que aconteceu naquela noite.
Para Mike e Tracy, este foi um verdadeiro milagre. A cada ano, eles
celebram este evento incrível, juntamente com o Natal.
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Por: Marcelo Aguiar
No livro, O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, o personagem
central é acusado injustamente por três falsos amigos.
Por causa disso é atirado na masmorra no dia do seu casamento. Ali
fica durante doze anos. Perde a esposa, a juventude, os bens, tudo.
Quando finalmente consegue fugir da prisão, dedica sua vida a vingar-
se de seus detratores. Vai atrás de um por um e consegue arruinar a
vida de todos.
No final da história, apesar de concluir sua vingança, ele descobre que
com aquilo não conseguia aliviar as dores do seu coração. Tornara-se
uma pessoa amarga e infeliz. Arruinara a vida de seus inimigos, mas
não pudera impedir que eles destruíssem a sua.
“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque
está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” -
Romanos 12:19.
Ilustrações para sermões
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Em um de meus momentos não muito inteligentes, participei de uma
corrida que começava com uma prova de natação, de quase dois
quilómetros, no mar. Seiscentos de nós se juntaram na praia ao nascer
do sol, alguns esperavam ganhar uma medalha. Eu esperava acabar
antes do jantar.
Seis boias alaranjadas marcavam nosso caminho. Meus companheiros
de corrida me disseram o segredo para ficar no caminho certo: a cada
quatro ou cinco braçadas, levante a cabeça para fora da água e tome
o rumo certo. A última coisa que você quer fazer é sair do caminho certo
e ter de nadar uma distância a mais para voltar. Parecia simples. Eu já
tinha praticado a técnica do “levantar e olhar” à exaustão na piscina.
Mas não no mar agitado pelo vento.
E já mencionei o vento? Todos nós engolimos em seco ao vermos a
bandeira lá em cima toda esticada, e os ventos soprando mais fortes.
Rajadas de vento faziam com que o mar da baía se parecesse com
uma cordilheira de águas salgadas. E o que era pior, o vento soprava
para o sul. Nós nadaríamos para o norte. “Sem problemas”, eu disse a
mim mesmo para me tranquilizar. “E só nadar de uma boia a outra.”
Depois de alguns minutos, a tática de nadar de “uma boia a outra” se
transformou em: “Quero minha mãe!” Este peixinho aqui não tinha a
menor chance. Cada vez que eu levantava e olhava, tudo o que eu via
era a próxima onda. Foi um desastre. Até onde pude perceber, nadava
em círculos.
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Então, de repente, a ajuda veio nadando até mim. Uns seis
competidores fizeram meu corpo de ponte. Primeiro, fiquei muito
irritado. Depois, eu me toquei: eles sabem aonde estão indo, e fui atrás
deles. Tão mais fácil. Sem procurar por marcadores nas ondas; só ficar
com a turma. E foi o que eu fiz. Deslizamos pela baía com a confiança
de um bando de golfinhos, conferindo o rumo dos companheiros a cada
dez minutos, cada braçada nos levando mais próximos do fim. Mas
minha mão bateu no bote de salvamento.
Parei e olhei para um dos juízes. Um a um, meus novos companheiros
de corrida vieram e bateram em mim ou no barco. Engavetamento em
pleno mar.
— Aonde vocês estão indo? — Perguntou o cara na canoa. Pela
primeira vez em algum tempo, olhei a minha volta. Estávamos pelo
menos uns quinhentos metros fora do curso, bem no meio do caminho
para chegar à China. Olhamos uns para os outros. Ninguém disse nada,
mas eu sei que todos pensamos. Bem, sei o que pensei. Achei que
vocês soubessem aonde estavam indo.
Éramos tantos nadadores que não podíamos estar todos errados, não
é mesmo? Podíamos sim. Um pouco frustrados e bastante
envergonhados, nós nos viramos na direção da praia e nos juntamos
ao evento novamente. Não fui o último a sair da água.
Já teve dias assim? Dias em que você de repente percebe que está a
quilómetros distante de seu caminho? Deus manda um bote de resgate
em dias assim. Jesus, posicionado acima das ondas e desfrutando de
uma visão privilegiada da praia, oferece-nos seus cuidados: “Quer uma
ajuda para voltar ao caminho certo?”
Sábios são os que aceitam e nadam na direção que ele aponta.
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“Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova” - Mateus
15:14.
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O então padre Aníbal Pereira Reis, no interior do Estado de São Paulo,
vivia sobressaltado, em profundo estado de angústia, na incerteza de
sua salvação. Ele teve um encontro maravilhoso com Jesus mediante
a leitura da Bíblia e, como homem honesto que é, procurou não trazer
problemas aos seus superiores hierárquicos. Afastou-se do catolicismo
romano confessando o motivo e se batizou segundo a fé evangélica.
Contudo, depois de convertido, ainda permaneceu alguns anos como
padre, pois, segundo suas próprias palavras, queria harmonizar sua
nova vida em Cristo com a permanência na Igreja Romana.
No período que antecedeu o seu afastamento definitivo, muitas coisas
interessantes aconteceram. Uma moça crente casou-se com um rapaz
incrédulo. De nada lhe valeram os conselhos dos pais, dos irmãos, dos
amigos: queria casar-se com o rapaz e estava encerrado o assunto.
Os primeiros meses de casados transcorreram sem muita
preocupação. Mas a chama de sua fé começou a ser apagar e aquela
jovem abandonou a igreja. A seguir, o casamento se desmoronou.
Pequenas brigas e, finalmente, ela, não suportando os sofrimentos,
apelou para o suicídio.
Antes de morrer, em agonia no hospital, recebeu a visita do "padre-
crente". A moça, ainda lúcida, disse-lhe:
- Seu vigário, não se zangue comigo, mas, antes de morrer, queria falar
com um pastor.
Ilustrações para sermões
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- Minha filha - disse o padre - pode falar comigo, porque eu também sou
crente e deixarei a batina definitivamente. Eu aceitei Jesus como meu
salvador.
"Ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho, porque
semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura. Nem se
deita vinho novo em odres velhos; aliás, rompem-se os odres, e
entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo
em odres novos, e assim ambos se conservam" – Mateus 9:16-17.