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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Ilustrações para sermões

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Ilustrações para sermões

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Ilustrações para sermões

Por Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Copyright © Instituto Cristão de Pesquisas 2020

Primeira Edição em Português: 2020

Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Editora Missio Dei

EDITOR I I. A. B. Quissindo “Josué”

COMPILAÇÃO I Helena Quissindo

REVISÃO I Antonio Fonseca

REVISÃO DE PROVA I Pedro Justo I Graça Catuti

DIAGRAMAÇÃO I Equipa Editora Missio Dei

CAPA I Sérgio Fernando

Todas as citações bíblicas são das versões Almeida Revista e Atualizada (Bíblia

Online) & Almeida Corrigida e Fiel (palavras de Jesus em vermelho), salvo

indicações feitas no próprio texto.

ILUSTRAÇÕES PARA SERMÕES / ICP / Huambo, Angola: Missio Dei, 2020 I pdf

ISBN: 978-989-54906-3-9

1. Sermão. Homilética. Cristianismo. Religião.

EDITORA MISSIO DEI Sede | Rua Serpa dos Santos, Cidade Baixa, Huambo, Angola

E-mail | [email protected] | contacto@ editoramissiodei.com Tel. | (+244) 943 87 64 54 | 927 62 77 44

Site | www.editoramissiodei.com

INSTITUTO CRISTÃO DE PESQUISAS Site | https://www.icp.com.br/ E-mail | [email protected]

Nossos e-books são disponibilizados gratuitamente, com a única finalidade de fomentar a cultura de leitura cristã em Angola e não só e oferecer oportunidade de leitura edificante a

todos aqueles que não têm condições financeiras para comprar.

Entretanto, se o caro leitor é uma pessoa com condição financeira estável, continue utilizando nosso acervo e, se o Senhor lhe tocar, abençoe nossos autores ou nossa editora adquirindo

os livros.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Sumário

Dedicatória 10

A águia e as galinhas 11

A aliança 14

A aposta 17

A aposta do sol e do vento 19

A aposta dos sentimentos ruins 20

"Apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos" (Romanos 6:13) 21

A aranha 23

A árvore dos problemas 24

A bem-aventurança das três árvores 26

A boca e o coração 29

A bomba d’água 31

A buzina incansável 32

A cadeira vazia 33

A camisa da alegria 35

A carteira… e a vida! 37

A casa queimada 38

A cruz cortada 40

A derrota do Monte Evereste 42

A experiência da prisão de Stanford 43

A igrejinha 45

A janela do vovô 46

A mão esquerda é boba 47

A onça e a raposa 48

A princesa esquecida 49

A rã e o escorpião 50

A raposa e o leão 51

A ratoeira 52

A velha e o saco 54

Aba Pai 55

Assento vazio 56

As cinco bolinhas da vida 60

As 5 piores trapaças nos desportos 61

Árvore confusa 63

Arrogância à bordo 65

Aonde dói 67

Amor de mãe! 68

Amargo regresso 69

Água em cesto de junco 71

Algumas lições da Arca de Noé 73

Além do dever 75

Bagdá 76

Bambu chinês 77

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Ilustrações para sermões

6

Barba de molho 78

Boa, doutor... 80

Boca de criança 82

Bolas de plástico 83

Briga de cachorro grande 85

"Calando-me, ouvi uma voz" (Jó 4:16) 86

Cartaz - O fim está próximo 88

Chama da alma 89

Cheia de majestade 90

Clube 99 91

Caprichoso 94

Clone de Jesus 95

Coisa de Louco 96

Como dar um jeito em alguém que você não gosta 97

Como ser ético e trapaceiro ao mesmo tempo 99

Considerações e Historietas Sobre a Terceira Idade (“Examina… e retém o que é bom”) 100

Dá não, Senhor 102

Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai" (Efésios 5:20) 103

"De noite chamei à lembrança o meu cântico; meditei em meu coração, e o meu espírito investigou" (Salmos 77:6) 105

Deixa dormir 107

Deixe a raiva secar 108

Desapega ou sofra 109

Deus nunca erra! 110

Dois cavalos 112

É coisa de pele! 113

É pau, é pedra! 114

Ele foi ferido 115

Enchei-vos do Espírito Santo 116

Encontro com Deus 117

Enxurrada de Criança 123

Estratégia é Tudo 124

Eu não pedi pra nascer! 125

Eu sei quem você é 127

Falta-lhes uma coisa 128

Fé + Fé 130

Formiga escravagista 131

Gratidão - "Onde Deus torna-se doador, o homem torna-se devedor" 132

Guerra de Carvão 134

História cabeluda 136

Jesuscidência 137

Jogo quente 139

Jóias devolvidas 140

Lá 142

Leite derramado 143

Page 7: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

7

Lições do pó de café 144

Liga pra mim 147

Luz... calma... ação! 148

Mala cheia 149

Malditos radares 151

Mãe tartaruga adota hipopótamo 152

Mediocridade 153

“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.” 154

Não - também é resposta 156

Não é bom estar sozinho 158

Não necessariamente 160

Não quero um deus que funcione! 162

Não se zomba de Deus! 165

Não seja malcriada! 167

Nome bom 168

Nós podemos fazer mais que isso! 169

Nossas crianças no mundo 172

Nota de falecimento 173

Nuvens passageiras 174

O abraço da jibóia 175

O agir de Deus no silêncio 176

O alpinista 178

O anel do professor 180

O barbeiro 183

O barqueiro e o “doutor” 184

O bate-boca das ferramentas 186

O bobo da corte 188

O cachorro do papai 190

O calor do silêncio 191

O carpinteiro 192

O filho 194

O giz e o ateu 198

O homem e o carro 200

O mosaico 202

O nó de afeto 203

O passarinho e o motoqueiro 205

O passarinho e o velho carvalho 206

O peso de um pedaço de papel 207

O pinheiro ferido 209

O piquenique das tartarugas 210

O pote rachado 211

O prédio dos cupins 213

O quebrador de pedras 214

O segredo do relógio 217

O tamanho do mundo 219

O tempo passa voando 220

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Ilustrações para sermões

8

O valor da aliança 221

O valor da aliança 222

O valor de uma Bíblia 223

Operação “mãos limpas” 225

Pai eu tô com fome 226

Papai Noel ou Jesus Cristo? 230

Parabéns pra você 232

Passar bem 234

Pega ladrão! 235

Pela fé ou pela fala? 236

Pisarias Jesus? 237

Por favor, não acorde o papai 238

Porcaria de ladrão 239

Precisa-se de Loucos 242

Preocupador profissional 243

Quadro rasgado 246

Quatro olhos 247

Quem ama o feio 248

Quem está falando? 249

Quem precisa de um nariz? 250

Quinze minutos de poder 253

Relógio de brinquedo 256

Respostas prontas 258

Rito de passagem cherokee 261

Roqueiro, filho de pastor 263

Rosas ou espinhos? 264

Salvos por um Copo de Leite! 265

São os seus olhos! 267

Sobre o leilão 269

Sujeitinho tranquilo 272

Surdez na terceira idade 273

Tá na cara 275

Tamanho GG 276

Tem gente que morre de medo de morrer 278

Toda discussão teológica é do diabo? 279

Três cegos e um elefante 281

Tristeza não tem fim 282

Um curioso cartão de Natal 283

Um presente especial 285

Um ratinho muito medroso 286

Um terrível privilégio 288

Uma flor horrorosa 289

Uma oração boba 290

Uma questão de ponto de vista 292

Use toda sua força 294

Vaca de leite com água 295

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

9

Vasos quebrados 297

Veio do saco 299

Velhinha sabia! 301

Vida após a morte 302

Vida e morte e vida 303

Vingança não vinga 305

Vire a página! 306

Vinho novo em odres novos 309

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Ilustrações para sermões

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À todos os pregadores do Evangelho de Cristo.

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Por: Leonardo Boff

Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um

pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de

águia. Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e

ração própria para galinhas, embora a águia fosse o rei de todos os

pássaros.

Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um

naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

– Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.

– De fato, disse o camponês, é uma águia, mas eu a criei como galinha.

Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras,

apesar das grandes asas.

– Não, retrucou o naturalista, ela é e será sempre uma águia, pois tem

um coração de águia e este coração a fará um dia voar às alturas.

– Não, não, insistiu o camponês, ela virou galinha e jamais voará como

águia.

Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-

a bem alto e desafiando-a disse:

– Já que você de fato é uma águia, abra suas asas e voe!

A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava

distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá em baixo, ciscando grãos.

E pulou para junto delas.

O camponês comentou: A águia e as galinhas

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Ilustrações para sermões

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– Eu lhe disse, ela virou uma galinha!

– Não, tornou a insistir o naturalista, ela é uma águia e uma águia será

sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.

No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa e

sussurrou-lhe:

– Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!

Mas quando a águia viu lá em baixo as galinhas, ciscando o chão, pulou

e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga:

– Eu lhe disse…!

– Não, respondeu firmemente o naturalista, ela é águia e possuirá

sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última

vez. Amanhã eu a farei voar.

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo,

pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos

homens, no alto de uma montanha.

O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu

a águia para o alto e ordenou-lhe:

– Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à

terra, abra suas asas e voe!

A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida.

Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na

direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade

solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas

potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se,

soberana, sobre si mesma, e começou a voar, a voar para o alto, a voar

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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cada vez mais para o alto. Voou… voou… até confundir-se com o azul

do firmamento.

– Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e

semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar

como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente

galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e

companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias.

Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para

ciscar.

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Ilustrações para sermões

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Por: Luiz Fernando Veríssimo

Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira,

todos os dias à mesma hora.

Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e

preparou-se para a batalha contra o macaco. Conseguiu fazer o

macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando

o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo

e caiu no chão.

Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a

chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para

um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele

custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro

e seguiu para casa.

Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele

entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela

fazê-las.

– Você não sabe o que me aconteceu!

– O quê?

– Uma coisa incrível.

– O quê?

– Contando ninguém acredita.

– Conta!

– Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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– Não.

– Olhe…

E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.

– O que aconteceu?

E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo.

A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o

bueiro e desaparecendo.

– Que coisa – diria a mulher, calmamente.

– Não é difícil de acreditar?

– Não. É perfeitamente possível.

– Pois é. Eu…

– Seu cretino!

– Meu bem…

– Está achando-me com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que

aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou

não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda

tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil

acreditaria.

– Mas, meu bem…

– Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum

motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem vergonha!

E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações.

Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito.

Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:

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Ilustrações para sermões

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– Que fim levou a sua aliança? E ele disse:

– Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto.

Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora,

eu compreenderei.

Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta.

Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise

no casamento deles, mas que eles, com bom senso, a venceriam.

– O mais importante é que você não mentiu pra mim.

E foi tratar do jantar.

“Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que

nasceram, falando mentiras” - Salmo 58:3.

Page 17: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Por: Ronaldo A. Franco

Um sujeito apostou com seus amigos que, apesar do gelo e da neve,

seria capaz de sobreviver por toda uma noite em uma montanha

próxima. Levou um livro e uma vela, e passou a noite sentado, exposto

ao um frio que jamais havia experimentado.

Pela manhã, mais morto do que vivo, cobrou o pagamento da aposta,

mas eles o interpelaram:

– Não teve nada, nada mesmo, para se aquecer?

– Nada – respondeu.

– Nem mesmo uma vela? – Continuaram.

– Sim, levei uma vela.

– Então, perdeu a aposta – gritou um deles, ao som das risadas dos

demais.

Alguns meses depois o sujeito convidou os mesmos amigos para jantar

em sua casa.

Na sala de estar, eles aguardavam que a refeição fosse servida, mas

as horas foram se passando, e nada. Quando começaram a resmungar

pela demora, ele os convidou a ir à cozinha, onde lhes mostrou uma

enorme panela cheia de água e, bem em baixo dela, uma vela acesa.

A água nem estava morna. Então, comentou com frieza e indiferença:

– Ainda não está pronto. Não sei por qual motivo, afinal, a vela está aí

acesa desde ontem.

Page 18: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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“Ele acendeu a vela da vingança, mas apagou para sempre a chama

de uma grande amizade”.

“Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas

quem faz o mal não tem visto a Deus” - 3 João 1:11.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Numa tarde fria, o sol e o vento fizeram uma aposta para ver qual dos

dois seria capaz de, no menor tempo possível, arrancar de um homem

um longo casaco que ele estava usando.

O primeiro a tentar foi o vento, pois acreditava que com sua poderosa

força facilmente iria ganhar a aposta, porém, quanto mais ele soprava

sobre o homem, mais o homem se encolhia e se agarrava ao seu

casaco.

O sol, na sua vez, tão-somente aqueceu aquele homem, e ele, rápido

e espontaneamente, retirou seu casaco.

“E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel,

dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito,

diz o SENHOR dos Exércitos” – Zacarias 4:6.

Page 20: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

20

Certa vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual

deles seria capaz de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa

de família.

O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos

ela saiu de lá, muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não

contou para os outros sentimentos o quê a levou a fracassar.

O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou

pela janela e desistiu. Ela também não contou nada para os outros.

O Desespero, a Ansiedade, o Ódio e a Culpa também fracassaram e,

igualmente, nada contaram.

Um dia, quando a família saiu para passear com a Felicidade, a

Curiosidade e o Atrevimento invadiram a casa, para tentar descobrir

porquê nenhum sentimento ruim conseguia entrar ou permanecer ali.

Eles pensavam que iam poder xeretar à vontade, mas levaram um

susto muito grande, pois, a casa não estava vazia, o Amor estava lá,

cuidando de tudo.

Os dois saíram correndo e gritando:

– É o Amor! O Amor vive nesta casa.

– Desistam, pois onde mora o Amor a Felicidade mora junto e não sobra

lugar para nenhum sentimento ruim.

“O amor nunca falha; […]” – 1 Coríntios 13:8.

Page 21: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Por: Lettie Cowman

Certa noite, fui ouvir uma palestra sobre consagração. O estudo, porém,

não me trouxe nenhuma mensagem especial. Mas, quando o pregador

ajoelhou-se para orar, disse o seguinte: "Ó Senhor, tu sabes que

podemos confiar no homem que morreu por nós".

Essa foi a minha mensagem. Levantei-me e saí. Enquanto descia a rua

para tomar o trem, considerei profundamente tudo o que a consagração

poderia significar para a minha vida. E tive medo! Então, acima do ruído

do tráfego, pareceu-me ouvir a mensagem: "Pode confiar no homem

que morreu por você".

Tomei o trem para casa e, enquanto viajava, pensei nas mudanças, nos

sacrifícios, nas tristezas que a consagração poderia significar para mim.

E tive medo! Cheguei em casa e fui para o quarto. Lá, de joelhos, vi

minha vida pregressa. Eu era crente, tinha sido oficial da igreja e

superintendente de Escola Dominical, mas nunca havia, de maneira

definida, submetido minha vida a Deus.

Contudo, enquanto pensava nos meus planos mais caros, os quais

poderiam ser desfeitos, e na profissão escolhida que poderia ter de

abandonar, tive medo!

Em verdade, não conseguia enxergar as coisas melhores que Deus

tinha para mim e, por isso mesmo, a minha alma estava-se retraindo.

Então, pela última vez, com um rápido impulso de poder e convicção,

veio ao mais íntimo do meu coração aquela mensagem penetrante:

Page 22: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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"Meu filho, você pode confiar no homem que morreu por você. Se não

puder confiar nele, em quem confiará?".

E foi justamente essa concepção que decidiu a questão para mim, pois,

num momento, vi que o homem que me amou de tal forma, a ponto de

morrer por mim, poderia receber e cuidar da minha vida e de tudo o que

estivesse envolvido nela.

Assim, meu amigo, você também pode confiar no homem que morreu

por você. Pode estar certo de que Ele não desfará nenhum plano que

não deva ser desfeito e, também, de que levará adiante todos aqueles

planos que hão-de redundar em glória de Deus e em seu maior bem.

"A vida não é uma propriedade para ser salva do mundo, mas um

investimento para ser usado em benefício do mundo" (J. H. McC.).

Page 23: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

23

Um homem que estava sendo perseguido numa mata por vários

malfeitores que queriam assassiná-lo entrou correndo numa pequena

fenda de montanha, sem saber que era um beco sem saída.

Sem ter para onde ir, nem podendo voltar, escondeu-se atrás de um

pequeno arbusto, agachou-se e clamou:

– Oh, Deus, tenha misericórdia de mim. Coloca, Senhor, um anjo na

entrada desta fenda. Um não, Senhor, dois… melhor pensando, uma

dúzia. Somente um grande milagre me poderá salvar.

Enquanto ouvia o aproximar-se do som dos pesados passos de seus

perseguidores, reparou que uma aranha começou a tecer uma teia na

entrada do lugar onde havia se escondido. Quando os malfeitores

aproximaram-se do local, uns deles disse para os demais:

– Aí ele não entrou, tem teia de aranha… Venha, vamos por ali – E se

foram embora.

“Não despreze as pequenas soluções”.

Agora sei que o Senhor salva o seu ungido;

Ele lhe responderá lá do seu santo céu,

com a força salvadora da sua destra.

Salmo 20:6

Page 24: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

24

Um homem que contratou um carpinteiro para ajudá-lo a arrumar

algumas coisas na sua fazenda, mas, o primeiro dia dele foi bem difícil.

O pneu do seu carro furou. A serra elétrica quebrou. Cortou o dedo. E

ao final do dia, o seu carro não funcionou.

O fazendeiro ofereceu-lhe uma carona para casa. Durante o caminho,

ele não falou nada. Quando chegaram à sua casa, o carpinteiro

convidou-o para entrar e conhecer a sua família.

Ao adentrarem o quintal, o carpinteiro parou diante de uma pequena

árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.

Depois, entraram na sua casa, e ele se transformou. A expressão tensa

do seu rosto foi substituída por um grande sorriso, e ele abraçou e

beijou seus filhos e a esposa.

Depois de apresentar a família, ele acompanhou o fazendeiro até o

carro. Ao passarem pela árvore, o homem perguntou:

– Porque você tocou nesta árvore antes de entrar em casa?

– Ah! Esta é a minha Árvore dos Problemas. Eu sei que o meu trabalho

tem seus aborrecimentos, como outro qualquer, mas eles não precisam

chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu os

deixo pendurados nesta árvore. Assim, eu e minha família nos livramos

de sofrer por causa deles. E quer saber de uma coisa? De manhã,

quando venho pegá-los, parece que eles diminuíram. Já não são tão

grandes como eram quando eu os deixei aqui.

E, com uma boa dose de humor, concluiu:

Page 25: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

25

– Acho que o orvalho da noite os faz encolher.

O choro pode durar uma noite;

Pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo.

Salmo 30:5

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Ilustrações para sermões

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"Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais

abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o

poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em

todas as gerações, para todo o sempre. Amém" (Efésios 3:20-21)

Havia, no alto de uma montanha, três árvores que sonhavam sobre o

que seriam depois de grandes e frondosas.

A primeira, olhando para as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais

precioso do mundo, cheio de tesouros!".

A segunda, olhando para o riacho, suspirou: "Eu quero ser um navio

grande e transportar reis e rainhas!".

A terceira, olhou para o vale, disse: "Eu quero ficar no alto da montanha

e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os

olhos e pensem em Deus".

Muitos anos se passaram e, certo dia, três lenhadores cortaram as

árvores, todas as três ansiosas por serem transformadas naquilo que

sonhavam. Mas, os lenhadores não costumam ouvir ou entender

sonhos... Que pena!

Aquela que queria ser o baú mais precioso do mundo acabou sendo

transformada em um cocho de animais, coberto de feno.

Aquela que queria ser um navio grande e transportar reis e rainhas virou

um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os

dias.

Page 27: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

27

E aquela que queria crescer sobre todas as demais árvores e fazer as

pessoas se lembrarem de Deus foi cortada em vigas grossas e

colocada ao lado de um depósito.

Então, todas perguntaram, desiludidas e tristes: "Por que isso nos

sucedeu?". Mas, a história dessas árvores não acaba assim.

Numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou o

seu bebé recém-nascido naquele cocho de animais e, de repente, a

primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo,

como tanto sonhara: "E [Maria] deu à luz a seu filho primogénito, e

envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia

lugar para eles na estalagem" (Lucas 2:7).

A segunda árvore acabou transportando um homem que terminou

dormindo no barco, mas, quando a tempestade quase afundou o barco,

o homem se levantou e disse: "Paz". E, num relance, a segunda árvore

entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra! "E [os

discípulos] sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas

quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?" (Marcos 4:41).

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se

quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi

pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo

seguinte, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore percebeu que

nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade, e

que as pessoas sempre lembrariam de Deus e de seu Filho ao olharem

para ela: "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem;

mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (1 Coríntios 1:18).

Page 28: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

28

As árvores haviam tido sonhos e desejos... Mas, a sua realização foi

infinitamente maior do que haviam imaginado. Não importa o tamanho

do seu sonho, acreditando nele, a vida ficará mais bonita e muito melhor

de ser vivida.

Então, nunca pense que é tarde demais. Nunca!

Page 29: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Conta-se que há muitos séculos, numa época em que os homens eram

guiados por magos, adivinho e astrólogos, um poderoso rei sonhou que

havia perdido todos os seus dentes, um após o outro. Despertou

desesperado e mandou chamar todos os sábios e adivinhos para que

interpretassem o seu pesadelo.

Um a um eram chamados à presença do rei, que lhes contava o sonho.

- Que desgraça, meu rei! Cada dente caído representa a perda de um

parente de vossa majestade! - Exclamavam todos os adivinhos, pois

chegavam sempre à mesma conclusão sobre o que significava aquele

sonho.

O rei, enfurecido, mandou matar todos aqueles "sábios" que agouravam

o seu reino. Até que não sobrou nem um sequer. Então, chamou os

seus servos e ordenou que encontrassem outro adivinho em qualquer

lugar da terra que pudesse interpretar-lhe o sonho.

Passados alguns dias, encontraram um simples peregrino, que em

terras distantes era visto como um homem de grande sabedoria, e

levaram-no à presença do rei.

Este, após ouvir o rei contar-lhe o sonho, disse-lhe calmamente:

- Ó poderoso senhor! Viva para sempre, pois teus dias serão tão longos

que nenhum dos teus parentes te verá morrer. É este, ó rei, o

significado do seu sonho.

A fisionomia do rei iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar metade

do seu tesouro ao sábio peregrino. Quando o sábio saía do palácio,

Page 30: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

30

carregando sua recompensa, um dos copeiros, admirado, lhe disse ao

ouvido:

- Não é possível! A interpretação que você deu ao rei foi a mesma que

os seus antecessores deram. Não entendo porque aos primeiros ele

mandou matar, e a você pagou com todas estas moedas de ouro.

- Lembre-se, meu amigo - respondeu o sábio peregrino - tudo depende

da maneira que você fala! Você não precisa ofender ninguém.

A verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas é

a forma com que é comunicada que tem provocado os grandes conflitos

de relacionamentos.

A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa que você retira

do seu tesouro: "O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu

coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más" (Mateus

12:35). Você pode lançá-la contra uma pessoa, ferindo-a. Ou pode

lapidá-la delicadamente e oferecê-la num anel. Certamente assim será

aceita com mais facilidade e a pessoa, inclusive, agradecer-lhe a ajuda.

"Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás

condenado" (Mateus 12:37).

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

31

Certo homem, perdido numa região desértica, prestes a morrer de

sede, encontra uma cabana desabitada.

No quintal, uma bomba d’água, velha e enferrujada. Imediatamente ele

começou a bombeá-la, mas a água não jorrou. Desapontado, sentou-

se. Só então viu ao lado da bomba uma garrafa d’água, com um bilhete

colado sobre rótulo: “Você precisa primeiro preparar a bomba com

TODA a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor de encher a

garrafa outra vez antes de partir.”

A garrafa estava quase cheia e ele, de repente, se viu num dilema: Se

bebesse a água “velha” e quente da garrafa talvez sobrevivesse, mas

se a colocasse naquela bomba enferrujada, talvez obtivesse água

fresca, mas, talvez não.

Com relutância, despejou a água na bomba. Em seguida, agarrou a

manivela e começou a bombear, e a bomba começou a chiar, e nada

aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho

de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com

abundância!

Bebeu até se fartar. Encheu a garrafa novamente e acrescentou uma

pequena nota ao bilhete: “Creia-me, funciona! Você precisa dar TODA

a água antes de poder obtê-la de volta!”

“Quem quiser salvar a sua vida por amor de mim perdê-la-á; mas quem

perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á” - Mateus 16:14.

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Ilustrações para sermões

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O carro de uma senhora estragou no meio de um congestionamento.

Isso é um pesadelo para qualquer um, mas ela manteve a cabeça no

lugar e estava fazendo o melhor que podia para ligar seu carro

novamente. Depois de um ou dois minutos, o motorista logo atrás dela

começou a buzinar impiedosamente.

Depois de alguns momentos da incessante buzina, a mulher saiu do

carro, caminhou até o homem no carro atrás dela e educadamente

disse:

– Senhor, estou tendo dificuldades para ligar o meu carro. Se você

puder fazer o favor de me ajudar e tentar ligar o meu carro, eu ficarei

muito feliz em me sentar aqui no seu lugar e buzinar para você.

“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais também

assim julgados. Eis que o Juiz está às portas!” - Tiago 5:9.

Page 33: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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O pastor foi chamado para orar por um homem muito enfermo. Quando

entrou no quarto, encontrou o pobre homem na cama com a cabeça

apoiada num par de almofadas. Havia uma cadeira vazia ao lado da

cama, fato que levou o pastor a pensar que o homem estava

aguardando a sua chegada.

– Suponho que o senhor estava me esperando? Disse o pastor.

– Não, quem é você? Respondeu o homem enfermo.

– Sou o pastor que a sua filha chamou para orar por você; quando entrei

e vi a cadeira vazia, por isso eu imaginei que você soubesse que eu

viria visitá-lo.

– Ah, sim, a cadeira vazia! Ela tem uma história…

– Conte-me, meu amigo, pediu o pastor.

– Eu não sabia orar. Nunca aprendi, pois sempre achei que Deus

estava muito distante de mim, ocupado com coisas mais importantes.

Até que um amigo me disse: “Orar é muito simples. Orar é conversar

com Jesus. Quando quiser falar com Ele, sente-se numa cadeira e

coloque uma outra à sua frente, vazia e, pela fé, converse com Jesus”.

Gostei da ideia e, desde então, tenho conversado com Ele durante

umas duas horas diárias. Sempre cuidando pra ninguém ver,

especialmente a minha filha, senão me internam num manicómio, disse

ele com um largo sorriso.

O pastor gostou do jeito dele, e conversaram um bom tempo. Por fim

oraram juntos e o pastor foi embora.

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Ilustrações para sermões

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Dois dias mais tarde, a filha de José comunicou que seu pai havia

falecido.

– Ele morreu em paz? Perguntou o pastor.

Sim, pastor, eu creio que sim, creio que ele partiu em paz. Pouco antes

de falecer, ele me disse que amava muito e me deu um beijo. Tive que

deixá-lo por alguns minutos e, assim que voltei ao quarto, ele já havia

partido. Só uma coisa me intrigou, pastor…

– O que foi, minha irmã? Perguntou o pastor.

– Sabe aquela cadeira que tinha lado da cama dele? Ele a arrastou

para bem perto da cama e morreu com a cabeça encostada nela.

– Louve a Deus por isso, minha irmã.

– Por que, pastor?

– Por que ele morreu no colo de Jesus.

Page 35: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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35

Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não

conseguia aumentar o seu tesouro.

Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a

todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com

exigências descabidas.

Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe

disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca,

então, ofereceu um excelente prémio a quem pudesse lhe trazer a

alegria de volta.

Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da

cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da

corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os

mímicos, nem os encantadores.

Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali.

Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz

daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.

Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era

o homem mais feliz de todos.

Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino

morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples.

Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da

enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o

dia rindo e cantando.

Page 36: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e

pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a

alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam

porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nu, ele não tinha

nenhuma camisa.

Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam

ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas

era infeliz:

– Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações,

respondeu-lhe o homem.

“O reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na

paz, e na alegria no Espírito Santo” – Romanos 14:17.

Page 37: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

37

Um jovem norueguês chamado Peter Torjesen, na idade de 17 anos,

se sentiu tocado em seu coração, por contribuir tanto para a obra

missionária, que pôs na sua oferta tudo o que tinha em sua carteira, e

depois de pensar rapidamente, escreveu também num pedaço de

papel, o seguinte:

– E minha vida.

Há registros de que o jovem Peter Torjesen teve, depois, uma vida

frutífera como missionário na China.

“O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para

dar a sua vida em resgate de muitos” - Mateus 20.28.

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Ilustrações para sermões

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Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era temente a Deus e

sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam

o mar, um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado

no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-

se a alguma coisa que o conservou em cima da água. Ficou boiando à

deriva durante muito tempo, até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus pelo

livramento da morte. Conseguiu se alimentar de peixes e ervas.

Derrubou algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha

para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e

folhas, mas significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma

vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos

animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Certo dia, saiu para pescar e o resultado foi abundante, estava satisfeito

com a pescaria. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, foi grande

sua decepção ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma

pedra chorando e dizendo em prantos: "Deus! Como é que o Senhor

podia deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que preciso muito

desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou que ela se

queimasse todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?".

Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu

uma voz dizendo: "Vamos, rapaz?" Ele se virou para ver quem estava

falando com ele, e se surpreendeu quando viu em sua frente um

marinheiro todo fardado e dizendo: "Vamos, rapaz. Nós viemos a sua

busca".

Page 39: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

39

"Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"

"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O

capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar

naquele barco ali adiante". Os dois entraram no barco e assim o homem

foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus

queridos.

Quantas vezes "nossa casa se queima" e nós gritamos como aquele

homem gritou? Na Bíblia, em Romanos 8:28 lemos que “todas as coisas

contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”. Às vezes, é muito

difícil aceitar isto, mas é assim mesmo. É preciso acreditar e confiar!

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Ilustrações para sermões

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Por: Juanribe Pagliarin

Certo moço foi convidado a fazer uma jornada ao paraíso. Para chegar

até lá, deveria carregar uma cruz nas costas. Puseram-lhe a cruz nas

costas, mas ele a achou um pouco pesada.

Disseram-lhe: "Vá por este caminho reto e siga sempre subindo, até o

topo. Nunca deixe a tua cruz no meio do caminho. Vá até o fim,

carregando a tua cruz". Ele começou. Em princípio, a cruz não

incomodava. Mas, conforme foi andando, o ombro começou a doer e

ele foi trocando a cruz, ora para o lado direito, ora para o lado esquerdo.

O ombro estava machucando e ele foi carregando, carregando. Parava

um pouquinho e pensava: "Puxa, até quando vou ter de carregar esta

cruz? Será que falta muito para chegar?". E ele olhava no topo, que

parecia muito distante.

Então, teve a ideia de cortar um pedaço da cruz. Porque dizia: "Esta

cruz é grande demais e não precisa ser deste tamanho". Então, foi à

ponta da cruz e cortou, mais ou menos, meio metro. Colocou-a

novamente sobre os ombros e ela lhe pareceu mais leve.

Continuou subindo por aquele caminho. Depois de andar alguns

quilómetros, a cruz lhe pareceu excessivamente pesada. Disse, então:

"Estou com as pernas doendo, os pés inchados e esta cruz é muito

pesada. Se eu cortar mais um pedaço dela, ficará mais fácil para eu

carregar". Então, cortou mais um pedaço da cruz, colocou nos ombros

e, novamente, foi carregando.

E assim prosseguiu passando à frente de todo mundo que, com

dificuldade, carregava a cruz intacta. Ele foi o primeiro a chegar ao topo,

Page 41: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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mas percebeu que o topo não era ainda o fim do caminho. Havia um

precipício com um rio lá em baixo e, do outro lado, o caminho

continuava. Ele ficou observando aquele precipício até que chegou um

dos que carregavam a sua cruz. Essa pessoa pegou a sua cruz e,

usando como ponte, colocou-a sobre o rio, de uma a outra extremidade

do abismo, e foi andando por cima da cruz, usando-a como ponte.

Então, ele percebeu que o cumprimento da cruz havia sido calculado

para que as pessoas que chegassem ao final da caminhada pudessem

fazer a travessia. Percebeu, tardiamente, que a sua cruz, agora, não

servia para fazer a ponte, porque a havia cortado várias vezes.

Contudo, resolveu tentar assim mesmo, com a sua cruz reduzida.

Acreditou que seria possível fazer a travessia num lugar mais estreito,

mas, ao pisar sobre a cruz, usando-a como ponte num lugar assim, por

estar muito justa ao barranco do outro lado, rompeu com a rocha. A

cruz despencou no rio, ele caiu junto e veio a se perder na correnteza.

Esta ilustração corresponde perfeitamente ao que o Senhor Jesus

disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a

cada dia a sua cruz e siga-me".

Existe uma cruz para ser carregada. É uma cruz que o próprio Senhor

Jesus carregou. Jesus não recusou a cruz e suportou a cruz. Ele não

reduziu um só pedaço da cruz. Ele não recusou o pecado de uma só

pessoa. E assumiu o pecado de toda a humanidade. Da mesma forma,

a nossa cruz não é para ser carregada de vez em quando, pois o próprio

Senhor Jesus especificou: "tome a cada dia". É todo o dia. Não é uma

vez ou outra que devemos estar dispostos a carregar a nossa cruz. Se

assim agirmos, ao final, conseguiremos fazer a grande travessia que

nos conduzirá à vida eterna.

Page 42: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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Edmund Hillary foi o primeiro homem a subir o Evereste, a montanha

mais alta do mundo. Ele e o guia sherpa Tenzing Norgay atingiram os

8850 metros do cume em 29 de maio de 1953.

Seu feito coincidiu com a coroação da Rainha Elizabeth, a quem

dedicou a conquista, e de quem recebeu o título de “Sir”. Um ano antes,

Hillary já havia tentado a escalada, e fracassara por completo.

Mesmo assim, os ingleses reconheceram seu esforço, e o convidaram

a falar para uma numerosa plateia. Hillary começou a descrever suas

dificuldades, e, apesar dos aplausos, dizia sentir-se frustrado e incapaz.

Em dado momento, porém, largou o microfone, aproximou-se da

enorme gravura que ilustrava seu percurso, e gritou: – Monte Evereste,

você me venceu esta primeira vez. Mas eu irei vencê-lo no próximo ano,

por uma razão muito simples: você já chegou ao máximo de sua altura,

enquanto eu ainda estou crescendo!

“Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador

Jesus Cristo. A Ele seja a glória, agora e no Dia eterno! Amém”. - 2

Pedro 3:18.

Page 43: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Em 1971 um grupo de psicólogos sociais, liderados por Philip Zimbardo

levou a cabo uma experiência que ficou conhecida como a Experiência

da Prisão de Stanford.

Consistiu na simulação de uma prisão em que os papéis de guardas

prisionais e de prisioneiros foram atribuídos a estudantes voluntários,

com características psicológicas semelhantes e que visava estudar os

efeitos psicológicos da vida numa prisão.

Previa-se uma duração de quinze dias e, segundo as regras, quem

quisesse poderia abandonar a experiência a todo o momento.

Apesar das regras bem definidas e de todos os participantes saberem

que se tratava de uma simulação da realidade e de um estudo científico,

a verdade é que a experiência foi interrompida ao fim do sexto dia,

porque os participantes começaram a viver com total entrega e

intensidade os seus papéis, confundindo a representação com a

realidade vivida e identificando-se com os personagens que

encarnavam.

Alguns “guardas” tornaram-se especialmente violentos, abusaram da

autoridade que lhes havia sido concedida e humilharam os seus

“prisioneiros”, deixando mesmo de cumprir as regras da “prisão”.

Por seu lado, os “prisioneiros” foram-se tornando submissos,

obedecendo gradualmente às ordens mais absurdas.

Diz Philip Zambardo que depois de observar a sua prisão durante

apenas seis dias compreenderam o modo como as prisões

Page 44: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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desumanizam as pessoas, reduzindo-as em objetos e inculcando-lhes

sentimentos de desespero.

E, quanto aos guardas, deram-se conta de como pessoas vulgares

podem transformar-se facilmente de “bons” em “malvados”.

Já os antigos o sabiam. Nós é que nos esquecemos depressa.

“Dentro de cada um de nós há um conformista e um totalitário, e não é

preciso muito mais do que o uniforme certo para que ele venha à tona”.

“Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os

vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que

é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas

transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que

experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”

- Romanos 12:1-2.

Page 45: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Numa região de montanhas cobertas de neve, havia uma pequenina

igreja no alto de um morro. Era uma linda construção, que chamava a

atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade observou um

fato curioso, aquele templo não tinha luz elétrica.

O gerente do hotel explicou-lhe:

- Um homem muito rico construiu aquele templo, doando-o à nossa

comunidade. Em seu testamento, ele colocou a exigência de que nunca

deveria haver energia elétrica naquele santuário. Contudo, hoje é dia

de culto e o senhor poderá observar o que acontece.

Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha

surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em

dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo,

a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, espantando as

trevas.

“Vós sois a luz do mundo. Resplandeça a vossa luz diante dos homens,

para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que

está nos céus” - Mateus 5:14-16.

Page 46: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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Uma menina debruçada na janela de sua casa chorava pela morte de

seu animal de estimação. Com muita tristeza, observava o jardineiro

enterrar o amigo de tantas brincadeiras.

O avô que a observava aproximou-se, deu-lhe um abraço e chamou-

lhe a atenção para outra realidade. Pegou-lhe pela mão e a conduziu

para outra janela. Abriu as cortinas, mostrou-lhe um jardim florido e

disse: - " Está vendo aquele pé de rosas amarelas bem ali à frente?

Lembra que você ajudou a plantá-lo? Era apenas um pequeno galho

cheio de espinhos e hoje veja como está lindo.

A menina enxugou as lágrimas que ainda corriam e abriu um largo

sorriso mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores e as

borboletas que faziam festa entre as rosas que enfeitavam o jardim.

O avô, satisfeito pôr tê-la ajudado a superar aquele momento difícil

disse: "A vida nos oferece sempre várias janelas. Quando a paisagem

de uma delas nos causa tristeza sem que possamos alterar o quadro,

voltamo-nos para outra e certamente nos deparamos com uma

paisagem diferente".

“Então Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e

logo viram; e eles o seguiram” - Mateus 20:34.

Page 47: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Depois do grande incêndio em Chicago em 1871, Moody foi a Nova

York para solicitar fundos para as suas vítimas.

Quando ele chegou, foi apresentado a um homem abastado, que era

conhecido por ser muito generoso.

Impressionado pela grande necessidade em Chicago, ele deu a Moody

um cheque com uma grande soma de dinheiro. Encaminhou então o

evangelista para alguns homens de negócios que também doaram

grandes contribuições.

Quando o Sr. Moody estava prestes a partir, ele apertou a mão do

benfeitor e fez este comentário de despedida:

– Se alguma vez for a Chicago, visite-me. Retribuirei o seu favor.

O homem respondeu:

– Sr. Moody, não espere que eu apareça. Faça isso ao primeiro homem

que encontrar.

Comentando esta experiência, Moody disse: “Nunca esqueci esta

observação. Tinha o som do verdadeiro Bom Samaritano. O homem

era o tipo de doador que agrada a Deus. Movido pelas necessidades

dos outros, de boa vontade deu o que estava ao seu alcance para aliviar

os seus sofrimentos. Ele não o fez para ganhar atenção ou para

satisfazer o seu ego. Nem sequer deu esta oferta “de má vontade ou

por necessidade, mas sim alegremente”, como ensinado em 2 Coríntios

9:7?

“Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita” - Mateus 6:3.

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Ilustrações para sermões

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Por: Couto Magalhães

Era uma vez uma onça que há muito tempo perseguia uma raposa, mas

ela sempre lhe escapava.

A onça já estava cansada de ser enganada pela raposa. Assim, decidiu

atraí-la para sua caverna.

Fez espalhar pela floresta a notícia de que havia morrido e deitou-se

bem no meio da toca, fingindo-se de morta.

Todos os bichos vieram olhar o seu corpo, contentíssimos.

A raposa também veio, mas meio desconfiada ficou olhando de longe.

E por trás dos outros animais perguntou:

– A onça já deu seus últimos suspiros?

Ninguém soube responder. E a raposa falou:

– Uma pessoa só morre de verdade depois que der seus três últimos

suspiros de vida. Foi assim com a minha avó!

A onça, então, para mostrar que estava morta de verdade, suspirou três

vezes.

A raposa fugiu, dando gargalhadas.

“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de

Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo” - 1 João

4:1.

Page 49: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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49

Por: Ronaldo Alves Franco

Era uma vez uma princesa muito bela e sensível, que apesar de ter

vários pretendentes, nenhum a pedia em casamento, porque ela tinha

um problema: era esquecida.

No entanto, não era de tudo que ela se esquecia. Na verdade, ela se

esquecia de apenas uma coisa: que havia se apaixonado no dia

anterior.

Isso obrigava os rapazes a ter que reconquistá-la todos os dias.

Apesar desta tarefa não ser muito difícil (pois ela se apaixonava com

facilidade), eles tinham medo.

Finalmente, apareceu um pretendente muito determinado, e se casou

com ela.

Quando eles fizeram cinco anos de casamento, o rei fez uma grande

festa e, ao ver sua filha feliz e radiante, mais linda do que nunca,

perguntou ao rapaz:

– Aquele problema da minha filha… bem, vocês estão conseguindo

superar? Não tem atrapalhado o casamento de vocês?

– Não, meu rei, ao contrário. Ter que reconquistá-la todos os dias não

é um problema, é uma bênção. É a força do nosso casamento.

“Maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher,

como vaso mais frágil” – 1 Pedro 3:7.

Page 50: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

50

Um escorpião pediu para uma rã ajudá-lo a atravessar o rio, pois não

sabia nadar.

A rã negou-se. Tinha muito medo do famoso veneno do ferrão do

escorpião.

No entanto, ele argumentou com ela: Não tenha medo, Dona Rã… se

eu atacar você, ambos morreremos afogados. E eu não quero morrer.

E assim a convenceu.

O escorpião subiu nas costas da rã e enquanto ela nadava ficou

observando o movimento de seus músculos. Mais ou menos na metade

da travessia o escorpião feriu-a com seu ferrão.

Já sentindo as dores do veneno e quase sucumbindo, a rã diz ao

escorpião: “Por quê fez isso, seu louco? Agora nós dois vamos morrer”.

O escorpião lhe respondeu: “Desculpe-me, não pude evitar… é a minha

natureza”.

Page 51: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

51

Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava

andando pela floresta e deu de cara com um deles. Ela não precisou

olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro

esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a

raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar para ele antes de

fugir. Mas na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar

tapinhas nas costas dele, dizendo:

– Oi, gatão! Tudo bem aí?

Moral da história: Da familiaridade nasce o abuso.

“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;

pois os homens serão amantes de si mesmos… atrevidos” – 2 Timóteo

3:1-5.

Page 52: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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Um rato olhou pelo buraco na parede e quando viu o que o fazendeiro

e sua esposa tiraram de um pacote, ficou aterrorizado: era uma ratoeira.

Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:

– Tem uma ratoeira na casa! Tem uma ratoeira na casa!

A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e

disse:

– Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para

o senhor, mas não me prejudica em nada, não volte a me incomodar

por isso, por favor.

E o porco disse a ele:

– Desculpe-me, Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não

ser rezar pelo senhor. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas

minhas preces.

E a vaca o questionou:

– O que senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho

que não! Não me amole.

Naquela noite ouviu-se o barulho do disparo da ratoeira. A mulher do

fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não

percebeu que a ratoeira tinha pegado na cauda de uma cobra

venenosa, tocou na serpente e esta a picou.

Ela foi medicada num hospital, mas voltou para casa com febre. O

fazendeiro mandou matar a galinha e fazer uma canja para reanimar

sua esposa.

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Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram

visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher acabou morrendo e o fazendeiro não podendo arcar de

imediato com as despesas do funeral, vendeu a vaca para um frigorífico

da região.

Nunca diga que um problema não é seu ou que não o afeta, pois

quando há uma “ratoeira na casa” todos correm perigo.

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Ilustrações para sermões

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Um homem viajando de carroça oferece carona a uma senhora bem

idosa que viajava a pé, carregando nas costas um pesado saco.

A mulher agradece imensamente o favor, sobe na carroça, mas,

mantém o saco nas costas.

Então, o homem lhe diz: – Senhora, coloque o saco ali, naquele canto

da carroça.

A mulher, não querendo incomodar, responde: – Moço, o senhor já está

me ajudando tanto me dando carona, imagina seu eu vou abusar da

sua bondade? Deixe que eu mesma levo o saco.

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55

Debbie Moon, professora do primeiro ano, estava com seus alunos

vendo a fotografia de uma família. Na foto, um menininho tinha o cabelo

de cor diferente da dos outros.

Uma das crianças, Jocelyn, achou que ele era diferente porque devia

ter sido adoptado, e disse: "Eu sei tudo sobre adopção porque eu sou

adoptada."

"O que quer dizer ser adoptado?" Perguntou uma outra criança.

"Significa," disse Jocelyn, "que você cresceu no coração de sua mãe

em vez de crescer na barriga dela".

“Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para

novamente temerem, mas receberam o Espírito que os torna filhos por

adopção, por meio do qual clamamos: Aba, Pai" – Romanos 8:15.

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Ilustrações para sermões

56

Era um jogo de final de campeonato. Estádio lotado. Cadeiras

numeradas. Ingressos esgotados (quem tinha um podia vender a preço

de ouro). E o jogo “pegando fogo”.

No meio daquela festa toda, um homem chama a atenção por estar com

um assento vazio ao seu lado. Um sujeito da fileira logo atrás se

incomoda com aquela situação e pergunta:

– Esse assento vazio é seu também?

– Sim, responde o homem.

– A pessoa não pode vir?

– Não, infelizmente, não. Esse assento era para minha esposa.

Planejamos por quase um ano assistir juntos esta final, mas,

infelizmente, ela morreu.

– Que triste, cara, meus pêsames!

– Obrigado, disse o viúvo.

Ainda incomodado com o assento vazio, o sujeito da fileira de trás faz

mais uma pergunta.

– E você não quis convidar ninguém para vir com você? Algum parente

ou amigo…?

– Convidei, sim, vários parentes e amigos, mas ninguém quis vir

comigo.

– Eles não gostam deste desporto?

– Eles gostam, sim, mas preferiram ficar no velório.

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As duas pulgas

Muitas igrejas evangélicas caíram na armadilha de mudar

drasticamente elementos que não precisavam de tamanha alteração,

mas apenas aprimoramento. Com isso, acabaram perdendo a

identidade e confundindo seus fiéis. O que lembra-nos a história de

duas pulgas.

Elas estavam conversando e então uma comentou com a outra:

"- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar.

Daí nossa chance de sobrevivência, quando somos percebidas pelo

cachorro, é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que

pulgas."

Então elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num

programa de reengenharia de voo e saíram voando. Passado algum

tempo, a primeira pulga falou para a outra:

"- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao

corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a

velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as

abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente."

E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes

ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A

primeira pulga explicou por quê:

"- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de

ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não

estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os

pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez."

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Ilustrações para sermões

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E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o

tamanho do abdómen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como

tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida

pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousarem. Foi

aí que encontraram uma saltitante pulguinha:

"- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?"

"- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do

século 21. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento."

"- E por que é que estão com cara de famintas?"

"- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego,

que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?"

"- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia."

Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as

pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:

"- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma

reengenharia?"

"- Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó,

que tinha a resposta na ponta da língua."

"- E o quê ela disse?"

"- Não mude tanto. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único

lugar em que a pata dele não alcança."

Moral da história: algumas igrejas estão excessivamente preocupadas

com a promoção de adaptações ao século 21 e isso pode ser

prejudicial. Não estamos pregando a estagnação, mas o equilíbrio, a

sensatez e a inteligência. Muitas igrejas não precisam de uma

reengenharia radical para ser mais eficiente em sua missão. Muitas

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vezes, a grande mudança é uma simples questão de reposicionamento.

“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário,

sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos,

segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à

verdade, voltando-se para os mitos” - 2 Timóteo 4:3-4.

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Ilustrações para sermões

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Em uma conferência numa universidade americana, Brian Dyson, ex-

presidente da Coca-Cola, falou sobre a relação entre o trabalho e outros

compromissos da vida. Disse ele:

– Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo

com cinco bolas que planam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a

família, a saúde, os amigos e o espírito.

– O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para

cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão quebrarão

e ficarão permanentemente danificadas.

“A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e

mais até ser dia perfeito” - Provérbios 4:18.

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Ganhar a qualquer custo às vezes tem um preço alto. O jornal inglês

The Sun resolveu fazer sua lista das 10 piores trapaças da história do

desporto.

5º – Flavio Briatore: o chefão da equipe Renault, de Fórmula 1, teria

mandado Nelsinho Piquet bater de propósito no GP de Singapura, em

2008, para beneficiar Fernando Alonso.

4º – Boris Onishchenko: o atleta russo de pentatlo fez uma trapaça

inacreditável na prova de esgrima, nos Jogos Olímpicos de Montreal-

76. Ele foi desclassificado por esconder um dispositivo elétrico em sua

espada que havia lhe dado pontos sempre que ele apertava um botão.

3º – Seleção espanhol paraolímpica: A seleção de basquete da

Espanha venceu a disputa nas Paraolimpíadas de Sidney-2000. No

entanto, foi descoberto logo após que dez integrantes do time não

contavam com deficiência mental alguma. Como punição, a medalha

de ouro foi retirada dos espanhóis.

2º – Ben Johnson: o canadense se destacou quando conseguir cravar

o recorde mundial dos 100 metros rasos nos Jogos Olímpicos de Seul-

88. Entretanto, o atleta perdeu a medalha de ouro depois do exame

antidoping, que deu positivo para a substância proibida estanozolol.

1º – Sergio e Fika Motsoeneng: os irmãos gémeos sul-africanos se

“revezaram” na Ultramaratona Comrades de 1999, de 89 quilómetros.

Enquanto um largou, o outro o esperava em um banheiro no meio da

maratona para receber o chip e terminar a prova individual. “Eles”

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Ilustrações para sermões

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terminaram em nono lugar e ganharam uma premiação em dinheiro,

mas a farsa foi revelada por um jornal.

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Era uma vez um belo jardim com maçãs, laranjas, pêras e lindas flores.

Tudo era alegria no jardim, com exceção de uma árvore que estava

profundamente triste, pois não sabia quem era, nem o que tinha de

fazer.

A macieira lhe disse que era muito fácil fazer saborosas maçãs, por que

não tentar?

– Não a escute, disse-lhe a roseira, é melhor produzir rosas, não vê

como elas são belas?

A árvore confusa, cada vez mais desesperada, tentava tudo o que lhe

sugeriam, porém, como não lograva ser como as demais, se sentia

cada vez mais frustrada.

Um dia chegou ao jardim uma coruja e ao ver o desespero da árvore

confusa, exclamou:

– Não se preocupe, seu problema não é grave, muitos seres sobre a

terra o têm, mas é fácil resolver, tão-somente não dedique sua vida para

ser como os outros acham que você tem que ser. Seja você mesma,

conheça a si mesma e ouça a sua vocação, a sua missão nesta vida.

– Como assim? Ser eu mesma, conhecer-me, vocação, missão?

Perguntava a si mesma a árvore confusa, quando de repente uma doce

voz ecoou em seu interior:

“- Você jamais dará maças porque você não é uma macieira, nem irá

florescer a cada primavera, porque você não é uma roseira. Você é um

carvalho, e seu destino é crescer forte e majestoso, o que lhe propiciará

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Ilustrações para sermões

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dar abrigo aos pássaros, sombra aos viajantes, beleza à paisagem.

Essa é a sua vocação!”

A partir desse momento a árvore confusa não se sentiu mais em

confusão, ao contrário, se sentiu forte e segura de si mesma e se

preparou para ser tudo aquilo para o qual foi criada. E continuou a

crescer.

O jardim ficou completamente feliz.

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O diálogo abaixo é contado como verídico e teria sido travado no ano

de 1951 entre um navio militar estrangeiro e as autoridades costeiras

do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland, numa noite de muita

nebline.

O comandante do navio avistou uma luz em rota de colisão com ele e

solicitou:

– Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com

nossa embarcação.

Os canadenses responderam de pronto:

– Recomendamos mudar o seu curso 15 graus para sul.

O comandante ficou mordido:

– Nós somos um navio militar… repito, mude o seu curso.

Mas o canadense insistiu:

– Recomendamos mudar o seu curso 15 graus para sul para evitar

colisão.

O capitão ficou alterado e berrou ao microfone:

– Fique sabendo que o meu navio é um porta-aviões e que estou

acompanhados destroyers e fragatas. Exigimos que vocês mudem o

seu curso 15 graus ao norte, IMEDIATAMENTE.

E o canadense calmamente respondeu:

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Ilustrações para sermões

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– Isso é impossível, senhor, nós somos um FAROL, estamos num

rochedo!

Depois de um breve e constrangedor silêncio, o canadense repetiu

calmamente:

– Recomendamos mudar o seu curso 15 graus para sul.

“Abominável é ao Senhor todo arrogante de coração; é evidente que

não ficará impune” – Provérbios 16:5.

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E disse a sábia anciã que ajudava almas aflitas:

Não doem as costas, doem as cargas.

Não doem os olhos, dói a injustiça.

Não dói a cabeça, doem os pensamentos.

Não dói a garganta, dói segurar o grito de indignação ou falar e não ser

ouvido.

Não dói o estômago, dói o que a alma não digere.

Não dói o fígado, dói a raiva contida.

Não dói o coração, dói o amor.

E é precisamente ele mesmo, o amor, quem contém o mais poderoso

remédio.

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Ilustrações para sermões

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Por: Anderson Alessandro Pereira.

Certa vez perguntaram a uma mulher que tinha tido muitos filhos qual

era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava.

"Nada é mais volúvel que um coração de mãe", respondeu ela, "o filho

a quem eu mais amo, a quem eu me dedico de corpo e alma, é o meu

filho doente até que sare; o que partiu, até que volte; o que está

cansado, até que descanse; o que está com fome, até que se alimente;

o que está com sede, até que sacie sua sede; o que está estudando,

até que aprenda; o que está nu, até que se vista; o que não trabalha,

até que se empregue; o que namora, até que se de case; o que

prometeu, até que cumpra; o que deve, até que pague; o que chora, até

que se acalme".

E, já com um olhar distante, completou:

"O que me deixou, até que eu o reencontre".

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Amargo regresso é uma história contada como verídica; fala de um

jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter

lutado numa guerra muito sangrenta.

Ele ligou para seus pais e disse-lhes:

– Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um

favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

– Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!

– Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido

na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele

não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar

connosco.

– Puxa, filho, não é fácil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades

assim… Mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um

lugar para ele.

– Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar connosco.

– Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim.

Ele não seria feliz morando aqui connosco. E nós perderíamos um

pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem

dele.

– Está certo, papai, o senhor tem razão!

Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema,

da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de

beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.

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Ilustrações para sermões

70

Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o

“amigo” do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido

gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com

medo de não ser aceito por eles.

“Mas Deus prova o seu amor para connosco, em que, quando éramos

ainda pecadores, Cristo morreu por nós” - Romanos 5:8.

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Um aluno perguntou ao seu professor: Mestre, por que devemos ler e

decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e

com o tempo acabamos esquecendo? Daí, somos obrigados a decorar

de novo o que já esquecemos.

O mestre não respondeu de imediato. Olhou alguns instantes para o

horizonte e depois pediu ao discípulo: - Pegue aquele cesto de junco,

desça até o riacho, encha o cesto e traga-me um pouco de água nele.

O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do

mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu até o

riacho, encheu o cesto de água e começou a subir. Evidentemente, toda

a água escorreu e quando ele chegou perto do mestre, não restava

mais nada.

O mestre perguntou-lhe: - Então, meu filho, o que você aprendeu?

O discípulo olhou para o cesto vazio, coçou a cabeça e disse,

jocosamente: - Que água em cesto de junco não para!?

O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo. Quando o discípulo

voltou novamente com o cesto vazio, o mestre repetiu a pergunta.

- Que água em cesto de junco vaza muito rápido, respondeu ele, quase

rindo.

O mestre, então, ordenou que ele repetisse a tarefa. Depois da décima

vez, o discípulo estava desesperadamente exausto. O mestre lhe

perguntou de novo: - Então, meu filho, o que você aprendeu?

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Ilustrações para sermões

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O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado: O cesto

está limpo! Já sei: Apesar de não segurar a água, a repetição constante

de encher o cesto deixou ele limpo.

O mestre, por fim, concluiu: - Não importa que você não consiga

decorar todas as passagens bíblicas ou que decore e depois esqueça.

O que importa, na verdade, é que no processo a sua mente e a sua

vida acabam ficando limpas.

“Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado” - João 15:3.

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1. Não perca o barco

Cada oportunidade pode ser única em nossas vidas.

2. Planeie para o futuro

Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca. Não podemos

adivinhar o futuro. Precisamos aprender a ouvir e a confiar em Deus.

3. Mantenha-se em forma

Noé tinha perto de 80 anos quando Deus o escalou.

4. Se Deus te escalou, não dê ouvido às críticas

Todos zombavam de Noé por estar construindo um barco no meio do

deserto. Não dê ouvido aos críticos; apenas continue a fazer o trabalho

que precisa ser feito.

5. Mantenha-se fiel ao projeto de Deus

Deus mesmo desenhou a Arca e deu o projeto a Noé; e a Arca resistiu

a um dos maiores fenómenos meteorológicos da Terra.

Lembre-se: A Arca foi construída por amadores; o Titanic por

profissionais.

Manter-se fiel aos planos de Deus é a única garantia de vitória.

6. Não se desespere: a tempestade um dia vai passar

Quando menos você esperar, um belo arco-íris irá aparecer na sua

frente, rompendo os dias de escuridão. É o sinal de Deus de que tudo

vai melhorar.

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Ilustrações para sermões

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“No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”

- João 16:33.

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Um homem foi contratado para pintar um barco.

Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava passando por uma fresta

no fundo do barco, e decidiu consertá-lo. Terminado o serviço, recebeu

seu dinheiro e se foi.

Uma semana depois, o proprietário do barco procurou o pintor e

presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso e falou: - O

senhor já me pagou pela pintura do barco.

Ele então respondeu: - Isto não é pela pintura, é por ter consertado o

vazamento do barco.

- Foi um serviço tão pequeno, disse o pintor, que eu nem quis cobrar.

Por que você está me dando tudo isso?

- Meu caro amigo, quando eu pedi a você que pintasse o barco, esqueci

de mencionar o vazamento. Três dias depois, meus filhos, sem me

avisar, saíram para uma pescaria em alto mar. Eu não estava em casa

naquele momento e fiquei desesperado, pois eu sabia que o barco

podia afundar. Você não imagina o meu alívio e minha alegria quando

os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que

você o havia consertado! Você evitou que os meus filhos corressem

risco de morte! Muito obrigado.

“Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não

permanecerá entre os de posição inferior” - Provérbios 22:29.

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Ilustrações para sermões

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Há muitos e muitos anos atrás, num dos vilarejos que sempre existiram

nos arredores de Bagdá, um homem mandou seu escravo ir à feira livre.

Quase uma hora depois, o serviçal entra correndo pela porta da frente,

em pânico, gritando:

- Meu senhor, meu senhor. Por favor, empreste-me um camelo. Eu

preciso fugir.

- O quê está havendo, homem, perguntou-lhe o senhor.

- Eu estava na feira, como o senhor me mandou, e tive a infelicidade de

dar de cara com a "dona" Morte, e ela olhou para mim com um olhar

ameaçador. Por favor, meu senhor, empreste-me um camelo. Tenho

parentes em Bagdá e lá ela não vai me encontrar. Sei onde me

esconder. A cidade é grande.

O homem emprestou o camelo ao seu escravo, vestiu sua vestimenta

e foi à feira. Encontrou-se com a "dona" Morte e foi logo lhe

perguntando:

- "Dona" Morte, por quê a senhora olhou para o meu escravo com um

olhar ameaçador?

- Em absoluto, respondeu a Morte, não olhei para o seu escravo com

um olhar ameaçador. Olhei para ele com um olhar de espanto, pois

tenho um encontro com ele daqui há pouco em Bagdá e não entendi

como ele ainda está aqui.

“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o

juízo” - Hebreus 9:27.

Page 77: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Deus nos abençoou e vencemos mais uma semana!

Cansado?

Viu os resultados de seu trabalho?

Provavelmente não!

Lembre-se do Bambu chinês: Depois de plantada a semente deste

incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos exceto

lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo. Todo o

crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e

fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela

terra está sendo construída. Então, no final do 5º Ano o bambu chinês

cresce até atingir a altura de 25 metros.

"Muitas coisas na vida e ministério, são iguais ao bambu chinês. Você

trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu

crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.

Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e

nutrindo, o seu 5º Ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e

mudanças que você jamais esperava..."

Persevere! O Senhor é contigo!

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Ilustrações para sermões

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Cansado de ver seus sermões caírem no vazio, um pastor resolveu dar

uma lição inesquecível aos seus ouvintes.

Num dos cultos semanais mais concorridos, ele subiu ao púlpito com

seu aparelho de barbear, bacia, água, espuma, caneca, espelho e

toalha. Nem sequer cumprimentou a igreja e, tranquilamente, colocou

água na bacia, testou a temperatura, ajeitou o espelho, pegou uma

caneca, fez espuma, passou na cara, e começou a se barbear.

Gastou vários minutos nisso, que pareceram uma eternidade para os

presentes.

Ao final, quando todos esperavam que o pastor fosse fazer um

desfecho maravilhoso, fosse lhes apontar o “moral da história”, ele

simplesmente enxugou o rosto com a toalha, encerrou o culto e

despediu o povo de volta para as suas casas.

Aquela semana foi atípica. O povo comentou o fato todos os dias,

tentado advinhar o significado de tudo aquilo: “-Que mensagem ele quer

nos passar?”, “-Qual é o simbolismo espiritual da água, do sabão, do

barbear-se?”

Dias depois, quando ele subiu novamente àquele púlpito, a igreja

estava cheia. O pastor olhou para a congregação e disse-lhes:

– Sei que vocês querem saber o significado do que fiz aqui neste púlpito

na semana passada. Bem, eu vou lhes dizer: não há significado algum!

Nenhum simbolismo. Nenhum desfecho maravilhoso. Nenhuma

mensagem. Nenhum “moral da história”.

Page 79: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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– No entanto, se podemos tirar alguma lição disto tudo, é a seguinte:

Há anos eu venho apresentando para vocês a mensagem bíblica, mas

não tenho visto nenhuma mudança em suas vidas. Minhas mensagens

têm caído no esquecimento, tão logo vocês saem do templo. Eu

gostaria que vocês comentassem meus sermões durante a semana, do

mesmo modo que se dispuseram a comentar o meu barbear nestes

últimos dias, ou será que a minha barba é mais importante para vocês

que a Palavra de Deus?

“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as

ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e

andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as

atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos.

E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” –

Deuteronômio 6:6-9.

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Ilustrações para sermões

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Boa, doutor.

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:

- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este

meu bebé ainda não completou um ano e já estou grávida novamente.

Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço

grande entre um e outro.

O médico então perguntou:

- Muito bem, o que a senhora quer que eu faça?

A mulher respondeu:

- Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.

O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio

disse para a mulher:

- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é

menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido. Ele

então completou:

- Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebés de

uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está

em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro,

terá um período de descanso até o outro nascer. E vamos matar, não

há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora

tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco.

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A mulher apavorou-se e disse: - Não doutor! Que horror! Matar uma

criança? Isso é um crime.

- Eu também acho, minha senhora.

"Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua

mãe, eu o escolhi!" - Jeremias 1:5.

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Ilustrações para sermões

82

Certa vez um caminhão enorme ficou preso debaixo de uma ponte de

pouca altura. Todo o tráfego ficou paralisado enquanto ele tentava

desvencilhar-se dali, dando marcha ré ou forçando para frente.

Guardas de trânsito e homens experientes também vieram para ajudar

a resolver o problema, porém, quanto mais tentavam mover o veículo,

mais preso ele ficava. Finalmente, todos decidiram que a única solução

seria cortar parte do teto da carroceria e arrancá-lo de lá com um

guincho, e foram buscar as ferramentas necessárias.

Enquanto tudo isso acontecia, um garoto estava ali observando e

tentando dizer algo para os homens. Eles apenas o empurravam para

fora do caminho e até lhe disseram que fosse para casa e não

atrapalhasse.

Mas ele tinha uma boa ideia e gritou: "ei, porque vocês não murcham

os pneus?"

Os homens pararam e olharam para o alto da carroceria e depois para

baixo, para os enormes pneus. Era a melhor solução. A mais simples.

“Pela boca das crianças e dos recém nascidos instruíste os sábios e

poderosos, silenciando os inimigos e maldosos, porque são adversários

teus” - Salmos 8:2.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Por: Jeff Bohne

Estava preocupado com a minha filha. Betsy estava entrando na

adolescência e passava por uma daquelas fases em que qualquer

pequeno problema parece uma tragédia. Nos últimos tempos, andava

cabisbaixa porque uma de suas melhores amigas resolvera implicar

com suas roupas e debochar de tudo que ela dizia.

Queria encontrar uma forma de ensinar a Betsy que a vida é cheia de

altos e baixos e que precisamos enfrentar as adversidades de cabeça

erguida, sem deixar que afetem nossa auto-estima. Mas fazer com que

ela compreendesse isso não seria uma tarefa fácil. Como a maioria das

meninas da sua idade, Betsy achava que os pais viviam em outro

mundo e não entendiam seus problemas.

– Minha vida é uma droga. Ninguém se importa comigo e às vezes

penso que ninguém ligaria se eu não estivesse mais aqui – ela

respondeu uma noite, quando tentei conversar com ela sobre a melhor

maneira de lidar com as críticas da amiga.

– Eu e sua mãe nos importamos. Você é uma garota fabulosa – disse,

dando-lhe um beijo de boa-noite.

Antes de dormir, conversei com minha mulher, Nancy, sobre o que

podíamos fazer para ajudar Betsy. Pensamos numa boa estratégia.

No dia seguinte, durante o jantar com Betsy e o caçula, Andy, minha

mulher comentou acerca de um discurso que o pastor de nossa igreja

tinha feito há alguns dias. Ele tinha comparado os problemas com uma

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Ilustrações para sermões

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bola de plástico, daquelas bem leves que as crianças gostam de jogar

na pria.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Um novo convertido desabafa:

– Missionário, desde que entreguei minha vida a Jesus, uma luta está

sendo travada dentro de mim. Uma luta entre o bem o mal. O bem,

sempre me convidando a fazer coisas boas, e o mal, sempre me

levando a fazer coisas ruins. É como se fossem dois cachorros brigando

o tempo todo, um cachorro bom e um ruim.

– E qual dos dois cachorros está vencendo a luta, perguntou o

missionário.

– O cachorro que eu alimento!

“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem

algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não

está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse

pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado

que habita em mim” - Romanos 7:18-20.

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Ilustrações para sermões

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Por: A. B. Simpon

Faz tempo, um amigo me deu um livro para ler, intitulado Paz

verdadeira. Era uma mensagem antiga, dos tempos medievais, e

continha apenas um pensamento, que dizia: "Deus estava aguardando,

no íntimo do meu ser, para poder falar comigo. Bastava apenas eu ficar

quieto para ouvir a sua voz".

Achei que isso seria muito fácil e, então, comecei a ficar quieto.

Todavia, mal eu havia começado e uma multidão de vozes atingiram

meus ouvidos, mil e um sons de fora e de dentro, exigindo a minha

atenção até que eu nada podia ouvir, senão a sua bulha e ruído. Alguns

eram a minha própria voz, minhas perguntas, minhas próprias orações.

Outros, sugestões do tentador e vozes vindas do tumulto do mundo.

De todos e para todos os lados, eu era empurrado e puxado e saudado

com ruidosas aclamações e um indescritível desassossego. Parecia-

me que era necessário atender a algumas delas e responder a outras;

mas Deus me disse: "Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus". Então,

surgiu o conflito de pensamentos pelo dia de amanhã com seus deveres

e cuidados. Mas, o Senhor Deus, mais uma vez disse: "Aquietai-vos".

E, enquanto eu ouvia, e ia aprendendo devagar a obedecer e a fechar

os ouvidos a todos os sons estranhos, percebi, depois de algum tempo,

que quando as outras vozes cessaram - ou eu deixei de ouvi-las - uma

voz mansa e suave começou a falar bem dentro do meu ser, com

ternura e poder, trazendo-me grande conforto.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Ao ouvi-la, ela se tornou para mim uma voz de oração, de sabedoria e

dever. Não precisei mais esforçar-me tanto para pensar, ou para orar,

ou para confiar; aquela voz mansa em meu coração era a intercessão

do Espírito Santo, a resposta de Deus para todas as minhas perguntas;

era a vida e a força de Deus para minha alma e corpo. Ela tornou-se a

verdadeira essência do conhecimento, a minha oração e a minha

bênção: o próprio Deus vivo como minha vida e meu tudo.

É assim que o nosso espírito bebe a vida de nosso Senhor ressurrecto,

e seguimos para os conflitos e deveres da vida como uma flor que

bebeu, na sombra da noite, as gotas frescas e transparentes de

orvalho. Mas, assim como o orvalho não cai em noites de tempestade,

os orvalhos da graça divina não caem sobre a alma que não para

quieta.

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Ilustrações para sermões

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Dois sujeitos no acostamento de uma rodovia ostentavam um grande

cartaz dizendo: “O fim está próximo”.

À medida que os motoristas iam passando, a maioria não dava

importância à mensagem, outros nem sequer prestavam atenção ao

aviso e, alguns poucos, gritavam:

“- Seus malucos”.

Depois de meia hora um deles ponderou:

– Será que não é melhor mudar o cartaz dizendo que a ponte a caiu?

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Era uma vez um rei, que apesar de ser muito rico, era um homem

simples; completamente desapegado de sua riqueza e extremamente

querido de seu povo.

Um dia, quando um de seus súditos perguntou-lhe como ele conseguia

conciliar tanta riqueza com tamanha simplicidade, ele ordenou aos seus

soldados:

– Levem este homem aos meus depósitos reais. Dê-lhe uma lamparina

acesa e deixe-o olhar e até tocar todo o meu tesouro, para que ele

possa avaliá-lo para mim, porém, se ele deixar a lamparina se apagar,

dê-lhe 10 fortes chibatadas.

Duas horas depois o homem voltou à presença do rei com a lamparina

ainda acesa, e o rei lhe perguntou:

– Então, o quê acha, quanto vale o meu tesouro?

– Senhor, eu estava tão preocupado em não deixar a lamparina se

apagar que nem consegui avaliar direito o seu tesouro, desculpe-me,

senhor – respondeu o homem.

– Este é o meu segredo, confidenciou-lhe o rei, fico tão ocupado em

manter acesa a chama da minha alma que nem reparo direito nestas

coisas.

“O fogo se conservará continuamente aceso sobre o altar; não se

apagará” - Levítico 6:13.

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Ilustrações para sermões

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Um cristão foi visitar um amigo em Londres, Inglaterra.

Bateu na porta da casa e uma meninazinha veio atender. O homem se

apresentou, mas a menina não entendeu seu nome.

Ela voltou lá para dentro e avisou o pai:

– Papai, está aí na porta um senhor que deseja vê-lo.

– Como é o nome dele, filha?

– Eu não entendi o nome dele, papai, mas ele é muito parecido com

Jesus.

“Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a

glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma

imagem, como pelo Espírito do Senhor” – 2 Coríntios 3:18.

Page 91: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Era uma vez um rei muito rico. Tinha tudo, dinheiro, poder, conforto,

centenas de súditos, mas, ainda assim não era feliz. Um dia ele cruzou

com um de seus criados que assobiava alegremente enquanto

esfregava o chão com uma vassoura. E ficou intrigado. Como ele, um

soberano supremo do reino, poderia andar tão cabisbaixo enquanto um

humilde servente parecia desfrutar de tanto prazer?

– Por que você está tão feliz? - Perguntou-lhe o rei.

– Majestade, sou apenas um serviçal Não necessito muito. Tenho um

teto para abrigar minha família e uma comida quente para aquecer

nossas barrigas.

Insatisfeito com uma resposta tão simplista, o rei mandou chamar um

de seus conselheiros, em que mais confiava.

– Majestade, creio que o servente não faça parte do Clube 99.

– Clube 99, que é isso?

– Majestade, para compreender o que é o Clube 99, ordene que seja

deixado um saco com 99 moedas de ouro na porta da casa do servente.

– Por que 99, perguntou o rei.

– O senhor logo saberá, Majestade.

E assim foi feito. Quando o pobre criado encontrou o saco de moedas

na sua porta, ficou radiante. Não podia acreditar em tamanha sorte.

Nem em sonhos tinha visto tanto dinheiro. Esparramou as moedas na

mesa e começou a contá-las: …96, 97, 98… 99.

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Ilustrações para sermões

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Achou estranho ter 99. Provavelmente eram 100. Contou de novo e, de

fato, eram 99. Achou que talvez tivessem derrubado uma e começou a

procurar, mas, por mais que procurasse, não encontrou nada. Eram 99

mesmo. De repente, por algum motivo, aquela moeda que faltava

ganhou uma súbita importância. Com apenas mais uma moeda de ouro,

só mais uma, ele completaria 100. Um número redondo, bonito, de 3

dígitos! Ele precisa de mais uma moeda para se sentir satisfeito e ficou

então obcecado por isso que decidiu que faria o que fosse preciso para

conseguir mais uma moeda, trabalharia dia e noite se fosse preciso. Ele

seria feliz de verdade a hora em que pudesse ver à sua frente exatas

100 moedas de ouro.

E, daquele dia em diante, a vida do servente mudou. Passava o tempo

todo pensando em como ganhar uma moeda de ouro. Estava sempre

cansado e resmungando pelos cantos. Tinha pouca paciência com a

família que não entendia o que era preciso para conseguir a centésima

moeda de ouro. Parou de assobiar enquanto varria o chão.

O rei, percebendo essa mudança súbita de comportamento, chamou

novamente o seu conselheiro.

– Majestade, agora o servente faz, oficialmente, parte do Clube 99, e

continuou, o Clube 99 é formado por pessoas que têm o suficiente para

serem felizes, mas mesmo assim não estão satisfeitas. Estão

constantemente correndo atrás dessa moeda que lhes falta. Vivem

repetindo que se tiverem apenas essa última e pequena coisa que lhes

falta, aí sim poderão ser felizes de verdade. Na realidade, é preciso

muito pouco para ser feliz, porém, no momento em colocamos a nossa

atenção naquilo que falta ao invés de colocá-la naquilo que temos,

imediatamente surge uma insatisfação na vida. Passamos a acreditar

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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que com um pouco mais haveria, de fato, uma grande mudança em

nosso coração. E ficamos em busca de um pouco mais, só um pouco

mais. Perdemos o sono, nossa alegria, nossa paz e machucamos as

pessoas que estão a nossa volta.

– Um pouco mais, sempre vira, um pouco mais, perpetuando a nossa

insatisfação. Esse “um pouco mais” é o alto preço do nosso desejo e

satisfação.

E concluiu, isso, Majestade, é o Clube 99.

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Ilustrações para sermões

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Sir Christopher Wren, um dos maiores arquitetos de sua época, se

dedicou à tarefa de ajudar a reconstruir a cidade de Londres, depois

que um incêndio quase a destruiu por completo, em 1666.

Um dia, visitando uma região onde uma grande igreja estava sendo

reconstruída, reparou que um dos pedreiros era muito caprichoso, e lhe

perguntou:

- O que você está fazendo aí?

O homem, que ainda não o conhecia, respondeu com orgulho:

- Estou ajudando a Sir Christopher Wren na reconstrução desta

catedral.

Sir Christopher Wren registrou este fato em suas memórias e

reconheceu que sem o trabalho destas pessoas tão simples e

apaixonadas jamais teria sido um grande arquiteto.

“Um homem que é diligente na sua obra será posto perante os reis; não

permanecerá entre os de posição inferior” - Provérbios 22:29.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Um cristão foi visitar um amigo em Londres, Inglaterra.

Bateu na porta da casa e uma meninazinha veio atender. O homem se

apresentou, mas a menina não entendeu seu nome.

Ela voltou lá para dentro e avisou o pai:

– Papai, está aí na porta um senhor que deseja vê-lo.

– Como é o nome dele, filha?

– Eu não entendi o nome dele, papai, mas ele é muito parecido com

Jesus.

“Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a

glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma

imagem, como pelo Espírito do Senhor” – 2 Coríntios 3:18.

Page 96: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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Um homem visitava um hospício. O enfermeiro mostrava-lhe

pacientemente os vários setores daquela casa.

Intrigado com a flagrante desproporção entre o número de funcionários

e o de enfermos ali internados, o visitante perguntou:

– Vocês não têm medo de que os internos se unam e agridam vocês?

Afinal, eles são em número muito maior!

O enfermeiro respondeu:

– Oh! Não, ninguém precisa ficar com medo. Os loucos nunca se unem.

“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” -

Salmos 133:1.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Há muito tempo, uma menina chamada Saori se casou e foi viver com

o marido e a sogra. Depois de alguns dias, passou a não se entender

com a sogra, pois as duas tinham personalidades muito diferentes.

Saori foi se irritando com os hábitos da sogra e a sogra, por sua vez,

freqüentemente a criticava. Meses se passaram e elas, cada vez mais,

discutiam e brigavam.

De acordo com antiga tradição chinesa, a nora tinha de se curvar à

sogra e obedecê-la em tudo. Saori, já não suportando mais conviver

com a sogra, decidiu tomar uma atitude. Então, foi visitar um amigo de

seu pai, a fim de tomar alguns conselhos. Depois de ouvi-la, esse sábio

pegou um pacote de ervas e lhe disse:

- Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenar sua sogra.

Você não poderá usá-las de uma só vez, porque isso a levaria à morte

repentinamente e causaria suspeitas. Assim, a cada dois dias coloque

um pouco dessas ervas na comida dela e, para ter a certeza de que

ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deverá ter muito

cuidado e agir de forma muito amigável com ela durante esses dias.

Saori respondeu:

- Sim, senhor Huang, farei tudo o que o que o senhor me orientou.

Saori ficou muito contente, agradeceu e voltou apressada para casa, a

fim de começar logo o projeto de assassinar sua sogra. Semanas se

passaram e a cada dois dias Saori servia a comida "especialmente

tratada" à sua sogra. Ela sempre se lembrava do que senhor Huang

tinha recomendado sobre evitar suspeitas e, assim, controlou o seu

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Ilustrações para sermões

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temperamento, obedeceu à sogra e a tratou como se fosse sua própria

mãe.

Depois de seis meses, a casa inteira estava com outro astral. Saori

tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.

Nesses seis meses, não tinha tido nenhuma discussão com a sogra,

que, agora, parecia mais amável e mais fácil de se lidar. As atitudes da

sogra também mudaram e elas passaram a se tratar como mãe e filha.

Certo dia, Saori foi novamente procurar o senhor Huang para lhe pedir

ajuda novamente. Então, disse:

- Querido senhor Huang, por favor, ajude-me a evitar que o veneno

mate minha sogra. Ela se transformou numa mulher agradável e eu a

amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do

veneno que lhe dei.

O sábio sorriu e acenou com a cabeça, dizendo:

- Saori, não precisa se preocupar. As ervas que eu lhe dei eram

vitaminas para melhorar a saúde dela. O veneno, na verdade, estava

na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo

amor que você passou a dar a ela.

Aprenda uma coisa, querido leitor:

"Aquilo que o homem semear, isso também colherá!" - Gálatas 6:7.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Numa pequena cidade dos Estados Unidos, havia uma igreja bem

tradicional e uma fábrica de cerveja.

O pastor não poupava ataques à cervejaria em suas pregações.

Por razões pouco esclarecidas, a fábrica resolveu fazer uma doação de

150 mil dólares para a igreja, gerando um grande tumulto na cidade.

Os membros mais ortodoxos foram unânimes em denunciar que aquela

quantia era um suborno satânico, que não poderia ser aceito.

Passada a exaltação dos primeiros dias, acalmados os ânimos, os mais

ponderados começaram a analisar os benefícios que aquele dinheiro

poderia trazer às instalações da igreja e, consequentemente, para toda

a comunidade, como a reforma do salão de festas, por exemplo.

Reuniu-se, então, a igreja em assembléia para uma tomada de decisão.

Depois de muita discussão a proposta foi aceita e registrou-se o

seguinte no livro de atas:

“Por maioria de votos, resolveu-se aceitar a doação de 150 mil dólares

feita pela cervejaria na firme convicção de que o diabo ficará furioso

quando souber que o seu dinheiro vai ser usado para a glória de Deus”.

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Ilustrações para sermões

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Uma senhora de meia-idade chega ao hospital toda em frangalhos,

vítima de atropelamento. O médico examina-a, enquanto a enfermeira

vai anotando numa ficha: – “Escoriações na cabeça… fratura no braço

direito… luxação na clavícula… desarticulação do tornozelo

esquerdo… secção longitudinal na coxa esquerda…” – e virando-se

para a mulher: – “Qual a sua idade, minha senhora?” – “Trinta e cinco!”

O médico vira-se para a enfermeira: – Anota também: “Perda de

Memória.”

Dizem que o homem tem 4 idades: a idade em que acredita em Papai

Noel, a idade em que não acredita mais em Papai Noel, a idade em que

ele é o Papai Noel e a idade em que fica a cara do Papai Noel.

Um rapazinho descreveu as avós deste modo: “Uma avó é uma

senhora que não tem meninos dela, por isso ama todos os das outras

pessoas. Avós não têm que fazer coisas a não ser estar lá. Se te levam

a passear, elas param perto de folhas e de lagartas… Elas sabem

responder a perguntas como, porque os cães não gostam de gatos e

porque Deus não é casado. Quando nos lêem histórias, não saltam

partes e não se importam de ler a história outra vez. Todos deviam ter

avós porque são os únicos adultos que têm tempo para nós.”

Henry D. Thoreau declarou: “Ninguém é tão velho como aquele que

perdeu o entusiasmo”.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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O cronista e romancista Fernando Sabino, morreu um dia antes de

completar 81 anos de idade. Mas ele havia composto o seu próprio

epitáfio: “Aqui jaz Fernando Sabino. Nasceu homem, morreu menino”.

Um eminente clínico especialista em geriatria, sobre a melhor terapia

para uma anciã, aconselhou: “O melhor antidepressivo de idoso é

papo!” – Jeiel CF Souza, em O Jornal Batista.

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Ilustrações para sermões

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Um sujeito colocou seu sítio à venda.

Logo no primeiro dia apareceu um interessado.

- Bom dia, estou em busca de uma área para plantio, como é terra

daqui, dá milho, feijão? Perguntou-lhe o visitante.

- Dá não, senhor, respondeu o proprietário.

- E mandioca?

- Dá não, senhor.

- Nem mandioca? Espantou-se o homem.

- Dá não, senhor.

O interessado não era um expert em solo, mas conhecia um pouco do

assunto, olhou a terra ao seu redor e pareceu-lhe terra boa. Coçou a

cabeça, como que para lhe ajudar a entender o caso, e fez a pergunta

derradeira:

- E se plantar?

- Ah. Moço, daí é uma maravilha. Daí dá de tudo. Dá batata, milho,

feijão, mandioca.

“Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que

semeia em abundância, em abundância também ceifará” - 2 Coríntios

9:6.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Qualquer que seja o tipo de mal que nos sobrevenha, se estivermos em

Deus e cercados por Ele como por uma atmosfera, o mal tem de passar

por Ele antes de chegar a nós. Portanto, devemos agradecer a Deus

por tudo o que nos acontece. Não pelo pecado que haja no fato, mas

pelo que Deus trará por meio dele. Que o Senhor Deus possa fazer de

nossas vidas uma ação de graças contínua e um perpétuo louvor.

Somente então o Senhor tornará todas as coisas em bênção.

Certa vez, vimos um homem desenhando uma porção de pontos pretos.

Ficamos olhando para eles e não conseguíamos ver nada, senão um

agrupamento irregular de simples pontos pretos. Mas, depois, ele

traçou umas linhas verticais sobre os pontos, desenhou pausas e, por

fim, fez uma clave no início. Então, percebemos que aqueles pontos

pretos eram notas musicais. Tocando-as, descobrimos que era o hino

"A Deus, supremo benfeitor, anjos e homens dêem louvor".

Há pontos pretos em nossa vida e não somos capazes de entender

porque Deus permitiu tais coisas. Mas, se deixarmos que Deus tome a

nossa vida e ajuste os pontos da maneira certa, trace as linhas que Ele

quer, separe isto daquilo e coloque as pausas nos lugares próprios, o

Senhor fará dos pontos pretos de nossa vida uma gloriosa harmonia.

Não impeçamos o Senhor nessa gloriosa obra! Muitas pessoas devem

a grandeza de suas vidas às suas tremendas dificuldades (C. H.

Spurgeon).

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Quando o músico toca as teclas pretas do grande órgão, a música é tão

doce como quando toca as brancas. Mas, para usar toda a capacidade

do instrumento, ele precisa tocá-las todas.

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Li, em algum lugar, de um passarinho que não canta o que o dono

deseja se a sua gaiola estiver em plena claridade. Aprende um

trechinho disto, outro daquilo, mas nunca uma melodia inteira, até que

a gaiola seja coberta e os raios da manhã impedidos ali.

Muitas pessoas nunca aprendem a cantar até que as sombras caiam

sobre a sua vida. O lendário rouxinol canta comprimindo o peito contra

um espinho. O cântico dos anjos foi ouvido à noite. Foi à meia-noite que

veio o grito: "Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro".

É realmente difícil acreditar que alguém possa conhecer como o amor

de Deus é rico e completo para satisfazer e consolar se o céu da sua

vida nunca se escureceu. A luz surge nas trevas. A manhã surge do

seio da noite.

Numa de suas cartas, James Creelman descreve sua viagem através

dos estados dos Bálcans à procura de Natalie, a rainha exilada da

Sérbia. "Nessa memorável viagem", diz ele, "fiquei sabendo que o

suprimento de essência de rosas para o mundo vem das montanhas

dos Bálcans". E prossegue ele: "E o que mais me interessou é que as

rosas precisam ser colhidas nas horas mais escuras. Os colhedores

começam a apanhá-las à uma hora da madrugada e param às duas. A

princípio, pareceu-me uma refinada superstição; mas, investiguei o

pitoresco mistério e aprendi que testes científicos haviam provado que,

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Ilustrações para sermões

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na realidade, 40% da fragrância das rosas desapareciam com a luz do

dia".

E, na vida e cultura do homem, isto não é um conceito imaginoso ou

fantasioso. É um fato!

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Um ateu, depois de ouvir o testemunho de um homem que por muito

tempo havia sido um beberrão, comentou de forma escarnecedora:

“Isso é uma grande bobagem! O que está me dizendo não passa de

tolice e pura imaginação de sua mente. O que está acontecendo com

você, nada mais é do que uma fuga da realidade. É um sonho!”

De repente o ateu sentiu um puxão em sua camisa e viu uma criança

pequena olhando firme para ele, com os olhos confusos:

“Por favor, senhor”, disse a criança, soluçando, “se ele estiver

sonhando, não o desperte. Ele tem sido um pai muito bom para nós

desde que virou crente”.

O ateu ficou tão impactado com o testemunho daquela criança que

afastou-se sem dizer nenhuma palavra mais.

Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é;

As coisas velhas já passaram;

Eis que tudo se fez novo”.

2 Coríntios 5:17.

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Ilustrações para sermões

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Certa vez uma menina ganhou um lindo brinquedo no dia do seu

aniversário, mas uma amiguinha o levou para sua casa sem permissão

e o destruiu antes mesmo dela brincar uma única vez com ele.

Ela ficou muito brava e queria porque queria ir até a casa da amiga para

brigar com ela. Mas a mãe ponderou:

– Você se lembra daquela vez que você chegou em casa com lama no

seu sapato? Você queria limpar imediatamente aquela sujeira, mas sua

avó não deixou. Ela lhe disse para deixar o barro secar, pois assim

ficaria mais fácil limpar.

– Sim, mamãe, eu me lembro.

– Pois é, meu amor, com a raiva é a mesma coisa. Deixe-a secar

primeiro, depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mais tarde, a campainha tocou: era a amiga trazendo um brinquedo

novo, em reposição ao que havia quebrado, pelo que se desculpou.

E a menina respondeu:

– Não faz mal, não, minha raiva já secou!

“Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males. O Senhor lhe pague

segundo suas obras” – 2 Timóteo 4:14.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Nasrudin estava na margem de um rio e queria passar para o outro

lado. A correnteza era muito forte e seria impossível atravessá-lo a

nado. Nesse momento ele viu uma pequena canoa presa na vegetação

ribeirinha.

Rapidamente colocou o bote n'água e pôs-se a remar para o outro lado

e logo atingiu a outra margem. Assim que botou os pés em terra firme,

pegou a canoa, colocou-a nas costas e partiu em direção à floresta.

Algumas pessoas que haviam observado toda a cena, ficaram

espantados com aquela atitude inesperada de Nasrudin. Eles foram e

lhe perguntaram: "Por que você colocou a canoa nas costas? De que

ela lhe servirá, agora que você já atravessou o rio?"

Nasrudin então, já suado e cansado do esforço necessário para

carregar aquela embarcação nas costas, lhes respondeu: "Essa canoa

me ajudou muito a atravessar o rio. Eu não posso abandoná-la. Espero

que agora ela me ajude também a atravessar a floresta."

"Apegado ao passado, nosso fardo se torna pesado".

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Ilustrações para sermões

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Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que

em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo

que Deus faz é perfeito, Ele não erra!

Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo

conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade

perdesse um dedo da mão.

Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus

é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu

dedo.

O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só

posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o por que de todas as

coisas

O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o

rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para uma outra

caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.

Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam

que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito

para ser oferecido aos deuses.

Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito

afetuosamente. Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de

ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas

tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que

tanto o defende, fosse preso?

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Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido

sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso,

lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito

Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas

aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é

por acaso e que tudo tem um propósito. Todas as manhãs, ofereça seu

dia ao Senhor Jesus!!!

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Ilustrações para sermões

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Na estrada de minha casa há um pasto e dois cavalos estão sempre

por lá. De longe, parecem dois cavalos normais.

Um dia, porém, eu estava passado à pé e eles estavam próximos à

cerca; foi então que eu pude ver que um deles é cego.

Também reparei que o outro cavalo trazia preso ao pescoço um sininho,

igual àqueles que se costuma colocar nas ovelhas.

O curioso, no entanto, é que o cavalo que enxerga é novo e poderia

correr sozinho pelo pasto na velocidade que quisesse, mas ele sempre

- parece - está cuidando do cavalo cego, mantendo um ritmo que o

outro consegue acompanhar e se guiar pelo som do sininho. De manhã

à noite, quando voltam para o estábulo.

O cavalo cego faz companhia ao cavalo jovem; este, lhe empresta os

olhos.

"Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal" - Romanos 12:10.

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Uma menina estava com medo de dormir sozinha. Sua mãe lhe trouxe

uma boneca, conversou com ela e deu-lhe boa noite, mas não

adiantou.

Então, sua mãe orou com ela e disse-lhe que os anjos iriam ficar no

quarto, mas nada disso deu-lhe confiança e ela começou a chorar:

– Fique aqui comigo, mamãe. Eu não quero a boneca nem os anjos,

eu quero alguém com pele.

Se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua

família, negou a fé, e é pior do que o infiel – 1 Timóteo 5:8.

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Ilustrações para sermões

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Logo após Hiroxima ser arrasada por uma bomba atómica, em 1945,

perguntaram a Albert Einstein como ele imaginava que seria a Terceira

Guerra Mundial (quais armas seriam usadas), ao que ele respondeu:

– A Terceira eu não sei, mas a Quarta, com certeza, será com paus e

pedras.

Nota: Ao contrário da crença popular, Albert Einstein não participou da

fabricação da bomba atómica

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Um homem andava tão profundamente perturbado com os seus

pecados que, certa noite, teve um sonho em que via Jesus sendo

brutalmente chicoteado por um soldado.

A cada golpe cruel que atingia as costas de Cristo, ele podia ver com

muita nitidez as novas e terríveis marcas que se somavam às

anteriores.

Não podendo mais suportar a cena, agarrou o soldado por trás,

tentando impedir que ele baixasse o braço para aplicar o próximo

acoite.

Neste momento o soldado virou-se para e, para seu espanto, o rosto

que ele viu era o seu próprio rosto.

“Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas

iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas

pisaduras fomos sarados” - Isaías 53:5.

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Ilustrações para sermões

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Três jovens, a fim de entenderem melhor uma passagem bíblica,

chegaram para o seu pastor e perguntaram: - Pastor, a palavra diz

"enchei-vos do Espírito Santo", mas estamos muito em dúvida: como

se faz isso?

O pastor lhes entregou uma peneira e disse: - Vão até o rio e encham

essa peneira com água, quando conseguirem vocês terão a resposta.

Os três jovens foram ao rio um tanto quanto duvidosos e incrédulos.

Chegando à água, eles discutiram, mas não conseguiam pensar em

alguma forma de encher aquela peneira de água.

Então, dois disseram: - O nosso pastor está louco. Isso é inútil. Vamos

embora, senão ficaremos o dia todo aqui feito bobos.

Horas mais tarde o pastor foi até aquele rio e encontrou apenas o jovem

que não desistiu. Ao ver o pastor, ele disse meio triste: Ah pastor, não

consigo encher essa peneira de água! Já quebrei a cabeça, mas é

impossível!

Disse-lhe o pastor: - Você só conseguirá ter água nesta peneira, meu

jovem, se a mantiver mergulhada no rio. Assim também é para ser cheio

do Espírito Santo. Só conseguirá ser cheio se permanecer mergulhado

n'Ele!

Enchei-vos do Espírito!

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Esta é uma história, Encontro com Deus, é tida como verídica e teria

sido narrada por John Powell, professor de Teologia.

Há muitos anos atrás, eu estava de pé na porta da sala, esperando

meus alunos entrarem para nosso primeiro dia de aula do semestre. Foi

aí que vi Tom pela primeira vez. Não consegui evitar que meus olhos

piscassem de espanto. Ele estava penteando seus cabelos longos e

muito loiros que batiam uns vinte centímetros abaixo dos ombros. Eu

nunca vira um rapaz com cabelos tão longos. Acho que a moda estava

apenas começando nessa época. Imediatamente classifiquei Tom com

um “E” de estranho… Muito estranho!

Tommy acabou se revelando o “ateísta de plantão” do meu curso de

Teologia da Fé. Constantemente, fazia objeções ou questionava sobre

a possibilidade de existir um Deus-Pai que nos amasse

incondicionalmente.

Convivemos em relativa paz durante o semestre, embora eu tenha que

admitir que às vezes ele era bastante incómodo! No fim do curso, ele

se aproximou e me perguntou, num tom ligeiramente irónico: – O

senhor acredita mesmo que eu possa ter um encontro com Deus algum

dia?

Resolvi usar uma terapia de choque: – Não, eu não acredito que você

possa ter um encontro com Deus algum dia! – Respondi.

– Ah! – Ele respondeu – Pensei que era este o produto que o senhor

esteve tentando nos vender nos últimos meses.

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Ilustrações para sermões

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Eu deixei que ele se afastasse um pouco e falei bem alto: – Tom, eu

disse que não acredito que você consiga ter um encontro com Deus,

mas tenho absoluta certeza de que um dia Ele o encontrará. Tom deu

de ombros e foi embora da minha sala e da minha vida.

Algum tempo depois soube que Tommy tinha se formado e, em

seguida, recebi uma notícia triste: ele estava com um câncer terminal.

E antes que eu resolvesse se ia à sua procura, ele veio me ver. Quando

entrou na minha sala, percebi que seu físico tinha sido devastado pela

doença e que os cabelos longos não existiam mais, devido à

quimioterapia. Entretanto, seus olhos estavam brilhantes e sua voz era

firme, bem diferente daquele garoto que conheci.

– Tommy, tenho pensado em você. Ouvi dizer que está doente! – Falei.

– Ah, é verdade, estou seriamente doente. Tenho câncer nos dois

pulmões. É uma questão de semanas, agora.

– Você consegue conversar bem a esse respeito?

– Claro, o que o senhor gostaria de saber?

– Como é ter apenas vinte e quatro anos e saber que está morrendo?

– Acho que poderia ser pior.

– Como assim?

– Bem, eu poderia ter cinquenta anos e não ter noção de ideais, ou ter

sessenta anos e pensar que bebida, mulheres e dinheiro são as coisas

mais “importantes” da vida.

Lembrei-me da classificação que atribuí a ele: “E” de “estranho” (parece

que as pessoas que recebem classificações desse tipo, são enviadas

de volta por Deus para que eu possa repensar o assunto).

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– Mas a razão pela qual eu realmente vim vê-lo – disse Tom – foi a

frase que o senhor me disse no último dia de aula. (Ele se lembrava…).

Tom continuou: – Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu podia

ter um encontro com Deus algum dia, e o senhor respondeu ‘Não’, o

que me surpreendeu. Em seguida, o senhor disse, “mas Ele o

encontrará”. Eu pensei um bocado a respeito daquela frase, embora na

época não estivesse muito interessado no assunto.

Mas quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e me

disseram que se tratava de um tumor maligno, comecei a pensar com

mais seriedade sobre a ideia de ter um encontro com Deus. E quando

a doença se espalhou por outros órgãos, eu comecei realmente a dar

murros desesperados nas portas de bronze do paraíso. Mas Deus não

apareceu. De fato, nada aconteceu. O senhor já tentou fazer alguma

coisa por um longo período, sem sucesso? A gente fica cansado,

desanimado. Um dia, ao invés de continuar atirando apelos por cima do

muro alto atrás de onde Deus poderia estar… Ou não… Eu desisti,

simplesmente.

Decidi que não queria mais me importar em ter este tal de encontro com

Deus, com uma possível vida eterna ou qualquer coisa parecida. E

decidi utilizar o tempo que me restava fazendo alguma coisa mais

proveitosa.

Pensei no senhor e nas suas aulas e me lembrei de uma coisa que o

senhor havia dito noutra ocasião: “- A tristeza mais profunda, sem

remédio, é passar pela vida sem amar. Mas é quase tão triste passar

pela vida e deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas queridas

o quanto você as amou.” Então resolvi começar pela pessoa mais difícil:

meu pai.

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Ilustrações para sermões

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Ele estava lendo o jornal quando me aproximei dele: – Papai… Eu

disse.

– Sim, o que é? – Ele perguntou, sem baixar o jornal.

– Papai, eu gostaria de conversar com você.

– Então fale.

– É um assunto muito importante!

O jornal desceu alguns centímetros, vagarosamente.

– O que é?

– Papai, eu o amo muito. Só queria que você soubesse disso.

O jornal escorregou para o chão e meu pai fez duas coisas que eu

jamais havia visto: Ele chorou e me abraçou com força. E conversamos

durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manha

seguinte. Foi tão bom poder me sentar junto do meu pai, conversar, ver

suas lágrimas, sentir seu abraço, ouvi-lo dizer que também me

amava!… Foi uma emoção indescritível! Foi mais fácil com minha mãe

e com meu irmão mais novo. Eles choraram também e nós nos

abraçamos e falamos coisas realmente boas uns para os outros.

Falamos sobre as coisas que tínhamos mantido em segredo por tantos

anos, e que era tão bom partilhar. Só lamentei uma coisa: que eu

tivesse desperdiçado tanto tempo, me privando de momentos tão

especiais.

Naquela hora eu estava apenas começando a me abrir com as pessoas

que amava. Então, um dia, eu olhei, e lá estava “ELE”. Ele não veio ao

meu encontro quando lhe implorei. Acredito que estava agindo como

um domador de animais que, segurando um chicote, diz: – Vamos, pule!

Eu lhe dou três dias… Três semanas…

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Parece que Deus não se deixa impressionar. Ele age a Seu modo e a

Seu tempo. Mas o que importa é que Ele estava lá. Ele me encontrou…

O senhor estava certo. Ele me encontrou mesmo depois de eu ter

desistido de procurar por Ele. Um encontro com Deus só é possível

quando Ele se dispõe.

– Tommy – eu disse, bastante comovido – o que você está dizendo é

muito mais importante e muito mais universal do que você pode

imaginar. Para mim, pelo menos, você está dizendo que a maneira

certa de se ter um encontro com Deus, não é fazendo Dele um bem

pessoal, uma solução para os nosso problemas ou um consolo em

tempos difíceis, mas sim se tornando disponível para o verdadeiro

Amor. O apóstolo João disse isto: “Deus é Amor e aquele que vive no

Amor, vive com Deus e Deus vive com ele”.

-Tom, posso pedir-lhe um favor? Você sabe que me deu bastante

trabalho quando foi meu aluno. Mas (aos risos) agora você pode me

compensar por aquilo. Você viria a minha aula de Teologia da Fé e

contaria aos meus alunos o que você acabou de me contar, sobre…

– Oooh!… Eu me preparei para vir vê-lo, mas não sei se estou

preparado para enfrentar seus alunos.

– Então, pense nisto. Se você se sentir preparado, telefone para mim.

Alguns dias mais tarde, Tom telefonou e disse que falaria com a minha

turma. Ele queria fazer aquilo por Deus e por mim. Então marcamos

uma data. Mas, o dia chegou… E ele não pode ir. Ele tinha outro

encontro, muito mais importante do que aquele. Ele se foi… Tom havia

dado o grande passo para a verdadeira realidade. Ele foi ao encontro

de uma nova vida e de novos desafios.

Antes de ele morrer, ainda conversamos uma vez.

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Ilustrações para sermões

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– Não vou ter condições de falar com sua turma. – Ele disse.

– Eu sei, Tom.

– O senhor falaria com eles por mim? O senhor falaria com todo mundo

por mim? Contaria que tive um encontro com Deus?

– Vou falar, Tom. Vou falar com todo mundo. Vou fazer o melhor que

puder.

Portanto, a todos vocês que foram pacientes, lendo esta declaração de

amor tão sincero, obrigado por fazê-lo.

Que você também possa ter o seu encontro com Deus.

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Sentados à beira do rio, dois pescadores esperam pelos peixes quando,

de repente, gritos de crianças trincam o silêncio.

Assustam-se, procuram a origem dos berros, e eles vêm de onde

menos esperam: da correnteza do rio, que trazia duas crianças pedindo

socorro.

Os pescadores pulam na água e com muito esforço conseguem salvá-

las, mas, ouvem mais berros e notam mais quatro crianças debatendo-

se na água.

Desta vez, apenas duas são resgatadas. Aturdidos, os dois ouvem uma

gritaria ainda maior. Mais quatro crianças vindo correnteza abaixo.

Um dos pescadores vira as costas ao rio e começa a ir embora.

O amigo exclama:

– Onde você vai? Está louco, não vai me ajudar?

Sem deter o passo, ele responde:

– Faça o que puder. Vou tentar descobrir quem está jogando as

crianças no rio.

“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” - Romanos

12:21.

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Ilustrações para sermões

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Um senhor idoso, que vivia sozinho em Minnesota, escreveu para seu

único filho, que estava preso.

– Querido filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este

ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores

e esta é a época certa para o plantio. Mas eu estou velho demais para

cavar a terra. Se você estivesse aqui poderia me ajudar, pena que não

está.

Pouco depois, o pai recebeu uma carta do seu filho com a seguinte

frase:

– Pelo amor de Deus, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi

os corpos.

Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da

manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais

apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo.

Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que

acontecera. Esta foi a resposta:

– Isso foi o máximo que eu pude fazer para ajudá-lo no momento, pai.

Pode plantar seu jardim agora, meu velho. Beijos.

Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional.

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Por: Ronaldo Alves Franco

Certa vez, no ano de 1996, fui tentar aconselhar um adolescente que

estava usando drogas. Ele já havia abandonado a escola, raramente

tomava banho, estava roubando coisas de sua própria casa e havia se

envolvido com uma gangue do bairro, tentei fazê-lo ver como seus pais

sofriam com este seu mau comportamento, mas ele me disse:

– “Eu não pedi pra nascer!”.

Lembrei-me, então, que na minha adolescência eu também falava isso

para a minha mãe, e fui embora pensando no que os adolescentes

querem dizer com estas palavras. Talvez estejam dizendo algo mais ou

menos assim:

– “Vocês me trouxeram a este mundo horrível sem me perguntar se eu

queria vir ou não; agora vocês vão ter que me aguentar!”.

Ao chegar em casa, entrei em oração, pedindo sabedoria a Deus. De

repente, não sei como, uma imagem maravilhosa formou-se diante dos

meus olhos. Vi um óvulo humano cercado de espermatozóides que

tentavam fecundá-lo, e vi o momento exato em que um deles conseguiu

entrar, deixando todos os demais do lado de fora.

Tudo isso bem a minha frente, em tamanho gigante – a imagem

formada tinha cerca de um metro quadrado.

No dia seguinte voltei à casa do rapazinho, e disse-lhe:

– Ontem você mentiu para mim!

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Ilustrações para sermões

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Ele ficou me olhando espantado, tentado adivinhar do que eu estava

falando:

– Ontem você me disse que não pediu pra nascer, mas é mentira,

quando sua mãe engravidou, você lutou desesperadamente contra

mais de trezentos milhões de outros espermatozóides para poder

fecundar o óvulo. Correu, lutou, venceu, fecundou, se desenvolveu e

nasceu, ao invés de ser você, poderia ter sido qualquer outro. Seus pais

tiveram mais de trezentos milhões de chances de ter um outro filho ou

filha. Alguém melhor ou pior que você, eu não sei, mas isso agora não

importa mais.

Você lutou para estar aqui agora e venceu, Valorize a sua vida e deixe

de arranjar desculpas. Dê alguma alegria aos seus pais.

“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que

a todos dá liberalmente” – Tiago 1:5.

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Todas as manhãs um senhor idoso pegava aquele ônibus lotado e

descia em frente à uma clínica. Certo dia, uma moça que sempre o

observava, perguntou-lhe: – O senhor trabalha nesta clínica?

– Não, respondeu ele, minha esposa está internada aí. Ela tem o mal

de Alzheimer.

– Puxa, lamento muito. E como ela está?

– Não está muito bem. Está com a memória bastante prejudicada. Já

nem me reconhece mais.

– Mesmo assim o senhor enfrenta este ônibus lotado todos os dias,

somente para vim visitá-la.

– Sim!

– Mas, se ela já não o reconhece mais, nem se lembra das coisas,

porque o senhor vem todos os dias?

– Ela já não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é. Ela não se

lembra mais das coisas, mas eu jamais me esquecerei dela.

“O amor nunca desanima, porém suporta tudo com fé, esperança e

paciência” – 1 Coríntios 13:7.

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Whitefield, sempre que se hospedava na casa de alguém, costumava

conversar sobre o futuro da alma de cada membro da família anfitriã -

pessoalmente com cada um deles.

Entretanto, certa vez pernoitou na casa de um coronel que era tudo o

que alguém poderia desejar, menos cristão. Whitefield ficou tão

satisfeito com a hospitalidade e tão encantado com as qualidades do

bom coronel, de sua esposa e de suas filhas, que achou muito difícil

lhes dizer que tinham que tomar uma decisão a respeito de Jesus, algo

que não teria sentido se eles tivessem sido menos amistosos.

Ali ele ficou por uma semana, e durante sua última noite o Espírito de

Deus o visitou, de modo que não conseguiu dormir. "Essas pessoas",

disse Whitefield consigo mesmo, "têm sido muito amáveis comigo, e eu

não tenho sido fiel com elas; tenho de dizer que, apesar de todas as

suas boas qualidades, se não crerem em Cristo estarão perdidas".

Então, se levantou e orou. Após orar, ainda havia luta em seu espírito.

Sua velha natureza dizia: "Não posso fazer isso". Mas o Espírito Santo

parecia dizer: "Não saia daqui sem antes avisá-los do perigo".

Finalmente, pensou em um artifício e orou a fim de que Deus aceitasse

sua ideia. Ele pegou seu anel e escreveu com ele as seguintes

palavras, em um dos losangos de vidro da janela de caixilhos de

chumbo: "Falta-lhes uma coisa".

Ele não conseguiu falar com a família, mas seguiu seu caminho, orando

muito pela conversão daquelas pessoas. Pouco depois de ele ter saído,

a boa senhora anfitriã da casa - grande admiradora de Whitefield -

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disse: "Vou até o quarto de hóspedes, pois quero ver o lugar em que o

homem de Deus ficou". Ao chegar no quarto, viu o que ele tinha escrito

na vidraça: "Falta-lhes uma coisa". Aquelas palavras a tocaram

imediatamente com a convicção do arrependimento. "Ah!" Exclamou.

"Pensei que ele não havia se preocupado muito connosco, porque

sabia que, por onde quer que ele passe, argumenta com seus anfitriões,

e não havia feito assim connosco. Cheguei a pensar que havíamos

irritado o Sr. Whitefield, mas agora percebo como ele foi amável

connosco, falando-nos dessa maneira."

Em seguida chamou suas filhas: "Subam, meninas. Vejam o que o

homem de Deus escreveu na vidraça: 'Falta-lhes uma coisa!'. Chamem

seu pai". O coronel subiu ao aposento de hóspedes e também leu a

frase: "Falta-lhes uma coisa!". Assim, ao redor da cama onde o homem

de Deus havia dormido, ajoelharam-se e pediram a Deus que lhes

desse a coisa que faltava. E, ali mesmo, antes que deixassem o quarto,

encontraram o que lhes faltava; e toda aquela família pôde regozijar-se

em Jesus.

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Ilustrações para sermões

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O seminarista perguntou a um colega de turma, à entrada da biblioteca

da escola:

– Sabe de algum bom livro sobre fé?

– O melhor livro publicado sobre fé, de que tenho notícia, é a Bíblia.

Leia a Bíblia.

“A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” - Romanos 10:17.

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Conta-se que há na Amazónia uma espécie de formigas que

literalmente escraviza outras formigas mais fracas.

Elas atacam o formigueiro da espécie mais fraca, matam seus

defensores e levam os casulos das formigas trabalhadoras.

Quando estas “crianças capturadas” saem do casulo, elas pensam que

fazem parte da família das formigas invasoras e lançam-se nas tarefas

para as quais nasceram.

Nunca chegam a compreender que são vitimas cegas de um astuto

inimigo, condenadas a trabalho forçado.

“Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” - João 8:34.

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O homem por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma

garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da

vitrine. Os olhos da cor do céu brilhavam quando viu um determinado

objeto. Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul.

- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito? Disse ela. O

dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:

- Quanto de dinheiro você tem?

Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi

desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse:

- Isso dá?

Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.

- Sabe, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde

que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela.

É aniversário dela e tenho certeza que ficará feliz com o colar que é da

cor de seus olhos. O homem foi para o interior da loja.

- Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.

Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia

quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis

adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho

desfeito e indagou:

- Este colar foi comprado aqui?

- Sim, senhora.

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- E Quanto custou?

- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja

é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.

A moça continuou: -

- Mas minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro,

não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!

O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho,

colocou a fita e o devolveu à jovem.

- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa Pode pagar. Ela

DEU TUDO o que TINHA.

O silêncio encheu a pequena loja e duas lágrimas rolaram pela face

emocionada da jovem enquanto suas mãos tomavam o pequeno

embrulho.

A verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. A gratidão de

quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. Por isso,

sejamos sempre gratos, mas não esperemos pelo reconhecimento de

ninguém. A gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como

reconforta quem oferece.

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O menino chega em casa bufando de raiva de um colega da escola que

o humilhou na frente de seus amigos.

Em vão seu pai tenta acalmá-lo. Percebendo, então, que ele precisa

“botar pra fora” sua raiva, o pai propõe-lhe uma forma alternativa de

vingança:

– Vê aquela camiseta branca no varal, filho? Pois, bem, imagine que

aquela camiseta é menino que te aborreceu. Pegue aqui neste saco

alguns pedaços de carvão e atire bem no peito dele. Vamos ver quantas

vezes você é capaz de acertá-lo, até que sua raiva passe.

A coisa toda pareceu-lhe boba, mas ele aceitou, afinal de contas seu

pai estava do seu lado.

Errou algumas, acertou outras, mas atirou até a última pedra de carvão

que havia no saco. No fim o pai perguntou-lhe:

– E aí, filhão, como se sente?

– Cansado, disse ele sorrindo, mas, em compensação, olha só como

ficou a camiseta!

O pai, então, convida-o a entrar e o coloca diante de um espelho. O

menino leva um susto ao ver o quanto ficou sujo ao manusear o carvão,

e o pai lhe diz:

– Assim é a vingança filho, você sempre acabará ficando sujo enquanto

estiver atacando a pessoa que odeia. Perdoar é melhor!

“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso

Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos

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homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas” - Mateus 6:14-

15.

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Ilustrações para sermões

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O. Henry, famoso contista norte-americano, conta-nos uma deliciosa

história de amor conjugal.

Um casal muito pobre queria se presentear no Natal, mas nenhum dos

dois tinha dinheiro.

Como ela tinha um cabelo maravilhoso, resolveu vendê-lo para comprar

uma pulseira nova para ele colocar no relógio que havia herdado do pai

(uma jóia que acompanhava a família há três gerações), e que há muito

tempo estava com a pulseira quebrada.

Quando ele chegou em casa, na noite de Natal, levou um tremendo

susto ao vê-la de cabelo curto, mas sua surpresa foi ainda maior

quando ela lhe deu a pulseira, pois, para poder comprar para ela dois

pentes raros, de casco de tartaruga, orlados de pedraria, na cor exata

para combinar com seu cabelo, ele havia vendido o relógio.

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Há uma igreja nos EUA chamada “Almighty God Tabernacle”

(Tabernáculo do Deus Todo-Poderoso).

Num sábado à noite o pastor dessa igreja ficou trabalhando até mais

tarde e decidiu telefonar para sua esposa, antes de voltar para casa.

A esposa não atendeu o telefone, apesar de tocar várias vezes. O

pastor continuou a fazer mais algumas coisas e, mais tarde, tentou de

novo e sua esposa atendeu de imediato. Ele perguntou por que ela não

havia atendido antes e ela disse que o telefone sequer havia tocado.

Na segunda-feira seguinte, o pastor recebeu um telefonema. Era de um

homem e ele queria saber por quê haviam ligado para sua casa no

sábado à noite.

O pastor, então, entendeu que havia cometido um engano e pediu

desculpas ao homem por perturbá-lo, explicando que havia tentado

falar com sua esposa.

O homem disse-lhe:

– Tudo bem, não precisa se desculpar, pois, não liguei para reclamar.

Liguei para agradecer. Eu estava planeando me suicidar naquele

momento. Antes, porém, eu orei dizendo: “Deus, se tu existes e estás

me ouvindo e não queres que eu faça isso, dá-me um sinal, agora”.

Naquele momento, o telefone começou a tocar. Eu olhei para o

identificador de chamadas e lá estava escrito: “Almyghty God” (Deus

Todo-Poderoso).

O pastor ficou maravilhado com a coincidência e perguntou:

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Ilustrações para sermões

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– E por que você não atendeu, meu amigo?

Ele respondeu:

– Eu fiquei com medo.

“Deus é amor” – 1 João 4:8.

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Na primavera de 1894, a equipe de beisebol Orioles, de Baltimore, foi

a Boston para jogar contra o time Los Medias Rojas.

Esperava-se que fosse um jogo rotineiro, mas o que aconteceu foi tudo,

menos rotina.

John McGraw, do Orioles, se envolveu em uma briga, quando disputava

a terceira base da equipe de Boston.

Em poucos minutos, todos os jogadores de ambas as equipes estava

se pegando nos socos e pontapés.

O conflito reproduziu-se entre as torcidas. Botaram fogo nas galerias.

O estádio se queimou completamente. E o fogo se estendeu para 107

edifícios de Boston, ao redor do campo.

“Sem lenha, o fogo se apaga; e não havendo intrigante, cessará a

contenda” - Provérbios 26:20.

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Narra-se antiga lenda de um rabino muito dedicado, que vivia feliz com

sua esposa e dois filhos queridos.

Certa vez, por imperativos da religião, ele empreendeu longa viagem,

ausentando-se do lar por várias semanas. No período em que estava

ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois meninos.

Apesar da imensurável dor da perda dos filhos e da ausência de seu

companheiro, sua mulher encontrou forças em Deus para suportar com

bravura aquele choque e preparar-se para dar a notícia ao marido, que

era cardíaco.

Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar. Abraçou

longamente a esposa e perguntou pelos filhos. Ela pediu que ele não

se preocupasse com as crianças, que tomasse logo o seu banho, pois

queria conversar com ele.

Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe

perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos

filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao

marido:

– Deixe os meninos. Primeiro quero que me ajude a resolver um

problema que considero grave.

O marido, já um pouco preocupado perguntou:

– O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos,

com a ajuda de Deus”.

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– Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou

comigo jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias

muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! E o problema é esse: Ele vem

buscá-las hoje e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me

afeiçoei a elas. O que você me diz?

– Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você

nunca cultivou vaidades! Por que isso agora?

– É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!

– Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.

– Mas eu não consigo aceitar a ideia de perdê-las!

E o rabino respondeu com firmeza:

– Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!

Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.

– Pois bem, meu querido, vamos devolvê-las hoje mesmo. Na verdade

isso já foi feito. As jóias preciosas são os nossos filhos. Deus os confiou

à nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram.

O rabino compreendeu a e aceitou a mensagem. Abraçou sua sábia

esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem

desespero.

“Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos” - Salmo 116:15.

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Ilustrações para sermões

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Há alguns anos atrás uma estação de rádio recebeu, por carta, um

pedido estranho.

Certo homem que vivia sozinho nas montanhas, pedia à estação que

em determinado dia e hora tocasse no piano a nota “lá” por cerca de

uns dois minutos.

O homem explicava, que vivendo solitário, sua única distração era seu

violino, mas este, estava completamente desafinado e ele precisava do

“lá” para afiná-lo convenientemente.

Lá, música em qualquer lugar.

“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só” - Génesis

2:18.

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Uma criança pequena, acidentalmente, entornou o leite na mesa,

molhando a toalha limpinha.

Ansiosamente ela olhou para sua mãe, porém, a mãe disse com toda a

calma: – Você colocou o copo muito perto do seu cotovelo, não é?

Era visível a expressão de alívio no rostinho da criança por estas

palavras de compreensão ditas pela mãe, que entendeu que aquilo fora

de fato um acidente.

“A resposta branda desvia o furor!” – Provérbios 15:1.

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Uma filha se queixou ao seu pai sobre a vida dela e sobre como as

coisas estava difíceis. Ela não sabia mais o que fazer e queria desistir.

Estava cansada de lutar e combater, sem nenhum resultado. Parecia

que assim que um problema estava resolvido um outro aparecia.

Seu pai, um chefe de cozinha, levou-a ao seu local de trabalho. Ali,

encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.

Em uma, ele colocou cenouras; em outra, ovos; e, na última, pó de café.

Deixou que tudo fervesse sem dizer uma palavra, só olhava e sorria

para sua filha enquanto esperava.

A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que

ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou a boca

do fogão. Retirou os ovos e os colocou em um recipiente, pegou as

cenouras e as colocou em um prato e, finalmente, pegou o café com

uma concha e o colocou em uma tigelinha.

Virando-se para a filha, perguntou:

- Querida, o que vê?

Ao que ela respondeu:

- Ovos, cenouras e café.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as

cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.

Então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e,

depois de retirar a casca, verificou que o ovo endurecera com a fervura.

Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao

provar seu aroma delicioso.

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Surpreendida e intrigada, a filha perguntou:

- O que isto significa, pai?

Então, ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma

adversidade: água fervendo. Só que haviam reagido de maneiras

diferentes.

A cenoura entrara na água, forte, firme e inflexível, mas, depois de ter

sido submetida à água fervendo, amolecera e se tornara frágil.

Os ovos entraram na água frágeis. Sua casca fina havia protegido seu

líquido interior, mas, depois de terem sido fervidos na água, seu interior

se tornou mais endurecido.

O pó de café, contudo, era incomparável. Depois de ter sido colocado

na água fervendo, ele havia mudado a água.

Em seguida, perguntou à sua filha:

- Qual dos três elementos é você?

E prosseguiu ele:

- Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você

é do tipo cenoura, ovo ou pó de café? Você é como a cenoura, que

parece forte, mas com a dor e a adversidade, você murcha e se torna

frágil, e perde sua força? Ou será que você é como um ovo, que começa

com um coração maleável, com um espírito fluido, mas depois de

alguma morte, uma separação, uma doença ou uma demissão, você se

torna mais difícil, duro e inflexível? Ou será que você é como o pó de

café? O café muda a água fervente, o elemento que lhe causa a dor.

Quando a água chega a ponto máximo de sua fervura, ele consegue o

máximo de seu sabor e aroma.

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Que Deus nos faça como o pó de café. Quando as coisas ficarem ruins,

que Deus nos ajude a reagir de forma positiva, nos tornando melhores

sem nos deixarmos vencer pelas circunstâncias:

"Mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação

produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a

esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de

Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos

foi dado" – Romanos 5:3-5.

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Jovem advogado, recém-formado, monta um escritório e enche-se de

esperança para começar a carreira.

Quando quase tudo já está no lugar, logo nas primeiras horas do

primeiro dia, entra um homem na sua sala de espera.

Como a porta entre os dois ambientes estava meio aberta, ele resolveu

impressionar seu primeiro cliente.

Retirou o telefone do gancho, fingiu discar para alguém e começou a

falar em voz alta:

– Sim, senhor, pode ficar tranquilo… não, não… nunca perdi uma ação.

– Não, senhor, não é demorado. Vamos agilizar o processo. Conheço

as pessoas certas.

E, assim, ele continuou por alguns minutos. Enquanto isso, com a mão

direita espalmada para frente, fazia sinais ao seu cliente, pedindo-lhe

que aguardasse um pouco.

Recolocou o telefone de volta no aparelho, dirigiu-se à recepção e

perguntou:

– Em que posso ajudá-lo, meu amigo?

– Sou da companhia telefónica, respondeu o homem, vim ligar o

telefone.

E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais?

Pois o fim delas é a morte.

Romanos 6:21.

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Ilustrações para sermões

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Quando Thomas Edson conseguiu, finalmente, fabricar sua primeira

lâmpada elétrica duradoura, pediu que um dos seus auxiliares a

instalasse, mas ele deixou a lâmpada cair, e a quebrou.

Vinte e quatro horas depois, Edson repetiu o experimento. Chamou

aquele mesmo auxiliar, deu-lhe a lâmpada e pediu-lhe, novamente, que

a instalasse.

Ele merecia uma nova chance.

“Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-

vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” -

Efésios 4:32.

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Certo jovem crente se preparava para uma viagem. Quando seu amigo

veio buscá-lo, perguntou-lhe:

– Já arrumou suas coisas, vamos? Tudo pronto?

– Quase, respondeu ele, só falta pôr mais umas coisinhas na mala, e

começou a ler uma lista:

* Um mapa

* Uma lâmpada

* Uma bússola

* Um espelho

* Alguns livros de poesia

* Algumas biografias

* Uma coletânea de cartas antigas

* Um livro de cânticos

* Um livro de histórias

* Um prumo

* Um martelo

* Uma espada

* Um capacete

* …

A essas alturas, o amigo já estava apavorado: – Mas, cara, o carro já

está cheio, não vai dar para você levar tudo isso!

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Ilustrações para sermões

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– Acalme-se, está tudo aqui, e mostrou-lhe sua Bíblia.

“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para

repreender, para corrigir, para instruir em justiça” – 2 Timóteo 3:16.

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Quando a minha cidade foi infestada por radares de trânsito, eu levei

três multas em três dias. Fiquei muito furioso e um tanto neurótico.

Dirigia o tempo todo de olho nos postes, especialmente naqueles onde

havia uma árvore por perto (locais preferidos por “eles” para colocar os

“pombos”).

Certo dia dei carona para um amigo e, lá pelas tantas, eu esbravejei: –

“Eles” escondem estes malditos radares atrás de qualquer coisa, só pra

ferrar o cidadão. Agora a gente tem que ficar dirigindo de olho nos

postes, correndo risco até de provocar um acidente, senão, já viu, né?

Vai “doer” na carteira!

Meu amigo, um sujeito bem tranquilo, tranquilamente deu-me um “tapa”

na consciência: – Se você andasse de olho no seu velocímetro, não

precisava ficar de olho nos radares.

“Por que ficais aí a olhar para o céu?” - Atos 1:11.

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Nairobi (AFP) – Um hipopótamo bebé que sobreviveu às ondas do

Tsunami na costa do Quénia criou um vínculo afetivo com uma

tartaruga macho gigante centenária, em um lugar para animais do porto

da cidade de Mombassa, disseram os oficiais.

O hipopótamo, chamado Owen que pesa cerca de 300 Kg, foi arrastado

do Rio Sabaki até o Oceano Índico, sendo jogado na praia onde as

ondas do Tsunami golpearam a costa do Quénia em 26 de Dezembro,

antes que a equipe de salvamento de animais silvestres conseguissem

lhe resgatar.

Um Hipopótamo com menos de um ano de idade adotou uma tartaruga

macho com aproximadamente 100 anos de idade.

A tartaruga parece estar muito feliz no papel de “mãe”, disse à AFP a

ecologista Paula Kahumbu, responsável pelo Parque Lafarge.

Nadam, comem e dormem juntos” acrescentou a ecologista. “O

Hipopótamo segue a tartaruga exatamente da forma que faria com sua

mãe. Se alguém se aproxima da tartaruga, o Hipo se mostra agressivo,

como se estivesse protegendo sua mãe biológica” acrescentou

Kahumbu.

“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons

despenseiros da multiforme graça de Deus” - 1 Pedro 4:10.

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Certa senhora, membro da igreja, quando ia para casa, no domingo

após o culto da manhã, perguntou ao marido:

"Você viu o colar que irmã Zuleika tinha no pescoço?".

"Não", respondeu o fino homem.

"E não reparou o vestido novo de irmã Iolanda?".

"Não", respondeu de novo o marido.

"E não viu aquela blusa berrante e tão decotada da solista do coro?".

"Não", disse o marido com a mesma calma.

Irritada, a mulher exclamou: "Você não viu nada, heim! Que é que foi

fazer na igreja, afinal?"

"Olhar somente a Ti, Senhor".

Trecho da letra de um corinho muito antigo.

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Ilustrações para sermões

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Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem

quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São

pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não

percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa

situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder

um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar

pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão

ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do

remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a

possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada

vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de

sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um

destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta

sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é

capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação

acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente

diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa

a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo

esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa

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mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo

são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas

é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na

flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

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Emy era uma linda menina de 5 aninhos de idade. Sua família era cristã

e eles iam todos os domingos à igreja e realizavam o culto doméstico.

Ela era muito feliz, exceto por um desejo secreto: Emy queria ter olhos

azuis-claros, como sua mãe, seu pai e todos os seus irmãos.

Um dia, na Escola Bíblica, ela aprendeu: “DEUS RESPONDE A TODAS

AS ORAÇÕES!” Emy não via a hora de ir dormir, para antes se ajoelhar

em sua cama e pedir a Deus olhos azuis.

Ela teve fé. A fé pura e sincera de uma criança e, ao acordar, no dia

seguinte, correu para o espelho e olhou em seus próprios olhos, que

continuavam castanhos. Ficou muito decepcionada com Deus. Mas,

superou isso. E cresceu.

Anos depois, Emy enviada como missionária para “comprar crianças

para Deus” (naquele fim de mundo, as crianças eram vendidas por suas

famílias – que passavam fome – para serem sacrificadas num templo,

e Emy as “comprava” para libertá-las desse fim trágico).

Para poder entrar naqueles “templos” sem ser reconhecida (pois

estrangeiros não eram bem vindos), ela precisou se disfarçar: passou

pó de café na pele, cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres do

local e entrava livremente nos locais de venda de crianças, sem

despertar suspeitas.

Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse:

– Puxa, Emy! Como você ficou bem caracterizada. Quase não te

reconheci. Você já pensou como você faria para se disfarçar se tivesse

olhos azuis como os de todos da sua família? Que Deus maravilhoso!

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Ele lhe deu olhos castanhos, pois sabia que isso seria essencial para a

missão que um dia Ele iria lhe confiar.

Emy olhou para as duas crianças que havia “comprado” naquele dia e,

em seu íntimo, agradeceu a Deus por não haver atendido sua oração

infantil.

“Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face

a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também

sou conhecido” - 1 Coríntios 13:12.

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Ilustrações para sermões

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Uma semana após a criação da mulher, o homem voltou-se à Deus e

disse-lhe:

– Senhor, a criatura que fizestes para ser minha companheira

transformou a minha vida num tormento. Ela fala sem cessar e insiste

em que lhe dê atenção o dia inteiro. Chora por qualquer motivo. Fica

emburrada com facilidade e é quase impossível fazer com que deixe de

ficar emburrada. Vim devolvê-la. Por favor, não se ofenda, mas, não

posso viver com ela.

Uma semana depois:

– Senhor, minha vida ficou tão vazia desde que eu lhe devolvi a mulher

que me deste. Penso nela o tempo todo, em sua alegria, seus olhos,

sua voz, seus beijos e abraços. Como dormia em meus braços, como

se fosse um anjo. Se for possível, Senhor, peço que a devolva para

mim.

Uma semana depois:

– Senhor, não sei como lhe explicar, mas nestas últimas semanas

cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que alegrias.

Tome-a de volta, por favor! Não consigo viver com ela!

– Mas, também não pode viver sem ela!

– É verdade, Senhor, não consigo viver com ela e não consigo viver

sem ela. O quê está acontecendo comigo, meu Deus?

– Você acaba de descobrir o AMOR. O único modo de vocês

conseguirem viver juntos é com amor.

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Não é bom estar sozinho!

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só” –

Génesis 2:18.

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Ilustrações para sermões

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Era uma vez na antiga China um velho criador de cavalos. Certo dia,

ao retornar para casa após um longo dia de trabalho, descobriu que sua

égua mais estimada havia fugido.

Sua família e seus vizinhos ajudaram-no a procurá-la, mas, por fim,

desistiram.

– Nós sentimos muito que tenha acontecido isso ao senhor, disseram

eles.

Mas, para surpresa de todos, o velho respondeu:

– A perda de minha égua de estimação não é necessariamente algo

ruim. Somente o tempo dirá.

No dia seguinte, logo pela manhã, o ancião viu no horizonte dois

cavalos que vinham em direção à sua casa. Ele reconheceu sua égua

de estimação que vinha acompanhada de um garanhão selvagem, de

porte majestoso.

Quando vieram felicitá-lo por recuperado a égua e, de sobra, ainda ter

ganho o garanhão selvagem, ele disse:

– A aquisição desse garanhão não é necessariamente algo bom.

Somente o tempo dirá.

Uma semana depois, seu filho resolveu montar o garanhão, mas, como

o animal ainda não estava domado, derrubou o rapaz, quebrando-lhe a

perna. Todos comentavam:

– Isto é terrível! Esse garanhão trouxe azar à família!

O velho retrucou:

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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– Este acidente não é necessariamente algo ruim. Somente o tempo

dirá.

Como aquele reino estava envolvido em uma guerra com o reino

vizinho, dois dias depois, todos os jovens daquele vilarejo foram

convocados para a guerra, exceto aquele rapaz, pois estava com a

perna quebrada. Para alívio daquele pai!

Conto popular da China.

Não Necessariamente.

“Tu, porém, sê sóbrio em tudo” - 2 Timóteo 4:5.

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Ilustrações para sermões

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Por: Luiz Henrique Solano Rossi

Já decidi: não quero um deus que funcione segundo minhas

expectativas.

Não quero um deus que funcione de acordo com minhas orações.

Não quero um deus que funcione de acordo com a minha noção de

justiça.

Não quero um deus que funcione a partir das minhas chantagens

religiosas e minha birra espiritual.

Não quero um deus que funcione na solução dos meus problemas, para

me arranjar um emprego, para curar meu filho, para me ajudar a realizar

meus sonhos.

Não quero um deus que funcione toda vez que me coloco para cultuá-

lo e ouvir sua Palavra.

Não quero um deus que funcione à base da manivela da minha prática

religiosa e de minha limitada piedade.

Não quero um deus que funcione para aliviar minha mente estressada

e meu coração carregado dos cuidados deste mundo.

Não quero um deus que seja à minha imagem e semelhança.

Rejeito este relacionamento utilitário com Deus. De olhar para Ele como

uma máquina de abençoar pessoas. Como essas máquinas de

refrigerante que a gente encontra nas lojas de conveniência. Uma

máquina que, para funcionar, precisa das moedas do dízimo e das

ofertas, da oração, da leitura da Bíblia, do jejum, da participação regular

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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nas atividades da igreja, do exercício constante e rígido para manter a

santidade e não pecar, e assim por diante. Não quero um deus

conveniente.

Rejeito esse evangelho que diz que Deus me abençoará apenas

quando eu fizer determinadas coisas corretamente, que irá amar-me

mais se eu tiver determinadas atitudes, que irá escolher-me para coisas

importantes se meu coração estiver perfeito em sua presença.

Não quero um deus que funcione a partir de mim mesmo. Esse não é

o deus verdadeiro, mas, sim, o resultado frágil do meu próprio egoísmo,

que, lá no fundo, busca um deus que lhe sirva para todos os fins.

Não, não quero um deus para funcionar.

Hoje, eu quero um Deus para me relacionar, para conhecer na

intimidade, para reconhecer sua soberania e submeter-me aos seus

propósitos.

Quero um Deus para adorar, para amar, para me entregar, ainda que

em minha vida as coisas não funcionem como eu gostaria.

Quero um Deus para crer e manter-me fiel, ainda que isso implique em

permanecer enfermo, desempregado, ou viver outras circunstâncias

contrárias.

Não estou procurando funcionalidade, mas relacionamento. Talvez, o

mesmo relacionamento do filho pródigo com seu pai (Lucas 15). Um

relacionamento baseado na graça e no amor do Pai, o qual, em todo

tempo, manteve aberta a porta do abraço e do beijo.

Quero ter com Deus o relacionamento de Arão, cujo privilégio foi ouvir

do próprio Deus: "Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles

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Ilustrações para sermões

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nenhuma porção terás: eu sou a tua porção e a tua herança no meio

dos filhos de Israel" - Número 18:20.

Já decidi: esse será o grande alvo da minha vida!

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Na Bíblia está escrito: “Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois

tudo o que o homem semear, isto também ceifará” - Gálatas 6:7.

JOHN LENNON

“O Cristianismo vai desaparecer. Vai diminuir e encolher. […] Nós [os

Beatles] somos mais populares do que Jesus no momento. Ainda não

sei quem vai desaparecer primeiro, o rock ou o Cristianismo. Cristo não

era malvado, mas os seus discípulos eram bastante obtusos e também

vulgares. Para mim, a distorção deles que estragará o Cristianismo.”

Lennon foi baleado por um dos seus fãs, cinco meses após esta

entrevista.

O CONSTRUTOR DO NAVIO TITANIC

O construtor do maior navio de passageiros de sua época, no dia de

lançá-lo ao mar, respondeu o seguinte, para uma repórter que lhe

perguntou a respeito da segurança do navio: “Minha filha, nem Deus

afunda este navio”.

O Titanic afundou após bater num iceberg, matando centenas de

passageiros. Foi o maior naufrágio de um navio de passageiros no

mundo.

MARILYN MONROE

Foi visitada por Billy Graham durante a apresentação de um show. Ele,

um pregador do Evangelho, na época havia sido mandado pelo Espírito

Santo àquele lugar, para pregar a Marilyn. Porém ela, depois de ouvir

a mensagem do Evangelho, disse: “Não preciso do seu Jesus.”

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Ilustrações para sermões

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Uma semana depois foi encontrada morta em seu apartamento.

BON SCOTE

Ex-vocalista do conjunto AC/DC. Cantava no ano de 1979 uma música

com a seguinte frase: “Don´t stop me, I´m going down all the way, wow

the highway to hell” (Não me impeça… Vou seguir o caminho até o fim,

na auto-estrada para o inferno).

No dia 19 de Fevereiro de 1980, Bon Scote foi encontrado morto,

asfixiado pelo próprio vómito.

OUTROS

Certa jovem estava saindo com seus amigos para um final de semana

na praia. Sua mãe, preocupada com a excessiva empolgação dos

jovens, disse-lhe: “Vai com Deus, minha filha”. A moça, com ironia,

respondeu: “Só se Ele for no porta-malas, mãe, pois no carro não cabe

mais nada”. E saíram rindo.

Na viagem de ida, envolveram-se num grave acidente. Todos

morreram, porém, nada do que estava no porta-malas sofreu qualquer

dano. Nem mesmo um só ovo se quebrou na caixa de ovos que eles

estavam levando.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Trabalhando como enfermeira pediátrica, era minha a difícil tarefa de

vacinar as crianças.

Um dia, entrei no consultório para vacinar a pequena Lizzie, de 4 anos.

– Não, não, não! – Gritou ela.

– Lizzie – ralhou a mãe. – Não seja malcriada.

Ao ouvir isso, a menina gritou ainda mais alto:

– Não, obrigada! Não, obrigada! Não, obrigada!

“Sempre lembro-me de ti nas minhas orações…

Para que a comunicação da tua fé se torne eficaz” - Filemon 1:4, 6a.

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Ilustrações para sermões

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Com a morte do pai milionário, dois irmãos herdaram uma fortuna

imensa e decidiram que fariam alguma coisa que pudessem perpetuar

o nome da família.

O irmão mais velho comprou um terreno, transformou-o num luxuoso

cemitério particular e trasladou para lá os restos mortais de todos os

seus parentes. Mandou entalhar uma homenagem ao seu pai num

enorme bloco de granito, plantou grama e muitas flores, e deu sua

tarefa por concluída.

No começo, algumas pessoas vieram visitar sua obra, mas, logo, logo,

ela caiu no esquecimento.

O irmão mais jovem também comprou um terreno, não muito longe dali,

mas, ao invés de fazer uma homenagem aos mortos, construiu um

recanto familiar. Fez uma pequena represa, plantou árvores frutíferas e

muitas flores, instalou churrasqueiras cobertas, reservou áreas para a

prática de desportos, colocou uns brinquedos para as crianças e abriu

o local para o público, gratuitamente.

Não escreveu o nome da sua família em lugar algum, mas, até hoje, o

seu nome e o nome do seu pai são lembrados com carinho e respeito

por aquela comunidade.

“Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado

é melhor do que a riqueza e o ouro” - Provérbios 22:1.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Um Bom dia começa dizendo… eu posso fazer mais que isso!

A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava em

estado terminal de leucemia. Embora o coração dela estive pesado de

tristeza e angústia, ela era muito determinada.

Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse

seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da doença.

Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou:

– Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando

crescesse?

– Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro!

A mãe sorriu e disse: – Vamos ver o que podemos fazer.

Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e

contou ao Chefe dos bombeiros a situação de seu filho e perguntou se

seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno

do quarteirão.

O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:

– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!

Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui

a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia.

Ele poderá ir para o quartel, comer connosco e sair para atender às

chamadas de incêndio.

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Ilustrações para sermões

170

E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme

completo: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo

igual ao que vestimos e botas também.

Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-o no

uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão

de bombeiros.

O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel

central. Parecia-lhe estar no céu… Ocorreram três chamados naquele

dia na cidade e o garoto acompanhou todos os três. Em cada chamada,

ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até

no carro especial do chefe dos bombeiros.

Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram

comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que

o previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair

dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família.

Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um

bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação,

e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital,

naquele momento trágico, para ficar com o menino. O chefe dos

bombeiros respondeu:

– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em

cinco minutos. Mas faça-me um favor: Quando você ouvir as sirenes e

ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se

trata de um incêndio. Que é apenas o corpo de bombeiros vindo visitar

mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também

poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram

no hospital. Estenderam a escada até o andar onde garoto estava, e 16

bombeiros subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram,

seguraram, e disseram que o amavam. Com voz fraquinha, o menino

olhou para o chefe e perguntou:

– Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?

– Sim, você é um dos melhores – disse ele.

Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.

E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos, parentes e

amigos, o que faria?

Diga: EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!

“E não nos cansemos de fazer o bem” – Gálatas 6:9.

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Ilustrações para sermões

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Na Ásia vivem dois terços das crianças desnutridas do mundo.

O país com a maior incidência de contaminação de crianças com o vírus

da AIDS é o Haiti, país do Caribe. São aproximadamente 80 mil

crianças doentes.

Quase três milhões de crianças no mundo ficam aleijadas anualmente

por doenças que seria evitáveis por vacinação.

Mais de 15 milhões de crianças abaixo de quinze anos morrem a cada

ano vítimas da violência e doenças; 25 milhões de crianças vivem nas

ruas dos grandes centros urbanos em todo mundo.

Mais de 100 milhões são exploradas em trabalhos forçados sem direito

a infância.

Uma em cada quatro crianças do Afeganistão morre antes de completar

cinco anos de idade de causas que poderiam ter sido prevenidas com

simples recursos de alimentação e higiene.

A cada trinta minutos uma mulher afegã gestante morre no parto.

No mundo mais de 700 milhões de crianças na idade escolar não estão

estudando. Desse total, mais da metade ainda não tem acesso à

escola.

No Brasil, são quase três milhões fora das salas de aulas. A região

Nordeste é a recordista com mais de um milhão e meio.

Estimasse que há mais de um milhão de fotos pornográficas de

crianças na Internet. A pedofilia é a maior violência sofrida pelas

crianças no mundo.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Faleceu nesta última quinta-feira, na Igreja dos Negligentes, a D.

Reunião de Oração, que se encontrava enferma há vários meses.

Ela foi proprietária de grandes avivamentos bíblicos e de muito poder e

influência no passado, porém morreu pobre e desprovida da sua glória.

A causa da morte foi Frieza de Coração, Desobediência Crónica,

Joelhos Endurecidos, Fraqueza de Ânimo e Descaso.

Ela poderia ter sobrevivido se, ao invés de lhe darem o xarope de

Reuniões Sociais, tivessem cuidado melhor dela e lhe dado o Óleo do

Espírito.

“Orai sem cessar” - 1 Tessalonicenses 5:17.

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Ilustrações para sermões

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“Agora não se pode ver o sol, que resplandece nos céus” - Jó 37:21.

O mundo deve muito de sua beleza às nuvens. Sem elas a terra seria

um deserto. Na nossa vida também há nuvens, sombreando-a,

refrescando-a e às vezes envolvendo-a em escuridão. Mas não há uma

só nuvem que não apresente também um lado favorável. "Eis que

ponho o meu arco na nuvem."

Se pudéssemos ver as nuvens do outro lado, onde elas resplandecem

banhadas pela luz que interceptam, esplêndidas como uma cordilheira

imensa, ficaríamos maravilhados ante a sua magnificência.

Nós olhamos a sua face inferior, mas quem descreverá a luz brilhante

que banha os seus pontos elevados, esquadrinha as suas reentrâncias

e se reflete em cada um dos seus pináculos? E não está cada uma de

suas gotas absorvendo as propriedades salutares que derramará sobre

a terra?

Se pudéssemos olhar de outro ponto de vista todos os nossos

sofrimentos e tribulações! Se em vez de contemplá-los da terra,

olhando para cima, nós os encarássemos de cima, dos lugares

celestiais onde estamos assentados com Cristo; se soubéssemos como

eles refletem com grande beleza, ante os céus, a brilhante luz da face

de Cristo, então nos alegraríamos de que estivessem lançando a sua

sombra sobre a nossa existência.

Lembremo-nos apenas de que as nuvens estão sempre se movendo e

passando sob o vento purificador de Deus. - Selecionado

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Conta-se o caso de um saltimbanco que treinara uma jibóia a enlaçar-

lhe o corpo, desenlaçando-se depois.

Uma noite ele percebeu, horrorizado, que o enorme réptil lhe apertava

mais e mais o corpo. Gritou por socorro, mas a plateia julgou que isso

fizesse parte do ato. Só deram pelo fato quando viram o homem

desfalencendo e morrer no abraço da serpente.

Ouviu-se depois alguém dizer, ao abandonar o circo:

“Não importa o quanto se conheça esse animal, cobra é sempre cobra”.

Acrescentarei: Não importa o quanto se conheça o pecado ou se pensa

que é capaz de “domá-lo”, pecado é sempre pecado e, por fim, ele vai

te matar.

“O salário do pecado é a morte” - Romanos 6:23.

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Ilustrações para sermões

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Por: A. B. Simpson

"Não vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se encherá de

tanta água, que bebereis vós e o vosso gado e os vossos animais. E

ainda isto é pouco aos olhos do Senhor; também entregará ele os

moabitas nas vossas mãos" – 2 Reis 3:17-18.

Para a mente humana, isto era simplesmente impossível. Mas, nada é

difícil demais para Deus. Sem nenhum som ou sinal, de fontes invisíveis

e aparentemente impossíveis, as águas foram brotando durante toda a

noite; e, quando a manhã raiou, aquelas covas estavam cheias de

águas cristalinas, que refletiam o vermelho do sol surgindo atrás dos

montes de Edom.

A nossa incredulidade está sempre querendo algum sinal externo. A

religião de muitos se baseia grandemente nos sentidos, e eles não se

satisfazem se não virem manifestações tangíveis. Todavia, o maior

triunfo da fé é aquietar-se e saber que o Senhor é Deus.

A grande vitória da fé é ficar diante de um mar Vermelho e ouvir o

Mestre dizer: "Estai quietos, e vede o livramento do Senhor". E, ainda:

"Marchai!". É quando avançamos - sem nenhum sinal ou som, sem

nenhum movimento de ondas - e, embora molhemos os pés no primeiro

passo, prosseguimos em frente, quando então, vemos o mar se dividir

e abrir-se um caminho através das próprias águas.

Se já vimos as maravilhosas operações de Deus em algum caso

extraordinário de cura ou livramento, estamos certo de que o que nos

impressionou mais foi a quietude em que tudo foi realizado, a ausência

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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do espetacular e do sensacional e o sentimento da nossa inteira

nulidade na presença deste Deus poderoso. E vemos, também, como

foi simples para o Senhor a realização daquilo - sem o menor esforço

da sua parte e sem o menor auxílio da nossa ajuda.

Não compete à fé questionar, mas obedecer. As covas foram feitas, e

a água foi sendo derramada de uma fonte sobrenatural. Que lição para

a nossa fé!

Você, caro leitor, está ansioso por alguma bênção espiritual?

Abra as valas e Deus as encherá.

Nos lugares mais inesperados e das maneiras mais inesperadas!

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Ilustrações para sermões

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Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima

montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como

queira a glória só pra si, resolveu subir sem companheiros.

Durante a subida, foi ficando mais tarde e mais tarde e ele, para ganhar

tempo, decidiu não acampar, sendo que continuou subindo… e, por fim,

ficou escuro.

A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia

ver absolutamente nada. Tudo era trevas, visibilidade zero, a lua e as

estrelas estavam encobertas pelas nuvens.

Ao subir por um caminho estreito, a poucos metros do topo, escorregou

e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.

Naqueles breves segundos da sua queda, sua vida passava-lhe inteira

à sua frente. Quando a morte já lhe era certa, de repente, um fortíssimo

solavanco… causado pelo esticar da corda à qual estava amarrado e

que, por sorte, prendera-se às rochas.

Nesse momento de solidão, suspenso no ar, não havia nada que

pudesse fazer, senão pedir socorro aos céus:

– Meu Deus, ajude-me!

De repente, uma voz vinda dos céus lhe pergunta:

– Que queres que eu te faça?

– Salva-me, meu Deus! Respondeu o alpinista.

– Crês realmente que Eu posso salva-lo?

– Sim, Senhor, eu creio.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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– Então, corta a corda!

Depois de um profundo momento de silêncio, o alpinista agarrou-se

ainda mais à corda.

– Porque duvidas… não crês que eu posso salvá-lo? Insistiu a voz. –

Se creres, verás a glória de Deus.

A equipe de resgate, no outro dia, encontrou o alpinista morto,

congelado, com as mãos firmemente agarradas à corda… a apenas

dois metros do chão.

Em seu gravador de voz ele deixou essa sua experiência registrada, e

concluiu com as seguintes palavras: – E aquela voz me dizia pra cortar

a corda, mas eu não consegui!

“O Senhor nosso Deus nos segura pelas mãos e nos diz: Não temas,

Eu te ajudo” – Isaías 41:13.

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Ilustrações para sermões

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Por: Miguel Angel Montoya e Carmen Elena Sol

– Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me

que não sirvo para nada… que sou lerdo… um completo idiota. Ajude-

me, por favor.

O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:

– Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando

resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor.

Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs:

– Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais

rápido, daí a gente poderia conversar…

– C… Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao

garoto:

– Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar

uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de

ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder.

Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que

encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem

dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas,

ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi

simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito

dinheiro por aquele anel.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Um outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e

uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu

professor, recusou a oferta.

Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste,

voltou para a casa do professor. Chegou mesmo a desejar ter uma

moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto,

somente para ajudar seu mestre.

Ao entrar na casa, relatou: – Professor, sinto muito, não consegui

vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por

ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais

que isso. Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel.

– Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel,

deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar

ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais

uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem

melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero

vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo,

não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro.

Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta.

Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe

deu o anel para examinar. O joalheiro, então, lhe disse: – Diga ao

professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar

mais do que 8 moedas de ouro…

– 8? – Perguntou o jovem.

– Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas,

mas, só se ele não tiver pressa.

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Ilustrações para sermões

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O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo.

– 8 Moedas de ouro, uau! – Exclamou o professor, e rindo, zombou: –

Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não

é mesmo? – Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado.

– Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por

8 ou por 10 moedas? – Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso

apenas para que você entenda uma coisa:

– Você, meu jovem, é como esse anel: uma jóia valiosa e única. Mas,

somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você

pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não

importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor.

E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo.

– Todos nós somos como esta jóia, únicos e valiosos; infelizmente,

passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando

nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos

valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem

o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus que

nos fez.

“Não se julguem melhores do que realmente são. Ao contrário, sejam

modestos nos seus pensamentos, e cada um julgue a si mesmo

conforme a fé que Deus lhe deu” - Romanos 12:3.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Por: Carlos E. Faiz

Um homem foi ao barbeiro. Enquanto seus cabelos eram cortados

conversava com o barbeiro, falando da vida e de Deus.

Daí a pouco, o barbeiro, incrédulo, não aguentou e falou:

– Deixa disso, meu caro, Deus não existe!

– É claro que Deus existe.

– Ora, se Deus existisse não haveria tantos, miseráveis, passando

fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. E só andar pelas ruas e

enxergar!

O freguês pagou o corte e quando ia sair da barbearia avistou um

maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada,

suja, abaixo do pescoço. Deu meia volta e disse para o barbeiro:

– Sabe de uma coisa, não acredito em barbeiros!

– Como assim…? Riu-se o barbeiro.

– Se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas

compridas como aquele ali, por exemplo!

– Ora, este sujeito ali está assim porque, evidentemente, faz tempo que

não vai a um barbeiro!

– Que bom que agora você entendeu tudo, respondeu o freguês.

“Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos

que o receberam, aqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder

de serem feitos filhos de Deus” – João 1-12.

Page 184: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

184

Conta-se a história de um barqueiro que ganhava a vida fazendo a

travessia de viajantes num rio muito agitado.

Ele gostava do seu trabalho, o qual procurava fazer sempre com

segurança e rapidez.

Certo dia apareceu um sujeito todo emproado, cheio de pose. Enquanto

atravessavam o rio, o “doutor” resolveu humilhar o barqueiro com sua

verborreia:

– O senhor sabe ler?

– Não, senhor, não tive a oportunidade de aprender.

– Ah, meu amigo, as maravilhas da escrita… o senhor nem sabe o que

está perdendo. Posso lhe garantir que o senhor perdeu uma grande

parte da sua vida por não saber ler.

O barqueiro ficou quieto, mas o “doutor” insistiu:

– Mas, fazer contas o senhor sabe, não sabe?

– Não, senhor, nunca aprendi a fazer contas.

– Ah, meu amigo, as maravilhas da matemática… o senhor perdeu mais

uma grande parte da sua vida por não saber matemática.

Neste exato momento a canoa bateu em alguma coisa e vazou água.

O barqueiro fez o que pode, mas não conseguiu estancar o vazamento.

Então, disse para o seu passageiro:

– “Doutor”, tire os sapatos e o paletó, vamos ter que ir à nado e vamos

ter que nadar bastante, pois a correnteza é forte neste lugar.

Page 185: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

185

– Mas, meu amigo, eu não sei nadar.

– Não sabe nadar, “doutor”?

– Não sei, não tive a oportunidade de aprender.

– Ih, “doutor”, então o senhor perdeu a sua vida toda.

“Porque o reino de Deus não consiste

em palavras, mas em poder” - 1 Coríntios 4:20.

Page 186: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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Conta-se que na carpintaria certa vez houve uma estranha assembleia.

Foi um verdadeiro bate-boca pra acertar diferenças.

Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram

que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do

mais, passava todo o tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o

parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a

expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os

demais, entrando sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que

sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único

perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e as ferramentas

e iniciou o seu trabalho.

Utilizou justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.

Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a

carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi

então que o serrote tomou a palavra e disse:

“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro

não trabalha com os nossos defeitos, mas, sim, com as nossas

qualidades, com nossos pontos fortes. Assim, proponho abandonarmos

esta discussão e nos concentrarmos em tarefas construtivas”.

Page 187: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

187

A proposta foi aceita por unanimidade e todos se sentiram, então, uma

verdadeira equipa, capaz de produzir objetos de qualidade, se unidas

num mesmo propósito e nas mãos e na mente do hábil carpinteiro.

“O corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros do corpo,

embora muitos, formam um só corpo… e Deus colocou os membros no

corpo, cada um deles como quis” - 1 Coríntios 12:12, 18.

Page 188: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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Era uma vez um bobo da corte, tão bobo, mas tão bobo que o rei

resolveu fazer uma brincadeira com ele.

Deu-lhe um bastão de madeira, no qual estava esculpida a seguinte

frase: “EU SOU O BOBO MAIS BOBO DO MUNDO”; e ordenou-lhe:

– Bobo, você vai carregar este bastão todos os dias da sua vida, até

que encontre alguém mais bobo que você. Quando isso acontecer,

passe o bastão para aquele que for mais bobo que você e diga-lhe que

eu ordenei que ele faça o mesmo.

E o tempo se passou.

As pessoas viam o bobo carregando aquele bastão e zombavam dele.

O bobo tentava passar o bastão a todos que encontrava, mas ninguém

era tão bobo assim.

Um dia o rei ficou doente e o bobo foi visitá-lo, pois gostava muito dele.

– Pois é, meu amigo. Estou velho e doente; logo vou morrer, disse-lhe

o rei.

– Não, meu senhor, o rei nunca morre.

– Como você é bobo, meu amigo. É claro que até o rei morre. É por

isso que até hoje você carrega o bastão que lhe dei.

– E para onde o rei vai, depois que morre?

– Não faço a menor ideia, bobo.

– O senhor sabe que vai morrer, mas não sabe para onde vai?

– É isso mesmo, bobo.

Page 189: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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– Então, meu senhor, com o devido respeito, esse bastão agora é seu.

“Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” - Amós 4:12.

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Ilustrações para sermões

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Um homem leva a família para almoçar fora e, ao ver que sobrou uma

boa porção de carne, chama o garçom e pede-lhe:

– Por favor, “seu” garçom, embrulhe este restinho de carne… vamos

levá-lo para o nosso cachorrinho.

As crianças, inocentes e alegres, gritam em coro:

– Oba! O papai vai comprar um cachorrinho!

O justo odeia a palavra mentirosa,

mas o ímpio se faz odioso

e se cobre de vergonha.

Provérbios 5:13.

Page 191: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Certa vez um membro da igreja desapareceu sem deixar aviso. Após

algumas semanas, o pastor da igreja decidiu ir visitá-lo. Era uma noite

muito fria e o pastor o encontrou em casa sozinho, sentado ao lado de

um fogo bonito.

Já sabendo a razão para a visita, o homem deu boas-vindas ao pastor

e o convidou para se assentar ao lado da lareira e ficou quieto,

“esperando o sermão”.

Mas o pastor nada disse. Tão somente ficou contemplando a dança das

chamas em volta da lenha ardente, como que ensaiando algumas

palavras que nunca vinham. Após alguns minutos, o pastor tirou uma

brasa ardente com uma tenaz e deixou-a de lado.

Voltou ao seu lugar e continou em silêncio.

Quando a brasa já ia se apagando, o pastor jogou-a de volta na lareira

e ela se reacendeu.

O dono da casa, que também tinha ficado calado até então, a tudo

observava.

Antes de ir embora, o pastor fez uma oração e despediu-se. E o homem

disse-lhe à porta:

– Até domingo, pastor!

– Até domingo, meu irmão.

“Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu

nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” - João

15:5.

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Ilustrações para sermões

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Um carpinteiro estava para se aposentar. Ele contou a seu chefe os

seus planos de deixar o serviço de carpintaria e de construção de casas

e viver uma vida mais calma com sua família. O dono da empresa sentiu

em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele

que construisse uma última casa como um favor especial.

O carpinteiro concordou. Mas, com o tempo, o construtor percebeu que

o coração do funcionário não estava mais no trabalho. Ele não se

empenhava no serviço e se utilizava de mão-de-obra e matérias-primas

de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de ele encerrar sua

carreira.

No término do trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou

a chave da porta ao carpinteiro.

- Esta é a sua casa - disse o patrão. - Meu presente para você!

Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo

sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão

relaxado. Agora ele teria de morar em uma casa feita de qualquer

maneira.

Assim acontece connosco. Construímos nossa "casa" de maneira

distraída, reagindo mais do que agindo. Não nos empenhamos, não

damos o melhor de nós.

Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que

estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso,

teríamos feito diferente. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

193

um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa

sabiamente.

Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece

ser vivido graciosamente e com dignidade. Sua vida de hoje é o

resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de

amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer hoje.

Leia 1 Coríntios 3:10-17.

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Ilustrações para sermões

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Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes.

Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de

arte que tinham em sua coleção.

Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Ele era muito

valente e corajoso, mas, morreu em batalha, quando resgatava outro

soldado. O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de

seu único filho.

Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta… Era um jovem com

uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo ao homem:

” – O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho

deu a vida, ele salvou muitas vidas nesse dia e estava me levando a

um lugar seguro, quando uma bala tirou sua vida”.

Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes. O rapaz estendeu

os braços para entregar a tela:

” – Eu sei que não é muito, e eu não sou um grande artista, mas sei

também que seu filho gostaria que o senhor recebesse isto”.

O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem

soldado. Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o

soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura.

O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que

seus próprios olhos encheram-se de lágrimas.

Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu-se para pagar-lhe pela

pintura.

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” – Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim!

Essa pintura é um presente”.

O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, e a cada

vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes

de mostrar sua famosa galeria.

Algum tempo depois o homem morreu, e se anunciou um leilão de todas

as suas obras de arte.

Muita gente importante e influente chegou ao local, no dia e horário

marcados, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de

arte.

Em exposição estava o retrato do filho. O leiloeiro bateu seu martelo

para dar início ao leilão:

” – Começaremos o leilão com o retrato “O FILHO”. Quem oferece o

primeiro lance? Quanto oferecem por este quadro?”

Um grande silêncio…. Então, do fundo da sala, alguém diz:

“Queremos ver a coleção… deixe este pra outra hora”.

O leiloeiro insistiu… “Alguém oferece algo por essa pintura? 200…?

100…?”

Mais uma vez, a voz: “Não viemos por esta pintura, mas, sim, pelas

obras de arte… Vamos logo ao leilão de verdade”.

Mesmo assim o leiloeiro continuou… “Quem leva ´O FILHO?´”

Finalmente, uma voz: ” – Eu dou 10 pelo quadro”.

Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era

o único dinheiro que podia oferecer.

” – Temos 10! Quem dá 20?” Gritou o leiloeiro.

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As pessoas já estavam irritadas; não queriam a pintura do filho, queriam

as que realmente eram valiosas para suas coleções.

Então o leiloeiro bateu o martelo,

“… Dou-lhe uma, dou-lhe duas… vendido por 10!!!”

” – Ufa… Até que enfim, desabafou um.

“ – Agora vamos à coleção!” Gritou um.

O leiloeiro soltou seu martelo e disse:

” – O leilão acabou!”.

” – Que brincadeira é esta?” Perguntaram os interessados, indignados.

” – Eu sinto muito”, disse o leiloeiro, “quando me chamaram para fazer

este leilão, havia um segredo estipulado no testamento do antigo dono.

Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento.

Somente a pintura O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse,

herdaria absolutamente todas as demais pinturas e, também, herdaria

todas as suas posses. O homem que comprou O FILHO fica com tudo!”

Reflexão: Deus entregou seu único e amado filho, para morrer por nós

numa cruz há 2000 anos atrás.

Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é:

“Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o

mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o

receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu

nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.”

“O Espírito mesmo testifica com o nossos espírito que somos filhos de

Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros

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de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com

ele sejamos glorificados”.

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Ilustrações para sermões

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"Diz o néscio no seu coração: Não há Deus" - Salmos 14:1.

Esta é uma história verdadeira que aconteceu há alguns anos, na

Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Havia um

professor de filosofia que era ateu convicto. Sua meta principal, sempre,

era tomar um semestre inteiro para provar que Deus não existe. Os

estudantes sempre tinham medo de argui-lo por causa da sua lógica

impecável. Por vinte anos, ensinou e mostrou que jamais haveria

alguém que ousasse contrariá-lo. Embora, às vezes, surgisse alguém

que tentasse, a pessoa nunca o vencia.

No final de todo o semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à

sua classe de trezentos alunos:

- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, fique em pé!

Em vinte anos, ninguém ousou levantar-se. Sabiam o que o professor

faria em seguida. Ou seja, ele diria:

- Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus

existisse de fato, impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse.

Esta simples questão provaria que Deus existe, mas Deus não pode

fazer isso!

E, todos os anos, soltava o giz, que caia ao chão, partindo-se em

pedaços. Diante disso, todos os estudantes ficavam quietos, vendo a

demonstração. A maioria dos alunos pensava que Deus poderia não

existir. Certamente, havia alguns cristãos, mas todos tinham sempre

muito medo de ficar em pé.

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Bem, há alguns anos, chegou a vez de um jovem cristão que tinha

ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo,

mas, por três meses daquele semestre, orou todas as manhãs, pedindo

ao Senhor para que tivesse coragem de se levantar quando a

oportunidade surgisse, não importando o que o professor dissesse ou

o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé, ao

menos era seu desejo. Finalmente, o dia chegou. O professor disse:

- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique em pé!

O professor e os trezentos alunos viram, atónitos, o rapaz se levantar

no fundo da sala. O professor gritou:

- Você é um tolo! Se Deus existe, impedirá que este giz caia ao chão e

se quebre!

Ao erguer o braço, o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela

camisa, passou por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e,

ao tocar no chão, simplesmente rolou, sem se quebrar. O queixo do

professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz. Quando o

giz parou de rolar, o professor levantou a cabeça, encarou o jovem e

saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmemente para

frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus.

Os trezentos estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de

Deus por todos e sobre seu poder por intermédio de Jesus.

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Ilustrações para sermões

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"Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e

entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo

ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais

em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia"

- Salmos 139:15-16.

Certo homem, muito tempo atrás, possuía um automóvel modelo Ford,

com o qual passeava pelas ruas de sua cidade.

Contentíssimo, o proprietário admirava-se sempre dos muitos recursos,

da velocidade e maciez que seu novo veículo proporcionava. Passeava

assim um dia, nosso amigo, quando, subitamente, o carro parou. Em

plena avenida, morreu o motor e nada o fazia pegar. De tudo tentou o

proprietário: deu partida várias vezes, empurrou, abriu o capô, fechou,

tornou a abrir, pediu ajuda, mas nada... Nem sinal de querer funcionar.

Como podia! Um carro tão bom, parar desse jeito! O homem já perdia

a paciência quando um desconhecido solicitou licença para ajudar.

Desconsolado, o proprietário consentiu, sem confiar que qualquer coisa

pudesse ser feita àquela altura. O estranho, porém, abriu o capô,

conectou um fiozinho a uma pequena peça do motor e, com um

delicado toque, completou o reparo. Suas mãos nem receberam

manchas de graxa, e, dada a partida, estava perfeito o automóvel.

Parece ironia... O mecânico desconhecido aproximou-se do proprietário

e mostrando-lhe sua carteira de identidade, diante dos olhos curiosos

de uma pequena multidão, disse: "Meu nome é Henry Ford. Eu é que

fiz estes veículos e compreendo muito bem como funcionam!".

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Ninguém conhece melhor uma obra do que seu fabricante. Melhor do

que ninguém, Deus sabe tudo o que há no homem. Ele sabe como cada

parte funciona em nós. Por que não irmos, então, em busca da sua

orientação, para receber o toque que este "veículo" necessita? Por

séculos, os filósofos e sábios têm tentado melhorar o homem, sem

resultados, enquanto a Palavra de Deus diz que o Criador, com um

único toque, regenera o coração humano e, de uma vez por todas, "faz

andar o engenho". Confiemos nele, portanto, de todo nosso coração!

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará" - Salmos

37:5.

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Ilustrações para sermões

202

Um turista visitou uma catedral onde um artista trabalhava em um

enorme mosaico. A maior parte da parede continuava vazia à frente do

artista e o turista perguntou:

– Não o incomoda olhar essa imensa parede a ser preenchida? Não o

preocupa quanto tempo ainda vai demorar para terminar?

O artista respondeu simplesmente:

– Eu sei o que posso fazer num dia de trabalho, então, a cada manhã

marco a área que farei naquele dia e preocupo-me somente com ela.

– E não me permito preocupar-me com o resto. Eu assumo um dia de

cada vez. E me alegro com o meu trabalho a cada dia. Um dia, o

mosaico estará terminado.

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã;

Porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.

Basta a cada dia o seu mal” - Mateus 6:34.

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Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava

o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes, também, que se

fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela

comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se

dedicar e entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e

explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com

o filho, nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para

trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e, quando

voltava, já era muito tarde, e o garoto não mais estava acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da

família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter

tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites

quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua

presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso

acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o

filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali

e o havia beijado.

O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa

quando constatou que o filho desse homem era um dos melhores

alunos da sua turma.

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Ilustrações para sermões

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“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na

disciplina e admoestação do Senhor” – Efésios 6:4.

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Um motociclista passeava com sua moto numa estrada deserta

quando, inesperadamente, deu de cara com um passarinho que vinha

voando em sentido contrário. Tentou esquivar-se, mas não conseguiu,

e o bichinho acabou batendo de raspão no seu capacete.

Ele parou a moto e vendo que o bichinho ainda estava vivo, apesar de

inconsciente, levou-o para sua casa, colocou-o numa gaiola e cuidou

bem dele, pois era um veterinário muito experiente com aves.

Dois dias depois o passarinho recupera a consciência e, ao despertar,

vendo-se cercado pelas grades da gaiola, pergunta para o passarinho

de uma das várias gaiolas ao lado da sua:

- Onde estou?

- Você está num presídio, responde o outro, e já emenda uma pergunta:

- Qual foi a sua "bronca"?

- Cara, não me lembro direito, mas acho que eu atropelei um

motoqueiro!

"A ti, ó Senhor, pertence a justiça, porém a nós a confusão de rosto" -

Daniel 9:7.

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Ilustrações para sermões

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Certa vez um passarinho pousou num velho carvalho e, lá do alto,

perguntou para a árvore:

– Porque você é assim, tão retorcido?

– Você me acha feio? Perguntou o carvalho.

– Bem, não posso negar que já pousei em árvores mais bonitas… O

que foi que houve com você?

– Sou assim todo retorcido por causa das inúmeras tempestades e

catástrofes que já enfrentei na vida. Cada uma delas deixou uma marca

em mim.

– Pobrezinho, lastimou o passarinho.

– Não, passarinho, não fique com pena de mim. Foi bom eu ter passado

as provações que passei, pois minhas raízes se aprofundaram e meu

caule se fortaleceu. Hoje não é qualquer tempestade que me perturba.

De repente, uma tempestade violenta se formou e bateu com ímpeto

naquela região. Árvores foram arrancadas, galhos se despedaçaram,

mas o velho carvalho aguentou tudo com a solidez do ferro.

Depois da tempestade, o passarinho, que havia se protegido no

carvalho, agradeceu:

– Obrigado meu amigo, pela acolhida e pela proteção. Realmente, suas

raízes são profundas e o seu caule é firme. Sorte minha e de muitos

outros pequeninos como eu, que não teriam condições de vencer

sozinhos uma tempestade como essa!

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Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto,

entrou em um armazém, aproximou-se do proprietário, conhecido pelo

seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos,

argumentando sobre a enfermidade de seu marido e sua consequente

impossibilidade de prover o sustento da família.

O dono do armazém zombou dela e pediu para que se retirasse do seu

estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família, a pobre

mulher implorou:

- Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que tiver. Mas ele lhe

respondeu que ela não tinha crédito nem conta em sua loja.

Em pé, no balcão ao lado, um freguês que ouvira a conversa entre os

dois, aproximou-se do dono do armazém e lhe disse que ele deveria

dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.

Então, o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:

- Você tem uma lista de mantimentos?

- Sim! - Respondeu ela.

- Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar eu lhe

darei em mantimentos!

Não compreendendo a proposta, a pobre mulher hesitou por uns

instantes e, com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de

papel e nele escreveu alguma coisa, depositando-o, em seguida, na

balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança, com o

papel, desceu e permaneceu em baixo.

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Ilustrações para sermões

208

Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante se

virou lentamente para o seu freguês e comentou, contrariado:

- Eu não posso acreditar!

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no

outro prato da balança e, como a escala da balança não equilibrava,

pendendo sempre para o lado do pedaço de papel, ele continuou

colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.

O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a

balança, tentando entender o que havia acontecido, até que,

finalmente, pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado.

Não era uma lista de compras, mas, sim, uma oração, que dizia: "Meu

Deus, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando

isso em suas mãos.".

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo

silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.

O freguês pagou a conta e disse:

- Valeu cada centavo. Só Deus sabe o quanto pesa uma oração.

"A oração de um justo pode muito em seus efeitos" - Tiago 5:16b.

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Um lenhador serrava um velho e enorme pinheiro. A cada golpe do

machado, a árvore gigante tremia e praguejava contra o aço duro e frio

que lhe despedaçava o flanco.

Como era uma árvore muito resistente, o lenhador inseriu uma grande

cunha de madeira no corte, para acabar de quebrar o tronco.

Desfechou várias marretadas na cunha e, entre grandes rasgões e

lascas, o nobre pinheiro tombou, chocando-se ruidosamente contra o

chão.

Enquanto caía, gemeu:

– Não posso culpar o lenhador nem o machado, que não são da minha

espécie, mas jamais me esquecerei da traição dessa cunha de madeira,

minha própria irmã.

Dói menos o ataque de um desconhecido que o de um amigo ou irmão.

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Ilustrações para sermões

210

Uma família de tartarugas decidiu fazer um piquenique. Levaram um

dia para preparar o lanche, um dia para chegar ao local escolhido e um

dia para ajeitar o local.

Quando iam começar a comer, descobriram que não haviam trazido o

sal.

Após longa discussão, a tartaruga mais nova foi escolhida para voltar

em casa e pegar o sal, pois era a mais rápida de todas.

Ela lamentou, chorou, e esperneou, mas não teve jeito; finalmente

concordou em ir, mas com uma condição: que ninguém comeria até que

ela retornasse.

Todos concordaram com sua condição e a pequena tartaruga saiu.

Cinco dias se passaram e a pequena tartaruga não tinha retornado.

Ninguém mais aguentava de fome e resolveram comer. Nesta hora a

pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:

- Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou

mesmo buscar o sal.

“Regozijo-me porque em tudo tenho confiança em vós” – 2 Coríntios

7:16.

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Por: Sylvio Macri

Conta-se a história de um trabalhador pobre que ganhava a vida

transportando água para os seus vizinhos. Para isso, ele usava dois

potes, que pendurava nas pontas de uma vara. Um dos potes, contudo,

tinha uma pequena rachadura, de maneira que, quando o carregador

chegava ao lugar onde devia entregar a água, grande parte dela havia-

se perdido pelo caminho.

Isso durou muito tempo, até que, um dia, o pote rachado ficou tão

envergonhado por perder tanta água que falou ao seu dono: "Sinto-me

tão incompetente e tão incapaz por perder tanta água. Estou frustrado

e humilhado por não ser como o outro pote e prestar a você um serviço

completo. Sempre que você chega ao destino só consigo fornecer

metade da água que tinha ao começar a viagem. Sinto-me tão inútil!".

Ao ouvir essas palavras, o carregador de água disse ao pote rachado:

"Infelizmente, você tem estado tão preocupado em reter a água, lutando

contra o problema da rachadura, que não tem reparado numa coisa

maravilhosa que aconteceu durante todo esse tempo. Mas, venha, que

eu lhe mostrarei".

O carregador de água foi com o pote até a fonte onde apanhava água

diariamente e começou a percorrer lentamente o caminho que fazia

todos os dias, mostrando-lhe as belíssimas flores que ficavam à

margem do caminho. Finalmente, disse-lhe: "Está vendo estas flores?

Elas são regadas várias vezes ao dia pela água que vasa da sua

rachadura. Por isso, estão tão bonitas! Se não fosse essa rachadura,

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Ilustrações para sermões

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não haveria flores à beira da estrada, para alegrar a vida dos que

passam por aqui".

Às vezes, gastamos toda a nossa energia em verificar as nossas

deficiências e tentar superá-las. Por fim, sentimo-nos frustrados e

inúteis ao nos compararmos com outras pessoas que parecem ser

muito mais bem-sucedidas. E ficamos tão ocupados com tais esforços

e pensamentos que nos esquecemos de reparar aquilo que está

acontecendo em torno de nós: o fruto, às vezes inesperado, do nosso

trabalho "limitado"; a alegria de Deus e dos nossos semelhantes pelo

nosso esforço. Se você acha que é um pote rachado, repare nas

margens do caminho!

"Não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê fruto bom.

Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos

dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. O homem bom

do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau

tesouro do seu coração tira o mal. Pois da abundância do coração fala

a boca" - Lucas 6:43-45.

Page 213: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Antigamente, quando chovia muito, os cupinzeiros ficavam alagados.

Um dia, um cupim teve uma ideia brilhante: “Vamos construir um

prédio”.

Todo mundo caiu na risada, afinal, os cupins estavam tão acostumados

a viver em baixo da terra que a ideia pareceu-lhes um absurdo.

Mas, o sujeitinho era persistente e acabou convencendo alguns amigos

a ajudá-lo. No entanto, apesar da boa vontade de todos, muitos

problemas de arquitetura surgiram. O principal deles era que as

paredes desmoronavam com facilidade e a água da chuva levava todo

a terra embora, antes que eles pudessem concluir uma etapa qualquer.

Então, um deles desenvolveu uma nova tecnologia: “A Saliva Super

Aderente Plus, de Secagem Rápida”. O sucesso foi tão grande que,

não somente eles, mas todos os cupins passaram a construir prédios.

E nunca mais sofreram nas épocas de chuva.

Se você duvida, vá ao campo e vejam os magníficos edifícios que eles

constroem.

É, valeu a persistência e o trabalho de equipa. Até hoje aqueles

“malucos” são reverenciados pela comunidade cupiniana mundial.

“Há pequenos seres na terra extremamente sábios, como as formigas,

um povo sem força, todavia no Verão preparam a sua comida” -

Provérbios 30:24.

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Ilustrações para sermões

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Era uma vez um sujeito muito simples, que ganhava a vida quebrando

pedras.

Ele tinha saúde, emprego, família, mas, vivia permanentemente

insatisfeito.

Um dia ele passou em frente a casa de um homem muito rico e

importante e sentiu um terrível inveja ao vê-lo cercado de bens valiosos

e pessoas importantes.

Ah… como ele queria ser como aquele homem!

Então, inexplicavelmente, como num passe de mágica… plim! Ele foi

colocado no lugar do rico.

Mas, quando ia começar a usufruir o luxo e o poder, passou em frente

daquela casa um importante general, montado num magnífico cavalo,

e todos se curvavam diante dele. O quebrador de pedras novamente

sentiu inveja e desejou ser aquele general e, mais uma vez, plim! Lá

estava ele, em cima do cavalo.

Mas, quando ia começar a desfrutar o prestígio do general, caiu do

cavalo, devido ao forte calor do sol do meio-dia. Então, ele invejou o sol

e… plim!

Mas, quando ia começar a experimentar todo o poder de seus raios,

uma nuvem escura veio e tapou-lhe a visão e interrompeu seus raios.

Invejou a nuvem escura e… plim!

Mas, quando ia começar a tapar os raios do sol, passou um forte vento

e jogou a nuvem pra longe. Invejou o vento e… plim!

Page 215: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Mas, quando ia começar a jogar nuvens escuras para bem longe, uma

montanha quebrou o vento. Invejou a montanha e… plim! Tornou-se a

montanha.

Ah… agora, finalmente, parece que ficou satisfeito, pois, parecia-lhe

que, em todo o mundo, nada era mais poderoso que uma grande e

inabalável montanha.

Mas, foi neste pequeno e único momento de satisfação que ele ouviu

um som que lhe era bastante familiar, o som de uma pesada marreta

de ferro manejada com habilidade por um musculoso quebrador de

pedras, quebrando a montanha devagarinho.

“Porque também nós éramos outrora insensatos, desobedientes,

extraviados, servindo a várias paixões e deleites, vivendo em malícia e

inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros” – Tito 3:3.

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O sábio e o passarinho

Ao encontrar caído no chão um pequeno e frágil filhote de passarinho,

um dos discípulos de um grande sábio concebeu um jeito de, afinal,

provar ser mais esperto que seu mestre.

“Vou levar o passarinho até o sábio e lhe perguntar se ele está vivo ou

morto, pensou ele consigo mesmo, se ele responder que o passarinho

está morto, eu abro as mãos e o deixo se mexer. Se ele responder que

está vivo, eu aperto um pouco as mãos e o mato. De um jeito ou de

outro, ele não acertará a resposta”.

Após ensaiar mentalmente suas palavras, aproximou-se do mestre e

lhe perguntou: Bom mestre, o que tenho em minhas mãos?

O mestre olhou para suas mãos e, vendo algumas penas por entre seus

dedos, respondeu-lhe: Um filhote de passarinho.

Muito bem mestre… mas este filhote está vivo ou está morto?

E o mestre, de pronto, lhe respondeu: Isso só depende de você!

Page 217: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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217

O colégio onde eu estudava, em menina, costumava encerrar o ano

letivo com um espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora

convidada para participar, o que me trazia uma secreta mágoa.

Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente, ia ter um papel

para representar. Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou

pouco: escolheram uma colega minha para o desempenho principal. A

mim coube uma ponta, de pouca importância.

Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em pranto. Mamãe quis

saber o que se passava e ouviu toda a minha história, entre lágrimas e

soluços. Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de

papai e colocou-o em minhas mãos e perguntou:

– O quê eu coloquei em suas mãos, filha?

– O relógio de ouro do papai, respondi.

Em seguida, mamãe abriu a parte traseira do relógio, desvendando seu

mecanismo para mim, e perguntou:

– O quê você está vendo aí atrás do relógio do papai?

– Ora, mamãe, aí dentro tem um monte de rodinhas e parafusos.

– E o quê é mais importante, a parte da frente ou a parte de trás do

relógio?

– As duas – respondi prontamente.

Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do

meu aborrecimento. Entretanto, calmamente ela prosseguiu:

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Ilustrações para sermões

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– Este relógio tão bonito, seria absolutamente inútil se nele faltasse

qualquer parte, se tivesse a parte da frente sem a detrás ou a de trás

sem a da frente. Mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor

dos parafusos, por mais escondido que esteja, é essencial ao seu bom

funcionamento.

Nós nos entrefitamos e, no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi

tudo o que ele queria me dizer, sem que precisasse dizer mais nada.

“Embora muitos, somos um só corpo em Cristo” - Romanos 12:5.

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Um pintinho pergunta para seu pai:

– Pai, o mundo termina ali, na cerca?

O pai dá uma gostosa gargalhada e diz:

– Não, meu filho… o mundo é muito maior do que isso. Venha, vou lhe

mostrar uma coisa.

Então o galo sobe no telhado mais alto da fazenda e leva seu filhote

consigo. O menino fica admirado com aquela nova e magnífica visão

do mundo e compreende porque seu pai riu tanto, pois o cercado do

galinheiro (que para ele era um mundo), agora era apenas um pequeno

detalhe naquela bela paisagem.

O galo, então, todo orgulhoso, lhe pergunta:

– Está vendo aquelas montanhas lá adiante?

– Sim, papai!

– Pois é, meu filho, é lá que o mundo termina.

– Uauuuu… exclamou o pequenino.

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Ilustrações para sermões

220

Anedota que ilustra como as pessoas mudam seus interesses ao longo

da vida.

Depois de muita discussão, um grupo de amigos, com mais ou menos

40 anos de idade, escolheu o Restaurante “O Caipira” para um grande

jantar porque as garçonetes usavam blusas decotadas.

10 Anos mais tarde, aí na casa dos 50 anos, o grupo reuniu-se

novamente e mais uma vez discutiram e discutiram para escolher o

restaurante. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante “O Caipira”

porque a comida era muito boa a havia uma ótima seleção de vinhos.

10 Anos mais tarde, aos 60 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais

uma vez discutiram e discutiram para escolher o restaurante.

Finalmente decidiram-se pelo Restaurante “O Caipira” porque ali

podiam comer em paz e sossego.

10 Anos mais tarde, aos 70 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais

uma vez discutiram e discutiram para escolher o restaurante.

Finalmente decidiram-se pelo Restaurante “O Caipira” porque lá havia

uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno elevador.

10 Anos mais tarde, aos 80 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais

uma vez discutiram e discutiram para escolher o restaurante.

Finalmente decidiram-se pelo Restaurante “O Caipira”.

Todos acharam que era uma boa ideia porque nunca tinham estado lá

antes.

É verdade mesmo, o tempo passa voando!

Page 221: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

221

Duas mocinhas estavam conversando:

– Acabei tudo com o Roberto.

– É mesmo, Por quê?

– Ah! Ele tinha uma porção de defeitos.

– E você devolveu a aliança de noivado?

– Não, a aliança não tinha defeito.

“Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus

lábios” - Salmos 89:34.

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Ilustrações para sermões

222

O marido, chateado: – “Querida, por que você está usando a aliança no

dedo errado?”

A mulher, chateada responde: – Porque me casei com o homem errado.

“Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus

lábios” – Salmo 89:34.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

223

Conta-se de um homem muito rico que, no dia do seu aniversário,

convocou a criadagem à sua sala para os presentear.

Colocou sobre a mesa diversas Bíblias e uma pequena quantidade em

dinheiro, e pergunto um cada um: "O que prefere, esta Bíblia ou este

valor em dinheiro?"

- Eu gostaria de receber a Bíblia, respondeu pela ordem o cocheiro,

mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!

- Minha mulher está adoentada, disse o jardineiro, e por esta razão

tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem

dúvida, a Bíblia.

- Eu sei ler, disse a cozinheira, porém, nunca encontro tempo para

sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro.

Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante

necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:

- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar um

sapato novo, não é isso, meu rapaz?

- Estou precisando muito de um sapato, mas vou preferir a Bíblia.

Sempre quis ter uma. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é

melhor que o ouro.

Ao receber a sua Bíblia, o rapaz imediatamente a folheou e encontrou

dentro dela uma "gordo" cheque; seus olhos se encheram de brilho e

ele agradeceu efusivamente pela grata surpresa.

Page 224: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

224

Os outros criados ficaram curiosos para saber de quanto era o cheque,

mas, envergonhados, não se atreveram a perguntar.

A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma;

O testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.

Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração;

O mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos.

O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre;

Os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos.

São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado;

E são mais doces do que o mel e o destilar dos favos.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

225

Uma das personagens mais intrigantes de William Shakespeare é Lady

MacBeth.

Ao ouvir uma profecia que dizia que o seu marido se tornaria rei, ela o

convenceu a assassinar o monarca então vigente.

Quando o ato sangrento foi levado a cabo, Macbeth ficou de

consciência pesada. A esposa censurou a sua irritabilidade e ajudou-o

a encobrir o crime.

O marido foi coroado rei. Mas isso não foi o fim da história. A resolução

inicial de Lady MacBeth transformou-se em remorso. Ela tornou-se

mentalmente instável e não conseguia parar de lavar as mãos. – Será

que estas mãos nunca estarão limpas, perguntava ela. E a sua culpa

acabou por levá-la ao suicídio.

A culpa é uma emoção que nos verga sempre que atravessamos uma

fronteira moral.

Todos nós somos capazes de nos sentirmos culpados, quando

violamos a lei de Deus escrita nos nossos corações (Romanos 2:14-

15).

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Ilustrações para sermões

226

Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou: – Pai eu tô com

fome!

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito

cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o

filho e pede mais um pouco de paciência: – Mas pai eu tô com fome!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede

para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente.

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: – Meu senhor, estou com

meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho

nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada

encontrei. Estamos indo à casa de um parente pedir ajuda, mas meu

filho não consegue mais andar; Eu lhe peço, por favor, que me dê um

pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso

varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro

serviço que o senhor precisar!

Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo

e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame

o filho. Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que

imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde

manda servir dois pratos de comida do famoso PF (prato feito): Arroz,

feijão, bife e ovo.

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua. Para

Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa

fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

227

apenas com um punhado de fubá. Grossas lágrimas desciam dos seus

olhos já na primeira garfada.

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se

fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em

casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de

desemprego, humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para

relaxar: – Ô Maria! Sua comida deve estar muito ruim, olha o meu amigo

está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão

apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer. Amaro pede

então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois

conversariam sobre trabalho. Mais confiante, Agenor enxuga as

lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos

da padaria, onde havia um pequeno escritório. Agenor conta então que

há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma

especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de

pequenos ‘biscates aqui e acolá’, mas que há 2 meses não recebia

nada. Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na

padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com

alimentos para pelo menos 15 dias. Agenor com lágrimas nos olhos

agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu

início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela ‘fartura’, Agenor é um novo

homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso.

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Ilustrações para sermões

228

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma

esperança de dias melhores.

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria

ansioso para iniciar seu novo trabalho. Amaro chega logo em seguida

e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando.

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro

dele chamava-o para ajudar aquela pessoa.

E, ele não se enganou, durante um ano Agenor foi o mais dedicado

trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente

zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que

abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da

padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar. Agenor

nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trémula nas primeiras

letras e a emoção da primeira carta.

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula. Vamos

encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu

escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que

fica impressionado em ver o ‘antigo funcionário’ tão elegante em seu

primeiro terno.

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma

clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os

mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição

que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas

desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida

diariamente na hora do almoço.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

229

Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é

administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens,

Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da

história de cada um. Contam que aos 82 anos os dois faleceram em

dias muito próximos.

Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da ‘Casa do Caminho’, que

seu pai fundou com tanto carinho: – Um dia eu tive fome, e você me

alimentou.

Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia

acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus

habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da

misericórdia para estender a quem precisar!’

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Ilustrações para sermões

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Por Max Lucado

Quando criamos um redentor, como o Papai Noel, fazemos questão de

deixá-lo protegido em um lugar bem distante. Permitimos apenas que

ele passe muito rápido perto de nós. Permitimos que ele apareça e

desapareça rapidamente em seu trenó sem termos a oportunidade de

um encontro mais prolongado. Não lhe pediríamos que viesse morar no

meio de um povo corrompido. Em nossos mais tresloucados sonhos,

jamais imaginaríamos criar um rei igual a qualquer um de nós.

Mas Deus criou. Deus fez o que nem sequer ousaríamos sonhar. Fez

o que nem sequer poderíamos imaginar. Fez-se homem para que

pudéssemos confiar nele. Sacrificou-se para que pudéssemos

conhecê-lo. E venceu a morte para que pudéssemos segui-lo.

Isso desafia a lógica. Uma incredibilidade sacrossanta. Só um Deus

infinitamente superior a regras e sistemas poderia idealizar um plano

tão absurdo quanto esse. Contudo, é a própria impossibilidade de tudo

isso que o torna possível. A insensatez da história é sua maior

testemunha. Somente um Deus poderia idealizar essa insensatez. Só

um Criador infinitamente superior aos limites da lógica poderia oferecer

tamanho dom de amor.

O que o homem não pode fazer, Deus faz.

Portanto, quando se tratar de presentes e guloseimas, bochechas

coradas e narizes vermelhos, vá ao Pólo Norte. Mas, quando se tratar

de eternidade, perdão, propósito de vida e verdade, vá à manjedoura.

Page 231: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

231

Ajoelhe-se ao lado dos pastores. Adore o Deus que ousou fazer o que

homem nenhum ousou sonhar.

"Ora, havia, naquela mesma região pastores que estavam no campo, e

guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho. E um anjo do

Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os cercou de resplendor;

pelo que se encheram de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não

temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para

todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que

é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis um menino

envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura. Então, de repente,

apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial, louvando a

Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre

os homens de boa vontade" - Lucas 2:8-14.

Page 232: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

232

Por: Ronaldo Alves Franco

Estava almoçando com minha família num bom restaurante quando,

bem à nossa frente, os garçons ajeitaram várias mesas para receber

umas 50 pessoas que haviam chegado num ônibus de turismo.

Fiquei numa posição privilegiada, pois, podia observar o grupo inteiro

sem precisar virar a cabeça.

Era o maior grupo almoçando ali.

Lá pelas tantas, eles começaram a cantar e a bater palmas:

– PARABÉNS PRA VOCÊ

NESTA DATA QUERIDA,

MUITAS FELICIDADES,

MUITOS ANOS DE VIDA.

Cantaram com muito entusiamo, soltando a voz, dominando o

ambiente. Mas, a música não seguiu seu jeito habitual, pois, ao invés

de repetir a letra, como a maioria faz, eles começaram a cantar uma

segunda estrofe, do jeito que os evangélicos costumam fazer:

– COM DEUS AO SEU LADO…

A princípio eu fiquei muito contente, ao ver um grupo evangélico tão

grande, bonito, unido e feliz, mas, minha alegria durou pouco, pois, não

sei por que, eles se intimidaram sozinhos (já que ninguém os estava

criticando, zombando ou coisa parecida).

Page 233: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

233

Abaixaram o volume da voz. Alguns deixaram de cantar e de bater

palmas. Por fim, os poucos “valentes” que levaram a canção até o fim,

quase se esconderam debaixo das mesas, cantando bem baixinho e

bem fininho:

– Num novo porvir…

Que a vida lhe seja

um eterno sorrir.

“Por que sois assim tímidos?

Ainda não tendes fé?”

Marcos 4:40.

Page 234: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

234

Foi muito interessante o que uma senhora disse ao seu médico. Ela

estava enferma e após ter-se consultado e sido medicada, seu médico,

com a receita de remédios na mão, lhe disse:

– Agora, por seis meses, repouso absoluto. Não saia de casa.

Ela não concordou e respondeu:

– Pois é, eu sou crente. Como é que vai ser? E a minha igreja, doutor?

– Ora, protestou o médico, a sua igreja pode passar muito bem sem a

senhora.

– Sim, eu sei, retrucou a mulher, eu é que não posso passar muito bem

sem a minha igreja!

“Não deixemos de congregar, como é costume de alguns” - Hebreus

10:25.

Page 235: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

235

Há alguns anos presenciei uma cena hilária no Passeio Público, no

centro de Curitiba.

Num grande cercado de tela de arame viviam cerca de 15 pequenos

macacos. Dentro do cercado, além das armações de madeira e bambu,

havia também um pé de coquinho, e era época da fruta.

Um macaquinho novato subia pela tela de arame, catava um coquinho

lá no alto, descia, pegava uma pedra, erguia-a acima da sua cabeça,

com as duas mãos, e batia no coquinho. Às duras penas conseguia

quebrar a casca, revelando o miolo da fruta.

Mas, ao largar a pedra para saborear o merecido lanchinho, ele era

roubado por um macaco velho, que o espiava o tempo todo. Apesar de

velho, ele era muito veloz e o macaquinho não tinha chance.

A única coisa que o novato fazia era gesticular bastante com as mãos

e os braços, em visíveis sinais de protestos, e emitir um monte de sons

estridentes que, se pudessem ser traduzidos, com certeza seriam

palavras desagradáveis.

O engraçado em tudo isso é que a cena se repetia, vezes após vezes,

e o macaquinho não mudava sua rotina (nem o macaco velho sua

estratégia, é claro).

Um não aprendia nada com as perdas anteriores.

E, o outro, bem… saciou sua vontade sem se esforçar muito.

“Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua

coroa” - Apocalipse 3:11.

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Ilustrações para sermões

236

Por: João Soares da Fonseca

George Müller (1805-1896) foi, por 60 anos, diretor de um orfanato na

cidade inglesa de Bristol.

Ele tinha a convicção de que não deveria sair pedindo dinheiro às

pessoas, mas diretamente a Deus.

Resultado: nunca lhe faltaram os recursos para sustentar os 10.000

órfãos que por ali passaram ao longo dos 60 anos da direção de Müller.

Nunca precisou se preocupar nem se desesperar. E ainda nos deixou

a lição num trocadilho:

– O início da ansiedade é o fim da fé; e o início da verdadeira fé é o fim

da ansiedade.

“O justo viverá pela fé” - Romanos 1:17.

Page 237: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

237

Vinte e seis pessoas morreram porque não pisaram uma imagem de

Jesus.

No século XVII alguns Cristãos serviam fielmente o Senhor numa ilha

do Japão.

Segundo o missionário Tim Johnson, um líder provincial, chamado

shogun, decidiu que esses crentes eram uma ameaça para a cultura

tradicional, por isso concebeu uma armadilha diabólica.

Colocou uma imagem de Jesus na rua e exigiu que os cristãos na sua

província pisassem a imagem em renúncia à sua fé.

Quando o teste acabou, 26 pessoas tinham-se recusado a fazê-lo.

Foram crucificados à beira da água, para todos verem.

“Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” - Apocalipse 2:10.

Page 238: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

238

Um ateu, depois de ouvir o testemunho de um homem que por muito

tempo havia sido um beberrão, comentou de forma escarnecedora:

“Isso é uma grande bobagem! O que está me dizendo não passa de

tolice e pura imaginação de sua mente.

O que está acontecendo com você, nada mais é do que uma fuga da

realidade. É um sonho!”

De repente o ateu sentiu um puxão em sua camisa e viu uma criança

pequena olhando firme para ele, com os olhos confusos.

“Por favor, senhor”, disse a criança, soluçando, “se ele estiver

sonhando, não o acorde. Ele tem sido um pai maravilhoso desde que

teve um encontro com Jesus e deixou de beber”.

O ateu ficou tão embaraçado que afastou-se sem dizer uma palavra

mais.

Não existe nada mais poderoso do que o testemunho de uma vida

mudada.

Deus nos abençoe.

Em Cristo Jesus

Page 239: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

239

Foi em Goiás, numa cidade do interior, próximo a Ceres. Um fazendeiro

que não gostava de crente e que nunca permitira que ninguém lhe

falasse de Jesus, sem saber, contratou os serviços de um evangélico,

que antes de se converter a Cristo era ladrão.

No entanto, num episódio de fraqueza, o ex-ladrão voltou às

escondidas à fazenda e roubou uma porca do fazendeiro, mas, não

conseguiu dormir aquela noite, pois, o Espírito Santo inquietou sua

consciência e, logo de manhã, ele foi se aconselhar com seu pastor,

que exigiu, como prova de sua sinceridade, que ele voltasse à fazenda,

confessasse seu delito e reparasse o dano, pagando o fazendeiro com

dinheiro ou serviço.

Apesar de querer muito reparar aquela situação, o rapaz tinha medo da

reação do fazendeiro, pois ele era arrogante, estúpido e violento.

Demorou quase uma semana, mas, finalmente, no domingo seguinte,

ele criou coragem e voltou à fazenda.

- O que o traz aqui assim tão cedo, meu amigo?

- Vim lhe confessar um crime.

- Que crime rapaz?

- Depois que o senhor me pagou aquele último serviço, eu voltei aqui

na fazenda e roubei uma porca. O senhor não sabe, mas, desde bem

cedo na vida fui um ladrão, mas, agora sou crente e não posso mais

fazer isso. Não tenho dinheiro para lhe pagar, mas posso pagá-lo com

serviço, e garanto-lhe não vou nunca mais mexer nas suas coisas ou

de qualquer outra pessoa.

Page 240: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

240

O fazendeiro demorou alguns segundos para entender o que o rapaz

havia acabado de lhe falar, mas, logo depois gritou:

- Mulher, chame nossos filhos e venham aqui, todos vocês.

O rapaz achou que iria levar a maior surra de sua vida, pois os filhos do

fazendeiro eram uns rapazes muito fortes e, como o pai, também

violentos.

Quando eles chegaram, o fazendeiro ordenou:

- Moço, eu devo admitir que você tem coragem. Faça o favor, repita

para meus filhos e para minha mulher tudo o que você acabou de me

falar.

E o rapaz repetiu. Se tremeu na primeira vez, agora, então, nem se fala.

Sua voz mal saía da garganta.

- É isso que é ser crente, moço?

- Rss.

Mas, para sua surpresa, o fazendeiro falou:

- Ser crente é ter coragem de confessar o próprio erro e se propor a

reparar o prejuízo? Se é isso que é ser crente, eu, minha esposa e

meus filhos também queremos ser crentes. Como é que a gente faz pra

ser crente?

Todos eles se converteram e o temido fazendeiro tornou-se um dos

mais influentes pregadores do evangelho daquele rincão.

Quanto à porca? Bem, o fazendeiro ficou tão feliz com Jesus que disse

para o rapaz:

- Quanto à porca, fica de presente, irmão!

“Aquele que furtava, não furte mais” - Efésios 4:28a.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Pré Ocupado

Conta-se que um doente de um hospital psiquiátrico permanecia com o

ouvido encostado na parede. A enfermeira, um dia, perguntou-lhe:

– O que você está fazendo aí?

– Silêncio! – Cochichou o doente, acenando para que a enfermeira

também encostasse o ouvido na parede.

A enfermeira concordou e permaneceu ali durante uns minutos,

prestando atenção: – Não estou ouvindo nada – disse ela.

– Eu também não” – replicou o doente com a testa franzida – É assim

o dia inteiro!

“A preocupação é como a cadeira de balanço: mantém você ocupado,

porém, não o leva a lugar algum.”

“Lançando sobre Ele toda a sua ansiedade porque Ele tem cuidado de

vós” – 1 Pedro 5:7.

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Ilustrações para sermões

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Este anúncio apareceu num jornal inglês no início do século XIX:

– Precisa-se de homens para uma viagem arriscada. Salário pequeno.

Frio intenso. Longos meses de completa escuridão. Perigo constante.

Retorno duvidoso.

O anúncio foi colocado por Sir Ernest Shackleton, famoso explorador

irlandês, quando se preparava para mais uma expedição em demanda

do Polo Sul.

A resposta foi impressionante, surpreendendo o explorador pelo

número tão grande de candidatos. O apelo ao sacrifício sempre

encontra resposta.

Precisa-se de loucos.

“Pela fé foram torturados, experimentaram escárnios e açoites, e até

cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao

fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras,

desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era

digno)” - Hebreus 11:35-38.

Page 243: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Dois empresários estavam almoçando e conversando sobre o difícil

momento económico que o país estava vivendo quando um deles, o

Eduardo, confessou:

– Amigo, eu estou tão falido que tive que hipotecar até a minha casa.

O outro, comovido, comentou:

– Que coisa, cara, eu já passei por isso e imagino o seu sofrimento!

Você deve estar super preocupado.

Eduardo, no entanto, o surpreendeu.

– Não, meu amigo, na verdade não estou nem aí.

O outro, claro, ficou intrigado:

– Como é que você consegue, cara, ficar tranquilo numa situação

dessa?

– Eu contratei um “Preocupador Profissional”, responde Eduardo, agora

é ele quem se preocupa em meu lugar.

– Mas que ideia fantástica, cara, exclamou o amigo, e quanto custa

contratar um “Preocupador Profissional”?

Eduardo, sem hesitar, informou o valor dos serviços deste profissional:

– 150.000 ao ano.

– 150.000? Uau… E onde é que você vai arrumar tanto dinheiro?

Esse Eduardo respondeu rapidinho: – Eu não sei e nem quero saber;

quem tem que se preocupar com isso é ele!

“Não andeis ansiosos por motivo algum” – Filipenses 4:6

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Ilustrações para sermões

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Prova de fogo

Um ferreiro, depois de viver toda a sua vida entregue à libertinagem,

decidiu servir a Deus. Ele passou a viver em função da sua fé,

trabalhando com afinco na obra do Senhor, mas sua situação pessoal

ia de mal a pior, a ponto de um amigo lhe falar:

– É realmente estranho que, justamente depois de você ter-se tornado

crente, as dificuldades em sua vida aumentaram. Eu não pretendo

enfraquecer sua fé, mas, honestamente falando, nada melhorou para

você.

O ferreiro não respondeu imediatamente, mas pediu a Deus

entendimento do assunto, pois queria uma resposta, para si e para seu

amigo. A resposta veio, exatamente quando seu amigo voltou a visitá-

lo e o observava enquanto malhava o ferro e então disse:

– O aço chega às minhas mãos ainda não trabalhado e eu preciso

transformá-lo na ferramenta desejada; primeiro, eu o aqueço a uma

temperatura muito alta, em seguida, sem qualquer piedade, pego o

martelo mais pesado e aplico vários golpes nele, até que comece a

adquirir a forma planejada, depois o mergulho rapidamente em um

tanque de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor,

enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de

temperatura. Tenho que repetir este processo até conseguir o formato

final, pois apenas uma vez não é suficiente.

– Às vezes, o aço não aguenta esse tratamento e fica todo rachado, é

reprovado e eu o coloco no monte de ferro velho que você viu na

entrada da loja. Sei que Deus está me provando com fogo. Não é fácil,

mas tenho aceitado as Suas marteladas, pois sei que Deus está me

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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moldando. Só Lhe peço que jamais desista de mim, até que eu consiga

tomar a forma que Ele espera, pois não quero ser colocado no monte

de ferro velho da alma.

“Exultai, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário,

estejais contristados por várias provações, para que a prova da vossa

fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo,

redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” – 1

Pedro1:6-7.

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Ilustrações para sermões

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Houve um pintor de quadros que se esmerou num quadro em que

representava a Última Ceia.

Colocou o quadro em exposição e ficou por perto, a fim de observar as

reações dos que por ali passassem.

Ouviu opiniões assim: “Como está lindo aquele cálice!” “A toalha da

mesa está perfeita!”

Como todos diziam coisas desse tipo, ele rasgou o quadro e explicou:

“Eu pintei esse quadro para que fosse admirada a pessoa de Cristo,

mas estou vendo que os acessórios é que chamam a atenção”.

É a pessoa de Jesus que deve ocupar sempre o primeiro plano, que

deve merecer toda a atenção e louvor, quer no culto, no trabalho, nas

reuniões…

Quadro rasgado.

“Eu conheço homens e digo que Jesus não foi mero homem. Tudo

acerca dele me faz maravilhar” – Napoleão Bonaparte.

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Um pequeno peixe de água doce sul americano é chamado “Quatro-

Olhos” porque sabe tirar partido dos dois mundos.

O Criador desenhou os seus grandes olhos com umas lentes de ar na

parte de cima e umas lentes de água na parte inferior. Ao mover-se

sobre a superfície da água é capaz de olhar para o mundo à superfície

e o mundo por baixo da água.

Num certo sentido os crentes em Cristo devem ser como este pequeno

peixe. Ao atravessarmos a vida, precisamos olhar para cima, para o

céu, e também para baixo, para o mundo que nos rodeia, cuidando para

não enroscar nalgum tropeço.

“Corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando

os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé” - Hebreus 12:1-2.

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- Basta de guerra - disse a coruja.

- O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer

os filhotes uma da outra.

- Perfeitamente - respondeu a águia.

- Também eu não quero outra coisa.

- Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca

os meus filhotes.

- Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?

- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem

feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não

existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.

- Está feito! - Concluiu a águia.

Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com dois

monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.

- Horríveis bichos! - Disse ela. - Vê-se logo que não são os filhos da

coruja. E comeu-os.

Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou

amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.

- Quê? - Disse esta admirada. - Eram teus filhos aqueles

monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que

deles me fizeste.

Moral da história: Quem ama o feio, bonito lhe parece

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Um menino estava louco para gazear a aula, mas, sabendo que a

escola iria ligar para os seus pais, caso ele não aparecesse, resolveu

ligar antes, mas a ligação caiu justamente nas mãos do Diretor.

Não podendo mais retroceder, ele engrossou a voz e disse: Quem está

falando?

– Estou ligando para avisar que o Pedrinho não vai para a escola hoje.

Desconfiado, o Diretor perguntou:

– Quem é que está falando?

E o Pedrinho, sem ter se preparado para perguntas (e sem tempo para

pensar), engrossou ainda mais a voz e respondeu:

– Aqui quem está falando é o meu pai!

“O justo odeia a palavra de mentira, mas o ímpio faz vergonha e se

confunde” - Provérbios 13:5.

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Nariz e Mão estavam assentados e conversavam na igreja. Oculto da

manhã, conduzido por Ouvido e Boca, havia terminado, e Mão estava

dizendo a Nariz que ele e sua família tinham decidido procurar uma

igreja diferente.

“Verdade?” Reagiu Nariz à notícia dada por Mão. “Por quê?” “Oh! Eu

não sei!” Respondeu Mão, olhando para baixo. Ele costumava ser mais

demorado a falar do que os outros membros da igreja. “Acho que isso

se deve ao fato de que a igreja não tem o que minha esposa e eu

desejamos”.

“Então, o que vocês procuram em uma igreja?” Perguntou Nariz. Ele

falou essas palavras com um tom de simpatia. Mas, ainda que falasse

daquela maneira, sabia que rejeitaria a resposta que Mão lhe daria. Se

ele e sua esposa não podiam ver que Nariz e os demais líderes

estavam conduzindo a igreja na direção certa, a igreja poderia

prosseguir sem eles.

Mão tinha de pensar antes de responder. Ele e sua esposa gostavam

do pastor Boca e de sua família. E o ministro de música, o Sr. Ouvido,

trabalhava muito bem. “Ora, creio que estamos procurando uma igreja

em que as pessoas são mais parecidas connosco”, ele declarou

finalmente. “Tentamos gastar tempo com os Pernas, mas não nos

saímos bem. Em seguida, nos unimos ao pequeno grupo para todos os

Pés. Mas eles teimavam em conversar sobre meias, sapatos e odores.

E isso não nos interessava.”

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Agora, Nariz olhou para ele com verdadeira surpresa: “Vocês não se

alegram em que eles se interessem por odores?”

“Claro, com certeza. Mas isso não é para nós. Depois, frequentamos a

Escola Dominical que atende a todos vocês, características faciais.

Você se lembra? Viemos durante vários domingos, alguns meses

atrás?”

“Foi ótimo ter vocês connosco.”

“Obrigado. Mas todos querem apenas conversar, ouvir, cheirar e

saborear. Senti como se vocês nunca quisessem trabalhar e sujar as

mãos. De qualquer modo, minha esposa e eu pensamos em examinar

aquela igreja nova no lado oeste da cidade. Ouvimos que eles batem

muitas palmas e levantam as mãos, e isso se aproxima do que

necessitamos agora.”

“Hum!” Respondeu Nariz. “Entendo o que você quer dizer. Não

desejamos vê-los deixar a igreja. Mas acho que devem fazer o que será

bom para vocês.”

Naquele momento, a Sra. Mão, que estivera envolvida em outra

conversa, se voltou para unir-se ao esposo e ao Sr. Nariz. O Sr. Mão

explicou brevemente o que ele e Nariz conversavam; depois disso,

Nariz reiterou seu tristeza ante a perspectiva da saída deles. Contudo,

ele disse outra vez que entendia o desejo deles, visto parecer que suas

necessidades não estavam sendo satisfeitas.

A Sra. Mão balançou a cabeça em confirmação. Ela queria ser

educada, mas, verdade seja dita, não estava triste por deixar a igreja.

Durante os anos, seu esposo fizera tantas observações críticas a

respeito da igreja, que seu coração começara a refletir tais criticas. De

fato, ele costumava desculpar-se por “ser tão negativo”, conforme dizia.

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Contudo, as pequenas queixas que ele deixava escapar aqui e ali

tiveram efeito. Os pequenos grupos eram de certo modo facciosos. A

música era um pouco desatualizada. Os programas pareciam ingénuos.

O ensino não se harmonizava com o gosto deles. Afinal de contas, era-

lhes difícil identificar com exatidão todos os problemas, mas já haviam

decidido que a igreja não lhes servia.

Além de tudo isso, a Sra. Mão sabia que Dedo Mínimo, seu filho, não

se sentia à vontade no grupo de jovens. Todos eram muitos diferentes

dele; por isso, se sentia inconveniente ao grupo.

A Sra. Mão disse algo a respeito de como apreciava o Sr. Nariz e os

líderes da igreja. No entanto, a conversa já tinha ido longe demais para

ele. E, ainda, o perfume da Sra. Mão fazia com que ele desejasse

espirrar. Agradeceu à Sra. Mão o encorajamento, reafirmou sua tristeza

por ouvir que deixariam a igreja, virou-se e se afastou.

Quem tinha necessidade dos Mãos?

Aparentemente, eles não precisavam do Sr. Nariz.

“Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como

lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o

corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não

podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a

cabeça, aos pés: Não preciso de vós” – 1 Coríntios 12:18-21.

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Certa vez um anjo aprendiz perguntou para o seu mentor:

– O que aconteceria se as pessoas tivessem o mesmo poder que nós?

– Depende, anjinho.

– Depende do quê, mestre?

– Venha, vou-lhe mostrar.

O anjo mais experiente levou o novato à uma área rural, procurou dois

lavradores pobres que fossem vizinhos e disse:

– Está vendo aqueles dois pobres lavradores? Pois, bem, vou dar 15

minutos do nosso poder para cada um deles. Vamos ver o que

acontece.

E assim se fez.

Casualmente, um bando de pássaros famintos começou a voar para lá.

Um dos lavradores disse:

– Por favor, passarinhos, ainda não! Deixa primeiro eu colher a minha

plantação, daí, sim, vocês podem vir e comer à vontade. Vai sobrar

muita comida pra vocês.

Então, como num passe de mágica, seu milho amadureceu em

segundos, debulhou-se e ensacou-se sozinho e os passarinhos

desceram e começaram a comer as sobras da colheita. Assustado, ele

correu pra casa. Contou tudo para a mulher.

– Foi um milagre, disse ela, agora podemos reformar a nossa casinha,

que está quase caindo de tão velha.

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– Sim, meu amor, vamos reformar a nossa casa.

Então, novamente, como num passe de mágica, sua casa velha

reformou-se numa belíssima casa de campo.

Minutos depois ele ouviu alguém pedir socorro:

– Cumpadre, me ajude, pelamor de Deus.

– O que foi, cumpadre? O que está acontecendo?

– Eu não sei, cumpadre, tudo que eu falo acontece.

– Eu também, cumpadre, isso não é maravilhoso?

– Maravilhoso coisa nenhuma, cumpadre. Um bando de pássaros

famintos tava vindo em minha direção e eu disse: “Bicharada

desgraçada. Vocês de novo, atacando a minha lavoura? Tomara que

seque tudo e vocês morram de fome!” Naquele exato momento minha

lavoura secou-se diante dos meus olhos e os pássaros morreram.

Corri pra casa, assustado, contei pra mulher, que disse que isso é coisa

de olho-gordo. Eu perguntei: “Olho-gordo porquê, muié, a gente é tão

pobre. Olhe a nossa casa. Tá caindo aos pedaços. Tenho vontade de

meter fogo em tudo isso e procurar emprego na cidade grande”. De

repente, cumpadre, a casa incendiou sozinha. Queimou tudo,

cumpadre. Quase queimou a gente dentro. Ô, cumpadre, será que a

gente podia vir morar aqui com vocês, até conseguir reconstruir nosso

barraco?

– Claro, cumpadre, pode ficar aqui o tempo que precisar. A casa agora

tá grande!

– É mesmo, cumpadre, não sabia que ocê tinha reformado a sua casa.

Ficou bonita! Quando foi?

Ninguém fala, e acontece.

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“De que se queixa, pois, o homem vivente?

Queixe-se cada um dos seus pecados” - Lamentações 3:37-39.

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Um menino estava aprendendo a ver as horas no relógio de ponteiros.

O pai, querendo incentivá-lo, o presenteou com um relógio de

brinquedo, mas na hora ele não reparou que era de brinquedo.

Quando foi para a cama, naquela noite de sábado, deu-lhe corda e

acertou-o com o relógio grande de parede, e então o colocou debaixo

do seu travesseiro. De manhã, bem cedo, colocou a mão debaixo do

travesseiro e pegou seu precioso relógio. Olhando o mostrador, na

meia-escuridão, viu que o relógio marcava 8 horas. Saltou da cama e

correu para o quarto dos pais gritando:

- Gente, já são oito horas! Nós vamos chegar atrasados na escola

bíblica.

Mas o pai e a mãe não ficaram lá muito satisfeitos de serem acordados

àquela hora, pois ainda eram cinco da manhã. Mandaram-no de volta

para a cama e ele, entristecido, só então percebeu que o seu relógio,

afinal, não era o que parecia ser. Por alguns momentos ficou acordado

na cama, pensando no acontecido, e então se levantou, foi buscar uma

chave de parafuso, e desmontou o presente.

Viu que embora o mostrador fosse bonito, ele percebeu que não tinha

nenhuma daquelas "pecinhas" que um relógio de verdade tem, por isso

não trabalhava. Naquela manhã, no culto matutino, o pastor falou sobre

a passagem que diz que "a fé sem as obras é morta".

- Você compreendeu o que o pastor disse, meu filho? - Disse o pai, na

hora do almoço.

- Sim, papai - respondeu o menino, ele falou sobre o meu relógio.

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- Sobre o seu relógio, como assim? - Indagou o pai, curioso.

- Sim, papai - disse o menino, o pastor falou que "a fé sem as obras é

morta!", igual ao meu relógio de brinquedo. Ele não trabalha, é um

relógio morto!

“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” -

Tiago 2:17.

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Ouça também o sábio e cresça em ciência, e o entendido adquira

habilidade" – Provérbios 1:5.

Certa vez, recebi o convite de um colega para servir de árbitro na

revisão de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de física,

realizada por um aluno que havia recebido nota zero. O estudante

contestava, alegando que merecia nota máxima pela resposta, a não

ser que houvesse uma "conspiração do sistema" contra ele.

Li a questão da prova, que dizia: "Mostre como se pode determinar a

altura de um edifício com o auxílio de um barómetro". A resposta do

estudante foi: "Leve o barómetro até o alto do edifício e amarre uma

corda nele. Depois, desça o barómetro até a calçada e, em seguida

levante, medindo o comprimento da corda. Esse comprimento será

igual à altura do edifício".

Era uma resposta interessante e correta, pois satisfazia o enunciado.

Disse ao estudante que ele tinha razão para ter nota máxima, já que

respondera a questão completa e corretamente. Entretanto, se assim

fosse, estaria caracterizada sua aprovação em um curso de física, mas

a resposta não confirmaria isso. Sugeri, então, que fizesse outra

tentativa para responder a questão. Ele teria seis minutos para

responder, após ter sido prevenido de que sua resposta deveria

mostrar, necessariamente, algum conhecimento de física.

Cinco minutos depois, ele não havia escrito nada, apenas olhava

pensativamente para o forro da sala. Perguntei-lhe se desejava desistir.

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Fiquei surpreso quando o estudante anunciou que não queria desistir.

Na realidade, tinha muitas respostas e estava escolhendo a melhor.

Desculpei-me pela interrupção e solicitei que continuasse. No momento

seguinte, ele escreveu a resposta: "Vá ao alto do edifico, incline-se

numa ponta do telhado e solte o barómetro, medindo o tempo "t" de

queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando a

fórmula "h.3.d. (1/2) gt2", calcule a altura do edifício".

Perguntei então ao meu professor se ele estava satisfeito com a nova

resposta, e se concordava com a minha disposição em conferir nota

máxima à prova. Concordou, embora sentisse nele uma expressão de

descontentamento, talvez inconformismo.

Ao sair da sala, lembrei-me de que o estudante havia dito ter outras

respostas para o problema. Não resisti à curiosidade e perguntei-lhe

quais eram elas. Perante a minha curiosidade e a perplexidade de meu

colega, o estudante desfilou as seguintes explicações:

"Num belo dia de sol, pode-se medir a altura do barómetro e o

comprimento de sua sombra projetada no solo, bem como a do edifício.

Depois, usando-se uma simples regra de três, determina-se a altura do

edifício".

"Outro método de medida bastante simples é subir as escadas do

edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura do barómetro.

Contando o número de marcas ter-se-á a altura do edifício em unidades

barométricas".

"Se não for cobrada uma solução física para o problema, existem ainda

outras respostas. Pode-se ir até o edifício e bater à porta do síndico.

Quando ele aparecer, diz-se: "Caro senhor síndico, trago aqui um ótimo

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barómetro e, se o senhor me disser a altura deste edifício, eu lhe darei

o barómetro de presente".

A esta altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a

resposta "esperada" para o problema. Ele admitiu que sabia, mas

estava tão farto com as tentativas dos professores de controlar o seu

raciocínio e cobrar respostas prontas com base em informações

mecanicamente arroladas, que resolveu contestar aquilo que

considerava, principalmente, uma farsa.

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O pai conduz o filho pela floresta sombria no final da tarde, sobe a

montanha com ele, venda-lhe os olhos e o deixa sozinho. Rito de

passagem Cherokee

O menino se assenta e passa a noite sozinho, na mais absoluta

escuridão.

Se quiser ser aprovado, ele não pode remover a venda até o dia

amanhecer. Também não pode chorar nem gritar por socorro.

Se ele aguentar a noite toda, será considerado um homem. E, como os

outros que vieram antes dele, não poderá contar a sua experiência aos

próximos candidatos, porque cada um deve tornar-se homem do seu

próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. Ele, naturalmente,

está amedrontado.

O seu medo o faz ouvir toda espécie de barulho. Animais selvagens

podem estar por perto. Talvez índios de uma tribo adversária o

encontrem e o matem. Os insetos vão atormentá-lo. As cobras lhe

causam terror. Ele terá frio, fome e sede. O vento sopra e até o solo

parece se mexer. Tudo lhe parece ameaçador, mas ele não remove a

venda.

Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.

É o rito de passagem cherokee da infância à fase adulta.

Finalmente, após esta noite horrível, o sol aparece e o menino pode

remover a venda. E vê, então, seu pai sentado ali por perto, cuidando

dele a noite toda.

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“De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” –

Hebreus 13:5.

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O filho roqueiro de um pastor está prestes a completar 18 anos. Louco

pra dirigir, o rapaz resolve pedir o carro emprestado ao pai.

Depois de pensar um pouco, o pastor responde:

– Filho, vamos fazer o seguinte: você melhora suas notas na escola,

estuda a Bíblia todos os dias e corta esse cabelo. E aí voltamos a

conversar.

Um mês depois, o rapaz volta a perguntar ao pai se pode usar o carro.

– Filho, eu estou realmente orgulhoso: você dobrou suas notas na

escola e estudou bem a Bíblia. Mas não cortou o cabelo! E como fica o

nosso trato?

– Papai, lendo a Bíblia, eu fiquei intrigado – responde o filho – Sansão

usava cabelos longos, Noé também. Provavelmente, até Jesus tinha

cabelos compridos! E todos eram boas pessoas!

E o pai lhe diz:

– É verdade… e todos eles andavam a pé…

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Certo homem, que nunca tinha visto uma única rosa em sua vida,

entrou numa floricultura e comprou um lindo arranjo para dar para a sua

esposa, mas, tanto gostou daquelas maravilhosas flores que,

posteriormente, comprou umas mudas de roseira e passou a cultivá-las

no quintal da sua casa.

A princípio, cuidou muito bem delas, porém, antes que um único botão

surgisse em sua plantação, ele ficou abismado com a quantidade de

espinhos:

- Como pode uma flor tão linda vir de uma planta tão espinhosa?

Entristecido, abandonou o cultivo e deixou que as plantas morressem

por falta d'água.

“O amor não se porta inconvenientemente, não se irrita, tudo sofre, tudo

crê, tudo espera, tudo suporta” – 1 Coríntios 13:4-7.

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Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para

pagar seus estudos, estava com muita fome e só lhe restava uma

pequena moeda no bolso.

Decidiu, então, que ao invés de tentar vender, iria pedir comida na

próxima casa; porém seus nervos o traíram quando uma encantadora

jovem lhe abriu a porta.

Em vez de comida, pediu um copo de água. A mulher percebeu que ele

estava com fome e lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar

e depois lhe perguntou:

– Quanto lhe devo?

– Não me deve nada – respondeu ela. E continuou: – Minha mãe

sempre nos ensinou a ajudar as pessoas.

– Pois te agradeço todo coração, a você e à sua mãe.

O rapaz saiu daquela casa não só refeito fisicamente, mas também com

sua fé renovada em Deus e nos homens. Ele já havia resolvido

abandonar os estudos devido às dificuldades financeiras que estava

passando, mas aquele gesto de bondade o fortaleceu.

Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos

locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, para

se tratar.

O médico de plantão naquele dia era o Dr. Howard Kelly, um dos

maiores especialistas do país naquela área. Quando escutou o nome

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do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos e

de pronto foi ver a paciente.

Reconheceu-a imediatamente e determinou-se a fazer o melhor para

salvar sua vida, passando a dedicar-lhe atenção especial. Contudo,

nada lhe disse sobre o primeiro encontro que tiveram no passado.

Depois de uma terrível batalha, eles finalmente venceram aquela

enfermidade.

Ao receber alta, ela teve medo de ver a conta do hospital, porque

imaginava que levaria o resto da sua vida para pagar por aquele

tratamento tão caro.

Quando, finalmente, abriu a fatura, seu coração se encheu de alegria

com estas palavras:

–Totalmente pago, há muitos anos com um copo de leite – assinado:

Dr.Howard Kelly.”

Só então ela se lembrou de onde conhecia aquele médico.

“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos,

se não houvermos desfalecido” – Gálatas 6:9.

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Dois homens, doentes terminais, ocupavam o mesmo quarto em um

hospital público dos EUA. Com o tempo, tornaram-se a única

companhia um do outro e falavam sobre tudo: suas infâncias, suas

mulheres, suas famílias, seus empregos, onde costumavam ir nas

férias. Um deles, que podia sentar-se, todo dia à tarde aproximava-se

com dificuldade perto da janela e ficava descrevendo ao seu

companheiro todas as coisas que afirmava ver.

Ele dizia que da janela dava para ver um parque com um lindo lago de

águas tranquilas, que patos e cisnes brincavam na água, enquanto

crianças navegavam seus pequenos barcos de papel, enquanto outras

soltavam pipas coloridas. Que jovens namorados andavam de braços

dados no meio das flores que possuíam todas as cores do arco-íris. E

grandes e velhas árvores cheias de elegância ofereciam sua sombra

nos dias mais ensolarados do Verão.

O homem imobilizado na outra cama já acostumara esperar por esse

período do dia, quando seu mundo era ampliado e animado pelas

descrições do seu companheiro de quarto. Quando o homem perto da

janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo tão primoroso, que o

ajudava a manter as esperanças por sua cura.

Uma noite quente, o homem perto da janela sentou-se em sua cama e

descreveu que havia um desfile na rua, e que lindas alegorias de anjos

enfeitavam as bandas que tocavam. Seu colega achou estranho porque

ele nada ouvia. Anoiteceu. Pela manhã, a enfermeira chegou trazendo

água para o banho dos dois homens, mas achou o homem que ficava

perto da janela morto. Ele morrera pacificamente enquanto dormia.

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Após a retirada do corpo, o outro homem pediu ao enfermeiro que

mudasse sua cama para perto da janela e que o ajudasse, ainda que

por uma única vez, a olhar por aquela janela. Ajudado pelo enfermeiro,

ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor. Quando conseguiu

fazê-lo, deparou-se com um muro muito alto e velho, que era a divisa

do hospital com um feio terreno baldio.

Assustado, ele contou ao enfermeiro as narrativas de seu companheiro,

coisas tão lindas, todos os dias, quando se sentava junto àquela janela.

O enfermeiro, surpreendido com o caso, respondeu que talvez ele só

estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo nos seus momentos em

que as dores apertavam. (Baseada em fatos reais).

Mais uma vez, podemos nos lembrar de Jesus, quando disse: "A

candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem

bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o

teu corpo será tenebroso" - Mateus 6:22-23.

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Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes.

Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito

unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.

Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Foi muito

valente mas morreu na batalha, quando resgatava outro soldado. O pai

recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.

Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta.

Era um jovem com uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo

ao pai:

"O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho

deu vida, ele salvou muitas vidas nesse dia e estava me levando a um

lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo

instantaneamente.

Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes.

O rapaz estendeu os braços para entregar a tela:

- "Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas

sei também que seu filho gostaria que o senhor recebesse isto".

O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem

soldado.

Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o soldado havia

capturadoa personalidade de seu filho na pintura.

O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que

seus próprios olhos encheram-se de lágrimas.

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Ilustrações para sermões

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Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu-se para pagar-lhe pela

pintura.

- "Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim!

Essa pintura é um presente".

O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, e a cada

vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes

de mostrar sua famosa galeria.

O homem morreu alguns meses mais tarde e se anunciou um leilão de

todas as suas obras de arte.

Muita gente importante e influente chegou ao local, no dia e horário

marcados, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de

arte. Em exposição estava o retrato do filho.

O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão:

"Começaremos o leilão com o retrato "O FILHO". Quem oferece o

primeiro lance?

Quanto oferecem por este quadro?"

Um grande silêncio. Então um grito do fundo da sala:

"Queremos ver as pinturas famosas! Esqueça-se desta!"

O leiloeiro insistiu. "Alguém oferece algo por essa pintura? R$100?

R$200?".

Mais uma vez outra voz: "Não viemos por esta pintura, viemos por Van

Gogh, Picasso. Vamos às ofertas de verdade".

Mesmo assim o leiloeiro continuou. "Quem leva O FILHO?"

Finalmente, uma voz: "Eu dou R$10 pela pintura".

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Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era

o único dinheiro que podia oferecer.

"Temos R$10! Quem dá R$20?" Gritou o leiloeiro.

As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam

as que realmente eram valiosas para sua coleção.

Então o leiloeiro bateu o martelo, "dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendido

por R$10!"

"Agora, vamos começar com a coleção!" Gritou um.

O leiloeiro soltou seu martelo e disse: "Sinto muito damas e cavalheiros,

mas o leilão chegou ao seu final".

"Mas, e as pinturas?" Perguntaram os interessados.

"Eu sinto muito", disse o leiloeiro, "quando me chamaram para fazer o

leilão, havia um segredo estipulado no testamento do antigo dono.

Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento.

Somente a pintura O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse,

herdaria absolutamente todas as suas posses, inclusive as famosas

pinturas.

O homem que comprou O FILHO fica com tudo!."

Reflexão:

Deus entregou seu único e amado filho, para morrer por nós numa cruz

há 2000 anos atrás.

Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é: "Quem ama o Filho tem

tudo com o Pai, e herdará suas riquezas.

Deus não mente. Ele é perfeito. Sua palavra nos deixa os ensinamentos

e as promessas para quem O ama".

Page 272: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

272

Um Sujeito Tranquilo estava caindo em um barranco e se agarrou às

raízes de uma árvore.

Em cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso

rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que

tinha à sua frente.

Embaixo, prontas para engoli-lo quando caísse, estavam nada mais,

nada menos do que duas onças tremendamente famintas.

Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um

morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o

sol e, num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela

mão direita e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pôde olhá-

lo melhor ficou inebriado com sua beleza. Então levou o morango à

boca e se deliciou com o sabor doce e suculento.

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado

de vós” – 1 Pedro 5:7.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Um idoso conversa online com o seu filho, que é médico e mora em

outra cidade, avisa que a esposa está ficando surda e pede para ele

dar uma olhada na mãe. O filho, muito amoroso, ficou preocupado e

ansioso para vir logo visitá-los, pois sabe que quanto antes a surdez na

terceira idade for diagnosticada, melhor é. Ele, então, pergunta se é

sério, e o pai diz que sim.

“Ok, papai, escreve o jovem, quando eu chegar aí vou examiná-la, mas,

para termos certeza, faça o seguinte: Sem que ela esteja olhando, o

senhor fale com ela em tom normal de voz a uma distância de uns 15

metros. Se ela não responder, fale novamente, no mesmo tom de voz,

a uma distância de 10 metros. Se ela não responder de novo, fale a

uma distância de 5 metros”.

“Ok, filhão, vou fazer isso”, responde o idoso.

À noite, quando a mulher estava preparando o jantar, o velhote decidiu

fazer o teste. Calculou mais ou menos a distância em que estavam um

em relação ao outro e perguntou: – Maria, o que teremos para o jantar?

Ela não respondeu nada.

Aproximou-se 5 metros e, mantendo o mesmo tom de voz, repetiu a

pergunta: – Maria, o que teremos para o jantar?

Novamente, ela não respondeu nada.

Aproximou-se mais 5 metros e perguntou de novo: – Maria, o que

teremos para o jantar?

Mais uma vez, ela não respondeu nada.

Page 274: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

274

Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar: – Maria! O

que teremos para o jantar?

– Credo velho, respondeu a mulher, da próxima vez que o nosso filho

vir nos visitar, vou pedir para ele examinar você, pois eu acho que você

está ficando surdo. Essa é a quarta vez que eu respondo que nós

vamos ter frango para o jantar.

“E como podes dizer a teu irmão: Permite-me remover o cisco do teu

olho, quando há uma viga no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu

olho, e então poderás ver com clareza para tirar o cisco do olho de teu

irmão” – Mateus 7:4-5.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

275

Há muitos anos, alguns garimpeiros estavam há meses à procura de

ouro, quando um deles encontrou um veio muito rico. Trabalhando

avidamente, os homens depressa conseguiram uma boa quantidade do

precioso metal.

No entanto, suas provisões estavam se acabando e precisavam ir à

cidade buscar mantimentos. Concordaram, então, em não dizer nada a

ninguém.

E, assim, o fizeram, mas, quando estavam para voltar para o campo,

um grupo de homens juntou-se a eles e estavam prontos a segui-los.

– O que vocês querem, perguntaram eles.

– Queremos ir com vocês; vocês encontraram ouro.

– Quem lhes contou isso?

– Ninguém! As vossas caras mostraram!

“Os justos resplandecerão como o sol” – Mateus 13.43a.

Page 276: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

276

Uma moça fazia serviços voluntários em um brechó de um hospital.

Certo dia entrou na loja uma senhora obesa. A moça conhecia bem o

estoque daquele dia e sabia que não tinha nada para o tamanho dela.

Ficou muito apreensiva e constrangida com aquela situação, vendo a

senhora percorrer as araras em busca de algo que a jovem sabia que

ela não encontraria.

Cheia de empatia, ficou pensando num jeito de fazer com que ela não

se sentisse mal, excluída, humilhada. Então, elevou seus pensamentos

a Deus e lhe pediu sabedoria para conduzir a situação.

Logo a seguir a mulher se dirigiu à jovem atendente e disse, com

tristeza:

– “É, não tem nada grande, não é?”.

E a jovem, que até aquele momento não sabia o que dizer,

simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu:

– “Quem disse que não? Claro que tem! Olha só o tamanho desse

abraço!”.

E a abraçou com muito carinho. A mulher então se entregou àquele

abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas:

– “Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço tão gostoso como

esse. Não encontrei o que vim buscar, mas encontrei muito mais do

que procurava”.

“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos

dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a,

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

277

porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante

à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra

parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa” –

Tiago 1.5-7.

Quando nos preocupamos com o próximo, Deus sempre nos dá uma

dose extra de sabedoria.

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Ilustrações para sermões

278

Um casal decide passar férias numa praia no Caribe, no mesmo hotel

onde passou a lua-de-mel 20 anos antes.

Por causa do trabalho, a mulher não pode viajar com o marido. Deixa

pra ir alguns dias depois.

Quando o homem chega a seu quarto do hotel, vê que há um

computador com acesso à internet. Decide então enviar um e-mail à

mulher, mas erra uma letra sem perceber e o envia a outro endereço.

O e-mail é recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro

do marido. Ao conferir seus e-mails, ela desmaia instantaneamente. O

filho ao entrar encontra a mãe caída perto do computador. Na tela

escrito:

– Querida esposa. Cheguei bem. Provavelmente você se surpreenda

em receber notícias minhas por e-mail.

Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às

pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei que está tudo

preparado pra você vir na sexta-feira. Tenho muita vontade de te ver, e

espero que sua viagem seja tão tranquila como está sendo a minha.

Page 279: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

279

Por: Augustus Nicodemus Lopes

De vez em quando, lemos comentários de cristãos nas mídias sociais,

dizendo: "Eu sou mais a Bíblia. Eu só quero Jesus. Esse negócio de

discussão doutrinária só divide a igreja. É coisa de homem e do diabo".

É claro que tais pessoas estão certas se a discussão doutrinária for

movida por interesses mercenários e pela luta pelo poder. Todavia,

esse tipo de juízo generalizado revela uma falsa piedade enorme e uma

ignorância ainda maior.

Se, hoje, esses queridos têm a Bíblia no Brasil para ler em português,

e conhecem o Jesus que ela ensina, é por vários motivos que eles

mesmos ignoram. Vejamos:

É porque a Igreja reconheceu os 66 livros somente depois de muita

polémica contra Marcião e Montano entre os séculos 2o e 3o; sem isto,

nem Bíblia teríamos; ou, então, teríamos uma versão mutilada.

É porque os reformadores batalharam pela fé na Idade Média para

dizer que a Bíblia é a revelação final de Deus e, com isso, conseguiram

que ela voltasse às mãos do povo; sem isto, estaríamos escutando

missa em latim até hoje e sem uma Bíblia em nossa língua para

conferir.

É porque comités de tradução discutem e disputam teologia para saber

qual é a melhor tradução do grego e hebraico para o português;

imaginamos que esses irmãos "piedosos", que criticam discussões

teológicas, não lêem nem em grego nem em hebraico e dependem do

português para ler a Bíblia;

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Ilustrações para sermões

280

É porque teólogos e mestres crentes lutaram e brigaram contra os

liberais, para que as igrejas ficassem com o evangelho puro acerca de

Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Sem essas disputas

teológicas, estaríamos reverenciando um Jesus diferente daquele que

Bíblia apregoa.

Portanto, quando crentes, irrefletidamente, afirmam que toda discussão

teológica é do diabo, estão, simplesmente, cuspindo no prato em que

comem todo dia ao condenar as disputas teológicas ao mesmo tempo

em que leem sua Bíblia em português. E a eles é recomendável

continuar lendo a Bíblia diariamente, mas acrescentar um pouco da

história seria de imensa ajuda!

Page 281: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

281

Colocaram um elefante em frente de três cegos e disseram-lhes: “Há

um animal na vossa frente. Toquem nele e depois digam o que é”.

Nenhum daqueles três homens jamais tinham tido qualquer contato

com um elefante, portanto, não faziam a menor ideia de como ele era.

O primeiro aproximou-se, tocou numa parte do animal e disse: “Que

animal esquisito… mais se parece com um muro”. O segundo homem

tocou em outra parte e disse: “Muro???… Para mim, mais se parece

com uma lança”. “Pois, para mim, mais se parece com uma cobra!”

Exclamou outro, com um pouco de medo. “Bem…”, disse um deles, “…

também se parece com uma árvore”. Todos riram. “Ou, com uma

corda!”. Finalmente, um deles tentou mais uma vez: “Que nada… se

parece com um grande abanador”. Riram ainda mais.

“Tantas opiniões diferentes” dirá o prezado leitor. “Que grande

confusão”. Mas não é, pois, o elefante tem, na verdade, flancos como

muros, dois grandes dentes como lanças, tem uma tromba que parece

uma cobra, e pernas como pequenas árvores, o rabo parece uma corda

e, as orelhas se parecem com grandes abanadores. Juntando tudo isto,

temos uma descrição, quase perfeita, de um elefante! Cada um dos

cegos “VIU” o elefante numa ótica, mas, nenhum deles pode “ver” o

elefante inteiro, pois ele era muito grande.

Assim é também a nossa percepção de Deus: cada um de nós pensa

que tem uma perfeita compreensão do seu ser, mas, Deus é grande

demais para a mente de qualquer um de nós.

Page 282: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

282

Conta-se como verídica a história de um homem que vai ao médico e

lhe diz que está deprimido. Queixa-se do seu sofrimento intermitente,

diz que a vida lhe parece dura e cruel, que se sente completamente só

num mundo ameaçador e que não tem esperança, pois tudo lhe é vago

e incerto.

O médico prontamente lhe prescreve a solução: – O tratamento é

simples, homem, muito simples. Você só precisa se alegrar,

proporcionar a si mesmo momentos simples de felicidade. Passear, sair

com os amigos, ler um bom livro ou assistir uma peça teatral, uma

comédia, de preferência. Coisas assim, entende? Preste atenção, eu vi

num cartaz, hoje de manhã, vindo aqui para o consultório, que o grande

palhaço Pagliacci está na cidade. Vá assistir ao espetáculo dele. Você

irá rir muito e isso deve animá-lo.

O homem se desfaz em lágrimas e diz: – Mas, doutor… Eu sou o

Pagliacci.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

283

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu..." - Isaías 9:6.

Há alguns anos, foi publicado um curioso cartão de Natal, com os

dizeres: "Se Cristo não tivesse vindo". Falava de um pastor que

adormeceu em seu escritório numa manhã de Natal e sonhou com um

mundo para o qual Jesus nunca tinha vindo.

Em seu sonho, viu-se andando pela casa, mas lá não havia presentes

no canto da lareira, nem árvore de Natal, nem coroas enfeitadas; e não

havia Cristo para confortar, alegrar e salvar. Andou pelas ruas, mas não

havia igrejas com suas torres agudas apontando para o céu. Voltou

para casa e sentou-se na biblioteca, mas todos os livros sobre o

Salvador tinham desaparecido.

Alguém bateu-lhe à porta. Era um mensageiro, que lhe pediu que fosse

visitar sua pobre mãe, à beira da morte. Então, apressou-se a

acompanhar o filho choroso. Chegou àquela casa e disse: "Eu tenho

aqui alguma coisa que a confortará". Abriu a Bíblia, procurando alguma

promessa bem conhecida, mas viu que ela terminava em Malaquias. E

não havia evangelho, nem promessa de esperança e salvação. E ele

só pôde abaixar a cabeça e chorar com a enferma, em angústia e

desespero.

Não muito depois, estava ao lado de seu esquife, dirigindo o ofício

fúnebre, mas não havia mensagem de consolação, nem palavra de

ressurreição gloriosa, nem céu aberto, somente "cinza à cinza e pó ao

pó" e um longo e eterno adeus. O pastor percebeu, afinal, que "Jesus

Page 284: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

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não tinha vindo". E rompeu em lágrimas e amargo pranto, em seu triste

sonho.

De repente, acordou ao som de um acorde. E um grande brado de júbilo

saiu-lhe dos lábios, ao ouvir, em sua igreja ao lado, o coro a cantar: "Ó

vinde, fiéis, triunfantes, alegres. Sim, vinde a Belém, já movidos de

amor. Nasceu vosso Rei, o Cristo prometido! Oh, vinde, adoremos o

nosso Senhor! Regozijemo-nos e alegremo-nos hoje, porque Jesus

veio!".

Devemos nos lembrar da palavra do anjo, que disse: "Eu vos trago

novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de

Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:10-

11).

Se é grande a maldição que vem pelo pecado

Maior é a profundeza

Do amor e da riqueza

Que Deus tem para ti no Filho muito amado!

Alegra-te, Ele veio!

E para ti foi dado!

Exulta no Senhor!

É vindo o Salvador!

Que o nosso coração, amado leitor, possa se derramar em compaixão

pelos povos pagãos, que não têm o dia bendito do Natal de Cristo.

Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que

não têm nada preparado para si (Neemias 8:10).

Page 285: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

285

Uma menina de apenas sete anos de idade tentou fazer uma surpresa

para sua mãe no dia de natal.

Em meio a muitos papéis de embrulho que a mãe havia comprado, a

menina retirou uma folha de papel dourado e tentou embrulhar uma

caixinha de presente.

Quando a mãe descobriu que ela havia usado o seu papel preferido,

gritou com a menina, que começou a chorar. Em lágrimas, a menina

entregou o presente. Ao ver a caixinha toda embrulhada, a mãe

desculpou-se, mas quando abriu o presente, ficou novamente furiosa.

A caixa estava vazia. Esbravejando disse: "Se você quer dar um

presente a alguém, você precisa colocar alguma coisa dentro da caixa".

A menina respondeu: "Mas eu coloquei, mamãe, coloquei uma porção

de beijinhos pra você".

“Sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos

uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” - Efésios

4:32.

Page 286: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

286

Era uma vez um ratinho muito medroso, que quase morria de susto

cada vez que via um gato.

Um mágico, comovido com seu sofrimento, disse-lhe:

– Pobre ratinho… vou transformá-lo num gato, para que você nunca

mais tenha mais medo.

Tão logo foi transformado em gato, o ratinho-gato viu um cachorro, e

novamente quase morreu de medo.

O mágico, mais uma vez veio em seu socorro:

– Pobre ratinho… vou transformá-lo num cachorro, para que você

nunca mais tenha mais medo.

Mas, tão logo foi transformado em cachorro, o ratinho-cachorro viu uma

onça, e novamente quase morreu de medo.

O mágico, mais outra vez quis ajudá-lo:

– Pobre ratinho… vou transformá-lo numa onça, para que você nunca

mais tenha mais medo.

Mas, tão logo foi transformado em onça, o ratinho-onça viu um caçador,

e novamente quase morreu de medo.

Porém, desta vez o mágico entendeu o problema:

– Não importa no que eu o transforme, meu amiguinho, você sempre

terá medo, pois você tem um coração de rato – e o fez voltar a ser um

ratinho.

“Quem tem medo não está aperfeiçoado no amor” - 1 João 4:18.

Page 287: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

287

Um Saco de Pregos

Era uma vez um menininho que tinha um mau temperamento. Um dia

o seu pai lhe deu um saco de pregos e mandou que ele pregasse um

prego na porta do seu quarto cada vez que agisse movido pela raiva.

No primeiro dia, o menino pregou cinco. E o seu pai o aconselhou a ser

mais calmo.

Nas semanas seguintes ele foi aprendendo a se controlar e o número

de pregos diminuiu.

Depois de muitos dias e muitos pregos, finalmente o menino não ficou

com raiva nem uma única vez e foi correndo contar para seu pai.

– Então, meu filho, agora que você aprendeu a se controlar, arranque

todos os pregos da sua porta.

Depois de arrancá-los, o menino olhou para o pai e disse:

– Puxa, pai, como a porta ficou feia, toda esburacada.

– É meu filho, é assim mesmo. Quando agimos movidos pela raiva,

vamos deixando ferimentos profundos no coração das pessoas. Marcas

difíceis de se apagar.

“Sejam moderados, mostrando toda a mansidão para com todos os

homens” - Tito 3:2.

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Ilustrações para sermões

288

Um pastor amigo que jantava connosco certa noite, contou-nos acerca

de seu filho que estava estudando numa universidade estadual, e se

tornando “muito sábio”.

– Papai, disse ele certo dia, não estou muito certo de que, quando sair

da escola, eu possa acompanhá-lo em sua simples fé cristã.

Nosso amigo fitou o filho bem nos olhos e respondeu: – Este é um

privilégio seu, meu filho; um terrível privilégio.

“Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem

sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém

do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a

minha casa serviremos ao Senhor” - Josué 24:15.

Page 289: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

289

O parque estava quase deserto quando me sentei num banco embaixo

dos ramos de um velho carvalho, desiludido da vida, com boas razões

para chorar, pois parecia que o mundo estava conspirando contra mim.

Eu queria ficar só, mas, um garoto ofegante se chegou, cansado de

brincar, parou na minha frente, cabeça pendente, e, cheio de orgulho,

disse-me:

– Veja o que encontrei, e estendeu em minha direção uma flor

horrosamente decaída, macetada, nas últimas.

Querendo me ver livre do garoto o quanto antes, fingi um pálido sorriso

e tentei iniciar a leitura de um livro de auto-ajuda, mas, ao invés de ir

embora, ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e disse:

– O seu cheiro é ótimo. Fique com ela!

Então, estendi minha mão para pegá-la e respondi com ironia:

– Obrigado, menino, essa flor era tudo o que eu precisava para

completar o meu dia.

Mas, ao invés de estender o braço, ele manteve a flor no ar, para que

eu a pegasse de suas mãos. Nessa hora notei, pela primeira vez, que

o garoto era cego.

– De nada, disse ele sorrindo – feliz por ter feito uma boa ação.

Uma ação tão boa que me fez ver a mediocridade dos meus

pensamentos e das minhas atitudes diante dos reveses da vida.

“Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes” – Lucas 10:23.

Page 290: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Ilustrações para sermões

290

Fazia sete anos que eu orava pela conversão da minha mãe e parecia-

me que quanto mais orava mais ela se afastava de Deus, até por fim

ser participante ativa em um terreiro de umbanda.

Numa manhã, enquanto eu conversava com Deus, eu disse a Ele que

não iria orar mais por ela, pois todo meu estoque de conhecimento e de

estratégias de intercessão já havia se esgotado.

Mas logo em seguida, eu lhe perguntei: – Pai, ainda há alguma oração

que eu possa fazer pela conversão de mamãe? No mesmo instante

veio-me um pensamento: – Ore pra ela se lembrar que domingo é dia

de ir à igreja!

– Que oração boba, pensei eu.

Mas, como ninguém precisava saber da minha oração, eu a fiz, ainda

que parecesse infantil. Passei a orar assim, principalmente aos

domingos: Senhor, lembre minha mãe que hoje é dia de ir à igreja.

Depois de algum tempo recebi uma carta de mamãe comunicando-me

que havia aberto o coração para Jesus e convidava-me para o seu

batismo.

Que surpresa! Não pude ir ao seu batismo, mas no final do ano, quando

fui de férias para casa, minha primeira pergunta para ela foi: – Como

você se converteu, quem te evangelizou, mamãe?

Sua resposta: – Ninguém. Comecei ter uma vontade irresistível de ir à

igreja aos domingos e a vontade era tanta que não podia mais ficar em

casa.

Page 291: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Aleluia!

“Não cessamos de orar por vós” - Colossenses 1:9.

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Ilustrações para sermões

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Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para

se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram

assustados com o teste que viria.

O professor entregou, então, a folha com a prova virada para baixo,

como era de costume.

Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só

pergunta ou texto, apenas um ponto preto no meio da folha.

O professor, analisando a expressão de surpresa de todos, disse:

"Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo".

Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminado o

tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e

começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram

o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da

folha.

Após ler todas, a sala em silêncio, ele disse: "Esse teste não será para

nota, apenas serve de aprendizado para todos nós. Ninguém falou

sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto

preto. Assim, acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco

inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos

pontos pretos".

A vida é um presente de Deus dado a cada um de nós, com extremo

carinho e cuidado. Temos motivos para celebrar sempre. A natureza

que se renova, os amigos que se fazem presentes, os milagres que

diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas

Page 293: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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para o ponto preto. O problema de saúde que nos preocupa, a falta de

dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um

amigo.

Os pontos pretos são mínimos, em comparação com tudo aquilo que

temos diariamente, mas são eles que povoam a nossa mente.

Tire os olhos dos pontos pretos da sua vida.

Aproveite cada bênção, cada momento que Deus lhe dá.

“Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem

no amanhecer” - Salmos 30:5b.

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Ilustrações para sermões

294

Um menino tentava em vão levantar uma sacola pesada demais para

ele. Seu pai, ali ao seu lado, esticava o braço e abrindo a mão, dizia-

lhe:

– Use toda a sua força que você consegue, meu filho.

Ele tentou mais uma ou duas vezes, sem sucesso.

E o pai falava as mesmas palavras e repetia o mesmo gesto.

– Eu não consigo, pai – desabafou o menino.

– Olhe para mim, filho – disse o homem e, mexendo os dedos e olhando

para a sua mão, repetiu vagarosamente: – Use… toda… a… sua…

força!

Só então o menino entendeu que o pai estava esticando a mão para

pegar numa das alças da sacola. Ele não estava só. Seu pai estava ali

ao seu lado para lhe dar uma força.

“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor

é a força da minha vida; de quem me recearei?” – Salmo 27:1.

Page 295: Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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295

Conta-se de uma comunidade de fazendeiros cristãos muito próspera

que certa vez se propôs doar toda a produção de leite de um dia para

o sustento dos missionários de sua igreja.

No entanto, o fazendeiro responsável por coletar e vender o leite ficou

surpreso quando o comprador veio dizer-lhe que o leite que lhe foi

entregue não valia nada, pois todos os barris foram “batizados” (um

pouco de leite misturado com muita água).

Bastante decepcionado e envergonhado, reuniu os demais fazendeiros

para saber o que tinha acontecido.

Muito sem graça, todos deram a mesma explicação:

– Pensei que os outros iriam colocar leite puro, e sendo assim, se no

meu barril eu colocasse um “pouco” de água, imaginei que não iria fazer

grande diferença!

“Não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem

nada” – 2 Samuel 24:24.

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Ilustrações para sermões

296

Vai chover!

Certa vez minha mãe saiu para ir ao mercado e, de repente, voltou às

pressas pra dentro de casa, dizendo:

- Filho, rápido, ajude-me a tirar a roupa do varal, pois vai chover!

Com a rapidez que o fato exige, fui com ela até o varal e começamos a

recolher a roupa, ainda meio molhada, mas, ao dar uma espiada no

céu, questionei-a:

- Mãe, o céu tá limpo e o sol tá forte. Acho que não vai chover, não.

Foi só nesse momento que ela percebeu que estava de óculos escuros.

Caímos na gargalhada e penduramos de volta as peças de roupa que

já havíamos tirado do varal.

“Não julgueis segunda a aparência, e sim pela reta justiça” - João 7:24.

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Instituto Cristão de Pesquisas (Brasil)

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Era uma vez um depósito de vasos quebrados.

Ninguém se importava com eles; nem eles mesmos não se importavam.

Ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados

pelos outros, por isso não estavam nem aí com a sua triste situação.

Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos

quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi

rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável

de ser aceito.

Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham

apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se

aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga,

mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que

estavam trincados na base, mas, não adiantou.

Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um

ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte,

até um quebrado bacana.

Mas, naquele lugar uma coisa incrível acontecia: ninguém tinha força

bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse arranjar em

quebrado, tinha que se quebrar sozinho.

Então ele fez umas loucuras, umas estripulias, e conseguiu se rachar

sozinho.

Ficou feliz, realizado, por que logo foi aceito no clube dos vasos

quebrados, mas sua alegria durou pouco tempo, pois, logo ele começou

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a se incomodar com uma outra necessidade: a de ser o líder dos vasos

quebrados e ser respeitado por todos.

Para isso, teve que ir-se quebrando mais e mais. E se quebrou em

tantos pedaços que voltou ao pó. E deixou de ser vaso!

“Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes”

- 1 Coríntios 15:33.

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Foi num domingo à noite, no horário do culto, que um velho mendigo

postou-se à porta da igreja, maltrapilho, fedido.

As pessoas iam se desviavam dele. Não lhe davam nada nem o

convidavam para entrar.

Por fim, um dos porteiros o assentou na última fileira. E lá ele ficou

sozinho, pois ninguém mais quis sentar-se naquele banco da igreja.

Os porteiros torciam que o pastor chegasse logo, pois não sabiam

exatamente o que deviam fazer com o “Véio do Saco” (apelido que os

adolescentes logo lhe deram e, do qual, os adultos riram contidamente),

mas, justamente naquela noite o pastor se atrasou.

Após o período dos cânticos, um dos oficiais da igreja tomou a palavra:

– Irmãos, é chegada a hora da pregação e o nosso pastor ainda não

chegou. Vamos orar, cantar mais um hino e, depois, pedir a qualquer

um dos irmãos que nos traga a Palavra.

E assim se fez, porém, para surpresa e indignação geral, convidaram o

“Veio do Saco”.

Mas, as surpresas não pararam por aí. Ao tomar lugar no púlpito, o

mendigo, pegou uma toalha molhada no saco plástico que trazia às

costas, saudou a igreja corretamente, começou a tirar a roupa suja (que

até então estava escondendo um belo terno) e a limpar a “sujeira” do

rosto com a toalha molhada.

E ali mesmo, diante daqueles olhos atónitos, o mendigo foi, aos poucos,

se transformando, pois, na verdade, o “Veio do Saco” era o próprio

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Ilustrações para sermões

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pastor da igreja (que na sua mocidade tinha sido um excelente ator de

teatro amador e resolvera usar sua arte para repreender a igreja).

– A Bíblia nos ensina a amar o próximo. A estender a mão para o aflito

e o necessitado. Há meses eu venho ensinando isso para vocês, mas,

até hoje, não percebi nenhuma mudança em suas atitudes. Que mérito

há em cumprimentar somente os amigos? Que valor há em abraçar

somente os irmãos? Todos vocês passaram por mim e nem sequer

deram-me um mísero “Boa-noite”. Por que? Por causa das minhas

roupas? Do cheiro?

– Não é este “evangelho” que eu tenho lhes ensinado. O Evangelho

que eu anuncio é poderoso para transformar qualquer pessoa. Eu creio

que qualquer mendigo de rua, pelo poder de Deus, em Cristo Jesus,

pode ser transformado no futuro pastor desta igreja.

“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a

glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma

imagem, como pelo Espírito do Senhor” – 2 Coríntios 3:18.

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Uma senhora muito pobre telefonou para um programa de rádio

pedindo ajuda.

Um bruxo, que ouvia o programa, resolveu pregar-lhe uma peça.

Telefonou para a rádio e obteve seu endereço.

Chamou seus "secretários" e ordenou-lhes que fizesse uma grande

compra e levassem para a mulher, com a seguinte orientação: Quando

ela perguntar quem a estava presenteando, eles deveriam responder o

diabo.

Eles foram e a mulher os recebeu com alegria e foi logo guardando os

alimentos na sua prateleira, + ñ perguntou quem lhe havia enviando.

Os "secretários" do bruxo, sem saber o que deveriam fazer, provocaram

a pergunta: - A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?

A mulher, na maior simplicidade da sua fé, respondeu:

- Não, meu filho.

Não é preciso. Quando Deus manda, até o diabo obedece!

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O patrão pergunta para um de seus novos funcionários:

– Você acredita em vida após a morte?

– Sim, respondeu o rapaz.

– Que bom, disse-lhe o patrão.

– Por que, chefe?

– Porque ontem, após você ter pedido dispensa para ir ao “funeral” da

sua avó, ela esteve aqui fazendo uma visitinha surpresa para você.

Senhora simpática! Conversou com todo mundo, tomou um cafezinho,

usou o banheiro…

“Suave é ao homem o pão da mentira; mas depois a sua boca se enche

de pedrinhas” - Provérbios 20:17.

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É noite de Natal e a família Hermanstorfer mal pode esperar para se

sentar à mesa com todos os seus parentes. Vida e morte e vida Para o

casal Mike e Tracy este é um ano especial, pois eles aguardam a

chegada de seu terceiro filho.

Quando a criançada já está reunida em torno da árvore de Natal, o bebé

na barriga de repente resolve vir ao mundo. Felizes, todos correm para

o hospital. Mas eles nem imaginam a tragédia que está prestes a

acontecer.

No início, tudo parece normal: as contrações estão regulares e Tracy

sabe o que fazer, pois já passou por 2 partos antes. Entretanto,

complicações surgem repentinamente e os médicos correm de um lado

para outro. Mike não sabe bem o que está acontecendo, mas logo

percebe que a situação é grave. Pouco depois, ele ouve o apito

penetrante e ininterrupto de uma máquina: o coração de Tracy parou

de bater.

Os médicos tentam de tudo para trazê-la de volta, mas nada parece

funcionar. Os segundos se transformam em minutos e Mike não pode

fazer nada a não ser esperar. Ele chora ao ver sua esposa pálida e sem

vida. Após quatro tentativas, os médicos a declaram morta.

Rapidamente, a equipe se volta agora para o bebé ainda dentro do

útero. Sem o suporte da mãe, o menino morrerá sem oxigênio. O parto

tem que se feito imediatamente.

O centro cirúrgico está cheio de máquinas que apitam por todo lado,

mas Mike não consegue reagir. Fora de si de tristeza, ele observa os

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médicos abrindo a barriga de sua esposa morta. Quando o bebé é

retirado, ele permanece mudo e imóvel. Todos na sala prendem a

respiração por alguns segundos, esperando que ele chore. Entretanto,

nada acontece. Os médicos demoraram muito para chegar até o

menino e ele parece estar morto.

Sem saber o que fazer, as enfermeiras colocam o pequeno cadáver nos

braços do pai. Mike parece anestesiado e tem um olhar perdido e

distante. Ele não pode acreditar que isso esteja acontecendo. Mas, de

repente, algo o acorda dos seus devaneios. Mike sente algo começar a

se mover no seu colo: seu filho está se mexendo. Apesar de muito

fraco, o bebé abre a boca e explode em um longo choro. Ele está vivo!!!!

De repente, um outro milagre acontece. Os médicos estavam se

preparando para cobrir o corpo de Tracy e retirá-la do quarto, quando

um barulho surge na máquina ainda plugada a seu corpo. O coração

desta mãe voltou a bater! No início, os batimentos eram irregulares e

fracos, mas foram se normalizando aos poucos. Ela então abre os olhos

e observa todas as caras assustadas ao seu redor.

Os médicos não fazem ideia de como a mãe e a criança ressuscitaram,

mas Mike não precisa de nenhuma explicação, tudo que importa é que

ele pode outra vez abraçar sua esposa e seu filho recém-nascido.

Hoje em dia, o pequeno menino é um garotinho sapeca de 3 anos de

idade. Mesmo após todo este tempo, os médicos ainda não conseguem

explicar o que aconteceu naquela noite.

Para Mike e Tracy, este foi um verdadeiro milagre. A cada ano, eles

celebram este evento incrível, juntamente com o Natal.

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Por: Marcelo Aguiar

No livro, O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, o personagem

central é acusado injustamente por três falsos amigos.

Por causa disso é atirado na masmorra no dia do seu casamento. Ali

fica durante doze anos. Perde a esposa, a juventude, os bens, tudo.

Quando finalmente consegue fugir da prisão, dedica sua vida a vingar-

se de seus detratores. Vai atrás de um por um e consegue arruinar a

vida de todos.

No final da história, apesar de concluir sua vingança, ele descobre que

com aquilo não conseguia aliviar as dores do seu coração. Tornara-se

uma pessoa amarga e infeliz. Arruinara a vida de seus inimigos, mas

não pudera impedir que eles destruíssem a sua.

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque

está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” -

Romanos 12:19.

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Em um de meus momentos não muito inteligentes, participei de uma

corrida que começava com uma prova de natação, de quase dois

quilómetros, no mar. Seiscentos de nós se juntaram na praia ao nascer

do sol, alguns esperavam ganhar uma medalha. Eu esperava acabar

antes do jantar.

Seis boias alaranjadas marcavam nosso caminho. Meus companheiros

de corrida me disseram o segredo para ficar no caminho certo: a cada

quatro ou cinco braçadas, levante a cabeça para fora da água e tome

o rumo certo. A última coisa que você quer fazer é sair do caminho certo

e ter de nadar uma distância a mais para voltar. Parecia simples. Eu já

tinha praticado a técnica do “levantar e olhar” à exaustão na piscina.

Mas não no mar agitado pelo vento.

E já mencionei o vento? Todos nós engolimos em seco ao vermos a

bandeira lá em cima toda esticada, e os ventos soprando mais fortes.

Rajadas de vento faziam com que o mar da baía se parecesse com

uma cordilheira de águas salgadas. E o que era pior, o vento soprava

para o sul. Nós nadaríamos para o norte. “Sem problemas”, eu disse a

mim mesmo para me tranquilizar. “E só nadar de uma boia a outra.”

Depois de alguns minutos, a tática de nadar de “uma boia a outra” se

transformou em: “Quero minha mãe!” Este peixinho aqui não tinha a

menor chance. Cada vez que eu levantava e olhava, tudo o que eu via

era a próxima onda. Foi um desastre. Até onde pude perceber, nadava

em círculos.

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Então, de repente, a ajuda veio nadando até mim. Uns seis

competidores fizeram meu corpo de ponte. Primeiro, fiquei muito

irritado. Depois, eu me toquei: eles sabem aonde estão indo, e fui atrás

deles. Tão mais fácil. Sem procurar por marcadores nas ondas; só ficar

com a turma. E foi o que eu fiz. Deslizamos pela baía com a confiança

de um bando de golfinhos, conferindo o rumo dos companheiros a cada

dez minutos, cada braçada nos levando mais próximos do fim. Mas

minha mão bateu no bote de salvamento.

Parei e olhei para um dos juízes. Um a um, meus novos companheiros

de corrida vieram e bateram em mim ou no barco. Engavetamento em

pleno mar.

— Aonde vocês estão indo? — Perguntou o cara na canoa. Pela

primeira vez em algum tempo, olhei a minha volta. Estávamos pelo

menos uns quinhentos metros fora do curso, bem no meio do caminho

para chegar à China. Olhamos uns para os outros. Ninguém disse nada,

mas eu sei que todos pensamos. Bem, sei o que pensei. Achei que

vocês soubessem aonde estavam indo.

Éramos tantos nadadores que não podíamos estar todos errados, não

é mesmo? Podíamos sim. Um pouco frustrados e bastante

envergonhados, nós nos viramos na direção da praia e nos juntamos

ao evento novamente. Não fui o último a sair da água.

Já teve dias assim? Dias em que você de repente percebe que está a

quilómetros distante de seu caminho? Deus manda um bote de resgate

em dias assim. Jesus, posicionado acima das ondas e desfrutando de

uma visão privilegiada da praia, oferece-nos seus cuidados: “Quer uma

ajuda para voltar ao caminho certo?”

Sábios são os que aceitam e nadam na direção que ele aponta.

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“Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova” - Mateus

15:14.

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O então padre Aníbal Pereira Reis, no interior do Estado de São Paulo,

vivia sobressaltado, em profundo estado de angústia, na incerteza de

sua salvação. Ele teve um encontro maravilhoso com Jesus mediante

a leitura da Bíblia e, como homem honesto que é, procurou não trazer

problemas aos seus superiores hierárquicos. Afastou-se do catolicismo

romano confessando o motivo e se batizou segundo a fé evangélica.

Contudo, depois de convertido, ainda permaneceu alguns anos como

padre, pois, segundo suas próprias palavras, queria harmonizar sua

nova vida em Cristo com a permanência na Igreja Romana.

No período que antecedeu o seu afastamento definitivo, muitas coisas

interessantes aconteceram. Uma moça crente casou-se com um rapaz

incrédulo. De nada lhe valeram os conselhos dos pais, dos irmãos, dos

amigos: queria casar-se com o rapaz e estava encerrado o assunto.

Os primeiros meses de casados transcorreram sem muita

preocupação. Mas a chama de sua fé começou a ser apagar e aquela

jovem abandonou a igreja. A seguir, o casamento se desmoronou.

Pequenas brigas e, finalmente, ela, não suportando os sofrimentos,

apelou para o suicídio.

Antes de morrer, em agonia no hospital, recebeu a visita do "padre-

crente". A moça, ainda lúcida, disse-lhe:

- Seu vigário, não se zangue comigo, mas, antes de morrer, queria falar

com um pastor.

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- Minha filha - disse o padre - pode falar comigo, porque eu também sou

crente e deixarei a batina definitivamente. Eu aceitei Jesus como meu

salvador.

"Ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho, porque

semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura. Nem se

deita vinho novo em odres velhos; aliás, rompem-se os odres, e

entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo

em odres novos, e assim ambos se conservam" – Mateus 9:16-17.