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PNAE - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas ... · Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

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  • RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO

    COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTROLE DE QUALIDADE E DE TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOIone de Medeiros Lima

    COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLARCélia Cristina Gedeon Araújo

    EQUIPE TÉCNICA:Abiana Campos MendesAdna Carvalho PinheiroAna Paula MenesesAline Perfeito de SouzaAnderson Santos LealCíntia Moura de Almeida AntônioCristina de Lourdes de O. AbreuDaniel de Oliveira PizaElaine Figueiredo CavalcanteFernanda LoboFrancisca ZuleneFrancisco de Souza MarquesGilberto Barbosa Lacerda FilhoJéferson Pereira RosaJosé Renato de AraújoJúlio César Santos TostesJussara Gonçalves CastroLia RosembergLuciana de Oliveira Lima XavierLuciana Ferreira ArtusoLuciana Guimarães Costa BrinerMárcio Machado RibeiroMaria José Trindade de AlmeidaMaruska PereiraMilena Fernanda de SouzaPriscila Batista Alves LimaShirlane Maria de S. PereiraWesley Lourenço de AraújoZélia Maria de Jesus

  • Brasília, maio 2007

    Avaliação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)Censo Escolar 2004

    MECMinistério da Educação

    INEPInstituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

  • © Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.

    COORDENADORA-GERAL DE LINHA EDITORIAL E PUBLICAÇÕES (CGLEP)Lia Scholze

    COORDENADORA DE PRODUÇÃO EDITORIALRosa dos Anjos Oliveira

    COORDENADORA DE PROGRAMAÇÃO VISUALMárcia Terezinha dos Reis

    EDITOR EXECUTIVOJair Santana Moraes

    REVISÃOAntonio Bezerra Filho

    CAPAMarcos Hartwich

    IMAGENS DA CAPABanco de Imagens do MEC

    DIAGRAMAÇÃO E ARTE-FINALÉrika Janaína de Oliveira Saraiva

    TIRAGEM1.000 exemplares

    EDITORIAInep/MEC – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio TeixeiraEsplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I, 4º Andar, Sala 418CEP 70047-900 – Brasília-DF – BrasilFones: (61) 2104-8438, (61) 2104-8042Fax: (61) [email protected]

    DISTRIBUIÇÃOInep/MEC – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio TeixeiraEsplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo II, 4º Andar, Sala 414CEP 70047-900 – Brasília-DF – BrasilFone: (61) [email protected]://www.inep.gov.br/publicacoes

    DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

    Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Avaliação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) : censo escolar 2004. – Brasília : Instituto

    Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2007. 51 p. ; tab.

    1. Alimentação escolar. 2. Política governamental. 3. Programa Nacional de Alimentação Escolar. I. Título.

    CDU 371.217.2(81)

  • SUMÁRIO

    Relação de Tabelas da Avaliação do Pnae 2004 ............................................................................... 7

    1. O Programa Nacional de Alimentação do Escolar (Pnae)1.1 População-alvo ................................................................................................................ 11

    1.2 O Programa nos Estados ................................................................................................ 11

    2. Resultados do Pnae2.1 Abrangência do Atendimento ........................................................................................... 11

    2.1.1 Estabelecimentos .................................................................................................. 11

    2.1.2 Alunos .................................................................................................................... 12

    2.2 Resultados da Avaliação .................................................................................................. 12

    2.2.1 Sobre o Preparo dos Alimentos ............................................................................. 12

    2.2.2 Preparação de Cardápio ........................................................................................ 13

    2.2.3 Refeições Servidas ................................................................................................ 15

    2.2.4 Atividades Complementares ao Pnae ..................................................................... 16

    2.2.5 Modalidades de Operacionalização do Pnae ......................................................... 16

    2.2.6 Avaliação do Pnae Creche e Indígena .................................................................... 17

    3. Conclusão ......................................................................................................................................... 17

    4. Tabelas .............................................................................................................................................. 19

  • 6

  • 7

    RELAÇÃO DE TABELASDA AVALIAÇÃO DO PNAE 2004

    Tabela 1 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, por DependênciaAdministrativa e Nível de Ensino, segundo a Região Geográfica e aUnidade da Federação, em 31/3/2004.................................................................................................... 19

    Tabela 2 – Matrículas nos Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae,por Nível de Ensino, segundo a Região Geográfica e a Unidade daFederação, em 31/3/2004 ........................................................................................................................ 20

    Tabela 3 – Locais de Preparo da Alimentação Escolar, segundo aRegião Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 ............................................................. 21

    Tabela 4 – Locais em que é Servida a Alimentação Escolar, segundoa Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 .......................................................... 22

    Tabela 5 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, por Quantidadedo Tipo de Utensílio Utilizado na Alimentação Escolar, segundo aRegião Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 ............................................................. 23

    Tabela 6 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, por Existênciade Local Apropriado para Armazenamento, segundo a RegiãoGeográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 .......................................................................... 24

    Tabela 7 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, por PrincipalResponsável pela Preparação da Alimentação Escolar, segundoa Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 .......................................................... 25

    Tabela 8 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, por Existênciade Treinamento do Responsável nos Últimos Cinco Anos, segundoa Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 .......................................................... 26

    Tabela 9 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, por Responsável pelaElaboração do Cardápio, segundo a Região Geográfica e aUnidade da Federação, em 31/3/2004.................................................................................................... 27

    Tabela 10 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, porExecução Correta do Cardápio, segundo a RegiãoGeográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 ........................................................................ 28

    Tabela 11 – Motivo da Não-Execução Correta do Cardápio, segundoa Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 ........................................................ 29

    Tabela 12 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, porFreqüência de Oferta do Mesmo Cardápio, segundo aRegião Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 ........................................................... 30

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    Tabela 13 – Cardápios Preferidos pelos Alunos na AlimentaçãoEscolar, segundo a Região Geográfica e a Unidade daFederação, em 31/3/2004 ...................................................................................................................... 31

    Tabela 14 – Gêneros Alimentícios Incluídos na AlimentaçãoEscolar, segundo a Região Geográfica e a Unidade daFederação, em 31/3/2004 ...................................................................................................................... 34

    Tabela 15 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, porQuantidade de Refeições Servidas pela Escola, segundoa Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 ........................................................ 37

    Tabela 16 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, porAusência de Alimentação Escolar em Um ou Mais DiasLetivos, segundo a Região Geográfica e a Unidade daFederação, em 31/3/2004 ...................................................................................................................... 38

    Tabela 17 – Justificativas para a Ausência de AlimentaçãoEscolar em Um ou Mais Dias Letivos, segundo a RegiãoGeográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 ........................................................................ 39

    Tabela 18 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, porOferta de Alimentação Escolar Além dos Dias Letivos,segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação,em 31/3/2004 .......................................................................................................................................... 40

    Tabela 19 – Justificativas para Servir a Alimentação EscolarAlém dos Dias Letivos, segundo a Região Geográfica e aUnidade da Federação, em 31/3/2004 .................................................................................................. 41

    Tabela 20 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, porPessoas que Consumiram a Alimentação Escolar, segundoa Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 ........................................................ 42

    Tabela 21 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, porRealização de Atividades de Educação Alimentare Nutricional, segundo a Região Geográfica e aUnidade da Federação, em 31/3/2004 .................................................................................................. 43

    Tabela 22 – Tipo de Atividade de Educação Alimentar eNutricional realizada, segundo a Região Geográfica e aUnidade da Federação, em 31/3/2004 .................................................................................................. 44

    Tabela 23 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, porGestão do Pnae, segundo a Região Geográfica e aUnidade da Federação, em 31/3/2004 .................................................................................................. 45

    Tabela 24 – Local de Aquisição dos Alimentos, segundoa Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004 ........................................................ 46

    Tabela 25 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, por Recebimentode Doações de Pais ou Membros da Comunidade,segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação,em 31/3/2004 .......................................................................................................................................... 47

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    Tabela 26 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae,por Melhoria na Alimentação Escolar com a Implantaçãodo Pnae-Creche, segundo a Região Geográfica e aUnidade da Federação, em 31/3/2004 .................................................................................................. 48

    Tabela 27 – Principais Melhorias na Alimentação Escolardas Creches(1), segundo a Região Geográfica e aUnidade da Federação, em 31/3/2004 .................................................................................................. 49

    Tabela 28 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, porMelhoria na Alimentação Escolar com a Implantação doPnae-Indígena, segundo a Região Geográfica e a Unidadeda Federação, em 31/3/2004 ................................................................................................................. 50

    Tabela 29 – Principais Melhorias na Alimentação Escolar dasEscolas Indígenas, segundo a Região Geográficae a Unidade da Federação, em 31/3/2004............................................................................................ 51

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    1. O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO DO ESCOLAR (PNAE)

    Este Programa do Governo Federal, operacionalizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação(FNDE), repassa recursos financeiros para Estados, municípios e Distrito Federal para garantir a oferta aos alunosde pelo menos uma refeição diária, durante o período de permanência na escola. Pelas suas características, o Pnaetem papel estratégico no Programa Fome Zero, pois integra os projetos de segurança alimentar.

    O primeiro programa federal com esse objetivo remonta a 1954, no governo Vargas, que promoveu a Campa-nha da Merenda Escolar. Portanto, pode-se dizer que este constitui um dos programas mais antigos do País.

    Deve-se salientar que muitos nutricionistas afirmam que a expressão “merenda escolar” é incorreta, pois serefere a uma alimentação reduzida, tipo “lanche”. Atualmente, já existe um entendimento, entre esses especialis-tas, de que o nome alimentação escolar está mais próximo à refeição completa à qual os alunos têm direito e que,de certa forma, vem sendo oferecida em grande parte das escolas brasileiras, conforme resultados da pesquisa.

    1.1 População-alvo

    Todos os alunos da educação infantil e do ensino fundamental, matriculados em escolas públicas e filantró-picas, mais os alunos das escolas de ensino indígena (instituídas pela Resolução nº 45, de 2003) são beneficiáriosdo Programa. Para fazer jus a esse direito, as escolas devem estar cadastradas no Censo Escolar. Além disso, asfilantrópicas devem ter o número de registro e certificado do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).

    O repasse dos recursos é feito com base nos dados de matrículas do censo escolar realizado no ano anteriorao do atendimento.

    1.2 O Programa nos Estados

    Nas escolas das redes estaduais, a responsabilidade pela execução do Pnae é das Secretarias de Educa-ção dos Estados e do Distrito Federal. Nas escolas públicas da rede municipal e nas escolas privadas filantrópicas,são as prefeituras que assumem a alimentação escolar.

    As creches e escolas federais recebem os recursos diretamente do FNDE.

    2. RESULTADOS DO PNAE

    Em 2004, a pedido do FNDE, o Inep inseriu, no questionário do Censo Escolar, um conjunto de questõessobre o Pnae. Este relatório apresenta as respostas a essas questões, organizadas em tabelas agregadas porunidade Federada, região geográfica e Brasil.

    Na análise dos dados da pesquisa, as questões foram agrupadas em grandes tópicos para melhor avaliar aalimentação escolar pública oferecida no País.

    2.1 Abrangência do Atendimento

    2.1.1 Estabelecimentos (Tabela 1)

    Em 2004, 169.597 estabelecimentos públicos e filantrópicos foram beneficiados com a alimentação escolar.A quase totalidade dessas escolas é pública (mais de 165 mil), sendo 2.012 (pouco mais que 1,1%) de educaçãoindígena. Quase todas as escolas públicas (87,4%) oferecem ensino fundamental. As poucas escolas filantrópicasatendidas (2,2%) oferecem educação infantil, sendo um pouco mais da metade voltadas a creches e um poucomenos da metade, a pré-escolas.

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    2.1.2 Alunos (Tabela 2)

    Em relação aos alunos, aproximadamente 36 milhões foram beneficiados com o Pnae no ano de 2004.Desses, cinco (5) milhões estão na educação infantil, 30 milhões no ensino fundamental e quase 196 mil naeducação especial. Estão distribuídos, principalmente, nas Regiões Sudeste (36,3%) e Nordeste (33,6%).

    2.2 Resultados da Avaliação

    2.2.1 Sobre o Preparo dos Alimentos

    Na avaliação desse tópico, constam informações sobre os locais onde são preparados e servidos osalimentos (Tabelas 3 e 4), os utensílios utilizados para servir as refeições (Tabela 5), os locais de armazenamento(Tabela 6), os responsáveis (Tabela 7) e treinamento específico (Tabela 8).

    Local do preparo da alimentação na escola (Tabela 3)

    Os resultados apontam a cozinha da própria escola como o local mais utilizado para o preparo da merendaescolar, com 87,1% das respostas a este item. Nos Estados das Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, essaopção equivale quase à totalidade das escolas (96,7%, 94,9% e 92,4%, respectivamente).

    A cozinha central é também utilizada em 15,6% dos estabelecimentos de São Paulo (2.541), resultado quede certa forma reflete características da gestão da merenda adotada no Estado. Em algumas escolas, a cozinhacentral prepara toda a refeição, conforme observado na Tabela 23.

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    Local onde é servida a alimentação (Tabela 4)

    Sala de aula (34,6%), pátio da escola (30,5%) e refeitório (22,1%) são os principais locais onde a merendaescolar é servida.

    Mas as opções variam muito entre os Estados. Nas escolas do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, amaioria das respostas refere-se ao refeitório (76,9% e 57,9%, respectivamente). Já em Tocantins (81,4%), Goiás(75,5%) e Amazonas (61%) a maioria serve a merenda na sala de aula.

    O pátio da escola é o local mais utilizado em alguns Estados do Nordeste: Piauí (68,1%), Sergipe (64%),Alagoas (54,3%) e Ceará (50,1%).

    Utensílios utilizados (Tabela 5)

    Os utensílios utilizados na alimentação escolar são caneco/copo, prato/tigela, colher e garfo. Na maioria dasescolas de quase todos os Estados (71,5% do total) são utilizados três utensílios. A exceção é o Rio Grande do Sul,onde 65,1% dos estabelecimentos dispõem de todos os utensílios.

    Condições de armazenamento dos alimentos (Tabela 6)

    Dos estabelecimentos que responderam a esta questão, mais de 130 mil (77,5%) informaram a existência delocal apropriado para o armazenamento dos gêneros alimentícios da alimentação escolar. Nesse quesito destacam-se o Distrito Federal e o Rio de Janeiro, onde quase todas as escolas contam com armazenamento adequado(97,5% e 95%, respectivamente).

    Por outro lado, cerca de 40% das escolas dos Estados de Roraima, Pará e Acre (Região Norte) e Maranhão(Nordeste) informaram que não possuem locais apropriados para a guarda dos alimentos.

    Responsável pela preparação dos alimentos (Tabela 7)

    O merendeiro é o principal responsável pela preparação dos alimentos em 64,1% das escolas brasileiras atendi-das pelo Pnae. Essa porcentagem atinge mais de 90% no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás.

    Nas escolas de Minas Gerais (56,6%) e do Maranhão (39,2%), o auxiliar de serviços gerais é o principalresponsável pela preparação da alimentação escolar.

    Em Rondônia (48,7%) e no Acre (47,9%), é o professor ou o diretor da escola que assume essa tarefa.

    Treinamento específico (Tabela 8)

    Em 57,4% dos estabelecimentos que avaliaram o Pnae em 2004, os responsáveis pela alimentação escolarreceberam treinamento específico para o preparo dos alimentos entre os anos de 1999 e 2004. As Regiões Sul (74,6%)e Sudeste (71,2%) são as que congregam, proporcionalmente, maior quantidade de escolas com pessoas treinadas.

    Entre os Estados onde se observou elevada proporção de responsáveis pela alimentação que receberamtreinamento destacam-se o Distrito Federal (96,6%), São Paulo (87,4%) e Santa Catarina (81,4%).

    Na maioria dos Estados da Região Norte são pouquíssimos os responsáveis pela alimentação escolar quereceberam treinamentos, notadamente Rondônia (20,5%), Amazonas (21,9%) e Roraima (22,2%).

    2.2.2 Preparação de Cardápio

    Foram consideradas as seguintes questões:

    Responsável pela elaboração do cardápio (Tabela 9)

    Em 46,2% das escolas brasileiras que integram o Pnae, o nutricionista é o principal responsável pela elabo-ração do cardápio da alimentação escolar. Em alguns Estados o percentual é ainda mais elevado, como Ceará(69,8%), Santa Catarina (68,5%) e Pará (65,9%), não havendo uma concentração por região geográfica.

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    Vêm em seguida as escolas onde o responsável é o coordenador da alimentação do município (22,2%) e asescolas (17%) em que o professor ou diretor é o principal responsável por esta atividade.

    Execução correta do cardápio (Tabela 10)

    A alimentação escolar é executada corretamente na grande maioria dos estabelecimentos (75,9%), perfazen-do aproximadamente 128 mil escolas. Destacam-se as escolas do Distrito Federal, de São Paulo, do Rio deJaneiro, de Goiás, de Tocantins, de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Norte.

    Entre os Estados onde as escolas não executam corretamente o cardápio (40.675 estabelecimentos) desta-cam-se os da Região Norte, como o Acre e Rondônia, onde 53,7% e 41% das escolas, respectivamente, nãoexecutam corretamente o planejado.

    Justificativas para não executar o cardápio (Tabela 11)

    Mais da metade das escolas aponta a falta de alimentos necessários para o preparo da merenda como oprincipal motivo da não-execução correta do cardápio todos os dias. Outro motivo da não-execução correta docardápio, foi o de seguir o gosto dos alunos, com 14,2% das respostas.

    A falta de gás na escola e a temperatura do dia foram, em seqüência, as alternativas mais indicadas.

    Freqüência com que o cardápio é servido (Tabela 12)

    Mais da metade das escolas (94.705) oferece o mesmo cardápio quatro vezes por mês, o que sugere que asescolas sigam uma programação para sete dias e os cardápios sejam repetidos semanalmente.

    Cardápio preferido dos alunos (Tabela 13)

    A preferência dos alunos assinala a influência dos hábitos alimentares regionais na alimentação de criançase jovens. Nesta questão, a escola poderia indicar até seis opções.

    Os alimentos que mais aparecem como preferidos pelos alunos são: macarrão, sopa/canja, arroz com feijãoe suco com biscoito/bolacha.

    A partir da análise de freqüência dos alimentos preferidos foi possível evidenciar a preferência por algunsalimentos regionais. Com o maior número de freqüência, o macarrão demonstrou ser o preferido pelos alunosbrasileiros, escolhido por unanimidade nas escolas do Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

    Destacou-se na Região Norte o arroz com charque/carne e na Região Nordeste, sopa ou canja. Já a polenta/angu foi indicada com relativa recorrência nas escolas do Sul e Sudeste.

    Gêneros alimentícios incluídos na alimentação escolar (Tabela 14)

    Na avaliação da presente questão, as escolas puderam selecionar mais de um gênero alimentício que fazparte do cardápio da alimentação escolar. Alguns gêneros foram selecionados pela quase totalidade das escolasavaliadas na pesquisa. São elas: arroz, que é incluído em mais de 157 mil escolas, e macarrão, que faz parte docardápio de quase 152 mil escolas.

    Na refeição das escolas brasileiras são também muito utilizados: o leite (em aproximadamente 134 mil esco-las), o feijão (em cerca de 129 mil escolas), o achocolatado e a carne/peixe ou frango (em mais de 111 mil escolas).

    De um modo geral, o cardápio da refeição nas escolas é bem variado, incluindo também alimentos naturais,como legumes/verduras (mais de 103 mil escolas) e sucos artificiais (mais de 94 mil escolas).

    Algumas variações regionais podem ser observadas:

    > Frutas, mais presentes no Sul e Sudeste;> Carne enlatada, no Norte;

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    > Legumes e verduras, mais no Sudeste e no Centro-Oeste;> Enlatados, praticamente fora do cardápio no Nordeste;> Ovos, mais presentes no Sudeste, Centro-Oeste e Sul;> Salsichas, mais mencionadas no Sul e Sudeste;> Proteína texturizada de soja, praticamente só no Nordeste;> Carne/peixe/frango, presença expressiva em todas as regiões, exceto Norte.

    2.2.3 Refeições Servidas

    Fazem parte as seguintes questões:

    Quantidade de refeições servidas (Tabela 15)

    A opção mais indicada pelas escolas foi uma refeição (52,1%, aproximadamente 86 mil estabelecimentos).A segunda mais selecionada, um lanche, foi indicada por 32,8% das escolas (mais de 54 mil).

    Ausência de refeição em um ou mais dias letivos (Tabela 16)

    Na maioria dos Estados, a porcentagem de escolas que declaram falhar ao menos um dia letivo foi de 41,6%.Somente os Estados das Regiões Norte e Nordeste apresentam altos índices de falhas na oferta da alimentação,destacando-se Acre e Pará no Norte e Pernambuco e Sergipe no Nordeste.

    Justificativas para ausência de refeição (Tabela 17)

    Praticamente a metade das respostas apontou a falta de gêneros alimentícios como causa para a ausên-cia de merenda escolar. Essa concentração de respostas só não aparece no Centro-Oeste.

    Mato Grosso do Sul, nessa mesma região, é o único a apontar a falta de pessoal como causa para umquinto das falhas.

    A falta de gás de cozinha, com 13% no total de respostas, foi apontada como a segunda justificativa maisdestacada para a ausência de merenda em um ou mais dias letivos.

    Somente em quatro unidades federadas – São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Rio Grande doNorte a falta de água recebeu mais que um quinto das respostas.

    A falta de recursos financeiros quando a compra é feita pela escola foi apontada em mais de um quinto dasrespostas de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Amapá e Tocantins.

    Oferta de alimentação além de dias letivos (Tabela 18)

    A alimentação escolar é servida sempre nos dias letivos em 94,2% das escolas brasileiras integrantes doPnae. Na pré-escola e no ensino fundamental, são aproximadamente 200 os dias letivos em que é servida arefeição. Para alunos de creches que funcionam o ano todo, só parando nos finais de semana e feriados, os diasletivos estendem-se para 250 aproximadamente.

    Em algumas escolas a refeição é servida além dos dias letivos. Nessa situação encontram-se 15,7% dasescolas do Rio de Janeiro e 13% das escolas do Amapá.

    Justificativas para servir refeição em outros dias (Tabela 19)

    Os motivos especificados variaram entre projeto especial para fins de semana, projeto especial para férias,este principalmente nas escolas do Rio de Janeiro.

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    Outras pessoas que consumiram a refeição (Tabela 20)

    Cerca de metade das escolas limita a oferta de refeição aos alunos de educação infantil e ensino fundamen-tal. Mas é grande a porcentagem de escolas que incluem, entre os beneficiários, todos os alunos e professores,merendeiras e demais profissionais da escola.

    2.2.4 Atividades Complementares ao Pnae

    Atividades de educação alimentar e nutricional (Tabela 21)

    Das 169.597 escolas que avaliaram a Pnae, apenas 38,3% informaram realizar atividades de educaçãoalimentar e nutricional. Os Estados que registram o maior percentual de escolas com essas atividades são: Goiás(59,5%), Rio de Janeiro (58,5%), Distrito Federal (58,3%) e Rio Grande do Sul (58,4%).

    Outras atividades (Tabela 22)

    Entre as atividades realizadas, destacam-se: aulas de bons hábitos alimentares (com 32,4% de respostas),combate ao desperdício de alimentos (26,9%), valorização de hábitos alimentares locais (19,4%) e cultivo de hortase pomares (11%).

    2.2.5 Modalidades de Operacionalização do Pnae

    Formas de gestão (Tabela 23)

    Em relação a este tema, procuramos associar as modalidades de gestão declaradas pelas escolas àssugestões do Manual de Operacionalização do Programa.

    Segundo o referido documento, ocorre centralização quando as secretarias estaduais ou as prefeituras exe-cutam o Programa em todas as suas fases: recebem, administram e prestam contas do recurso federal. Sãoresponsáveis pela aquisição e distribuição dos alimentos e, também, pela elaboração dos cardápios.

    Das escolas brasileiras que utilizaram a Pnae em 2004, mais de 129 mil escolas (77%) responderam que éesse o modelo de gestão do Programa: recebem os gêneros alimentícios do órgão responsável. Em todos osEstados, essa é a modalidade de gestão mais usual. A exceção fica com o Amapá, onde a principal modalidade éa escolarizada.

    Praticamente a totalidade das escolas adota a gestão centralizada, nas seguintes unidades da Federação:Pará (96%), Distrito Federal (94,8%), Pernambuco (93,9%), Amazonas (91,5%) e Espírito Santo (91,4%).

    Algumas escolas recebem da Prefeitura/Estado a refeição pronta preparada em cozinha central, o que con-figura uma outra forma de gestão centralizada. Recebem alimentação escolar dessa forma 14,3% das escolas deSão Paulo e 4,8% das escolas da Bahia. Em outras unidades da Federação essa forma de gestão é praticamenteinexistente.

    Ainda na forma centralizada, a prefeitura ou a secretaria estadual pode optar pela terceirização, que consistena contratação do serviço de uma empresa para fornecimento da alimentação escolar. São poucas as escolas(0,6%) brasileiras que recebem a refeição pronta e preparada por empresa contratada; um terço delas está noEstado de São Paulo.

    Na modalidade chamada de escolarização, os recursos são transferidos diretamente para as creches eescolas, que passam a ser responsáveis pela execução do Programa. Os Estados do Amapá (54,2%), Goiás(44,4%), Mato Grosso do Sul (38,7%), Mato Grosso (31,8%) e Minas Gerais (30%) são os que mais se destacamna utilização dessa modalidade de gestão da alimentação escolar.

    Algumas Prefeituras/Estados adotam o modelo misto, no qual alguns alimentos (geralmente perecíveis, taiscomo ovos, frutas, legumes e verduras) são comprados pelas escolas e outros (não-perecíveis, como arroz, feijão,

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    macarrão) são comprados pelo órgão central. Essa modalidade, pouco difundida nos Estados do Norte, Nordeste eCentro-Oeste, é utilizada em algumas escolas de São Paulo (11,8%) e de Santa Catarina (11,6%).

    Locais de aquisição dos produtos (Tabela 24)

    Cada escola teve a possibilidade de apontar mais de um local onde os gêneros alimentícios da merenda sãoadquiridos. O maior número de escolas (117.853) informou que os alimentos vêm do próprio município. Outros locaistambém bastante apontados foram o município vizinho (42.589) e a capital do Estado (36.234).

    Doações de pais ou membros da comunidade (Tabela 25)

    Apenas 13,6% das escolas recebem doações de alimentos de pais e membros da comunidade. Essesestabelecimentos estão localizados preferencialmente nos Estados das regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste,destacando-se as escolas do Rio Grande do Sul, onde 45,2% recebem doações.

    2.2.6 Avaliação do Pnae Creche e Indígena

    Pnae Creche (Tabelas 26/27) e Indígena (Tabelas 28/29)

    A implantação do Pnae nas creches e nas escolas indígenas significou melhoria na alimentação escolar emcerca de 13 mil creches (86,7% dos estabelecimentos) e de 1.560 escolas de educação indígena (79,9% dasescolas).

    As principais melhorias apontadas por essas escolas foram: a qualidade dos alimentos para os alunos (cercade 60% das respostas) e também qualidade da merenda de todos que consomem (24,4% nas creches e 20,4% nasescolas indígenas).

    3. CONCLUSÃO

    Por sua abrangência, tanto em número de escolas como de alunos beneficiados (aproximadamente 36 mi-lhões), e pelo volume de recursos envolvidos, o Pnae é justificadamente considerado o principal programa de alimen-tação no Brasil.

    Este relatório sobre o levantamento realizado pelo MEC/Inep em 2004, com a colaboração do FNDE, apre-senta um retrato do cotidiano das escolas em seu grande esforço para oferecer uma alimentação de qualidade atodos os alunos.

    As informações aqui apresentadas constituem importante subsídio para reafirmar alguns pressupostos doPrograma, como:

    > intensificar a capacitação dos responsáveis pela manipulação dos alimentos nas escolas, as meren-deiras

    > integrar as ações do Pnae com as de outros órgãos públicos com interesse comum, como a parceriacom o Conselho Federal de Nutricionistas

    > incentivar cardápios com mais opções, considerando inclusive a diversidade alimentar e agrícola brasi-leira

    > desenvolver e fomentar hábitos alimentares saudáveis, que permitam aos alunos maior consumo delegumes, verduras e frutas.

    Finalmente, os resultados corroboram a atual estratégia do Pnae, que vem promovendo, juntamente com ascoordenações pedagógicas das Secretarias de Educação dos Estados, projetos de educação alimentar para incen-tivar a inclusão dessa temática nos currículos escolares, transversalmente, desde a educação infantil, o que resul-tará na melhoria das condições de saúde dos futuros cidadãos brasileiros.

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    4. TABELAS

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    Nº % Nº % Nº %

    Brasil 168.058 69.918 41,6 96.266 57,3 1.874 1,1

    Norte 23.232 14.466 62,3 8.437 36,3 329 1,4

    Rondônia 1.925 1.126 58,5 790 41,0 9 0,5

    Acre 1.509 1.047 69,4 445 29,5 17 1,1

    Amazonas 4.535 2.239 49,4 2.148 47,4 148 3,3

    Roraima 645 382 59,2 249 38,6 14 2,2

    Pará 11.936 8.483 71,1 3.339 28,0 114 1,0

    Amapá 674 354 52,5 317 47,0 3 0,4

    Tocantins 2.008 835 41,6 1.149 57,2 24 1,2

    Nordeste 75.135 44.014 58,6 30.158 40,1 963 1,3

    Maranhão 12.322 7.540 61,2 4.629 37,6 153 1,2

    Piauí 7.058 3.815 54,1 3.153 44,7 90 1,3

    Ceará 10.237 4.853 47,4 5.175 50,6 209 2,0

    R. G. do Norte 3.810 1.718 45,1 2.015 52,9 77 2,0

    Paraíba 6.075 3.708 61,0 2.325 38,3 42 0,7

    Pernambuco 8.755 5.993 68,5 2.731 31,2 31 0,4

    Alagoas 3.292 1.877 57,0 1.349 41,0 66 2,0

    Sergipe 2.286 1.464 64,0 800 35,0 22 1,0

    Bahia 21.300 13.046 61,2 7.981 37,5 273 1,3

    Sudeste 40.081 6.146 15,3 33.640 83,9 295 0,7

    Minas Gerais 14.558 3.051 21,0 11.361 78,0 146 1,0

    Espírito Santo 3.533 1.164 32,9 2.357 66,7 12 0,3

    Rio de Janeiro 5.933 1.365 23,0 4.540 76,5 28 0,5

    São Paulo 16.057 566 3,5 15.382 95,8 109 0,7

    Sul 22.002 3.652 16,6 18.173 82,6 177 0,8

    Paraná 7.448 705 9,5 6.683 89,7 60 0,8

    Santa Catarina 5.673 710 12,5 4.910 86,6 53 0,9

    R. G. do Sul 8.881 2.237 25,2 6.580 74,1 64 0,7

    Centro-Oeste 7.608 1.640 21,6 5.858 77,0 110 1,4

    M. G. do Sul 1.118 170 15,2 938 83,9 10 0,9

    Mato Grosso 2.402 743 30,9 1.591 66,2 68 2,8

    Goiás 3.534 690 19,5 2.812 79,6 32 0,9

    Distrito Federal 554 37 6,7 517 93,3 0 0,0

    Estabeleci-

    mentosBrasil/Região/UF

    Deixou de Servir a Alimentação pelo Menos Um Dia

    Sim Não Não Sabe

    Fonte: MEC/Inep/Deeb – Avaliação Pnae 2004

    Nota: 1.539 estabelecimentos não informaram.

    Tabela 16 – Estabelecimentos Atendidos pelo Pnae, por Ausência de Alimentação Escolar em Um ou

    Mais Dias Letivos, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004

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    Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

    Brasil 87.059 42.714 49,1 2.822 3,2 5.967 6,9 11.347 13,0 9.127 10,5 15.082 17,3

    Norte 17.437 10.582 60,7 651 3,7 808 4,6 2.494 14,3 677 3,9 2.225 12,8

    Rondônia 1.404 804 57,3 29 2,1 108 7,7 246 17,5 56 4,0 161 11,5

    Acre 1.165 828 71,1 22 1,9 37 3,2 66 5,7 40 3,4 172 14,8

    Amazonas 2.633 1.311 49,8 104 3,9 247 9,4 395 15,0 92 3,5 484 18,4

    Roraima 444 330 74,3 16 3,6 9 2,0 51 11,5 15 3,4 23 5,2

    Pará 10.388 6.773 65,2 443 4,3 51 0,5 1.603 15,4 378 3,6 1.140 11,0

    Amapá 415 192 46,3 14 3,4 110 26,5 29 7,0 28 6,7 42 10,1

    Tocantins 988 344 34,8 23 2,3 246 24,9 104 10,5 68 6,9 203 20,5

    Nordeste 55.155 25.879 46,9 1.522 2,8 3.499 6,3 7.375 13,4 6.159 11,2 10.721 19,4

    Maranhão 8.927 4.530 50,7 306 3,4 602 6,7 1.298 14,5 490 5,5 1.701 19,1

    Piauí 4.523 1.954 43,2 138 3,1 190 4,2 468 10,3 557 12,3 1.216 26,9

    Ceará 5.941 3.069 51,7 113 1,9 305 5,1 777 13,1 437 7,4 1.240 20,9

    R. G. do Norte 2.258 680 30,1 143 6,3 221 9,8 333 14,7 464 20,5 417 18,5

    Paraíba 4.700 2.147 45,7 106 2,3 407 8,7 804 17,1 395 8,4 841 17,9

    Pernambuco 7.907 4.479 56,6 168 2,1 43 0,5 938 11,9 1.209 15,3 1.070 13,5

    Alagoas 2.506 1.174 46,8 30 1,2 240 9,6 363 14,5 401 16,0 298 11,9

    Sergipe 1.929 873 45,3 60 3,1 327 17,0 202 10,5 64 3,3 403 20,9

    Bahia 16.464 6.973 42,4 458 2,8 1.164 7,1 2.192 13,3 2.142 13,0 3.535 21,5

    Sudeste 8.037 3.034 37,8 262 3,3 883 11,0 1.051 13,1 1.609 20,0 1.198 14,9

    Minas Gerais 4.045 1.620 40,0 26 0,6 623 15,4 524 13,0 640 15,8 612 15,1

    Espírito Santo 1.584 941 59,4 68 4,3 22 1,4 295 18,6 179 11,3 79 5,0

    Rio de Janeiro 1.727 291 16,9 89 5,2 232 13,4 166 9,6 638 36,9 311 18,0

    São Paulo 681 182 26,7 79 11,6 6 0,9 66 9,7 152 22,3 196 28,8

    Sul 4.435 2.628 59,3 270 6,1 394 8,9 273 6,2 405 9,1 465 10,5

    Paraná 801 518 64,7 24 3,0 35 4,4 51 6,4 62 7,7 111 13,9

    Santa Catarina 881 545 61,9 41 4,7 33 3,7 68 7,7 100 11,4 94 10,7

    R. G. do Sul 2.753 1.565 56,8 205 7,4 326 11,8 154 5,6 243 8,8 260 9,4

    Centro-Oeste 1.995 591 29,6 117 5,9 383 19,2 154 7,7 277 13,9 473 23,7

    M. G. do Sul 223 59 26,5 47 21,1 59 26,5 12 5,4 29 13,0 17 7,6

    Mato Grosso 931 310 33,3 40 4,3 197 21,2 64 6,9 101 10,8 219 23,5

    Goiás 799 220 27,5 27 3,4 125 15,6 76 9,5 136 17,0 215 26,9

    Distrito Federal 42 2 4,8 3 7,1 2 4,8 2 4,8 11 26,2 22 52,4

    Total

    Respostas

    Justificativas para a Ausência de Alimentação Escolar em Um ou Mais Dias Letivos

    Falta de

    gênero

    alimentício

    Falta de água OutrosBrasil/Região/UF

    Falta de

    pessoa para o

    preparo

    Falta de

    recursos

    financeiros

    quando

    compra é feita

    Falta de gás de

    cozinha

    Fonte: MEC/Inep/Deeb – Avaliação Pnae 2004

    Nota: O estabelecimento pode informar mais de uma justificativa.

    Tabela 17 – Justificativas para a Ausência de Alimentação Escolar em Um ou Mais Dias Letivos,

    segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004

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