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Instituto de Economia da UFRJ Curso de Graduação em Ciências Econômicas Catálogo de Eletivas - 2018/1º ÍNDICE HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS ________________________________________________ 2 ÁLGEBRA LINEAR - “OTIMIZAÇÃO DINÂMICA” ______________________________________ 3 ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA” _________________ 4 AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DE PROJETOS - “DESIGUALDADE E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO” __________________________________________________________ 7 CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - “DEBATES SOBRE CONJUNTURA BRASILEIRA” ____________________________________________________ 12 ECONOMETRIA II “MICROECONOMETRIA” ______________________________________ 13 ECONOMIA AMBIENTAL E APLICADA ____________________________________________ 14 ECONOMIA DA ENERGIA ______________________________________________________ 16 ECONOMIA DA TECNOLOGIA __________________________________________________ 19 ECONOMIA DO EMPREENDEDORISMO___________________________________________ 21 ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO - “ECONOMIA DA CULTURA” _____________________ 23 ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO II - “ECONOMIA DO BEM-ESTAR SOCIAL” ______________ 25 ECONOMIA E FILOSOFIA - “HISTÓRIA DA MACROECONOMIA” _______________________ 30 ECONOMIA INDUSTRIAL E TECNOLÓGICA - “DESENVOLVIMENTO DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA” 31 ECONOMIA POLÍTICA IV - “ECONOMIA E FILOSOFIA” _______________________________ 35 ECONOMIA E SOCIEDADE - “ TÓPICOS EM ECONOMIA BRASILEIRA I: __________________ 38 CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL NAS REFLEXÕES DE CELSO FURTADO E DA TEORIA DA DEPENDÊNCIA” _______________________________________ 38 INTRODUÇÃO A EXTENSÃO ____________________________________________________ 42 SISTEMAS MONETÁRIOS - “MACRODINÂMICA” ___________________________________ 45 TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL - “DESENVOLVIMENTO SÓCIOECONÔMICO DA CHINA” 47 TEORIA E ECONOMIA - “EXPERIÊNCIAS NACIONAIS DE POLÍTICA ECONOMICA” __________ 51

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2018/1º

ÍNDICE

HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS ________________________________________________ 2

ÁLGEBRA LINEAR - “OTIMIZAÇÃO DINÂMICA” ______________________________________ 3

ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA” _________________ 4

AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DE PROJETOS - “DESIGUALDADE E DESENVOLVIMENTO

SOCIOECONÔMICO” __________________________________________________________ 7

CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - “DEBATES SOBRE

CONJUNTURA BRASILEIRA” ____________________________________________________ 12

ECONOMETRIA II – “MICROECONOMETRIA” ______________________________________ 13

ECONOMIA AMBIENTAL E APLICADA ____________________________________________ 14

ECONOMIA DA ENERGIA ______________________________________________________ 16

ECONOMIA DA TECNOLOGIA __________________________________________________ 19

ECONOMIA DO EMPREENDEDORISMO ___________________________________________ 21

ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO - “ECONOMIA DA CULTURA” _____________________ 23

ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO II - “ECONOMIA DO BEM-ESTAR SOCIAL” ______________ 25

ECONOMIA E FILOSOFIA - “HISTÓRIA DA MACROECONOMIA” _______________________ 30

ECONOMIA INDUSTRIAL E TECNOLÓGICA - “DESENVOLVIMENTO DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA” 31

ECONOMIA POLÍTICA IV - “ECONOMIA E FILOSOFIA” _______________________________ 35

ECONOMIA E SOCIEDADE - “ TÓPICOS EM ECONOMIA BRASILEIRA I: __________________ 38

CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL NAS REFLEXÕES DE CELSO

FURTADO E DA TEORIA DA DEPENDÊNCIA” _______________________________________ 38

INTRODUÇÃO A EXTENSÃO ____________________________________________________ 42

SISTEMAS MONETÁRIOS - “MACRODINÂMICA” ___________________________________ 45

TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL - “DESENVOLVIMENTO SÓCIOECONÔMICO DA CHINA” 47

TEORIA E ECONOMIA - “EXPERIÊNCIAS NACIONAIS DE POLÍTICA ECONOMICA” __________ 51

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HORÁRIO DAS ELETIVAS

NOME DA DISCIPLINA CÓDIGO HORÁRIO PROFESSOR

Álgebra Linear - “Otimização Dinâmica” IEE620 2ª/4ª - 11:10/12:50 Rolando Gárciga

Análise Macroeconômica III - “Teoria da Política

Monetária” IEE367 6ª - 18:30/22:00 Antonio Licha

Avaliação Econômica e Social de Projetos -

“Desigualdade e Desenvolvimento Socioeconômico” IEE609 3ª/5ª - 11:10/12:50 Valéria Pero

Crises Políticas e Crises Econômicas no Brasil

Contemporâneo - “Debates sobre Conjuntura

Brasileira”

IEE527 3ª/5ª - 11:10/12:50 Francisco de Souza

& Margarida Gutierrez

Econometria II - “Microeconometria” IEE423 2ª - 7:30/11:00 Romero Rocha

Economia Ambiental e Aplicada IEE626 3ª/5ª - 11:10/12:50 Carlos Eduardo Young

Economia da Energia IEE530 4ª/6ª - 11:10/12:50 Helder Queiroz

Economia da Tecnologia IEE415 3ª/5ª - 18:30/20:10 João Carlos Ferraz

Economia do Empreendedorismo IEE531 2ª/4ª - 18:30/20:10 Renata Lébre

Economia do Entretenimento - “Economia da

Cultura” IEE526 2ª/4ª - 20:20/22:00 Fábio Sá Earp

Economia do Setor Público II - “Economia do Bem

Estar Social” IEE610 3ª/5ª - 18:30/20:10 Lena Lavinas

Economia e Filosofia - “História da

Macroeconomia” IEE006 2ª/4ª - 20:20/22:00 João Sicsú

Economia Industrial e Tecnológica -

“Desenvolvimento do Setor de Energia Elétrica” IEE514 2ª/4ª - 20:20/22:00 Nivalde Castro

Economia Política IV - “Economia e Filosofia” IEE539 2ª - 7:30/11:00 Angela Ganen

Estado e Economia - “Tópicos em Economia

Brasileira I: Construção da Nação e

Desenvolvimento Econômico no Brasil nas

Reflexões de Celso Furtado e da Teoria da

Dependência”

IEE126 4ª/6ª - 11:10/12:50 Wilson Vieira

Introdução a Extensão IEEZ60 3º - 16:40/18:20 Alexandre Freitas

Introdução a Extensão IEEZ60 4º - 16:40/18:20 Alexandre Freitas

Sistemas Monetários - “Macrodinâmica” IEE602 2ª - 7:30/11:00 Ana Cristina Reif

& Maria Isabel Busato

Tendências da Economia Mundial -

“Desenvolvimento Socioeconômico da China” IEE622 3ª/5ª - 11:10/12:50 Isabela Nogueira

Teoria e Economia - “Experiências Nacionais de

Política Econômica” IEE512 4ª/6ª - 11:10/12:50

David Kupfer & Esther

Dweck & Carlos

Pinkusfeld

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ÁLGEBRA LINEAR - “OTIMIZAÇÃO DINÂMICA”

Código da disciplina: IEE417 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Não tem

Prof.: Rolando Gárciga ([email protected])

2ª/4ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 3756

OBJETIVOS

Apresentar a teoria básica de otimização dinâmica em tempo contínuo e seu potencial no

estudo e compreensão de problemas do âmbito econômico discutindo diversas aplicações na área.

PROGRAMA

I. Cálculo Variacional:

1. Equações de Euler.

Dynamic Optimization of a Monopolist.

Trading Off Inflation and Unemployment.

2. Condições de Transversalidade.

The Optimal Adjustment of Labor Demand.

3. Condições de segunda ordem.

4. Horizonte infinito.

The optimal investment path of a firm.

The optimal social saving behavior.

5. Problemas com restrições

The economics of exhaustible resources.

II. Teoria de Controle Ótimo:

1. O princípio do máximo (Pontryagin)

The Political Business Cycle.

Energy use and environmental quality.

2. O Hamiltoniano de valor atual.

3. Condições suficientes .

Antipollution Policy.

4. Problemas com horizonte infinito e condições de transversalidade

The Neoclassical Theory of Optimal Growth.

Exogenous and Endogenous Technological Progress.

5. Problemas com restrições

BIBLIOGRAFIA

Chiang, A. C. “Elements of Dynamical Optimization”, McGraw-Hill, 1992.

Leonard, D. e Van Long, N. “Optimal Control Theory and Static Optimization in Economics”,

Cambridge University Press, 1992.

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ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA”

Código da disciplina: IEE367 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Economia Monetária I

Prof.: Antonio Luis Licha ([email protected])

6ª - 18:30/22:00

Nº da turma no SIGA: 3757

OBJETIVO

Discutir os fundamentos teóricos, elaborados pelo Novo Consenso, em relação à teoria da

política monetária, assim como os debates realizados a partir da crise financeira de 2008/9.

AVALIAÇÃO

Serão realizadas duas provas com ponderação desigual. A primeira prova (com a seção I do

Programa) terá ponderação de 40% e a segunda de 60% (seções II e III).

PROGRAMA

A bibliografia básica do curso é o livro Licha (2015). A bibliografia optativa estará disponível na

homepage do professor.

I: Antecedentes do Novo Consenso

Está primeira parte discute os principais conceitos teóricos a serem utilizados no curso. Os temas a

serem abordados são:

1- O esquema de Tinbergen

2- Generalização do problema de política

3- Incerteza

4- Escolha do instrumento de política monetária

5- Expectativas racionais e a crítica de Lucas

6- Regra, discrição e viés inflacionário.

Bibliografia

Obrigatória: Licha (2015, caps. 1 a 4).

Optativa: Sachs e Larrain (2000, cap. 19, seções 1 a 5), Blinder (1998, Ensaio I e II).

II: Novo Consenso

Discutimos o modelo básico de política monetária e extensões, como a relação da política monetária

e fiscal e economia aberta. Os temas a serem abordados são:

1- Surgimento do Novo Consenso

2- Modelo básico e regra monetária ótima

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3- Regra de Taylor

4- Compromisso

5- Implementação da política monetária

6- Canais de transmissão da política monetária

7- Política monetária e fiscal

8- Política monetária em economias abertas

Bibliografia

Obrigatória: Licha (2015, caps. 5 a 12).

Optativa: Goodfriend (2007), Bofinger et al. (2006), Woodford (2010), Bofinger e Mayer (2003),

Bofinger et al. (2009).

III: Repensando o Novo Consenso

Apresentamos o debate sobre reformulações da política monetária, enfatizando polêmicas

principais. Os temas a serem abordados são:

1- Críticas ao Novo Consenso

2- Política monetária e armadilha deflacionária

3- Política monetária e estabilidade financeira

4- Política monetária e intervenção cambial

Bibliografia

Obrigatória: Licha (2015, caps. 15 a 18).

Optativa: Blanchard et al. (2010).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Blanchard, O., Dell’Ariccia, Mauro, P. (2010), Rethinking Macroeconomic Policy, Journal of

Money, Credit and Banking, Supplement to Vol. 42, N° 6, September: 199-215.

Blinder, A.S. (1998), Bancos Centrais: Teoria e Prática, Editora 34, São Paulo.

Bofinger, P. e Mayer, E. (2003), BMW-Model - A New Framework for Teaching Macroeconomics:

Monetary and Fiscal Policy Interaction in a Closed Economy, mimeo, October.

Bofinger, P., Mayer, E. e Wollmershäuser, T. (2006), The BMW Model: A New Framework for

Teaching Monetary Economics, Journal of Economic Education, 37, 1, winter: 98-117.

Bofinger, P., Mayer, E. e Wollmershäuser, T. (2009), Teaching New Keynesian Open Economy

Macroeconomics at the Intermediate Level, Journal of Economic Education, 40,1, Winter, 80-101.

Goodfriend, M. (2007), How the World Achieved Consensus on Monetary Policy, NBER Working

Paper N° 13.580, November, Cambridge.

Licha, A.L. (2015), Teoria da Política Monetária: Uma Abordagem a Nível Intermediário, Alta

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Books, Rio de Janeiro.

Sachs, J. e Larrain, F. (2000), Macroeconomia – Edição Revisada e Atualizada, Makron Books, São

Paulo.

Woodford, M. (2010), Financial Intermediation and Macroeconomic Analysis, Journal of Economic

Perspectives, Vol. 24, N° 4, Fall: 21-44.

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AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DE PROJETOS - “DESIGUALDADE E

DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO”

Código da disciplina: IEE609 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Teoria Microeconômica I e Estatística Econômica e Introdução a Econometria

Profa.: Valéria Pero ([email protected])

3ª/5ª - 11:00/12:50

Nº da turma no SIGA: 3761

OBJETIVO

O curso tem como objetivo apresentar aos alunos tópicos relacionados à desigualdade de

renda e bem-estar, com uma ênfase dupla. Por um lado, apresentará artigos recentes, teóricos e

empíricos, sobre os determinantes da desigualdade, sua persistência ao longo do tempo e as

políticas públicas para redistribuição da renda. Por outro lado, buscará capacitar os alunos para a

realização de pesquisa econômica aplicada, a partir da implementação de métodos empíricos para

análise da desigualdade e dos efeitos de políticas públicas nas desigualdades socioeconômicas.

PROGRAMA

O programa do curso está estruturado em 3 eixos temáticos:

Desigualdade de oportunidades e mobilidade intergeracional

O Brasil tem uma das maiores desigualdades de renda do mundo, sendo a maior parte explicada

pelas diferenças de escolaridade, que tem sua raiz na desigualdade de oportunidades no acesso e na

qualidade da educação entre famílias ricas e pobres. Esse eixo abordará a dinâmica da desigualdade

de oportunidades a partir da evolução da mobilidade social entre gerações (educacional,

ocupacional e de renda) e sua relação com a desigualdade de renda. Em seguida, será apresentado o

debate sobre políticas públicas para inclusão no ensino superior, como os programas para expansão

de vagas nas universidades públicas e privadas e financiamento para estudantes e o sistema de

cotas.

Mercado de trabalho e desigualdade

A maior parte da queda da desigualdade de renda no Brasil no início dos anos 2000 é explicada pela

diminuição da desigualdade nos rendimentos do trabalho. A proposta aqui é analisar o desempenho

do mercado de trabalho e a evolução das desigualdades salariais no Brasil. Essa análise enfatizará a

discussão sobre o impacto do aumento do salário mínimo, a informalidade e a persistência da

diferença salarial entre homens e mulheres para a desigualdade. Tratará ainda da elevada

desigualdade de renda nas metrópoles, expressa na questão da mobilidade urbana pelo custo – em

termos de tempo e de dinheiro – relativamente alto para os mais pobres com os deslocamentos de

casa ao trabalho e para o acesso aos serviços de saúde, educação, cultura e lazer.

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Políticas públicas no combate à pobreza e à desigualdade

Esse eixo temático trata das políticas públicas de combate à pobreza e redistribuição de renda, com

ênfase na discussão sobre a economia política do Bolsa Família, de forma a compreender os dilemas

que o programa enfrenta atualmente na estratégia de combate à pobreza. Para tanto, serão abordados

os seguintes pontos: i) Perspectiva histórica da dinâmica econômica e político-institucional para

análise da evolução recente das políticas públicas de combate à pobreza através de programas de

transferência condicionada de renda; ii) Desempenho do programa tendo em vista os aspectos

relacionados aos gastos sociais e à redistribuição; e iii) Discussão sobre oportunidades e desafios

para sustentabilidade do programa.

AVALIAÇÃO

1 prova escrita e 1 trabalho prático

BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR

Esta é uma lista de leitura preliminar e incompleta do curso. Ela será atualizada todas as

semanas. A prioridade de leitura é crescente com número de asteriscos.

A questão da desigualdade

***Alvaredo, F., A. Atkinson, T. Piketty, e E. Saez. (2013). The Top 1 Percent in International and

Historical Perspective. The Journal of Economic Perspectives, 27(3): 3-20.

**Atkinson, A. (2015). Desigualdade. O que pode ser feito? São Paulo: LeYa. (Parte I)

Bénabou, R. (2000). Unequal Societies: Income Distribution and the Social Contract. American

Economic Review, 90 (1), pp. 96-129.

Forbes, K. J. (2000). A Reassessment of the Relationship between Inequality and Growth.

American Economic Review, 90 (4), pp. 869-887.

Jones, C. (2015). Pareto and Piketty: the Macroeconomics of Top Income and Wealth Inequality.

The Journal of Economic Perspectives, 29(1): 29-46.

**Piketty, T. (2014). Capital in the Twenty-First Century. The Belknap Press of Harvard University

Press. (Partes I, II e III).

**Banerjee, A. e E. Duflo (2006). Economic Lives of the Poor. Journal of Economic

Perspectives v.21(1): 141-167.

*Banerjee, A. e E. Duflo (2011). Poor Economics: A Radical Rethinking of the Way to Fight Global

Poverty. Public Affairs Store.

*Wilkinson, R. e Pickett, K. (2010). The Spirit Level: Why Equality is Better for Everyone. Penguin

Books, UK.

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Desigualdade de Oportunidades e Mobilidade Intergeracional

*Becker, Gary, Scott Duke Kominers, Kevin Murphy, and Jorg L. Spenkuch. (2015) "A Theory of

Intergenerational Mobility." Working Paper.

*BELLER, E. (2009) Bringing Intergenerational Social Mobility Research into the Twenty-first

Century: Why Mothers Matter. American Sociological Review, v. 74, n. 4, p. 507-528.

Bourguignon, F., Ferreira, F. e Menendez, M. (2007). Inequality of Oportunity in Brazil. Review of

Income and Wealth, Series 53, Number 4, December 2007

FERREIRA, S. G. e VELOSO, F. A. (2003) Mobilidade Intergeracional de Educação no Brasil.

Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 33, n. 3.

***Fox, Liana, Torche, Florencia, and Waldfogel, Jane. Intergenerational Mobility. The Oxford

Handbook of the Social Science of Poverty Edited by David Brady and Linda M. 2016.

**Gaer, D. van de, Schokkaert, E. e Martinez, M. Three Meanings of Intergenerational Mobility.

Economica, v. 68, n. 272, p. 519-537, 2001.

**Korupp, S. E., Ganzeboom, H. B. G. e Lippe, T. V. der. Do Mothers Matter? A Comparison of

Models of the Influence of Mothers’ and Fathers’ Educational and Occupational Status on

Children’s Educational Attainment.” Quality and Quantity, v.36, p.17–42, 2002.

Pero, V. e Szerman, D. (2008). Mobilidade Intergeracional De Renda No Brasil. Pesquisa e

Planejamento Econômico, v. 38, n. 1.

**Piketty, T. (2000). Theories of Persistent Inequality and Intergenerational Mobility. In: A.

Atkinson e F. Bourguignon, Handbook of Income Distribution, vol. 1, North Holland, 429-76.

Ribeiro, C. A. C. (2017) Tendências da desigualdade de oportunidades no Brasil: mobilidade social

e estratificação educacional. Mercado de trabalho: conjuntura e análise, n. 62, p. 49-65.

**Roemer, John E. (2002). Equality of opportunity: A progress report. Social Choice and

Welfare,19: 455–471.

**Torche, F. Intergenerational Mobility and Inequality: The Latin American Case. Annual Review

of Sociology, v. 40, p. 619–642, 2014.

Discriminação, Identidade e Desigualdade

***Akerlof, G. e Kranton, R. (2000). Economics and Identity. The Quaterly Journal of Economics,

Vol.115(3), pp. 715-753.

Akerlof, G. e Kranton, R. (2010). Identity Economics: How Our Identities Shape Our Work, Wages

And Well-Being. Princeton University Press, Princeton.

**Antonovics, Kate and Knight. Brian G. (2009). A New Look At Racial Profiling: Evidence From

The Boston Police Department. The Review of Economics and Statistics, Vol. 91, No. 1 (February

2009), pp. 163-177

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**Bertrand, Marianne and Mullainathan, Sendhil (2004). Are Emily and Greg More Employable

than Lakisha and Jamal? A Field Experiment on Labor Market Discrimination. The American

Economic Review, Vol. 94, No. 4 (Sep., 2004), pp. 991-1013.

*Bertrand, M., E. Kamenica, and J. Pan (2015). Gender Identity and Relative Income within

Households. The Quarterly Journal of Economics 130 (2), pp. 571-614.

*Blau, Francine D. and Lawrence M. Kahn (2000). Gender differences in pay. Journal of Economic

Perspectives, Vol. 14, No. 4, Fall, 25-46.

***Goldin, Claudia (2014). A Grand Gender Convergence: Its Last Chapter. American Economic

Review 104(4): 1091–1119.

*Goldin, Claudia (2014). A Pollution Theory of Discrimination Male and Female Differences in

Occupations and Earnings. In: Human Capital in History: The American Record. Editors: Leah

Platt Boustan, Carola Frydman, and Robert A. Margo. Publisher: University of Chicago Press.

Educação e Desigualdade

**Brown, S.. e Sessions, J. (2004). Signalling and Screening. In: International Handbook on the

Economics of Education.

Carneiro, P., Heckman, J. e Vytlacil, E. (2011). Estimating Marginal Returns to Education. The

American Economic Review, Vol. 101, No. 6, pp. 2754-2781.

***Hanushek, E. e Woessmann, L. (2008) The Role of Cognitive Skills in Economic Development.

Journal of Economic Literature, Vol. 46, No. 3, pp. 607-668.

***Psacharoupoulos, G. e Patrinos, H. (2004). Human Capital and Rates of Returns. In:

International Handbook on the Economics of Education.

Spence, M. (1973). Job Market Sinaling. Quarterly Journal of Economics, 87 (3) pp. 355-374.

Mobilidade Urbana e Mercado de Trabalho

***Alois Stutzer e Bruno S. Frey (2008). Stress that Doesn’t Pay: The Commuting Paradox! The

Scandinavian Journal of Economics, 110(2), 339–366.

**Eva Gutiérrez-i-Puigarnau, Jos N. van Ommeren (2010). Labour supply and commuting. Journal

of Urban Economics, v.68, p.82–89.

Cervero, R. Onésimo, S. & Landis, J. (2002). Transportation as a Stimulus of Welfare-to-Work.

Private versus Public Mobility. Journal of Planning Education and Research. Association of

Collegiate Schools of Planning.

***Glaeser, E. (1998) Are Cities Dying? The Journal of Economic Perspectives, Vol.12 (2), pp.

139-160.

Quigley, J. M. (1998) Urban Diversity and Economic Growth. Journal of Economic Perspectives,

v12(2), pp 127–138.

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Simpsom, W. (1992). Urban Structure and the Labour Market: Worker Mobility, Commuting and

Uunderemployment in Cities. Oxford University Press.

**Wasmer, E. & Zenou, Y. (2002). Does City Structure Affect Job Search and Welfare? Journal

of Urban Economics 51.

Zenou, Y. (2009). Urban Labor Economics. Cambridge University Press.

Imigração e impactos no Mercado de Trabalho

*Bodvarsson, Ö. B., e Van den Berg, H. (2013, Caps 1, 5 e 6). The Economics of Immigration:

Theory and Policy. New York: Springer.

**Friedberg, R. M., e Hunt, J. (1995). The Impact of Immigrants on Host Country Wages,

Employment and Growth. The Journal of Economic Perspectives, 9(2), 23-44.

**Borjas, G. (2003). The Labor Demand Curve is Downward Sloping: Reexamining the Impact of

Immigration on the Labor Market. Quarterly Journal of Economics, 118, 1335–1374.

Borjas, G., Grogger, J., & Hanson, G. (2008). Imperfect Substitution Between Immigrants and

Natives: A Reappraisal. NBER WP n.13887.

**Friedberg, R. (2001). The Impact of Mass Migration on the Israeli Labor Market. Quarterly

Journal of Economics, 116, 1373–1408.

Ottaviano, I., & Peri, G. (2008). Immigration and National Wages: Clarifying the Theory and the

Empirics. NBER WP n.14188.

**Ottaviano, I., & Peri, G. (2012). Rethinking the Effect of Immigration on Wages. Journal of the

European Economic Association, 10, 152–197.

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CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO -

“DEBATES SOBRE CONJUNTURA BRASILEIRA”

Código da disciplina: IEE527 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: não tem

Profs.: Francisco Eduardo Pires de Souza ([email protected]) & Margarida Gutierrez

([email protected])

3ª/5ª - 11:00/12:50

Nº da turma no SIGA: 3758

PROGRAMA

1. Técnicas em Análise da Conjuntura

2. Nível de atividade

3. Mercado de trabalho

4. Setor Público e Política Fiscal

5. Juros, Crédito e Política Monetária

6. Inflação

7. Setor Externo e Política Cambial

BIBLIOGRAFIA

Macroeconomia Executivos Teoria e Prática no Brasil, Giambiagi e Schmidt, Ed. Elsevier.

Guia de Análise da Economia Brasileira, Kopschitz, Estêvão, Ed. Fundamento.

Outros artigos serão indicados ao longo do curso.

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ECONOMETRIA II – “MICROECONOMETRIA” Código da disciplina: IEE423 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Econometria I Prof.: Romero

2ª - 7:30/11:00

Nº da turma no SIGA: 3759

OBJETIVO

O curso tem como objetivo apresentar aos alunos/as técnicas em microeconometria e tópicos

avançados em pesquisa aplicada em economia, de modo a capacitá-los/as em todas as etapas do

ciclo de pesquisa.

AVALIAÇÃO

A avaliação será composta por uma prova presencial, e dois trabalhos.

PROGRAMA

1. Introdução

1.1 Análise descritiva e inferência causal: discussão conceitual

1.2 Econometria e Avaliação de Políticas Públicas

2. Técnicas em Microeconometria

2.1 O Modelo de inferência Causal

2.2 RCT - Aleatorização

2.3 Variáveis Instrumentais

2.3 Painel

2.4 Regressão Descontínua

2.4 Regressão Quantílica

2.5 Modelos de escolha discreta e modelos de Seleção

2.6 Introdução à Controle Sintético

3. Programação e Análise de Dados – Programação em Stata

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ECONOMIA AMBIENTAL E APLICADA Código da disciplina: IEE626 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Teoria Microeconômica I Profs.: Carlos Eduardo Frickman Young ([email protected])

3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 3760

EMENTA

Economia dos Recursos Naturais: Conceitos de recursos não-renováveis e recursos renováveis.

Modelos de extração ótima: lema de Hotelling (recursos minerais); modelos de Fisher/Faustman

(florestas); gerenciamento ótimo de recursos pesqueiros. Economia da Poluição: Externalidades.

Teorema de Coase. Princípio do poluidor-pagador. Instrumentos econômicos. Valoração dos

ambientais: principais técnicas de valoração empregadas na análise econômica do meio ambiente;

aplicações ao Brasil. PIB Verde e indicadores ambientais: Estatísticas ambientais e sua

incorporação no sistema de Contas Nacionais.

PROGRAMA

1. Instrumentos econômicos para gestão ambiental

Ementa: O conceito de externalidades. O Teorema de Coase e a proposta de Pigou. Princípio do

poluidor-pagador e o uso de instrumentos econômicos para a gestão ambiental. Duas visões

alternativas: comando-e-controle e a aplicação do princípio do poluidor/usuário-pagador através de

instrumentos econômicos na gestão ambiental. O sistema de gestão ambiental no Brasil. Aplicações

no Mundo e no Brasil.

Bibliografia obrigatória:

LUSTOSA ET al. “Política Ambiental”. In MAY, P. ET al. (ed.). Economia do Meio

Ambiente: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2003. Cap. 7.

PERMAN, R ET al . Natural resource and environmental economics. Harlow (GB):

Longman, 1996.

YOUNG, C. E. F.; DE BAKKER, L. B. . Instrumentos econômicos e pagamentos por

serviços ambientais no Brasil. In: Forest Trends. (Org.). Incentivos Econômicos para Serviços

Ecossistêmicos no Brasil. Rio de janeiro: Forest Trends, 2015, p. 33-56.

YOUNG, C. E. F.. Política ambiental e economia verde no Brasil. In: Sá Earp, Fábio;

Bastian, Eduardo F.; Modenesi, André Melo. (Org.). Como vai o Brasil? A economia brasileira no

terceiro milênio. Rio de Janeiro: Ímã Editorial, 2014, v. , p. 263-280.

2. Valoração dos Recursos Ambientais

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Ementa: A diferença entre preço de mercado e o valor econômico do recurso ambiental. As

principais propostas da literatura para corrigir o problema: técnicas de valoração empregadas na

análise econômica do meio ambiente (método dos preços hedônicos; método do custo de viagem;

método da valoração contingente). Exemplificação com estudos de caso para o Brasil.

Bibliografia obrigatória:

SERROA DA MOTTA, R. Manual de Valoração Ambiental. Brasília: MMA, 1997.

PERMAN, R ET al . Natural resource and environmental economics. Harlow (GB):

Longman, 1996.

ORTIZ, R.. “Valoração Econômica Ambiental”. In May, P. ET al. ( d.). Economia do Meio

Ambiente: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2003. Cap. 3.

MEDEIROS, R.J. ; YOUNG, C. E. F.. Contribuição das unidades de conservação brasileiras

para a economia nacional. Brasília: MMA, 2011

3. Economia dos Recursos Naturais

Ementa: Conceitos de recursos não-renováveis e recursos renováveis.Modelos de extração ótima:

lema de Hotelling (recursos minerais); modelos de Fisher/Faustman (florestas); gerenciamento

ótimo de recursos pesqueiros.

Bibliografia obrigatória:

PERMAN, R ET al . Natural resource and environmental economics. Harlow (GB):

Longman, 1996.

Silva, M. A. R. “Economia dos Recursos Naturais”. In May, P. ET al. (ed.). Economia do

Meio Ambiente: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2003. Cap. 1.

4. Contabilidade Ambiental

Ementa: Estatísticas ambientais e sua incorporação nas estimativas de produto e renda nacionais. As

principais propostas: SICEA e NAMEA. Estudos de caso para o Brasil, através da valoração dos

serviços e perdas ambientais causados por: (i) depleção mineral; (ii) desmatamento; (iii) poluição da

água; (iv) poluição do ar

Bibliografia obrigatória:

YOUNG, C. E. F., ANDRADE PEREIRA, A., HARTJE, B. C. R. Sistema de contas

ambientais para o Brasil: estimativas preliminares. Texto para discussão IE/UFRJ n.448. Rio de

Janeiro: Instituto de Economia UFRJ, 2000.

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ECONOMIA DA ENERGIA Código da disciplina: IEE530 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Teoria Microeconômica I

Prof.: Helder Queiroz ([email protected]) 4ª/6ª- 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 3762

OBJETIVO

A energia é essencial para a organização econômica e social de todos os países. A produção

e o consumo de energia reúnem características técnicas e econômicas peculiares, com

conseqüências para o processo de transformação dos recursos energéticos e sobre o meio-ambiente.

Por estas razões, os problemas energéticos ocupam um papel de destaque no processo de definição

das estratégias empresariais e na agenda de políticas governamentais.

Esse curso visa apresentar de forma estruturada os principais instrumentos de análise de

Economia da Energia, sendo orientado para a apresentação de três tópicos principais: i) os

fundamentos econômicos que contribuem à compreensão da dinâmica do setor energético; ii) a

evolução histórica das principais indústrias de energia e iii) as diferentes formas de organização

industrial e institucional do setor de energia.

Assim, o curso pretende, por um lado, oferecer uma formação teórica e aplicada das

principais questões econômicas das indústrias energéticas. Nesse sentido, serão destacados

aspectos ligados à estrutura industrial e ao papel do Estado nos setores elétrico, de petróleo e de

gás. Serão privilegiados os problemas de formação de preços, decisões de investimentos e

princípios de regulação setorial.

Por outro lado, buscar-se-á capacitar o aluno para a compreensão das diferentes dimensões

econômica, política, social e institucional que envolvem as questões energéticas, bem como

entender as relações geopolíticas e as políticas energéticas de em diferentes países.

ESTRUTURA DO CURSO

1. ENERGIA E ECONOMIA

1.1 ESTRUTURA DE PRODUÇÃO E DE CONSUMO DE ENERGIA: BALANÇO

ENERGÉTICO

1.2 ENERGIA E CRESCIMENTO ECONÔMICO: MODELOS DE PREVISÃO DA

DEMANDA E O CONCEITO DE INTENSIDADE ENERGÉTICA

2. INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E DERIVADOS:

2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS E ESPECIFICIDADES

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2.2 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA

a) Conceito de Renda Petrolífera

b) A importância da Integração Vertical e Internacionalização das Atividades

c) A dimensão Geopolítica

d) A expansão da Indústria: Standard Oil, cartel das Sete Irmãs e Formação da OPEP

e) Choques de Petróleo e suas interpretações econômicas

f) Papel das Inovações Tecnológicas e das Inovações Financeiras

g) Fatores determinantes do Comportamento de Preços

2.3 A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PETRÓLEO E DE DERIVADOS

3. INDÚSTRIA ELÉTRICA

3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS E ESPECIFICIDADES

3.2 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA ELÉTRICA

a) Conceitos de Indústria de Rede e de Monopólio Natural

b) Modelo de Organização Tradicional: Integração Vertical, Monopólios Territoriais e

interdependência sistêmica

c) Otimização dos Fluxos e a Formação das Tarifas

d) As experiências de reforma: formas de competição e novas estruturas de mercado

e) Papel da Regulação e seus principais instrumentos

f) A diversidade de modelos de organização industrial e institucional

3.3 A INDÚSTRIA ELÉTRICA BRASILEIRA

4. INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS E ESPECIFICIDADES

4.2 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

a) O nascimento tardio da IGN

b) Integração Vertical e especificidade de ativos

c) O papel dos arranjos contratuais: take or pay e ship or pay

d) O modelo norte-americano de expansão da IGN

e) O modelo europeu

4.3 A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE GÁS NATURAL

5. INDÚSTRIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS

5.1 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E BIOCOMBUSTÍVEIS

5.2 PAPEL DO ETANOL NA MATRIZ ENERGÉTICA

5.3 PROGRAMA DE BIODIESEL

6. AS PRINCIPAIS QUESTÕES DE ENERGIA NO LONGO PRAZO

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6.1 RESTRIÇÕES AMBIENTAIS E AS NOVAS POLÍTICAS DE ENERGIA

6.2 O PAPEL DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NA MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL

BIBLIOGRAFIA

Helm, D. The New Energy Paradigm, Oxford University Press, 2007.

Pinto Jr. e alli, Economia da Energia: fundamentos econômicos, evolução histórica e organização

industrial, Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2016

Yergin, D., A Busca: energia, segurança e a reconstrução do mundo moderno, Editora Intrínseca,

2014.

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ECONOMIA DA TECNOLOGIA Código da disciplina: IEE415 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Economia Industrial

Prof.: João Carlos Ferraz ([email protected]) 3ª/5ª- 18:30/20:10

Nº da turma no SIGA: 3763

OBJETIVOS

Os objetivos do curso são de dotar os alunos com a base de conhecimento mínima para

entender, refletir, questionar e analisar a importância econômica da inovação nas sociedades

contemporâneas.

Os alunos serão introduzidos a: (1) como diferentes escolas de pensamento tratam o tema;

quais são e que significados possuem os principais conceitos capazes de facilitar o entendimento

desta importância econômica da inovação; (2) transformações tecnológicas e como estas tem

afetado as sociedades modernas, em três vertentes: (a) uma perspectiva histórica, (b) como as

inovações se expressam e caracterizam atividades econômicas e, (c) as transformações mais

recentes, associadas aos paradigmas das tecnologias de informação e comunicação e biotecnologias;

(3) os processos de inovação dentro da empresa e como fonte de competitividade; (4) a inovação e

as políticas públicas.

PROGRAMA

Parte 1 – A inovação nas teorias econômicas e conceitos relevantes

Teorias econômicas sobre inovação: inovação e teorias da firma, ciclos econômicos de longo

prazo, teorias neo-schumpeterianas e evolucionistas

Inovação e difusão tecnológica: conceitos, tipos de inovação, fatores condicionantes da difusão,

apropriação tecnológica

Fontes de inovação: P&D, inovação aberta, transferência de tecnologia, aprendizado tecnológico,

tecnologia industrial básica.

Parte 2 – Transformações tecnológicas e seus impactos econômicos

Paradigmas tecnológicos na história: inovações transformadoras: da máquina textil às tecnologias

de informação e comunicação (TIC)

Inovação na indústria: sistemas setoriais de inovação, taxonomias de agregação setorial,

inovação e concentração industrial; o setor serviços na economia contemporânea

Inovações disruptivas: as TICs e as biotecnologias: características, o processo de difusão e seus

impactos sobre as estruturas produtivas, sobre modelos de negócio

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Parte 3 – Inovações e as empresas

Estratégia competitiva e estratégia de inovação: a importância da estratégia de inovação na

estratégia competitiva das empresas

Inovações horizontais (TICs e inovações organizacionais): caracterização, evolução, difusão e

impactos de inovações horizontais

Parte 4 – Inovações de políticas públicas

A inovação como questão de Estado: a racionalidade da intervenção do Estado

Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação: escopo, práticas e ênfases de políticas púbicas

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

(i) Presença e participação em aula

(ii) Apresentação de Seminário

(iii) Trabalhos e Prova

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia de Referência

Tigre, P.B. (2014). Gestão da Inovação A Economia da Tecnologia no Brasil. Ed.Elsevier.

Bibliografia Relevante

Freeman, C e Louçã, F. Ciclos e crises no capitalismo global Das revoluções industriais à revolução

da informação. EdiçõesAfrontamento, 2004.

Freeman, C., Soete, L., 1997. The Economics of Industrial Innovation. The MIT Press, Cambridge,

MA.

Gordon, R., The Rise and Fall of American growth, Princentoon University ress, 2016

Kupfer, D. e Hasenclever, L, Economia Industrial, Editora Campus, 3a edição, 2002, Caps: 2, 7, 17,

18, 23

Nelson, R.R., As fontes de crescimento econômico. 2006, Tradutora Adriana Gomes de Freitas,

Editora Unicamp

Nelson, R. R. e Winter, S. G. Uma teoria evolucionária da mudança econômica. 2005. Trad.

Cláudia Heller. Campinas: Editora Unicamp

Rosenberg, N.Por dentro da Caixa-Preta, 2006. Tradutor José Emílio Maiorino, editora Unicamp

Shapiro e Varian (1999). Economia da Informação, Editora Campus, 1999

Schumpeter, J. Capitalismo, Socialismo e Democracia

Stiglitz, J. e Greenwald, B., Creating a Learning Society Columbia University Press, 2014

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ECONOMIA DO EMPREENDEDORISMO

Código da Disciplina: IEE531 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Microeconômica II

Profa.: Renata La Rovre ([email protected]) 2ª/4ª - 18:30/20:10

Nº da turma no SIGA: 3765

EMENTA

Perfil do empreendedor; Papel do empreendedor no desenvolvimento. Técnicas de identificação e

aproveitamento de oportunidades. Casos de empreendedores exitosos. Elaboração de Planos de

Negócios.

PROGRAMA

Introdução: Apresentação do curso (1 aula).

Unidade I – Perfil do Empreendedor: habilidades pessoais e contexto socioeconômico; papel do

empreendedor no desenvolvimento econômico (6 aulas)

Unidade II - Capacitação Empreendedora: técnicas de identificação e aproveitamento de

oportunidades; ferramentas para a idealização do plano de negócios (9 aulas).

Unidade III - Estudos de Caso: serão convidados empreendedores que possam relatar casos exitosos

de empreendimentos, e utilizados casos escritos se necessário (4 aulas).

Unidade IV - Elaboração do Plano de Negócios: discussão em sala de aula e acompanhamento dos

planos de negócios elaborados pelos grupos (10 aulas).

AVALIAÇÃO

1- Estudos de caso dos empreendimentos (trabalho individual) e 2- Elaboração de Plano de

Negócios (trabalho em grupo). Prova final escrita para alunos cuja nota média das duas primeiras

avaliações for menor do que 6,0.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

ACS, Z. J.; AUDRETSCH, D. B.; LEHMANN, E. E.; LICHT, G. National Systems of

Entrepreneurship. Small Business Economics 46, 2016, p:527–535

DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo – Transformando Ideias em Negócios. 3ª Ed. Rio de

Janeiro: Campus, 2008.

JULIEN, P.A. Empreendedorismo Regional e Economia do Conhecimento. São Paulo: Saraiva,

2010. Caps. 3, 4 e Conclusão

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LANGLOIS, R.N. Schumpeter and Personal Capitalism. University of Connecticut Working Paper

1996-05, March 1996

SARASVATHY, S.D; DEW, N. New market creation through transformation. Journal of

Evolutionary Economics 15, p.533-565, 2005

SEBRAE. O Quadro do Modelo de Negócios: Um caminho para criar, recriar e inovar em modelos

de negócios. Brasilia: SEBRAE, 2013. Disponível em:

http://www.sebraecanvas.com.br/downloads/cartilha_canvas.pdf.

WELTER, F.; SMALLBONE, D. Institutional Perspectives on Entrepreneurial Behavior in

Challenging Environments Journal of Small Business Management 2011 49(1), pp. 107–125

WENNEKERS, S.; THURIK, R. Linking Entrepreneurship and Economic Growth. Small Business

Economics 13, p. 27-55, 1999.

WINTER, S. The place of entrepreneurship in the “Economics that Might Have Been”. Small

Business Economics 47, p.15-34, 2016

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ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO - “ECONOMIA DA CULTURA”

Código da disciplina: IEE526 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Industrial

Prof.: Fabio Sa Earp (([email protected])

2ª/4ª – 20:20/22:00

Nº da turma no SIGA: 3764

OBJETIVO

O objetivo deste curso é estudar algumas cadeias produtivas da Economia da Cultura, no

caso, as cadeias das artes visuais e da televisão. Uma das principais diferenças entre ambas é que

enquanto as artes visuais em sua quase totalidade trabalham com uma tecnologia que se estabilizou

em meados do século XIX, a televisão é fruto do progresso técnico nos campos da eletrônica e das

comunicações e continua recebendo inovações com frequência.

PROGRAMA

1. CONCEITOS BÁSICOS

. Economia da Cultura, do Entretenimento, das Indústrias Criativas

. propriedades fundamentais

2. ARTES VISUAIS

. definição

. os agentes do mercado

. a dinâmica do mercado

. histórico no Brasil

3. TELEVISÃO

. definição e propriedades das emissões aberta e fechada

. histórico no Brasil

. ameaças recentes

BIBLIOGRAFIA

. Caves, Richard (2000). Creative industries: contracts between art and commerce. Harvard:

Harvard University Press.

. Prado, Luiz C., Sá-Earp, Fabio e Kornis, George (2016). Pequeno histórico da televisão no Brasil.

Mimeo.

. Vogel, Harold L. (2007) Entertainment industries economics. Cambridge: Cambridge University

Press.

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. Zorloni, Alessia (2013). The economics of contemporary art: markets, strategies and stardom.

Berlim: Springer.

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ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO II - “ECONOMIA DO BEM-ESTAR SOCIAL”

Código da disciplina: IEE610

Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Não tem

Prof.: Lena Lavinas ([email protected])

3ª/5ª - 18:30/20:10

Nº da turma no SIGA: 3766

OBJETIVO

Esta cadeira tem por finalidade apresentar aos alunos da graduação o debate sobre proteção

social e regimes de seguridade, tratando do desenho, financiamento e efetividade das políticas

sociais.

O primeiro bloco vai apresentar aspectos gerais acerca do que é a Economia do Bem-Estar e

sintetizar duas visões que se sucederam na segunda parte do século XX acerca do desenho e

cobertura dos sistemas de proteção social.: a do welfare state (ou estados do bem-estar) e a da

gestão social do risco. Nessa primeira seção, vamos entender por que as economias de mercado

necessitam de mecanismos que garantam a segurança socioeconômica em períodos de inatividade

temporária ou definitiva, em situação de crise e queda da oferta de emprego bem como mecanismos

que promovam a equidade e padrões comuns de acessibilidade a serviços universais. O objetivo

dessa primeira seção é apreender um conjunto de conceitos que explicam a lógica e a adequação dos

sistemas de proteção social em sociedades de mercado. O livro-texto que vamos usar é o de

Nicholas Barr, Economics of the Welfare State, 2004 ou 2012, Oxford University Press.

O segundo bloco vai discutir a Seguridade Social no Brasil, enfatizando os desafios

colocados ao longo da última década com vistas à consolidação de um sistema de proteção social

universal e sustentado (financiamento). Atenção especial será dada ao caso brasileiro, a partir das

mudanças decorrentes da adoção do Sistema de Seguridade Social adotado pela Constituição de

1988. Descentralização da política social (modelo federativo), transferências sociais (formatos),

regimes de aposentadorias e pensões, saúde pública (SUS), financiamento (gasto público),

propostas em curso (reforma, etc) serão temas igualmente abordados. Duas aulas serão dedicadas a

uma breve análise do sistema tributário e como ele impacta nas contas da Seguridade. Da mesma

forma, vamos ainda abordar os efeitos das políticas de desoneração tributária sobre o sistema de

proteção social vigente.

O desenho institucional do sistema de seguridade – previdência, saúde e assistência – será

igualmente analisado. Sua estrutura, nível de gasto, etc...

AVALIAÇÃO

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A avaliação se fará com base na presença obrigatória, na preparação das aulas e na

participação em classe, além das notas obtidas em uma prova, ao final do módulo 1, e na entrega de

um trabalho de 15-20 páginas, ao término do módulo 2. Esse trabalho será de escolha individual.

Durante o curso cada aluno vai começar a elaborar seu trabalho.

Haverá uma prova final para quem não obtiver a média necessária nas duas avaliações.

COM RELAÇÃO À BIBLIOGRAFIA

a) O livro texto de Nicholas Barr já se encontra no xerox.

b) Artigos e demais referências serão, sempre que possível, disponibilizados num dropbox ao qual

terão acesso os alunos matriculados na disciplina.

PROGRAMA

BLOCO I: Economia do Bem-estar Social. Fundamentos

Aula 1: dia 13 de março

Apresentação do curso, da bibliografia e dinâmica das aulas.

O que é política social ? E proteção social?

Aula 2: dia 15 de março

O que é a Economia do Bem-Estar?

Barr, N. (2003). Economics of the Welfare State. Fourth Edition. Oxford

University Press. Cap. 2 e 3.

Aula 3 : dia 20 de março

Proteção Social por Razões de Eficiência e Justiça Social

Barr, Op. Cit, Cap. 4

Aula 4: dia 22 de março

Continuação do Cap. 4

Aula 5: dia 27 de março

Seguro Privado e Seguro Público

Barr, Op. Cit, Cap. 5

Aula 6: dia 29 de março (Substituição)

Aposentadorias e Pensões

Barr, Op. Cit, Cap. 9

Dias 3 e 5 de abril, não haverá aula, professora em seminário internacional. (Reposição

sábado 14 de abril)

Aula 7: dia 10 de abril

Sistema Público de Saúde

Barr, Op. Cit, Cap. 12

Aula 8: dia 12 de abril

Pobreza e Desigualdade: como medir

Barr, Op. Cit, Cap. 6

Aula 9: dia 14 de abril (reposição)

Políticas de Combate à Pobreza e Formas de Identificação do Público-Alvo.

Barr, Op. Cit, Cap. 10

Aula 10: dia 14 de abril (reposição)

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Como se Financia a Proteção Social

Barr, Op. Cit, Cap. 7

Glennester, H. (2003) Undestanding the Finance of Welfare. London: The Policy Press. Cap. 3

– How to Pay for Social Programmes? The tax constraint. P. 35-53.

Aula 11: dia 17 de abril

Os Diferentes Modelos de Proteção Social no Mundo Desenvolvido

Briggs A. (1969). The Welfare State in Historical Perspective. In Pierson C. and Castles F.

(2003). The Welfare State Reader. United States: Blackwell Publishing Inc. Página 18-31.

Espíng-Andersen G. (1999). Three Worlds of Welfare Capitalism. In The Welfare State Reader.

United States: Blackwell Publishing Inc, p. 154-169.

Crítica aos modelos

Aula 12: dia 19 de abril

Novas abordagens: a gestão social do risco e o piso de proteção social

Holzman R. & Jorgensen S. (2000). Social Risk Management: A new conceptual framework for

Social Protection, and beyond. World Bank, Social Protection Discussion Paper 6.

ILO (2011). Relatório Bachelet. Social Protection Floor for a Fair and Inclusive Globalisation,

Geneva, 150 páginas.

Fagnani E. (2011) Seguridade Social: a experiência brasileira e o debate internacional.

Cadernos da Fundação Friedrich Ebert, Análise e Propostas, n. 42, dezembro de 2011, p. 1-23.

Aula 13: dia 24 de abril

Complementariedades entre política social e macroeconomia

Lo Vuolo R. (2015). Limits of Redistributive Policies in Latin America: complementarities

between economic and social protection systems. In Fritz B and Lavinas L. A Moment of

Equality for Latin America? Challenges for Redistribution. London: Ashgate, 2015, pp. 31-51.

Boyer R. (2015). Crecimiento, Empleo y Equidad: el nuevo papel del Estado. In

Neoestructuralismo y corrientes heterodoxas em América Latina y el Caribe a inicios del siglo

XXI. Barbacena A. y Prado A, (editores). Santiago: CEPAL, pp. 299-324.

Aula 14: 26 de abril

PROVA 1

Aula 15: 3 de maio

Palestra Convidado Dr. André Simões

A Interação entre Política Social e Política Econômica: o caso inglês

Palestra do Dr. André Simões, técnico da Área de Indicadores Sociais do IBGE. Título e

bibliografia a serem fornecidos posteriormente

BLOCO II: Quadro Atual da Proteção Social no Brasil

Aula 16: 8 de maio

Primórdios da Proteção Social no Brasil

Teixeira A. Do seguro à seguridade: a metamorfose inconclusa do sistema previdenciário

brasileiro. Rio de Janeiro: IEI - UFRJ, T.D. n. 249.

Fagnani E. (2005) Política Social no Brasil (1964-2002): Entre a Cidadania e a Caridade. Tese

de doutorado. Instituto de Economia da UNICAMP. Parte I - Cap. I e II, pp. 2-85.

Aula 17: 10 de maio

A Criação da Seguridade Social no Brasil e sua Evolução Recente

Fagnani E. (2005) Política Social no Brasil (1964-2002): Entre a Cidadania e a Caridade. Tese

de doutorado. Instituto de Economia da UNICAMP. Parte II, caps. I, II, III. PP. 87-260.

IPEA (2009). Políticas Sociais: acompanhamento e análise. Vinte Anos da Constituição

Federal. Cap. 1. Abrahão Castro J. e Ribeiro J.A. As Políticas Sociais e a Constituição de

1988: conquistas e desafios, p. 17 a 96.

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IPEA (2009). Políticas Sociais: acompanhamento e análise. Vinte Anos da Constituição

Federal. Delgado G., Jaccoud L. e Nogueira R.P. Seguridade Social: redefinindo o alcance

da cidadania, p. 17 a 37.

Aula 18: 15 de maio

O financiamento da Seguridade Social

Caderno Temático Financiamento da Seguridade na Plataforma Política Social (4 artigos:

Gentil, Neto e Musse, Fagnani e Junqueira, Amir Khair)

http://www.politicasocial.net.br/index.php/caderno/caderno-tematico-2/150-caderno-

tematico2.html

Aula 19: 17 de maio

Política Social e Crescimento Econômico

Castro J.A. (2013). Política Social, Distribuição de Renda e Crescimento Econômico. In Fonseca A.

e Fagnani E. Políticas Sociais, Desenvolvimento e Cidadania. Vol. I, p. 167-196.

Gentil D. L. e Araújo V.L. (2013). Macroeconomia, Indústria e Seguridade Social: Perspectivas e

Constrangimentos. In Fonseca A. e Fagnani E. Políticas Sociais, Desenvolvimento e Cidadania.

Vol. I, p.197-221.

Aula 20: dia 22 de maio

Palestra Profa. Ligia Bahia

A Saúde: diferencial do SUS

IPEA (2009). Políticas Sociais: acompanhamento e análise. Vinte Anos da Constituição Federal.

Piola, S. et alii. Vinte Anos da Constituição de 1988: O que significaram para a saúde da

população brasileira? Cap III pp. 98 – 171.

Caderno Temático Saúde - SUS entre Estado e Mercado. Plataforma Política Social – 4

artigos (n. 1, n. 2, n, 6, n. 10 e a entrevista com o Ministro Temporão).

http://www.politicasocial.net.br/index.php/caderno/caderno-saude.html

Viana, Lima, Silva, Machado (2013). O Sistema de Saúde Brasileiro: dilemas atuais. In Fonseca

A. e Fagnani E. Políticas Sociais, Desenvolvimento e Cidadania. Vol. II, p.179-224.

Aula 21: dia 24 de maio (Dra. Barbara Cobo – Coordenadora de população e indicadores

sociais do IBGE)

Combate à Pobreza, Bolsa Família e Mínimos Sociais

Lavinas, Lena, 2014. América Latina: Mínimos monetários em lugar de proteção social.

Revista Política Social e Desenvolvimento. Vol. 8, ano 2, nov. 2014, p. 18-27

**Lavinas, Lena, 2014. La Asistencia Social en el Siglo XXI. New Left Review 84, Spanish Edition

(Segunda Época - IAEN). Enero-Febrero 2014, p. 7-48.

Cobo, Barbara, A FORNECER

Aula 22: dia 29 de maio

Sistema Tributário e Desigualdade

Lavinas L. (2013). Notas sobre os Desafios da Redistribuição no Brasil. In Fonseca A. e Fagnani E.

Políticas Sociais, Desenvolvimento e Cidadania. Vol. I, p.99-143.

Lavinas L. e Cordilha Ana C. É possível enfrentar o déficit fiscal combatendo a desigualdade?

Recuperando o papel da política tributária. Carta Maior. São Paulo, May 9 2015. Special Issue on

“A Utopia Neoliberal: o capitalismo contra a democracia”.

Aula 23: dia 7 de junho (Profa. Denise Gentil)

A Previdência

Rangel, Leonardo, Pasinato, M.I. et alii. (2009). Conquistas, Desafios e Perspectivas da

Previdência Social no Brasil 20 Anos após a Promulgação da Constituição Federal. In IPEA.

Políticas Sociais, Acompanhamento e Análise n. 17, Volume 1, p. 41 a 83.

Eduardo Fagnani (2010). Previdência Social e Constituição Federal: Qual É A Visão Dos

Juristas? IN Tributação em Revista – Sindifisco Nacional/setembro de 2010/ No prelo

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Berwanger, J. L. (2008). A previdência rural. In ANFIP. 20 Anos da Constituição Cidadã.

Brasília, pp. 185-195.

Aula 24: DIA 7 DE JUNHO

Revisão

Aula 25: dia 12 de junho (Dr. André Simões)

O retrato das desigualdades e do bem-estar no Brasil de 2016.

Palestra da Dr. André Simões, gerente de indicadores sociais do IBGE. Dados dos Indicadores

Sociais 2016.

Aula 26: dia 14 de junho

PROVA 2

Aula 27: dia 19 de junho

Entrega das Notas PROVA 2

Aula 28: dia 26 de junho

PROVA FINAL (toda matéria)

Aula 29: dia 28 de junho

Entrega da nota final

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ECONOMIA E FILOSOFIA - “HISTÓRIA DA MACROECONOMIA”

Código da disciplina: IEE006 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Macroeconômica I e Economia Monetária I

Prof.: João Sicsú ([email protected])

2ª/4ª - 20:20/22:00

Nº da turma no SIGA: 10872

OBJETIVO E EMENTA

A partir da revisão e apresentação dos pontos de partida das diversas escolas de pensamento

macroeconômico será feita uma comparação de propostas de políticas econômicas. Cada escola será

apresentada no seu contexto histórico. Objetiva-se estabelecer uma abordagem histórica e atual de

interpretações variadas de realidades econômicas. Pode-se resumir o cerne da disciplina como

sendo uma história da construção de correntes concorrentes do pensamento macroeconômico.

PROGRAMA

1) Economia Clássica

2) Macroeconomia de Keynes

3) Macroeconomia Keynesiana ortodoxa

4) Macroeconomia monetarista

5) Macroeconomia novo-clássica

6) Economia novo-keynesiana

BIBLIOGRAFIA

Será indicada ao longo do curso

AVALIAÇÃO

Trabalhos em dupla comparativos de duas correntes de pensamento macroeconômico

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ECONOMIA INDUSTRIAL E TECNOLÓGICA - “DESENVOLVIMENTO DO SETOR DE

ENERGIA ELÉTRICA”

Código da Disciplina: IEE514 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisitos: Introdução a Economia: Macroeconomia & Introdução a Economia:

Microeconomia Prof.: Nivalde Castro([email protected])

2ª/4ª - 20:20/22:00

Nº da turma no SIGA: 3767

EMENTA

O objetivo central deste curso é analisar os elementos constitutivos do setor elétrico no

Brasil e no mundo. O foco analítico e metodológico estará centrado nos conceitos - tecnológicos,

históricos e de política econômica setorial.

Parte-se do estudo das características técnicas da indústria elétrica. Em seguida estudam-se

as fases da evolução histórico-econômica do SE no Brasil. A análise mais detida será realizada a

partir da crise financeira dos anos 80, o processo de privatização e maior atenção será dada ao

período de transição cujo marco temporal foi à crise de 2001 e o processo de reestruturação iniciado

a partir de 2003.

Em síntese, o objetivo é garantir o entendimento do processo de evolução recente do Setor

Elétrico brasileiro e mundial.

PROGRAMA

Unidade 1 – Energia e Desenvolvimento

Unidade 2 – Desafios do Setor Energético Mundial

Unidade 3 – Características Técnicas e Econômicas do Setor Elétrico

Unidade 4 – Modelos Regulatórios e as Reformas do Setor Elétrico

Unidade 5 – Perspectivas do Setor Elétrico Mundial

Unidade 6 – Características do Setor Elétrico Brasileiro (SEB)

Unidade 7 – Evolução Histórica do SEB

Unidade 8 – Paradigma Operativo do SEB

Unidade 9 – Ambientes de Contratação e Padrão de Financiamento do SEB

Unidade 10 – Perspectivas do SEB

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR (todas disponíveis em versão completa e

eletrônica)

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BIELSCHOWSKY, Ricardo. "Energia elétrica: investimentos deprimidos numa transição

problemática" Brasília. CEPAL/mimeo, 1997.

BORGES, Luis Ferreira Xavier; CASTRO, Nivalde J. A Convergência de um novo padrão de

financiamento para o setor elétrico brasileiro. Seminário Internacional de Regulação e

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro. Rio de Janeiro, 30 -31 de agosto de 2006.

BUENO, Daniel; CASTRO, Nivalde J. Pesquisa de Opinião sobre perspectivas do setor elétrico.

São Paulo, 3º ENASE – Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico. 8 – 9 de agosto de 2006.

BUENO, Daniel; CASTRO, Nivalde J. Leilões de Linhas de Transmissão e o Modelo de Parceria

Estratégica Público-Privada. São Paulo. Revista GTD, agosto de 2006, p. 62-64.

CARVALHO, Ricardo Luiz de. "Programa Termoelétrico Brasileiro faz água e investidores

convivem com riscos elevados em seus projetos" Fitchratings, Julho de 2003

CASTRO, Nivalde José. "Avanços na reestruturação do setor de energia elétrica". Rio de Janeiro:

IE-UFRJ, 31 de março de 2003.

_____ . "As condições macroeconômicas do país e a ampliação do Setor Elétrico" Rio de Janeiro,

IFE nº 1.101. IE - UFRJ, 05 de maio de 2003

_____ . "Problemas e perspectivas da crise financeira do setor elétrico Brasileiro" Rio de Janeiro,

IFE nº 1.097. IE - UFRJ, 28 de abril de 2003

_____ . "As duas crises do setor elétrico brasileiro: a criação de energia nova" Rio de Janeiro, IFE

nº 1.091. IE - UFRJ, 14 de abril de 2003.

_____ . "As duas crises do setor elétrico brasileiro: a vertente financeira" Rio de Janeiro: IE-UFRJ,

07 de abril de 2003.

_____ . "Avanços na reestruturação do Setor de Energia Elétrica" Rio de Janeiro: IE-UFRJ, 31 de

março de 2003.

_____ . "Agências Reguladoras e estratégia das empresas do Setor de Energia Elétrica" . Rio de

Janeiro: Instituto de Economia-UFRJ, 24 de março de 2003.

CASTRO, Nivalde J.; Rosental, Rubens; Bruni, Pedro; Soares, Isabel. Concorrência do setor de

distribuição de energia elétrica no Brasil: uma abordagem teórica e empírica. Seminário

Internacional de Regulação e Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro. Rio de Janeiro, 30 -31 de

agosto de 2006.

CASTRO, Nivalde José de. O Brasil e o gás boliviano. Rio de Janeiro. IFE nº. 1.925, Rio de

Janeiro. 8 de novembro de 2006.

CASTRO, Nivalde José de; BUENO, Daniel. Análise e Perspectivas do Leilão de Linhas de

Transmissão de Energia Elétrica de Novembro de 2006. IFE nº. 1.931. Rio de Janeiro, 20 de

novembro de 2006

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CASTRO, N.J.; FERNANDES, P. C. A Expansão da Fronteira Elétrica no Brasil. Revista Brasil

Energia, Rio de Janeiro, nº 312, p. 56-57, novembro de 2006.

CASTRO, Nivalde José de; BRANDÃO, Roberto. Os Leilões de linhas de transmissão e o Risco

Brasil. IFE n. 1.951. Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2006.

CASTRO, Nivalde José de; BUENO, Daniel. Distribuição de renda e o consumo de energia elétrica

das classes sociais menos favorecidas. IFE n. 1.946. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2006.

Comissão de Análise do Sistema Hidrotérmico de Energia Elétrica. "Relatório: O desequilíbrio

entre oferta e demanda de energia elétrica" Brasília: Agência Nacional de Águas/ANA, 21 de julho

de 2001.

FIESP - Departamento de Infra-estrutura. "Pontos fundamentais para a indústria na área de energia"

São Paulo: Janeiro de 2003. - 13 páginas

FIRJAN (Conselho de Energia). "Atualidade do setor elétrico nacional" Rio de Janeiro: Julho de

2003 - 12 páginas

FRANCESCUTTI, Fábio G. & CASTRO, Nivalde J. "Algumas considerações sobre as

transformações recentes do Setor de Energia Elétrica no Brasil" Macau: III Encontro dos

Economistas da Língua Portuguesa, Junho de 1998.

LEITE, Antonio Dias. "O risco de novo desastre no sistema elétrico". São Paulo: Estado de São

Paulo, 23 de novembro de 2003.

_____. "A Reforma da energia (Brasil, década de noventa)" Rio de Janeiro: IE/UFRJ. Agosto de

1998

MATSUDO, Eduardo. "A reestruturação setorial e os reflexos sobre o planejamento e os estudos de

mercado das distribuidoras de energia elétrica" Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa

Interunidades de Pós Graduação em Energia da Universidade de São Paulo. São Paulo: USP, Maio

de 2001.

McGANN, Frank; LEAL, Felipe. "Brasilian electric utilities" Merril Lynch. 5 de fevereiro de 2003.

MME. "O novo modelo do setor elétrico" Brasília: Dezembro de 2003 - 06 páginas

MME. "Proposta de Modelo Institucional do Setor Elétrico" Brasília, Julho de 2003

MME e Eletrobrás. "Relatórios do projeto de reestruturação do setor elétrico brasileiro - RE - SEB"

Contrato assinado em 30 de julho de 1996

MOTA, Raffaella. "The restructuring and privatisation of electricity distribution and supply

businesses in Brazil: a social cost-benefit analysis" Working Paper, University of Cambridge,

Cambridge, UK, 04 de junho de 2003.

OLIVEIRA, Adilson de. "A reforma do setor elétrico e o Rio de Janeiro" Jornal do Economistas n°

110, Rio de Janeiro, Junho de 1998.

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OLIVEIRA, Adilson de. "Reforma do setor elétrico: que podemos aprender com a experiência

alheia?" Rio de Janeiro/RJ: IE/UFRJ. Fevereiro de 1997.

OLIVEIRA, Adilson. & ARAUJO, João Lizardo Hermes. "Renda oculta: a quem destinar?" Valor

Econômico, 26 de maio de 2003.

PINTO JR, Helder Queiroz. "Les rapports entre la réglementation et la politique énergétique dans le

cadre des réformes structurelles et institutionnelles : le cas du Brésil" Santiago/Chile: V

Conferencia Interparlamentaria de Minería y Energía para América Latina/CIME, 18 a 20 de julho

de 2001.

SAUER, Ildo. "Nem os erros do passado nem o desastre presente: um modelo alternativo para o

Setor de Energia Elétrica" São Paulo: USP, Outubro de 2002.

SOARES, Isabel; CASTRO, Nivalde J. Fusões e aquisições no mercado europeu de eletricidade:

onde falha a regulação? Seminário Internacional de Regulação e Reestruturação do Setor Elétrico

Brasileiro. Rio de Janeiro, 30 -31 de agosto de 2006.

SOUZA, Paulo Roberto Cavalcanti de. "Evolução da indústria de energia elétrica brasileira sob

mudanças no ambiente de negócios: um enfoque institucionalista" Florianópolis: Tese de

Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, Junho de 2002.

TERRY, Leslie Afrânio. "Monopólio natural na geração e transmissão no sistema elétrico

brasileiro" Rio de Janeiro: ILUMINA, 23 de outubro de 2003.

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ECONOMIA POLÍTICA IV - “ECONOMIA E FILOSOFIA” Código da disciplina: IEE539 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Política I

Profa.: Angela Ganem ([email protected])

2ª - 7:30/11:00

Nº da turma no SIGA: 3768

EMENTA

O objetivo do curso é explorar a interdisciplinaridade da Economia com a Filosofia e a

Cultura. O objeto a ser analisado a partir de uma perspectiva crítica é a lógica do mercado

capitalista, seus fundamentos e sua extensão à sociedade, à política, à arte e às subjetividades

contemporâneas.

PROGRAMA

I. A lógica do mercado capitalista sob uma perspectiva histórico- crítica.

O mercado como ordem social em Smith, Walras e Hayek. Ordem natural, ordem racional e ordem

espontânea. O argumento hayekiano do mercado capitalista como ordem espontânea: regras e

evolução cultural. A ideia do mercado como fim da história: argumentos críticos. Do fim da história

ao fim do capitalismo? A dimensão global do capitalismo. Ideologia neoliberal e a extensão do

mercado as áreas da vida social. Problemas no Paraíso.

Bibliografia:(Hayek, F.A:1982, 1983); (Anderson, P :1992); (Ganem, A: 2009, 2012); (Zizek, 2014)

II. A lógica do mercado capitalista sob o olhar crítico das disciplinas sociais e humanas

1.Escola de Frankfurt:

História do Instituto, seu caráter interdisciplinar e foco na superestrutura cultural do capitalismo. A

abertura para a política e para a psicologia. O conceito de Indústria Cultural como elemento

indispensável para a compreensão da ideologia no capitalismo contemporâneo.

Bibliografia: (Jay,M.2008); (Adorno e Horkheimer, 1985); (Anderson,P., 1999)

2.Lógica do Mercado e Política:

A perspectiva filosófico-política de Hannah Arendt: pensar, julgar, agir. A lógica do mercado e o

aniquilamento da política como capacidade de criar algo novo.Ação política e crise da cultura.

Privatização do espaço público.

Bibliografia: (Arendt.H. 1972); (Novaes, A. 2007);(Ganem, A. 2009)

3. Lógica do Mercado e Sociedade

Sociedade de Consumidores e Cultura Consumista.Individualização sem limites. Homo Eligens

como fetiche. Medo do desemprego e da inadequação.

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Bibliografia: (Bauman, Z. 1998; 2007);(Dufour, R. 2005); (Débord, G. 2005); (Lipovestky,G.1983);( Lash

C.1983)

4. Lógica do Mercado e Psicanálise.

Sociedade do Espetáculo e Cultura Narcísica. O mal estar no capitalismo: ontem e hoje. A

condição trágica do homem moderno. Características da subjetividade contemporânea.Formas de

desamparo. O homem como empresário de si. Razão Cínica.

Bibliografia: (Freud, 1997); (Birman,J, 2000; 2012); (Freire Costa J, 2004);(Zizek,S., 2006)

(Safatle,W.,2008).

5. Lógica do Mercado e Arte.

Lógica do mercado capitalista e Lógica cultural: uma simbiose perversa. Arte na Modernidade e na

Pós-modernidade. O Pós-modernismo como a Lógica Cultural do Capitalismo Tardio.

Bibliografia: (Benjamim, W. 2012); ( Harvey, D. 2011); (Jameson, F. 2006); ( Soares, J.C. 2010).

BIBLIOGRAFIA

ADORNO,T.,HORKHEIMER,M.(1985[1944]), A Indústria Cultural in Dialética do

Esclarecimento: Fragmentos Filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

ANDERSON, Perry (1992), O fim da História: de Hegel a Fukuyama, RJ, Jorge Zahar Editor.

______________(1999), As origens da Pós-Modernidade, RJ: Jorge Zahar Editores

ARENDT, Hannah (1972a), ‘’La Crise de la Culture’’, Paris, Folio- Essais.

BAUMAN, Zygmunt(1998), O Mal estar da Pós-Modernidade, RJ, Zahar.

____________(2007), Vida para o Consumo, RJ, Jorge Zahar Editor.

____________ ( 2012),Ensaios sobre o Conceito de Cultura, RJ, Zahar Editor

BENJAMIN, W. (2012), Obras Escolhidas , Brasiliense.

BIRMAN J.( 2000) , Mal estar naatualidade, Civilização Brasileira.

__________( 2012), O sujeitonacontemporaneidade. Civilização Brasileira.

BODEI, Remo(2000), A Filosofia do Século XX, SP, EDUSC.

BAUDRILLARD, Jean (1970), La Societé de Consommation, Paris, Folio Essais, Denoel

COSTA, Jurandir Freire. (2004), ‘’O Vestígio e a Aura: Corpo e Consumismo na Moral do

Espetáculo’’, Rio de Janeiro, Garamond.

CORREIA, A. (2002), Transpondo o abismo: Hannah Arendt entre a filosofia e a política, Forense

Universitária.

DEBORD, Guy. (2005), A Sociedade do Espetáculo, Lisboa, Edições Antipáticas.

DUFOUR, D.R. (2005), A Arte de Reduzir as Cabeças: sobre a nova servidão na sociedade ultra

liberal, Companhia de Freud.

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Catálogo de Eletivas - 2018/1º

37

EAGLETON, Terry (2003), A Ideia de Cultura, SP, Fundação Editora da UNESP.

FREUD, S (1997), O Mal Estar na Civilização, RJ, Editora Imago

GANEM, A.(2009), Crítica à leitura hayekiana da história: a perspectiva da ação política de

Hannah Arendt, Nova Economia,

.___________( 2012): Hayek: do mercado como ordem espontânea ao mercado como fim da

história, Revista Política e Sociedade, 93-117

_____________( 2015) Lógica do Mercado e Lógica Cultural no Capitalismo Atual ( no prelo)

HAYEK, F.A, ( 1983,[1937]),Direito, Legislação e Liberdade, SP, Instituto Liberal.

_____________(1983),‘’Os Fundamentos da Liberdade,’’ Editora Universidade de Brasília.

HARVEY, David (2011), Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da Mudança

Cultural, São Paulo, Edições Loyola.

JACOBY, Russell ( 2001), O fim da Utopia: Política e Cultura na era da apatia, RJ, Contraponto.

JAY, Martin (2008), A Imaginação Dialética: História da Escola de Frankfurt e do Instituto de

Pesquisas Sociais, 1923-1950. RJ, Contraponto.

JAMESON, Fredric (2006), A Virada Cultural: reflexões sobre o pós-moderno, RJ, Civilização

Brasileira.

__________(1990);O Marxismo Tardio: Adorno ou a Persistência da Dialética, SP, UNESP/

Boitempo Editorial.

___________(2000); Pós-Modernismo: A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio, Editora Atica

LASH, Cristopher (1983), Acultura do Narcisismo, Imago Editora

LIPOVESTSKY, G.(2004), O Império do Efêmero’’, São Paulo,Companhia das Letras.

________________(2006), Le Bonheur Paradoxal : essai sur la societé d’hyperconsommation,

Paris, Editions Gallimard.

NOVAIS, Adauto (2007) (org); O Esquecimento da Política, Rio de Janeiro, Agir.

SOARES, J. C.( 2010); (org) Escola de Frankfurt: inquietudes da Razão e da Emoção, Rio, Ed

UERJ.

SAFATLE, W.(2008), Cinismo e Falência da Crise, Boitempo Editorial.

ZIZEK, Slavok. (1994): Um mapa da ideologia ,Boitempo Editorial

______________2006: Como ler Lacan, Zahar.

______________(2014), Problema no Paraiso:do fim da história ao fim do capitalismo, Zahar.

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ECONOMIA E SOCIEDADE - “ TÓPICOS EM ECONOMIA BRASILEIRA I:

CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL NAS

REFLEXÕES DE CELSO FURTADO E DA TEORIA DA DEPENDÊNCIA” Código da disciplina: IEE126 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Política I

Prof.: Wilson Vieira ([email protected]) 4ª/6ª- 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 6717

EMENTA

Reflexões sobre a nação a partir de seus principais teóricos no Brasil e no mundo. Relação

entre a construção da nação brasileira e o seu desenvolvimento econômico a partir das reflexões de

Celso Furtado e da teoria da dependência.

OBJETIVOS

Objetivo geral:

Apresentar de maneira introdutória o debate da relação entre construção da nação e

desenvolvimento econômico no Brasil a partir das reflexões de Celso Furtado e da teoria da

dependência.

Objetivos específicos:

Introduzir o debate sobre a nação de maneira geral a partir de seus principais teóricos.

Mostrar que o debate sobre a construção da nação no Brasil ocorre em conjunto com o debate sobre

o desenvolvimento econômico.

Mostrar o transcurso desse debate e seus desdobramentos a partir das visões de Celso Furtado e da

teoria da dependência, mostrando as semelhanças e as diferenças nas reflexões desses teóricos.

METODOLOGIA

Aulas expositivo-dialogadas, empregando o quadro.

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

1. A avaliação será realizada através de duas provas discursivas e sem consulta, das quais será

obtida a Média Semestral (MS).

2. Os alunos que obtiverem MS inferior a 3,0 estarão reprovados.

3. Os alunos que obtiverem MS igual ou superior a 6,0 estarão aprovados, não necessitando fazer a

Prova Final (PF). A Média Semestral Final (MSF) será a MS.

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4. Os alunos cuja MS for igual ou superior a 3,0 e inferior a 6,0 (3,0 < MS <6,0) deverão fazer a PF.

Serão aprovados os alunos que obtiverem MSF igual ou superior a 5,0.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Reflexões sobre a nação a partir de seus principais teóricos no Brasil e no mundo.

2. Breve panorama geral sobre o debate construção da nação-desenvolvimento econômico no Brasil.

3. A construção da nação brasileira e o desenvolvimento econômico entre 1950 e 1964: a reflexão

de Celso Furtado.

4. A construção da nação brasileira e o desenvolvimento econômico entre 1964 e 1980: as reflexões

de Celso Furtado, da teoria da dependência na vertente do desenvolvimento dependente e associado

(Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto) e na vertente marxista (Ruy Mauro Marini, Theotonio

dos Santos e Vânia Bambirra).

5. Desdobramentos das reflexões de Celso Furtado e da teoria da dependência a partir de 1980:

breve análise.

BIBLIOGRAFIA

BAUER, Otto. A Nação. In: BALAKRISHNAN, Gopal (organizador). Um Mapa da Questão

Nacional. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000.

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DOS SANTOS, Theotonio. A teoria da dependência: balanço e perspectivas. Rio de Janeiro:

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dos Economistas de São Paulo, ano XI, 70, 1954b, p. 3-13.

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1956a.

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junho 1956b, p. 100-2.

___________. Perspectivas da economia brasileira. Rio de Janeiro: ISEB, 1958a.

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____________. Formação econômica do Brasil. 34ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2007

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____________. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.

____________. A pré-revolução brasileira. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1962.

____________. Dialética do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964.

____________. Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1968 (1ª edição: 1966).

____________. Análise do “modelo” brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982 (1972).

____________. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.

____________. Criatividade e dependência na civilização industrial. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1978.

____________. O Brasil pós-“milagre”. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

____________. Brasil: A construção interrompida. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

____________. Celso Furtado: obra autobiográfica (3 vols.). São Paulo: Paz e Terra, 1997.

____________. O capitalismo global. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

GELLNER, Ernest. Thought and Change. Chicago: University of Chicago Press, 1965.

____________. Nações e Nacionalismo. Lisboa: Gradiva, 1993 (1983).

____________. O Advento do Nacionalismo e sua Interpretação: Os Mitos da Nação e da Classe.

In: BALAKRISHNAN, Gopal (organizador). Um Mapa da Questão Nacional. Rio de Janeiro:

Contraponto, 2000 (1993).

HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismos desde 1780: Programa, Mito e Realidade. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1991 (1990).

HUTCHINSON, John & SMITH, Anthony D. General Introduction. In: HUTCHINSON, John &

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e Nova York: Routledge, 2000.

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MALLORQUIN, Carlos. Lucha, Poder y Desencanto: Los Primeros Tiempos de Celso Furtado in

MARINI, Ruy Mauro e MILLÁN, Márgara (organizadores). La Teoría Social Latinoamericana:

Subdesarrollo y Dependencia. México: Ediciones El Caballito, 1994, três volumes, volume II, p.

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____________. Celso Furtado: Um Retrato Intelectual. São Paulo: Xamã; Rio de Janeiro:

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MANTEGA, Guido. A economia política brasileira. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Polis, 1984.

MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. In: ____________. Dialética da dependência.

Petrópolis: Vozes; Buenos Aires: CLACSO, 2000, p. 105-165 (publicado pela primeira vez em

espanhol em 1973).

____________. Processo e tendências da globalização capitalista. In: ____________. Dialética da

dependência. Petrópolis: Vozes; Buenos Aires: CLACSO, 2000, p. 269-295 (publicado pela

primeira vez em 1997).

MATOSSIAN, Mary. Ideologies of Delayed Industrialization: Some Tensions and Ambiguities. In:

HUTCHINSON, John & SMITH, Anthony D. (organizadores). Nationalism: Critical Concepts in

Political Science. Londres e Nova York: Routledge, 2000 (1958).

ZERNATTO, Guido. Nation: The History of a Word. In: HUTCHINSON, John & SMITH,

Anthony D. (organizadores). Nationalism: Critical Concepts in Political Science. Londres e Nova

York: Routledge, 2000 (1944).

Mensagem Importante (aprovada no Conselho Deliberativo do IE na reunião do dia 11/3/2016)“É

proibida a gravação de áudio ou vídeo das aulas, a não ser que haja autorização prévia por parte do

professor. Os registros que forem autorizados deverão servir exclusivamente para uso pessoal,

sendo vedada a sua divulgação em qualquer meio de comunicação se não previamente autorizada.”

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INTRODUÇÃO A EXTENSÃO

Código da disciplina: IEEZ60 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: não tem

Prof.: Alexandre Freitas ([email protected])

3ª - 16:40/18:20

4ª – 16:40/18:20

Nº da turma no SIGA: 9724 e 9725

PROGRAMA

Introdução

Conceitos e Diretrizes de Extensão

Política Nacional de Extensão

Plano Nacional de Extensão Universitária

Extensão Universitária na UFRJ

(Resolução 01/2015)/ Creditação/ Avaliação/editais de registro e bolsa/ PPC/ RCS e disciplinas

Modalidades

Projeto

Curso de extensão

Evento

Prestação de serviços

Programas Articulados de Extensão na UFRJ

Projetos de extensão no IE-UFRJ

Projetos de extensão na UFRJ – SIGA/ mapa de extensão

ALGUNS LINKS

Politica Nacional de Extensão Universitária: http://www.ufrgs.br/prorext-siteantigo/arquivos-

diversos/PNE_07.11.2012.pdf/view

Plano Nacional de Extensão Universitária:

https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Plano-nacional-de-extensao-universitaria-

editado.pdf

Conceitos e Diretrizes de Extensão:

http://pr5.ufrj.br/index.php/conceitos-e-diretrizes

Guia de Creditação UFRJ:

http://pr5.ufrj.br/index.php/guia-da-creditacao

Programas Articulados de Extensão na UFRJ

http://pr5.ufrj.br/index.php/programas-articulados-e-programas-de-formacao/programas-articulados

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REFERÊNCIAS indicadas pela Pro-Reitoria de Extensão da UFRJ

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:

Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional. Diário Oficial da União, de 23 de dezembro de 1996, p. 27.833.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf> Acesso em:

março de 2012.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de

Educação (PNE) e dá outras providências. Diário Oficial da União, de 10 de janeiro de 2001, p.

128. Disponível em:

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.172-

2001?OpenDocument Acesso em: março de 2012.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano

Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Disponível em:

http://www.pr5.ufrj.br/images/stories/Anexos/PNE_2014.pdf

FÓRUM NACIONAL DE PRÓ-REITORES DE GRADUAÇÃO DAS UNIVERSIDADES

BRASILEIRAS. Concepções e implementação da flexibilização curricular Extensão Universitária.

XVI Encontro Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras/FORGRAD,

Campo Grande-MS, 2003.

FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE

EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRAS. Avaliação da Extensão Universitária: práticas e

discussões da Comissão Permanente de Avaliação da Extensão. Organização: Maria das Dores

Pimentel Nogueira. Belo Horizonte: FORPROEX/ CPAE; PROEX/UFMG, 2013 (Coleção

Extensão Universitária; v.8).

________. Política Nacional de Extensão Universitária. Gráfica da UFRGS. Porto Alegre, RS, 2012

(Coleção Extensão Universitária; v.7). 32 PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO DA UFRJ

________. Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED,

2007. 112 p. (Coleção Extensão Universitária; v.6).

________. Indissociabilidade Ensino–Pesquisa–Extensão e a Flexibilização Curricular: uma visão

da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESU, 2006. (Coleção Extensão Universitária;

v.4)

________. Avaliação Nacional da Extensão Universitária. Brasília: MEC/SESu; Paraná: UFPR;

Ilhéus, BA: UESC, 2001. (Coleção Extensão Universitária; v.3).

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________.Plano Nacional de Extensão Universitária. Ilhéus: Editus, 2001. (Coleção Extensão

Universitária; v.1).

FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 10 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

NOGUEIRA, M. D. P. Políticas de Extensão Universitária Brasileira. Belo Horizonte: Editora

UFMG, 2005.

NOGUEIRA, M. D. P. (Org.) Extensão Universitária: diretrizes conceituais e políticas. Belo

Horizonte: PROEX/UFMG; o Fórum, 2000.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 18ª edição. São Paulo: Cortez, 2011.

OUTRAS REFERÊNCIAS

ROCHA, J. C. A reinvenção solidária e participativa da universidade - Um estudo de caso múltiplo

sobre rede de extensão universitária no Brasil. Tese de D.Sc., FACED/Universidade Federal da

Bahia. Salvador, BA, Brasil, 2006. Disponível em: <

https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/10189/1/Rocha,%20Jose%20Claudio.pdf>. Acesso em 17

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SANTOS, Boaventura S. A Universidade no s culo I: para uma reforma democrática e

emancipat ria da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

FORPROE (F rum de Pr -Reitores de Extensão das Universidades P blicas Brasileiras).

Extensão Universitária: organização e sistematização. Edison José Corrêa (Org.). Belo Horizonte:

Coopmed, 2007.

NOGUEIRA, M. D. P. (Org.). Extensão Universitária: diretrizes conceituais e políticas. Belo

Horizonte: PROEX/UFMG, 2000.

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SISTEMAS MONETÁRIOS - “MACRODINÂMICA”

Código da disciplina: IEE602 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito:

Profas.: Ana Cristina Reif ([email protected]) & Esther Dweck ([email protected]) &

Maria Isabel Busato ([email protected])

2ª - 07:30/11:00

Nº da turma no SIGA: 3769

OBJETIVO

A disciplina Macrodinâmica pretende abordar as principais contribuições teóricas de

inspiração neoclássica e de inspiração hetorodoxas para a compreensão da dinâmica

macroeconômica dos processos crescimento, acumulação, distribuição de renda e ciclo econômico.

Mais especificamente, a disciplina abordará as seguintes formulações neoclássicas: Solow básico e

com progresso técnico; e as Teorias neoclássicas do crescimento endógeno. Já pelo lado

heterodoxo, se apresentarão o modelo seminado de Harrod-Domar, Joan Robinson, Nickolas Kaldor

e Luigi Pasinetti - baseadas nas formulações seminais de Keynes e Kalecki - bem como as

formulações mais recentes de autores neokaleckianos. Por fim, a disciplina abordará os modelos de

crescimento liderado pela demanda, inspirados em Kaldor-Thilwall.

PROGRAMA (preliminar)

1. Crescimento e Instabilidade: Modelo Harrod-Domar

2. Modelos neoclássicos de crescimento: Modelo de Solow e suas extensões

3. Crescimento e Distribuição de Renda: Modelos Kaldor-Pasinetti e Bhaduri-Marglin

4. Crescimento e Restrição Externa: Modelos Thirlwall e variantes

BIBLIOGRAFIA1

BARRO, R. & SALA-I-MARTIN, X. (1995). Economic Growth, N. York.: McGraw-Hill.

BHADURI, A; MARGLIN, S. (1990). Unemployment and the Real Wage: the economic basis for

contesting political ideologies. Cambridge Journal of Economics, 14(4).

MARGLIN, S. A. & BHADURI, A. (1990) “Profit Squeeze and Keynesian Theory”, em

MARGLIN, S. A.& SCHOR, J. B. (eds.) The Golden Age of Capitalism, Oxford University Press.

HARROD, R. (1939). An Essay in Dynamic Theory. The Economic Journal, Vol. 49.

JONES, H. G. Modernas Teorias do Crescimento Econômico: Uma Introdução. São Paulo:

Atlas,1979.

1 Outras referências poderão ser incluídas no decorrer no curso.

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KALDOR, N. (1956). Alternative Theories of Distribution. Review of Economic Studies, 23, pp.

83-100.

KALDOR, N. (1957). A Model of Economic Growth. Economic Journal, 67.

KALDOR, N. (1958). Capital Accumulation and Economic Growth. Further Essays on Economic

Theory. Holmes & Meier Publishers: Nova Iorque.

KALECKI, M. Teoria da Dinâmica Econômica: ensaio sobre as Mudanças Cíclicas e a Longo Prazo

da Economia Capitalista. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

MANKIW, N. G. Macroeconomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998.

MORENO-BRID, J.C. (1998-1999). On Capital Flows and the Balance of Payments Constrained

Growth Model. Journal of Post Keynesian Economics, Vol. 21, N. 2.

NELSON, R., WINTER, S. (1982). An Evolutionary Theory of Economic Change. Cambridge,

Mass.: Harvard University Press.

PASINETTI, L. (1961-1962). The rate of profit and income distribution in relation toe the rate of

economic growth. Review of Economic Studies, Vol. 29, nº.4.

OREIRO, José Luis Costa. Macroeconomia do Desenvolvimento - Uma Perspectiva Keynesiana.

LTC, 05/2016. VitalBook file.

ROMER, D. (2006) Advanced macroeconomics. McGraw-Hill, 4a Ed.

SCHUMPETER, J. (1982). Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural.

SOLOW, R. M. (1956) A Contribution to the Theory of Economic Growth, Quartely Journal of

Economics, vol. 70, n. 1, pp. 65–94.

THIRLWALL, A. P. (2005). A natureza do crescimento econômico: um referencial alternativo para

compreender o desempenho das nações. Brasilia: IPEA.

AVISO

É proibida a gravação de áudio ou vídeo das aulas, a não ser que haja autorização prévia por parte

do professor. Os registros que forem autorizados deverão servir exclusivamente para uso pessoal,

sendo vedada a sua divulgação em qualquer meio de comunicação se não previamente autorizada.

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TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL - “DESENVOLVIMENTO

SÓCIOECONÔMICO DA CHINA” Código da disciplina: IEE622 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Não tem Profa.: Isabela Nogueira ([email protected])

3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 3770

OBJETIVO

Trata-se de um curso introdutório e amplo ao desenvolvimento socioeconômico da China

contemporânea. Ele visa apresentar e discutir algumas das principais problemáticas associadas ao

processo de desenvolvimento chinês privilegiando abordagens da economia política e da

socioeconomia. O curso foi estruturado em quatro partes além da introdução, e fará uso de

diferentes abordagens teóricas críticas ligadas à questão do desenvolvimento e do

subdesenvolvimento das nações.

A primeira parte dedica-se tanto às premissas filosóficas que norteiam o pensamento chinês

quanto à trajetória histórica imperial e pós-revolucionária.

Passa-se, na parte dois, à caracterização do funcionamento da economia chinesa atual e à

análise das transformações no regime de acumulação ao longo das últimas três décadas e meia, com

foco tanto na economia política nacional quanto internacional.

A parte três dedica-se às dimensões de classe, poder e conflito político e constituição do

Estado e suas determinações sobre o regime de acumulação. As principais transformações sociais e

ambientais pelas quais o país passa nos anos recentes serão também aqui delineadas.

Ao fim, na parte quarto, o curso discutirá as transformações que a China está promovendo

na economia política global.

AVALIAÇÃO E PRESENÇA

Duas provas OU uma prova e um trabalho/seminário. A chamada será realizada

exclusivamente no início da aula.

PROGRAMA

Apresentação do curso e introdução: o que é a abordagem da economia política no estudo do

desenvolvimento

PARTE I – Do império à modernidade: bases filosóficas e históricas da constituição da China

contemporânea

Pensamento chinês: algumas premissas morais e filosóficas

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China imperial: grandiosidade e influência regional

O choque com o imperialismo e a decadência do Estado chinês

Revolução e unidade nacional: a fundação da República Popular da China

Desenvolvimento socioeconômico sob o maoísmo: cataclismos e legado

PARTE II – Regime de acumulação: existe um ‘consenso de Pequim’?

Por uma economia política internacional das quatro modernizações

Desenvolvimento rural: agricultura, excedente e controle social

Industrialização, investimento estrangeiro direto e Estado

Qual regime de acumulação e qual política macroeconômica?

Financeirização e fluxos de capitais

Inovação e avanço nas cadeias globais de valor

PARTE III – Estado, poder, movimentos sociais e políticas sociais e ambientais

O Partido Comunista Chinês

Elite econômica, frações de classe e poder político

Trabalho, migração e conflitos

O aumento da desigualdade numa perspectiva comparada

Políticas sociais: rumo a uma ‘sociedade harmoniosa’?

Meio ambiente e política energética

PARTE IV – Economia política internacional

Geopolítica e poder militar

A caminho da internacionalização do renminbi?

China e a projeção do poder regional

China e África: desenvolvimento ou neocolonialismo?

China e América Latina: parceria estratégica ou fornecedor de bens básicos?

BIBLIOGRAFIA

AGLIETTA, Michel & BAI, Guo (2014). China’s Development: Capitalism and Empire. London:

Routledge.

ARRIGHI, Giovanni (2008). Adam Smith em Pequim. São Paulo: Boitempo.

BELL, Daniel (2008). China’s New Confucionism. Princeton: Princeton University Press.

BRAMALL, Chris (2009). Chinese Economic Development, London: Routledge.

___________________ (2004). “Chinese Land Reform in Long Run Perspective and in the Wider

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Catálogo de Eletivas - 2018/1º

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HUNG, HO-FUNG (2009). China and the Transformation of Global Capitalism. Johns Hopkins

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HUNG, Ho-Fung (2009). China and the Transformation of Global Capitalism. Johns Hopkins

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HUANG, Yasheng (2008). Capitalism with Chinese Characteristics. Cambridge: Cambridge

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MEDEIROS, Carlos (1999). “Economia e Política do Desenvolvimento Recente da China”, Revista

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___________________ (2010). “Padrões de Investimento, Mudança Institucional e Transformação

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PERRY, E. & SELDEN, M. (2000). Chinese Society – Change, Conflict and Resistance. London:

Routledge.

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas

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RAVALLION, M. & CHEN, S. (2008). “China’s (Uneven) Progress Against Poverty”, Journal of

Development Economics, vol. 82, pp. 1-42.

RISKIN, Carl (1987). China’s Political Economy. Oxford: Oxford University Press.

SHAMBAUGH, David (2008). China’s Communist Party. Berkeley: University of California Press.

SPENCE, Jonathan (1990). Em Busca da China Moderna. São Paulo: Companhia das Letras.

WANG, Hui (2005). “The Historical Origin of China’s Neo-liberalism: another discussion on the

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_____________ (2009). The End of the Revolution: China and the Limits of Modernity. London,

Verso.

_____________ (2006). “Despoliticized Politics: From East to West”, New Left Review, No. 41, pp.

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WONG, Bin. (1999). “The political economy of agrarian empire and its modern legacy”. In: Brook

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TEORIA E ECONOMIA - “EXPERIÊNCIAS NACIONAIS DE POLÍTICA ECONOMICA”

Código da disciplina: IEE512 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Macroeconômica II e Economia Industrial

Profs.: David Kupfer ([email protected]) & Carlos Pinkusfeld ([email protected]) & Esther Dweck

([email protected]) e equipe de professores do IE

4ª/6ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 6994

OBJETIVO

Este curso tem como objetivo retomar uma tradição do Instituto de Economia de análise

comparada de experiências nacionais de desenvolvimento econômico. Com esse foco, o curso é

dedicado a apresentar e debater as linhas mestras das políticas econômicas atualmente adotadas em

diferentes países.

Serão englobadas três dimensões principais, a saber:

Politica Macroeconômica

Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior

Política Social

A expectativa é de que as atividades realizadas bem como o material elaborado ao longo do

curso por alunos e professores venham a se integrar ao Observatório de Experiências Nacionais de

Política Econômica (OEXPE), em implantação no IE.

ORGANIZAÇÂO DO CURSO

O curso será realizado na forma de seminários abordando países e dimensões de política

econômica. A turma será dividida em grupos, cada um responsável por um conjunto de países a

serem definidos na primeira aula. O curso prevê aulas expositivas de professores convidados e

apresentações dos grupos de alunos sobre seus respectivos países.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada com base na participação dos alunos nos seminários e em um

trabalho escrito, de natureza individual, sobre uma dimensão de política econômica em um dos

países do grupo a que o aluno pertence. Alunos que não atinjam a frequência mínima de 75 % das

aulas serão automaticamente reprovados.