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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM
MEIO AMBIENTE
SÃO JOÃO EVANGELISTA 2012
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINAS GERAIS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
Reitor Caio Mário Bueno Silva
Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação Lydia Armond Muzzi
Diretor Geral do Campus Nildimar Gonçalves Madeira
Diretora do Departamento de Desenvolvimento Educacional Cláudia Marisa Ferreira Machado Pimenta
Coordenador Geral de Graduação e Pós-Graduação Paulo do Nascimento
Coordenadora do Curso Graziele Wolff de Almeida Carvalho
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO E ACOMPANHAMENTO:
Profa. Ana Carolina Ferraro Profa. Graziele Wolff de Almeida Carvalho
Prof. Aderlan Gomes da Silva Prof. Aladim Fernandes Gomes da Silva
Prof. Claudionor Camilo da Costa Prof. José Fernandes da Silva
Prof.Paulo do Nascimento Prof. Ricardo Bittencourt Pimentel
T.A.E. Olímpia Sousa Marta
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 4
1.1. Denominação do Curso ...................................................................................... 4
1.2. Titulação pretendida ........................................................................................... 4
1.3. Nível do Curso .................................................................................................... 4
1.4. Modalidade do Curso .......................................................................................... 4
1.7. Habilitação .......................................................................................................... 4
1.8. Regime escolar ................................................................................................... 4
1.9. Processo de seleção ........................................................................................... 4
1.10. Número de vagas previstas por turma ................................................................ 5
1.11. Turno previsto ..................................................................................................... 5
1.12. Ano e semestre de início de funcionamento ....................................................... 5
1.13. Coordenadora do curso ...................................................................................... 5
1.14. Local de funcionamento do curso ....................................................................... 5
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 5
3. OBJETIVOS ....................................................................................................... 8
3.1. Objetivo geral ...................................................................................................... 8
3.2. Objetivos específicos .......................................................................................... 8
4. RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DISCIPLINA ..................................... 8
5. ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................. 9
6. REGULAMENTO DO CURSO .......................................................................... 21
7. ORÇAMENTO .................................................................................................. 31
8. INFRAESTRUTURA FÍSICA, RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS .......... 31
8.1. Infraestrutura física e recursos materiais .......................................................... 31
8.2. Recursos humanos ........................................................................................... 33
9. CALENDÁRIO .................................................................................................. 34
10. PÚBLICO ALVO ............................................................................................... 34
11. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ...................................................................................... 34
11.1. Monografia ........................................................................................................ 36
11.2. Avaliação do curso ........................................................................................... 37
12. PERFIL DO EGRESSO .................................................................................... 37
13. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .............................................................. 377
14. CONTROLE DE FREQUÊNCIA ..................................................................... 388
15. REQUISITOS PARA CONCLUSÃO ................................................................. 38
16. CARGA HORÁRIA PROFISSIONAL DEDICADA AO CURSO ..................... 388
APÊNDICE I ................................................................................................... 400
APÊNDICE I II..................................................................................................42
4
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1.1. Denominação do Curso
Curso Pós Graduação Lato Sensu em Meio Ambiente
1.2. Titulação pretendida
Especialização.
1.3. Nível do Curso
Pós-Graduação Lato Sensu.
1.4. Modalidade do Curso
Semipresencial (60% da carga horária total presencial e 40% à distância).
1.5. Carga Horária
450 (quatrocentos e cinquenta) horas.
1.6. Área de Conhecimento
Ciências Ambientais / Ciências Ambientais (90500008)
1.7. Habilitação
Especialista em Meio Ambiente.
1.8. Regime escolar
Semestral.
1.9. Processo de seleção
O ingresso ao curso dar-se-á via processo seletivo que contemplará duas
etapas. A primeira etapa será composta de uma prova de redação, matemática e
conhecimentos específicos relacionados ao meio ambiente. Essa etapa terá caráter
eliminatório e o inscrito deverá alcançar nota média mínima de 50% para passar
para a segunda etapa. Em nenhumas das provas poderá obter nota zero. A segunda
etapa, de caráter classificatório, será a análise do currículo. Os requisitos de
5
inscrição, os documentos, data, hora, local de realização das provas e os critérios de
análise de currículo serão definidos em edital específico.
1.10. Número de vagas previstas por turma
Trinta e cinco vagas, sendo que o curso só será ofertado para um mínimo de
20 matriculados.
1.11. Turno previsto
As aulas serão ministradas aos finais de semana. Sexta-feira de 16 às 22h
com intervalo para jantar das 18 às 19h; sábado das 8 às 12h e das 13 às 16h.
Como o curso é de caráter semipresencial, não serão utilizados todos os finais de
semana do semestre. As sextas-feiras e sábados presenciais serão predeterminados
em calendário divulgados no ato da matrícula.
Eventualmente, a critério da Coordenação do Curso, outros dias poderão ser
utilizados para integralização das unidades curriculares, adaptando o calendário a
fatos institucionais ou de ordem superior que requeiram prioridades, ou mesmo por
necessidade do curso.
1.12. Ano e semestre de início de funcionamento
1º semestre de 2013.
1.13. Coordenadora do curso
Profa. Dra. Graziele Wolff de Almeida Carvalho
1.14. Local de funcionamento do curso
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais,
Campus de São João Evangelista. Av. 1º de junho, 1043, Centro, CEP: 39705-000 -
São João Evangelista, MG – Brasil. Telefone: (33) 3412-2900.
2. JUSTIFICATIVA
O termo “sustentabilidade” tem sido amplamente difundido neste século. A
mídia, o governo e diversas instituições tem buscado o desenvolvimento sustentável.
Foi-se o tempo em que os avanços industrial e tecnológico andavam na contra mão
6
da conservação ambiental. Cada vez, mais movimentos têm sido realizados em prol
do desenvolvimento de mecanismos limpos e leis têm sido aprovadas para a
preservação do meio ambiente. O caminho para a sustentabilidade pressupõe a
adoção de novas condutas práticas, simples e, sobretudo economicamente viáveis.
Os recursos naturais brasileiros são estratégicos para o desenvolvimento
econômico e social para a sustentabilidade do setor público e privado. A formação
de recursos humanos ao nível de pós-graduação especializada na área ambiental é
importante para o desenvolvimento científico e tecnológico do país1.
A economia da região onde está situada a cidade de São João Evangelista, é
baseada em atividades agrossilvipastoris que traz grandes impactos ambientais caso
não sejam bem manejadas. O município faz parte da mesorregião Vale do Rio Doce,
mais especificamente da Bacia do Rio Suaçuí Grande. Essa região, com extensão
territorial de 21.600 km2 consta com 48 municípios e uma população estimada de
555.177 habitantes2. De acordo com o levantamento realizado pelo Comitê da Bacia
do Rio Doce em 2007, esta região sofre com diversos problemas ambientais, entre
eles destacam-se: falta de tratamento de esgoto; erosões; matas de topo de morros
degradadas; intenso desmatamento; assoreamento dos cursos d’água; falta de
saneamento básico; problemas de abastecimento urbano; enchentes; falta de
proteção das matas ciliares; diminuição do volume de água dos rios entre outros3.
Dessa forma, o Curso de Pós Graduação em Meio Ambiente a ser oferecido
pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus
São João Evangelista (IFMG-SJE), surge visando capacitar profissionais de diversas
áreas de formação para atuar nas áreas ambientais, desenvolvendo neles uma
abordagem interdisciplinar e holística da questão ambiental. Visa ainda trazer um
maior aprofundamento técnico, científico e prático sobre o meio ambiente a fim de
ser aplicado nos setores público e privado.
1Tundisi, J. G. A formação de recursos humanos em recursos hídrico no Brasil: estratégias e perspectivas de avanço. In: Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020. Vol. II. CAPES: Brasília, 2010.
2Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Disponível em: http://http://www.igam.mg.gov.br Acessado em: 23 de agosto de 2012.
3Elcílio, G. (org.). Bacia Hidrográfica do Rio Doce: informações sobre as bacias dos rios afluentes e seus CBH’s. In: 3º Fórum das Águas do Rio Doce. Material de Apoio. Ipatinga. 22 p.
7
Crê-se que o maior conhecimento sobre o meio ambiente possibilita reverter o
distanciamento do homem em relação à natureza, e assim fortalecer os vínculos
econômicos, sociais, culturais e ecológicos tornando real e prático o sonhado
“desenvolvimento sustentável” 4.
Dentre as metas de política de Pesquisa e Pós Graduação, constantes no
Projeto Pedagógico Institucional, está o estímulo à criação de cursos lato sensu. O
IFMG-SJE possui capacidade estrutural e técnica para ofertar um curso da área
ambiental, pois já são ofertados os cursos superiores de Tecnologia em Silvicultura e
de Agronomia que contribuirão com docentes para a especialização. Além disso, foi
verificada a ausência de cursos de especialização de fomento público na região.
O IFMG-SJE recebe principalmente alunos das microrregiões Guanhães e
Peçanha, que possuem municípios com um baixo Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDHM), principalmente o IDHM baseado na renda da população
(Tabela 1), justificando assim a oferta de uma especialização gratuita na região.
Tabela 1 Municípios nas microrregiões Guanhães e Peçanha e seus respectivos IDHM - renda e IDHM baseado na longevidade da população, renda e escolaridade. Ano base 2000.
Microrregião* Município IDHM – renda IDHM
Guanhães
Braúnas 0,542 0,665
Carmésia 0,577 0,698
Coluna 0,555 0,656
Divinolândia de Minas 0,571 0,705
Dores de Guanhães 0,557 0,666
Gonzaga 0,508 0,646
Guanhães 0,628 0,719
Materlândia 0,514 0,647
Paulistas 0,538 0,687
Sabinópolis 0,582 0,689
Santa Efigênia de Minas 0,541 0,667
São João Evangelista 0,569 0,683
Sardoá 0,559 0,684
Senhora do Porto 0,539 0,653
Virginópolis 0,606 0,717
Peçanha
Água Boa 0,572 0,642
Cantagalo 0,550 0,674
Frei Lagonegro 0,497 0,612
José Raydan 0,544 0,625
Peçanha 0,567 0,635
Santa Maria do Suaçuí 0,582 0,648
São José do Jacuri 0,560 0,669
São Pedro do Suaçuí 0,550 0,665
4 Macedo, R. L. G. Sustentabilidade e monitoramento ambiental de ecossistemas florestais. Textos
Acadêmicos – UFLA, 2000.
8
São Sebastião do Maranhão 0,505 0,608
* Microrregiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Ranking do IDH dos Municípios do Brasil, 2003.
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, a criação do curso
está baseada na Lei nº 11.892/2008 que por sua vez prevê a possibilidade do IFMG
atuar, dentre outras modalidades, em cursos Lato Sensu de aperfeiçoamento e
especialização.
3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo geral
Especializar e/ou atualizar profissionais de diversas áreas de formação para
atuar em atividades ambientais tanto do setor privado quanto público,
desenvolvendo uma abordagem crítica e holística da questão ambiental.
3.2. Objetivos específicos
a) Aprofundar os conhecimentos acerca das Ciências Ambientais de
profissionais sejam esses educadores, consultores ou gestores;
b) Capacitar profissionais de diversas áreas do conhecimento interessados em
entender o funcionamento dos ecossistemas;
c) Construir conhecimentos sobre o meio ambiente e suas interações, visando
o controle da qualidade ambiental, a fim de aplicá-los nos setores público e
privado para um desenvolvimento sustentável;
d) Capacitar profissionais de diversas áreas do conhecimento para realizar
diagnósticos e análises dos impactos ambientais, com a definição de
medidas mitigadoras e com a elaboração de programa de acompanhamento
e monitoramento dos impactos;
e) Preparar profissionais capazes de planejar e intervir em programas de
conscientização da população sobre a importância de preservar o meio
ambiente.
4. RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DISCIPLINA
Segue no Quadro 01 a relação das disciplinas com seus respectivos
9
professores, titulação e campus de origem. Algumas disciplinas poderão ser
ministradas por mais de um professor e no decorrer do curso novos professores
poderão se somar aos atuais, nos processos de orientações
Quadro 01 – Relação das disciplinas com os respectivos professores, titulação e campus de origem (SJE = São João Evangelista).
5. ESTRUTURA CURRICULAR
Os conteúdos curriculares foram organizados com o intuito de oferecer uma
inter-relação entre as disciplinas, possibilitando ao aluno uma visão integrada e
articulada das áreas de atuação do especialista em Meio Ambiente, sendo que a
Monografia aperfeiçoa a formação acadêmica do aluno.
Durante o curso serão ofertadas regularmente 15 disciplinas distribuídas em
três semestres (18 meses) letivos. A relação dessas disciplinas encontra-se
elencada na Tabela 2, que apresenta ainda a carga horária e os créditos de cada
disciplina.
Disciplina Professor (es) Titulação Campus
Avaliação de Impacto Ambiental
Graziele W. A. Carvalho Doutora SJE
Ciência e sociedade Antônio Marcos Murta Mestre SJE
Direito ambiental Simone Cassia C. de Souza Mestre Ouro Preto
Ecologia Aplicada Giuslan C. Pereira
Graziele W. A. Carvalho Mestre Doutora
SJE
Educação Ambiental Paulo do Nascimento Mestre SJE
Estatística Aplicada Aderlan Gomes da Silva Doutor SJE
Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente
Ícaro Tourino Alves Graduado SJE
Gestão Ambiental Ana Carolina Ferraro
Márcio Takeshi Sugawara Mestre Doutor
SJE
Licenciamento Ambiental Ana Carolina Ferraro Mestre SJE
Manejo e Conservação da Fauna
Giuslan C. Pereira Graziele W. A. Carvalho
Mestre Doutora
SJE
Manejo e Conservação do Solo e Água
Claudionor C. da Costa Doutor SJE
Metodologia Científica Paulo do Nascimento Mestre SJE
Química Ambiental Aladim F. Gomes Júnior Mestre SJE
Restauração e Recuperação Ambiental
Carlos Henrique Rodrigues de Oliveira
Mestre SJE
Saneamento Ambiental Claudionor C. da Costa Graziele W. A. Carvalho
Doutor Doutor
SJE
10
Tabela 2 – Matriz curricular e distribuição das disciplinas e carga horária por período.
Semestre Disciplina Carga horária (h) Créditos
1º
Ciência e Sociedade 30 2
Direito Ambiental 30 2
Ecologia Aplicada 30 2
Educação Ambiental 30 2
Estatística Aplicada 30 2
Química Ambiental 30 2
2º
Licenciamento Ambiental 30 2
Manejo e Conservação do Solo e Água
30 2
Metodologia Científica 30 2
Restauração e Recuperação Ambiental
30 2
Saneamento Ambiental 30 2
3º
Avaliação de Impacto Ambiental 30 2
Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente
30 2
Gestão Ambiental 30 2
Manejo e Conservação da Fauna 30 2
Monografia 45* 3
Total de carga horária (exceto Monografia) e total de créditos
450 33
* Não são contabilizadas na carga horária do curso.
A carga horária total do curso é de 450 (quatrocentos e cinquenta) horas,
sendo 40% dessa carga horária realizada à distância, a partir da utilização de correio
eletrônico, disponibilização de material on line na página eletrônica (site) do IFMG-
SJE e da utilização de vídeo conferências quando se fizer necessário. Os
procedimentos de EaD ficarão sob responsabilidade do respectivo docente. Vale
ressaltar que a hora-aula presencial será igual à hora-relógio (60 minutos) e cada 15
horas equivale a 1 (um) crédito.
O curso desenvolverá atividades teóricas e práticas, individuais ou em grupos,
dentro ou fora dos limites do município de São João Evangelista. Além das 450
(quatrocentos e cinquenta) horas de aula, serão disponibilizadas mais 45h para as
orientações da Monografia, horas essas que não serão contabilizadas na carga
horária final do curso.
11
DISCIPLINA CIÊNCIA E SOCIEDADE
Ementa
O paradigma ecológico. Desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza.
Bibliografia Básica
COSTA, L. M. Cultura e natureza: tribos urbanas e povos tradicionais. Rio de Janeiro: Garamond, 2011. CAVALCANTI; C. (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. Recife: INPSO/FUNDAJ/MEC. 1994. 262 p. GALANO, A. M. Cultivar a natureza: políticas agroambientais. Estudos. Sociedade e agricultura. n. 12, p.169-177, 1999.
Bibliografia Complementar
LINS, D.; OLIVEIRA, N.; BARROS, R. (orgs.) Nietzsche/Deluze: Natureza/Cultura. São Paulo: Lumme, 2011. RECLUS, E. Do sentimento da natureza nas sociedades modernas. São Paulo: Expressão e arte, 2010. REDE. Revista eletrônica do PRODEMA. ISSN 1982-5528. SILVA, M. R. F. Ciência, natureza e sociedade: diálogo entre saberes. São Paulo: Livraria da Física, 2010.
DISCIPLINA DIREITO AMBIENTAL
Ementa
Conceitos e Definições de Direito. Fontes do Direito. Classificações e Ramos do Direito. Hierarquia das Leis. Estado. Formas e Regimes do Governo. Conceitos e princípios do Direito Ambiental. Responsabilidade civil, reparação do dano ecológico, ação popular e ação civil pública. Sistema Nacional de Unidade de Conservação Ambiental. Florestas. Fauna Silvestre. Parcelamento do solo urbano. Recursos Hídricos. Poluição. Zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição. Agrotóxicos. Exploração Mineral. Crimes Ambientais. Atividades Nucleares. Zona Costeira. Patrimônio Cultural. Engenharia Genética. Política Agrícola Nacional.
Bibliografia Básica
MEDAUAR, O. (org). Coletânea de legislação de direito ambiental.São Paulo: RT, 2008. DANTAS, M. B. Legislação direito ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. FIORILLO, C. A. P. Curso de direito ambiental brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2008. MACHADO, P. A. L. Direito ambiental brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2011. MORATO, J. R.; BELLO-FILHO, N. B. Direito ambiental contemporâneo. São Paulo: Manole, 2004.
Bibliografia Complementar
12
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 2011. CONTAR, A. Meio Ambiente – dos delitos e das penas. São Paulo: Forense, 2004. CORRÊA, J. Proteção ambiental e atividade minerária. Curitiba: Juruá, 2002. CUSTÓDIO. H. B. Direito ambiental e questões jurídicas relevantes. Campinas: Millennium, 2005. HELU, W. V.; MATTAR, E. O. Aspectos da política ambiental integrada. São Paulo: Letras Jurídicas, 2009. GRANZIERA, M. L. Direito de águas. São Paulo: Atlas, 2003. MIRANDA, A. Direito agrário e ambiental. São Paulo: Forense, 2003. MORAES, A. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2009. SCHMIDT, C. A.; FREITAS, M.A.P. Tratados internacionais de direito ambiental. Curitiba: Juruá, 2004. SILVA, J.A. Direito ambiental constitucional. São Paulo: Malheiros, 2011. SIMIONI, R. L. Direito, energia e tecnologia. Curitiba: Juruá, 2010. SOARES, G. F. S. A Proteção internacional do meio ambiente. São Paulo: Manole, 2003. SOUZA, R. P. Aquecimento global e créditos de carbono. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
DISCIPLINA ECOLOGIA APLICADA
Ementa
Conceituação de Ecologia e sua aplicação; Recursos e Condições; Conceito de nicho ecológico e fatores ambientais; Populações: conceituação e parâmetros populacionais; A vida em comunidade: interações interespecíficas e seu papel na manutenção da complexidade ecológica e na regulação populacional; Ecossistemas: conceituação, sucessão ecológica, fluxo de energia e ecologia de redes tróficas; Biomas; Ecologia aplicada: Ações antrópicas e naturais, mudanças climáticas, armadilhas ecológicas e noções de manejo.
Bibliografia Básica
BEGON, M., TOWNSEND, C. R., HARPER, J.L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. Porto Alegre : Artmed Editora, 2007. ODUM, E. Fundamentos de ecologia. 6. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001. TOWNSEND, C.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed. 2005. 2ed.
Bibliografia Complementar
DAJOZ, R. Princípios de ecologia. 7. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. RICHARD, B. PRIMACK; EFRAIM, R. Biologia da conservação. Londrina: Planta, 2001. CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALADARES-PADUA, C. Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. (Orgs.). 2. Ed. Curitiba: UFPR, 2009. RICLEFS, R. Economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. RICARDO, P. C. Fundamento em ecologia. 2. ed., Belo Horizonte: Artmed. 2000.
13
DISCIPLINA ESTATÍSTICA APLICADA
Ementa
Variáveis aleatórias discretas, variáveis aleatórias contínuas, medidas de posição, medidas de dispersão, assimetria, curtose, distribuição de frequência, correlação, regressão linear simples, regressão linear múltipla, regressão não linear, testes de hipóteses, delineamentos experimentais (delineamento inteiramente casualizado, delineamento em blocos casualizados, delineamento em quadrado latino, arranjo fatorial), análise conjunta de experimentos.
Bibliografia Básica
BOLFARINE, H.; BUSSAB, W.O. Elementos de amostragem. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. 290 p. FERREIRA, D. F. Estatística básica. Lavras: UFLA. 2005. 664p. GOTELLI, N.J.; ELLISON, A.M. Princípios de estatística em Ecologia. Porto Alegre: Artmed. 2010. 532p. PIMENTEL-GOMES, F. Curso de estatística experimental. 15.ed. Fealq. 2009. 451p. PIMENTEL-GOMES, F.; GARCIA, C.H. Estatística aplicada a experimentos agronômicos e florestais: exposição com exemplos e orientações para uso de aplicativos. Fealq. 2002. 309 p. SOUZA, G.S. Introdução aos modelos de regressão linear e não-linear. EMBRAPA. 1998. 489p.
Bibliografia Complementar
PETERNELLI, L.A.; MELLO, M.P. Conhecendo o R: uma visão estatística. Viçosa-MG: UFV, 2011. 185p. RESENDE, M.D.V. Genética biométrica e estatística no melhoramento de plantas perenes. EMBRAPA. 2002. 975p. RESENDE, M.D.V. Matemática e estatística na análise de experimentos e no melhoramento genético. EMBRAPA. 2007. 561p. SCOLFORO, J.R.S.; MELLO, J.M. Inventário florestal. Lavras: UFLA/FAEPE. 2006. 561p. STORCK, L.; GARCIA, D.C.; LOPES, S.J.; ESTEFANEL, V. Experimentação vegetal. Santa Maria: UFSM. 2000. 198 p.
DISCIPLINA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Ementa
Histórico e Ideologias do Movimento Ecológico. Natureza: valores afetivos e simbólicos e técnicos. Princípios, desafios e aplicações da Economia da Sustentabilidade. Mobilização de comunidades e avaliação de ações para conservação do meio ambiente.
Bibliografia Básica
Bibliografia Complementar
14
DISCIPLINA QUIMICA AMBIENTAL
Ementa
Composição química da Terra, principais minerais formadores das rochas. Ciclos biogeoquímicos. Química e poluição da atmosfera: monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e oxidantes fotoquímicos, óxidos de enxofre, particulados, inversões de temperatura, mercúrio, dióxido de carbono, vapor d’ água, metano. Composição química dos rios e oceanos; contaminação por componentes químicos: matéria orgânica e nutriente, detergente, pesticidas orgânicos, óleo, metais tóxicos, efeitos de complexação no comportamento de metais. Ecossistemas terrestres, a química do solo, composição da matéria orgânica e mineral.
Bibliografia Básica
MANAHAN, S.E. Fundamentals of environmental chemistry, 2. ed. Florida: Lewis
Publishers, 2001. ROCHA, J. C., ROSA, A. H., CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004. BAIRD, C., Química ambiental, 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
Bibliografia Complementar
ANDREWS, J.; BRIMBLECOMBE, P.; JICKELLS, T. D.; LISS, P. S. An Introduction to environmental chemistry. Oxford: Ed. Blackwell Sciences Ltd, 1996. BERNER, E. K.; BERNER, R. A. Global environment: water, air, and geochemical cycles, New Jersey: Prentice Hall, Upper Saddle River, 1996. GRAEDEL, T.E.; CRUTZEN, P. J. Atmospheric change: an earth system perspective, New Ypork: Ed. W.H. Freman and Company, 1993. SPIRO, T. G; STIGLIANI, W. M. Química ambiental. 2. ed. New Jersey: Prentice Hall. ALVES, J. P. F., Uso de agrotóxicos no Brasil - controle social e interesses corporativos. São Paulo: Annablume editora, 2002.
CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011. DIAS, G. Fr.. Dinâmicas e instrumentalização para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010. OLIVEIRA, A. M. S. Relação homem-natureza no modo de produção capitalista. Barcelona: Scripta Nova, Revista Eletrônica de Geografia y Ciências Sociales. Universidad de Barcelona, v. VI, n. 119 (18), 2002. PHILIPPI JUNIOR, A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2. ed. Barueri: Manole, 2005. SILVA, M. R. F. Ciência, natureza e sociedade: diálogo entre saberes. São Paulo: Livraria da Física, 2010.
15
DISCIPLINA LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Ementa
Licenciamento ambiental como instrumento da Política Ambiental; Competência para licenciar; Licenciamento Ambiental Estadual; Atividades a serem licenciadas; As etapas do licenciamento; ambiental; Licenciamento e outorga.
Bibliografia Básica
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: coletânea de legislação de direito ambiental, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. FINK, Daniel Roberto; ALONSO Jr., Hamilton; DAWALIBI, Marcelo. Aspectos Jurídicos do Licenciamento Ambiental. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. 253p. GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Decreto Nº 44844 de 26 de junho
de 2008. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2008.
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Deliberação Normativa Nº 130 de
2004. Belo Horizonte: Diário do Executivo “Minas Gerais”, 2004.
Bibliografia Complementar
SILVA, E.; ROCHA, E.C.; CANTO, J.L.; FINGER, F.A.; FAIS, C.L. Agenda Verde: sistemática de licenciamento do Instituto Estadual De Floresta de Minas Gerais. Viçosa-MG: UFV, 2006, 40p. DANTAS, M. B. Legislação direito ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. SIRVINSKAS, L.P. Legislação de direito ambiental. São Paulo: Rideel, 2011. SOUZA, R. P. Aquecimento global e créditos de carbono. São Paulo: Quartier Latin, 2007. WOLLF, S. Legislação ambiental brasileira. Brasília: MMA, 2000.
DISCIPLINA MANEJO E CONSERVAÇÃO DE
SOLOS
Ementa
Planejamento do uso e manejo do solo. Degradação física, química e biológica do solo, conservação do solo, recuperação de áreas degradadas; Terraceamento e estradas rurais. Erosão e Sedimentação. Qualidade do solo. Sistemas de manejo do solo. Rotação de culturas. Solo e o desenvolvimento socioeconômico. Sustentabilidade do sistema de produção com relação ao subsistema solo.
Bibliografia Básica
BERTONI, J; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 4 ed. São Paulo : Ícone, 199. 355p. PIRES, F.R.; SOUZA, C.M. Práticas mecânicas de conservação do solo e da água. Viçosa-MG: UFV, 2003. 176p. SÁ, J.C.M. Manejo da fertilidade do solo no plantio direto. São Paulo: Fundação ABC, 1993.
Bibliografia Complementar
16
BUBLITZ, U.; CAMPOS, L. C. Adequação de estradas rurais em microbacias hidrográficas: especificações de projetos e serviços. Curitiba : EMATER-PR, 1993. 70p. DERPSCH, R.; ROTH, C.H.; SIDIRAS, N.; KÖPKE, U. Controle da erosão no Paraná, Brasil: sistemas de cobertura do solo, plantio direto e preparo conservacionista do solo. Eschborn: GTZ e IAPAR, 1990. FARIA, R.T.; WAGNER, C.S. Precipitações pluviais extremas no Paraná. Londrina: IAPAR, 1990. 24p. (Boletim Técnico, 31) FRIES, M.R.; DALMOLIN, R.S.D. (Coord.). Atualização em recomendação de adubação e calagem: ênfase em plantio direto. Santa Maria, UFSM, Editora Palloti, 1997. KAMINSKI, J. (Coord). Uso de corretivos da acidez do solo no plantio direto. Pelotas: SBCS-Núcleo Regional Sul, 2000. 123p.
DISCIPLINA METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ementa
Metodologia científica; ciência e conhecimentos popular e científico; método científico; Ciência e o seu rigor. Pesquisa: o que é, por que e como se faz? Ciência e conhecimento científico. Método e Linguagem científicos. Fichamento bibliográfico. Metodologia e técnicas de pesquisas. Apresentação de trabalhos acadêmicos conforme ABNT NBRs.
Bibliografia Básica
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, M. M. Elaboração do TCC passo a passo. 2. ed. São Paulo: Factash editora, 2006. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Person Prentice Hal, 2007. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE: Centro de documentação e disseminação de Informações. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1979. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2007. IFMG-SJE, Portaria 13/2011 - Regulamentação de Relatórios no campus SJE, 2011.
17
DISCIPLINA RESTAURAÇÃO E RECUPERAÇÃO
AMBIENTAL
Ementa
Propagação de plantas; produção de sementes e mudas de espécies vegetais; viveiros para produção de mudas; princípios aplicados de sucessão natural visando restauração e recuperação ambiental; diagnóstico ambiental; estratégias de recuperação de áreas degradadas; recuperação e restauração de ambientes lacustres;
recuperação e restauração de formações vegetais com ênfase em mata atlântica; indicadores de avaliação e monitoramento de restauração e recuperação; estrutura e diversidade das formações florestais; relação solo-vegetação; biorremediação; roteiro de projeto de recuperação ambiental.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, D.S. Recuperação ambiental da mata atlântica. Ilhéus: Editus, 2000. 130p. ANDRADE, J.C.M.; TAVARES, S.R.L.; MAHLER, C.F. Fitorremediação: ouso de plantas na melhoria da qualidade ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 176p. DAVIDE, A.C.; SILVA, E.A.A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais. Lavras: UFLA, 2008. 175p. GALVÃO, A.P.M.; PORFÍRIO-DA-SILVA, V. Restauração florestal: fundamentos e estudos de caso. Colombo: Embrapa, 2005. 143p. GALVIATTI, J. A.; ABDALA, V.L., SOUZA, M. A.S.C. Tópicos em recuperação ambiental do solo e da água. Viçosa-MG: UFV, 2011. 293p. MARTINS, S.V. Ecologia de florestas tropicais do Brasil. Viçosa-MG, UFV, 2009.261p. MARTINS, S.V. Recuperação de áreas degradadas. Viçosa, MG, Editora Aprenda Fácil, 2009.270p. MARTINS, S.V. Recuperação de matas ciliares. 2. ed. rev. e ampl., Viçosa-MG: EPT, 2007. 255p. MARTINS, S.V. Restauração ecológica de ecossistemas Degradados. Viçosa: Editora UFV, 2012.293p. NORDSTROM, K. F. Recuperação de Praias e Dunas. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. 263p. WENDLING, I.; GATTO. Planejamento e instalação de viveiros. Viçosa-MG: Aprenda Fácil, 2001. 106p. WENDLING, I.; GATTO. Substratos, adubação e irrigação na produção de mudas. Viçosa-MG: Aprenda Fácil, 2002. 146p.
18
Bibliografia Complementar
ESTEVES, F. Fundamentos em limnologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Interciência, 2011. MILLER Jr ,G.T., Ciência ambiental. São Paulo: Cengage Learning 11ª Ed., 2011. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Coletânea de normas de mineração e meio ambiente. Rio de janeiro: ABNT,1993.58p. BUGIN, A, REIS , J.L.B.C. Manual de recuperação de áreas degradadas pela mineração: técnicas de revegetação. Brasília: IBAMA.1990. 96p. CORREA, R.S., MELO FILHO, B. Ecologia e recuperação de áreas degradadas no cerrado. Brasília: Paralelo 15 editores. 1998. 178p. RODRIGUES, R.R., LEITÃO FILHO, H. Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP, FAPESP, 2000. 320p. SCOLFORO, J..R.; OLIVEIRA, A.D. Modelo fitogeográfico para áreas de preservação permanente: um estudo da bacia hidrográfica do rio São Francisco, MG. Lavras: UFLA. 2005. 421p.
DISCIPLINA SANEAMENTO AMBIENTAL
Ementa
Meio ambiente e saúde. Poluição das águas (Indicadores e padrões de qualidade) e medidas de controle; Poluição do ar e medidas de controle. Degradação do solo; fontes de poluição e medidas de controle; Gerenciamento de resíduos sólidos. Poluição sonora. Saneamento dos locais de trabalho.
Bibliografia Básica
BAIRD, C., Química ambiental, 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. BARROS, R.T.V. et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para pequenos municípios. Vol. 2. Belo Horizonte: UFMG, 1995. HELLER, L. Saneamento e saúde. Brasília: OPAS/OMS, IPT/ CEMPRE, 2000. MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro: ABES, 1997. VON SPERLING, E. Princípios básicos do tratamento biológico de águas residuárias: Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Vol. 1. Belo Horizonte: UFMG, 1996.
Bibliografia Complementar
ESTEVES, F.A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. PEREIRA NETO, J. T. Manual de compostagem, Belo Horizonte: UNICEF,1996 LIMA, L. M. Q. Tratamento de lixo. São Paulo: Hemus Editora Ltda.,1991.
DISCIPLINA AVALIAÇÃO DE IMPACTO
AMBIENTAL
Ementa
19
DISCIPLINA GEOPROCESSAMENTO APLICADO
AO MEIO AMBIENTE
Ementa
Conceitos e fundamentos do Geoprocessamento; Sistemas de Informação Geográfica; Sensoriamento Remoto; Potencial das técnicas de Geoprocessamento para a representação de fenômenos e modelos ambientais relacionados a diversos campos de estudo; Instrumentalização de técnicas do Geoprocessamento para diversas aplicações levando em consideração os componentes de análise do espaço geográfico; Zoneamento Econômico Ecológico com Ferramentas de SIG.
Bibliografia Básica
SILVA, J.X.; ZAINDAN, R.T. (Org.) Geoprocessamento e análise ambiental: aplicações. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2007. DISPERATI, A.; SAN TOS, J. B. Aplicações de geotecnologias na engenharia florestal. Curitiba: Copiadora Gabardo, 2004.
Histórico e Introdução à Avaliação de Impacto Ambiental (AIA); Uso sustentável dos recursos naturais renováveis e os principais impactos no meio físico, biológico e socioeconômico; Aspectos legais do AIA; Definição de Impacto Ambiental e sua classificação qualitativa e quantitativa; Metodologia de levantamento de impactos ambientais; Estudo de Impactos Ambientais (EIA) e Relatório de Impactos Ambientais (RIMA); Medidas mitigadoras e medidas compensatórias; Audiência pública; Noções de riscos ambientais e relatório climático ambiental.
Bibliografia Básica
ROCHA, J. S. M. ; GARCIA, S. M. ; ATAÍDES, P. R. V. Manual de avaliações de impactos ambientais. 2. Ed. Santa Maria: UFRS, 2003. TAUK-TORNISIELO, S. M.; GOBBI, N.; FORESTI, C. Análise ambiental - estratégias e ações. 2. Ed., São Paulo: UNESP. 1995 SANCHEZ, L. H. Avaliação de impacto ambiental - conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de textos, 2008.
Bibliografia Complementar
MILLER Jr., G. T. Ciência ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 11.ed., 2011. RUEGG, E.F. O impacto dos agrotóxicos sobre a saúde, ambiente e sociedade. São Paulo: Icone, 1991. PESSOA, M. C. P. Y.; LUCHIARI, A. J.; FERNANDES, E. N.; LIMA, M. A. Principais modelos e simuladores utilizados para análise de impactos ambientais das atividades agrícolas. Jaguariuna: EMBRAPA, 1997. FOGLIATTI, M.C. Avaliação de impactos ambientais. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro: ABES, 1997.
20
DUARTE, P. A. Fundamentos da cartografia. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2002. FLORENZANO, T. G. Iniciação em sensoriamento remoto. 3.ed. ampl. e atual. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. LOCH, C.; LAPOLLI, E. M. Elementos básicos de fotogrametria e sua interpretação prática. 4. ed. Florianópolis: UFSC. 1998.
Bibliografia Complementar
FERRAZ, A. S.; SILVA, A. M. Transporte de coordenadas geodésicas. Viçosa-MG: UFV, 1985. ANDRADE, J. B. de. Fotogrametria. Curitiba: SBEE, 1998. FLORENZANO, T. G.. Imagens de satélites para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.
DISCIPLINA GESTÃO AMBIENTAL
Ementa
Questões ambientais contemporâneas; Conceitos básicos sobre Gestão Ambiental;
Sistema de Gestão Ambiental; Gestão Ambiental Urbana; Certificação ambiental;
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo.
Bibliografia Básica
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. Promoção do desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos. Cap. 7 In: Ministério das relações Exteriores (Trad.). Conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento: Agenda 21. Brasília, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001 – Sistemas de gestão ambiental – Requisitos com orientação para o uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. PHILIPPI JÚNIOR, A.; ROMËRIO, M. A.; BRUNA, G.C. Curso de gestão ambiental. Barueri: Monole, 2004. 1045P.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, J. R. Normalização, certificação e auditoria ambiental. Rio de Janeiro: Thex Editora, 2008. ANDRADE, R. O. B.; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002. SOUZA, M.P. Instrumentos de gestão ambiental: fundamentos e prática. São Carlos: Riani Costa. 2000. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 6. ed. rev. amp. São Paulo: Atlas, 2009. VOLTOLINI, R. Conversas com líderes sustentáveis: o que aprender com quem fez ou está fazendo a mudança para a sustentabilidade. São Paulo: Senac, 2012.
21
6. REGULAMENTO DO CURSO
REGULAMENTO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEIO AMBIENTE
TÍTULO I DOS OBJETIVOS
O curso de especialização em Meio Ambiente tem a finalidade de especializar
e/ou atualizar profissionais de diversas áreas de formação para atuar em atividades
ambientais tanto do setor privado quanto público, desenvolvendo uma abordagem
crítica e holística da questão ambiental.
CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM MEIO
AMBIENTE
DISCIPLINA MANEJO E CONSERVAÇÃO DA
FAUNA
Ementa
Introdução ao manejo de fauna; Causas da perda da biodiversidade; Noções de Biologia da Conservação; Uso de inventários e métodos estatísticos para estimar riqueza em espécies em ambiente naturais e agroflorestais; Métodos para estudos de invertebrados como indicadores ambientais: Macroinvertebrados aquáticos; formigas, rola-bostas, borboletas e outros; Métodos para estudos com aves; Métodos para estudos com mamíferos terrestres; Técnicas de manejo: repovoamento, reintrodução, translocação; Técnicas de preservação da fauna in situ e ex situ; O manejo na prática: Experiências de manejo da fauna silvestre associada aos Sistemas Agroflorestais.
Bibliografia Básica
CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALADARES-PADUA, C. Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre (Orgs.). 2. ed. Curitiba: UFPR, 2009. RICHARD, B. PRIMACK; EFRAIM, R. Biologia da conservação. Londrina: Ed. Planta, 2001. DEUSTSCH, L. A.; PUGLIA, L. R. R. Os animais silvestres. Rio de Janeiro: Globo, 2005.
Bibliografia Complementar
DAJOZ, R. Princípios de ecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. ODUM, E. Fundamentos de ecologia. 6. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001. RICLEFS, R. Economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BEGON, M., TOWNSEND, C. R., HARPER, J.L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. Porto Alegre: Artmed, 2007. FRANCISCO ESTEVES, Fundamentos em limnologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.
22
Art. 1º - O Programa funcionará em nível de Especialização lato sensu,
formando especialistas em Meio Ambiente.
Art. 2º - O curso é regido pela Resolução nº 22 de 16 de julho de 2010, que
dispõe sobre a aprovação do regimento dos cursos de pós-graduação Lato Sensu
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais e por este
Regulamento.
Art. 3 º- O Curso será ofertado na modalidade semipresencial, terá uma
Carga horária de 450 horas e os encontros presenciais previstos para as sextas-
feiras e sábados.
CAPÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
Art. 4º - A gestão didático-pedagógica do curso será exercida pelo
Coordenador Pedagógico do curso com apoio do Colegiado do referido curso em
concordância com legislação atinente à pós-graduação do IFMG e do IFMG-SJE.
Art. 5º - O Colegiado é órgão integrante da estrutura organizacional do
Programa, dotado de competência normativa, constituído por seis (6) membros e
terá a seguinte constituição:
I - três docentes vinculados ao programa do curso ou equivalente, indicados
pela(s) respectiva(s) área(s) ou equivalente(s);
II - um representante discente, e respectivo suplente, indicados pelos seus
pares;
III - um representante do órgão responsável pela pós-graduação do Campus.
§ 1°- O representante discente e seu suplente serão indicados pelos pares
regularmente matriculados no curso.
§ 2º- O mandato da representação discente será estabelecido em reunião do
Colegiado, em função da duração do curso.
§ 3º- Os membros discentes titulares e suplentes serão escolhidos por seus
pares em processo eleitoral realizado anualmente, cujo quórum mínimo será de
oitenta por cento (80%) de presença em primeira chamada, sessenta e cinco por
cento (65%) em segunda chamada, trinta minutos após a primeira, e quórum livre
em terceira e última chamada, trinta minutos após a segunda.
23
Art. 6º - Perderá o mandato qualquer membro do Colegiado que, sem causa
justificada, faltar a mais de duas reuniões consecutivas ou a reuniões não
consecutivas do Colegiado.
Art. 7º - Compete ao Colegiado, nomeado por Portaria do Diretor Geral do
IFMG-SJE, além do previsto na Resolução nº 22/2010 do IFMG as atribuições
elencadas a seguir.
I - Aprovar a constituição dos comitês de orientação, quando pertinente,
bancas de defesa de projetos, desenvolvidos preferencialmente na disciplina
Metodologia Científica, e de defesa de monografia;
II - Decidir sobre a exclusão de discentes do Programa, por motivos
acadêmicos e disciplinares;
III - Aprovar edital de abertura de processo seletivo;
IV - Analisar e decidir sobre o oferecimento de disciplinas para o Programa;
V - Decidir sobre medidas intempestivas tomadas pelo Coordenador em
substituição às atribuições do Colegiado;
VI - Aprovar os tutores para cada disciplina.
Art. 8º - São atribuições específicas do Coordenador de curso além das
previstas na Resolução nº 22/2010 do IFMG:
a) convocar e supervisionar os discentes no processo eleitoral para escolha
da representação no colegiado do programa;
b) planejar as necessidades do curso no sentido de obter recursos humanos e
materiais para dar suporte ao bom desenvolvimento do programa;
c) divulgar o calendário letivo do programa através do setor de comunicação e
marketing do IFMG-SJE;
d) providenciar a divulgação do edital para o processo seletivo de candidatos
ao programa,
e) acompanhar a participação dos discentes nas disciplinas do curso.
CAPÍTULO III DA INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA
Art. 9º - O informe do processo seletivo para o Programa deverá conter,
obrigatoriamente, as seguintes informações no mínimo:
a) Identificação do curso;
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b) Local, horário de atendimento e período para inscrição;
c) Documentos necessários para inscrição.
Art. 10 - A seleção dos candidatos será realizada pelo Colegiado do
Programa de Pós-Graduação.
Art. 11 - Para o processo de inscrição em curso de Pós-Graduação Lato
Sensu, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:
I - formulário próprio de inscrição do Instituto Federal Minas Gerais,
preenchido em duas vias;
II - cópia autenticada do diploma, ou declaração de conclusão do curso de
graduação;
III - cópia autenticada do histórico escolar do curso de graduação;
IV - Currículo Lattes, em uma via;
V - uma foto 3 x 4;
VI - cópia da certidão de nascimento ou de casamento;
VII - cópia da carteira de identidade;
VIII - cópia do CPF;
IX - cópia do documento de serviço militar (se do sexo masculino);
X - cópia do título de eleitor;
XI - cópia de comprovante de quitação com a justiça eleitoral;
XII - cópia do comprovante de pagamento da taxa de inscrição.
Art. 12 - Os pedidos de inscrição deverão ser efetuados no Registro
Acadêmico da Graduação e Pós-Graduação no IFMG-SJE. As inscrições poderão
ser feitas com a apresentação dos documentos via malote ou SEDEX,
encaminhados ao Registro Acadêmico da Graduação e Pós-Graduação no
endereço: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais,
Campus de São João Evangelista. Av. 1º de junho, 1043, Centro, CEP: 39705-000 -
São João Evangelista, MG – Brasil.
Parágrafo único - Somente será inscrito o candidato que apresentar todos os
documentos descritos no Art. 11.
Art. 13 - Na seleção do candidato serão analisados os documentos que
compõem o processo de inscrição.
25
§ 1º - A área de formação superior, ou a de experiência profissional do
candidato, deverá ser preferencialmente, compatível com a área da especialização
almejada.
§ 2º - Caso haja candidatos de outras áreas de formação, o Colegiado do
Curso terá autonomia para decidir sobre a admissão desses interessados.
§ 3º - A seleção do candidato está condicionada ao fato de ele não ter sido
desligado, por motivos disciplinares, de nenhum programa ou curso de Pós-
Graduação do IFMG.
§ 4º - A seleção terá validade somente para a matrícula no curso e período do
Edital para o qual o candidato foi aprovado.
§ 5º - O candidato aprovado terá direito à matrícula no período letivo
imediatamente subsequente à realização do processo seletivo.
§ 6º - A coordenação do curso, através do setor de Comunicação e Marketing
do IFMG-SJE, divulgará o resultado da seleção, os prazos e os documentos
necessários à matrícula.
Art. 14 - O aluno ingressante deverá se matricular nas disciplinas do primeiro
período de acordo com a grade curricular do curso.
Art. 15 - Ao término de cada semestre o aluno deverá efetuar a renovação de
matrícula no Registro Acadêmico da Graduação e Pós-Graduação do IFMG-SJE
conforme data divulgada no calendário do curso.
§ 1º - A falta de renovação de matrícula em um período letivo equivalerá a
abandono de curso e desligamento automático do discente.
§ 2º - Caso o candidato, no ato da inscrição, tenha apresentado apenas a
declaração de conclusão do curso superior, será de sua responsabilidade apresentar
ao Registro Escolar, até o término do curso, a cópia autenticada do seu diploma ou
atestado de colação de grau.
§ 3º - O candidato deverá pagar uma taxa de matrícula estipulada pelo IFMG-
SJE.
§ 4º - Para o recebimento dos certificados dos cursos de especialização,
somente será aceito o diploma de graduação devidamente reconhecido pelo MEC,
ainda que, na data da matrícula, o aluno tenha entregado documento comprobatório
de colação de grau.
26
Art. 16 - Para integralização curricular, o aluno terá o prazo mínimo de 18
(dezoito) meses e prazo máximo de 30 meses, não sendo permitido trancar
matrícula. Caso haja desistência do curso, o aluno deverá participar de novo
processo seletivo.
Art. 17 - Os servidores do IFMG que abandonarem o curso por motivo de
vacância, por exoneração, por assumir outros cargos inacumuláveis, ou outros
motivos sem justificativa, sofrerão as penalidades previstas no regulamento do
IFMG-SJE e, o servidor se obrigará a devolver todos e quaisquer ônus que tenha
tido o IFMG com a capacitação do servidor.
CAPITULO IV DO SISTEMA ACADÊMICO
Art. 18 - O sistema acadêmico adotado é de créditos, com matrícula em
períodos letivos semestrais, tendo como base a proposição de uma sequência
sugerida de estudos.
Art. 19 - As disciplinas, bem como a monografia, previstas no Projeto
Pedagógico do curso são obrigatórias.
Parágrafo único- Não serão atribuídos créditos para monografia. Mas é
imprescindível a entrega e aprovação da mesma para obtenção do título de
especialista em Meio Ambiente.
Art. 20 - O aluno se comprometerá a fazer um trabalho final sob a forma de
monografia, orientado por um professor e submeter um artigo, capítulo de livro ou
outras produções tecnológicas para obtenção do título de especialista em Meio
Ambiente.
Parágrafo único- Somente serão aprovados nas disciplinas os alunos que
obtiverem o conceito mínimo de 60% (sessenta) em cada disciplina do curso, bem
como a frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco) por cento do total de
horas letivas, presencial e à distância. O rendimento escolar do aluno em cada
disciplina será expresso em notas e conceitos, de acordo com a seguinte escala:
A – Excelente 90 a 100
B – Bom 75 a 89
C – Regular 60 a 74
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D – Insuficiente 01 a 59
E – Nulo 00
Art. 21 - O processo de monitoramento/avaliação de resultados dos alunos
durante o módulo será feito através de postagem de trabalhos, provas individuais
escritas, participação nos debates, fóruns e outras atividades pedagógicas,
demandadas pelos professores em suas respectivas disciplinas.
Art. 22 - As exigências que não conferem crédito ou não integralizam
créditos, tais como a monografia, previstos para o Programa neste Regimento, serão
avaliadas por meio dos seguintes conceitos:
Q - Em andamento;
S - Satisfatório; e
N - Não-Satisfatório.
Art. 23 - O discente que não obter conceito igual ou superior à C, ou seja,
aproveitamento maior ou igual a 60% (sessenta por cento), numa disciplina deverá
repeti-la, atribuindo-lhe, como resultado final, a última nota obtida.
Parágrafo único - Para aproveitamento entre 30% (trinta por cento) e 59%
(cinquenta e nove por cento) o aluno terá direito a uma avaliação final com valor de
100 pontos, sendo então aprovado o aluno cujo resultado da avaliação final atingir
no mínimo 60% (sessenta por cento).
Art. 24 - Ao discente que obtiver conceito N (não-satisfatório) na monografia,
será permitida uma 2ª oportunidade em até 30 dias após a primeira apresentação.
Se o aluno não for aprovado, uma nova Monografia deverá ser elaborada pelo
mesmo e apresentada no final do semestre seguinte, caso contrário, não obterá o
título de Especialista em Meio Ambiente.
Art. 25 - Será desligado do curso o discente que não completar todos os
requisitos do curso no prazo estabelecido de integralização do mesmo.
CAPITULO V DA ORIENTAÇÃO
Art. 26 - Cada estudante terá um orientador, escolhido em comum acordo
com o Colegiado do Curso.
Art. 27 - Compete ao orientador:
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I - elaborar o plano de orientação, no início do curso, considerando-se o
tempo disponível para a conclusão da monografia;
II - aconselhar e acompanhar o estudante no decorrer do curso e orientar a
elaboração do projeto, preferencialmente em conjunto com o professor de
Metodologia Científica, que dará origem à monografia;
III - orientar o estudante em relação a processos e normas acadêmicas do
IFMG-SJE;
IV - presidir a banca de avaliação da monografia de seus orientados;
Parágrafo único - O aluno poderá ter um co-orientador do Instituto Federal
Minas Gerais ou professor externo, escolhido pelo orientador e aprovado pelo
Colegiado do Curso.
Art. 28 - O credenciamento ao exercício de atividades de pós-graduação far-
se-á para o professor do IFMG.
§ 1o - Entende-se como atividade de pós-graduação, o ensino, a pesquisa, o
aconselhamento e a orientação discente em cursos de pós-graduação;
§ 2o - Serão docentes orientadores do curso os professores que estiverem no
exercício pleno das atividades no IFMG ou em outras instituições, desde que
anuídas pelo Colegiado do curso;
§ 3o - Docentes não portadores de títulos de Mestre ou Doutor somente
atuarão em Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu se sua qualificação for julgada
suficiente pelo Colegiado do curso.
§ 4o - O curso poderá contar com docentes de outras instituições, não
podendo, todavia, seu número ultrapassar 1/3 (um terço) do total de docentes
vinculados ao IFMG.
Art. 29 - O número médio de orientados por professor-orientador será
estabelecido de acordo com as possibilidades dos professores do IFMG e/ou
externos em atuação no curso, sendo sugerido em cada período letivo um máximo
de 3 orientados por professor-orientador.
CAPÍTULO VI DA MONOGRAFIA
Art. 30 - O discente do curso, candidato ao título de Especialista, deverá
elaborar e defender uma monografia e nela ser aprovado.
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§ 1o - A forma, a linguagem e o conteúdo da dissertação são de
responsabilidade do candidato, do Orientador e da Banca Examinadora.
§ 2o – Na disciplina de Metodologia Científica e/ou com o próprio orientador, o
discente receberá orientação para elaboração da monografia, no qual constarão os
regulamentos e os procedimentos aos textos científicos.
Art. 31 - A monografia será defendida perante uma banca de 3 (três)
membros titulares e 1 (um) suplente, sob a presidência do orientador.
§ 1º - A solicitação da banca para defesa da monografia só poderá ser feita
com o consentimento expresso do Orientador do discente.
§ 2º - Designada a banca para a defesa, deverá ser respeitado um prazo
mínimo de 10 (dez) dias para a defesa. Cabe ao discente e ao orientador fixar a
data, a hora e o local da defesa e informar ao coordenador do curso e aos membros
da banca e ao discente.
§ 3º - A defesa deverá incluirá a aferição dos conhecimentos adquiridos pelo
candidato durante o Curso.
§ 4º - Será aprovado o candidato que obtiver o conceito Satisfatório (S) pelos
membros da Banca.
§ 5º - O candidato que não obtiver aprovação poderá submeter-se a mais uma
defesa como previsto no art. 24º desse regulamento.
§ 6º - O resultado da defesa deverá ser comunicado a Coordenação de
Graduação e Pós-Graduação IFMG-SJE, em formulário próprio, até 15 (quinze) dias
após sua realização.
§ 7o - Em caso de impedimento do orientador, o Coordenador do curso
indicará, com conhecimento do orientador, dentre os membros da Banca
Examinadora, um substituto, que a presidirá.
Art. 32 - Somente estará apto a submeter-se à defesa de monografia o
discente que:
I – cumprir todas as exigências estabelecidas neste Regulamento;
II – atender as demais exigências estabelecidas pelo Coordenador do curso;
III – estiver no último semestre do curso.
Art. 33 - Quatro vias da versão final impressa da monografia, elaborada e
aprovada conforme as instruções vigentes, e devidamente assinada pelos membros
da Banca Examinadora, deverão ser entregues à Coordenação de Graduação e
30
Pós-Graduação IFMG-SJE em um prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis. O
descumprimento dessa exigência impede o direito ao título. Essas quatro vias terão
os seguintes destinos: uma para o professor-orientador, uma para cada membro da
banca (exceto o suplente) e uma para o arquivo de monografias do curso que ficará
disponível na biblioteca do IFMG-SJE.
Parágrafo único - O candidato também apresentará à Coordenação de
Graduação e Pós-Graduação do IFMG-SJE a versão final de sua monografia em
meio eletrônico idêntico à versão impressa.
CAPÍTULO VII
DA CERTIFICAÇÃO
Art. 34 - O Registro Acadêmico da Graduação e Pós-Graduação do IFMG-
SJE expedirá o certificado a que farão jus os alunos que cumprirem as exigências
previstas neste regulamento.
Art. 35 - Os certificados de conclusão do curso devem mencionar a área de
conhecimento do curso e serem acompanhados do respectivo histórico escolar, do
qual deve constar, obrigatoriamente:
I - relação das disciplinas, carga horária, nota e conceito obtido pelo aluno e
nome e qualificação dos professores por elas responsáveis;
II - período e local em que o curso foi realizado e a sua duração total, em
horas de efetivo trabalho acadêmico;
III - título da monografia e conceito obtido;
IV - declaração da instituição de que o curso cumpriu todas as exigências
regimentais e legais pertinentes.
Art. 36 - O certificado de conclusão do curso será assinado em seu anverso
pelo Reitor, pelo Diretor Geral do campus e pelo aluno.
Parágrafo único - O certificado de conclusão de curso será assinado no
verso pelo responsável pelo Registro Acadêmico da Graduação e Pós-Graduação do
IFMG-SJE.
Art. 37 - Somente será conferido certificado de Pós-Graduação Lato Sensu
ao estudante que:
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I - não apresentar pendência com o setor de Registro Acadêmico da
Graduação e Pós-Graduação do IFMG-SJE ou com qualquer outra instância do
campus;
II - alcançar a aprovação em todas as disciplinas;
III - obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária de cada disciplina;
IV - tiver a monografia aprovada, conforme a exigência do Colegiado do
Curso;
V – Submeter um artigo, capítulo de livro ou outras produções tecnológicas
com a temática da monografia.
7. ORÇAMENTO
As verbas de custeio e capital para infraestrutura e funcionamento regular da
Pós-Graduação em Meio Ambiente será viabilizada com recursos próprios do IFMG-
SJE, seguindo orientações de planejamento anual no SISPLAN ou outra forma que
vier substituí-lo.
8. INFRAESTRUTURA FÍSICA, RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Segue abaixo a relação da estrutura física do IFMG-SJE, bem como de seus
recursos humanos e materiais.
8.1. Infraestrutura física e recursos materiais
O bom desenvolvimento curso está fortemente ligado à necessidade de uma
infraestrutura física e capital humano adequados, da qual dispõe o IFMG -SJE.
O IFMG-SJE possui uma área de mais de 300 hectares. Para o
desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa e conta com as estruturas
físicas e materiais elencadas a seguir.
Três prédios escolares somando 22 salas de aulas preparadas com
equipamentos multimídia.
Salas de professores e coordenadores.
Dezesseis sanitários, sendo 8 acessíveis.
32
Um prédio dedicado às aulas de informática, com área de mais de dois
mil (2000) metros quadrados, para as atividades de ensino e pesquisa,
com salas de aulas práticas e teóricas.
Laboratórios de Informática, para uso geral dos alunos, com cerca de
250 computadores modernos, constantemente atualizados.
Duas reprografias localizadas em pontos estratégicos.
Laboratório de Química.
Laboratório de Cultura de Tecido Vegetal.
Laboratório de Sementes.
Laboratório de Energia.
Laboratório de Botânica.
Laboratório de Biologia.
Laboratório de Culturas Perenes.
Laboratório de Culturas Anuais.
Laboratório de Olerícolas.
Laboratório de Água.
Laboratório de Solos.
Laboratório de Apicultura.
Laboratório de Avicultura.
Laboratório de Bovinocultura.
Laboratório de Caprinocultura.
Laboratório de Suinocultura.
Herbário.
Viveiro de Mudas.
Uma sala de vídeo conferência;
Um teatro com capacidade total de 360 pessoas.
Uma Unidade Nutrição e Alimentação com capacidade para
atendimento de 900 refeições dia.
Uma lanchonete.
Uma biblioteca com três salas de estudo, auditório com capacidade
total de 54 pessoas e acervo bibliográfico atualizado de diversas áreas
do conhecimento e periódicos especializados.
33
Área de Mata Atlântica compreendendo 133,97 ha de área de reserva
legal; 11,08 ha de Capoeira; 17,50ha de área de preservação
permanente; 52,94 de área de pastagem.
Área de plantação de eucalipto com 25,24ha.
Um aparelho de estação total.
Importante ressaltar que os laboratórios, salas de aula, sala de professores e
secretaria possuem acessibilidade para deficientes físicos, incluindo a adaptação
nos sanitários destinados ao público masculino e feminino, possuindo tamanho
adequado para acesso de cadeiras de rodas, bem como a presença de barras de
segurança, dentro dos padrões exigidos. Anexo aos laboratórios citados existem
gabinetes de professores, onde as orientações de Monografia acontecerão.
8.2. Recursos humanos
O IFMG-SJE conta com 149 servidores efetivos, sendo 61 docentes e 88
técnico-administrativos. Conta, também, com 74 servidores terceirizados, que
prestam serviços nos mais diversos setores da Instituição.
Em função da implantação do curso de Pós-Graduação em Meio Ambiente,
faz-se necessário ressaltar a importância da capacitação do pessoal docente,
visando à atualização destes à adequação ao nível de ensino que será ministrado.
No tocante a aperfeiçoamentos e à participação em seminários, já existe
neste campus uma destinação orçamentária específica para liberação de servidores
para participação em cursos e eventos.
Para a melhoria de qualificação dos docentes, este campus possui acesso
aos programas patrocinados pela SETEC e também possui parcerias com as
Universidades Federais Rural do Rio de Janeiro, de Viçosa, de Lavras. Nos últimos
anos diversos servidores foram capacitados em programas de pós-graduação
(mestrado e doutorado) e outros encontram-se em curso.
Dessa forma, este campus tem buscado a contínua formação de seus
servidores, investindo em capacitação dos corpos docente e técnico-administrativo
em nível de mestrado, doutorado e mesmo em cursos de graduação.
O corpo docente do IFMG-SJE constitui a base fundamental para a
implantação e desenvolvimento qualificado do ensino no Curso de Pós-Graduação
em Meio Ambiente. Possuímos em nosso quadro permanente, 03 Engenheiros
34
Florestais, 02 Biólogos, 01 Engenheiro Sanitarista e Ambiental, 03 Engenheiros
Agrônomos, além de 1 Engenheiro Agrícola, Zootecnistas, Licenciados em Ciências
Agrícola, dentre outra áreas.
Este campus dispõe de Plano de Carreira e de Qualificação do Corpo
Docente e Técnico-administrativo, que deverá nortear a política de contratação de
professores, de qualificação e ascensão profissional.
O corpo docente do curso de Pós Graduação Lato Sensu em Meio Ambiente
será constituído por professores integrantes do Quadro de Carreira Docente e por
professores visitantes e colaboradores - contratados em caráter de substituição ou
para o desenvolvimento de programas especiais de ensino, pesquisa ou extensão.
O curso de Pós-Graduação em Meio Ambiente conta, ainda, com uma equipe
de servidores técnico-administrativos que atuam nas áreas de secretaria e na
coordenação e estarão à disposição nos fins de semana presenciais.
9. CALENDÁRIO
O calendário com período de inscrição, seleção, matrícula e oferecimento do
curso será disponibilizado via edital específico.
As datas das aulas presenciais e entrega da Monografia serão definidas em
calendário próprio, entregue no ato da matrícula.
10. PÚBLICO ALVO
O curso de Pós-Graduação em Meio Ambiente será ofertado para profissionais
do setor público ou privado que possuem graduação em qualquer área do
conhecimento, engajados em causas ambientais, interessados tanto no
levantamento dos problemas ambientais, como na busca de soluções que
possibilitem a interação entre desenvolvimento, sustentabilidade e meio ambiente.
11. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação é parte integrante do processo de construção do conhecimento e
instrumento diagnosticador, com vistas ao desenvolvimento global do aluno e à
35
construção das competências requeridas para o desempenho profissional de cada
período.
O sistema de avaliação deve ser previsto nos planos de ensino, que devem
ser elaborados pelo corpo docente nos primeiros 15 (quinze) dias de aulas do
semestre e estarão disponíveis na secretaria do curso.
A avaliação do desempenho dos alunos será contínua, gradual e cumulativa,
sendo importante a valorização de aspectos qualitativos e quantitativos. Numa ação
contínua, o aluno será observado com relação à apropriação de competências e
habilidades e será avaliado como um todo, em quaisquer situações que envolvam
aprendizagem e aplicabilidade da mesma. Deverão ser priorizados instrumentos de
avaliação estimuladores, que envolvam atividades realizadas individualmente ou em
grupo e que forneçam indicadores da aplicação no contexto profissional das
competências adquiridas.
A verificação da apropriação de competências será feita de forma
diversificada, através de provas escritas e/ou orais, trabalhos de pesquisa, projetos,
seminários, observação de postura, relatórios de atividades, exercícios, aulas
práticas e outros, a fim de atender às peculiaridades dos alunos e de oportunizar
uma avaliação adequada aos diferentes objetivos. Todas as atividades repassadas
para serem realizadas à distância serão obrigatórias e terão prazo de entrega. Essas
atividades computarão horas cumpridas à distância e/ou nota. Caso o prazo de
entrega não seja cumprido, a carga horária e/ou a nota do aluno poderá ser
comprometida.
O rendimento escolar do aluno na disciplina será expresso em notas e
conceitos, de acordo com o regulamento do curso.
Será considerado aprovado em cada disciplina o aluno que obtiver
aproveitamento maior ou igual a 60% (sessenta por cento) e frequência igual ou
superior à 75%. Será considerado reprovado na disciplina aquele que obtiver média
entre 01 a 59 pontos. Para fins de direito à avaliação final com caráter de
recuperação verificar regulamento do curso.
Ao aluno que, por motivo justificado, previsto em lei, não puder prestar exame
final na época estabelecida no calendário escolar, será permitido exame em época
especial em dia marcado com antecedência e de acordo com a conveniência da
Instituição.
36
O aluno reprovado em qualquer disciplina poderá prosseguir seus estudos,
matriculando-se nas disciplinas do semestre seguinte. O aluno reprovado deverá
refazer a disciplina em questão quando a mesma for ofertada em turmas posteriores.
Por motivos maiores, o Colegiado do Curso poderá viabilizar uma nova oferta da
disciplina em função da disponibilidade do professor.
11.1. Monografia
O aluno deverá elaborar uma Monografia, com carga horária de 45 horas,
cujo objetivo será o desenvolvimento da capacidade criativa, reflexão crítica e
solução de problemas.
A Monografia será desenvolvida individualmente ao longo do período, sendo
acompanhada por um professor-orientador.
O professor-orientador poderá ser qualquer professor da área atuante dentro
da Instituição e não necessariamente professor de alguma disciplina do curso. Em
anexo encontra-se uma lista com os possíveis orientadores, segundo a formação
acadêmica do corpo docente efetivo do IFMG-SJE. Esta lista será disponibilizada
aos alunos para conhecimento.
A Monografia obedecerá a normas próprias do IFMG-SJE e deverá ser
apresentada no 3º semestre, de acordo com a programação estabelecida pela
Coordenação do curso. O aluno, junto com o professor-orientador, poderá solicitar
um adiamento justificado de sua defesa de Monografia ao Colegiado do Curso por
mais 6 (seis) meses após a integralização mínima do curso (18 meses).
O tema ou projeto a ser desenvolvido na Monografia deve ser aprovado
previamente pelo professor orientador e pela coordenação do curso. O trabalho de
conclusão de curso será composto de uma monografia e/ou projeto, com redação
padronizada, mais uma apresentação oral com duração de 20 a 30 minutos para a
Banca Examinadora.
A versão final da Monografia deve seguir as normas estabelecidas na própria
instituição, respeitando a ABNT/NBRs.
Mais esclarecimentos sobre a monografia encontram-se no regulamento
deste curso.
37
11.2. Avaliação do curso
A avaliação do curso, no que tange os aspectos administrativos, de docência,
coordenação e infraestrutura, será feita ao final do curso por meio de formulário
próprio (Apêndice II) encaminhado individualmente aos alunos.
12. PERFIL DO EGRESSO
O egresso do curso de especialização em meio ambiente deve ter como
premissa básica a melhoria da qualidade ambiental e uso sustentável dos recursos
naturais estando apto a auxiliar em processos de regulação, controle, fiscalização,
licenciamento, auditoria e monitoramento ambiental; gestão, proteção e controle da
qualidade ambiental; ordenamento dos recursos florestais; conservação dos
ecossistemas e das espécies neles inseridas, incluindo seu manejo e proteção; e de
estímulo e difusão de tecnologias, informação e educação ambientais.
13. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
As competências e habilidades do profissional egresso do curso de
especialização em meio ambiente estão elencadas a seguir:
a) pautar-se por princípios da ética democrática;
b) estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sustentabilidade;
compreender a importância da Ecologia e sua aplicação na solução de
problemas ambientais;
c) adquirir noções de manejo através da aplicação de teorias ecológicas;
d) compreender os aspectos da Educação Ambiental na formação de uma
sociedade sócio ambientalmente sustentável;
e) adquirir capacidade de identificar e contatar os diferentes órgãos
ambientais responsáveis pela regularização ambiental;
f) compreender pesquisa como um procedimento racional e sistemático
que proporciona respostas aos problemas propostos;
g) conhecer os processos de intervenção antrópica no meio ambiente e
os riscos a eles associados; conhecer as principais questões ambientais que
justificam a formação e a ação de um profissional especializado na administração de
recursos naturais; compreender as ameaças sobre uma espécie em extinção e ao
38
seu hábitat e aplicar metodologias na conservação e manejo da fauna, para fins de
preservação, utilização racional e/ou controle local.
14. CONTROLE DE FREQUÊNCIA
O controle de frequência nos encontros presenciais será por disciplina e se
dará via diário eletrônico. Todas as avaliações deverão ser presenciais.
Será reprovado por frequência o aluno que não comparecer a no mínimo 75%
(setenta e cinco por cento) dos encontros presenciais, independente do seu
aproveitamento. Além disso, o aluno deverá cumprir no mínimo 75% da carga
horária à distância como previsto no regulamento do curso.
Todas as atividades repassadas para serem realizadas à distância
computarão horas a serem cumpridas à distância. Caso as atividades não sejam
entregues no tempo determinado pelo professor, o aluno será considerado faltoso
naquelas horas relativas à atividade.
15. REQUISITOS PARA CONCLUSÃO
Serão requisitos para a conclusão do curso, como previsto em regulamento:
a) conceito igual ou superior a C (regular), ou seja, aproveitamento igual
ou superior a 60% e frequência mínima de 75% em cada disciplina cursada.
b) apresentação, defesa e aprovação de uma Monografia perante uma
Banca Examinadora constituída por 3 professores.
c) submissão de um artigo, capítulo de livro ou outras produções
tecnológicas.
16. CARGA HORÁRIA PROFISSIONAL DEDICADA AO CURSO
A seguir encontra-se o Quadro 02, que relaciona a carga horária dos
professores que atuarão no curso e o percentual da carga horária total.
a) Há ainda no Apêndice I uma relação de possíveis orientadores dos
discentes do curso. No Apêndice II existem dois formulários: um intitulado “Avaliação
do corpo docente do curso realizada pelos alunos ao final de cada período” e outro
denominado “Avaliação do curso realizada pelos alunos ao final do mesmo”.
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Professor Carga horária no
curso (h) Percentual
correspondente (%)
Aderlan Gomes da Silva 30 7
Aladim F. Gomes Júnior 30 7
Ana Carolina Ferraro 45 10
Antônio Marcos Murta 35 8
Carlos Henrique R. de Oliveira 30 7
Claudionor Camilo da Costa 45 10
Giuslan C. Pereira 30 7
Graziele W. A. Carvalho 65 14
Ícaro Tourino Alves 30 7
Márcio Takeshi Sugawara 15 3
Paulo do Nascimento 60 13
Simone Cassia C. de Souza 30 7
Quadro 02 – Relação de professores disciplinas com os respectivos professores, titulação e campus de origem (SJE = São João Evangelista).
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APÊNDICE I
LISTA DE POSSÍVEIS ORIENTADORES DE ALUNOS DO CURSO, SEGUNDO FORMAÇÃO ACADÊMICA
Aderlan Gomes da Silva
Aladim Fernandes Gomes Júnior
Ana Carolina Ferraro
Arnaldo Gomes Caixeta
Carlos Henrique Rodrigues de Oliveira
Celma de Cássia Rocha Melo
Charles André Souza Bispo
Claudionor Camilo da Costa
Douglas de Carvalho Carellos
Eliane Sant’Anna de Mello
Giuslan Carvalho Pereira
Graziele Wolff de Almeida Carvalho
Ícaro Tourino Alves
Jackson Aparecido Gomes Vieira
José Laureano Barbosa Leite
José Roberto de Paula
Kléber Gonçalves Glória
Márcio Takeshi Sugawara
Nailton José Sant’Anna Silva
Nildimar Gonçalves Madeira
Paulo do Nascimento
Sidilene Aparecida Silva Gonçalves
Wemerson Geraldo Magalhães
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APÊNDICE II - FORMULÁRIOS
b) Avaliação do corpo docente do curso realizada pelos alunos ao final de
cada período.
CAMPUS:
DOCENTE:
DISCIPLINA:
PERÍODO: ANO:
CRITÉRIOS CONCEITOS
NUNCA ÀS VEZES SEMPRE
Os instrumentos de avaliação utilizados na disciplina avaliaram meu conhecimento na matéria.
Houve reorientação sobre os erros cometidos nas avaliações.
É assíduo e pontual.
Encerra sua aula antes do término do horário.
Transmite o conteúdo da disciplina com clareza e objetividade.
Houve sequência no desenvolvimento do conteúdo de modo que facilitasse o entendimento por parte do aluno?
Demonstra domínio do conteúdo da disciplina e segurança em sua apresentação.
Utiliza recursos didáticos variados e inovadores.
As avaliações foram adequadas aos objetivos propostos.
As avaliações foram feitas de forma variada.
O relacionamento interpessoal favoreceu o processo de ensino-aprendizagem.
Auto-avaliacão. (Dê uma nota de 0 a 10 na coluna “conceitos”)
Obs.: ______________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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c) Avaliação do curso realizada pelos alunos ao final do mesmo.
CAMPUS:
DOCENTE:
DISCIPLINA:
PERÍODO: ANO:
CRITÉRIOS CONCEITOS
NÃO ÀS VEZES SIM
As instalações físicas foram suficientes para um bom desenvolvimento do curso.
Houve adequação na quantidade de alunos?
O curso proporcionou informações novas e relevantes?
O curso foi bem estruturado?
A proporção entre as partes teóricas e práticas foi adequada?
Houve adequação da carga horária com as ementas das disciplinas do curso?
As referências e abordagem dos conteúdos trabalhados foram atuais?
Houve participação em atividades complementares (visitas técnicas, viagens de estudo, eventos acadêmicos, grupos de estudo, etc.)?
Você indicaria este curso a alguém?
Qual nota entre 0 a 10 você estima para os itens abaixo relacionados:
Biblioteca Espaço: Atendimento: Acervo:
Laboratório de prática/experimentação Espaço: Equipamentos: Mobiliário:
Salas de aulas Espaço: Mobiliário:
Secretaria Atendimento:
Outros serviços em geral:
Obs.: ______________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________________________________