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Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 30 de dezembro de 2013
DOU de 02.01.2014
Dispõe sobre a Contribuição Previdenciária sobre a Receita
Bruta (CPRB), destinada ao Regime Geral de Previdência
Social (RGPS), devida pelas empresas referidas nos arts. 7º
e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL , no
uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI
do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita
Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14
de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 7º a
9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e no
Decreto nº 7.828, de 16 de outubro de 2012, resolve:
Art. 1º As contribuições previdenciárias das empresas que
desenvolvem as atividades relacionadas no Anexo I ou
produzam os itens listados no Anexo II incidirão
obrigatoriamente sobre o valor da receita bruta, em
substituição às contribuições previdenciárias incidentes
sobre a folha de pagamento, previstas nos incisos I e III do
caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991,
considerando-se os períodos e as alíquotas definidos
nos Anexos I e II , e observado o disposto nesta Instrução
Normativa.
QUOTA PATRONAL
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à
Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título , durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).
III - vinte por cento sobre o total das remunerações
pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do
mês, aos segurados contribuintes individuais que
lhe prestem serviços ; (Incluído pela Lei nº 9.876, de
1999).
§ 1º Considera-se empresa , para efeitos do disposto nesta
Instrução Normativa, a sociedade empresária, a
sociedade simples, a cooperativa, a empresa individ ual
de responsabilidade limitada e o empresário a que se
refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil), devidamente registrados no Registro de
Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, conforme o caso.
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§ 2º Equipara-se a empresa, de que trata o § 1º, o
consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da
Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que realizar a
contratação e o pagamento, mediante a utilização de
CNPJ próprio do consórcio , de pessoas físicas ou
jurídicas, com ou sem vínculo empregatício, ficando as
empresas consorciadas solidariamente responsáveis pelos
tributos relacionados às operações praticadas pelo
consórcio.
Consórcio Art. 278. As companhias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou não, podem constituir consórcio para executar determinado empreendimento , observado o disposto neste Capítulo. § 1º O consórcio não tem personalidade jurídica e as consorciadas somente se obrigam nas condições previstas no respectivo contrato , respondendo cada uma por suas obrigações, sem presunção de solidariedade. § 2º A falência de uma consorciada não se estende às demais, subsistindo o consórcio com as outras contratantes; os créditos que porventura tiver a falida serão apurados e pagos na forma prevista no contrato de consórcio. Art. 279. O consórcio será constituído mediante contrato aprovado pelo órgão da sociedade competente para autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, do qual constarão: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I - a designação do consórcio se houver; II - o empreendimento que constitua o objeto do consórcio; III - a duração, endereço e foro; IV - a definição das obrigações e responsabilidade de cada sociedade consorciada, e das prestações específicas; V - normas sobre recebimento de receitas e partilha de resultados; VI - normas sobre administração do consórcio, contabilização, representação das sociedades consorciadas e taxa de administração, se houver; VII - forma de deliberação sobre assuntos de interesse comum, com o número de votos que cabe a cada consorciado; VIII - contribuição de cada consorciado para as despesas comuns, se houver. Parágrafo único. O contrato de consórcio e suas alterações serão arquivados no registro do comércio do lugar da sua sede, devendo a certidão do arquivamento ser publicada.
§ 3º No caso de sociedades cooperativas , a Contribuição
Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) aplica-se
somente àquelas que produzam os itens listados no Anexo
II.
§ 4º A receita bruta, a que se refere o caput , compreende a
receita decorrente da venda de bens nas operações de
conta própria e da prestação de serviços em geral, e o
resultado auferido nas operações de conta alheia, devendo
ser considerada sem o ajuste de que trata o inciso VIII do
art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976 .
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações
de longo prazo serão ajustados a valor presente ,
sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Art. 2º A CPRB pode ser apurada utilizando-se os mesmos
critérios adotados na legislação da Contribuição para o
PIS/PASEP e da COFINS para o reconhecimento no
tempo de receitas e para o diferimento do pagamento
dessas contribuições.
423 Além das receitas decorrentes da venda de bens imóveis, em quais casos o PIS/Pasep e a Cofins são apuradas pelo regime de caixa?
As pessoas jurídicas poderão adotar o regime de caixa para efeito de incidência dessas contribuições, quando estiverem submetidas ao regime de tributação do imposto de renda com base no lucro presumido e adotarem o mesmo critério em relação ao IRPJ e CSLL (MP n o 2.158-35, de 2001, art. 20; e IN n o 247, de 2002, art. 85).
NOTA:
3
A partir de 4/12/2001, as pessoas jurídicas, inclusive por equiparação, que explorem atividades imobiliárias deverão considerar como receita o montante efetivamente recebido, relativo às unidades imobiliárias vendidas (MP n º 2.221, de 2001, art. 2 o c/c Lei n º 8.981, de 1995, art. 30; e IN SRF n º 247, de 2002, art. 16).
424 Quais os casos em que o pagamento do PIS/Pasep e a Cofins pode ser diferido?
As pessoas jurídicas que auferirem receitas decorrentes de construção por empreitada ou fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços , contratados por pessoas jurídicas de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias , poderão diferir o pagamento destas contribuições até a data do recebimento do preço . É facultado idêntico tratamento ao subempreiteiro ou subcontratado (Lei n º 9.718, de 1998, art. 7 o , e IN SRF n º 247, de 2002, art. 25).
Art. 3º Na determinação da base de cálculo da CPRB,
serão excluídas :
I - a receita bruta decorrente de:
a) exportações diretas ; e
b) transporte internacional de cargas ,
observado o disposto no § 2º;
II - as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos;
III - o Imposto sobre Itens Industrializados
(IPI), se incluído na receita bruta; e
IV - o Imposto sobre Operações relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS),
quando cobrado pelo vendedor dos bens ou
prestador dos serviços na condição de
substituto tributário .
§ 1º A receita bruta proveniente de vendas a empresas
comerciais exportadoras compõe a base de cálculo da
CPRB.
§ 2º A exclusão da receita referida na alínea "b" do inciso I b) transporte internacional de cargas , observado o
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do caput aplica-se a partir do dia 28 de dezembro de
2012.
disposto no § 2º;
Art. 4º A CPRB deverá ser:
I - apurada e paga de forma centralizada pelo
estabelecimento matriz da pessoa jurídica;
II - informada na Declaração de Débitos e
Créditos Tributários Federais (DCTF); e
III - recolhida em Documento de Arrecadação de
Receitas Federais (DARF) até o dia 20 (vinte) do
mês subsequente ao da competência em que se
tornar devida.
Ato Declaratório Executivo Codac nº 86, de 1º de dezembro de 2011 - DOU de 5.12.2011 Dispõe sobre a instituição de códigos de receita para os casos que especifica. Alterado pelo Ato Declaratório Executivo Codac nº 47, de 25 de abril de 2012. O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 305 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto nos arts. 7º a 10 da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, declara: Art. 1º Ficam instituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados no preenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf): I - 2985 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta - Serviços ; e (Redação dada pelo Ato Declaratório Executivo Codac nº 47, de 25 de abril de 2012) II - 2991 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta - Indústria . (Redação dada pelo Ato Declaratório Executivo Codac nº 47, de 25 de abril de 2012) Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação. JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA Ato Declaratório Executivo Codac nº 31, de 9 de abril de 2013 DOU de 10.4.2013
Dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso que especifica.
O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA SUBSTITUTO , no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 7º a 10 da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e no Decreto 7.828, de 16 de outubro de 2012, declara: Art. 1º Fica instituído o código de receita 3601 - Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta - Lançada de Ofício para ser utilizado no preenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação.
FREDERICO IGOR LEITE FABER
Ato Declaratório Executivo Codac nº 34, de 24 de abril de 2013 DOU de 26.4.2013
Dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso que especifica.
O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA , no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria
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da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista nos §§ 9º e 10 e no caput do art. 89 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, declara: Art. 1º Fica instituído o código de receita 3618 - Compensação Previdenciária Indevida em GFIP para ser utilizado no preenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação. JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA
§ 1º Se não houver expediente na data indicada no inciso III
do caput , o recolhimento deverá ser efetuado até o dia útil
imediatamente anterior .
§ 2º A DCTF e a Guia de Recolhimento do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência
Social (GFIP) das empresas sujeitas à CPRB serão
apresentadas na forma estabelecida pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB) em ato específico.
§ 3º As empresas que desenvolvem as atividades
relacionadas no Anexo I ou produzam os itens listados no
Anexo II permanecem sujeitas ao cumprimento das
demais obrigações previstas na legislação previdenciária.
Art. 5º O disposto no art. 1º aplica-se às empresas que
produzam no território nacional , item referido no Anexo
II.
§ 1º O disposto no caput aplica-se, inclusive, com relação
aos itens produzidos por um estabelecimento e
comercializados por outro da mesma pessoa jurídica .
§ 2º Nos casos em que a produção seja efetuada por
encomenda , o disposto no caput aplica-se:
I - somente à empresa executora , caso esta
execute todo o processo de produção ; ou
II - tanto à empresa executora, quanto à
encomendante, na hipótese de produção parcial
por encomenda, desde que resulte das
respectivas operações , tomadas
separadamente , item referido no Anexo II.
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Art. 6º Até 31 de março de 2012 , as empresas do setor de
serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia
da Informação e Comunicação (TIC) somente se sujeitam à
CPRB caso exerçam exclusivamente as atividades
relacionadas no Anexo I .
Parágrafo único. As empresas de TI e TIC e de call center ,
no período em que estiverem sujeitas à CPRB, terão
direito apenas às reduções das contribuições devida s a
terceiros na forma do § 7º do art. 14 da Lei nº 11.774, de
17 de setembro de 2008, não fazendo jus ao benefício
tributário previsto no caput do art. 14 dessa Lei.
Art. 7º Não se sujeitam à CPRB :
I - a partir de 1º de agosto de 2012 :
a) as empresas de TI e TIC que
exerçam as atividades de
representação, distribuição ou revenda
de programas de computador, cuja
receita bruta decorrente dessas
atividades seja igual ou superior a
95% (noventa e cinco por cento) da
receita bruta total;
b) as empresas do setor industrial
que produzam itens diversos dos
listados no Anexo II, ou que possuam
outras atividades não relacionadas no
Anexo I, cuja receita bruta decorrente
da produção desses itens ou do
exercício dessas atividades seja igual
ou superior a 95% (noventa e cinco
por cento) da receita bruta total; e
c) os fabricantes de automóveis,
comerciais leves - camionetas,
picapes, utilitários, vans e furgões -
caminhões e chassis com motor para
caminhões, chassis com motor para
ônibus, caminhões-tratores, tratores
agrícolas e colheitadeiras agrícolas auto
propelidas;
II - a partir de 28 de dezembro de 2012 , as
empresas aéreas internacionais de bandeira
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estrangeira de países que estabeleçam, em
regime de reciprocidade de tratamento, isenção
tributária às receitas geradas por empresas
aéreas brasileiras; e
III - a partir de 25 de outubro de 2013 :
a) as empresas de varejo dedicadas
exclusivamente ao comércio fora de
lojas físicas , realizado via Internet,
telefone, catálogo ou outro meio similar;
e
b) as lojas ou rede de lojas com
características similares a
supermercados , cuja receita bruta de
venda de itens alimentícios, no ano
calendário anterior , represente mais
de 10% (dez por cento) da receita
bruta total.
Art. 8º Observado o disposto no § 4º deste artigo e no
caput do art. 6º, no caso de empresas que se dedicam a
outras atividades , além das relacionadas no Anexo I ou
que produzam outros itens além dos listados no Anexo II, o
cálculo da CPRB será realizado observando-se:
I - em relação às receitas decorrentes das
atividades relacionadas no Anexo I e da
produção dos itens listados no Anexo II, ao
previsto no art. 1º; e
II - quanto à parcela da receita bruta relativa a
atividades não sujeitas à CPRB , ao prescrito no
art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, reduzindo-se o
valor das contribuições referidas nos incisos I e III
do caput do mencionado art. 22 ao percentual
resultante da razão entre a receita bruta de
atividades não relacionadas no Anexo I, ou da
produção de itens não listados no Anexo II e a
receita bruta total .
§ 1º O valor da receita bruta decorrente de exportações
será computado no cálculo da proporcionalidade a que se
refere o inciso II do caput , tanto na receita bruta de
atividades não relacionadas no Anexo I ou na produção de
itens que não estejam listados no Anexo II, quanto na
receita bruta total.
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§ 2º As empresas referidas no caput , nos meses em que
auferirem apenas receita relativa às atividades ou
produção de itens:
I - listados , respectivamente, nos Anexos I e II,
deverão recolher a CPRB sobre a receita bruta
total , não sendo aplicada a proporcionalização de
que trata o inciso II do caput deste artigo.
II - não relacionados nos Anexos I e II, deverão
recolher as contribuições previstas nos
incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212,
de 1991, sobre a totalidade da folha de
pagamentos;
§ 3º A partir de 1º de agosto de 2012 , a regra de
proporcionalização de que trata este artigo aplica-se
somente às empresas que se dediquem às atividades
relacionadas no Anexo I, ou produzam os itens lista dos
no Anexo II , se a receita bruta decorrente dessas
atividades ou produção de itens for inferior a 95%
(noventa e cinco por cento) da receita bruta total.
§ 4º Caso ultrapassado o limite previsto no § 3º, a CPRB
será calculada sobre a receita bruta total auferida no
mês .
§ 5º As empresas que se dedicam exclusivamente às
atividades relacionadas no Anexo I ou à produção de
itens listados no Anexo II não estão obrigadas a recolher
as contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art.
22 da Lei nº 8.212, de 1991, nos meses em que não
auferirem receita.
Art. 9º No caso de contratação de empresas para execução
de serviços relacionados no Anexo I , mediante cessão de
mão de obra , na forma definida pelo art. 31 da Lei nº 8.212,
de 1991, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três
inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, observando-
se os seguintes períodos:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra , inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009). (Produção de efeitos).
§ 1o O valor retido de que trata o caput deste artigo, que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 2o Na impossibilidade de haver compensação
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integral na forma do parágrafo anterior, o saldo remanescente será objeto de restituição. (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998).
§ 3o Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998).
§ 4o Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços: (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998).
I - limpeza, conservação e zeladoria; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998).
II - vigilância e segurança; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998).
III - empreitada de mão-de-obra; (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998).
IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998).
§ 5o O cedente da mão-de-obra deverá elaborar folhas de pagamento distintas para cada contratante. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998).
§ 6o Em se tratando de retenção e recolhimento realizados na forma do caput deste artigo, em nome de consórcio, de que tratam os arts. 278 e 279 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, aplica-se o disposto em todo este artigo, observada a participação de cada uma das empresas consorciadas, na forma do respectivo ato constitutivo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
IN RFB 971/09
Art. 115. Cessão de mão-de-obra é a colocação à
disposição da empresa contratante, em suas
dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores
que realizem serviços contínuos, relacionados ou
não com sua atividade fim , quaisquer que sejam a
natureza e a forma de contratação, inclusive por meio
de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de
1974.
Art. 116. Empreitada é a execução, contratualmente
estabelecida, de tarefa, de obra ou de serviço, por
preço ajustado , com ou sem fornecimento de material
ou uso de equipamentos, que podem ou não ser
utilizados, realizada nas dependências da empresa
contratante, nas de terceiros ou nas da empresa
contratada, tendo como objeto um resultado pretendido.
I - a partir de 1º de agosto de 2012 , por serviços
prestados por empresas:
a) de TI e TIC, exceto suporte técnico
em equipamentos de informática; e
b) de Teleatendimento ;
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II - a partir de 1º de janeiro de 2013 , por
serviços prestados por empresas:
a) de transporte rodoviário coletivo
de passageiros , com itinerário fixo ,
municipal, intermunicipal em região
metropolitana, intermunicipal,
interestadual e internacional;
b) de transporte aéreo de
passageiros ;
c) de transporte marítimo de
passageiros na navegação de
cabotagem , na navegação de longo
curso e por navegação interior em
linhas regulares; e
d) manutenção e reparação de
aeronaves, motores, componentes e
equipamentos correlatos;
III - a partir de 1º de abril de 2013 , por serviços
prestados por empresas:
a) de suporte técnico em informática ,
inclusive instalação, configuração e
manutenção de programas de
computação e bancos de dados, bem
como serviços de suporte técnico em
equipamentos de informática em geral;
b) de manutenção e reparação de
embarcações ; e
c) do setor de construção civil,
enquadradas nos grupos 412, 432,
433 e 439 da Classificação Nacional de
Atividades Econômicas - Versão 2.0
(CNAE 2.0);
IV - a partir de 1º de janeiro de 2014 , por
serviços prestados por empresas:
a) que realizam operações de carga,
descarga e armazenagem de
contêineres em portos organizados,
enquadradas nas classes 5212
5231-1 da CNAE 2.0; e
b) de construção civil de obras de
infraestrutura, enquadradas nos grupos
421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0;
§ 1º Serão aplicadas à retenção de que trata o
que couber, as disposições previstas
da Instrução Normativa RFB nº 971,
de 2009.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo apenas aos serviços
listados nos arts. 117 e 118 da Instrução Normativa RFB nº
971, de 2009, que estiverem sujeitos à CPRB.
§ 3º O valor retido na forma do caput
compensado pela empresa contratada
previdenciárias de que trata a Lei nº 8.212, de 1991
§ 4º No caso de contratação de empresas para prestação de
serviços a que se refere a alínea "
período de 19 de julho a 31 de
percentual da retenção será de 3,5%
décimos por cento) somente se a empresa contratada optar
por antecipar a sua inclusão na tributação substitutiva de que
trata o art. 1º.
§ 5º Se a empresa contratada não
sua inclusão na tributação substitutiva
1º, a retenção, no período de 3 de junho a 31 de outubro de
2013, será de 11% (onze por cento).
§ 6º A empresa prestadora de serviços de que trata o § 4
deverá comprovar a opção por antecipar sua inclusão na
tributação substitutiva de que trata o art. 1
empresa contratante declaração de que recolhe a
contribuição previdenciária na forma d
ou 8º da Lei nº 12.546, de 2011, conforme modelo previsto
no Anexo III.
enquadradas nas classes 5212-5 e
1 da CNAE 2.0; e
b) de construção civil de obras de
infraestrutura, enquadradas nos grupos
421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0;
Serão aplicadas à retenção de que trata o caput , no
previstas nos arts. 112 a 150
971, de 13 de novembro
se o disposto neste artigo apenas aos serviços
Instrução Normativa RFB nº
, que estiverem sujeitos à CPRB.
caput somente poderá ser
contratada com contribuições
8.212, de 1991.
No caso de contratação de empresas para prestação de
serviços a que se refere a alínea "c" do inciso III , no
de outubro de 2013 , o
3,5% (três inteiros e cinco
empresa contratada optar
por antecipar a sua inclusão na tributação substitutiva de que
c) do setor de construção civil, enquadradas nos grupos
412, 432, 433 e 439 da Classificação Nacional de
Atividades Econômicas - Versão 2.0 (CNAE 2.0);
optar por antecipar a
substitutiva de que trata o art.
, a retenção, no período de 3 de junho a 31 de outubro de
(onze por cento).
A empresa prestadora de serviços de que trata o § 4º
deverá comprovar a opção por antecipar sua inclusão na
tributação substitutiva de que trata o art. 1º, fornecendo à
declaração de que recolhe a
contribuição previdenciária na forma do caput dos arts. 7º
, conforme modelo previsto
11
c) do setor de construção civil, enquadradas nos grupos
412, 432, 433 e 439 da Classificação Nacional de
Versão 2.0 (CNAE 2.0);
12
§ 7º No caso de retenção para fins de elisão de
responsabilidade solidária , a retenção continuará sendo
de 11% (onze por cento).
Art. 10. Relativamente aos períodos anteriores à tributação
da empresa na forma prevista nesta Instrução Normativa,
mantém-se a incidência das contribuições conforme previsto
no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, aplicada de forma
proporcional sobre o décimo terceiro salário .
Art. 11. Tratando-se de empresas que se dedicam a outras
atividades, além das relacionadas no Anexo I ou que
produzam outros itens além dos listados no Anexo II, o
cálculo da contribuição para o décimo terceiro salário será
realizado com observância dos seguintes critérios:
MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 40 de 31 de Maio de 2013
ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: A contribuição patronal previdenciária incidente sobre o décimo terceiro salário na hipótese em que a empresa, em relação a parte de sua atividade, está sujeita à contribuição previdenciária substitutiva de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, a partir de agosto de 2012 , deve ser calculada em relação a cada período (anterior a agosto e a partir de agosto) da seguinte forma: I) hipótese em que o décimo terceiro salário é pago em dezembro: a) contribuição referente ao período de janeiro a julho : a base de cálculo da contribuição referente a esse período é sete doze avos do valor da folha de pagamento do décimo terceiro salário pago em dezembro. Sobre essa base de cálculo aplicam-se as alíquotas dos incisos I e II do art. 22 da Lei nº 8 .212, de 1991 (20% e RAT); b) contribuição referente ao período de agosto a dezembro : a base de cálculo da contribuição referente a esse período é cinco doze avos do valor da folha de pagamento do décimo terceiro salário pago em dezembro. Sobre essa base de cálculo aplicam-se: b.1) a alíquota do inciso I do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e sobre o resultado obtido aplica-se o percentual resultante da razão entre a receita bruta das atividades não relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011 (acumulada no período de agosto a novembro) e a receita bruta total (acumulada no período de agosto à novembro); e b.2) a alíquota do inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991; II) hipótese em que o décimo terceiro salário é pago em rescisão de contrato de trabalho : a) contribuição referente ao período de janeiro a julho: a base de cálculo da contribuição referente a esse período é sete doze avos do valor do décimo terceiro salário a que o empregado faz jus na rescisão de contrato de trabalho. Sobre essa base de cálculo aplicam-se as alíquotas dos incisos I e II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 (20% e RAT); b) contribuição referente ao período de agosto até o
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mês da rescisão de contrato de trabalho: a base de cálculo da contribuição referente a esse período é o valor do décimo terceiro salário a que o empregado faz jus no mês da rescisão, proporcional ao número de meses desse período. Sobre essa base de cálculo aplicam-se: b.1) a alíquota do inciso I do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e sobre o resultado obtido aplica-se o percentual resultante da razão entre a receita bruta das atividades não relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011 (acumulada no período de agosto até o mês da rescisão, ou até o mês anterior, se a receita do mês da rescisão não for conhecida) e a receita bruta total (acumulada no período de agosto até o mês da rescisão, ou até o mês anterior, se a receita do mês da rescisão não for conhecida); e b.2) a alíquota do inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.
I - para fins de cálculo da razão a que se refere o
inciso II do caput do art. 8º, aplicada ao décimo
terceiro salário, será considerada a receita
bruta acumulada nos 12 (doze) meses
anteriores ao mês de dezembro de cada ano-
calendário; ou
MAIS DE DOZE MESES NA DESONERAÇÃO
II - quanto à parcela da receita bruta relativa a
atividades não sujeitas à CPRB , ao prescrito no art.
22 da Lei nº 8.212, de 1991, reduzindo-se o valor das
contribuições referidas nos incisos I e III do caput do
mencionado art. 22 ao percentual resultante da razão
entre a receita bruta de atividades não relacionada s
no Anexo I, ou da produção de itens não listados no
Anexo II e a receita bruta total .
II - no caso de empresa em início de atividades
ou que ingressar no regime de tributação
definido nesta Instrução Normativa, no decurso do
ano, a apuração de que trata o inciso I será
realizada de forma proporcional à data do
início de atividades ou da entrada da empresa
no regime de substituição.
MENOS DE DOZE MESES NA DESONERAÇÃO
Art. 12. O cálculo da contribuição previdenciária referente
ao décimo terceiro salário pago na rescisão será realizado
utilizando-se a mesma sistemática aplicada às
contribuições relativas às demais parcelas do salário-de-
contribuição pagas no mês .
Art. 13. Aplicam-se às empresas de construção civil,
enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE
2.0, responsáveis pela matrícula da obra, as seguintes
regras para fins de recolhimento:
I - para obras matriculadas no Cadastro
Específico do INSS (CEI) até o dia 31 de março
de 2013, o recolhimento da contribuição
previdenciária deverá ocorrer na forma dos
incisos I a III do caput do art. 22 da Lei nº
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8.212, de 1991, até o seu término;
II - para obras matriculadas no CEI no período
compreendido entre 1º de abril de 2013 e 31 de
maio de 2013 , o recolhimento da contribuição
previdenciária deverá ocorrer na forma do art.
1º, até o seu término;
III - para obras matriculadas no CEI no período
compreendido entre 1º de junho e 31 de outubro
de 2013, o recolhimento da contribuição
previdenciária poderá ocorrer , tanto na forma do
art. 1º, como na forma dos incisos I a III do caput
do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991; e
IV - para obras matriculadas no CEI depois de 1º
de novembro de 2013 , o recolhimento da
contribuição previdenciária deverá ocorrer na
forma do art. 1º , até o seu término.
§ 1º No cálculo da CPRB pelas empresas de que trata o
caput , serão excluídas da base de cálculo, observado o
disposto no art. 3º, as receitas provenientes das obras a
que se referem o inciso I e o inciso III que optarem por
recolher a contribuição previdenciária na forma dos incisos I
a III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.
§ 2º A opção a que se refere o inciso III será exercida de
forma irretratável mediante o recolhimento, até o prazo de
vencimento , da contribuição previdenciária na sistemática
escolhida, relativa à competência de cadastro da obra no
CEI e será aplicada até o término da obra, devendo ser
exercida por obra.
§ 3º Aplica-se o disposto no art. 10 às obras de que trata
este artigo.
§ 4º O disposto neste artigo aplica-se somente aos
segurados vinculados especificamente às obras
matriculadas no CEI de responsabilidade da empresa
construtora.
Art. 14. A contribuição patronal relativa aos segurados
administrativos das empresas de construção civil seguirá a
mesma sistemática estabelecida para o recolhimento da
contribuição previdenciária efetuada no Cadastro Nacional
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da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Art. 15. No caso de empresa construtora que não seja
responsável pela matrícula da obra , o recolhimento da
contribuição previdenciária relativa aos segurados da
administração e da obra será consolidado em um único
documento de arrecadação vinculado ao CNPJ da empresa.
Art. 16. O disposto no art. 13 não se aplica às empresas de
construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos
grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0 .
Art. 17. As empresas para as quais a substituição da
contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento pela
CPRB estiver vinculada ao seu enquadramento no CNAE
deverão considerar apenas o CNAE principal .
§ 1º O enquadramento no CNAE principal será efetuado
pela atividade econômica principal da empresa , assim
considerada, dentre as atividades constantes no ato
constitutivo ou alterador, aquela de maior receita auferida
ou esperada .
§ 2º A "receita auferida" será apurada com base no ano-
calendário anterior, que poderá ser inferior a 12 ( doze)
meses , quando se referir ao ano de início de atividades da
empresa.
§ 3º A "receita esperada" é uma previsão da receita do
período considerado e será utilizada no ano-calendá rio
de início de atividades da empresa .
§ 4º Para fins do disposto no caput , a base de cálculo da
CPRB será a receita bruta da empresa relativa a todas as
suas atividades, não lhes sendo aplicada a regra de que
trata o art. 8º.
Art. 18. No cálculo da contribuição previdenciária devida em
decorrência de decisões condenatórias ou homologatórias
proferidas pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, será
aplicada a legislação vigente na época da prestação dos
serviços .
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§ 1º Se a reclamatória trabalhista referir-se a período
anterior à sujeição da empresa reclamada à CPRB, a
contribuição a seu cargo incidirá, exclusivamente, sobre a
folha de pagamento , na forma do art. 22 da Lei nº 8.212,
de 1991.
§ 2º Se a reclamatória trabalhista referir-se a período em
que a empresa reclamada se encontrava submetida à
CPRB, não haverá incidência das contribuições previstas
nos incisos I e III da Lei nº 8.212, de 1991, nas
competências em que a contribuição previdenciária incidir
sobre a receita bruta.
§ 3º A empresa reclamada deverá informar à Justiça do
Trabalho, em relação à época a que se refere a
reclamatória trabalhista, os períodos em que esteve sujeita
à CPRB.
§ 4º A empresa reclamada que se enquadra nas
disposições do caput do art. 8º deverá informar à Justiça do
Trabalho o período em que esteve sujeita à forma de
cálculo ali descrita e o percentual de que trata o inciso II do
caput desse artigo, relativo a cada uma das competências,
mês a mês.
Art. 19. Aplica-se o disposto no art. 1º à empresa que seja
optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), desde
que:
I - esteja sujeita, mesmo que parcialmente, à
contribuição previdenciária incidente sobre a folha
de pagamento, na forma prevista no § 5º-C do art.
18 da Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006; e
II - sua atividade principal, assim considerada
aquela de maior receita auferida ou esperada
na forma prevista no art. 17, esteja enquadrada
nos grupos 412, 432, 433 ou 439 da CNAE 2.0.
§ 1º A Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte
(EPP) que esteja de acordo com as condições previstas no
caput e exerça, concomitantemente, atividade
enquadrada no Anexo IV em conjunto com outra atividade
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enquadrada em um dos Anexos I a III e V , da Lei
Complementar nº 123, de 2006, contribuirá na forma
prevista:
I - no art. 1º, com relação à base de cálculo
referente à parcela da receita bruta auferida nas
atividades enquadradas no Anexo IV da Lei
Complementar nº 123, de 2006, à alíquota de 2%
(dois por cento) ; e
II - nos Anexos I a III e V da Lei Complementar
nº 123, de 2006, com relação às parcelas da
receita bruta relativas às atividades listadas
nesses Anexos.
§ 2º Em relação às empresas de que trata o caput :
I - a receita bruta a que se refere o inciso II do art.
2º, será considerada a receita recebida no mês,
no caso de empresas optantes pelo Simples
Nacional que tenham optado, na forma
regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples
Nacional (CGSN), pelo regime de caixa de
apuração de receitas;
II - a CPRB deverá ser informada, por meio do
Programa Gerador do Documento de
Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório
(PGDAS-D), disponível no Portal do Simples
Nacional na Internet, no endereço eletrônico
<www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional>; e
III - o recolhimento da CPRB deverá ser realizado
mediante DARF, na forma definida no inciso III do
art. 4º.
§ 3º Aplica-se o disposto no inciso II do § 2º a partir do
período de apuração (PA) janeiro de 2014.
Art. 20. Na hipótese do § 2º do art. 1º, no cálculo da
contribuição incidente sobre a receita, a consorciada deve
deduzir de sua base de cálculo , observado o disposto no
art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011, a parcela da receita
auferida pelo consórcio proporcional a sua participação no
empreendimento.
Art. 21. Nos casos em que a empresa líder assumir, no
contrato de que trata o art. 279 da Lei nº 6.404, de 1976, a
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responsabilidade pela contratação e pagamento, em nome
do consórcio, de pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem
vínculo empregatício, a contribuição para a Previdência
Social relativa às pessoas físicas vinculadas ao consórcio
seguirá a mesma sistemática a que estiver submetida a
empresa líder.
Art. 22. Nos casos em que as empresas integrantes do
consórcio, mediante a utilização de CNPJ próprio de cada
pessoa jurídica, forem responsáveis pelo pagamento à
pessoa física, com ou sem vínculo empregatício,
independentemente de a contratação ter sido efetuada pelo
consórcio, a contribuição para a Previdência Social seguirá
a mesma sistemática a que estiver submetida a
empresa beneficiária da contratação .
Art. 23. A CPRB não se aplica durante a fase pré-
operacional , período no qual as empresas estarão sujeitas
às contribuições previstas nos incisos I a III do caput do art.
22 da Lei nº 8.212, de 1991.
Parágrafo único. Considera-se fase pré-operacional aquela
que se desenvolve em período anterior ao início das
atividades da empresa .
Art. 24. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de
sua publicação no Diário Oficial da União.
CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO
Anexos
Anexo I
Anexo II
Anexo III
MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 3001 de 17 de Dezembro de 2013
ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias
EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA. LEI N.º 12.546, DE 2011.
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EMPRESAS MISTAS. BASE DE CÁLCULO. CONTRIBUIÇÃO SOBRE O DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO.
INFORMAÇÕES EM GFIP. NORMAS COMPLEMENTARES. EFEITOS DA CONSULTA. SOLUÇÃO DE
CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA N.º 20 - COSIT, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2013. As
empresas consideradas mistas , isto é, que auferem receitas decorrentes da fabricação dos produtos
mencionados no caput do art. 8º da Lei n.º 12.546, de 2011, e de outras atividades não submetidas à
substituição , deverão recolher:
a) a contribuição previdenciária sobre a receita bruta , em relação aos produtos que fabrica; e
b) a contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamento prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei
nº 8.212, de 1991, com a aplicação do redutor previsto no art. 9º, §1º, II, da Lei n.º 12.546, de 2011.
Utiliza-se a receita bruta do próprio mês de competência para fins de apuração da base de cálculo da
contribuição previdenciária sobre a receita bruta, bem como para os demais índices previstos nos arts. 7º a 9º da Lei
n.º 12.546, de 2011, exceção feita ao cálculo do redutor previsto no art. 9º, §1º, II , aplicável à folha de
pagamento do décimo terceiro salário, em relação às empresas com atividades mistas.
Apenas no cálculo do tributo propriamente dito devem ser excluídas da base de cálculo as receitas decorrentes de
exportação , em obediência ao inciso I, § 2º do art. 149 da Constituição Federal de 1988, e nos termos da alínea ‘a’
do inciso II do art. 9º da Lei n.º 12.546, de 2011.
A contribuição previdenciária prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei n.º 8.212, de 1991, incidente sobre a folha
de pagamento referente ao décimo terceiro salário dos segurados empregados , pago em dezembro , subsiste
para o período anterior ao regime de contribuição previdenciária substitutiva. Para o período posterior: não é devida
pelas empresas com essa contribuição previdenciária totalmente substituída; e é devida pelas empresas com essa
contribuição parcialmente substituída (empresas mistas), com a aplicação do redutor previsto no inciso II do § 1º do
art. 9º da Lei n.º 12.546, de 2011.
Para fins do cálculo da razão estabelecida no dispositivo legal citado, utiliza-se a receita bruta não substituída e a
receita bruta total dos últimos doze meses anterior es a dezembro , caso a empresa esteja incluída na
sistemática de contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta há, pelo menos, doze meses, ou
proporcionalmente ao período de inclusão, se inferior a doze meses.
O recolhimento da contribuição previdenciária substitutiva incidente sobre a receita bruta é feito por meio de
Documento de Arrecadação das Receitas Federais (DARF), de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz.
O preenchimento da Guia de Pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência
Social (GFIP) pelas empresas alcançadas pela contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta obedece
às instruções contidas no Ato Declaratório Executivo Codac nº 93, de 2011.
Os efeitos da consulta, na seara deste procedimento administrativo, são aqueles previstos nos artigos 48, 49 e 50
do Decreto n.º 70.235, de 1972, e nos artigos 10 a 13, 16 e 17, parágrafo 4º da IN RFB n.º 1.396, de 2013.
Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas são normas complementares das leis, dos tratados
e das convenções internacionais e dos decretos.
IN RFB 971/09
Art. 117. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, observado o
disposto no art. 149, os serviços de:
II - ao disposto no art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, reduzindo-se o valor da contribuição dos incisos I e III do caput do referido artigo
ao percentual resultante da razão entre a receita bruta de atividades não relac ionadas aos serviços de que tratam o caput do art. 7o e o § 3o do
art. 8o ou à fabricação dos produtos de que trata o caput do art. 8o e a receita bruta total. (Redação dada pela Lei n º 12.794, de 2013)
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I - limpeza, conservação ou zeladoria, que se constituam em varrição, lavagem, enceramento ou em outros serviços
destinados a manter a higiene, o asseio ou a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações,
instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de uso comum;
II - vigilância ou segurança, que tenham por finalidade a garantia da integridade física de pessoas ou a preservação
de bens patrimoniais;
III - construção civil, que envolvam a construção, a demo lição, a reforma ou o acréscimo de edificações ou
de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao subs olo ou obras complementares que se integrem a esse
conjunto , tais como a reparação de jardins ou de passeios, a colocação de grades ou de instrumentos de
recreação, de urbanização ou de sinalização de rodovias ou de vias públicas;
IV - natureza rural, que se constituam em desmatamento, lenhamento, aração ou gradeamento, capina, colocação
ou reparação de cercas, irrigação, adubação, controle de pragas ou de ervas daninhas, plantio, colheita, lavagem,
limpeza, manejo de animais, tosquia, inseminação, castração, marcação, ordenhamento e embalagem ou extração
de produtos de origem animal ou vegetal;
V - digitação, que compreendam a inserção de dados em meio informatizado por operação de teclados ou de
similares;
VI - preparação de dados para processamento, executados com vistas a viabilizar ou a facilitar o processamento de
informações, tais como o escaneamento manual ou a leitura ótica.
Parágrafo único. Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de monitoramento eletrônico não estão
sujeitos à retenção.
Art. 118. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-de-obra, observado o disposto no
art. 149, os serviços de:
I - acabamento, que envolvam a conclusão, o preparo final ou a incorporação das últimas partes ou dos
componentes de produtos, para o fim de colocá-los em condição de uso;
II - embalagem, relacionados com o preparo de produtos ou de mercadorias visando à preservação ou à
conservação de suas características para transporte ou guarda;
III - acondicionamento, compreendendo os serviços envolvidos no processo de colocação ordenada dos produtos
quando do seu armazenamento ou transporte, a exemplo de sua colocação em paletes, empilhamento, amarração,
dentre outros;
IV - cobrança, que objetivem o recebimento de quaisquer valores devidos à empresa contratante, ainda que
executados periodicamente;
V - coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos, que envolvam a busca, o transporte, a separação, o tratamento ou a
transformação de materiais inservíveis ou resultantes de processos produtivos, exceto quando realizados com a
utilização de equipamentos tipo contêineres ou caçambas estacionárias;
VI - copa, que envolvam a preparação, o manuseio e a distribuição de todo ou de qualquer produto alimentício;
VII - hotelaria, que concorram para o atendimento ao hóspede em hotel, pousada, paciente em hospital, clínica ou
em outros estabelecimentos do gênero;
VIII - corte ou ligação de serviços públicos, que tenham como objetivo a interrupção ou a conexão do fornecimento
de água, de esgoto, de energia elétrica, de gás ou de telecomunicações;
IX - distribuição, que se constituam em entrega, em locais predeterminados, ainda que em via pública, de bebidas,
de alimentos, de discos, de panfletos, de periódicos, de jornais, de revistas ou de amostras, dentre outros produtos,
mesmo que distribuídos no mesmo período a vários contratantes;
X - treinamento e ensino, assim considerados como o conjunto de serviços envolvidos na transmissão de
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conhecimentos para a instrução ou para a capacitação de pessoas;
XI - entrega de contas e de documentos, que tenham como finalidade fazer chegar ao destinatário documentos
diversos tais como, conta de água, conta de energia elétrica, conta de telefone, boleto de cobrança, cartão de
crédito, mala direta ou similares;
XII - ligação de medidores, que tenham por objeto a instalação de equipamentos destinados a aferir o consumo ou a
utilização de determinado produto ou serviço;
XIII - leitura de medidores, aqueles executados, periodicamente, para a coleta das informações aferidas por esses
equipamentos, tais como a velocidade (radar), o consumo de água, de gás ou de energia elétrica;
XIV - manutenção de instalações, de máquinas ou de equipamentos, quando indispensáveis ao seu funcionamento
regular e permanente e desde que mantida equipe à disposição da contratante;
XV - montagem, que envolvam a reunião sistemática, conforme disposição predeterminada em processo industrial
ou artesanal, das peças de um dispositivo, de um mecanismo ou de qualquer objeto, de modo que possa funcionar
ou atingir o fim a que se destina;
XVI - operação de máquinas, de equipamentos e de veículos relacionados com a sua movimentação ou
funcionamento, envolvendo serviços do tipo manobra de veículo, operação de guindaste, painel eletroeletrônico,
trator, colheitadeira, moenda, empilhadeira ou caminhão fora-de-estrada;
XVII - operação de pedágio ou de terminal de transporte, que envolvam a manutenção, a conservação, a limpeza ou
o aparelhamento de terminal de passageiros terrestre, aéreo ou aquático, de rodovia, de via pública, e que
envolvam serviços prestados diretamente aos usuários;
XVIII - operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou de subconcessão, envolvendo
o deslocamento de pessoas por meio terrestre, aquático ou aéreo;
XIX - portaria, recepção ou ascensorista, realizados com vistas ao ordenamento ou ao controle do trânsito de
pessoas em locais de acesso público ou à distribuição de encomendas ou de documentos;
XX - recepção, triagem ou movimentação, relacionados ao recebimento, à contagem, à conferência, à seleção ou ao
remanejamento de materiais;
XXI - promoção de vendas ou de eventos, que tenham por finalidade colocar em evidência as qualidades de
produtos ou a realização de shows, de feiras, de convenções, de rodeios, de festas ou de jogos;
XXII - secretaria e expediente, quando relacionados com o desempenho de rotinas administrativas;
XXIII - saúde, quando prestados por empresas da área da saúde e direcionados ao atendimento de pacientes, tendo
em vista avaliar, recuperar, manter ou melhorar o estado físico, mental ou emocional desses pacientes;
XXIV - telefonia ou de telemarketing, que envolvam a operação de centrais ou de aparelhos telefônicos ou de
teleatendimento.