InstrumentalPeriodontia

19-04-2007

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Instrumental utilizado em periodontia

Maria de Fátima CastroFrancisco Correia

Nelson PauloAntónio Mendes

UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA 1

João Santos

Porto, 2007

Sumário

Introdução;Á

Limas;I t t ó i ltÁrea de intervenção da

Periodontia;Classificação dos instrumentos periodontais;Sondas exploradoras;Exploradores;Intrumentos para raspagem e curetagem;Foices (raspadores

i i )

Instrumentos sónicos e ultra-sónicos;Instrumentos para limpeza e polimento;Instrumentos em cirurgia periodontal;Instrumentos de excisão e incisão;Curetas e foices cirúrgicas;Levantadores do periósteo;


supragengivais);Curetas;Foices;Cinzéis e enxadas;

Levantadores do periósteo;Limas cirúrgicas;Tesouras e alicates;Porta agulhas.

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Introdução

Os instrumentos periodontais são desenhados paraOs instrumentos periodontais são desenhados parafinalidades específicas como remoção de cálculos,alisamento de superfícies radiculares, curetagem degengiva, bem como remoção de tecido doente.Assim, existe uma diversidade de instrumentos parafinalidades semelhantes.


Área de intervenção da Periodontia

Estudo e tratamento das doenças quePeriodontia: afectam o periodonto, em especial a

gengivite e a periodontite.

Tratamentos:

- Destartarização;

- Curetagem dentária;


- Gengivectomia;

- Alisamento radicular.

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Materiais de Protecção


Classificação dos instrumentos periodontais

Os instrumentos periodontais podem ser classificações ded fi lid dacordo com as suas finalidades:

Sondas periodontais:Exploradores;Instrumentos para raspagem, alisamento e curetagem:- Foices;


;- Curetas;- Enxadas, cinzéis e limas;- Instrumentos sónicos e ultra-sónicos;Instrumentos para limpeza e polimento.

Partes de um instrumento periodontal típico

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Sondas periodontais

Sondas periodontais: são utilizadas para medir aprofundidade e determinar a forma das bolsas periodontais.

É um instrumento caracterizado por:- tronco-cónico calibrado em milímetros;- ponta romba e arredondada.

A sonda periodontal é composta de cabo, haste e parte activa calibrada.


As sondas são finas e a haste é angulada para permitir a introdução fácil na bolsa.

Sondas periodontais


Tipos de sondas periodontais. A. Sonda de Marquis com calibrações em secções de 3 mm. B. Sonda UNC/15 com 15 mm de comprimento e calibrações em secções de 1mm. C. Sonda “O” com marcações de Williams (1,2,3,5,7,8,9,10 mm). D. Sonda “O” com marcações de 3,6,8 mm. E. Sonda WHO tem uma esfera de 0,5 mm na ponta e marcações de 3,5-8,5 e 11,5 mm e coloração de 3,5 a 5,5 mm.

Sonda curva de Nabers para detecção de áreas de furcas.

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Exploradores- Localizar depósitos subgengivais e

áreas de cárie;Exploradores- Verificar a qualidade da superfície

radicular após o seu alisamento.

Exploradores


Exploradores típicos: A. n.º17. B. n.º23. C. EXD 11/12. D. n.º3. E. n.º 3CH (rabo de porco).

Instrumentos para Raspagem e Curetagem

Foice


Cureta

LimaCinzel

Enxada

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Foices (Raspadores supragengivais)

Foices: é usada para remover cálculos supragengivaisFoices com hastes rectas Dentes anteriores é lFoices: é usada para remover cálculos supragengivais.

É um instrumento caracterizado por:- superfície plana;- dois ângulos de corte que convergem numa ponta afilada.

e pré-molares

Foices com hastes contra-anguladas

Dentes posteriores


Características básicas da foice: forma triangular, dois ângulos de corte e extremidade pontiaguda

Raspadores de Jaquette.Pontas de um raspador U15/30 A selecção do tipo de

foice (foice de Ball, foice de Jaquette)

Área a ser raspada

Curetas

- Remover cálculos subgengivais

Curetas

É i i d

profundos;- Alisamento radicular do cimento alterado;- Remoção do tecido mole que reveste a

bolsa periodontal.


É um instrumento caracterizado por:- ponta activa com ângulo de corte em ambos os lados da lâmina;- ponta arredondada.

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Curetas universais

As curetas universais têm pontas activas que podem serAs curetas universais têm pontas activas que podem serintroduzidas na maioria das áreas da dentição pelaalteração e adaptação do dedo de apoio e da posição damão do operador.A face da lâmina de uma cureta universal é perpendicularao último segmento da haste quando observada em cortetransversal.


transversal.A lâmina de uma cureta universal é curva da ponta para ahaste.

Curetas específicas

Sã j d á i i t t d h dSão um jogo de vários instrumentos desenhados eangulados para se adaptar a áreas anatómicasespecíficas da dentição.

Complexa anatomia di l

Raspagem e alisamento b i l


radicular subgengival

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Curetas específicas

Curetas de Gracey

- Curetas de Gracey com ponta activa nos dois extremos do cabo sãodispostas aos pares da seguinte maneira:

- Gracey n.º 1-2, Gracey n.º 3-4: Dentes anteriores;

- Gracey n.º5-6: Dentes anteriores e pré-molares;

- Gracey n.º 7-8, Gracey n.º 9-10: Dentes posteriores – vestibular e


palatina;

- Gracey n.º 11-12: Dentes posteriores – mesial;

- Gracey n.º 13-14: Dentes posteriores – distal.

Comparação entre as curetas Cracey e Universais

CURETAS DE GRACEY CURETA UNIVERSAL

ÁREA DE USOJogo de vários instrumentos

desenhados para áreas e superfícies especificas.

Uma cureta desenhada para todas as áreas e superfícies.

USO DO ÂNGULO DE

CORTE

Um ângulo de corte é usado; trabalho com o ângulo

externo apenas.

Os dois ângulos de corte são usados; trabalho com

ambos os ângulos de corte (interno e externo).

CURVATURACurvada em dois planos:

lâmina curvada para cimaCurvatura no plano: lâmina

curvada para cima não


CURVATURA lâmina curvada para cima e para o lado.

curvada para cima, não para o lado.

ÂNGULO DA LÂMINA

Lamina compensatória: face de lâmina é biselada a 60º em

relação à haste.

Não compensatória: a face da lâmina é biselada a 90º em

relação à haste.

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Curetas para áreas específicas (Gracey)

As curetas de Gracey tem o que éh id âconhecido como lâmina

compensatória, a face não éperpendicular à haste do instrumento,tem um ângulo de 70º.A cureta de Gracey é diferenciadapela curvatura dos seus bordoscortantes, que se curvam levementeda haste para a ponta.Apenas o bordo cortante externomaior é usado para raspagens e

A face da cureta universa (90º) B face da cureta de Gracey (70º)


alinhamentos radiculares, já ascuretas universais os seus bordoscortantes estendem-se em linhasrectas da haste para a ponta.

Cureta de Gracey a ser afiadaA cureta do lado esquerdo foi afiada

correctamente enquanto que a do lado direita foi afiada incorrectamente.

Curetas de Gracey com minilâminas e haste alongada

As curetas de Gracey com haste alongada são afiadas exactamente como ascuretas de Gracey convencionais. Embora a porção terminal da haste seja3mm mais longa, o tamanho e formato da lâmina são similares e assim não hádiferença na técnica de afiação.

As curetas de Gracey com minilâminas também são afiadas recorrendo-se àmesma técnica. Estas lâminas têm metade do comprimento da lâmina dacureta de Gracey convencionais.


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Curetas After Five e Mini Five

- Curetas Af FiAfter Five semelhantes às curetas de Gracey;a haste e 3mm a 5mm maior;

C


- Curetas Mini Five iguais às curetas After Five, mas 50% menores.

Curetas After Five e Mini Five

Dentes anteriores;Nas cuspides e nas faces linguais dos dentes

iAfter Five:

posteriores;Ângulos mesiais e interproximais nos dentes posterioresAngulos distais e interproximais nos destes posteriores

Dentes anteriores;Nas cuspides e nas faces linguais dos dentes posteriores;


posteriores;Ângulos mesiais e interproximais nos dentes posterioresAngulos distais e interproximais nos destes posteriores

Mini Five:

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Foices

Existem dois tipos deste do s t pos defoices:

- Foice recta: a face dalâmina é plana da hastepara a ponta;

- Foice curva: a face dalâmina forma uma curva


suave.

As lâminas das foices rectas são planas da haste para a ponta enquanto que as lâminas das foices curvas formam

uma ligeira curva.

Cinzéis e Enxadas

Os cinzéis possuem um únicopângulo de corte recto,perpendicular à haste.

A face da lâmina é contígua àhaste do instrumento que podeestar directamente em linharecta com o cabo ouligeiramente curvado.


g

O final da lâmina é inclinado45º para formar o ângulo docorte.

Cinzel a ser afiado

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Cinzéis

O cinzel é desenhadopara superfíciesproximais de dentesmuito unidos queimpossibilitem o uso deoutros raspadores.

São usadas durantecirurgia periodontal para


cirurgia periodontal pararemover e remodelar oosso.

Cinzéis e Enxadas Cirúrgicas

Cinzéis Wiedelstadt e Todd-C é s W ede stadt e oddGilmoreO Ochsenbein nº1-2 (fig. A):

Cinzel muito útil;Com um recorte semicircular emambos os lados da haste parapermitir que o instrumento deencaixe ao redor do dente na

iã i d á i


região interdentária.Cinzéis de Rhodes (fig. B):

Têm haste recta;Movimentos de pressão.

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Limas

As limas já foram muitopopulares, mas hojeraramente são usadas pararaspagem e alisamentoradicular.


Instrumentos Sónicos e Ultra-sónicos

Os instrumentos sónicos eultra-sónicos podem serusados para raspagem,curetagem, alisamentoradicular, desbridamentodurante a cirurgia eremoção de manchas


remoção de manchas.

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Instrumentos Ultra-sónicos

Os instrumentos ultra-Os instrumentos ultra-sónicos são compostos deum gerador eléctrico queliberta energia em altafrequência (ultra-sónica)para uma peça de mão.


Magnetostritivo

Piezoelétrica

Instrumentos Sónicos

Os instrumentos sónicos

consistem numa peça de

mão encaixada no bucal

d i ã d


de uma terminação de ar

comprimido.

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Instrumentos para Limpeza e Polimento

As taças de borracha sãousadas na peça de mão comum contra-ângulo especialpara profilaxia.


As escovas de cerdas sãousadas na peça de mão comuma pasta para polimento.

Instrumentos para Limpeza e Polimento

Polimento por jacto consistenuma peça de mão queliberta um jacto de água ebicarbonato de sódio.


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Instrumentos em Cirurgia Periodontal

- Instrumentos de excisão e incisão

- Curetas e foices cirúrgicas- Elevadores de periósteo- Cinzéis cirúrgicos- Limas cirúrgicas

Tesouras


- Tesouras- Pinça hemostática

Instrumentos de Excisão e Incisão

Figura 6 – os bisturis de gengivectomia de lâmina largabi i d Ki kl d ê b d


Bisturis periodontais são utilizados para gengivectomia.

Lâminas cirúrgicas são utilizadas na cirurgia periodontal.

como estes bisturis de Kirkland, têm uma borda cortante que seestende ao redor de toda a lâmina. Toda a borda cortante deverá

ser afiada.

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Curetas e foices cirúrgicas

São frequentementeSão frequentemente utilizadas para remoção:

Tecido de granulação;Tecido interdentário fibroso;Depósitos subgengivais persistentes.

Curetas de Kramer nº1, 2 e 3Curetas de Kirkland


Curetas de KirklandRaspador de Ball nº B2-B3

Curetas de Kramer nº1, 2 e 3

Elevadores de periósteo

Instrumento utilizado paradeslocar o retalho após aincisão.

Nº 24G e o nº 14 de Goldman-Fox


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Limas Cirúrgicas

As limas cirúrgicas periodontaisAs limas cirúrgicas periodontaissão usadas basicamente para alisarpontas ósseas e remover todas assaliências ósseas:

Lima de Schluger e Sugarman:São semelhantes na forma;


Usadas com movimentos de tracção e impulsão;Principalmente nas zonas interdentárias.

Lima de Schluger

Tesouras e Alicates

São utilizados na cirurgia periodontald d t idpara remover pedaços de tecido

durante a gengivectomia aparar asmargens de retalhos

Aumentar as incisões nosabcessos periodontaisRemover as inserções muscularesna cirurgia mucogengivalExistem vários tipos e a escolha é


Existem vários tipos, e a escolha éuma questão de preferênciaindividualTesouras nº16 de Goldman Fox:

Com lâmina curva e biseladacom serrilhas e o alicate.

Tesouras nº16 de Goldman Fox

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Porta-agulhas

São utilizados para suturas det lh i õ d j dretalhos nas posições desejadas

após os actos cirúrgicos seremcompletados

Porta-agulhas convencional(Fig. A)Porta-agulhas Castroviejo (Fig.B)


B)Utilizado para técnicasdelicadas e precisas querequerem adaptaçõesrápidas e fáceis da sutura

Afiação dos Instrumentos Periodontais


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Objectivos da AfiaçãoRestaurar o bordo cortante linear, fino e delgado do instrumento;Existem várias técnicas que podem produzir este resultado;

i i l d i b d fi dUma técnica é aceitável se produzir um bordo cortante afiado semgastar indevidamente o instrumento ou alterar a sua forma original.


Métodos para verificar se um instrumento está afiado

E ame is al:A. Exame visual:

Focar os olhos na lâmina do instrumento e visualizar o bordo cortante. Esta linha que forma o bordo cortante tem comprimento mas não

ã


espessura, senão reflectiria a luz.

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Métodos para verificar se um instrumento está afiado

B. Toque:

– Avaliação táctil da afiação é realizadacorrendo-se o instrumento sobre umbastão de teste de afiação (acrílico);

– Pode ser usada qualquer sonda deplástico com textura e a dureza de umaunha;

– Colocar o bordo cortante do instrumentocontra o plástico, formando um ângulode 80-85º;

– Exercer uma pressão suave mas firme


– Exercer uma pressão suave mas firmecontra o plástico por todo o bordocortante;

– O bordo afiado, prende-se no plastico emove-se dificilmente;

– O bordo rombo, desliza pela superficie.

Vantagens de utilizar um instrumento afiado

R d ã d t dRedução do tempo detrabalho;Redução da fadiga dooperador;Melhor controlo doinstrumento de polir ocálculo;Menor hipótese de produzirsulcos ou riscos na superfície


pdo dente;Melhor sensibilidade táctil.

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Pedras de Afiar

As pedras de afiar podem ser extraídas de depósitos minerais oup p pproduzidas artificialmente;A superfície da pedra é feita de cristais abrasivos que são mais durasdo que o metal do instrumento a ser afiado;

Pedras grossas:Com cristais mais largas e cortam mais rapidamente;Usadas em instrumentos muito cegos.

P d fi


Pedras finas:Com cristais menores, cortam mais lentamente;Usadas em instrumentos que estejam ligeiramente cegos;São reservadas normalmente para o final da afiação.

Pedras de Afiar

Tipos de Pedras:Pedras abrasivas artificiais:Pedras abrasivas artificiais:

Pedras de carborundo, rubi e cerâmicaPedras abrasivas naturais:

Pedras India e Arkansas:Pedras lubrificadas

Classificadas quanto ao seu método de uso:Pedras montadas rotatórias:

São difíceis de controlar correctamente e podemestragar a forma do instrumentoTendem a gastar o instrumento rapidamentePodem gerar grande quantidade de calor quepode alterar a forma do instrumento

Pedras não montadas:


Pedras não-montadas:O instrumento pode ser fixo e estabilizadoenquanto a pedra é passada sobre o instrumento;A pedra pode ser fixa e estabilizada enquanto oinstrumento é passado sobre a pedra.

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Princípios de Afiação

1. Escolha uma pedra adequada para o instrumento a ser afiado, que tenha forma e abrasividade adequadas.2 Use uma pedra de afiar esterilizada se o instrumento a ser afiado estiver sendo usado com um paciente2. Use uma pedra de afiar esterilizada, se o instrumento a ser afiado estiver sendo usado com um paciente.3. Estabeleça o ângulo de corte correcto entre a pedra de afiar e a superfície do instrumento, com base na compreensão

de sua forma.4. Mantenha um apoio firme e estável do instrumento e da pedra de afiar. Isto assegura que a ângulação correcta seja

mantida durante todo o movimento controlado da afiação. Dessa maneira durante todo o movimento controlado daafiação. Dessa maneira, a superfície lateral da lâmina do instrumento poderá ser reduzida uniformemente, e a bordacortante não será biselada impropriamente.

5. Evite pressão excessiva. A pressão forte fará com que a pedra afie a superfície do instrumento mais rapidamente epoderá diminuir a vida útil do instrumento desnecessariamente.

6. Evite a formação de 2rebordos”, com diminutas projecções de filamentos de metal estendendo-se como uma margemrugosa do bordo cortante. Quando o instrumento for usado na superfície radicular, esses rebordos produzirão umasuperfície mais rugosa do que lisa. O rebordo ocorre quando a direcção do movimento de afiar é para fora em lugarde ser para dentro, ou de encontro ao bordo cortante. Quando os movimentos de afiação para cima e para baixo oupara a frente e para trás são usados, a formação de rebordos pode ser evitada terminando-se com um movimento parabaixo em direcção ao bordo cortante.


7. Lubrificar a pedra durante a afiação. Isto minimiza a formação de obstáculos na superfície abrasiva da pedra de afiarpor partículas de metal removidas do instrumento. Também reduz a produção de calor por fricção. Óleo deve serutilizado para as pedras naturais e agua para as pedras sintéticas.

8. Afiar o instrumento ao primeiro sinal de perda de corte. Um instrumento excessivamente cego é muito ineficiente erequer mais pressão quando usado, o que prejudica o controlo e a sensibilidade. Além disso, afiar um instrumentocego requer a remoção de grande quantidade de metal para produzir uma borda cortante afiada, diminuindo dessaforma a vida útil do instrumento.

Técnica de afiação

Instrumentos Universais:1. Reunir o material – óleo de afiar, compressa, cânula de aspirador e, p , p

instrumentos2. Lubrificar a pedra3. Identificar a haste inferior do instrumento e colocá-la perpendicular ao chão4. Verificar se a face do instrumento se encontra paralela ao chão (esta é a

orientação mais importante)5. Dividir mentalmente a parte activa em três partes6. Encostar a pedra ao bordo cortante a 70-80º7. Abrir o ângulo a 100-100º8. Iniciar a pressão no terço posterior da parte activa no movimento descendente


8. Iniciar a pressão no terço posterior da parte activa no movimento descendente9. Avaliar a pressão no movimento ascendente10. Caminhar progressivamente até ao terço anterior (poderá acompanhar esta

técnica vendo o óleo a subir para a face do instrumento)11. Repetir os mesmos passos no outro bordo cortante e na outra parte activa12. Na cureta – terminar fazendo o contorno do dorso da cureta e ponta

arredondada.

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Bibliografia

Carranzo N (1996) Periodontia clínica GuanabaraCarranzo, N. (1996). Periodontia clínica. Guanabarakoogan: 8.ª Edição, Rio de JaneiroSchoen, D., Dean, M. (1999). Instrumentaciónperiodontal . Masson Editora: Barcelona.Ferraz, C. (1998). Periodontia. Editora Artes MédicasLtda: São Paulo.


Instrumental utilizado em periodontia

Maria de Fátima Castro ([email protected])Francisco Correia ([email protected])

Nelson Paulo ([email protected])António Mendes ([email protected])

João Santos ([email protected])


Muito obrigada pela atenção! ☺

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