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SUMÁRIO

Página 1 OBJETIVO .............................................................................................................................. 04 2 CAMPO DE APLICAÇÃO ...................................................................................................... 04 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................. 04 4 TERMOS E DEFINIÇÕES....................................................................................................... 05 5 DESCRIÇÃO DO PROCESSO .............................................................................................. 06 5.1 Conhecimentos Teóricos ................................................................................................. 07 5.2 Técnicas e Habilidades ...................................................................................................... 07 5.2.1 Técnicas e Habilidades nível 1 ...................................................................................... 07 5.2.2 Técnicas e Habilidades nível 2 ....................................................................................... 08 5.2.3 Técnicas e Habilidades nível 3 ....................................................................................... 08 5.3 Manobras Avançadas Nível 3 ............................................................................................ 09 5.4 Aplicações Teóricas .......................................................................................................... 09 5.4.1 Legislação e Normas Correspondentes ....................................................................... 09 5.4.1.1 Legislação Brasileira ................................................................................................... 09 5.4.1.2 Padrões Europeus ...................................................................................................... 10 5.4.2 Avaliação de Riscos e Método de Segurança Envolvido no Trabalho ....................... 10 5.4.3 Sistemas para Autorização de Trabalho ...................................................................... 13 5.4.4 Seleção, Uso e Manutenção do Equipamento ............................................................. 15 5.4.4.1 Exigências Legais ....................................................................................................... 15 5.5 Equipamentos para restrição de trabalho posicionamento de trabalho e proteção contra queda ............................................................................................................................ 16 5.5.1 Equipamento de restrição de trabalho (restrição de deslocamento) ........................ 16 5.5.2 Equipamento para posicionamento de trabalho ......................................................... 16 5.5.3 Equipamento de Proteção Contra Queda .................................................................... 16 5.5.4 Limites da utilização e compatibilidade do equipamento .......................................... 17 5.6 Práticas de Trabalho e Organização do Local de Trabalho............................................ 18 5.7 Registros ............................................................................................................................ 19 5.8 Verificação e Inspeção do Equipamento ......................................................................... 19 5.8.1 Verificação Prévia ao Uso ............................................................................................. 21 5.8.2 Inspeção Detalhada ....................................................................................................... 21 5.8.3 Inspeção Provisória ....................................................................................................... 21 5.8.4 Marcação e Rastreabilidade .......................................................................................... 23 5.8.5 Vida Útil ........................................................................................................................... 24 5.8.6 Seleção de Sistemas e Tipos de Ancoragem .............................................................. 25 5.8.7 Carga de Trabalho em Ângulo de Ancoragem ............................................................ 26 5.8.8 Cordas Tensionadas ...................................................................................................... 27 5.8.9 Conhecimentos sobre Fatores de Queda .................................................................... 28 5.8.10 Conhecimento Sobre Sistemas Mecânicos de Içamentos ....................................... 31 5.8.11 Conhecimentos Sobre Trauma de Suspensão e Gerenciamento de Vítimas ......... 33 5.8.12 Livro de Registro DRAPC / LOG BOOK ...................................................................... 35 5.8.13 Preenchimento do Livro de Registro DRAPC / LOG BOOK ..................................... 36 5.8.14 Equipamento Têxtil ...................................................................................................... 38 5.8.15 Equipamento de Metal ................................................................................................. 40 5.8.16 Equipamentos para Acesso por Corda ...................................................................... 42 5.8.16.1 Corda .......................................................................................................................... 42 5.8.16.2 Cinto de Segurança ................................................................................................... 44 5.8.16.3 Talabarte .................................................................................................................... 44 5.8.16.4 Protetores para Cabo ................................................................................................ 46 5.8.16.5 Conectores ................................................................................................................ 46

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5.8.16.6 Dispositivos de Descida ........................................................................................... 47 5.8.16.7 Dispositivos de subida ............................................................................................. 48 5.8.16.7 Trava Queda .............................................................................................................. 49 5.8.16.8 Capacetes .................................................................................................................. 50 5.9 Aplicações Práticas .......................................................................................................... 51 5.9.1 Geral ................................................................................................................................ 52 5.9.2 Seleção, Cuidados e Manutenção dos Equipamentos ............................................... 53 5.9.2 Verificação de Pré-Uso e Inspeção de Equipamento .................................................. 53 5.9.3 Montagem do Equipamento e Conferência de um Membro da Equipe ..................... 53 5.9.4 Seleção de ancoragens, nós e manuseio de cordas .................................................. 55 5.9.5 Ancoragem básica ......................................................................................................... 59 5.9.6 Amarração em Y .............................................................................................................. 60 5.9.7 Proteção de cordas, cintas e anel de fita ...................................................................... 61 5.9.8 Montagem de fracionamento ......................................................................................... 52 5.9.9 Montagem de desvios simples e duplos ....................................................................... 62 5.9.10 Recuperação de cordas ................................................................................................ 63 5.9.11 Linhas de vida e restrição de trabalho ........................................................................ 63 5.9.12 Sistema contra queda vertical ..................................................................................... 64 5.9.13 Linhas tencionadas ....................................................................................................... 64 5.9.14 Orientações para treinamento e exames de içamento para resgate e transporte ... 65 5.9.15 Sistema de rebaixamento ............................................................................................. 65 5.9.16 Sistema de içamento básico ........................................................................................ 66 5.9.17 Sistema de içamento cruzado ...................................................................................... 67 5.9.18 Sistema de içamento complexo em equipe ............................................................... 67 5.9.19 Orientações para treinamento e exames de execução de manobras ....................... 68 5.9.20 Dispositivo de segurança ............................................................................................. 68 5.9.21 Descensão Controlada ................................................................................................ 69 5.9.22 Ascensão ...................................................................................................................... 70 5.9.23 Inversões de Ascensão para Descensão e Vice-Versa ............................................. 70 5.9.24 Subida com Descensor................................................................................................. 70 5.9.25 Descida com Ascensor ................................................................................................ 71 5.9.26 Passagem por Desvio ................................................................................................... 71 5.9.27 Transferência de Corda para Corda ........................................................................... 71 5.9.28 Passagem por Fracionamento .................................................................................... 71 5.9.29 Passagem por Nó em Meio de Cordas ....................................................................... 72 5.9.30 Passagem por Obstrução de Borda de 90º ................................................................ 73 5.9.31 Utilização de Acento de Conforto ............................................................................... 73 5.9.32 Passagem por Proteção em Meio de Corda ................................................................ 73 5.9.33 Orientações para treinamento e exames de execução de escaladas ...................... 74 5.9.34 Escaladas horizontal com ancoragens fixas e móveis ............................................. 74 5.9.35 Escaladas vertical com ancoragens fixas e móveis .................................................. 75 5.9.36 Escalada com equipamento anti-queda ...................................................................... 75 5.9.37 Utilização de cabos de aço ou cordas tencionadas ................................................... 76 5.9.38 Orientação para treinamento e exames de execução de resgates em manobras ... 76 5.9.39 Auto resgate .................................................................................................................. 77 5.9.40 Resgate em descensão vertical ou planos inclinados .............................................. 77 5.9.41 Resgate em ascensão ................................................................................................... 77 5.9.42 Resgate em desvios ...................................................................................................... 78 5.9.43 Resgate em transferência de corda para corda ......................................................... 78 5.9.44 Resgate em Fracionamento ........................................................................................ 79 5.9.45 Resgate em Transferência em Meio de Corda ............................................................ 79 5.9.46 Resgate com Passagem por Nós ................................................................................ 80 5.9.47 Resgate Cordas Tensionadas ..................................................................................... 80 5.9.48 Orientação para treinamento e exame de execução de resgate em escalada ........ 81 5.9.49 Escalada horizontal ..................................................................................................... 81

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5.9.50 Escalada Vertical com Talabarte em Y ....................................................................... 82

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1 OBJETIVO Servir de referência para o Exame de Qualificação de acesso por corda pela IRATA BRASIL. Ele define as exigências gerais para realização de exames e certificação nos métodos de acesso por corda para trabalhos em altura em atendimento a NBR 15475. Aplica-se exclusivamente aos trabalhos com técnicas de movimentações verticais, horizontais e resgate aplicado ao acesso por cordas, servindo de fonte de consulta, sem a intenção de substituir o treinamento teórico e prático. Reconhece-se que a segurança, aplicação e a eficácia dos métodos de acesso por corda dependem diretamente das potencialidades do profissional envolvido nas etapas abaixo: Treinamento: As técnicas descritas serão ensinadas por uma combinação da teoria com aplicações práticas. A participação ativa do aluno é fundamental em todas as fases do treinamento. Exame de Qualificação: Exame administrado por um organismo de certificação, que avalia habilidades e conhecimentos teóricos e práticos e ainda experiência de treinamento documentada exigidos para que se execute adequadamente as obrigações de um serviço específico. Certificação: Procedimento executado e assistido pelo organismo de certificação para confirmar que as exigências de qualificação para um método e nível relativo foram atendidas satisfatoriamente, resultando então na emissão de um certificado.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Instrução aplica-se ao Centro de Certificação IRATA BRASIL, Centros de Exame e Candidatos.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ABNT NBR ISO/IEC 17024 - Avaliação da Conformidade - Requisitos Gerais Para Organismos Que Certificam Pessoas. ABNT NBR ISO/IEC 17000 - Avaliação de Conformidade - Vocabulário e Princípios Gerais. ABNT NBR 15475 - Acesso Por Corda - Qualificação e Certificação de Pessoas. ABNT NBR 15595 - Acesso por Corda – Procedimento para Aplicação do Método. TACS Irata Internacional. ICOP – INTERNATIONAL CODE OF PRACTICE (Código Internacional de Prática)

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NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. NR 35 – Trabalho em Altura. As Normas Regulamentadoras e outros requisitos legais pertinentes ao escopo certificável da IRATA BRASIL são identificados, atendidos e controlados através de RP-IB-009-Lista de Controle de Requisitos Legais.

4 TERMOS E DEFINIÇÕES

Acesso por corda - Técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos, para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como para posicionamento no ponto de trabalho. Avaliação - Processo que avalia o atendimento às técnicas por parte de uma pessoa sob os requisitos do esquema de certificação. Autorização de trabalho - Permissão para trabalhar, emitida pelo empregador ou agência responsável, baseada na capacidade individual para uma tarefa específica. Autorresgate - Capacidade do profissional de acesso por corda, adquirida através de treinamento, para sair de situações de emergência ou adversas por conta própria, sem intervenções externas. Candidato - Indivíduo que busca a qualificação e que obtém experiência sob a supervisão de pessoal devidamente qualificado. Certificado - Documento emitido por um organismo de certificação sob as disposições desta Norma indicando que a pessoa identificada atendeu aos requisitos de certificação.

Exame - Mecanismo que é parte da avaliação e que mede a competência (3.6) de um Candidato por uma ou mais formas, como a escrita, a oral, a prática e a observacional, conforme definido no esquema de certificação. Exame prático - Testemunho prático documentado para avaliar a habilidade do candidato em realizar manobras práticas requeridas. Exame teórico - Testemunho escrito para avaliação do candidado. Esquema de Certificação - Competência e outros requisitos relacionados a determinadas categorias ocupacionais ou categorias de habilidades de pessoas. Examinador - Pessoa competente para conduzir e pontuar um exame, quando o exame requer julgamento profissional.

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Experiência – Atividade realizada através de processo de acesso por corda, sob a supervisão de um profissional qualificado em acesso por corda.

Horas de trabalho – Horas trabalhadas diretamente utilizando técnicas de acesso por corda, incluindo treinamento relacionadi qualificação e ao profissional.

Permissão de trabalho – Documento escrito contendo um conjunto de medidas de controle, visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.

Processo de Certificação - Atividades pelas quais um organismo de certificação tem a autorização e poder justo à norma denominativa que determina que uma pessoa atende aos requisitos de certif icação, incluindo solicitação, avaliação, decisão sobre certificação, recertificação e emissão de certificados e logotipos/marcas.

Proprietário do Esquema - Organização responsável pelo desenvolvimento e manutenção de um esquema de certificação. Qualificação - Escolaridade, treinamento e experiência profissional demonstrados, onde aplicável.

Requisitos de Certificação - Conjunto de requisitos especificados, incluindo requisitos do Esquema a serem atendidos a fim de estabelecer ou manter a certificação. Resgate – Capacidade da equipe de profissionais de acesso por corda, adquirida através de treinamento, para sair de situaçõesde emergência ou adversas por conta própria, sem intervenções externas. Supervisão - Monitoramento periódico, durante os períodos de certificação, do desempenho de uma pessoa certificada para garantir a conformidade contínua de acordo com o processo normativo de certificação. Trabalhos complexos em acesso por corda - São aqueles onde não se enquadram na definição de trabalhos verticais simples. Trabalhos verticais simples em acesso por corda – São aqueles onde é possível realizar o resgate de uma vítima, baixando-a diretamente até o solo ou ao patamar adequado, sem que o desvio ao longo da corda exceda 20°, sem empregar nós e fracionamento ao longo da corda. Zona de exclusão – Zona estabelecida para excluir o público de uma área de risco e do equipamento de acesso por corda, ou para excluir os profissionais de uma área perigosa que não esteja convenientemente protegida. 5 DESCRIÇÃO DO PROCESSO

A carga horária do treinamento deve seguir o estabelecido no PG-IB-006- Gestão de Esquema de Certificação.

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5.1 Conhecimentos Teóricos a) Legislação e normas nacionais correspondentes; b) Conhecimento sobre avaliação de riscos e métodos de segurança envolvido no trabalho; c) Conhecimento sobre sistemas para autorização de trabalho; d) Estabelecimento de zonas de exclusão; e) Práticas de trabalho e organização do local de trabalho; f) Controle de registros e certificação de equipamentos de proteção individual (EPI); g) Seleção, uso e manutenção do equipamento; h) Verificação e inspeção do equipamento; i) Efeitos de substâncias nocivas; j) Livros de registro e seu preenchimento; k) Sistemas e tipos de ancoragem; l) Carga de trabalho em ângulo de ancoragens; m) Conhecimento sobre fatores de queda; n) Conhecimento sobre sistemas mecânico de içamento; o) Conhecimento sobre trauma de suspensão e gerenciamento de vítimas; p) Cordas tensionadas; q) Restrição de trabalho; r) Linha de vida horizontal; s) Seleção de ancoragem; t) Trabalho em equipe;

5.2 Técnicas e Habilidades 5.2.1 Técnicas e Habilidades Nível 1 a) Seleção do equipamento pessoal; b) Inspeção de pré-uso dos equipamentos pessoais; c) Montagem e ajuste do equipamento individual; d) Verificação de montagem de equipamento pessoal de um membro da equipe; e) Verificação do equipamento individual; f) Amarração, utilização e ajuste dos nós; g) Sistema de ancoragem básico; h) Ancoragem em ângulo (Y curto); i) Utilização de proteção da corda, pontos de ancoragem e fitas de ancoragem; j) Conhecimento sobre içamento básico; k) Utilização do dispositivo back-up; l) Descensão controlada; m) Ascensão; m) Inversões de movimentos de ascensão para descensão e vice-versa; n) Descida utilizando ascensor; o) Subida utilizando descensor; p) Passagem por nós;

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q) Passagem por desvios; r) Passagem por fracionamento (re-belay); s) Transferência de corda para corda; t) Passagem por uma obstrução de borda 90º (com proteção de corda); u) Utilização de um assento de trabalho (cadeirinha); v) Passagem por uma proteção de meio de corda; x) Progressão em escalada artificial horizontal utilizando tanto ancoragens fixas quanto móveis; y) Progressão e posicionamento com talabarte duplo com absorvedor de energia; z) Resgate em modo de descida; a.a) Auto-resgate; a.b) Conhecimento sobre sistema básico de içamento; a.c) Descida de um sistema básico pré montado; a.d) Chave de bloqueio de um descensor (Full locker); 5.2.2 Técnicas e Habilidades Nível 2 Progressão em escalada artificial vertical utilizando tanto ancoragens fixas quanto móveis. O candidato deve demonstrar conhecimento para manusear os seguintes equipamentos:

a) Ancoragem em ângulo (Y largo); b) Eslingas de cabo de aço; c) Cinta sintética; d) Protetores de Corda; e) Montagem de Desvios simples e duplo; f) Montagem de Fracionamento curto; g) Instalação de linhas para Movimentação Horizontal e Planos Inclinados; h) Montagem de Tirolesa; i) Emenda de Cordas Utilizando Nós; O candidato deve demonstrar os seguintes sistemas de resgate, de várias posições de trabalho: a) Sistema de Redução Mecânica; b) Utilização de Cabos de Aço ou Cordas Tensionadas c) Resgate de pessoa inconsciente em ascensão e descensão; d) Resgate em diferentes níveis; e) Resgate com transferência de corda para corda; f) Resgate em desvios simples; g) Resgate em Progressão Artificial; h) Resgate em Fracionamento Curto i) Movimentação Vertical e Horizontal com Maca; j) Realização de içamentos; k) Resgate de vítima utilizando talabarte duplo;

5.2.3 Técnicas e Habilidades Nível 3

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a) Demonstrar e analisar as possibilidades de situações de resgate inerentes a atividade e à supervisão destas;

b) Supervisionar e comandar a execução das técnicas de resgates dos Níveis 1 e 2; c) Movimentar objetos e pessoas dentro das limitações de segurança da atividade.

5.3 Manobras Avançadas Nível 3 Deve incluir todas as partes que abrangem o plano de estudo dos Níveis 1 e 2, além dos seguintes itens: a) Ancoragem em ângulo (Y largo); Obs: Nível 2 também realiza ancoragem em ângulo largo b) Montagem de fracionamento largo; c) Ser capaz de gerenciar projetos de trabalho com acesso por corda em equipe; d) Possuir um conhecimento abrangente sobre técnicas de trabalhos avançados e resgates

inerentes à atividade e supervisão destas; e) Supervisionar e comandar a execução das técnicas de resgate dos níveis 1 e 2; f) Movimentar objetos e pessoas dentro das limitações de segurança da atividade; g) Conhecer o programa de certificação IRATA BRASIL; h) Realizar resgate em tirolesa (cordas tensionadas); i) Realizar resgate de uma vitima por uma ligação curta; j) Realizar resgate em descida passando por nós (cordas emendadas ou puídas); k) Resgate em desvios duplo; l) Resgate em fracionamento largo; m) Resgate em transferência de corda; 5.4 Aplicações Teóricas 5.4.1 Legislação e Normas Correspondentes 5.4.1.1 Legislação Brasileira O profissional IRATA deve exercer suas atividades em conformidade com as normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre elas podemos destacar: NR 6 - Equipamento de Proteção Individual (EPI). NR 10 - Instalações e Serviços com Eletricidade. NR 33 - Espaços Confinados. NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. NR 35 - Trabalho em altura. ABNT NBR 15475 - Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de Pessoas. ABNT NBR 15595 - Acesso por corda – Procedimento para aplicação do método. O profissional IRATA deve obedecer à legislação nacional aplicável aos equipamentos utilizados

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no regime de trabalho, entre outros padrões pertinentes.

ABNT NBR 15834 - Talabarte de segurança. ABNT NBR 15836 - Cinturão de segurança tipo paraquedista. ABNT NBR 14626 - Trava queda deslizante guiado em linha flexível. ABNT NBR 13541 - Laço de cabos de aço. Projeto de Norma ABNT NBR 32:004.04-003 – Dispositivo de Ancoragem ABNT NBR 15837 - Conectores ABNT NBR 15637-1 - Cintas têxteis para elevação de cargas. ABNT NBR 15986 - Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por cordas. Os equipamentos de acesso por corda devem seguir as normas nacionais ou internacionais (quando aplicável). Os equipamentos com Certificação Nacional devem possuir Certificado de Aprovação (CA), emitido pelo MTE. Cada empresa possui seus próprios procedimentos ou práticas para atender a legislação.

5.4.1.2 Padrões Europeus LOLER - Lifting Operations and Lifting Equipment Regulations - Regulamento para Operações de Içamento e para Equipamentos de Içamento. - Com relação ao LOLER o termo “carga” nos trabalhos de acesso por cordas é referente a todo equipamento a ser içado e o peso aplicado no sistema, inclusive pessoas. - A LOLER exige que os trabalhos em acesso por cordas sejam supervisionados por um supervisor IRATA nível 3. Abaixo alguns equipamentos com padrão Europeu (EN) para certificação de equipamentos para utilizar na falta da certificação nacional. EN 892:1997 - Equipamento de montanhismo. Cordas dinâmicas de montanhismo. Requerimentos de segurança e métodos de testes. EN 12841 tipo A - Trava-queda deslizante guiado em linha flexível – Equipamento de Acesso por Cordas para Resgate. EN 12841 tipo B - Bloqueadores / Ascensores. EN 12841 tipo C - Descensores. EN 566 - Anéis de Fita. EN 12278 - Roldanas. 5.4.2 Avaliação de Riscos e Método de Segurança Envolvido no Trabalho Avaliação de risco é uma sistemática cuidadosa dos riscos presentes no local de trabalho que possam causar acidentes pessoais ou danos à propriedade. Ela deve ser feita antes do início dos trabalhos e antes da seleção dos equipamentos e métodos de acesso por corda.

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Perigo é algo que tem o potencial de causar danos a qualquer pessoa, propriedade ou meio ambiente. Risco é a probabilidade daquele dano realmente ocorrer. A área onde se espera que a equipe de acesso por corda opere deve ser verificada e qualquer risco que possa vir a causar prejuízos aos membros da equipe de acesso por corda deve ser identificado: a) Qualquer ação que possa vir a ser tomada durante o trabalho e que possa criar um risco

potencial para prejudicar outras pessoas também deve ser identificada. Devem ser priorizados os riscos que possam resultar em grandes danos e afetar várias pessoas.

b) As consequências decorrentes da presença de pessoas que não façam parte das operações de acesso por corda, que estejam próximas ao trabalho devem ser avaliadas em relação à segurança dos membros da equipe de acesso por corda.

Existe mais de uma forma para avaliar o nível do risco resultante de cada perigo. Esta instrução apresenta uma matriz de risco (modelo abaixo), que define numericamente a probabilidade de uma ocorrência e a gravidade ou consequência em potenciais provenientes de tal ocorrência. O nível de risco é obtido pela multiplicação da probabilidade de uma ocorrência, gravidade e consequências da mesma. A matriz de risco é desenvolvida com a utilização de uma fórmula simples: Risco = Probabilidade x Gravidade A Probabilidade pode apresentar os seguintes valores, conforme matriz apresentada: 1. Ocorrência altamente improvável; 2. Remotamente possível, porém já ocorreu; 3. Pouco frequente; 4. Ocasionalmente; 5. Regularmente e Frequentemente; A gravidade das conseqüências apresenta os seguintes valores: 1. Lesão secundária, sem tempo perdido; 2. Lesão resultando em até três dias de falta ao trabalho; 3. Lesão resultando em mais de três dias de falta ao trabalho; 4. Lesão grave e incapacitante (ex: perda de um membro); 5. Caso fatal; Multiplicando os números em conjunto (ex: 2 da lista de probabilidade vezes 4 da lista de gravidade, o resultado é 8), há a geração de um fator de risco chamado valor do risco, que

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pode ser categorizado da seguinte forma: - Alto (riscos críticos): 15 a 25; - Médio (riscos significativos): 8 a 12; - Baixo (riscos secundários): 1 a 6

MATRIZ DE RISCO

Tabela A.1

GRAVIDADE

PR

OB

AB

ILID

AD

E 1 2 3 4 5

1 BAIXA 2 BAIXA 3 BAIXA 4 BAIXA 5 BAIXA

2 BAIXA 4 BAIXA 6 BAIXA 8 MÉDIA 10 MÉDIA

3 BAIXA 6 BAIXA 9 MÉDIA 12 MÉDIA 15 ALTA

4 BAIXA 8 MÉDIA 12 MÉDIA 16 ALTA 20 ALTA

5 BAIXA 10 MÉDIA 15 ALTA 20 ALTA 25 ALTA

Tabela A.2 – Exemplo de recomendações para ações a serem tomadas de acordo com os resultados obtidos na Tabela A.1.

Tabela A.2

Tabela A.3 – Exemplo de uma avaliação do risco utilizando valor do risco e valores numéricos do risco residual (por meio de uma matriz do risco)

OBSERVAÇÃO: A Tabela A.3 fornece apenas um exemplo e não está completa.

Resultado do Valor do Risco da Tabela 1

Ação Recomendada

Baixo (1 a 6) Pode ser aceitável; entretanto, analise a tarefa para verificar se o

risco pode ser reduzido.

Médio (8 a 12)

Quando possível, a tarefa deve ser redefinida levando em consideração os riscos envolvidos ou o risco deve ser reduzido

ainda mais antes do início da tarefa. Pode ser necessária a obtenção de uma autorização após consulta com pessoal

especializado e uma equipe de avaliação.

Alto (15 a 25)

Inaceitável. A tarefa deve ser redefinida ou medidas de controle adicionais devem ser adotadas a fim de reduzir o risco. Os

controles devem ser reavaliados em termos de adequação, antes do início da tarefa.

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Tabela A.3

Caso seja necessária a adoção de precauções adicionais, cada risco deve ser examinado e as medidas de controle de hierarquia devem ser aplicadas. - Remover completamente o perigo; - Estudar uma opção menos perigosa; - Evitar acesso ao perigo; - Organizar o trabalho de forma a reduzir a exposição ao perigo; - Aumentar o nível de informação, treinamento e supervisão; - Utilizar equipamentos de proteção individual; A avaliação do risco deve ser arquivada para consultas futuras. Ela pode ser útil caso estas precauções sejam questionadas ou caso haja qualquer ação de responsabilidade civil. Ela é também um registro para a abordagem de questões de segurança e pode ajudar a mostrar a conformidade perante a lei. 5.4.3 Sistemas Para Autorização de Trabalho Permissão por escrito que autoriza o inicio do serviço. a válida para um serviço específico e no período da jornada de trabalho do requisitante. b enh m ser ço poder ser n c ado sem que a PT tenha sido emitida. c) Deve ser mantida no local de trabalho em local visível, além de ter sido lida pela equipe de

executantes. Uma cópia deve ficar em poder do emitente.

ATIVIDADE POR PERIGO

Utilize o Procedimento

como guia

EFEITO DO PERIGO

Tipo de lesão/dano/

impacto ambiental

PESSOAS EM RISCO

VALOR DO RISCO

Consulte o Procedimento

MEDIDAS DE CONTROLE

Existentes e propostas

RISCO RESIDUAL

Neste local você deve preencher o tipo de risco que

pode ser encontrado durante a

execução da tarefa (ex: manejo

manual).

Como as pessoas em

risco podem ser prejudicadas –

neste local você lista o dano real

que pode resultar de uma tarefa (ex: lesão

ou dor nas costas,

decorrente do levantamento de itens ou pesos inadequados).

Quem pode ser prejudicado (ex: A: Trabalhador de acesso por

corda; B: o público; C: Pessoas de

outros setores.

Isto significa a probabilidade de danos e a

gravidade potencial da

ocorrência do dano.

VEJA as Tabelas A.1 e

A.2.

Depois que os riscos forem avaliados, se faz necessária

à adoção de precauções para evitar que as 'pessoas

em risco' sejam prejudicadas e aqui é o local onde você deve listar tais precauções,

como por exemplo: Equipe deve participar da

sessão obrigatória de treinamento de operação

manual Sempre utilizar técnicas de operação conforme manual

para 'içamento seguro'.

VEJA as Tabelas

A.1 e A.2.

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São envolvidos no processo de Permissão para Autorização de Trabalho: Requisitante - Geralmente encarregado da equipe e responsável pela execução da tarefa. É de responsabilidade do requisitante e executante o fiel cumprimento das recomendações da permissão de trabalho. Emitente - Profissional designado responsável pelo estabelecimento onde será realizado o trabalho, que possui conhecimento das características e riscos da área ou equipamentos onde será realizada a tarefa. Obrigação do requisitante: a) Cumprir e fazer cumprir as normas e procedimentos de segurança vigentes; b) Providenciar e inspecionar as máquinas, ferramentas e equipamentos de proteção individual

(EPI) e Coletiva (EPC), antes do inicio dos trabalhos; c) Providenciar ventilação, exaustão e iluminação, além de acessos seguros através de

escadas ou andaimes, aplicáveis conforme o caso, para o ambiente onde serão realizados os serviços, evitando a criação de novos riscos;

d) Instalar e manter instalados e prontos para o uso sistemas e equipamentos de prevenção contra ncênd o e ac dentes pessoa s (nebl na d’ g a, cobert ra dos coletores, de l las, isolamento de área etc.), conforme solicitado pelo Emitente e/ ou Co-emitente da PT;

e) Comunicar aos executantes e a todos os membros da equipe de execução dos trabalhos, todas as precauções e instruções de segurança constantes da PT;

f) Acompanhar periodicamente o desenvolvimento do trabalho, a fim de detectar alterações nas condições de segurança ou descumprimento das recomendações estabelecidas;

g) Solicitar ao Emitente e/ ou Co-emitente o cancelamento da PT; h) Certificar-se de que as condições de trabalho estejam suficientemente seguras, realizar

verificações periódicas do trabalho ou permanecer no local. Em qualquer dos casos, permite-se designar um representante para realizar estas funções;

i) Repassar ao requisitante todos os cuidados necessários ao atendimento da Permissão para Trabalho (PT). Para emissão de uma PT o Emitente/ Co-emitente deve atender aos seguintes Procedimentos:

i.1) Retirar o equipamento de operação, desenergizando-o, drenando-o, despressurizando-o, limpando-o, se for o caso;

i.2) Providenciar, para cada caso, que seja feito o isolamento dos equipamentos, quando aplicável, elaborando um fluxograma com indicações, de forma que ao término do trabalho, possa ser seguido adequadamente o Procedimento inverso para reiniciar a operação normal;

i.3) Providenciar para que seja provida, de forma segura, a ventilação, exaustão, iluminação, além dos acessos seguros através de escadas e andaimes, aplicáveis, conforme o caso;

i.4) Solicitar ao requisitante da PT o isolamento da área, quando necessário; i.5) Cancelar a PT sempre que ocorrer pelo menos uma das condições descritas na Permissão

para Trabalho (PT);

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Obrigações do Executante: a) Verificar o preenchimento da PT no local da realização do trabalho, juntamente com o

requisitante e com o emitente; b) Dar inicio e continuidade ao trabalho somente quando a PT estiver completamente

preenchida e aprovada; c) Portar a primeira via da PT no local de trabalho em local visível e de fácil acesso, durante

toda a realização da tarefa; 5.4.4 Seleção, Uso e Manutenção do Equipamento Uma avaliação deve ser feita antes de cada serviço a fim de selecionar o equipamento mais adequado para a utilização. O equipamento de acesso por corda só deve ser selecionado para a finalidade para qual foi planejado de acordo com as especificações do fabricante. Caso planeje-se utilizar o equipamento para outras finalidades, deve-se obter confirmação prévia junto ao fabricante para garantir que é possível usá-lo para tal finalidade. Todas as advertências devem ser levadas em conta. A avaliação também deve dar atenção especial às probabilidades e incidentes conhecidos. A seleção e compra do equipamento deve ser feita, ou aprovada, por pessoa com conhecimento das especificações técnicas necessárias. 5.4.4.1 Exigências Legais Todos os equipamentos de segurança devem possuir CA (Certificado do Ministério do Trabalho) conforme relação abaixo: a) Trava queda; b) Capacete; c) Talabarte; d) Cinto de segurança; Os equipamentos devem obedecer a um padrão adequado, porém não deve ser considerado como o único fator para o critério de seleção. Algumas vezes, um padrão pode não cobrir todas as exigências aconselháveis para a utilização e equipamento de acesso por corda, com as características desejadas, podendo transformá-lo em um equipamento fora de conformidade com o padrão. Em alguns casos, um equipamento que se adapte a uma combinação de exigências de mais de um padrão, pode ser mais apropriado. O fabricante do equipamento, ou seu representante autorizado, deve fornecer tais informações. O simples fato de um equipamento não declarar conformidade com um padrão em particular não significa que este equipamento é inadequado. Por exemplo, a publicação de uma revisão de um padrão não significa que um equipamento que se adapte à versão antiga não pode mais ser utilizado. Este só seria o caso se problemas sérios de segurança tivessem sido detectados em produtos em conformidade com tais padrões anteriores e/ou nos próprios padrões. Todavia,

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se um produto tiver sido testado conforme a versão mais recente de um padrão adequado há maior confiança que ele será seguro para a utilização na finalidade para qual foi planejado. As especificações do fabricante em relação à carga permitida do equipamento devem ser tomadas como o ponto inicial para a seleção de equipamento. Alguns equipamentos como dispositivos de descida e segurança podem ser fornecidos com cargas mínimas de ruptura. Outros equipamentos podem ser fornecidos com diferentes tipos de classificação. A carga segura de trabalho (SWL) ou carga limite de trabalho (WLL) é uma porcentagem em relação à carga de trabalho, 10% para equipamentos têxteis e 20% para equipamentos metálicos. A corda dinâmica é fornecida com um parecer sobre o número de quedas dinâmicas suportadas durante o teste. OBSERVAÇÃO: É reiterado que, com exceção das cargas seguras de trabalho, dos limites da carga de trabalho e as cargas nominais máximas e mínimas, as exigências de força estática nos padrões são normalmente as mínimas. É mais provável que equipamentos com maior força estática propiciem um maior grau de proteção. 5.5 Equipamentos Para Restrição de Trabalho, Posicionamento de Trabalho e Proteção Contra Queda 5.5.1 Equipamentos de Restrição de Trabalho (Restrição de Deslocamento) Caso o objetivo seja restringir o deslocamento do usuário de modo que o acesso às zonas onde o risco de queda em altura exista, o equipamento de restrição de trabalho pode ser utilizado. Este pode ser o equipamento de proteção contra queda, de posicionamento de trabalho, ou mesmo um simples cinto e uma passadeira de comprimento e força limitados. Diferentes países ou estados podem possuir suas próprias regulamentações relativas ao que é aceitável. Para garantir que o usuário esteja trabalhando em restrição, não deve haver risco de queda dentro do seu raio de alcance. 5.5.2 Equipamento Para Posicionamento de Trabalho Caso o método planejado de trabalho seja para que o usuário esteja em uma posição parcialmente ou integralmente apoiada, como normalmente é o caso do trabalho com acesso por corda, então o equipamento para posicionamento de trabalho pode ser escolhido. Em adição à sua função primária de apoio, este equipamento é projetado para ser forte o bastante para proteger contra uma queda livre de distância e força limitadas, mas não satisfará outras exigências essenciais de um sistema de proteção contra queda, a menos que em combinação com os componentes apropriados.

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5.5.3 Equipamento de Proteção Contra Queda Caso no método de trabalho planejado a perda do contato físico controlado com a superfície de trabalho, possa causar uma queda livre significativa, é necessário proceder com a escolha do equipamento de proteção contra queda. Isto inclui um cinto adequado para todo o corpo e um sistema que limite a força de impacto a um nível aceitável. Este nível é de 6 KN a 8 KN. As forças de impacto máximas são normalmente controladas por meio da utilização de absorvedores de energia. 5.5.4 Limites da Utilização e Compatibilidade do Equipamento O equipamento projetado especificamente para a restrição de trabalho não deve ser utilizado como equipamento para posicionamento de trabalho ou proteção contra queda. O equipamento projetado especificamente para o posicionamento de trabalho não deve ser utilizado como equipamento para proteção contra queda. Equipamento só deve ser utilizado de acordo com as informações fornecidas pelo fabricante. Nenhum item do equipamento de acesso por corda deve ser capaz de ser removido acidentalmente, desalojado ou se soltar dos cabos de ancoragem durante o seu uso. Durante a escolha de equipamento para uma finalidade em particular, os fatores de enfraquecimento, como a perda de força nos nós, devem ser levados em conta. Os técnicos em acesso por corda devem ter ciência que as condições climáticas podem afetar o desempenho de alguns equipamentos ou combinações destes. A umidade, por exemplo, pode reduzir a fricção fornecida entre o dispositivo de descida e o cabo de ancoragem, alterando assim o desempenho. Isto também é aplicável para alguns dispositivos de subida. Condições de baixa temperatura também podem afetar o desempenho e afetar a aderência dos dispositivos de cabo de ancoragem. Cabos de ancoragem molhados podem exibir maiores características de prolongamento do que cabos secos, e quando molhados, cabos de ancoragem em poliamida tendem a ser menos resistentes a abrasão. Em condições de muito frio, a força de alguns metais é afetada. Os técnicos em acesso por corda devem verificar as informações fornecidas pelo fabricante a fim de determinar as condições operacionais aceitáveis. Recomenda-se que equipamento têxtil, possua proteção contra luz ultravioleta (UV). A maioria dos padrões não possui exigências para resistência à degradação UV, então é de responsabilidade do comprador encontrar tal informação. Os raios UV são emitidos pela luz solar, luz fluorescente e todos os tipos de solda elétrica. A maneira normal de garantir proteção é por meio da inclusão de inibidores UV no estágio de produção da fibra, mas existem outras possibilidades, como o tipo e cor de qualquer tinta utilizada ou a utilização de revestimento protetor.

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O fabricante do equipamento individual de proteção contra queda é obrigado a fornecer informações sobre o produto. Esta informação deve ser lida e compreendida pelo profissional de acesso por corda antes da utilização do equipamento. O mesmo se aplica para equipamento de reposição, já que alterações podem ter sido realizadas nas especificações originais ou algum tipo de orientação pode ser fornecido para evitar o seu uso impróprio. Este conhecimento pode ser aperfeiçoado com o estudo das informações fornecidas com o produto, catálogos, outras publicações técnicas e a página do fabricante na internet, que na maioria das vezes oferece maiores detalhes.

5.6 Práticas de Trabalho e Organização do Local de Trabalho Antes que o trabalho comece, pelo menos os seguintes procedimentos e pessoal devem estar presentes no local para permitir que uma equipe de acesso por corda execute uma tarefa com segurança: a) Um sistema de trabalho documentado; b) Uma metodologia de segurança documentada; c) Autorizações de trabalho, quando necessário; d) Exigências para admissão no local; e) Quaisquer exigências adicionais de pessoal (ex: sentinelas, monitores de tráfego); f) Procedimentos de transferência (ex: entre troca de turnos ou empreiteiras do local); g) Documentação específica do local (ex: livros de registros dos técnicos em acesso por

cordas, documentação do fim dos turnos, relatórios de horas de trabalho/ acidentes/ incidentes, registro de trabalho, manuais de equipamentos). Para uma lista recomendada de informações a serem mantidas no local de trabalho;

h) Instalações do local de trabalho para descanso, para lavagem de emergência, chuveiros e banheiros;

i) Quando adequado, uma inspeção documentada do local de trabalho, incluindo a provisão adequada de pontos de ancoragem e um plano de resgate;

j) Planejamento para emergência; k) Proteção de terceiros; l) Pessoal treinado e qualificado; m) Pessoal adequadamente equipado; n) Número mínimo de profissional para trabalho é de no mínimo dois, sendo um deles um nível

3; o) Supervisão adequada; É obrigação de toda equipe manter um local de trabalho limpo e seguro. Os empregadores devem controlar qualquer tendência que os profissionais apresentem em trabalhar de maneira indisciplinada por meio de auditoria comportamental. Após qualquer limpeza e secagem necessária, o equipamento deve ser armazenado fora da embalagem em um local fresco, seco, em um ambiente quimicamente neutro e longe de calor excessivo ou fontes de calor, alta umidade, bordas afiadas, corrosivos, acesso não autorizado, roedores, formigas e outras possíveis fontes de danos. O equipamento não deve ser armazenado enquanto molhado devido à possibilidade de ataque fúngico ou corrosão.

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Ao fim de cada turno, equipamentos como cabos de ancoragem, ferramentas e componentes devem ser fixados ou armazenados de maneira segura. Durante a realização deste procedimento, deve-se tomar cuidado para evitar a queda de equipamentos, que podem causar lesões. Os equipamentos individuais só devem ser removidos quando o Técnico em Acesso por Corda estiver em local seguro. Um repasse formal para o próximo turno pode acontecer de acordo com os Procedimentos e regras locais, e durante tal ação quaisquer informações. Ao término de cada serviço, as devidas precauções devem ser tomadas para a limpeza adequada do local, com uma inspeção final da área antes que qualquer autorização de trabalho seja devolvida. 5.7 Registros Os equipamentos devem ser escolhidos de forma a atender as exigências legais. As referenc as são as BR’s, R’s e CA, CE e E . Devem ser mantidos registros para rastrear o uso, inspeção e manutenção de peças individuais do equipamento. Estes registros devem incluir ao menos o seguinte: a) O nome do fabricante; b) O nome do modelo, tipo ou classe do equipamento, como for adequado; c) A data de compra; d) A data de colocação em serviço; e) A data de obsolescência; f) O número de série ou de lote do fabricando para permitir o rastreamento (ex: até o estágio

de produção); g) As informações fornecidas pelo fabricante, incluindo as instruções para o uso; h) A carga segura de trabalho, limite de carga de trabalho ou cargas nominais máximas e

mínimas, qualquer uma que for fornecida; i) Qualquer declaração de conformidade (ex: com um padrão); j) A duração de utilização ativa (ex: número de dias); k) A localização atual e o local usual de armazenamento; l) Qualquer condição árdua na qual o equipamento tenha sido utilizado (ex: exposição a

produtos químicos, abrasão ou partículas pesadas, qualquer carga incomum ou dano sofrido);

m) Qualquer resgate de colega de trabalho que tenha sido executado; n) A data e o resultado das inspeções, o tipo de inspeção feita (detalhada ou provisória) e a

data de validade para a próxima inspeção; o) Detalhes de manutenção, reparos ou modificações.

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Os registros de inspeção devem ser mantidos por pelo menos até que a inspeção seguinte seja realizada, e cópias dos registros de inspeção devem ser disponibilizadas para a visualização por pessoas relacionadas. 5.8 Verificação e Inspeção do Equipamento O fabricante sempre deve fornecer informações sobre a inspeção, cuidado e manutenção do equipamento, e tais instruções devem ser seguidas rigidamente. Equipamento que passar por uma alta força de impacto, como uma queda, deve ser retirada de uso imediatamente. Recomenda-se que o equipamento de acesso por corda, principalmente qualquer equipamento individual de proteção contra quedas, não seja objeto de testes de prova de carga pelo usuário. Os empregadores devem estabelecer procedimentos para a inspeção do equipamento e os métodos pelos quais tal inspeção será registrada. As informações registradas devem levar em consideração as recomendações do fabricante e o ambiente de trabalho. A documentação deve ser mantida por pelo menos dois anos, ou mais, caso seja exigido pela legislação local. Estes registros devem incluir ao menos o seguinte: a) O nome e endereço do empregador para a qual a inspeção detalhada foi realizada; b) O endereço das instalações nas quais a inspeção detalhada foi realizada; c) Informações que sejam suficientes para identificar o equipamento (ex: um número de série),

incluindo sua data de fabricação, quando esta for conhecida. d) Data do primeiro uso; e) Data da última inspeção detalhada; f) A data para a próxima inspeção detalhada, que ocorra dentro de um intervalo de 06 (seis)

meses, esteja de acordo com os intervalos definidos por um programa de inspeções elaborado por uma pessoa competente e declarar que o equipamento funciona corretamente e é seguro para a utilização;

g) A carga nominal máxima (e mínima, quando adequado) ou sua carga segura de trabalho ou limite de carga de trabalho ou equivalentes, levando em consideração as configurações nas quais o equipamento possa vir a ser utilizado, que também devem ser aceitáveis por parte do fabricante;

OBSERVAÇÃO Caso o equipamento deva ser utilizado fora das recomendações do fabricante, os riscos associados com tal atitude devem ser avaliados e então discutidos com o fabricante ou seu representante autorizado. h) Declarar que o equipamento funciona corretamente e é seguro para a utilização; i) Número dos relatórios de inspeção detalhada, que deve identificar qualquer peça defeituosa

que seja ou possa se tornar um risco para as pessoas, detalhes de qualquer reparo, renovação ou alteração necessária para solucionar um defeito que representa um risco para as pessoas;

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j) Ou nome e registro da pessoa que realizou a inspeção; k) A data do relatório. Existem três tipos de inspeção às quais todo o equipamento de acesso por corda deve ser submetido, a fim de decidir se o equipamento pode continuar a ser utilizado ou se deve ser removido de uso e destruído. Estas verificações são a verificação prévia, a inspeção detalhada, e em certas circunstâncias, a inspeção provisória. Qualquer item que exiba qualquer defeito durante estas inspeções deve ser retirado de serviço, imediatamente, se possível.

5.8.1 Verificação Prévia ao Uso A verificação prévia ao uso consiste de inspeção visual e táctil, que deve ser realizada antes de cada uso diário. A documentação formal para inspeções diárias não são obrigatórias, embora alguns usuários possam desejar incluir uma lista de verificações na documentação de inspeção diária. É prudente monitorar as condições do equipamento de maneira contínua, e não apenas no início do dia. 5.8.2 Inspeção Detalhada Deve haver um Procedimento formal de inspeção para garantir que o equipamento seja minuciosamente inspecionado por uma pessoa competente antes de seu primeiro uso, e depois, em intervalos que não ultrapassem 06 (seis) meses, ou de acordo com um esquema escrito de inspeção. A inspeção deve ser realizada de acordo com qualquer orientação fornecida pelo fabricante. Os resultados das inspeções detalhadas devem ser registrados. Para uma lista recomendada de informações a serem registradas durante uma inspeção detalhada. 5.8.3 Inspeção Provisória Quando o equipamento for utilizado em condições exaustivas ou eventos excepcionais onde a segurança tenha sido comprometida, inspeções adicionais devem ser realizadas por uma pessoa competente, em intervalos determinados pela avaliação de risco. É essencial que a pessoa que realiza a inspeção detalhada ou provisória tenha a autoridade para descartar equipamento e seja suficientemente competente, independente e imparcial, para que decisões objetivas sejam feitas. Uma pessoa competente pode ser alguém que já faz parte de uma empresa de acesso por corda, possua treinamento especializado pelo fabricante ou um

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REGISTRO DE DANO DE EQUIPAMENTO DE ACESSO

TAG

EQUIPAMENTO

1 Data:

2 Local:

3 Cliente:

4 Escopo do Trabalho:

5 Equipamento:

6 Modelo e fabricante do equipamento:

7 Detalhe do dano:

Tipo de danos:

o função o Contaminação

o Cortes o Perda

o Puídos o Desgaste das molas o Vida útil o Mordentes

o Costuras o Outros:

8 Grau do acidente:

o Baixo

o Alto

o Moderado

9 Medida de controle:

o Retirado de uso

o Descartado o Identificado e utilizado como exemplo

o Reparo

8 Como aconteceu o dano:

Data, identificação e assinatura:

FOTO DO DANO

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DATA COMPRA:

EQUIPAMENTO:

MODELO:

TAG:

LAUDOFUNÇÕESFUNÇÕES

6

Data Inspeção:

5

Data Inspeção:

RELATÓRIO DE INSPEÇÃOEQUIPAMENTO DE ACESSO

Data Inspeção:

Proxima Inspeção:

Nome e

Assinatura

Executante

TÁTIL E VISUAL

METÁLICOS

TÁTIL E VISUAL

TEXTILDOCUMENTAÇÃO

Proxima Inspeção:

Data Inspeção:

3

Nome e

Assinatura

Executante

Proxima Inspeção:

CONTROLE DAS INSPEÇÕES

4

Nome e

Assinatura

Executante

Data Inspeção:

Proxima Inspeção:

Nome e

Assinatura

Executante

Data Inspeção:

Nome e

Assinatura

Executante

Proxima Inspeção:

1

2

Proxima Inspeção:

Nome e

Assinatura

Executante

7

Data Inspeção:

Proxima Inspeção:

Nome e

Assinatura

Executante

8

Data Inspeção:

Proxima Inspeção:

Nome e

Assinatura

Executante

5.8.4 Marcação e Rastreabilidade O equipamento de acesso por corda que suporta carga deve possuir marcações suficientes para: a) Permitir a identificação do fabricante e quando adequado o modelo/ tipo/ classe do

equipamento; b) Uma fácil associação com sua documentação correspondente.

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Isso normalmente é alcançado por meio do uso de um identificador único, como o número de série do fabricante, ou pela marcação em lote com formas adicionais de identificação. O equipamento que não possuir a marcação adequada feita pelo fabricante, deve ser marcado permanentemente de uma maneira que não venha a afetar sua integridade, pode se utilizar placas de plástico ou metal que possa receber a impressão de dados e ser fixada nos equipamentos. Equipamentos como cordas e cinto podem ser marcados permanentemente com uma fita, que depois é fixada com uma cobertura plástica transparente. Extensões cortadas de uma corda principal podem ter a identidade transferida para elas consecutivamente. Os conectores, na maioria das vezes, possuem códigos de cores para indicar um período de inspeção em dia, já que itens mais antigos são desprovidos de identificação única e a marcação dos mesmos é difícil. Itens de metal não devem ser marcados com impressão, a menos que seja acordado com o fabricante. Os capacetes não devem ser marcados com etiquetas adesivas ou fita adesiva sem a permissão do fabricante, já que alguns solventes utilizados nos adesivos podem afetar adversamente o desempenho do capacete. Deve-se tomar cuidado para que o equipamento feito com trama ou corda não seja marcado com produtos químicos danosos como tintas ou produtos que contenham adesivos potencialmente nocivos. Os detalhes de identificação e rastreabilidade devem ser compatibilizados com o registro de uso, a fim de ajudar no cuidado e manutenção do equipamento. Isto também se aplica a equipamentos alugados ou subcontratados.

5.8.5 Vida Útil É muito difícil saber quando o equipamento está se deteriorando (principalmente equipamentos feitos com fibras industrializadas) sem testá-lo até a destruição, o que não condiz com o objetivo. Portanto, é recomendável que se estabeleça um período para a substituição do mesmo, indicado pelo fabricante. Este período é conhecido como vida útil. As informações do equipamento fornecidas pelo fabricante devem ser consultadas durante a decisão na escolha sobre a vida útil de cada possibilidade. Também é importante que um histórico (Livro de Registro do Equipamento) de uso do equipamento seja mantido, que de maneira ideal, deveria registrar as condições nas quais o equipamento foi utilizado, já que isto pode ser útil em qualquer revisão da vida útil definida para o mesmo. Alguns equipamentos têm a vida útil (ex: uma data de validade) definida pelo fabricante. O equipamento que tiver atingido tal limite e ainda não tiver sido rejeitado por outro motivo, deve ser retirado de serviço e não deve ser utilizado novamente, a menos ou até que uma pessoa competente diga o contrário, deve ser feito por escrito, para que tal prática seja aceitável. Sendo assim os registros devem ser atualizados imediatamente.

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O equipamento não deve ser alterado sem a aprovação prévia do fabricante ou do fornecedor, já que seu desempenho pode ser afetado. 5.8.6 Seleção de Sistemas e Tipos de Ancoragens O sistema de ancoragem é de importância primária no sistema de acesso por corda e deve ser indubitavelmente seguro. Durante a seleção, fixação e utilização dos pontos de ancoragens, o princípio da proteção dupla se aplica e, portanto, pelo menos duas âncoras (ex: pelo menos uma para o cabo de trabalho e outra para o cabo de segurança) devem ser utilizadas. Quando a conexão é feita com uma estrutura e é evidente que a estrutura possui força mais que adequada, ainda é recomendável que se conecte cada cabo de ancoragem em pontos independentes (ex: através de duas cintas de ancoragem). Para determinar a exigência mínima de força do ponto de ancoragem, este documento utiliza um fator de segurança de 2,5. A força máxima de impacto admissível ao usuário em caso de queda não deve ultrapassar 6 KN; portanto, a força estática de todos os pontos, com exceção das ancoragens de desvio e pontos fixados simplesmente para manter a posição dos cabos de ancoragem, deve ser de pelo menos 15 KN. Os valores foram determinados levando em conta um Técnico em Acesso por Corda com uma massa, incluindo o equipamento, de 100 kg, que é a massa padrão de teste utilizado nos padrões de produtos para equipamentos individuais para proteção contra queda. Os técnicos em acesso por corda com massa maior que 100 kg, incluindo o equipamento, devem tomar as medidas adequadas para garantir que os pontos de ancoragens sejam de força suficiente (ex: assegurando que a força das âncoras instaladas esteja acima do mínimo recomendado de 15 KN ou ligando várias âncoras para espalhar a carga em potencial). Se necessário, os absorvedores de energia também podem ser incorporados no sistema de acesso por corda para manter a força máxima de impacto em até 6 KN ou menos caso ocorra qualquer falha. OBSERVAÇÃO: As recomendações relativas a situações onde a massa pode ser maior que 100 kg se aplicam especialmente no caso de resgate, onde pode haver mais de uma pessoa conectada ao mesmo sistema de ancoragem. Entretanto, durante o resgate, os técnicos em acesso por corda da IRATA são obrigados e treinados para seguir procedimentos que restringem o potencial para criar carga dinâmica no sistema de ancoragem. Pontos de ancoragem do tipo que são fixadas em alvenaria só devem ser instalados e inspecionados por pessoas competentes, que tenham conhecimento sobre os vários problemas de segurança (ex: distância mínima exigida entre dois pontos fixos, distância mínima de qualquer borda, profundidade correta, alvenaria sólida ou vazada). Quando possível os pontos devem sempre ser instalados de forma que a carga seja exercida transversalmente.

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No caso de olhais ou outro tipo de pontos temporários, onde a força de um único ponto pode ser inadequada, a força mínima exigida de 15 KN pode ser obtida através da ligação e carregamento uniforme de dois pontos ou mais. Neste caso, é essencial que os dois cabos de ancoragem sejam conectados aos dois pontos. Isto pode ser feito, por exemplo, com o uso de um nó em oito duplo alçado (também conhecido como nó de coelho) ou uma combinação do nó oito duplo alçado e um nó borboleta alpina. Técnicos em acesso por corda e de serviços de resgate devem estar cientes que pontos de ancoragens adicionais podem ser necessários para facilitar o resgate. Quando os técnicos em acesso por corda forem transportados em macas suspensas, os pontos para os cabos de ancoragem do Técnico em Acesso por Corda devem ser totalmente separados daqueles utilizadas para a maca. 5.8.7 Carga de Trabalho em Ângulo de Ancoragem O ângulo contido formado pelas cordas ou fitas que ligam os dois pontos (o ângulo Y) deve ser o mais baixo possível, e deve geralmente não ser maior que 90º. Quanto maior for o ângulo, mais fraca a conexão será. Se as circunstâncias impuserem um ângulo maior que 90º, o aumento das forças nos pontos, nas extremidades do cabo de ancoragem e em outros

componentes do sistema deve ser levado em conta. O ângulo não deve exceder 120ᵒ. Existem

exceções desta orientação sobre o ângulo máximo e o preferido. Estas exceções correspondem aos sistemas horizontais de cabo de ancoragem e aos sistemas de cabos suspensos tensionados. Ambos exigem atenção em especial. Veja:

As recomendações sobre os ângulos, também se aplicam às cintas de ancoragem, que são utilizadas onde não existem pontos adequados para a conexão direta das cordas. O ângulo compreendido formado entre as duas extremidades da cinta de ancoragem e no ponto no qual ela está conectada ao cabo de trabalho ou de segurança deve ser o mais baixo possível, geralmente não ultrapassando 90º e não de e ltrapassar os 120ᵒ a menos q e especificamente projetada para tal finalidade. Cintas de ancoragem sintéticas devem ter uma força de rompimento mínima de 22 KN. As cintas destinadas a receber um nó por dentro de si próprio (conhecido como nó sem fim ou choking) devem ser muito mais fortes do que este valor, para dar margem ao efeito de

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enfraquecimento. O nó sem fim deve ser evitado em geral, a menos que a cinta de ancoragem e a estrutura à qual ela está conectada sejam reconhecidamente adequadas. Eslingas de ancoragem feitas com cabo de aço devem ter uma força de rompimento mínima de 15 KN. Quando for necessário redirecionar cabos de ancoragem, o ângulo e a carga no ponto de desvio e equipamento de suporte utilizado devem ser levados em consideração antes do uso, tudo isso, em conjunto com o que pode acontecer em caso de falha. Uma falha pode causar uma queda com balanço fora de controle (um pêndulo), que pode resultar em danos pessoais ou materiais. Um exemplo do efeito do ângulo na carga é dado na Figura 7, baseado em uma massa de 100 kg (que é equivalente à força de aproximadamente 1kN). Um ângulo grande de desvio poderia aumentar a dificuldade para o Técnico em Acesso por Corda manobrar para além de um ponto de desvio, portanto um reancoragem seria mais adequado. Quando os cabos de ancoragem estão tensionados, por exemplo, enquanto estão em sistemas de cabos suspensos ou sistemas horizontais de cabo de ancoragem, as forças aumentadas no sistema (ex: no ponto, nas extremidades do cabo de ancoragem e em outros componentes) devem ser levadas em conta. Um sistema incorretamente tensionado por resultar em forças potencialmente catastróficas. As forças nesses sistemas devem ser calculadas por uma pessoa competente antes que o mesmo seja utilizado e quaisquer outras verificações e ajustes devem ser feitos para garantir que o sistema é seguro. 5.8.8 Cordas Tensionadas As cordas podem ser esticadas entre dois conjuntos de pontos de ancoragem para facilitar o movimento horizontal ou diagonal. Sistemas de trabalho e de segurança adicionais são necessários para controlar o movimento ao usar linhas diagonais tensionados.

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Elevadas cargas podem ser geradas sobre as ancoragens devido a ângulos e, por consequência, as cordas devem estar sob o mínimo de tensão para atender o local de trabalho. Os Instrutores devem explicar como compartilhar a carga de Técnico em Acesso por Corda em ambas às cordas; isso reduz cargas em equipamentos. Cuidados também devem ser tomados para minimizar o comprimento de sistemas de segurança; isto reduz as distâncias de queda e, portanto, as cargas de impacto em caso de falha do equipamento. Recomenda-se utilizar dois talabartes do mesmo tamanho. As opções e os métodos para o salvamento devem ser discutidos, nomeadamente a incorporação de liberação das cordas em uma ou em ambas as extremidades das linhas de tencionamento. Os Examinadores devem observar que uma variedade de métodos de aparelhamento é aceitável. 5.8.9 Conhecimentos sobre Fatores de Queda O fator de queda é definido como a extensão de uma queda em potencial dividida pelo comprimento da corda ou passadeira disponível para protegê-la. É importante que haja a compreensão dos fatores de queda e seus efeitos tanto no planejamento quanto na aplicação do trabalho com base em acesso por corda ou passadeiras. Aqueles que compreendem os efeitos são mais aptos a selecionar o equipamento correto para a aplicação ou buscar por métodos alternativos caso os efeitos em potencial sejam inaceitáveis. Uma pessoa conectada a um cabo de ancoragem horizontal rígido (um trilho rígido) em três diferentes posições. O cabo de ancoragem horizontal rígido descrito serve apenas como ilustração e foi escolhido por sua simplicidade e clareza. A posição da direita, c, mostra uma pessoa em uma situação onde o fator de queda é dois (FQ 2), a posição central, b, mostra uma situação com fator de queda um (FQ 1) a posição da esquerda, a, mostra uma situação com um fator de queda muito baixo (quase FQ 0). O cenário exibido com os diferentes fatores de queda também se aplica quando outros métodos de ancoragem são utilizados (ex: quando a passadeira é conectada ao dispositivo de ancoragem fixado em alvenaria ou a um cabo de ancoragem vertical – o que normalmente seria feito por meio de um dispositivo de cabo de ancoragem). Quando alguém estiver conectado em uma âncora por meio de uma passadeira de, por exemplo, um metro de comprimento, e o ponto de conexão do arnês estiverem no mesmo nível desta âncora, a distância potencial da queda é de um metro. A extensão da queda (um metro), dividida pelo comprimento da passadeira disponível para protegê-la (um metro), tem como resultado o número um (1 ÷ 1 = 1), ou seja, um fator de queda um (FQ 1).

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Utilizando uma passadeira do mesmo comprimento que caso a pessoa suba acima da âncora, na altura máxima permitida pela passadeira, à extensão da queda em potencial é agora de dois metros, o comprimento da passadeira continua o mesmo, um metro, e o fator de queda é dois (2 ÷ 1 = 2). Embora o comprimento da passadeira seja o mesmo nos dois exemplos dados, a distância das duas quedas é diferente, afetando diretamente o efeito. As forças de impacto experimentadas pelo usuário e pela âncora provavelmente serão muito maiores e o potencial para colisão do usuário com o solo ou estrutura também aumenta.

A extensão de uma queda em potencial e suas consequências e/ou o cálculo do fator de queda nem sempre são tão óbvios quanto parece. Em algumas situações, a extensão da queda em potencial e as forces de impacto que provavelmente serão experimentadas podem ser aumentadas sem que se perceba. Uma prática comum, por exemplo, é passar uma linga de ancoragem, como uma cinta de cabo de aço ou uma linga de trama têxtil, ao redor de uma estrutura e unir a mesma com um conector, que então é utilizado como o ponto de ancoragem para o usuário, tanto diretamente ou por meio de uma passadeira. Caso o usuário se mova acima do ponto de ancoragem (o que não é recomendado), é provável que a linga de ancoragem seja a combinação do comprimento da passadeira mais a distância do ponto mais baixo no qual a linga de ancoragem normalmente ficaria suspensa ao ponto mais alto enquanto estiver em uso. O efeito combinado do aumento na distância potencial da queda e as fracas características de absorção de energia da cinta ou linga provavelmente produzirão uma força de impacto inaceitável ao usuário durante uma queda, aumentando assim o risco de lesão. A extensão maior da queda em potencial também aumenta o risco do usuário colidir com o solo ou com a estrutura. Um aumento na extensão da queda também pode surgir em situações diferentes. Como por exemplo, em casos onde uma passadeira de ancoragem ou uma linga de ancoragem é conectada à estrutura de forma que fique livre para deslizar, tal como acontece quando é conectada em uma seção vertical ou diagonal de uma treliça (não recomendado). Além da extensão maior da queda, existe o risco de carregamento incorreto e falha dos conectores. É essencial que todos os fatores de queda sempre sejam mantidos o mais baixo possível, de forma que, caso uma queda venha ocorrer, as forças resultantes do impacto no usuário sejam minimizadas. Caso o comprimento combinado entre todos os elementos conectores (ex: passadeira mais conectores mais linga de ancoragem) seja mantido o menor possível e esteja combinado com um fator de queda baixo (ex: trabalhando sempre abaixo do ponto de ancoragem), é menos provável que o usuário colida com a estrutura ou o solo e as forças de impacto em potencial provavelmente também serão baixos. Deve-se lembrar de que as forças de impacto experimentadas durante uma queda dependem não apenas do fator de queda e da extensão da queda, mas também das características dos elementos conectores e especialmente da capacidade de absorção de energia dos mesmos. A capacidade de absorção de energia é importante, especialmente em situações com alto fator de queda, e embora o mesmo deva estar em um nível aceitável (que varia de acordo com o País), o aumento na extensão da queda que provém de tais capacidades (ex: por meio do prolongamento dos elementos conectores) também pode representar um risco.

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Para minimizar as forças de impacto no usuário durante uma queda, pode ser necessário levar em consideração a incorporação de absorvedores de energia comerciais, especialmente onde as características de absorção de energia da passadeira sejam insatisfatórias e/ou a distância potencial da queda seja considerada alta. Quando os absorvedores de energia são ativados, eles se prolongam ou permitem o deslizamento (ex: ao longo de um cabo de ancoragem), e, portanto, a extensão efetiva da passadeira é aumentada, causando a redução da força de impacto que se dará por uma queda mais extensa, com maior risco de colisão e lesão.

Existem exemplos na proteção contra quedas onde uma boa compreensão dos fatores de queda permite que equipamentos com menor capacidade de absorção de energia sejam utilizados de maneira segura, desde que todos os fatores de queda sejam mantidos em valores baixos e o mais próximo de zero possível. Isso pode ser vantajoso de várias formas diferentes: 1) A utilização de cordas de baixa elasticidade, por exemplo, permite que o posicionamento de trabalho seja mais preciso e que a subida seja mais eficiente, 2) A utilização de elementos de conexão não elásticos durante a escalada artificial ajuda o usuário a conservar energia e trabalhar mais eficientemente. 3) Portanto, na maioria das vezes é preferível utilizar equipamento com características de baixa absorção de energia em conjunto com um fator de queda muito baixo, do que aceitar um fator de queda alto em conjunto com uma maior absorção de energia, pois esta cobinação resulta em maior extensão da queda em potencial mentando o risco de lesão por colisão com o solo ou com a estrutura.

A

B

C

A) Fator de queda muito baixo (quase 0)

B) Fator de queda 1

C) Fator de queda 2

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5.8.10 Conhecimento Sobre Sistemas Mecânicos de Içamento

As Regulamentações de 1998 sobre Operações e Equipamentos de Içamento (LOLER) destinam-se a garantir que todas as operações de içamento sejam adequadamente planejadas e gerenciadas; que o equipamento de içamento seja utilizado de maneira segura e que seja criteriosamente examinado por uma pessoa competente (possui uma inspeção detalhada) em intervalos adequados. Existe um Código de Prática aprovado pela HSE, o HSE L133. O documento de orientação HSE ACOLAR LOLER explica a relação entre o LOLER e o acesso por corda. Os equipamentos de içamento regidos pela LOLER são o equipamento de trabalho que iça ou abaixam cargas e incluem seus acessórios utilizados para ancorar, fixar ou apoiar a carga, por exemplo, correias, correntes, lingas, olhais, equipamento de ancoragem como cordames e itens associados utilizados nos métodos de acesso por corda, incluindo cordas, mosquetões, arnês e passadeiras, e equipamentos de telhado contrabalanceados. É importante perceber que, de acordo com a LOLER, o termo carga inclui pessoas. A LOLER se aplica a uma ampla gama de equipamentos e operações de içamento, e inclui, por exemplo, o equipamento de suspensão individual utilizado durante o trabalho de acesso por corda. A LOLER exige que o equipamento de içamento seja criteriosamente examinado (durante uma inspeção detalhada) por uma pessoa competente antes de seu primeiro uso e durante intervalos que não ultrapassem seis meses, ou de acordo com um programa de inspeções escrito. Além destas inspeções, a LOLER exige que inspeções minuciosas adicionais sejam realizadas sempre que circunstâncias passíveis de comprometer a segurança tenham ocorrido.

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Tais inspeções minuciosas devem ser obrigatoriamente registradas em um relatório. A menos que isso tenha sido feito, a utilização do equipamento de içamento não é legal. A principal função de um sistema mecânico é reduzir o esforço do profissional para içar uma carga. As reduções mecânicas devem ser dimensionadas conforme o peso a ser içado, levando em consideração as limitações dos equipamentos. O desenho baixo demonstra uma vítima sendo içada por um sistema 4:1 composto por três peças, uma polia simples, uma polia dupla e um descensor. A vítima estará sempre presa ao descensor e pode ser baixado em qualquer momento, caso necessário. Veja:

Tabela de Cálculo do Sistema

PESO QUANTIDADE POLIAS

MOVÉIS SISTEMA GANHO ESFORÇO

100kg

1 (primeira 50%) 2:1 50% 50kg

2 (demais 25% do ganho anterior)

4:1 75,% 25 kg

6 (demais 25% do ganho anterior)

6:1 85,% 15kg

Um sistema pode ser montado após o outro sistema, a fim de obter um ganho maior. Deve se tomar cuidado com a quantidade de corda utilizada no sistema, pois quanto mais for reduzido, maior a quantidade de corda e mais lento o sistema. Para trabalhar com limitações de corda, podemos utilizar um bloqueador para instalar as polias móveis.

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Um sistema eficiente deve ser duplo e não permitir queda ou balanço descontrolado. O sistema deve permitir que ambos os sistemas funcionem independente. Na falha de um dos sistemas o içamento deve ter oferecer condições de ser concluído. Equipamentos pesados, inconvenientes ou massivos (ex: acima de 8 kg), que possam interferir afetar a segurança do equipamento em suspensão ou de qualquer parte do mesmo, deve possuir um sistema de segurança adicional fixado em pontos independente do principal (sistema de içamento), para prevenir qualquer queda ou balanço descontrolado. Os equipamentos utilizados para içar, devem possuir um sistema de bloqueio automático. O profissional deve dimensionar os equipamentos de içamento de acordo com o peso do equipamento a ser içado, a fim de conseguir um ganho de esforço ideal. Os equipamentos devem ser suspensos em equilíbrio, de forma que possam ser posicionados e movimentados facilmente para varias direções. Vários cabos de suspensão podem ter que ser instalados na ferramenta para permitir que ela seja movimentada facilmente ao longo da superfície de trabalho. Isso normalmente pode ser alcançado por meio da fixação de pontos leves ao redor da superfície de trabalho. Os trabalhadores que utilizem equipamento pesado, inconveniente ou massivo devem ser capazes de se posicionar e posicionar o seu equipamento de suspensão bem longe de qualquer parte móvel. Caso isso não seja possível, então proteções adicionais devem ser instaladas. A comunicação eficaz entre as pessoas que estão operando as ferramentas e as pessoas que estão manipulando os cabos de suspensão é essencial. Rádios de comunicação bidirecionais podem ser necessários para tal.

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Ao trabalhar em conjunto com um sistema de içamento subordinado ou alternativo, os técnicos em acesso por corda e seus equipamentos devem ser protegidos (ex: contra o risco de enroscamento ou esmagamento). 5.8.11 Conhecimentos Sobre Trauma de Suspensão e Gerenciamento de Vitimas ATENÇÃO! As recomendações fornecidas neste anexo são as melhores práticas conhecidas no momento desta publicação. É essencial que as pessoas responsáveis pelos planos de resgate e pelos resgates se mantenham totalmente atualizadas com as práticas atuais. A intolerância à suspensão é um distúrbio no qual uma pessoa suspensa (ex: em um cinto) pode sentir certos sintomas desagradáveis, que podem levar a falta de consciência e eventualmente à morte. O motivo para tal é que o corpo não tolera a situação de estar em posição vertical e sem movimento ao mesmo tempo. Pessoas que podem ser afetadas por tal distúrbio são aquelas que estão suspensas, geralmente em posição vertical e sem movimento, por exemplo, quando seriamente lesionadas ou inconscientes, ou quando amarradas verticalmente em uma maca. OBSERVAÇÃO: A intolerância à suspensão também é conhecida atualmente por vários outros nomes, que incluem trauma de suspensão, intolerância ortoestática e doença induzida pelo uso de cinto. Testes clínicos, em que as pessoas nos testes foram instruídas a não se mexer, a maioria sentiu os efeitos da intolerância à suspensão, sendo que algumas perderam a consciência em apenas alguns minutos. Outros administraram a condição por mais tempo antes de relatar os sintomas. Uma situação similar pode originar-se no caso de um trabalhador que cai após estar suspenso e continua sem se mover (ex: devido à exaustão, lesão grave ou por estar inconsciente). A ação muscular decorrente da movimentação das pernas normalmente ajuda na ação contra a gravidade sobre o sangue das veias de volta para o coração. Q ando o corpo est mó el, essas “bombas m sc lares” não operam, e caso a pessoa esteja em posição vertical, um excesso de sangue se acumula nas veias das pernas, que são capazes de se expandirem consideravelmente e, portanto, possuem grande capacidade. O excesso de sangue nas veias das pernas é conhecido por venous pooling. A retenção de sangue no sistema venoso reduz a o volume sanguíneo circulante e causa um distúrbio do sistema circulatório. Isto pode levar a uma redução crítica do suprimento de sangue ao cérebro e os sintomas incluem uma sensação de estar a ponto de desmaiar, náusea, falta de ar, visão turva, palidez, vertigem, dor localizada, entorpecimento, rubores, inicialmente um aumento no pulso e na pressão sanguínea e depois uma diminuição abaixo do normal na pressão sanguínea.

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Os sintomas são conhecidos como pré-síncope e, se deixarmos que essa condição se desenvolva, pode levar ao desmaio – quando passa a ser síncope – e eventualmente à morte. É possível que outros órgãos que dependam de maneira crítica de um bom suprimento de sangue, como os rins, também possam sofrer danos, com consequências potencialmente sérias. Parece que até mesmo a pessoa mais saudável não está imune aos efeitos da intolerância à suspensão. O movimento normal das pernas durante a subida, descida ou trabalho em suspensão ativará os músculos, o que deve minimizar o risco de acúmulo venoso em excesso e o estabelecimento da pré-síncope. Recomenda-se que as alças das pernas do cinto sejam largas e bem acolchoadas, já que isso deve ajudar na divisão da carga e reduzir possíveis restrições ao fluxo de sangue nas artérias e veias da perna. A utilização de um assento de trabalho deve ser levada em consideração caso determinada posição deva ser mantida por períodos prolongados. Embora existam poucas evidências dos efeitos da intolerância à suspensão Acontecendo em ambientes de acesso por corda para finalidades industriais, um plano de resgate efetivo é essencial para garantir que, após um incidente, uma vítima possa ser removida rapidamente da posição suspensa e tratada de maneira adequada. Quanto mais tempo à vítima permanecer suspensa e sem movimentar-se, maiores as chances de que os efeitos da intolerância à suspensão se desenvolvam e sejam mais sérios. É provável que uma pessoa suspensa e imóvel em um cinto de segurança enquanto aguarda o resgate tolere melhor a suspensão com os joelhos levantados. Durante o resgate, a elevação das pernas e a movimentação delas pela vítima ou com ajuda da equipe de resgate, onde for possível ser feito com segurança, pode ser de grande utilidade. A vítima deve ser retirada da suspensão o mais breve possível. Isto é particularmente importante para uma vítima que está imóvel. O pessoal de acesso por corda deve ser capaz de reconhecer os sintomas da pré-síncope de suspensão, consulte o ponto. A suspensão imóvel e em posição vertical poderá levar a maior parte das pessoas à pré-síncope, e algumas vezes à síncope, dentro do período de 1 hora e até 20% das pessoas em até 10 minutos. Em seguida, o tempo para ocorrência da síncope é imprevisível. Durante e após o resgate, os padrões de orientação para primeiros socorros devem ser seguidos, com ênfase no tratamento das vias aéreas, respiração e circulação. A avaliação de qualquer lesão deve incluir aquelas que podem não ser aparentes (ex: danos ao pescoço, costas e órgãos internos vitais).

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De acordo com as orientações apresentadas em uma pesquisa especializada e com base na avaliação realizada pelo Laboratório de Segurança e Saúde do Reino Unido (HSL) em 2008 (HSE/RR708). Revisão baseada em evidências sobre as orientações atuais para primeiros socorros do trauma de suspensão, a vítima totalmente consciente pode ser deitada e a vítima semiconsciente ou inconsciente pode ser colocada na posição de recuperação (também conhecida como a posição de vias aéreas abertas). Isto difere das recomendações anteriores. Todas as vítimas que permaneceram suspensas em um arnês de proteção devem ser levadas a um hospital imediatamente para receber cuidado médico profissional e ficar em observação. A equipe médica deve ser informada que a vítima pode estar sofrendo dos efeitos da intolerância à suspensão. Aqueles que preparam os planos de resgate devem revisar regularmente a melhor e mais recente prática. 5.8.12 Livro de Registro DRAPC / LOG BOOK Os diários de bordo são emitidos pelo Centro de Certificação da IRATA BRASIL e deve ser mantido pelo Técnico em Acesso por Corda. As anotações devem ser assinadas pelo Técnico em Acesso por Corda Nível 3. O Nível 3 deve solicitar ao empregador ou Gerentes de Contratos a assinar seu LOG BOOK. O objetivo do diário de bordo é registrar a experiência do Técnico de Acesso por Corda, incluindo o total de horas envolvidas em acesso por corda, o tipo e variedade do trabalho realizado, e quando o trabalho foi realizado. Técnicos de Acesso por Corda que desejam mudar para o Nível 2 ou Nível 3 não podem ser considerados para a avaliação sem uma manutenção correta e atualizada diário de bordo.

Uma vez que diário do Técnico de Acesso por Corda tenha sido emitido, todas as avaliações IRATA subsequentes devem ser registradas nele. O registro deve incluir a data, organismo de treinamento e o resultado (aprovação / reprovação) e nome, numero de registro e assinatura do Examinador. Trabalho usando outros métodos de acesso à base de corda, como prevenção de quedas ou equipes de resgate deve ser anotado, mas estas horas exclusivamente para estes métodos, geralmente não contam para os requisitos de mudança de nível. Horas acumuladas de treinamento em acesso por corda deve ser registrado, mas não contam para as horas de trabalho necessárias para mudar de nível. Horas acumuladas, enquanto trabalhava como treinador de acesso por corda ou assistente são consideradas como horas de trabalho e, portanto, contam para mudanças de nível. . Ao assinar os diários de bordo dos Técnicos de Acesso por Corda sob sua supervisão, Nível 3 deve garantir as anotações são preenchidos corretamente e registrado horas são precisos.

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Se qualquer Técnico de Acesso por Corda perde seu diário de bordo, que deve substituí-lo imediatamente e, sempre que possível, obter referências para as horas que eles perderam. Onde horas perdidas são obrigados a subir um nível, por exemplo, Nível 1 para o Nível 2, o Candidato deve obter referências credíveis para verificar as horas que eles perderam. A manutenção de uma cópia autenticada pode proteger contra tais problemas. A comprovação de má utilização fraudulenta ou alteração de um diário de bordo deve resultar na suspensão ou cancelamento da certificação do técnico acesso a corda. 5.8.13 Preenchimento do Livro de Registro – DRAPC / LOG BOOK Data - O trabalho deve ser registrado no diário de bordo, em períodos de tempo de não mais do que duas semanas. Onde Técnicos de Acesso por Corda trabalhar em mais de um site em um dia, as tarefas devem ser registradas em separado, a não ser muito similar. Empregador – Deve ser registrado o nome da empresa que emprega o individuo pela qual o mesmo é remunerado. Detalhes da Tarefa - Tanto a natureza do trabalho e os métodos de acesso utilizado devem ser descrita, por exemplo: - limpeza de janelas: descida em cordas; - instalação de redes antiqueda: escalada; - inspeção de estruturas de aço: subida e descida em cordas. Local do trabalho, Técnicos de Acesso por Corda deve descrever brevemente o tipo de estrutura trabalhou com, por exemplo: - Torre de aço, plataforma P35 na Bacia de Campos - Estrutura de concreto, Sili de cimento, unidade Holcim, Barroso-MG

Horas Trabalhadas - O tempo gasto diretamente em atividades de acesso por cordas devem ser anotados. Além do tempo gasto na tarefa principal pode incluir o tempo gasto de montagem dos equipamentos, inspeção de equipamentos de acesso, montagem de acesso e apoio a execução das atividades. Não inclui o tempo gasto em refeição-breaks, à espera de autorização para trabalho ou espera de melhorias climáticas. Por esta razão, as horas registradas são tipicamente menos do que 6 horas por dia. A altura máxima a que durante a realização de tarefas de acesso por corda. Assinatura do Supervisor - Todas as anotações no diário de bordo devem ser assinadas pelo Técnico em Acesso por Corda nível 3 IRATA, que deve registrar o seu nome (impresso claramente), assinatura e numero de registro IRATA. Total de horas com a página - O total de horas registrados nessa página devem ser somados e registrados.

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Execução total de horas trabalhadas - Horas referentes às das páginas anterior são adicionados ao total de horas desta página e, em seguida, registrada. Exemplo de preenchimento do LOG BOOK deve ser preenchido diariamente durante o treinamento.

EXPERIENCIA DE TRABALHO

DATA EMPREGADOR DETALHES DAS

TAREFAS REALIZADAS LOCAL

HORAS TRABALHADAS

ALTURA MÁXÍMA

ASSINATURA NÍVEL 3

07/05 2014

21/05 2014

IRATA BRASIL

Inspeção de estruturas,

utilizando escaladas horizontais fixa e

descidas.

Torre de aço,

plataforma P-35 na Bacia de Campos.

0 7 0 60 Robert

3/80765

1º dia

2º dia

3º dia

4º dia

5º dia

TOTAL DE HORAS DESTA PÁGINA

EXECUÇÃO TOTAL DE HORAS TRABALHADAS

5.8.14 Equipamento Têxtil Todo equipamento têxtil como cordas, anel de fita, cintos, talabartes devem ser escolhidos, utilizados e inspecionados com cuidado especial, já que estes são suscetíveis aos tipos e magnitudes variáveis dos danos, que podem não ser de fácil identificação.

Normalmente, as fibras utilizadas nos equipamentos de acesso por cordas são a poliamida e poliéster. Outros materiais, que não sejam poliamida ou poliéster, podem ser mais adequados para certas condições de trabalho, mas todos possuem suas limitações. Os exemplos são: a) Polietileno de alto desempenho ou polipropileno de alta tenacidade, que podem ser mais

adequados onde existam altos níveis de poluição química. Entretanto, o polietileno e o polipropileno possuem temperaturas de fusão muito mais baixas do que as da poliamida ou do poliéster, e são mais facilmente afetados pelo calor gerado pela fricção (o amolecimento perigoso do polipropileno ocorre em temperaturas tão baixas quanto 80°C);

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b) A aramida, que é resistente a altas temperaturas, pode ser mais adequada onde um equipamento com alto ponto de fusão se faça necessário. Entretanto, a aramida possui baixa resistência à abrasão, torção repetida e luz ultravioleta.

Os usuários devem, portanto, levar estas propriedades em conta, incluindo o ponto de fusão, resistência à abrasão e torção, resistência à luz ultravioleta e produtos químicos, e as características prolongamento, durante a seleção, utilização e inspeção de tal equipamento. A luz ultravioleta (UV) é degradante e, portanto, enfraquece a maioria, se não todos os materiais têxteis. Os raios UV são emitidos pela luz solar, luz fluorescente, que também contém luz ultravioleta e todos os tipos de solda elétrica. A maneira normal de garantir proteção é por meio da inclusão de inibidores UV no estágio de produção da fibra, mas existem outras possibilidades, como o tipo e cor de qualquer tinta utilizada ou a utilização de revestimento protetor. O responsável deve confirmar, junto ao fabricante do equipamento, que os equipamentos, incluindo a linha de costura, contêm inibidor ultravioleta, suficiente para as condições nas quais o equipamento será utilizado (os níveis de luz ultravioleta variam em intensidade de acordo com o local) e que todas as fibras não foram submetidas a qualquer processo de tintura ou acabamento que possa ter afetado negativamente o nível de proteção. Como os inibidores de luz ultravioleta não oferecem proteção total, mesmo fibras feitas pelo homem que os contenham não devem ser expostas desnecessariamente à luz solar, luz fluorescente e à luz emitida por todos os tipos de solda elétrica. Percebe-se que vários padrões para equipamentos de proteção contra queda não tratam explicitamente do potencial de degradação pela luz UV (ou abrasão) durante o uso do produto, levando em conta, como fator de segurança, apenas a sua força quando nova. Não existem garantias de que esta abordagem fornecerá proteção suficiente contra a luz UV (ou abrasão). A fibra de poliamida, que quando molhada, perde entre 10 e 20% de sua força. Felizmente, a perda é temporária e a força é recobrada quando o material seca. Em testes de queda com cordas dinâmicas que foram encharcadas em água por períodos diferentes, as forças de impacto aumentaram até 22% acima daquelas verificadas nas cordas secas (normalmente entre 8 e 12%). Embora a utilização de equipamento feito de trama ou corda em condições molhadas normalmente não precise ser um motivo de preocupação, recomenda-se precaução adicional, particularmente se o equipamento estiver sendo utilizado em condições onde seja submetido a cargas próximas de sua carga nominal máxima. Componentes sintéticos devem ser verificados cuidadosamente antes do armazenamento e durante a verificação prévia ao uso, passando-os pelas mãos a fim de combinar um exame táctil e visual. As cordas devem ser verificadas a fim de confirmar que o revestimento não tenha sido cortado e apalpando a corda em busca de qualquer dano ao núcleo. Cordas devem ser cuidadosamente abertas e torcidas em intervalos ao longo de toda sua extensão para verificar se existe dano interno. Arnês e tramas devem ser verificados em busca de cortes, abrasões, pontos quebras, nódulos e prolongamentos indevidos. Materiais sintéticos se deterioram lentamente com o envelhecimento independentemente do uso, e este envelhecimento é acelerado por cargas dinâmicas e pesadas.

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Entretanto, a causa mais comum de perda de força no equipamento é a abrasão pela ação de partículas nos filamentos de fitas ou cordas, pelo aquecimento causado pelo atrito contra bordas afiadas ou outros danos, como cortes. Equipamentos sintéticos devem ser regular e cuidadosamente inspecionados em busca de sinais de abrasão. Isto se aplica tanto para a abrasão externa quanto para a interna. A abrasão externa é de fácil detecção, porém algumas vezes, é difícil determinar a extensão do seu efeito prejudicial. A abrasão interna é mais difícil de localizar, mas pode, muitas vezes, ser substancial, particularmente se partículas tiverem penetrado na superfície externa. Todos os níveis de abrasão diminuem a força deste equipamento: como regra geral, quanto maior for à abrasão, maior será a perda de força. Combinados, os efeitos da abrasão e da degradação por luz UV enfraquecem ainda mais os materiais. Para minimizar o conteúdo de particular, ou para simplesmente manter o produto limpo, itens que entraram em contato com o solo devem ser lavados em água limpa (temperatura máxima de 40°C) com sabão puro ou um detergente suave (com PH entre 5.5 e 8.5) e então devem ser enxaguados vigorosamente em água limpa e fresca. A utilização de uma máquina de lavar é permissível, mas recomenda-se que o equipamento seja colocado em uma sacola adequada para proteção contra danos mecânicos. O equipamento molhado deve secar naturalmente, em uma sala quente, porém distante de fontes de calor direto. A abrasão interna também pode ocorrer sem qualquer entrada de partículas, simplesmente pela ação de fricção entre as fibras durante seu uso normal. Para a maioria dos materiais têxteis, este é um processo lento e não é significativo. Uma exceção é o material feito com aramida, que é muito susceptível a este tipo de dano. Equipamentos sintéticos que tiverem entrado em contato com ferrugem devem ser lavados. O equipamento com marcas permanentes de ferrugem deve ser tratado como suspeito e então descartado. Testes indicaram que a ferrugem pode ter um efeito enfraquecedor nas poliamidas. Qualquer componente com um corte ou abrasão substancial deve ser descartado. A presença de vários pequenos laços de fibras repuxadas na superfície não configura motivo de preocupação. Entretanto, tais laços podem estar suscetíveis a repuxos, causando assim, danos adicionais, e, portanto, devem ser mantidos sob observação. É essencial evitar contato com qualquer produto químico que possa afetar o desempenho do equipamento. Isto inclui todos os ácidos e substâncias cáusticas fortes (ex: ácido de bateria veicular, água sanitária, produtos químicos para perfuração e os produtos da combustão). Em caso de suspeita ou contato confirmado, o equipamento deve ser retirado de serviço. É necessário se manter alerta, já que a contaminação pode surgir de fontes incomuns. A deterioração em cordas decorrente do contato com produtos químicos, ou do dano mecânico, é muitas vezes localizada e não evidente, podendo ser negligenciada durante a inspeção. Muitas vezes a deterioração química não é detectável visualmente até que o componente comece a desintegrar-se. A linha de ação mais segura é descartar qualquer componente do qual se tenha qualquer dúvida. O teste de prova de carga não deve ser realizado em materiais têxtil.

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Cordas, fitas ou talabartes de ancoragem que possuírem áreas envidraçadas ou fundidas podem ter passado por temperaturas extremamente altas e são suspeitos. Se as fibras parecerem poeirentas ou se houver mudanças na cor de um componente pintado, pode indicar desgaste interno severo ou contato com ácidos ou outros produtos químicos prejudiciais, ou pode também indicar degradação por luz UV. O endurecimento ou distorção em uma corda pode ser sinal de dano às fibras do núcleo ou de movimento do núcleo dentro do revestimento. Cortes, escoriações, laços e outros danos mecânicos enfraquecem as cordas e trama, estando o grau de enfraquecimento diretamente relacionado à severidade do dano. O relaxamento ou rompimentos excessivos nos fios pode indicar o desgaste ou cortes internos. Deve-se buscar orientação junto ao fornecedor ou fabricante, mas caso exista qualquer dúvida em relação à condição do equipamento, ele deve ser descartado. A maioria dos equipamentos têxtil é afetada por altas temperaturas e começam a perder suas características, e desta forma, seu desempenho, em temperaturas acima de 50°C. Portanto, deve-se tomar o devido cuidado para que exista proteção contra isto. Equipamentos sintéticos normalmente não devem ser pintados, a não ser pelo fabricante. Muitas tintas contêm ácidos ou exigem o uso de ácidos para fixar a cor permanentemente nas fibras, o que pode causar perdas de força de até 15%.

5.8.15 Equipamento de Metal A maior parte do equipamento de metal como conectores, dispositivos de descida e subida são feitos de aço ou de ligas de alumínio, embora outros metais, como o titânio, sejam utilizados algumas vezes. As ligas de alumínio e a maioria dos aços, com exceção do aço inoxidável, parecem iguais. Entretanto, o desempenho destes metais pode variar muito, particularmente em termos da resistência a corrosão de cada um. Portanto, se faz essencial que o usuário saiba do que o equipamento é feito, de forma que as precauções relevantes possam ser tomadas. O equipamento feito de ligas de alumínio normalmente é anodizado. A anodização fornece uma fina camada eletroquímica, que é mais dura que o material-base. Esta camada protege o metal- base contra a corrosão e também, mesmo que em baixos níveis, contra o desgaste. As várias ligas de alumínio utilizadas no equipamento de acesso por corda possuem diferentes características. Geralmente, quanto mais forte a liga, maior a susceptibilidade à corrosão, exigindo assim maior cuidado no uso, manutenção e inspeção. As ligas de alumínio são particularmente suscetíveis à corrosão quando em contato com a água do mar. O contato entre os diferentes metais pode fazer com que a corrosão galvânica ocorra, especialmente quando molhados, sendo resultado da ação eletrolítica. Esta é uma das razões pela qual o equipamento não deve ser armazenado se estiver molhado A corrosão galvânica pode afetar vários metais, incluindo o alumínio e alguns aços inoxidáveis, e pode causar a destruição rápida de camadas de proteção como o zinco. Contato prolongado

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de metais diferentes (ex: cobre e alumínio) devem ser evitados, especialmente em condições molhadas, e, em particular, em ambientes marinhos. Alguns metais que estejam sob estresse de tensão e em um ambiente corrosivo podem desenvolver rachaduras superficiais. Este efeito é conhecido como rachamento corrosivo por estresse. Ele é dependente do tempo e pode levar vários meses até que se torne aparente. Isto destaca o motivo pelo qual a inspeção regular do equipamento é tão importante. Itens de metal, como anéis, fivelas no arnês, conectores e dispositivos de descida exigem a inspeção para garantir que as articulações, etc. funcionem consistentemente e que os rebites estejam apertados, além disso, para buscar por sinais de desgaste, rachaduras, deformações e outros danos. Eles devem ser mantidos limpos e, quando secos, as partes móveis devem ser lubrificadas com um óleo leve ou graxa de silicone. A lubrificação deve ser evitada em áreas que possam entrar em contato com correias de amarração de trama (por exemplo, a barra de deslizamento de uma fivela do arnês), cordas, lingas, etc. já que a lubrificação pode afetar o funcionamento adequado de qualquer sistema de amarração. Qualquer item que exiba qualquer defeito deve ser retirado de serviço. Equipamentos feitos totalmente de metal podem ser limpos por meio da submersão, por alguns minutos, em água limpa e quente contendo detergente ou sabão. Limpadores de alta pressão não devem ser utilizados, já que a temperatura pode ultrapassar a temperatura máxima

recomendada de 100ºC. Água do mar não deve ser utilizada para limpeza. Após a limpeza, o

equipamento deve ser rigorosamente enxaguado com água limpa e fresca, e então secar naturalmente longe de fontes de calor direto. Alguns produtos químicos utilizados em construções podem causar corrosão em excesso nos itens feitos com ligas de alumínio. O fabricante do produto deve ser consultado em busca de orientação sobre como lidar com isto. As carapaças dos capacetes de proteção devem ser verificadas em busca de rachaduras, deformações, abrasão pesada, perfurações e outros danos. As correias de queixo e os suportes devem ser verificados em busca de desgaste, bem como também se deve verificar a segurança de qualquer outro ponto de conexão entre elementos diferentes, como uma área costurada ou rebitada. Qualquer capacete que exiba qualquer defeito deve ser retirado de serviço. Capacetes feitos de policarbonato não devem possuir adesivos colados neles, a menos que o fabricante tenha confirmado que é seguro fazer isso. Isto acontece porque o solvente utilizado na cola de alguns adesivos pode afetar negativamente o policarbonato. Após qualquer limpeza e secagem necessária, o equipamento deve ser armazenado fora da embalagem em um local fresco, seco e escuro em um ambiente quimicamente neutro e longe de calor excessivo ou fontes de calor, alta umidade, bordas afiadas, corrosivos, acesso não autorizado, roedores, formigas (que emitem ácido fórmico) e outras possíveis fontes de danos. O equipamento não deve ser armazenado enquanto molhado devido à possibilidade de ataque fúngico ou corrosão.

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É importante que haja um Procedimento de quarentena para garantir que os equipamentos defeituosos ou suspeitos que foram retirados de serviço não sejam novamente colocados em serviço sem a inspeção e aprovação de uma pessoa competente. Equipamentos defeituosos encontrados durante as inspeções, ou cuja utilidade esteja comprometida, ou seja, duvidosa, devem ser retirados de serviço e encaminhados para inspeção mais rigorosa ou reparos. Tal equipamento deve ser sinalizado como impróprio para serviço e, se não for possível repará-lo, deve ser destruído para garantir que não possa ser utilizado novamente. Os registros devem ser atualizados imediatamente. 5.8.16 Equipamentos para Acesso por Corda 5.8.16.1 Corda No estado atual da ciência de materiais, apenas cordas feitas de poliamida ou poliéster são adequadas para os cabos de ancoragem utilizados no acesso por corda. Outros materiais podem ser úteis em situações especiais, mas deve-se tomar cuidado para verificar a adequação dos mesmos a finalidade planejada. Cordas feitas de polietileno de alta qualidade, polipropileno de alta tenacidade e aramida podem ter seu uso levado com consideração sob circunstâncias excepcionais e somente se dispositivos de descida estiverem disponíveis. Cordas feitas com estes materiais podem ser úteis em locais com altos níveis de poluição química. Entretanto, polietileno e polipropileno possuem temperaturas de fusão muito mais baixas do que a poliamida ou o poliéster e são mais facilmente afetados pelo calor gerado pela fricção, por exemplo, em dispositivos de descida. O amolecimento perigoso do polipropileno acontece em temperaturas tão baixas quanto 80°C. A aramida possui um ponto de fusão muito alto, porém possui baixa resistência à abrasão, luz ultravioleta e torção repetida. Tanto as fibras de poliéster quanto as de aramida possuem características de prolongamento menores do que a poliamida, sendo aramida a menor de todas. Algumas novas cordas podem encolher até 10% quando molhadas, o que pode ser um problema caso sejam necessários o acesso e a saída na extremidade inferior do cabo de ancoragem. O comprimento das cordas deve ser escolhido com esta característica em mente. Pode ser aconselhável desenrolar uma nova corda e afundá-la em água por algumas horas, permitindo então que ela seque naturalmente em uma sala quente, mas distante de calor direto. O comprimento da corda deve ser verificado periodicamente. O cabo de aço pode ser um material adequado em situações específicas, desde que outros componentes adequados e necessários para o sistema estejam disponíveis, e que outras exigências do sistema sejam preenchidas.

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Atenção especial deve ser dada aos cabos de aço inoxidável. Deve-se tomar cuidado ao selecionar ou especificar cabos de ancoragem feitos de aço devido às características imprevisíveis de desgaste e corrosão. Cordas têxteis construídas com um núcleo de suporte de carga e um revestimento protetor são recomendados. As cordas devem ser resistentes ao desgaste promovido pelos dispositivos de descida e devem ser resistentes à entrada de sujeira e partículas. Entretanto, cordas com outros tipos de construção podem ser utilizadas caso seja extensivamente verificado que estas proporcionam um nível similar de segurança e que existem dispositivos de descida compatíveis. A eficiência na subida, descida e de certa forma no trabalho em um local por um dado período de tempo depende das características de prolongamento da corda, desta forma, na maioria dos casos, a corda de trabalho de segurança deve ser uma corda de baixa elasticidade (semi-estática). As cordas de baixa elasticidade possuem um coeficiente de até 5% e, entretanto, estas cordas não são projetadas para sustentar cargas dinâmicas grandes e nunca devem ser utilizadas em situações onde uma queda maior que 1 possa acontecer. As Cordas dinâmicas possuem um coeficiente entre 5% e 12% e deve ser utilizada em situações onde exista a possibilidade de uma carga dinâmica substancial, como nos cabos de ligação do cinto a estrutura. Para o acesso por corda, recomenda-se o uso de uma corda única com um diâmetro nominal de 11mm. OBSERVAÇÃO: Durante a escolha do tipo de corda a ser utilizado, é importante balancear as necessidades de absorção de energia com a necessidade de evitar prolongamento ou ressalto excessivo, o que poderia resultar no choque do Técnico em Acesso por Corda com o chão, estrutura ou até na imersão completa do mesmo em água ou outro líquido. Fatores importantes para a seleção às cordas que serão utilizadas como cabos de ancoragem incluem: a) Compatibilidade com os dispositivos de subida, descida e segurança; b) Resistência contra produtos químicos, degradação, desgaste e abrasão ultravioleta; c) Facilidade com a qual os nós podem ser atados; d) Carga de ruptura de no mínimo 2700 kg; e) Desempenho em condições ambientais relevantes, como ambientes frios, quentes,

molhados ou sujos;

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5.8.16.2 Cinto de Segurança Deve ser do tipo paraquedista, do tipo corpo inteiro especialmente projetado, que combina a essencial função de assento de suporte e que também provê um ponto de conexão alto para o dispositivo de segurança. No improvável evento de queda, o usuário sempre é mantido em uma posição ereta e, comprovadamente, o potencial para a hiperextensão da cabeça (trauma em chicote) é reduzido. Estes tipos de cinto normalmente estão de acordo com os padrões de cinto para proteção contra queda, preenchendo requisitos legais e outras exigências ou recomendações administrativas de cinto para uso em trabalhos onde uma queda pode ocorrer. Por razões ergonômicas, recomenda-se um ponto baixo de conexão frontal utilizado para conectar dispositivos de descida, dispositivos de subida e cabos de ancoragem. Os cintos devem ser capazes de suportar o usuário em uma posição confortável enquanto trabalha ou aguarda o resgate, permitindo uma operação livre de outros dispositivos no sistema. Antes de utilizar um cinto pela primeira vez, o usuário deve efetuar um teste de suspensão em um local seguro para garantir que o cinto é confortável e está ajustado adequadamente. O critério de seleção do cinto inclui: a) A possibilidade de ajuste para o tamanho e conforto do Técnico em Acesso por Corda

quando estiver usando um máximo e um mínimo de vestuário; b) Capacidade de 15KN dos pontos de conexão do arnês para dispositivos de subida, descida,

reserva e cabos de ancoragem; c) Habilidade de conectar e trabalhar com um assento; d) Resistência ao deslizamento lento das correias nos ajustadores; e) Resistência à degradação ultravioleta; f) Resistência a produtos químicos, desgaste e abrasão; 5.8.16.3 Talabarte Dispositivos, especialmente o ascensor e o trava-queda são citados como talabartes. Tais talabartes são normalmente feitos de corda dinâmica ou fita e possuem extremidades com nós ou costuras. Outros talabartes, são geralmente feitos com corda dinâmica e possuem extremidades com nós, são utilizados para conectar o Técnico em Acesso por Corda diretamente a um ponto de ancoragem por me o de m conector. Eles são conhec dos como Cow’s Ta ls.

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As cintas, anel de fita ou eslingas de aço são utilizados para fazer a ligação entre as estruturais (ex: uma coluna de aço) ou ponto de ancoragem (ex: olhal) as cordas de ancoragem por meio de um conector ou conectores, e são normalmente feitas de trama têxtil, corda têxtil ou cabo de aço, sendo algumas vezes de correntes. Elas são conhecidas como cabo de ancoragem. Tramas e cordas sintéticas devem ser escolhidas de forma que qualquer dano mecânico (ex: abrasão) se torne imediatamente bem evidente antes que qualquer perda de força se torne significativa. A costura deve ser feita em tom ou cor contrastante em relação à da trama, a fim de facilitar sua inspeção. A trama, corda e costuras devem ser protegidas contra degradação ultravioleta. As cintas sintéticas devem possuir uma força estática mínima de 22KN. O cabo de aço deve possuir uma força estática mínima de 15 KN. Talabartes devem ser capazes de resistir a qualquer força dinâmica que seja aplicada nelas durante emergências. Talabartes feitos de corda devem apresentar desempenho que seja pelo menos igual aquele de uma corda dinâmica. Ambos os padrões exigem que a corda possua propriedades de absorção de energia. Os nós que serão utilizados nas extremidades devem ser escolhidos de acordo com suas características de absorção de energia, bem como com a sua força e só devem ser amarrados por pessoas competentes. A absorção de energia fornecida pelos materiais utilizados na fabricação é melhorada pelos nós utilizados para terminá-la e, portanto, terminações com nós são recomendadas. Um exemplo de nó que é especialmente bom na absorção de energia é o nó de barril, que é frequentemente utilizado. Existe uma versão que consiste em três voltas. Ambas são aceitáveis. É recomendável a prática de refazer, preparar e apertar os nós periodicamente, como parte do processo de verificação. Talabartes feitos de corda dinâmica com extremidades com nós devem ter uma força estática mínima de 27 KN. A força da combinação entre a corda e os nós escolhidos deve ser confirmada por consulta às informações fornecidas pelo fabricante. Se um absorvedor de energia for incorporado no sistema, deve seguir um padrão adequado para absorvedores de energia. Para minimizar qualquer potencial de queda e ajudar nas manobras durante uma situação de resgate, é importante que o comprimento dos talabartes seja mantido, o mais curto possível e limitado ao alcance do Técnico em Acesso por Corda. Isto irá variar de pessoa para pessoa. Os talabartes são normalmente utilizados em dois comprimentos; o mais curto para posicionamento mais próximo a estrutura e o mais longo normalmente para segurança adicional em escaladas. O critério de seleção inclui:

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a) Força adequada; b) Características de absorção de energia; c) A compatibilidade com os conectores; d) Comprimento adequado; e) A proteção nos pontos de desgaste; f) Resistência à degradação ultravioleta e abrasão; 5.8.16.4 Protetores para Cabo Os protetores para cabo de ancoragem podem ser utilizados em técnicas de amarração, como a utilização de desvios ou fracionamentos. O carpete para serviços pesados (com alto conteúdo de fibra natural, como lã), ou o acolchoamento com lona oferecem boa proteção e são normalmente utilizados. Uma única camada pode não ser adequada em bordas afiadas. Os protetores têxteis revestidos de PVC devem ser evitados devido ao calor em potencial causado pela fricção, que pode causar derretimento do PVC. A proteção utilizada deve, de forma ideal, assegurar que o raio de qualquer curvatura seja no mínimo o dobro do diâmetro da corda. Os critérios de seleção dos protetores para cabos de ancoragem incluem: a) Adequabilidade para as condições particulares do local de trabalho; b) Adequabilidade para o tipo de corda (ex: construção ou diâmetro); c) Uma função que permita que eles sejam amarrados (caso necessário) para que sejam mantidos no local correto. 5.8.16.5 Conectores Conectores com gatilho é um mecanismo de travamento automático ou rosqueado. São os únicos tipos que podem oferecer o nível de segurança exigido no acesso por corda. Os conectores feitos de aço devem ser utilizados caso a conexão seja feita com cabos de aço, grilhões ou olhais. Os conectores que serão utilizados para a conexão com um ponto de ancoragem devem possuir desenho e tamanho, de forma que eles possam girar e assentar corretamente. Os conectores de malha rápida podem ser mais apropriados do que outros tipos de conectores para conexões operadas com pouca frequência ou onde possa haver uma carga contra o gatilho. A força de um conector é determinada ao se aplicar uma força no sentido externo ao longo de seu comprimento (o eixo maior).

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Caso o conector possua formato assimétrico, a carta de teste é normalmente aplicada ao longo de uma linha próxima à coluna. A parte mais fraca da maioria dos conectores é o gatilho e a carga contra esta peça deve ser evitada. A carga intencional contra o gatilho é normalmente causada pelo movimento de cintas ou outros componentes conectados de sua posição planejada enquanto a carga ainda não foi exercida. Durante a seleção de um conector, os usuários devem levar em conta o seu sistema de travamento do gatilho e como e onde o conector será utilizado no sistema de acesso por corda, para evitar que aconteça uma fuga. A fuga é o resultado da pressão no gatilho exercida por outro componente conectado ao mesmo, como um dispositivo de cabo de ancoragem, um ponto de conexão do cinto (especialmente se feito de metal), ou outro conector. Se o mecanismo de segurança no gatilho de travamento for acionado enquanto esta pressão está aplicada, isso pode causar a abertura acidental do gatilho do conector, e durante uma fuga, a captura de segurança é geralmente obstruída de duas formas, dependendo do tipo de gatilho de travamento. Sendo elas: a) Por uma corda ou trama que desliza sobre a parte superior de alguns tipos de gatilhos que

incorporam a captura de segurança com ação por torção; b) Pressão não intencional contra o corpo do usuário ou contra a estrutura durante a captura de

segurança de ganchos de segurança com ação dupla.

Critérios de seleção para os conectores incluem: a) Resistência à corrosão, desgaste, abrasão e fraturas; b) A robustez necessária para trabalhar em condições frias, sujas ou arenosas; c) A possibilidade de abertura, fechamento e travamento em circunstâncias difíceis; d) Tamanho da abertura do gatilho e projeto que facilite o trabalho manual.

5.8.16.6 Dispositivos de Descida Os dispositivos de descida são utilizados para conectar o Técnico em Acesso por Corda, à corda de trabalho e para controlar a descida. Se um conector for utilizado para conectar o dispositivo de descida ao usuário, apenas um conector de travamento adequado deve ser utilizado. Este conector pode ser um conector de travamento manual ou automático. Os conectores de travamento automático possuem proteção contra fuga. Ao selecionar um dispositivo de descida, é essencial que a probabilidade de uso inadequado seja verificada antecipadamente e as consequências de tal uso inadequado sejam avaliadas. Quando tal avaliação tiver sido feita, um risco residual do uso inadequado ainda pode existir, e deve ser tratada pela identificação e aplicação de medidas de controle específicas, tal como a seleção de equipamento alternativo, treinamento extra, modificação das práticas de trabalho, supervisão mais intensa ou a combinação destes itens.

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Consideração especial deve ser dada à adequabilidade e desempenho dos dispositivos de descida durante o resgate, recomenda-se a realização de um ponto extra de atrito. As cargas em potencial podem ser significativamente maiores do que a carga nominal máxima do fabricante. Os dispositivos de descida devem: a) Ser selecionados de forma que a carga prevista seja apropriada para a massa do Técnico

em Acesso por Corda, incluindo qualquer equipamento em uso; b) Ser apropriados para a extensão da descida; c) Ser capazes de carregar duas pessoas e fornecer controle adequado sobre a velocidade

de descida caso o resgate de um colega venha a ser executado por meio deste dispositivo; d) Ser adequados às condições ambientais predominantes como úmidas, geladas,

lamacentas, abrasivas, corrosivas); e) Ser capazes de dar ao Técnico em Acesso por Corda o controle adequado da velocidade

de descida e não deve causar cargas dinâmicas indevidas a corda de trabalho durante a frenagem;

f) Parar automaticamente a descida caso o Técnico em Acesso por Corda perca o controle. g) Ser de simples montagem e possuir proteção contra montagem incorreta como por meio de

projeto, sinalização, avisos ou sistemas; h) Minimizar danos, desgaste ou torções do cabo de trabalho; i) Possuir boas características de dissipação de calor (importante em descidas longas ou

descidas sob altas temperaturas); j) Ser compatíveis com o tipo e diâmetro da corda; k) Não permitirem a possibilidade de desconexão da corda ou se tornarem desconectadas

sob quaisquer circunstâncias com carga do Técnico em Acesso por Corda ou enquanto apoiam o peso de duas pessoas durante um resgate;

5.8.16.6 Dispositivos de Subida Os dispositivos de subida são conectados a corda de trabalho e utilizados quando o Técnico de Acesso por Corda deseja subir. O primeiro tipo é utilizado para conectar o Técnico em Acesso por Corda diretamente a corda de trabalho por meio do cinto; o outro tipo é conectado a um estribo para auxiliar na subida e também é conectado ao cinto com talabarte a fim de prover segurança adicional. Os dispositivos de subida devem ser de um tipo que não possa ser desconectado acidentalmente da corda de trabalho e devem ser escolhidos de forma que o risco de dano à corda seja minimizado enquanto estiverem em uso. Qualquer carga dinâmica deve ser evitada, já que ela pode acarretar danos tanto ao dispositivo de subida a corda de trabalho, com risco de ruptura da corda. Os dispositivos de subida devem ser escolhidos levando-se em consideração sua adequação para o uso nas condições ambientais predominantes, por exemplo, condições úmidas, lamacentas, geladas, abrasivas ou corrosivas.

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Os critérios de seleção incluem:

a) Simplicidade de conexão na corda; b) Facilidade de ajuste ao longo do movimento de subida e descida na corda; c) Aderência efetiva na corda; d) Resistência à abrasão; e) Potencial mínimo para danos a corda devido à penetração dos dentes do mordente que

adere a corda; f) Adequabilidade para uma finalidade específica como montagem no peito durante a subida; Os dispositivos de segurança são utilizados para conectar o Técnico em Acesso por Corda a corda de segurança. Normalmente isto é feito por meio da ligação entre o dispositivo e o cinto. Em caso de falha da corda de trabalho ou perda do controle pelo Técnico em Acesso por Corda, os dispositivos reservas têm como finalidade o travamento no cabo de segurança sem a indução de danos catastróficos a corda de segurança e também para absorver a carga dinâmica limitada que pode ocorrer. Deve ser utilizada de acordo com as instruções do fabricante, a combinação do trava-queda, talabarte, conectores e cinto. Deve ser capaz de limitar a força no usuário para um máximo de 6 KN em caso de falha do cabo de trabalho. OBSERVAÇÃO: 6 KN são o limite atestado para lesão. 5.8.16.7 Trava Queda É recomendado que os trava quedas utilizados sejam de um tipo que não escorregue sob uma carga estática entre que 2.5 KN e 3KN a fim de permitir que duas pessoas sejam apoiadas a partir dele, o que pode ser necessário durante uma situação de resgate. Ao selecionar um trava-queda, é essencial que a probabilidade de uso inadequado verificado antecipadamente e as consequências de tal uso inadequado sejam avaliadas. Quando tal avaliação tiver sido feita, um risco residual do uso inadequado ainda pode existir, e deve ser tratado pela identificação e aplicação de medidas de controle específicas, tal como a seleção de equipamento alternativo, treinamento extra, modificação das práticas de trabalho, supervisão mais intensa ou a combinação destes itens. Consideração especial deve ser dada à adequabilidade e desempenho dos trava-quedas caso possam ser utilizados durante o resgate, já que as cargas em potencial podem ser significativamente maiores do que a carga nominal máxima do fabricante. Os critérios para a seleção do trava-queda incluem: a) Que a carga prevista seja apropriada para a massa do Técnico em Acesso por Corda,

incluindo qualquer equipamento em uso de acordo com as cargas nominais mínimas e máxima do fabricante;

b) A adequabilidade em relação à captura da massa do usuário, incluindo qualquer equipamento que esteja sendo utilizado ou transportado;

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c) A capacidade de manter qualquer queda tão curta quanto for possível; d) Que o dispositivo não cause danos catastróficos à corda de segurança durante a proteção

de uma queda; e) A adequabilidade em relação à carga de duas pessoas, caso o resgate de um colega de

trabalho venha a ser realizado; f) Que este dispositivo não possa ser desconectado inadvertidamente da corda; g) Compatibilidade com o tipo de diâmetro da corda; h) A habilidade de posicionar o dispositivo em qualquer lugar da corda de segurança; i) A adequabilidade às condições ambientais predominantes como condições úmidas, geladas,

lamacentas, abrasivas, corrosivas; j) Que seja exigida manipulação mínima por parte do Técnico em Acesso por Corda;

5.8.16.8 Capacetes Técnicos em Acesso por Corda devem utilizar capacetes de proteção que sejam adequados para o tipo de trabalho em execução. Alguns capacetes industriais podem não ser adequados devido à ausência de proteção suficiente contra impacto lateral ou jugular sem força suficiente. As jugulares dos capacetes utilizados no trabalho com acesso por corda devem evitar que o capacete ca a da cabeça. ormalmente, em forma de “Y” no projeto do capacete. Os capacetes sempre devem ser utilizados com a jugular fechada. Os critérios de seleção incluem: a) Leveza, sem comprometer a segurança; b) Bom encaixe (ajustável para o tamanho da cabeça do usuário); c) A possibilidade da instalação de equipamento de apoio como equipamento de comunicação,

lanterna de cabeça, protetores auriculares, viseiras; d) Visão em todas as direções; e) Boa ventilação, particularmente em climas quentes; f) Projetado para receber impacto frontal e lateral;

5.9 Aplicações Práticas 5.9.1 Geral Para ajudar a garantir um sistema seguro de trabalho, técnicos de acesso por corda precisam ser competentes. Para ser considerado competente, técnicos de acesso por corda precisam ter formação suficiente profissional ou técnica, o conhecimento, a experiência real e autoridade que lhes permitam realizar as tarefas necessárias corretamente. Competência é desenvolvida em treinamento, abordando três elementos:

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a) conhecimento, que é entregue por uma variedade de métodos, incluindo aulas em sala de aula com base, palestras e apresentações realizadas pelo treinador, e por meio de autoaprendizagem, utilizando materiais de estudo fornecidos pela empresa de treinamento; b) habilidades, que são ensinadas através da observação de demonstrações práticas e prática subsequente dos elementos curriculares por parte do candidato, sob a direção do treinador; c) as atitudes, que são desenvolvidos por explicar a importância da responsabilidade pessoal na criação e manutenção de um sistema seguro de trabalho.

5.9.2 Seleção, Cuidados e Manutenção dos Equipamentos 5.9.2.1 Os equipamentos devem ser selecionados com base na sua adequação para a finalidade, com referência aos padrões apropriados (alguns países podem ter necessidades específicas) e as recomendações do fabricante. NOTA Alguns ou todos os equipamentos utilizados no treinamento podem não ser os mesmos utilizados por um empregador do candidato. É de responsabilidade do empregador para garantir que seus funcionários são treinados e competentes no uso do equipamento especial emitido para eles.

5.9.2.2 Todos os candidatos devem mostrar a consciência do processo pelo qual o equipamento está selecionado, com base em ambos adequação à finalidade e conformidade com as normas e legislação aplicáveis.

5.9.2.3 Candidatos Nível 3 devem ser capazes de selecionar o equipamento adequado para uma determinada tarefa de trabalho e ser capaz de identificar situações em que outro equipamento é mais adequado.

5.9.2 4 Os Examinadores devem observar que os exercícios de seleção de equipamento podem ser prático ou teórico. 5.9.2.5 Todos os candidatos devem estar cientes de fatores comuns que podem danificar o equipamento e boas práticas a serem seguidas ao manusear, identificar e armazená-lo. 5.9.2.6 candidatos Nível 3 devem demonstrar um entendimento de marcação adequada e procedimentos de armazenamento para equipamentos de acesso por corda.

5.9.2 Verificação de Pré-Uso e Inspeção de Equipamento 5.9.2.1 Uma verificação de pré-uso do equipamento consiste em uma breve inspeção realizada antes do uso. No entanto, é aconselhável monitorar a condição dos equipamentos de forma contínua, sempre que possível.

5.9.2.2 Todos os candidatos devem demonstrar verificações funcionais, visuais e táteis de pré-uso de todos equipamentos pessoais.

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5.9.2.3 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar verificações funcionais, visuais e táteis de pré-uso de todas as cordas e equipamentos de aparelhamento. 5.9.2.4 Os Examinadores devem explorar a capacidade dos candidatos e do conhecimento da verificação de equipamento. 5.9.2.5 Todos os candidatos devem mostrar a consciência da necessidade de inspeções regulares registradas de todos os equipamentos de acesso por corda, tanto em intervalos adequados e seguindo condições árduas ou eventos excepcionais. 5.9.2.6 Todos os candidatos devem também mostrar a consciência do processo a ser seguido quando os itens devem ser colocados em quarentena ou aposentados.

5.9.2.7 Candidatos Nível 3 deverão fazer um relatório de inspeção sobre o estado do equipamento danificado ou desgastado fornecido. Isso pode ser na forma 019, inspeção do equipamento. 5.9.2.8 Candidatos Nível 3 deverão compreender os limites do seu nível de competência na realização de inspeções detalhadas. NOTA Treinamento aprofundado para equipamentos de inspeção não está dentro do escopo deste documento, e as empresas associadas devem garantir os indivíduos encarregados de inspeção de equipamentos de acesso por corda são competentes para fazê-lo. 5.9.2.9 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de ser capaz de identificar a falha, danos e desgaste de todo o equipamento de acesso por corda, e as maneiras pelas quais itens podem ser controlados.

5.9.2.10 Os centros de treinamento devem oferecer recursos visuais ou exemplos de equipamentos danificados.

5.9.2.11 Para os candidatos de Nível 3, os Examinadores devem apresentar itens de uma seleção de equipamentos gastos ou danificados para os candidatos à correta identificação das falhas.

5.9.3 Montagem do Equipamento e Conferência de um Membro da Equipe Exemplo de Montagem:

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2 Sistema contra queda 2 Cinta de ancoragem. 3 Encordoamento auxiliares longo 4 Encordoamento auxiliares curto 5.9.3.1 Todos os candidatos devem ser capazes realizar a montagem de seu equipamento pessoal. Isto inclui vestir e a configuração de nós, usados para o encordoamento 'rabo de vaca'. 5.9.3.2 Todos os candidatos devem ser capazes de executar uma verificação de "companheiro" de um técnico de acesso por corda usando equipamento similar. Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem ser capazes de montar para si e para os outros, a partir de uma variedade de equipamentos.

5.9.3.3 Os instrutores devem enfatizar a seleção correta, montagem e ajuste do cinto, conectando todos os componentes para os pontos de fixação adequados e o uso adequado de todos os pontos de fixação cinto. 5.9.3.4 Os instrutores devem também explicar o propósito e os benefícios de conferencia "companheiro", e as questões comuns que podem ser identificadas. 5.9.3.5 Os Examinadores devem iniciar a avaliação com o equipamento separado em seus componentes. 5.9.3.6 Ao avaliar conferencia "companheiro", os avaliadores podem apresentar falhas para os candidatos a identificar.

5.9.4 Seleção de Ancoragens, Nós e Manuseio de Cordas Ancoragem é o método pelo qual as cordas estão fixadas a estrutura.

1

2

3 4

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Quando montar as ancoragens os técnicos de acesso por corda deve considerar: a) adequação e localização dos pontos; b) posicionar as cordas para a tarefa de trabalho; c) opções e métodos de resgate; d) prevenção de riscos como, superfícies abrasivas; bordas afiadas; fontes de calor; e) carregamento de ângulos.

5.9.4.1 Operações de acesso por corda podem utilizar uma variedade de ancoragens, a partir de estruturas de aço e olhais, chumbadores e estruturas naturais como árvores. 5.9.4.2 Técnicos de acesso por corda, com a responsabilidade de selecionar as ancoragens devem garantir que eles são competentes para fazê-lo. 5.9.4.3 Todos os candidatos devem mostrar a consciência das exigências mínimas recomendadas de força para sistemas de ancoragem de acesso por corda. 5.9.4.4 Todos os candidatos devem mostrar a consciência dos limites de sua competência no que diz respeito à seleção e instalação de ancoragens de acesso por corda. 5.9.4.5 Candidatos Nível 3 devem ser capazes de selecionar os elementos estruturais adequados para serem usados . 5.9.4.6 Os centros de treinamentos devem apresentar aos candidatos uma variedade de ancoragens e discutir a sua adequação.

5.9.4.7 Os Examinadores devem observar que os exercícios de seleção de ancoragem pode ser prático ou a nível de solo. 5.9.4.8 Terminações costuradas são amplamente aceitáveis, porém realização de nós deve ser uma habilidade fundamental no acesso por corda. 5.9.4.9 Nós podem proporcionar uma grande flexibilidade para ancorar cordas e pode ajudar a reduzir as cargas de impacto, por exemplo, em uma queda. 5.9.4.10 Habilidades básicas de manuseio de corda, como enrolar e ensacamento pode facilitar o transporte de equipamentos e pode evitar problemas como prender em algo ou contaminação. 5.9.4.11 Todos os candidatos devem demonstrar a realização os seguintes nós, e têm consciência de seus pontos fortes, aplicações e limitações: OBSERVAÇÃO: Esses nós são um requisito mínimo. Entretanto, o treinamento poderia incluir uma ampla variedade de nós.

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AZELHA OITO DUPLO (alça, guiado, união e dupla alça) utilizado para unir cordas, montar o encordoamento no cinto, amarrações de curto período de utilização, amarrações em Y e fixar uma corda diretamente em um olhal ou estrutura.

BORBOLETA ALPINA pode ser tracionado em três direções, recomendado para isolar um puído em corda, realizar segurança em pequenas transferências de corda para corda ou amarrações em Y.

PESCADOR, utilizado para unir cordas e segurança na ponta da corda afim de evitar possíveis esvaziamentos.

EX: ARGOLA VENTRAL DO CINTO OLHAL,

UMA ESTRUTURA....

EX: PONTA DOS TALABARTES, PONTA DE

CORDA PARA AMARRAÇÃO EM

UMCONECTOR...

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NÓ DE FITA recomendado para unir uma fita ou cordelete para prender ferramentas.

PRUSIK Utilizado para pendurar ferramentas leves ou proteções de corda. Nunca deve ser utilizado como nó pra bloquear descida ou realizar segurança.

VOLTA DO FIEL

MEIA VOLTA DO FIEL (UIAA), Tem como característica deslizar para ambos os lados, o tornando extremamente perigoso para amarrações de cordas ou substituir descensor para realizar descida. Medias de bloqueio com equipamentos certificados e apropriados deve serem utilizados de acordo com a aplicação.

5.9.4.12 candidatos nível 2 e nível 3 devem demonstrar união de cordas, emenda de cordas ou fitas, e conhecimento relevantes dos pontos fortes e limitações.

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5.9.4.13 Instrutores deve explicar os métodos, usos e perigos quando ensacamento cordas. 5.9.4.14 Os centros de treinamentos devem assegurar que os candidatos são capazes de amarrar e definir os nós corretamente. 5.9.4.15 Os candidatos devem ser capazes de identificar os nós pelo nome, entender suas principais aplicações e quaisquer limitações de uso, e ser capazes de fazer nós apropriados. 5.9.4.16 Examinadores podem avaliar a amarração dos nós combinados com outros elementos da avaliação, por exemplo, enquanto montagem de ancoragem ou durante a execução de manobras. 5.9.4.17 Deve permitir candidatos Nível 2 e 3 a usar outros nós apropriadas não listados acima.

5.9.5 Ancoragem Básica 5.9.5.1 No mínimo, um sistema básico de ancoragem é composto por duas cordas, cada uma com sua própria ancoragem. Quando uma estrutura é apropriada, as cordas podem ser simplesmente fixadas direto na estrutura. 5.9.5.2 Todos os candidatos devem demonstrar montagem de um sistema básico de ancoragem. 5.9.5.3 Os candidatos nível 2 e 3 devem demonstrar montagem em altura. 5.9.5.4 Os instrutores devem incluir os princípios básicos de montagem e anexos em trabalho de acesso por corda, por exemplo, que cada corda deve ter sua própria ancoragem separada. Sempre que possível, tanto a linha de trabalho e a linha de segurança deve ser ligado as duas ancoragens para aumentar a segurança, de modo que se um falhar, a carga de impacto na segunda ancoragem será minimizada. Nós devem ser definidos. Ênfase também sobre o uso de diferentes tipos de equipamentos apropriados para a estrutura. 5.9.5.5 Assessores podem observar demonstrações ao nível do solo para os candidatos de Nível 1. Uma variedade de nós e métodos é aceitável.

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5.9.6 Amarração em Y: 5.9.6.1 Onde as cordas forem fixadas em dois elementos estruturais separados ou ancoragens de parafuso, a ancoragem em Y oferece três vantagens: posicionamento preciso de cordas, compartilhamento de cargas sobre as ancoragens, e impacto reduzido em caso de falha das ancoragens. 5.9.6.2 Todos os candidatos devem demonstrar a montagem de um sistema curto em Y entre ancoragens com menos de um metro de distância. 5.9.6.3 Todos os candidatos devem demonstrar conhecimento das questões de ângulo e potenciais oscilações associados a ancoragens em Y longos. 5.9.6.4 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar a montagem de um sistema em Y entre pontos de ancoragem mais distantes, onde a consequência da falha de qualquer um item deve ser considerada; por exemplo o uso de quatro âncoras em vez de dois. 5.9.6.5 Candidatos Nível 2 e Nível 3 deve demonstrar montagem em altura. 5.9.6.6 Os instrutores deverão expandir a instrução para o sistema básico de ancoragens e explicar a necessidade de evitar grandes ângulos, sempre que possível. As ancoragens serão igualmente carregadas e deve ser demonstrada o ajuste de posição.

5.9.6.7 Os instrutores devem enfatizar as consequências do fracasso de qualquer item do equipamento, e a necessidade de redundância, onde um balanço poderia causar lesão ao pessoal ou danos ao equipamento ou à propriedade. Inclusão de corda equipamento extra pode ser adequado em algumas circunstâncias. 5.9.6.8 Assessores podem observar demonstrações ao nível do solo para os candidatos Nível

CORDA

TRABALHO CORDA

SEGURANÇA

! PERIGO PESGADO

R

OK

OITO

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1. Uma variedade de nós e métodos são aceitáveis.

5.9.7 – Proteção de Cordas, Cintas e Anel de Fita 5.9.7.1 Os perigos, como pontas afiadas, superfícies abrasivas, substâncias corrosivas e fontes de calor são comuns no local de trabalho e pode danificar as cordas. Sempre que possível, tais riscos devem ser removidos ou contido (por exemplo, isolar canos quentes). Cordas devem ser manipuladas para evitar qualquer restantes riscos graves, usando técnicas como ancoragem em Y, fracionamentos e desvios. Outros métodos, tais como protetores de corda, oferecem um grau limitado de proteção e podem ser adaptados aos riscos menos graves. 5.9.7.2 Todos os candidatos devem mostrar a consciência potencial de tais perigos que afetam equipamentos e de métodos para a remoção, evitando, contendo ou reduzi-los. 5.9.7.3 Todos os candidatos devem mostrar a consciência de como o seu movimento nas cordas pode aumentar o risco. 5.9.7.4 Todos os candidatos devem demonstrar instalação de protetores na corda. 5.9.7.5 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem ser capazes de identificar os perigos comuns e devem demonstrar seleção e implementação de métodos adequados de utilização de proteção. 5.9.7.6 Os instrutores devem enfatizar a aplicação da abordagem hierárquica que prioriza a remoção de riscos antes de considerar a prevenção por meio de métodos de manipulação ou de instalação através da proteção corda.

5.9.7.7 O nível de proteção oferecida por vários métodos de proteção corda deve ser explicado. Deve-se considerar a organização de proteção individual para cada corda.

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5.9.7.8 Os avaliadores devem procurar a escolha adequada do método de proteção.

5.9.8 – Montagem de Fracionamentos 5.9.8.1 O Fracionamento é um conjunto secundário de ancoragem instaladas a qualquer distância abaixo das ancoragens primárias. As cordas podem ser re-ancoradas por uma série de razões, incluindo o posicionamento das cordas de trabalho, evitando riscos, ou para reduzir a extensão da corda. 5.9.8.2 Candidatos Nível 2 e 3 devem demonstrar a utilização correta de um fracionamento em altura. Para os candidatos de Nível 2, o deslocamento deve ser inferior a 1,5 m. Para os candidatos de nível 3, o deslocamento pode ser qualquer distância que os separa. 5.9.8.3 Os instrutores devem enfatizar as consequências do fracasso de qualquer item de equipamento. Deve considerar a facilidade de utilização e ter em conta as opções e métodos de resgate. Geralmente, loops de fracionamento deve ser evitado, devido a montagem do acesso e salvamento ser mais difícil, principalmente quando o deslocamento é grande. 5.9.8.4 Os avaliadores devem observar que uma variedade de nós e métodos é aceitável.

5.9.9 – Montagem de Desvios Simples e Duplos 5.9.9.1 Os desvios são um método que permite mudança do caminho das cordas. Cordas podem ser desviadas para fornecer um posicionamento mais preciso para o técnico de acesso por corda ou para evitar perigos. Ao contrário de fracionamento, desvios permitem o posicionamento com um sistema equipado para resgate. Numa estrutura que pende de forma contínua, ou para limitar o movimento, podem ser utilizados uma série de desvios. Os desvios podem ser divididos em dois tipos: a) Desvios simples, são usados para desviar as cordas por apenas um pequeno ângulo. Desvios simples são apropriados apenas quando sua falha não resultará em consequências graves, como um grande balanço em uma estrutura, ou entre em contato com uma borda afiada e normalmente são montados como um único sistema de ancoragem. b) Desvio duplo, pode desviar-se das cordas por um ângulo maior do que a distância e um desvio simples, e permitir que as cordas e técnico fiquem protegidos contra os riscos mais graves, tais como uma aresta viva, ou uma grande oscilação numa estrutura. Tal desvio utiliza um sistema de âncora dupla, com âncoras de capacidade adequada e componentes de conexão, para fornecer proteção contra falha de qualquer um item. Quando um ângulo grande é criado, os usuários devem considerar um fracionamento pode ser mais apropriado.

5.9.9.2 Candidatos Nível 2 e 3 devem demonstrar a utilização correta de qualquer tipo de desvio, tendo em conta o ângulo e a distância necessária para alcançar o reposicionamento e facilidade de uso ao passar nos modos em subida e descida. 5.9.9.3 Para os candidatos Nível 2, o tipo de desvio necessário deve ser especificado.

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5.9.9.4 Candidatos Nível 3 deverão escolher o tipo apropriado de desvio para uma dada situação.

5.9.9.5 Treinadores devem explicar qual o tipo de desvio apropriado para cada situação, e onde outros tipos de equipamento como fracionamento pode ser mais apropriado. 5.9.9.6 As ancoragens e resistência necessária em relação ao ângulo de fixação das cordas devem ser explicados.

5.9.10 Recuperação de Cordas 5.9.10.1 Métodos de recuperação permitem que cordas instaladas possam ser recuperadas remotamente. Devem ser considerados utilização temporária para acesso ou saída e, portanto, normalmente não são considerados adequados para resgates. 5.9.10.2 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar a utilização correta de uma recuperação tanto no solo ou dos pontos de ancoragem. 5.9.10.3 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de proteger as cordas contra potencial abrasão. Uma boa gestão de corda deve ser explicada para garantir que dois sistemas independentes são mantidos e para evitar o carregamento em alavanca dos conectores. 5.9.10.4 Os examinadores devem observar que os candidatos precisam apenas demonstrar um tipo de recuperação, a critério do avaliador. Uma variedade de métodos é aceitável.

5.9.11 – Linhas de Vida/Restrição de Trabalho 5.9.11.1 O trabalho é uma técnica a qual uma pessoa é impedida por meio de equipamento pessoal de proteção contra onde existe o risco de uma queda da própria altura. 5.9.11.2 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar utilização adequada das linhas de retenção de trabalho. Os candidatos devem assegurar que o método de contenção, de fato, impedi-los de entrar em uma zona de perigo de queda e deve demonstrar conhecimento dos equipamentos de retenção de trabalho, incluindo onde e quando é apropriado usá-lo dentro de acesso por corda. 5.9.11.3 Instrutores devem enfatizar que este método de acesso restringe os usuários dentro de uma área segura onde permanecem suportados pela estrutura. 5.9.11.4 Os Centros de Treinamento devem explicar que as linhas de retenção de trabalho podem ser uma variedade de maneiras, a partir de um cordão simples de comprimento fixo ancorada a uma única ancoragem, para um sistema que inclui um cordão de funcionamento ajustável ao longo de uma segunda linha horizontal ancorado em ambas as extremidades. 5.9.11.5 Cuidados devem ser tomados a qualquer risco potencial e extensão da linha, especialmente quando as linhas de retenção de trabalho são longas ou quando se utiliza para travessias em uma linha de horizontal. Existem dois tipos:

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a) Restrição, onde o profissional está em um local seguro e a linha de vida o impede de alcançar a zona de risco. Neste método utiliza-se apenas uma corda. b) Linha de movimentação, onde o profissional está dentro de uma zona de risco e pode gerar uma queda potencial. Neste método deve-se utilizar duas cordas com as ancoragens compartilhadas.

5.9.11.6 Examinadores devem verificar a compreensão dos sistemas de retenção de trabalho dos candidatos. O uso de um ponto de ligação ou linhas individuais de trabalho pode ser apropriado.

5.9.12 Sistema Contra Queda Vertical 5.9.12.1 Em certas estruturas como, escadas fixas, torres ou vigas pode ser apropriado um sistema anti-queda temporária para facilidade de acesso. 5.9.12.2 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar montagem de um sistema anti-queda temporária para proteger uma subida vertical. 5.9.12.3 Instrutores devem explicar quando é apropriado usar um sistema desse tipo, os requisitos para a força de ancoragem e considerações para resgate. 5.9.12.4 Os Examinadores devem assegurar que os candidatos levem em conta distâncias do solo e o número de usuários permitidos pelo fabricante.

5.9.13 Linhas Tensionadas 5.9.13.1 As cordas podem ser esticadas entre dois conjuntos de ancoragens para facilitar o movimento horizontal ou diagonal. Linhas de trabalho e de segurança adicionais são necessários para controlar o movimento ao usar linhas diagonais tensionadas. 5.9.13.2 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar utilização linhas tensionadas em qualquer posição e ângulo. 5.9.13.3 Treinadores devem explicar que elevadas cargas pode ser colocada sobre as ancoragens devido à criação de ângulos e de distancias e, por consequencia, cordas deve estar sob tensão tão pouco quanto seja prático. 5.9.13.4 Os Treinadores devem explicar como compartilhar a carga de técnico em acesso por corda em ambas as cordas; isso reduz cargas em equipamentos e minimiza o impacto em uma possível queda. 5.9.13.5 Cuidados também devem ser tomados para minimizar o comprimento de talabartes de back-up; isto reduz as distâncias de queda e, portanto, as cargas de impacto em caso de falha do equipamento. 5.9.13.6 As opções e os métodos para o salvamento deverá ser discutido, nomeadamente a incorporação de um sistema liberável em uma ou em ambas as extremidades das linhas de tencionamento.

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5.9.13.7 Os Examinadores devem observar que uma variedade de métodos é aceitável.

5.9.14 – Orientações para Treinamento e Exames de Içamento para Resgate e Resgate 5.9.14.1 Opções e métodos de resgate devem ser considerados na fase de planejamento e um plano de resgate local específico deve ser incluído na declaração de método de segurança. Técnicos de acesso por corda devem possuir o treinamento e equipamentos necessários para a implementação do plano de resgate ou transporte de objetos.

5.9.15 Sistema de Rebaixamento 5.9.15.1 Todos os candidatos devem mostrar a consciência de situações de emergência e dos benefícios de fazê-lo. 5.9.15.2 Cuidado com acidente e a possibilidade de intolerância de suspensão deve ser tida em conta. 5.9.15.3 Cuidados devem ser tomadas para manter um sistema de back-up eficaz, e para minimizar as cordas emboladas e abrasão corda-contra-corda. 5.9.15.4 Os instrutores devem enfatizar que a carga no equipamento durante içamento muitas vezes ultrapassa uma pessoa. Isto reduz o fator de segurança da força de equipamentos e pode necessitar de uma gestão mais cuidadosa de dispositivos para reduzir potenciais cargas dinâmicas. 5.9.15.5 Os candidatos devem explicar como sistemas podem acelerar o resgate, evitar o resgate de duas pessoas e reduzir a necessidade de um socorrista a comprometer a sua própria segurança. 5.9.15.6 Todos os usuários devem compreender os princípios e funcionamento do sistema. 5.9.15.7 Precauções para evitar o movimento acidental deve ser demonstrada.

5.9.15.8 Os assessores devem certificar-se de que o candidato tratou adequadamente todas as questões de trabalho em equipe, gestão de resgate, comunicação e segurança. 5.9.15.9 Os Examinadores devem estar cientes de que os emaranhados, a má utilização do dispositivo de back-up ou excesso de folga na linha de segurança constitui uma discrepância. 5.9.15.10 Em situações em que as ancoragens são de fácil acesso e uma descida clara podem ser alcançados, pode ser utilizado um sistema de rebaixamento. 5.9.15.11 Todos os candidatos devem demonstrar o funcionamento de um sistema simples, pré-equipado, para permitir a evacuação de uma vítima por um caminho menor sem impedimentos.

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5.9.15.12 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar uso de um sistema de rebaixamento. 5.9.15.13 Os instrutores devem enfatizar os benefícios de tal sistema para simplificar e acelerar o resgate. Os instrutores devem demonstrar a adição de equipamento extra para criar um sistema de tração.

5.9.15.14 Os Examinadores devem assegurar as funções do sistema como pretendido e que continua a ser seguro quando não estiver em operação. Os Examinadores devem também olhar para o controle cuidadoso de ambas as cordas durante a operação do sistema.

5.9.16 Sistema de Içamento Básico 5.9.16.1 Onde só é possível o acesso à estrutura a partir de cima, a evacuação pode exigir levantar uma vítima. Onde foi identificada a necessidade de um tipo de içamento, o plano de resgate deve garantir que o equipamento está no local para realizar o içamento de forma rápida e eficiente. Dependendo da situação, o sistema de tracção pode ser: a) um sistema completo para, suspender e levantar o técnico em acesso por corda; b) um sistema que pode ser adicionado às cordas existentes utilizando uma corda extra. NOTA Tais técnicas também podem ser utilizadas para o levantamento de ferramentas ou de materiais. Antes de usar o equipamento de acesso por corda para esse fim, potenciais consequências devem ser consideradas, por exemplo, sobrecarga ou desgaste.

5.9.16.2 Todos os candidatos devem mostrar a consciência do uso de sistemas de içamento. 5.9.16.3 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar utilização de todos os três sistemas de tração e de sua operação para permitir a evacuação de uma vítima para uma plataforma ou postura. Exercícios de transporte podem ser realizados a partir de plataforma (s) ou suspensos em equipamentos em altura (pendurado distância). 5.9.16.4 Os instrutores deverão explicar as vantagens de um sistema de pré-equipado e quando um sistema adicional pode ser apropriado. 5.9.16.5 Instrutores devem enfatizar o uso de um sistema de roldanas, a necessidade de uma cópia de segurança adequada e uma compreensão das vantagens mecânicas e cargas sobre o equipamento.

5.9.16.6 Os Treinadores devem explicar como transportar a vítima para em uma postura e trazer a vítima para descansar na plataforma. Isto pode incluir a movimentação do acidente sobre as barreiras de segurança e a utilização de uma linha de marcação. 5.9.16.7 Examinadores devem olhar para a eficaz implementação do sistema e uso correto do equipamento.

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5.9.16.8 O Examinador observará se o candidato tem um conhecimento geral sobre as potenciais dificuldades que podem ser encontradas e tem uma compreensão das vantagens mecânicas e cargas no equipamento, em particular, aquelas que podem resultar em falha do equipamento.

5.9.16.9 Os Examinadores devem observar que os candidatos precisam apenas demonstrar um exercício durante a avaliação, a critério do avaliador. Uma variedade de métodos é aceitável.

5.9.17 Sistema de Içamento Cruzado 5.9.17.1 Movendo-se uma vítima em torno ou através de obstáculos tridimensionais pode ser alcançado com um sistema cruzado. 5.9.17.2 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar um curso transversal de uma vítima entre dois ou mais pontos. 5.9.17.3 Os Instrutores devem explicar como dois (ou mais) sistemas de trabalho e sistemas de back-up são utilizados e conectado com o acidente. A vítima deve ser transferida usando simultaneamente os dois sistemas. 5.9.17.4 Os avaliadores devem procurar um percurso em cruz que evita a possibilidade de um balanço fora de controle com o uso de um back-up adequado. Quando duas pessoas estão envolvidas, os Examinadores devem ser perceber que a comunicação adequada é mantida.

5.9.18 Sistema de Içamento Complexo em Equipe 5.9.18.1 Movendo-se uma vítima para uma área segura pode exigir um sistema de resgate que incorpora vários elementos. O planejamento cuidadoso é necessário e este exercício deve incorporar as exigências de planejamento. 5.9.18.2 Candidatos Nível 3 devem ter em conta: a) Gestão de Equipe. Os candidatos devem fazer o uso mais eficaz de sua equipe determinada, tendo em conta o nível de habilidade de cada membro. Os candidatos deverão se posicionar de modo que eles estão no lugar mais adequado para coordenar a tarefa de trabalho e cenário de resgate provável. b) Comunicação. Os candidatos deverão comunicar as suas intenções dentro da equipe, de modo que cada membro da equipe é clara em sua / seu papel para o método de trabalho previsto e salvamento. Instruções claras serão dadas a cada membro da equipe durante cada estágio de resgate equipe. Deve também ser dada à comunicação com os serviços de emergência e outros funcionários do local. c) Equipamentos. Os candidatos deverão selecionar o equipamento adequado e suficiente para a tarefa dada, levando em consideração a competência dos membros individuais da equipe e compatibilidade dos componentes. d) Gestão. Os candidatos deverão demonstrar as melhores práticas na gestão de necessidades da vítima, inclusive mantendo a vítima na posição vertical, proporcionando

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medidas de conforto (por exemplo, um assento de trabalho ou maca) e limitar o tempo gasto imóvel em suspensão.

5.9.18.4 candidatos Nível 3 devem demonstrar planejamento e domínio de um sistema de acesso por corda complexo, e, em seguida, realizar o exercício com a equipe associada. O sistema deve permitir a evacuação de uma vítima em torno de obstáculos tridimensionais.

5.9.18.5 Os instrutores devem observar que este exercício é projetado para testar a capacidade do candidato, tanto para criar e implementar um plano de resgate. 5.9.18.6 Os Examinadores devem planejar este exercício para permitir que os candidatos entre 45 e 60 realizem o resgate. Examinadores podem usar este exercício para verificar se há uma conclusão satisfatória no planejamento do trabalho.

5.9.19 – Orientações para Treinamento e Exames de Execução de Manobras 5.9.19.1 Ao trabalhar em suspensão, os técnicos são obrigados a manter dois pontos segurança independentes. Estes dispositivos podem ser ligados às ancoragens ou por meio de dispositivos instalados nas cordas. Em algumas situações, mais de dois pontos de fixação de segurança podem ser necessários para proteger contra qualquer potencial fora do controle do balanço (pêndulo) ou movimento que possa causar lesão ao pessoal ou danos no equipamento ou propriedade. Situações que incluem transferências longas de corda-para-corda, fracionamentos longos e desvios duplos, onde a falha de qualquer parte do sistema de segurança pode levar a um balanço fora de controle, mesmo que o candidato tenha dois outros independentes acessórios de segurança. 5.9.19.2 Os candidatos não deverão manter dois pontos independentes, a menos que o candidato esteja: a) em uma área segura; b) usando um sistema de retenção de trabalho; c) utilização de um sistema de prevenção de quedas; d) utilizar outro tipo de sistema de proteção contra quedas como, redes de travamento de queda. 5.9.19.3 Dependendo das circunstâncias exatas, a incapacidade de proteger contra um balanço fora de controle deve ser classificada como uma grave discrepância e, portanto, a avaliação poderia resultar em um fracasso.

5.9.20 Dispositivo de Segurança 5.9.20.1 Embora os dispositivos de segurança sejam necessários para prevenir ou travar uma queda no local de trabalho, a gestão correta destes dispositivos é essencial em todos os momentos para garantir a sua implantação bem-sucedida em caso de uma queda. 5.9.20.2 Todos os candidatos devem demonstrar ao longo de toda a avaliação o uso de um dispositivo de back-up, de acordo com as melhores práticas, a avaliação de risco da empresa

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de treinamento e as instruções do fabricante. Isto inclui a verificação da posição e função do dispositivo em momentos apropriados. NOTA Alguns países podem ter requisitos específicos para a seleção de sistemas de contra queda. 5.9.20.3 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar familiaridade com uma variedade de dispositivos de segurança e sistemas alternativos, por exemplo, descida utilizando nó seguido de um bloqueador.

5.9.20.4 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de uso correto e manuseio do sistema de segurança, incluindo, quando aplicável: a) seleção do dispositivo e uso; b) a colocação em uma posição elevada para minimizar qualquer potencial queda; c) evitar o manuseio desnecessário; d) evitar deixar cair o dispositivo; e) evitar ficar embolado; f) distância de folga superior a fator 1. 5.9.20.5 Ao usar um dispositivo de segurança durante resgate, transporte e redução, os instrutores devem enfatizar a necessidade de minimizar as distâncias de queda potenciais e as cargas de impacto resultantes. 5.9.20.6 Os treinadores devem explicar sistemas alternativos e quando eles podem ser apropriados. 5.9.20.7 Os Examinadores devem enfatizar a importância do sistema de segurança em toda avaliação.

5.9.21 Descensão Controlada 5.9.20.1 Descida controlada de cordas é uma técnica de núcleo em acesso por corda. Técnicos de acesso por corda devem ser capazes de controlar sua velocidade e parar quando necessário. 5.9.21.2 Todos os candidatos devem demonstrar anexar um dispositivo descendente e segurança a um conjunto de cordas pré-montadas. Antes de descer, os candidatos devem demonstrar a verificação da posição e função do dispositivo de back-up. Durante a descida, os candidatos devem demonstrar controle de segurança da corda de sair do dispositivo. Os candidatos devem demonstrar parar e acionar ou bloquear o dispositivo de travamento do equipamento de descida. 5.9.21.3 Os instrutores devem dar especial atenção: a) segurança de pré-descida e função verificação; b) controle seguro do aparelho descendente e uso correto do dispositivo de segurança;

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c) os efeitos de condições diferentes (por exemplo ambientais) sobre as propriedades da corda e seu efeito sobre o controle da descida; d) consciência de obstruções e verificação de pontos de ancoragem antes de equipamento anexando; e) a montagem correta do dispositivo descendente e a segurança de fechamento de conexão; f) evitar emaranhados em cordas e talabartes; g) o acesso aos cabos, que podem ser a partir de um número de posições diferentes, por exemplo, direto de uma área segura, a partir de uma subida de auxílio ou de um sistema de retenção de trabalho. 5.9.21.4 Examinadores devem permitir uma variedade de técnicas e equipamentos para a manobra, com a ênfase estar na ligação correta de cordas, uma descida controlada e gestão correta do dispositivo de segurança.

5.9.22 Ascensão 5.9.22.1 Subir uma corda é a segunda técnica básica em acesso por corda e é realizado pelo uso alternado de dois dispositivos ascendentes, tipicamente um ascendente no peito e um ascendente tratado como ascendente de mão. 5.9.22.2 Todos os candidatos devem demonstrar a fixação de dispositivos ascendentes e o dispositivo de segurança a um conjunto de cordas pré-montadas, então subir pelas cordas e, em seguida, sair das cordas para outro sistema ou área segura. 5.9.22.3 Os instrutores devem dar ênfase à correta ligação com a corda usando dispositivos ascendentes, verificações de segurança pré-ascensão e a necessidade de evitar o carregamento de equipamentos de impacto crescente. É importante notar que um dispositivo ascendente apenas é considerado para ser um ponto de ligação, se ele for carregado estaticamente. Os treinadores devem encorajar os candidatos a usar uma boa técnica para evitar a fadiga desnecessária. 5.9.22.4 Examinadores devem colocar ênfase na prática segura durante subidas, incluindo a gestão correta do dispositivo de segurança.

5.9.23 Inversões de Ascenção para Descensão para Descensão e Vice Versa 5.9.23.1 Mudando do modo de subida para o modo de descida, e vice-versa, é uma técnica básica essencial em acesso por corda e forma a base de muitas outras manobras. 5.9.23.2 Os instrutores devem garantir que os candidatos são supervisionados de perto, enquanto inicialmente aprender esta manobra e enfatizar as habilidades necessárias para a manipulação de seus equipamentos de acesso por corda pessoal. 5.9.23.4 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de uma gestão correta do dispositivo de segurança quando mudar de direção. 5.9.23.5 Examinadores devem olhar para o carregamento em alavanca de conectores e facilidade de instalação e remoção do equipamento de acesso por corda pessoal.

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5.9.23.6 Todos os candidatos devem demonstrar a mudança do modo de subida para o modo de descida e vice-versa. 5.9.24 Subida com Descensor 5.34.1 Com a técnica correta, é possível que um técnico de acesso de corda subir em uma corda enquanto em suspensão em um dispositivo descendente. 5.9.24.2 Todos os candidatos devem demonstrar técnica de ascensão usando um dispositivo descendente e um ascendente de mão. Os instrutores devem explicar que esta é uma técnica de reposicionamento em distâncias curtas, mantendo o controle da corda. 5.9.24.3 Os avaliadores devem olhar para o controle apropriado do dispositivo de descida.

5.9.25 Subida com Descensor 5.9.25.1 Com a técnica correta, é possível que um técnico em acesso por corda realize uma descida em uma corda, enquanto em suspensão em dispositivos ascendentes. 5.9.25.2 Todos os candidatos devem demonstrar descida usando dispositivos ascendentes sem soltar o dispositivo ascendente da corda. 5.9.25.3 Treinadores devem explicar que esta é uma técnica de reposicionamento para uso de distâncias curtas geralmente menos do que uns poucos metros. 5.9.25.4 Os Examinadores devem verificar se os gatilhos dos ascendentes não são removidos ou abertos durante esta manobra.

5.9.26 Desvio 5.9.26.1 Desvios permitem mudança do caminho das cordas a partir dos pontos de ancoragem, para proporcionar um posicionamento mais preciso para o técnico de acesso de corda ou para evitar a abrasão e outras causas potenciais de danos para as cordas. 5.9.26.2 Todos os candidatos devem demonstrar passando um desvio simples em modo de subida e modo de descida. 5.9.26.3 Todos os candidatos devem demonstrar passando um desvio duplo em ambos os modos de subida e descida. 5.9.26.4 Os instrutores devem garantir que todos os candidatos devem entender os dois tipos de desvios e da necessidade de proteção individual ou dupla, conforme apropriado. 5.9.26.5 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de não perderem o controle e oscilações ao passar desvios. Normalmente, nenhum equipamento precisa ser removido a partir da linha de trabalho ou de linha de segurança, a fim de passar por um desvio.

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5.9.26.6 Os Examinadores devem observar que um pequeno balanço fora de controle deve ser considerado uma pequena discrepância. No entanto, um balanço que pode causar ferimentos pessoais ou danos no equipamento ou propriedade deve ser considerada uma grave discrepância.

5.9.27 Transferência de Corda para Corda 5.9.27.1 O movimento horizontal em suspensão pode ser alcançado através da transferência a partir de um conjunto de cordas para outro. 5.9.27.2 Todos os candidatos devem demonstrar a transferência de um conjunto de cordas para um outro conjunto de cordas, que pode ser a qualquer distância entre si. 5.9.27.3 Instrutores devem chamar a atenção para a possibilidade de oscilações fora de controle e da necessidade de quatro pontos de fixação, quando necessário.

5.9.27.4 Os candidatos podem usar dois dispositivos de segurança, mas não terá o conhecimento prático de usar um nó apropriado como segurança secundária. 5.9.27.5 Os Examinadores devem observar que uma variedade de técnicas reconhecidas é aceitável, mas a falha em instalar ou manter dispositivo de segurança em um lado de uma ampla transferência de corda-de-corda, que deixa a possibilidade de perda de controle ou um grande balanço deve ser considerado uma grande discrepância.

5.9.28 Fracionamento 5.9.28.1 Fracionamento é um conjunto secundário de âncoras instaladas a qualquer distância abaixo das âncoras primárias. 5.9.28.2 Todos os candidatos devem demonstrar, em ambos os modos de subida e descida, passando por um fracionamento, cujo deslocamento deve ser inferior a 1,5 m. 5.9.28.3 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar passar em um fracionamento cujo deslocamento pode ser qualquer distância que os separa. 5.9.28.4 Instrutores devem enfatizar que um dispositivo de segurança tem que proteger contra qualquer potencial fora do controle do balanço ou movimento que possa causar lesão ao pessoal ou danos no equipamento ou propriedade. Portanto, um fracionamento longo com mais de 1,5m (ou 'loop') podem requerer técnicas semelhantes para uma transferência de corda-de-corda e a utilização de dois dispositivos de back-up.

5.9.28.5 Os Examinadores devem observar que uma variedade de técnicas é aceitável para essa manobra. 5.9.28.6 Os Examinadores devem observar que um pequeno balanço fora de controle deve ser considerado uma pequena discrepância. No entanto, um balanço que pode causar

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ferimentos pessoais ou danos no equipamento ou propriedade deve ser considerada uma grave discrepância.

5.9.29 Passagem por Nó 5.9.29.1 Os nós podem ser realizados no meio da corda, ou para isolar danos menores ou para emenda de cordas de comprimento insuficiente. 5.9.29.2 Todos os candidatos devem demonstrar passar por nós em meio de corda em ambos os modos de subida e descida. Os nós devem ser em ambas as cordas, e pode ser nivelada ou não. (nível 1 deve ser capaz de fazê-lo sob supervisão). 5.9.29.3 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar identificar, isolar e passar pequenos danos em uma corda realizando nós apropriados. Além disso, candidatos podem ser solicitados a amarrar nós para emendar cordas. 5.9.29.4 Instrutores devem enfatizar que, no local de trabalho a corda danificada deve ser substituída o mais rápido possível, pois pode complicar resgate. Portanto, nós de unir cordas devem ser evitados sempre que possível. Nós utilizados para isolar corda danificada deve ser considerada uma medida temporária de emergência. Nós individuais utilizados para isolar os danos não devem ser utilizados como uma medida de segurança. 5.9.29.5 Os Examinadores devem observar que uma variedade de técnicas e nós são aceitáveis para essa manobra. Danos a corda pode ser simulado com o uso de fita marcador ou métodos semelhantes.

5.9.30 Passagem por Obstrução de Borda 90º 5.9.30.1 As bordas de telhados, plataformas, e outras podem ser desprotegidas ou cercadas por proteção de borda, tais como grades de proteção ou parapeitos. Em muitos casos, a aresta apresenta uma obstrução tanto estranho para o técnico de acesso de corda e um risco de contato com as cordas. 5.9.30.2 Todos os candidatos devem demonstrar passar por um obstáculo borda superior, onde os pontos de ancoragem são em ou perto de ângulo reto com a linha de descida, em ambos os modos de subida e descida. 5.9.30.3 Treinadores devem assegurar que os candidatos devem cuidar para posicionar seu equipamento corretamente antes de se aproximar da borda e explicar o uso de proteção de corda apropriada. Instrutores devem chamar a atenção para os perigos associados com bordas, incluindo trecho de corda e do potencial de cargas de impacto. 5.9.30.4 Os avaliadores devem olhar para o controle de segurança apropriada durante esta manobra, e para evitar as cargas de impacto e cargas transversais em equipamentos.

5.9.31 Utilização de Acento de Conforto

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5.9.31.1 Assentos de trabalho são muitas vezes adicionados a um cinto de acesso por corda para melhorar o conforto, enquanto em suspensão. 5.9.31.2 Todos os candidatos devem demonstrar a ligação correta e uso de um banco de trabalho. 5.9.31.3 Treinadores devem enfatizar que o assento de trabalho normalmente não é parte do sistema de proteção contra quedas pessoal, mas se destina a fornecer apenas um conforto adicional. 5.9.31.4 Os Examinadores devem observar que uma variedade de lugares e técnicas é aceitável.

5.9.32 Passagem por Proteção em Meio de Corda 55.9.32.1 Protetores de corda de lona podem ser instalados no meio da corda para proteger as cordas contra riscos abrasivos menores. 5.9.32.2 Todos os candidatos devem demonstrar passagem e substituição de proteção em meio de corda em subida ou modo de descida. Normalmente, protetores separados devem ser utilizados para cada corda.

5.9.32.3 Os treinadores devem assegurar que os candidatos são capazes de passar pelos protetores de corda e reintegrá-los no local apropriado, inclusive garantindo-lhes tanto para a estrutura ou a corda, conforme a necessidade. 5.9.32.4 Os treinadores devem assegurar que tais exercícios são realizados em um ambiente prático realista, ou seja, a um risco de contato potencial em uma estrutura. 5.9.32.5 Os avaliadores devem olhar para uma utilização segura e adequada dos protetores de corda e sua correta instalação. 5.9.33 – Orientações para Treinamento e Exames de Execução de Escaladas 5.9.33.1 Existem várias técnicas para a progressão por uma estrutura usando o equipamento pessoal de proteção contra queda. Essas técnicas podem ser genericamente divididos em dois métodos: a) Escalada Artificial, onde o técnico está suspenso por talabartes dinâmicos de posicionamento de trabalho (tais como rabo de vaca) e utiliza estribos como pontos para apoio; b) Escalada livre, utiliza-se equipamentos de prevenção de quedas como absorvedores de energia ou sistema de quedas pré-instalado. Utilizando os pés e mãos como ponto de apoio em uma estrutura. 5.9.33.2 Os diferentes métodos exigem formação específica, com especial referência para a sua aplicação, do tipo de equipamento e pontos de fixação utilizados.

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Todos os candidatos devem entender os princípios de fatores da queda e distâncias do risco de bater no solo e sua relevância para os diferentes métodos de escalada. 5.9.33.3 Os candidatos Nível 3 devem ser capazes de aplicar os seus conhecimentos através da avaliação da adequação dos métodos de subir para uma variedade de cenários e estruturas. 5.9.33.4 Os Examinadores devem observar uma variedade de métodos e equipamentos é aceitável.

5.9.34 Escalada Horizontal com Ancoragens Fixas e Móveis 5.44.1 Uma escalada horizontal é uma técnica que é utilizada pelos técnicos de acesso de corda para permitir que eles se desloquem através do lado de baixo de uma estrutura tal como um teto ou uma ponte. 5.9.34.2 Todos os candidatos devem demonstrar escalada horizontal, avançando principalmente em suspensão movendo junto: a) uma série de âncoras fixas; b) com o uso de âncoras móveis como slingas de aço, cintas de carga ou anel de fita. 5.9.34.3 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de um mínimo de dois pontos de segurança independentes em todos os momentos; portanto, é necessária a utilização de pelo menos três talabartes dinâmicos.

5.9.34.4 Os instrutores devem enfatizar a necessidade de selecionar adequadamente as ancoragens posicionado e, sem dúvida, de confiança e também a necessidade de minimizar as distâncias de queda potenciais e as cargas de impacto. 5.9.34.5 Os Examinadores devem estar cientes de que este exercício se destina a demonstrar a capacidade do candidato, tanto para mover toda a estrutura e para mudar de auxílio escalada para cordas e vice-versa. 5.9.34.6 Durante a avaliação deve avançar pelo menos 5m de movimento horizontal e usando âncoras móveis para passar pelo menos em dois obstáculos distintos.

5.9.35 Escalada Vertical com Ancoragens Fixas e Móveis 5.9.35.1 Escalada vertical é uma técnica que permite que os técnicos de acesso por corda para escalar uma estrutura como uma torre treliçada de aço ou uma série de parafuso ou olhais. 5.9.35.2 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar uma escalada vertical, progredindo principalmente em suspensão em um sentido ascendente. 5.9.35.3 Treinadores devem explicar a adequação de diferentes tipos de talabartes e enfatizar a necessidade de minimizar fatores de queda potenciais, distâncias e cargas de impacto.

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Os Examinadores devem observar que uma variedade de talabartes e técnicas é aceitável. 5.9.35.4 A avaliação deve cobrir uma distância vertical de pelo menos 3 m.

5.9.36 Escaladas com Equipamentos Anti Quedas 5.9.36.1 Quando não é possível usar um sistema de proteção contra quedas pessoal que impede uma queda, equipamentos podem ser usados para atenuar a distância e as consequências de uma queda. Em um sistema de prevenção de quedas, o acessório principal do usuário para a estrutura é através de suas mãos e pés, com o equipamento ligado, de modo a evitar a colisão do usuário com o solo ou estrutura em uma queda. 5.9.36.2 As técnicas podem ser divididas em duas grandes categorias: a) Sistemas pré-instalados b) Talabartes em Y com absorvedores de energia pessoais. NOTA Algumas jurisdições têm requisitos específicos para o treinamento de prevenção de quedas. 5.9.36.3 Todos os candidatos devem demonstrar uma subida vertical com a utilização de um sistema pré-instalado ou sistema anti-queda permanente. 5.9.36.4 Todos os candidatos devem demonstrar subir usando um talabarte de prevenção de quedas duplo (em Y), mantendo um ponto apropriado em todos os momentos.

5.9.36.5 Os candidatos devem demonstrar a parada em de posicionamento de trabalho durante este exercício.

5.9.36.6 Os treinadores devem assegurar que os candidatos entenderam as exigências específicas de equipamentos de sistemas de trava-quedas, incluindo um cinto de corpo inteiro, um absorvedor de energia e conectores apropriados, que atendam aos requisitos de padrões reconhecidos. 5.9.36.7 Os treinadores devem assegurar que os candidatos são capazes de identificar pontos de ancoragem seguros, que se conectam a eles corretamente e que eles compreendam a necessidade de uma distância de folga adequada abaixo. 5.9.36.8 Orientação específica sobre distâncias de afastamento do solo são normalmente fornecidos em instruções dos fabricantes. 5.9.36.9 Os Examinadores devem confirmar a compreensão dos candidatos em técnicas de travamento de queda e as limitações do equipamento e que o equipamento de prevenção de quedas é usado com segurança.

5.9.37 Utilização de Cabos de Aço ou Cordas Tensionadas

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5.9.36.1 Os candidatos de nível 2 e 3, devem demonstrar uma travessia em horizontal ou uma descida em diagonal por um par de cordas ou cabos de aço tensionados. Para descida em diagonal, um conjunto de cordas extras devem ser utilizado.

5.9.38 – Orientações para Treinamento e Exames de Execução de Execução de Resgates em Manobras 5.9.38.1 Quando a montagem de um sistema de resgate não é considerado viável, resgates de intervenção podem ser considerados no plano de resgate. Esses resgates muitas vezes podem ser simplificados se um conjunto adicional de cordas e equipamentos extras está disponível. Equipamentos necessários devem ser especificado no plano de resgate e preparado para permitir a implementação rápida. Para testar as habilidades dos candidatos totalmente, a avaliação tende a concentrar-se no resgate de intervenção, utilizando cordas existentes e sistemas; no entanto, os técnicos de acesso por corda devem estar cientes de que os sistemas pré-planejados, normalmente, seria a primeira escolha no trabalho. Cuidados devem ser tomados em todos os resgates para manter o dispositivo de segurança na posição correta e para minimizar as cordas emaranhadas e abrasão da corda contra a corda. 5.9.38.2 Os instrutores devem enfatizar que a carga no equipamento durante resgates muitas vezes ultrapassa a carga normalmente permitida para uma pessoa. Isso reduz os fatores de segurança na força do equipamento, e pode exigir uma gestão mais cuidadosa de dispositivos para reduzir o potencial para altas cargas dinâmicas. O treinador deve explicar: a) Avaliação do risco; b) Pedindo ajuda; c) Gestão de acidentes e primeiros socorros; d) Conhecimento de intolerância suspensão e acessórios adequados relacionados e posicionamento do acidente; e) Equipamentos e acessórios, conhecimento do aumento da carga de equipamentos e precauções extras necessárias apropriadas.

5.9.38.3 Os Examinadores devem estar cientes de que uma posição baixa do dispositivo de segurança ou excesso de folga na linha de segurança constitui uma discrepância.

5.9.39 Auto Resgate 5.9.40 Resgate em Descensão Vertical ou planos Inclinados 5.9.40.1 A maioria dos trabalhos de acesso por corda é realizado enquanto estiver no modo de descida; portanto, todos os técnicos de acesso por corda devem ser capazes de realizar um resgate de um colega de trabalho suspenso por um dispositivo descendente. 5.9.40.2 Todos os candidatos devem demonstrar o resgate de uma vítima 'inconsciente' (imobilidade) no modo de descida, de um conjunto adjacente de cordas. NOTA É essencial que a pessoa se mova regularmente simulando imobilidade dos membros inferiores, para proteger contra o aparecimento de sintomas de intolerância à suspensão.

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5.9.40.3 candidatos Nível 2 e 3 devem demonstrar um resgate em descida usando as próprias cordas da vítima. 5.9.40.4 Os instrutores devem enfatizar que os candidatos podem ser obrigados a se aproximar da vítima a partir de cima ou de baixo. 5.9.40.5 Os Examinadores devem verificar que os equipamentos de segurança são suficientes e se são mantidos para ambos vítima e resgatista, e que uma descida controlada é feita.

5.9.41 Resgate em Ascenção 5.9.41.1 Resgate do modo de ascensão são extenuantes, como a vítima tem de ser levantado para remover o dispositivo ascendente da corda. Onde técnicos de acesso por corda variam em tamanho e / ou habilidade, a viabilidade deste método precisa ser cuidadosamente avaliada antes de ser aceito em um plano de resgate. 5.9.41.2 Os Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar um resgate no meio da corda de uma vítima 'inconsciente', ou seja, enquanto suspenso em dispositivos ascendentes. O socorrista deve ser capaz de subir ou descer até a vítima, e descer até o chão com ela. NOTA É essencial que a pessoa se move regularmente simulando imobilidade dos membros inferiores, para proteger contra o aparecimento de sintomas de intolerância à suspensão. 5.9.41.3 Os instrutores devem garantir que o candidato é capaz de demonstrar um resgate do modo de ascensão de uma vítima 'inconsciente', usando ambos os seguintes métodos: a) a partir de um conjunto separado de cordas; b) usando próprias cordas da vítima. 5.9.41.4 Os Examinadores devem observar que os candidatos precisam apenas demonstrar um resgate do modo de subida durante a avaliação, a critério do Examinador.

5.9.42 Resgate em Desvio 5.9.42.1 Os desvios podem ser utilizados para posicionar as cordas ou evitar obstruções. Estes podem não ser compatíveis com os sistemas de redução, de modo que o plano de resgate precisa garantir competência suficiente dentro da equipe para lidar com eles. 5.9.42.2 Os candidatos Nível 2 devem demonstrar que desce com uma vítima através de um desvio simples. 5.9.42.3 Candidatos Nível 3 devem demonstrar que desce com uma vítima através de um desvio duplo. 6.8.4.2.4 Os Examinadores devem procurar uma passagem segura e eficiente através do desvio.

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5.9.42.4 Os instrutores devem enfatizar a prevenção de oscilações fora de controle e potencial de folga na linha de segurança. 5.9.42.5 Os Examinadores devem procurar uma passagem segura e eficiente através do desvio. 5.9.43.Resgate em Transferência de Corda para Corda 5.9.43.1 O movimento horizontal, pode ser conseguido através da realização de uma transferência de corda-de-corda. Tal manobra poderia ser usada durante um resgate para evitar obstruções ou para voltar a um ponto de acesso a partir de debaixo de uma estrutura como uma plataforma ou ponte. 5.9.43.2 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar a transferência, com uma vítima, de um conjunto de cordas para um outro conjunto de cordas com mais de 3 m de distância. NOTA Este exercício deve ser iniciado em um conjunto de cordas, e não com a vítima no meio da transferência. 5.9.43.3 Os instrutores devem enfatizar: a) Uma boa gestão de acidentes; b) A manutenção de quatro pontos de fixação adequados, quando necessário; c) O potencial para o uso de equipamentos pessoais da vítima. 5.9.43.4 Os avaliadores devem procurar uma transferência de corda-de-corda que evite a possibilidade de uma perda de controle do balanço, por exemplo, causada pela falha de um único item de equipamento, através do uso de apropriados de equipamentos de segurança.

5.9.44 Resgate em Fracionamento 5.9.44.1 Pequenos fracionamentos (comumente chamados re-belays) podem ser utilizados para evitar obstruções ou reduzir trecho corda em longas sobras. Estes podem não ser compatíveis com os sistemas de rebaixamento e o plano de resgate precisa garantir competência suficiente dentro da equipe para lidar com eles. 5.9.44.2 Com o acidente, localizado acima do fracionamento, candidatos de Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar uma descida com uma vítima através de um pequeno fracionamento, com um deslocamento de não mais do que 1,5 m. 5.9.44.3 Os instrutores devem enfatizar a prevenção de emaranhados com os laços do fracionamento. Os Examinadores devem procurar uma falta de emaranhados. 5.9.44.4 Uma situação difícil de resgate pode surgir quando uma vítima em ascensão está suspensa no meio do caminho através de uma manobra de transferência.

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5.9.44.5 Candidatos Nível 3 devem demonstrar o resgate de uma vítima 'inconsciente', ou imobilidade, que está suspenso: a) A qualquer momento durante um grande fracionamento com mais de 3 m de distância a transferência corda-a-corda; b) Em qualquer ponto, enquanto passa por um fracionamento com mais de 1,5 m dos pontos de ancoragem do fracionamento. (também conhecido como 'loop'); O candidato deverá acessar até a vítima, retirá-lo para fora da situação, e colocá-lo em uma plataforma segura ou no chão. NOTA É essencial que a pessoa se mova regularmente simulando imobilidade dos membros inferiores, para proteger contra o aparecimento de sintomas de intolerância à suspensão.

5.9.44.6 Os instrutores devem enfatizar as consequências do fracasso de qualquer item do equipamento e a necessidade de quatro pontos de fixação de segurança.

5.9.45 Resgate em Transferência 5.9.45.1 Uma situação difícil de resgate pode surgir quando uma vítima é suspensa a meio caminho através de uma manobra de transferência. 5.9.45.2 Candidatos Nível 3 devem demonstrar o resgate de uma vítima 'inconsciente', ou imobilidade, que está suspenso: a) a qualquer momento durante uma transferência de corda para corda com uma distancia com mais de 3 m; b) em qualquer ponto, enquanto transfere-se por um fracionamento com mais de 1,5 m do ponto da ancoragem do fracionamento (também conhecido como 'loop').

5.9.45.3 O candidato deverá acessar a vítima, retirará da situação, e baixá-la para uma plataforma segura, ou o chão. NOTA É essencial que a pessoa se move regularmente simulando imobilidade dos membros inferiores, para proteger contra o aparecimento de sintomas de intolerância à suspensão.

5.9.45.4 Os instrutores devem enfatizar as consequências do fracasso de qualquer item do equipamento ea necessidade de quatro pontos de fixação de segurança. 5.9.45.5 Os Examinadores devem procurar um resgate que evita a possibilidade de um balanço fora de controle, por exemplo, causada pela falha de uma única peça de equipamento, através da utilização de uma cópia de segurança apropriado. 5.9.45.6 Os Examinadores devem observar que os candidatos precisam apenas demonstrar um resgate em modo de transferência durante a avaliação, a critério do avaliador.

5.9.46 Resgate com Passagem por Nós

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5.9.46.1 Nós em meio de corda são ocasionalmente criados tanto para emendar cordas ou para isolar pequenas áreas de dano. Tais nós podem complicar salvamento. Com planejamento adequado, as complicações podem muitas vezes ser minimizadas ou evitadas. 5.9.46.2 Candidatos Nível 3 devem demonstrar que desce com uma vítima passando um conjunto de nós no meio da corda, levando em conta qualquer trecho nas cordas. O socorrista pode tirar o máximo proveito do equipamento pessoal da vítima. 5.9.46.3 Os treinadores devem assegurar que os nós são pré-amarrado nas linhas de trabalho e linhas de segurança. Estes nós podem ser no mesmo nível ou em níveis diferentes. 5.9.46.4 Os avaliadores devem procurar a eficiência no uso do equipamento adicional fornecido via a vítima e na execução do exercício.

5.9.47 Resgate Cordas Tensionadas 5.9.47.1 Cordas podem ser tensionadas entre dois conjuntos de ancoragens para facilitar o movimento horizontal ou diagonal, seja para acesso ou como parte de um sistema de movimentação ou içamento para resgate. 5.9.47.2 Os treinadores devem assegurar que, durante esta manobra candidatos devem manter a vítima suspensa do chão durante uma transferência horizontal ou diagonal, ao usar um par de cabos tensionados. Ancoragens devem ser equalizadas e a carga compartilhada entre as duas cordas. 5.9.47.3 Os Examinadores devem observar que cabos tensionados podem ser utilizados como parte de um procedimento de evacuação planejada e que este exercício pode ser avaliado como parte do resgate complexo. 5.9.47.4 Candidatos Nível 3 deverão demonstrar o uso de cordas tensionadas para fins de resgate.

5.9.48 – Orientações para Treinamento e Exames de Execução de Resgates em Escaladas. 5.9.48.1 Onde técnicos de acesso por corda estão subindo diretamente em uma estrutura, quer por técnicas de escalada em livre ou artificial ou com equipamentos de prevenção de quedas, o planejamento deve considerar métodos de resgate. A seleção da equipe deve ter em conta o tempo necessário para alcançar e resgatar uma vítima. Em algumas situações, técnicas como a escalada assistida pode permitir significativamente a redução de acidente. 5.9.49 Escalada Horizontal 5.9.49.1 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar o resgate de uma vítima que é suspenso por talabartes de posicionamento de trabalho.

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5.9.49.2 Os instrutores devem observar que o socorrista deve subir até a vítima com o equipamento suficiente, incluindo cordas. O socorrista pode permanecer tanto sobre a estrutura e baixar ou descer com a vítima. 5.9.49.3 Os Examinadores devem observar que os candidatos precisam apenas demonstrar um resgate de escalada durante a avaliação, a critério do avaliador.

5.9.50 Escalada Vertical com Talabarte em Y 5.9.50.1 Onde quer que o uso de equipamentos de prevenção de quedas foi selecionado como um método de acesso adequado, planejamento deve considerar métodos de resgate. Os sistemas de proteção geralmente permitem quedas mais potenciais do que os sistemas de acesso de corda e, portanto, tipicamente, têm um risco maior de lesão. 5.9.50.2 Candidatos Nível 2 e Nível 3 devem demonstrar o resgate de uma vítima que está suspenso, ou por um sistema de prevenção de quedas (temporária ou permanente) ou de talabartes de travamento de queda individuais em Y. Quando suspenso por equipamentos de prevenção de quedas, as descida devem garantir que eles mantenham um sistema independente de segurança. 5.9.50.3 Os instrutores devem observar que o socorrista deve subir até a vítima com o equipamento suficiente, incluindo cordas (este pode ser um kit pré-montadass pelo socorrista). O socorrista pode permanecer tanto sobre a estrutura e baixar a vítima ou descer com a vítima. Como em todos os resgates IRATA, dois pontos de segurança independentes deve ser mantida em todos os momentos. 5.9.50.4 Os avaliadores devem observar que os candidatos precisam apenas demonstrar um resgate de escalada durante a avaliação, a critério do avaliador.

5.9.51 Escalada Vertical com Talabarte em Y 5.9.51.1 Resgates de subida podem ser particularmente complicados se a vitima está ligada à estrutura por um link muito curto de conexão. Isso é especialmente verdade se a conecção curta consiste de todas as conexões de metal e apenas um conector é utilizado (por exemplo, ligar o anel D arnês direto a uma âncora de parafuso com um mosquetão). Por esta razão, os supervisores de acesso por corda deve garantir que os técnicos de acesso devem evitar o uso de tais acessórios no local de trabalho.

5.9.51.2 A conexão utilizada na avaliação deve ser um ponto de dois conectores para uma âncora de parafuso ou um ponto de um conector em uma curta ancoragem. NOTA: Resgate de um de um conector em uma ancoragem de parafuso pode ser discutido, mas não é necessária na avaliação. 5.9.51.3 Candidatos Nível 3 devem demonstrar o resgate de uma vítima 'inconsciente', ou seja, a imobilidade, a partir de uma subida, onde a vítima está diretamente ligado por um curto espaço de conexão e onde não há âncoras superiores. NOTA: É essencial que a pessoa se move regularmente simulando imobilidade dos membros inferiores, para proteger contra o aparecimento de sintomas de intolerância à suspensão.

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5.9.51.4 Os instrutores devem observar que a vítima deve estar ligada diretamente ao ponto de ancoragem com uma breve conexão. O socorrista não deve recorrer a quaisquer pontos de ancoragem superiores. 5.9.51.5 Os Examinadores devem levar em conta a dificuldade em realizar este tipo de resgate e concentrar a sua avaliação sobre os aspectos de segurança do exercício.