Integridade E Honestidade

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  • 8/8/2019 Integridade E Honestidade

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    SCIENTOLOGYFazer do Mundo um Lugar Melhor

    Fundada e desenvolvida por L. Ron Hubbard, Scientology uma filosofia

    religiosa aplicada que oferece um caminho exacto atravs do qual qualquer umpode recuperar a verdade e simplicidade do seu eu espiritual.

    Scientology constituda por axiomas especficos que definem as causassubjacentes e princpios da existncia e uma vasta rea de observaes no campodas humanidades, um corpo filosfico que se aplica literalmente totalidade davida.

    Este vasto corpo de conhecimento teve como resultado duas aplicaes damatria: primeiro, uma tecnologia para o Homem aumentar a sua conscincia

    espiritual e atingir a liberdade procurada por muitos ensinamentos filosficosnotveis; e, segundo, um grande nmero de princpios fundamentais que oshomens podem aplicar para melhorar as suas vidas. De facto, nesta segundaaplicao, Scientology oferece nada menos que mtodos prticos para melhorartodos os aspectos da nossa existncia meios de criar novos modos de vida. E disto que provm a matria sobre a qual voc vai ler.

    Compilado a partir dos escritos de L. Ron Hubbard, os dados aquiapresentados so apenas uma das ferramentas que se podem encontrar no Manual

    de Scientology. Guia abrangente, o manual contm numerosas aplicaes deScientology que podem ser utilizadas para melhorar muitas outras reas da vida.

    Neste livro, os editores acrescentaram aos dados uma breve introduo,exerccios prticos e exemplos de aplicao bem-sucedida.

    Cursos para aumentar a compreenso e outros materiais para alargar osconhecimentos esto sua disposio na sua igreja ou misso de Scientology maisprxima. Ender os disponveis no site www.scientology.org.e

    Em Scientology so descritos muitos fenmenos novos acerca do Homem e da

    vida e por isso possvel que encontre nestas pginas termos com que no estfamiliarizado. Estes so descritos quando aparecem pela primeira vez e noglossrio no fim do livro.

    Scientology para aplicar. uma filosofia prtica, uma coisa que se faz.Usando estes dados,pode alterar condies.

    Milhes de pessoas que querem fazer alguma coisa pelas condies que vem sua volta tm aplicado este conhecimento. Elas sabem que a vida pode sermelhorada. E sabem que Scientology funciona.

    Use o que ler nestas pginas para melhorar a si prprio e aos outros e tambmo saber.

    IGREJA DE SCIENTOLOGY INTERNACIONAL

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    Oque que faz com que as pessoas deixem de tomar parte activana vida? O mido alegre e despreocupado torna-se reservado ecauteloso na adolescncia. A mulher bem sucedida na sua profissoe que acaba com uma relao atrs da outra sofre de falta deauto-estima. O reformado d uma olhadela retrospectiva sua vidae lamenta as decises que tomou no passado.

    Existe uma razo para estas situaes to comuns. No quesimplesmente aconteam, nem dependem do destino. L. RonHubbard acumulou um enorme corpo de investigao que est

    directamente destinado a resolver a razo fundamental que leva aoafastamento dos outros e perda da integridade. Alm disso,desenvolveu um mtodo exacto para voc ajudar as outras pessoas arecuperarem os seus sentimentos de honestidade e amor-prprio.No h razo para que os sonhos desfeitos e as lamentaes dopassado continuem a afastar as pessoas de participarem no presente.

    Existe um mecanismo real que faz com que as pessoas se afastemdas suas relaes, das suas famlias, grupos e, de facto, dos seus

    sonhos. E essas situaes podem ser remediadas. Neste livro vocdescobrir como pode ajudar outras pessoas a recuperarem aintegridade e o entusiasmo pela vida. uma nova maneira de verum problema antigo, o que significa que j no tem de sentar-se semtomar parte e observar, impotente, a angstia dos outros. Em vezdisso, ter nas mos as ferramentas que resolvero por completouma tal desgraa.

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    OS CDIGOS MORAIS

    m qualquer actividade em que as pessoas actuem entre si,desenvolvem-se cdigos morais. Isto acontece em gruposde qualquer tamanho, numa famlia, numa equipa, numaempresa, numa nao, numa raa. O que um cdigomoral? uma srie de acordos a que a pessoa aderiupara garantir a sobrevivncia do grupo.

    Tomemos como exemplo a Constituio dos EstadosUnidos. Foi um acordo que fizeram os treze Estados

    originais que a criaram, como um meio de conduzirem os seus assuntos.Sempre que se quebrou a Constituio, o pas teve problemas. A primeiracoisa que estabelecia era que no deveria existir imposto algum sobre osingressos; mais tarde, isto foi violado. Depois mudaram outro ponto daConstituio, e a seguir outro e mais outro e, de cada vez que isso foi feito,causou problemas.

    Porque

    que eles tm dificuldades? Porque n

    o h

    mais acordos do que oacordo bsico.

    O Homem aprendeu que quando fez acordos sobre cdigos de conduta ousobre o que adequado, sobreviveu; e que quando no os estabeleceu, nosobreviveu. Desta forma, quando as pessoas se re nem redigem sempre umalonga e volumosa srie de acordos sobre o que moral (quer dizer, o quecontribuir para a sobrevivncia) e o que imoral (aquilo que ser destrutivo

    para a sobrevivncia).

    A moral, de acordo com estas definies, tudo aquilo que num

    determinado momento considerado como tendo caractersticas em prol dasobrevivncia. Uma aco em prol da sobrevivncia uma aco moral.Considera-se imoral o que se considera que vai contra a sobrevivncia.

    Quando duas ou mais pessoas tm um acordo mtuo, actuam juntas e a issochama-se aco conjunta. Danar com algum uma aco conjunta, lutar comalgum uma aco conjunta, trabalhar numa organizao uma aco conjunta.

    Na experincia naval conhecido o dado de que a tripulao de um barcono tem nenhum valor at ter enfrentado algum terrvel, ou ter lutado

    em conjunto. Podemos ter um barco a navegar com uma tripulao nova e,mesmo que esteja treinada para os seus deveres, nada funciona: os

    E

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    perigo

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    abastecimentos nunca parecem chegar a bordo, o combustvel nunca parecefluir livremente na direco das mquinas; no acontece nada, exceptoconfuso. Um dia o barco enfrenta uma grande tempestade, com ondasenormes e bravias, e cada membro da tripulao a bordo trabalha em conjunto

    para escoar a gua da sala das mquinas e manter as hlices a girar; de umamaneira ou de outra evitam que o barco fique em pedaos e a tempestadeamaina. Por alguma razo especial, agora temos um verdadeiro barco.

    Tanto pode tratar-se de um grupo de duas pessoas em sociedade como deuma nao inteira que se esteja a formar aps ter escorraado das suas terrasoutra raa; o tamanho do grupo no interessa, estabelecem-se certos acordos.A durao dos acordos no muito importante. Poderia ser de um dia, de umms, ou para os seguintes quinhentos anos.

    Portanto, as pessoas, ao formarem grupos, criam uma srie de acordossobre o que correcto e o que incorrecto, sobre o que moral e o que imoral, o que em prol da sobrevivncia e o que no o . Isso o que criado.E depois isto desintegra-se por transgresses (violaes de acordos ou leis).Estas transgresses de cada membro do grupo, das quais no se fala mas aindaassim constituem transgresses, levam gradualmente o grupo desintegrao.

    Em ientolog examinaram-se em grande pormenor estas transgresses eos seus efeitos. O mecanismo que entra aqui em funcionamento compreendeduas partes.

    Chama-se acto overt a um acto nocivo ou transgresso contra o cdigomoral do grupo. Quando uma pessoa faz algo contrrio ao cdigo moral comque esteve de acordo, ou quando omite fazer alguma coisa que deveria ter feitode acordo com esse cdigo moral, comete um acto overt. Um acto overt violaaquilo com que esteve de acordo.

    Chama-se ocultao transgresso, no expressa nem falada, contra umcdigo moral ao qual a pessoa aderiu. Uma ocultao um acto overt que apessoa cometeu e do qual no fala. algo que ela acha que se o revelasse, poriaem perigo a sua prpria preservao. Toda a ocultao vem depois de um actoovert. Portanto, um acto overt algo que se fez; uma ocultao um acto overtque se oculta a outra pessoa ou pessoas.

    A nica pessoa que pode separar algum de um grupo a prpria pessoa,e o nico mecanismo pelo qual o pode fazer a ocultao. A pessoa oculta dosoutros membros do grupo as transgresses contra o cdigo moral do grupo eassim individualiza-se (separa-se) do grupo e, portanto, o grupo desintegra-se.

    Os males sociais do Homem so principalmente um composto das suasdificuldades pessoais. Uma abordagem funcional a de ajudar o indivduo a

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    solucionar os seus problemas pessoais com o objectivo de melhor-lo, a ele, e

    sociedade de que faz parte.

    Quando umapessoa est deacordo em

    seguir um certocdigo moral...

    ... mas depoisviola essesacordos, comete oque se conhececomo um actoovert.

    Quando umapessoa nocomunica algoque fez pormedo dasconsequncias,chama-se a isso

    uma ocultao.

    LICENAS

    DEPESCA

    Pescar

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    ProibidoPescar

    Proibido

    PescarProibido

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    JUSTIFICAOQuando uma pessoa comete um acto overt e depois o encobre, ela

    habitualmente emprega e depois o encobre, ela habitualmente emprega omecanismo social da justificao. Por justificao queremos dizer explicarcomo um acto overt no era um acto overt.

    Todos ouvimos pessoas tentarem justificar os seus actos e todos soubemosinstintivamente que essa justificao equivalia a uma confisso de culpa. Mass agora compreendemos o mecanismo exacto por trs da justificao.

    Sem a aplicao dos procedimentos de Scientology, no havia um meio de

    a pessoa se libertar da conscincia de ter cometido um acto overt, exceptotentando diminuir o acto overt.

    Algumas igrejas usaram o mecanismo da confisso. Tratava-se de umatentativa limitada de libertar a pessoa da presso dos seus actos overt. Noentanto, faltando-lhes uma compreenso completa de todos os mecanismosem jogo, tem tido uma funcionalidade limitada. Para que uma confisso sejaverdadeiramente eficaz, a revelao das aces erradas de uma pessoa tem queser acompanhada pela aceitao total da responsabilidade. Todos os actos

    overts so produto de irresponsabilidade em alguma rea ou aspecto da vida.

    As ocultaes so, em si mesmas, uma espcie de acto overt, mas tmorigem diferente. ientolog acabou de demonstrar, sem qualquer dvida,que o Homem basicamente bom um facto que desafia abertamente asantigas crenas religiosas de que o Homem basicamente mau. O Homem de tal maneira bom que, quando compreende que est a ser muito perigoso eque est errado, procura minimizar a sua fora e, se isso no funciona e eleainda d por si a cometer actos overts, procura acabar consigo prprio,partindo ou deixando-se apanhar e executar. Sem esta computao, a polciaseria incapaz de detectar o crime o criminoso contribui sempre para serapanhado. O mistrio est na razo pela qual a polcia castiga o criminosocapturado. Ele quer que o tornem menos perigoso para a sociedade e querreabilitao. Bem, se isto verdade, ento porque que ele no se abre? Arealidade esta: ele considera que abrir-se um acto overt.

    As pessoas ocultam actos overt porque pensam que a sua revelao seriaoutro acto overt. como se as pessoas estivessem a tentar absorver e impedira viso de todo o mal do mundo. Isto uma maneira de pensar baseada em

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    falsos juzos. Ao ocultarmos os actos overt eles ficam solta e so em si, comoocultaes, toda a causa da continuidade do mal.

    Dados estes mecanismos, quando a carga se tornava pesada demais, o

    Homem accionava outro mecanismo o esforo para diminuir o tamanho e apresso do acto. S era possvel fazer isto tentando reduzir a dimenso e areputao da pessoa contra quem o acto foi cometido. Assim, quando umhomem ou uma mulher cometeu um acto overt, segue-se habitualmente umesforo para diminuir a virtude ou importncia do alvo do overt. Por isso, amulher que atraioou o marido teve que rebaix-lo a fim de diminuir o overt.Vista sob esta perspectiva a maior parte da crtica justificao por se tercometido um overt.

    Isto no significa que todas as coisas estejam bem e que nada em partealguma merea alguma vez crtica. O Homem no feliz. O mecanismo doacto overt simplesmente um jogo srdido em que o Homem caiu sem saberpara onde ia. Assim, h coisas certas e coisas erradas nos comportamentos, nasociedade e na vida em geral, mas a crtica toa, censurando tudo sem apoioem factos, apenas um esforo para reduzir o tamanho do alvo do overt parase poder viver (assim se espera) com o overt. claro que criticar injustamentee manchar a reputao de algum , em si, um acto overt e, portanto, estemecanismo no de facto funcional.

    Isto uma espiral descendente. Cometem-se actos overt inconscientemente.Procura-se ento justific-los encontrando defeitos ou afastando a responsabi-lidade. Isto conduz a mais actos overt contra as mesmas pessoas, o que leva auma degradao da prpria pessoa e s vezes dessas pessoas.

    A sociedade est estruturada para punir a maior parte das transgresses deuma maneira ou de outra. A punio mais um agravamento da sequncia deactos overt e degrada o punidor. Mas as pessoas culpadas de actos overt

    exigem punio. Usam-na para ajudar a impedi-los (esperam) de cometermais transgresses. a vtima que exige punio e a sociedade perversa que aaplica. As pessoas baixam-se completamente e pedem para ser executadas.

    Quando ouvirem crtica mordaz e brutal acerca de algum, que soesimplesmente um pouco forada, saibam que esto a ver os actos overt contraa pessoa criticada.

    Estamos a agarrar o mecanismo que enlouquece este universo. Conhecendo-o possvel prover um manejo eficaz para desactiv-lo. Porm, hmais ramificaesdisto.

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    Quando umapessoa cometeum overt, comoneste exemplo,

    roubar dinheiroao seu chefe. . .

    . . . tem umaocultao com a

    pessoa a quemcausou o dano.

    Quando a carga

    do que a pessoafez se tornademasiadogrande. . .

    . . . ela tentarminimizar oindivduo a quemcausou dano, numesforo de reduzir oseu acto overt; a istochama-sejustificao.

    Ol, Jos. Obrigadopor tomares

    conta da loja

    O chefe um avarento.Acho que vou deixar o

    emprego.

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    DESERESA tecnologia de ientolog inclui a explanao factual dos afastamentos

    sbitos e relativamente inexplicados de empregos, famlias, locais e reas.Estes afastamentos chamam-se deseres.

    Esta uma das coisas acerca da qual o Homem pensava saber tudo, eportanto, nunca se preocupou em investigar. Apesar disso, foi isto, entre todasas outras coisas, o que lhe deu a maior parte dos problemas. O Homem tinhatudo explicado para sua prpria satisfao, no entanto, a sua explanao nolhe retirava a quantidade de problemas que lhe provinham da sensao de terque se ir embora.

    Por exemplo, o Homem tem estado frentico acerca da elevada taxa de

    divrcios, acerca das elevadas modificaes relacionadas com o trabalho nasfbricas, acerca das inquietaes laborais e muitas outras coisas, que derivamtodas da mesma fonte afastamentos repentinos ou afastamentos graduais.

    Temos a perspectiva de uma pessoa que tem um bom emprego, a qualprovavelmente no conseguir outro melhor, decidir repentinamente ir-seembora e faz-lo. Temos a perspectiva da esposa com um ptimo marido efamlia comear abruptamente a afastar-se. Vemos um marido com umaesposa bonita e atraente cortar a afinidade e afastar-se.

    O Homem explicou isto a si prprio dizendo que lhe fizeram coisas que eleno poderia tolerar, e portanto, teria que se ir embora. Mas se esta fosse aexplicao, tudo o que o Homem teria que fazer seria tornar excelentes ascondies de trabalho, as relaes conjugais, os empregos, os cursos e sessese o problema estaria resolvido. Mas, pelo contrrio, uma investigaominuciosa das condies de trabalho e das relaes conjugais demonstra queo melhoramento das condies frequentemente aumenta a quantidade dedeseres, como se poderia chamar a este fenmeno. Provavelmente asmelhores condies de trabalho do mundo foram alcanadas pelo Sr. Hershey,das famosas barras de chocolate, para os trabalhadores da sua fbrica. Noentanto, eles revoltaram-se e abateram-no a tiro. Isto, por sua vez, conduziu

    filosofia industrial de que quanto pior os trabalhadores fossem tratados maisvontade teriam de ficar o que, em si, to falso como a ideia de que quantomelhor forem tratados mais depressa desertam.

    Podemos tratar as pessoas to bem que elas ficam com vergonha de siprprias, sabendo que no o merecem, precipitando-se as deseres, e,certamente, podemos tratar as pessoas to mal que elas no tm outraalternativa seno partir, mas estas so condies extremas e entre elas queocorrem a maioria das deseres: A esposa est a fazer o seu melhor paramanter o casamento e o marido afasta-se seguindo o rasto de uma fulana. Ogerente est a tentar manter as coisas a funcionar e o trabalhador vai-seembora. Isto, o inexplicado, desfaz as organizaes e as vidas, e altura de ocompreendermos.

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    As pessoas vo-se embora por causa dos seus actos overt e ocultaes. Esta a realidade e a regra invarivel. No se pode fazer mal a um homem de coraolimpo. O homem ou mulher que tem que converter-se numa vtima e partir,f-lo devido aos seus prprios actos overt e ocultaes. No importa se apessoa abandona uma cidade, um trabalho ou uma sesso; a causa a mesma.

    Quase qualquer pessoa, sem importar a posio nem o que estiver mal, serealmente o desejar pode remediar a situao. Quando a pessoa j no desejaremedi-la, os seus prprios actos overt e ocultaes contra as restantespessoas implicadas na situao reduziram a sua prpria capacidade para serresponsvel pela mesma. Como consequncia, no remedeia a situao. Apartida a nica resposta aparente. Para justificar a partida a pessoa quedeserta, imagina coisas que lhe fizeram, num esforo para minimizar o overt,degradando aqueles contra quem o cometeu. As mecnicas envolvidas sobastante simples.

    Agora que sabemos isto, uma falta de responsabilidade da nossa partepermitir tanta irresponsabilidade. Quando uma pessoa ameaa abandonaruma cidade, um trabalho, uma sesso ou uma classe, a nica coisa bondosaque se pode fazer extrair os actos overt e ocultaes a essa pessoa. Fazermenos do que isso, permite que a pessoa se v com a sensao de ter-sedegradado e de que lhe fizeram mal.

    espantoso que overts triviais levem a que uma pessoa deserte. Numadeterminada ocasio uma pessoa foi apanhada mesmo antes de desertar dumaorganizao, e o acto overt original foi no ter defendido a organizao

    quando um criminoso falou com rancor acerca dela. O facto de a no terdefendido, fez acumularem-se cada vez mais actos overt e ocultaes, comono transmitir mensagens, no completar tarefas; at que por fim istodegradou tanto a pessoa que a levou a roubar algo sem valor. Este roubo fezcom que a pessoa, acreditasse que era melhor ir-se embora.

    um comentrio bastante nobre em relao ao Homem dizer que quandouma pessoa se encontra a ser, segundo cr, incapaz de refrear-se de magoar umbenfeitor, ir defend-lo partindo. Esta a verdadeira causa das deseres. Semelhorssemos as condies de trabalho de uma pessoa partindo deste ponto

    de vista, veramos que s teramos engrandecido os seus actos overt egarantido que ela partisse. Se castigarmos, podemos reduzir o valor dobenfeitor um pouco e, assim, reduzir o valor do overt. Mas nem a melhorianem o castigo so a resposta. A resposta est em ientolog e auditar a pessoaat um nvel de responsabilidade suficientemente elevado em que ela possapegar num trabalho ou num posto e consiga lev-lo a cabo sem todo essedisparate de Tenho que dizer que me ests a fazer coisas, para poder ir-me eproteger-te de todo o mal que te estou a fazer. A situao esta, e no fazsentido no fazer nada a seu respeito, agora que o sabemos.

    A cabea de quem tem uma m conscincia no repousa tranquila.Limpem-na e tero uma outra pessoa melhor.

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    Quando a pessoaacumulasuficientes actosovert e ocultaescontra outra

    pessoa ou rea,como neste caso,num casamento. . .

    . . . comear acriticar e aencontrar defeitosnessa outra

    pessoa ou rea. . .

    . . . quejustificam a suapartida, a suadesero. As

    pessoas vo-seembora devidoaos seus

    prprios actosovert eocultaes.

    Ocultao

    Ocultao

    Ocultao

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    A SEQUNCIA

    OVERTMOTIVADORO mecanismo dos actos overt inclui outro aspecto, chamado a sequnciaovert-motivadore que explica mais a fundo muito da conduta humana.

    Um overt, como j se viu, uma transgresso contra o cdigo moral de umgrupo e poderia descrever-se como um acto agressivo ou destrutivo feito peloindivduo contra algum aspecto da vida.

    Um motivador

    um acto agressivo ou destrutivo sofrido pela pessoa oualguma parte da vida.

    O ponto de vista segundo o qual o acto observado decide se o acto umovert ou um motivador.

    A razo por que chamado motivador porque tende a incentivar apessoa a retribu-lo motiva um novo overt.

    Quando se fez algo de mau a uma pessoa ou uma coisa tende-se a acreditar

    que deve ter sido motivado.Quando a pessoa sofreu uma m aco, tambm tende a crer que ela deve

    ter feito alguma coisa para a merecer.

    Os pontos acima so verdadeiros. As aces e reaces das pessoas sobreo assunto so com frequncia muito falsificadas.

    H pessoas que andam por a a pensar que foram vtimas de um acidentede automvel quando o facto que causaram um.

    Tambm h pessoas que crem que causaram um acidente quando naverdade apenas estiveram presentes num.

    Algumas pessoas, ao ouvirem falar de uma morte, pensam imediatamenteque devem ter morto a outra pessoa, mesmo que estivessem longe do local.

    A polcia das grandes cidades v pessoas apresentarem-se e confessaremrotineiramente quase todos os assassnios.

    Uma pessoa no precisa de ser louca para estar sujeita sequnciaovert-motivador.

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    A sequncia overt-motivador baseia-se na lei de interaco de Newton eest de acordo com ela. Esta lei menciona que para cada aco existe umareaco contrria igual a ela.

    A simples lei da interaco que se tivermos duas bolas, uma vermelha euma amarela, suspensas por cordas, e se deixar cair a bola vermelha contra aamarela, esta regressar e bater contra a vermelha.

    Assim opera a lei da interaco de Newton. As pessoas que chegarammuito baixo (que se deterioraram) e que comeam a seguir por completo ouniverso fsico usam esta lei como o seu mtodo de operao exclusivo.

    Vingana: Bates-me, bato-te.

    Defesa nacional: Se conseguirmos suficientes armas atmicas bvio quepoderemos evitar que outros nos ataquem com armas atmicas.

    No entanto, a sequncia overt-motivador implica mais do que a lei deinteraco de Newton.

    Se o Jos bater no Pedro, agora o Jos achar que o Pedro devia bater-lhea ele e, o que mais importante, de facto ter um somtico (dor ou incmodofsico) para provar que o Pedro lhe bateu, embora o Pedro no o tenha feito.Actuar de acordo com esta lei sem tomar em conta as circunstncias reais.

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    Pedro lhes bateu, o Pedro lhes bateu, o Pedro lhes bateu.

    Mesmo que isso no tenha acontecido, os seres humanos num nvel

    reactivo (irracional) muito baixo insistiro em que aconteceu; essa asequncia overt-motivador.

    muito valioso saber isto.

    Por exemplo, se ouvir uma esposa dizer que o marido dela lhe bate todosos dias, procure debaixo da sua almofada o taco que ela utiliza, pois com todaa certeza, se ela diz que a bola amarela bateu na vermelha, repare que avermelha teve de bater primeiro na amarela.

    Este mecanismo ajuda enormemente a explicar certas actividades humanas.

    Uma aco prejudicial pode ser um overt ou um motivador, dependendo doponto de vista. Um motivador tende a incitar outro overt ( provvel que o

    Pedro, a pessoa a quem se bateu, devolva o golpe ou procure vingana),criando assim muitas dificuldades pessoa em reas da sua vida em quecometeu actos overt.

    Jos Pedro

    OVERT

    MOTIVADOR

    Jos Pedro

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    E as pessoas andam por a justificando-se a todo o momento, dizendo que o

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    VOC PODE

    TERRAZOTer razo e no ter razo constituem uma fonte comum de discusses elutas. Isto est intimamente relacionado com os actos overt e as ocultaes ecom a sequncia overt-motivador.

    Tentar ter razo o ltimo esforo consciente que o indivduo faz quandoest a caminho do fim. Eu-tenho-razo-e-eles-no-tm-razo o conceito mais

    baixo que pode ser formulado por um caso inconsciente.

    O que est certo e o que est errado no so necessariamente definveis paratodos. Variam de acordo com os cdigos morais e regulamentos existentes e,antes de ientolog , apesar do seu uso legal como teste de sanidade, no sebaseavam em factos mas apenas em opinies.

    Em ientolog surgiu uma definio mais precisa. E a definio veio a ser

    tambm a verdadeira definio de overt. Um overt no s prejudicar algumou alguma coisa: Um overt um acto de omisso ou de comisso que faz omenor bem ao menor nmero de pessoas ou reas da vida, ou o maior mal aomaior nmero de pessoas ou reas da vida. Isto incluiria a prpria famlia, ogrupo ou a prpria equipa e a Humanidade como um todo.

    Assim, um acto mau mau na medida em que prejudica o maior nmero.E uma aco boa boa na medida em que beneficia o maior nmero.

    Muita gente pensa que uma aco um overt s porque destrutiva. Para eles,todas as aces ou omisses destrutivas so actos overt. Isto no verdade.Para uma aco ou omisso ser um overt, ela tem que prejudicar o maiornmero de pessoas e reas da vida. Deixar de destruir pode, portanto, ser umovert. Contribuir para algo que prejudicasse um maior nmero pode ser um overt.

    Um acto overt algo que prejudica de uma maneira geral. Um actobenfico algo que ajuda de uma maneira geral. Pode ser um acto benficofazer mal a algo que seria prejudicial a muitas pessoas e reas da vida.

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    Tanto fazer mal a tudo como ajudar tudo podem ser actos overt. Tantoajudar certas coisas como fazer mal a certas coisas podem ser actos benficos.

    Tanto a ideia de no fazer mal a nada como a de ajudar tudo podem serbastante loucas. Duvido que se pense que ajudar esclavagistas uma boa acoe duvido que se considere overt a destruio de uma doena.

    Quanto a estar certo ou estar errado, pode haver confuso de opinies.

    No existe o bem absoluto nem o mal absoluto. E ter razo no consiste emno querer prejudicar e estar errado no consiste apenas em no prejudicar.

    H uma irracionalidade relativamente a ter razo, que no s pe em causaa validade do teste legal de sanidade, mas tambm explica a razo pela qualalgumas pessoas fazem coisas muito ms e insistem em que esto a fazer bem.

    A resposta reside num impulso, inato em todos, para tentar ter razo.

    Trata-se de uma insistncia que rapidamente deixa de ter a ver com acocorrecta. E acompanhada da tentativa de fazer com que os outros notenham razo, como se v nos casos hipercrticos. Um ser aparentementeinconsciente, continua ainda a ter razo e a fazer com que os outros notenham razo. a ltima crtica.

    Vimos uma pessoa na defensiva tentar explicar o mal mais flagrante.Trata-se tambm de uma justificao. A maior parte das explicaes decomportamentos, por mais rebuscadas que sejam, parecem perfeitamentecertas pessoa que as d, uma vez que essa pessoa no est a defender mais doque o facto de ela ter razo e os outros no.

    No parece que os cientistas que so irracionais tenham muitas teorias. Eno tm porque esto mais interessados em insistir na sua estranha razo, do queem encontrar a verdade. Temos assim verdades cientficas surpreendentes,provenientes de homens que deveriam de saber mais. A verdade construdapor aqueles que tm estofo para ver onde que no tm razo.

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    Tm-se ouvido por a raciocnios muito absurdos. Compreenda-se que apessoa que os emite estava mais interessada em defendera sua razo do que emter razo.

    Um thetan o ser espiritual, a prpria pessoa tenta ter razo e luta contrano ter razo. Isto sem ter em ateno o ter razo acerca de alguma coisa oufazer o realmente certo. uma insistncia que no tem nada a ver comrectido de conduta.

    Tenta-se ter semprerazo, mesmo atltima centelha de vida.

    Ento como que alguma vez no temos razo?

    Desta maneira:

    Faz-se uma m aco, acidentalmente ou por lapso. A maldade da acoou da omisso entra ento em conflito com a necessidade de ter razo. Porisso, pode-se continuar a repetir a m aco para provar que est certa.

    Este um fundamento da aberrao (pensamento ou conduta irracional).Todas as ms aces resultam de um erro seguido de insistncia em que setinha razo. Em vez de corrigir o erro (o que implica no ter razo) insiste-seem que o erro estava certo e repete-se.

    medida que o ser se afunda na escala, cada vez mais difcil admitir queestava enganado. E no s, admitir isso pode muito bem ser desastroso para oque resta de capacidade e sanidade.

    Pois estar certo aquilo de que feita a sobrevivncia. E medida que nosaproximamos do nvel mais baixo de sobrevivncia podemos insistir quetnhamos razo pois, acreditar por um s momento que no tnhamos umconvite ao esquecimento.

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    O impulso paraestar certo

    existe dentro de

    todas aspessoas.

    Quandoacontece uma

    aco errada, apessoa entra

    em conflitoentre a sua

    aco errada eo impulso para

    estar certo. . .

    . . . e podecontinuar afazer essa

    aco numesforo paraafirmar que

    est certa.

    IMPULSO

    PARA ESTARCERTO

    IMPULSOPARA ESTAR

    CERTO

    IMPULSOPARA ESTAR

    CERTO

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    ESCREVEROVERTSE OCULTAESJ h muito que se sabe em ientolog que no h ganhos de caso(melhoras) na presena de overts e ocultaes, abreviados como O/Ws.

    Os overts so a maior razo pela qual uma pessoa se restringe e se recusa a agir.

    A pessoa com overts e ocultaes menos capaz de influenciar a suaprpria vida e as vidas dos outros sua volta e deixa de comunicar com as

    pessoas e coisas contra as quais cometeu overts.

    Escrever os nossos overts e ocultaes oferece-nos uma sada. Confrontandoa verdade, o indivduo pode experimentar alvio e recuperao de responsabi-lidade.

    Teoria Bsica

    A teoria subjacente ao acto de escrever actos overt e ocultaes,encontra-se nos axiomas de ientolog publicados na sua totalidade no livroientolog 0-8: O Livro dos Bsicos. Um axioma a declarao de uma lei

    natural semelhante das cincias fsicas.

    Aplica-se particularmente uma parte do Axioma 38:

    1:A estupidez o desconhecimento da considerao.

    2: Definio mecnica: Estupidez o desconhecimento de tempo, lugar, formae acontecimento.

    1: Verdade a considerao exacta.

    2: Verdade tempo, lugar, forma e acontecimento exactos.

    Vemos, assim, que no conseguir descobrir a verdade provoca estupidez.

    Vemos, assim, que a descoberta da verdade provoca um as-isness por meiode uma verdadeira experincia.

    19

    Sc y

    Sc ySc y

    a

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    As-isness a condio em que uma pessoa v algo exactamente tal como o, sem distores nem mentiras, momento em que se desvanece e deixa deexistir.

    Vemos, assim, que a verdade suprema no teria tempo, lugar, forma eacontecimento.

    Ento, percebemos assim, que s podemos conseguir uma persistnciaquando mascaramos uma verdade.

    Mentir alterar o tempo, lugar, acontecimento ou forma.

    Mentir torna-se alter-isness (uma realidade sobre algo alterada ou mudada),torna-se estupidez.

    Tudo o que persiste tem que evitar as-isness.Assim, qualquer coisa, para persistir, tem que conter uma mentira.

    Escrever overts e ocultaes pode levar a as-isness e, com isso, aliviar umapessoa da carga das suas transgresses.

    Formato do Escrito de Overts e Ocultaes

    Quando se faz um escrito de overts e ocultaes, podem ocorrer erros seno forem conhecidos e seguidos os pontos especficos da aco.

    O primeiro passo a dar antes de nos metermos a escrever actos overt eocultaes, consiste em clarificar com exactido o procedimento de comofazer esses escritos.

    A experincia tem mostrado que algumas pessoas tm tido problemas aoescrever actos overt e ocultaes, quando no foi feita a Clarificao dePalavras relativas ao formato (incluindo as palavras e termos chave) antes de

    porem mos obra. (Clarificao de Palavras o corpo de procedimentos deientolog usados para localizar as palavras que uma pessoa entendeu mal

    nos temas que estudou e defini-las consultando um dicionrio).

    Formato:

    O formato para se escrever overts e ocultaes o seguinte:

    1. Descreva o overt de comisso ou omisso exacto.

    2. Depois, indique explicitamente os dados especficos relativos aco ouomisso, incluindo:

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    Sc y

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    a. Tempo: (Definio: O momento de um acontecimento, processo oucondio. Um instante, segundo, minuto, hora, dia, semana ou ano exactos,determinados pelo relgio ou pelo calendrio; instante ou data precisos; aaltura em que algo [como, por exemplo, uma aco] existe ou continua.)

    b. Lugar (Definio: a localizao de ocorrncia ou aco. Uma localizaoespecfica; uma poro particular de espao ou da superfcie da Terra, detamanho definido ou indefinido, mas de posio definida.)

    c. Forma (Definio: arranjo das coisas; modo como esto organizadas aspartes de um todo. Em geral, o arranjo ou a relao entre as partes de qualquercoisa, distintas das prprias partes. Uma formao ou arranjo especfico.)

    d. Acontecimento (Definio: algo que acontece ou se passa; um incidente

    distinto. Uma ocorrncia de maior ou menor importncia ou mais ou menosdigna de nota. O resultado verdadeiro ou o resultado final.)

    Tem que se obter o tempo, lugar, forma e acontecimento e, para se conseguiras-isness, tem que se obter algo que se fez ou algo que se deixou de fazer.

    Exemplo:

    1. Bati no carro de um amigo ao sair do espao de estacionamento do meuemprego e provoquei no carro dele um prejuzo no valor de cerca de 100

    contos.2. No dia 30 de Junho de 1987, quando ia a sair do trabalho, estava a sair

    do meu espao de estacionamento e bati na parte de trs do carro do meuamigo Joo. No havia ningum por ali e o parque estava quase vazio.Arranquei sem deixar um bilhete e sem dizer ao Joo, sabendo que tinhaprovocado no seu carro danos no montante de cerca 100 contos que ele teveque pagar.

    ou, quando h uma ocultao ou ocultaes para expor:

    1. Descreva a ocultao.

    2. Depois, indique explicitamente os dados especficos da aco, ou faltadela, que foi ocultada, incluindo:

    a. Tempo

    b. Lugar

    c. Forma

    d. Acontecimento

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    Por exemplo:

    1. Tra a minha mulher (Sandra) encontrando-me com outra mulher enunca lhe disse nada sobre o assunto.

    2. H trs anos, quando me casei com a Sandra, tra-a encontrando-mecom outra mulher. Nunca disse nada Sandra. Uma manh (em Junho de1985) tinha dito Sandra que a levaria ao cinema nessa noite e, ao regressardo trabalho, quando estava no Mercearia Rodrigues, vi uma antiga namorada(Brbara). Convidei a Brbara para jantar comigo nessa noite e ela aceitou.(Ela no sabia que eu tinha casado). Disse-lhe que a iria buscar s 8 da noite.Quando cheguei a casa disse Sandra que tinha que voltar ao trabalho parafazer umas coisas e que no poderia ir com ela ao cinema.

    Depois fui jantar com a Brbara a outra cidade (na Estalagem do Campo)para no me arriscar a encontrar qualquer amigo.

    Administrao do Escrito de Overts e Ocultaes

    O acto de descrever actos overt e ocultaes pode aplicar-se a qualquerpessoa e o mbito da sua aplicao ilimitado.

    Exemplos:

    Uma pessoa no est a fazer correctamente os deveres do seu posto e umdos seus chefes tem de ultrapass-la para fazer o trabalho dela (com o cliente,negcio ou tarefa designada). Pede-se a essa pessoa que escreva os seus O/Ws.

    Uma pessoa brutalmente crtica e deixa um programa de treino que esta fazer. A pessoa encarregada da actividade de treino faz com que ela escrevaos seus O/Ws.

    Pode suceder que uma pessoa se mostre muito crtica e encontre erros em

    tudo. Poderia sentir alvio se escrevesse os seus O/Ws.Os passos seguintes so o procedimento para fazer com que uma pessoa

    faa um escrito de O/Ws:

    1.O primeiro passo para a pessoa que administra o escrito de overts eocultaes: a) estude e clarifique as palavras deste livro (clarificarpalavras significa definir as palavras que no se entendam completamente,utilizando um dicionrio e o glossrio que se encontra no final deste livro b)clarifique as palavras includas no passo 4 abaixo, c) clarifique as palavras doformato do escrito de actos overt e ocultaes.

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    A definio mecnica deverdade consiste em saber otempo, o lugar, a forma e o

    acontecimento exactos dealguma ocorrncia.

    Para revelar os nossosactos overt e ocultaes

    necessrio escrever otempo, o lugar, a forma e o

    acontecimento exactos.

    Maneje o overt ou ocultaoseguintes da mesma forma.

    Quando a pessoa faz isto,estabelece cada vez mais a

    verdade. . .

    . . . o que liberta a ateno que apessoa pudesse ter bloqueadanas ms aces do passado, etraz-lhe alvio.

    FORMA

    TEMPO

    ACONTECI-

    MENTO

    LUGARFORMA

    TEMPO

    ACONTECI-MENTO

    LUGAR

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    2.Assegure-se de que se proporciona pessoa um espao onde ela possaescrever os seus actos overt e ocultaes sem se distrair.

    3.Fornea papel e caneta.

    4.Mande a pessoa clarificar as seguintes palavras como se definem no textodeste livro: overt, ocultao, motivador, justificao, sequncia overt-motivador.

    5.Mande a pessoa ler este livro, clarificar as palavras do formato do escritode actos overt e ocultaes como coberto acima at conseguir compreender tudo.

    6.Mande a pessoa escrever os seus actos overt e ocultaes exactamentede acordo com o formato do escrito de actos overt e ocultaes acima.

    Ao fazer um escrito de O/Ws a pessoa escreve os seus actos overt eocultaes at estar satisfeita de que esto completos. A pessoa sentir-se-muito bem com isto e experimentar alvio. No deveria continuar com oescrito de O/Ws depois deste ponto.

    Quando terminar faa com que lhe entregue o escrito de O/Ws. Leia-o,assegurando-se de que o formato foi usado e agradea-lhe por t-los escrito.Este acusar de recepo importante pois permite pessoa saber que algumrecebeu a sua comunicao. Contudo, no devem expressar-se comentriosou opinies sobre o contedo do escrito.

    Aps ter-lhe agradecido pode devolver o escrito pessoa.

    Escrever overts e ocultaes um processo simples que tem uma aplicaoilimitada. Marido e mulher poderiam escrever os seus actos overt e ocultaesem relao ao seu casamento. Um empregado poderia escrever os seus O/Wsacerca do seu trabalho. Um estudante rebelde poderia escrever as suastransgresses na escola.

    Uma pessoa pode corrigir qualquer rea da vida, abordando de uma vezpor todas as suas violaes contra os diversos cdigos morais com os quaisesteve de acordo e que depois transgrediu. O alvio que acompanha o facto dese libertar das prprias ms aces com frequncia muito grande. A pessoa podevoltar a sentir-se parte de um grupo ou de uma relao e recuperar o respeitopor si mesma, a confiana e a amizade dos outros e muita felicidade pessoal.

    Esta uma tecnologia extremamente til.

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    AS PESSOAS HONESTAS

    TAMBMTM DIREITOSDepois de terem alcanado um elevado nvel de capacidade, vocs sero osprimeiros a insistir nos vossos direitos de viver com pessoas honestas.

    Quando se conhece a tecnologia da mente, sabe-se que um erro utilizardireitos individuais e liberdade como argumentos para proteger aquelesque apenas destruiriam.

    Os direitos individuais no foram originados para proteger criminososmas para trazer liberdade aos homens honestos. Para dentro desta rea deproteco mergulharam ento aqueles que necessitavam de liberdade eliberdade individual para encobrir as suas prprias actividades suspeitas.

    A liberdade para pessoas honestas. Nenhum homem que no seja, eleprprio, honesto pode ser livre ele a sua prpria armadilha. Quando as suasprprias aces no podem ser reveladas, ento ele um prisioneiro; ele temque se retrair dos seus semelhantes e ele um escravo da sua prpria

    conscincia. A liberdade tem que ser merecida antes que seja possvelqualquer liberdade.

    Proteger pessoas desonestas conden-las aos seus prprios infernos.Tornando direitos individuais num sinnimo de proteger o criminoso,uma pessoa ajuda a ocasionar um estado de escravido para todos; porqueonde se abusar da liberdade individual, surge com ela uma impacincia quefinalmente nos elimina rapidamente a todos. Os alvos de todas as leisdisciplinares so os poucos que erram. Tais leis, infelizmente, tambm

    prejudicam e restringem aqueles que no erram. Se todos fossem honestos,no existiriam nenhumas ameaas disciplinares.

    S existe uma sada para uma pessoa desonesta enfrentar as suas prpriasresponsabilidades na sociedade e pr-se de novo em comunicao com o seusemelhante, a sua famlia, o mundo em geral. Ao procurar invocar os seusdireitos individuais para se proteger de um exame das suas aces, ela reduznessa medida o futuro da liberdade individual, pois ela prpria no livre. Noentanto, infecta outros que so honestos utilizando o seu direito liberdadepara se proteger a si mesma.

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    Inquieta jaz a cabea que tem uma conscincia pesada. E no jazer maisdescansada tentando proteger ms aces com splicas de a liberdade significaque nunca deves olhar para mim. O direito de a pessoa sobreviver estdirectamente relacionado com a sua honestidade.

    Liberdade para o Homem no significa liberdade para prejudicar o Homem.Liberdade de expresso no significa liberdade para prejudicar atravs dementiras.

    Os homens no podem ser livres enquanto existirem no meio delesaqueles que so escravos dos seus prprios terrores.

    A misso de uma sociedade tecno-espacial subordinar o indivduo econtrol-lo, atravs da coero econmica e poltica. A nica baixa numa era

    da mquina o indivduo e a sua liberdade.Para preservar essa liberdade uma pessoa no pode permitir aos homens

    esconderem as suas intenes malignas sob a proteco dessa liberdade. Paraser livre um homem tem que ser honesto consigo prprio e com os seussemelhantes. Se um homem usa a sua prpria honestidade para protestarcontra o desmascarar da desonestidade, ento esse homem um inimigo dasua prpria liberdade.

    S nos podemos manter ao sol enquanto no deixarmos que as aces deoutros tragam a escurido.

    A liberdade para homens honestos. A liberdade individual existe apenaspara aqueles que tm a capacidade de ser livres.

    Hoje em ientolog onhecemos o carcereiro a prpria pessoa. Epodemos restaurar o direito de nos mantermos ao sol erradicando o mal queos homens fazem a si prprios.

    Portanto, no diga que a investigao de uma pessoa, ou do passado, umpasso em direco escravido. Porque em ientolog tal passo o primeiropasso na direco da libertao de um homem da culpa prpria.

    Se fosse inteno do cientologist punir os culpados, ento, e s ento, que um olhar para o passado de outro seria errado.

    Mas ns no somos polcias. O nosso olhar o primeiro passo na direcode destrancar as portas pois elas esto todas trancadas por dentro.

    Quem puniria quando pudesse salvar? S um louco quebraria um objectodesejado que ele pudesse reparar e ns no somos loucos.

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    Sc y c

    Sc y

    S

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    O indivduo no pode morrer nesta era da mquina com ou sem direitos.O criminoso e o demente no podem triunfar com as suas ferramentas dedestruio recm-descobertas.

    A pessoa menos livre

    a pessoa que no pode revelar os seus pr

    priosactos e que protesta contra a revelao dos actos imprprios de outros. Sobre

    tais pessoas ser construda uma futura escravido poltica onde todos tmnmeros e a nossa culpa a menos que actuemos.

    interessante que a chantagem e a punio sejam os princpiosdominantes de todas as operaes sinistras. O que aconteceria se estas duascoisas j no existissem? O que aconteceria se todos os homens fossemsuficientemente livres para falar? Ento, e s ento, voc teria liberdade.

    No dia em que pudermos confiar plenamente uns nos outros, haver pazna Terra.

    No impea essa liberdade. Seja livre, voc mesmo.I

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    EXERCCIOS PRTICOSOs exerccios seguintes ajud-lo-o a entender este livro e a aumentar

    a sua capacidade para aplicar o conhecimento que ele contm.

    1 Folheie um jornal ou uma revista e encontre vrios exemplos de algumque emprega o mecanismo social da justificao. Continue a fazer istoconforme for necessrio, at que possa localizar exemplos com facilidade.

    2

    Escreva um exemplo de um overt ou ocultao que tenha observado. A

    seguir deduza uma consequncia que esse overt ou oculta

    o poderiater sobre a prpria pessoa e os que a rodeiam. Repita isto vrias vezes

    conforme for necessrio, at que tenha realidade dos efeitos dos actosovert e ocultaes.

    3 Pense pelo menos em dois exemplos da sequncia overt-motivador quetenha visto ou experimentado.

    4 Encontre algum seu conhecido que beneficiaria por escrever os seus actosovert e ocultaes. Poderia ser uma pessoa que abertamente crtica emrelao a algum ou algo, uma pessoa que justifica marcadamente as suasaces em alguma rea ou algum que est muito na defensiva a respeitode alguma coisa que fez. Administre-lhe o procedimento de O/Ws descrito.Siga os passos que se do na seco Administrao do Escrito de Overts eOcultaes. Mostre-lhe este livro de forma a que ela compreenda osbenefcios de escrever O/Ws. Faa com que ela leve a cabo o escrito

    exactamente de acordo com o formato, at

    que esteja satisfeita de ter escritocompletamente os seus actos overt e ocultaes e se sinta bem com isso.

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    RESULTADOSDAAPLICAO

    Milhares de pessoas usaram as obrasde L. Ron Hubbard para abordarem defrente e resolverem, as contradies daexistncia o bem e o mal, o certo e oerrado. Descobriram que os relaciona-mentos interpessoais j no assentamna esperana de melhorar, mas numa

    verdadeira tecnologia que pode proporcio-nar invariavelmente um melhoramento.

    Usando este corpo de dados as pessoaspodem voltar a ganhar respeito prprioe aumentar a sua capacidade para seremresponsveis.

    Conhecer o mecanismo que faz com queas pessoas se retirem de relacionamentosde todos os tipos e, na verdade, daprpria vida, capacita-as a reabilitarem asua vontade de assumir responsabilidade.

    Para estas pessoas a alienao j no umfacto da vida. Elas sabem o que est certoe vivem em conformidade com isso. E asociedade que as rodeia beneficia, comose mostra num estudo efectuado emEspanha: de um grupo de criminososendurecidos que usaram os mtodos doSr. Hubbard para se tornarem cidadoshonestos, cem por cento no cometeram

    quaisquer crimes em absoluto aps a suareabilitao. Em comparao com a taxanormal de oitenta por cento de reincidncia(um regressar aos hbitos criminosos),esta uma estatstica surpreendente.

    Na sociedade moderna no existe umamaneira segura de aliviar a infelicidadeextrema causada pelas prprias transgres-ses. A tecnologia do Sr. Hubbard, no

    entanto, fornece um meio pelo qual um

    indivduo pode libertar-se das hostilidadese sofrimentos da vida. Conseguem-seresultados que alteram a vida, tal como se

    mostra nestas histrias.

    Um jovem homem da Califrnia desco-briu que podia ter controlo da sua prpriavida usando a tecnologia de actos overt eocultaes.

    Um dia eu estava muito transtor-nado enquanto guiava o meu carro. Ascoisas simplesmente no estavam a correrbem: clientes logo pela manh a decidiremno comprar os produtos que eu oferecia;condutores lentos e maus minha frente,levando-me a buzinar-lhes; eu estava furiosoe infeliz; o dia parecia sombrio. Porm, derepente percebi que talvez devesse escreveros meus actos overt e ocultaes. Encostei ocarro berma e por qualquer razo decidi faz-lo ali mesmo no meu carro. Bem, e

    sabem que mais? Senti-me muito melhor e

    29

    COMPARAO RES TICOS

    NO

    No- cientologists

    NO

    ientologists

    Mentiria para conseguir umobjectivo de negcios?

    NO

    53%

    No- cientologists

    NO100%

    ientologists

    Faria batota num exameimportante?

    33%

    100%As respostass perguntasda sondagem

    reflectem adiferena que

    ientologpode fazer nos

    valores das

    pessoas.

    Sc y

    S Sc S Sc

    VALODE

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    percebi que podia sempre escrever os meusactos overt e ocultaes se as coisas ficassemdemasiado fora do meu controlo. Senti-meto bem e a controlar o meu prprio destino!As coisas correram-me lindamente a partirda. Durante o resto do dia j no estivepreocupado, mas suficientemente seguro e omeu cliente seguinte comprou-me tudo o queeu tinha para vender! E tambm havia

    agora bons condutores minha frente!Entendi que o meu ponto de vista fez adiferena e que eu podia fazer algo acercadele.

    Um voluntrio sul-africano, encarregadode um projecto para pr a tecnologia doSr. Hubbard em uso nas comunidadesnegras desfavorecidas, afirmou o seguinteaps aplicar a tecnologia de actos overt e

    ocultaes:Tenho dois voluntrios da comuni-

    dade que esto actualmente a escrever actosovert e ocultaes. Devo dizer que sintomuito orgulho nisto. Apercebi-me que umdeles era extremamente infiel para com umcerto nmero de mulheres e ficou espantadoquando eu lhe disse que sabia o que estava aacontecer na vida dele. Deve t-lo abalado

    pois deixou imediatamente de ser promscuo, por assim dizer. Est a escrever fidedigna-mente, com detalhes, os actos overt eocultaes e florescente pelo alvio. Tem umar absolutamente incrvel! O seu encantadorsentido de humor e toda uma pessoa novaest a emergir de todo a anterior quinqui-lharia. O outro jovem chamou-me paradizer que tem escrito todo um conjunto deactos overt e ocultaes e est completa-

    mente hilariante com a aco e com o que

    lhe est a acontecer como resultado dela.Acabou de ser escolhido entre milhares dehomens do seu pas, para ir para o estran-geiro estudar mais nem consegue acreditar!.

    Tendo imigrado para a Sucia com afamlia, um jovem estava seriamentetranstornado pelo modo como a vida otinha maltratado. Estava extremamente

    infeliz e nada parecia mudar isto. Por fim,um amigo compreendeu que a nicamaneira de este homem sair daquilo eraescrever os seus actos overt e ocultaes.Ele concordou em faz-lo e eis o que disse:

    Tenho estado aqui sentado todo o dia aescrever actos overt e ocultaes, que abran-gem toda a minha vida. Sempre culpei osoutros por as coisas me correrem to mal a

    minha me, o meu pai, at a minha namo-rada, os meus amigos, o meu novo pas, o facto de ser um estrangeiro mas nuncaantes me passou pela cabea que sou eu arazo de me ter sentido to mal. Foi real-mente por causa de todas estas coisas que eu fiz e que guardava dentro de mim. Noadmira que tivesse passado to mal e queoutros passem to mal! Sinto-me 100 quilosmais leve!

    Na Califrnia um professor tinha umaluno que era um mentiroso crnico.Mentia mesmo em circunstncias em queno havia razo para tal. Era castigadopor fazer isto eram-lhe retirados osprivilgios, mandavam-no trabalhar durantes recreios, etc. No entanto, independen-

    temente do que se fizesse, no havia

    mudana. Eis o que sucedeu quando este

    30

    o

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    professor decidiu p-lo a escrever os seusactos overt e ocultaes para manejar isto:

    Passei cinco dias a ajudar o rapaz a fazer um escrito de O/Ws. Todos os actosovert que ele escreveu tinham mentircomo a forma do overt. Depois do quarto diado escrito, disse-me finalmente que a pri-meira vez que tinha mentido foi quandomagoou o seu irmo pequeno e o fez chorar.

    A me tinha entrado no quarto e perguntadose ele tinha magoado o irmo e ele disse

    ento que ele se deu conta de que podiamentir e safar-se . Depois de me ter ditoisto a cara dele estava brilhante. Dentro delebrilhavam contentamento e alvio. Isto foih trs anos atrs. Agora um prazer tereste rapaz por perto e desde ento nunca

    mais mentiu

    Uma mulher em Los Angeles estavanuma pssima condio fsica que tentavaresolver h meses a fio sem resultado. Avida dela era um caos, de tal modo quemal sabia para onde se virar para obterajuda. Por sorte, um Capelo que conheciaa tecnologia de actos overts e ocultaesentrou em cena.

    Tenho estado a escrever os meus actosovert e ocultaes durante os ltimos dias.Tenho um problema fsico que durante amaior parte do ano no melhorou. Ontem omeu teraputico fsico disse-me que haviauma melhora acentuada no tnus musculare na minha sade em geral. Sei que assim porque estou a tomar responsabilidade pelaminha prpria condio. Esta tecnologia

    est-me a salvar a vida

    Uma rapariga da Florida estava a escre-ver os seus actos overt e ocultaes e atentar pensar em mais qualquer coisa quepudesse escrever e no se sentia l muitosatisfeita com o seu escrito. De repentepensou num incidente de h cerca de um anoe meio atrs em que ela, descuidadamente,colocara mal a carteira e consequentementetinha-a perdido e na altura no fizera

    qualquer esforo para a encontrar. Eis oque aconteceu como resultado:

    medida que escrevia, percebia que naverdade tinha alguma ateno presa masrealmente no pensei muito no assuntonessa altura. No dia seguinte, praticamentevinte e quatro horas depois de ter escritoisto, fui ver o correio e descobri que a minhacarteira me tinha sido enviada, contendo

    ainda tudo o que tinha deixado l dentro!Isto foi um ano e meio depois de ter desapa-recido completamente noutra cidade. Agora,no estou a dizer que o propsito de seescrever actos overt e ocultaes seja pararecuperar coisas perdidas, mas percebi queera algo pelo qual eu ainda no tinhatomado responsabilidade e que tinha igno-rado, e mal tomei alguma responsabilidade pelo assunto e j no estava a ser efeitodaquilo, algo aconteceu e j no estava amanter aquilo longe de mim e assim podiater de novo a minha carteira, que recupereina altura devida.

    Uma rapariga recuperou a esperana nofuturo quando uma boa amiga insistiucom ela para que tomasse o control dasua vida usando a tecnologia de escrever

    overts e ocultaes.

    31

    o

    .

    No . Ela aceitou a resposta dele e foi

    .

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    A minha vida no ia nada bem. Estavamsempre a acontecer-me coisas ms e pareciaque eu simplesmente no era capaz de serrealmente feliz desse p r onde desse. Umamigo meu que estava a fazer um curso de

    ientolog explicou-me overts e ocultaese mostrou-me como se escrevem. A princpiono pensei que servisse para alguma coisa(e estava relutante em escrever algumas das

    coisas que eu sabia que tinha feito). Mas eleinsistiu que isso ajudaria e por isso comecei.

    Veio a ser uma experincia fascinante.Depois de ter escrito algumas coisas que eusabia muito bem que eram overts e ocultaes,comecei a considerar coisas que nunca teriaadmitido abertamente serem prejudiciais elas estavam to bem justificadas e eramto racionais. Mas, olhando e vendo estas

    coisas que eu tinha feito e escrevendo-astodas, finalmente comecei a aperceber-me damaneira como a minha vida tinha ficado noestado em que estava. Ainda no acabei,mas posso ver para onde me dirijo. As coisasda minha vida esto j a encaixar no lugar efinalmente tenho esperana de que a vida mesmo a minha possa ser transformadanum verdadeiro prazer.

    Uma importante mudana de atitudeem relao vida e a recuperao do amorprprio foram os resultados obtidos porum estudante que descobriu o valor de seescrever os overts e ocultaes.

    Costumava interessar-me apenas pormim prprio, pelo que eu queria fazer ou ter.s vezes prestava alguma ateno minha

    famlia ou amigos, mas s quando isso tinha

    alguma vantagem para mim. Olhando paraisto, eu no era a espcie de pessoa que eugostaria de ter por amigo!

    Agora isto mudou. O meu interessepelos outros que me esto prximos atingiuum ponto de verdadeiro e honesto interesse esolicitude. Nem sequer tenho de me forara isso. Est simplesmente a, naturalmente.

    E vejo como posso ser valioso para eles.

    Apenas um resultado interessante disto que eu agora me sinto muito mais valiosopara mim prprioe a minha prpria vida mais feliz. Acho que isso no realmentesurpreendente, mas eu nunca teria pensadonisso antes.

    Todas estas grandes mudanas

    aconteceram porque algum me chamou partee me mostrou o que L. Ron Hubbard tinhaescrito acerca de overts e ocultaes e omodo como eles afectam a nossa vida; edepois essa pessoa mandou-me escrever osmeus. Foi isso que fez a diferena.

    Estando a deixar as drogas com sucessoatravs do uso da tecnologia de reabilitao

    de drogas do Sr. Hubbard, um jovem dePalombaro, Itlia, encontrou outro aspectoimportante desta tecnologia que o ajudoude maneira significativa: a tecnologia deoverts e ocultaes.

    Depois de me ter libertado das drogas,dei uma olhada s profundezas por ondetinha andado e compreendi que, duranteanos, tinha degradado a minha existncia

    atravs de actos overt prejudiciais e ocultaes.

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    Mas agora estava livre e sentia-me bemcomigo prprio, at que me lembrei dosmeus velhos amigos, agrupados, deprimidos,zangados. Pensei que ningum lhes poderiadizer Aqui est uma tecnologia fantstica paramanejar overts e ocultaes. Eles limitar-se-iama dizer Mas que overt? Que ocultao?Contudo, compreendi que os meus amigostinham de ter, a qualquer preo, os mesmos

    xitos que eu tinha tido.

    Por isso voltei quela sala escura esuja, cheia de fumo, e comecei a falar-lhesda minha vida, dos males que eu tinha feitoe de como, a pouco e pouco, eu tinha comeadoa mover essas nuvens negras que impediama minha liberdade e os raios de sol se tinhaminfiltrado.

    Quando acabei, havia silncio, mas pudever que tinha transmitido os meus sentimentosa todos os que estavam na sala. De facto,algumas semanas depois vi o meu amigoFrank na escada do centro de reabilitao dedrogas! Tinha os olhos brilhantes quando seaproximou e disse Obrigado Gianni! Nessemomento senti-me tremer de emoo. Tambmos meus amigos se iam libertar das drogas

    libertar das armadilhas que eles tinham armadopara si prprios atravs dos seus overts eocultaes.

    Uma mulher da Nova Zelndia descreveos benefcios pessoais que teve escrevendooverts e ocultaes.

    Durante muito tempo tive muitarelutncia em encarar lidar com coisas que

    eu notava que estavam mal minha volta.

    Se via uma pessoa a fazer uma coisa notica ou encontrava uma tarefa parcialmenteou deficientemente feita, podia sentir-me

    pessoalmente ofendido mas de algumamaneira no era capaz de me obrigar afazer alguma coisa para resolver o assunto.Decidia no me envolver e deixar que outrapessoa qualquermanejasse tais coisas. Diziapara comigo que no metia o nariz onde no

    era chamado, mas realmente eu no eracapaz de confrontar agir quando sabia quedevia faz-lo.

    Isto preocupava-me realmente porqueparecia com bastante frequncia que eu erao nico que at via uma ou outra situaom. Deixar andar as coisas quando eu sabiaque estavam mal acabou na realidade pormatar o meu orgulho e me deixar com uma

    opinio muito fraca acerca de mimprprio.

    Recentemente, ao escrever overts eocultaes, compreendi o que realmente sepassava. Eu tinha um grande medo de perdera cabea. Pensava que podia fazer mal aalgum ou causar alguma espcie de dano.Mas a atitude de deixar outra pessoa qualquermanejar o assunto era o que estava a causar

    o mal e o dano reais.Quando localizei e escrevi os overts e

    ocultaes que estavam por trs desta atitudelouca, ela desapareceu completamente. O pavor com que tinha vivido desapareceuenquanto a minha vontade de fazer o quesabia ser acertado voltava. E o meu orgulhotambm voltou. Trata-se de verdadeiraintegridade e para mim tem mais valor que

    qualquer outra coisa

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    ACERCA DE

    L. RON HUBBARD

    Nenhuma outra afirmao tipifica mais a vida de L. Ron Hubbard do que asua simples declarao: Gosto de ajudar os outros e considero o meu maior prazerna vida ver uma pessoa libertar-se das sombras que escurecem os seus dias. Portrs destas palavras cruciais encontra-se uma vida de servio humanidade e um

    legado de sabedoria que capacita qualquer um a alcanar sonhos de felicidade eliberdade espiritual h muito estimados.

    Nascido em Tilden, Nebraska, a 13 de Marco de 1911, a sua rota de descobertae dedicao para com os seus semelhantes comeou cedo. Eu queria que as outraspessoas fossem felizes e no conseguia compreender porque que no o eram,escreveu acerca da sua juventude e a esto os sentimentos que guiariam os seuspassos durante muito tempo. Aos dezanove anos de idade, j tinha viajado maisde quatrocentos mil quilmetros, estudando as culturas de Java, Japo, ndia e

    Filipinas.

    Regressando aos Estados Unidos em 1929, Ron retomou a sua educao formale estudou Matemtica, Engenharia e o ento recente campo da Fsica Nuclear: tudoisso lhe proporcionou ferramentas vitais para pesquisa continuada. Para financiaressa pesquisa, Ron embarcou numa carreira literria no princ pio dos anos 30 edepressa se tornou num dos mais lidos autores de fico popular. Ainda assim,nunca esquecendo a sua meta primria, ele continuou a sua pesquisa principalatravs de extensas viagens e expedies.

    Quando chegou a Segunda Guerra Mundial, ele entrou para a Marinha dosEstados Unidos como tenente (grau inferior) e serviu como comandante de corvetaanti-submarina. Tendo ficado parcialmente cego e aleijado por causa deferimentos recebidos em combate, foi-lhe diagnosticada incapacidade permanenteem 1945. Atravs da aplicao das suas teorias sobre a mente, todavia, no s foicapaz de ajudar os seus companheiros de armas, como tambm de recuperar a suaprpria sade.

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    Depois de mais de cinco anos de pesquisa intensa, as descobertas de Ron foramapresentadas ao mundo em Diantica: O Poder da Mente sobre o Corpo. O primeiromanual popular sobre a mente humana expressamente escrito para o homemcomum, Diantica anunciou uma nova era de esperana para a humanidade euma nova fase da vida para o seu autor. Contudo, no cessou a sua pesquisae, enquanto uma descoberta aps outra eram cuidadosamente codificadas aolongo dos finais de 1951, nascia a filosofia religiosa aplicada de Scientology.

    PorqueScientology explica todaa vida, no haspecto da existncia do Homemque a obra subsequente de L. Ron Hubbard no abordasse. Residindo ora nos

    Estados Unidos ora em Inglaterra, a sua pesquisa contnua trouxe solues adoenas sociais, tais como padres de educao em declnio e o abuso generalizadode drogas.

    No total, as obras de L. Ron Hubbard sobre Scientology e Diantica perfazemquarenta milhesde palavras de palestras gravadas, livros e escritos. No conjunto,constituem o legado de uma vida inteira que terminou em 24 de Janeiro de 1986.No entanto, o falecimento de L. Ron Hubbard no constituiu de modo nenhumum fim: pois com cem milhes de livros seus em circulao e milhes de pessoasaaplicar diariamente as suas tecnologias de melhoramento, pode verdadeiramentedizer-se que o mundo ainda no tem melhor amigo. I

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    GLOSSRIO

    aberrao: um desvio de pensamento ou comportamentoracionais; pensamento ou conduta irracionais. Basicamentesignifica errar, cometer equvocos, ou mais especificamenteter ideias fixas, que no so verdadeiras. Usa-se tambm apalavra no sentido cientfico. Significa um desvio de umalinha recta. Se uma linha tivesse de ir de A a B, ento sefosse aberrada seria de A at um outro ponto, at umoutro ponto, at um outro ponto, at um outro ponto, atum outro ponto e finalmente chegaria a B. Tomada nestesentido, tambm significaria a falta de rectido ou ver deuma forma tortuosa como, por exemplo, uma pessoa verum cavalo mas pensar que v um elefante. Condutaaberrada seria conduta errada, ou conduta que no seria

    apoiada pela razo. A aberrao ope-se sanidade, queseria o seu oposto. Do latim, aberrare, afastar-se de; latim,ab, ao longe, errare, desviar-se.

    acto overt: um acto nocivo ou uma transgresso contra ocdigo moral de um grupo. Um acto overt no s danificar algum ou algo, um acto de omisso ou comissoque faz o menor bem para o menor nmero de pessoas oureas da vida ou o maior mal para o maior nmero depessoas ou reas da vida.

    acusar a recepo: dar (a algum) um acusar derecepo.Ver tambmacusar de recepo neste glossrio.

    acusar de recepo: algo feito ou dito para informar outro

    de que a sua declarao ou aco foi notada, compreendida erecebida.

    afinidade: o sentimento de amor ou agrado ou outraatitude emocional qualquer; o grau de gostar. A definio bsicade afinidade a considerao de distncia, quer boaquer m.

    alter-isness: uma realidade alterada ou mudada emrelao a algo. Ver tambm realidade neste glossrio.

    as-isness: a condio na qual uma pessoa v qualquercoisa exactamente como esta, sem nenhumas distores oumentiras, a qual nesse momento desaparece e deixa deexistir.

    Clarificao de Palavras:aquele corpo de procedimentosde ientolog usado para localizar palavras que a pessoaentendeu mal nas matrias que estudou e fazer com queas defina, procurando-as num dicionrio.

    clarificar palavras: definir, por meio de um dicionrio,quaisquer palavras no totalmente entendidas no materialque a pessoa est a estudar.

    confronto: a sequncia que uma aco atravessa, na quala aco comeada, continuada por quanto tempo fornecessrio e depois completada conforme planeado.

    tica: as aces que um indivduo aplica a si prprio paracorrigir alguma conduta ou situao, na qual esteja envolvido,que seja contrria aos ideais e melhores interesses do seugrupo. uma coisa pessoal. Quando uma pessoa ticaou tem a sua tica dentro, -o pelo seu prpriodeterminismo e causado por si prpria.individuar: separar-se de algum, um grupo, etc. eafastar-se de envolvimento com ele.invalidar: refutar, degradar, desacreditar ou negar algoque alguma outra pessoa considera ser um facto.

    justia: a aco feita num indivduo pelo grupo quandono toma as aces de tica apropriadas nele mesmo.

    justificao: a tentativa de diminuir um acto overt,explicando como no foi realmente um acto overt. Vertambmacto overt neste glossrio.

    motivador: um acto agressivo ou destrutivo recebidopela pessoa ou uma parte da vida. A razo pela qual chamado de motivador porque tem a tendncia delevar a que uma pessoa pague na mesma moeda estemotiva um novo overt.

    ocultao: uma transgresso no falada, no anunciadacontra o cdigo moral ao qual a pessoa est sujeita; umacto overt que a pessoa fez, acerca do qual no est a falar.Qualquer ocultao vem depois de um acto overt.

    palavra mal entendida:uma palavra queno se compreendeuou foi malcompreendida.

    realidade:aquilo que parece ser. A realidade fundamental-mente acordo; o grau de acordo alcanado por pessoas. O quens concordamos em ser real real.

    somtico: uma palavra usada em ientolog para designarqualquer sensao do corpo, doena, dor ou desconforto.Soma significa corpo em grego.

    theta: pensamento ou vida. O termo vem da letra gregatheta (), que os Gregos usavam para representarpensamentoou talvez esprito. Alguma coisa theta caracterizad porrazo, serenidade, estabilidade, felicidade, emoo de alegria,

    persistncia e os outros factores que o homem normalmente

    considera desejveis.

    thetan: a prpria pessoa no o seu corpo ou o seunome, o universo fsico, a sua mente ou outra coisaqualquer aquilo que consciente de ser consciente; aidentidade que o indivduo. O termo thetan foi inventadopara eliminar qualquer possvel confuso com antigos einvlidos conceitos. Provm da letra grega theta que osgregos usavam para representar pensamento ou talvezesprito, ao qual um n adicionado para fazer um substantivono moderno estilo usado para criar palavras em Engenharia.

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