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Inteligência

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  • Inteligncia

    Inteligncia tem sido denida popularmente e aolongo da histria de muitas formas diferentes, talcomo em termos da capacidade de algum/algopara lgica, abstrao, memorizao,compreenso,autoconhecimento, comunicao, aprendizado, controleemocional, planejamento e resoluo de problemas.Dentro da psicologia, vrios enfoques distintos j foramadotados para denir inteligncia humana. A psicometria metodologia mais usada e mais conhecida do pblicogeral, alm de ser a mais pesquisada e amplamenteusado.[1] Conforme a denio que se tome, a intelign-cia pode ser considerada um dos aspectos da linguagem[2] ou um trao de personalidade.

    1 Etimologia Latim intellectus[3], de intelligere = inteligir, enten-der, compreender. Composto de ntus = dentro elgere = recolher, escolher, ler (cfr. intendere[4]).

    2 DeniesExistem dois consensos de denio de inteligncia. Oprimeiro, de Intelligence: Knowns and Unknowns, um re-latrio de uma equipe congregada pela Associao Ame-ricana de Psicologia, em 1995:

    "Os indivduos diferem na habilidade de enten-der ideias complexas, de se adaptarem com e-ccia ao ambiente, de aprenderem com a expe-rincia, de se engajarem nas vrias formas deraciocnio, de superarem obstculos mediante opensamento. Embora tais diferenas individu-ais possam ser substanciais, nunca so comple-tamente consistentes: o desempenho intelectualde uma dada pessoa vai variar em ocasies dis-tintas, em domnios distintos, a se julgar por cri-trios distintos. Os conceitos de 'inteligncia' sotentativas de aclarar e organizar esse conjuntocomplexo de fenmenos."

    Uma segunda denio de inteligncia vem de Mains-tream Science on Intelligence, que foi assinada por cin-quenta e dois pesquisadores em inteligncia, em 1994:

    "uma capacidademental bastante geral que, en-tre outras coisas, envolve a habilidade de ra-

    ciocinar, planejar, resolver problemas, pensarde forma abstrata, compreender ideias comple-xas, aprender rpido e aprender com a experi-ncia. No uma mera aprendizagem literria,uma habilidade estritamente acadmica ou umtalento para sair-se bem em provas. Ao contr-rio disso, o conceito refere-se a uma capacidademais ampla e mais profunda de compreensodo mundo sua volta - pegar no ar, pegar osentido das coisas ou perceber uma coisa."

    Herrnstein e Murray: "...habilidade cognitiva.

    Sternberg e Salter: "...comportamento adaptativoorientado a metas.

    Saulo Vallory: "...habilidade de intencionalmentereorganizar informaes para inferir novos conhe-cimentos.

    3 Inteligncia na psicometria

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    %

    IQ

    Testes de QI (em ingls, IQ) do resultados que aproximadamentese distribuem em torno de uma curva normal, caracterizando adistribuio dos nveis de inteligncia em uma populao

    A despeito das vrias denies para a inteligncia, aabordagem mais importante para o entendimento desseconceito (ou melhor, a que mais gerou estudos sistemti-cos) baseada em testes psicomtricos.O fator genrico medido por cada teste de inteligncia conhecido como g (ver teoria g). importante deixar

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  • 2 5 CONTROVRSIAS

    claro que o fator g, criado por Charles Spearman, de-terminado pela comparao mltipla dos itens que cons-tituem um teste ou pela comparao das pontuaes emdiferentes testes; portanto, trata-se de uma grandeza de-nida relativamente a outros testes ou em relao aos itensque constituem um mesmo teste.Isso signica que, se um teste for comparado a um deter-minado conjunto de outros testes, pode-se mostrar mais(ou menos) saturado em g do que se fosse comparado aum conjunto diferente de outros testes. Um exemplo: umteste como G36, que um teste de matrizes, se compa-rado a testes como Raven, Cattell, G38 e similares, -car mais saturado em g do que se for comparado a testescomoWAIS, Binet, DAT, SAT, GRE, ACT, que incluemmais contedo verbal e aritmtico.Com relao ao g interno do teste, um caso como o RavenStandard Progressive Matrices, em que os itens apresen-tam pouca variabilidade de contedo, tende a apresentarum fator g mais alto do que um teste como o WAIS-III,que constitudo por catorze subtestes com contedosbastante distintos. Portanto, o fator g no tem um sen-tido absoluto.

    3.1 Inteligncia, QI e fator g

    Inteligncia, QI e fator g so conceitos distintos. A in-teligncia o termo usado no discurso comum para sereferir habilidade cognitiva. Porm, uma deniogeralmente vista como muito imprecisa para ser til emum tratamento cientco do assunto.O quociente de inteligncia QI um ndice calculado apartir da pontuao obtida em testes nos quais especia-listas incluem as habilidades que julgam compreender ashabilidades conhecidas pelo termo inteligncia. umaquantidade multidimensional - um amlgama de diferen-tes tipos de habilidades, sendo que a proporo de cadauma delas muda de acordo com o teste aplicado. A di-mensionalidade das pontuaes de QI pode ser estudadapela anlise fatorial, que revela um fator dominante nicono qual se baseiam as pontuaes em todos os possveistestes de QI. Esse fator, que uma construo hipottica, chamado g ou, algumas vezes, chamado de habilidadecognitiva geral ou inteligncia geral.De acordo com a Teoria da modicabilidade cognitivaestrutural, do psicopedagogo Reuven Feuerstein, todoser humano com diculdades de aprendizado, em qual-quer fase de sua vida, pode ter sua inteligncia ampli-cada. Isto, daria a qualquer indivduo a capacidade deaprender.[5]

    4 Teoria das mltiplas intelign-cias

    Nas propostas de alguns investigadores, a intelignciano uma s, mas consiste num conjunto de capacida-des relativamente independentes. O psiclogo HowardGardner desenvolveu a teoria das inteligncias mltiplas,identicando sete diferentes tipos inteligncia: lgico-matemtica, lingustica, espacial, musical, cinemtica,intrapessoal e interpessoal. Mais recentemente, Gardnerexpandiu seu conceito acrescentando lista a inteligncianaturalista e a inteligncia existencial.Daniel Goleman e outros investigadores desenvolveramo conceito de inteligncia emocional e armam que estainteligncia pelo menos to importante quanto a pers-pectiva mais tradicional de inteligncia. A intelignciaemocional proposta por Goleman pode ser visualizadanas inteligncias intrapessoal e interpessoal, propostaspor Gardner.Os proponentes das teorias de mltiplas inteligncias ar-mam que a teoria g no mximo uma medida de capaci-dades acadmicas. Os outros tipos de inteligncia podemser to importantes como a g fora do ambiente de escola.Conforme foi dito acima, qualquer que seja o nvel deabrangncia de um teste ou de vrios testes, haver umfator principal g, que explica grande parte da varinciatotal observada na totalidade de itens ou na totalidade detestes.Se forem elaborados 7 a 9 testes para aferir as 7 a 9 in-teligncias, car patente que desse conjunto tambmemerge um fator geral que representa, talvez, mais de50% da varincia total. Se fossem considerados os 120tipos de inteligncia propostos por Guilford, tambm ha-veria um fator comum g que poderia explicar grande parte(talvez 50% ou mais) da varincia total de todas essas ha-bilidades (ou inteligncias).Outro detalhe a ser considerado que, se g o fator prin-cipal, por denio signica que neste fator que maisesto saturados os itens ou os testes considerados, logo osdemais fatores h, i, j ... respondem por uma quantidademenor da varincia total, ou seja, os demais fatores nopodem ser, individualmente, to importantes quanto g,mas podem, em conjunto, ser mais importantes (explicarmaior parte da varincia total) do que g.Tambm importante destacar que isso tudo quantic-vel mediante o uso de ummtodo estatstico multivariadochamado anlise fatorial.

    5 ControvrsiasAlguns temas controversos no estudo da inteligncia so:

    a relevncia da inteligncia psicomtrica com osenso comum de inteligncia;

  • 3 os limites da aplicao de testes psicomtricos emindivduos de culturas no ocidentais ou iletrados.

    a importncia da inteligncia no dia-a-dia e o diag-nstico da decincia mental;

    o impacto dos genes e do ambiente na intelignciahumana.

    6 Ver tambm Anti-intelectualismo Cognio Criana ndigo Criatividade Gnio Imaginao Inibio cognitiva Inteligncia animal Inteligncia articial Inteligncia prtica Inteligncias mltiplas Neuropsicologia Prxis Raciocnio Superdotado Teorias da aprendizagem Testes de QI

    7 Referncias[1] doi:10.1037/0003-066X.51.2.77

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    [2] FREUD, Sigmund. Sobre a concepo das afasias, umestudo crtico (1891). BH, Autntica Editora, 2013. p.18

    [3] Etimologia: Intelecto. Vocabolario Etimologico de Fran-cesco Bonomi

    [4] Etimologia: Intendere. Vocabolario Etimologico de Fran-cesco Bonomi

    [5] Scribd - Os milagres do Dr. Feuerstein. Acessado em17/02/2013.

  • 4 8 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENAS DE TEXTO E IMAGEM

    8 Fontes, contribuidores e licenas de texto e imagem8.1 Texto

    Inteligncia Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia?oldid=42334066Contribuidores: Manuel Anastcio, Hgamboa, Re-nato Caniatti~ptwiki, Angeloleithold, Juntas, Chico, LeonardoRob0t, Diotti, Nuno Tavares, RobotQuistnix, Leslie, Sturm, 333~ptwiki,Joo Carvalho, Andr Koehne, Agil, Carlos Luis M C da Cruz, OS2Warp, Cpsimoes, Severino666, Lijealso, YurikBot, Porantim, Felco,Martiniano Hilrio, Lus Felipe Braga, Mosca, Dantadd, Andrevruas, Edrid, LijeBot, U.m, Jo Lorib, CostaPPPR, Rei-bot, Franciosi,JAnDbot, Eaboth, Vvilela, Coquel~ptwiki, Stego, Idioma-bot, EuTuga, Luckas Blade, TXiKiBoT, Gunnex, SieBot, Synthebot, Lechat-jaune, Yone Fernandes, Leandro LV, Teles, Hermute, Jeferson, JBarreto, Jamalharfoush, Kim richard, Heiligenfeld, Frajolex, Erich,MBA, BOTarate, Tiago de Jesus Neves, Feigenhain, Pietro Roveri, OsBlink, Fabiano Tatsch, CarsracBot, Luckas-bot, Ericoazevedo,Eamaral, Eduardofeld, Salebot, Uxbona, SuperBraulio13, Xqbot, Darwinius, LucienBOT, RibotBOT, Usamasaad, Ikset206, HVL, Vini-ciusmc, FMTbot, Defender, Aleph Bot, EmausBot, JackieBot, ZroBot, Weimer, Stuckkey, WikitanvirBot, Ninja Forever, ColaboradorZ, WikiGT, MerlIwBot, PTROCHA, Paulodetarsorocha, Campons Voador, Kascyo, Shgr Datsgen, Zoldyick, Matheus Faria, Prof.Rodolfo Reis, Makecat-bot, Raul Caarvalho, Prima.philosophia, Legobot, Mussumba Lus e Annimo: 96

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