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Intensivo  · pitalismo contemporâneo, sem pátria e sem conteúdo ético.” ... lhões de meninos e 68,2 milhões de meninas de 5 a 17 anos no tra-balho infantil

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A Redação da UFRGS (2)

A ComparaçãoIntrodução

O desenvolvimento é principal item de toda a estrutura da redação. Situado na posição intermediária entre a introdução e a conclusão, retoma, de muitas variadas formas, os enfo-ques apresentados por aquela e condiciona inteiramente os conteúdos abordados nesta. A qualidade e a avaliação da redação estão diretamente ligadas a ele.

Objetivo

O papel do desenvolvimento é responder ao questionamento elaborado pelo tema. Se o tema da redação é uma pergunta, o desenvolvimento é a sua resposta. O planejamento deste parágrafo deve ser feito em completa sintonia com o tema: é importante atender tudo o que foi pedido nos desenvolvimentos, sem acrescentar dados ou conteúdos desne-cessários. Mais do que nunca, neste caso, são necessárias a precisão e a tolerância e, claro, boas idéias!

A estrutura do desenvolvimento em comparação

Neste formato, a questão será tratada por dois diferentes ângulos, obrigatoriamente em dois desenvolvimentos diferentes (D1 e D2). Embora o ensino médio condicione o corretor a abordar predominantemente aspectos “positivos e negativos,” tal análise não é, obvia-mente, sempre a mais conveniente. É necessário abstrair do tema o critério mais adequado para comparar os itens escolhidos pelo autor da redação. Uma atitude, porém, é essencial: a estratégia mais produtiva, na comparação, é definir o posicionamento sobre ela nos pró-prios desenvolvimentos, e não protelá-la para a conclusão.

As conseqüências

A construção de desenvolvimentos por comparação é um processo relativamente acessí-vel, mas pode trazer prejuízos se não forem tomadas algumas precauções. Primeiramente, é preciso lembrar que a redação não é um comentário despretensioso, como um “bate-pa-po”- seu objetivo é apresentar posicionamentos claros, definidos. Na comparação, não se pode fugir à regra. Retardar a apresentação do posicionamento (a resposta propriamente dita) para a conclusão reduzirá em muito a qualidade da argumentação.

Redação ENEMLeia com atenção os seguintes textos:“A crueldade do trabalho infantil é um pecado social grave em nosso País. A dignidade de mi-lhões de crianças brasileiras está sendo roubada diante do desrespeito aos direitos humanos fun-damentais que não lhes são reconhecidos: por culpa do poder público, quando não atua de forma prioritária e efetiva, e por culpa da famí-lia e da sociedade, quando se omitem diante do problema ou quando simplesmente o ignoram em decorrência da postura individualista que caracteriza os regimes sociais e políticos do ca-pitalismo contemporâneo, sem pátria e sem conteúdo ético.” (Xisto T. de Medeiros Neto. A crueldade do trabalho infantil. Diário de Natal. 21/10/2000.)

“Submetidas aos constrangimentos da miséria e da falta de alternativas de integração social, as famílias optam por preservar a integridade moral dos filhos, incutindo-lhes valores, tais como a dignidade, a honestidade e a honra do trabalhador. Há um investimento no caráter mora-lizador e disciplinador do trabalho, como tentativa de evitar que os filhos se incorporem aos grupos de jovens marginais e delinqüentes, ameaça que parece estar cada vez mais próxima das portas das casas.”(Joel B. Marin. O trabalho infantil na agricultura moderna. www.proec.ufg.br.)

“Art. 4o. – É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público asse-gurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimenta-ção, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”(Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990.)

Com base nas idéias presentes nos textos acima, redija uma dissertação sobre o tema:

O trabalho infantil na realidade brasileira.

Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos.

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Número caiu de 245 milhões em 2000 para 168 milhões em 2012, diz OIT.

Crianças em trabalho perigoso diminuiu pela metade neste período.

Trabalho infantil cai 68% em 12 anos e afeta 10,6% das crianças do mundo

O número de crianças envolvidas no trabalho infan-til caiu 68% em 12 anos, indo de 246 milhões no ano 2000 para 168 milhões em 2012, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta segunda-feira (23). Este número de crianças en-volvidas no trabalho infantil representa 10,6% do total de crianças de 5 a 17 anos.

Além disso, a pesquisa aponta que o número total de crianças envolvidas em trabalho perigoso sofreu uma redução de mais de metade, caindo de 171 milhões em 2000 para 85 milhões em 2012, o que representa 5,4% do total de crianças. Trabalho Infantil

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A maioria das crianças que traba-lham estão em atividades ligadas à agricultura, com 98 milhões (59%), seguido pelo setor de serviços, com 54 milhões (33%) e da indústria 12 milhões (8%).

O estudo indica também que em 2012 foram registradas 99,8 mi-lhões de meninos e 68,2 milhões de meninas de 5 a 17 anos no tra-balho infantil. Mas a OIT alerta que esses números podem subestimar o envolvimento das meninas no trabalho infantil relativamente ao dos meninos, por não incluírem o seu envolvimento em tarefas do-mésticas.

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O estudo não cita o Brasil nominalmente. Ddados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no ano passado indicam que o Brasil tem 3,7 milhões de crianças envolvidas no trabalho infantil, o que representa 8,6% das crianças de 5 a 17 anos.

O relatório da OIT indica que a América Latina teve uma redução modesta nos últimos 12 anos. O maior número absoluto de crianças trabalhadoras encontra-se na região da Ásia e Pacífico (quase 78 milhões), mas a África subsaariana continua sendo a região com a incidência mais alta de trabalho infantil: 21%.

Segundo a OIT, este recente progresso representa notícias promissoras, já que existiam receios de que as dificuldades sociais provocadas pela crise econômica mundial de 2008 e 2009 e suas consequencias criariam as condições para um aumento no número de famílias recorrendo ao trabalho infantil para fechar as contas domésticas.

A organização acredita que o fato de a maioria das economias em desenvolvimento terem conseguido se recuperar em pouco tempo, ainda que lentamente, contribuiu para que o trabalho infantil não ter crescido nos últimos anos.

O relatório identifica várias ações que têm impulsionado os progressos na luta contra o trabalho infantil nos últimos anos. “As decisões políticas e os investimentos correspondentes em educação e proteção social são particularmente importantes na diminuição do trabalho infantil”, diz a OIT.

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Raio-X do trabalho infantil no BrasilMaioria é composta de homens e está na região Nordeste

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Introdução

Conclusão

D1

D2

O contexto do trabalho infantil no Brasil

Como erradicar o trabalho infantil e suas causas

Causas originadas da sociedade

Causas originadas do governo