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Novembro de 2011 Saiba mais: Leia nesta edição sobre o benecio do Intercâm- bio que a Universidade Feevale em parceria com Universidades de diver- sos países, proporciona aos alunos do Curso de Relações Públicas. Com isto se desenvolve a aprendizagem de uma nova língua e cultura em países como México, Portugal, Chile, Finlân- dia, Holanda e Coréia. Confira ainda: Entrevista com a profis- sional de Relações Públi- cas da Argenna, Romina Medina. Enquetes: com os alu- nos iniciantes do Curso de Relações Públicas e com os formandos sobre suas expectavas para o futuro profissional. O que aconteceu na AGECOM neste segundo semestre de 2011. O perfil do Profissional de Relações Públicas em outros países O mercado de atuação do profissional de Relações Públicas é muito amplo podendo trabalhar em organi- zações públicas, privadas e não governamentais. Per- cebe-se isto em várias partes do mundo.Desta forma, a pergunta que nos motiva a produzir esta edição do Inter- públicos é: como será o mercado de trabalho do profis- sio-nal de Relações Públicas em países diferentes? Como se configura o perfil do profissional em outras culturas? O Brasil se destaca como um dos países pioneiros na prática das Relações Públicas frente aos demais países da América Latina. Entre as décadas de 1910 e 1940, o exercício da atividade esteve restrito em poucas empre- sas internacionais e a criação de alguns setores de infor- mação pública em órgãos governamentais. Na década de 1940 se iniciou a pro- moção de cursos com o objetivo de capacitar os profissionais que, nessa época, praticavam a atividade em empre- sas públicas e privadas. Estes profissionais em 1954, fundaram a ABRP (Associação Brasileira de Relações Públicas). A entidade teve um papel preponderante no de- senvolvimento da ativi- dade de Relações Públi- cas no Brasil. Atualmente o co- tidiano de trabalho do profissional de Relações Públicas é formado por um território de grande abrangência em difer- entes países e conti- nentes. Na Europa são des- tacadas como habili- dades dos profissionais de Relações Públicas: a análise do ambiente organizacional e as ne- cessidades de gestão relacional e comunica- cional da empresa ou instituição frente às de- mandas da sociedade e das redes de públicos. O Relações Públicas Eu- ropeu deve ter a capaci- dade para efetuar pla- nos estratégicos, gerir crises e a reputação da empresa, coordenar a responsabilidade social e a comunicação finan- ceira e estar ali-nhado com o marke-ting da or- ganização. O profissional de Relações Públicas na Argentina precisa en- tender não apenas do seu próprio negó- cio, mas também do mundo em que vive, identificar tendências, saber medir resulta- dos, ser flexível e ca- paz de negociar. A at- uação do profissional de Relações Públicas nas áreas de serviço, indústria, agronegó- cio e governo, é muito ampla na Argentina. A principal ativi- dade do profissional de Relações Públicas na Ucrânia é o rela- cionamento com a mídia (impressa, te- levisiva e on-line) e a capacidade de es- crever bem e falar em público. na Espanha o pro-fissional de Relações Públicas deve, antes de ser co- municador, ser um estrategista e, para isso, ter capacidade de liderar com equipes multidisciplinares, se capacitando além da própria profissão e se qualificando em gestão, finanças, di- reito e jornalismo. Muitos países tem os profissionais de Relações Públicas a- tuantes no mercado. Escolha o país de sua preferência e descubra as oportunidades dis- poníveis. * Fonte: “O profissional de Relações Públicas no ambiente corporativo global” de Paulo R. Nassar de Oliveira. foto: Laura Muniz

Interpúblicos Novembro / 2011

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Desenvolvido pelos alunos do núcleo de Relações Públicas da Agência Experimental de Comunicação

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Novembro de 2011

Saiba mais:Leia nesta edição sobre

o benefício do Intercâm-bio que a Universidade Feevale em parceria com Universidades de diver-sos países, proporciona aos alunos do Curso de Relações Públicas. Com isto se desenvolve a aprendizagem de uma nova língua e cultura em países como México, Portugal, Chile, Finlân-dia, Holanda e Coréia.

Confira ainda:Entrevista com a profis-

sional de Relações Públi-cas da Argentina, Romina Medina.

Enquetes: com os alu-

nos iniciantes do Curso de Relações Públicas e com os formandos sobre suas expectativas para o futuro profissional.

O que aconteceu na AGECOM neste segundo semestre de 2011.

O perfil do Profissional de Relações Públicas em

outros paísesO mercado de atuação do profissional de Relações

Públicas é muito amplo podendo trabalhar em organi-zações públicas, privadas e não governamentais. Per-cebe-se isto em várias partes do mundo.Desta forma, a pergunta que nos motiva a produzir esta edição do Inter-públicos é: como será o mercado de trabalho do profis-sio-nal de Relações Públicas em países diferentes? Como se configura o perfil do profissional em outras culturas?

O Brasil se destaca como um dos países pioneiros na prática das Relações Públicas frente aos demais países da América Latina. Entre as décadas de 1910 e 1940, o exercício da atividade esteve restrito em poucas empre-sas internacionais e a criação de alguns setores de infor-mação pública em órgãos governamentais. Na década

de 1940 se iniciou a pro-moção de cursos com o objetivo de capacitar os profissionais que, nessa época, praticavam a atividade em empre-sas públicas e privadas. Estes profissionais em 1954, fundaram a ABRP (Associação Brasileira de Relações Públicas). A entidade teve um papel preponderante no de-senvolvimento da ativi-dade de Relações Públi-cas no Brasil.

Atualmente o co-tidiano de trabalho do profissional de Relações Públicas é formado por um território de grande abrangência em difer-entes países e conti-nentes.

Na Europa são des-tacadas como habili-dades dos profissionais de Relações Públicas: a análise do ambiente organizacional e as ne-cessidades de gestão relacional e comunica-cional da empresa ou instituição frente às de-mandas da sociedade e das redes de públicos. O Relações Públicas Eu-ropeu deve ter a capaci-dade para efetuar pla-nos estratégicos, gerir crises e a reputação da empresa, coordenar a responsabilidade social e a comunicação finan-ceira e estar ali-nhado com o marke-ting da or-ganização.

O profissional de Relações Públicas na Argentina precisa en-

tender não apenas do seu próprio negó-cio, mas também do mundo em que vive, identificar tendências, saber medir resulta-dos, ser flexível e ca-paz de negociar. A at-uação do profissional de Relações Públicas nas áreas de serviço, indústria, agronegó-cio e governo, é muito ampla na Argentina.

A principal ativi-dade do profissional de Relações Públicas na Ucrânia é o rela-cionamento com a mídia (impressa, te-levisiva e on-line) e a capacidade de es-crever bem e falar em público.

Já na Espanha o pro-fissional de Relações Públicas deve, antes de ser co-municador, ser um estrategista e, para isso, ter capacidade de liderar com equipes multidisciplinares, se capacitando além da própria profissão e se qualificando em gestão, finanças, di-reito e jornalismo.

Muitos países tem os profissionais de Relações Públicas a-tuantes no mercado. Escolha o país de sua preferência e descubra as oportunidades dis-poníveis.

* Fonte: “O profissional de Relações Públicas no ambiente corporativo global” de Paulo R. Nassar de Oliveira.

foto: Laura Muniz

O que lhe motivou a es-colher a Feevale como sede para seu intercâmbio? E o que você tirou de positivo desta experiência?

Eu comecei estudar portu-guês e sempre tive curiosidade de fazer um intercâmbio. En-tão perguntei na minha facul-dade as opções que existiam no Brasil e escolhi a Feevale porque o meu professor de português me falou que seria mais fácil o sotaque do sul, e as disciplinas do plano de en-sino são bem parecidas com o plano da minha universidade. Também porque era bem mais pertinho de casa, né!

Há diferenças no mé-todo de ensino do seu país em comparação com o Bra-sil? Quais as principais que você notou?

A principal diferença que eu percebi, é que no Bra-

Uma RP “hermana” ‘‘Se eu soubesse

que vou pro Brasil e tenho trabalho como

RP, nem penso e já estou fazendo

as malas! ‘‘ROMINA MEDINA

A argentina Romina Medina es-teve no Brasil a cerca de um ano em Inter-câmbio na Universidade Feevale. Depois de formada em Relações Públicas ela nos conta sobre suas experiências e os ensinamen-tos que levou dos seis meses que esteve no Brasil. Além de falar um pouco da função do Relações Públicas em nosso país “hermano”.

sil tive muita prática e menos teoria, enquanto em Buenos Aires temos muita leitura e pouca experiência profissional.

Quais os principais aprendizados em estudar longe de casa?

O aprendizado é segundo os objetivos de cada pessoa. No meu caso foi um desafio pes-soal. Eu quis apender seu idi-oma LINDO, conhecer pessoas diferentes, de outros lugares do mundo, abrir minha cabeça, me tornar independente, crescer e também esquecer meu ex na-morado! (Risos)

Uma das coisas mais impor-tantes para um aluno de inter-câmbio é que valoriza muito mais à sua família, amigos e o seu país.

Fale um pouco sobre as principais atividades re-

alizadas por um RP no seu país. A principal demanda é nas grandes organizações? Há mercado para um traba-lho terceirizado?

São poucas as organi-zações que possuem um de-partamento de comunicação. É por isso que geralmente, os serviços de RP são fornecidos pelas consultorias de RP às em-presas. Eles tem um portfólio de clientes e oferecem diferentes serviços tais como relações com a imprensa, mídia training, or-ganização de eventos, clipping, campanhas institucionais, etc.

O trabalho com as Redes Sociais está se expandindo para os profissionais de RP no seu país?

Nessa área estamos um pou-co complicados, já que está se falando de um novo perfil de profissionais encarregados da comunicação 2.0. O nome dessa

nova profissão se-ria “community managers” que estaria situado mais na área do marketing que da comunicação. É claro que não concordo com esse perfil, já que um profis-sional da comunicação está muito melhor preparado para trabalhar a infor-mação nas redes sociais.

Quais suas expectati-vas como RP? Optaria por trabalhar em outro país permanentemente? O Brasil seria um bom des-tino?

Se eu soubesse que vou pro Brasil e tenho trabalho como RP, nem penso e já estou fazendo as malas! Mas como me formei há dois meses, tem muita coisa para pensar ainda e muita experiência que ganhar!

Jornal TRI - Maio/ Junho 2010

Expediente

Coordenador do Curso de Comunicação Social

Cristiano Max Pereira Pinheiro

OrientaçãoProfessoras Caroline Delevati Colpo (Con-

rerp RS 2177) e Donesca Calligaro

Direção do projeto gráficoProfessora Rosana Vaz Silveira

Núcleo de Relações PúblicasAdriano Schneider, Diana Kladis, Mariana

Enck e Priscila Crestani.

Entrevistas: Adriano Schneider e Diana Kladis

Diagramação, fotos e textos: Adriano Schneider e Priscila Crestani

Contato(51) 35868800 Ramal: 8775

http://rpresente.blogspot.com

“Para o Japão, por questões de cultu-ra, diversidade de origens, foco de in-teligência, criatividade e super popu-

lação.”

Vanessa Garcia, 21 anosPrimeiro Semestre

“Com certeza, se tivesse essa oportunidade iria aproveitá-la: pois, além de aprender uma nova língua,

desenvolve nossa cultura. Também iria conhecer o sistema de lá, e com certeza os EUA seria um

ótimo destino.”

Manoela S. P. Rodrigues, 19 anos.Segundo Semestre

“EUA, porque acho um país muito in-fluente no mundo e que diariamente

expõe suas notícias.”

Stefania C. Lazzari, 18 anos.Primeiro Semestre

Agência Experimental de Comunicação

Benefícios do Intercâmbio Os profissionais de Relações Públi-cas devem estar sempre antenados com as mu-danças que acontecem no cenário mundial. A partir de uma vivência internacional, os alu-nos se preparam para os desafios do mercado global se inserindo em uma nova cultura, con-vivendo com pessoas de outras nacionalidades e aprimorando uma língua estrangeira. O desejo de fazer disciplinas e estági-os do curso de Relações Públicas no exterior, está na cabeça de grande parte dos estudantes. Os benefícios em conhecer novas realidades e aprender uma nova língua são muitos e a Uni-versidade Feevale proporciona isso aos seus alunos. Em parceria com Universidades de di-versos países, os alunos podem aprender uma nova língua, assim como fazer parte do curso de Relações Públicas em países como México, Portugal, Chile, Finlândia, Holanda e Coréia. Com aulas ministradas em inglês, espanhol,

alemão e português, os intercâmbios na área de comunicação vêm se mostrando cada vez mais importantes dentro do mercado de trabalho. Karine Fensterseifer, uma das responsáveis do setor de Intercâmbios na Feevale e também profissional de Relações Públicas destaca que “para aqueles que consideram o idioma um empecilho, uma das melhores opções é o Instituto Politécnico de Leiria, em Por-tugal, um dos mais reconhecidos cen-

tros de ensino de comunicação, com aulas em português”. Interessados podem acessar o site www.feevale.br/intercambiograduacao, no qual estão disponíveis todas as informações necessárias para os alunos planejarem seu in-tercâmbio.

SE VOCÊ TIVESSE OPORTUNIDADE DE ESTUDAR RELAÇÕES PÚBLI-CAS FORA DO BRASIL, PARA QUE PAIS VOCÊ IRIA?

Você algum dia já se imaginou estudando no Chile, em Portugal, na Holanda na Coréia, no México ou até mesmo na Finlândia?

Instituto Politécnico de Leiria: oportunidade aque-les que não dominam outros idiomas

Faça parte de seu curso de Relações Públicas no exterior e viva uma experiência internacional inesquecível em uma das universidades conveniadas da Feevale em outros países. Prepare-se para novos desafios, conhecendo novas culturas, línguas e aprimorando ainda mais tudo aquilo que já aprendeu.

com o público que participou do festival. Dos dias 27 a 30 de setembro ocorreu o

Mundo Feevale, mostra de todos os cur-sos oferecidos pela Universidade para fu-turos alunos. Os Núcleos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públi-cas da Agecom também participaram do evento apresentando um vídeo informa-tivo sobre os cursos de Comunicação Social

A participação da Feevale no Festi-val de Cinema deste ano, começou a ser planejada ainda no ano passado. Durante os dias 08, 09, 10, 11 e 12 de agosto as ações publicitárias foram desenvolvidas pelo Núcleo de Publicidade e Propaganda, Jor-nalismo e Relações Públicas da Agecom.

No 18º Festival Mundial de Publicidade não foi muito diferente. Para representar a Universidade Feevale em Gramado os alu-nos do Núcleo de Publicidade e Propaganda da Agecom trabalharam durante um ano na elaboração das atividades de interação

QUAIS SÃO SEUS PLANOS PARA DEPOIS DA FORMATURA?

“Meu objetivo é abrir uma empresa de prestação de serviços para eventos, traba-lhar também dentro da área de assesoria de Relações Públicas e continuar com al-

guns negócios que já tenho.”

João Henrique Cassaneli, 24 anos.

“Continuar estudando para aprimorar os con-hecimentos adquiridos na graduação e enca-rar o mercado de trabalho que esta cada vez

mais competitivo.”

Analu Schmitz, 31 anos.

“Após a formatura pretendo fazer uma pós-graduação em Marketing na ESPM (POA). Pretendo também focar minha atuação na área de marketing ou na assessoria de co-

municação de empresas.”

Camila Cruz, 24 anos.

para os alunos que visitavam a Agecom.O Ciclo de Palestras da Comunicação –

CIPCOM- também integrou as atividades do Núcleo. Este ciclo de palestras aconteceu na primeira semana de outubro e proporcionou à comunidade acadêmica o conhecimento de experiências na área de comunicação através de profissionais atuantes no mercado. Pales-traram no evento: Ana Evangelista que falou sobre o “Case Dell de Comunicação e Posi-cionamento de Marca”; Luiz Antônio Araújo que abordou o tema “Jornalismo, Guerra e Revolução” e André D’Angelo que pal-estrou sobre “Consumidor de luxo e consu-midor popular: há semelhanças entre eles?”

Ainda no mês de outubro o Núcleo de Relações Públicas da Agecom está traba-lhando intensamente para a realização do 5º Madrugadão Feevale que acontece nos dias 28 e 29 de outubro. Este evento in-tegra cursos de comunicação de todas as Universidades do Brasil que se reúnem du-rante a madrugada na Universidade Fee-vale para competir na criação de uma cam-panha publicitária para um cliente real.

Pergunta aos Formandos

Agenda lotada no Núcleo de RP O segundo semestre deste ano foi bastante movimentado para o núcleo de Relações Públicas da Agência Experi-mental de Comunicação – AGECOM - da Universidade Feevale. Eventos como 39º Festival de Cinema e 18º Festival Mun-dial de Publicidade, ambos em Grama-do, fizeram parte da agenda do núcleo.

Agecom no Festival de Cinema de Gramado.