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Intoxicação por alimentos em pequenos animais Ana Maria Roque – 200810174 Gabriela M. A. R. M. Aguiar - 200710474 Juliana Brondino - 200820177 Mônica Barreto Albuquerque - 200720175

Intoxicação por alimentos em pequenos animais - apresentação

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Page 1: Intoxicação por alimentos em pequenos animais - apresentação

Intoxicação por alimentos em

pequenos animais

Ana Maria Roque – 200810174 Gabriela M. A. R. M. Aguiar - 200710474

Juliana Brondino - 200820177Mônica Barreto Albuquerque - 200720175

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Intoxicação alimentar :

“Sintomas desagradáveis após a ingestão de alimentos contaminados por micro-organismos nocivos ou com compostos capazes de gerar tal desconforto.”

Micro-organismos nocivos: Salmonela Clostrídios Estafilococos

Alimentos com compostos tóxicos – mais comuns em pets

Introdução

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Dieta humana

saudável para humanos saudável ou tóxica para animais

Algumas substâncias tóxicas conhecidas

Novos produtos no mercado inofensivos para pets? agentes tóxicos desconhecidos?

Introdução

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Intoxicações por alimentos:

mais comuns em cães comportamento curioso mastigar e engolir objetos

Gatos hábitos e apetite mais exigentes mais independentes e menos restritos a um espaço

Intoxicações? Agentes tóxicos INSÍPIDOS e INODOROS misturados à alimentos saborosos

Introdução

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Intoxicação por cebola e alho

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Princípio tóxico: n-propil dissulfito

Efeito: Transforma hemoglobina em metemoglobina

Apresentação: cru, cozida ou desidratada

Dose: pode ser grandes quantidades de uma só vez ou pequenas quantidades regulares

Como pode ocorrer?

Intoxicação por cebola

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Sinais clínicos: apatia, fraqueza, problemas

respiratórios como aumento da frequência respiratória e cardíaca além de mucosas azuladas.

Achados laboratoriais: anemia macrocítica hipocrômica aguda, policromasia, anisocitose, metarrubricitemia, e presença de corpúsculos de Howell-Jolly e plasma marrom após centrifugação

Tratamento: fluidoterapia, indução de vômito ou lavagem gástrica, administração de carvão ativado e em casos de anemia grave transfusão de papa de hemáceas.

Intoxicação por cebola

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Princípio tóxico: alicina

Efeito: hipotensão, hemólise e anemia

Apresentação: cru, cozida ou folhas

Dose: máximo de 1/6 a 1/7 de um dente de alho por dia (PORSANI, 2013).

Como pode ocorrer?

Intoxicação por alho

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Intoxicação por uva e uva passa

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Princípio tóxico: não identificado

Efeito: insuficiência renal

Dose: 10 a 57g por kg

Como pode ocorrer?

Intoxicação por uva e uva passa

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Sinais clínicos: vômitos, diarréia, anorexia,

sensibilidade abdominal, letargia, polidpsia, anúria ou oliguria e as frutas podem estar presentes no vômito ou nas fezes.

Achados laboratoriais: elevadas [ ] de úreia e creatinina e na urinálise proteinuria, glicosuria, hematúria e raramente cristalúria

Tratamento: lavagem gástrica, laxantes, carvão ativado, furosemida, ATB, AINES, anti-eméticos e se necessário transfusão sanguínea

Intoxicação por uva e uva passa

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Intoxicação por macadâmia

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Princípio tóxico: desconhecido

Dose: 5-40 amêndoas (BOTHA and PENRITH, 2009) ou 2,2 g /kg (CAMPBELL, 2007)

Sinais clínicos: ataxia , fraqueza, dispnéia, tremores e inchaço em membros, depressão, vômitos, paralisia de membros posteriores, dor abdominal e taquicardia.

Surgem 12 horas desde a ingestão das nozes e pode perdurar de 12 a 48 horas.

Intoxicação por macadâmia

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Diagnóstico: Histórico + Sinais Clínicos

Diferencial: Intoxicação por etileno glicol, ingestão de agentes hipotensivos e doenças infecciosas.

Tratamento: Induzir êmese, carvão ativado, fluidoterapia, analgésicos e antitérmicos, se necessário.

Intoxicação por macadâmia

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Intoxicação por abacate

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Princípio tóxico: Persina – folhas, semente,

casca e polpa.

Dose : Desconhecida/espécie animal.

Sinais clínicos: Vômito, diarreia, lesões gastrointestinais, dificuldade respiratória e até necrose nas fibras do miocárdio.

Intoxicação por abacate

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Diagnóstico: Histório alimentar + sinais

clínicos.

Tratamento : Sintomático e de suporte.

Prevenção e controle!!!!

Intoxicação por abacate

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Intoxicação por sementes

cianogênicas

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Frutas

Principio ativo: acido cianídrico

Quadro Clinico: Impede a cadeia circulatória e não permite que o organismo utilize o oxigênio carreado pelo sangue.

Intoxicação por sementes

cianogênicas

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Sinais Clínicos: Distúrbios gastrointestinais como

náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica; distúrbios neurológicos como sonolência, convulsões e coma; podem apresentar ainda opistótono, e midríase; distúrbios respiratórios como dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cardiocirculatórios e hipotensão na fase final.

Diagnóstico: odor próximo ao de amêndoas no hálito ou no conteúdo gástrico expelido com o vômito, as fezes ou a urina do animal.

Intoxicação por sementes

cianogênicas

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Tratamento:

Nitrito de Amila por via inalatória por 30 segundos a cada 2 minutos – cianometahemoglobina

Nitrito de Sódio 3% na dose de 10 mililitros endovenoso, em animais adultos

Azul de Metileno adicionado a vitamina C ou Hipossulfito de Sódio na concentração de 25% na dose de 25 a 50 mililitros endovenoso, em animais adultos e 1 mililitros por quilograma de peso vivo, endovenoso, em animais jovens.

Ciano-cobalamina Esvaziamento gástrico

Intoxicação por sementes

cianogênicas

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Intoxicação por carambola

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Não há consenso quanto a natureza datoxina

Alto nível de oxalato

Intoxicação por carambola

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Sinais Clínicos: salivação intensa; perda de

apetite; vômitos; diarréia; letargia; fraqueza; tremores; hematúria; polidipsia e poliúria inicialmente seguida ou não de falência renal

Intoxicação por carambola

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Quadro Clinico:

Sais de oxalato solúveis são absorvidos a partir do trato gastrointestinal,

Se ligam com o cálcio do sangue levando a uma queda brusca dos níveis de cálcio sanguíneos levando a sinais clínicos de hipocalcemia,

Formação de critais de oxalato de cálcio em grande quantidade na urina pode levar a necrose e falência renal.

Intoxicação por carambola

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Tratamento:

Suporte

Intoxicação por Carambola

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Intoxicação por chocolate

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Chocolate:

Carboidratos Lipídios Neuropeptídios Aminas biogênicas Metilxantinas (teobromina e a cafeína)

Intoxicação por Chocolate

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Metilxantinas

altamente lipossolúveis (atravessam barreira placentária, hematoencefálica, e glândula mamária

quase completamente absorvidas no TGI eliminação em cães é mais lenta (meia vida 17,5 hrs teobromina 4,5

hrs cafeína)Teobromina:

intoxicação em cães e gatos menor quantidade nos chocolates brancos (maior teor lipídico) maior quantidade nos chocolates escuros

Intoxicação por Chocolate

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Intoxicação por Chocolate

Mecanismo de ação: competem no cérebro com a adenosina (inibidor pré-sináptico

neuromodelador) ação inibitória e causam excitação

Adenosina

broncoconstritor regulador do ritmo cardíaco

anticonvulsivante

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Intoxicação por Chocolate

Mecanismo de ação: Cafeína efeito neurotóxico da teobromina estimula glândula

adrenal a produzir mais efeitos estimuladores Metilxantinas [cálcio intracelular] devido a redução da

captação para o retículo endoplasmático contratilidade dos músculos esqueléticos

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Intoxicação por Chocolate

Sinais clínicos: 6 - 12 horas após ingestão Arritmias cardíacas ( contratilidade miocárdica) Hipertermia Insuficiência respiratória Diurese Relaxamento da musculatura lisa Aumento da pressão arterial Estímulo do SNC ( estado de alerta, insônia, tremores, convulsões e

hiperatividade reflexa)

Os sinais clínicos podem persistir por vários dias dependendo do grau de intoxicação .

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Intoxicação por Chocolate

Dose tóxica: 100 a 175 mg/kg no cão 80 a 150 mg/kg no gato

Sinais leves observados com doses menores!!!

Diagnóstico: relato do proprietário presença de chocolate no vômito do animal sinais clínicos

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Intoxicação por Chocolate

Tratamento (sintomático!): Fluidoterapia - estimular a excreção renal Diazepam - crises convulsivas Atropina – bradiarritmia Lidocaína - taquiarritmia ventricular refratária Metoprolol/propanolol – taquiarritmia Carvão ativado, enemas, laxantes ou lavagem gástrica, indução de

êmese.

Recomendado: sondagem vesical, pois as metilxantinas podem ser reabsorvidas através da parede da bexiga.

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Alimentos muito comuns na alimentação

humana causam leves distúrbios digestivos nos animais de estimação, enquanto outros podem causar alterações graves e até mesmo a morte deles.

É muito importante a conscientização do proprietário.

Prevenir é o melhor remédio!!!

Considerações finais

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Dúvidas?