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Introdução à Filosofia Aula 11 Filosofia Política: tradição literária, socialismo, ideologia e revolução Professora Edna Ferraresi

Introdução à Filosofia Aula 11

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Introdução à Filosofia Aula 11. Filosofia Política: tradição literária, socialismo, ideologia e revolução Professora Edna Ferraresi. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Introdução à Filosofia  Aula 11

Introdução à Filosofia Aula 11

Filosofia Política: tradição literária, socialismo, ideologia e revolução

Professora Edna Ferraresi

Page 2: Introdução à Filosofia  Aula 11

Existe uma crença ancestral de que a visão depende de nós, muito mais do que dependeria das coisas. Exemplo

disso é que fechamos os olhos quando não queremos que determinada coisa

exista (como um acidente, ou uma traição). Está aí o ditado “O que os

olhos não veem o coração não sente”

Marilena Chauí - Janela da Alma, Espelho do Mundo in NOVAES, Adauto (org) “O olhar” São Paulo: Cia das Letras, 1998

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Produção da convivência entre sujeitos sociais... Sinônimo de Governo, Estado... Atividade do “cidadão” (habitante da “pólis”) Rosseau: contrato social visando

o equilíbrio social “Arte” de identificar as forças (do poder) em jogo a fim de agir com eficácia

POLÍTICA

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O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe,

da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem de decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que

odeia a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância nasce a prostituta, o menor abandonado, o

assaltante e o pior dos bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o lacaio dos exploradores do povo.

Bertolt Brecht

O ANALFABETO POLÍTICO

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Kylza Abreu

INDIVIDUALISMOCada vez mais referência de si próprioÉtica do prazer

Afirmação de si

Comportamentos narcisistas

HEDONISMOConsumo Produção

Tempo Livre Trabalho

vale E não

difu

nde-

se t

ambé

m

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Nascido na metade do século XlXO fenômeno começa com as análises de Franz Brentano.

• Intencionalidade da consciência humana.

• Compreender e interpretar os fenômenos que se apresentam à percepção.

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Toda consciência é consciência de alguma coisa.

• Consciência não é uma substância, mas uma atividade constituída por atos como:

• Percepção; • Imaginação;• Especulação;• Volição; • Paixão;

Com os quais visa algo.

Page 8: Introdução à Filosofia  Aula 11

As essências (noema) são objetos visados de certa maneira

pelos atos intencionais da consciência (noesis).

Necessidade que se faça uma redução fenomenológica ou

Epoché.

Atinge a essência do fenômeno.

Husserl entendia a fenomenologia como estudo da

experiência e da consciência

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A Fenomenologia e a Psicologia

Foi de grande importância e de grande impacto o pensamento fenomenológico na

psicologia.

A Fenomenologia deu provavelmente sua maior contribuição no campo da

psiquiatria.

Page 11: Introdução à Filosofia  Aula 11

Nomes importantes da psicologia, fenomenologia e psiquiatria.

• Carl Stumpf• William James • Karl Theodor Jaspers • Ludwig Binswanger• Ronald David Laing

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Fenômeno:

Tempo: Espaço:Priori (uma dedução lógica da coisa) e em seguida a

posteriori (o que pode ser identificado "positivamente" quanto a este objeto)

Com a coisa inserida em um contexto temporal e espacial, está apta a receber todos os componentes da ciência afim de estuda-la.

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• Na prática da fenomenologia efetua-se o processo de redução fenomenológica.

• Caracterizam-se pelo seu inacabamento.

• Caminho da crítica do conhecimento universal das essências.

Page 14: Introdução à Filosofia  Aula 11

1907

• Husserl começa assumir uma nova posição gnosiológica.

• Distancia-se da fenomenologia psicológica descritiva.

Diferenciação fenomenologia fenomenologia empírica transcendental

Page 15: Introdução à Filosofia  Aula 11

1913• Idéias para uma fenomenologia

pura.

• Crise da razão gnosiológica.

• Tormentos da obscuridade.

• Redução fenomenológica

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Ciência do fenômeno

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Sujeito e mundo

relação consciência objeto

aspecto

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Ser-do-homem ser-no-mundo

Retorno à consciência

Expressão clara do mundo

Um existencial completo

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Entender o ser!

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Estrutura do fenômeno humano

• Saber inventar Saber decidir

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A fenomenologia está ligada à aprendizagem

• humanismo é essencialmente fenomenológico

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Ser humano• Ser que evolui• Busca construir valores• Realiza-se pessoalmente• Realiza sonhos• Pensa em si

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Fundamento da fenomenologia

• Percepções do indivíduo, e os significados atribuídos a essas percepções

• Incorporação do conhecimento• Aprende, atribui significados

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Lebenswelt O mundo da vida

Compreensão do ser Construção do conhecimento

Entender a vida, o mundo, e os fenômenos existenciais

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Razão e Realidade

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Escola de Frankfurt

• reificação que conduz a resignação do homem moderno

• liquidação do sujeito individual que, até a modernidade, poderia manifestar suas ‘preferências’ em matéria de gosto estético

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A função política da cultura de massa equivaleria aqui a obter, por meio da

manipulação, a certeza de que os públicos endossarão o statu quo. Além disso, a cultura de massa deveria ser denunciada na medida em que contribuiria para a perpetuação da

injustiça social. ( Horkheimer)

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homogeneidade de conteúdo, implicaria a destruição dos valores que servem de padrão de avaliação dos elementos culturais em que estão inseridos.

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Cultura de Massa

• Banalização• Infantilização• Redução da realidade a condição de

espetáculo• Dispersão da atenção

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O espetáculo não se refere ao acontecimento e sim à encenação do acontecimento, ao seu simulacro.

“Certamente, o ponto culminante da encenação e do simulacro foi alcançado pela rede de noticias CNN com a transmissão, ao vivo de em cores, da guerra do Golfo, em 1991, transformada em festa de fogos de artifício, sem mortos nem feridos, sem dor e sem odor. Um entretenimento” (CHAUÍ, 2006:20)

Page 31: Introdução à Filosofia  Aula 11

“foram sentidas com grande emoção no Brasil, tendo algumas

pessoas se referido ao fato como se fosse algo muito próximo e

que as atingia, embora continuassem olhando calmamente e sem

nenhuma emoção para crianças esfarrapadas e famílias pedindo

esmolas nas equinas nas ruas de suas cidades”

MARILENA CHAUÍ

Page 32: Introdução à Filosofia  Aula 11

Destruição da esfera da Opinião Pública

Page 33: Introdução à Filosofia  Aula 11

“A opinião pública em um juízo emitido em público sobre uma questão relativa à vida política, era uma reflexão feita em público e

por isso definia-se como uso público da razão e como direito à liberdade de pensamento e de expressão.”

Informação X conhecimentoCredibilidade e confiabilidade da Informação

Privatização do político e do social e destruição da Opinião PúblicaHoje, em lugar da opinião pública verificamos a manifestação de

sentimentos, gostos, opiniões.

Exemplo: O que o senhor acha disso? como você se sente a respeito deste assunto.

Opinião Pública segundo Chauí:

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Espectadora de um tipo de programa de televisão no qual a intimidade das pessoas é objeto do espetáculo. Exemplos:Programas de auditórioEntrevistas e debate com adultosJovens e crianças contando suas preferências sociais• Culinária• Vestuário

Sociedade brasileira

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Fato X versão sobre o fato

“... oferecer aos demais a ilusão de que conhecem os fatos porque têm sentimentos e preferências sobre eles, porque confiam nos sentimentos do entrevistado e porque algum especialista apresentou uma explicação crível.” CHAUÍ

Papel dos Formadores de OpiniãoQual o função da comunicação? Fornecer

informações ou construir consensos?

Page 36: Introdução à Filosofia  Aula 11

Construção da grade de programação

CHAUÍ

“Estabelecem diferenças no conteúdo e na forma das notícias de acordo com o horário das transmissão e o público, rumando de acordo com o horário da transmissão e do público, rumando para o sensacionalismo e o popularesco nos noticiários diúrnos e o início da noite, e buscando as sofisticação e apresentação do maior número de fatos nos noticiários de fim de noite”

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3704/09/2009Centro Universitário Franciscano

Curso de JornalismoSociologia e Comunicação

Matrix e o Mundo das Mercadorias

Alienação Fetiche

Page 38: Introdução à Filosofia  Aula 11

Alienação e o consumo

Alienação como uma relação social formada sob o capitalismo, assim, a alienação individual

decorre da sociedade.

Page 39: Introdução à Filosofia  Aula 11

“Controle. Ela é um mundo e sonho gerado por computador, construído para nos manter sob controle, com o objetivo de transformar um ser humano nisso.”(DOUGLAS; ISHERWOOD, 2006:240)

O que é a Matriz?

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4004/09/2009Centro Universitário Franciscano

Curso de JornalismoSociologia e Comunicação

Fetiche

• “Eu sei que este bife não existe. Eu sei que, quando o coloco na boca, a Matriz diz ao meu cérebro que o bife é suculento e delicioso. Depois de nove anos, sabe o que percebi? A ignorância é a felicidade.”(DOUGLAS; ISHERWOOD, 2006: 243)

• Bife – produto primário

Page 41: Introdução à Filosofia  Aula 11

Cultura do Lazer

“O problema é que nós, os trabalhadores do mundo, ‘veneramos’ os commodities

que compramos e somos frequentemente cegos quanto ao seguinte fato: os

commodities que compramos são produzidos por pessoas como nós. Os sapatos

que compramos, com o dinheiro que ganhamos, são feitos para trabalhadores por

trabalhadores. Ouvimos historias sobre colegas trabalhadores sofrendo nas linhas

de produção asiáticas, mas mesmo assim compramos nossas marcas favoritas de

tênis. Dirigimos automóveis a caminho de nosso trabalho, que foram produzidos por

trabalhadores, e não reconhecemos o sistema operante no qual estamos

envolvidos. Quer ignoremos essas relações propositalmente que não, muitos de

nós praticam variados graus de ‘fetichismo de commodities”(DOUGLAS;

ISHERWOOD, 2006: 234-235)

Page 42: Introdução à Filosofia  Aula 11

O Consumo pode ser analisado sob dois

aspectos:• Processo de significação e de

comunicação – linguagem

• Processo de classificação e de diferenciação social

Page 43: Introdução à Filosofia  Aula 11

Não se consome apenas o valor de uso dos objetos; estes são utilizados como signo de

distinção que demarcam o indivíduo dentro de um grupo ou em relação a outro grupo

Page 44: Introdução à Filosofia  Aula 11

Não existem limites para as necessidades do homem como ser social;Publicidade não se dirige a um indivíduo, mas sim a um indivíduo em relação aos outrosProdução material e necessidade de diferenciação não estão subordinadas uma a outra.

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A foto a seguir é um flagrante do

Tsunami atingindo a

costa da Tailândia.

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Outra foto campeã de bilheteria na rede

mundial. O momento em que um

tubarão ataca um helicóptero

de salvamento

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Internet como fenômeno de comunicação

A internet possibilita a difusão da informaçãoPossibilita a cada interessado a possibilidade de possuir certa influência nos rumos da sociedadeEstabelece uma nova esfera pública

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Consumo