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7/31/2019 Introduo Sade Ocupacional
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INTRODUO SADE OCUPACIONA
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HISTRICO
Desde antigidade o trabalho j era visto
como um fator gerador e modificador dascondies de viver, adoecer e morrer doshomens.
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HISTRICO
1700 Bernardino Ramazzini
3 de novembro de 1633, Capri 5 de novembro de 1714,Pdua.
Foi um mdico italiano.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Ramazzini.jpg7/31/2019 Introduo Sade Ocupacional
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HISTRICORamazzini foi um precusor no uso de um derivado do quinino no tratamento de malaria.
Porm sua mais importante contribuio medicina foi o trabalho sobre doenas ocupacionais chamado De Morbis Artificum Diatriba (Doenas do Trabalho)
que relacionava os riscos sade ocasionados por produtos qumicos, poeira, metais e outros agentes encontrados por trabalhadores em 52 ocupaes.
Este foi um dos trabalhos pioneiros e base da medicina ocupacional, que desempenhou um papel fundamental em seu desenvolvimento.
Ele trabalhou como professor de medicina na Universidade de Pdua desde 1700 at sua morte.
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HISTRICORevoluo Industrial
a ascenso de uma economia industrial que, para amaioria dos autores, tem seu perodo marcante entre
1760 e 1850.o trabalho artesanal, onde o homem era detentor detodo o processo, d lugar a um processo industrialcom profundas modificaes sociais.
a preocupao com a fora de trabalho, com asperdas econmicas suscitou a interveno dosgovernos dentro das fbricas.
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REVOLUO INDUSTRIALO trabalho artesanal, onde o homem eradetentor de todo o processo, d lugar aum processo industrial com profundasmodificaes sociais.A preocupao com a fora de trabalho,com as perdas econmicas suscitou ainterveno dos governos dentro dasfbricas.
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MEDICINA DO TRABALHOIncio do sculo XIX
surgem os mdicos em fbricas
as primeiras leis de sade pblica quemarcadamente abordavam a questosade dos trabalhadores (Act Factory,1833)a Medicina do Trabalho tinha a seumarco inicial.
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Incio do sculo XXO movimento sindical emergente comeoua expressar o controle social que a forade trabalho necessitava.As novas tecnologias, ao incorporaramnovos processos de trabalho, geravamriscos que culminavam em acidentes detrabalho e doenas profissionais.
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Incio do sculo XXA expanso e consolidao do modeloiniciado com a revoluo industrial e coma transnacionalizao da economia, fazsurgir a necessidade de medidas eparmetros comuns, comoregulamentao e organizao doprocesso de trabalho, que uniformizassemos pases produtores de bensindustrializados.
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Incio do sculo XXEm 1919 foi criada a Organizao Internacionaldo Trabalho, que j reconhecia, em suasprimeiras reunies, a existncia de doenas
profissionais.Surgiu a organizao cientfica do trabalho, otaylorismo e o fordismo , convertendo otrabalhador de sujeito em objeto.Desenvolviam-se os primeiros conceitos deHigiene Industrial, de Ergonomia e fortalecia-sea Engenharia de Segurana do Trabalho.
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Sade OcupacionalTudo isto veio configurar um novo modelobaseado na interdisciplinaridade e namultiprofissionalidade, a Sade Ocupacional, que nasceu sob a gide da Sade Pblicacom uma viso bem mais ampla que omodelo original de Medicina do Trabalho.
Ressalte-se que esta no desapareceu, esim ampliou-se somando-se o acervo deseus conhecimentos ao saber incorporado deoutras disciplinas e de outras profisses.
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Sade OcupacionalA Sade Ocupacional passava a dar umaresposta racional, cientfica, paraproblemas de sade determinados pelosprocessos e ambientes de trabalho eatravs da Toxicologia e dos parmetrosinstitudos como limites de tolerncia,tentava-se quantificar a resposta ouresistncia do homem trabalhador aosfatores de risco ocupacionais.
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Dcada de 60Por fora dos movimentos sociais discutia-se desde o modelo de sociedade at oprprio significado intrnseco do trabalho,sentia-se a necessidade da maiorparticipao dos trabalhadores e dasociedade como um todo, na discussodas grandes questes atinentes rea.
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Dcada de 70Movimento Operrio Italiano
Irrompeu na Itlia um movimento detrabalhadores exigindo maior participaonas questes de sade e segurana, o queresultou em mudanas na legislao, taiscomo a participao das entidades sindicaisna fiscalizao dos ambientes de trabalho, o
direito informao (riscos,comprometimento ambiental, mudanastecnolgicas) e, finalmente, melhoramentosignificativo nas condies e relaes detrabalho.
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SADE DO TRABALHADORA Sade do Trabalhador surgiu tambm comoum novo enfoque de proteo de homens emulheres, luz da presso do capital.
Os trabalhos de Laurell & Noriega incorporarammarcadamente esta discusso-resistncia einfluenciaram pesquisadores e sanitaristas detoda a Amrica Latina contribuindo paradeterminar o objeto da sade do trabalhadorcomo o estudo do processo sade-doena dosgrupos humanos sob a tica do trabalho,
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Sade do Trabalhador"Sade do Trabalhador a rea de conhecimento e aplicao tcnica que d conta do entendimento dos mltiplos
fatores que afetam a sade dos trabalhadores e seus familiares,independente das fontes de onde provenham, das conseqncias da ao desses fatores sobre tal populao (doenas) e das variadas maneiras de atuar sobre estas condies..."
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BrasilIncio da dcada de 70
Movimento Sanitrio, que, inspirado nos princpios daConferncia de Alma-Ata (1978) e na prpria luta internapelos direitos de cidadania do brasileiro, entre os quais ode acesso sade, gestaram a proposta de Reforma
sanitria brasileira, buscando a integralidade daassistncia e superao do modelo dicotmico -Medicina preventiva, medicina curativa.Movimento Sindical, processo que no por acasoiniciou-se no ABC paulista, a partir das grandes grevesde 1978 nas indstrias automobilsticas, e que seespalharam por boa parte do territrio nacional a partirda.
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BrasilContruindo a Sade do TrabalhadorCom a reorganizao do movimento sindical, introduziu-se aquesto sade nas pautas de discusso e reivindicao, seguindopelo menos a, o modelo operrio italiano das dcadas de 60 e 70.1978: criada a Comisso Intersindical de Sade e Trabalho queposteriormente se transformaria no Departamento Intersindical deEstudos e Pesquisas de Sade e dos Ambientes do Trabalho DIESATVrios sindicatos estruturaram diretorias especficas, para otratamento das questes de sade dos trabalhadores comaagregao de tcnicos que tambm militavam no processo dareforma sanitria brasileira, outros da academia, principalmentedepartamentos de medicina preventiva das universidadesA Central nica dos Trabalhadores (CUT) ao criar o INST, teve umpapel importante no assim chamado controle social da questosade no trabalho .
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BRASILIncio da consolidao do conceito de Sade doTrabalhador
Comisses de Sade do Trabalhador - COMSATProgramas de Sade do Trabalhador e Centros deRefernciaPrimeira Conferncia Nacional de Sade doTrabalhador
1986
Rompe-se com a viso reducionista da MedicinaOcupacional e Medicina do Trabalho, voltadaapenas para a produo e o lucro.
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Constituio de 1988Artigo 7: "So direitos dos trabalhadoresurbanos e rurais alm de outros que visem melhoria de sua condio social
"reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meiode normas de sade, higiene e segurana
Artigo 200 (onde define que compete ao SUS):"executar as aes de vigilncia sanitria eepidemiolgica, bem como as de sade dotrabalhador "colaborar na proteo do meio ambiente nelecompreendido o trabalho".
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SUS
CARTER REVOLUCIONRIO UNIVERSALIDADE
INTEGRALIDADEDESCENTRALIZAO
CONTROLE SOCIAL
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II Conferncia Nacional de Sadedo Trabalhador
Maro de 1994Relatrio final
o SUS deve ser a instncia do Estado quedeve coordenar e nuclear as aes voltadas promoo, proteo e recuperao dasade dos trabalhadores
resistncias de rgos ligados ao MTE e doempresariado
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SADE DO TRABALHADOR NOSUS
AVANO LIMITADONO INCORPORAO PELA REDE
DIFICULDADES PARA GARANTIR A
INTEGRALIDADELEI 8.080NOAS NOST
RENASTGEISATOBSERVATRIO DE SADE DO TRABALHADOR
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TRABALHO E PREVIDNCIAMTE
TRIPARTISMOMUDANAS NA ESPECIALIZAO EM SS
INSSNO HOUVE MUDANAS NOATENDIMENTO AO ACIDENTADORISCO DE PRIVATIZAO DO SATNEXO EPIDEMIOLGICO
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DesafiosIncluso da Sade do Trabalhador nomodelo de desenvolvimento sustentvel.Incorporao s bandeiras econmicas domovimento sindical.Ao intersetorial e interinstitucional.Controle Social
Papel de vanguarda do movimento sindical.
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ACIDENTES DO TRABALHOTOTAL DE TRABALHADORES:
28.683.913TOTAL DE ACIDENTES:
387.905
1,4%
Fonte: BEAT, INSS. 2005,
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ACIDENTES DO TRABALHOTOTAL DE BITOS:
2.898MORTALIDADE:
10 BITOS / 100 MIL TRABALHADORESLETALIDADE:
75 BITOS / 10 MIL AT
Fonte: BEAT, INSS. 2005,
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ACIDENTES DO TRABALHOTOTAL TPICO TRAJETO D. T.
BR387.905 320.398 46.621 20.886
SP 152.145(39%)
124.804(39%)
18.481(40%)
8.860(42%)
Fonte: BEAT, INSS. Dados de 2005,