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Introdução ao Livro de Malaquias 1. Título – Malaquias significa “Meu mensageiro” (Malak + Yah = mensageiro do SENHOR). 2. Autor – Sabemos muito pouco sobre Malaquias além do fato de que ele viveu em Judá depois do exílio Malaquias foi a voz profética final, contemporâneo de Esdras, sacerdote e historiador que escreveu antes e depois dele. Malaquias foi o último mensageiro divino do Antigo Testamento. 3. Data – O livro de Malaquias foi escrito aproximadamente em 430 a.C., depois de Neemias ter voltado para a Pérsia em 432,e provavelmente está relacionada com a sua volta em nova reforma mais ou menos em 430 ( cf. Ne 13.6-31) 4. Propósito – Seu livro adverte e exorta o povo de Deus por sua falta de respeito à lei e às formas corretas de culto. Mediante uma série de discussões, Malaquias desafia o povo a dar ao SENHOR o melhor de si em todas as coisas. 5. Cenário religioso e mensagem (1) Apesar de o templo ter sido reconstruído (516), o sistema de culto restaurado de maneira digna por Esdras (457) e o muro da cidade reconstruído por Neemias (444), o estado espiritual dos judeus estava de novo em um nível muito baixo. (2) O povo tinha deixado de dar o dízimo, e em conseqüência as colheitas fracassaram. (3) Os sacerdotes, vendo-se no desamparo, tornaram-se descuidados e indiferentes para com as funções do templo. (4) A moral mostrava-se frouxa e havia freqüentes contatos comprometedores com os pagãos vizinhos. (5) Estabelecia-se um espírito de indiferença religiosa do povo. Os judeus tornaram-se orgulhosos, arrogantes e opressores para com as pessoas em geral, e impacientes e céticos para com o SENHOR. (6) Esta atitude de estagnação espiritual ficou demonstrada de diversas maneiras: a) Indiferença religiosa para com a Lei e as ofertas, enquanto acusavam Deus de ser indiferente ao bem ou ao mal (1.6-10; 2.17). b) Indiferença moral para com os votos do casamento. Eles casavam-se com mulheres pagãs após divorciarem-se das mulheres judias (2.11-16). c) Pecados sociais de perjúrio, fraude e opressão do fraco (3.5). d) Egoísmo material ao roubar de Deus os seus dízimos (3.8-10). (7) O primeiro problema apontado por Malaquias, foi a falha do povo em lembrar-se do amor da aliança de Deus para com eles (1.2ss). Foi essa falha que os levou à falta de visão, à falta de apreciação e à prática dos pecados de queixas e indiferença que se lhe seguiram. A última recomendação do profeta foi “Lembrai-vos da lei de Moisés” com as suas promessas e admoestações (4.40. Recomendou-lhes também que esperassem pela vinda de Elias que aplicaria aquela lei durante o seu julgamento de restauração (4.5-6). 6. Objetivo – Seu objetivo foi despertar o povo de Israel de sua estagnação espiritual, enfatizando a grandeza de Deus e a necessidade de obediência à sua lei. 7. Esboço I. O amor de Deus pelo seu povo – 1.2-5 II. A honra de Deus no meio do seu povo – 1.6-2.9 III. A aliança de Deus deve ser preservada no casamento – 2.10-16 IV. A justiça e a paciência de Deus – 2.17-3.5 V. A bondade de Deus demonstrada aos fiéis – 3.7-12 VI. O amor de Deus pelo remanescente – 3.13-18 VII. O Dia de SENHOR e o seu mensageiro – 4.1-6

Introducao ao livro de malaquias

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Introdução ao Livro de Malaquias

1. Título – Malaquias significa “Meu mensageiro” (Malak + Yah = mensageiro do SENHOR).

2. Autor – • Sabemos muito pouco sobre Malaquias além do fato de que ele viveu em Judá depois do exílio• Malaquias foi a voz profética final, contemporâneo de Esdras, sacerdote e historiador que escreveu

antes e depois dele. Malaquias foi o último mensageiro divino do Antigo Testamento.

3. Data – O livro de Malaquias foi escrito aproximadamente em 430 a.C., depois de Neemias ter voltado para a Pérsia em 432,e provavelmente está relacionada com a sua volta em nova reforma mais ou menos em 430 ( cf. Ne 13.6-31)

4. Propósito – • Seu livro adverte e exorta o povo de Deus por sua falta de respeito à lei e às formas corretas de

culto.• Mediante uma série de discussões, Malaquias desafia o povo a dar ao SENHOR o melhor de si

em todas as coisas.

5. Cenário religioso e mensagem(1) Apesar de o templo ter sido reconstruído (516), o sistema de culto restaurado de maneira digna por

Esdras (457) e o muro da cidade reconstruído por Neemias (444), o estado espiritual dos judeus estava de novo em um nível muito baixo.

(2) O povo tinha deixado de dar o dízimo, e em conseqüência as colheitas fracassaram. (3) Os sacerdotes, vendo-se no desamparo, tornaram-se descuidados e indiferentes para com as funções

do templo.(4) A moral mostrava-se frouxa e havia freqüentes contatos comprometedores com os pagãos vizinhos.(5) Estabelecia-se um espírito de indiferença religiosa do povo. Os judeus tornaram-se orgulhosos,

arrogantes e opressores para com as pessoas em geral, e impacientes e céticos para com o SENHOR.

(6) Esta atitude de estagnação espiritual ficou demonstrada de diversas maneiras:a) Indiferença religiosa para com a Lei e as ofertas, enquanto acusavam Deus de ser indiferente

ao bem ou ao mal (1.6-10; 2.17).b) Indiferença moral para com os votos do casamento. Eles casavam-se com mulheres pagãs

após divorciarem-se das mulheres judias (2.11-16).c) Pecados sociais de perjúrio, fraude e opressão do fraco (3.5).d) Egoísmo material ao roubar de Deus os seus dízimos (3.8-10).

(7) O primeiro problema apontado por Malaquias, foi a falha do povo em lembrar-se do amor da aliança de Deus para com eles (1.2ss). Foi essa falha que os levou à falta de visão, à falta de apreciação e à prática dos pecados de queixas e indiferença que se lhe seguiram. A última recomendação do profeta foi “Lembrai-vos da lei de Moisés” com as suas promessas e admoestações (4.40. Recomendou-lhes também que esperassem pela vinda de Elias que aplicaria aquela lei durante o seu julgamento de restauração (4.5-6).

6. Objetivo – Seu objetivo foi despertar o povo de Israel de sua estagnação espiritual, enfatizando a grandeza de Deus e a necessidade de obediência à sua lei.

7. EsboçoI. O amor de Deus pelo seu povo – 1.2-5II. A honra de Deus no meio do seu povo – 1.6-2.9III. A aliança de Deus deve ser preservada no casamento – 2.10-16IV. A justiça e a paciência de Deus – 2.17-3.5V. A bondade de Deus demonstrada aos fiéis – 3.7-12 VI. O amor de Deus pelo remanescente – 3.13-18VII. O Dia de SENHOR e o seu mensageiro – 4.1-6