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introducao1 e - Universidade do Minho e outros... · reconstruídos a partir da análise das Páginas Amarelas, assumindo que se uma empresa deixa de fazer inserção no directório

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Para se conhecer algo sobre a forma como tem crescido o sector TIC no Minho, e na ausência de outra fonte de in-formação segura, recorreu-se à análise das Páginas Ama-relas, um directório bem conhecido e com publicações anuais desde há décadas. Recolheram-se exemplares dos directórios de 1975, 1982, 1990, 1995, 2000, 2002 e 2003. Difi culdades logísticas em obter os anos de 1980 e 1985 levaram a optar por analisar o ano de 1982. As classes de anúncios conside-radas pertinentes para o sector TIC aparecem na tabela 31. A classe “audiovisuais” só aparece a partir de 2000.Os concelhos do Minho apareceram ao longo do tempo em volumes diferentes das Páginas Amarelas. Até 1990 (inclusive) apareceram no directório da “Região Norte”. A partir de 1995 (inclusivé) aparecem incluídas no directó-rio do “Minho / Douro Litoral”.As inserções individuais (anúncios) em cada uma das classes da tabela 31, e respectivas características, foram inventariadas para cada ano e inseridas numa base de dados de empresas construída para o efeito. A base de dados (em Microsoft Access) permite identifi car todos os anúncios, em anos diferentes, de uma mesma empresa, assim como as respectivas fi liais, e ainda explorar os da-dos por vistas diferentes. Note-se que uma mesma empre-sa pode fazer inserções em classes diferentes no mesmo ano (tipicamente 10 a 20% das empresas anunciam em duas classes diferentes das PAs; o caso de uma empresa anunciar em três classes é muito raro: identifi caram-se um a dois casos por ano). No entanto apenas se contabili-za uma empresa, mesmo que tenha vários anúncios.A tabela 32 sumaria a evolução encontrada para o número

de empresas TIC do Minho identifi cadas a partir da análise das PAs de diversos anos. Em 2003 identifi caram-se 441 empresas com sede no Minho (401) ou fi liais de empresas com sedes no Minho (40), assim como 6 fi liais de empresas sediadas fora do Minho. Note-se que este conjunto de empresas não é ri-gorosamente igual ao analisado na Parte II deste Atlas. Algumas das empresas do conjunto anterior não fi guram neste conjunto, por não anunciarem nas classes TIC das PAs – em geral empresas ou negócios individuais. No entanto considera-se que o conjunto analisado nesta Parte III permite ter uma ideia clara e signifi cativa da evo-lução do sector no Minho nas últimas décadas.A fi gura 76 mostra a evolução do número de empresas sediadas no Minho (não incluindo respectivas fi liais) que publicitaram nas PAs. Depois de um período de ignição entre 1975 e 1990, o número de empresas do sector cresceu quase 4 vezes na década de 90, e mesmo nos últimos anos (2003 versus 2000) mostra um crescimento de 40%, sugerindo uma boa sustentabilidade face ao de-sacelerar brusco da trajectória do sector a nível nacional e internacional. A fi gura 77 mostra a dinâmica do sector, incluindo as fi liais de empresas sediadas no Minho.A tabela 33 descreve a distribuição do número de empre-sas activas em cada ano por concelho. Note-se que o con-junto de empresas analisada exclui os concelhos da NU-TIII (Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto) que haviam sido consideradas na análise descrita na Parte II. Os mapas 42 a 48 mostram a dinâmica da distribuição territorial do número de empresas, cuja sequência se su-maria no mapa 49.

PARTE III Dinâmica e demografi a TIC no Minho

III.1. Dinâmica das empresas TIC do Minho

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Classe 1975 1982 1990 1995 2000 2002 2003

Centros Mecanográfi cos X X X X X X X

Audiovisuais – Equipamentos X X X

Audiovisuais - Produção X X X

Computadores X X X X X X X

Informática – Centros X X X X X X X

Informática – Equipamentos e Acessórios X X X X X X X

Informática – Formação X X X X X X X

Informática - Serviços X X X X X X X

Internet - Serviços X X X X X X X

Multimédia - Produção e Serviços X

Telecomunicações X X X X X X X

Tabela 31 Classes de anúncios TIC considerados nas Páginas Amarelas dos diversos anos

(a) (b) (c) (d) (e) (f)

1975 2 1 0 1 0 1

1982 8 7 6 1 0 1

1990 81 75 71 6 2 4

1995 120 109 107 11 9 2

2000 326 285 279 41 35 6

2002 404 355 346 49 40 9

2003 447 401 395 46 40 6

Tabela 32 Evolução do número de empresas e fi liais de empresas identifi cadas a partir das PAs

Legenda da Tabela 32(a): número total de empresas identifi cadas (sedes e fi liais)

(b): número de empresas identifi cadas (apenas sedes de empre-sas, exclui as fi liais)

(c): número de empresas identifi cadas, com sede no Minho

(d): número total de fi liais identifi cadas

(e): número de fi liais de empresas sediadas no Minho

(f): número de fi liais de empresas sediadas fora do Minho

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Figura 76 Número de empresas TIC no Minho (apenas sedes) identifi cadas nas PAs de diversos anos

Depois de um período de ignição entre 1975 e 1990, o núme-ro de empresas do sector cresceu quase 4 vezes na década de 90, e mesmo nos últimos anos (2003 versus 2000) mostra um crescimento de 40%, sugerindo uma boa sustentabilidade face ao desacelerar brusco da trajectória do sector a nível nacional e internacional.

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Figura 77 Número de empresas (sedes e fi liais) TIC no Minho identifi cadas nas PAs de diversos anos

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NUTS CONCELHO 1975 1982 1990 1995 2000 2002 2003

NUT III Minho Lima 0 0 11 14 34 42

Arcos de Valdevez 0 0 0 2 1 2 5

Caminha 0 0 0 0 3 3 6

Melgaço 0 0 0 0 2 0 2

Monção 0 0 0 0 4 2 6

Paredes de Coura 0 0 0 0 0 0 0

Ponte de Barca 0 0 0 0 0 1 1

Ponte de Lima 0 0 0 1 3 3 7

Valença 0 0 3 1 1 3 8

Viana do Castelo 0 0 8 10 20 27 65

Vila Nova Cerveira 0 0 0 0 0 1 1

NUT III Cávado 0 5 42 64 142 178 431

Amares 0 0 0 0 1 1 2

Barcelos 0 0 3 5 8 15 31

Braga 0 4 37 52 119 147 359

Esposende 0 1 2 6 9 9 27

Terras de Bouro 0 0 0 0 0 0 0

Vila Verde 0 0 0 1 5 6 12

NUT III Ave 1 2 22 31 109 135 300

Fafe 0 0 1 1 4 9 15

Guimarães 1 2 6 12 39 53 113

Póvoa de Lanhoso 0 0 0 0 3 5 8

Vieira do Minho 0 0 0 0 0 0 0

Vila Nova Famalicão 0 0 10 6 31 35 82

Vizela 0 0 0 1 5 3 9

Santo Tirso 0 0 2 4 13 16 35

Trofa 0 0 3 7 14 14 38

Minho 1 7 75 109 285 355 832

Tabela 33 Evolução do número de empresas TIC identifi cadas nas PAs de diversos anos, por conce-lhos (e NUTIII)

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|160Mapa 42 – Número de empresas TIC (se-des) identifi cadas, por concelho (2003)

38 a 359 (3)

15 a 38 (3)

7 a 15 (5)

2 a 7 (7)

0 a 2 (8)

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Mapa 43 – Número de empresas TIC (sedes) identifi cadas, por concelho (2002)

9 a 147 (9)

5 a 9 (2)

3 a 5 (3)

2 a 3 (2)

0 a 2 (10)

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|162Mapa 44 – Número de empresas TIC (sedes) identifi cadas, por concelho (2000)

8 a 119 (8)

5 a 8 (1)

4 a 5 (2)

1 a 4 (7)

0 a 1 (8)

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Mapa 45 – Número de empresas TIC (sedes) identifi cadas, por concelho (1995)

6 a 52 (7)

5 a 6 (1)

2 a 5 (1)

1 a 2 (4)

0 a 1 (13)

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|164Mapa 46 – Número de empresas TIC (sedes) identifi cadas, por concelho (1990)

5 a 37 (5)

3 a 5 (3)

2 a 3 (1)

1 a 2 (1)

0 a 1 (16)

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Mapa 47 – Número de empresas TIC (sedes) identifi cadas, por concelho (1982)

4 a 4 (1)

2 a 4 (1)

1 a 2 (1)

0 a 1 (23)

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|166Mapa 48 – Número de empresas TIC (sedes) identifi cadas, por concelho (1975)

1 a 1 (1)

0 a 1 (25)

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|167Mapa 49 Evolução da distribuição do número de empresas TIC do Minho, por concelhos

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2003 2002 2000

Mapa 49 Evolução da distribuição do número de empresas TIC do Minho, por concelhos

Cada círculo tem uma área proporcional ao logaritmo do número de empresas identifi cadas. Desta forma mantém-se a visualiza-ção da tendência crescente, sem que os primeiros anos se tor-nem visualmente insignifi cantes. O carácter não linear da escala deve ser tido em conta na interpretação da fi gura.Todos os mapas do conjunto obedecem a um conjunto comum de classes (ao contrário dos mapas anteriores, em que as classes de cada mapa são defi nidas mapa a mapa):

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1995 1990 1992 1975

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PARTE III Dinâmica e demografi a TIC no Minho

III.2 Demografi a do sector

Os movimentos de entradas e saídas no sector podem ser reconstruídos a partir da análise das Páginas Amarelas, assumindo que se uma empresa deixa de fazer inserção no directório então é porque saiu do mercado.A tabela 34 mostra o movimento de entradas e saídas para cada período de tempo analisado. A tabela 35 mostra o número médio de novas empresas (entradas) por ano, que tem vindo a crescer. Desde 1995 o número médio de novas empresas TIC identifi cadas é superior a 35 por ano.Com base nestes dados é possível estabelecer as curvas de sobrevivência das empresas TIC do Minho. A fi gura 78 descreve, para cada “cohort” (linhagem ou geração) quan-tas empresas sobrevivem ao longo do tempo. Assim, por exemplo, das 75 empresas nascidas em 1990 (mais pre-cisamente entre 1982 e 1990) , 29 (40%) sobreviviam em 1995 (5 anos depois), 23 (33%) sobreviviam em 2000 (10 anos depois), 22 (31%) sobreviviam em 2002 (12 anos depois) e em 2003 (13 anos depois) ainda resistiam 22 empresas (29% das empresas originais). Estas curvas de sobrevivência são representadas grafi ca-mente na fi gura 79. As várias curvas parecem sugerir de forma consistente uma taxa de mortalidade de cerca de 50% ao fi m de 5 a 7 anos de vida.A tabela 36 desagrega as entradas e saídas de empresas por concelho, assim como os saldos de cada um dos anos estudados, e os valores consolidados pelos vários tipos de unidades territoriais. A tabela 37 apresenta os mes-mos dados,mas concolidados por unidades territoriais.

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entradas (a) saídas (b) stock (c) saldo (d) número médio de em-presas por ano (e)

1975 1

7 1 6 0,8

1982 7

73 5 68 8,5

1990 75

80 46 34 6,8

1995 109

225 49 176 35,2

2000 285

152 82 70 35,0

2002 355

101 55 46 46,0

2003 401

Tabela 34 Movimentos demográfi cos de empre-sas TIC no Minho, para os vários anos

Legenda da Tabela 34(a): Entradas: número de novas empresas (nascimentos) identi-fi cadas nas classes TIC das PAs desse ano relativamente ao ano anterior analisado

(b): Saídas: número de empresas que saiem (morte) – empresas que deixam de estar referenciadas nas PAs de um dado ano, ten-do sido referenciadas nas classes TIC das PAs no período de tem-po anterior

(c): Stock: número de empresas identifi cadas como activas no ano em questão (Stock = stock anterior + entradas – saídas)

(d): Saldo = entradas – saídas, diferença entre o número de nasci-mentos e mortes de empresas no período

(e): Número médio de novas empresas por ano

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Tabela 35 Novas empresas: número médio de no-vas empresas criadas entre o ano da linha e o ano da coluna

1975 1982 1990 1995 2000 2002 2003

1975 0,8 4,9 5,4 11,3 13,1 3,5

1982 8,5 7,8 15,4 17,4 18,8

1990 6,8 21,0 23,3 25,0

1995 35,2 35,1 36,5

2000 35,0 38,7

2002 46,0

Por exemplo: Entre 1990 e 1995 criaram-se em média 6,8 novas empresas por ano. Entre 1990 e 2000 criaram-se em média 21 novas empresas por ano.Entre 1990 e 2002 criaram-se em média 23,3 novas empresas por ano.Entre 1990 e 2003 criaram-se em média 25 novas empresas por ano.

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Figura 78 Sobrevivência de empresas, pelas vári-as gerações (“cohorts”).

Por exemplo: Das 7 empresas nascidas entre 1975 e 1982, sobreviviam 2 em 1990 e 0 em 1995.As 2 empresas nascidas entre 1975 e 1982 e sobreviventes em 1990, constituem, conjuntamente com as 73 novas empresas nascidas entre 1982 e 1990, o stock de 75 empresas activas em 1990.Das 73 empresas nascidas entre 1982 e 1990, sobreviviam 29 empresas em 1995, 23 empresas em 2000 e 22 empresas em 2002 e ainda 2003.

TOTAL 1 7 75 109 285 355 401(STOCK)

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Figura 79 Curvas de sobrevivência das diversas gerações (“cohorts) de empresas

Cada cor representa uma geração (“cohort”). Por exemplo, a ge-ração de empresas nascidas entre 1982 e 1990 aparece a ama-relo e com a indicação 1990.Ordenadas: percentagem de empresas dessa geração que so-brevive ao fi m do número de anos em abcissaAbcissas: número de anos após nascimento (note-se que se toma o número de anos após o último ano do período da geração (“cohort”) em análise).

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Tabela 36 Movimentos de entradas e saídas e saldos de empresas TIC, por concelho e por perí-odo de tempo

1982 1990 1995 2000 2002 2003 Saldos

CONCELHO DISTRITO NUTIII In Out In Out In Out In Out In Out In Out 1982 1990 1995 2000 2002 2003

Amares Braga Cávado 1 1 0 0 0 0 1 0 1

Arcos de Valdevez Viana Castelo Minho Lima 2 1 1 1 0 0 0 2 -1 1 1

Barcelos Braga Cávado 3 5 3 9 1 13 5 6 2 0 3 2 8 8 4

Braga Braga Cávado 36 3 34 18 97 28 63 35 47 26 0 33 16 69 28 21

Cabeceiras de Basto Braga Tâmega 0 0 0 0 0 0 0 0

Caminha Viana Castelo Minho Lima 3 2 2 1 0 0 0 0 3 0 1

Celorico de Basto Braga Tâmega 0 0 0 0 0 0 0 0

Esposende Braga Cávado 1 5 1 7 3 2 2 0 1 0 1 4 4 0 -1

Fafe Braga Ave 1 1 1 3 7 2 6 4 0 1 0 3 5 2

Guimarães Braga Ave 1 7 2 11 4 39 5 28 15 9 6 -1 5 7 34 13 3

Melgaço Viana Castelo Minho Lima 2 2 0 0 0 0 0 2 -2 0

Monção Viana Castelo Minho Lima 1 4 1 3 1 0 0 0 1 4 -2 1

Paredes de Coura Viana Castelo Minho Lima 0 0 0

Ponte da Barca Viana Castelo Minho Lima 1 0 0 0 0 0 0 1 0

Ponte de Lima Viana Castelo Minho Lima 1 2 1 1 5 0 0 0 1 2 0 5

Póvoa de Lanhoso Braga Ave 3 2 0 1 0 0 0 3 2 -1

Santo Tirso Porto Ave 2 5 1 12 3 6 2 6 6 0 2 4 9 4 0

Terras de Bouro Braga Cávado 0 0 0

Trofa Porto Ave 3 6 2 13 4 2 3 2 3 0 3 4 9 -1 -1

Valença Viana Castelo Minho Lima 3 2 3 1 1 3 0 0 0 3 -1 0 3 0

Viana do Castelo Viana Castelo Minho Lima 8 8 6 17 2 17 8 6 2 0 8 2 15 9 4

Vieira do Minho Braga Ave 0 0 0 0 0 0 0 0

Vila Nova Cerveira Viana Castelo Minho Lima 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0

Vila Nova Famalicão Braga Ave 10 6 9 31 1 15 12 8 4 0 10 -3 30 3 4

Vila Verde Braga Cávado 1 4 1 1 0 0 0 1 4 1 1

Vizela Braga Ave 1 4 2 1 0 0 0 1 4 -2 1

1 74 5 89 48 253 49 166 95 101 55 -1 69 41 204 71 46

7% 54% 19% 57% 54%

Legenda da Tabela 36 e 37In: entradas (nascimentos)Out: saídas (mortes)Saldo: entradas – saídas

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1982 1990 1995 2000 2002 2003 Saldos

In Out In Out In Out In Out In Out In Out 1982 1990 1995 2000 2002 2003

Minho 0 1 74 5 89 48 253 49 166 95 -1 69 41 204 71 46

Top 4 0 1 56 5 56 34 176 35 119 67 -1 51 22 141 52 52

Top 5 0 1 64 5 64 40 193 37 136 75 -1 59 24 156 61 36

DISTRITOS Braga 0 1 58 5 64 36 198 38 131 73 -1 53 28 160 58 35

Viana Castelo 0 0 11 0 14 9 30 4 27 17 0 11 5 26 10 12

Minho (distritos) 0 1 69 5 78 45 228 42 158 90 -1 64 33 186 68 47

Porto 0 0 5 0 11 3 25 7 8 5 0 5 8 18 3 -1

0 1 74 5 89 48 253 49 166 95 -1 69 41 204 71 46

NUTIII Minho Lima 0 0 11 0 14 9 30 4 27 17 0 11 5 26 10 12

Cávado 0 0 40 3 45 22 118 32 79 42 0 37 23 86 37 26

Ave 0 1 23 2 30 17 105 13 60 36 -1 21 13 92 24 8

Minho (NUTS III) 0 1 74 5 89 48 253 49 166 95 -1 69 41 204 71 46

Tâmega 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 1 74 5 89 48 253 49 166 95 -1 69 41 204 71 46

Tabela 37 Movimentos de entradas e saídas e saldos de empresas TIC, por concelho e por perí-odo de tempo

::Legenda na página 176

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PARTE III Dinâmica e demografi a TIC no Minho

III.3 Actividade promocional

III.3.1 Número de anúncios

Uma análise baseada no número e características dos anúncios ou inserções nos directórios das Páginas Ama-relas permite uma visão complementar do crescimento do sector, em especial a dinâmica das temáticas e das áreas de especializações.A tabela 38 mostra a evolução do número de anúncios ao longo dos vários anos para cada uma das dez classes TIC consideradas das Páginas Amarelas. Os valores são tam-bém consolidados em quatro grandes grupos de classes (A, B, C, D). As diferenças de perfi s são claras. As fi guras 80 e 81 ilustram essa evolução. A partir de 1990 verifi ca-se o aumento continuado da importância relativa dos serviços e software, assim como das teleco-municações, em detrimento do hardware e equipamentos (medido pelo número de anúncios).A fi gura 82 mostra a evolução do número de anúncios para cada uma das classes de anúncios. Assinala-se o cres-cimento continuado da classe “informática – serviços”, apesar da quebra recente (2003), assim como a impor-tância crescente que os serviços de formação têm conhe-cido nos últimos anos. Por sua vez o número de inserções na classe “computadores” tem-se mantido relativamente constante (entre 30 a 40) desde o início dos anos 90.A tabela 39 documenta a evolução anual do número de anúncios feitos por empresas dos vários concelhos do Mi-nho. O mapa 50 mostra essa evolução numa perspectiva territorial.

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Tabela 38 Número de anúncios identifi cados nas PAs, por classe de anúncio TIC e por ano

Classes das PA 1975 1982 1990 1995 2000 2002 2003

Audiovisuais - Equipamentos B 0 0 0 0 4 2 2

Audiovisuais - Produção B 0 0 0 0 1 2 4

Centros Mecanográfi cos A 0 0 0 0 0 1 1

Computadores C 1 3 32 34 40 34 31

Informática - Centros A 0 0 0 2 2 1 4

Informática - Equipamentos e Acessórios C 0 0 18 16 47 63 78

Informática - Formação A 0 0 0 0 30 27 70

Informática - Serviços A 0 0 33 53 129 172 151

Internet - Serviços A 0 0 0 0 9 12 11

Multimédia - produção e serviços B 0 0 0 0 0 0 2

Telecomunicações D 0 4 6 12 48 65 72

Total Anúncios por Classe 1 7 89 117 310 379 426

Serviços e software A 0 0 33 55 170 213 237

Audiovisuais B 0 0 0 0 5 4 6

Hardware C 1 3 50 50 87 97 109

Telecomunicações D 0 4 6 12 48 65 72

Serviços e software A 0% 0% 37% 47% 55% 56% 56%

Audiovisuais B 0% 0% 0% 0% 2% 1% 1%

Hardware C 100% 43% 56% 43% 28% 26% 26%

Telecomunicações D 0% 57% 7% 10% 15% 17% 17%

As diversas classes de anúncios TIC nas PAs consolidam-se nos grupos A (serviços e software), B (audiovisuais), C (hardware e equipamentos) e D (telecomunicações) para maior facilidade de comparação com os restantes dados deste Atlas. Na parte inferior da tabela os dados aparecem consolidados por estes quatro grupos de classes de anúncios.

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Figura 80 Número de anúncios por grupos de classes e por ano

Figura 81 Estrutura do número de anúncios por grupos de classes e por ano

O crescimento do número de anúncios ao longo do tempo refl ecte não só o crescimento das empresas como a importância relativa da percepção que as empresas TIC têm de visibilidade como ins-trumento de política comercial.A dinâmica associado ao número de anúncios (e ao valor dos anúncios, ver cap. II3.2.) permite ter uma ideia do crescimento do sector e do seu protagonismo no mercado regional. E confi rma o quadro geral: ignição durante a década de 80, afi rmação na década de 90, crescimento continuado nos últimos anos.O grupo de classes audiovisuais só recentemente começa a apa-recer e tem uma dimensão ainda muito pequena.

D = telecomunicações

C = hardware e equipamentos

B = audiovisuais

A = serviços e software

Os anúncios nas classes de serviços e software representam mais de metade dos anúncios identifi cados, uma tendência que se tem vindo a consolidar desde a década de 90 - embora as empresas de serviços e software (CAE 72) representem apenas cerca de um quarto das empresas TIC do Minho (ver cap. II2.2.). Um quarto dos anúncios são actualmente de empresas de har-dware e equipamentos, habitualmente empresas comerciais (CAE 51430) – apesar de as empresas comerciais representa-rem mais de metade das empresas TIC identifi cadas no Minho (ver cap. II.2.2). A importância relativa deste grupo de classes alterou-se muito a partir de meados da década de 80, quando a importância dos grandes construtores de equipamentos infor-máticos como fornecedores de sistemas (incluindo serviços e software) se começa a desagregar.

D = telecomunicações

C = hardware e equipamentos

B = audiovisuais

A = serviços e software

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Figura 82 Número de anúncios por classes TIC das PAs e por ano

É clara a estabilização do número de anúncios de computadores a partir de 1990, e o crescimento de anúncios de informática periférica a partir de 1995.O grupo de anúncios nas classes de serviços e software mostra um forte crescimento e um carácter dominante, em especial a partir de 1995 – apesar de em 2003 mostrar pela primeira vez uma quebra.O crescimento das inserções na classe de serviços de formação é um sinal dos tempos. Mas a importância e o crescimento de anúncios na classe internet - serviços é modesto.

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Concelhos 1975 1982 1990 1995 2000 2002 2003 TOTAL

NUT III Minho Lima 0 0 12 17 47 58 67 201

Arcos de Valdevez 2 2 4 4 12

Caminha 3 3 4 10

Melgaço 2 0 2

Monção 1 5 3 5 14

Paredes de Coura 0 0

Ponte da Barca 1 1 2

Ponte de Lima 1 3 4 9 17

Valença 3 2 1 4 4 14

Viana do Castelo 9 11 30 38 39 127

Vila Nova Cerveira 1 1 1 3

NUT III Cávado 0 5 48 72 160 201 224 710

Amares 1 1 3 5

Barcelos 5 7 13 21 23 69

Braga 4 41 58 131 162 180 576

Esposende 1 2 6 10 10 9 38

Terras de Bouro 0 0

Vila Verde 1 5 7 9 22

NUT III Ave 1 2 30 37 137 159 175 541

Fafe 1 1 5 10 11 28

Guimarães 1 2 9 14 53 65 70 214

Póvoa de Lanhoso 3 5 8 16

Vieira do Minho 0 0

Vila Nova Famalicão 15 8 38 42 46 149

Vizela 1 5 3 4 13

Santo Tirso 2 6 16 19 22 65

Trofa 3 7 17 15 14 56

Minho 1 7 90 126 344 418 466 1452

Tabela 39 Distribuição por concelhos e por anos do número de anúncios TIC nas PAs

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Mapa 50 Evolução da distribuição do número de anúncios nas classes TIC das PAs, por concelhos

2003 2002 2000

Cada círculo tem uma área proporcional ao logaritmo do número de anúncios nas classes TIC das PAs. Desta forma mantém-se a visualização da tendência crescente, sem que os primeiros anos se tornem visualmente insignifi cantes. O carácter não linear da escala deve ser tido em conta na interpretação da fi gura.Todos os mapas do conjunto obedecem a um conjunto comum de categorias de dados (ao contrário dos mapas anteriores, em que as categorias dos dados de cada mapa são defi nidas mapa a mapa):

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1995 1990 1992 1975

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PARTE III Dinâmica e demografi a TIC no Minho

III.3 Actividade promocional

III.3.2 “Valor” dos anúncios

O número de inserções ou anúncios nas PAs é um indica-dor com problemas óbvios: não refl ecte as diferenças de intensidade no investimento publicitário associado e que se traduzem por diferenças de dimensão dos anúncios e outras características. Procurou-se por isso uma metodo-logia que refl ectisse essas características e cuja dinâmica possa ser mais informativa sobre a evolução da activida-de do sector.Cada anúncio das classes TIC consideradas nas PAs foi valorizado num certo número de pontos, de acordo com as suas características. Estabeleceu-se uma tipologia de anúncios, baseados na tabela de preços actual das PAs, e a cada tipo de anúncio atribuiu-se um “índice” entre 7 a 1000, refl ectindo o seu preço relativo. A tabela 40 mostra o “valor” total (em pontos) do investi-mento publicitário nas PAs , por classe de anúncios, para os vários anos estudados.Conjugando estes valores com o número de anúncios cor-respondentes (tabela 38) é possível calcular o “valor” mé-dio por inserção ou anúncio, quer globalmente, por classe TIC nas PAs (ou grupo de classes: A, B, C e D). Esses resul-tados são compilados na tabela 41.As fi guras 83 a 85 analisam a dinâmica do “valor” total dos anúncios e respectiva estrutura.

O ano de 1990 mostra um “valor” muito elevado, resultan-te de um investimento muito forte em anúncios na classe de computadores, e que refl ecte a especifi cidade da épo-ca: domínio das grandes marcas de computadores, numa altura em que tal terá atingido um máximo de relevância e protagonismo. Depois do início da década de 90 assis-te-se uma contínua perda de importância das marcas de fabricantes de computadores, refl ectida na redução do “valor” médio investido por anúncio nessa classe.A fi gura 86 ilustra a evolução do investimento (“valor”) mé-dio por anúncio, com e sem a inclusão da classe de com-putadores. A fi gura 87 mostra essa evolução por grupos de classes de anúncios TIC nas PAs.Estes resultados mostram uma tendência para redução do “valor” médio por anúncio do investimento feito nas PAs. Os dados dos histogramas dos valores médios por anúncio (tabela 42) mostram uma forte concentração em baixos valores unitários, que parece reforçada nos últimos anos.Finalmente a tabela 43 sumaria a evolução por concelho do valor médio por anúncio e do número de anúncios nas PA e o mapa 51 ilustra a dinâmica do investimento re-gional das empresas TICs do Minho em publicitação no directório das Páginas Amarelas.

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Tabela 40 “Valor” total dos anúncios identifi cados nas PAs, por classe de anúncio TIC e por ano

Classes das PA 1975 1982 1990 1995 2000 2002 2003

Audiovisuais - Equipamentos B 0 0 0 0 28 14 56

Audiovisuais - Produção B 0 0 0 0 14 28 49

Centros Mecanográfi cos A 0 0 0 0 7 7 14

Computadores C 20 54 3225 690 517 481 334

Informática - Centros A 0 0 0 14 14 7 28

Informática - Equipamentos e Acessórios C 0 0 520 196 599 810 897

Informática - Formação A 0 0 0 277 251 648

Informática - Serviços A 0 0 833 598 1320 1586 1321

Internet - Serviços A 0 0 0 0 277 411 149

Multimédia - produção e serviços B 0 0 0 0 0 0 14

Telecomunicações D 0 227 105 329 1849 2608 1086

Total Anúncios por Classe 20 281 4683 1827 4901 6202 4595

Serviços e software A 0 0 833 612 1895 2262 2160

Audiovisuais B 0 0 0 0 42 42 105

Hardware C 20 54 3745 886 1116 1290 1231

Telecomunicações D 0 227 105 329 1849 2608 1086

Serviços e software A 0% 0% 18% 33% 39% 36% 47%

Audiovisuais B 0% 0% 0% 0% 1% 1% 2%

Hardware C 100% 19% 80% 48% 23% 21% 27%

Telecomunicações D 0% 81% 2% 18% 38% 42% 24%

As diversas classes de anúncios TIC nas PAs consolidam-se nos grupos A (serviços e software), B (audiovisuais), C (hardware e equipamentos) e D (telecomunicações) para maior facilidade de comparação com os restantes dados deste Atlas. Na parte inferior da tabela os dados aparecem consolidados por estes quatro grupos de classes de anúncios.

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Tabela 41 “Valor” médio por anúncio identifi ca-dos nas PAs, por classe de anúncio TIC e por ano

Classes das PA 1975 1982 1990 1995 2000 2002 2003

Audiovisuais - Equipamentos B 7,0 7,0 28,0

Audiovisuais - Produção B 14,0 14,0 12,3

Centros Mecanográfi cos A 7,0 14,0

Computadores C 20,0 18,0 100,8 20,3 12,9 14,1 10,8

Informática - Centros A 7,0 7,0 7,0 7,0

Informática - Equipamentos e Acessórios C 28,9 12,3 12,7 12,9 11,5

Informática - Formação A 9,2 9,3 9,3

Informática - Serviços A 25,2 11,3 10,2 9,2 8,8

Internet - Serviços A 30,8 34,3 13,5

Multimédia - produção e serviços B 7,0

Telecomunicações D 56,8 17,5 27,4 38,5 40,1 15,1

Total Anúncios por Classe 20,0 40,1 52,6 15,6 15,8 16,4 10,8

Serviços e software A 25,2 11,1 11,1 10,6 9,1

Audiovisuais B 8,4 10,5 17,5

Hardware C 20,0 18,0 74,9 17,7 12,8 13,3 11,3

Telecomunicações D 56,8 17,5 27,4 38,5 40,1 15,1

Valor total sem computadores 0 227 1458 1137 4384 5722 4261

Número de anúncios sem computadores 0 4 57 83 270 345 395

Valor por anúncio sem computadores 56,8 25,6 13,7 16,2 16,6 10,8

As diversas classes de anúncios TIC nas PAs consolidam-se nos grupos A(serviços e software), B(audiovisuais), C (hardware e equipamentos) e D (telecomunicações) para maior facilidade de comparação com os restantes dados deste Atlas. Na parte inferior da tabela os dados aparecem consolidados por estes quatro grupos de classes de anúncios.

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Figura 83 Evolução do “valor” total dos anúncios por anos

Figura 84 Evolução do “valor” total dos anúncios, por gupos de classes de anúncios das PAs e por anos

A fi gura pretende mostrar a importância do “valor” dos anúncios na classe computadores em 1990 e o enviesamento que isso pode causar na leitura da evolução so sector. No entanto o eleva-do valor da classe em 1990 refl ecte uma afi rmação dos grandes construtores e marcas de então, cuja importância relativa de tem degradado nos anos seguintes.Salvo em 2003, o “valor” total dos anúncios publicados nas clas-ses de anúncios das PAs que não computadores mostra um cres-cimento importante.

Os últimos anos mostram uma consolidação do número de anún-cios no grupo de classes de serviços e software e um aumento substancial da importância dos anúncios do grupo de telecomu-nicações.D = telecomunicações

C = hardware e equipamentos

B = audiovisuais

A = serviços e software

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Figura 85 Evolução da estrutura do “valor” total dos anúncios, por grupos de classes de anúncios das PAs e por anos

Figura 86 “Valor” médio por anúncio identifi cado nas PAs, por anos

D = telecomunicações

C = hardware e equipamentos

B = audiovisuais

A = serviços e software

Uma comparação entre a estrutura em 1990 e 2000 evidencia bem a evolução que o sector tem tido: redução da importância relativa do hardware e equipamentos, crescimento dos serviços e software e também das telecomunicações.

O elevado “valor” médio das inserções na classe computadores em 1990 é bem evidente, assim como a tendência posterior para redução do “valor” unitário de cada anúncio.

Total com computadores

Computadores

Total sem computadores

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Figura 87 “Valor” médio por anúncio identifi cado nas PAs, por anos e por grupos de classes de anún-cios das PAs

D = telecomunicações

C = hardware e equipamentos

B = audiovisuais

A = serviços e software

Os anúncios da classe telecomunicações mostram uma tendên-cia persistente para serem os de maior “valor” unitário – mas a quebra em 2003 é forte.

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Tabela 42 Distribuição do “valor” dos anúncios das classes TIC das PAs, por anos

1995 2000 2002 2003 1995 2000 2002 2003

0

20 86 258 324 372 74,8% 83,2% 85,5% 92,7%

40 20 40 39 24 17,4% 12,9% 10,3% 6,0%

60 7 2 4 0 6,0% 0,6% 1,1% 0,0%

80 1 4 4 2 0,9% 1,3% 1,1% 0,5%

100 0 1 1 0 0,0% 0,3% 0,3% 0,0%

120 0 2 3 1 0,0% 0,6% 0,8% 0,3%

200 1 1 0 0 0,9% 0,3% 0,0% 0,0%

300 0 1 2 2 0,0% 0,3% 0,5% 0,5%

600 0 0 1 0 0,0% 0,0% 0,3% 0,0%

1000 0 1 1 0 0,0% 0,3% 0,3% 0,0%

115 310 379 401

0-40 92,2% 96,1% 95,8% 98,7%

40-100 6,9% 2,3% 2,4% 0,5%

> 100 0,9% 1,6% 1,8% 0,8%

Dados dos histogramas que descrevem a distribuição dos “valo-res” de cada anúncio. O aumento de importância da classe mais baixa é visível.

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Concelhos 1975 1982 1990 1995 2000 2002 2003 índice médio

concelho

soma índice concelho

NUT III Minho Lima 0 0 68(12) 59(17) 25(47) 142(58) 49(67) 72(201) 14513(201)

Arcos de Valdevez 0 0 0 23(2) 14(2) 20(4) 18(4) 19(12) 226(12)

Caminha 0 0 0 0 7(3) 7(3) 7(4) 7(10) 70(10)

Melgaço 0 0 0 0 7(2) 0 0 7(2) 14(2)

Monção 0 0 0 7(1) 14(5) 14(3) 19(5) 15(14) 214(14)

Paredes de Coura 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ponte da Barca 0 0 0 0 0 20(1) 20(1) 20(2) 40(2)

Ponte de Lima 0 0 0 7(1) 14(3) 14(4) 14(9) 14(17) 231(17)

Valença 0 0 7(3) 14(2) 14(1) 276(4) 151(4) 127(14) 1771(14)

Viana do Castelo 0 0 88(9) 32(11) 32(30) 181(38) 60(39) 89(127) 11322(127)

Vila Nova de Cerveira 0 0 0 0 7(1) 20(1) 20(1) 16(3) 47(3)

NUT III Cávado 0 87(5) 206(48) 70(72) 123(160) 153(201) 69(224) 114(710) 81252(710)

Amares 0 0 0 0 7(1) 7(1) 14(3) 11(5) 56(5)

Barcelos 0 0 30(5) 36(7) 29(13) 102(21) 60(23) 62(69) 4301(69)

Braga 0 107(4) 238(41) 82(58) 145(131) 175(162) 77(180) 132(576) 76147(576)

Esposende 0 7(1) 7(2) 7(6) 16(10) 16(10) 16(9) 14(38) 527(38)

Terras de Bouro 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Vila Verde 0 0 0 7(1) 14(5) 14(7) 14(9) 14(22) 301(22)

NUT III Ave 20(1) 16(2) 99(30) 20(37) 57(137) 111(159) 39(175) 67(541) 36045(541)

Fafe 0 0 7(1) 7(1) 14(5) 14(10) 7(11) 11(28) 294(28)

Guimarães 20(1) 16(2) 259(9) 27(14) 111(53) 195(65) 50(70) 117(214) 25069(214)

Póvoa de Lanhoso 0 0 0 0 7(3) 7(5) 21(8) 14(16) 224(16)

Vieira do Minho 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Vila Nova de Famalicão 0 0 39(15) 26(8) 17(38) 82(42) 54(46) 49(149) 7367(149)

Vizela 0 0 0 7(1) 11(5) 7(3) 7(4) 9(13) 111(13)

Santo Tirso 0 0 7(2) 14(6) 47(16) 29(19) 18(22) 28(65) 1797(65)

Trofa 0 0 7(3) 9(7) 22(17) 48(15) 14(4) 25(56) 1374(56)

Minho 20(1) 67(7) 152(90) 54(126) 83(44) 135(418) 55(466) 91(1452) 131585(1452)

Média Índice do Ano 20 67 152 54 83 135 55

Soma Índice do Ano 20 467 13674 6783 28664 56638 25564

Tabela 43 “Valor” médio por anúncio nas classes TIC das PAs, por concelhos e por anos

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Mapa 51 Evolução da distribuição do “valor” médio por anúncio nas classes TIC das PAs, por concelhos

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2003 2002 2000

Mapa 51 Evolução da distribuição do “valor” médio por anúncio nas classes TIC das PAs, por concelhos

Cada círculo tem uma área proporcional ao logaritmo do “valor” médio por anúncio nas classes TIC das PAs. Desta forma man-tém-se a visualização da tendência crescente, sem que os pri-meiros anos se tornem visualmente insignifi cantes. O carácter não linear da escala deve ser tido em conta na interpretação da fi gura.Todos os mapas do conjunto obedecem a um conjunto comum de categorias de dados (ao contrário dos mapas anteriores, em que as categorias dos dados de cada mapa são defi nidas mapa a mapa):

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1995 1990 1992 1975

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