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ESCE Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das Provas para Maiores de 23 Anos 2020/2021

Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Page 1: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

Introdução à Logística

Slides de Apoio à Preparação das Provas para Maiores de 23 Anos

2020/2021

Page 2: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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1 – Logística: conceitos e definições

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Evolução do conceito de Logística

A Logística tem focado a sua atenção sobre aspectosdiferentes, em função da evolução das necessidades daenvolvente política, social e económica em cada períododa história do Homem

Page 4: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Origem Militar da Logística:

“Desde a antiguidade que se podem apontar um sem número de exemplos

em que a logística influenciou os desenlaces finais e estratégicos das

guerras (…)”.

“Assim, se ao longo do tempo a logística ficou consagrada como fator

primordial e imprescindível na manobra militar, o mesmo se poderá dizer

relativamente às manobras empresariais, que apresentam muitas

semelhanças às das guerras”.

DIAS, João C. Quaresma “Logística Global e Macrologística”, 2005; Edições Sílabo: Lisboa (página 26 )

Page 5: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Logística Militar:

Transportar, abastecer, comunicar

Ex: Romanos (sucesso)

Napoleão (insucesso)

III Reich (insucesso)

Guerras Coloniais / Vietname (insucesso)

Guerra do Golfo (sucesso)

Ataque terrorista 11 Setembro 2001(sucesso ?)

Guerra no Afeganistão e Iraque 2003 (sucesso? Insucesso?)

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De 1950 a 1960

Envolvente – Produção em volume

Focus da Indústria – Custos

Focus da Logística – Acumulação de produto final

Page 7: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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De 1960 a 1970

Envolvente – Vendas / Marketing

Focus da Indústria – Diferenciação / Serviço

Focus da Logística – Distribuição dos produtos finais

Page 8: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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De 1970 a 1980

Envolvente – Capital

Focus da Indústria – Rentabilidade

Focus da Logística – Processo produtivo

Page 9: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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De 1980 a 1990

Envolvente – Competitividade

Focus da Indústria – Qualidade

Focus da Logística – Integração (compras / produção / vendas)

Page 10: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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De 1990 a 2000

Envolvente – Globalização / Parcerias / Ecologia

Focus da Indústria – Tempo

Focus da Logística – Business Process

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A partir de 2000

Envolvente – Globalização /Fusões/Internet

Focus da Indústria – Espaço / Tempo / Serviço

Focus da Logística – Informação

Page 12: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Logística da Distribuição

Logística da Produção

Fase Operacional

1950 / 1980

Fase Táctica

1980 / 1995

Logística Integrada

Fase Estratégica

1995 / 2005

Supply Chain Management

Demand Chain management

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Aprovisionamento Produção Distribuição

Fornec.

Mat.Primas Fabricantes Distribuidores Consumidores

O Sistema Logístico

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Aprovisionamento Produção Distribuição

Produtos

Supply Chain

O Sistema Logístico

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15

Aprovisionamento Produção Distribuição

Produtos

Informação

Supply Chain

Demand Chain

O Sistema Logístico

Page 16: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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De uma forma sintética

“...podemos dizer que a logística é o processo de gestão de fluxos de

produtos, de serviços e da informação associada, entre fornecedores e

clientes (finais ou intermédios) ou vice-versa, levando aos clientes, onde

quer que estejam, os produtos e serviços de que necessitam, nas melhores

condições.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão

(página 15 )

Page 17: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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“Podemos, então, considerar a logística (ciência/arte, processo, serviço e

modelo de gestão) como sendo: um sistema de integração de processos de

negócio, a um tempo flexível, organizado e planeado, racional e coerente,

visando estrategicamente o controlo da criação de valor ao

cliente/consumidor; sistema esse pelo qual fluem (gestão de fluxos), desde a

origem até ao ponto de consumo, matérias-primas, módulos, componentes,

produtos, bens ou serviços, informação e capital, de maneira a responder,

optimizadamente e com eficácia, aos menores custos totais, no tempo certo,

nos locais certos e na quantidade exacta, podendo ainda incluir os serviços

pós-venda e também, num sentido mais lato, a recuperação, reabilitação,

reutilização e/ou eliminação ecológica dos resíduos”.

DIAS, João C. Quaresma “Logística Global e Macrologística”, 2005; Edições Sílabo: Lisboa (página 45 )

Page 18: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Micrologística

“Quando a logística incide no plano micro-económico (a nível de empresa,

escola, hospital, grossista, retalhista, etc.) estamos no âmbito do que se

designa por Micrologística, ou seja, no domínio dos modelos operacionais

específicos de cada atividade ou empresa, englobando três subsistemas:

• Logística dos aprovisionamentos, abastecimentos ou compras;

• Logística da produção, fabricação ou logística interna

• Logística da distribuição física.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 32 )

Page 19: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Mesologística

“A Mesologística ou logística das regiões corresponde a um domínio

intermédio entre as perspetivas macro e micro, focando-se em questões

locais ou regionais, como uma área metropolitana, um concelho ou uma

região.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 32 )

Page 20: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Macrologística

“A Macrologística está associada às questões macroeconómicas, na ótica

global de país ou mesmo num âmbito mais alargado (por ex., União

Europeia), envolvendo as infraestruturas (sistemas de transportes,

plataformas logísticas, etc.) e a sua articulação com o ordenamento do

território.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 32 )

Page 21: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Logística Citadina

“Na literatura especializada também é utilizado o conceito de Logística

citadina, em especial no âmbito dos transportes de mercadorias em zonas

urbanas, dado os custos envolvidos e as particularidades das operações de

recolha e entrega nessas áreas.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 32-33 )

Page 22: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Definições de Logística do Council of Logistics Management

1985

...Logística é o processo de planeamento, implementação e controlo da eficiência e

eficácia, dos custos, fluxos e armazenagem de matérias-primas, produtos em curso e

acabados e informação relacionada, desde o ponto de origem até ao ponto de consumo, em

conformidade com os requisitos dos clientes.

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 33 )

1992

...Logística é o processo de planeamento, implementação e controlo da eficiência e eficácia,

dos fluxos e armazenagem de produtos, serviços e informação relacionada, desde o ponto

de origem até ao ponto de consumo, em conformidade com os requisitos dos clientes.

Page 23: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Definições de Logística do Council of Logistics Management

1998

...Logística é a parte do processo da Cadeia de Abastecimento que planeia, implementa e

controla o eficiente fluxo e armazenagem de produtos, serviços e informação relacionada,

desde o ponto de origem até ao ponto de consumo, em ordem a satisfazer os requisitos dos

clientes.

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 33 )

2002

...Logística é a parte do processo da Cadeia de Abastecimento que planeia, implementa e

controla o eficiente e eficaz fluxo direto e inverso, e a armazenagem de produtos, serviços e

informação relacionada, desde o ponto de origem até ao ponto de consumo, em ordem a

satisfazer os requisitos dos clientes.

Page 24: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management

A gestão da cadeia de abastecimento (Supply Chain Management - SCM)

continua a mudar e evoluir para atender às necessidades crescentes da

cadeia de abastecimento global. Como a cadeia de abastecimento

abrange uma gama alargada de disciplinas, a definição do que é uma

cadeia de abastecimento pode ser incerto, pelo que muitas vezes a SCM

pode ser confundida com a gestão logística. O Council of Supply Chain

Management Professionals (CSCMP), composto por especialistas da

indústria, criou as seguintes definições oficiais para os seguintes termos:

Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)

Page 25: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management

Definição de Supply Chain Management

A gestão da cadeia de abastecimento (SCM) engloba o planeamento e

gestão de todas as atividades que envolvem o fornecimento e aquisição,

conversão e todas as atividades de gestão de logística. Inclui, também, a

coordenação e colaboração com parceiros, que podem ser fornecedores,

intermediários, prestadores de serviços (3PL) e clientes. Em essência, a

gestão da cadeia de abastecimento integra a gestão da oferta e da

procura dentro e através das empresas.

Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)

Page 26: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management

Supply Chain Management - fronteiras e relações

A gestão da cadeia de abastecimento é uma função integradora com

principal responsabilidade pela ligação entre as principais funções de

negócios e os principais processos de negócios, dentro e entre empresas,

num modelo de negócios coeso e de alto desempenho. Inclui todas as

atividades de gestão logística, bem como a produção, e impulsiona a

coordenação dos processos e atividades com o marketing, vendas, design

de produto, finanças e tecnologia da informação.

Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)

Page 27: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management

Definição de Logistics Management

Gestão de logística é a parte da gestão da cadeia de abastecimento que

planeia, implementa e controla o eficiente e eficaz fluxo, direto e inverso,

e armazenagem de bens, serviços e informações relacionadas entre o

ponto de origem e o ponto de consumo, de forma a satisfazer as

exigências dos clientes.

Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)

Page 28: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCEDefinições de Supply Chain Management e Logistics Management

Logistics Management - fronteiras e relações

As atividades de gestão de logística geralmente incluem gestão dos

transportes de entrada e saída, gestão de frotas, gestão da

armazenagem, manuseamento dos materiais, satisfação dos pedidos,

design da rede logística, gestão de inventário, planeamento da

oferta/procura e gestão de prestadores de serviços de logística (3PL). A

função logística também inclui sourcing e procurement, planeamento e

programação da produção, embalagem e montagem e serviço ao

cliente. Está envolvida em todos os níveis de planeamento e execução -

estratégico, operacional e tático.

A gestão logística é uma função integradora, que coordena e otimiza

todas as atividades de logística, bem como, integra as atividades

logísticas com outras funções, incluindo marketing, produção, vendas,

finanças e tecnologia da informação.

Council of Supply Chain Management Professionals, (2015)

Page 29: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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2 – A Importância Económica da Logística

Page 30: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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14,3%

10,1%

7,7%

6,1%

ADM

INVENT

ARMAZ

TRANSP

1987 1993 1998 2003

1,5%

3,0%

2,8%

7,0%

1,4%

2,0%

2,1%

4,6%

1,2%

1,4%

2,0%

3,1%

1,0%

1,0%

1,4%

2,7%

Fonte: ELA / A.T. Kearney

Custos Logísticos em percentagem das Vendas

7,3%

2008

1,2%

1,2%

1,8%

3,1%

Page 31: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

Distribuição da estrutura de custos

Page 32: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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A logística é vital para os consumidores, para as organizações e

para a economia em geral:

• por haver uma grande dispersão geográfica de fornecedores e clientes, com a

consequente necessidade de compatibilização da oferta com a procura;

• proporcionando aos clientes os bens e serviços que precisam e assegurando às

empresas o escoamento da sua produção;

• proporcionando o abastecimento de matérias-primas e outros inputs utilizados nas

operações de produção;

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 17 )

Page 33: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Importância

“A logística tem importância crítica para a qualidade de vida e mesmo para a

sobrevivência humana, disponibilizando nos quatro cantos do mundo, no

tempo certo, os produtos e serviços que os consumidores e as organizações

necessitam...”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 18 )

Page 34: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Importância

“Na medida em que a logística é, em geral, pouco visível, a sua importância

nem sempre é devidamente valorizada, salvo quando algo corre mal:

• se o cliente não encontra na prateleira o produto que considera

indispensável naquele momento;

• se a máquina está parada porque o sobressalente encomendado não

chegou a tempo;

• se as operações num bloco hospitalar são suspensas porque se esgotou o

material imprescindível...”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )

Page 35: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

35

Importância

“Na medida em que a logística é, em geral, pouco visível, a sua importância

nem sempre é devidamente valorizada, salvo quando algo corre mal:

• se o planeamento da produção não foi cumprido porque o stock de

matérias-primas em armazém foi insuficiente para as necessidades

previstas;

• se a encomenda foi entregue a um destinatário errado;

• se a entrega não foi feita nas condições adequadas;

•...

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )

Page 36: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )

Importância

“A logística assegura os fluxos dos produtos de montante a jusante (ao longo

dos quais, normalmente, vão sendo realizadas transformações), ou seja,

desde os fornecedores aos consumidores; contudo, e cada vez mais, ocupa-

se também dos fluxos inversos referentes a devoluções, movimentos de

materiais para reciclar, entre outros.

Page 37: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Importância

“Tradicionalmente, a preocupação principal da logística era a gestão dos

fluxos de produtos; atualmente, também se dá ênfase à gestão da

informação, dado o seu impacto na eficiência das operações e na qualidade

do serviço prestado ao cliente. Com mais e melhor informação podem-se

reduzir os níveis de stocks, diminuir os desperdícios, encurtar os prazos de

entrega, servir melhor os clientes, em suma, melhorar a qualidade do serviço

logístico.

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )

Page 38: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

38

Importância

“A logística tem influência transversal e multidisciplinar, interagindo com

diversas funções organizacionais, em especial o marketing e a gestão de

operações, o que lhe confere grande importância em múltiplas dimensões,

designadamente na produtividade, nos custos e no serviço ao cliente.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )

Page 39: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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39

Importância

“A logística constitui uma espécie de fio condutor, ainda que muitas vezes

subavaliado, que liga os diferentes elos da cadeia, internos e externos,

ajudando à sua sincronização e integração, contribuindo, desse modo, para

a melhoria da eficiência das organizações e, consequentemente, da

economia.

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 19 )

Page 40: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Importância

“A logística tem para as organizações interesse operacional e estratégico:

em termos operacionais, disponibilizando produtos e serviços nos locais e

momentos desejados, ao menor custo possível; em sentido estratégico,

quando gerida como uma competência central, permitindo a diferenciação

do serviço (por ex., com maior frequência ou celeridade nas entregas, maior

disponibilidade de produtos, melhor informação sobre as encomendas ou de

outras formas) ou a operações a custos mais baixos.

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 20 )

Page 41: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Importância

“O gestor logístico preocupa-se com a satisfação do cliente, não apenas o

consumidor final no extremo da cadeia, mas também com o cliente em

qualquer ponto intermédio (nos postos de produção, grossistas, etc.).

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 20 )

Page 42: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

42

Importância

“O campo de ação da logística abarca a generalidade das organizações,

com fins lucrativos ou não, industriais, comerciais, agrícolas, escolares,

hospitalares, militares, entre outras”.

“Na medida em que a logística está associada à gestão dos fluxos de

produtos e informação, podemos dizer que intervém em praticamente todas

as organizações”.

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 21 )

Page 43: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Importância: Logística e Vantagem Competitiva

“Nos nossos dias, a chave para o sucesso empresarial pode estar na

logística e nas suas potencialidades para reduzir os custos, o tempo de

resposta aos pedidos dos clientes ou melhorar o serviço ao cliente. No atual

contexto competitivo, quem chegar primeiro ao mercado, quem for mais

célere a dar informações, quem servir melhor, quem entender melhor as

necessidades e expectativas dos clientes, tem mais possibilidade de ganhar

a sua preferência e, assim, conseguir encomendas”.

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 23 )

Page 44: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

44

“A logística é o conjunto de atividades que tem por fim a colocação, com um

custo mínimo, duma quantidade de produto no local e no momento em que

existe procura. A logística abarca, pois, todas as operações que condicionam

o movimento dos produtos, tais como: localização das fábricas e

entrepostos, abastecimentos, gestão física de produtos em curso de fabrico,

embalagem, formação e gestão de stocks, manutenção e preparação das

encomendas, transportes e circuitos de entregas.”

Association Française des Logisticiens d’ Entreprises

Citado em: MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 31 )

Page 45: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Criação de utilidade para o cliente

“Em termos genéricos, o que os clientes esperam da logística, em qualquer

ponto da cadeia, é a satisfação das suas necessidades, ou seja, a

disponibilidade do produto e serviço certo, na quantidade certa, na condição

certa, entregue ao cliente certo, no lugar certo, no tempo certo e ao custo

certo. Deste modo, a logística acrescenta valor ou utilidade para o cliente,

satisfazendo os seus desejos e necessidades.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 34 )

Page 46: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

46

Criação de utilidade para o cliente

• Utilidade forma;

• Utilidade posse;

• Utilidade tempo;

• Utilidade lugar.

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 35 )

Page 47: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Utilidade forma

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 35 )

“A utilidade forma não está apenas associada a alterações físicas nos inputs,

depende também da logística, na medida em que sendo esta responsável

pelas compras, transportes e outras atividades, o desempenho destas pode

influenciar a forma final dos produtos.”

Page 48: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Utilidade forma II

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 35 )

“... A configuração final de um produto pode ser condicionada pelas

necessidades de transporte ou de embalagem; a qualidade das matérias–

primas compradas também pode influir na forma final do produto.”

Page 49: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Utilidade forma III

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 35 )

“... a utilidade forma pode também ser criada pelos grossistas e retalhistas

quando, por exemplo, fracionam grandes lotes nas dimensões e quantidades

requeridas pelo utilizador.”

Page 50: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Utilidade posse

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 37 )

“... Se é o marketing que assegura a transferência de posse, é a logística,

com as funções de transportes, armazenagem e outras, que torna o produto

disponível para compra pelos clientes.”

“Para além disso, a logística influi também na utilidade posse,

particularmente por via dos custos logísticos que afetam o preço final de

venda, condicionando, desse modo, as decisões de compra dos clientes.

Page 51: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

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Utilidades tempo e lugar

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 39 )

“ O valor ou utilidade corresponde ao valor acrescentado a um produto ou

serviço quando é disponibilizado para compra ou consumo no lugar certo

...para que os cliente possam ser atendidos no momento que pretendem,

acrescentando-lhe, assim, a utilidade tempo.

• Armazenagem;

• Transporte

Page 52: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Utilidades tempo e lugar II

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 40 )

“ ...é cada vez mais curto o tempo das empresas para o desenvolvimento de

novos produtos e fazerem o seu lançamento, exigência que continua depois,

ao longo da sua vida útil, e por isso pode dizer-se que o tempo se tornou um

elemento-chave das estratégias competitivas,”

clientes mais

exigentes e

mesmo infiéis

Page 53: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

53

Valor para clientes, organização e para os acionistas

CARVALHO, José Crespo “A lógica da logística”, 2006; Edições Sílabo: Lisboa (página 128 )

“Encontrar o melhor equilíbrio entre disponibilizar valor a clientes e criar

valor para a organização e para os acionistas passa a ser a verdadeira

equação empresarial ...”

“... além do reconhecimento pelo mercado, o valor logístico apresenta mais

duas outras vertentes: o valor acrescentado ao acionista e à organização

interna”

DIAS, João Carlos Quaresma “Logística Global e Macrologística”, 2005; Edições Sílabo: Lisboa (página 44 )

Page 54: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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A Logística no contexto empresarial

Produção e Operações

“A produção preocupa-se, essencialmente, com a eficiência produtiva e em

obter economias de escala e, neste sentido, pretende utilizar toda a

capacidade instalada, produzir em grandes lotes, o que requer stocks

elevados de matérias-primas para evitar ruturas e, consequentemente,

paragens na produção.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 83 )

Page 55: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

55

A Logística no contexto empresarial

Produção e Operações II

“Para além disso, pretende que o sortido (i.e., produtos ou famílias de

produtos que dão resposta a necessidades idênticas) de produtos a fabricar

seja baixo, de forma a reduzir os tempos de set-up (tempos necessários

para realizar as operações de mudança de produção, em especial de

máquinas e outros equipamentos).”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 83 )

Page 56: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

56

A Logística no contexto empresarial

Marketing

“... Pretende ter um grande sortido de produtos acabados, facilidade para

frequentes e rápidas mudanças dos mesmos, para poder atingir maiores

segmentos de mercado, conquistar novos clientes e fidelizar os atuais”.

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 84 )

Page 57: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

57

A Logística no contexto empresarial

Marketing II

“Na medida em que pretende vender o máximo possível, sem ruturas e

satisfazer os clientes, ao marketing interessa que os stocks de produtos

acabados sejam elevados.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 84 )

Page 58: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

58

A Logística no contexto empresarial

Finanças

“... O interesse principal são os resultados financeiros globais, pretendendo-

se, assim, os maiores volumes de negócios ... com os menores custos

possíveis, em particular nos stocks de matérias-primas e de produtos

acabados.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 84 )

Page 59: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

59

A Logística no contexto empresarial

“... As estratégias organizacionais, mais do que a focalização numa ou outra

função, devem fomentar a integração de funções, consubstanciada numa

perspetiva global...”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 84 )

Page 60: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

60

A Logística no contexto empresarial

Marketing vs. Logística

“...o marketing visa a afetação dos recursos ao marketing-mix para

maximizar a rendibilidade de longo prazo da empresa; a logística preocupa-

se com a minimização dos custos totais, para um dado nível de serviço.”

Lambert et al. citado por MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N.

Famalicão (página 89 )

Page 61: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

61

A Logística no contexto empresarial

Marketing vs. Logística II

“Para a empresa vender qualquer produto ou serviço tem de criar e estimular

a procura dos clientes, utilizando diversos instrumentos como a publicidade,

a promoção etc., o que se liga diretamente com outras atividades do

marketing, como a análise e segmentação do mercado, a pesquisa do

comportamento do consumidor e outras.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (páginas 90-91 )

Page 62: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

62

A Logística no contexto empresarial

Marketing vs. Logística III

“A logística, por seu lado, tem como objetivo principal a satisfação da

procura dos clientes, o que leva a cabo através de atividades como os

transportes, a armazenagem, o processamento de encomendas, entre

outras.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 91 )

Page 63: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

63

A Logística no contexto empresarial

Marketing vs. Logística III

“Portanto, a logística e o marketing complementam-se: a satisfação da

procura dos clientes articula-se com a sua estimulação, o que significa dizer

que se as atividades de estimulação da procura trazem os clientes ao ponto

de venda, é necessário que a logística assegure que os clientes encontram

aí o bem de que necessitam, nas condições adequadas.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 91 )

Fusão do marketing com a logística –

Marketing Logistics (Christopher)

Page 64: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

64

A Logística no contexto empresarial

Marketing vs. Logística IV

Marketing – Estimulação da Procura

• Publicidade;

• Promoção;

• Merchandising;

• “Pricing”;

• Créditos;

• Descontos;

• ...

Adaptação de TAMILIA, Robert D. (1999) citado por MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”,

2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 91)

Logística – Satisfação da Procura

• Transportes;

• Armazenagem;

• Gestão de stocks;

• Processamento de encomendas;

• Manuseamento;

• Embalagem;

• Gestão da informação.

Page 65: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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A Logística no contexto empresarial

Merchandising vs. Logística

“... o merchandising pode ser entendido como o marketing terminal ou

aplicado no ponto de venda, ou seja, o local onde se efetuam as vendas aos

clientes diretos.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 87 )

Page 66: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

66

A Logística no contexto empresarial

Merchandising vs. Logística

“A origem do merchandising está associada ao desenvolvimento do livre-

serviço e à multiplicação dos produtos nos lineares. O grande objetivo do

merchandising é levar os clientes a consumir... ”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 87 )

Page 67: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

67

A Logística no contexto empresarial

Merchandising vs. Logística

“Para que o merchandising seja eficiente é necessário ter resposta

adequada da logística.”

• redução de espaços de armazenagem nas lojas implica entregas

frequentes e fiáveis;

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 88 )

Page 68: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

68

A Logística no contexto empresarial

Merchandising vs. Logística

“Para que o merchandising seja eficiente é necessário ter resposta

adequada da logística.”

• “As promoções, importantes para animar e desenvolver as vendas...

necessitam do envolvimento da logística, assegurando entregas muito

frequentes, em especial nos picos da procura, para não defraudar as

expectativas dos clientes”;

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 88 )

Page 69: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

69

A Logística no contexto empresarial

Merchandising vs. Logística

“Pode, pois, concluir-se que o sucesso do merchandising está

intrinsecamente ligado ao desempenho das atividades logísticas.

Atualmente, essa ligação faz uso intensivo das tecnologias da informação e

da comunicação, para assegurar comunicações rápidas e seguras entre

todos os participantes... Especialmente sobre os movimentos de saída nos

pontos de venda.”

MOURA, Benjamim “Logística – Conceitos e Tendências”, 2006; Centro Atlântico: V. N. Famalicão (página 88 )

Page 70: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

70

Vantagem Competitiva

O que é? O que envolve?

“Uma empresa possui uma vantagem competitiva quando a sua taxa de

rentabilidade a longo prazo é superior à média da indústria num dado

mercado ou segmento de mercado”. Ou seja, genericamente resultará de uma

das seguintes circunstâncias:

FREIRE, Adriano “Estratégia – Sucesso em Portugal”, 1997; Verbo: Lisboa (página 224 a 226 )

“Praticar preços de venda acima da média com custos equivalentes aos dos competidores”

“Ter custos operacionais abaixo da média com preços de venda equivalentes aos dos competidores ”

“Praticar preços de venda acima da média e ter custos operacionais abaixo da média dos competidores”.

Page 71: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

71

Vantagem Competitiva: As Estratégias Genéricas de Porter

Diferenciação Liderança pelo custo

Focalização

Âmbito de

atuação alargado

a toda a indústria

Opção por um

segmento

Obtenção de preços competitivos

• economias de escala;

• curva de experiência;

• alta produtividade

Vantagens percecionadas pelo

cliente como sendo diferentes da

concorrência (natureza técnica,

estética, prazos, imagem ...)

Vantagem Estratégica

ROLDÃO, Victor; RIBEIRO, Joaquim. “Organização da Produção e das Operações”, Monitor, Lisboa, 2004

(página 19 )

A empresa opta por um “alvo” estratégico mais delimitado, procurando

estabelecer uma de duas vantagens competitivas: diferenciação ou

vantagem pelo custo

PORTER, M. “Competitive Strategy”, Free Press, New York, 1980

Page 72: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

72

Vantagem Competitiva

As Estratégias Genéricas de Porter:

• Liderança pelos custos;

• Diferenciação;

• Focalização (pelos custos ou pela diferenciação).

Qualquer outro posicionamento estratégico estaria condenado a gerar uma

rentabilidade inferior.

Como conseguir?

Page 73: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

73

Vantagem Competitiva

Liderança multigenérica. O que é?

“...afirmamos que a Logística, se condutora da estratégia, pode levar a

empresa à consecução de uma vantagem competitiva multigenérica, isto é,

à liderança através de baixos custos e de valor transferido para clientes

(com exceção do preço)”.

CARVALHO, José M. Crespo; DIAS, Eurico Brilhante “e-logistics & e-business”, 2000; Edições Sílabo: Lisboa (página 56 )

Como conseguir?

Promovendo uma gestão eficiente, adotando uma visão integrada dos processos

► no sentido de obter um custo mais baixo;

Focar constantemente a atividade nos clientes

► no sentido de responder cabalmente àqueles que são os seus anseios;

Page 74: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

74

Vantagem CompetitivaV

an

tag

em

VA

LO

R

Vantagem PRODUTIVIDADE

Liderança no serviço a clientes e

nos custosLiderança no serviço a

clientes

Vantagem VALOR versus Vantagem PRODUTIVIDADE

CHRISTOPHER, Martin “Logistics and Supply Chain Management, Pitman Publishing, London, 1992” (página 6 )

Indiferenciado Liderança nos Custos

Baixa Alta

Baixa

Alta

Page 75: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

75

Vantagem Competitiva

Pressão sobre a empresa

• Pressão para melhorar a “performance geral”;

• Pressão no sentido de redução dos custos logísticos globais;

• Pressão no sentido da redução dos tempos e prazos de entrega;

• Pressão no sentido do aumento da qualidade de serviço;

• Pressão no sentido da redução do tempo do ciclo da encomenda;

• Pressão para reduzir o capital investido;

“...um acordo de colaboração pode perfeitamente nascer devido às pressões

que uma empresa sofre, geralmente provocadas pelos seus clientes”

MACHADO, Carlos “As Vogais da Logística”, 2006; strategy for improvement: Lisboa (página 60)

Page 76: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

76

Vantagem Competitiva

Logística enquanto condutora da conceção estratégica

“Ao estar em permanente contacto com o mercado pode recolher

informação, transmitir a mesma a todos os elementos do sistema de valor,

potenciando a existência de parcerias e de uma gestão integrada dos fluxos

físico e informacional de todo o sistema de valor. Desta forma adequa o

output, quer em quantidade, quer noutras características, às exigências dos

clientes. Promove a eficiência, acrescenta valor via atributos logísticos, a

fidelização dos clientes, e como corolário, a rendabilidade da empresa a

longo-prazo”.

CARVALHO, José Crespo; DIAS, Eurico Brilhante “Estratégias Logísticas”, 2004; Edições Sílabo: Lisboa (página 57)

Page 77: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

77

3 – A Cadeia de Abastecimento

Page 78: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

78

Cadeia de Abastecimento

Normalmente, uma Cadeia de Abastecimento é constituída por

fornecedores, produtores, distribuidores, retalhistas e clientes. A um nível

operacional, esta ligação suporta três tipos de fluxos, os quais exigem um

planeamento cuidadoso e uma apertada coordenação:

➢ Fluxo de materiais, que representa o fluxo físico dos materiais, desdeos fornecedores até aos clientes, assim como o fluxo inverso para oretorno dos materiais, serviços e reciclagem

➢ Fluxo de informação, que representa a transmissão e localização deencomendas e que coordena o fluxo físico

➢ Fluxo financeiro, que representa os termos de crédito, prazos econdições de pagamento, direitos de propriedade, etc.

Page 79: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

Page 80: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

80

Cadeia de Abastecimento

A ligação que suporta os fluxos é suportada por três pilares:

➢ Processos, que integram as competências da empresa em Logística,

Desenvolvimento de novos produto e gestão do conhecimento, etc.

➢ Estruturas organizacionais, que constituem uma série de relações

desde a integração vertical até às empresas que trabalham em rede

➢ Tecnologias facilitadoras, que incluem os dois pilares anteriores e

ainda as tecnologias de informação

Page 81: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

81

Cadeia de Abastecimento

As Cadeias de Abastecimento desempenham duas funções principais:

➢ a função física de transformação, armazenamento e transporte

➢ a função de mediação do mercado para harmonização da procura e

do abastecimento

Se a primeira já foi largamente estudada, com o objetivo da minimização

de custos, são recentes as abordagens inovadoras à segunda, tais como as

abordagens orientadas para o cliente.

Page 82: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

82

Cadeia de Abastecimento

A conceção de Cadeias de Abastecimento, que constitui um processo dinâmico de cadeias

conjuntas de competências e não de apenas de organizações colaborativas, não depende

somente da especificação das áreas de clientes, da seleção da Produção e dos armazéns

de Distribuição e do respetivo inventário nos respetivos locais, mas depende também das

capacidades de desenvolvimento e sua manutenção a nível interno e da criação de novas

parcerias com outras organizações, membros da Cadeia de Abastecimento.

Assim como o desenvolvimento de produtos tem um impacto enorme no desempenho de

fabrico, uma conceção ótima da Cadeia de Abastecimento tem compensações na gestão e

coordenação da Cadeia de Abastecimento.

A coordenação da Cadeia de Abastecimento está obviamente relacionada com a

coordenação de cada um dos três tipos de fluxos, após a finalização da conceção da

Cadeia de Abastecimento.

Page 83: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

83

Rede Global de Abastecimento - Uma definição

A Gestão da Rede Global de Abastecimento (expressão que

propomos para traduzir Supply Chain Management) envolve

todas as atividades associadas com o fluxo e transformação

de bens , desde o estado de matérias primas até ao

utilizador final do produto acabado , bem como os fluxos de

informação e a integração destas atividades , para alcançar

uma vantagem competitiva sustentada .

(Definição adaptada de James R. Stock)

Page 84: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

84

Actividades que Inclui

➢ Processamento de encomendas

➢ Serviço ao Cliente

➢ Procurement (Pesquisa , Seleção , Negociação, com Fornecedores-Compras pontuais e alianças estratégicas)

➢ Gestão de fluxos de materiais

➢ Controlo e gestão de stocks

➢ Previsão de vendas

➢ Planeamento de produção

➢ Gestão de frotas e de transportes

➢ Seleção de infraestruturas e seu financiamento

➢ Gestão de armazéns e de armazenagem

➢ Monitorização da Logística Inversa

➢ Gestão de serviços de valor acrescentado no armazém

➢ Gestão de sistemas de informação e de comunicação

Page 85: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

Estratégico:- Horizonte a médio-longo prazo (1 a 5 anos)

- Decisões estruturais

- Definição dos trade-offs com outras funções na

organização e outras organizações

- Decisões e politicas financeiras corporativas

- Politica de decisões adequada ao plano

estratégico

Tático:- Horizonte a curto-médio prazo (6 meses a 1 ano)

- Decisões estruturais

- Decisões efetuadas nos subsistemas funcionais

- Decisões baseadas nos orçamentos anuais

- Os detalhes do plano estratégico refletem-se no

plano operacional

Operacional:- Decisões diárias

- Operações controladas com base em

procedimentos e regras

- Controlo efetuado via

- Decisões baseadas nos orçamentos anuais

- Os detalhes do plano estratégico refletem-

se no plano operacional

Page 86: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

86

Noção de Rede (Network)

O conjunto das diversas cadeias geram necessariamente redes embora independentes

e/ou interdependentes. A novidade é a colaboração entre parceiros em cadeias multi-

direcionais, verdadeiras redes, de maneira a que se potenciem os benefícios dos

participantes que, assim, poderão beneficiar de melhores preços e mais elevados níveis

de serviço.

REDE, então como forma de descentralizar e tornar eficazes e desburocratizados

agentes locais integrados que, desta maneira, podem garantir uma reação imediata aos

fenómenos locais, sem aguardar pelas decisões centrais, mesmo sem terem a melhor e

mais fiável informação.

O novo paradigma é assim conceptualizado por cadeias espaciais, que se espraiam em

várias direções e que se assemelham efetivamente a redes («network») que se

designam por “Redes Logísticas”, “de Abastecimento”, “Cadeias de Abastecimento

Espaciais”, ou ainda “Redes de Valor”.

Page 87: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

87

FORNECIM.

DE

MATERIAIS

CONVERSÃO

DE

MATERIAIS

ARMAZENAMENTO E FLUXOS

DO PRODUTO ACABADOCONSUMO

Fornecedor 4

Fornecedor 3

Fornecedor 2

Fornecedor 1

Fornecedor n

Plataforma

Regional

Armazém

Central

Consolidação

Distribuidor (1, 2, ...n)

Centro

Distribuição

Manufactura 1

Manufactura n

Loja 1

Loja 2

Loja 3

Loja n

Page 88: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

88

FORNECIM.

DE

MATERIAIS

CONVERSÃO

DE

MATERIAIS

ARMAZENAMENTO E FLUXOS

DO PRODUTO ACABADOCONSUMO

Fornecedor

4

Fornecedor

3

Fornecedor

2

Fornecedor

1

Fornecedor

n

Plataforma

Regional

Armazém

Central

Consolidação

Distribuidor (1, 2, ...n)

Centro

Distribuição

Manufactura 1

Manufactura n

Loja 1

Loja 2

Loja 3

Loja n

FLUXO INFORMACIONAL NÃO INTEGRADO

Page 89: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

89

FORNECIM.

DE

MATERIAIS

CONVERSÃO

DE

MATERIAIS

ARMAZENAMENTO E FLUXOS

DO PRODUTO ACABADOCONSUMO

Fornecedor 4

Fornecedor 3

Fornecedor 2

Fornecedor 1

Fornecedor n

Plataforma

Regional

Armazém

Central

Consolidação

Distribuidor (1, 2, ...n)

Centro

Distribuição

Manufactura 1

Manufactura n

Loja 1

Loja 2

Loja 3

Loja nFLUXO INFORMACIONAL EM REDE

(MULTI-DIRECCIONAL)

Page 90: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

90

Evolução da Cadeia de Abastecimento

Passado Presente Futuro

➢Elevado nº fornecedores

➢Sem planeamento

➢Enfoque no preço

➢Excesso Inventário

➢Informação no papel

➢Processos ineficazes e ineficientes

➢Reduzido nº fornecedores

➢Estratégia e planeamento

➢Enfoque no preço, na entrega e na qualidade

➢Gestão inventário

➢Transações eletrónicas

➢Processos complexos, mais eficazes e eficientes

Dois vetores essenciais:

➢Informação / Conhecimento

➢Colaboração entre parceiros de negócio

Elevado Custo /

Baixo Valor

Diminuição Custo /

Baixo Valor

Baixo Custo /

Elevado Valor

Fonte: Adaptado de Andersen Consulting

Page 91: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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1ª Fase – Otimização dos fluxos físicos

➢ otimização de taxas de utilização das capacidades dos veículos

(embalagens/paletes)

➢ otimização das janelas horárias das entregas e recolhas (TMS)

➢ otimização das rotas de distribuição (VRS)

➢ otimização dos espaços e das operações de armazenagem (WMS)

➢ verdadeiros ERP para a SCM (Manugistics, i2, Logility, etc.)

Sistemas de Informação de apoio à atividade logística

Page 92: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

92

Para continuar a otimização desses fluxos e das operações que lhes estão

associadas é preciso:

➢ informação exterior à empresa relativa às necessidades e às operações

dos parceiros a montante e a jusante envolvidos no mesmo “business

process”

➢ sinergias e partilha de recursos operacionais

Ou seja “to look outside the companie’s four walls”

Sistemas de Informação de apoio à atividade logística

Page 93: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

93

2ª Fase – Otimização dos fluxos de informação

➢ Evolução dos tradicionais ERP para ferramentas colaboracionais

totalmente comunicáveis e integráveis) – (CRP / CPFR)

➢ Normalização / alinhamento das bases de dados (catálogos eletrónicos)

➢ Standardização das comunicações (protocolos e códigos de

interpretação (EDI/XML))

➢ Total entendimento entre linguagens informacionais.

Sistemas de Informação aplicados à logística

CRP - Continuons Replenishment Program

CPFR - Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment

Page 94: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Consequências estratégicas

➢ Os novos hubs da cadeia de abastecimento irão otimizar toda a cadeia de

valor, desenvolvendo-se em concorrência com os e-marketplaces

meramente transacionais.

➢ A informação irá fluir em tempo real entre todos os intervenientes no

business process criando sinergias e vantagens competitivas.

➢ O enfoque dos intervenientes será a escolha de parceiros estratégicos para

relações de longo prazo.

Evolução da Cadeia de Abastecimento

Page 95: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

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Consequências Tecnológicas

➢ Devido à complexidade dos relacionamentos e as necessidades de

colaboração, deverão vir a ser desenvolvidas novas ferramentas de

otimização dos fluxos de informação, totalmente integráveis entre

empresas, e direcionadas para a satisfação das necessidades dos

clientes.

➢ O modelo de negócio associado à comercialização destas ferramentas

passará necessariamente pelo pagamento de rendas mensais e taxas

de utilização em vez dos atuais investimentos iniciais.

Evolução da Cadeia de Abastecimento

Page 96: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCESítios na Internet

AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal - Portugal Global

http://www.portugalglobal.pt/PT/Paginas/Home.aspx

AGEPOR – Associação de Agentes de Navegação de Portugal http://www.agepor.pt/

ANTRAN - Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias http://www.antram.pt

APAT - Associação Portuguesa de Agentes Transitários http://www.apat.pt/

APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição http://www.aped.pt

APLOG – Associação Portuguesa de Logística http://www.aplog.pt/formacao_menu

APOL – Associação Portuguesa de Operadores Logísticos http://www.apol.pt/

Council of Supply Chain Management Professionals: http://cscmp.org/

European Logistics Association: http://www.elalog.org/

Efficient Consumer Response ECR: http://ecr-all.org/

Institute for Supply Management™ (ISM): http://www.ism.ws/

International Federation of Purchasing and Supply Management (IFPSM): http://www.ifpsm.org/

Inventory Management and Warehouse Operations: http://www.inventoryops.com/

96

Page 97: Introdução à Logística Slides de Apoio à Preparação das

ESCE

DESCOBRE MAIS EM WWW.IPS.PT