16
Boletim j Manual de Procedimentos Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Apuração do imposto a ICMS - Mostruário a ICMS - Industrialização triangular ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 48/2015 Espírito Santo / a Federal ICMS Alíquotas - Consumidor final localizado em outra Unidade da Fede- ração 01 / a Estadual ICMS Alíquotas internas e interestaduais para 2016 05 / a IOB Setorial Estadual Alimentício - Base de cálculo reduzida na saída interna de leite e seus derivados 11 / a IOB Comenta Federal ICMS - Alíquota interestadual - Bens e mercadorias importados do exterior - Não aplicabilidade aos produtos sem similar nacional 12 / a IOB Perguntas e Respostas ICMS/IPI Sped - NF-e - Indicação do código da NCM - Obrigatoriedade 13 IPI Drawback integrado - Definição 13 ICMS/ES Benefícios fiscais - Indústria de temperos e condimentos 14 Serviço de transporte - Recolhimento do imposto na subcontratação 14 IPVA/ES Alíquota - Relação 14

IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

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IOB ICMS-IPI, Espirito Santo, 48-2015,4a Sem Novembro

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Page 1: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

Boletimj

Manual de Procedimentos

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Apuração do imposto

a ICMS - Mostruário

a ICMS - Industrialização triangular

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 48/2015

Espírito Santo

/a FederalICMSAlíquotas - Consumidor final localizado em outra Unidade da Fede-ração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSAlíquotas internas e interestaduais para 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

/a IOB SetorialEstadualAlimentício - Base de cálculo reduzida na saída interna de leite e seus derivados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

/a IOB ComentaFederalICMS - Alíquota interestadual - Bens e mercadorias importados do exterior - Não aplicabilidade aos produtos sem similar nacional . . . . 12

/a IOB Perguntas e RespostasICMS/IPISped - NF-e - Indicação do código da NCM - Obrigatoriedade . . . . 13

IPIDrawback integrado - Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

ICMS/ESBenefícios fiscais - Indústria de temperos e condimentos . . . . . . . . . 14Serviço de transporte - Recolhimento do imposto na subcontratação . . 14

IPVA/ESAlíquota - Relação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Page 2: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

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Capa:Marketing IOB | SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB | SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros: ICMS : ICMS : Alíquotas : Consumidor final... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2015. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2596-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

15-09752 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros: ICMS : ICMS : Alíquotas : Consumidor final... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2015. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2596-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

15-09752 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

01-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 ES

ICMS

Alíquotas - Consumidor final localizado em outra Unidade da Federação SUMÁRIO 1. Introdução 2. Diferencial de alíquotas 3. Procedimento 4. Base de cálculo 5. Fundo de Combate à Pobreza (FCP) 6. Crédito fiscal 7. Recolhimento 8. Inscrição estadual 9. Fiscalização 10. Partilha 11. Obrigações acessórias 12. Substituição tributária

1. INTRODUÇÃO

A Emenda Constitucio-nal nº 87/2015 alterou o § 2º do art. 155 da Constituição Federal/1988 e incluiu o art. 99 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), para tratar da sistemática de cobrança do ICMS incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outra Unidade da Federação.

Cabe observar que, em face do princípio da ante-rioridade expresso no art. 150, caput, III, “b”, da Carta Magna, que proíbe a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, as disposições constitu-cionais ora mencionadas só produzirão efeitos a partir de 1º.01.2016.

O princípio da noventena, ou nonagesimal, tra-tado na alínea “c” do dispositivo citado, que veda a cobrança de tributos antes de decorridos 90 dias da data em que tenha sido publicada a lei que os ins-tituiu ou aumentou, observada, concomitantemente, a regra da anterioridade já descrita, contempla os efeitos da vigência das normas em apreço, ou seja, o ICMS somente será exigido após o prazo legalmente estabelecido pela noventena.

Vale assinalar que os procedimentos contidos neste texto somente se aplicam aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1º.01.2016.

(Constituição Federal/1988, arts. 150, caput, III, “b” e “c”, e 155, § 2º, VII e VIII; Ato das Disposições Cons-

titucionais Transitórias - ADCT, art. 99; Emenda Constitucional nº 87/2015)

2. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS

Nas operações e prestações que destinem

bens e serviços a consu-midor final localizado em

outra Unidade da Federa-ção, contribuinte ou não do

imposto, será adotada a alíquota interestadual e caberá ao Estado de

localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destina-tário e a alíquota interestadual.

A responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;

b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte.

a Federal

Nas operações e

prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado

em outra Unidade da Federação, contribuinte ou não do imposto, será adotada a alíquota

interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente

à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota

interestadual

Page 4: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-02 ES Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Exemplo:

Estado Alíquota interna Alíquota interestadual

São Paulo/Remetente 18%12%

Rio de Janeiro/Destinatário 18% + 1% FCP = 19%

A diferença de alíquotas (18 - 12 = 6%) será recolhida pelo destinatário (letra “a”), quando este for contribuinte do imposto (+ 1% do Fundo de Combate à Pobreza - FCP), totalizando 7%.

Quando o destinatário não for contribuinte do ICMS, a diferença (6%) será recolhida pelo remetente, em favor da Unidade da Federação de destino (+ 1% relativo ao FCP), totalizando 7%.

Notas

(1) O FCP deve ser recolhido integralmente para a Unidade da Federa-ção de destino, isto é, não entra na partilha da receita, nos termos do § 2º da cláusula décima do Convênio ICMS nº 93/2015.

(2) Na hipótese de destinatário contribuinte, a regra do diferencial de alíquotas não muda, bem como não há previsão de partilha de receita entre os Estados de origem e de destino, nesse caso.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII e VIII; Emen-da Constitucional nº 87/2015; Convênio ICMS nº 93/2015, cláu-sula décima, § 2º)

3. PROCEDIMENTO

Para disciplinar os procedimentos relativos às operações e prestações que destinem bens e ser-viços a consumidor final, não contribuinte do ICMS, localizado em outra Unidade da Federação, o Conse-lho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou o Convênio ICMS nº 93/2015, observando que o contribuinte localizado na Unidade da Federação de origem deve atender à legislação da Unidade da Federação de destino do bem ou serviço.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusulas primeira e sexta)

3.1 Remetente

O remetente do bem deverá:

a) utilizar a alíquota interna prevista na Unidade da Federação de destino para calcular o ICMS total devido na operação;

b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação para o cálculo do imposto devido à Unidade da Federação de origem; e

c) recolher, para a Unidade da Federação de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto calculado na forma da letra “a” e o calculado na forma da letra “b”.

Nota

Para os anos de 2016 a 2018, existe a previsão de partilha desses valo-res entre os Estados de origem e de destino (veja item 10).

Exemplo:

Valor da operação: R$ 10.000,00

Alíquota interna da Unidade da Federação de destino: 18% (R$ 10.000,00 x 18% = R$ 1.800,00)

Alíquota interestadual: 12% (R$10.000,00 x 12% = R$ 1.200,00)

Imposto a recolher sob a denominação de dife-rencial de alíquotas (R$ 1.800,00 - R$ 1.200,00 = R$ 600,00)

Ou seja, 18 - 12 = 6% x 10.000,00 = R$ 600,00

Notas

(1) O FCP deve ser recolhido integralmente para a Unidade da Fede-ração de destino. Levando-se em consideração o Estado do Rio de Janeiro, que adotou o adicional de 1% para esse Fundo, teremos:

a) diferencial de alíquotas: R$ 600,00;

b) FCP (1%): R$ 100,00;

c) total a recolher: R$ 700,00.

(2) Para os anos de 2016 a 2018, existe a previsão de partilha desses valores entre os Estados de origem e de destino (veja item 10).

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusulas segunda, I, e déci-ma, § 2º)

3.2 Prestador de serviço

O prestador de serviço deverá:

a) utilizar a alíquota interna prevista na Unidade da Federação de destino para calcular o ICMS total devido na prestação;

b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a prestação para o cálculo do imposto devido à Unidade da Federação de origem; e

c) recolher, para a Unidade da Federação de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto calculado na forma da letra “a” e o calculado na forma da alínea “b”.

O recolhimento a que se refere a letra “c” não se aplica quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF - Cost, Insurance and Freight).

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, II, § 3º)

3.2.1 Conceito

Considera-se Unidade da Federação de destino do serviço de transporte aquela onde tenha fim a prestação deste.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, § 2º)

Page 5: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

3.3 Simples Nacional

As disposições do Convênio ICMS nº 93/2015 se aplicam aos contribuintes optantes pelo Regime Es-pecial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contri-buições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, em relação ao imposto devido à Unidade da Federação de destino, a título de diferencial de alíquotas.

(Lei Complementar nº 123/2006; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula nona)

4. BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo do imposto correspondente ao diferencial de alíquotas, de que tratam os subitens 3.1 e 3.2, é o valor da operação ou o preço do serviço, observado o disposto no § 1º do art. 13 da Lei Com-plementar nº 87/1996, o qual dispõe sobre as parcelas que integram a base de cálculo nas operações de importação, quais sejam:

a) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle;

b) o valor correspondente a:

b.1) seguro, juro e demais importâncias pa-gas, recebidas ou debitadas, bem como os descontos concedidos sob condição;

b.2) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 13, § 1º; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, § 1º)

5. FUNDO DE COMBATE À POBREZA (FCP)O adicional de até 2 pontos percentuais na alí-

quota do ICMS aplicável às operações e prestações, nos termos do art. 82, § 1º, do ADCT, da Constituição Federal/1988, destinado ao financiamento dos fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, é conside-rado para o cálculo do imposto relativo ao diferencial de alíquotas, cujo recolhimento deve observar a legis-lação da respectiva Unidade da Federação de destino.

O adicional, ora referido, deverá ser recolhido integralmente para a Unidade da Federação de des-tino do bem ou do serviço.

A seguir, exemplo de partilha do ICMS no ano de 2016, considerando-se o produto nacional (alíquota interestadual de 12% e que tenha previsão de 1% a título de FCP).

Descrição Estado de origem:São Paulo

Estado de destino:Rio de Janeiro

Alíquota interestadual

Alíquota interna do RJ

Fundo de Combate à Pobreza (acréscimo na

alíquota interna)

Valor da base de cálculo R$ 10.000,00

12% 18% 1%

ICMS destacado na nota fiscal emitida pelo forne-cedor

R$ 1.200,00

ICMS a ser recolhido para o Estado de origem (São Paulo) referente à partilha

60% da diferença de 18% para 12%, ou seja, 60% calculado sobre 6% = R$ 10.000,00 * 6% = R$ 600,00 * 60% = R$ 360,00

ICMS a ser recolhido para o Estado de desti-no (Rio de Janeiro) refe-rente à partilha

40% da diferença de 18% para 12%, ou seja, 40% calculado sobre 6% = R$ 10.000,00 * 6% = R$ 600,00 * 40% = R$ 240,00 + 1% do FCP = R$ 10.000,00 * 1% = 100,00 Total = R$ 240,00 + 100,00 = R$ 340,00

Observação importante: Caso no Estado de destino haja previsão do FCP, este valor será integralmente recolhido para este Estado, não se sujeitando à partilha entre os Estados conforme pre-visto na Emenda Constitucional nº 87/2015 e no Convê-nio ICMS nº 93/2015, cláusula décima, § 2º.

(Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, art. 82, § 1º; Emenda Constitucional nº 87/2015; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusulas segunda, § 4º, e décima, § 2º)

6. CRÉDITO FISCAL

O crédito relativo às operações e prestações anteriores deve ser deduzido do débito correspon-dente ao imposto devido à Unidade da Federação de origem, observado o disposto nos arts. 19 e 20 da Lei

Complementar nº 87/1996, os quais dispõem sobre o direito ao crédito do ICMS, em face do princípio da não cumulatividade.

(Lei Complementar nº 87/1996, arts. 19 e 20; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula terceira)

Page 6: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-04 ES Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

7. RECOLHIMENTOO recolhimento do diferencial de alíquotas, em

favor da Unidade da Federação de destino, deverá ser efetuado por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) ou outro documento de arrecadação, de acordo com a legislação daquela Unidade da Federação, por ocasião da saída do bem ou do início da prestação de serviço, em relação a cada operação ou prestação.

O documento de arrecadação deve mencionar o número do respectivo documento fiscal e acompanhar o trânsito do bem ou a prestação do serviço.

Nota

A critério da Unidade da Federação de origem, a parcela do imposto a ser partilhada na forma da cláusula décima, caput, II, do Convênio ICMS nº 93/2015 deverá ser recolhida em separado.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusulas quarta e décima, caput, II, § 1º)

8. INSCRIÇÃO ESTADUALA critério da Unidade da Federação de destino, e

conforme dispuser a sua legislação tributária, poderá ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na Unidade da Federação de origem a inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

O número de inscrição, nesse caso, deverá ser aposto em todos os documentos dirigidos à Unidade da Federação de destino, inclusive nos respectivos documentos de arrecadação.

O contribuinte, assim inscrito, deverá recolher o dife-rencial de alíquotas até o 15º dia do mês subsequente à saída do bem ou ao início da prestação de serviço.

A inadimplência do contribuinte inscrito em relação a esse recolhimento ou a irregularidade de sua inscrição estadual ou distrital faculta à Unidade da Federação de destino exigir que o imposto seja recolhido na forma indicada no item 7.

Fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já inscrito na condição de subs-tituto tributário na Unidade da Federação de destino.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula quinta)

9. FISCALIZAÇÃOA fiscalização do estabelecimento contribuinte

localizado na Unidade da Federação de origem pode ser exercida, conjunta ou isoladamente, pelas Unidades da Federação envolvidas nas operações ou prestações, condicionando-se o Fisco da Unidade da Federação de destino a credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia, Finanças,

Tributação ou Receita da Unidade da Federação do estabelecimento a ser fiscalizado.

Nessa hipótese, a Unidade da Federação de ori-gem deve concedê-lo em até 10 dias, configurando anuência tácita a ausência de resposta.

Fica dispensado o credenciamento prévio na hipó-tese de a fiscalização ser exercida sem a presença física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula sétima)

10. PARTILHA Nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, o imposto

correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual deve ser partilhado entre as Unidades da Federação de origem e de destino, conforme segue:

Ano Unidade da Federação de destino(*)

Unidade da Federação de origem

2016 40% do montante apurado 60% do montante apurado2017 60% do montante apurado 40% do montante apurado2018 80% do montante apurado 20% do montante apurado

(*) A critério da Unidade da Federação de origem, a parcela do imposto partilhada de acordo com os percentuais indicados nesta coluna deverá ser reco-lhida em separado.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula décima, caput, § 1º)

11. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIASA escrituração das operações e prestações de

serviços, bem como o cumprimento das respectivas obrigações acessórias devem ser disciplinados em ajuste Sinief, nos termos da cláusula oitava do Con-vênio ICMS nº 93/2015.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula oitava)

11.1 CSTO Ajuste Sinief nº 5/2015 incluiu a Tabela “C” no

Anexo do Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, que instituiu o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais (Sinief), relativamente ao Código de Situação Tributária (CST), com efeitos em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2016, com a seguinte redação:

Tabela “C” - Destinatário da mercadoria, bem ou serviço

0 contribuinte do imposto1 contribuinte do imposto como consumidor final2 não contribuinte do imposto

(Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, Anexo, Tabela “C”; Ajuste Sinief nº 5/2015)

Page 7: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

11.2 NF-e

A Nota Técnica (NT) nº 3/2015, versão 1.10, alterou o leiaute da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), instituída pelo Ajuste Sinief nº 7/2005, no qual, entre outras regras, foram incluídos campos para:

a) identificação do valor devido exclusivamente à Unidade da Federação de destino em decor-rência do ICMS relativo ao fundo de comba-te à pobreza, previsto na Constituição Fede-ral/1988 - ADTC, art. 82;

b) informações correspondentes ao ICMS devido para a Unidade da Federação de destino, nas operações interestaduais de venda para consu-midor final não contribuinte, atendendo às defi-nições da Emenda Constitucional nº 87/2015;

c) indicação do Código Especificador da Substi-tuição Tributária (CEST), que estabelece a sis-temática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de anteci-pação de recolhimento do ICMS com o encer-ramento de tributação, relativos às operações subsequentes, conforme definições do Convê-nio ICMS nº 92/2015.

(Constituição Federal/1988, ADCT, art. 82; Emenda Consti-tucional nº 87/2015; Nota Técnica nº 3/2015, versão 1.10; Con-vênio ICMS nº 92/2015)

11.3 EFD

O Ato Cotepe/ICMS nº 44/2015 alterou o Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as especificações

técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital (EFD), com efeitos a partir de 1º.01.2016.

Foram alteradas várias regras dos blocos C, D e E da EFD, em especial para atender às disposições da Emenda Constitucional nº 87/2015, tais como o registro “C101: Informação complementar dos documentos fis-cais quando das operações interestaduais destinadas a consumidor final não contribuinte - EC nº 87/2015”.

Segundo o parágrafo único do art. 1º do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, na redação do citado Ato Cotepe/ICMS nº 44/2015, deverão ser observadas, a partir da data mencionada, as orientações do Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, versão 2.0.17, publicado no Portal Nacional do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

(Emenda Constitucional nº 87/2015; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, Anexo Único; Ato Cotepe/ICMS nº 44/2015)

12. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O Ajuste Sinief nº 10/2015 alterou o Ajuste Sinief nº 4/1993, o qual estabelece normas comuns aplicáveis no cumprimento de obrigações tributárias relacionadas com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, especificamente quanto às informações do ICMS-ST relativo ao FCP, previsto no § 1º do art. 82 do ADCT da Constituição Federal/1988, com efeitos a partir de 1º.01.2016.

(Constituição Federal/1988, ADCT, art. 82; Ajuste Sinief nº 4/1993; Ajuste Sinief nº 10/2015)

N

ICMS

Alíquotas internas e interestaduais para 2016 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Alíquotas internas 3. Alíquotas interestaduais 4. Penalidades

1. INTRODUÇÃO

O presente texto aborda as alíquotas de ICMS aplicáveis nas operações internas e interestaduais para o exercício de 2016.

Destacamos que com o advento da Emenda Constitucional nº 87/2015, serão aplicadas alíquotas interestaduais nas operações para destinatários localizados em outras Unidades da Federação, sejam estes contribuintes ou não do ICMS. Vale dizer que a aplicação da alíquota interna do Estado de origem nas operações ou prestações com não contribuintes vigorará até 31.12.2015.

Alguns Estados alteraram ou poderão alterar as alíquotas internas de seus produtos e/ou a previsão de adicional de fundo de combate à pobreza, hipóte-ses em que deverão ser observados os princípios de

a Estadual

Page 8: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-06 ES Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

anterioridade e legalidade previstos na Constituição Federal.

Desde logo ressaltamos que o conteúdo analisado neste texto encontra-se fundamentado na legislação publicada até 29.10.2015.

2. ALÍQUOTAS INTERNAS

Reproduzimos, a seguir, o quadro prático de alíquotas, respectivas operações e prestações, e o fundamento legal.

ALÍQUOTAS INTERNAS

UF Código da NBM/SH Descrição Alíquota Amparo Legal

ES *

Operações realiza-das no território do Estado, salvo as especificadas com alíquota própria

17%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, I, “a” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, I, “a”

ES *

No recebimento ou na entrada de mercadorias ou bens importados do exterior e sobre transporte iniciado no exterior, salvo as especificadas com alíquota própria

17%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, I, “b” e § 1º; Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, I, “b” e § 1º

ES *

Prestações de ser-viços de transporte intermunicipal, sal-vo as especifica-das com alíquota própria

12%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “b” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “b”

ES *

Energia elétrica, consumida exclusi-vamente na produ-ção agrícola, inclu-sive de irrigação

12%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “c” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “c”

ES *Energia elétrica para consumidores de até 50 kWh

12%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “d” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “d”

ES * Leite e banana 12%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “e” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “e”

ES *

Calcário e pedra marroada de már-more, adubos sim-ples ou compostos e fertilizantes

12%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “f” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “f”

UF Código da NBM/SH Descrição Alíquota Amparo Legal

ES

8701.20.00, 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.00,

8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8702.90.0000, 8703.21.9900, 8703.22.0101, 8703.22.0199, 8703.22.0201, 8703.22.0299, 8703.22.0400, 8703.22.0501, 8703.22.0599, 8703.22.9900, 8703.23.0101, 8703.23.0199, 8703.23.0201, 8703.23.0299, 8703.23.0301, 8703.23.0399, 8703.23.0401, 8703.23.0499, 8703.23.0700, 8703.23.0500, 8703.23.1001, 8703.23.1002, 8703.23.1099, 8703.23.9900, 8703.24.0101, 8703.24.0199, 8703.24.0201, 8703.24.0299, 8703.24.0300, 8703.24.0500, 8703.24.0801, 8703.24.0899, 8703.24.9900, 8703.32.0400, 8703.32.0600, 8703.33.0200, 8703.33.0400, 8703.33.0600, 8703.33.0900,

8704.21, 8704.22, 8704.23, 8704.31, 8704.32,

8706.0010, 8706.00.0100, 8706.00.0200 e

8706.00.90

Nas operações in-ternas e de impor-tação com veículos automotores

12%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “h” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “h”

ES *

Operações com diferimento do im-posto de merca-dorias importadas ao abrigo da Lei nº 2.508/1970 (FUN-DAP), exceto nas saídas do impor-tador para estabe-lecimento varejista estabelecido no Es-pírito Santo ou para consumidor final

12%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “j” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “j”

Page 9: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

UF Código da NBM/SH Descrição Alíquota Amparo Legal

ES * Óleo diesel e bio-diesel (B-100) 12%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “k” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “k”

ES *

Energia elétrica, salvo as especifica-das com alíquotas próprias

25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, III e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, III

ES *

Prestações de ser-viço de comunica-ção realizadas no território do Espírito Santo

25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV

ES capítulo 93Armas e munições, suas partes e aces-sórios

25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “b” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “b”

ES 8903Embarcações de esportes e recrea-ção

25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “c” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “c”

ES 2203 a 2206, 2207.20 e 2208

Bebidas alcoólicas (Verificar o subtópi-co 2.3 sobre o adi-cional de 2 pontos percentuais, realti-vo ao Fundo Esta-dual de Combate à Pobreza e às Desi-gualdades Sociais)

25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “d” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “d”

ES capítulo 24

Fumo e seus suce-dâneos manufatu-rados(Verificar o subtópi-co 2.3 sobre o adi-cional de 2 pontos percentuais, realti-vo ao Fundo Esta-dual de Combate à Pobreza e às Desi-gualdades Sociais)

25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “e” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “e”

ES 7113, 7114, 7116 e 7117 Joias e bijuterias 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “f” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “f”

ES 3303, 3304, 3305 e 3307

Perfumes e cosmé-ticos 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “g” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “g”

UF Código da NBM/SH Descrição Alíquota Amparo Legal

ES 4303.10.9900 e 4303.90.9900

Peleteria e suas obras e peleteria artificial

25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “h” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “h”

ES 8801.10.0200 e 8801.90.0100

Asas-delta, balões e dirigíveis 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “i” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “i”

ES 3604.10 Fogos de artifícios 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “j” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “j”

ES 85169.79.0800 Aparelhos de sau-nas elétricos 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “k” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “k”

ES 8525.20.0104

Aparelhos trans-missores e recepto-res do tipo walkie--talkie

25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “l” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “l”

ES 9905.10 Binóculos 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “m” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “m”

ES 9504.10.0100Jogos eletrônicos de vídeo (vídeo - jogo)

25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “n” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “n”

ES 9504.20.0202 Bolas e tacos de bilhar 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “o” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “o”

ES 9504.40 Cartas para jogar 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “p” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “p”

ES 9505.90.0100 Confete e serpen-tinas 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “q” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “q”

Page 10: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-08 ES Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

UF Código da NBM/SH Descrição Alíquota Amparo Legal

ES 9506.51 Raquetes de tênis 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “r” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “r”

ES 9506.61 Bolas de tênis 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “s” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “s”

ES 95.29.0200 Esquis aquáticos 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “t” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “t”

ES 9506.31 Tacos para golfe 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “u” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “u”

ES 9506.32 Bolas para golfe 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “v” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “v”

ES 9614.20 Cachimbos 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “x” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “w”

ES 9614.90 Piteiras 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “w” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “y”

ES 2710.00.0401 Querosene de avia-ção 25%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, IV, “y” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, IV, “y”

ES 2710.00.03 Gasolina 27%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, VI, “a” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, VI, “a”

ES 2207.10.0100 e 2207.10.9902

Álcool de todos os tipos, inclusive o ál-cool carburante

27%

Lei nº 7.000/2001, art. 20, VI, “b” e Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, VI, “b”

* A legislação do Espírito Santo não fornece a classificação fiscal do produto.

Nota

Para efeito de aplicação da alíquota, consideram-se operações inter-nas o abastecimento de combustíveis, o fornecimento de lubrificantes, a ven-da de componentes e o emprego de partes, peças e outras mercadorias no conserto ou reparo de veículo de outra Unidade da Federação, em trânsito pelo território do Estado do Espírito Santo.

(Lei nº 7.000/2001, art. 20; Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, § 3º)

2.1 Aquisição em licitação

À aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos, aplica-se as alíquotas de 17% ou 25% do quadro anteriormente apresentado, de acordo com as mercadorias ou os bens adquiridos.

(Lei nº 7.000/2001, art. 20, § 1º; Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, § 1º)

2.2 Veículos para uso exclusivo de paraplégicos, ou de pessoas portadoras de deficiências físicas

A aquisição de veículos automotores nacionais que se destinarem ao uso exclusivo de paraplégicos, ou de pessoas portadoras de deficiências físicas, os quais fiquem impossibilitados de utilizar os modelos comuns, terão o valor da alíquota sobre seus veículos reduzido de 17% para 12%, desde que:

a) os veículos possuam adaptação e caracterís-ticas especiais, tais como transmissão auto-mática ou controles manuais, que tornem sua utilização adequada aos paraplégicos e porta-dores de deficiências físicas;

b) o adquirente apresente laudo de perícia mé-dica, fornecido exclusivamente pelo Departa-mento de Trânsito do Espírito Santo, especifi-cando o tipo de deficiência física e atestando a total incapacidade do requerente para dirigir automóveis comuns, bem como sua habilita-ção para fazê-lo em veículo com adaptações especiais discriminadas no laudo.

(Lei nº 7.000/2001, art. 20, § 2º)

2.3 Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais

As alíquotas incidentes nas operações internas, inclusive de importação, com os produtos indicados nas alíneas “d” e “e” do inciso IV do art. 20, serão adicionadas de 2 pontos percentuais, cuja arrecada-ção será inteiramente vinculada ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais.

Page 11: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Os produtos com adicional de alíquotas, mencio-nados anteriormente, são:

a) bebidas alcoólicas classificadas nas posições 2203 a 2206, 2207.20 e 2208;

b) fumo e seus sucedâneos manufaturados, clas-sificados no capítulo 24.

Nota

Este adicional de alíquota não incidirá nas operações com cigarros en-quadrados nas classes fiscais I, II e III pela legislação federal do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

(Lei nº 7.000/2001, art. 20-A; Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71-A)

2.4 Simples Nacional

O Contribuinte inscrito no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contri-buições devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte (Simples Nacional), previsto na Lei Complementar nº 123/2006, aplicará as alíquo-tas previstas nos Anexos I a V e V-A da Resolução CGSN nº 94/2011, de acordo com a sua atividade econômica.

(Lei Complementar nº 123/2006; Resolução CGSN nº 94/2011, Anexos I a V)

3. ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS

O Estado do Espírito Santo, realizando operações interestaduais, utilizará a alíquota de 12% indepen-dentemente da Unidade da Federação de destino ou a alíquota de 4%, nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior.

Cabe ressaltar que a aplicação da alíquota interestadual de 4% deve observar os seguintes critérios:

a) será aplicada aos bens e mercadorias que, após seu desembaraço aduaneiro:

a.1) não tenham sido submetidos a processo de industrialização;

a.2) ainda que submetidos a qualquer pro-cesso de transformação, beneficia-mento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou re-condicionamento, resultem em merca-dorias ou bens com conteúdo de impor-tação superior a 40%, o qual correspon-de ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mer-cadoria ou do bem;

b) não se aplica:

b.1) aos bens e às mercadorias importa-dos do exterior que não tenham si-milar nacional, a serem definidos em lista a ser editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Ex-terior (Camex);

b.2) aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-lei nº 288/1967, e as Leis federais nº 8.248/1991, nº 8.387/1991, nº 10.176/2001 e nº 11.484/2007;

b.3) às operações que destinem gás natural importado do exterior a outros Estados.

(Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “a”, VII e § 4º; Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “a”, VII, e art. 71-B, I e II)

3.1 Transporte de natureza interestadual

Nas prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, exceto nas prestações de serviços de transporte aéreo interestadual de pas-sageiro, carga e mala postal, para as quais fica esta-belecida a alíquota de 4%, será aplicada a alíquota de 12%.

Nota

O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente proce-dente o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.600-8 pro-posta pela Procuradoria-Geral da República (DOU de 08.08.2003, Seção 1, pág. 1).

A decisão manifesta o seguinte entendimento: não incidência do ICMS na prestação de serviço de transporte aéreo intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros.

(Lei nº 7.000/2001, art. 20, II, “b”; Decreto nº 1.090-R/2002, art. 71, II, “b”)

3.2 Quadro prático

Segue quadro prático com as alíquotas aplicá-veis às operações/prestações entre as diferentes Unidades da Federação. Para aplicar a alíquota cor-reta, basta identificar as Unidades da Federação de origem e de destino das mercadorias envolvidas na operação, observando-se que a coluna vertical repre-senta a “origem” da mercadoria e a coluna horizontal, o seu “destino”. Os espaços escuros representam operações internas e, portanto, fora do tema tratado neste subtópico. Os números grafados no quadro representam porcentagem.

Page 12: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-10 ES Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

QUADRO PRÁTICO DE ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS

Nota

Ressaltamos que no tocante a operações envolvendo mercadorias importadas deverá ser observado o tópico 4.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”; Resolução SF nº 22/1989; Resolução SF nº 95/1996)

4. PENALIDADES

O contribuinte deve cumprir as obrigações a ele impostas, seguindo os procedimentos determinados na legislação. Caso sejam verificadas irregularidades, o Fisco, no cumprimento do exercício de órgão fisca-lizador, aplica as penalidades previstas na legislação,

de acordo com as incorreções, ou faltas cometidas pelo contribuinte, e com suas capitulações.

As infrações e as penalidades estão devidamente arroladas na Lei nº 7.000/2001, arts. 74 e seguintes.

(Lei nº 7.000/2001, arts. 74 e seguintes)

N

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01-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ESTADUAL

Alimentício - Base de cálculo reduzida na saída interna de leite e seus derivados

Com a agitação da vida moderna é cada vez mais comum o surgimento de novas doenças e a queda na qualidade de vida da população. Na maioria das vezes, a solução para esses problemas está numa alimentação mais equilibrada, para garantir ao organismo os nutrientes necessários para aguentar a carga de atividades do dia a dia, onde o leite se destaca como um dos principais alimentos.

O ser humano é o único mamífero que toma leite durante toda a sua vida e não é à toa. O leite materno, primeiro alimento do bebê quando nasce, é essencial para seu crescimento e desenvolvimento orgânico e funcional, pois é rico em gorduras, vitaminas e minerais indispensáveis para o desenvolvimento do sistema imunológico, preparando o organismo do bebê contra várias doenças.

Com o passar do tempo, o leite continua na dieta do homem, mas em quantidades menores. Por isso, vêm sendo desenvolvidas diversas campanhas para incentivar o consumo de produtos lácteos, destacando os benefícios do leite para a saúde, dos quais, o mais importante é o fato de o leite ser fonte de cálcio, mine-ral fundamental para boa formação dos ossos. Além do cálcio, o leite também possui vitaminas, proteínas, potássio, aminoácidos e fósforo.

Uma série de estudos envolvendo laticínios cons-tata que o leite tem eficácia preventiva contra uma série de doenças como obesidade, insônia, artrose e a osteoporose. Apesar disso, o consumo de leite ainda é abaixo do recomendado, principalmente na fase em que os ossos ainda estão em formação.

A indústria criou nichos de mercado dentro do segmento, com produtos para cada tipo de neces-sidade específica, onde é possível encontrar leite enriquecido com ferro e cálcio, com 0% de gordura, isento de lactose, com adição de fibras, com adição de melatonina, hormônio que regula os padrões do sono (lançado no Reino Unido como medicamento)

ficando a critério do consumidor escolher qual o melhor produto para a sua necessidade.

O mais importante é que o leite é um alimento de fácil acesso sendo possível a chegada de nutrientes para todas as camadas sociais, inclusive aqueles de renda mais baixa, levando saúde e alimentação saudável para todas as pessoas.

Visando incentivar o setor, o Estado do Espírito Santo concede benefícios fiscais nas operações rea-lizadas com leite e produtos dele derivados, entre os quais destacamos a redução da base de cálculo nas saídas internas:

a) promovidas por estabelecimentos de coope-rativas ou indústrias de laticínios, estabeleci-dos no Estado, não optantes pelo Simples Na-cional, com destino a indústrias atacadistas ou varejistas, de forma que a carga tributária efe-tiva resulte nos seguintes percentuais:

a.1) 3,5% nas saídas de leite pasteurizado ou ultrapasteurizado (UHT) produzidos no Estado; e

a.2) 3% nas saídas de produtos derivados do leite, produzidos no Estado, inclusi-ve soro em pó e leite em pó, mesmo que utilizados como matéria-prima ou insumo em processo de industrialização;

b) promovidas por estabelecimentos comerciais varejistas, de forma que a carga tributária efe-tiva resulte nos seguintes percentuais:

b.1) 0% nas saídas de leite pasteurizado ou ultrapasteurizado (UHT), produzido no Estado; e

b.2) 7% nas saídas de produtos derivados do leite, produzidos no Estado, inclusive soro em pó e leite em pó; e

c) promovidas por estabelecimentos comerciais atacadistas, nas saídas de leite pasteurizado ou ultrapasteurizado (UHT), produzido no Es-tado, de forma que a carga tributária efetiva resulte no percentual de 0%.

(http://cienciadoleite.com.br/noticia/3403/a-importancia--do-leite-na-nutricao-humana; RICMS-ES/2002, art. 530-Z-O)

N

a IOB Setorial

Page 14: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº48/2015 - 4ª Sem Novembro

01-12 ES Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

FEDERAL

ICMS - Alíquota interestadual - Bens e mercadorias importados do exterior - Não aplicabilidade aos produtos sem similar nacional

A Resolução do Senado Federal nº 13/2012 fixou em 4% a alíquota do ICMS para as operações interesta-duais com bens e mercadorias importados do exterior.

Posteriormente, o Convênio ICMS nº 38/2013, ratificado pelo Ato Declaratório SE/Confaz nº 9/2013, disciplinou as disposições da citada Resolução, observando que a alíquota de 4% se aplica aos bens e mercadorias importados do exterior que, após o seu desembaraço aduaneiro:

a) não tenham sido submetidos a processo de in-dustrialização; ou

b) ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, re-novação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Impor-tação (CI) superior a 40%.

Sob esse aspecto, vale destacar que o CI é o percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da ope-ração de saída interestadual da mercadoria ou do bem.

Exemplo:

Parcela importada do exterior ......... R$ 10.000,00

Saída interestadual .......................... R$ 3.600,00

3.600 (:) 10.600 = 0,36 = 36%

Por outro lado, as regras a que nos referimos nas letras “a” e “b” não se aplicam:

a) aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câ-mara de Comércio Exterior (Camex) para os fins da Resolução do Senado Federal em referência;

b) aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos (PPB) de que tratam o Decreto-lei nº 288/1967 e as Leis nºs 8.248/1991, 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007; e

c) às operações que destinem gás natural impor-tado do exterior a outros Estados.

No que se refere aos produtos sem similar na-cional, de que trata a letra “a”, foi editada a Resolução Camex nº 79/2012, que define os produtos sem similar nacional, para fins exclusivamente do disposto no inciso I do § 4º do art. 1º da Resolução do Senado Federal nº 13/2012, a seguir especificados:

a) bens e mercadorias sujeitos à alíquota zero ou 2% do Imposto de Importação (II), conforme previsto nos Anexos I, II e III da Resolução Ca-mex nº 94/2011, e que estejam classificados nos Capítulos 25, 28 a 35 (excluídos os códigos 2818.20.10 e 2818.30.00), 37 a 40, 48, 54 a 56, 68 a 70, 72, 73, 84 a 88 e 90 da NCM ou nos códigos 2603.00.10, 2613.10.10, 2613.10.90, 8101.10.00, 8101.94.00, 8102.10.00, 8102.94.00, 8106.00.10, 8108.20.00, 8109.20.00, 8110.10.10, 8112.21.10, 8112.21.20 e 8112.51.00;

b) bens e mercadorias relacionados em desta-ques “Ex” constantes dos Anexos I e II da Re-solução Camex nº 116/2014; e

c) bens e mercadorias objeto de concessão de ex-tarifário em vigor, estabelecido na forma da Resolução Camex nº 66/2014.

Note-se que a relação de bens referida na letra “c” será elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Cabe acrescentar, também, que a Secretaria -Executiva da Câmara de Comércio Exterior dispo-nibilizará, no site http://www.camex.gov.br, a lista consolidada dos bens sem similar nacional.

Também serão considerados sem similar nacional os bens e as mercadorias cuja inexistência de produ-ção nacional tenha sido atestada pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em procedimento específico de licenciamento de importação de bens usados ou beneficiados pela isenção ou pela redução do imposto de importação a que se refere o art. 118 do Decreto nº 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro).

(Leis nºs 8.248/1991, 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007; Decreto-lei nº 288/1967; Decreto nº 6.759/2009, art. 118; Resolução SF nº 13/2012; Resoluções Camex nºs 94/2011, 79/2012, 66/2014 e 116/2014; Convênio ICMS nº 38/2013; Ato Declaratório SE/Confaz nº 9/2013)

N

a IOB Comenta

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01-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ICMS/IPI

Sped - NF-e - Indicação do código da NCM - Obrigatoriedade

1) O contribuinte emissor de Nota Fiscal Eletrô-nica (NF-e) deverá indicar o código da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) em qualquer hipótese de emissão?

Sim. Segundo disposto na cláusula terceira, V, do Ajuste Sinief nº 7/2005, tanto na emissão da NF-e, modelo 55, quanto da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), modelo 65, a identificação das mercadorias deverá conter o correspondente código estabelecido na NCM completo, não sendo mais aceita a possibilidade de informação apenas do capí-tulo (2 dígitos).

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula terceira, caput, V; Nota Técnica nº 2014/004, versão 1.10, item 3)

IPI

Drawback integrado - Definição

2) O que é o regime de drawback integrado?

O regime aduaneiro especial de drawback pode ser aplicado, no âmbito da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nas seguintes modalidades:

a) drawback integrado suspensão - caracteriza-do pela aquisição no mercado interno ou na importação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na in-dustrialização de produto a ser exportado, com suspensão dos tributos exigíveis na im-portação e na aquisição no mercado interno na forma do art. 12 da Lei nº 11.945/2009 e do art. 17 da Lei nº 12.058/2009 e da Portaria Conjunta RFB/Secex nº 467/2010; e

b) drawback integrado isenção - caracteriza-do pela aquisição no mercado interno ou na importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou con-sumida na industrialização de produto expor-tado, com isenção do Imposto de Importação (II), e com redução a zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribui-ção para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins),

da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na forma do art. 31 da Lei nº 12.350/2010 e da Portaria Conjunta RFB/Secex nº 3/2010.

O regime de drawback integrado suspensão aplica-se também:

a) à aquisição no mercado interno ou à importa-ção de mercadorias para emprego em repa-ro, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto a ser exportado; e

b) às aquisições no mercado interno ou importa-ções de empresas denominadas “fabricantes--intermediários”, para industrialização de pro-duto intermediário a ser diretamente forneci-do a empresas industriais-exportadoras, para emprego ou consumo na industrialização de produto final a ser exportado (drawback inter-mediário).

O regime de drawback integrado isenção aplica--se também à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadoria equivalente à empregada:

a) em reparo, criação, cultivo ou atividade extra-tivista de produto já exportado; e

b) na industrialização de produto intermediário fornecido diretamente à empresa industrial--exportadora e empregado ou consumido na industrialização de produto final já exportado.

O beneficiário do drawback integrado isenção poderá optar pela importação ou pela aquisição no mercado interno da mercadoria equivalente, de forma combinada ou não, considerada a quantidade total adquirida ou importada com pagamento de tributos.

Considera-se como equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado a mercadoria nacional ou estrangeira da mesma espécie, qualidade e quantidade daquela anterior-mente adquirida no mercado interno ou importada sem fruição dos benefícios ora mencionados.

Admite-se também como equivalente a merca-doria adquirida no mercado interno ou importada com fruição dos benefícios referidos no inciso II do art. 67 da Portaria Secex nº 23/2011 (drawback integrado isenção), desde que se constitua em reposição em uma sucessão em que a primeira aquisição ou impor-

a IOB Perguntas e Respostas

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01-14 ES Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

tação desta mercadoria não tenha se beneficiado dos citados benefícios.

Poderão ser reconhecidas como equivalentes, em espécie e qualidades, as mercadorias:

a) classificáveis no mesmo subitem da Nomen-clatura Comum do Mercosul (NCM), deven-do ser consideradas eventuais alterações na NCM posteriores à data da importação ou aquisição interna original;

b) que realizem as mesmas funções;

c) obtidas a partir dos mesmos materiais; e

d) cujos modelos ou versões sejam de tecnologia similar, observada a evolução tecnológica.

(Lei nº 11.945/2009, art. 12; Lei nº 12.058/2009, art. 17; Lei nº 12.350/2010, art. 31; Port|arias Conjuntas RFB/Secex nºs 3/2010 e 467/2010; Portaria Secex nº 23/2011, arts. 67 e 68)

ICMS/ES

Benefícios fiscais - Indústria de temperos e condimentos

3) Quais benefícios fiscais são concedidos pelo Estado do Espírito Santo para a indústria de temperos e condimentos?

Ficam concedidos os seguintes benefícios à indústria de temperos e condimentos:

a) diferimento do pagamento do imposto, devi-do a título de diferencial de alíquotas, inci-dente nas operações interestaduais de aqui-sição de máquinas e equipamentos utiliza-dos exclusivamente no processo produtivo, destinados à integração no ativo permanente imobilizado, para o momento das respecti-vas desincorporações do estabelecimento adquirente;

b) redução da base de cálculo nas operações in-ternas, com os produtos relacionados no Ane-xo LXXXVIII, de forma que a carga tributária efetiva resulte no percentual de 7%;

c) crédito presumido de 5%, nas operações inte-restaduais, com os produtos relacionados no Anexo LXXXVIII.

O crédito relativo às aquisições dos insumos utilizados para a fabricação dos produtos deverá ser limitado ao percentual de 7%.

(RICMS-ES/2002, art. 530-L-R-H)

Serviço de transporte - Recolhimento do imposto na subcontratação

4) A quem é atribuída a responsabilidade pelo re-colhimento do ICMS na subcontratação do serviço de transporte?

Nas operações em que houver subcontratação do serviço de transporte de carga, exceto na prestação de serviço de transporte intermodal, ficará atribuída à transportadora contratante, desde que devidamente inscrita no cadastro de contribuintes, a responsabili-dade pelo recolhimento do ICMS devido.

Cabe ressaltar que a emissão de Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC) é de res-ponsabilidade da empresa de transporte contratante.

(RICMS-ES/2002, art. 221)

IPVA/ES

Alíquota - Relação

5) Quais são as alíquotas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ado-tadas no Estado do Espírito Santo?

As alíquotas do IPVA são:

a) 2% para carros de passeio, de esporte e de corrida, camionetas de uso misto ou utilitários, aeronaves e embarcações;

b) 1% para:b.1) veículos de carga, ônibus, caminhões,

motocicletas, ciclomotores e outros veí-culos; e

b.2) veículos utilizados com a finalidade es-pecífica de locação, de propriedade de empresas prestadoras de serviços, cujo objetivo social seja a locação de veículos automotores.

(RIPVA-ES/2002, art. 19)