12
Boletim j Manual de Procedimentos Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Base de cálculo - Frete - Mercadorias com alíquotas diversificadas a ICMS - Armazém-geral - Operação interestadual ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 41/2014 Mato Grosso / a Federal IPI Depósito fechado 01 / a Estadual ICMS Substituição tributária nas operações com telhas, cumeeiras e caixas- -d’água 05 / a IOB Setorial Federal Artesanal - IPI - Produto de artesanato - Exclusão do conceito de indus- trialização 09 IOB Comenta Estadual ICMS - Prazo de recolhimento do imposto para contribuintes do setor atacadista de gêneros alimentícios 10 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Industrialização por encomenda - Gravação de discos - Procedimento 10 ICMS/MT Contribuintes - Situação regular perante o Fisco 10

IOB - ICMS/IPI - Mato Grosso - nº 41/2014 - 2ª Sem Outubro · Na remessa de produtos, tanto para armazém-geral, quanto para depósito fechado, o direito ao crédito do imposto,

Embed Size (px)

Citation preview

Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Base de cálculo - Frete - Mercadorias com alíquotas diversificadas

a ICMS - Armazém-geral - Operação interestadual

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 41/2014

Mato Grosso

/a FederalIPIDepósito fechado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSSubstituição tributária nas operações com telhas, cumeeiras e caixas--d’água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

/a IOB SetorialFederalArtesanal - IPI - Produto de artesanato - Exclusão do conceito de indus-trialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09IOB Comenta

EstadualICMS - Prazo de recolhimento do imposto para contribuintes do setor atacadista de gêneros alimentícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

/a IOB Perguntas e RespostasIPIIndustrialização por encomenda - Gravação de discos - Procedimento . 10

ICMS/MTContribuintes - Situação regular perante o Fisco . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : depósito fechado... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2264-4

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-10062 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

41-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 MT

IPI

Depósito fechado SUMÁRIO 1. Introdução 2. Providência no recebimento de produtos 3. Fato gerador 4. Suspensão do imposto 5. Crédito fiscal 6. Autonomia dos estabelecimentos 7. Depósito fechado localizado na mesma Unidade da

Federação 8. Depósito fechado localizado em outra Unidade da

Federação 9. CFOP 10. Modelos

1. InTrodução

Para fins de interpretação e aplicação das normas contidas no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, serão adotadas, entre outras, as seguin-tes definições:

a) depósito fechado - é aquele em que não se realizam vendas, mas apenas entregas por ordem do de-positante dos produtos; e

b) é considerado, ainda, depósito fechado a área externa, delimitada, de estabelecimento fabri-cante de veículos automóveis.

(RIPI/2010, art. 609, VII e VIII)

2. ProvIdênCIa no rECEBIMEnTo dE ProduToS

Os fabricantes, os comerciantes e os depositários que receberem ou adquirirem para industrialização, comércio ou depósito, ou para emprego ou utilização nos respectivos estabelecimentos, produtos tributados ou isentos, deverão examinar se eles se acham devidamente rotulados ou marca-dos ou, ainda, selados se estiverem sujeitos ao selo de con-trole, bem como se estão acompanhados dos documentos exigidos e se estes satisfazem a todas as prescrições legais.

Em caso de irregularidade, os interessados comunicarão o fato, por escrito, ao remetente, dentro de 8 dias, contados do

seu recebimento, ou antes do início do seu consumo, ou venda, se o início se verificar em prazo menor, conservando em seu arquivo cópia do documento com prova de seu recebimento.

A comunicação revestida das formalidades ora des-critas exime de responsabilidade os recebedores ou os adquirentes, pela irregularidade constatada.

No caso de falta de documento fiscal que comprove a procedência do produto e identifique o remetente pelo nome e pelo endereço, ou de produto que não se encontre selado, rotulado ou marcado, quando exigido o selo de con-trole, a rotulagem ou a marcação, não poderá o destinatário recebê-lo, sob pena de ficar responsável pelo pagamento do imposto, se exigível, e sujeito às sanções cabíveis.

A declaração, na nota fiscal, da data da entrada da merca-doria no estabelecimento será feita no mesmo dia da entrada.

(RIPI/2010, art. 327)

3. FaTo gEradorÉ considerado ocorrido o fato gerador

na saída de estabelecimento depositário do estabelecimento industrial ou a ele equiparado, quanto aos produtos entre-gues diretamente a outro estabelecimento.

Nesse sentido, estabelecimento depo-sitário é o depósito fechado ou o armazém-

-geral e estabelecimento depositante é o reme-tente do produto para aqueles estabelecimentos

(depositários).(RIPI/2010, art. 36, II)

4. SuSPEnSão do IMPoSToPoderão sair com suspensão do imposto os produtos

enviados pelo estabelecimento industrial, ou a ele equipa-rado, a depósito fechado, bem como aqueles devolvidos ao remetente (depositante).

(RIPI/2010, art. 43, caput, III)

5. CrédITo FISCal Na remessa de produtos, tanto para armazém-geral,

quanto para depósito fechado, o direito ao crédito do imposto, quando admitido, é do estabelecimento depositante.

(RIPI/2010, art. 226, parágrafo único)

a Federal

Poderão sair com suspensão do imposto

os produtos enviados pelo estabelecimento industrial, ou a ele equiparado, a depósito fechado, bem como aqueles

devolvidos ao remetente (depositante)

41-02 MT Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

6. auTonoMIa doS ESTaBElECIMEnToSCada estabelecimento, seja matriz, sucursal, filial,

agência, depósito ou qualquer outro, manterá o seu próprio documentário, vedada, sob qualquer pretexto, a sua centra-lização, ainda que no estabelecimento matriz.

(RIPI/2010, art. 384)

7. dEPóSITo FEChado loCalIzado na MESMa unIdadE da FEdEração

7.1 Saída para o depósito fechado do próprio remetenteNa saída de produto para depósito fechado localizado

na mesma Unidade da Federação do estabelecimento reme-tente, assim como em seu retorno a este, será emitida nota fiscal com suspensão do imposto, na qual serão indicados, além dos requisitos de praxe:

a) como natureza da operação: “Outras saídas - Re-messa para depósito” ou “Outras saídas - Retorno de mercadorias depositadas”;

b) CFOP: 5.905 (remessa) ou 5.906 (retorno);c) campo “Informações Complementares”, a indica-

ção da expressão “Saído com suspensão do IPI - RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 43, III”.

Note-se que as notas fiscais que acompanharem os produtos serão emitidas pelo depositante, na remessa, e pelo depósito fechado, no retorno.

Notas

(1) O contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as disposições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

(2) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(3) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(4) As regras de Escrituração Fiscal Digital (EFD) constam do Ajuste Sinief nº 2/2009, do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as espe-cificações técnicas para a geração dos arquivos da EFD e do Guia Prático da EFD, versão 2.0.14.

As operações de entrada e de saída de produtos deverão ser registra-das nos campos próprios dos registros adequados, tais como os do bloco de abertura e de encerramento e, especificamente, do bloco “C”, registros C 170, dentre outros.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; RIPI/2010, arts. 43, III, 482 e 492, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Protocolo ICMS nº 42/2009; Protocolo ICMS nº 173/2012; Guia Prático da EFD, versão 2.0.14)

7.1.1 Saída para o depósito fechado do adquirenteNa saída de produto para depósito fechado do adqui-

rente, localizado na mesma Unidade da Federação do esta-belecimento destinatário, este será considerado depositante, devendo o remetente (fornecedor) emitir nota fiscal, com destaque do imposto, se devido, e com a indicação do valor e da natureza da operação, e, ainda:

a) como destinatário, o estabelecimento depositante (adquirente); e

b) o local de entrega, o endereço e os números de inscri-ção, do depósito fechado, no CNPJ e no Fisco estadual.

O depósito fechado deverá escriturar a nota fiscal que acompanhou os produtos, na forma prevista na legislação, e apor na mesma nota fiscal a data da entrada efetiva dos produtos, remetendo-a ao estabelecimento depositante.

Além disso, ao escriturar deverão ser anotados em Observações, relativamente à escrituração mencionada, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal de saída simbólica emitida pelo estabelecimento depositante na forma da letra “b” adiante.

Caberá ao estabelecimento depositante:a) escriturar a nota fiscal na forma prevista na legisla-

ção, dentro de 10 dias, contados da data da entra-da efetiva das mercadorias no depósito fechado;

b) emitir nota fiscal relativa à saída simbólica, dentro de 10 dias, contados da data da entrada efetiva dos produtos no depósito fechado, mencionando, ainda, o número e a data do documento fiscal do remetente (fornecedor); e

c) enviar a nota fiscal de saída simbólica, emitida na forma da letra “b” anterior, ao depósito fechado, dentro de 5 dias, contados da data da sua emissão.

NotaVeja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD.

(RIPI/2010, arts. 484 e 492, V)

7.2 Saída do depósito fechado 7.2.1 Estabelecimento depositante

Na saída de produto de depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depo-sitante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o depositante emitirá nota fiscal, com des-taque do imposto, se devido, e com a declaração de que os mesmos produtos serão retirados do depósito fechado, mencionando o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual.

(RIPI/2010, arts. 483, caput, e 492, II)

7.2.2 depósito fechadoO depósito fechado, na saída dos produtos, expedirá

nota fiscal para o estabelecimento depositante, sem destaque do imposto, indicando:

a) o valor dos produtos, que será aquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado;

b) a natureza da operação: “Outras saídas - Retorno simbólico de produtos depositados”;

c) o CFOP: 5.907 (retorno);d) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal

emitida pelo estabelecimento depositante, na forma do subitem 7.2.1;

e) o nome, o endereço e os números de inscrição, do estabelecimento destinatário dos produtos, no CNPJ e no Fisco estadual; e

f) a data da saída efetiva dos produtos.

41-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 MT

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

O depósito fechado indicará no verso das vias da nota fiscal do estabelecimento depositante, que deverão acompa-nhar os produtos, a data de sua efetiva saída, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal por ele emitida.

A nota fiscal, assim emitida, será enviada ao estabeleci-mento depositante, que deverá escriturá-la na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva dos produtos do depósito fechado.

NotaVeja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD.

(RIPI/2010, arts. 483, §§ 1º a 3º, e 492, II)

8. dEPóSITo FEChado loCalIzado EM ouTra unIdadE da FEdEração

8.1 Saída para o depósito fechado do próprio remetenteNa saída de produto para depósito fechado localizado

em Unidade da Federação diversa daquela em que se loca-liza o estabelecimento remetente, este emitirá nota fiscal, com suspensão do imposto, indicando:

a) como natureza da operação: “Outras saídas - Re-messa para depósito em outro Estado”;

b) CFOP: 6.905 (remessa); e c) no campo “Informações Complementares”, a indi-

cação da expressão “Saído com suspensão do IPI - RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 43, III”.

(RIPI/2010, arts. 43, III, 485 e 492, III)

8.2 Saída do depósito fechado 8.2.1 Estabelecimento depositante

Na saída de produto de depósito fechado localizado em Unidade da Federação diversa daquela onde está localizado o estabelecimento depositante, com destino a outro estabeleci-mento, ainda que da mesma empresa, o depositante emitirá nota fiscal com destaque do imposto, se devido, indicando o valor e a natureza da operação e a circunstância de que os produtos serão retirados do depósito fechado, bem como o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual.

(RIPI/2010, arts. 486, caput, e 492, IV)

8.2.2 depósito fechadoO depósito fechado, na saída dos produtos, emitirá:a) nota fiscal para o estabelecimento destinatário, sem

destaque do imposto, indicando:a.1) o valor da operação, que será o da nota fiscal

emitida pelo estabelecimento depositante, na forma do subitem 8.2.1;

a.2) a natureza da operação: “Outras saídas - Re-messa por conta e ordem de terceiros”;

a.3) CFOP: 6.923 (remessa por conta e ordem de terceiros);

a.4) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal do estabelecimento depositante, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual; e

b) nota fiscal para o estabelecimento depositante, sem destaque do imposto, indicando:b.1) o valor dos produtos, que será aquele atribuído

por ocasião de sua entrada no depósito fechado;b.2) a natureza da operação: “Outras saídas - Re-

torno simbólico de mercadorias depositadas”;b.3) CFOP: 6.907 (retorno simbólico)b.4) o número, a série, se houver, e a data da nota

fiscal emitida na forma do subitem 8.2.1, pelo estabelecimento depositante, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual;

b.5) o nome, o endereço e os números de inscrição, do estabelecimento destinatário, no CNPJ e no Fisco estadual, e o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal referida na letra “a”; e

b.6) a data da efetiva saída dos produtos.

Os produtos serão acompanhados, no seu transporte, pelas notas fiscais emitidas pelo depositante, na forma do subitem 8.2.1, e pelo depósito fechado, nos termos da letra “a” deste subitem.

A nota fiscal a que se refere a letra “b” será enviada ao estabelecimento depositante, que a escriturará na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva dos produtos do depósito fechado.

O estabelecimento destinatário, ao receber os produtos, escriturará, na forma prevista na legislação, a nota fiscal emi-tida pelo depositante, anotando em observações Observações, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida pelo depósito fechado, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual.

Nota

Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD.

(RIPI/2010, arts. 486 e 492, IV)

9. CFoPTranscrevemos, a seguir, os Códigos Fiscais de Operações

e Prestações (CFOP) relacionados às operações com depósito fechado:

Entradas SaídasCFOP Descrição CFOP Descrição

- - 5.105/6.105 Venda de produção do estabelecimento, que não deva por ele transitar

- - 5.106/6.106 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de tercei-ros, que não deva por ele transitar

1.905/2.905 Entrada de mercadoria recebida para depósito em de-pósito fechado ou armazém-geral

5.905/6.905 Remessa para depósito fechado ou armazém-geral

1.906/2.906 Retorno de mercadoria remetida para depósito fechado ou armazém-geral

5.906/6.906 Retorno de mercadoria depositada em depósito fecha-do ou armazém-geral

41-04 MT Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Entradas SaídasCFOP Descrição CFOP Descrição

1.907/2.907 Retorno simbólico de mercadoria remetida para depósi-to fechado ou armazém-geral

5.907/6.907 Retorno simbólico de mercadoria depositada em depó-sito fechado ou armazém-geral

1.923/2.923 Entrada de mercadoria recebida do vendedor remeten-te, em venda à ordem

5.923/6.923 Remessa de mercadoria por conta e ordem de tercei-ros, em venda à ordem ou em operações com arma-zém-geral ou depósito fechado

1.934/2.934 Entrada simbólica de mercadoria recebida para depósi-to fechado ou armazém-geral

5.934/6.934 Remessa simbólica de mercadoria depositada em ar-mazém-geral ou depósito fechado

10. ModEloS

10.1 nota fiscal de remessaReproduzimos, a seguir, modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo à remessa para depó-

sito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento remetente.

41-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 MT

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

10.2 nota fiscal de retorno Reproduzimos, a seguir, modelo de Danfe relativo ao retorno de depósito fechado localizado na mesma Unidade da

Federação do estabelecimento depositante.

N

a EstadualICMS

Substituição tributária nas operações com telhas, cumeeiras e caixas-d’água SUMÁRIO 1. Introdução 2. Atribuição de responsabilidade 3. Não aplicação 4. Contribuinte substituto e substituído 5. Produtos 6. Base de cálculo 7. Prazo de recolhimento 8. Documento fiscal emitido pelo contribuinte substituto 9. Documento fiscal emitido pelo contribuinte substituído

10. Exemplo da sistemática 11. Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de substituição tributária nas

operações com telhas, cumeeiras e caixas-d’água 12. Escrituração - Principais reflexos na EFD 13. Penalidades

1. InTrodução

A substituição tributária consiste em regime tributário que atribui a determinado contribuinte do ICMS, qualificado como contribuinte substituto, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto devido por outros contribuintes, nomeados contribuintes substituídos. Referido regime tem fundamento na Lei Complementar nº 87/1996, arts. 5º e 6º, que permite que o Estado, para consecução de seus fins, atribua de modo expresso a terceiros, vinculados e com

41-06 MT Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

interesse no fato gerador do imposto, a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária.

A seguir, veremos os principais aspectos relacionados à aplicação do referido regime tributário nas operações com telhas, cumeeiras e caixas-d’água, com base no RICMS--MT/2014, arts. 448 a 452, Anexos X e XI.

2. aTrIBuIção dE rESPonSaBIlIdadENas operações internas e interestaduais que destinem ao

Mato Grosso telhas, cumeeiras e caixas-d’água, sujeitas à subs-tituição tributária, o imposto será arrecadado e pago antecipa-damente pelo industrial, importador, arrematante de mercadoria importada, comerciante atacadista, distribuidor ou engarrafador, conforme o caso, em relação às subsequentes saídas promovi-das por quaisquer estabelecimentos para o território do Estado.

(RICMS-MT/2014, art. 448, III, “m”, e art. 449)

3. não aPlICaçãoO regime de substituição tributária, nas operações com

telhas, cumeeiras e caixas-d’água, não se aplicará:a) nas operações que destinem mercadorias a sujeito

passivo por substituição tributária, da mesma mer-cadoria;

b) nas operações pelas quais forem destinados bens ou mercadorias, em transferência, a estabelecimento des-te Estado, pertencente ao mesmo titular do estabele-cimento remetente, localizado em outra Unidade da Federação, ressalvadas as disposições do Capítulo II do RICMS, que dispõe sobre o regime de substituição tributária nas operações com combustíveis e lubrifican-tes, derivados ou não de petróleo, e outros produtos;

c) nas operações que destinem produtos para integra-ção ou consumo em processo de industrialização;

d) na operação subsequente a ser realizada pelo esta-belecimento destinatário, exceto microempresa que estiver amparada por isenção, não incidência ou di-ferimento do imposto;

e) nas operações destinadas a consumidor final, res-salvado o disposto no RICMS-MT/2014, art. 448, § 3º, e no art. 463, § 1º, I.

(RICMS-MT/2014, art. 450)

4. ConTrIBuInTE SuBSTITuTo E SuBSTITuÍdoSerá contribuinte substituto (responsável tributário) o sujeito

passivo da obrigação principal que, sem se revestir da condição de contribuinte, apresentar obrigação decorrente de disposição expressa de lei, de maneira que será aquele eleito por lei para antecipar o recolhimento do imposto devido pelas operações subsequentes, até que a mercadoria chegue ao consumidor final. De forma geral, o contribuinte substituto será o fabricante, importador ou estabelecimento que receber mercadorias, de fora do Estado, sem retenção e recolhimento do imposto.

Será contribuinte substituído o sujeito passivo da obriga-ção principal, titular do dever de pagar o tributo, que tiver rela-ção pessoal e direta com a situação que constitui o respectivo fato gerador, ou seja, será aquele que praticar o fato gerador do ICMS e a circulação jurídica e econômica de mercadorias. De forma geral, será o atacadista, distribuidor ou varejista.

(RICMS-MT/2014, art. 448, III; Lei Complementar nº 87/1996, art. 5º)

5. ProduToSA seguir, apresentamos a lista de mercadorias sujeitas ao

regime de substituição tributária nas operações com telhas, cumeeiras e caixas-d’água:

RELAÇÃO DE PRODUTOSDescrição NCM

Telhas, cumeeira e caixas-d’água de cimento, amianto, fibrocimento, polietileno e fibra de vidro, inclusive suas tampas

6811 3921.90

3925.10.00 925.90.00

(RICMS-MT/2014, Anexo X, Capítulo VIII, Seção II)

6. BaSE dE CÁlCuloA base de cálculo, em regra geral, para a retenção do

imposto nas operações internas, interestaduais e de impor-tação com mercadorias sujeitas à substituição tributária, será obtida pelo somatório das parcelas seguintes:

a) o valor da operação ou prestação própria, realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído inter-mediário;

b) o montante dos valores de seguro, frete e outros en-cargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;

c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relati-va às operações ou prestações subsequentes.

Na determinação da base de cálculo e na apuração do ICMS devido por substituição tributária ao Estado de Mato Grosso, será observado, pelo substituto tributário, que a base de cálculo do imposto devido por substituição tribu-tária, nas operações e prestações internas, interestaduais e de importação destinadas a contribuinte, deve ser ajustada de forma que resulte em carga tributária equivalente àquela apurada pela Classificação Nacional de Atividades Econô-micas (CNAE) em que estiver enquadrado o destinatário, arrolada no art. 1º do Anexo XI do RICMS/MT (percentuais de margem de lucro do Programa ICMS Garantido Integral).

Fica, também, assegurada a aplicação dos percentuais de redução na base de cálculo fixados na legislação tributária para a mercadoria ou para o segmento econômico, se houver.

(RICMS-MT/2014, art. 81, II, Anexo V, art. 60, Anexo X, art. 2º, I, e Anexo XI, art. 1º, I)

7. Prazo dE rEColhIMEnToO imposto devido por substituição tributária deverá ser

recolhido pelo contribuinte cadastrado neste Estado até o 9º dia do período seguinte ao da apuração. Esse prazo só se aplica quando o remetente da mercadoria, desta ou de outra Unidade da Federação, for inscrito no Cadastro de Contribuin-tes do ICMS de Mato Grosso e credenciado junto à Secretaria de Estado de Fazenda para efetuar a retenção e o recolhi-mento mensal do ICMS devido por substituição tributária.

O contribuinte substituto, estabelecido em outro Estado, deverá recolher o imposto devido por substituição tributária a este Estado por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento mediante utilização de Documento de Arrecadação (DAR-1/AUT), obtido no site www.sefaz.mt.gov.br, em substituição à Guia Nacional de Recolhimentos de Tributos Estaduais (GNRE), antes da saída da mercadoria. O mesmo ainda deverá informar o número do DAR-1/AUT

41-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 MT

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

na nota fiscal que acobertar a operação, caso em que o transporte deverá ser acompanhado por uma via do DAR-1/AUT para comprovação do recolhimento do valor do ICMS devido por substituição tributária relativo a cada operação.

Nesse caso, deverá ser emitido um DAR-1/AUT distinto para cada um dos destinatários, constando, no campo “Informações Complementares”, o número da nota fiscal a que se refere o respectivo recolhimento.

(Portaria Sefaz nº 100/1996, art. 1º, VII, “e”; RICMS-MT/2014, Ane-xo X, art. 4º, II)

8. doCuMEnTo FISCal EMITIdo PElo ConTrIBuInTE SuBSTITuToO sujeito passivo por substituição emitirá a nota fiscal

em conformidade com as indicações exigidas pela legis-lação, devendo mencionar também, nos campos próprios, o valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor do imposto retido.

Incumbe, ainda, ao remetente da mercadoria demonstrar, na nota fiscal que acobertar a saída de mercadoria destinada a contribuinte estabelecido no território mato-grossense, o cálculo do ICMS devido por substituição tributária.

(RICMS-MT/2014, art. 459, Anexo X, art. 4º, I)

8.1 Escrituração fiscal realizada pelo contribuinte substitutoO contribuinte substituto escriturará, no livro Registro

de Saídas, a nota fiscal emitida, indicando:a) nas colunas próprias, os dados relativos à sua ope-

ração;b) na coluna “Observações”, na mesma linha do lan-

çamento de que trata a letra “a”, os valores do im-posto retido e da respectiva base de cálculo, utili-zando colunas distintas para tais indicações, sob o título comum “Substituição Tributária”.

Os valores constantes nas colunas relativas ao imposto retido e à sua base de cálculo serão totalizados no último dia do período de apuração para lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS, separando as operações internas e as interestaduais.

Os valores relativos ao ICMS retido nas operações inter-nas e lançados na coluna “Observações” do livro Registro de Saídas serão somados no último dia do período de apu-ração, e o total encontrado será lançado no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro “Débito do Imposto”, no campo “Por Saídas com Débito do Imposto”.

Em relação às operações interestaduais, os valores relativos ao ICMS retido lançados na coluna “Observações” também deverão ser totalizados e lançados em folha subse-quente ao lançamento correspondente às operações internas.

Os lançamentos deverão ser detalhados por Unidade da Federação (que serão identificadas na coluna “Valores Contá-beis”) e efetuados no quadro “Saída”, nas seguintes colunas:

a) “Base de Cálculo”, o valor da base de cálculo do imposto retido;

b) “Imposto Debitado”, o valor do imposto retido.(RICMS-MT/2014, art. 391)

8.2 Escrituração do livro registro de apuração do ICMS pelo contribuinte substitutoO contribuinte substituto apurará os valores relativos ao

imposto retido no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subsequente à destinada à apuração de suas próprias operações, com a indicação “Substituição Tributária”, uti-lizando, no que couber, os quadros “Débitos do Imposto”, “Crédito do Imposto” e “Apuração do Saldo”, devendo lançar:

a) o valor de que trata a totalização relativa ao imposto retido e sua base de cálculo no campo “Saídas com Débito do Imposto”;

b) o valor de que trata a totalização do imposto retido para fins de devolução ou retorno de mercadoria no campo “Entradas com Crédito do Imposto”.

Para as operações interestaduais, o registro se fará em folha subsequente à das operações internas, pelos valores totais, detalhando os valores relativos a cada Unidade da Fede-ração, identificada na coluna “Valores Contábeis”, indicando:

a) no quadro “Entradas”:a.1) na coluna “Base de Cálculo”, a base de cál-

culo do imposto retido;a.2) na coluna “Imposto Creditado”, o valor do im-

posto retido;b) no quadro “Saídas”:

b.1) na coluna “Base de Cálculo”, a base de cál-culo do imposto retido;

b.2) na coluna “Imposto Debitado”, o valor do im-posto retido.

(RICMS-MT/2014, art. 391, § 6º)

9. doCuMEnTo FISCal EMITIdo PElo ConTrIBuInTE SuBSTITuÍdoO contribuinte substituído, nas operações relativas às

saídas posteriores à antecipação do imposto, emitirá do-cumento fiscal sem destaque do imposto, contendo, além dos demais requisitos, a declaração de que o tributo foi recolhido pelo regime de substituição tributária.

(RICMS-MT/2014, art. 452)

9.1 Escrituração nos livros registro de Entradas e Saídas efetuadas pelo contribuinte substituídoO contribuinte substituído, relativamente às mercado-

rias recebidas cujo imposto tenha sido retido, escriturará:a) no livro Registro de Entradas, o correspondente do-

cumento fiscal de entrada, utilizando:a.1) “Documento Fiscal”;a.2) “CFOP”;a.3) “Valor Contábil”;a.4) a coluna “Operações sem Crédito do Impos-

to: Outras”;a.5) a coluna “Observações” para indicar o valor

do imposto retido;b) no livro Registro de Saídas, o correspondente do-

cumento fiscal de saída, utilizando a coluna “Ope-rações sem Débito do Imposto: Outras”.

No caso de utilização de processamento de dados para a escrituração dos livros, o lançamento do valor corres-pondente à substituição tributária será feito na linha abaixo do lançamento da operação própria.

41-08 MT Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Na escrituração, no livro Registro de Entradas, de nota fiscal que acoberte operações interestaduais tributadas e não tributa-das cujas mercadorias estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, os valores do imposto retido, relativo a tais operações, serão lançados separadamente na coluna “Observações”.

(RICMS-MT/2014, art. 390, § 7º)

9.2 Escrituração no livro registro de apuração do ICMS de valores de frete, seguro ou carretos desconhecidosNas operações com mercadorias sujeitas à substituição

tributária em que os valores de frete, seguro ou carretos forem desconhecidos e, por isso, não for possível somá-los à base de cálculo do ICMS substituto da mercadoria, a responsabilidade pelo pagamento do imposto incidente sobre esses valores será do destinatário, salvo se for produtor ou pessoa não inscrita no cadastro de contribuintes do Estado de Mato Grosso.

Para o recolhimento do ICMS de sua responsabilidade, o destinatário da mercadoria deverá:

a) calcular o ICMS, aplicando sobre o valor correspon-dente a frete, seguro ou carreto a alíquota corres-pondente (a mesma aplicada à mercadoria);

b) lançar o valor encontrado no livro Registro de Apura-ção do ICMS, no período em que a mercadoria entrar no estabelecimento, no quadro “Débito do Imposto - Outros Débitos”, com a expressão “Substituição tri-butária s/ frete e/ ou seguro”, vedado o crédito.

(RICMS-MT/2014, art. 81, § 1º, e art. 456)

10. EXEMPlo da SISTEMÁTICaCom a finalidade de elucidar o cálculo das operações

com substituição tributária, adotamos o exemplo a seguir, considerando que a mercadoria é tributada à alíquota de 17%:

EXEMPLO

Base de cálculo do ICMS operação própria R$ 10.000,00

ICMS operação própria (R$ 10.000,00 x 17%) R$ 1.700,00

Base de cálculo do ICMS da substituição tributária [pre-ço da mercadoria (R$ 10.000,00 ) + margem de lucro (30% = R$ 3.000,00)]

R$ 13.000,00

Valor do ICMS-ST = ICMS-ST - ICMS operação própria (R$ 2.210,00 - R$ 1.700,00)

R$ 510,00

Valor total da nota fiscal (valor dos produtos + ICMS-ST) R$ 10.510,00

11. noTa FISCal ElETrÔnICa (nF-E) dE SuBSTITuIção TrIBuTÁrIa naS oPEraçÕES CoM TElhaS, CuMEEIraS E CaIXaS-d’Água

DANFE

41-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 MT

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

12. ESCrITuração - PrInCIPaIS rEFlEXoS na EFdAo contribuinte que estiver obrigado à apresentação da

Escrituração Fiscal Digital (EFD), para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico 8, a título exemplificativo, apresenta-mos, a seguir, o preenchimento dos principais registros/campos.

Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e pos-teriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD-ICMS/IPI.

12.1 registro C100Este registro destina-se ao lançamento da informação

apresentada no campo “Informações Complementares” na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada no tópico 11, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Registro C100Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C100 O2 IND_OPER 0 O3 IND_EMIT 0 O4 COD_PART 999 O5 COD_MOD 55 O6 COD_SIT 00 O7 SER 1 OC8 NUM_DOC 3 O

9 CHV_NFE51140977596737166700550010000000031301410300 O

10 DT_DOC 09.09.2014 O11 DT_E_S 09.09.2014 O12 VL_DOC 10.510,00 O13 IND_PGTO 0 O14 VL_DESC OC15 VL_ABAT_NT OC16 VL_MERC 10.000,00 OC17 IND_FRT 0 O18 VL_FRT OC19 VL_SEG OC20 VL_OUT_DA OC21 VL_BC_ICMS 10.000,00 OC22 VL_ICMS 1.700,00 OC23 VL_BC_ICMS_ST 13.000,00 OC24 VL_ICMS_ST 510,00 OC25 VL_IPI OC26 VL_PIS OC27 VL_COFINS OC28 VL_PIS_ST OC29 VL_COFINS_ST OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C100|0|0|999|55|00|1|3|17140977596737166700550010000000031301410308|41885||10.510,00|0|||10.000,00|0||||10.000,00|1.700,00|||...|...|...|||

NotaConsiderando que os valores referentes ao PIS e à Cofins dependem

do tipo de apuração adotado pelo contribuinte, optamos, preventivamente, por não apresentá-los nesta matéria.

12.2 registro C190Registro analítico de documento fiscal. Este registro

tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão, teríamos o seguinte preenchimento:

Registro C190Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C190 O2 CST_ICMS 10 O3 CFOP 5401 O4 ALIQ_ICMS 17,00 OC5 VL_OPR 10.500,00 O6 VL_BC_ICMS 10.000,00 O7 VL_ICMS 1.700,00 O8 VL_BC_ICMS_ST 13.000,00 O9 VL_ICMS_ST 510,00 O

10 VL_RED_BC 0,00 O11 VL_IPI 0,00 O12 COD_OBS OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C190|10|5401|17|10.500,00|10.000,00|1.700,00|13.000,00|510,00|0,00|0,00||

13. PEnalIdadESPara efeitos da aplicação de penalidades relativas ao

descumprimento de obrigações relacionadas ao imposto, constitui infração toda ação ou omissão que importe descum-primento de obrigação tributária, principal ou acessória, pre-vista na legislação, sendo irrelevante para a caracterização das infrações a intenção do agente ou o efeito econômico ou tributário do ato ou da omissão.

As multas relativas às infrações tributárias estão descritas no art. 924 do RICMS-MT/2014, dentre as quais destacamos a multa de 80% do valor do imposto pela falta de recolhimento do ICMS retido, ou que deveria ter sido retido, em razão da condição de contribuinte substituto.

(RICMS-MT/2014, art. 924, I, alínea “l”)

N

a IOB SetorialFEdERal

Artesanal - IPI - Produto de artesanato - Exclusão do conceito de industrialização

Considera-se industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe

para consumo, como, por exemplo, transformação, benefi-ciamento, montagem, acondicionamento ou reacondiciona-mento e renovação ou recondicionamento.

Contudo, determinadas operações, tendo em vista especialmente o método utilizado para a obtenção do produto (elaboração artesanal ou semiartesanal, prepon-derância da mão de obra etc.), são excluídas do conceito de industrialização, o que importa em considerar o produto dela resultante fora do campo de incidência do IPI.

41-10 MT Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

As operações excluídas do conceito de industriali-zação estão expressamente relacionadas no art. 5º do Regulamento do IPI (RIPI). Entre elas figura a confecção ou o preparo de produto de artesanato.

Nesse sentido, não é considerada industrialização a confecção ou o preparo de produto de artesanato, desde que atendida a definição a seguir descrita.

Para fins de exclusão do conceito de industrialização, são considerados produto de artesanato aquele prove-niente de trabalho manual realizado por pessoa natural, nas seguintes condições:

a) quando o trabalho não contar com o auxílio ou a participação de terceiros assalariados;

b) quando o produto for vendido a consumidor, dire-tamente ou por intermédio de entidade de que o artesão faça parte ou pela qual seja assistido.

Vale enfatizar que os produtos que não se enquadram no conceito de artesanato estão sujeitos à tributação do IPI por ocasião de sua saída, desde que o seu processo de produção se caracterize como industrialização e não estejam excluídos do conceito de industrialização, na forma do RIPI/2010, art. 5º, como, por exemplo, o preparo de produtos alimentares e a confecção de vestuário.

(RIPI/2010, arts. 4º, 5º, III, 7º, I)

N

a IOB ComentaEStadual

ICMS - Prazo de recolhimento do imposto para contribuintes do setor atacadista de gêneros alimentícios

A obrigação principal atribuída ao contribuinte consiste no pagamento do imposto devido pelas operações e presta-ções realizadas e deve ser efetuado na forma e nos prazos estabelecidos na legislação tributária.

Em se tratando de recolhimento do imposto, o Fisco do Estado do Mato Grosso introduziu alterações na Portaria Sefaz nº 100/1996, que consolida normas que dispõem sobre prazos de recolhimento do ICMS, relativas ao contri-buinte do setor atacadista.

Portanto, o ICMS incidente, inclusive a parcela relativa ao diferencial de alíquota, deverá ser recolhido pelos contribuintes

do setor atacadista de gêneros alimentícios industrializados e secos e molhados em geral, enquadrados nos códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 4639- -7/001, 4646-0/01, 4646-0/02, 4691-5/00, 4633-8/01, 4649-4/08 e 4686-9/02 e enquadrados no tratamento tributário previsto na Lei nº 9.855/2012, até o 10º dia do mês subsequente ao da apuração.

Cabe comentar que o pagamento do imposto será reali-zado exclusivamente nos agentes arrecadadores autorizados:

a) dentro do território mato-grossense, por meio do DAR-1/AUT;

b) fora do território mato-grossense, por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), nos casos de importação, substituição tri-butária e das operações realizadas mediante leilão.

(Lei nº 7.098/1998, arts. 42 a 44; RICMS-MT/2014, arts. 172 e 173; Portaria Sefaz nº 100/1996, art. 1º, III-B; Portaria Sefaz nº 155/2014)

N

a IOB Perguntas e RespostasIPI

Industrialização por encomenda - Gravação de discos - Procedimento

1) Como deve ser tratada a operação de remessa do estabelecimento matriz para gravação de disco destinado a posterior comercialização?

A saída da matriz para gravação de disco é considerada como remessa para industrialização. Deve ser emitida a nota fiscal com a natureza de operação “Remessa para industriali-zação”, sem o destaque do IPI e com a indicação, no campo “Informações Complementares”, da expressão “Saído com Suspensão do IPI - Art. 43, VI do RIPI/2010”.

A gravação de discos e fitas por encomenda de terceiros, mediante remessa de matriz, ainda que sem envio de insu-mos, destinados a posterior comercialização, caracteriza-se como operação de industrialização.

Observa-se, ainda, que a empresa encomendante da indus-trialização será equiparada a industrial na saída dos produtos

industrializados por terceiros sob sua encomenda, mediante a remessa por ela efetuada de matérias-primas, produtos interme-diários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos.

(RIPI/2010, art. 9º, IV, art. 43, VI, e art. 415, III; Parecer Normativo CST nº 421/1970)

ICMS/MtContribuintes - Situação regular perante o Fisco

2) Qual é o entendimento fiscal sobre a expressão “Si-tuação regular perante o Fisco”?

Situação regular perante o Fisco é a do contribuinte que, à data da operação ou prestação, esteja inscrito na repartição fiscal competente, encontre-se em atividade no local indicado e possibilite a comprovação da autenticidade dos demais dados cadastrais apontados ao Fisco.

(RICMS-MT/2014, art. 99, IV)