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    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    TTULO

    PROJETO DE INSTALAES ELTRICASRGO

    DIRETORIA DE ENGENHARIAPALAVRAS-CHAVE

    Projeto. Instalao. Eltrica.APROVAO PROCESSO

    PR 009866/18/DE/2006DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    OBSERVAES

    REVISO DATA DISCRIMINAO

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    NDICE

    1 RESUMO .......................................................................................................................................3

    2 OBJETIVO.....................................................................................................................................3

    3 FASES DO PROJETO...................................................................................................................3

    3.1 Projeto Bsico ............................................................................................................................3

    3.2 Projeto Executivo.......................................................................................................................3

    4 ELABORAO DO PROJETO....................................................................................................3

    4.1 Fornecimento de Energia Eltrica ..............................................................................................4

    4.2 Sistema de Distribuio..............................................................................................................7

    4.3 Sistema de Iluminao e Tomadas.............................................................................................84.4 Condutores Eltricos ................................................................................................................10

    4.5 Sistema de Aterramento ...........................................................................................................13

    4.6 Proteo contra choques eltricos ............................................................................................14

    4.7 Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas..............................................................14

    4.8 Instalao em Tneis................................................................................................................14

    4.9 Projeto de Tubulao para Sistemas.........................................................................................15

    4.10 Ligao Equipotencial Principal ..............................................................................................15

    5 FORMA DE APRESENTAO.................................................................................................15

    5.1 Projeto Bsico ..........................................................................................................................15

    5.2 Projeto Executivo.....................................................................................................................16

    6 ORIENTAO DE CARATER GERAL....................................................................................17

    7 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.........................................................................................18

    ANEXO A LEGENDA GERAL DE INSTALAES ELTRICAS..............................................20

    ANEXO B DETALHE DE INSTALAES ELTRICAS.............................................................25

    ANEXO C DISPOSITIVO DE PROTEO CONTRA SURTOS (DPS) ......................................27ANEXO D DIAGRAMA DO GRUPO GERADOR ........................................................................29

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    1 RESUMO

    Esta Instruo de Projeto apresenta os procedimentos a serem adotados para a elaborao

    dos projetos de instalaes eltricas para os critrios e padres do Departamento de Estradasde Rodagem do Estado de So Paulo DER/SP.

    2 OBJETIVO

    Estabelecer diretrizes gerais para a elaborao dos projetos de instalaes eltricas para oDER/SP.

    3 FASES DO PROJETO

    Os projetos de instalaes eltricas devem ser elaborados em duas fases:

    - projeto bsico;

    - projeto executivo.

    3.1 Projeto Bsico

    O projeto bsico deve estabelecer critrios gerais das instalaes eltricas e possibilitar aelaborao de oramento preliminar.

    Nesta fase deve-se definir tambm o tipo de alimentao e a localizao da entrada deenergia, assim como a disposio da previso dos principais equipamentos e materiais a

    serem implantados.O projeto deve detalhar as solues definitivas que eliminem conflitos gerados pelasinterferncias dos projetos a serem desenvolvidos, indicando as reas em que pode haverremanejamento de redes de servios pblicos existentes que eventualmente possaminterferir durante a execuo da obra.

    3.2 Projeto Executivo

    Seu objetivo a indicao clara da instalao eltrica em sua totalidade, atravs de plantas,cortes, detalhes e memoriais de clculo, possibilitando sua implantao. Os quantitativos demateriais e equipamentos para cada sistema devem fornecer a base para a elaborao dooramento definitivo.

    4 ELABORAO DO PROJETO

    A projetista deve compatibilizar os projetos de instalaes com os projetos estruturais e dearquitetura, definindo os locais para o transpasse das tubulaes pelos elementos estruturais,definindo os furos e embutidos. Deve-se indicar nos projetos de estrutura os pontos deconduite ou caixas necessrias passagem dos eletrodutos.

    O projeto de instalao eltrica deve ser desenvolvido para atender as necessidades bsicasdas edificaes, obedecendo aos critrios de funcionalidade operacional, facilidade demanuteno, utilizao de materiais nacionais de fcil aquisio e de boa qualidade,

    padronizao de materiais, harmonia de conjunto, economia e sobretudo segurana.

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    Devem-se estudar os diversos sistemas componentes das instalaes eltricas, visando suacompatibilizao e unificao das solues.

    O projeto eltrico detalhado compreende o suprimento de energia, instalao de iluminao,distribuio de fora, aterramento, interligao, conexo de instrumentos controlados eacionados eletricamente e todos os outros servios necessrios s instalaes objeto destescritrios.

    Excetuando-se onde especificamente mencionado em contrrio, o projeto de instalaeseltricas deve estar de acordo, em seu conjunto, com as ltimas revises das normas dasseguintes organizaes:

    - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT

    - Agncia Nacional de Telecomunicaes - ANATEL

    - concessionria de energia eltrica local.

    - American National Standards Institute- ANSI

    - Institute Electrical and Eletronics Engineers- IEEE

    - National Electrical Manufactures Association- NEMA

    - National Electrical Code- NEC

    - American Society for Testing and Materials- ASTM

    - International Electrical Commission- IEC

    - Insulated Power Cable Engineers Association- IPCEA

    Em qualquer caso, deve-se atender s exigncias mnimas da ABNT.

    4.1 Fornecimento de Energia Eltrica

    4.1.1 Abastecimento de Energia Eltrica das Edificaes

    A alimentao de energia eltrica deve ocorrer sempre que possvel atravs do sistema daconcessionria de energia eltrica local, em mdia tenso quando a carga instalada ou asituao do local assim o exigir, passando ento pela subestao abaixadora, localizada

    junto edificao, onde se deve prever um transformador abaixador. Caso exista rede localem baixa tenso, e a carga instalada assim o permitir, o fornecimento pode ocorrer nestenvel de tenso.

    A projetista deve elaborar o projeto em conformidade com os padres e normas vigentes daconcessionria de energia eltrica local, devendo obter os dados necessrios ao projetodiretamente na concessionria.

    A projetista inteiramente responsvel pela apresentao do projeto e da documentaoexigida para a aprovao junto concessionria.

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    4.1.2 Cabina Primria

    4.1.2.1 Cubculos de entrada e medio.

    A cabine de entrada e medio de energia eltrica deve ser construda junto ao limite dapropriedade com a via pblica, prxima ao acesso principal e em local de fcil acesso aonvel do solo.

    O ramal de entrada deve ser do tipo subterrneo, com instalao de terminais externos dotipo muflas em poste da concessionria, aps sua orientao. Os cabos eltricos devem serinstalados em eletroduto de ferro galvanizado. Do poste de entrada at a cabine de mediono podem ser instaladas caixas de passagem.

    A cabine de entrada e medio deve ser construda com materiais no combustveis. As

    paredes devem ser de alvenaria e o teto, em laje de concreto, com acabamento apropriado,de acordo com o disposto na norma NBR 14039(1).

    A cabine de medio deve constituir-se por dois compartimentos contguos, delimitados porparede de alvenaria at o teto, com os seguintes usos:

    a) o primeiro compartimento, chamado de recinto de medio, destina-se a receber oramal de entrada, a chave seletora de entrada e a instalao dos transformadores decorrente e de potencial da medio, fornecidos pela concessionria local. Essecompartimento separado do outro contguo por meio de porta de tela metlica,

    padro concessionrio local, com dispositivos de selagem;

    b) em outro compartimento devem ser instalados os cubculos para os equipamentos deproteo, delimitados entre si por muretas de alvenaria e providos na parte frontal degrade de proteo que ir servir de anteparo para os operadores. Esses cubculos, emnmero de trs, destinam-se apenas instalao de equipamentos e dispositivos demdia tenso. Um cubculo deve abrigar o disjuntor geral de mdia tenso e suarespectiva chave seccionadora; os dois restantes ficam para a instalao de chaveseccionadora sob carga com fusveis HH, que alimentaro a cabine de transformaoatual e as futuras.

    As reas dos compartimentos e o p direito da cabine devem estar de acordo com os padresda concessionria local.

    No cubculo de medio deve-se instalar uma janela para iluminao natural, com reamnima de 1,00 m. Essa janela deve ser provida de vidraas fixas, formadas por lminas devidro de no mximo 150 mm de altura, tipo veneziana fixa.

    As grades de proteo, a porta de acesso e as janelas para ventilao e iluminao devem serinstaladas de acordo com o descrito para a cabine de transformadores.

    - extintor de incndio CO2/6kg, instalado pelo lado externo, junto porta de acesso acabine;

    - a cabine dever ser equipada com os seguintes acessrios: luva de borracha classe II -20 kV, luva de raspa, para proteo da luva isolante; caixa porta luvas, instalada emcaixa de proteo; estrados de madeira, 50 x 100 cm, sem insertos metlicos e tapetes

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    de borracha, 50 x 100 cm x 0,5 cm, colado no estrado;

    - instalar no lado externo da porta, placa de advertncia "PERIGO DE VIDA";

    - o pra-raio dever ser instalado na estrutura de derivao do ramal pelaconcessionria;

    - a resistncia do sistema de aterramento no dever ser superior a 10 ohms, a qualquerpoca;

    - todas as partes metlicas, no condutoras de energia, devero ser ligadas a malha deaterramento, com cabo de cobre n de #25mm com conector apropriado no

    permitindo o uso de solda;

    - dever ser instalado bloco autnomo para iluminao de emergncia com 02lmpadas halgenas de 55W e com autonomia de at 03 horas.

    4.1.2.2 Cubculos de transformao

    O cubculo de transformao deve ser instalado preferencialmente no centro de cargas, coma porta de acesso abrindo para o exterior, em chapa metlica, devidamente aterrada, comtrinco e cadeado, contendo afixada uma placa com a inscrio: PERIGO DE VIDA ALTA TENSO e os smbolos caractersticos desse perigo.

    Os cubculos de mdia tenso para instalao dos cabos provenientes dos cubculos demedio e do transformador devem ser providos, em sua parte frontal, de grades de telametlicas removveis e articulveis a 90, malha mxima de 25 mm e resistnciasadequadas, com trincos e batentes. As grades devem ter altura de 1800 mm em relao ao

    piso e a sua parte inferior deve ter a distncia mxima de 300 mm do piso, conformedesenhos de projeto.

    As janelas inferiores para ventilao natural permanente devem ter dimenses mnimas de500 mm x 400 mm. Sua base deve estar a 200 mm do piso interno e a 300 mm do pisoexterno. Essas janelas devem ser providas de venezianas fixas, com lminas de chapa de aoou alumnio, dobradas em forma de chicana: V invertido com ngulo de 60 e do ladoexterno coberto por tela de arame malha 13 x 13 mm.

    As janelas superiores, destinadas ventilao natural permanente e iluminao, devem terrea mnima de 1,00 m; as partes superiores dessas janelas devem distar no mximo

    200 mm do teto e, a sua base, 2000 mm do piso externo. Deve ser provida de venezianasfixas, formadas por lminas de vidro de, no mximo, 150 mm de altura e do lado externocoberta por tela de arame malha 13 x 13 mm.

    4.1.3 Grupo Gerador

    Quando for necessrio, deve-se projetar a instalao de um grupo gerador diesel capaz deatender a 100% das cargas em caso de falha no fornecimento de energia eltrica daconcessionria.

    O grupo gerador deve ser equipado com uma unidade de superviso de corrente alternada

    automtica, destinada a efetuar o comando, medio e proteo de grupos geradores. Deveainda ser projetado para funcionamento automtico, acompanhado de quadro de comando,

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    proteo e chave de transferncia automtica, os quais fazem parte integrante do sistema edevem, portanto, ser da mesma procedncia ou marca. Deve ainda contar com um quadro detransferncia manual QTM , conforme diagrama apresentado no Anexo D.

    No dimensionamento do grupo gerador, ser tambm considerada a corrente de partida dosmotores alimentados, bem como das lmpadas de descarga alimentadas pelo grupo. No casode iluminao de praas de pedgio, tneis e outras reas com predominncia de iluminao

    por lmpadas de descarga alimentadas pelo grupo gerador em caso de falta de energiaeltrica, as mesmas devero ser acesas por grupos, acionadas por contatores providos derels de tempo regulados de modo a escalonar o acendimento.

    4.2 Sistema de Distribuio

    O sistema de distribuio de baixa tenso deve ser do tipo radial. Deve-se prever um quadro

    de distribuio para sada dos circuitos alimentadores em 380/220V ou 220/127V, contendo1 disjuntor para o secundrio do transformador e os dispositivos de proteo para oscircuitos alimentadores. O quadro deve conter tambm o barramento e uma entrada, a seralimentada por um sistema de gerador de emergncia que deve suprir cargas prioritriascom capacidade e autonomia adequadas. As cargas alimentadas pelo gerador devem sertemporizadas, divididas em pelo menos 4 circuitos.

    Quando instalados no interior da edificao, os quadros eltricos devem servir parainstalao abrigada, e quando instalados externamente devem servir para uso, mesmoquando sujeitos a intempries.

    Os principais quadros de distribuio devero ser dotados de dispositivos de proteo contrasurtos (DPS), protegidos por chave fusvel NH 125/100 A.A instalao desses dispositivosdeve ser precedida de uma anlise dos diferentes nveis de proteo para cobertura de todo osistema de distribuio de baixa tenso.

    4.2.1 Tabela de Nveis de Tenso

    Tabela 1 Nveis de Tenso

    Tenso Nominal Aplicao

    13,8 KV Abastecimento de Energia

    220 / 127V Distribuio de Energia380/220 V Alimentao de Motores

    220 / 127 V Iluminao e Tomadas

    220/127 V Equipamentos Especiais

    380/220VIluminao de tneis longos e

    ventilao

    4.2.2 Identificao das Cargas e Localizao dos Quadros de Fora

    Deve-se elaborar estudo prvio de identificao das cargas a serem alimentadas.

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    Os quadros de fora devem localizar-se prximos s cargas, sendo alimentadosindividualmente a partir do quadro de distribuio geral, situado na subestao ou prximoao padro de entrada. Os quadros devem ser do tipo exposto e devem conter as protees da

    entrada e dos circuitos terminais para as cargas motrizes e tomadas trifsicas de 220 V, 3e60 Hz nas salas tcnicas.

    Os dispositivos de proteo desses quadros devem ter capacidade de ruptura compatvelcom as caractersticas do sistema e devem ser alimentados individualmente em 220 V, 3e60 Hz, a partir do quadro de distribuio geral situado na subestao ou prximo ao padrode entrada.

    4.3 Sistema de Iluminao e Tomadas

    4.3.1 Iluminao

    Na iluminao normal das reas destinadas aos funcionrios e ao pblico devem-se utilizarluminrias com lmpadas tipo fluorescente, com reator AFP, PR, comandadas porinterruptores individuais.

    Para iluminao externa de jardins, estacionamentos, etc., devem-se prever luminrias tipoiluminao pblica, com equipamento integrado, para lmpadas a vapor de sdio montadasem postes de ao galvanizado ou cnico de concreto, o que deve ser definido caso a casocom o DER/SP.

    O sistema de iluminao externa deve ser ligado por contatores controlados por clulas

    fotoeltricas, com chave seletora que permita o comando manual. No caso de praas depedgio, balanas de pesagens de caminhes e tneis e outras reas com predominncia deiluminao por lmpadas de descarga, e alimentados em caso de falta de energia daconcessionria por grupo gerador, devera tambm ser inserido no comando de acendimentoda iluminao temporizadores regulados com intervalos mnimos de 20 segundos, demaneira que o acendimento da iluminao no sobrecarregue o gerador. Ver em anexo osistema de comando da iluminao.

    Para toda a edificao, inclusive para as reas operacionais, deve-se prever sistema deiluminao de balizamento em corrente contnua, alimentado por banco de baterias,conforme NBR 10898(2).

    No topo de caixa dgua elevada, deve-se prever luminria de 2 x 20W - 220V compactafluorescente eletrnica, com rel fotoeltrico com lente cor vermelha, incorporado parasinalizao area.

    4.3.2 Nveis de Iluminamento

    Os nveis de iluminamento adotados devem ser os seguintes:

    a) reas operacionais

    Os nveis de iluminamento nessas reas referem-se a medidas efetuadas 0,75 m acima

    do piso.

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    - acessos 150 lux;

    - banheiros 150 lux;

    - circulao 150 lux;- sala de pessoal da operao 500 lux;

    - escritrios 500 lux a 700 lux;

    - sala de manuteno 300 lux;

    - depsitos 200 lux;

    - material de limpeza 100 lux;

    - copa e refeitrio 200 lux.

    b) reas tcnicas

    Os nveis de iluminamento nessas reas referem-se a medidas efetuadas 0,75 m acimado piso.

    - salas tcnicas 500 lux a 700 lux;

    - subestaes 300 lux;

    - sala de baterias 350 lux;

    - sala de controle 500 lux;

    - poro de cabos 20 lux;

    - poo de bombas 100 lux.

    Nos locais no enquadrados explicitamente nestes critrios, os ndices devem estar deacordo com a norma NBR 5413(3).

    c) outros nveis de iluminamento:

    - jardins 50 lux;

    - passarelas 30 lux;

    - estacionamento 30 lux.

    4.3.3 Determinao de Nveis de Iluminamento

    O mtodo utilizado para determinao dos nveis de iluminamento deve ser o mtodo decavidade zonal para as reas fechadas e mtodo ponto por ponto em grandes reas pblicas eexternas.

    4.3.4 Quadros de Luz e Tomadas

    Os quadros de luz devem ser do tipo exposto, onde no houver acesso de pblico eembutido, onde houver acesso de pblico. Em todos os casos, os quadros devem localizar-seo mais prximo possvel dos centros de cargas, contendo os disjuntores de proteo de

    circuitos de iluminao e tomadas, que devem ter capacidade de ruptura compatvel com ascaractersticas do sistema.

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    Os quadros devem ser alimentados individualmente em 220 / 127 V 3 60 Hz a partirdo quadro de distribuio situado na subestao. Devem ainda ter dimenses e barramentoscompatveis com acrscimo de 30% da quantidade de circuitos, visando expanso futura.

    Nas dependncias da edificao deve-se preverem tomadas adequadas para cada tipo deservio. Tomadas monofsicas de 127 V para uso geral, tomadas bifsicas e trifsicas de220 V nas reas pblicas e operacionais e, tomadas monofsicas de 127 V especiais ondefor necessrio. Para tenso de 220/127V tomadas trifsicas; para tenso de 380/220V tomadas trifsicas e; para tenso de 380 V - tomadas monofsicas e bifsicas de 220 Vespeciais onde for necessrio. Todas as tomadas devem ser aterradas independente da tensode fornecimento.

    4.4 Condutores Eltricos

    Todos os fios, cabos e barramentos devem ser de cobre eletroltico, com 99,9% de pureza.Devem possuir a certificao do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao eQualidade Industrial INMETRO.

    4.4.1 Isolamento

    O projeto de isolamento deve contemplar os cabos de iluminao e os circuitos terminais,que interligam os quadros de luz s luminrias e s tomadas.

    Os cabos devem obedecer a caractersticas especiais de no propagao de chamas, baixaemisso de gases txicos e de auto-extino do fogo, conforme normas da ABNT. Em reas

    pblicas, devem-se utilizar cabos de cobre, mole, unipolares com classe de isolamento 0,6 /1 kV.

    Os cabos de potncia, com tenses de servio at 600 V, devem possuir isolamento comcomposto especial de cloreto de polivinila, com isolao para 0,6 / 1 kV, temperatura deoperao normal de 70 C, capa externa de material termoplstico.

    Os condutores para circuito de iluminao em geral devem possuir isolamento comcomposto especial termoplstico de cloreto de polivinila, com isolao para 450 / 750 V,temperatura normal 70 C com caractersticas de no propagador de chamas.

    Os condutores alojados total ou parcialmente, em trechos subterrneos, leitos ou bandejasmetlicas devem ter isolao para 0,6 / 1,0 kV.

    Os condutores para tenses de servio de 13,8 kV devem possuir isolamento de borrachaetileno propileno, com isolao para 8,7 / 15 kV, blindagem metlica, temperatura emoperao contnua de 90 C, capa externa de material termoplstico.

    Para cabos de controle, cada condutor deve ter isolamento com cloreto de polivinila enumerao, com isolao para 1000 V, temperatura de operao contnua de 70 C, capaexterna de material termoplstico.

    Todos os condutores (circuitos) devem ser identificados nas caixas de passagens e quadrospor meio de abraadeiras e etiquetas plsticas.

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    4.4.2 Sees Mnimas

    Os condutores dos cabos devem ter as seguintes sees mnimas:

    - cabos de distribuio de fora em baixa tenso 2,5 mm;

    - cabos para circuito de iluminao 2,5 mm;

    - cabos de comando, controle e sinalizao 1,5 mm;

    - cabos de 13,8 kV 25 mm.

    4.4.3 Tipos de Instalaes

    O sistema de distribuio de fora, cabos de comando e de baixa tenso deve ter osseguintes tipos de instalaes, conforme NBR 5410(4):

    - cabos instalados sobre leitos ou bandejas metlicas;

    - cabos instalados em eletrodutos metlicos ou de PVC;

    - cabos instalados em dutos subterrneos de PVC ou ao galvanizado, em envelope deconcreto.

    O envelope de concreto deve ser projetado para permanecer no mnimo 0,60m abaixo donvel do solo, exceto no cruzamento de ruas ou acessos de veculos, onde deve permanecerno mnimo a 1,00m.

    4.4.4 EletrodutosO projeto deve contemplar detalhes dos transpasses dos eletrodutos pelos elementosestruturais. Deve-se indicar no projeto de estrutura os pontos de bainha ou caixasnecessrias passagem dos elementos do sistema de instalaes eltricas, ou seja, o projetode estruturas deve conter furos e embutidos previstos.

    Cabe ao projetista a compatibilizao da ocupao do espao das tubulaes dos diversossistemas, com elaborao de desenho nico, mapeamento das tubulaes, indicao dealtura ou profundidade e codificao por trecho.

    Nas fixaes dos eletrodutos aparentes ou na arrumao, quando embutidos, deve-se manterespaamentos padronizados, baseado no tipo de braadeira de fixao ou nas bitolas doseletrodutos, apresentando detalhes.

    Devem-se prever tubos de reserva para as tubulaes principais, subterrneas ou embutidas,inclusive entre a subestao e a via, nos dois sentidos.

    A taxa de ocupao mxima a ser considerada para clculo dos eletrodutos deve ser de 33%.

    Os eletrodutos que cruzam rodovias e acessos devem ser rgidos, de ao galvanizadoSch. 40, envelopados em concreto.

    Os eletrodutos enterrados no solo devero ser envelopados em concreto e os cabos eltricoster isolao de 0,6/1KV. Os eletrodutos enterrados tero caimento para as caixas de

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    passagem de modo a se evitar o acumulo de gua no seu interior.

    As instalaes devem adequar-se s reas especificadas, sejam elas internas ou externas.

    Nos casos em que sejam necessrias instalaes em reas classificadas como de risco, osmateriais especificados devem ser classificados como prova de exploso.

    Nos prdios de servio os eletrodutos devem ser instalados preferencialmente de formaaparente.

    Quando a instalao for na regio com muita umidade ou regio litornea, as caixasmetlicas, leitos ou eletrodutos devem ser de ao galvanizado a quente.

    Em qualquer regio, as caixas de passagem ou conduletes de alumnio, devem possuirparafusos de fixao das tampas em ao inoxidvel.

    Em qualquer regio, as caixas de tomadas e interruptores, instaladas em reas midas(sanitrios, lavanderias, copas, poro, etc.), devero ser de ao galvanizado a quente#18USG ou de material plstico PVC. Para os pontos de luz, usar caixa de ao galvanizado.

    4.4.5 Dimensionamento

    Os condutores devem ser dimensionados em funo do tipo de carga, material do condutor,tipo de isolamento, posio relativa dos condutores e tipo de instalao, como por exemploem dutos, em canaletas ou em eletrodutos.

    Deve-se adotar a maior seo resultante do dimensionamento pelos critrios de:

    - mxima corrente;

    - mxima queda de tenso;

    - capacidade de suportar a corrente de curto-circuito.

    4.4.6 Alojamento

    Os circuitos de distribuio de iluminao e tomadas monofsicas podem ser alojados nomesmo eletroduto, duto ou bandeja.

    Os circuitos de comando e os circuitos de fora devem ser alojados em eletrodutosexclusivos.

    Os circuitos de udio ou radiofreqncia e de sinalizao devem ser alojados emeletrodutos, dutos ou bandejas independentes.

    Os cabos de um mesmo circuito no devem ser instalados em eletrodutos diferentes.

    Os quadros de distribuio devero ser fabricados em chapa de ao e ter pintura anti-ferrugem.

    Os barramentos de interligao dos mini-disjuntores devem ser do tipo pente mono bloco,com os disjuntores montados na vertical.

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    4.4.7 Caixas de Passagem e Inspeo

    As caixas de passagem e inspeo devem ter dimenses compatveis com o volume de

    fiao, as necessidades locais, as interferncias e o acesso para manuteno. Devem sermunidas de sistema de drenagem e ser preenchida de areia no fundo e tampa estanquequando em alvenaria no solo, e chapa de ao galvanizada a fogo ou alumnio fundidoquando for aparente ou embutida na parede ou teto, com os parafusos de fixao das tampasde alumnio em ao inoxidvel.

    As tampas das caixas em alvenaria dos diversos sistemas devem ser identificadas comsimbologia em baixo relevo, com resistncia mecnica adequada.

    4.4.8 Tomadas

    A distribuio de tomadas deve atender todas as necessidades normais e cargas especficas,assim como os casos de manutenes habituais ou eventuais.

    vedado o uso de tomadas de piso.

    Todas as tomadas devem ser providas de plo terra, em sistema uniformementepadronizado. Devem sempre ter proteo independente dos circuitos de iluminao.

    4.4.9 Queda de Tenso

    Para o dimensionamento da rede de cabos do sistema de fora, deve-se considerar umaqueda de tenso mxima de 8% conforme ABNT, sendo 5% para os alimentadores e 3%

    para os ramais.

    Para o dimensionamento dos cabos do sistema de iluminao, deve-se considerar uma quedade tenso de 6% conforme ABNT, sendo 4% para os alimentadores e 2% para os ramais.

    4.5 Sistema de Aterramento

    O sistema deve constituir-se por malha de aterramento na qual sero ligadas todas as partesmetlicas no condutoras de corrente no energizveis mais os equipamentos eltricos dossistemas de fora e iluminao, tais como estruturas metlicas, painis e quadros eltricosetc., de modo a garantir a segurana do pessoal e das instalaes.

    O sistema de aterramento deve constituir-se de cabo de cobre nu e eletrodos de terra. Deveser projetado de modo que haja pontos acessveis para medies peridicas da malha e doseletrodos, os quais no devem apresentar resistncia maior que 10 ohms em qualquer

    perodo do ano.

    Os circuitos de iluminao e tomadas devem contar com um nico condutor de terra, noqual sero conectadas as luminrias e as demais partes metlicas condutoras de eletricidadeno energizveis.

    Todos os postes de ao galvanizado devero ser aterrados, instalando um eletrodo no

    mnimo para cada poste e serem interligados a todos os demais eletrodos por condutor decobre nu, seco mnima de 16mm, enterrados a 0,6m, no mnimo.

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    As derivaes de barras de cobre devem ser feitas por meio de conectores aparafusados, e asda malha, por solda exotrmica. A malha de terra da subestao deve ser projetada deacordo com as exigncias da norma IEE-80/2000(5).

    4.6 Proteo contra choques eltricos

    Todos os circuitos que alimentam tomadas situadas nas reas externas, reas molhadas,como copa, cozinha, banheiros, devero ser protegidos por dispositivo diferncial-residual dealta sensibilidade inferior a 30mA, dispositivo DR.

    4.7 Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas

    A proteo contra descargas atmosfricas deve ser efetuado atravs de captor atmosfricotipo Franklin, instalado sobre o reservatrio. No prdio principal deve-se instalar uma

    malha do tipo gaiola de Faraday, utilizando barras de alumnio, cordoalhas de cobre oucabos de ao na malha sobre o telhado.

    O sistema de proteo contra descargas atmosfricas deve ser projetado de acordo com anorma NBR 5419(6).

    Deve-se projetar o Sistema de Proteo contra Descarga Atmosfrica SPDA, utilizando ossistemas naturais da construo (ferragens da estrutura), como condutor de descida, e asferragens da armadura das fundaes, como eletrodos de aterramento.

    Devem-se prever terminais de ligao do eletrodo de fundao aflorando prximo entradade energia eltrica do prdio e tambm prximo ligao equipotencial principal do prdio,conforme indicado em projeto.

    4.8 Instalao em Tneis.

    Devem ser observados com ateno os seguintes tpicos:

    a) os condutores eltricos a serem utilizados devero ser do tipo que emitem baixo nvelde gases txicos quando da queima de sua isolao. So fabricados com isolao emEPR no halogenado e cobertura em composto termofixo no halogenado. Deveroser fabricados em consonncia com as normas NBR 10495(7), NBR 13248(8), NBR10301(9), NBRNM-IEC60332-3-10 (10), NBRNM-IEC60332-3-21(11), NBRNM-IEC60332-3-22(12), NBRNM-IEC60332-3-23(13), NBRNM-IEC60332-3-24(14) e

    NBRNM-IEC60332-3-25(15);

    b) a iluminao de emergncia dever ter autonomia de 4 horas no mnimo e serinstalada com cabos eltricos do tipo Fire Resistant, obedecendo as normas

    NBR 10898(2) e NBR 13418(16), bem como ensaio EN 50200(17) na classificaoPH30;

    c) as lmpadas a ser utilizada devem ser de acendimento instantneo - Norma NFPA;

    d) sero utilizadas lmpadas para balizamento individual a cada 30 metros em ambos oslados do tnel;

    e) o projetista deve tomar cuidado especial com as correntes harmnicas geradas pelosreatores das lmpadas de descarga.

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    4.9 Projeto de Tubulao para Sistemas

    Os projetos de sistemas devem ser elaborados com o objetivo de implantar as tubulaes

    secas e obras civis que possibilitem a execuo dos servios que atendem aos sistemas de:

    - telefonia e lgica;

    - circuito fechado de televiso CFTV;

    - circuito de sonorizao.

    A projetista deve apresentar toda a documentao exigida pelos rgos competentes, e deveobter a aprovao dos projetos executivos junto concessionria local.

    Os projetos devem ser desenvolvidos de maneira que possibilitem a execuo dos serviosnecessrios eliminao de provveis interferncias que a construo do novo trecho venhaa causar.

    Os servios de detalhamento dos projetos devem ser realizados para cada sistema individual.No caso do sistema de telefonia e lgica, deve-se definir o caminhamento da tubulao pararede interna das edificaes; no caso do CFTV, deve-se definir o caminhamento datubulao at os locais definidos para as cmeras nas edificaes.

    4.10 Ligao Equipotencial Principal

    Conforme estabelecido na NBR 5410(4), em todas as edificaes um ou mais condutores deligao equipotencial principal devem reunir os elementos abaixo, de maneira a se obter aequalizao de todos os potenciais envolvidos:

    a) condutor de proteo principal;

    b) condutor de aterramento principal ou terminal de aterramento principal;

    c) canalizaes metlicas de gua, gs e outras utilidades;

    d) colunas ascendentes do sistema de ar condicionado central;

    e) elementos metlicos da construo ou outras estruturas metlicas;

    f) eletrodo do SPDA da edificao.

    A barra de ligao equipotencial principal deve ser de cobre, com seo mnima de 50 mm.Os conectores da barra devem ser robustos e confiveis.

    Os condutores de ligao equipotencial devem conectar-se s diversas tubulaes em pontosacessveis, utilizando abraadeiras metlicas duplas, com dois parafusos >M6, ou simples,com um parafuso >M10, protegidas contra danos mecnicos, trmicos ou qumicos. Asconexes subterrneas ou em ambientes agressivos devem ser protegidas com o uso deresinas plsticas ou terminais termocontrteis.

    5 FORMA DE APRESENTAO

    5.1 Projeto Bsico

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    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    A projetista deve entregar ao DER/SP o projeto bsico de instalaes eltricas contendo orelatrio preliminar para anlise e aprovao pela fiscalizao e posterior liberao paraelaborao do projeto executivo.

    Todos documentos devem ser emitidos de acordo com as diretrizes das instrues de projetode Elaborao e Apresentao de Documentos Tcnicos (IP-DE-A00/001), Codificao deDocumentos Tcnicos (IP-DE-A00/002) e Elaborao e Apresentao de Desenhos deProjeto em Meio Digital (IP-DE-A00/003). Constitui exceo apenas a documentaoexigida por outros rgos, que deve ser elaborada de acordo com as recomendaes daentidade envolvida.

    5.2 Projeto Executivo

    A projetista deve entregar ao DER/SP relatrio detalhado e desenhos em formato A-1. O

    contedo de tais produtos detalhado na seqncia.Todos documentos devem ser emitidos de acordo com as diretrizes das instrues de projetode Elaborao e Apresentao de Documentos Tcnicos (IP-DE-A00/001), Codificao deDocumentos Tcnicos (IP-DE-A00/002) e Elaborao e Apresentao de Desenhos deProjeto em Meio Digital (IP-DE-A00/003). Constitui exceo apenas a documentaoexigida por outros rgos, que deve ser elaborada de acordo com as recomendaes daentidade envolvida.

    A aceitao definitiva dos projetos est vinculada sua prvia aprovao pelos rgoscompetentes.

    5.2.1 Relatrio Tcnico

    O relatrio tcnico deve conter:

    a) memoriais descritivos e justificativos, conforme a necessidade especfica do projeto;

    b) memoriais de clculo que explicite todos os valores calculados, bem como frmulas,tabelas, bacos, programas de clculo, catlogos etc., que devem ser anexados memria de clculo;

    c) especificao de servios e equipamentos eltricos, com folhas de dados tcnicosnecessrios para sua aquisio e instalao e as normas para sua aplicao;

    d) listas de cabos e eletrodutos;

    e) memorial de clculo do nvel de iluminamento;

    f) carga de cada circuito e total;

    g) nveis de curto circuito;

    h) taxa de ocupao de eletrodutos e bandejas;

    i) dimensionamento dos circuitos e dispositivos de proteo;

    j) lista de material com as respectivas quantidades.

    5.2.2 Plantas do Projeto Executivo

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    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    As plantas do projeto executivo devem conter:

    a) bases em penas claras correspondendo arquitetura, contendo apenas os itens

    realmente necessrios para o perfeito entendimento dos sistemas;b) legenda conforme anexo;

    c) blocos e formatos conforme padro DER/SP;

    d) projeto de instalaes eltricas de todas as dependncias da edificao, inclusivefora, iluminao, aterramento e pra-raios, em desenhos com indicao de todos osdados tais como rota de cabos; identificao dos circuitos; bitola dos condutores eeletrodutos; potncia nominal de todos os equipamentos; quadros de luz e fora;detalhes tpicos de instalaes de luminrias, eletrodutos etc.;

    e) projeto de iluminao e tomadas das reas externas da edificao, como jardins,

    estacionamento, acessos etc.;f) projeto de suprimento de energia eltrica em mdia ou baixa tenso, com o respectivo

    ramal de entrada e ponto de entrega, que tm por objetivo suprir a edificao emquesto;

    g) sistema de aterramento e proteo contra descargas atmosfricas;

    h) planta baixa em escala adequada, preferencialmente 1:50, com distribuio de fora,luz, aterramento e pra-raios;

    i) cortes em escala adequada, preferencialmente 1:50, de fora, luz, aterramento e pra-raios;

    j) plantas de situao em escala adequada, preferencialmente 1:200, com ramais deentrada, distribuio de luz e fora no entorno, aterramento e pra-raios;

    k) detalhes construtivos para a execuo ou elucidativos em escala apropriada,preferencialmente 1:20 ou 1:10, com layout de quadros, fixaes, interferncias,montagem de equipamentos etc.;

    l) esquemas, diagramas funcionais e de interligao, quadros de cargas, simbologia,notas, legenda de codificao de eletrodutos e condutores por trecho;

    m)esquemas unifilares e trifilares, indicando os valores nominais e caractersticosprincipais dos equipamentos e protees que compem o sistema eltrico;

    n) lista de material em todas as pranchas com peas numeradas e marcadas nas plantas,esquemas, cortes ou detalhes.

    As pranchas devem ser separadas por natureza, ou seja, separadas em fora, iluminao,aterramento e pra-raios, com simbologia conforme a ABNT e legenda em anexo.

    6 ORIENTAO DE CARATER GERAL

    No se devem citar marcas comerciais, porm, todos os itens devem ser perfeitamentecaracterizados, especificando-se os materiais, peas etc., os nmeros das normas da ABNTque devem seguir, assim como suas caractersticas tcnicas, para que possa ser feito um

    oramento compatvel.

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    7 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    1 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14039. Instalaes

    eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV. Rio de Janeiro, 2005.

    2 ____.NBR 10898. Sistema de iluminao de emergncia. Rio de Janeiro, 1999.

    3 ____.NBR 5413. Iluminncias de interiores. Rio de Janeiro, 1992.

    4 ____.NBR 5410. Instalaes eltricas de baixa tenso (instalao eltrica emedificao). Rio de Janeiro, 2004.

    5 INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELETRONIC ENGINEERS. IEEE 80/2000. Guidefor safety in AC substation grounding,2000.

    6 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 5419. Proteo deestruturas contra descargas atmosfricas. Rio de Janeiro, 2005.

    7 ____. NBR 10495. Fios e cabos eltricos - Determinao da quantidade de gs cidohalogenado emitida durante a combusto de materiais polimricos. Rio de Janeiro, 1988.

    8 ____. NBR 13248. Cabos de potncia e controle e condutores isolados sem cobertura,com isolao extrudada e com baixa emisso de fumaa para tenses at 1 kV -Requisitos de desempenho. Rio de Janeiro, 2000.

    9 ____. NBR 10301. Fios e cabos eltricos - Resistncia ao fogo. Rio de Janeiro, 1988.

    10____. NBRNM-IEC60332-3-10. Mtodos de ensaios para cabos eltricos submetidos aofogo - Parte 3: Ensaio de propagao vertical da chama de cabos em feixes na posiovertical - Equipamento de ensaio. Rio de Janeiro, 2005.

    11____. NBRNM-IEC60332-3-21. Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condiesde fogo - Parte 3-21: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabosem feixes montados verticalmente - Categoria A F/R. Rio de Janeiro, 2005.

    12____.NBRNM-IEC60332-3-22. Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condiesde fogo - Parte 3-22: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos

    em feixes montados verticalmente - Categoria A. Rio de Janeiro, 2005.

    13____.NBRNM-IEC60332-3-23. Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condiesde fogo - Parte 3-23: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabosem feixes montados verticalmente - Categoria B. Rio de Janeiro, 2005.

    14____.NBRNM-IEC60332-3-24. Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condiesde fogo - Parte 3-24: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabosem feixes montados verticalmente - Categoria C. Rio de Janeiro, 2005.

    15____.NBRNM-IEC60332-3-25. Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies

    de fogo - Parte 3-25: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabosem feixes montados verticalmente - Categoria D. Rio de Janeiro, 2005.

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    16____.NBR 13418. Cabos resistentes ao fogo para instalaes de segurana. Rio deJaneiro, 1995.

    17 COMIT EUROPEN DE NORMALISATION ELECTROTECHNIQUE CENELEC.EN 50200.Method of Test for Resistance to Fire of Unprotected Small Cables for Use inEmergency Circuits, 2006.

    _____________

    /ANEXO A

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    ANEXO A LEGENDA GERAL DE INSTALAES ELTRICAS

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    /ANEXO B

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    ANEXO B DETALHE DE INSTALAES ELTRICAS

    DIAGRAMA FUNCIONAL ILUMINAO EXTERNA

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    /ANEXO C

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    ANEXO C DISPOSITIVO DE PROTEO CONTRA SURTOS (DPS)

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    Devem ser analisados vrios nveis de surtos em uma instalao

    DISPOSITIVOS DE PROTEO CONTRA SURTO (DPS)

    INSTALADO NOS PRINCIPAIS QUADROS DE DISTRIBUIO

    /ANEXO D

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    ANEXO D DIAGRAMA DO GRUPO GERADOR

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