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8/2/2019 IRAs - Mdulo 2 - Vigilncia Epidemiolgica da Infeces Hospitalares
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Mdulo 2VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA DAS I NFECES HOSPI TALARES
Renato Satovschi Grinbaum
Coordenador: Eduardo Alexandrino Servolo de Medeiros
So Paulo - SP2004 - verso 1.0
8/2/2019 IRAs - Mdulo 2 - Vigilncia Epidemiolgica da Infeces Hospitalares
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SUMRIO:
CONCEITOSEOBJETIVOSDAVIGILNCIAEPIDEMIOLGICA..... 2
TIPOSDEVIGILNCIAEPIDEMIOLGICA:..... 3
. Global (Geral)
. Por setores
. Por objetivos
ABRANGNCIADAVIGILNCIAEPIDEMIOLGICA..... 6
MTODOSDECOLETADEDADOSEVALIDADEDASTAXAS..... 7
CLCULODASTAXASDEINFECOHOSPITALAREINTERPRETAO..... 10
. UTI
. Infeces de stio cirrgico
ESTUDOSDEcASO..... 25
QUESTES..... 28
BIBLIOGRAFIAcONSULTADA..... 33
GABARITO..... 35
AVALIAODOmDULO..... 36
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Curso Infeco relacionada Assistncia Sade - IrAS - verso 1.0 - 2004
Mdulo 2
Para este mdulo, esto previstos os seguintes OBJETIVOSDEENSINO:
. Reconhecer os principais conceitos usados em vigilncia epidemiolgica de infeces hospitalares;
. Enumerar os diferentes mtodos utilizados na vigilncia das infeces hospitalares, identificando suas vantagens
e desvantagens;
. Interpretar taxas e indicadores que permitem reconhecer a realidade epidemiolgica hospitalar.
TPICOS
1. Conceitos e objetivos da vigilncia epidemiolgica
2. Tipos de vigilncia epidemiolgica:
. Global (Geral)
. Por setores
. Por objetivos
3. Abrangncia da vigilncia epidemiolgica
4. Mtodos de coleta de dados e validade das taxas
5. Clculo das taxas de infeco hospitalar e interpretao
. UTI
. Infeces de stio cirrgico
VIGILNCIA EPIDEMIOLGICADAS INFECES HOSPITALARES(INFECES RELACIONADAS ASSISTNCIA SADE - IRAS)
Tipo de vigilncia epidemiolgica - Mtodo
por componentes - sistema NNIS
(National Nosocomial Infections Surveillance)
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Curso Infeco relacionada Assistncia Sade - IrAS - verso 1.0 - 2004
Mdulo 2
1. CONCEITOSEOBJETIVOSDA VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA
A VIGILNCIAEPIDEMIOLGICASEGUNDOALEI 8.080, DE 1990, QUEINSTITUIUOSISTEMANICODE SADE (SUS), PODESERDEFINIDACOMO:
O CONJUNTODEAESQUEPROPORCIONAOCONHECIMENTO, ADETECOOUPREVENODEQUALQUERMUDANANOSFATORESDETERMINANTESECONDICIONANTESDESADEINDIVIDUALOUCOLETIVA,COMAFINALIDADEDERECOMENDAREADOTARASMEDIDASDEPREVENOECONTROLEDASDOENASOUAGRAVOS.
ESTECONCEITOAPLICA-SEPERFEITAMENTEAVIGILNCIADEINFECESHOSPITALARES.
Voc sabia que a Vigilncia Epidemiolgica um dos pontos centrais de atuao da Comisso de Controle deInfeco Hospitalar (CCIH)? Isso porque, por meio da vigilncia epidemiolgica, possvel:
. Obter taxas que permitem conhecer a realidade epidemiolgica e a determinao de parmetros aceitveis;
. Identificar surtos antes de uma propagao mais prejudicial;
. Avaliar a eficcia e a efetividade das medidas de preveno aplicadas;
. Determinar reas, situaes e servios que merecem atuao especial da CCIH;
. Avaliar fatores que possam estar associados ao aumento ou diminuio daocorrncia do evento estudado;
. Divulgao de informaes pertinentes.
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Mdulo 2
QUE OUTROS BENEFCIOS SO ALCANADOS ATRAVS DA VIGILNCIA
EPIDEMIOLGICA?
Alm dos objetivos intrnsecos vigilncia, existem metas indiretas que podem ser
alcanadas, tais como: uma maior aproximao com os servios abordados, verificao
no setor de problemas encontrados e, conseqentemente, uma qualidade de atuao mais satisfatria.
Saiba que: o processo de vigilncia
epidemiolgica no deve ocupar mais do
que 30% do perodo de trabalho do pro-
fissional do SCIH.
PRINCPIOS GERAIS
>> A vigilncia epidemiolgica est, obrigatoriamente, associada atuao pr-
tica. A CCIH deve possuir no somente registros da obteno e clculo de taxas, mastambm evidncias de interpretaes contemporneas das taxas e anlise para
atuao - quando cabvel.
>> As taxas devem ser divulgadas para a diretoria do hospital, e tambm, para
os servios interessados, de modo pertinente.
>> A vigilncia epidemiolgica o pilar do programa da CCIH, mas no seu
objetivo final. A obteno e anlise de taxas so trabalhosas, mas no devem ocupar
os profissionais em detrimento das atuaes preventivas e resolutivas.
2. TIPOSDE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA
Num primeiro olhar, aqueles no envolvidos no trabalho rotineiro de controle de infeco hospitalar tm a
impresso de que a vigilncia deve ser realizada em todo o hospital, com o clculo de taxa sinttica e de fcil
assimilao, do percentual de infeces hospitalares em pacientes admitidos na instituio.
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VIGILNCIA GLOBAL
NOENTANTO...
a vigilncia global se mostrou, em muitos servios, insatisfatria como instrumento de
avaliao da ocorrncia de infeces hospitalares. Os motivos deste insucesso foram:
Esta forma de abordagem denominada vigilncia global das infeces hospitalares, e foi o
mtodo inicialmente recomendado desde os anos 50 at o final dos anos 70.
As taxas obtidas no levam em considerao a gravidade dos pacientes e nem a complexidade
dos procedimentos invasivos realizados. A mesma taxa possui significados diferentes em dois hospitais
distintos. Por exemplo: uma taxa de 6% poder significar uma taxa elevada num hospital de pequeno
porte, obsttrico e uma taxa adequada ou at baixa num hospital de grande porte, de ensino, com
grande quantidade de pacientes imunodeprimidos ou com cirurgias de grande porte.
No entanto, a obteno de taxas gerais pode ser til, e muitas vezes poder ser um instrumento para o programa
da CCIH em hospitais de pequeno porte e de baixa complexidade.
O esforo e o nmero de profissionais envolvidos para obteno destas taxas no se traduz emresultados efetivos.
fundamental saber que:
A vigilncia global no mais
sistematicamente recomendada por diversas
entidades como o Centers for Disease
Control and Prevention, principalmente em
hospitais de grande porte.
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MASMUITAATENO:
Toda vez que estas taxas forem utilizadas, a interpretao das mesmas deve ser realizada com
juzo crtico.
ENTO...
QUEMTODOSUTILIZARPARAIMPLANTARUMSISTEMADEVIGILNCIAEPIDEMIOLGICAEMUM
HOSPITAL?
Os mtodos mais racionais de controle de infeces pregam a vigilncia em situaes de maior risco ou
impacto das infeces. A vigilncia pode ocorrer de diversas formas - baseada em objetivos, setores ou em dadosmicrobiolgicos, por exemplo.
OSDOISSISTEMASMAISUTILIZADOSEMCONJUNTOSO:
. VIGILNCIAPORSETORES
realizada em servios ou especialidades na qual a infeco hospi-talar tem grande importncia - seja na freqncia com que ocorre,seja na gravidade particular das suas conseqncias. As reas
mais importantes neste aspecto so:. berrios;
. unidades de terapia intensiva (UTI) tanto de adultos comopeditricas;
.unidades de cuidados de pacientes imunodeprimidos;
.unidades de dilise.
. VIGILNCIAPOROBJETIVOS
visa abordar situaes de risco especficas,independentemente do servio ou especialidade nos quaisocorrem. Dois exemplos podem ser citados:
. a vigilncia da infeco de stio cirrgico;
. a vigilncia das infeces relacionadas a acesso vascularcentral e outros procedimentos invasivos.
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3. ABRANGNCIADAVIGILNCIA
A abrangncia da vigilncia varia de acordo com as caractersticas da instituio - podendo ser mais ou menos
abrangente - baseada nas caractersticas da populao atendida e dos procedimentos realizados.
Os principais pilares que a CCIH dever estabelecer em seu programa so:
VIGILNCIAEPIDEMIOLGICAem todas as unidades de terapia intensiva e berrios;
VIGILNCIAEPIDEMIOLGICAdas infeces de stio cirrgico;
VIGILNCIAEPIDEMIOLGICAem unidades que realizam dilise.
A periodicidade da vigilncia tambm deve ser discutida.
De forma ideal, a vigilncia dever ocorrer de modo contnuo e ininterrupto, com avaliao mensal - ocasionalmente
trimestral - das taxas. Demodo alternativo, alguns servios optam por duas outras formas de avaliao:
AVALIAOPERIDICA, com trabalho de vigilncia alguns meses por ano, e estimativa das taxas
para os meses sem a obteno formal. Este mtodo utilizado na vigilncia global por muitos hospitais.
AVALIAOROTATRIA, com trabalho alternado nos diversos servios.
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4. MTODOSDECOLETADEDADOSEVALIDADEDASTAXAS
Antes de analisar especificamente os mtodos, necessrio que se discuta o diagnstico de
infeco hospitalar.
VOCSABEPORQUE?
Isto um problema freqente:
Muitas vezes, os mdicos assistentes no valorizam a necessidade de um diagnstico rigoroso
e homogneo, to importante para o trabalho da CCIH, pois o mdico valoriza as caractersticas
clnicas individuais, enquanto o profissional da CCIH precisa seguir critrios bem estabelecidos - para permitir acomparao de dados em momentos distintos ou entre hospitais.
Isso ocorre por dois motivos:
1. muitos desses mdicos desconhecem os critrios utilizados, o que leva subnotificao de dados.
2. em situaes de maior gravidade dos doentes, como nas UTIs, o mdico pode diagnosticar uma infeco - para
adotar um procedimento teraputico - em pacientes com dados insuficientes pelos critrios mais rgidos da CCIH.
Cabe lembrar, entretanto, que o risco justifica o diagnstico impreciso, pois o estabelecimento precoce de
antibioticoterapia pode ajudar no tratamento imediato do paciente, em algumas situaes.
PORESTASDUASRAZES, ODIAGNSTICOCLNICODAINFECOHOSPITALAR
PODESERSUBSTANCIALMENTEDIFERENTEDODIAGNSTICOEPIDEMIOLGICO.
Ateno: consulte no site do curso, ou no CD,
para conhecer os critrios diagnsticos
para infeco hospitalar.
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DEQUEMENTO, AATRIBUIODODIAGNSTICODAINFECOHOSPITALAR?
A atribuio do diagnstico da infeco hospitalar deve ser vista como atribuio exclusiva da
CCIH, e por esta razo que se recomenda a busca ativa de casos - o qu, em controle de
infeces hospitalares, significa que o corpo do Servio de Controle de Infeco hospitalar v em
campo realizar o diagnstico, no confiando, exclusivamente, no diagnstico dos demais profissionais
de sade.
PODE-SEAPROVEITARNOTIFICAODEOUTROSPROFISSIONAIS?
Algumas comisses utilizam mtodos passivos, os quais dependem da notificao dos demais profissionais.
OSMTODOSPASSIVOSNOSOMAISRECOMENDADOSPARAOCLCULODETAXASDEINFECOHOSPITALAR.
CABERESSALTAR:Os diagnsticos devem ser realizados por profissionais treinados. Os
critrios utilizados devem ser estritamente seguidos, sem interferncia da sensao cl-
nica, a fim de evitar a obteno de taxas flutuantes sem justificativa. No esquea de
consultar no site do curso, ou no CD, para conhecer os critrios diagnsticos para infec-
o hospitalar.
QUECRITRIOSOBEDECER?
Habitualmente se utilizam os critrios do CDC para o diagnstico de infeces hospitalares, e as suas definies
so as preferidas. No entanto, estes conceitos no so perfeitos, em especial no diagnstico da pneumonia
associada ventilao mecnica (revisado em 2004) e na aceitao do conceito de infeco urinria assintomtica.
Alguns hospitais utilizam critrios diferentes para diagnstico das infeces. Mesmo quando esta opo realizada,
os critrios devem ser registrados por escritoe seus princpios devem ser seguidos com rigor.
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Mdulo 2
A definio de uma doena ou agravo, do ponto de vista da vigilncia, pode se modificar ao longo de
um perodo, em funo das alteraes na epidemiologia da doena, ou da inteno de ampliar ou
reduzir os parmetros de ingresso de casos no sistema, aumentando ou diminuindo a sua sensibilida-
de e especificidade - de acordo com etapas e metas de um programa de interveno.
VISITASPARAODIAGNSTICO
Sua periodicidade varivel de acordo com as caractersticas da populao. O profissional da SCIH
no precisa examinar todos os pacientes periodicamente. Se o fizesse, sua funo seria impraticvel.
Por esta razo, recomenda-se a busca de caso por pistas - o que consiste na triagem dos casos suspeitos de
infeco - de acordo com pistas simples, obtidas por leitura do pronturio ou visitas com mdicos, enfermeiros,
auxiliares ou fisioterapeutas.
Entre as PISTASGERAIS, destacam-se:
- febre;
- procedimentos invasivos (principalmente cateteres);
- prescrio de um novo antimicrobiano e
- resultado de cultura positiva.
Existem PISTASESPECFICAS, como:
- relato de secreo traqueal purulenta, para o diagnstico da pneumonia;
- aspecto da ferida ou curativo, para o diagnstico da infeco do stio cirrgico.
Lembre-se: O profissional da SCIH dever
examinar os dados dos pacientes que apre-
sentaram pistas de infeco.
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5. CLCULODASTAXASDEINFECOHOSPITALAREINTERPRETAO
O SCIH dever organizar um mtodo de:
busca ativa de casos;
obteno de denominadores e arquivo para guarda de fichas e
relatrios.
Pense nisso: Um programa informatizado poder ser de
grande auxlio para a obteno e o acompanhamento de
taxas. A ANVISA est trabalhando em um programa
informatizado de notificao de infeces relacionadas
assistncia sade que em breve, estar disponvel.
QUALOPRINCIPALMTODOEMPREGADO?
As taxas devero ser acompanhadas e comparadas com referenciais. O principal
mtodo empregado o estabelecimento de limites de confiana fixos.
Estes limites de confiana podem ser
facilmente calculados aps seis meses de
vigilncia, em situaes de normalidade.
Nas situaes em que as taxas encontradas
se situarem acima do limite de confiana, o
SCIH dever investigare tomar as medidas
cabveis.
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A seguir, sero discutidos os mtodos de vigilncia e clculo de taxas nos dois componentes mais importantes do
programa:
ASUNIDADESDETERAPIAINTENSIVAe
AINFECODESTIOCIRRGICO.
Para tornar mais clara a discusso, necessria a introduo dos termos:
Comparao inter-hospitalar: designa a capacidade de avaliao de hospitais diferentes, baseada nas
taxas de infeco hospitalar. Para que esta comparao seja realizada de forma correta, so necessrios:
- Definies de infeco similares;
- Mtodos de vigilncia que permitem superposio;
- Populaes e procedimentos similares.
Ajuste de taxas: A semelhana de populaes e procedimentos inatingvel e h grande variabilidade
nas caractersticas das diversas instituies. Por esta razo, idealmente as taxas devem ser ajustadas pelo
tempo de permanncia hospitalar, ndice de procedimentos invasivos, gravidade e outros, de forma a
permitir a comparao de indicadores independentemente das caractersticas locais.
Se por um lado, as taxas no ajustadas so imprecisas para a comparao inter-hospitalar, por outro
lado, ainda no existe um ajuste ideal. Por esta razo, toda comparao de indicadores de freqncia
de infeco hospitalar deve ser realizada com critrio e cautela.
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MTODOSDEAJUSTESDETAXAS
O CDC tem procurado desenvolver mtodos de ajustes de taxas que permitem comparar diferentes instituies. O
mtodo utilizado no projeto NNIS tem sido aplicado num nmero limitado de hospitais americanos, no intuito de
desenvolver os melhores ajustes. A aplicao deste mtodo no obrigatria, mas muito til, principalmente em
unidades de terapia intensiva. As caractersticas destes ajustes sero discutidas adiante, quando da abordagem das
taxas especficas.
UNIDADESDE TERAPIA INTENSIVA
As UTIs so unidades onde as infeces hospitalares so freqentes e ofe-
recem alto risco para os pacientes, com presena constante de microrga-
nismos resistentes.
Por isso, a presena do SCIH nas UTIs deve ser ativa e contnua.
VOCJSABEQUE
Voc tambm j aprendeu que as trs principais infeces que ocorrem mais freqentemente nestas
unidades so:
A pneumonia, principalmente relacionada ventilao mecnica;
A infeco da corrente sangnea (ICS), associada ou relacionada a cateter e
A infeco do trato urinrio (ITU), relacionada sonda vesical.
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Voc deve se lembrar que estas infeces esto diretamente relacionadas:
. gravidade da doena de base;
realizao de procedimentos invasivos;
ao tempo de permanncia de dispositivos tais como:
- tempo de cateterizao vascular,
- tempo de sondagem urinria e
- tempo de ventilao mecnica.
ASTAXASGERAISDEINFECODEUMA UTI SOTEIS?
As taxas gerais de infeco de uma UTI so de baixa utilidade. Assim, uma taxa calculada usando-se - no
numerador - o nmero de infeces e - como denominador - o nmero de sadas, no fornece informaes teis,
nem permite a comparabilidade. As razes so:
Portanto, no se recomenda o clculo
de taxas de infeco gerais baseadas
no nmero de admisses ou sadas
em UTIs.
a) Muitos pacientes permanecem algumas horas na UTI (ps-
operatrio) e o denominador diminui a importncia do nmero de
infeces;
b) Taxas gerais no expressam o risco de cada infeco especfica.
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MTODOPORCOMPONENTES(SISTEMA NNIS - NATIONAL NOSOCOMIAL INFECTIONS SURVEILLANCE)
O primeiro avano nessa rea foi proposto pelo CDC. O mtodo NNIS utilizado em vrios hospitais
americanos e brasileiros, que aqui ser descrito de forma simplificada:
As taxas devem ser calculadas separadamente, ou seja: uma taxa de pneumonia, uma de ITU e
outra de ICS;
Em vez de se utilizar o nmero de sadas ou o nmero de pacientes submetidos a um dado
procedimento, prefere-se o clculo de um denominador baseado em densidade de incidncia;
Este denominador obtido, em geral, diariamente, contando-se o nmero de pacientes presentes
e que esto em uso de cada dispositivo. Dessa forma, ser possvel a obteno de quatro
denominadores:
pacientes/dia;
ventiladores/dia;
sondas vesicais/dia e
. cateteres centrais/dia.
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CALCULANDOATAXA:
As cifras obtidas de cada infeco devem ser divididas pelo nmero de dispositivos-dia
referentes a cada risco.
O que o resultado mostra?
A taxa de pneumonias por mil respiradores-dia expressar no somente o nmero de
pacientes expostos ao risco, mas a intensidade, em dias, dessa exposio.
UMEXEMPLO:
Supondo duas UTIs de hospitais distintos. Na primeira, no perodo citado, ocorreram quatro sadas e um dos
pacientes apresentou pneumonia no ms. Na segunda UTI, tambm quatro pacientes receberam alta e, da mesma
forma, somente um apresentou pneumonia.
Para a primeira UTI
taxa de pneumonias nmero de pneumonias X 100= = =nmero de sadas
1 X 1004
25%
A taxa da segunda UTI tambm ser de 25%.
QUALACONCLUSOIMEDIATA?
As duas UTIs parecem apresentar perfis similares de ocorrncia de pneumonia.
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Porm...
ISSOPODENO SERVERDADE!
Explicao:
Suponhamos que na primeira UTI, dois pacientes estiveram entubados por quatro dias, e dois por seis dias. Se o
denominador for a densidade de incidncia, ento o nmero de dias expostos ventilao mecnica que ser
utilizado:
A taxa da primeira UTI ser de 50 pneumonias por mil ventiladores-dia. Na outra UTI, dois pacientes perma-
neceram dez dias sob ventilao, um por dezoito dias e o ltimo por dois dias.
A taxa da segunda UTI ser de 25 pneumonias por mil ventiladores-dia - a metade daquela obtida na primei-
ra UTI.
PORQUEESTADIFERENAOCORRE?
Na ltima UTI, os pacientes ficaram mais tempo sob ventilao mecnica e o risco intrnseco de infeco - no
dependente da qualidade da ateno - foi maior, porm a taxa de pneumonia associada a ventilao mecnica foi
menor, podendo indicar a melhor qualidade assistencial desta unidade.
taxa de pneumoniasnmero de pneumonias X 1000
= = =nmero de ventiladores-dia
1 X 1000
4 + 4 + 6+ 650
taxa de pneumoniasnmero de pneumonias X 1000
= = =
nmero de ventiladores-dia
1 X 100025
10 + 10 + 18 + 2
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PORTANTO:
As taxas baseadas em densidade de incidncia so mais adequadas para a avaliao das taxas de infeco nas
unidades de terapia intensiva. As taxas que devem ser obtidas nestas unidades esto expostas no quadro 1.
TAXASDEUTILIZAODEDISPOSITIVOS
So taxas acessrias, obtidas no intuito de analisar indiretamente a gravidade dos pacientes e, conseqentemente,
a intensidade de utilizao de procedimentos invasivos e o risco associado de infeco.
Essas taxas so obtidas dividindo-se as cifras de dispositivos-dia pelos pacientes-dia.
Quadro 1 - Taxas de infeco hospitalar nas unidades de terapia intensiva
1As cifras descritas em hospitais americanos podem no ser exatamente aquelas apropriadas
para a realidade brasileira. As cifras so baseadas no percentil 90 dos dados obtidos no
projeto NNIS, e a variabilidade reflete as diferenas de taxas encontradas, de acordo com o
tipo de UTI. Am J Infect Control 2003; 31: 481-98.
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EXEMPLO:
Se em uma UTI foram obtidos 45 ventiladores-dia e 90 pacientes-dia, a taxa de utilizao de ventiladores ser de
45/90, ou 0,5.
Esta cifra significa que os pacientes daquela UTI, no perodo analisado, usaram em mdia, ventiladores em
0,5 (ou 50%) do seu perodo de permanncia na UTI.
Tais clculos devem ser feitos mensalmente para ventiladores, acessos vasculares centrais e sondas urinrias.
NO EXISTEM INDICADORES CONSIDERADOS NORMAIS OU ACEITVEIS PARA
ANLISEDASTAXASDEUTILIZAO - ELESSOCARACTERSTICASINTRNSE-CASDAUNIDADE. TAXASDEUTILIZAODEDISPOSITIVOSELEVADASINDICAM
UTISCOMPACIENTESDEMAIORGRAVIDADEERISCOE, CONSEQENTEMENTE,
TAXASDEINFECOPREVISIVELMENTEMAISALTAS. ASTAXASDE INFECO
NAS UTIS PODEM VARIAR DE ACORDO COM A ESPECIALIDADE DE REFERNCIA. AS
TAXASOBTIDASEM UTISCIRRGICASSODIFERENTESDAQUELASOBTIDASEM UTIS
NEUROCIRRGICAS, DASCARDIOLGICASEASSIMPORDIANTE. DEMODOIDEAL, CADA
UTI DEVESERAVALIADADEACORDOCOMAESPECIALIDADEREFERENCIAL - OQUETORNAACOMPARAODE UTISMISTASMAISCOMPLEXAS.
Voc sabia que: No Brasil, a maioria das
UTIs mista, tendo pacientes clnicos e
cirrgicos na mesma unidade?
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NASUNIDADESDETERAPIAINTENSIVANEONATAIS, OSPRINCPIOSDEAVALIAOSOPRATICA-MENTEIDNTICOS.
O que h de diferente?
So os riscos intrnsecos de infeco, que podem ser avaliados de forma bastante objetiva:
Crianas nascidas com peso muito baixo apresentam riscos de infeco superiores quelas
nascidas com o peso esperado.
Portanto, de forma ideal, as taxas devem ser obtidas de acordo com o peso de nascimento da
criana, de acordo com o quadro 2.
Devido baixa porcentagem de recm-nascidos que utilizam sonda vesical, o risco de infeco do trato urinrio
considerado baixo e taxas de ITU, rotineiramente, no so calculadas.
Em UTI neonatal alguns centros calculam tambm taxas baseadas em outros denominadores - como dias de nutrio
parenteral (NPP-dia). No entanto, estas taxas so acessrias, desejveis, mas no podem ser recomendadas obrigato-
riamente.Quadro 2 - Taxas de infeco hospitalar nas unidades de terapia intensiva neonatal
1As cifras descritas em hospitais americanos podem no ser exatamente aquelas apropriadas
para a realidade brasileira. As cifras so baseadas no percentil 90 dos dados obtidos no
projeto NNIS. Am J Infect Control 2003; 31: 481-98.
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INFECESDE STIO CIRRGICO
necessrio estar consciente de que as taxas de infeco de stio cirrgico (ISC) so as mais complexas, de obteno
mais trabalhosa e de interpretao mais difcil.
HUMATAXAPARACOMPARAO?
No foi possvel desenvolver, at o presente momento, alguma taxa para comparao inter-hospitalar de ISC que seja
satisfatria. Todos os referenciais obtidos devem ser observados com muito critrio.
Cada procedimento cirrgico especfico e so inmeros os procedimentos apresenta diferen-
tes riscos intrnsecos para o desenvolvimento de infeco, sejam fatores inerentes s doenas
subjacentes ou complexidade do procedimento realizado.
QUALAPRINCIPALDIFICULDADENESTAMODALIDADEDEVIGILNCIA?
A maioria das ISCs comea a se manifestar aps a alta hospitalar do paciente. A vigilncia
restrita ao hospital apresenta elevadas taxas de subnotificao, com a exceo de alguns procedimentos muito
complexos - para os quais o perodo de internao ps-operatrio longo.
COMORESOLVERESTAQUESTO?
Recomenda-se a realizao de vigilncia aps a alta, em especial para a avaliao de procedimentos cujo perodo deinternao ps-operatrio curto. Por exemplo, as cesrias.
A vigilncia ps-alta, na maioria das situaes, baseia-se na notificao da infeco pelos pacientes ou cirurgies - ao
contrrio das demais modalidades de vigilncia - podendo acarretar uma menor preciso das taxas. Vale lembrar que a
obteno sistemtica de taxas de infeco hospitalar ps-alta trabalhosa e de resultados insatisfatrios.
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DIFERENAS
De acordo com as caractersticas do hospital (pblico ou privado, corpo clnico aberto ou fechado etc) a vigilncia ps-
alta ter diferenas, no s quanto ao mtodo de busca de casos empregado, quanto com relao sua
exeqibilidade.
DEVIDOSDIFICULDADESIMPOSTAS, AVIGILNCIAPS-ALTANODEVESERVISTACOMOOBRIGATRIA.
Vale a pena lembrar que:
As taxas de ISC variam de acordo com o tipo de procedimento e a gravidade da doena subjacente. Taxas brutas,
levando-se em conta agrupados com diversos tipos de operaes, no se prestam para uma comparao inter-
hospitalar satisfatria. A taxa de ISCem cirurgias limpastem sido utilizada desde 1964, por expressar a ocorrncia
de infeces em situaes na qual a contaminao significativa da ferida no freqente ou inesperada (quadro 3).
QUEOUTROSFATORESTAMBMCONTRIBUEMPARAAOCORRNCIADE ISC?
O CDC desenvolveu mtodo de ajuste dentro do projeto NNIS, baseado em trs fatores de risco:
o potencial de contaminao;
a durao da operao e
a gravidade da doena subjacente, medida pelo escore da American Society of Anesthesiologists (ASA).
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EMTEORIA, ESTEMTODOPERMITIRIAUMAMELHORCOMPARAODETAXASDEINFECO. NOENTANTO...
Este ajuste, at o momento, tem se mostrado aqum do esperado, por diversos motivos. Entre eles, cabe destacar:
em muitos hospitais, a coleta de dados de fatores de risco referentes a todas as cirurgias
difcil e dispendiosa;
na literatura, diversos estudos mostraram que o escore proposto no ajusta bem as taxas
de diversos tipos de operao - como cirurgias cardacas, vasculares, neurolgicas e cesarianas,
transplantes, dentre outras.
O principal motivo para esta impreciso do mtodo reside no fato dos trs fatores propostos (ASA, durao e
contaminao) no serem preditivos de infeco em muitos procedimentos especficos.
POREXEMPLO:
Em cirurgias cardacas - em especial a revascularizao miocrdica - o potencial de contaminao e o escore ASA
discriminam mal cirurgias de maior e menor risco, pois estas so, quase sempre, consideradas limpas, e o escore
ASA pode ser elevado - por exemplo - devido ao risco de infarto intra-operatrio.
Portanto, as variveis aplicadas no escore so de pouca ou nenhuma utilidade.
CONCLUSO:PARAAVIGILNCIADA ISC, OMTODODEAJUSTE NNIS NODEVESERAPLICADODEFORMA
ROTINEIRA - ANOSERQUEHAJAMOTIVOADICIONALPARASUAUTILIZAO. NAVIGILNCIA
DA ISC, AS TAXAS DEVEMSER OBSERVADASCOMESPECIALCRTICA, E OS REFERENCIAIS A
SEREMUTILIZADOSESTOEXPOSTOSNOQUADRO 3.
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Quadro 3 - Classificao da ferida operatria de acordo com seu potencial de contaminao
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FINALMENTE...
IMPORTANTELEMBRARQUE:
AS TAXAS DEVEM SER AVALIADAS MENSALMENTE E ENCAMINHADAS PARA SETORESPERTINENTES. ATITUDESCABVEISDEVEMSERTOMADAS, AFIMDEQUEOPROCESSODEVIGILNCIANOSETRANSFORMEAPENASEMMAISUMCLCULONUMRICO, SEMCONSEQNCIASPRTICAS.
Quadro 4 - Taxas de infeco de stio cirrgico (ISC)
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ESTUDOSDE CASO
Caso 1Dr. Joo organizou uma programao pessoal, que consistia em visitar uma vez por semana cada
servio e clnica, entrevistar o enfermeiro supervisor, revisar pronturios - se necessrio - e registrar
o maior nmero possvel de casos de infeco que estivessem ocorrendo em cada servio. Era sua
impresso que estes dados lhe permitiriam avaliar, com maior clareza, a dimenso e as caractersticas
do problema no hospital. Estes dados serviriam de base para demonstrar, a seus colegas e administrao, a
importncia do problema e a necessidade de discutirem medidas de combat-lo. J na primeira semana, nosso doutor
descobriu que teria um srio problema a resolver:
1. Quando uma infeco poderia ser relacionada assistncia hospitalar e quando no?
2. O que ele deveria considerar uma infeco hospitalar?
A Portaria 196/83 conceitua infeco hospitalar como qualquer infeco adquirida aps a internao do paciente e que
se manifeste durante a internao ou mesmo aps a alta, quando puder ser relacionada com a internao ou procedi-
mentos hospitalares. Em contraposio, denomina-se infeco comunitria, infeco admisso, no institucional ou
no hospitalar a infeco constatada ou em incubao no ato da admisso do paciente, desde que no relacionada
com internao anterior no mesmo hospital. So tambm comunitrias:
- a infeco que est associada com complicao ou extenso da infeco j presente na admisso, a menos que hajatroca de microrganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisio de nova infeco;
- a infeco em recm-nascido, cuja aquisio por via transplacentria conhecida ou foi comprovada e que tornou-
se evidente logo aps o nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubola, citomegalovirose, sfilis e
Aids);
As infeces de recm-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 horas
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CASO 2
Classifique em Infeco Comunitria (IC) ou Infeco Hospitalar (IH):
1. Criana internada em enfermaria de pediatria, que apresenta hepatite por vrus A no stimo dia deinternao.(IC)
2. Paciente internado em servio de emergncia por fratura de tbia e fbula, posterior a atropelamento, apresenta
pneumonia no primeiro dia de internao. (IC)
3. Criana internada sem patologia infecciosa em unidade de pediatria e que apresenta episdio de gastroenterite
infecciosa (febre, diarria, vmitos) no quarto dia de internao, e cuja etiologia foi assumida como viral - uma vez queno se isolou agente infeccioso. (IC)
4. Paciente internado para cirurgia eletiva, clinicamente bem, que evoluiu satisfatoriamente durante o ato operatrio
(durante o qual foi sondado) e no ps-operatrio, desenvolve infeco urinria clinicamente manifesta no segundo dia
aps a cirurgia. (IH)
5. Criana de 10 anos, transferida de hospital do interior do estado, com diagnstico de insuficincia respiratria por
BCP, em ventilao mecnica por cnula endotraqueal. No hospital de origem havia sido isolado em lavado broncoalveolar
Pseudomonas aeruginosa como o agente causal. O paciente foi internado com terapia antimicrobiana, mas uma
semana aps, houve agravamento do quadro (piora RX, febre, aumento de secreo brnquica), sendo colhido novo
material para cultura e isoladoStaphylococcus aureus. (IH)
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6. Paciente submetido a gastrectomia, tendo alta no quinto ps-operatrio. Aps 10 dias, apresenta exsudato
purulento na inciso cirrgica, sendo reinternado para drenagem de abcesso subcutneo. (IH)
7. Paciente internado com pneumonia, medicado com penicilina sem melhora. No quarto dia de internao
entubado, introduzido ceftriaxona e isolado Pseudomonas aeruginosa em aspirado brnquico. (IC)
8. Paciente com politraumatismo submetido sondagem vesical de demora desde a internao. No vigsimo dia deinternao teve febre e foi diagnosticado infeco no trato urinrio por Klebisiella pneumoniae. admisso
tinha infeco do trato urinrio (ITU) por Escherichia colique foi tratada com norfloxacina. (IH)
9. Paciente internado com ITU por Escherichia coli, apesar de responder bem a teraputica,
no segundo dia de internao este mesmo agente foi identificado em seu sangue. (IC)
10. Criana esteve internada com pneumonia por 10 dias em enfermaria peditrica. Aps 10
dias da alta apresenta varicela, sendo reinternada (varicela: perodo de incubao = 14 a
21 dias).(IH)
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QUESTES
1) COMRELAOCOLETADEDADOS, MARQUEARESPOSTACORRETA:
a)( ) O diagnstico de infeco deve ser notificado pelo mdico do setor e confirmado pela CCIH
b) ( ) A vigilncia pode no ser feita continuamente
c) ( ) Os pacientes devem ser examinados pelo menos duas vezes por semana, a fim de se minimizar os ndices de
subnotificao
d) ( ) O diagnstico do mdico assistente deve ser visto como definitivo
e)( ) A periodicidade de visitas de busca de casos deve ser, obrigatoriamente diria
2) COMRELAOAOAJUSTEDETAXASEMINFECOHOSPITALAR, MARQUEAALTERNATIVAIN-CORRETA:
a) ( ) A utilizao da taxa de infeco de stio cirrgico (ISC), em operaes classificadas como limpas, uma for-
ma de ajuste da taxa de ISC
b) ( ) As taxas de infeco das unidades de terapia intensiva (UTIs) devem ser comparadas quelas UTIs de
especialidades correlatas
c) ( ) Em neonatologia, o principal ajuste a estratificao pelo peso de nascimento
d) ( ) O mtodo NNIS ajusta as taxas de ISC referentes a qualquer tipo de operao
e) ( ) As taxas de utilizao de dispositivos expressam indiretamente o potencial invasivo dos procedimentos reali-
zados e, tambm, a gravidade dos pacientes
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3) COMRELAOSTAXASDEINFECOEM UTIS, MARQUEARESPOSTACORRETA:
a) ( ) A vigilncia ps-alta reduz significativamente a subnotificao de infeces em UTI
b) ( ) As taxas percentuais possuem grande utilidade, por expressarem o risco individual de infeco
c) ( ) As taxas de pneumonia devem ser calculadas para aqueles pacientes em uso de ventiladores, com base no
tempo de uso do dispositivo
d) ( ) As taxas de infeco de stio cirrgico na UTI so calculadas tendo como denominador cifras de densidade de
incidncia
e) ( ) As taxas de infeco em UTI nunca devem ser superiores a 10 infeces por mil dispositivos-dia
4) A FAIXADEPESODENASCIMENTORECOMENDADAPARAESTRATIFICAODETAXASDEINFEC-
OEM UTI NEONATAL:
a) ( ) 1000-1500g
b) ( ) < 500g
c)( ) > 1500g
d)( ) 1500-2000g
e)( ) > 3500g
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5) MARQUEAALTERNATIVACORRETA:
a) ( ) As taxas no devem ser divulgadas para os setores, para evitar problemas ticos
b) ( ) As taxas de infeco devem ser comparadas s dos demais hospitais, sem ajustes pelo risco intrnseco
c) ( ) As taxas globais de infeco so os indicadores mais poderosos de qualidade em CCIH
d) ( ) Limites de confiana so referncias de cifras mximas toleradas de infeco, determinadas internacional-
mente
e) ( ) A anlise das taxas deve ser feita preferencialmente todos os meses, no intuito de se realizar atuaes no
momento da deteco dos problemas
6) EMRELAOBUSCAATIVA, ASSINALEA INCORRETA:
a) ( ) O servio de controle de infeco vai unidade para leitura dos pronturios e discusso com a equipe
para diagnstico das IHs
b) ( ) Informaes verbais da equipe mdica e de enfermagem, e visita aos pacientes com inspeo direta da
infeco, so utilizados como fontes de dados na busca ativa, de pronturios mdicos
c) ( ) Nas unidades de risco, a visita diria mais indicada
d) ( ) Na busca ativa temos menor risco de subnotificao do que na passiva
e) ( ) Neste tipo de coleta, apenas a atuao da enfermeira da unidade de internao suficiente para notificar
o caso
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7) A VIGILNCIAEPIDEMIOLGICANOSPERMITE:
a) ( ) Ocupar 50% do perodo de trabalho da CCIH
b) ( ) Detectar surtos apenas aps a sua propagao
c) ( ) No avaliar a eficcia das mediadas de preveno
d) ( ) Obter de taxas para conhecermos a realidade epidemiolgica
e) ( ) Os dados de vigilncia epidemiolgica devem ser sigilosos entre a equipe da CCIH
8) EMRELAOVIGILNCIAGLOBAL, ASSINALEAALTERNATIVA INCORRETA:
a) ( ) Em geral, as taxas obtidas no levam em considerao a gravidade dos doentes
b) ( ) A mesma taxa possui significados diferentes, em hospitais de complexidades diferentes
c) ( ) um mtodo trabalhoso, que requer um grande nmero de profissionais para a sua realizao
d) ( ) Para hospitais de pequeno porte e de baixa complexidade, a vigilncia global pode ser til
e) ( ) A vigilncia global o melhor mtodo de vigilncia atualmente
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9) AOCOMPARARASTAXASDE INFECODECORRENTESANGNEAENTREHOSPITAIS, DEVEMOSCONSIDERAR
(ASSINALEA INCORRETA):
a) ( ) O tipo de paciente
b) ( ) O valor absoluto da taxa de infeco
c) ( ) O local de puno do cateter
d)( ) O tempo de permanncia do cateter
e)( ) O tipo de cateter
10) EMRELAOVIGILNCIAPS-ALTA, ASSINALEAQUESEAPLICA:
a) ( ) No utilizada na vigilncia epidemiolgica para infeco de stio cirrgico
b) ( ) obrigatrio que todo o servio realize este tipo de vigilncia
c) ( ) indicada para pacientes em ps-operatrio de longa permanncia hospitalar
d) ( ) A notificao da infeco por esse mtodo deve ser realizada pelos pacientes e cirurgies
e) ( ) nenhuma das anteriores
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