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IRIS JENNIFER PEREIRA VILELA Campo Grande MS 2018 A IMPERMEABILIZAÇÃO E SUAS PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

IRIS JENNIFER PEREIRA VILELA€¦ · Anhanguera Uniderp, Campo Grande, 2018. ABSTRACT This work was elaborated after a bibliographical review with the objective of obtaining a more

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  • IRIS JENNIFER PEREIRA VILELA

    Campo Grande – MS 2018

    A IMPERMEABILIZAÇÃO E SUAS PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

  • Campo Grande - MS 2018

    A IMPERMEABILIZAÇÃO E SUAS PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

    Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil apresentado a universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção do título de graduado em Engenharia Civil.

    Orientador: Rodrigo Vespero

    IRIS JENNIFER PEREIRA VILELA

  • IRIS JENNIFER PEREIRA VILELA

    A IMPERMEABILIZAÇÃO E SUAS PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

    Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil apresentado a universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção do título de graduado em Engenharia Civil.

    BANCA EXAMINADORA

    Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

    Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

    Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

    Campo Grande – MS __ de dezembro de 2018

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeço a Deus por sempre estar me dando saúde, sabedoria e forçar para

    continuar nas minhas conquistas.

    A minha mãe e meus irmãos, que me deram total apoio ao longo da minha

    formação, me incentivaram, me apoiaram e deram força para continuar.

    Aos meus colegas que fizeram parte dessa trajetória e enfrentaram juntos essa

    primeira jornada do curso superior. Hoje posso dizer que muitos são muito mais que

    colegas, são verdadeiros amigos para a vida toda.

    A todos os meus professores, que ao passar de cada semestre contribuíram

    com toda sua experiência e conhecimento.

    A todos vocês o meu sincero OBRIGADO, pois sem vocês nada disso seria

    possível!

  • VILELA, Iris Jennifer Pereira. A impermeabilização e suas Patologias na Construção Civil. 2018. 34 f. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil – Universidade Anhanguera Uniderp, Campo Grande, 2018.

    RESUMO

    Este trabalho foi elaborado atrás de uma revisão bibliográfica com objetivo de obter uma análise mais aprofundada em relação aos tipos de sistemas impermeabilizantes, aos problemas e causas ocasionadas pela falta de impermeabilização, que se relacionam também as patologias e manifestações patológicas que podem surgir pela falta da impermeabilização, que bem executadas pode estar permitindo que uma edificação tenha uma vida útil e longa. De forma a elucidar melhor sobre o assunto abordaremos passos importantes que influenciam diretamente na falta da impermeabilização de uma edificação, o corte de custos para construção de uma edificação para que a mesma seja mais rápida e barata pode gerar até o dobro do valor da mesma após alguns anos, problemas de fácil solução que já poderiam ter sido prevenidos no momento da execução da obra acabam gerando grandes transtornos aos usuários. Por fim, quanto a revisão feita conclui-se da importância de ter conhecimento sobre as causas que provocam as patologias pela falta de impermeabilização nas edificações que mesmo tendo instruções normativas que exigem e regulamentam os cuidados necessários com a impermeabilização a fim de garantir a estanqueidade da edificação ainda há grandes incidência de danos ocorridos de falha nessa etapa do processo construtivo.

    Palavras-chaves: Impermeabilização; Patologias; Umidades; Edificação.

  • VILELA, Iris Jennifer Pereira. Waterproofing and its Pathologies in Civil Construction. 2018. 34 f. Completion of Civil Engineering Course - University Anhanguera Uniderp, Campo Grande, 2018.

    ABSTRACT

    This work was elaborated after a bibliographical review with the objective of obtaining a more detailed analysis in relation to the types of waterproofing systems, the problems and causes caused by the lack of waterproofing, which also relate the pathologies and pathological manifestations that can arise due to the lack of waterproofing, which well executed may be allowing a building to have a long and long life. In order to elucidate better on the subject we will discuss important steps that directly influence the lack of waterproofing of a building, the cost cutting to build a building so that it is faster and cheaper can generate up to twice the value of the same after a few years, problems of easy solution that could have been prevented at the moment of the execution of the work end up causing great inconvenience to the users. Finally, the review concludes that it is important to be aware of the causes that cause the pathologies due to the lack of waterproofing in buildings, even though they have normative instructions that require and regulate the necessary waterproofing precautions in order to guarantee watertightness. building there is still a high incidence of damage that occurred during this stage of the construction process. Keywords: Waterproofing; Pathologies; Humidity; Edification.

  • LISTA DE ILUSTRAÇÕES

    Figura 1 – Ciclo da água ......................................................................................... 12

    Figura 2 – Possíveis causas da umidade ................................................................ 13

    Figura 3 – Umidade trazida por uma forma de infiltração ........................................ 14

    Figura 4 – Umidade trazida por capilaridade ........................................................... 15

    Figura 5 – Momento que ocorre condensação ........................................................ 15

    Figura 6 – Momento que ocorre umidade acidental ................................................ 16

    Figura 7 – Parâmetros de ensaio para mantas asfálticas ........................................ 23

    Figura 8 – Analise Gráfica das causas de patologias no Brasil ............................... 25

    Figura 9 – Analise da Carbonatação do concreto .................................................... 28

    Figura 10 – Analise da Corrosão da armadura .......................................................... 29

    Figura 11 – Analise da Ação Biológica ...................................................................... 30

  • LISTA DE QUADROS

    Quadro 1 - Característica de impermeabilização Rígida..........................................19 Quadro 2 - Classificação de membrana moldada in loco.........................................21

  • LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

    IBI Instituto Brasileiro de de Impermeabilização

    NBR Norma Brasileira

  • SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11

    2. ORIGEM DA UMIDADE NAS EDIFICAÇÕES ................................................... 12

    2.1 MECANISMO DE ATUAÇÃO DA ÁGUA NAS EDIFICAÇÕES........................... 12

    3. DEFINIÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO ......................................................... 17

    3.1 SELEÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO ................................. 17

    3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO ................. 17

    3.2.1 Sistema de impermeabilização rígido ............................................................... 18

    3.2.2 Sistema de impermeabilização flexível ............................................................. 20

    3.2.3 Classificação de Membranas Sintéticas .......................................................... 21

    3.2.4 Classificação das Mantas Segundo desempenho............................................ 22

    4. PATOLOGIAS E MANISFESTAÕES PATOLOGICAS ASSOCIADAS AOS

    SISTEMAS IMPERMEABILIZANTES ...................................................................... 24

    4.1 Definições ........................................................... ............................................. 24

    4.1.1 Origem das Patologias..................................................................................... 24

    4.2 CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS ....................... 27

    5. CONSIDEREÇÕES FINAIS................................................................................... 31

    REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 32

  • 11

    1. INTRODUÇÃO

    A Construção Civil vem cada vez mais tentando evoluir com o passar dos anos,

    a cada década que passamos, o aprimoramento foi ficando cada vez melhor, nas suas

    tecnologias e na mão-de-obra. Constantes tentativas de melhorias, soluções e meios

    para prolongar a vida útil das construções e tentar evitar as infiltrações, ao longo dos

    anos.

    Em contraponto, os cuidados para que a edificação termine no prazo

    estabelecido, seguindo o projeto e exigências dos usuários, ficaram cada vez mais

    criteriosos. Com isso, foram surgindo os problemas patológicos, causados não só pela

    rapidez com que a demanda foi aumentando, mas por todos os outros problemas que

    isso envolve, principalmente a falta de impermeabilização.

    Analisa-se que um sistema de impermeabilização é fundamental para garantia

    da estanqueidade e primordial em uma edificação, um sistema que tem como objetivo

    em proteger, selar e vedar materiais porosos, e a ação da água e da umidade que

    aceleram em um maior ritmo a deterioração das edificações. A falta ou uso

    inadequado da impermeabilização compromete a durabilidade da edificação,

    causando prejuízos financeiros e danos à saúde.

    Salientando que a construção civil sempre se preocupou com a qualidade das

    obras, dos projetos, da execução e até mesmo com a manutenção correta e

    periódica para uma melhor durabilidade da construção, sendo assim a falta de

    impermeabilização pode trazer consequências prejudiciais em uma edificação?

    Vindo promover a descrição que irá identificar objetivo geral deste, indicando

    os tipos de sistemas de impermeabilização, compreender as manifestações

    patológicas e os impactos causados na construção, que se encontram diretamente

    interligados em pontos específicos, aos principais problemas encontrados na

    construção civil na área de impermeabilização iremos compreender a atuação da água

    nas construções, relatar os tipos e sistemas de impermeabilizações, enfatizar

    patologias e manifestações patológicas mais comuns pela falta da impermeabilização

    e causas recorrentes nas edificações.

    Este trabalho será uma revisão bibliográfica para a obtenção de informações

    publicadas na literatura técnica sobre o tema. A metodologia foi composta de

    consultas bibliográficas, consultas de artigos, livros e monografias. O período dos

    artigos publicados foram os trabalhos publicados entre 1985 à 2015.

  • 12

    2. ORIGEM DA UMIDADE NAS EDIFICAÇÕES

    Alguns pequenos conceitos sobre a água para melhor compreendermos.Com

    o calor sendo passado pelo sol aos mares e oceanos e outras superfícies hídricas ele

    aquece as águas onde ocorre o fenômeno evaporação, que ocorre a passagem do

    estado liquido para o gasoso, em seguida ocorre o processo de condensação que

    vapor da água esfria formando a nuvens, com todo esse processo as nuvens já

    carregadas com as gotículas densas de água é onde ocorre a precipitação, que se

    precipita-se em forma de chuva, uma parte da água cai e alimenta o lençol freático e

    outra parte acaba sendo evaporada ou são absorvidas pelo solo fechando deste modo

    o ciclo (SOUZA M.F, 2008, 5p). Assim como pode ser observado na figura (1).

    Figura 1 – Ciclo da Água

    Fonte: Adaptada de Só biologia (2008)

    Na construção civil a grande maioria dos problemas são provindos a infiltração

    de água. A umidade, de acordo com Ripper (1984,p.42), "é claramente o maior inimigo

    das construções e da saúde dos seus ocupantes’’.

    O Brasil, um país localizado em uma zona intertropical, e tem-se um clima

    quente e úmido, foram adquiridos alguns critérios e métodos construtivos mais

    eficientes para evitar a umidade. Pois, é um problema que acaba atenuando muitos

    outros. Essa falta de cuidado na obra, escolha certa do material e o próprio senso do

    profissional e encarregado da obra na hora de construir, adotando muitas vezes o

    método do mais barato, acaba gerando danos a não só a construção, mas a saúde

    dos futuros ocupantes. Prevenir e analisar seu aparecimento é muito importante para

  • 13

    garantir a qualidade e segurança da edificação e assegurar

    durabilidade (SOUZA,2008).

    Defeitos graves e de difíceis soluções aparecerem devido a umidade, entre

    eles: deterioração da parte funcional da edificação e em equipamentos que façam

    parte dela. Desconforto dos usuários, causando até problemas de saúde ou

    agravando quem tenha problema respiratório. Além de todo o prejuízo financeiro que

    isso pode acarretar (SOUZA, 2008).

    Defeitos na impermeabilização pode ocasionar diversos problemas,

    como: goteiras, manchas, mofo, apodrecimento, ferrugem, eflorescências,

    deterioração, entre outros (VERÇOZA,1985, 11p).

    As goteiras se originam de águas das chuvas ou provindas de vazamentos ou

    infiltrações entre outros fatores. As manchas normalmente é uma saturação de água

    em um determinado local a falta de ventilação e incidência do sol acabam agravando

    o problema. Já o mofo ou bolores são formados por fungos que acabam destruindo

    os materiais empregados na edificação. E a oxidação é o processo químico que ocorre

    em um metal que ficou sujeito à umidade. Como o ferro e o aço, a oxidação é

    conhecida como ferrugem (VERÇOZA, 1991, 51p).

    A origem da umidade não pode ser encontrada apenas por um simples

    aparecimento de água, pois a água flui com muita facilidade por gravidade. Esta

    demonstração pode ser observada na figura (2).

    Figura 2 – Possíveis causas de umidade

    Fonte: Ebanataw (2018)

  • 14

    Souza (2008) orientava que, a umidade pode se manifestar em vários

    elementos das edificações, como: paredes, fachadas, pisos, elementos de concreto

    armado, etc. E lembrava também que geralmente, não estão relacionados a uma única

    causa.

    2.1 MECANISMO DE ATUAÇÃO DA ÁGUA NAS EDIFICAÇÕES

    Existem várias origens de umidade nas edificações, segue as principais

    conforme (VERÇOZA,1991, 172p).

    a) Umidade de infiltração:

    Um dos agentes considerado mais comum relacionado a umidade é a chuva,

    contento vários pontos decisivos para uma maior deterioração de uma edificação são

    elas a direção e a velocidade do vento, a umidade do ar, a intensidade da precipitação,

    e fatores da construção (impermeabilização, porosidade de elementos de

    revestimentos, sistemas instáveis de escoamento de água, etc).

    Contando que esse agente de umidade pode ocorrer ou não com as chuvas.

    A umidade por infiltração é frequente em subsolos (garagens, porões) que se

    encontram abaixo do nível do lençol freático, o simples fato de ocorrer precipitação,

    não implica em patologias de umidades com esta causa. (VERÇOZA,1991, 172p).

    Figura 3 – Umidade trazida por uma forma de infiltração

    Fonte: Faz fácil (2017)

  • 15

    b) Umidade ascensional:

    Caracterizada pela presença de água originada do solo tanto para

    fenômenos sazonais de aumento de umidade quanto por presença permanente da

    umidade de lençóis freáticos superficiais, suas águas ficam bem mais altas assim

    podendo ter grande chances que a umidade atinja o imóvel. Logo, se houver

    contato de uma parede porosa (tijolo, argamassa de cal) com este terreno, a

    capilaridade também acontecerá, havendo assim a umidade ascensional (RIGHI,

    2009, 17p).

    Figura 4 – Umidade trazida por capilaridade

    Fonte: Faz fácil (2017)

    c) Umidade por condensação:

    Condensação é o mais comum em peças enterradas, pois neste tipo de

    peças, normalmente as paredes estão muito frias e quase não há ventilação. Então

    a água condensa-se nas paredes e não existe ventilação para secá-las onde o

    resultado é a formação de água nos tetos e paredes. O adequado seria que estas

    peças tivessem aberturas permanentes para que ajude na circulação de ar. Assim

    haverá maior uniformidade entre a temperatura das paredes e do ambiente e uma

    evaporação mais rápida (RIGHI, 2009, 17p).

    Figura 5 – Momento que ocorre a condensação

    Fonte: Faz facil (2017)

  • 16

    d) Umidade Acidental:

    É uma umidade ocasionada por vazamentos em sistemas de tubulação de

    gás, tubulações de águas pluviais, entre outros. Este tipo de umidade está ligado

    diretamente com a idade destes elementos e a manutenção que deve ser feita no

    tempo certo, a não atenção a esses pequenos detalhes que é a manutenção acaba

    agravando a situação e pode haver uma grande possibilidade do aparecimento

    dessas umidades (RIGHI, 2009, 19p).

    Figura 6 – Momento que ocorre a umidade acidental

    Fonte: Mapa da Obra (2018)

    Reservatórios e canalizações, por exemplo, também causam infiltrações. Por

    isso todo cuidado com sua impermeabilização correta, é válido. As manifestações

    patológicas ocasionadas pela umidade são as mais comuns na construção civil,

    gerando muitos danos, gastos elevados em reparo e que poderiam ser evitados com

    medidas preventivas (RIGHI, 2009, 19p).

  • 17

    3. DEFINIÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

    Impermeabilização segundo a (NBR9575/2010), “conjunto de operações e

    técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas, que tem por

    finalidade proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de vapores e da

    umidade”.  

    3.1 SELEÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

    O ano de 1975 é um marco importante na engenharia. Nesse ano foram

    divulgadas as Normas Técnicas Brasileira de Impermeabilização, ABNT (Associação

    Brasileira de Normas Técnicas), foi criado o I.B.I (Instituto Brasileiro de

    Impermeabilização), e principalmente que a tecnologia brasileira sobre o assunto

    começou a ser independente (VERÇOZA, 1987).

    Segundo a NBR 9575/2010, a impermeabilização deve ser determinada

    conforme a solicitação imposta por cada caso, atentando ao lugar onde a umidade

    esteja necessitando de estanqueidade. a solicitação pode ocorrer de quatro formas

    distintas a seguir:

    ▪ Sendo imposta pela água de percolação,

    ▪ Pela umidade do solo,

    ▪ Pela água de condensação,

    ▪ Por fluido sob pressão unilateral ou bilateral. 

    Complementando a prescrição da NBR 9575/2010 podendo citar OLIVEIRA

    (2015), que além das solicitações impostas por cada caso, considera a exposição ao

    sol, exposição a carga, movimentação da base e extensão da aplicação como os

    principais fatores para a escolha da impermeabilização.

    3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

    De acordo com Deutsch (2011, p.149), “impermeabilizar superfícies horizontais

    e verticais nas edificações é prevenir a penetração d’água nos seus elementos

    estruturais e arquitetônicos”. 

  • 18

    Os impermeabilizantes normalmente são utilizados em áreas na construção

    tanto na parte estrutural quanto de vedação, onde são classificadas de suma

    importância é nas áreas molhas onde a concentração maior de problemas

    ocasionados pela falta de impermeabilização. O mercado está bem amplo tendo

    capacidade suficiente de atender toda demanda e necessidades especificas das obras

    (OLIVEIRA 2015).

    As impermeabilizações são classificadas em alguns tipos de sistemas: sistema

    rígido ou flexível, pré-fabricados ou moldados no local sendo (membranas), aderentes

    ou não no caso (as lajes), armadas ou não, protegidas ou expostas (OLIVEIRA 2015).

    3.2.1 SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDO

    Segundo a NBR 9575/2003 denomina a impermeabilização rígida como o

    conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeitas a

    fissuração. Os impermeabilizantes rígidos não trabalham junto com a estrutura, o que

    leva a exclusão das áreas expostas as grandes temperaturas.

    Sua aplicação é indicada para as partes mais estáveis da edificação.

    Normalmente lugares que não estão sujeitos a trincas que podem afetar a

    impermeabilização. Por isso, sua principal utilização ocorre em fundações, pisos

    internos em contato com o solo, contenções e piscinas enterradas (OLIVEIRA, 2015).

    Exemplos:

    • Argamassas impermeabilizantes

    • Cimentos poliméricos

    • Cristalizantes

    • Resinas epóxi

  • 19

    Q U AD R O 1 : C a r a c t e r í s t i c a s d e i m p e r m e a b i l i z a ç ã o R í g i d a

    PRODUTO CARACTERISTICAS APLICAÇÕES

    Cristalizantes São compostos químicos de cimentos aditivados, resinas e água. Tem como objetivo o bloqueio da água através da formação de cristais nos poros.

    reservatórios enterrados, galerias, piscinas enterradas, tuneis, etc.

    Argamassa

    Impermeável

    São argamassa que com a mistura de mistura de aditivos que bloqueia a água. Devem ser aplicadas em locais que não estão sujeitos a trincas e à fissuração.

    Subsolos, Baldrames, piscinas, pisos em contato com o solo, etc.

    Argamassa polimérica

    São argamassas industrializadas componente liquido (emulsão de polímeros) e o (cimento aditivado), devendo ser misturadas e homogeneizadas antes da aplicação.

    Pisos, reservatórios e subsolos, paredes de encosta, etc.

    Cimento polimérico

    Maior facilidade de aplicação em áreas com muita interferência, baixa flexibilidade, revestimento impermeabilizante semi flexível.

    Floreiras sobre terra, muro de arrimo, poço de elevador, etc.

    Epóxi

    Um revestimento com grande resistência, impermeável à água e ao vapor. Normalmente indicada para proteção anticorrosiva de estruturas de concreto, metálicas e argamassas.

    Tanques de armazenamento, tubos metálicos.

    Fonte: Oliveira (2015)

  • 20

    3.2.2 SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL

    A impermeabilização flexível se baseia no conjunto de materiais aplicáveis nas

    partes construtivas sujeitas a fissuração sendo especificadas em dois tipos,

    membranas moldadas no local e mantas que são pré-fabricadas. São indicados para

    estruturas com grandes vibrações, variações térmicas, sujeita a movimentações,

    assim serão mais solicitadas em ambientes como, cozinhas, terraços, banheiros etc,

    Exemplos sistema flexível moldada no local (RIGHI, 2009).

    • Membranas PEAD asfálticas moldadas no local (a quente ou a frio)

    • Membranas de poliuretano, de poliureia, resinas acrílicas.

    • Revestimentos poliméricos.

    Exemplos sistema flexível pré-fabricado (RIGHI, 2009).

    • Mantas de PVC, EPDM

    • Mantas asfálticas

    • Mantas elastoméricas.

    As membranas moldadas in loco durante muito tempo sofriam bastante com a

    concorrência dos produtos pré-fabricados, mas devido uma evolução a quente com

    camadas de asfalto oxidado permitindo a volta da concorrência de igual com as

    mantas. As membranas moldadas in loco frequentemente são resultado das

    aplicações de produtos impermeabilizantes, tanto a frio ou a seco, quando secos,

    formam uma capa impermeabilizante (GUARIZO 2008).

  • 21

    Q U AD R O 2 : C l a s s i f i c a ç ã o d e m e m b r a n a s m o l d a d a s i n l o c o

    TIPO CARACTERISTICAS APLICAÇÕES

    Asfaltos moldados a quente

    Composto pela aplicação de várias demandas de asfalto derretido em grandes caldeiras elétricas a 180°C a 220°C Consiste da moldagem de uma membrana impermeabilizante.

    Cozinhas, banheiros, áreas de serviço, lajes de cobertura, etc.

    Soluções e emulsões asfálticas a frio

    Nesse caso são é empregado emulsão asfáltica guardadas em galões, barris. Produto aplicado a frio, normalmente o tempo de cura é maior comparado aos outros impermeabilizantes Produtos compostos por misturas de asfalto, modificadas ou não por polímeros, em água ou solvente.

    Pequenas lajes, banheiros, cozinhas, áreas de serviço e floreiras.

    Membranas de poliuretano

    Membrana aplicada a frio, característica proveniente a uma aplicação em ambientes agressivos, secagem rápida uma boa aderência, uma ótima resistência a altas temperaturas.

    Lajes e áreas molháveis, esgotos, reservatórios de água potável.

    Membrana de poliureia

    Sua cura é bem rápida, indicado para áreas de liberação bastante solicitadas. Revestimento aplicado a spray com equipamento de pulverização.

    Pisos industriais, tanques de tratamento de água e efluentes.

    Membrana acrílica

    Não podendo fica recobertas e protegidas do contato a água é formado por resina acrílica normalmente dispersa em água. Assim deve- se evitar acúmulos de água

    Coberturas inclinadas, telhas pré-moldadas ou equivalentes.

    Fonte: Oliveira (2015)

    3.2.3 CLASSIFICAÇÃO DE MEMBRANAS SINTÉTICAS

    As membranas sintéticas são membranas pré-fabricadas, e são feitas de

    matérias sintéticos e flexíveis, como PVC, PEAD, TPO, EPDM entre outros. Elásticas

    e flexíveis, adaptam-se a locais normalmente sujeitos a grandes vibrações, também

    podem ser resistentes a ataques químicas dependo da sua formulação, garantindo

    total estanqueidade e proteção ao solo. Podem ser utilizados em lugares amplos como

    aterros sanitários e lagos artificiais, pois conseguem evitar o contato do fluido com o

    substrato (OLIVEIRA 2015).

  • 22

    PVC, tipo de mantas que pode ser empregadas para impermeabilização de

    concreto, similar a um carpete de borracha, utilizada em qualquer piscina, caixas

    d’água e cobertura (OLIVEIRA 2015).

    PEAD, é uma geomembranas de polietileno de alta densidade, contem reações

    químicas que deixa com resistência a grandes ao calor degradação, utilizada em

    aterros sanitários, lagos artificiais entre outros (OLIVEIRA 2015).

    TPO, são membranas que são fabricadas para suportar grandes solicitações

    pois sua resistência é bem favorável a rasgos, perfurações, bactérias, raios solares e

    ações climáticas, utilizadas normalmente em coberturas (OLIVEIRA 2015).

    EPDM, etileno-propileno-dieno-monômero, bem elástica permitindo que sua

    geomembrana feito com o material se molde de acordo com a solicitação, é utilizada

    tanque criação de peixe, reservatórios entre outros (OLIVEIRA 2015).

    3.2.4 CLASSIFICAÇÃO DAS MANTAS SEGUNDO DESEMPENHO

    A impermeabilização pode ser dividida em três grupos, são eles as mantas que

    utilizam composto asfáltico, as membranas moldadas in loco e as membranas

    sintéticas (pré-fabricados). Segundo a ABNT NBR9952:1998 (Associação Brasileira

    de Normas Técnicas, 1998) podem ser classificadas em quatro tipos distintos I, II, II e

    IV utilizando como parâmetros ensaios realizados para verificação de espessura,

    resistência à tração, absorção d’água, flexibilidade a baixa temperatura, entre outros

    (OLIVEIRA 2015).

  • 23

    Figura 7: Parâmetros de ensaio para mantas asfálticas

    . Fonte: ABNT NBR 9952 (1998)

    Sendo bem observado as diversas características de aplicações dos sistemas

    de impermeabilização e sempre se atentando as orientações oferecidas pelo

    fabricante e que assim ela seja seguida fielmente (OLIVEIRA, 2015).

  • 24

    4. PATOLOGIAS E MANISFESTAÇÕES PATOLOGICAS ASSOCIADAS AOS

    SISTEMAS IMPERMEABILIZANTES

    4.1 Definições

    Segundo Lottermann (2013), o termo "patologia" é derivado do grego (pathos -

    doença, e logia - ciência, estudo) e significa ("estudo da doença"). Como todo ser

    humano, as edificações também necessitam de cuidados após a constatação de uma

    doença. Já na construção civil, a patologia das construções é uma ciência que estuda

    qualquer fenômeno que afete o desempenho da edificação, podendo ser físico,

    econômico ou estético.

    Segundo Silva (2011), a patologia é uma ciência que estuda e procura explicar

    os mecanismos de degradação, anomalias ou problemas, de uma construção. Estes

    mecanismos podem ser realizados pela concepção do projeto ou pela ausência dele.

    “Manifestação Patológicas é a expressão resultante de um mecanismo de

    degradação (eflorescência, fissuras)”, ou seja, um efeito de determinada ocorrência

    (SILVA 2011).

    4.1.1 Origem das Patologias

    Conforme análise realizada na literatura técnica, podemos assim obter a

    verificação da origem das patologias mais comuns e a perda de desempenho pode

    ser derivada de outros motivos, como: projetos mal executados, agentes de

    degradação com o passar do tempo de uso, falta de qualidade no material utilizado e

    até mesmo a manutenção dos usuários após a ocupação da edificação (RIGHI, 2009).

    O resultado é mostrado no gráfico a seguir (Figura 7).

  • 25

    Figura 8 – Analise Gráfica das causas de patologias no Brasil

    Fonte: Couto (2007)

    “Na análise das patologias das edificações em diversos casos existentes na

    engenharia legal, o profissional deverá analisar cada item construtivo detectando a

    origem da patologia e sua extensão” (DEUTSCH, 2011, p.127).

    A maioria das manifestações patológicas sempre está associada a umidade,

    sendo que as origens destas patologias estão relacionadas com falha de projeto e má

    execução das obras, cita também sobre o cuidado quanto os pequenos detalhes

    construtivos (OLIVEIRA 2015).

    Segundo (Oliveira 2015), as origens das patologias de impermeabilização se

    dividem em três Grupos.

    a) Concepção do projeto:

    b) Execução:

    c) Utilização e manutenção:

    Onde será abordado cada origem das possíveis patologias de

    impermeabilização:

    a) Concepção do projeto:

    O projeto é responsável por grande parte das patologias encontradas na

    construção civil. O Brasil vive uma realidade dos projetos, diferente do que deveria ser

    não dando a mesma importância que deveria ser dada, não dando muita atenção

    esses fatores geram vários problemas (OLIVEIRA 2015).

  • 26

    As origens das patologias que está interligada a concepção do projeto podem

    ser pela ausência do projeto de impermeabilização a baixa qualidade dos materiais

    específicos, a especificação de materiais incompatíveis, o detalhamento insuficiente

    a falta de padronização e o erro de dimensionamento, ausência isolamento térmico

    entre outros (OLIVEIRA 2015).

    Complementa-se que a ausência dos detalhes construtivos, que ilustram

    condições específicas (presença de tento compensador, por exemplo), ocasiona em

    falhas no sistema de impermeabilização, consequentemente a perda da

    estanqueidade (OLIVEIRA 2015).

    b) Execução:

    Salientando que a sequência lógica do processo de construção civil é quando

    a etapa da execução deve ser iniciada apenas após o término da etapa de concepção,

    com a conclusão de todos os estudos e projetos que lhe são inerentes. Sendo que a

    grande porcentagem de casos de patologias acontece na fase da execução, a má

    qualificação de quem executa o serviço, a falta de mão de obra especializada, a

    qualidade dos materiais assim exigindo uma vistoria mais rigorosa (OLIVEIRA 2013).

    Segundo (Oliveira 2015), destacam as principais origens das patologias devido

    à má execução:

    Falta de argamassa de regularização que ocasiona a perfuração da

    impermeabilização;

    Erros de Vibrações

    Não arredondamento de cantos e arestas;

    Erro da interpretação dos projetos;

    Uso do concreto Vencido;

    Execução da impermeabilização sobre base empoeirada, comprometendo a

    aderência;

    Falta de fiscalização;

    Verçoza (1987) também cita que as maiorias das falhas construtivas estão nos

    rodapés (ausência ou altura menor do que 20 cm; ausência da meia cana), nas juntas

  • 27

    de dilatação e nas bocas de ralos ou outros encanamentos (ausência da “virada” da

    54 impermeabilização dentro dos ralos e encanamentos; falha na aderência entre o

    ralo e o material impermeabilizante).

    c) Utilização e manutenção:

    Os problemas patológicos devido a utilização devido à má utilização do da

    construção pode ser evitada informando as os usuários sobre as limitações da obra.

    Maior problema por parte dos usuários de edifícios e residências mesmo é que, eles

    não se preocupam com a manutenção do estabelecimento, não se atentando as

    recomendações do manual de manutenção e operação (OLIVEIRA 2013).

    Segundo (Oliveira 2015), destacam as principais origens das patologias devido

    à má utilização e/ou manutenção:

    Sobrecarga não prevista no projeto;

    Perfuração da impermeabilização, sem qualquer reparo, após a instalação

    de antenas.

    Troca de pisos e azulejos;

    Ataque de agentes agressivos;

    Instalação de floreiras na cobertura de modo a possibilitar a penetração de

    água por cima do rodapé impermeabilizado.

    4.2 CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS

    Segundo (Oliveira 2013) a caracterização dos fenômenos relacionados a

    Manifestações Patológicas dos sistemas de impermeabilização manifesta-se, através

    dos fenômenos de natureza química, eletroquímica e biológica. São Caracterizados:

    a) Carbonatação:

    b) Corrosão:

    c) Ação biológica:

    Onde será abordado cada fenômeno da possível manifestação patológica:

  • 28

    a) Carbonatação:

    Ocorre quando o gás carbônico reage com os hidróxidos do concreto e

    diminuem o pH do concreto, causando assim corrosão na armadura. Assim atingindo

    uma espessura correspondente ao cobrimento da armadura e com despassivação da

    armadura ocorre a oxidação. Em um caso onde haja água que percolação no interior

    do concreto, haverá um surgimento de eflorescências na superfície. A eflorescência,

    sendo uma formação de sais nas superfícies dos elementos, intensificando o processo

    de corrosão da armadura, consequentemente o desplacamento do cobrimento da

    região afetada (OLIVEIRA 2013).

    Figura 9: Analise da Carbonatação do concreto

    Fonte: Oliveiral (2015)

    b) Corrosão:

    Segundo Souza e Ripper (2009), a corrosão normalmente causa trincas e

    desplacamento do concreto e consequentemente perda da seção de aço na possível

    área afetada, onde ocorre a expansão dos óxidos de ferro durante um processo de

    corrosão.

    A corrosão das armaduras é uma das mais comuns manifestações patológicas,

    e podendo ser provadas por vários motivos que envolve vários fatores, como:

    Recobrimento das armaduras abaixo do recomendado, concreto mal executado,

  • 29

    vibração ou formas incorretas, diâmetro da armadura, deficiência de cura do concreto,

    causando fissuras, porosidade excessiva e diminuição da resistência (IPOG 2016).

    Figura 10: Analise da Corrosão da armadura

    Fonte: Spanza (2018)

    c) Ação Biológica:

    Os problemas patológicos não são causados somente por somente pela ação

    do homem existe também a contribuição das ações biológicas e climáticas. A

    biodeteriorização procura auxiliar o entendimento dos fenômenos químicos e

    bioquímicos que levam a degradação das edificações (OLIVEIRA 2015).

    Através da presença de fungos vegetais, plantas cujas raízes, onde as raízes

    destas podem se submeter a fissuras e aderem ao substrato úmido, com isso acaba

    causando as pequenas patologias, ocasionando o escurecimento da região afetada e

    posteriormente a desagregação, nas alvenarias, e corrosão da estrutura interna

    devido a ação das enzimas ácidas (OLIVEIRA 2015).

  • 30

    Figura 11: Analise da Ação Biológica

    Fonte: Oliveira ( 2015)

    Uma vegetação de grande porte pode interferir seriamente no desempenho

    estrutural de uma edificação, no entupimento das calhas através das suas raízes. Uma

    vegetação não intencional que age diretamente sobre as edificações é aquela que

    cresce devido ao acumulo de pó e matéria orgânica e reentrâncias da edificação,

    causando danos estruturais e desagregação do revestimento e fissuras que

    constituirão caminhos diretos para umidade diminuição da vida útil da estrutura pela

    deterioração dos materiais afetados. Sendo assim impermeabilização é primordial

    para impedir a ação da água na construção e consequentemente, evitar estas

    manifestações (OLIVEIRA 2015).

  • 31

    5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Durante este trabalho buscou-se a revisão de um dos temas considerados

    muito importante, pois atinge de uma maneira direta tanto uma edificação quanto o

    usuário da mesma. Abordando a umidade, existem várias origens de umidade nas

    edificações, como foi citado, que podem levar a deterioração de uma edificação e

    custos elevados ao usuário, tendo que ter uma atenção redobrada. A umidade é o

    maior inimigo das construções é a causadora de patologias que podem ser evitadas

    se durante a construção haver impermeabilização adequada na infraestrutura

    utilizando um sistema eficaz.

    A impermeabilização é uma etapa indispensável na construção, assim já deve

    ser prevista no inicio do projeto de uma edificação, uma impermeabilização bem

    aplicada se torna uma boa aliada quando o assunto é qualidade e durabilidade de

    uma construção. Os custos são representados por uma porcentagem mínima dos

    gastos totais de uma obra, assim podendo obter uma economia bem satisfatória,

    ressaltando que a não aplicação podem apresentarem problema pela falta da mesma

    e o custo ficando bem elevado e dependendo do problema não conseguindo resolver

    por completo gerando um grande transtorno.

    Com base na revisão abordada foi observado que as origens das patologias

    causadas por falhas na impermeabilização ocorrem na maior parte na execução dos

    projetos, falta de qualidade do material utilizado e até mesmo a utilização e

    manutenção dos usuários, podendo ser obtido uma atenção nesses pontos onde são

    cruciais para a melhora de uma edificação. Manifestações patológicas dos sistemas

    de impermeabilização manifestam-se, através dos fenômenos de natureza, que

    envolve corrosão, ação biológicas e carbonatação, processos que atingem

    diretamente a edificação na grande maioria a falta de uma aplicação correta da

    impermeabilização.

    Dessa forma, conclui-se a importância da impermeabilização para a garantia

    da durabilidade da construção, devendo ter diversos cuidados, desde a concepção do

    projeto até a manutenção do usuário final, a fim de minorar ou até cessar as patologias

    relacionadas a este processo.

  • 32

    REFERÊNCIAS EBANATAW - Manchas de umidades nas paredes. Disponível em: http://www. ebanataw.com.br/roberto/patologias/umidade.php. Acesso em: 23 ago. 2018. EQUIPE NA OBRA - impermeabilizantes. Disponível em: http://equipedeobra17.pini .com.br/construcao-reforma/44/conhecendo-os-impermeabilizantes-veja-quais-sao-os-sistemas-de-245388-1.aspx. Acesso em: 15 outubro. 2018. FAZ FACIL - Tipos de Umidades nas Paredes. Disponível em: https://www.fazfacil. com.br/reforma-construcao/tipos-de-umidade-paredes/. Acesso em 23 ago. 2018. hari.aning.com/page/corrosao-nas-armaduras-de-concreto-armado. Acesso: 15 outubro. 2018. LOTTERMANN, Fabricio Nunes. Patologias em Estruturas de concreto. Rio Grande do Sul: Trabalho de Conclusão de Curso- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2013. MAPA DA OBRA. Dicas para vencer a umidade nas paredes. Disponível em: http://www.mapadaobra.com.br/negocios/dicas-para-vencer-a-umidade-nas-paredes/. Acesso em: 23 ago. 2018. OLIVEIRA, Daniel Ferreira. O conceito de qualidade aliado às patologias na construção civil. Rio de Janeiro: Trabalho de Conclusão de Curso- UFRJ/ Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2013. OLIVEIRA, Michel Vinicius Takahashi. Avaliação das causas e consequências das patologias dos sistemas impermeabilizantes. Guaratinguetá: Trabalho de Conclusão de Curso- Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista, 2015. RIGHI, Geovani Venturini – Estudo do sistema de impermeabilização: patologias prevenções e correções – analise de caso. Santa Maria -RS: Trabalho de Conclusão de Curso (Mestrado) – Escola de Engenharia da UFSM, 2009. RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. São Paulo: Pini, 1984. 42 p. SANTOS, Silmara Silva. Patologias das Construções. Revista Especialize on-line IPOG, Goiania, v. 01, n. 007, p. 1 -20, jan 2014. SO BIOLOGIA – O Ciclo da Água: Disponível em: https://www.sobiologia.com.br/ conteudos/Agua/Agua5.php. Acesso: 11 mai. 2018. SOUZA, Marcos Ferreira - Patologias ocasionadas pela umidade nas edificações Belo Horizonte: Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Escola de Engenharia da UFMG, 2008. VERÇOZA, Enio José. Impermeabilização na construção. Porto Alegre: Editora Sagra, 1985, 11p.

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  • 33

    VERÇOZA, Enio José. Patologia das edificações. Porto Alegre: Editora Sagra, 1991, 172p.