36
Jtlndrmoi.\'rl/r F/m·t1 ( ,/i.tlrilmit1M o fato <i.t cr1n11ças m>s ba11/ws dtt 'Ji·nft1ria áe ..,_,.oui::L)

,/i.tlrilmit1M o dtt - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/N188/N188... · ç!'lo que o mar nos íorucce, ttio tôe hoss.anas depois

Embed Size (px)

Citation preview

Jtlndrmoi.\'rl/r F/m·t1 ( ~,,·,ft.HU ,/i.tlrilmit1M o fato <i.t cr1n11ças m>s ba11/ws dtt 'Ji·nft1ria (Cli~lli áe ..,_,.oui::L)

I/luslraçi1n /'()r/utut:tr li Jtrit ................................................................................................................ ,,.,,,,,,,, .................................................................................................................. ... Jbsl9na111ra da "lllmra;1o Portagutu" para Por1119al,

coloalas t flrspub1 Por ~nno ..............••••... , .... •••.. .• . . . .\'9111 r,•J~

" Melo seculo de 8occe8so

íJl; ESTOMAGO • seme.slre.... . .. . . . •. . .. . .. . ....... ~U)l • trimestre • . ls:g)

Jlssl1urur1 co1ua1:11 dl) •St~11 l:1 •. •Sil;t~lrmat~ liltm\»rls.-1lco do S«illo• t da •lllanu;io Portagatzb ~ O Elixir do O• Mlalhe

~ de pepsina çonceotnda tu d1qertr tudo r1pldameo~ Pof'tttt!Jl.. 1 YW•UU.. • IJ<iptUtÃIJ

Por ;inno •••••••••••......••••••••• .......... . '-! ~ GASTRALGIAS, DYSPEPSIAS. • seme.slrc.. .......... .• . ......... . .... . • lrhnesare . . . . . . . . • . . ....•.....••.•..... • mez tem t.1~ 110:a1 •• , ••••••••••• ••••••••• •

A'O#lda 1111 todDs os Plu:rmaci.s tfl P1rt11pl 11 d1 Brall Pha~cie >HJA_un .. 8. rue Y•••rt Parta

ffl111111111111111111111111111111111111111 1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111

Agencia de 6 VIAGENS

Ernst George =

=

=

=

=

SUOOESSORES VENDA OE BILHETES OE PASSAGEM EM VAPORES E CAMINHOS OE FERRO

PARA TODAS AS PARTES DO MUNDO SEM AUGMENTO NOS PREÇOS. VIAGENS CIRCULATOR/AS A PREÇOS REDUZIDOS

NA FRANÇA, !TAL/A, SUISSA, ALLEMANHA, AUSTRIA, ETC.

======•<t> c========== Viagens ao Egypta e na Nilo.

Viagens de recreio na Medlterranea e ao Caba Norte

Cheques de "Viagem. substituindo vantajosamente as cartas de credito. Cheques para boteis.

Rua Bella da Rainha. 8-LISBOA llllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll.llllllllllllllllli

Viagens barafissimas ó TERRA SANTA

.._ ............... .... <!om\)anh\a ao 'Ja\let ao 'Jtaao

1n ... 1,1l1,td.\ p.;ua uma produc1;~0

annu.'\I de dnco milhck de kilos de 5M1X"I <' <li,1lemdo dos machi· ni ... mo .. OMÍ" .lpc:rh:i·;oado:-. para a 'º·' inctu,.ui.,. l"roprirtaria da., fabrirn' <lo l'rado, \l.1riaoafa e Solm:irinho ( Tlt<11n.1,-; , Pene·

do e ca ...... t d'Ucm110 l /AN:4. \ allc Maior (Alivr.ctitill-d•lt-IAd. '"; c:-rn t'l1l dt'­po~ito 1i:randt: \ilncdadc dt'T papeis de e....:riµta. de impl'<""''·'º C": ele:- t:mbrulho. Toma e e~ecuaa prnrnpl.ullt'Olt' t:ncumme-nda-. para íabric:v;Õ4..·' t. ..... pt·d.1t·' de qualquer qualidade dt: pa1H·l oe mMhina continua ou redonda t ele fúrma.

LISBOA 270, Rua da Princeza, 276 PORT0- 49, Rua de Possos Manuel, 51

E11dt'r t(o1 tl'lf'.t:rnfMrm: Lisboa, Companhia Prado Pro do Porto - Lisboa

\ '11mrr •1 tdrpho11ifo: ~ 508 !

A SEDA SUISSA É A MEL.MOR!

Pet;,•m•••lfHJ•lr• • tJ..1\ll • sas llO\lda•IH rtn pttln 1 ou e'T, c.1,.,,,,.1 O•oheml,•, 8h•ntu1111, Dt1oft .. ••· OH11 de Chi,.., 06tel4, ltlee••I • ne, •ou .... 11,,., b~ra 1:ii 11 a rarttr df' rr. • .11 o m l tC1, 1• \'hlido.-.. blU•f'•, t 1•. "''"' 1 (1 ~ btu..• t' •••tido. IHH'd•· doa ~rn ballr.tto. ll. l •llfo • ~Ja .

\tend.-mos u no•-..' <.Mi i' 1:.1r .. 11· lldu solhh111 dl,....,tatrHtnt• •o. con•umldo,..• e lrano•• d• llOrl• • domlolllo.

SCBWEIZD & C.º Luoorno C. t2. (Su/190)

Kxportat-llo de Sedu

1-vrnNMIM 1ln C:·~''" Rr:il;

............................ ,,,,,, ........................................................................................................................................................................................................ .. r{l(tllie tm Pari.s : lum1/lt / .tpm1111, ~. N11t J 'irnon

nam. E~t:n·a·!iC cm festa na

ilha. Prlrn se furta i' aos ardores d'n1n soi indc· mente na capital. ft.ra para ali go~·u d'uma tem· pt·ratur.l !Uta:\·e e amen~1

~º'' ma~e-.stade m..i.· ;\ ~·nihc a o rei de Siam.

j "' om1~mhado da •ua l tlrtc e por uma Ho·

' C:''" ''" ''_"_"_"º_º_º_._"_ª_--':0:..----'=----

,~r,

dert"m n'dlo llil\'c·;.:~tr \'apores de grar'ldr c.·;,l;uJ,-,, ~;)o col:H.;rtas <le arvorc.·s i.; i 'titlll(.~S<"a!li d 'um tom \'a· riado p<.'l<t div~ ·rsidacle d e le~ minosa~ arhort·a~. de frondosas pahnact·a~. de: trcpa<lcints esnar{t· nhacl<t~, t·m·u~t: ;_md' 1 -~c nos trc1n­co~ annoso~. ton\ando assjm wna ,-e~etac;!\n P''!S41llC e cerrada. aondt• um d1ilr("ar C'onst.ante de a\'e~ t• •m.t t·nc1nt.ador aqueUe sce­nario. que diltidlnH'nte se encon· tra e-an rios de out-ros pai2es oric·ntat"s.

O )ll·nam mne das aguas-

~~~~dec : r~:.(·~::6 \!:~~~~e e~c d::!~

riu. !!obre~ae por cima dos eleva· dos <'ryptuncrios a silhueta d'uma u tpula (r'\.1m templo . de varicga· das rtires. que nos desperta o desejo de r:lp iclamente o ob~cr· varino~ de peno. E' a guarda •wa.nç.ada de Ban,g:kok. aondo nus lc\'a a curio~idade e o amor pc· las cousa~ orientacs.

De «"Ilente começam a appa· rccer c:.t .. as !!obre estacaria.5, in­,·:idimlo "" margens do rio.>: har­Co'.11 qut" ~obem e descem: jang-.t­do.1~ com tas!\jo.de tra!..:taçao; umc.·n· xamt~ de gente que \'h'e nas agu<l!I lodos.as do rio, semi.nua. de tez queim:,da, immunda. 1cpcllentc.

e europeu: o~ coictumcs !liin~la­

'úl. res das diversas naC'iru,;:llidacles; os e<rntos, o movimento e a vida

- que animam csta.gr;mdc capital: todo este C'onjunt•to é para o es·

- .. trangeiro Ulll t'~j)(~C'GH"UIO làO 1\0· \ .~~t: :"! (. , ,.n e tào impn·~ ... tnn~mtc. que j.;\-v ~ mai~ deixar.\ dt· hc;ar gravado na ~'( mcmo~i? de quem pela primeira

~ ~t}· , ·ez \'JSU.a estas ~r<lt:tn'.11. •· "'~[," Ainda uma outra irnprt·"'"'!\O ex -·- l'J · tranha: Banglol é "' \'cnez.a do

1 1 Oriente. tendo por Jl:tlacios as choupanas ele ma<l<•ira sus1>en~as nas margens do rio o canaes, e por gondoh1S M l'IU;llll Stull/NWS.

Raro se om·o o trotar cl'um

rnai~ irnprt·:ot'l.JUH<t o lottrisle é a ciclaclclla. lo,:o(ta t~ um Vk!Slo rcrin· to ~111H1r:1lhmlo1 tendo 1\0 interior os p;,tlaC'io!t e templos reaes, e o~ttras dt'llt'11clc.•n4-iti~ d'um(l e le· ganda e.~ rh1Ut·1.n t•xtnmha.s.

No nwiu <l'c!ttC recinto ele,·a· se: o ma~c•to:<>o pal:tcio real. re· ~idencia dn ;1c.·tuo1l rnonarcha. de esh"IO europeu. clei;:ante, apcna~ eocimadu '>or tres flechas es· guias. e<t~·lo :oioiruncz . Sú nos foi permittido t•ntr~lr nas duas sala~ latcraC!I ~'º J>Nistylo: na da es· querda ligunun os bustos do~ 11\0·

n~..rcha.s (':'l\lruns:;e,~iros, modelados em asp(~, no meio dos quae~ estft

l I

390

1-M 111 ger1~ do no M~narn, llA ~ldacle d\' Rnugkok 2 -lnl<'t!Ot do l<'1l'l1>kl tcial ua cldadçll•

O jornal thea· trai Comtl'dia abri u rcccnte­

um plc·hi~.:ito en­tre o~ ~cu~ leitores per· c,untando-lhc·s qual o ar­tista lyricn d;t sua prcfo· rcnci;;1 t·m crida J::Cnero. l~ssc concur~o ele canto ­res alcarn:;ou um ex trnordinario suc­ccsso. olcvunclo·Sf: a alguns centos ele milhares os votos colligidos.

Madamc 11 églon , a ~ulmiravel artista da Opera, foi o \~01nralto que ltiumphou n'es.se p lcblsdto, vencendo as illustres cantoras Dclna e Marie de l'Isle, as suas dua~ emulas que mais de perto se lhe ap­proximaram na \'otaç!\.O a <"ançada. O cs­crutinio contou a madamc llét=:fon 2..t:21ó ,-otos. e tal rc-tuha<lo reprcseOta sem du· ,-ida uma das <"onsa~r..çôes mais lisongeiras que poderia ambidon;u uma ar1i!'>ta.

Parece que a distincta e presti~osa can­tora <la Opera. que acaba de ser proclamada o primriro ("On1raho ela actualidade. fará parte <la companhia de S. Carlos rla proxima c1)()C.a.

A 11/usfrn(IJO Port111r11r:n nao podia, COO·

scqucntemcnte, deixar de assignalar a gloriosa vktoria do madnme J1 ~glon e por este molivo lhe consagra hoje a presente pagina.

394

AS JUNTAS DE PAROCHIA DE U5BOA CONTINUAM LEVANDO A05 BANHOS DA TRAFARIA A)CREANCAS POBRE) DA CIDADE

2- 0s 6.J'S. l•aeíl Lol. Ricardo Covõe-s e Kodr1guts

!:;i1J16e'& ~,_, COn111liU:lo

3 _ 0 sr. J<>ntc J"ln10 vigiando 0 cn'lbnrque no ca<'S

do P05lO de Dc~infec~Jo

4-0 sr. Carlos Comes Co1rti.a 111.Sp<:(:Cion:i.ndo

si distt1buir!lo "'ºir; fotos de ~1ibo a u111R frcgucxia

.s-0 u . Oomi1>gO.!< Marqucll Çardoi;o dirij:i11·

L_~~~=--__:_ ____ ...::...;;::..-=-/--.-"--I.=_= do ll d~5:~!uiçlto

. . . V W'A tcrrn é ícrtil. o 1nar ~ ·~= _ uberrlmo. A leira cobre ~1 v__...\ r ahundancia. a onda esconde

1 ilu-xaurivcis riquezas. O solo cunça. ncn·!t!tita de pousio : o oc('ano proc.lux

!l'.Cmpr(", nun inexgota\'CI fccundid;Hlc, t.'\o T(";.,·•ul;.tr como •ta suas marés. tào pujante como a \'astid!\o do !teu euomw .amltiro. f 1 mar é o fonnida\'CI dc!'W:onl1eddo que a1:,ectronta O!!'. e:i;piritos mais ousados, o clcmrnto d;,t <1sph~·xia, nm10 lhe chamou :\fichelct, a"'".," tft> n6_umo,

dos orirnta~_j:. ~luando ~e entue e re\·oh•e cm íuria n!\o ha !iimilar par,, il :sua magt·~w<le. nem parallelo f}afil o seu :i~pccto avassaU.ul•1r. \'ll~usta quem o conquista, dl'lmina <tu<'m o ..-nron­ta, a!~ombra quc.Hn o contempla, devora quem o de~pr<"i;.t, e remunera qu<·m o explora .. -\ S\lli musica pos5uc cs1lCdal Cn· cant(); ora {, forte. !tOnnra. rnidos.a de not:i.:-t solurnns e pro· fundanll'ntc l>ah;L'\, c~malt.;_tda de ,•ibrações m('tallka~. c.'rnn1l o <-'Oncertaott'I cl'uma orchestra colossal ; ora se smor:n n'um d· cio ele tlfilka<li~.sima sua\'idade. l'1'um~t toada branda <lc lnm:~1 -rola subtil, nn r_vthmo acalentador d'uma canç!\o mntarn;d, nos

,,,

sons planJ;ontt·~ e c:~slmos de solo de violi1lOS. Nào cabe nas l'f~Strictas dimensões cl'csta moldura n t<da gi·

gantesc~ do mundo oceanographico com os seu!'i romplcxo.s estudos do rch·vo :.i;ubmarino, dos nh·eis, da tcmperatur... da sua ~1.linltfadc e tlcn~idade. da sua dnlamica, de toda C'!l!C-3 in­finita succ:c.ss:.o de mysterios. que· a sciencia procura dc.s· ''endar t!lu porhadamcutc como as a~ se obstinam cm motn· ter no mai!r t".SC-uro e profundo m~·sterio. A~sim, por c.-'.'u·m1>lo. o~ !l..'\t•s nmccntram·se de tal fónna no )lar :\lorto. que a vida qu~i dl's;1ppar~c do ~tu !leio. e. como contraste. se um 'ui· cida ali qui1.e!I~ reétlisar os seus sinistros íntC'mos, n:lo lhe era facil afogar-se.

Mas dei :<temos á. persistente in\·estigaçào dos tht·

bi•)S a minucio!la analyse e emocionante descri1>Çà', dos tcctrkos pl.cnomcnns das cstupencla..io; profunch:· ~w.~--·õ6=" zas ab\'.Ssacs. O hm d'este rapi· do e Sucdnto esboço é outro. Tocar, ao de leve, na alimenta· ç!'lo que o mar nos íorucce, ttio

....... ' .......... ·~ ·~ ...... _. ___ : ... , tôe hoss.anas depois de saborear um bello p:.r"Ao assado no íorno, ou uma fumegante e appctitosa caklcitada !t pest·aclorn.

O mar é o melhor, mais íecundo e mais economlco mercado da humanidade. Todas as carnes (1uc saciam a

nossa voracidade sno de di51>-0ndiosa creaç:to; o sustento vc· gctal. com r:uas exccr>çõcs, nào 6 de preparo mais barnto. O peixe, qoer st~ja p<~sc:ulo um a· um, á canoa, n'um arroio pla· cido, ou <:a.ia cin barda nos rcdeiros postos nos rlO!i! de cor· rente fraca. ou o ntrave'l!e a fisga certelra. orientada pelo c:m· deio. ou entre aos cardumes no zan~arelho postado ao largo, ~ .. ; custa o trabalho dt• o ap..'u'lhar. E' certo que 1'l'esse trabalho ha. com ftequcncia. 1>eri~os de morte, mas quando a atmosphera é uma redoma azulada, o sol uma lampada de luz c.Jiscrct.a. a brisa um leque etc caricias fagueiras. a ,·~noa um berço de o~­cillações lan~oro,~. o pe~ador. estiraçado ao longo de um banco. com a \"Ísta fita na immensidadc. dci~ando corrc.·r a phantasia n·uma galop.'l.da vettigioosa, pelas estonteantes f<"· giUCS do dc\•;meio, n!\o troca a sua existencia pela do mai!

1-0 dc5cmbarqlle do pci;io;~ n'1.m1a ..caOOa da picada"

7-A deticarga do pcli..e 1mrndo J-Um upccto m.11tiual do cac1 d• IUbtlr•

O~lulento millionario. nem \1\\'Ciª n sorte do mais laureado poeta.

3'•7

Pertencem. a ffi r · mam os ichtyologos •

., "'º genero gado e ;:tttin::;ern •tl~umas ,.<"zc·~ até metro e meio de comprimento. Tem t•uHoS nomes çomo um fidal· gu que ~t.~ prese da sua li· nhagcm. Ut·We o termo /ru· ral até o ~11l0Clo de suuc. a

~~·;ta~e~il~~~~~i~a~ 1u·~:is;~: d.-lrnente um peixe arl'tko. que vive a mais de mil e trezentos metros de profun· didade. no hwerno, fHt~ pro­ximidades elas corrr l)tes <1ucntes. inf<"riores. No ve~ rao. em maio, ~obe !t !llupc.r­hdc do Oceano, em bandos. e c1K;:i.minhn·sc para a Ame­

rka, at{~ rhegar {t Tt·rra Nova, d'on· de nao passa. e n:' Europa, até á

hlandia e m,;1r do Xorte. Os bando!t via­jam rom toda <l regularidade : os ma('.hos.

occupando a fac<- inferior dn t·o)umna, íeeun­dam OS OVOS qun a~ feineas J)ÔCltl, e posmcm, leitores. cada uma deixa, em média. 1>0r essas a!;Uas de Deus. ºº''e milh•'X's ! Algumas que 1>csam cincocnta a1 rateis alijam cêrca de qua·

1-P•i't'" J1o9ra HuP5"ha. , >-A ... "Oodi<ion.1mtfltO de pe:1i.c l>ata ur:porta\IO

..,._~ ''---~ . ~~ - ,

~~~~n:c d'essa fec.und,lnte e %:=i ~ fecnndada matcna.

1-:::-.7 Accrescente·se ~\ cst~-1. ÍCC'\tudi·

~ dade inaud1ta que se entrega ao

~ amôr duralltc nove mezes em cada anno. Que seria de nós. se numerosissimas

Nl esquadras . apparelhadas cm todos os pai· zes, n:-to os perseguissm implacavelmente, para lhes aprovei tar as nutr ict.ivas lascât e os seus mcdicinacs figados? !

O olco de 6gado de bacalhau nào l: só um preventivo de primeira ordem t'Oa tra a tu· bcrculose, é tambcm um alimento impresdndivel para as populações borcacs e um proch.tcto de primeira importancia para o curtimento das pelles finas. Pescado o bacalhau na Terra Nova. na Is·

landi<t. e em outros pontos. é \ lln dos elementos ess(.·nciaes da r'tOSsa alimentaçào, que os CO · m<~mos ás centenas de milhares. secundando o'isso o esturj!'to que os devora aos milhões. para sal· vaç:to da humani· dade amc~lÇada.

~~~J)·· ' ~~ f) nlais delicioso e mais ba· V'""~~~ rato péixe da nos~a costa . 1V 11

Coz~nheirn~ e donas ele casa; ~ ;j operanos e ricaços. gente que w tem p~o e mn bocc:1do de conclucto para 1~ comer e gtorões que se refastelam com {~ uma duzia d.e igu;;iriõ:IS a. ca<la r~feiçào, ha t:~ algum ele vos que nào se extasie ante os \'~~ petiscos onde a sardinha cutn. como ali· \r" ccrcc, desde aquella que. em maio, pinga na brasa até ás de lata?!

Muito espalhada no Atlantico. no mar do Kor· te, no Ballico, no )leditcrnmeo. a sardinha hi· bcrna entre os ..;o• e {)ult em zon~-is de tcJnpera· tura constante e em fundos de quinhentos a seis· centos inetros. As suas rni~raçõcs s:to muito ''ª· riaveis e é de março até outubro que se appro·

xima mais das nossas costas par<1 dcso,•ar. Descrevermos a pesca da sardinha com W ·

cios os seus ap · parelhas e episo· d ios cni (:':n.cher um \•olumc: basta dizer que ella cn· tra aos milheiros. rutilante e viva1., nas redes, e que depois dt·:>de a varina. a menear· .se como um rebo· lo, de rormas opu· lentas, ro~to appctitoso e

1-0 lé\'an1ar de 11nta .1n m\çãO de 11rn111 11à COlila do Al;tarv(', Pastel de f:l · Rei O, Càrlos. /C/i,}lj dl' AltNALOO FC!'/St>CA)

2-Q (:11C.'t!bf: de \IJU µvciro n a C()Sl8 etc C~~riCa, 110 tf:Xtf:liliO da. J)e$Cll (Clichl dl' LIMA)

pregào constante, ató o Yatcl de carapuço e a,·enta1 branco que a

') prepara. origina multt · ( plos e rendosos com·

mcrcios e il\dustrias, que vivem exclusivamente ela sua bcucfica acç:io.

Falando-se na sardinha ha de por força lembrar o cara · pau, talvez mais popular en· tre os alfaâJJ.has <1uc ''enhmn outro peixe. Esse 01.rap:m que damos tào generosamen· te aos gatos e que nào raras vezes comemos, senão com delicia, pelo menos para sa·

tisfazcr as exigc1'lcias' imperiosas do estômago. ó um c1He ,,oraz e brig:io. O seu aspecto. tào padfi · co quando frito e acamado nas tra· vcssas, occulta um luctador ter· rivel. que traz sempre o~ il'limigos em sobresaltos. Revestidos de agnilhões. ou espinhas, no dorso, nào deixam parar os visinhos, sempre em desordem como um faia da Mouraria. Os machos. de côres vivas e brilhantes. sào ruais

~ .....

~--· :<~ ~At;;=-~-~~

400

pequenos que as femeas. Fa­zem ninhos de herva, espheri· cos, abertos nas duas ex tremi. dadcs. meio enterrados no lo­do1 e que medem até dez eco· timetros de d iametro. Os ninhos dos carapaus estào suspensos das plantas aquaticas. Postos os ovosi o macho mette-se lá den­tro, íecha-se, e ai! do desvenrn­rado que lhe ronde a porta . . . é facada certa. Es<1ucccram·se os ichtyologos de nos informar, ao certo, o que fazem as senho· ras ('arapaus durante este tempo.

a fim da sua \'irtucle nào dei· xar duvidas no nosso espitito.

A pro1>osito ctu carapaus re · corda.nos a se~'\1hne ~mccdota. Fôra chamado aos conselhos ela corBn o sr. JosC Dias Fcr· reira, que entre muitos im· postos lançados. se lembrou de co11C<'tar tambtm o peixe. O tributo, oneroso e antipa· thico, íoi recebido na ponta das baionetas. Quando se dis· cutia o rts1>ec.ti\·o projecto de lei. o ministro da fazenda tan·

trO brado. o sr. con-:,•lheiro Victor Sequeira. ministw das obras publicas, voltou-:itt" para o presidente do con~clho e comme1uou:

-)liam a§ galc.:rla"· esta· mos em terró\ !

E assim foi . D'all a poucos dias caía o mini~tt"rio, tit"ando

t o pobre do carapau i:om a res­ponsabilidade da qut·da <l"wna $ituação que n3o vohou 1nais ao poder. r~.-n<(t•m n'isto 0$

políticos. Cabe agora a n•1. ao atum.

A lout u1:f1uur /011/ /tf)muur. Os a tuns, dir. a 1cicnd~1. s!.\o grandes e forte~ pd:<c:~ fuoti · fonnes. A ttingcm até cinco

mt•tri '' de rompri­mt~U\l, ç 110\"C\-ClllOS

J -r.:. lllft1WJ: 1•ar1ida dos barcos para o n1•r 111L Co.la NO\A C°lt(lli t/() sa, ANT0!-110 )11.AalA L(>P ... a)

2-l~avando o (>elJiic 110 c•t• da Klbtlra. 3- Anttll de.1>th1 cl 1>i 11 r~• vct1da.

~~~~raf ::•;.:.n;~ rv:i~--~ =---=-- '~-<--j..":kd ,.,~'-~ As-tdoa•omoo,\l•m• C~\

J..ilo~ <k ~-itO. Oi>tcnt~m uma linda <•'"r de a('O. do .• \ !ua biographia nào é t1r;:a. ma~ o go!>· \~ a7.U\Jda. com a:t ilti.arz;,$ 5»;11dan:o•a$ e o vc.'1\· lo é hni~~imo e tem sah-o a honra de mais ?"<' tre mai~ claro. m<snch;ufu dt· brOlnco art:?;entco. de um pmtar cm 1.>erigo. Os lln~ado!t andam k-~ào peixe:i: migradoreg que p;1~sda1n pelo Me· por todo!t os mares. no go>!O d'uma liberdade )~ <literraneo e vàf) até u m"r ~cgro e mar de t(m' :ct:ri•• "'ompleta se oào houvc~'.'IC redes. pes· IA .\zof. ma~ que pair\lm mai~ tc;mpo pel~s co~tas ca<lorc!ll, gt:~tronomos e outros peixes urn.iore~ ;", tio nosso .\lgan· ... · t• 1\nd;1lutla. Nno c.kscrcve· <1ue Ol! P'-'P~m corn sofTrcAuid:lo brutal. se1n ao n.·mos aqui a maneira como o pe~cam: do modo mC'no3 os $<tborear com um molho bem üp ura· como é exercida c~sa ltu:rntiva industria d:'l dlnho. Os linguados tambem s:lio carn ivoros, ldt~a precisa o ~ui:t~e~1ivo pa~td de el-rei D. vh•t•m no~ fundos arenosos, dos quacs tomam ('arln~. um~ da~ mrlhor<'s llrothu·çõcs do re~io :-1" ct'1r<.'"· Ex!stem seis es1>ecie" no~ mares da arli<W. l•resco ou ~a1~ac.lo. o ;_1~rada"el atum é Europa, cuia~ dcnominaçôe!C mcrn:m )atinorio. um pitcu apredadi5"!1Ímo. Fa1c1U·!CC com elle. ( > leilor ~;m certeza nos agr.-dcof'ut• o omiltir· quando ree:cm-pc~cado~. acin~uram os algar· mo~ t~~ erudi(àO arrc\•Czada. J+.m troca dir· vio~. e~plcndidos biít'~. que: <'ll~Jnam os mais lhe-htmn~. ~cm que de fi"irma nenhuma pen.se· :} c~pcrto~ em hétbilid<J<IC'< c-ulinarias. e. de sal· mo!! sur1>rcheodel·o, que s!\o innumcra~ as 1na-

moura ou marinados em azritr. n.>n~titutm um \'asto n~irai roano pode ser preparad1•. t·ounpo de operações para o~ co1.inht"iros de recursos. O conJ.,"l'U. uma espccic de grande enguia, que por Como alinwnto, f'nche íart• menu· o cstomago de re- vc1.cs ~l 1tiugo tres metros de comprimeato, possue damHÇ\)CS mais difticeis: rnmo gcn<."ro commcrdal e um ~osto delicioso. l\leuem-sc nos interslk ios do:; indu~trlal. recheia as bnl~;:1~ <lo quem lhe explora as rochedos e devoram tudo q uanto lhes passa ao alcan· Slm1 numcr('lsas scrvcnti;:.s. rc. dude os seus congc1lcn·!' :nê: os radaveres dos

Tcmr>tc a~ora a pcscad;J, qut•. n11lts de ser jd o n·o, aíog:lclrn1. Os pescadores ap;-.nlmm·nos ou CQlll so1i · e a t:lin estimada filha. a frumli11hn de rnlx> "ª/Joan. do' an>:o<·.s ou com ttide-ntt.•s. J\' um pt·~rado l'atato inslituiç;io t:lo nacional como a in~C"paravel ~lada de e que !i!C ptC$.la a ser tran~íommdo un qualquer ace-alfan·. t' que ainda nào houn· rc\"olud<•nario sufficien· p1pc df' bom tom. :,.mttW· anojàdo que ~e lt mbrnsotc.i do •• apear do seu O ~owcl. com toda 3 !\U8 infinidade de espinha~. J>(>dt'$ta1 de \"t-rdura e de lou~a da' Calda!". e <JUC frito. comido com !'alada. n~ encontra ri\·al.

.\ )X'S ... ~tia n:l.o tem 1H·11l1uma ll{~ha na sua \"Ída \'h•c nos mares temperados e é C"aractcrisado peln intinM: C\·oh1ci1 1na pelo .\rl;111tko, OtUli.l no tempo pro· ~cu cor1>cl comprimido lateralnu·ntt-. com carena e e-t· prln. dc!'O\'a quando a nttt\IH'l.<l 1h'o c•xige. deixa-se pinha~ OH ventre. Xa ét>oca cta dt·~u,·a, na prima\'C• ap:mhar ~cm protestos formac~. t'on~tntc \nt ser co· ra, lllolw os r ios. Os saveis sào pt·=-c.·;.1tlos !t rede. na mid;i tia 11telhor íórma que o c·ntt1u.l~11n e leva a ge- qtmdra cm que voltam par~' o m:u. ni•roJotifladc a n:io cau~ar indii;tcs1ôcs a niuguc01 . E ' 1\ ravalla. se nào constituí' predsunwntc mna igua· ju!lllo, nn~ ptueçe. rc<·ompcn!l-ar t!\o altas qualidades, ria t lalll nwz:is ricas. nem 1>ur i~~o deixa de ser rcf'e-· e11~im111do uma n•edta pouco n1nlwcida e simples com hida cum immcnsa estima por quem lho sabe avaliar t1m· cita nos deleita o palacl.:ir. E.' m1.1.: fi11es herl>es. o dclk.~t«lo ~abor. E' allon~atln. ru~iíonnc. rica dt· X'um.;1 purt;!io de l1'>a momtdJ;"<t l;inça·~e .ctalsa pica· n"'•rt·~ brilhanl<'~. As cav<tlbs n·ali.t.am mi~ações em

da. esua1!ão. n:Lolinh.t!'. (' dii!IOte~. etc.: aío- i-roc-;111 re~rularcs. Pas~m o invt"rno no ... ;,<-a•"e ali a pescada, dt"itd·l'c·-lhe ,:al e pimen- norl<"~ na prima\'C'ra "ecm para o 1ul até ,. ta. cobre-se até mt·tadt~ (·om hom \·inho bran· o )lcclitnrnneo. atra\·essando o c!:trdto ('!), \·oha-re para s1• co:oit·r por C"l~.ual. accresccn· ,e,, <;ibralt..1r. Crê-se qut~ t·Stc1 pdxe \·in• \l.:•se·lhe rnai$ um;t por\~º ele mantei~ com uma parte da su3 c·xij;tc-ncia 110~ i;:t•mdc~ um lll.>Uco de farinh;.1 <'! t·~prc•m<~·~c-lhe um li- luudo$, L:ma anti~a knda cli1.ia c1ut· liibn· m:io no momento de ~c·r ·cr\'ida. 11:h:1m (OJU a cabeça meuida ll<l J41do: o

• que p;_m·cc an~l'iguadn ó tiuc t•lla!'I :\oht'll\ Dos peixes que se· podt·m ckY.ignar por aris· das t,tranc.11-s proíun<lidacles (jU:Uldn st•nl1'm

tocrnlicos. um dos mai~ prrn urados é o lingua· lll'c·tssid•~<hi de <k~sovar. Qu;uuh1 ~:1l~•tda,

1-\'ari11a!' la,·:rndo uci:itt nu \1u·• cb Ribeira N1Wll

J-Coad1u."Ç1<> ck peillt pua o mHcarlo

ati:, doí~ metros de (·omprlrnt·ntot. sua 1·:.r varia c:OJI\ a t.•dadt•. st.·Xu e c"'t..'l\!\o. \·iajam cm ;raml("S b~1mlus. P0t1.Qm o im·eruo no mar e m<":tlt·m­t' no§ rios de maio a no,·tmbro.

1rnra de~ovat. Quando voham leem prdido jú \lma parte das suas ~ilres sintHl:uucs e ate metade elo p<"to; n carne toma-se branca e pcrdo o gos-

dos. Comrm tudo quan­to ~e lhe~ dt·i>ara com a maior srmc.:crimonia. Ta11\l>c1n n~o ~<" t·scanda­lisam mmto cauando a tra· tam de <-gual maneira. Gost:un ele subir os rios que se e lt~:spenham de g randes <krHvcí'. Assada na grelha. ('Om um peda­ço de bc,;.i mant<·i~a. é ... mas CX(M•riuwme o leilor se ainda o 1\~u fe:.t.

\~ c1rú~ uu cn~ias. que ,,..-,~ ,·cmu~ por ahi re,·esu<la~ de areia encar­nada. leem dado que ra-1.er :. ~dcocia para lhes

mi,graçt"ies " atr;wes· smn cliffercnk!4 cela· tks: prcd~mu dt~ cio•" ;m· nôs para ~' hlmar<'m adu1· tos. f >~ mai~ ;lfam;ult•~ ~:io de Sctuhal. oncl1• ~~ .. d(,," paladar dclh .. "aclis.~imo.

A tru:~c f!. a bem Ji7.er. um ~tlmont·lt'. c·om os mes· mos CO$lU111e1, mrnlo~ t.• vi-

~lc~çobnr <ert•>S _•c_~_"_ºd_o_•_...:::::--

J - A' porta do mctcado 'l-4 de )\I lho

4-l'c&<:ada do nllo~ ..

da ,·itla. Quando lhes d:'l a ,·cncta saem da :t~1a. particularmente de noite. e effcctuam verdadeirns migra· <;tit•s. THnto vive na

aj..'Ua ~alft3da como ,,:i <11~n .. nm~ sú SC' reprodu<t no mar. Aos naturali~tas :!lUU\t·ll1c:ot o tope.te pa­ra descobrir c<•mo se reprodtvtm. Jul~ram que t:f"'dJU hermaphrodita5., n1a~ ...;abt··~e hoje que teem sexo~ differentes e qu<- Jk'K·m .,,·o~ pequenissi· n\o!li até á ba~tda de d1u-o milhck·o;._ ;\;; en­guias adultas safam·~e para '• Ul<lf no outoou10 e rt"produz.em.se nos ~anele·" fmulos. Do que cllas s;i .. 1 capazes. de5:d1· .. ~ a~!Catla~ na ~elha até {1!'. dt• escabeche• dt.• .\vciro, nf\o prec'isamos nós apregoar .. . é de se lht·~ lamber os dedos .

l! Para concluir este rapiclo c"'hoço. falta.nos

render a de\'ida homenngcm ao~ mari~eos. que, sem serem entes de bom: costumes no salso elemento, s:.o todavia cxtraor<linariamente bem

... recebidos nas mesa!', onde uma ~1')a de catna­r=-o obriga a de$franzir a t('Sta ao rni!anthropo mai-c !C.i!ludo.

Os camari'i,CS soffrcm na ~''ª ju\·entuâe meta­morphoses e mudas .• \!li Ít'mc.·a~ trazem os ovo:-> ltg<tdos ao ,•entre e reproclu.wm a espccie em nov4.:m'°'ro, na Europa. \'i\•cm na a~ua dôC'e, cspccittlmcnte nos río~: os ~cus costumes sao <:rcpuscularcs ou noch1rno~. occultando-se du­rante o dia em buracos ou cldmixo de pedras. Caminham lcntàinente ou ;melam para traz aos sad\es. rapida1nentt. Xo inn~mo arran·am ni· d'os cu)a archite<.·tura n!\o deixa de ~er pino· rc·~nt. Alimentam-!'tC ~ohrt·tudo de animacs mor­to~. ~lo muito attn·itos "' <"llÍt·nnidade.c.

.\ l~rosta differe do l;:u~o~tim. ph~·sicamentc. 4 \ ~u..i an...'ltomia accu!la moclitlr.l\~\es importan· tcs. que os khtyolo~os:, muitn urni!l 111i1\uciosos <lllt" ns cozinheiros, clt•~4·tc•\·c·m larg-.imc11te e com l'acta tt~rmo. grego e latino. llUC nem os sabios ela anlih"llhlacle os 1>rom11wlarnm todos d'uma assentada, senl se engas~arcm. Do que ningucm duvida é q\lc uma ma_1•01mniu feita do ~eu pte· doso miolo constitue um prato c~plemliclo.

( > mc·•dlh:lo occupa um lo· Aªr privilc.·~iado na alimen­taçt\o du!4 pon1!C. E' um aoi­rnai de pc aloac;ado, cujo mnnto km a orla espessa· nwmc franjada: a sua concha do ""' l vai!: <~guaes. epidermada, {• tri.,n~thtr e abaúla.da: sef\·c.Jho para h~ac;:l.o um bysso solido; o~ mr;cilhOC!e vhrcm. quer li~doi ao~ ux·ht"dos por meio do bys· so, quer em bancos nos ÍWldos areno!Os ou lodo~os. ma.ntrndt)• se unido!l entre si. O mexilh~o commum é um dos mollusco.s mai~ important<'s pata o consumo. Rc· lativamcnte :. atte culinaria o $CU

pnpcl é unl deleito para quem os coz.lnha o 1>ara quem os come.

Sào innu1neras as outras es1><.·cicK de mariscos, mas todas cllas ~e approximam dos mcxilh1ies. 1)CJo menos nos ~cu~ mcritos. maniíestadoi;, primeiro na ca~arola e dCJ')()Ís no prato.

A gurrra e o assassinio campeiam infn.:-nc~ 1\0S ma­res. lo"oi tah-ei d·ali que Bi.smarl <-opiou a sua celebre 1naxima: /.a /or'e pn·me IL droil. L"m dos tnannos da a~u\ é u poh·o. Guerreia nào sô p;.1ra se· sustentar. mM ahlda para destrnir.

O curioso. porém~ é que to<la essa nnimalidade. da mal~ çlc~nrnntar ii mais complctn1 da mais pacifica :1. m:lis feroz. obedece ás leis immut:wcls e dcspoticas do ;unUr. rendendo-lhe prei to e J11uavisando-lhe mo· m<·nwncamcntc os instincto~ cruel' e sanp;ulmuios.

1\ baleia, que é o maior do~ <'Hh·~ que povoam o Oceano, e que é tanl.bem o mais inoíú.·n'livo. quando che:i:a a t'l><><"a propria dos seu~ amôrc"· diri~e·se para os polos ~ occulta nas an~ solitaria'I d._, Groenlan· dia ~•'I c._aridilS que recebe e rctribuc •• \ tarefa nào pa· rf:cC íadl. De pclle escorr~clia, st·m1>rc que os dois tentam apprmc:imar·se. deslisam. Relatam os na,·egado· rcs que. Hl">Ú'I inauditos esforços. de pé $obre as aguas como O!l c::<-uopanarios d'uma catlwdral. gemendo, com o~ seu" bra~·os muito curtos, prel<'1ulem enlaçar-se. Tomam a C'ttir e assombram os u rsoM, os c~c1uimaus, as 1>hrn•af4. que :ogcm espavoridos ao ouvir Sl'US su$piros.

ücmo~ agora a palavra n Mkhclct, 1>ara remate d'este ani~u:

cFica-sc tri~LC tjU;.utdo se pensa que milhares e mi111art·s de habitai\· tes do mar n!\o tC"~1n sen!\o o amôr vago ainda, c.~kmC"ntar. impe..~l. Esses po,·os que. c.·,lela um por su;i vez, sobem e \'CCm cm romaria bus· car a íelicidac:fo o n lu1., dno o me­lhor de si proprio. a ~ua vicia, an acaso desconheddo. Amam e n~o conheccr:"lo nunca o sêr amado onde o seu sonho, o Rt'U ch·:o;cjo, se it,car· ne. Propa~am-iw, ~t·n1 n\mca ter a ventura de admirar o renascimento que se deve enconu-ar 11a !tua pos·

teridade. :\li;:un!I cio~ mais \'i·

\'3Zes. dos m;tis ~unrei­ros, dos mai~

1- •Vh,hlbn dll COá.U.!• 1-VarlnH t11C*uastrllndo o l)elxo

no 1trrtiro dà Ribeira NO\'&

amam ;;1 nos!lo modo. Esses mons· tros tào j.>Crigosos, o tubarào e a fome.a sào ob:igados a approx i · mar-se. A natureza impôz-lhcs o perigo de se cnfaçarem. Ample­xo terrivc1 e suspeito. Habitua ­dvs a dc\'Orar. a engulir tudo {1s <"egas (animaes, madeiros, pe· dn:1, nào hnporta o quê!) n'esse instante, <'Ousa admiravel ! abs­teem·se. Por mais appetitosos que pareçam um ao outro, avisi­oham-se impunemente das suas fauccs, dos seus dentes inortaes. i\ femeà dei:-a-se agarrar iotrc-

pidamcnte, dominai· pe· los terri veis arpéos que elle lhe lança. E. com cffeito, não é devora· 'j da. E' ena que o ab-sorve e o arrasta. En­leados. os monstros furiosos nadam assim semanas in.tei· ras,

•Affinna se que. depois de separados. ainda se Iler· seguemi ;;apaixonados, que o fiel tubarao, ligado a esse dOCe objecti\'O, a segue até

parto, estima o seu her· deiro prcsumptivo. unico

fructo do c::isamento1 e, facto ex­traordinario, ô\U\Ca, nunca o de\'O­ra. Segue-o e vela sobre elle. Em· fim, se surge um perigo, o excel­lente pae protege-o, abriga-o nas suas vast.:-is guellas, mas nào para o digerir .•

Apoiamo-nos á auctoridade do grande cscriptor para que ningucm imagine quo a phantasia suppre a verdade.

405

1- O rio Lo~ nlll 1cglAo dO'll l•lln1 l-0 • •. Vktor Mo~irn Feio, c:h~íe de H11co1ec e C'q,pitlo de , , .. linha,

<1ue (er. o rcconh ec:imcnto de l>Jltle do rio l..ogc \-O rio 1-osc proxlmo a Qulbt1c

to~ em. que ha alguns rapido!I E-:· um tra· balhc> im1)0rtante, e que ba~tnnte impor·

t.l ao descm·oh-imento co1nmerdal de .\nl,!o1a. Ut·\'t·n\OS á amabilidade do di~linC'lO funcchl·

nario ootforedmento das inu:rr~"azut11-.holom.· ct ~~ 1>hia,<l0Lo~eque illu~trortm aspre<:t:nie~ p;tl:ir>tt!t.

r 2!'.,..'> ~·~~r-7' .... -- >"

~""~-·~"'~=====g-==o-,doõ::::;~~~··

a- O rio Log~ na rcgill:o c.1011 1,alla11 ~-Urn a.spc:cto do rio L.oxc

<,>uanclo ~11~fü·m se dhifW a Frant;a, VC· nha tl'on.<lc vil'I', de· l._Lra rom um ~i~al i11dicat111r de: ll'rrito­rio • tromn·1. c1ut~ a l•)·

d )<!. o~ uulru:4 !fie• ,1n· t~.-ip••· .\nh•! ele.· ;1.,·i.;. ~ ,, h~mch·ir .a tricc ,. ~r. clr ~t·r :\rrc• i:t<lu

pela .. 1r~mdt.ir.1. e 1\1 de ,·(·r um tu 1mc·m dt.~ n1inh;1, l) do.tjollltt.• l(\U.' 1..:·netJ;t n1 ·~ cl11mlni1 is '''' rt~puhl k;1 km de h<:<u ~alw1ulnd;1cx i"'· knda d'um d1ucola­l•'. n't"""h' 111\.llldo t'o·

.1!tt'dclu 1wlo nome 1k ~(c·nirr.

\' 01lt• pnr um marn> Ir frnntt-ir;,1 ,, imnwn·

.... 1 t<1IJo11lc·t.1 qm· por todo o pai1., \! (."lll

txla~ <l!\ dln.·nJ1t.·~. pt·r~it'gth' o~ e 1lho!i\ clt.• • 1uanlo~ por uma ja· ndlaclc1 c·tnHhoioquc· 11.·m admirar (·~~e fc. 1·undo JH.:d;..u;c 1 de ter· m que mt fr;.u\et.•1;t'~

e 1m l<mta ttrtc c·uhi· \ólJll . • \' b•:ir.1 th1 1i· lha. no nu.•io do~ :ampu5, .nª' p;.1rcde3

1- A hora. de c1urnd• para 11 fabrlcll

2-Un1 rccsuuo 00 parque

pMlt' t~~~~ nome J'Hl:'t ~1pp:1n·cc• c:c 1mo uma i<léa p:1ra~ita, uma ob~1·~.c:t1• t·on"tantc. u1n 1w~1uli-l11 • *'t.·u\ tim.

E' muitu fadl pas• ~.ar ~•ria ll<ltrt.t tlc Ra· bii·lai<e <t•m ~prt·nder o nnnw cio prc·s idrnt(.' da Rc:puhlit:.i, m;1s

n!lo \· llc•<<i\'i·I dor· mir quõ1tro 11oiws n11 p:ti /, "'l'll\ ~unh<ir uma n•:1.. pdo nh'Uo~. con\ o hw,·itm•t·l dwco· 1;.ltC.

Dt·~,11~ ;l 1uimcira ,·cz qu•· 1·ntrc·i l"lll Fnul4~a ~··nti clc-'lc.·j{l~ de o conhct·t·r. '• rt.'· clam.1· produl.iu c;m mim o cll•\'ido C"tfri· ti). :\'à•) nh.• imitei a 1>ro\';.1r. quiz a1>re· cial·o mai:-t tlr 1wrto.

Tcndomanif1·sta<lo a um ;unlgo o llc~cjo ele \'h1it11r N1 1i~id. patri;1 do Clwt:olat Mt.•ni<'r • um dia ao entrar n•• hotel re­cebi um billwtc que mt..r <.mc.:turi<a,·0t P<S· soolnu11l<.~l'm reri<>

dia ~ a arta !tora, af1lra outras co1nli· \"1'4.•!t impmtas. a penetrar na 1h:Ü•1r ía­hrint de ch1>eolate do mundu, cujo\ prnducçao di:1ria anda por óo:ooo kilos.

U hilla<-~tc io.dit"ava qut~ 11<',·in tomar h ilhete em <lc.\torminada c~t;_1ç :'lo de ParJ1' e• ,ic.i..'ltir atC Ernc­rni1wi110, onde leda um comUoio t·~pccial á miuha (.''l lWfa,

.\~~lm foi. J<:1nc•r0titwille e uma pequt•Jt;t e-..t.;u.;:Ln na linha de

Bt"l~1rt, ~li"~. te al~. ma!I:. dc·trnas <le Lilome-tros dcjl Paris. D alu parte o canunho ele. fc.·rro partfrular da fabtira e a~i c_·1nneç~ ? .t1o1mio,in. a J.!r.mde proprie· 1 dtu.lc, o :-cmo de )\01~tt·l. cu/a ,:UJ><"rhcic rm:dc 1:5•lo hc.~c.:tart:-·. X!\ô JkH.le à1r.mi:1·r a vb;ta a cxll'n-ta prupriedaclc. onde ,, JMT;.d<tn terrestre n~o parece uma fabula quando !W repara na bo<t ,i.odcdade e intimas rda\,'k~ 1•111 que por lf1 vt\'clll os homens. as k lm·s, os fai~1)es, as g;1tllnho1tts e muih)S oultos anim<W"- de· l·f<.m<;ào .

() c·~prt·~!\O En\etain­dllt··~oi~it·l n~o anda c·um \'dnddadc de cau­"'ltr \·t·rti:.::l"ns. pcnniuiu­tlo go~lf .'1 \'COUtadc _os cl('z ldlouwtros do traje· t t••. .,tr;l\·el d'um e m­Pº n11ti\'ad•l (."nrn sden­t'Ll r ;_uuor. e e.ruma mal· t;t cti~po~ta segundo os 11wlhurc:( pu.~ccitos para as ltali<l;1~ tlll.nuaes. as rl1asu.r d'• ri;:::l)t que os "cnhorc§ do clominio of· fon·n:m ;_1os runigos.

:\!'lo •cise n·esses dias 3" ld>rt••;, 0$ {fdlllOS e faj. sôc·" rcc<"b<·m adso para Cu~rl"m <lcante dos caça­dores. porque se tanto se· ~.rrccearem d'el· lt•s n>mo do com­L-uio que nus Ie,·ou ntravc:1. do espesso ( AN:~YÀ~k~~..:.~::-=---

~~1 . ~r,.:_·. ~\

(' ~~ .. ;..:::...:$ h11squt~. ~.

íl muJto dt'-''Nn tk~mcrcccr das

1

;.,'"l-.1\·a~ c.lc Santo l ht· tw1 to t"""'<'S seus intrc· pido!ii th'\'ntos.

A t lt·hrc:!l, de pata~ ' no ;.1r r. orc•lhas t.'r(. ..

t t.;:1!, nlha"am a ma· dtiu;a 'tuc lhes pas~· \·;a. prwdioa. para se distrahirt.:in tah-c;o; do aht>trccinu..nto d':t· t1udln \'ida do campu. o w• gallh1holas. por· t !Ut' Lt-riam mais oc· t·up;_1\'4'"1Cl1i a dcscmpc· nhar. nC>m sequer er· ~aiam o hic~) do cha.o <'11<1(' pl< a\'~Un O g.,. H·mo da sua "ida.

:"o c·xtremo da matta apparecc {1 t·~ucrtla n'uma fo,·e en­

cu~ta de sua,·e declin• a lkº<IUt·nina cidade de Noi~it•l e em freme o c_•o lo~~o da fabrica com ;i ••h.;:uníné arrogante, dominando toda a plani·

rk. 1\ 1 direita. o }.forno n·m;ln<;o~n que até muit•) longt' se :tvista caracol;uulo ••m lnr~a~ c\1rvas ptla plankit'. l'l\contra-se de repc•nh' tc<'~'U l'O nos brat;os d'um <1çmle e· lavra o seu prott'1'lo. damm1do u'um ~um nn-o an bater de encontro r.~ p:lS dos en~, ... nho~ h~·rlraulicos que lhe rouh;1rn 500 ca\'allos de t·rn·rf::ia.

O comboio penetra na fabrk•&. dt'.!llM..';a-me no t-5· cript~1rio. onde tenho de dcpôr o kudnk. e segue

pcl;1~ '"~rias dcpendencia~ di!~tribuindo n·um 5>0nto ~accas de cacau cm ~r~o. n'outro assu· e.ar. a'outro colhendo c:aixa~ d\t•i:1s de paus de chrn·o1ate que se~uem por to<lo.s os mares e fonlin<""ntc~. na furia de imultlarrm o universo.

A vbha 6 feita com nwthodo. < > "uia faz.me :1~$i~tir a todas as opcraçôc·~. \'t•jo t·hcgar as

1-A rnn. Nova dt ri:o'5.1tl : - Nu 1iu11gr1u do Marnt. • banag~m d.u ni;uu

~ , ..

n· Feita esta opcraçào

pron·clc·sc {a mistura, lnttm~lu-se o~ cacaus dr \".trias pn>n·dC'ncias. l>l'poi~ mudam <le ecli· fidn, seguindo cm vagonclcs e ast·ensorc5 p:\r:l. a~ repartições que o transformam em pau!I de c:hocolate. sem c1ue se~~' mais precllllo t·te~&r·lhe com as m~o~ at\~ ao emlMt·otamenlu

S:W 277 mós que o t4.xlu1.em n. pt', com o <lll· xilio do calor, fazem a niahn.::ag:cm, o misturam co1r1 •·~~ucar ate fk ;1r cm estado de sc,1..1'\air para as C!Ctu · f,l<- onde o trabalho se continúa. U4..'Jl0is de !lt.4TO •

., fundido. rnalaxado de novo, molcl:1do autom;_atica· mc·nte e pc1tado. entra r:m vagoo4·tes que o trans-1iortam ~l uma fiw rohmto, gb~audo n'uina cmnara friit 40 a 50 grau~ abai:rn de zero.

D'ahi \'a•· para as m:t1>s de roo mulheres <1ue o ('ml>,;tcotam tm folh3S ele estanho e 1>a1>c·I m;.1rc.~ .. <10, ~t·1ulu es.se trabalho ícito de modo qut• cada involucro lt~m a indicaç!\o da opc::rari~1 <Jll4' faz o scrvh;o. para a tomar rt'"'l)(HlSavcl tlC·

·L.i: rcdainaçt"W'•~.

l),·pois dr c.·mpacot.ad•> é mettido nas caixa.s 1dt.a~ aut'1m 1tln_un(...ntc por qua tro m:1chinas q ue

1-0 l'dificio d a l•brlca 1.ova

prodmw m 1: 200 e prcgnn por di;1 100:000 pregos.

O t·omboio. circulando por toda ._, parte. nc" n1e!llmo logar <·m qut.· ~lo foitas e chcia.'I, recet,.. as caixas para H~ entregar t·m Emt:rnhw ille, dr

onde scgu<'m para tc~do o mumln. Além «lo caminho de feno particulur. tem a ta·

brica tambcm linhas cspeciae~ de tel~r.,pho e t · lepbone p<ara o c~·riptorio de Pari~. <~ujo mo\"inwn·

! to tah·t·t. possa comp•1rar-~e a um di~trino qualqm;.r

l da n ol(.!ll<l alfanclcg.a sem que.ullla euco1nmcnda pn·· c iitc mcLi1dc do tt•m1>1.> para ser c.·xpedida ou receb1d.a

Ao hnd•u a ví!ll1t;,t c~ptrtt·'<t uo C~tiptorio a C'h· tn·g.1 do Jwdak o dá-se uma vi!!õta de oU.11~ 1>elos c1uadro!li da parede, nos quacs se p1 •dt· ver n primiti\'O Noisicl reduzido em 1825 a _u~n mrnlc~to moinho ft beira cio 2\fanw. no ~Ili l

ontk hoje ~e lt"\·anta or~\hosa a fübri~. qi.. parece rles.dc·ohar da ca..<<• apalaçada. ex1stitH o como rcl iqui~1 !liCrn provt'ito, do antlgo senhor

ct•at1uc1lcs dominios. um nobre com c·t•rtrLa. que ali nr;r.utlsou as ~uas · tida, M>S bra,mui'. nos km· pos cm que o valor d ·um hnmc1n ele trabalho e dt_• t.;1knt1) podia 'ler úi~<~ ·1· v itlt • por uma gona '· s.an~ue azu1.

l~n1m qu ~11 1·0 hor;l~ qu.;mdo tcnnin()U a ''isita.

l" ma sinct.o1 d('U o gi1;1I para tcnninar a ~1 do turno de dia e co.nw· çar a do grupo da no ik. o trabalho é continmn cm '.'oisiel.

Corre st•mpre o )J ll'·

cedendo durante a~ 2 ~ hora" soo cav<tl· los de força motrit e mal a:...,..~ee:ido~

pcrdularios. 5-e·

2 - O ~io pubhco de Somei

".::

riiun os ho111<1>< "'•1uize<>em ~ casas limpa•. a~1d;l\·t·i• ;, vi<-poupar º" mot•1rc·<e qm• n:l.•• s.; quei· ta. cercadas dt· jardin<e nun ;.al'vort·.i: xam mll\t.::.l c.lc f.ulic,a. Por i~o:o m(':"IUO é qut" o'.il: fructu e um pedaço de kffa de cultura. rm braços tc(·m d~· anm1panhar a dili~ente t:'l.rda c·;.ula <kta1he sentindo tcmext•r na uwmoria rc· das a~uai~ Autm1;•ntlt1 noite e dia o trabalho clit!i eordaçôes dequatqucr cou<ta j[t \·i~t.\. 1·1•ro a(1tw1l.t mad1inas. paredda. Rebuscando muitu, adwi por hlli o

Sae um h.mdo .d1·~rt• dt• raparigas de ho;:ts /Jeaudai.rr <le Zola. o sü1Ü111 <lo ~odologo uwin c·ôrc~ na lan'. alq.:n·" <' bulu.;o:--(ts Fa1,em rnido co· { f<'ati~aclo por t im capitalista. S~o muita~ a~ ~c·ntc· 11~0 creanç.1s 1,ulo(,tnôo cl,t t·<col,1. e.· cm grupos cs.p.1· lhm\<;;.1s d'cssa phantasia corn a n·alid:ulc ali!, \'i.<ttot. lh.un-~e 1wla"' rua" 1l,, • Hhttk op('rana. a lm<h1 ( >'.". operarios da fahrie"a \•h•C'm <1uasi todn!' '"' d · ~01~uc.•I, 1 tu•i.t d1· t•l'·•" ele mo<k:,to ma~ ~rat 1oso <ht<k, que tem o seu cdi ficio municipal. ;1 su<-1 t.•!(('11la

pnhl, t·1\hlt·1r.ul.1i n\una lon~d aH·nida. l.tdt.·.ld:1~le \primaria c·ompl.eta. o jardim de infonda, "pomf'Qnirrl' 1111.,~. oi.ubindo .t hi.:1·1r.t t•n1 o<tta Jt

0

um,t rf:'ct.t l(Ui'l."it .t par., a crc:uwada. Os aduhos tct•m o ~«U duh par.1

~11mir·!W, ao hm dá c1ual 'e eT.!UC o p<:tl<aCh• tio rt•t ~ l't•neio e <:onforencias. omlt.• põdt.·m Ü1<ttruir·~(', C.lU

tl'ac1u··Hc· (lo1n1t11<1. fc1lg-dT. ~rvindo-se da hibliothet·.;1 • .fa1c·1Hl•1 p.artr Foi <"<•Ili rr.11ut1 C<~mh·~M1 <jUe dei C'""1 'olt,t -O t. ela ordu.·.::tr..1, ou jogando Ct•lllo c1u;ilc4uc·r hur•

pel.ts ntM ra.s .. 'all:..c ,, luz. 111undad.as de <tu), dt· \!, 1 ~U<'Z de bon~ cc·~lWUl""'·

..-----<:T J ~ (

1-Urna rua dt Nol,.ltl ·A nO\a chocol•tt,h1 •º'"e o Mame

t~st:'1 inst~1llado n'um bcllo u;;.a:_•":P" edificio d~mdo para a grande

praça. ao centro da cp.ml se ergueu a estatua cJe E. Menier, filho do fundador da dynaslia, a cuja iniciaHva se de,·c o rnaior impulso dado fiquclla obra re,·eladora d'um gr;:incle talento industrial.

).l'essa praça se encontram ta.mbe1l1 os prin· dpac:s cdificios. l\ntre todos dcst:1ca-sc a escola, cujo as1}ecto e boa ordem tem gnmdcs v~mla· g<·ns sobre algumas do l~sl~do, que visitei. O rnobiUario é de um modelo especial, <l'ac<:or<lo com as boas regras orthopcdicas. A organisa· ~no e o ensino s~o modernos, nada faltando. desde o ensino intuitivo e pratico, aos passeios de instrucçt10 e aos premi os de viagem. Pro· ~imo da escola fica o grande restaurante. '?1!.~

"'--"---=....,o~ opcrario~ sohciros adc1ui-~/ rcm alimentos pelo preço do

custO, podendo d'csle modo ter por \UU vintem 4 decilittos de sopa. por -10 réis carne assada com legumes, por um ,·intcm 350 gl'ammas de p~o. n~o amasS~ldO com o suor de padeiro, co­mo Deus disse e os portu~ucies cumprem.

O ~dificio do restaurante e vasto, de sala.s dc:::­comomnaes, uma pa.ra homens. outnl para mulhe­res e outra para cas~1es ou familias. com dim.en· sões para servir centenas de pessoa~ ao mesmo tempo. Sen·em·se por dia ali e :400 refeições.

Para os que ptefercm a comida caseira ha a cooperativa, com talho e padaria, ÍOfTlecida de bons generos, pot preços em hannonia com os jfl vistos. Uma grande parte da popu1açr10 opc-

1-A s:1hi d11 das operarias da fabric:l 2-Vista do ccm.junc:to das .-dHicaÇôt"s da fabr-ica

rarfa prt·fcw PJS< r•· tema, mais C(•Hf11"'ta· \'el S-t·m dm ida. t' m;.li~ <l<' a<:t't1rd•) t·om 11 <':cpiriltl dt• ind(':pt·nclt·n1 \;t tJlH' t11do~ ali po<lt"m m:llltrr. \ dd;_t da fomilia n~o {~ <'JU Xoisicl :t tortur;, C'l;i:-;~ka. n<'m a ca~;.l o antro <ln t11i1.Nia. t•'u cnnhc· cido d;1~ C'la~111·:it ch·~fovore· cida:o:c .. \ h.ll1h;t•;:lu na dd:tdt~ upt-·t:1rio1.a1w~.trcl1·t·u-ihtr trin­e.a mil r~·is 1><1r a1m•t n:lo cau· !1-a trbt1 t.t ,·t·I·••· Cada fomi· lia tlhp ... ,t.. cl<" uma cozinha. uma salt, tws lJU3TtO" e um sot..:'\o, Jumo km um jardim d<" .\1Wlm~tros,1uadrndo-:ot com horta e arvorrs dt• fructo, onde s~ adla o resto da.• i.n!'t.l.lla· (\Õt·!l inc.li:cp«·n"la\'ri .. a Ulnil fa. mili;:1. Tudo~ ti.nddm ttat<.tdos com muito ;11uor. feita~ a!' culnmt!'t c.·om a cli~po~i<,-:1.0 ar· tistka Utnto dn ~n:cto fr::111ce1., alguns lmvt·tHlo onde ~e c:ns.aiam até cul . toras<)(• luxo.

O arr;mj11 int<'l'Íf\r da c.·~sa maniícsta <>('Ui· to pela vida cl1· familia. nf1 cuidado com que tudo cst;'l c.liicpc l'i\• >, tr;111~pare<'t'tHlo em tudo o que guar­fü~'t' "' lml1Ha\à" o dc.,.cjo de a tomar t·onfor. tav\•l e pur iSfl•l apptlcdda. O asseio é com· pleto. o ;: .. sto c·stlwtico rc!'alta por entre a mn· destia da 1m1hih;c. na escolha d'uma jarra barata. na rcproc1uu;:.c1 d'um quadro ce,ebre. pen· ct·ndo mt p:1rc.•clc •. ou na imitaÇ~<l ('m barro d'~ma cscul1ltura pcrfcnJ. bf:m colktCada çm cima d"um 11i.1,·c.

;s~., e preciso trr vi~ta llºakan<"e p;:1ra c.um· prchc.·uolrr l(\lt' cl1•ntro d't"'"~C.~ ca....o:i.as ,.i\'cm ho·

mt·H5 e na.o ;:mimaes hu·

.\o aí.1.§ta~nt(' de.• ~01 sicl senti um pra1.í'r "º"º·~ainda ntlo cxrerim<'ntado, ao nmlf'ln· piar atra\•cz d'e'u- redu:r.itlt-, tr('· cho ela \'ida !!.t.H.'i:tl um rutum cheio ele pa1. parn a huinanida· de, ôfük n jmlli<;;1 t' a hondndL\ scj;1m st·mpn• h;1st1111t<-s pnra qm"' brar o.s odios da~ fera~ que.• ho/"' por esse mundo !'lt· alinwntam e 11

sanque dos mizcr;ivc..·i~. Da,·a.uw n,t'll:t.dt• de· lin.n itli

entre aqudla~ tiliõll> c.·olwna:c. cJ4• botões ct'1r d(• ro~a qm: um ~ol a,·clludado de prima\'c.•ra cnd1ia de caricia!<t.

Entrando no comboio que.· me ia reconduzindo a Em:uain,·ille ,·oltci o~ olho~ na ctin·n;!\o ele Paris nt!!inc.lo c.I<' grê\'CS. de im· precaçõcs. de <><lime, cht·Íq (Ir crime~. onclt• !'IC apodrt·n· tlt• vicio e mb:t•ria. ao hulq du!!. parasitas de todo o mundo.

o contraste doloro~n « 1>i1t h1!'ln cd· tci esmiuçai-o. Pr('f('ri pcn:-iar nu valor que pode ter o csfor\:O d'u1n honwm iuwlli.i.tcn·

te.'. quando ~ubc olhar !t roda de..• !Ili e c·.akul:1r o fu. turo. ali bem representado n'aqudla obra t·olot'~al prindpiada ha 75 annos por um botic"ario. qfü• t·n· trt• ~t:< droga~ que elle vendia, r<.·conhc..·t·(·U icer o Vil•

t·;.1u a mais util e menos perigosa., n·i;.oh·t11clc1 ,,.,, iJ!".11 icuh:c.tituir o ma~daleào pelo pau dt• t·hocol;iw. Tc·ria o modc~lo boticario )fenier pre,·isto ;t ~ui:c.ic·l clt· 110· jc·' Tal\'C.l. E o que pte\'CfÍI para o fulum o ;wtual )lc:nit·r. ~cn.ador. do partido radic3l sndalbta. ~4·· nhur d"wn dominio tào i;mtndt• t' pro,.pt•ro que d.l \'1•nlactr de o <'hamar o rei dr :\oi"it·I."

Rei de X obticl. ou rc:i do d10('olau·. :, maudra do:t reis amerkanos!

SA.llUHL :\IAIA.

1-A bll\IU• de E. Me11itr 2-A prhu:IJX'•t• h11blHt~Ao do n. )ttn1tr

A tT<l.\'t>s:o:l;1 do Tc•ju c:onsti1Ui' sem duvida uma prcwn de• nata· ç!'lo bnstanlli notuvc·I n. c1oc nem todos se :-Lrriicnun c-om füc:ilicfadc. E' Íl ito qlw se') pt'>di· ~wr C'l11npri· do 1)()r nacladnrc~ cx1wrimcnt:t· d1):0: e fC!'!Í!ttt'nh'~ .... Cl\U' por C!'lSC

motivo ck~pc:rta. ~c·1111>rt' o intc·

DO TEJO A NADO

resse ele todol( o~ ;:un\ldorc·~ <h· sport e a justilkada n1rio~ictud<• do publico.

No d ia 1 2 do corr«ntc rrali· sou-se pela segunda VC'Z L·~~a im· portante pr<n-a, quo dmrnou :. praia de Pcdrou\·o~. c~pt·•·ialnwn· te, uma enorme nlll«orrcnc·ia d1·

1-Vbu. da Traf11ri11, POr occ11 .. 1Ao da rcll;AI• <1011 m:uladores i-0 jtrumele Jos~ 1't'ixcirll de Min1.11df1, '11.U! r ... li. llfl.\ hlllA ~"' 1 hora~ 15'10"

)-Na"'""'" de l'N1our:tn.' A multldlo •xu•nlnndo • che1tada dos nadador<:$

C!!.pcCt-adore~. .\ m.l\'C!l~h1 foi fdta da Tr;.tíad;1 a Pcdrom;o~. e o prl· meiro dos ,·nncorrcntc~ que c:lu.~~ou. o ,mnetc Jo"'C Teixeira de :\llrauda. con!lc~uiu reatisal·a n'um<l hora. quh11.e minuto"' e dez '11C-•

~ln<l•JS. Outros d•>i"' nad0t.dnrc:o1 apen;e:( comple­taram o '*n·ur.;o tltntro do u·mpc> t<'gu1am<'nt~•r, chegando re!>pectivamcntc n>JU uma demora de oon: e dez 1ninutos ctt'I rda.;~•l :J.ll venc<"dor. Ao t•xto for.un ~e1< nadaclorct ,t, que all auc;.t·

1- A lnt•da do• 11adadort1 2-()s f'nUf'dq1n •

O irurndC Josf T eu:t:ir• dt: M1ra1tda 1.• 1n~mio

soldJtdO J Ollo R1l:<-1ro, t.• 1>n:mlu. Diogo MarqUt:!I f'ermu1do, 3 • prcm""

,l-Na 1h1/ar1a. 01 eont~rrcrlltt nad•••do em dll'ccçJ.o ao oorle /Q1çJt/s d~ a t-.!'IOt.lllL)

i G R ATIS

125 maohinas la/lantes De áccordo com o fo­

brica11te resolvemo:; dis­tribuir durante o corren­h: mt:z abso l utamente GRATIS esta$ magnifi­cns nrnchin\ls ruode1os de 1909. Remenem-se carn­Jogos e condkõe~ :i. quçm envi;u uma t.s'rn.mpilha de 25ri: i$âCASA S/11IPLEX

Pl(TCL!.iTES DISCOS E Jl/ACHINAS f•ALA1\ ·1"Jf.S; de }. Ca$lellq Bra11ro. Ru~ do Soccorro1 48 e Ru:t de Santo A11tito, 32 e 34 -LISBOA.

Madame O passado, prmntt t futuro rtotlado Ptla mais c1l1brt cblromantt t PbV·

slonomlsta da Europa

Brouillard

DIZ o pa~do e o prcst11u: e pre:di~ o fuwro, 00111 "'cradd3dc e ,.-aplck~.· é incomp.,_ra\'el cm \'lltidnio11. Pelo tstudo que (ex dlli seicndas, <:h«>­

manclu, <:hfO..Ok>gla e phlslo!ogla e pdu appllcaç.õts p1atlc:as c.f.ns 1l1corias de Call, IAl\•nter, Oci1h::i.rrollcs, l.amhror.c, d'Afl>l:ll· hgnc)·, m~1damc Urouillard tem percorrido

:tCJt~ri~1.~J~111o1 ~~~:.f:ad~a :~~~r:c~::; dlerutt. da '"•Is alta c:itbcgotla, a qut1" prc<Jlssc:: a queda do lmJ)«io e tod()l OIS $(0111~inumt0$ q11c ,;e lhe $Cguir;1111. F;i.l.a ponugiit-7., fr:tn«:c, lhglcx, allc1nllo, it.>t.liano e he!ir:u1hol.

Dá co,,.ult•• dlarl•• d•• 9 d• m•nPrã áa 11 d• nolt• em eeu 11•fll n.fo1

43, BUA DO CARMO, 43, sobre-loja - LISBOA Consultas a 1.000 r s . , 2.soo rs. e s.ooo rs.

Para encadernar a

/ll11slrarao I'or/11~"11t:a

~ l ~ ~ ... ' ~ ~ "" ' ~ ~

t l ~ \,

~ ...... V z:

OISPONl~EL

; """'''"""''"''"'""""'''''"""'''""'""'''"""'"'""

i::::,'=,,, EM 20 o 1 As ~urMtf,~Al ANEMIA p~~~~~s CHLOROSE, ~~~VALESCENÇA

Elixir d.S. Vicente d.Paula ! Em todas .. Ph•rm•clcs ou no Ds:POJITO Cav.L' ~ CURIELAOEL.IOAHT.Ruadoa Sap.aleJto• 15, l ' US90A : 1300 reiS o frasco rraoco porte em todo Portuga.J. : PP.l.Oll..LI;. rim•, 2. Fau.bt fp.Denis, P A.P.18

ZEISS

6randt lnttnsldAQ• luminosa • Exctlltnlt

alcance • Estabilidade •

Peram-se prospe,tos T $9. A' ,·cnda c'll t()(los os c.'1tabclcdmcnt011

de Optka e poor: CARL ZE/88- lona (Allcnành;i.) ~rifo, Prankfurt .. n1., Hamburito. v~e-i11111., Londrtt, $-1. Petersburgo,

11.t.USTAACÂO PORTl•GURZA

HANS LUDWIG ACABA

OE ESTABELECER O RECORO

00 MUNDO EM BICYCLETTA

PARA AMAOORES. PRECEDI-

00 OE ENTRAINEURS EM MO-

TOCYCLETTA. NO YELOOROMO

OE MUNICH. FAZENon B9 KIL.

176 M. trUMA HORA. A SUA

BICYCLETTA ESTAYA MUNIDA

OE PNEUS MICHEL/N.

S. s. PIO X ANDA EM

J11TnMOVEL. U/.f RICO AME•

liJ=== ===li!

Acontecimentos sportivos

E' poro notar 9ue a mais importante marco de P11eu111aticos tem o sua parte de successo n 'estes tres acontecimentos

sensacio11aes.

li ~RRIR

RICANO OFFERECEU-LHE

UMA SOBERBA CARRUAGEM

/TALA, COM PNEUS

MICHELIN. ~UU'*

MAOAME FISHER.

OE TRENTON (ESTADll!

UNIDOS) EMPREHENOCU UMA

VIAGEM i POOA no MUllOO

NO SEtt CARRO LOCOMOBICE,

MUNIDO OE PNEUS Ml­

CHELI N. ACTUALMEKTE

A TRA VFSSA A EUROPA. •-U

C>ISPC>NIVE:~ DISPC>NIVEL-

"'"'''''''''''''''"''''''"''"'''''""'''''''""'""'''''''''""'''"'"''''''''''''""''''""'''''"''''''''':'"'''"'""'''""'""""''''''''''''"'"''"'"'''''''''"'"'""'''''''''"'''''"""'''''''"'""'''"'"

eoncurso d~ 1909 0 SECULD Orgoll!sou para o anno de 1909 um novo concurso, cu;a importonc10 e simplicidade são superiores em tudo ás dos concursos anteriores

EIS o PLANO DA IMPORTANTE DISTRIBUI- Além dos premias descríptos ÇÃO OE PREMIOS: ha,,erá mais

1 OE 5:000$000 EM INSCR/PÇÕES ~ •. 000 3 OE 2:500$000 .... 4 OE. 500SOOO

10 OE. 200$000 , . 10 DE . 100$000 .. 50 OE. 20$000 EM DINHEIRO

100 OE. 10$000 35C OE. 5$000 ,.

Esta distribuição deverá realisar-se no fim de 1909; será publica e presi· dida por commerciantes, industriaes, artistas e pela auctoridade civil.

PREMI OS REPRESENTADOS POR OBJECTOS DA MAIOR

UTILIOAOE PARA TODA A GENTE

Total 4:528 Premias Ma..S UU'1'0 ~

fO de Ufll TOlJU q1us ço1 dar(.l a fdlC&<Ja. <te /ulwra.(;ollocM-o r.a ooua cadi:1'1Kla d6 coupom e ltrti$ ak:<ii&çado t~te.o ctv manha para a for·

'"'lo(l

AGENT& l!!.l PAKJS: CAM.ILLB LIPWAN, 26, .RUB VIGNON