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Nival Nunes de Almeida, DSc Programa de Pós Graduação em Estudos Marítimos Escola de Guerra Naval IV Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha Desafios das Universidades Brasileiras em Parcerias para o Desenvolvimento Tecnológico Parceira Academia, Empresa e Governo: Propulsora do Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação SP, 30/10/2017

IV Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha · PDF filepara se preparar o homem que o serve e o desenvolve. trata-se de conservar o saber vivo e não morto, ... QUADRANTE

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Nival Nunes de Almeida, DSc

Programa de Pós Graduação em Estudos Marítimos

Escola de Guerra Naval

IV Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação da

Marinha

Desafios das Universidades Brasileiras em Parcerias para o Desenvolvimento Tecnológico

Parceira Academia, Empresa e Governo:

Propulsora do Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação

SP, 30/10/2017

Roteiro

Antecedentes

Educação Superior Brasileira

Parcerias Tecnológicas

Considerações Finais

Nival Nunes de Almeida

Roteiro

Antecedentes

Desafios Educacionais

e Profissionais

Desafios Educacionais

e Profissionais

Considerações Finais

Nival Nunes de Almeida

• Universidade do Brasil (1920), Estatuto das Universidades

Brasileiras (1931), ...

• USP(1934) e UDF(1935)

• CNPq (1951) e CAPES (1951), FUNTEC (BNDE-1965)

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1961

• ITA (1961), UNB (1961), COPPE/UFRJ (1963), PUC-Rio (1963) ...

• Parecer Sucupira(1965), FINEP (1967), Reforma de 1968 ...

• PBDCT, FNDCT, PNPG, Avaliação da Pós-graduação,...

MARCOS HISTÓRICOS I

A UNIVERSIDADE A função da universidade é uma função única e exclusiva. Não se trata, somente, de difundir conhecimentos. o livro também os difunde. Não se trata, somente, de conservar a experiência humana. o livro também a conserva. Não se trata, somente, de preparar práticos ou profissionais, de ofícios ou artes. a aprendizagem direta os prepara, ou, em último caso, escolas muito mais singelas do que as universidades. Trata-se de manter uma atmosfera de saber pelo saber para se preparar o homem que o serve e o desenvolve. trata-se de conservar o saber vivo e não morto, nos livros ou no empirismo das práticas não intelectualizadas. Trata-se de formular intelectualmente a experiência humana, sempre renovada, para que a mesma se torne consciente e progressiva.

Fonte: Discurso de Anísio Teixeira na criação da UDF em 1935.

ESFORÇO DE GUERRA

Navios brasileiros torpedeados na 2ª Guerra;

O Brasil não podia adquirir sonares;

O Ministério da Marinha contata os “filósofos” da USP;

Eles não tinham experiência em detecção naval;

Os “filósofos” tinham os saberes das ciências básicas;

Desenvolveram a tecnologia usando engenharia reversa;

Participaram os departamentos de Física, Química, Instituto de

Pesquisas Tecnológicas e Instituto de Eletrotécnica;

Foram assim construídos 80 sonares.

Fonte: SCHWARTZMAN, S.. Formação da Comunidade Científica no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional; Rio de Janeiro: Financiadora de estudos e Projetos, 1979.

• Universidade do Brasil (1920), Estatuto das Universidades Brasileiras

(1931), ...

• USP(1934) e UDF(1935)

• CNPq (1951) e CAPES (1951), FUNTEC (BNDE-1965)

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1961

• ITA (1961), UNB (1961), COPPE/UFRJ (1963), PUC-Rio (1963) ...

• Parecer Sucupira(1965), FINEP (1967), Reforma de 1968 ...

• PBDCT, FNDCT, PNPG, Avaliação da Pós-graduação,...

MARCOS HISTÓRICOS I

Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

• Constituição Federal de 1988

• Conselho Nacional de Educação (1995)

• Exame Nacional de Cursos/INEP (Provão/1996)

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996

• Diretrizes Curriculares

• Plano Nacional de Educação

• SINAES e o ENADE

• Ações Afirmativas, Reuni, Prouni, ...

MARCOS HISTÓRICOS II

Pesquisa

Ensino Extensão

AGÊNCIAS

Pesquisa

15 /01/ 1951

CNPq

Ensino Extensão

AGÊNCIAS

15 / 01 /1951

11/ 07/1951

Ensino Extensão

CAPES

CNPq

Pesquisa AGÊNCIAS

15/ 01/ 1951

11/ 07/ 1951 24/07/ 1967

CAPES

CNPq

FINEP

Ensino Extensão

Pesquisa AGÊNCIAS

Roteiro

Introdução

Educação Superior Brasileira

Desafios Educacionais

e Profissionais

Considerações Finais

Nival Nunes de Almeida

Comunitária Privada

Estudante: formação de qualidade;

Docente: educar pessoas e produzir CT&I;

Academia:

educação de qualidade/excelência;

Trinômio Acadêmico

Estudante: formação de qualidade;

trabalho e realização profissional.

Docente: educar pessoas e produzir CT&I;

carreira e realização pessoal.

Academia:

educação de qualidade/excelência;

sustentabilidade e resultados.

Trinômio Acadêmico

Nival Nunes de Almeida

DOCENTE IDEAL:

RESILIENTE

DOCENTE: UNIDADE DE

NEGÓCIO

Unidade de

Negócio Criativa

Educador

Cientista Estadista

Burocrata

Empreendedor Gestor

Autor: Nival Nunes de Almeida

Roteiro

Introdução

Desafios Educacionais

e Profissionais

Parcerias Tecnológicas

Considerações Finais

Nival Nunes de Almeida

EXEMPLO DE PARCERIAS

USP: Engenharia Naval

USP e PUC-Rio: na área de Informática

USP e PUC-Rio: formação em engenharia

USP: Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP)

Parcerias universitárias no Programa Antártico Brasileiro

Pro-Defesa/MD-CAPES: UFF, UFRJ, PUC-Rio, UNB, UFRGS, USP,

UFSC, UFPE PPGEM/EGN (Conceito 5).

Academia: Ensino, pesquisa e extensão

Governo: Políticas Públicas para o

desenvolvimento econômico e social

Empresa: Produção de bens e serviços

Triângulo de Sábato*

* Desenvolvido por Jorge Sábato e Natalio Botana. OBS: Conceito da Hélice Tríplice foi desenvolvido por Henry Etzkowitz e Loet Leydesdorff.

Academia: Ensino, pesquisa e extensão

Produção técnico-científica

Governo: Políticas Públicas para o

desenvolvimento econômico e social

Demandas da sociedade

Empresa: Produção de bens e serviços

Sustentabilidade e Crescimento

Triángulo de Sábato

Nival Nunes de Almeida

FUNDAÇÕES DE APOIO

Criadas com a finalidade de dar apoio a projetos de pesquisa,

ensino, extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, de interesse das instituições federais de ensino superior e também das instituições de pesquisa. São constituídas na forma de fundações de direito privado, sem fins lucrativos e serão regidas pelo Código Civil Brasileiro. Credenciadas e registradas nos Ministérios da Educação e do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, renovável a cada cinco anos. O credenciamento é requerido em razão da relação entre as instituições federais e as fundações de apoio ser de fomento ao desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão, sendo função das fundações dar suporte administrativo e finalístico aos projetos institucionais.

Fonte: Ministério da Educação

POLÍTICA DE FOMENTO

Fonte: Presidente CNPq – Prof. Mario Neto Borges

Fonte: Presidente CNPq – Prof. Mario Neto Borges

ATUAR AQUI

ATUAR AQUI

EIXOS DE SUSTENTAÇÃO DA CT&I

Fonte: Presidente CNPq – Prof. Mario Neto Borges

POLÍTICAS PÚBLICAS Lei N° 12.881 de 12 de Novembro de 2013. Emenda Constitucional N° 85 de 26 de Fevereiro de 2015. Lei N° 13.243 de 11 de Janeiro de 2016 (Marco Legal). Minuta de Decreto que regula a Lei N° 13.243? Estratégia Nacional de CT&I 2016-2022.

Roteiro

Introdução

Desafios Educacionais

e Profissionais

Cursos de Engenharia de Energia

Considerações Finais

Nival Nunes de Almeida

Fonte: ENCTI 2016-2022

PRINCIPAIS ATORES DO SNCTI

DESAFIOS

CULTURA E VALORES DA ACADEMIA FORMAÇÃO ACRÍTICA e DEPENDÊNCIA DO MERCADO O DOCENTE E SUAS DIVERSAS ATRIBUIÇÕES MUNDOS: ACADÊMICO, EMPRESARIAL e GOVERNAMENTAL (Convênios, Contratos, Acordos) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS e CAPTAÇÃO DE RECURSOS (Fundações, , Prazos, Questões Causídicas) CIÊNCIA + TECNOLOGIA + INOVAÇÃO => DESENVOLVIMENTO (Políticas Públicas de CT&I)

Autor: Nival Nunes de Almeida